28
Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..1 1 Quartel do Comando Geral da PMMT em Cuiabá, 04 de Dezembro de 2009 (Sexta- feira) Para conhecimento da Polícia Militar e devida execução publico o seguinte: 1ª PARTE I - SERVIÇOS DIÁRIOS - Sem alteração II - ATOS DO GOVERNO - Sem alteração III – COMANDO GERAL DA PMMT - Sem alteração 2ª PARTE - I N S T R U Ç ÂO - Sem Alteração ASSUNTO GERAIS - Sem alteração ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS - Sem alteração SERVIÇO DE SAÚDE - Sem alteração SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO Arranchados para o dia 07 de Dezembro de 2009 (Segunda-feira). Oficiais........................................................................................... 025 Praças............................................................................................038 Civis.............................................................................................. 007 Soma............................................................................................. 070 4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA ADITIVO Nº 9727 de 02.10.2009 I - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: INSTAURAÇÃO 1 - CONSELHO DE DISCIPLINA a) PORTARIA: nº. 025/CD/CorregPM de 08Set09. PRESIDENTE: Júlio Martins de Carvalho – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Diego Fabiano Souza Tocantins – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Ilton Botelho de Costa Campos – 2º Ten PM. ACUSADO: Valdiney Rodrigues de Almeida – Sd PM. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 09Nov09. b) PORTARIA: nº. 035/CD/CorregPM de 15Set09. PRESIDENTE: Jean Kleber Brito da Silva – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Fábio Ricas de Araújo – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Carlos Eduardo Homem Brazil Barbosa – 2º Ten PM. ACUSADOS: Vilson Néri Arend – Cb PM, Marcos Antonio Oliveira Santos – Sd PM, Leonardo Lúcio de Oliveira – Sd PM, Renato Cássio do Nascimento – Sd PM, Josimar André da Silva – Sd PM. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 10Nov09. 2 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Sem alteração. 3 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração. 4 SINDICÂNCIA a) PORTARIA: nº. 113/SIND/CorregPM de 22Jul09. SINDICANTE: Pedro Sidney Figueiredo de Souza – Cel PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que houve denuncias sobre a participação de Policiais Militares em prática de ações delituosas nas cidades de Barra do Garças - MT, Porto Alegre do Norte – MT, Canabrava – MT, Confresa - MT, Vila Rica - MT, Santa Terezinha – MT, entre outros municípios, conforme documentação em anexo. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Ago09. b) PORTARIA: nº. 210/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: Eneias Bonifácio de Almeida – 2º Sgt PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 23 de agosto de 2009, por volta das 21h 10min, no Município de Tapurah-MT, a guarnição composta pelo Sd PM Josnivan e outro Policial Militar, em tese, aquele se dirigiu na direção do adolescente Raí de Olivera Sena e dizendo “não quero maloca na frente da minha casa”, quando este foi argumentar desferiu-lhe um tapa em seu ouvido. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Set09. c) PORTARIA: nº. 242/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: José Roberto Castelo – Cap PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no município de Santa Terezinha-MT, Policiais Militares, em tese, estariam agindo de forma truculenta contra populares, bem como realizando apreensões de motocicletas sem ao menos darem prazos para que regularizem as documentações. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Set09. d) PORTARIA: nº. 247/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Sebastião Claudio de Souza – 2º Sgt PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 23 de janeiro de 2009, por volta das 21h 40min, na via pública do Bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá-MT, nas proximidades do ginásio de esportes, a guarnição composta pelo Sd PM Ed Reger e outra guarnição de Policiais Militares da Rotam, em tese ao realizarem a detenção de Jean Pedro Teline Arruda pela pratica do delito de desacato, teriam-no agredido fisicamente. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 08Out09. e) PORTARIA: nº. 251/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Celino da Costa Sampaio – 1º Ten PM. SINDICADO: Ediney Gonçalo de Araújo – Cb PM. FATO: Que o Cb PM Ediney Gonçalo de Araújo, em tese vem extorquindo, ameaçando e denegrindo a imagem de pessoas residentes no assentamento Comunidade Lagoa Azul, localizada na região do Coxipó. Consta ainda que teria se passado por Advogado, solicitando dinheiro para representa-los em ações judiciais, e para prestação de serviços de topografia. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. f) PORTARIA: nº. 257/SIND/CorregPM de 26Ago09. SINDICANTE: Monalisa Marcielle Furlan Toledo – Asp Of PM. SINDICADOS: Jairo – Sd PM e Roque – Sd PM. FATO: Que no dia 10 de agosto de 2009, a guarnição composta pelo Sd PM Jairo e Sd PM Roque, em tese, ao realizarem a condução de Fabio Junior da Silva e Devaldo Soares da Silva, ao CISC Planalto, pela prática do delito de tentativa de furto na Loja Avenida, localizada na Shopping Pantanal, deixaram de comparecer para serem ouvidos para lavratura do auto de prisão em flagrante. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 18Set09. g) PORTARIA: nº. 258/SIND/CorregPM de 26Ago09. SINDICANTE: Eduardo Henrique Souza Lana – Asp Of PM. SINDICADOS: Christian Eduardo Pereira – Cb PM, Luiz Fernando de Souza Neves – Sd PM. FATO: Que no dia 30 de março de 2009, por volta das 12h 55min, no município de Rondonópolis-MT, a guarnição composta pelo Cb PM Christian Eduardo Pereira e Sd PM Luiz Fernando de Souza Neves, em ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL BOLETIM INTERNO Nº 3847

ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

  • Upload
    hathu

  • View
    237

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..1

1

Quartel do Comando Geral da PMMT em Cuiabá, 04 de Dezembro de 2009 (Sexta- feira)

Para conhecimento da Polícia Militar e devida execução publico o seguinte:

1ª PARTE

I - SERVIÇOS DIÁRIOS - Sem alteração

II - ATOS DO GOVERNO - Sem alteração

III – COMANDO GERAL DA PMMT - Sem alteração

2ª PARTE - I N S T R U Ç ÂO - Sem Alteração

ASSUNTO GERAIS - Sem alteração

ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS - Sem alteração SERVIÇO DE SAÚDE - Sem alteração SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO

Arranchados para o dia 07 de Dezembro de 2009 (Segunda-feira). Oficiais...........................................................................................025 Praças............................................................................................038 Civis.............................................................................................. 007 Soma............................................................................................. 070 4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA ADITIVO Nº 9727 de 02.10.2009

I - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: INSTAURAÇÃO 1 - CONSELHO DE DISCIPLINA a) PORTARIA: nº. 025/CD/CorregPM de 08Set09. PRESIDENTE: Júlio Martins de Carvalho – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Diego Fabiano Souza Tocantins – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Ilton Botelho de Costa Campos – 2º Ten PM. ACUSADO: Valdiney Rodrigues de Almeida – Sd PM. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 09Nov09. b) PORTARIA: nº. 035/CD/CorregPM de 15Set09.

PRESIDENTE: Jean Kleber Brito da Silva – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Fábio Ricas de Araújo – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Carlos Eduardo Homem Brazil Barbosa – 2º Ten PM. ACUSADOS: Vilson Néri Arend – Cb PM, Marcos Antonio Oliveira Santos – Sd PM, Leonardo Lúcio de Oliveira – Sd PM, Renato Cássio do Nascimento – Sd PM, Josimar André da Silva – Sd PM. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 10Nov09.

2 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Sem alteração. 3 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM

Sem alteração. 4 – SINDICÂNCIA a) PORTARIA: nº. 113/SIND/CorregPM de 22Jul09. SINDICANTE: Pedro Sidney Figueiredo de Souza – Cel PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que houve denuncias sobre a participação de Policiais Militares em prática de ações delituosas nas cidades de Barra do Garças - MT, Porto Alegre do Norte – MT, Canabrava – MT, Confresa - MT, Vila Rica - MT, Santa Terezinha – MT, entre outros municípios, conforme documentação em anexo.

PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Ago09. b) PORTARIA: nº. 210/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: Eneias Bonifácio de Almeida – 2º Sgt PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 23 de agosto de 2009, por volta das 21h 10min, no Município de Tapurah-MT, a guarnição composta pelo Sd PM Josnivan e outro Policial Militar, em tese, aquele se dirigiu na direção do adolescente Raí de Olivera Sena e dizendo “não quero maloca na frente da minha casa”, quando este foi argumentar desferiu-lhe um tapa em seu ouvido. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Set09. c) PORTARIA: nº. 242/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: José Roberto Castelo – Cap PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no município de Santa Terezinha-MT, Policiais Militares, em tese, estariam agindo de forma truculenta contra populares, bem como realizando apreensões de motocicletas sem ao menos darem prazos para que regularizem as documentações. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 27Set09. d) PORTARIA: nº. 247/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Sebastião Claudio de Souza – 2º Sgt PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 23 de janeiro de 2009, por volta das 21h 40min, na via pública do Bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá-MT, nas proximidades do ginásio de esportes, a guarnição composta pelo Sd PM Ed Reger e outra guarnição de Policiais Militares da Rotam, em tese ao realizarem a detenção de Jean Pedro Teline Arruda pela pratica do delito de desacato, teriam-no agredido fisicamente. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 08Out09. e) PORTARIA: nº. 251/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Celino da Costa Sampaio – 1º Ten PM. SINDICADO: Ediney Gonçalo de Araújo – Cb PM. FATO: Que o Cb PM Ediney Gonçalo de Araújo, em tese vem extorquindo, ameaçando e denegrindo a imagem de pessoas residentes no assentamento Comunidade Lagoa Azul, localizada na região do Coxipó. Consta ainda que teria se passado por Advogado, solicitando dinheiro para representa-los em ações judiciais, e para prestação de serviços de topografia. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. f) PORTARIA: nº. 257/SIND/CorregPM de 26Ago09. SINDICANTE: Monalisa Marcielle Furlan Toledo – Asp Of PM. SINDICADOS: Jairo – Sd PM e Roque – Sd PM. FATO: Que no dia 10 de agosto de 2009, a guarnição composta pelo Sd PM Jairo e Sd PM Roque, em tese, ao realizarem a condução de Fabio Junior da Silva e Devaldo Soares da Silva, ao CISC Planalto, pela prática do delito de tentativa de furto na Loja Avenida, localizada na Shopping Pantanal, deixaram de comparecer para serem ouvidos para lavratura do auto de prisão em flagrante. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 18Set09. g) PORTARIA: nº. 258/SIND/CorregPM de 26Ago09. SINDICANTE: Eduardo Henrique Souza Lana – Asp Of PM. SINDICADOS: Christian Eduardo Pereira – Cb PM, Luiz Fernando de Souza Neves – Sd PM. FATO: Que no dia 30 de março de 2009, por volta das 12h 55min, no município de Rondonópolis-MT, a guarnição composta pelo Cb PM Christian Eduardo Pereira e Sd PM Luiz Fernando de Souza Neves, em

ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

BOLETIM INTERNO Nº 3847

Page 2: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..2

2

tese durante prisão em flagrante delito de Wexlei Medeiros pela prática do delito de roubo, vieram a efetuar disparo de arma de fogo vindo a atingir as duas pernas deste. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 21Set09. h) PORTARIA: nº. 260/SIND/CorregPM de 26Ago09. SINDICANTE: Jose Roberto Castelo – Cap PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que o Cb PM Augusto e outros policiais militares do município de Confresa-MT, em tese teriam negligenciado na revista pessoal do suspeito (Antonio R. da Costa), no dia 28 de maio, bem como deixado de confeccionar o Boletim de Ocorrência no momento da entrega do r. suspeito na Delegacia de Polícia, vindo somente a entregar tal Documento horas após. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 28Set09. i) PORTARIA: nº. 262/SIND/CorregPM de 28Ago09. SINDICANTE: Lupércio Cáceres de Assis – 2º Sgt PM. SINDICADO: Jiovani Rodrigues da Silva – Sd PM. FATO: Que o Sd PM Jiovani Rodrigues da Silva, em tese, por 02 (duas) vezes faltou a Perícia Médica agendada para as datas de 10 e 22 de julho de 2009, na Coordenadoria de Perícias Medicas da SAD, e destarte, o seu atestado não foi homologados, devido ao lapso temporal. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 23Set09. j) PORTARIA: nº. 263/SIND/CorregPM de 28Ago09. SINDICANTE: Efrain Augusto Gonçalves – Asp Of PM. SINDICADO: A Apurar. FATO: Que no dia 06 de junho de 2009, por volta das 21h 30min, na cidade de Feliz Natal – MT, Valdir da Silva foi detido pela GU PM do núcleo de Policiamento, quando estava conduzindo uma motocicleta Honda Twister, de cor vermelha, de placa JZL-1071, produto de Roubo, ocorrido em Alta Floresta – MT, sendo que, em tese, nas declarações do detido, um policial militar chamado Izaque da cidade de Sinop – MT, amigo de Richard que lhe entregou a r. motocicleta, saberia da sua documentação. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 21Set09. k) PORTARIA: nº. 264/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: Mateus Belphman Cacciolari – 2º Ten PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 12 de março de 2006, no Município de Campo Verde-MT, a Guarnição composta pelos Policiais Militares Renato Barbosa Olivera, Odair Benedito de Freitas, Joacil de Oliveira Neves e Benedito Deonizio Elias, em tese, durante a detenção do Sr. Kahlil Emmanuel Alves Fernandes, teriam supostamente provocado-lhe lesões corporais e ainda incidindo no delito de falsidade ideológica. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. l) PORTARIA: nº. 266/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: Marcelo Moraes de Souza – 1º Ten PM. SINDICADO: José de Souza Barbosa – Cb PM RR. FATO: Que no dia 16 de agosto de 2009, na Rua 222, Qd. 74, no bairro Tijucal, Setor II, o Cb PM RR José de Souza Barbosa, em tese, após discussão com Rafael Santana Bispo Silva Lima e Márcia Gomes, teria os agredido fisicamente, bem como os ameaçados. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. m) PORTARIA: nº. 267/SIND/CorregPM de 08Set09. SINDICANTE: Joadir Marques de Barros – 2º Sgt PM. SINDICADO: Valderes Alves da Silva – Cb PM RR. FATO: Que o Cb PM RR Valderes Alves da Silva, em tese, teria praticado o crime de estelionato em desfavor do Sr. Gilson de Figueiredo, quando deixou de saudar dividas do veículo FIAT/Tempra SX 16V, placa HRJ-5629. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 25Set09.

n) PORTARIA: nº. 272/SIND/CorregPM de 10Set09. SINDICANTE: Marcos do Carmo Assunção – 2º Ten PM. SINDICADO: Erick Nascimento Gaspar da Silva – Sd PM. FATO: Que no dia 05 de setembro de 2009, por volta das 04h 22min, o veiculo S10/GM placa HSA-2357 de propriedade do Sd PM Erick Nascimento Gaspar da Silva, em tese, envolveu-se em acidente de trânsito com vítima na Av. Historiador Rubens de Mendonça, em frente a Junta Comercial. Consta ainda que no momento do acidente o veículo estava sendo conduzido por Cristyan Belchior Fini, o qual supostamente

teria furtado as chaves do r. policial militar no momento em que este adormeceu na residência de seu colega Kenny. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. o) PORTARIA: nº. 273/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Delvino Ferreira de Medeiros – 1º Ten PM. SINDICADO: Mauricil Macário Alves Freire – Sd PM. FATO: Que no dia 29 de agosto de 2009, por volta das 16h00min, em frente à distribuidora de bebidas do Bairro Despraiado em Cuiabá-MT, o Sd PM Mauricil Macário Alves Freire, em tese em companhia do Sr. Reginaldo pararam na “roda de amigos”, onde se encontravam os senhores Cleto Roque de Assunção e Antonio Helio Capistrano da Silva, e após discussão, o r. Policial Militar teria ameaçado e constrangido o r. senhores. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 03Out09. p) PORTARIA: nº. 274/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Geraldo de Almeida Corrêa – Cap PM. SINDICADO: Gilson dos Santos – 3º Sgt PM RR. FATO: Que no dia 01 de agosto de 2009, na Rua 10, Qd. 44, nº 52, no Bairro Pedra 90, em Cuiabá-MT, o 3º Sgt PM RR Gilson dos Santos, em tese teria ameaçado o Sr. Valdir da Silva Ramos, em razão deste ter um relacionamento amoroso com a filha daquele. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 08Out09. q) PORTARIA: nº. 276/SIND/CorregPM de 11Set09. SINDICANTE: Jucimar Inácio de Jesus – 2º Ten PM. SINDICADO: Mario Mendes Marcoski – Sd PM RR. FATO: Que no dia 08 de janeiro de 2009, no município de Sinop-MT, o Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves Mendes de ser autor de roubo de um veiculo do Sr. Sandro Saldan, e ainda tendo cobrado a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para recuperar o veículo para este. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 05Out09. r) PORTARIA: nº. 285/SIND/CorregPM de 15Set09. SINDICANTE: Guilherme Odilon Gahyva dos Santos – 1º Ten PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 05 de agosto de 2009, no bairro Lixeira em Cuiabá-MT, Policiais Militares com uniformes da Rotam, que compunham 03 (três) motocicletas, em tese durante realização de abordagem no moto taxista João Alves dos Santos, foram truculentos, o agredindo fisicamente e conduzindo ao CISC Planalto pela prática do delito de desacato. Consta também que manifestaram atitudes discriminatórias após checarem o r. senhor e verificarem que já havia tido problemas com a justiça. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09. r) PORTARIA: nº. 286/SIND/CorregPM de 15Set09. SINDICANTE: Efrain Augusto Gonçalves – 2º Ten PM. SINDICADOS: A Apurar. FATO: Que no dia 20 de agosto de 2009, no Município de Sinop-MT, a guarnição do Cb PM Leite, em tese durante a condução da Sra. Rita de Cássia Figueiredo Brandão, teriam cometido abuso de autoridade e a agredido verbalmente, consta ainda que a revista pessoal na r. Sra. teria sido procedida por um policial militar do sexo masculino, sem haver necessidade. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 05Out09. t) PORTARIA: nº. 287/SIND/CorregPM de 15Set09.

SINDICANTE: Guilherme Odilon Gahyva dos Santos – 1º Ten PM. SINDICADOS: Luciano Santana da Silva – Sd PM. FATO: Que no dia 29 de agosto de 2009, por volta das 21h 10min, no bairro Pedra 90 em Cuiabá-MT, o Sd PM Luciano Santana da Silva, foi detido por uma guarnição PM, pela pratica do delito de ameaça, contra Flavio Duque de Lima, o qual teria efetuado dois disparos de arma de fogo contra o r. Policial Militar. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 02Out09.

5 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR a) PORTARIA: nº. 100/PADM/CorregPM de 13Ago09.

ENCARREGADO: Monalisa Marcielle Furlan Toledo – Asp Of PM. ACUSADOS: Joarez Rodrigues de Lima – 3º Sgt PM, José Luiz dos Santos – Cb PM, Pedro Aparecido Costa – Sd PM. FATO: O 3º Sgt PM Joarez Rodrigues de Lima, Cb PM José Luiz dos Santos, Sd PM Pedro Aparecido Costa, conforme Avocação nº 58-08,

Page 3: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..3

3

de Sindicância de Portaria nº 216/SIND/CorregPM/08 de 01Jul08, no dia 02 de fevereiro de 2008, por volta das 03h00min, no bairro CPA II, em Cuiabá-MT, no clube denominado Retirão, a guarnição deixou de tomar as providências necessárias quanto ao encaminhamento de Herick Barbosa de Souza, a Delegacia de Policia Judiciária Civil para as medidas persecutórias cabíveis, após este ter sido retirado do citado local pelo seguranças. Consta ainda, que foi agredido fisicamente, o liberando próximo ao terminal do CPA-I. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 18Set09. b) PORTARIA: nº. 106/PADM/CorregPM de 11Set09. ENCARREGADO: Valéria Fleck – 1º Ten PM. ACUSADO: Jeseferson Batista de Souza – Sd PM. FATO: O Sd PM Jeseferson Batista de Souza, no dia 09 de agosto de 2009, por volta 14h20min, no Clube 29 de julho, no bairro Carrapicho, em Várzea Grande-MT, em tese, agrediu fisicamente a sua madrasta, Sra. Maria da Conceição Teixeira Lemes. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 01Out09. c) PORTARIA: nº. 107/PADM/CorregPM de 31Ago09. ENCARREGADO: Zerly Celestino da Silva – Cap PM. ACUSADOS: ***, Amarildo Alves de Souza – Cb PM, Antonio Wilmar Carvalho de Almeida – Cb PM, Raimundo Gomes de Oliveira – Cb PM, Valdevir Antonio Belo – Sd PM, Otávio do Nascimento Filho – Sd PM. FATO: O *****, Cb PM Amarildo Alves de Souza, Cb PM Antonio Wilmar Carvalho de Almeida, Cb PM Raimundo Gomes de Oliveira, Sd PM Valdevir Antonio Belo e o Sd PM Otávio do Nascimento Filho, conforme Homologação nº 500-07, em Sindicância de Portaria nº 253/SIND/CorregPM/07 de 17 de setembro de 2007, no dia 13 de agosto de 2006, no município de Barra do Garças-MT, prepararam flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, para o Sr. Dejalma Moreira dos Santos e a Srª. Maria de Nazaré Oliveira, conduzindo-os para a Delegacia de Polícia Judiciária Civil. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 28Set09.

*d) PORTARIA: nº. 108/PADM/CorregPM de 31Ago09. ENCARREGADO: Mauriti de Campos Lima – 1º Ten PM. ACUSADO: Cássio Renato dos Reis – Sd PM. FATO: O Sd PM Cássio Renato dos Reis, no dia 02 de agosto de 2008, por volta das 03h 50min, no estabelecimento Recanto Bar, localizado na Av. Dos Trabalhadores, Qd. 20, nº 14, no bairro Jardim Eldorado em Cuiabá-MT, após envolver-se em vias de fato, com pessoas que estavam no citado estabelecimento, foi autuado em flagrante delito pelo Crime de porte ilegal de arma, sendo um revólver Cal. 38, Taurus, 4 polegadas, 6 tiros nº 1826212, com 05 (cinco) munições intactas. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 01Out09. e) PORTARIA: nº. 110/PADM/CorregPM de 01Set09.

ENCARREGADO: Airton Araújo Feitosa – 2º Ten PM. ACUSADO: João Fernando de Souza Assunção – Asp Of PM. FATO: O Asp. Of. PM João Fernando de Souza Assunção, de acordo com Despacho nº 237-09, em Processo Administrativo Disciplinar Militar de Portaria nº 024/PADM/CorregPM/09, quando nomeado para instruir a referido PADM, agiu com desídia no desenvolvimento do presente feito, observando-se as seguintes irregularidades: não constando junto aos autos a citação devidamente recibada pelo acusado, o Termo de qualificação e Interrogatório do acusado e o Libelo Acusatório; não foi ofertado o contraditório ao acusado nas oitivas das testemunhas; não foi dado vista dos autos ao acusado; não foi juntado aos autos as alegações finais de defesa do acusado; não foi juntado aos autos o extrato de alterações do acusado. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 25Set09. f) PORTARIA: nº. 111/PADM/CorregPM de 02Set09.

ENCARREGADO: Arantes Natal Campos Martins – 1º Ten PM. ACUSADO: Izaltino Rodrigues da Costa Neto – Sd PM. FATO: O Sd PM Izaltino Rodrigues da Costa Neto, conforme consta no Boletim de Ocorrência nº 54.277, da 4ª CIPM de Aragarças – GO, no dia 25 de julho de 2009, por volta das 17h 00min, na rua Antonio Carlos Paneago, Bairro Nova Esperança, em Aragarças - GO, conduzia o veiculo Fiat Pálio Fire, de placa KAR 3830, em alta velocidade, onde veio atropelar o Sr. Sergio Silva Matos, que estava conduzindo uma bicicleta, vindo a óbito em virtude do atropelamento. Consta ainda, que acusado evadiu-se do local, não prestando socorro a vitima e segundo testemunhas, o mesmo se encontrava em visível estado de embriagues alcoólica. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 25Set09.

g) PORTARIA: nº. 112/PADM/CorregPM de 08Set09. ENCARREGADO: Pedrocilio Oliveira Evangelista – Cap PM. ACUSADO: José de Barros Costa – Sd PM. FATO: O Sd PM José de Barros Costa, no dia 14 de junho de 2009, não compareceu a Sessão do Conselho de Disciplina de Portaria nº 012/CD/CorregPM/06, no qual é Acusado, não estabelecendo qualquer contato com nenhum dos membros do Conselho de Disciplina, para informar os motivos que o impediu. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 24Out9.

h) PORTARIA: nº. 113/PADM/CorregPM de 08Set09.

ENCARREGADO: Celso Henrique Souza Barboza – Ten Cel PM. ACUSADOS: ***, ***, Anderson Ricardo Vieira – Sd PM, Evaldo Moreira de Araújo Junior – Sd PM, Josimar Odilon da Cunha – Sd PM, Jhones Cley Soares de Almeida – Sd PM, Ivan Ferreira da Silva – Sd PM, Fabiano Medeiros da Silva Caso – Sd PM, Hugo Batista da Silva – Sd PM. FATO: O *****, *****, Sd PM Anderson Ricardo Vieira, Sd PM Evaldo Moreira de Araújo Junior, Sd PM Josimar Odilon da Cunha, Sd PM Jhones Cley Soares de Almeida, Sd PM Ivan Ferreira da Silva, Sd PM Fabiano Medeiros da Silva Caso e Sd PM Hugo Batista da Silva, no período de 01 de fevereiro a 14 de junho de 2008, no Município de Sinop-MT, conforme consta no Relatório Complementar, fls. 167 de 17 de março de 2009, estando baixada a viatura Palio Adventure, placa JZS-7949, do Comando Regional-III/Sinop, foram responsáveis pelo abastecimento indevido, utilizado para isso o cartão de abastecimento no posto de combustível credenciado, através do código 99, que se aplica quando o odômetro está danificado. Consta ainda, que houve omissão no controle e na distribuição dos códigos de usuários e senhas dos cartões de abastecimentos, tanto pelos Oficiais quanto pelas Praças que eram responsáveis. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 25Set09.

i) PORTARIA: nº. 116/PADM/CorregPM de 15Set09.

ENCARREGADO: Elias Alves Feitosa – 1º Ten PM. ACUSADO: Jânio Francisco da Silva – Cb PM. FATO: O Cb PM Jânio Francisco da Silva, no dia 03 de abril de 2009, na avenida Beira Rio, em Cuiabá-MT, estando dirigindo um veículo Automotor em visível estado de embriagues, veio a atropelar Astiacord Ministro de Deus Ferreira, sendo autuado em flagrante delito pela prática a infração ao artigo 121 do Código Penal. PRAZO PARA CONCLUSÃO: 05Out9.

6 - COTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

a) Ofício nº. 2.533/DFE/CorregPM/09. Datado de 06Ago09. Gabriel de Souza Coutinho – 1º Ten PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 272/09. Incumbiu-me o Sr. Corregedor Geral da PMMT, de encaminhar a Vossa Senhoria os Autos de Inquérito Policial Militar de Port. nº 004/IPM/CR IV/12º BPM/2009 de 14Abr09, contendo 162 (cento e sessenta e duas) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Respeitosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Resp. pela Corregedoria Geral da PMMT.

b) Ofício nº. 2.715/DFE/CorregPM/09. Datado de 27Ago09. Hugueney Alberto da Silva – 2º Sgt PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 110/09. Encaminho a Vossa Senhoria os Autos de Sindicância de Port. nº 044/Sindicância/3º BPM/08 de 01Set08, contendo 057 (cinqüenta e sete) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 20 (vinte) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Atenciosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Corregedor Adjunto da PMMT. c) Ofício nº. 2.960/DFE/CorregPM/09. Datado de 08Set09. Rubem Gonçalo Padilha – Maj PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 79/2009. Encaminho a Vossa Senhoria os Autos de Inquérito Policial Militar de Port. nº 01/IPM/SJD/1º BPM/CR I/08 de 13Out08, contendo 039 (trinta e nove) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 20 (vinte) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Atenciosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Corregedor Adjunto da PMMT.

d) Ofício nº. 2.964/DFE/CorregPM/09. Datado de 08Set09. Francisco Assis da Silva – 1º Ten PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 153/09. Encaminho

Page 4: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..4

4

a Vossa Senhoria os Autos de Inquérito Policial Militar de Port. nº 03/IPM/SJD/1º BPM/CR I/09 de 10Fev09, contendo 147 (cento e quarenta e sete) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 20 (vinte) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Atenciosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Corregedor Adjunto da PMMT. e) Ofício nº. 3.127/DFE/CorregPM/09. Datado de 18Set09. Jorge Luiz de Almeida – 1º Ten PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 162/09. Encaminho a Vossa Senhoria os Autos de Sindicância de Port. nº 031/Sind/CorregPM de 06Fev09, contendo 087 (oitenta e sete) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 30 (trinta) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Atenciosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Corregedor Adjunto da PMMT. f) Ofício nº. 3.131/DFE/CorregPM/09. Datado de 18Set09. Benedito Martins de Carvalho Júnior – 1º Ten PM. Encarregado de Cumprimento de Cota Ministerial. Assunto: Encaminhamento. Ref.: IPM n° 166/2009. Encaminho a Vossa Senhoria os Autos de Inquérito Policial Militar de nº 166/2009, contendo 069 (sessenta e nove) folhas, para que se cumpra cota ministerial, no prazo de 10 (dez) dias. Outrossim, ao final dos trabalhos deverá ser elaborado o relatório complementar das diligências efetuadas. Atenciosamente; Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal – Maj PM Corregedor Adjunto da PMMT. 7 – DEVOLUÇÃO DOS AUTOS DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS a) DEVOL nº 66-09. 1º Ten PM Simião Viana da Costa – Encarregado do PADM. Referente: Item 2 da Portaria nº. 085/Sind/CorregPM, de 11Mar09. Anexo: Autos de PADM, contendo 56 (cinquenta e seis) folhas. Restituo-lhe os autos de PADM em epígrafe para que se digne em cumprir as diligências abaixo descritas: 1. Realizar a citação dos acusados, juntando aos autos as 2º vias devidamente datadas e recebidas pelos mesmos; 2. Realizar a qualificação e interrogatório dos acusados; 3. Expedir Libelo Acusatório Disciplinar aos acusados, juntando aos autos as 2ª vias devidamente datadas e recebidas pelos mesmos; 4. Inquirir as testemunhas do fato, possibilitando aos acusados, ou aos defensores dos mesmos, contraditá-las, observando que os Termos sejam devidamente assinados; 5. Realizar demais diligências que julgar necessárias; 6. Juntar aos autos o extrato de alterações do acusado Sd PM Silvio Luiz Moreira da Silva; 7. Ofertar vista dos autos aos acusados ou seus defensores; 8. Juntar as alegações de defesa apresentadas pelos acusados, caso os mesmos incidam em revelia, este Encarregado deverá solicitar junto a Corregedoria Geral da PMMT a nomeação de defensor dativo para o feito; 9. Se algum dos acusados se encontrarem de Licença Médica, verificar o motivo da licença e se for o caso, encaminhar a exame de insanidade mental, observando o art.159 do CPPM, bem como, a Portaria nº 129/GCG/PMMT/09, de 01 de junho de 2009; 10. Ao findar do cumprimento das diligências acima elencadas, a preclara autoridade delegada deverá confeccionar relatório complementar, expondo o respectivo juízo de valor acerca dos fatos, remetendo os autos conclusos a esta Corregedoria-Geral da PMMT; 11. Fica aprazado em 15 (quinze) dias, a partir do recebimento desta, o cumprimento das supracitadas diligências, imprescindíveis para a elucidação dos fatos noticiados, ressaltando que a desídia na condução dos trabalho é passível de responsabilização administrativa e criminal. Cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 18 de agosto de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. b) DEVOL nº 67-09. 1º Ten PM Simião Viana da Costa – Encarregado do PADM. Referente: Portaria nº. 079/PADM/CorregPM, de 06Mai09. Anexo: autos de PADM, contendo 39 (trinta e nove) folhas. Restituo-lhe os autos de PADM em epígrafe para que se digne em cumprir as diligências abaixo descritas: 1. Reinquirir a noticiante Tatiana Gusmão Pereira, indagando-a a respeito de quais afirmações contidas nos documentos acostados às fls. 07-08 e 10-11, são inverídicas, possibilitando ao acusado, ou ao defensor do mesmo, contraditá-las; 2. Juntar aos Autos o extrato de alterações do acusado; 3. Realizar demais diligências que julgar necessárias; 4. Ofertar vista dos autos ao acusado ou seu defensor; 5. Juntar as alegações finais de defesa apresentada pelo acusado, caso o mesmo incida em revelia, este Encarregado deverá solicitar junto a Corregedoria Geral da PMMT a nomeação de defensor dativo para o feito; 6. Ao findar do cumprimento das diligências acima elencadas, a preclara autoridade delegada deverá confeccionar relatório complementar, expondo o respectivo juízo de valor acerca dos fatos, remetendo os autos conclusos a esta Corregedoria-Geral da PMMT; 7. Fica aprazado em 10 (dez) dias, a partir do recebimento desta, o cumprimento das supracitadas diligências, imprescindíveis para a elucidação dos fatos noticiados, ressaltando que a desídia na

condução dos trabalho é passível de responsabilização administrativa e criminal. Cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 18 de agosto de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. c) DEVOL nº 70-09. Vanilto Nogueira Fixina – Presidente do Conselho de Disciplina. Referente: Portaria nº 054/CD/CorregPM de 02Jul07 Anexo: Autos de Conselho de Disciplina com 245 (duzentos e quarenta e cinco) folhas em um volume. Senhor Presidente, Restituo a Vossa Senhoria os autos de Conselho de Disciplina em epígrafe para que se digne em realizar as diligências abaixo determinadas, nos termos da Lei 3.800, de 19Out76 combinada com a Resolução nº 016/PM-1/EMG, de 27Jun94, a saber: 1 – Realizar nova sessão deliberativa na presença do acusado e seu defensor; 2 – Fazer relatório complementar atendendo o prescrito na letra “a”, § 1º art.12 da Lei 3800/76; 3 – Cientificar o acusado e/ou o seu defensor da decição dos membro do CD e fornecer copia do relatório. Para tanto estabeleço o prazo de 10 (dez) dias a fim de que se dêem as diligências em relevo. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 21 de agosto de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. d) DEVOL nº 75-09. 1º Ten PM Simião Viana da Costa – Encarregado do PADM. Referente: Item 2, Portaria nº. 120/Sind/CorregPM, de 06Mai09. Anexo: Autos de PADM, contendo 75 (setenta e cinco) folhas. Restituo-lhe os autos de PADM em epígrafe para que se digne em cumprir as diligências abaixo descritas: 1. Inquirir a pessoa de Jhonny Remmy Barcelo Borges de Andrade, observando o direito ao contraditório, e se for o caso, confeccionar certidão; 2. Inquirir novamente as testemunhas Agrinaldo dos Reis Silva – Sd PM e Maria Aparecida da Silva, observando o direito ao contraditório; 3. Realizar demais diligências que julgar necessárias; 4. Ofertar vista dos autos ao acusado ou seu defensor; 5. Juntar as alegações finais de defesa apresentadas pelo acusado; 6. Ao findar do cumprimento das diligências acima elencadas, a preclara autoridade delegada deverá confeccionar relatório complementar, expondo o respectivo juízo de valor acerca dos fatos, remetendo os autos conclusos a esta Corregedoria-Geral da PMMT; 7. Fica aprazado em 10 (dez) dias, a partir do recebimento desta, o cumprimento das supracitadas diligências, imprescindíveis para a elucidação dos fatos noticiados, ressaltando que a desídia na condução dos trabalho é passível de responsabilização administrativa e criminal. Cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 26 de agosto de 2009. Jorge Catarino de Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. e) DEVOL nº 77-09. Maj PM Daniel Lipi Alvarenga – Presidente do Conselho de Disciplina. Referente: Portaria nº003/CD/CorregPM de 17Jun08. Anexo: Autos de Conselho de Disciplina em 05 (cinco) volumes, com 967 ( novecentos e sessenta e sete ) folhas. Restituo a Vossa Senhoria os autos de Conselho de Disciplina para que sejam realizadas as diligências abaixo determinadas nos termos da Lei 3.800 de 19Out76 e da Resolução Nº 016/PM-1/EMG, de 27Jun94, já determinadas através da devolução nº 204 – 08, fls. 914 a 915, em que pese as diligências realizadas pela comissão processante e a dificuldade de ser realizadas estas diligência na época da devolução, fls. 946 e 947, que no momento, certamente já foram superadas: 1. Esclarecer a quem pertencem os números (65) 9244-3182 e (65) 9247-1509. Segundo consta, o delegado solicitou a quebra do sigilo telefônico (fls. 083-084) do aparelho de Marcos Aurélio Borges dos Santos (65) 9244-6825 e do aparelho de Levi Rodrigues da Costa (65) 9231-9056. Foi juntada a quebra do sigilo telefônico do aparelho (65) 9244-6825 conforme fls. 686-760 porém não foi identificado a propriedade dos números (65) 9244-3182 e (65) 9247-1509, os quais receberam chamadas do celular que estava com o condenado Marcos Aurélio Borges dos Santos na data e hora dos fatos. 2. Juntar a quebra do sigilo telefônico do aparelho de Levi Rodrigues da Costa, a saber (65) 9231-9056. 03- Realizar demais diligência que julgar necessário. 4. Expedir nova peça acusatória abrindo vista aos autos para a defesa das novas diligências realizadas; 5. Elaborar relatório complementar. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias para a conclusão dos trabalhos. Cuiabá-MT, 02 de Setembro de 2008. Jorge Catarino de Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. f) DEVOL nº 86-09. Maj PM Rubem Gonçalo Padilha – Presidente do Conselho de Disciplina. Referente: Portaria nº024/CD/CorregPM de 17Abr07. Anexo: Autos de Conselho de Disciplina com 1561 (um mil quinhentos e sessenta e uma) folhas em seis volumes. Ilustre Presidente, De acordo com a Portaria nº 003 de 16Mar07 do Comando Geral da PMMT publicada no BCG nº 3195 datado de 20Mar07, restituo a Vossa Senhoria os autos de Conselho de Disciplina em epígrafe para que se digne em realizar as diligências abaixo determinadas, nos termos da Lei 3.800, de 19Out76 combinada com a Resolução nº 016/PM-1/EMG, de 27Jun94, a saber: 01. Numerar corretamente as folhas do Conselho Disciplina, em específico a parte final no sexto volume; 02. Encaminhar o Acusado Sd PM Hemerson Luiz Marinho

Page 5: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..5

5

Mota, para a realização do Laudo de Insanidade Mental. Insta observar que o Presidente deve diligenciar no sentido de esclarecer se o acusado goza de capacidade para responder a processos/procedimentos administrativos. Caso o acusado esteja capaz de responder ao processo demissório, o Conselho de Disciplina deverá citá-lo, inquiri-lo, expedir libelo acusatório para defesa prévia, reinquirir as testemunhas com a presença da defesa, juntar o extrato de alterações atualizado do acusado, expedir libelo acusatório para defesa final e elaborar relatório final após sessão deliberativa, sem prejuízo de outras diligências que os membros entendam como sendo necessárias. Caso seja constatada a incapacidade do acusado, o Conselho deverá diligenciar verificando se a mesma é definitiva ou temporária. Caso seja temporária, deverão aguardar o exaurimento desta condição para que possam adotar as diligências já mencionadas. Caso a incapacidade seja definitiva, deverão remeter os autos com relatório final para esta autoridade delegante para as providências cabíveis e necessárias ao caso concreto. 03. Realizar a sessão deliberativa aberta com a presença de todos os Acusados e seus procuradores, inclusive os membros do Conselho, e ao final todos devam assinar a ata; 04. Apresentar novo relatório nos moldes previstos no artigo 12, § 1º, alínea “a”, da Lei 3800/76, inclusive a seguir reproduzido: Art. 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Disciplina passa a deliberar, em sessão secreta (aberta), sobre o relatório a ser redigido. § 1º - O relatório, elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Disciplina, deve decidir se a praça; a - é, ou não, culpada da acusação que lhe foi feita; ou (...) (grifos meus). 05. Realizar outras diligências, caso necessárias para a elucidação dos fatos; 06. De maneira que estabeleço o prazo de 20 (vinte) dias a fim de que se dêem as diligências em relevo. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 24 de Setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

II – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: REVOGAÇÃO

a) Portaria nº 117/CorregPM – Revogação de Portaria de PADM. Revogo a Portaria nº 108/PADM/CorregPM de 31 de agosto de 2009, que tem como Encarregado o 1º Ten PM Mauriti de Vampos Lima (Comando Regional I – CPGDA), em virtude do fato ter sido apurado através da Portaria nº 44/Sind/DJD/CR-I de 11Ago09, que tem como Encarregado o 3º Sgt PM Lucas José da Silva (Comando Regional I – 9º BPM). Cuiabá-MT, 22 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

b) Portaria nº 302/CorregPM – Revogo a Portaria nº 069/SIND/CorregPM de 07 de abril de 2005, que tem como Encarregado o então Maj PM Jacques Lopes da Cunha (PROERD), em virtude do fato ter sido objeto de apuração através da Portaria nº 051/SIND/CorregPM de 11 de março de 2004, que teve como Encarregado o então Cap PM Edivaldo Souza Oliveira (Batalhão de Força Tática). Cuiabá-MT, 24 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

c) Portaria nº 303/CorregPM – Revogação de Portaria de Sindicância. Revogo a Portaria nº 204/SIND/CorregPM de 13 de julho de 2009, que tem como Encarregado o Maj PM Ademar Correa da Costa (18º CPA – Diamantino), em virtude do fato ter sido objeto de apuração através da Portaria nº 030/SIND/CR VII/2009 de 26 de maio de 2009, que teve como Encarregado o Maj PM Ademar Correa da Costa (18º CPA – Diamantino). Cuiabá-MT, 24 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

III - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: SUBSTITUIÇÃO DE ENCARREGADO

1 – CONSELHO DE DISCIPLINA

a) – PRESIDENTE

Sem alteração. b) – INTERROGANTE E RELATOR Sem alteração.

c) – ESCRIVÃO Sem alteração. 2 - ENCARREGADO DE IPM Sem alteração.

3 – INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração.

4 - ENCARREGADO DE SINDICÂNCIA Sem alteração.

5 – ENCARREGADO DE PADM Sem alteração. 6 – ENCARREGADO DE COTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO a) Termo Aditivo à Portaria 028/IPM/CorregPM/08. Designo Pedro Alves Costa Filho – Ten Cel PM (ACI) em substituição ao Alexandre Corrêa Mendes – Maj PM (QCG/ACS), para exercer a função de Encarregado do Cumprimento de cotas determinadas pelo Exmº Promotor de Justiça da 11ª V.E.J.M.E – Vinicius Gahyva Martins, nos Autos de IPM de Port. nº 028/IPM/CorregPM de 19 de setembro de 2008. Determino o prazo de 30 (trinta) dias o cumprimento da r. cota ministerial, conforme (fls. 081/082). Outrossim, ao final deverá elaborar relatório complementar das diligências efetuadas. Registre-se, publique-se e cumpra-se. Cuiabá-MT, 11 de setembro de 2009. Jorge Catarino de Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. IV - PRORROGAÇÃO DE PRAZO: CONCESSÃO 1 - CONSELHO DE DISCIPLINA a) Nota nº. 818/CorregPM/2009. Prorrogo por 10 (dez) dias a Portaria n° 037/CD/CorregPM/09 de 24 de abril de 2007, que tem como Presidente o Maj PM Edgar Mauricio Monteiro Domingues (Comando Regional II/V. Grande), de acordo com a legislação em vigor, conforme ofício n° 51/CD/07 de 10 de setembro de 2009. (Presidente: Cap PM Edgar Mauricio Monteiro Domingues – Comando Regional II/V. Grande. Cuiabá-MT, 14 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. b) Nota nº. 858/CorregPM/2009. Prorrogo por 30 (trinta) dias a Portaria n° 007/CD/CorregPM/07 de 12 de março de 2007, que tem como Presidente o Ten Cel PM Paulo Roberto Costa (Comando Regional V/B. do Garças), de acordo com a legislação em vigor, acordo com ofício n° 023/CD/CorregPM de 18 de setembro de 2009. (Presidente: Ten Cel PM Paulo Roberto Costa – Comando Regional V/B. do Garças. Cuiabá-MT, 22 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

2 – INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

Sem alteração. 3 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração. 4 – SINDICÂNCIA Sem alteração. 5 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR Sem alteração.

V – SOBRESTAMENTO DE CONTAGEM DE PRAZO: CONCESSÃO

1 - CONSELHO DE DISCIPLINA Sem alteração. 2 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração.

3 – SINDICÂNCIA Sem alteração. 4- PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR Sem alteração. 6 - COTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO Sem alteração.

VI - DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO 1 - CONSELHO DE DISCIPLINA Sem alteração.

2 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Sem alteração.

Page 6: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..6

6

3 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração. 4 – SINDICÂNCIA/ESCREVENTE Sem alteração. 5 - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR Sem alteração. VII – NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO 1 - CONSELHO DE DISCIPLINA Sem alteração. 2 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Sem alteração. 3 - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM Sem alteração. 4 – SINDICÂNCIA Sem alteração. 5 - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR Sem alteração. VIII - SOLUÇÕES EM PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 1 - DE CONSELHO DE DISCIPLINA a) Decisão 05 – 09. REFERENTE: Portaria nº 006/CD/CorregPM/06, de 12 de março de 2007. PRESIDENTE: Ronaldo Roque da Silva – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Benedito Martins de Carvalho Junior – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Mauriti de Campos Lima – 1º Ten PM. ACUSADO: Diogo Rodrigues da Cunha – Sd PM. Tendo recebido os autos de Conselho de Disciplina, instaurado por meio da portaria acima referenciada, com fundamento no artigo 2º, inciso I, alíneas “b” e “c”, da Lei 3.800, de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99, de 22Dez99, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar. O Sd PM Diogo Rodrigues da Cunha, incluído nas fileiras da PMMT em 04 de abril de 1994, lotado no Comando Regional - I, em Cuiabá-MT, foi autuado em flagrante delito pelo crime previsto no art. 158, § 1º (violência contra superior, praticada com arma de fogo), do Código Penal Militar. Consta que o Policial Militar em tela, quando de folga, no dia 15Fev07, por volta das 18:00h, teve seu veículo apreendido por um oficial do 1º CPA - Porto, e que por volta das 23:30h, teria se deslocado ao Quartel da citada Unidade, cautelado um revólver cal. 38, e utilizando-se do rádio solicitou a presença do Oficial de Dia na sede do Batalhão, quando o 1º Ten PM Sadá Ribeiro Parreira, então Oficial de Dia chegou, o mesmo partiu em sua direção apontado-lhe a arma de fogo e a engatilhando.

Formalmente o Conselho de Disciplina foi instruído com os seguintes atos: A portaria que nomeou a comissão processante em março de 2007, tendo como anexo o auto de prisão em flagrante do acusado, fls. 002 a 046; devido a necessidade administrativa os trabalhos foram sobrestados por vários períodos: no período de 16.04.07 à 13.05.07, fls. 053; no período de 28.04.07 a 29.05.07, fls. 055; no período de 04.06.07 a 09.06.07, fls. 59; no período de 04.06.07 a 24.07.07, fls. 70; no período de 01.08.07 a 27.08.07; fls. 075; no período de 25.10.07 a 26.11.07, fls. 85; devido a apresentação de atestado médico, fls. 086, 89, 116, no período de 09.05.08 a 34.05.08, fls. 132; até a entrega do Laudo Pericial, fls. 134, tendo sido os trabalhos prorrogados, fls. 153, tendo uma dilação de prazo, fls. 227, prorrogação do prazo, fls. 237; e sobrestado no período de 08.08.08 a 07.09.08, fls. 370; e no período de 08.09.2008 a 24.09.08, fls. 386.

Realizado o compromisso do conselho de disciplina, fls. 72, fora qualificado e interrogado o acusado, fls. 146 e 147; foram juntados os

extratos de alterações do acusado, fls. 113 e 114; foram ouvidas as testemunhas: Cb PM Edney de Amorim Rondon, fls. 154 e 155; Sd PM Fabio Junqueira Crepaldi, fls. 156 e 157; 3º Sgt PM Sérgio Henrique de Souza, fls. 158 e 159; 1º Ten PM Sada Ribeiro Parreira, fls. 171 a 175; 1º Ten PM Adonival Coelho de Souza Junior, fls. 174 a 176; 3º Sgt PM Valmir Jackes do Nascimento, fls. 183 e 184; Sd PM Inácio Ladislau da Silva, fls. 185 e 188; expedido o Libelo Acusatório, fls. 190 a 192. Apresentada a defesa prévia, fls. 202 a 206; foram juntados a ficha médica completa do acusado, fls. 107 a 226, com destaque as especificações nas folhas 210, 211, 219, 220 e 222, devido ao conteúdo do Laudo fora solicitado a Perícia Médica do Estado exames de acordo com o estado de saúde do acusado no momento dos fatos, fls. 230 a 233, onde fora informado que os agendamentos de perícia estavam suspensos por prazo indeterminado, fls. 248, onde fora solicitado perícia da SAD, fls. 249 a 251, onde através de convocação pericial, fls. 258, fora juntado cópia do processo 23/2007, que tramita na justiça referente ao mesmo fato, fls. 261 a 369, sendo juntado o Laudo Pericial dos peritos da SAD, fls. 374 e oferecido novo libelo acusatório ao acusado, fls. 377 a 380, sendo elaborado relatório pela comissão processante finalizando os trabalhos, fls. 388 a 398. Em face da devolução dos autos para cumprimento de cota, fls. 410, fora realizado a sessão deliberativa, fls. 438, sendo decidido por unanimidade de votos que o acusado é culpado das acusações contidas no libelo acusatório disciplinar militar, tendo assim elaborado o competente relatório referente aos trabalhos realizados, fls. 410 a 451, estando desta forma o processo hígido e em condições de ser analisado. Depreende-se das provas dos autos, que os fatos ocorreram da seguinte forma, como bem descreveu a comissão processante no relatório, fls. 448; 3. DOS FATOS PROPRIAMENTE DITOS.

a. Conforme declaração do Acusado, em folhas 146 e 147, na data de 15Fev08, após consumir bebida alcoólica durante 03 (três) dias consecutivos e logo após ao encontro com amigos em um bar próximo a entrada do Bairro Jardim Vitória, o Acusado deslocou a entrada do Condomínio Jardim Vitória B, na qual tinha a pretensão de adentrar ao r. condomínio para visitar uma amiga, não sendo autorizado a entrada ao Condomínio pelo atual marido da sua ex-esposa. b. Por volta das 17:00 hs do mesmo dia, conforme declaração da testemunha 1º Ten PM Adonival de fls. nº 174, 175 e 176 o 3º Sgt PM Jackes que foi atender a r. ocorrência, solicitou apoio do Oficial de Dia, 1º Ten PM Adonival, na qual informando que o Sd PM Da Cunha (acusado) encontrava-se na Avenida José Torquato ameaçando as pessoas no local e ameaçando também o marido da amiga do acusado. Logo depois o r. Oficial da PM deslocou no local do fato. Chegando lá, presenciou o acusado correndo em direção ao seu veiculo que se encontrava obstruindo a entrada do r. condomínio e tomou ciência do fato com moradores que ali se encontravam e testemunhas da ameaça que havia acontecido, ordenando o 3º Sgt PM Jaques para encaminhar o Sd PM Da Cunha para o CISC para que fosse lavrado o Boletim de Ocorrência, bem como encaminhar o veículo do Acusado ao pátio do DETRAN.

c. Conforme declaração do 3º Sgt PM Sérgio Henrique de Souza, em folha 011, recitou que por volta das 23:00 hs do dia 15Fev08 encontrava-se no CISC Planalto registrando um Boletim de Ocorrência Policial. Neste momento o Sd PM Da Cunha procurou o r. Sargento e perguntou se poderia dar um apoio até o 1º Batalhão, pois o mesmo alegou estar no outro dia de serviço. Após chegar no 1º BPM foi orientado pelo Oficial de Dia, 1º Ten PM Parreira, para sua guarnição aguardar no corpo da guarda para uma outra missão. No momento em que o r. Sargento aguardava a r. missão, observou que o Sd PM Da Cunha havia acabado de cautelar um revolver cal. 38. Logo após o r. Sargento diriguiu-se ao Acusado e juntamente com outros Policiais Militares ali presentes, perguntaram-lhe o porquê da sua situação, sendo respondido que não era para eles entrometerem, pois ele queria somente falar com o Oficial de Dia, na qual também solicitou a sua presente via radio HT. Passados alguns minutos, o Oficial de Dia 1º Ten PM Parreira chegou a r. Unidade, na qual o r. Acusado foi de encontro ao Oficial de Dia.

d. No momento em que o Acusado foi de encontro ao Oficial de Dia, portando o revolver em punho e posicionando o revolver na altura do abdome e a engatilhando a arma. Então o 1º Ten PM Parreira tentou convencer o Sd PM Da Cunha a conversar com o mesmo sem a arma apontada em sua direção. Neste momento o Acusado alegava que seu caro foi apreendido pelo 1º Ten PM Adonival e que estaria a procura do mesmo. Logo depois o 1º Ten PM Parreira convenceu o acusado a entregar a arma ao r. oficial.

Page 7: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..7

7

e. Após o fato, o 1º Ten PM Parreira determinou ao Acusado para deslocar até o alojamento dos soldados no 1º Batalhão e lá permanecer até segunda ordem. Logo após foi, o r. Oficial de dia deu voz de prisão ao acusado e ordenou para o Cb PM Rondon e Sd PM Ladislau, ambos do 1º Batalhão, fizessem a guarda do Acusado até que fosse tomadas outras providências. Diante disto, observa-se a gravidade dos fatos e as evidências apresentadas nas provas testemunhais de ter sido praticadas tais condutas pelo acusado, porém, constata-se que o acusado apresentava parciais prejuízos na sua capacidade de entender seus atos e de auto determinar-se, conforme relatado no Laudo Pericial fls. 210 e 318, onde conclui na fls. 210. Trata-se de alcoolista crônico, com idêntica cronicidade de conflitos sob efeitos de álcool, no serviço ou fora dele. .............. Necessita ser tratado de modo obrigatório, em serviço de saúde mental do SUS, em ambulatório do CAPS de Dependência Quimica, com relatório mensal de seu transtorno, sobre comparecimento e evolução, por tempo mínimo de dois anos, sob supervisão de curador nomeado judicialmente. A época dos fatos, em razão do alcoolismo crônico, havia parciais prejuízos na sua capacidade de entender seus atos e de auto-determinar-se. (Negrito e destaque nosso). Neste contexto, bem concluiu a comissão processante, em observância aos Laudos Periciais da SAD, fls. 134 e 374, transcrevendo no relatório, fls. 451. b. O mesmo Laudo Pericial aponta que o r. acusado não possui condições de desempenhar serviço operacional na PMMT (portando arma de fogo), bem como também não possui condições de desempenhar funções internas e administrativas devido ao alcoolismo crônico que possui. (Grifo Nosso). c. O acusado alega que não se recorda do fato de haver cautelado o revólver, nem a do motivo de ter deslocado ao 1º BPM-MT. O Laudo Pericial nº 0151/AC/08, conforme folha 374, afirma que o acusado no momento da ocorrência encontrava-se com perturbação mental por alcoolismo crônico, bem como apresentava quadro de perturbação de saúde mental e que o acusado teria condições de responder parcialmente pelos seus atos e também que havia a possibilidade do r. acusado não lembra do que havia feito no momento da ocorrência. (sic). (Grifo Nosso).

A defesa, fls. 202 a 206 e 384, em seus argumentos afirma que o processo não poderia ter tramitado tendo em vista que o acusado encontrava-se em gozo de licença médica, que o acusado estava alcoolizado e de atestado médico no dia dos fatos e não poderia ter cautelado armamento no almoxarifado nem mesmo ter pedido a presença do oficial de dia na unidade, através do rádio, pelo seu estado de saúde, por fim, solicitando o arquivamento do presente feito e que seja aposentado com vencimentos integrais, face aos problemas apresentados.

Diante disto necessário se faz demonstrar que tais argumentos não condiz com os elementos contidos nos autos, passaremos a analisar cada um de forma separada.

Quando a alegação de que o acusado estava de atestado médico durante os trabalhos, observa-se que já fora objeto de análise pela comissão processante e de acordo com parecer médico não houve impedimento para a realização dos trabalhos, fls. 450. a. O laudo Pericial da Coordenadoria de Perícia Médica da SAD-MT, afirma que o Acusado em tela possui condições de responder Processo Administrativo, não havendo em que se falar em sobrestamento do prazo até seu gozo completo de sua Licença Médica, conforme folha 134.

Quando ao fato de cautela do armamento, observa-se que a comissão processante também já demonstrou os motivos justificantes de ter sido realizado tal cautela, vistos mudanças estruturais que estavam ocorrendo na Cooporação, senão vejamos, fls. 450.

b. A defesa também expôs que tendo em vista ato do senhor Governador do Estado, o Acusado em 2001 foi readaptado para o serviço na qual ficou proibido portar arma e usar uniforme de instrução e passeio. E que mesmo diante das restrições impostas ao Acusado e juntamente com o estado de visível embriagues, o armeiro concede cautela de um revolver cal. 38 para o Sd PM Da Cunha.

c. Cabe ressaltar aqui que em virtude do momento de transição estrutural em que passava a instituição à época dos fatos o armeiro não

tinha conhecimento dessa situação de readaptado do acusado, cabendo ao mesmo a responsabilidade de indagar sobre sua situação bem como não o eximindo da responsabilidade de ter cautelado a arma tão pouco de ter cometido o fato decorrente junto ao oficial de dia do batalhão. Quando ao pedido de arquivamento dos autos e de que o acusado seja aposentado com vencimentos integrais necessário se faz realizar uma analise pormenorizada. Primeiro, conforme já demonstrado acima onde consta em Laudo Pericial a impossibilidade do acusado ser empregado no serviço operacional e administrativo da corporação e a própria defesa já demonstra este fato, solicitando a sua aposentadoria de forma integral. Segundo, quanto a aposentadoria do acusado com vencimentos integrais, para isto, tendo em vista que o acusado tem 15 (quinze) anos de tempo de serviço, necessário se faz demonstrar a causa e efeito do problema de saúde, ou seja, se foi adquirido ou não dentro da corporação seu problema de saúde estando desta forma a incapacidade do servidor militar relacionado ou não com o serviço Policial Militar. Diante do que consta no laudo pericial, fls. 332 a 339, demonstra claramente que os problemas de saúde vieram muito antes do acusado ser incluído nas fileiras da corporação, a vida do acusado é relatada nas fls. 335 e 336, demonstrando que o problema de saúde vem desde sua adolescência: 6. História Pessoal É 5º filho de prole de sete. Pai era “chapa” na praça do Porto. Falelcido em 1997, atropelado em estado de embriguês aos 47 anos. Mãe do Lar. Pelos constantes excessos de bebida família é muito desunida. Dois irmãos bebem e outro usa drogas. Na infância mãe é que sustentava a casa. Pai era alcoólatra, batia muito nos filhos e na mãe. Depois que mãe expulsou o pai de casa, esta sustentava a família através de prostituição na praça do Porto, e da renda de venda de café na feira do Porto. Cedo todos os filhos tinham que trabalhar. Foi criado praticamente sozinho; ajudava na barraca de carne na feira, limpava Box, carregava sacola, carpia quintal. Apesar de todas dificuldades nunca “aprontou”, jamais de envolveu com delitos. (SIC). Estudou em colégios públicos no bairro Cidade Verde e terminou 2º grau. Em 1993 serviu exército, e logo entrou para PM em 94, através de concurso Público. Casou-se em 2000, possui dois filhos de seis e cinco anos atuais. Bebe desde doze anos. Aos vinte passou a beber pesado, com uso de cachaça. Não usou drogas. Em 2002 foi ao Hospital Adauto Botelho, onde ficou três dias internado para desintoxicação. Depois freqüentou o CAPS de Dependência Química, onde ficou mais sete meses em tratamento. Parou de beber por dois anos. Desde então não parou mais de beber. crises convulsivas diversas. Faz tratamento com neurologista desde 1996. Costume ter várias crises por ano. As convulsões só cessam quando está controlado, sem a bebedeira e tomando medicamento rigorosamente. Estava lotado no 1º Batalhão. Trabalhou por seis anos na penitenciaria Pascoal Ramos. Jamais apresentou problemas no trabalho. Apresentou diversos desmaios no serviço. Sempre bebia fora do serviço. Acredita que a profissão também tenha contribuído muito para o alcoolismo, “pois era muita responsabilidade no batalhão de guarda lidando com presos sob pressão, era muito difícil. Aí a bebida era como pra escapar, pra relaxar ... ” Entre colaterais irmão é viciado em droga e esta aposentado por doença mental. Quando ele era menor e viciado em drogas levou três golpes de foice na cabeça que lhe quebrou o crânio. Esta perturbado até hoje. Mas ainda usa droga. Por fim, conclui os peritos no laudo pericial, fls. 338; 8. Conclusão e parecer médico legal.

Trata-se de alcoolismo crônico, com idêntica cronicidade de conflitos sob efeitos de álcool, no serviço ou fora dele. Não segue qualquer

Page 8: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..8

8

tratamento especializado ou assume responsabilidade de seus atos, que são diversos e graves. Apesar de vários conflitos em serviço, seus pares também nada fizeram e sempre “passaram as mãos”, sublimando seus feitos, não responsabilizando-o de nada, de modo que até parece que se está aguardando que uma tragédia aconteça.(Grifo Nosso). Necessita ser tratado de modo obrigatório em serviço de saúde mental do SUS, em ambulatório do CAPS de Dependência Química, com relatório mensal de seu transtorno, sobre comparecimento e evolução, por tempo mínimo de dois anos, sob supervisão de curador nomeado judicialmente. Á época dos fatos, em razão do alcoolismo crônico, havia parciais prejuízos na sua capacidade de entender seus atos e de auto determinar-se. Diante do argumento apontado pela defesa, de que o acusado deve ser aposentado com vencimentos integrais, e considerando o conteúdo do laudo pericial acima descrito, bem como do conteúdo do Ofício Circ. nº 294/DP-2.Sec/2001, fls. 220, onde consta a situação do acusado inapto para atividades militares operacionais, devendo ser remanejado ou readaptado para serviços internos da Unidade Militar, como bem afirma o acusado em suas declarações e inclusive a defesa com pedido de sobrestamento dos trabalhos devido ao fato do acusado estar sobre tratamento médico. Sendo o mesmo fato objeto da ação penal militar nº 23/2007, ainda em trâmite, na qual o acusado figura como réu. Tem-se que durante o curso do citado processo-crime sucedera incidente de insanidade mental, de maneira que o acusado foi submetido ao correspondente exame pericial, cujo laudo acostado às fls. 356-64, indica que é alcoolista crônico havendo a necessidade de que seja tratado de forma obrigatória. O estado clínico apresentado pelo acusado, à época dos fatos, tornou-o parcialmente incapaz de entender a natureza ilícita de seus atos, reduzindo assim sua capacidade de autodeterminação. Ademais, conforme já demonstrado, o acusado foi submetido à outra perícia médica, desta vez atendendo-se a requisição do Ilustre presidente do Conselho de Disciplina, de maneira que a Coordenadoria de Perícia Médica, ligada à Secretaria de Estado de Administração, por meio de seus médicos- peritos, emitiu o laudo pericial às fls. 374, cujo conteúdo possui relação de compatibilidade com o diagnóstico apresentado pela Coordenadoria de Medicina Legal. Com base em tais informações pode-se dizer que o acusado no dia dos fatos não possuía potencial conhecimento da natureza ilícita de seus atos, porquanto conforme as declarações das testemunhas o acusado se encontrava em visível estado de embriaguês alcoólica no momento em que abordou o Oficial de Dia. Como aduzido alhures os laudos periciais determinam que o acusado possui a saúde mental debilitada em razão do alcoolismo crônico de que é acometido, o que à época dos fatos refletiu em sua conduta atentatória a disciplina e a hierarquia. Contudo, conforme informação ao Juízo da 11ª VCEJMC por meio do ofício 3208/2008, de 11 de novembro de 2008, fls. 283, do Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e Droga – CAPS - AD, o acusado recebeu alta do tratamento a que estava sendo submetido junto à equipe do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga, do Hospital Adauto Botelho, por não ter aderido ao programa desenvolvido, sendo encaminhado para a Policlínica do CPA I, para acompanhamento psiquiátrico e psicoterápico individual, assim, é evidente que diante da ausência de perspectiva de comprometimento do acusado de se livrar da dependência química, em razão da conduta transgressiva em relevo, bem como, do quadro clinico apresentado pelo acusado, à administração militar não pode adotar outra medida a não ser excluí-lo das fileiras da Corporação.

Face ao exposto e com base nos elementos de informação contidas nos presentes autos, nos termos da legislação em vigor, consubstanciado pelo entendimento de que a decisão do Comandante Geral não está vinculada ao parecer do Conselho de Disciplina e dentro de critérios de oportunidade e conveniência. RESOLVO:

1- – Homologar o relatório conclusivo apresentado pelos membros do Conselho de Disciplina entendendo que o disciplinado Sd PM Diogo Rodrigues da Cunha é culpado das acusações que lhe foram atribuidas.

2 – Diante da gravidade dos fatos, do disciplinado ser portador do vício desde a adolescência e não concluir tratamento, dentro do critério da

conveniência e oportunidade, reformar o disciplinado Sd PM Diogo Rodrigues da Cunha, com subsídio proporcional ao tempo de contribuição, com fulcro no art. art. 121, inciso IV c/c § 3º, inciso I, do mesmo artigo, da Lei Complementar nº 231, de 15 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. 3 – A Seção Administrativa da Corregedoria Geral da PMMT deverá publicar a presente decisão, informando o disciplinado ou o seu defensor. 4 – A Diretoria Adjunta de Recursos Humanos da PMMT, deverá tomar as providências inerentes a transferência do disciplinado para a reforma, com subsídio proporcional, conforme preceitua o artigo 121 da LC nº 231, de 15 de dezembro de 2005, Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. 5 – A Diretoria Adjunta de Logística e Patrimônio da PMMT deverá verificar se o disciplinado possuem armamento de uso restrito incitando-os a devolverem bem como providenciando o cancelamento do porte para o citado policial nos termos do Art. 33, § 1º do Decreto nº 5123 de 01Jul04. 6 – Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMMT. 7 – Registre-se, publique-se, cumpra-se. Quartel do Comando Geral, em Cuiabá-MT, 21 de setembro de 2009. Antonio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante Geral da PMMT. b) Decisão 025 – 09. REFERENTE: Portaria nº 034/CD/CorregPM de 23Abr07. PRESIDENTE: James Jácio Ferreira – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Simião Viana da Costa – 1ºTen PM. ESCRIVÃO: Roosevelt Maciel Bezerra – 2ºTen PM. DISCIPLINADO: Adilson Luiz da Silva – Sd PM. Tendo recebido os Autos de Conselho de Disciplina, instaurado através da Portaria acima referenciada, com fulcro no artigo 2º, inciso I alíneas “b” e “c” da Lei 3.800 de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99 de 22 de dezembro de 1999, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar. O Sd PM Adilson Luiz da Silva, lotado no Comando Regional II, no 7º Batalhão da Polícia Militar, localizado no município de Rosário Oeste- MT, incluídos nas fileiras da Corporação no dia 01Jan1988, conforme apurado em Inquérito Policial Militar de Portaria nº 067/IPM/CR-VII/05, datada de 29Nov05, na data de 22 de novembro de 2005, teria deslocado até ao Núcleo Policial localizado no Distrito de Assari-MT, em visível estado de embriaguez alcoólica, e ao apossar do telefone do Posto para efetuar uma ligação fora orientado pelo Cb PM Wellington Alves da Silva, com referência a utilização do telefone de serviço, tendo o Disciplinado não gostado, passando assim a proferir palavras de calão contra o graduado, bem como o agrediu fisicamente. Formalmente o Conselho de Disciplina foi instruído com os seguintes atos: lavrou-se o Termo de Compromisso em 21Mai07 e a Ata da 1º Sessão (fls. 091-092); foi expedido a Citação ao Acusado (fls.105); Sobrestado no dia 29Mai07 até ao dia 30Jul07 (fls. 111,115 e 147); Auto de Qualificação e Interrogatório do Disciplinado em 30Jul07 (fls. 127-128); foram ouvidas as seguintes testemunhas: Cb PM Wellington Alves da Silva (fls. 129-130), Sd PM Robson de Carvalho Senra (fls. 131-132), Srª. Rosimeire da Silva (fls.133-134), Roseli Gonçalves Campos Rosa (fls. 135-136), Sr. Manoel Quintino da Silva (fls. 142-142 v), 3ºSgt PM Marivaldo Marcos de Magalhães (fls. 229-230), Sd PM Santiago Cesar Alves R. de Paula (fls.232- 233), Sd PM Cassidi Dias Soares (fls.234-235); Expedido Libelo Acusatório Disciplinar (fls. 137-139), Extrato de Alteração (fls. 148-161), Prorrogação de Prazo em 13Agos07 (fls. 177), Defesa do Acusado (fls. 180-195), Relatório Final (fls. 202-213), Certidão de Ciência da decisão (fls. 214), Ata da 4º sessão (fls. 215), Restituição dos autos para cumprimento de cotas (fls. 217-218), Prorrogação de prazo (fls. 237 e 252) datado de 18out07 até 25out07, Prova documental perícia médica exame de corpo delito (fls. 245-249), Defesa do acusado (fls. 256-270), constando atestado médico do Dr. Ubiratan de Magalhães Barbalho, Relatório Complementar (fls. 272- 276), Elaborado o termo de parecer final do Conselho e a ata da sessão deliberativa (fls. 277-278), Restituição uma vez mais dos autos com intuito de submeter o acusado à Perícia Médica do Estado (fls. 286), Sobrestamento do feito em razão da falta de perito para execução do exame (fls. 289), Substituição do Presidente do Conselho de Disciplina (fls. 292), Reinicio dos trabalhos em (fls. 296), Sobrestamento em 06out08 até ao agendamento da perícia em 19jan09 (fls. 310), Sobrestamento concedido pela

Page 9: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..9

9

Corregedoria Geral de 13fev09 a 23abr09 (fls. 322-323), Juntada Laudo de exame pericial (fls. 327-335), Defesa final (fls. 338- 345), Relatório complementar final (fls. 350- 355), Ata da sessão de deliberação final (fls. 347- 348). De modo que formalmente todos os ritos foram observados e coerentemente executados por quem de direito, sendo taxativamente garantido o devido processo legal. Foi garantido ao Acusado a ampla defesa e o contraditório bem como todas as garantias constitucionais sendo representado pela Srª. Lidia Lina de Azevedo Cavalcante, OAB/MT nº 8270-B. O Conselho de Disciplina seguiu aos preceitos da legislação que lhe é peculiar, a saber: Lei nº 3.800/76, Lei nº7.227/99 e Resolução nº016/PM1/EMG, de 27/06/94. Consubstancialmente o objeto que motivou a instauração do presente Conselho de Disciplina, foi o fato apurado através do Inquérito Policial Militar de Portaria nº 067/IPM/CRVII/05 datado de 29nov05, que resultou no indiciamento do Disciplinado Sd PM Adilson Luiz da Silva pelo crime de desrespeito a superior e lesão corporal, bem como apurado sua culpabilidade no Processo Administrativo Disciplinar Militar, tendo então o Comandante solucionado o referido PADM emitindo parecer opinando pela abertura de Conselho de Disciplina Militar (fls. 084-085), sendo acatado o pedido pelo Comandante Geral da PMMT (fls. 002-007 e 089-090). Não olvidar que o fato em questão deu origem ao Processo nº80/2006 (código 88660), que tramita na Justiça Castrense, na Décima Primeira Vara Especializada da Justiça Militar de Cuiabá-MT. O Disciplinado ao ser ouvido no presente Conselho de Disciplina Militar relatou ás (fls. 127-128), que: “não recorda como foi o fato, como chegou, nem como ocorreu os fatos, só recorda quando estava em Barra dos Bugres e lhe foi contado sobre o que havia acontecido”. Perguntado se já havia algum desentendimento entre o acusado e vítima, respondeu que: “não, posteriormente chegou a conversar com o CB e o SD sobre o que havia acontecido, porque não se lembrava de nada”. Foi perguntado ao Disciplinado como ocorreu ás agressões físicas, respondeu que: “não se recorda”. Assumiu que realmente ingeriu bebida alcoólica (pinga com limão e cerveja), que é de costume passar ao Núcleo Policial todas as vezes que deslocava à referida cidade. Verificando nos autos a ficha funcional do Disciplinado às (fls. 148-161), sobressai que está no comportamento Ótimo. Sendo incluído no ano de 1988 através do BCG nº036 datado de 01jan1988, possui 38 (trinta e oito) elogios, 06 (seis) punições disciplinares, das condutas desabonadoras observa-se que o disciplinado já cometera outras irregularidades em razão da bebida alcoólica. Todavia, é de bom alvitre salientar que o referido militar em análise fora sancionado pela última vez somente ao ano de 2000, isto é 09 (nove) anos atrás. Denota-se assim que as sanções aplicadas durante sua vida funcional surtiram o devido efeito previsto no artigo 21 parágrafo único do Regulamento Disciplinar Policial Militar (RDPM-MT) aprovada pelo Decreto 1329 de 1978, que aduz o seguinte: “A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina, deve ainda ter em vista o benefício educativo ao punido e à coletividade a que ele pertence”. Das provas testemunhais de acusação concatenadas nos presentes autos destacamos as seguintes:

Na declaração do ofendido Cb PM Wellington Alves da Silva, (fls. 129-130), relata que: ratifica as declarações prestadas em IPM e PADM, (fls. 020-021), que o fato aconteceu pela primeira vez. Que ficou lesionado no seu ombro esquerdo em razão do empurrão recebido do Disciplinado. Que não tem nada contra o Disciplinado. Que o referido disciplinado já pediu desculpa pelo ocorrido. Que o Disciplinado no momento da ação encontrava-se totalmente embriagado. Que sempre o Disciplinado trabalhou com decoro. Na declaração da testemunha Sd PM Robson de Carvalho Senra, (fls. 131-132), relata que: ratifica as declarações prestadas em PADM, que o fato ocorreu realmente, em razão de que o Disciplinado encontrava-se em estado de embriaguez alcoólica. Que apenas ajudou o CB Wellintgton imobilizá-lo. Que foi a primeira vez que presenciou e teve conhecimento da conduta irregular do Disciplinado. Que sempre foi um bom profissional. A testemunha 3º Sgt PM Marivaldo Marcos de Magalhães relatou nas (fls. 230-231), que respondia pela função de Comandante da Cia de Barra dos Bugres-MT, quando tomou conhecimento dos fatos determinou ao Cb PM Wellintgton que conduzisse o Disciplinado para referida UPM, percebeu que o Disciplinado estava em visível estado de

embriaguez alcoólica, e ao retirar as algemas, este tentou agredir fisicamente o ofendido, sendo impedido pelos Sd PM´s Soares e Santiago. Que trabalha com o Disciplinado há cinco anos e nunca teria presenciado tais condutas. A Srª. Roseli Gonçalves Campos Rosa, (fls. 135-136), que é a primeira vez que observa tal conduta do Disciplinado. Que viu quando o Disciplinado portando uma arma branca em punho tentou agredir o Sd Senra. Que presenciou a imobilização do Disciplinado. Que já presenciou por inúmeras vezes o Disciplinado em visível estado de embriaguez alcoólica. Das provas testemunhais de defesa ouvidas nos autos temos as seguintes: Srª. Rosimeri da Silva, (fls. 133- 134), diz ser irmã do Disciplinado que o mesmo está tomando remédio controlado em razão do tratamento contra o álcool. Que apenas a testemunha e o Disciplinado que ajuda a mãe financeiramente. Que o Disciplinado possui 05 (cinco) filhos, sendo 04 (quatro) menores de idade. O Sr. Manoel Quintino da Silva, (fls. 142- 142 v), proprietário do estabelecimento comercial, diz que o Disciplinado sempre teve boa conduta no seu estabelecimento. Que conhece o Disciplinado cerca de 02 (dois) anos e nunca o esteve no seu comércio munido de arma de fogo. Que não presenciou os fatos ocorridos no Núcleo Policial Militar. Das Provas periciais, depreende-se nas (fls. 245- 246), o Laudo de Exame de Corpo Delito realizado no ofendido Cb PM Wellington Alves da Silva, aduz o seguinte resultado: Escoriação no escapular direita. Dos argumentos da defesa constantes às (fls. 170-184 e 338-346), verificamos que a defensora fora devidamente nomeada, e fundamentou seus argumentos abordando as seguintes situações: a). Nulidade do Inquérito Policial Militar de Portaria nº 067/IPM/CR-VII/05 datado de 29Nov/05, que deu causa na instauração do Conselho de Disciplina, alega que não houve o respeito a ampla defesa e o contraditório. b). Alegou a priori que as testemunhas 3º Sgt PM Marivaldo Marcos de Magalhães, Sd PM´s Santiago Cesar Alves e Cassadi Dias Soares, não tinham sido ouvidos no referido no presente Conselho. c). Não havia nos autos cópia do Laudo Pericial de Exame do Corpo Delito do Cb PM Wellington Alves da Silva, cuja sofrera as agressões físicas.

d). Afirma que o Disciplinado agiu em visível estado de embriaguez alcoólica, portanto invocou o Código Penal que aduz o seguinte: Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Acrescenta que a embriaguês do Disciplinado é decorrente de distúrbio psicóticos, cita ainda que o alcoolismo é uma doença, sendo assim considerada pela Organização Mundial de Saúde.

e). Destaca os méritos da vida profissional do Disciplinado, que em 20 (vinte) anos de sua carreira obteve 38 (trinta e oito) elogios por bons serviços prestados, estando enquadrado no comportamento Ótimo. f). E por fim fora juntado o Laudo Pericial n°01-02-000532-01/2009 (fls. 327-335), que trata do Exame de Sanidade Mental, datado de 13abr09, da lavra do Dr. Zanizor Rodrigues da Silva- Psiquiatra Forense e da Drª. Marisa Fratari Tavares de Souza- Psiquiatra, que ao analisar o Disciplinado, constataram que atualmente o referido não possui nenhum transtorno psiquiátrico que venha atrapalhar no seu desenvolvimento do serviço na Corporação Policial Militar. No entanto, deixou claro que há época dos fatos, o Disciplinado era alcoólatra compulsivo. Portanto, com base nesse laudo a defesa, afirma que o Disciplinado a época dos fatos encontrava-se embriagado, não podendo assim imputar-lhe qualquer responsabilidade, que com tempo e o tratamento adequado, hoje se encontra curado da doença. Solicita assim a improcedência das acusações e conseqüente absolvição de seu cliente. E que o Comandante Geral considere o Disciplinado apto para trabalho ativo.

Os membros do Conselho Disciplina através do Relatório Complementar às (fls. 272-276), bem como do Relatório Final às (fls. 350-355), após ter cumpridas as diligencias determinadas pela

Page 10: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..10

10

Corregedoria Geral ás (fls. 217 e 280), contra argumentaram as razões de defesa com inteligência, emitindo o parecer final de que o Disciplinado SD PM Adilson Luiz da Silva é Culpado das Acusações constantes no Libelo Acusatório Disciplinar Militar ás (fls. 137-139). É o breve relato. Nesse diapasão temos que a Administração Pública Militar através dos seus atos administrativos disciplinares deve agir perante qualquer irregularidade praticada pelos seus militares estaduais, cabendo assim imposição da devida sanção disciplinar prevista no Regulamento Disciplinar Militar peculiar de cada Corporação. No entanto, deve obedecer aos princípios constitucionais e administrativos disciplinares, os quais orientam as normas castrenses tais quais: Legalidade, Publicidade, Oficialidade, Pluralidade das instancias, Verdade Material e a Ampla Defesa e Contraditória. Tem-se ainda que o ato disciplinar para tornar-se válido e eficaz é necessário segundo Hely Lopes Meirelles observar 05 (cinco) quesitos básicos: “Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto”. Competência é o poder dado ao administrador em razão da função militar que exerce, de punir o subordinado, e via de regra todos os regulamentos disciplinares prevêem as autoridades competentes para aplicar as punições disciplinares, neste caso em espécie, o poder de decisão e aplicação da sanção está prevista na Lei nº 3.800 de 19 de Out de 1976. Art. 13 - Recebidos os autos do processo do Conselho de Disciplina, o Comandante-geral, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, aceitando, ou não, seu julgamento e, neste último caso, justificando os motivos de seu despacho, determina: I - o arquivamento do processo, se não julga a praça culpada ou incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade; II - a aplicação de pena disciplinar, se considera contravenção ou transgressão disciplinar a razão pela qual a praça foi julgada culpada (.....); (grifo meu) A Finalidade do ato disciplinar militar está ligado ao objetivo e interesse público a atingir e segundo (ASSIS p. 162, 2008), ensina que: considerando a organização militar a que pertence o militar faltoso, e sua relação com a sociedade que serve, pode-se inferir que a punição disciplinar tem por finalidade “manter a disciplina, reeducação do policial infrator”, e a coesão daquele corpo especializado, tendo em vista o melhor desempenho de suas funções constitucionais tais quais “o aperfeiçoamento da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública”.(grifo meu). Assim tal finalidade está tipificada no Regulamento Disciplinar Policial do Estado de Mato Grosso (RDPM-MT), no seu Artigo 20 § Ùnico. Forma é o revestimento pelo qual se exterioriza o ato disciplinar, neste caso, temos os seguintes atos: a apuração dos fatos imputados ao militar infrator, que após ser considerado culpado das acusações, será devidamente punido com a sanção disciplinar proveniente ao caso; realização do enquadramento disciplinar; publicação em boletim e registro na ficha disciplinar individual do Disciplinado, sendo que tais procedimentos estão consubstanciados no RDPM-MT, no seu Artigo 30 e 31. Motivo é a situação de direito ou fato que determina e autoriza a realização do ato disciplinar, neste caso, os fatos foram devidamente elucidados e fundamentados, conforme provas testemunhais e periciais supramencionadas, estando notória a culpabilidade do Disciplinado. Objeto é a identificação do conteúdo apurado, com fins de aplicar a norma sancionadora ao policial militar infrator. Diante do exposto, temos que a Lei nº 3.800 de 19Out76, positiva o Conselho de Disciplina e estabelece o seguinte: Art. 2º - É submetida a Conselho de Disciplina, “ex-officio”, a praça referida no artigo 1º e seu parágrafo único:

I - acusada oficialmente, ou por qualquer meio lícito de comunicação social, de ter:

(...) b - tido conduta irregular; ou

c - praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe;

Restando evidente pelos elementos de convicção colhidos durante a instrução do Conselho de Disciplina, (fls. 129-130, 131-132, 135-136, 230-231 e 245-246), que o Disciplinado teve a conduta irregular e praticou atos contrários ao RDPM-MT. Em que pese às alegações de defesa, já devidamente contra argumentada pelos membros do Conselho de Disciplina (fls. 272-276 e 350 e 355), as quais foram reforçadas após diligencias determinadas pela Corregedoria Geral. Todavia, a defesa insiste em invocar o art.26 do Código Penal, que trata da inimputabilidade, corroborado com o Laudo médico já mencionado. A defesa afirma que o Disciplinado no momento da ação do ato infracional estaria sob efeito de álcool e isso o exclui de qualquer culpa. Tal argumento não tem fundamento e não prospera, pois segundo consta no Código Penal Militar (CPM) no seu artigo aduz o seguinte: Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, em virtude de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado. Redução facultativa da pena Parágrafo único. Se a doença ou a deficiência mental não suprime, mas diminui consideravelmente a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de autodeterminação, não fica excluída a imputabilidade, mas a pena pode ser atenuada, sem prejuízo do disposto no art. 113.

Embriaguez

Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (grifo meu)

Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Esclarecendo o que significa a embriaguez (MIRABETE, p. 284-287, 2007) preleciona que:

É uma intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool, nos termos legais, por substancias de efeito análogos, que podem diminuir ou privar o sujeito da capacidade normal de entendimento. A lei refere-se a três espécies de embriaguez quanto a sua origem: A voluntária, em que o agente pretende embriagar-se. A culposa, quando o agente, embora não pretende embriagar-se, bebe demais, imprudentemente, chegando ao estado etílico. O caso fortuito, ou acidental a decorrente de caso fortuito ou força maior (acidente, sensibilidade extrema ao álcool, coação, fraude etc). Distinguem também as fases ou graus de embriaguez: A incompleta, em que, embora haja afrouxamento dos freios morais, o agente ainda tem consciência de seus atos; e a completa, em que desvanece qualquer censura ou freio moral, ocorrendo confusão mental, falta de coordenação motora, que, em seu grau máximo, leva à embriaguez comotora, uma fase letárgica em que o sujeito cai no sono profundo, só podendo cometer o crime por omissão.

Como exposto acima, fica certo e notório que o Disciplinado no momento da ação estava sob efeito de álcool, no entanto, a lei é clara, quando a embriaguez é provocada por ingestão de álcool de forma voluntária e culposa, não o exime de responsabilidade.

Assim, nos termos dos artigos 14-20, do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar julgamento das transgressões disciplinares militares em comento, observar os antecedentes do acusado, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos e as conseqüências que dela possam resultar.

Ao realizarmos o julgamento da transgressão disciplinar do acusado em relevo depreende-se que não há causas de justificação (artigo 16). Existe, no entanto circunstâncias atenuantes, bom comportamento e relevância de serviços prestados (artigo 17, item 1 e 2) e ainda circunstâncias agravantes, (artigo 18 itens 2, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar em comento pode ser considerado de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19, do RDPMMT.

Isto posto, com base nos elementos de convicção contidas nos presentes autos, bem como a vida funcional do Disciplinado que aduz vários menções elogiosas nos seus 20 (vinte) anos de efetivo serviço prestados a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, considerando

Page 11: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..11

11

também que no momento atual o Disciplinado não possui nenhum transtorno psíquico e se encontra curado da embriaguez desde 2005, segundo o Laudo Pericial (fls. 333), e ainda obedecendo a justa aplicação da sanção disciplinar dentro dos critérios da razoabilidade e proporcionalidade, e nos termos da legislação especial em vigor; DECIDO: 1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pelos membros do Conselho de Disciplina entendendo que o Acusado, Sd PM Adilson Luiz da Silva, é culpado das acusações que lhe foram imputadas no Libelo Acusatório Disciplinar (fls.137-139). Contudo reúne condição para permanecer na Polícia Militar; 2 – Punir disciplinarmente o Sd PM Adilson Luiz da Silva com 30 (trinta) dias de PRISÃO com fundamento no artigo 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”, combinado com o artigo 13, inciso II da Lei 3.800, de 19Out76. 3 - A Seção Administrativa da Corregedoria Geral da PMMT deverá publicar a presente decisão, bem como encaminhar cópia ao Comandante do Disciplinado para o devido enquadramento disciplinar, e ainda providenciar a informação do resultado ao Disciplinado e a sua defensora na pessoa da Srª. Lidia Lina de Azevedo Cavalcante, OAB/MT nº 8270-B; 4 - Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMMT; 5 - Registre-se, publique-se, cumpra-se; Cuiabá-MT, 22 de setembro de 2009. Antonio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante-Geral da PMMT. c) Decisão 026 – 09. REFERÊNCIA: Portaria nº 058/CD/CorregPM de 22Nov07. PRESIDENTE: José Carlos de Morais – Maj PM. INTERROGANTE E RELATOR: Silas Sukert – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Marion Silva Metello – 2º Ten PM. DISCIPLINADO: Antônio Carlos de Oliveira Dias – Sd PM. Tendo recebido os autos de Conselho de Disciplina, instaurado por meio da portaria acima referenciada, com fundamento no artigo 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”, da Lei 3.800, de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99, de 22Dez99, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar. O disciplinado Sd PM Antônio Carlos de Oliveira Dias, conforme apurado em autos de Sindicância de Portaria nº 102/SIND/CorregPM/07 de 12Abr07, teria se ausentado do serviço policial militar sem avisar seu comandante imediato por aproximadamente 02 (dois) anos, e ainda, conforme apurado nos autos de Sindicância de Portaria nº 146/SIND/CorregPM de 21Mai07, ausentou-se das atividade policiais militares desde o dia 28 de fevereiro de 2007 sem qualquer justificativa, deixando de cumprir ordem superior para se apresentar a Perícia Médica do Estado; consta ainda, que o r. policial militar, no dia 13 de agosto de 2007, por volta das 23:30 horas, na BR 463, Km 01, na cidade de Dourados – MS, foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal, transportando produtos de origem paraguaia sem a devida documentação, sendo desse modo autuado em flagrante delito na Delegacia de Polícia Federal em Dourados – MS pelo crime previsto no art. 334 do Código Penal Brasileiro; devido a gravidade dos fatos relatados fora instaurado o presente CD. O Conselho de Disciplina seguiu aos preceitos da legislação que lhe é peculiar, a saber: Lei nº 3.800/76, Lei nº 7. 227/99 e Resolução nº016/PM1/EMG, de 27/06/94. De modo que formalmente o processo não apresenta vício, vez que todos os ritos legais foram observados e coerentemente executados por quem de direito, sendo taxativamente garantido ao disciplinado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito. Mister observar que a Corregedoria Geral da Polícia Militar realizou intervenções adequadas e necessárias ao cumprimento do devido processo legal. O processo está hígido. Materialmente, a circunstância motivadora para a instauração do presente Conselho de Disciplina, foi a prisão em flagrante delito pelo crime previsto no art. 334 do Código Penal Brasileiro na Delegacia de Polícia Federal em Dourados – MS, e ainda, a ausência do disciplinado que fora apurado em autos de sindicâncias de portarias nº 102/SIND/CorregPM/07 e nº 146/SIND/CorregPM

Sendo oportuno e conveniente a submissão do disciplinado a processo demissório para apuração de responsabilidade, bem como lhe

oportunizar o exercício do contraditório e da defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito, bem como o devido processo legal. Buscando a verdade real é necessário analisar o conteúdo probatório existente nos autos. Da analise do laudo pericial nº 01-02-004146-01/2008, exame de insanidade mental, do disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias, fls. 244-248, onde se verifica: “8. CONCLUSÃO E PARECER MÉDICO LEGAL: A análise do periciado é característica de transtorno depressivo com psicose. Seus distúrbios são reativos e estão relacionados com seus problemas clínicos graves de síndrome nefrótica e hepatite C.” E ainda, os esclarecimentos prestados pelo Dr. Zanizor Rodrigues da Silva e Dra. Ana Cristina Cardoso Gonçalves, fl. 257, referente ao laudo pericial supra, senão vejamos: “Se o Soldado PM ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA DIAS tem condições de ser submetido ao procedimento administrativo, ou seja, se tem condições de ser interrogado neste aludido Conselho de Disciplina? Resposta= No momento do exame não. Se a doença ou deficiência mental do acusado, não lhe suprimindo, diminui-lhe, entretanto, consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de autodeterminação, quando o praticou conforme consta nos autos? Resposta= sim.” Também se verifica acostados nos autos o Laudo Pericial nº 0144-AC/08, do disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias, fl. 289, emitido pela Coordenadoria de Perícia Médica – SAD, que constata que o disciplinado é portador de transtorno depressivo com psicose, como se vê: “Se o SD PM ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA DIAS – Acusado é alienado mental? Resposta: Paciente é portador de transtorno depressivo, com psicose.” E ainda o Laudo Pericial nº 0145AC/08, do disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias, fl. 290, emitido pela Coordenadoria de Perícia Médica – SAD, reafirmando o quadro clinico do disciplinado, como se vê: “Por seu comportamento apresenta o disciplinado problemas psicológicos e/ou psíquicos, e se afirmativamente, em qual grau? Resposta: Trata-se de transtorno depressivo com psicose.” Considerando ainda, os quesitos formulados pelos membros do CD, fls. 296-7, e as respostas constantes no Laudo Pericial nº 0192-AC/08, do disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias, emitido pela Coordenadoria de Perícia Médica – SAD, fl. 302, temos: - Pergunta: a) se o “disciplinado”, sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado; - Resposta: F32.3. - Pergunta: b) se no momento da ação ou omissão, o indiciado, ou acusado, se achava em algum dos estado referidos na alínea anterior; - Resposta: Paciente encontra-se em tratamento psiquiátrico desde 2004. - Pergunta: c) se, em virtude das circunstancias referidas nas alíneas antecedentes, possuía o indiciado, ou acusado, capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento; - Resposta: Realiza tratamento médico desde 2004. - Pergunta: d) se a doença ou deficiência mental do indiciado, ou acusado, não lhe suprimindo, diminuindo-lhe, entretanto, consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de auto determinação, quando o praticou; - Resposta: Caso não use medicação – sim.

Fazendo uso da inteligência do artigo 48 do Código Penal Militar, observa-se que o disciplinado é inimputável, como se vê:

Page 12: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..12

12

“Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, em virtude de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado.” Bem como, entendimento jurisprudencial, como se vê na decisão exarada pelo Desembargador Federal José Maria Lucena do TRF 5º Região, na decisão da Apelação Cível nº 261635 PE 2001.05.00.032916-8: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO. INCAPACIDADE. DOENÇA MENTAL. INIMPUTABILIDADE. REINTEGRAÇÃO. - É NULA A PENA ADMINISTRATIVA IMPUTADA A SERVIDOR ACOMETIDO DE DOENÇA MENTAL QUE LHE RETIRE A COMPREENSÃO DA ILICITUDE DO ATO QUE ENSEJOU A INSTAURAÇÃO DO RESPECTIVO PROCESSO ADMINISTRATIVO. - A IMPUTABILIDADE É REQUISITO DA CULPABILIDADE, SEM A QUAL NÃO HÁ PENA, SEJA NA ESFERE PENAL SEJA NA ADMINISTRATIVA. - ANULADO O ATO DE DEMISSÃO DO SERVIDOR, IMPÕE-SE SUA REINTEGRAÇÃO. - APELAÇÃO IMPROVIDA E REMESSA OFICIAL PARCIALMENTE PROVIDA. (grifo nosso) Isto posto, com base nos elementos de informação contidas nos presentes autos, nos termos da legislação em vigor, consubstanciado pelo entendimento de que a decisão do Comandante Geral não está vinculada ao parecer do Conselho de Disciplina e dentro de critérios de oportunidade e conveniência. RESOLVO: 1 – Homologar parcialmente o relatório conclusivo apresentado pelos membros do Conselho de Disciplina entendendo que o disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias não reúne condições de permanecer no serviço ativo, pelo fato de estar acometido de doença mental, transtorno depressivo com psicose. 2 – Reformar o disciplinado Sd PM Antonio Carlos de Oliveira Dias, com subsídio proporcional ao tempo de contribuição, com fulcro no art. art. 121, inciso IV c/c § 3º, inciso I, do mesmo artigo, da Lei Complementar nº 231, de 15 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. 3 – A Seção Administrativa da Corregedoria Geral da PMMT deverá publicar a presente decisão, informando o disciplinado ou o seu defensor. 4 – A Diretoria Adjunta de Recursos Humanos da PMMT, deverá tomar as providências inerentes a transferência do disciplinado para a reforma, com subsídio proporcional, conforme preceitua o artigo 121 da LC nº 231, de 15 de dezembro de 2005, Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. 5 – A Diretoria Adjunta de Logística e Patrimônio da PMMT deverá verificar se o disciplinado possuem armamento de uso restrito incitando-os a devolverem bem como providenciando o cancelamento do porte para o citado policial nos termos do Art. 33, §1º do Decreto nº 5123 de 01Jul04. 6 – Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMMT. 7 – Registre-se, publique-se, cumpra-se. Quartel do QCG da PMMT, Cuiabá-MT, 15 de setembro de 2009. Antônio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante-Geral da PMMT. d) Decisão 027 – 09.

REFERENTE: Portaria nº 012/CD/CorregPM de 13Mar09. PRESIDENTE: Rúbia Fernanda Diniz Robson Santos de Siqueira – Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Thiago Braz de Oliveira – 2º Ten PM. ESCRIVÃO: Jordan Espíndola dos Santos – 2º Ten PM. DISCIPLINADO: César Ramos Evangelista – Sd PM. Tendo recebido os Autos de Conselho de Disciplina, instaurado através da Portaria acima referenciada, com fulcro no artigo 2º, inciso I alíneas “b” e “c” da Lei 3.800 de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99 de 22 de dezembro de 1999, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar.

O Sd PM Adilson Luiz da Silva, conforme despacho em APFD nº 25-09, de 27 de janeiro de 2009 e demais documentos anexos, no dia 23 de janeiro de 2009, na cidade de Barão de Melgaço – MT, foi preso em flagrante delito como incurso nos crimes capitulados nos artigos 157 –

Violência contra superior, 163 – Recusa de obediência e 298 – Desacato a superior, todos do Código Penal Militar, por ter, durante uma briga em que envolveu o indigitado militar e uma moradora daquela urbe, desrespeitando, desobedecido e agredido o Cb PM Maurizan Pereira de Souza. Formalmente o Conselho de Disciplina foi instruído com os seguintes atos: Antes de iniciar os trabalhos devido a ausência de defensor os trabalhos ficaram sobrestados de 01.04.09 a 08.05.09, fls. 055; lavrou-se o Termo de Compromisso em 13Mar009, fls. 063; realizou-se a citação do disciplinado, fls. 059 e 060; a Ata da 1º Sessão (fls. 064-065); devido a apresentação de atestado médico, fls. 069, fora sobrestado os trabalhos do dia 09.05.09 à 16.06.09, fls. 086; fora juntado o extrato de alterações do acusado, fls. 076 e 077; fora apresentado o defensor público Dr. Rogério Borges Freitas, fls. 103; novamente os trabalhos foram sobrestados de 17.06.09 à 12.07.09, fls. 113; devido a mudança de membros da comissão processante os trabalhos foram novamente sobrestados, fls. 115; Superados os problemas administrativos os trabalhos foram efetivamente reiniciados, onde fora realizados os seguintes atos: Auto de Qualificação e Interrogatório do Disciplinado em 13Jul07 (fls. 118-120); foram ouvidas as seguintes testemunhas: Cb PM Maurizan Pereira de Souza (fls. 121-123), Sub Ten PM Luis Sérgio de Assunção Belmonte (fls. 125-127), 1º Ten PM Simão Viana da Costa (fls.128 – 129), Srª Domingas de Arruda Queiroz (fls. 131 – 132 v.), Srª. Meiry de Arruda Queiroz (fls. 133 - 134 v), Cb PM Marcos Francisco de Lima Cunha (fls. 135 - 136); Expedido Libelo Acusatório Disciplinar (fls. 138-141); Defesa do disciplinado (fls. 146 -151), Realizado a ata da sessão deliberativa, (fls. 152 e 153); Elaborou-se o Relatório Final (fls. 154-159); De modo que formalmente todos os ritos foram observados e coerentemente executados por quem de direito, sendo garantido o devido processo legal.

O Conselho de Disciplina seguiu aos preceitos da legislação que lhe é peculiar, a saber: Lei nº 3.800/76, Lei nº7.227/99 e Resolução nº 016/PM1/EMG, de 27/06/94.

Em análise dos fatos conclui-se que os fatos ocorreram da seguinte forma, como bem concluiu a comissão processante, fls. 157 e 158;

Deste conjunto de elementos que justificou o procedimento disciplinar, conclui-se que houve um desentendimento entre os militares, Sd PM Cesar Ramos Evangelista e Cb PM M. Pereira, não restando dúvida que ambos foram a um bar para juntos ingerirem bebida alcoólica, ambos de folga, a convite do graduado, concluindo-se, pelas declarações dos envolvidos, que ingeriram entre 10 a 15 garrafas de cerveja, culminando, após uma discussão entre duas crianças no bar, em situação de contato físico entre o acusado e a mãe das crianças, no quintal da residência ao lado.

Na análise das declarações dos envolvidos percebe-se que havia no bar uma criança um pouco mais velha em discussão com sua irmã mais nova, chegando a agredir fisicamente esta última. Ao ver o fato, o Sd Ramos resolveu tomar satisfações com a criança, a qual correu até sua residência, casa ao lado, adentrando no quintal, seguida pelo Sd Ramos.

Ao entrar no quintal da residência, a mãe das crianças saiu em defesa de seu filho, ocasião em que houve o contato físico entre o acusado e a referida Senhora, Dona Meiry.

Em suas declarações, alegam o Cb PM M. Pereira (fls. 121 a 123) e a Senhora Meiry (fls. 133 a 134-V) que acusado desferiu tapas na moça, fato este não observado pela Senhora Domingas (fls. 131 a 132-V) e negado pelo acusado, o qual alega que a Senhora Meiry, sem tomar conhecimento da real vontade do acusado, agarrou em sua camisa, vindo o acusado então a empurrá-la para afastá-la.

Após isso o Cb M. Pereira tentou retirar o Sd Ramos do local, com a ajuda da Senhora Domingas, sendo levado o acusado até o bar novamente. Já no estabelecimento, ocorreu a suposta agressão por parte do Sd Ramos contra o Cb M. Pereira, o qual alega (fls. 121 a 123) que mandava que o subordinado se acalmasse e parasse com aquilo, e ao abraçá-lo por traz tentando contê-lo, recebeu insultos verbais e um tapa no rosto. Tal agressão foi confirmada pela Senhora Domingas (fls.131 a 132-V), todavia não foi realizado exame de lesões corporais no Cabo.

Ressalta-se que os dois militares se conheciam de poucas conversas, sem nunca terem trabalhado juntos em uma mesma guarnição.

Verificando nos autos a ficha funcional do Disciplinado às (fls. 76 - 77), sobressai que está no comportamento Ótimo. Sendo incluído através do BI Nº 137/CFAP, na data de 01jun90, possuindo 06 (seis) elogios, e

Page 13: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..13

13

01 (uma) punição disciplinar, detenção, e não fora observado em sua ficha nenhuma conduta contra superior hierárquico ou com bebida alcoolica, e sim bom conceito com seus superiores, como bem afirma a comissão processantes, fls. 158: Quanto ao comportamento funcional dos envolvidos, declararam o Sub Tenente Belmonte (fls. 125 a 127) e o 1º Tenente Viana (fls. 128 e 129), ambos ex-comandantes do acusado, que este tem boa conduta profissional, e que não costuma envolver-se em problemas ou trazer prejuízos ao serviço, fato comprovado em seu extrato de alterações. Já quanto ao Cb M. Pereira, o mesmo Sub Tenente declara (fls. 125 a 127) já haver recebido reclamações e passar por constantes problemas disciplinares.(Negrito Nosso). Diante disto a Comissão Processante decidiu pela culpabilidade do acusado e pela instauração de procedimento em desfavor do graduado, CB PM M. Pereira, tendo em vista ser superior hierárquico e ter concorrida pela ocorrência dos fatos, fls. 158 e 158: Resolve o Conselho de Disciplina por unanimidade de votos, decidir: A – que o Acusado Sd PM Cesar Ramos Evangelista – RGPMMT 877. 746, é culpado das transgressões que lhe foram imputadas, mas que o mesmo reúne condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. B – que o Cb PM Maurizam Pereira de Souza, deve ser submetido à procedimento Administrativo Disciplinar Militar, tendo em vista este a ter concorrido para a ocorrência dos fatos. Da análise da defesa, fls. 146 a 151, é representado pelo arquivamento do processo, sobre o argumento de não estar comprovada a culpabilidade do acusado, bem como pelas causas que originaram a situação terem sido pelo motivos dos dois militares, o acusado e o Cb PM M. Pereira, estarem em local não condizente com o decoro militar, ingerindo bebida alcoólica, a convite do próprio Cb PM M. Pereira. Porém, em que pese às alegações de defesa, já foram devidamente contra argumentadas pelos membros do Conselho de Disciplina (fls. 158), reforçado pelas provas testemunhais e elementos de convicção acima apontados, sendo certo e notório que o Acusado procedeu irregularmente e que não apresentou justificativas para a sua conduta desvirtuada e transgressora. Assim, nos termos dos artigos 14-20, do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar julgamento das transgressões disciplinares militares em comento, observar os antecedentes do acusado, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos e as conseqüências que dela possam resultar. Ao realizarmos o julgamento da transgressão disciplinar do acusado em relevo depreende-se que não há causas de justificação (artigo 16). Existe, no entanto circunstâncias atenuantes, bom comportamento (artigo 17, item 1) e ainda circunstâncias agravantes, prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões, ter sido praticada a transgressão em presença de público, (Art. 18, itens 2, e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar em comento pode ser considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19, do RDPMMT. Isto posto, com base nos elementos de informação contidas nos presentes autos, e nos termos da legislação especial em vigor; RESOLVO: 1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pelo Conselho de Disciplina entendendo que o acusado Sd PM César Ramos Evangelista é culpado das acusações que lhe foram imputadas e que reúne condições para permanecer nas fileiras da Corporação;

2 - Punir o acusado: César Ramos Evangelista – Sd PM , com 30 (Trinta) DIAS DE PRISÃO, com fulcro no estabelecido pelo Decreto nº. 1.329, de 21 de abril de 1978, que aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPMMT), em razão do cometimento das condutas transgressivas que lhes foram imputadas, descritas no Libelo Acusatório Disciplinar; 3 - A Seção de Feitos Especiais deverá: a) Instaurar portaria de Procedimento Administrativo Disciplinar Militar em desfavor do Cb PM Maurizan Pereira de Souza;

4 - A Seção Administrativa deverá:

a) Encaminhar cópia da Portaria, Libelo Acusatório Disciplinar, Relatório e da Solução ao Comandante imediato do acusado para que este possa

informá-lo da presente decisão, confeccionar o restante do enquadramento disciplinar do Policial Militar sancionado, a devida publicação nos exatos termos do Art. 30, § 1º do RDPMMT, fiscalizar e informar a esta Corregedoria-Geral o seu início e término; b) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 5 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 19 de agosto de 2009. Antonio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante-Geral da PMMT. e) Decisão 028 – 09. REFERENTE: Portaria nº 043/CD/CorregPM de 04Mai07. PRESIDENTE: Wilker Soares Sodré – Maj PM. INTERROGANTE E RELATOR: Gilson Vieira da Silva – Cap PM. ESCRIVÃO: Mauriti de Campos Lima – 1º Ten PM. ACUSADO: Manoel Diomedes dos Santos Alves – Sd PM. Tendo recebido os Autos de Conselho de Disciplina, instaurado através da Portaria acima referenciada, com fulcro no artigo 2º, inciso I alíneas “a”, “b” e “c” da Lei 3.800 de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99 de 22 de dezembro de 1999, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar. O Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves, incluído nas fileiras da PMMT em 21 de junho de 1983, servindo a época dos fatos no Batalhão de Guardas, 3ª Cia, Cuiabá-MT, no dia 01 de maio de 2007, foi preso e autuado em flagrante delito incurso no art. 33, caput, da Lei 11.343/06, pela Polícia Federal no Município de Cáceres-MT, quando trafegava pela BR-070, transportando aproximadamente 02 (dois) quilos de substância entorpecente (cocaína). O Conselho de Disciplina seguiu aos preceitos da legislação que lhe é peculiar, a saber: Lei nº 3.800/76, Lei nº 7. 227/99 e Resolução nº016/PM1/EMG, de 27/06/94. De modo que formalmente o processo não apresenta vício, vez que todos os ritos legais foram observados e coerentemente executados por quem de direito, sendo taxativamente garantido ao disciplinado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito. Mister observar que a Corregedoria Geral da Polícia Militar realizou intervenções adequadas e necessárias ao cumprimento do devido processo legal. O processo está hígido. Materialmente, a circunstância motivadora para a instauração do presente Conselho de Disciplina, foi a prisão em flagrante delito pelo crime previsto no art. art. 33, caput, da Lei 11.343/06, pela Polícia Federal no Município de Cáceres-MT, quando trafegava pela BR-070, transportando aproximadamente 02 (dois) quilos de substância entorpecente (cocaína). Sendo oportuno e conveniente a submissão do disciplinado a processo demissório para apuração de responsabilidade, bem como lhe oportunizar o exercício do contraditório e da defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito, bem como o devido processo legal. Buscando a verdade real é necessário analisar o conteúdo probatório existente nos autos. Depreende-se das provas dos autos, que os fatos ocorreram da seguinte forma, como bem descreveu a comissão processante no relatório, fl. 825, senão vejamos:

“a. O Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves, no dia 01 de maio de 2007, foi preso e autuado em flagrante de delito incurso no art. 33, caput, da Lei 11.343/06, pela Policia Federal no Município de Cáceres-MT, quando trafegava pela BR-070, transportando aproximadamente 02 (dois) quilos de substancia entorpecente (cocaína) e foi solicitado pelo Delegado da PF ao Sr. Ten Cel Evangelista, Cmt do 6º Batalhão do Município de Cáceres-MT, para que recolhe-se o Acusado em estabelecimento militar. b. No dia 16 de junho de 2008, o Sd PM Diomedes fora condenado culpado transitado em julgado por ter cometido o crime em referencia a pena definitiva de 02 (dois) anos, 08 (oito) meses e 14 (quatorze) dias de reclusão, fixando ao sentenciado o regime inicial Fechado, como consta em folhas 625 a 633.” O disciplinado Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves, declarou em sede de prisão em flagrante delito, IP nº 2-078/2007, junto a Policia Federal, fls. 12 e 13, como se vê:

“QUE: fora o próprio interrogado quem providenciou a ocultação de entorpecente no interior do veiculo; ... QUE: na BR 070, à altura da

Page 14: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..14

14

escola Agrícola, fora abordado por Policiais Federais que o disseram que havia uma denuncia anônima que ele estaria efetuando transporte de substância entorpecente; QUE: o interrogado confirmou a denúncia e não ofereceu resistência à prisão, tendo, ainda, informando que a droga estava escondida na parte posterior do banco do motorista; ...” Em outro momento, termo de declaração no CD, o disciplinado confirmou as declarações prestadas por ocasião do APFD, como se vê a fl. 42: “... passou a relatar que ratifica as declarações do Auto de Prisão em Flagrante, com ressalva de que os R$ 300,00 seria pago em entorpecente para seu consumo; ...” (grifo nosso) Bem como ratifica as informações prestadas, em sede de processo criminal, perante o Juízo da Primeira Vara Criminal da Comarca de Cáceres, como se vê a fl. 583: “... que são verdadeiros os fatos narrados na denúncia; que realmente transportava no veículo descrito nos autos, substância entorpecente para fins de venda; que estava na BR 070, sentido Cuiabá ...” Quanto ao postulado pela defesa, em sede de alegações finais, pretendendo a absolvição do disciplinado, sob argumento de que o disciplinado não tinha consciência de que estava cometendo uma ilicitude quando fora preso em flagrante pela Policia Federal, ou, havendo entendimento diverso, requer a aposentadoria proporcional ao tempo de contribuição, entende-se que não merece guarida, haja vista que essa alegação, não tem o condão de repelir a acusação imposta no libelo acusatório disciplinar, quando as provas delineadas no processo deixa evidenciado a culpabilidade do disciplinado, pois, as conclusões médicas reportadas no Laudo Pericial de exame de dependência toxicológica, no sentido de que o disciplinado ao tempo dos fatos, tinha reduzida capacidade de entender o caráter ilícito do fato, tal situação não exclui a culpabilidade. Mister reproduzir o que concluiu o r. exame pericial. litteris: “10. RESPOSTAS AOS QUESITOS DO JUÍZO ...

9 – Em razão da dependência, ou do fato de estar sob efeito da referida substância proveniente de caso fortuito ou força maior, o acusado era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? (fl. 422)

Resposta 09: Não. (fl. 549)

10 – Em razão das mesmas circunstâncias mencionadas no quesito anterior, o acusado possuía, ao tempo da ação ou omissão, reduzida capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? (fl. 422)

Resposta 10: Sim. (fl. 549) ...

11. RESPOSTAS AOS QUESITOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO ...

7. No momento do crime, em decorrência da dependência, ele estava privado da consciência do caráter ilícito da conduta criminosa? ... (fl. 424)

Resposta 07: Não. (fl. 550)

Nota-se que pelas respostas aos quesitos formulados aos peritos, resta claro que o disciplinado à época dos fatos tinha reduzida a capacidade de determinar-se de acordo com o caráter ilícito do fato praticado, e, possuía relativa capacidade de determinar-se de acordo com esse entendimento, dessa forma a conduta praticada pelo disciplinado é relevante e deve ser imputado responsabilidade. Por fim, os membros do Conselho de Disciplina, com unanimidade dos votos, decidiram que o disciplinado Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves não reúne condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, como se vê a fl. 850. É o breve relato. A Lei nº 3.800 de 19Out76 positivando o Conselho de Disciplina estabelece que: “Art. 2º - É submetida a Conselho de Disciplina, “ex-officio”, a praça referida no artigo 1º e seu parágrafo único:

I - acusada oficialmente, ou por qualquer meio lícito de comunicação social, de ter:

a - procedido incorretamente no desempenho do cargo; b - tido conduta irregular; ou

c - praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe;”

Restando evidente pelos elementos de convicção colhidos durante a instrução do processo demissório que o disciplinado teve conduta irregular e praticou ato que afetou a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe. Ficou cristalino que o disciplinado, possuindo relativa capacidade de entender o caráter ilícito de sua conduta, pois concordou em transportar, aproximadamente, 02 (dois) quilos de substância entorpecente (cocaína), do município de Cáceres para Cuiabá, com a finalidade de auferir vantagem ilícita. Sendo certo e notório que o disciplinado procedeu irregularmente e que não apresentou justificativas para a sua conduta desvirtuada e transgressora.

Isto posto, com base nos elementos de informação contidas nos presentes autos, e nos termos da legislação especial em vigor;

RESOLVO:

1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pelo Conselho de Disciplina entendendo que o acusado Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves é culpado das acusações que lhe foram imputadas e que não reúne condições para permanecer nas fileiras da Corporação;

2 - Com fulcro no Art. 129, inciso III combinado com o Art. 130 da Lei Complementar nº 231 de 15Dez05 e no artigo 2º, inciso I, alíneas “a”, “b” e “c” combinado com o Art. 13, inciso IV, alínea “a”, da Lei 3.800 de 19Out76, excluir a bem da disciplina o Sd PM Manoel Diomedes dos Santos Alves;

3 - A Seção Administrativa da Corregedoria Geral da PMMT deverá publicar a presente decisão, informando o disciplinado ou o seu defensor na pessoa do Sr. Anderson Rossini, OAB/MT nº 9086-B;

4 - A Diretoria Adjunta de Recursos Humanos da PMMT deverá tomar todas as providências inerentes à exclusão do Acusado, tais como publicação e exclusão do nome do mesmo da folha de pagamento, recolher os materiais pertencentes à Fazenda Pública, em posse do Acusado, bem como a Cédula de Identidade Policial Militar;

5 – A Diretoria Adjunta de Logística e Patrimônio da PMMT deverá verificar se o disciplinado possuem armamento de uso restrito incitando-os a devolverem bem como providenciando o cancelamento do porte para o citado policial nos termos do Art. 33, §1º do Decreto nº 5123 de 01Jul04;

6 - rquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMMT;

7 - Registre-se, publique-se, cumpra-se. Quartel do QCG da PMMT, Cuiabá-MT, 22 de setembro de 2009. Antônio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante-Geral da PMMT.

f) Decisão 029 – 09. REFERENTE: Portaria nº 001/CD/CorregPM de 05Fev07. PRESIDENTE: Gildazio Alves da Silva– Cap PM. INTERROGANTE E RELATOR: Leônidas Silva R. de Lima – 1º Ten PM. ESCRIVÃO: Fábio Alves Ribeiro – 1º Ten PM. ACUSADO: Weverton Albuquerque de Oliveira – Sd PM.

Tendo recebido os Autos de Conselho de Disciplina, instaurado através da Portaria acima referenciada, com fulcro no artigo 2º, inciso I, alíneas “b” e “c” da Lei 3.800 de 19Out76, alterada pela Lei 7.227/99 de 22 de dezembro de 1999, que dispõe sobre o julgamento de Policial Militar que infringe o dever funcional, aferindo acerca da capacidade, ou não, de permanecer na Polícia Militar. O Sd PM Weverton Albuquerque de Oliveira, incluído nas fileiras da PMMT em 27 de outubro de 2003, lotado no Núcleo de Vila Bela da Santíssima Trindade, encontrando-se a disposição da Justiça no Presídio Militar, foi autuado em flagrante delito pelo crime previsto no art. 121, § 2º, inciso IV (homicídio qualificado) do Código Penal Brasileiro. Consta que o Policial Militar em tela, no dia 25 de janeiro de 2007, por volta das 22:00 h, quando de serviço no núcleo de Vila Bela da Santíssima Trindade, veio a praticar o crime de duplo homicídio contra o Sd PM Reginaldo Alves Silva e contra a Srª. Vera Oliveira, ambos mortos por disparos de arma de fogo. O Conselho de Disciplina seguiu aos preceitos da legislação que lhe é peculiar, a saber: Lei nº 3.800/76, Lei nº 7. 227/99 e Resolução nº016/PM1/EMG, de 27/06/94.

Page 15: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..15

15

De modo que formalmente o processo não apresenta vício, vez que todos os ritos legais foram observados e coerentemente executados por quem de direito, sendo taxativamente garantido ao disciplinado o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito. Mister observar que a Corregedoria Geral da Polícia Militar realizou intervenções adequadas e necessárias ao cumprimento do devido processo legal. O processo está hígido. Materialmente, a circunstância motivadora para a instauração do presente Conselho de Disciplina, foi a prisão em flagrante delito pelo crime previsto no art. 121, § 2º, inciso IV (homicídio qualificado) do Código Penal Brasileiro, no Município de Vila Bela da Santíssima Trindade – MT, veio a praticar o crime de duplo homicídio contra o Sd PM Reginaldo Alves Silva e contra a Srª. Vera Oliveira, ambos mortos por disparos de arma de fogo. Sendo oportuno e conveniente a submissão do disciplinado a processo demissório para apuração de responsabilidade, bem como lhe oportunizar o exercício do contraditório e da defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito, bem como o devido processo legal. Buscando a verdade real é necessário analisar o conteúdo probatório existente nos autos. Depreende-se das provas dos autos, APFD feito pela PMMT, fl. 18, que os fatos ocorreram da seguinte forma, ipsis literis: “1. Que os Sd PPMM Albuquerque e Daniel estava na sede do Núcleo de Vila Bela, quando o Sd PM Reginaldo que estava de serviço no Fórum solicitou via telefone que a VTR fosse busca-lo para jantar, então o acusado pegou a VTR e retornou com o Sd PM Reginaldo, logo em seguida o acusado se retirou para ir a uma sorveteria. Em frente ao quartel ficaram o condutor a primeira testemunha e a vitima Sd PM Reginaldo, passado uns dez minutos o acusado se aproximou do Sd PM Reginaldo e sem lhe dizer nenhuma palavra efetuou disparos de arma de fogo, no qual a vítima caiu ao chão provavelmente sem vida, então o acusado saiu em destino ignorado, passado um tempo o acusado se apresentou ao núcleo da PM, em seguida ficou-se sabendo que o mesmo também disparou contra a vítima Vera de Oliveira e ceifando sua vida, está mantinha relacionamento com o Sd PM Reginaldo;” (grifo nosso) Verifica-se ainda, do APFD feito pela PJC, fl. 35-7, declaração do condutor 2º Ten PM Clarindo Pinho de Lara, senão vejamos: “... Que após aproximadamente dez minutos o acusado retornou, estando o depoente, a vitima e o soldado DANIEL conversando na parte frontal do núcleo, tendo ele já chegado com a sua arma em punho e sem falar uma palavra desferiu o primeiro tiro contra a vitima que se encontrava de pé, de costas para a rua e frente para o depoente e o soldado DANIEL que se encontravam sentados; QUE ao receber o primeiro tiro, a vítima saiu andando, “meio cambaleando”, na tentativa de se esquivar, tendo o acusado efetuado outros disparos que atingiram ela (a vitima) na região das costas, vindo a cair logo a frente, no pátio do núcleo; ...” “... tendo saído na rua, deparando com o conduzido a uma distancia de cerca de vinte metros, vindo em direção ao destacamento com a arma em punho, momento em que levantou seus dois braços e disse: “o que você fez rapaz?”, tendo ele respondido: “de boa tenente, esta aqui a arma”, tendo aproximado e lhe entregue a arma com o tambor aberto ...” “... QUE quando saiu ao encontro do conduzido, percebeu um aglomerado de pessoas logo adiante, há uns cem metros do destacamento, não sabendo que a vitima VERA estava lá morta, somente depois tomou conhecimento, sendo informado por curiosos que lá estavam; ...”

“... QUE, a arma utilizada para cometimento dos delitos é oficial e naquele momento os dois estavam em serviço, não juntos, pois um fazia a guarda do Fórum e o outro de plantão no núcleo militar; ...” (grifo nosso) Destaca-se da denuncia proferida pelo Ministério Público, Promotoria de Justiça de Vila Bela da Santíssima Trindade, fls. 30-3, com se vê: “... o denunciado supra, agindo com animus necandi, por motivo fútil e usando de recurso que impossibilitou a defesa da vitima, consciente de ilicitude e reprovabilidade de seus atos, munido de revólver calibre 38, marca Taurus, ..., matou a vitima Reginaldo Alves da Silva, também soldado da Polícia Militar, efetuando disparos contra este ..., que foram suficientes para acarretar a morte da mesma, ...” “o denunciado ... retornou cerca de 20 minutos após, já de arma em punho, momento no qual alvejou covardemente e pelas costas o seu

companheiro de farda Reginaldo, impossibilitando a este último qualquer tipo de defesa.” Bem como se extrai da sentença condenatória proferida pela Décima Primeira Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, fls. 228-42, verifica-se a gravidade e reprovabilidade da conduta do disciplinado, pelo quantum da pena, ipsis literis: “Fixo, ao denunciado WEVERTON ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA, a pena base do crime previsto no artigo 205, § 2º, inciso I (motivo fútil), em 12 (doze) anos de reclusão, não exasperando do mínimo legal. Agravo a pena com base na pena no art. 70, inciso II, letra “d” (recurso que impossibilitou a defesa da vítima), do Código Penal Militar, por tratar-se da segunda qualificadora do crime de homicídio e, atento ao disposto no art. 73, do mesmo código, agravo a pena em um quinto (1/5), que corresponde a 02 (dois) anos, 04 (quatro) meses e 08 (oito) dias. Deixo de aplicar ao caso a atenuante da confissão espontânea, pelos motivos expostos e, não havendo causas especiais de aumento e de diminuição, fixo a pena final e 14 (quatorze) anos 04 (quatro) meses e 08 (oito) dias de reclusão, no regime inicial fechado, devendo o réu ser recolhido ao Presídio de Santo Antônio do Leverger, aonde deverá cumprir a pena.” O disciplinado Sd PM Weverton Albuquerque de Oliveira no auto de qualificação e interrogatório realizado no dia 29 de março de 2007, fl. 111, apenas manifestou que não possui defensor constituído e, no momento, não esta em condições financeiras de contratar um. Por ato do Corregedor Geral da PMMT, datado de 09 de julho de 2009, o Cap PM Marco Antonio Guimarães foi nomeado defensor dativo para realizar a defesa do disciplinado, tendo em vista que o mesmo não constitui defensor nos autos, desta forma primando pelos preceitos constitucionais da ampla defesa e contraditório, sendo assim obedecendo o principio do devido processo legal. Na sessão de qualificação e interrogatório do disciplinado realizado no dia 14 de julho de 2009, fls. 276-7, apenas respondeu que irá se manifestar por escrito através de sua defesa técnica no momento oportuno.

Quanto ao postulado pela defesa, em sede de alegações finais, o Cap PM Marco Antonio Guimarães – Defensor Dativo, requer, em preliminar, que as provas existentes nos autos sejam produzidas novamente, observando-se os princípios norteadores do devido processo legal administrativo, porém logo a frente, entra em discórdia com o ante requerido, afirmando que os fatos se deram conforme consta no libelo acusatório disciplinar, como se vê: “Nobres oficiais, em verdade os fatos deram-se da forma posta nos autos, ...”, por fim não apresenta razões que justificam a conduta do disciplinado, apenas alegações de que a os crimes foram cometidos por questões emocionais (crime passional).

Por fim, os membros do Conselho de Disciplina, com unanimidade dos votos, decidiram que o disciplinado Sd PM Weverton Albuquerque de Oliveira não reúne condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, como se vê a fl. 317.

É o breve relato.

A Lei nº 3.800 de 19Out76 positivando o Conselho de Disciplina estabelece que:

“Art. 2º - É submetida a Conselho de Disciplina, “ex-officio”, a praça referida no artigo 1º e seu parágrafo único:

I - acusada oficialmente, ou por qualquer meio lícito de comunicação social, de ter: ...

b - tido conduta irregular; ou c - praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe;” Restando evidente pelos elementos de convicção colhidos durante a instrução do processo demissório que o disciplinado teve conduta irregular e praticou ato que afetou a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe.

Ficou cristalino que o disciplinado, possuindo plena capacidade de entender o caráter ilícito de sua conduta, apesar da alegação de crime passional, ceifou a vida de duas pessoas, por motivo fútil e utilizando de meio que impossibilitou a defesa da vitima Reginaldo Alves Silva.

Sendo certo e notório que o disciplinado procedeu irregularmente e que não apresentou justificativas para a sua conduta desvirtuada e transgressora.

Page 16: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..16

16

Isto posto, com base nos elementos de informação contidas nos presentes autos, e nos termos da legislação especial em vigor; RESOLVO: 1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pelo Conselho de Disciplina entendendo que o acusado Sd PM Weverton Albuquerque de Oliveira é culpado das acusações que lhe foram imputadas e que não reúne condições para permanecer nas fileiras da Corporação; 2 - Com fulcro no Art. 129, inciso III combinado com o Art. 130 da Lei Complementar nº 231 de 15Dez05 e no artigo 2º, inciso I, alíneas “b” e “c” combinado com o Art. 13, inciso IV, alínea “a”, da Lei 3.800 de 19Out76, excluir a bem da disciplina o Sd PM Weverton Albuquerque de Oliveira; 3 - A Seção Administrativa da Corregedoria Geral da PMMT deverá publicar a presente decisão, informando o disciplinado ou o seu defensor dativo na pessoa do Cap PM Marco Antonio Guimarães; 4 - A Diretoria Adjunta de Recursos Humanos da PMMT deverá tomar todas as providências inerentes à exclusão do Acusado, tais como publicação e exclusão do nome do mesmo da folha de pagamento, recolher os materiais pertencentes à Fazenda Pública, em posse do Acusado, bem como a Cédula de Identidade Policial Militar; 5 – A Diretoria Adjunta de Logística e Patrimônio da PMMT deverá verificar se o disciplinado possuem armamento de uso restrito incitando-os a devolverem bem como providenciando o cancelamento do porte para o citado policial nos termos do Art. 33, §1º do Decreto nº 5123 de 01Jul04; 6. Arquivar os autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMMT; 7 - Registre-se, publique-se, cumpra-se. Quartel do QCG da PMMT, Cuiabá-MT, 28 de setembro de 2009. Antônio Benedito de Campos Filho – Cel PM Comandante-Geral da PMMT. 1.1. DECISÃO COMPLEMENTAR DE CONSELHO DE DISCIPLINA Sem alteração. 2 - DE INQUÉRITOS POLICIAIS MILITARES

a) Homol 102 – 09. REFERENTE: Portaria nº 064/IPM/CorregPM/09, de 16Jul09. ENCARREGADO: Karla Cristina Gomes Metello Figueiredo – Maj PM. INDICIADO: Hilton Canhete da Silva – Sd PM. O presente Inquérito Policial Militar foi instaurado por meio da portaria supracitada, com o escopo de apurar os fatos envolvendo o indiciado em destaque, já devidamente qualificado nos presentes autos, dando conta de no dia 23.01.07, quando na função de estafeta do extinto Batalhão de Trânsito, em tese, recebeu a restituição dos autos de Sindicância de Portaria n.151/SIND/CorregPM de 24Jul06, contendo 50 (cinquenta) folhas, que deveriam ser entregue a Cap PM Susane Tamanho, tendo os referidos autos extraviado. Dos trabalhos investigativos a autoridade delegada elaborou o relatório apresentado às fls. 35-9, onde vislumbrou haver indícios de crime de natureza militar em face do indiciado, e, por conseguinte, houve o cometimento de transgressão disciplinar militar que lhe pode ser atribuído. Consubstanciado aos autos, às fls.07, o Ofício n. 026/DFE/CorregPM/07, datado de 18.01.07 protocolizado pelo policial militar, ora indiciado. Extrai-se das declarações, às fls.19, que o indiciado reconhece como sendo de sua autoria a letra no c. ofício. Portanto, faço juntar aos autos o Cadastro de Processos Jurídicos e a ficha funcional dos indiciados. Isto posto, com base nos elementos informativos apresentados e nos termos do Código de Processo Penal Militar; RESOLVO; 01 - Homologar a conclusão a que chegou a autoridade delegada, eis que há indícios de crime de natureza militar, de maneira que houve também o cometimento de transgressão disciplinar militar em face do policial militar, a saber: Hilton Canhete da Silva – Sd PM. 02 - Determinar o que se segue:

a. Seção Administrativa: 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª VCEJMC, para as demais medidas persecutórias penais; 02) Arquivar fotocópia dos presentes autos no cartório desta Corregedoria Geral. b. Divisão de Feitos Especiais: 01) Adotar as medidas de estilo a fim de que se dê efeito concreto ao que determina o item II, da portaria de instauração do presente feito, obedecido o devido processo legal administrativo. 03 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 16 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. b) Avoc 017 – 09. REFERENTE: Portaria nº 041/IPM/Correg. de 07Abr09. ENCARREGADO: Osmário Cícero de Oliveira Júnior – 2º Ten PM. INDICIADOS: Flávio Luiz Bruno da Silva – Cb PM. Diogo Fernandes da Conceição – Sd PM.

O presente Inquérito Policial Militar, instaurado por meio da portaria em epígrafe, teve o escopo de apurar os fatos constantes nos documentos presentes nos autos, envolvendo os indiciados supracitados, já devidamente qualificados, dando conta de que no dia 25 de março de 2009, por volta das 14h30min, na Rua Castro Alves no Bairro Santa Isabel nesta Capital quando os indiciados em serviço policial militar depararam com uma ocorrência policial em um ônibus da empresa SOLBUS, e os Policiais Militares, em tese, teriam causado lesões corporais em Guilherme Matheus Figueira da Conceição e José Augusto da Silva, por ocasião da apreensão de ambos por Tentativa de Roubo.

Dos trabalhos investigativos desenvolvidos pela autoridade delegada, dentro dos trâmites legais, resultou o relatório às fls. 108-110, concluindo que não há indícios de crime de natureza militar nem tão pouco transgressão disciplinar.

Diante do entendimento a que chegou a autoridade delegada, e após análise das provas obtidas pelo ilustre encarregado conforme consta nas fls 82 a 91 foram juntados os respectivos laudos periciais realizados nas vítimas, onde fora constatado lesões corporais Verifica-se que fora juntado nos autos o auto de resistência (fl 35), assim como o Boletim de Ocorrência PM (fl 36 e 37), onde fora descrito suscintamente a apreensão dos menores e os locais onde foram produzidas as lesões decorrente da resistência para a efetivação da apreensão. Conforme certidão nº 16353 (fl 48) o menor Guilherme Matheus Ferreira da Conceição possui 3 (três) procedimentos investigatórios no juizado da infância e da juventude, já o menor José Augusto da Silva Reis (fl 50) não possui nenhum procedimento investigatório.

Ambos os ofendidos afirmaram que as agressões se iniciaram após a abordagem da guarnição de serviço e ser dada a ordem de se deitarem ao chão, quando lhes foram desferidos chutes e pisadas na altura das costelas e nuca (fl 73). Já o indiciado Flávio Luiz Bruno da Silva – Cb PM (fl 101) alega que a apreensão dos menores se deu após a tentativa de um roubo em um ônibus sendo dado voz de prisão e tentativa de fuga, sendo necessário o uso moderado de força para efetuar a apreensão. As duas testemunhas (fls 96 e 98) alegam que não visualizaram excesso do uso da força por parte dos policiais militares durante a apreensão dos menores.

Diante dos Laudos que confirmaram as lesões corporais nas vítimas resta afirmar a existência de crime de natureza militar, e a não configuração de transgressão militar pois, conforme apurado, as lesões foram provocadas por ocasião da apreensão dos menores infratores, sendo o uso da força moderada conforme declaração das testemunhas ouvidas, além da adoção dos procedimentos legais ao narrar os fatos no Boletim de Ocorrência bem como na confecção do Auto de Resistência.

Faço juntar aos presentes autos a ficha funcional e o Cadastro de Processos Jurídicos dos indiciados. Isto posto, e com base no que determina o Código de Processo Penal Militar;

DECIDO:

01 - Avocar integralmente a conclusão apresentada pela autoridade delegada, eis que pelo que foi arrecadado nos presentes autos, existem

Page 17: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..17

17

indícios do cometimento de crime de natureza militar pelos indiciados: Flávio Luiz Bruno da Silva – Cb PM; Diogo Fernandes da Conceição – Sd PM, e conforme entendimento desta autoridade não houve cometimento de transgressão disciplinar militar que pode ser atribuído aos Policiais Militares ora indiciados; 02 - Determinar o que se segue: a. Seção Administrativa: 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª VCEJMC, para as demais medidas persecutórias penais; 02) Arquivar fotocópia dos presentes autos no cartório desta Corregedoria Geral. 03 - Publique-se, registre-se, e cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 21 de Setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. 3 - DE INQUÉRITOS SANITÁRIOS DE ORIGEM Sem alteração. 4 - DE SINDICÂNCIA Sem alteração. 5 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR a) Homol 94 – 09. REFERÊNCIA: Portaria n. 054/PADM/CorregPM de 28Abr09. ENCARREGADO: Ricardo Bueno de Jesus – 2º Ten PM. ACUSADOS: Elton John Luz Silva – 1º Sgt PM e Outros. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar Militar instaurado por esta Corregedoria-Geral através da Portaria em referência, tendo como objetivo oportunizar o exercício do contraditório e da defesa em seu sentido mais amplo e irrestrito, bem como o devido processo legal, aos Policiais Militares acusados, já qualificados nos autos de PADM em epígrafe, conforme Homologação de Inquérito Policial Militar n. 08.09 de Portaria n. 025/IPM/CorregPM/08 de 02Set08, no período de 05 a 08 de agosto de 2008, no Comando Regional V, cidade de Barra do Garças-MT, em tese se apresentaram para o serviço à paisana, sob alegação que suas esposas teriam molhado as suas fardas, em virtude de reivindicação salarial, bem como, houve manifestações na sede do CR-V, envolvendo esposas de Policiais Militares, as quais tiveram participação ativa nas manifestações, incitando e impedindo os Policiais Militares de cumprirem suas obrigações com a segurança pública do Estado de Mato Grosso. Formalmente observa-se que a autoridade delegada confeccionou o termo de abertura, as fls.006, datado de 05.05.09 e na data de 28.07.09 confeccionou o Ofício n.036/PADM/CorregPM/09, as fls. 1090, relatando que “[...]os autos possam ser concluídos essa semana e encaminhados para deliberações[...]” e diante do Ofício n. 037/PADM/CorregPM/09 datado de 17.08.9 o Nobre Encarregado remeteu os autos à esta Corregedoria para solução, com isso, inobservou o prazo para conclusão e remessa dos autos em exame conforme o Manual de Processo Administrativo Disciplinar Militar, adotado pela PMMT através da portaria n. 1120/CorregPM, 16Jun99, público no BCG n.1348 de 09Jul99. Porém, não consta na Ficha de Controle de PADM, expedidas por esta Casa Correicional na parte de observações nenhum expediente solicitando prorrogação, dilação do prazo. Diante deste episódio, o Oficial subalterno, Ricardo Bueno de Jesus – 2º Ten PM permaneceu com os autos aproximadamente 02 (dois) meses e 22 (vinte e dois) dias ferindo assim, o que preceitua o art. 8º do Manual de Processo Administrativo Disciplinar Militar, vejamos: Artigo 8º- O prazo para conclusão do Processo Administrativo Disciplinar Militar será de quinze dias úteis, a partir da data do termo de recebimento do Encarregado, conforme previsto no § 3º, artigo 6º desta. Contudo, o Encarregado não está impedido de realizar Processos nos dias não úteis, se entender necessário. Quanto ao PADM, durante a instrução, os acusados, à exceção do 3º Sgt PM Israel Carneiro Leão, que se encontra de Licença para Tratamento de Saúde (LTS), 3º Sgt PM Elton Vieira de Souza, transferido do 2º BPM/CR-V para o NPM de Brasnorte-MT/CR-VII, 3º Sgt PM Sebastião de Araújo Silva transferido do 2º BPM/CR-V para NPM Novo Santo Antonio do Rio das Mortes-MT (15º BPM/CR-V), Cb

PM João Francisco da Silva transferido do 2º BPM/CR-V para o 16º CPA/CR-VI, todos os outros acusados foram devidamente citados, qualificados e interrogados e apresentaram suas alegações de defesa, sendo desta forma observada a ampla defesa e o contraditório, estando o processo hígido e em condições de ser plenamente analisado o mérito. Insta observar que os fatos já haviam sido apurados em momento anterior por ocasião do Inquérito Policial Militar, de maneira que a instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PADM) foi a ferramenta utilizada pela Administração Pública Militar, dentro de sua competência legal, para a apuração da infração ao dever funcional tipificada como transgressão disciplinar. Neste sentido é oportuno observar que os policiais militares, ora apontados, são acusados de, mesmo depois de escalados, comparecerem ao serviço operacional sem o fardamento, o qual é de inteira responsabilidade dos mesmos, desobedecendo a leis, normas e regulamentos da Instituição. Sabe-se que a missão da Polícia Militar em ofertar sensação de segurança ocorre principalmente através de sua ostensividade e esta só é alcançada através do uso do uniforme (farda), apetrechos, insígnias, etc. Aos acusados também é imputada a conduta de tolerância com a manifestação, quedando-se ao movimento, não se apresentando para pronto emprego e permitindo que a comunidade ficasse desprovida das ações de polícia necessárias à preservação da ordem pública. Dos trabalhos realizados pela autoridade delegada, após análise das defesas de forma individualizada, elaborou-se o relatório, às fls. 1095 – 1114 (volume VI), concluindo que:

CONCLUSÃO

Face ao exposto, e diante do fato que teve uma manifestação feita por mulheres, muitas das quais esposas de policiais militares, no período dos dias 05 a 08.08.09 em frente da sede do 2º BPM, na cidade de Barra do Garças-MT, em que estas impediam a entrada dos policiais vestindo o uniforme de instrução, como forma de reivindicação de reajuste salarial destes servidores, somos de parecer que houve cometimento de transgressão disciplinar por parte dos acusados [...] (grifei)

Sendo que a decisão desta autoridade delegante fora consubstanciada nas provas dos autos e em especial na análise das provas e da defesa. De forma cristalina, durante a instrução, os acusados não justificaram as suas condutas transgressivas ficando evidente a desídia dos mesmos com o serviço policial militar bem com o envolvimento velado com a manifestação. Ficando evidente nas suas declarações que deixaram de cumprir o que preceitua a Carta Magna, em seu art. 144, § 5º, assim dispõe: “às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; [...]”.

Diante disto, nos termos dos artigos 14 do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar o julgamento da transgressão disciplinar militar em comento, observar os antecedentes dos acusados, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos ou os atos que a envolveram e as conseqüências que dela possam ter resultado.

1.Em relação ao acusado, 1º Sgt PM Elton John Luz Silva, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, em presença de subordinado, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 6, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 2.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Edson Antônio de Miranda, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, em presença de subordinado, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 6, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 3.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Elton Vieira de Souza, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento

Page 18: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..18

18

(artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, em presença de subordinado, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 6, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 4.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Eterno de Fátimo Barbosa, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 5.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Israel Carneiro Leão, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 6.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Janival Almeida de Souza, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 7.Em relação à acusada, 3º Sgt PM Jeandra Carla Mattos do Nascimento Pinheiro, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 8.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM José Aparecido da Luz, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 9.Em relação ao acusado, 3º Sgt Pedro Nunes Batista, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 10. Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Pedro Pereira de Alencar Filho, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT.

11.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Rivagno Oliveira de Sousa, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 12.Em relação ao acusado, 3º Sgt PM Sebastião de Araújo Silva, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GR 13.Em relação ao acusado, Cb PM Abrão Ferreira Brito, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GR 14.Em relação ao acusado, Cb PM Adailton Barros Bezerra, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 15.Em relação ao acusado, Cb PM Ademar Camarço Alencar, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 16.Em relação ao acusado, Cb PM Ademar Moreira de Souza, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GR 17.Em relação ao acusado, Cb PM João Francisco da Silva, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT. 18.Em relação ao acusado, Cb PM RR Jocélio Lopes de Souza, constata-se não existirem causas de justificação da conduta transgressiva praticada, como circunstância atenuante tem-se o bom comportamento (artigo 17, itens 1) e como circunstâncias agravantes tem-se o conluio de duas ou mais pessoas, ter sido a transgressão praticada durante a execução do serviço, ter sido a transgressão praticada com premeditação, em presença e tropa e em presença de público (artigo 18, itens 4, 5, 8, 9 e 10). De maneira que a transgressão disciplinar militar é considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19 c/c os artigos 14 e 20 do RDPMMT.

Page 19: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..19

19

Isto posto, com base nos elementos de informação contidos nos presentes autos e nos termos da legislação especial em vigor; RESOLVO: 1 - Homologar parcialmente o relatório conclusivo apresentado pela autoridade delegada, eis que os acusados: 1º Sgt PM Elton John Luz Silva, 3º Sgt PM Eterno de Fátimo Barbosa, 3º Sgt PM Janival Almeida de Souza, 3º Sgt PM Jeandra Carla Mattos do Nascimento Pinheiro, 3º Sgt PM José Aparecido da Luz, 3º Sgt Pedro Nunes Batista, 3º Sgt PM Pedro Pereira de Alencar Filho, 3º Sgt PM Rivagno Oliveira de Sousa, 3º Sgt PM Sebastião de Araújo Silva, Cb PM Abrão Ferreira Brito, Cb PM Adailton Barros Bezerra, Cb PM Ademar Camarço Alencar, Cb PM Ademar Moreira de Souza, Cb PM RR Jocélio Lopes de Souza, são culpados das acusações que lhes foram imputadas, contidas e descritas no Libelo Acusatório Disciplinar. 2 - Punir os acusados: 1º Sgt PM Elton John Luz Silva, 3º Sgt PM Eterno de Fátimo Barbosa, 3º Sgt PM Janival Almeida de Souza, 3º Sgt PM Jeandra Carla Mattos do Nascimento Pinheiro, 3º Sgt PM José Aparecido da Luz, 3º Sgt Pedro Nunes Batista, 3º Sgt PM Pedro Pereira de Alencar Filho, 3º Sgt PM Rivagno Oliveira de Sousa, Cb PM Abrão Ferreira Brito, Cb PM Adailton Barros Bezerra, Cb PM Ademar Camarço Alencar, Cb PM Ademar Moreira de Souza, Cb PM RR Jocélio Lopes de Souza – com 15 (QUINZE) dias de PRISÃO, com fundamento no estabelecido pelo Decreto nº. 1.329 de 21 de Abril de 1978, Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPMMT), em razão do cometimento de infração ao dever funcional tipificada como transgressão disciplinar; 3 - eixar de Punir os acusados disciplinarmente: 3º Sgt PM Elton Vieira de Souza, 3º Sgt PM Edson Antônio de Miranda, 3º Sgt PM Israel Carneiro Leão, Cb PM João Francisco da Silva, a fim de serem submetidos a processo demissório; 4 - Divisão de Feitos Especiais: a. Deverá instaurar portaria de Inquérito Policial Militar para que o 2º Ten PM Ricardo Bueno de Jesus justifique o(s) motivo(s), se houver, quanto o prazo de remessa e conclusão deste feito. b. Desentranhar dos autos, extraindo cópia da Portaria n. 054/PADM/CorregPM de 28Abr09 nomeando Oficial do 15º BPM/CR-V para que dê o devido exercício da ampla defesa e do contraditório ao acusado, em tese, 3º Sgt PM Sebastião de Araújo Silva. c. Oficiar a Sua Excelência o Comandante Geral da PMMT, sugerindo submeter os acusados: 3º Sgt PM Elton Vieira de Souza, 3º Sgt PM Edson Antônio de Miranda, 3º Sgt PM Israel Carneiro Leão, Cb PM João Francisco da Silva, ao necessário Conselho de Disciplina, com fulcro no que determina o artigo 29, § 1º, item 1, e seu § 2º, do RDPMMT, combinado com o artigo 55, do Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso; 5 - A Seção Administrativa deverá: a. Oficiar ao senhor Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, solicitando-lhe a agravação das sanções disciplinares a que foram submetidos os acusados, passando de 15 (QUINZE) dias de PRISÃO para 30 (TRINTA) dias de PRISÃO. b. Encaminhar cópia da Portaria, Relatório e da Solução ao Comandante imediato dos respectivos Acusados para que possam informá-los da presente decisão; c. Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 6 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 19 de agosto de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. b) Homol 120 – 09. REFERENTE: Portaria nº. 030/Sind/CorregPM, Item 2, de 24Jan04. ENCARREGADO: Pedro Miguel de Sousa – 1º Ten PM. ACUSADO: Vicente Espinosa – Cb PM. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar Militar instaurado por esta Corregedoria-Geral, por meio da Portaria acima referenciada, tendo como objetivo o desenvolvimento do devido processo legal administrativo, oportunizando o exercício da ampla defesa e do contraditório em seu sentido mais amplo, ao Policial Militar acusado, já qualificado nos autos de PADM em epígrafe, acusado pela Administração Pública Militar de ter locado uma residência na cidade de Sorriso-MT, junto ao Sr. Armindo Chenet e estaria esquivando de honrar

os compromissos assumidos. Consta que ao ser procurado pelo c. senhor, o r. policial militar passou a ameaçá-lo. Da análise da regularidade procedimental do presente feito, pode-se determinar que o devido processo legal administrativo foi obedecido, na medida em que o acusado em tela foi devidamente citado às fls. 36, ouvido às fls. 37-38, expediu-se libelo acusatório disciplinar às fls. 49-50, juntou-se a defesa à fl. 51, juntou-se o extrato de alterações às fls. 16-21, a autoridade delegada elaborou o relatório junto aos autos às fls. 52-54. De igual modo, processualmente, a autoridade delegada atentou para os documentos básicos previstos no Art.18 do Manual de PADM, adotado pela PMMT através da Portaria nº. 1120/CORREGPM de 16Jun99, público ao BCG nº. 1348 de 09JUL99 e também para as garantias constitucionais do Acusado, assegurando a plenitude da defesa e do contraditório. A autoridade delegada elaborou relatório às fls. 52-54, concluindo que o acusado é culpado das acusações a ele imputadas no libelo acusatório disciplinar. Da analise das provas contidas nos autos e com base no relatório da autoridade delegada, verifica-se que o acusado locou um imóvel de propriedade de Alceu Zeferino Chenet, sem firmar contrato, por aproximadamente doze meses e ao sair do imóvel deixou dívidas com o proprietário referentes a alguns meses de aluguel, conforme declaração fls. 42-43, contas de água, fls. 11 e energia elétrica, fls. 09 e 10. Que o proprietário Alceu Zeferino Chenet, por várias vezes procurou o acusado para que este efetuasse o pagamento das contas, contudo este sempre se furtava de fazê-lo, chegando a ameaçá-lo, conforme pode-se observar na declaração do mesmo às fls. 42-43, onde diz que“(...) como o declarante residia ao lado da casa alugada, o Cb PM Espinosa acenava para que o ofendido fosse do lado dele, de forma ameaçadora, não recorda quais foram as palavras utilizadas pelo acusado mas sabe que se trata de ameaças verbais (…).”

O acusado no transcorrer do feito procurou dificultar a elucidação dos fatos, ora negando a responsabilidade sobre a locação do imóvel, dizendo que apenas ajudava financeiramente sua ex-esposa e filhos, e que seria desta a responsável pelo aluguel da referida residência, conforme sua declaração às fls. 37-38, “(...) quem alugava a casa era sua ex-mulher, e que o indiciado simplesmente ajudava a sua ex-mulher (…).” Ora assumindo, em sua declaração na Sindicância, que originou este Processo à fls. 24, onde diz que “(...) quem morava na residência do reclamante era os filhos do sindicado e a ex-esposa do mesmo. Que o declarante pagava o aluguel para os mesmos (…).” Deixando desta feita transparente sua responsabilidade financeira junto a família, ou seja, o pagamento do aluguel, bem como as faturas de água e energia elétrica.

Assim, nos termos dos artigos 14-20, do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar julgamento das transgressões disciplinares militares em comento, observar os antecedentes do acusado, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos e as conseqüências que dela possam resultar.

Ao realizarmos o julgamento da transgressão disciplinar do acusado em relevo depreende-se que não há causas de justificação (artigo 16). Existe, no entanto circunstâncias atenuantes, bom comportamento e relevância de serviços prestados (artigo 17, 1 e 2) e uma circunstância agravante, prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões (artigo 18, 2). De maneira que a transgressão disciplinar militar em comento pode ser considerada de natureza GRAVE, nos termos do artigo 19, do RDPMMT. Diante do exposto:

RESOLVO:

1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pela autoridade delegada, de maneira que o acusado é culpado das acusações que lhe foram atribuídas, conforme libelo acusatório disciplinar militar;

2 - Punir o acusado: Vicente Espinosa – Cb PM, com 02 (DOIS) DIAS DE PRISÃO, com fulcro no estabelecido pelo Decreto nº. 1.329 de 21 de Abril de 1978, que Aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPMMT), em razão do cometimento das condutas transgressivas que lhes foram imputadas, descritas no Libelo Acusatório Disciplinar;

3 - A Seção Administrativa deverá:

a) Encaminhar cópia da Portaria, Libelo Acusatório Disciplinar, Relatório e da Solução ao Comandante imediato do acusado para que este possa informá-lo da presente decisão, confeccionar o restante do

Page 20: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..20

20

enquadramento disciplinar do Policial Militar sancionado e a devida publicação nos exatos termos do Art. 30, § 1º do RDPMMT, fiscalizar e informar a esta Corregedoria-Geral o início e término da punição; b. Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 4 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 23 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. c) Homol 123 – 09. REFERENTE: Portaria nº. 076/PADM/CorregPM, datada de 12Mar07. ENCARREGADO: Temístocles Alves de Araújo Júnior – 1º Ten PM. ACUSADOS: Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes – 3º Sgt PM. Devanir Tadeu da Silva – Sd PM. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar Militar instaurado por esta Corregedoria-Geral, por meio da Portaria acima referenciada, tendo como objetivo o desenvolvimento do devido processo legal administrativo, oportunizando o exercício da ampla defesa e do contraditório em seu sentido mais amplo, aos Policiais Militares acusados, já qualificados nos autos de PADM em epígrafe, acusados pela Administração Pública Militar de acordo com a Homologação nº 123-06 em autos de Inquérito Policial Militar de Portaria nº 014/IPM/CorregPM/06 de 31Mai06, terem durante uma intervenção policial, no dia 28 de maio de 2006, por volta das 20:00h, no município de Nova Brasilândia-MT, agredido fisicamente o Sr. Aldair Antônio Batista, durante sua Prisão em Flagrante Delito pela prática dos crimes de desacato e resistência, vindo a causar-lhe lesões corporais. Da análise da regularidade procedimental, pode-se determinar que o devido processo legal administrativo foi obedecido, na medida em que os acusados em tela foram devidamente citados às fls. 102-103 e 104-105, ouvidos às fls. 115 e 116, expediu-se libelo acusatório disciplinar às fls. 117-121 e 122-126, foi juntado os extratos de alterações às fls. 129-133 e 134-139, foi apresentado as rasões de defesa e juntadas nos presentes autos às fls. 141-142 e 143-145, a autoridade delegada confeccionou relatório às fls. 146-150, De igual modo, processualmente, a autoridade delegada atentou para os documentos básicos previstos no artigo 18, do Manual de PADM, adotado pela PMMT por meio da Portaria nº. 1120/CORREGPM, de 16Jun99, público ao BCG nº. 1348 de 09JUL99, da mesma forma assegurou-se ao acusado as garantias constitucionais quanto a plenitude da defesa e do contraditório. A autoridade delegada elaborou relatório às fls. 146-150, considerando que o 3º Sgt PM Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes, não praticou transgressão disciplinar, enquanto que o Sd PM Devanir Tadeu da Silva, cometeu falhas na abordagem policial, levando-o ao cometimento de transgressão disciplinar. Analisando os autos e com base no relatório da autoridade delegada, verifica-se que o Sd PM Devanir Tadeu da Silva, quando de serviço, por volta das 20:00 horas, do dia 28 de maio de 2006, foi atender uma ocorrência em frente a residência de Willian Ataides da Silvas, onde Aldair Antônio Batista, estaria nervoso, xingando e ameaçando o referido senhor. No momento que o acusado abordou a Aldair Antônio Batista, este passou a confrontá-lo, desrespeitando-o, tendo sido lhe dado voz de prisão. O referido senhor se negou a acompanhar o acusado que tentou a imobilização do mesmo para fazer sua condução, porém houve resistência, tendo este desferido um soco no acusado, iniciando assim luta corporal. Que o acusado durante a luta corporal fez uso da coronha do revólver que portava, causando lesão corporal no ofendido, fls. 16-19, que ainda conseguiu foragir do local. Consta que na mesma noite o Sd PM Devanir Tadeu da Silva, buscou apoio junto ao 3º Sgt PM Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes, onde ambos realizaram rondas pela cidade e no hospital local encontraram Aldair Antônio Batista, dando-lhe voz de prisão e determinado que acompanhasse a guarnição, contudo o mesmo mostrou-se novamente desobediente e exaltado, vindo a reagir fisicamente contra os acusados, que conseguiram imobilizá-lo, não sendo produzidas novas lesões corporais, conforme a prova testemunhal às fls. 111-112 Desta feita, pode-se constatar que o acusado 3º Sgt PM Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes, não esteve no local da ocorrência, residência de Willian Ataídes da Silva, onde o ofendido sofreu as lesões corporais, participando apenas da condução posterior do cidadão, momento em que a ocorrência não foi conduzida com excesso, conforme declaração fls. 107-108, 111-112.

Contudo o acusado Sd PM Devanir Tadeu da Silva, excedeu-se na condução da ocorrência, como podemos observar em sua própria declaração, onde afirma que “(...) e se viu obrigado a desferir dois golpes com a coronha da arma de fogo na região da cabeça de Aldair, afim de conter a agressividade esboçada por este (...).” Assim, nos termos dos artigos 14-20, do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar julgamento das transgressões disciplinares militares em comento, observar os antecedentes do acusado, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos e as conseqüências que dela possam resultar. Ao realizarmos o julgamento da transgressão disciplinar do acusado Sd PM Devanir Tadeu da Silva, depreende-se que não há causas de justificação (artigo 16). Existe, no entanto circunstâncias atenuantes, bom comportamento e relevância de serviços prestados (artigo 17, 1 e 2) e duas circunstâncias agravantes (artigo 18, 3 e 5), reincidência da transgressão mesmo punida verbalmente e ser praticada a transgressão durante a execução de serviço. De maneira que a transgressão disciplinar militar em comento pode ser considerada de natureza MÉDIA, nos termos do artigo 19, do RDPMMT. Diante do exposto: RESOLVO: 1 - Homologar o relatório conclusivo apresentado pela autoridade delegada, de maneira que o 3º Sgt PM Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes, não é culpado das acusações que lhe foram atribuídas, vez que não estava presente no local da ocorrência no momento dos fatos que culminaram em lesão corporal ao ofendido. O Sd PM Devanir Tadeu da Silva é culpado das acusações que lhe foram atribuídas, conforme libelo acusatório disciplinar militar;

2 - Deixar de punir o acusado: Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes - 3º Sgt PM; 3 - Punir o acusado: Devanir Tadeu da Silva – Sd PM, com 05 (CINCO) DIAS DE DETENÇÃO, com fulcro no estabelecido pelo Decreto nº. 1.329, de 21 de abril de 1978, que aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPMMT), em razão do cometimento das condutas transgressivas que lhes foram imputadas, descritas no Libelo Acusatório Disciplinar; 4 - A Seção Administrativa deverá:

a) Encaminhar cópia da Portaria, Libelo Acusatório Disciplinar, Relatório e da Solução ao Comandante imediato do acusado Devanir Tadeu da Silva – Sd PM para que este possa informá-lo da presente decisão, confeccionar o restante do enquadramento disciplinar do Policial Militar sancionado e a devida publicação nos exatos termos do Art. 30, § 1º do RDPMMT;

b) Encaminhar cópia da Solução ao Comandante imediato do 3º Sgt PM Francisco Gonçalo Gomes Ferreira Mendes, para que este possa informá-lo da presente decisão e providenciar a devida publicação.

c) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral.

5 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 23 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

d) Avoc. 125 – 09.

REFERENTE: Portaria nº 280/SIND/CorregPM, Item 2, datada de 10Out06. ENCARREGADO: Cirso Antônio dos Santos – 1º Ten PM. ACUSADO: Erivaldo de Arruda Leite – Sd PM.

Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar Militar instaurado por esta Corregedoria-Geral, por meio da Portaria acima referenciada, tendo como objetivo o desenvolvimento do devido processo legal administrativo, oportunizando o exercício da ampla defesa e do contraditório em seu sentido mais amplo, ao Policial Militar acusado, já qualificado nos autos de PADM em epígrafe, acusado pela Administração Pública Militar de ter no dia 14 de setembro de 2006, na sede do Juizado Especial do Planalto se desentendido e trocado ofensas verbais com o Sr. Victor Hugo Vidotti, ainda o ameaçado de morte, sacando a arma tipo pistola que portava e engatilhado na direção da cabeça do r. senhor.

Da análise da regularidade procedimental do presente feito, pode-se determinar que o devido processo legal administrativo foi obedecido, na medida em que o acusado em tela foi devidamente citado à fl. 31, ouvido à fl. 52, expediu-se libelo acusatório disciplinar às fls. 53-54, foi apresentado as alegações de defesa e juntadas nos presentes autos às

Page 21: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..21

21

fls. 59-63, foi juntado aos autos o extrato de alteração às fls. 57-58, o Encarregado emitiu relatório às fls. 64-65.

De igual modo, processualmente, a autoridade delegada atentou para os documentos básicos previstos no artigo 18, do Manual de PADM, adotado pela PMMT por meio da Portaria nº. 1120/CORREGPM, de 16Jun99, público ao BCG nº. 1348 de 09JUL99, da mesma forma assegurou-se ao acusado as garantias constitucionais quanto a plenitude da defesa e do contraditório.

A autoridade delegada elaborou relatório às fls. 64-65, concluindo que o disciplinado, não cometeu transgressão disciplinar militar, por entender que o acusado e o reclamante Victor Hugo Vidotti, teriam se envolvido em uma brincadeira, como era de costume, a qual evoluiu para uma discussão verbal que culminou com o Sr. Victor, partindo para cima do acusado, na tentativa de agredi-lo fisicamente, abrigando o acusado a sacar sua arma pistola para conter a agressão física iminente. Contudo, analisando as circunstâncias em que se deram os fatos, descritas pela testemunha e pelo reclamante, podemos observar que o acusado teve conduta incompatível com a função que exerce, se não vejamos:

A testemunha Marco Aurélio Barbosa de Almeida, em sua declaração à fl. 36, onde ratifica a declaração às fls. 12 e 13, afirma que “(...) tal brincadeira levou a uma discussão que se tornou séria ao ponto de um falar alto com o outro, no meio da conversa as duas partes ficaram com comportamento alterado, diante disso o declarante interviu a fim de acalmar os ânimos pois os dois eram seus conhecidos, nesse momento o Sd PM Erivaldo sacou de sua arma do coldre, ficando com a arma em punho, mesmo assim continuou a discussão (...)”.

O reclamante Victor Hugo Vidotti, em sua declaração às fl. 33, onde ratifica às fls. 18-19, afirma que “(...) o sindicado estava conversando com o estagiário Marcos, momento então que o sindicado lhe fez piadas agressivas, então o declarante revidou verbalmente em tom ríspido ocorrendo em uma discussão séria, onde o sindicante veio a sacar sua arma do coldre (...)”.

Fica desta forma nítida a conduta transgressiva do acusado que demonstrou ser negligente, imprudente e despreparado para o serviço Policial Militar, pois quando de serviço no Juizado Especial do Planalto, envolveu em uma brincadeiras com o estagiário Victor Hugo Vidotti, permitindo que esta viesse a evoluir para discussão verbal e ainda em tentativa de agressão física por parte do estagiário Victor, sendo necessário que o acusado sacasse sua arma de fogo para conter seu agressor. Não bastando tamanho embaraço ainda se fez necessária a intervenção de pessoa civil, Marco Aurélio B. de Almeida, para conter os ânimos e evitar assim que um mal maior viesse a ocorrer, como se observa na declaração do mesmo às fls. 13-14, onde afirma que “(...) conseguiu levar as partes para o interior do Juizado de pequenas causas onde a situação foi contornada (...)”.

Nos termos do artigo 14 do RDPMMT, torna-se necessário, a fim de realizar o julgamento da transgressão disciplinar militar em comento, observar os antecedentes do acusado, as causas que a determinaram, a natureza dos fatos e as conseqüências que dela possam ter resultado.

Assim sendo, não existem causas de justificação da conduta transgressiva praticada. Há circunstâncias atenuantes, Bom comportamento e relevância de serviços prestados (artigo 17, item 1 e 2 do RDPMMT). Como circunstância agravante, tem-se que o acusado praticou a transgressão durante a execução do serviço, (artigo 18, item 5 do RDPMMT). Desta forma, a transgressão disciplinar militar pode ser considerada de natureza MÉDIA, nos termos do artigo 19, item 1 c/c o artigo 14 do RDPMMT.

Isto posto, com base nos elementos de informação contidos nos presentes autos e nos termos da legislação especial em vigor; RESOLVO: 1 - Avocar o relatório conclusivo apresentado pela autoridade delegada, de maneira que o acusado supracitado é culpado das acusações contidas e descritas no Libelo Acusatório Disciplinar;

2 - Punir o acusado: Erivaldo de Arruda Leite– Sd PM, com 05 (CINCO) dias de DETENÇÃO, com fulcro no estabelecido pelo Decreto nº. 1.329 de 21 de Abril de 1978, que Aprova o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (RDPMMT), em razão do cometimento das condutas transgressivas que lhes foram imputadas e descritas no Libelo Acusatório Disciplinar; 3 - Determinar à Seção Administrativa o seguinte: a. Encaminhar cópia da Portaria, Libelo Acusatório Disciplinar, Relatório e da Solução ao Comandante imediato do Acusado para que possa informá-lo da presente decisão bem como confeccionar o restante do

enquadramento disciplinar do Policial Militar sancionado e a devida publicação nos exatos termos do Art. 30, § 1º do RDPMMT, fiscalizar e informar a esta Corregedoria-Geral o início e término da punição; b. Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 4 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT em Cuiabá-MT, 24 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. 6 – APURAÇÃO SUMÁRIA Sem alteração. 7 - DE PROCESSO DE DESERÇÃO Sem alteração. 8 - DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO Sem alteração. 9 - RECURSO Sem alteração. 9.1 - DECISÃO EM RECURSO

a) Decisão 72 – 09. RECORRENTE: Alinor Gomes dos Reis – Sd PM. RECORRIDO: Corregedor Geral da PMMT. REF.: Recurso protocolizado sob o nº 4933, em 08.07.09.

O recorrente inconformado com a decisão exarada pelo Corregedor Geral da PMMT, no curso do Processo Administrativo Disciplinar Militar, instaurado por meio da Portaria sob o nº 232/SIND/Item-II/CorregPM/04, de 05Nov04, impetrou recurso administrativo na espécie Reconsideração de Ato, por intermédio de seu bastante procurador. Trata-se de decisão proferida na data de 03 de agosto de 2006, sob o nº 143.06, que homologou o relatório conclusivo apresentado pela autoridade delegada, entendendo que o acusado era culpado das acusações que lhe foram imputadas, no que foi submetido à sanção administrativa de 05 (cinco) dias de detenção, cuja publicação se deu na data de 22 de maio do corrente ano, por meio do BGC nº 3713, do Comando Geral da PMMT.

Pugna o recorrente nas argüições apresentadas pela prescrição da pretensão punitiva da administração militar em face do preenchimento do lapso temporal que evidencia, eis que já se passaram mais de 05 (cinco) anos entre a data em que a Administração Militar tomou conhecimento dos fatos e a data em que efetivamente se pronunciou acerca do processo administrativo a que foi submetido, na medida em que na data de 21.04.04 a Administração Militar tomou conhecimento dos fatos e somente na data de 22 de maio do corrente ano se pronunciou, submetendo o recorrente à punição administrativa combatida.

Assim, com base nas argüições em relevo o recorrente requer a anulação da punição imposta por conta da presença do instituto da prescrição, com base no artigo 42, do RDPMMT, requerendo ainda que se dê efeito suspensivo ao presente recurso.

De maneira que, a fim de que se dê lastro de motivação a presente decisão torna-se necessário apreciar as argüições apresentadas pelo recorrente, a seguir individualmente dissecadas e contrapostas: Inicialmente quanto ao juízo de admissibilidade do presente recurso, sabe-se que os recursos disciplinares, via de regra, encontram-se disciplinados no Decreto 1.329/78, de 21abr78, RDPMMT. De maneira que devem ser manejados dentro da sistemática estabelecida, preenchendo os requisitos formais (tempestividade, forma e autoridade competente) e materiais (causa de pedir e possibilidade jurídica do pedido), sob pena de nem mesmo serem conhecidos, inteligência de seu artigo 58, §2º, a seguir transcrito: Art. 54 - Interpor recursos disciplinares é o direito concedido a policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico, na esfera disciplinar. Parágrafo Único - São recursos disciplinares: 1) O pedido de reconsideração de ato; 2) a queixa; 3) a representação.

Page 22: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..22

22

Art. 55 - A reconsideração de ato - É o recurso interposto mediante requerimento, por meio do qual o policial-militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado, solicita à autoridade que praticou o ato, que reexamine sua decisão e reconsidere seu ato. § 1º - O pedido de reconsideração de ato deve ser encaminhado através da autoridade a quem o requerente estiver diretamente subordinado. § 2º - O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de dois dias úteis, a contar da data em que o policial-militar tomar oficialmente conhecimento dos fatos que o motivaram. (....) Art. 58 - A apresentação do recurso disciplinar mencionado no parágrafo único do Art. 54 deve ser feita individualmente; tratar de caso específico; cingir-se aos fatos que o motivaram; fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatórios e elucidativos e não apresentar comentários. § 2º - O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste Capítulo é considerado prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar sua decisão em Boletim, fundamentadamente. (negritos meus). Logo, o recurso disciplinar apresentado é admissível, nos termos do RDPMMT. No que passo a análise do mérito. O pedido a que se refere dar efeito suspensivo ao recurso ora apresentado deve ser indeferido, diante da impossibilidade jurídica do pedido, eis que não há previsão legal que o autorize, prevalecendo de tal sorte apenas o efeito devolutivo. No que diz respeito à argüição da presença do instituto da prescrição a extinguir a pretensão punitiva da Administração Militar, temos que o recorrente apresenta entendimento equivocado e incongruente face o ordenamento jurídico castrense vigente, na medida em que se olvidou em mencionar as circunstâncias que sucederam no curso processual a ensejar interrupção da contagem do prazo prescricional, a saber: A decisão que se refere à homologação nº 143.06, proferida em 03 de agosto de 2006, interrompeu a contagem do prazo prescricional, analogamente, mutatis mutandi, com o que ocorre na ação penal militar, nos exatos termos do artigo 125, § 5º, inciso I, do Código Penal Militar. Do exposto, RESOLVO: 1 - Indeferir o pedido contido no Recurso de Reconsideração de Ato apresentado, pelos motivos de fato e de direito acima desenhados, de maneira que mantenho o ato administrativo combatido, a saber, a punição imposta ao recorrente: Alinor Gomes dos Reis – Sd PM; 2 - Determinar a Seção Administrativa que intime o recorrente e seu procurador da presente decisão; 3 - Registre-se, publique-se e cumpra-se. Quartel do QCG da PMMT, Cuiabá-MT, 23 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. b) Decisão 73 – 09. RECORRENTE: Sd PM Sérgio Fontana de Oliveira RECORRIDO: Corregedor Geral da PMMT. REF.: Recurso protocolado com o nº 6988 em 18Set09 na Corregedoria Geral da PMMT. O recorrente, inconformado com a decisão que o considerou culpado após instrução de Processo Administrativo Disciplinar Militar determinado pela Portaria nº 183/PADM/CorregPM de 17Set07, impetrou recurso administrativo, Reconsideração de Ato, através de seu suficiente procurador Dr. José Batista Filho – OAB-PR 19.793, decisão esta que Homologou a conclusão da autoridade delegada entendendo que o recorrente é culpado das acusações que lhe foram imputadas e impôs pena administrativa de 08 (Oito) dias de prisão, pleiteando ao final que o recorrente seja absolvido da punição imposta, que seja atribuído o efeito suspensivo e que devido à ausência de prova de participação do recorrente que seja aplicado o princípio da presunção de inocência e do in dúbio pro reo, por medida de direito e justiça. Com efeito, face às argüições desenhadas na exordial torna-se necessário contrapô-las, a fim de que se possa motivar e fundamentar a presente decisão.

Os requisitos de admissibilidade de apreciação do recurso em espeque se encontram demonstrados, de maneira que o conheço. Aduz o recurso pela nulidade da punição com o argumento principal de que há dúvidas se o recorrente estava ou na Cia no momento dos fatos. Diante disto necessário se faz demonstrar as provas nos autos de que o recorrido realmente estava no local no momento dos fatos, embora todos os argumentos apresentados no presente recurso já constam na defesa final e já foram rebatidos no relatório e na homologação dos trabalhos, decisão, porém, como medida da mais lídima justiça, necessário se faz demonstrar que o recorrido estava no local no momento dos fatos. No homologação dos trabalhos, pág. 177, é demonstrado que existiam quatro policiais sendo um o Sd PM Wesley e outro o Cb PM Silvani, onde conforme se observa na escala de serviço, fls. 45 dos autos, o Sd PM Weslen estava escalado no corpo da guarda juntamente com o recorrente e o Cb PM Silvani estava escalado na viatura juntamente com o Sd PM Lyncolln: “ Que a testemunha, Paulo César da Costa e Silva, em suas declarações à fls. 33-34, afirma convictamente que “(...) haviam na Cia Comunitária do Três Barras naquele momento, quatro policiais militares, sendo o Cb PM Silvani, Sd PM Weslen e outros dois que não se recorda o nome, que durante a agressão nenhum deles tiveram a iniciativa de intervir para cessar a agressão, que havia uma viatura estacionada na Companhia no momento (...).” Corroborando com tal afirmação e sendo crucial para a formação dos elementos de convicção da culpabilidade do recorrente, observa-se claramente que a testemunha mora vizinho a Unidade Policial Militar onde ocorreram os fatos e embora algumas testemunhas não tenham afirmado com certeza a quantidade de policiais que estavam na Cia no momento dos fatos, no primeiro registro de ocorrência junto à corregedoria em 2005, a vítima já afirmou que haviam mais de dois policiais militares na Cia, fls. 010 e 011. Por fim, observa-se que a testemunha apontada pelo recorrido Srª Divina Aparecida Rezende Souza, além de estar defendendo seu filho de agressão também fora agredida, e o Sr. Paulo César da Costa e Silva, testemunha acima referenciada, mora ao lado da Companhia como afirmado e fatalmente teria condições melhor de identificar os policiais que estavam no local e fora quem ajudou a separar as vítimas dos agressores. O pedido a que se refere dar efeito suspensivo ao recurso ora apresentado deve ser indeferido, diante da impossibilidade jurídica do pedido, eis que não há previsão legal que o autorize, prevalecendo de tal sorte apenas o efeito devolutivo. Diante disto, observa-se que a decisão administrativa fora consubstanciada em provas e diante do exposto e nos termos das argüições acima desenhadas e sendo certo que houve o devido processo legal, o ato administrativo a que fora submetido o recorrente fora devidamente motivado e o processo possui higidez assegurada pela legislação atinente ao tema. RESOLVO: 1 - Conhecer o presente recurso como medida da mais lidima justiça. 2 - Indeferir a Reconsideração de Ato protocolado na Corregedoria Geral da PMMT com o nº 6988, no dia 18/09/09, pelos motivos de fato e de direito acima elencados. 3 - Determinar a Seção Administrativa que intime o recorrente da presente decisão bem como ao seu patrono; 4 - Registre-se, publique-se e cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 24 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. c) Decisão 74 – 09. RECORRENTE: Sd PM Linconlln Greyk Silva de Figueiredo. RECORRIDO: Corregedor Geral da PMMT. REF.: Recurso protocolado com o nº 6987 em 18Set09 na Corregedoria Geral da PMMT. O recorrente, inconformado com a decisão que o considerou culpado após instrução de Processo Administrativo Disciplinar Militar determinado pela Portaria nº 183/PADM/CorregPM de 17Set07,

Page 23: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..23

23

impetrou recurso administrativo, Reconsideração de Ato, através de seu suficiente procurador Dr. José Batista Filho – OAB-PR 19.793, decisão esta que Homologou a conclusão da autoridade delegada entendendo que o recorrente é culpado das acusações que lhe foram imputadas e impôs pena administrativa de 08 (Oito) dias de prisão, pleiteando ao final que o recorrente seja absolvido da punição imposta, que seja atribuído o efeito suspensivo e que devido à ausência de prova de participação do recorrente que seja aplicado o princípio da presunção de inocência e do in dúbio pro reo, por medida de direito e justiça. Com efeito, face às argüições desenhadas na exordial torna-se necessário contrapô-las, a fim de que se possa motivar e fundamentar a presente decisão. Os requisitos de admissibilidade de apreciação do recurso em espeque se encontram demonstrados, de maneira que o conheço. Aduz o recurso pela nulidade da punição com o argumento principal de que há dúvidas se o recorrente estava ou na Cia no momento dos fatos. Diante disto necessário se faz demonstrar as provas nos autos de que o recorrente realmente estava no local no momento dos fatos, embora todos os argumentos apresentados no presente recurso já constam na defesa final e já foram rebatidos no relatório e na homologação dos trabalhos, decisão, porém, como medida da mais lídima justiça, necessário se faz demonstrar que o recorrente estava no local no momento dos fatos.

No homologação dos trabalhos, pág. 177, é demonstrado que existiam quatro policiais sendo um o Sd PM Wesley e outro o Cb PM Silvani, onde conforme se observa na escala de serviço, fls. 45, dos autos, o Sd PM Weslen estava escalado no corpo da guarda juntamente com o Sd PM Fontana e o Cb PM Silvani estava escalado na viatura juntamente com o recorrente:

“ Que a testemunha, Paulo César da Costa e Silva, em suas declarações à fls. 33-34, afirma convictamente que “(...) haviam na Cia Comunitária do Três Barras naquele momento, quatro policiais militares, sendo o Cb PM Silvani, Sd PM Weslen e outros dois que não se recorda o nome, que durante a agressão nenhum deles tiveram a iniciativa de intervir para cessar a agressão, que havia uma viatura estacionada na Companhia no momento (...).”

Corroborando com tal afirmação e sendo crucial para a formação dos elementos de convicção da culpabilidade do recorrente, observa-se claramente que a testemunha mora vizinho a Unidade Policial Militar onde ocorreram os fatos e embora algumas testemunhas não tenham afirmado com certeza a quantidade de policiais que estavam na Cia no momento dos fatos, no primeiro registro de ocorrência junto à corregedoria em 2005, a vítima já afirmou que haviam mais de dois policiais militares na Cia, fls. 010 e 011.

Por fim, observa-se que a testemunha apontada pelo recorrido Srª Divina Aparecida Rezende Souza, além de estar defendendo seu filho de agressão também fora agredida, e o Sr. Paulo César da Costa e Silva, testemunha acima referenciada, mora ao lado da Companhia como afirmado e fatalmente teria condições melhor de identificar os policiais que estavam no local e fora ainda quem ajudou a separar as vítimas dos agressores.

O pedido a que se refere dar efeito suspensivo ao recurso ora apresentado deve ser indeferido, diante da impossibilidade jurídica do pedido, eis que não há previsão legal que o autorize, prevalecendo de tal sorte apenas o efeito devolutivo.

Diante disto, observa-se que a decisão administrativa fora consubstanciada em provas e diante do exposto e nos termos das argüições acima desenhadas e sendo certo que houve o devido processo legal, o ato administrativo a que fora submetido o recorrente fora devidamente motivado e o processo possui higidez assegurada pela legislação atinente ao tema.

RESOLVO:

1 - Conhecer o presente recurso como medida da mais lidima justiça.

2 - Indeferir a Reconsideração de Ato protocolado na Corregedoria Geral da PMMT com o nº 6987, no dia 18/09/09, pelos motivos de fato e de direito acima elencados.

3 - Determinar a Seção Administrativa que intime o recorrente da presente decisão bem como ao seu patrono;

4 - Registre-se, publique-se e cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 24 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. VIII - TRANSCRIÇÕES DE:

1 – MANDADO DE SEGURANÇA

Sem alteração. 1.2 – AUTO DE RECEBIMENTO Sem alteração.

1.3 – TERMO DE ENTREGA DE PRESO Sem alteração. 1.4 – TERMO DE TRANSAÇÃO PENAL Sem alteração. 2 - MANDADO DE PRISÃO Sem alteração. 3 - MANDADO DE CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO Sem alteração. 4 - ALVARÁ DE SOLTURA a) Alvará de Soltura nº 109/2009. Poder Judiciário. Comarca de Cuiabá. Juízo da Primeira Vara Esp. De Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O(A) Doutor(a) Adriana Sant´anna Coningham, Juiz de Direito desta Comarca, no uso de suas atribuições legais e na forma da lei, etc. MANDA ao Senhor(a) Oficial(a) de Justiça, ou à Autoridade Policial a quem este Alvará foi apresentado, que, em seu cumprimento, em virtude da r. Decisão firmada às fls. 58, dos Autos de Processo-Crime nº 2007/46, pelo(a) MM(a) Juiz(a) de Direito, Adriana Sant´anna Coningham, coloque imediatamente em LIBERDADE o(s) preso(s) JOSIAS BENEDITO DA COSTA, preso(s) desde o dia , por força de Mandado de Prisão expedido em 01 de junho de 2009, desde que não haja outro motivo que justifique a permanência dele(s) no cárcere. NOME E QUALIFICAÇÃO DO(S) PRESO(S) A SER(EM) COLOCADO(S) EM LIBERDADE: JOSIAS BENEDITO DA COSTA, Rg: 874.987 PM/MT, Filiação: José Euzébio da Costa e Terezinha Reis da Costa, data de nascimento: 25/07/1962, brasileiro(a), natural de Cuiabá/MT, convivente, policial militar aposentado, Endereço: R. 60, Qda. 219, Casa 02, Bairro: Pedra 90 – 2ª Etapa, Cidade: Cuiabá-MT – Presídio Militar de Santo Antônio de Leverger. Nº DO PROCESSO: 2007/46. TIPO PENAL: Procedimentos investigatórios->PROCESSO CRIMINAL. AUTOR: JOSIAS BENEDITO DA COSTA. CONDIÇÕES ASSUMIDAS PELO(A,S) PRESO(A,S) LIBERTANDO(A,S): ***. Cuiabá – MT, 19 de junho de 2009. Adriana Sant´anna Coningham – Juiz(a) de Direito. 4.1 - ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO Sem alteração. 4.2 – AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA Sem alteração. 5 - AGRAVAÇÃO DE PUNIÇÃO Sem alteração. 6 – RELATÓRIO E CERTIDÃO

Sem alteração.

7 – HABEAS CORPUS Sem alteração. 8 – PARECER Sem alteração.

9 – DESPACHO

a) Despacho 257 – 09.

REFERENTE: Portaria nº 006/IPM/CR IV/09, de 14Jun09. ENCARREGADO: Handson Freitas Farias – 1º Ten PM. INDICIADO: Mauro Roberto Martins da Silva – Sd PM.

Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por finalidade apurar os fatos noticiados envolvendo policial militar, já devidamente qualificado nos presentes autos, dando conta que durante seu horário de serviço, utilizava o computador do

Page 24: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..24

24

Núcleo de Polícia Militar da Cidade de Pedra Preta para manter relações sexuais virtuais através de conversação e exposição de imagem na Web Can, com mulheres, que em tese, há também envolvimento de adolescentes. Dos trabalhos inquisitivos realizados pela autoridade delegada elaborou-se o relatório apresentado às fls. 103-106, aduzindo que há indícios de crime de natureza militar, bem como resíduo de infração disciplinar perpetrado pelo Sd PM Mauro Roberto Martins da Silva. Em análise das provas contidas nos autos, depreende-se que os fatos são estritamente graves, pois, trata-se de crime sexual ocorrido em Unidade Policial Militar, e a fortes indícios de envolvimento de adolescentes, bem como de outros policiais militares lotados naquele Núcleo. Sendo imprescindível a realização de outras diligenciais para esclarecer os fatos, tais quais: a). Ouvir os demais Policiais Militares componentes do referido Núcleo Policial, até porque na declaração do Sd PM Marco Aurélio Dessbesell, afirma que todos os policiais militares entravam no MSN, fls. 026; b). Ouvir o Sgt PM Batista, que segundo consta, o Computador ficava em sua sala, bem como a câmera de Web Cam, fls. 100; c). Ouvir o Ten PM Salustiano, servidor militar que teria tomado conhecimento dos fatos, no entanto, em tese, não tomou as devidas providências de imediato, conforme determina o Regulamento Disciplinar Policial Militar (RDPM-MT), no seu artigo 10. d). Identificar, localizar e ouvir as adolescentes envolvidas nos fatos, através dos Cd em anexo, bem com através das supostas adolescentes identificadas, Fraciele, Kelly, Daiane e outras fls. 043, 048; e). Apreender o Computador do Núcleo Policial, encaminhá-lo a perícia técnica para exame, conforme inteligência do artigo. 314.e 315 do CPPM; f) Localizar e ouvir os senhores Welliton e Nildo, pessoas técnicas em computação que tiveram conhecimento dos fatos, bem como, teriam em tese, efetuado as gravações dos CD´s em anexo. Faço juntar aos autos o Cadastro de Processos Jurídicos e a ficha funcional do indiciado. Diante do exposto, com base elementos contidos nos autos e no que determina o Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Concordar com a solução apresentada pela autoridade delegante, eis que há indícios de crime de natureza militar, bem como resíduo de transgressão disciplinar militar perpetrado pelo Sd PM Mauro Roberto Martins da Silva. Devendo ressaltar que as diligenciais indicadas acima são importantes para elucidação dos fatos.

02 - Determinar o seguinte:

a. Seção Administrativa:

01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais, em especial que autos seja devolvido para cumprimento das diligencias acima elencadas, de acordo com o artigo 26, inciso II, do CPPM;

02) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. b. Divisão de Feitos Especiais:

01) Fiscalizar o cumprimento do item II da presente portaria. 03 -Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 11 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

b) Despacho 258 – 09.

REFERENTE: Portaria nº 008/IPM/CR VII/09, de 05Mai09. ENCARREGADO: Antônio Carlos da Conceição Costa – Cap PM. INDICIADOS: Adão Josias Santana– Cb PM, Gerson Ferreira da Silva – Cb PM, Josué Barbosa dos Santos – Sd PM, Rogério Tiago G. Vasques – Sd PM, Fernando Ferreira da Cruz – Sd PM.

Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por escopo apurar os fatos noticiados envolvendo os policiais militares, já devidamente qualificados nos presentes autos, dando conta que estariam em tese praticando inúmeros crimes de

natureza graves quando no exercício da função pública, na cidade de Nova Olímpia- MT. Fatos denunciados pelos próprios moradores da referida cidade, dos quais foram as vítimas. Dos trabalhos inquisitivos realizados pela autoridade delegada elaborou-se o relatório apresentado às fls. 186-196, indicando haver indícios de crime de natureza militar, bem como resíduo de infração disciplinar militar, perpetrados pelos Policiais Militares Adão Josias Santana– Cb PM, Gerson Ferreira da Silva – Cb PM, Josué Barbosa dos Santos – Sd PM, Rogério Tiago G. Vasques – Sd PM e Fernando Ferreira da Cruz – Sd PM. Em análise dos autos, depreende-se ainda que o 1º Ten PM Franklin Epiphanio Gemes de Almeida, na função de Comandante do Núcleo da Polícia Militar da Cidade de Nova Olímpia, declarou às fls. 022, que procedeu a liberação de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em desacordo com a lei. Faço juntar aos autos os Cadastros de Processos Jurídicos e as fichas funcionais dos indiciados. Diante do exposto, com base elementos contidos nos autos e no que determina o Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Concordar em parte com a solução apresentada pela autoridade delegante, eis que há indícios de crime de natureza militar, como também houve a prática de transgressão disciplinar militar perpetrados pelos Policiais Militares: Adão Josias Santana– Cb PM, Gerson Ferreira da Silva – Cb PM, Josué Barbosa dos Santos – Sd PM, Rogério Tiago G. Vasques – Sd PM e Fernando Ferreira da Cruz – Sd PM, todos lotados no Núcleo da Polícia Militar da cidade de Nova Olímpia-MT. Há também indício de crime de natureza militar perpetrado pelo 1º Ten PM Franklin Epiphanio Gemes de Almeida, bem como, concomitantemente transgressão disciplinar militar. 02 - Determinar o seguinte: a. Seção Administrativa: 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais; 02) Extrair cópia dos autos e encaminhar a Corregedoria da Polícia Judiciária Civil, a fim de apurar as condutas dos Investigadores de Polícia: José Rômulo Meneses Gonçalves e Roberto Pinto Ribeiro; 03) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral.

b. Divisão de Feitos Especiais:

01) Praticar ato de estilo, fiscalizar o item II da presente Portaria;

02) Extrair cópia das folhas 020-022, do IPM e instaurar o devido PADM em desfavor do 1º Ten PM Franklin Epiphanio Gemes de Almeida, por ter procedido de forma incorreta no exercício da função pública.

03 - Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 14 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT.

c) Despacho 261 – 09.

REFERENTE: Portaria nº 004/IPM/3º BPM/09, de 29Jun09. ENCARREGADO: Rosalina Gomes de Pinho – Cap PM. INDICIADOS: Monalisa Marciele Furlan Toledo – 2º Ten PM, Herivelton Gomes de Oliveira – Sd PM.

Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por finalidade apurar os fatos noticiados, dando conta de que no dia 01Fev09, por volta das 20h, na Av. dos Trabalhadores, próximo a Cemat em Cuiabá-MT, envolvendo os policiais militares em relevo, já devidamente qualificado nos presentes autos, os quais teriam feito uma abordagem policial no Sr. Luis Magalhães Leque, onde o Sd PM Herivelton teria, em tese, agredido o r. cidadão com um soco na região da cabeça (atrás da orelha direita), e feito a sua detenção, sendo que durante esta o r. praça teria ainda causado lesão no nariz do denunciante no momento em que colocava no camburão da viatura.

Dos trabalhos investigativos a autoridade delegada, dentro dos trâmites legais, originou-se o relatório às fls. 75-78 vislumbrando a não existência de indícios de crime de natureza comum ou militar em face dos indiciados em epígrafe, e, por conseguinte o não cometimento de

Page 25: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..25

25

transgressão disciplinar militar que lhe pode ser atribuído. Por seu turno a autoridade delegante, após análise dos autos, homologou a conclusão da autoridade delegada como se pode pesquisar na solução apresentada às fls. 80-96, o que não vislumbra indícios de crime de natureza militar, e, por conseguinte não houve o cometimento transgressão disciplinar militar residual praticada pelos policiais militares. Insta salientar, que nos autos há informações explícitas que o Sr. Luis Magalhães Leque não possui carteira de habilitação (CNH), documento este de cunho obrigatório. Contudo, no boletim de ocorrência, às fls. 66-7 da lavra da, então, Asp-Of-PM Monalisa Marciele Furlan Toledo, consta que: “[...] sendo que foi dado sinal de luz e acionada sirene várias vezes e diante do fato o condutor da motocicleta foragiu, pilotando em alta velocidade na tentativa de fugir da abordagem policial”. “[...] feita abordagem policial, revista e nada foi encontrado, entretanto ao checar o suspeito, foi verificado que o mesmo não era habilitado”. “no momento que foi colocado na viatura não apresentava qualquer tipo de lesão corporal, contudo no momento em que ele foi retirado do camburão seu nariz estava sangrando, possivelmente motivado por uma colisão do próprio rosto na viatura”. “sendo que o suspeito recusou-se a deslocar até o PSM fim de verificar sua situação”. Consta nos autos que o Sr. Luis Magalhães Leque foi conduzido ao Cisc-Planalto com o uso de algemas pela agressividade e reação, conforme às fls. 68. É certo que, inobstante existirem elementos informativos relacionados às lesões sofridas pelo ofendido apontado no laudo pericial, às fls.56-60/v, há de se ressaltar que as presentes foram causadas por ação contundente. Portanto, faço juntar aos autos a ficha funcional e o cadastro de processos jurídicos do indiciado. Diante do exposto, e com fulcro no que determina o Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Concordar com a solução apresentada pela autoridade delegante, eis que não há indícios de crime de natureza militar, como também não houve a prática de transgressão disciplinar militar perpetrados pelos Policiais Militares, a saber: Monalisa Marciele Furlan Toledo – 2º Ten PM e Herivelton Gomes de Oliveira – Sd PM. 01. Determinar o seguinte: a. Seção Administrativa 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais. 02) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 02 - Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 15 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. d) Despacho 262 – 09. REFERENTE: Portaria nº 004/IPM/CR VII/09, de 31Mar09. ENCARREGADO: Gelson Felisberto Miranda – 2º Ten PM. INDICIADO: Benedito Tobias de Brito – Cb PM Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por finalidade apurar os fatos noticiados, dando conta de que no dia 21 de março de 2009 (sábado), por volta das 16h, no Núcleo de Polícia Militar da cidade de Nova Maringá-MT, onde o indiciado teria abandonado o posto de serviço e se deslocou para a cidade de Lucas do Rio Verde, não retornando até o término do seu plantão. Verifica-se, conforme já fora devidamente analisado pela autoridade delegante a existência de indícios de crime de natureza militar além da

indicação de transgressão disciplinar por parte do policial militar Benedito Tobias de Brito – Cb PM. Faço juntar aos autos a ficha funcional e o cadastro de processos jurídicos do indiciado. Diante do exposto, e com fulcro no que determina o Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Determinar o seguinte: a. Seção Administrativa 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais; 02) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. b. Divisão de Feitos Especiais: 01) Fiscalizar o cumprimento do item II da Portaria nº 004/IPM/CR VII/09, de 31Mar09. 02 - Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 15 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. e) Despacho 265 – 09. REFERENTE: Portaria nº 007/IPM/CR-IV/08, de 19Dez08. ENCARREGADO: Lauro Márcio Osório da Silva – 2º Ten PM. INDICIADO: Rodrigo Ribeiro de Oliveira – Cb PM. Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por finalidade apurar os fatos noticiados envolvendo o policial militar em relevo, já devidamente qualificado nos presentes autos, dando conta de que cautelou um revólver Taurus cal. 38, n.UE889012, 4 polegadas, na armaria do quartel do 5º BPM, no dia 21.10.08, e até a presente data não teria devolvido, fato constatado pelo 3º Sgt PM Anésio e Sd PM Alôncio (armeiro), após conferência do material carga desta UPM, consta que c. indiciado foi indagado do fato, no entanto, informou que já teria feito a devolução do r. armamento.

Dos trabalhos inquisitivos realizados pela autoridade delegada colheram-se elementos informativos aglutinados no relatório às fls.30-1, determinando haver indícios de cometimento de crime de natureza militar em face do indiciado. Por conseguinte houve o cometimento de transgressão disciplinar militar que pode lhes pode ser atribuído.

Por seu turno, a autoridade delegante com base nos elementos informativos contidos nos autos, avocou o entendimento apresentado pela autoridade delegada conforme solução às fls. 34-6.

É bem importante esclarecer os fatos narrados neste, pois, a portaria de instauração foi confeccionada no dia 19Dez08, conforme fls.04, no entanto, às fls.06, fica de forma clara que o Oficial Subalterno, ora encarregado, solicitou a apresentação do policial militar, ora indiciado ao Comandante do 5º BPM. Às fls.08, na data de 20.01.09, o nobre Oficial Subalterno solicita substituição de encarregado, onde no verso deste o Comandante Regional indeferiu o pleito, na mesma data. Contudo, no dia 13.07.09, às fls.09 o Encarregado inicia os trabalhos designando um graduado para exercer a função de escrivão, porém, aproximadamente 06 (seis) meses depois da portaria de instauração inobservando o que preceitua o Código de Processo Penal Militar como diante se vê:

Prazos para terminação do inquérito

Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Prorrogação de prazo

§1º Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.

O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

Ademais, dentro da total irregularidade deixa de realizar diligências fundamentais para a elucidação do extravio do armamento em

Page 26: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..26

26

espeque, onde não há nos autos documentações suficientes a fim de determinar definitivamente se o material bélico extraviado é da Fazenda Pública Estadual, cujas descrições técnicas são imprescindíveis a fim de identificá-lo e avaliá-lo, algo que deve ser esclarecido. Não bastassem tais irregularidades, os trabalhos de apuração foram conduzidos de forma desidiosa pela autoridade delegada, eis que carecem de elementos informativos suficientes a fim de determinar justa causa para o indiciamento de quaisquer policiais militares, na medida em que restam dar efeito as diligências abaixo reproduzidas: 1. Juntar aos autos cópia das escalas de serviço da reserva de armamento da c. UPM, durante o provável período que sucedeu o extravio em comento; 2. Inquirir todos os policiais militares que laboraram na c. reserva de armamento durante o provável período que sucedeu o extravio do material bélico em comento; 3. Juntar aos autos cópia dos documentos que permitam a identificação técnica do material bélico extraviado, bem como, que demonstrem relação de propriedade com o patrimônio da Fazenda Pública; 4. Inquirir novamente o policial militar, ora indiciado, para que o mesmo esboce interesse em ressarcir o bem público; 5. Juntar termo de ressarcimento do bem público; 6. Juntar a forma de quitação se, em parcela única ou parcelado; Diante do exposto, e com fulcro no que determina o artigo 26, inciso I, do Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Concordar totalmente com o entendimento apresentado pela autoridade delegante, eis que o presente caderno informativo carece de elementos que devem ser demonstrados por meio das diligências acima arroladas; 02 - Determinar o seguinte: a. Seção Administrativa 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais, especificamente para que os autos sejam devidamente devolvidos a fim de que as diligências evidenciadas possam ser desenvolvidas,a determinar a autoria e materialidade delitiva, com fulcro no que dispõe o artigo 26, inciso I, do CPPM; 02) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. b. Divisão de Feitos Especiais: 01) Praticar os atos de estilo no sentido de fiscalizar que se torne concreto o que determina o item 2, da avocação deste; 03 - Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 16 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. f) Despacho 267 – 09. PRESIDENTE: Fábio Alves Ribeiro – 1º Ten PM. AUTUADO: Anderson da Silva Nunes – Sd PM. Trata-se de trabalhos de correição realizados por esta Corregedoria-Geral, por conta do Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD) lavrado em face de Anderson da Silva Nunes – Sd PM, já devidamente qualificado nos autos, lotado no Comando Regional VI – Cáceres, preso e autuado em flagrante delito na cidade de Cáceres pelos crimes capitulados nos artigos 160, 223 e 177 do Código Penal Militar. Após análise detida dos autos verifica-se que as normas processuais penais militares contidas nos artigos 243 e seguintes, do Código de Processo Penal Militar, a priori, foram devidamente cumpridas. Porém, necessário se faz corrigir algumas formalidades no processo, que segundo comunicação verbal com o Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito, já foram cumpridas, e apriori não causaram prejuízos formais e do mérito da prisão. Juntar a folha de declarações correta entre as folhas 13 e 14, tendo em vista que a folha com as declarações que o oficial encaminhou, fls. 27 e 28, não se encaixa no texto das declarações naquelas páginas; Juntar aos autos cópia do ofício fls. 10, devidamente recibada;

Juntar aos autos cópia do ofício encaminhando uma via dos autos à justiça militar; Colocar a numeração dos autos correta apartir da folha 14; Encaminhar uma via dos autos com os termos de declarações com textos corretos a justiça militar, caso ainda não tenha sido encaminhado; Do exposto; RESOLVO: 1 - A Divisão de Feitos Especiais deverá adotar as providências necessárias, no sentido de fiscalizar que se torne concreto a instauração do devido Procedimento Administrativo – para apurar a transgressão disciplinar residual. 2 - Devolver os autos ao presidente do Auto de Prisão em Flagrante delito para as correções acima descritas. 3 - Registre-se, Publique-se e Cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 21 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT g) Despacho 269 – 09. Referente: Portaria nº 009/IPM/CR-IV/09, de 28Jun09. Encarregado: Orlando Vinícius de Souza Coutinho – 2º Ten PM. Indiciados: Mauro Roberto Martins da Silva – Sd PM, Marco Aurélio Dessbesell – Sd PM.

Trata-se de Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria em epígrafe, que teve por finalidade apurar os fatos noticiados, dando conta de que no dia 13Jun09, a guarnição composta pelos policiais militares, ora indiciados, ambos do NPM de Pedra Preta, teriam, em tese, mantido relações sexuais com a menor Pabielle Quirino de Carvalho, durante o horário de serviço no interior da viatura policial militar.

Dos trabalhos investigativos a autoridade delegada, dentro dos trâmites legais, originou-se o relatório às fls.73-6 vislumbrando a não existência de indícios de crime de natureza militar em face dos indiciados em epígrafe, e, por conseguinte o não cometimento de transgressão disciplinar militar que lhe pode ser atribuído.

Por seu turno a autoridade delegante, após análise dos autos, avocou a conclusão da autoridade delegada como se pode pesquisar às fls. 79-81, o que vislumbrou indícios de crime de natureza militar, e, por conseguinte o cometimento de transgressão disciplinar militar residual praticada pelos policiais militares. Ademais, o Comandante Regional IV, às fls.82-3, no despacho de n.48, concordou com a avocação da autoridade delegada.

É bem importante esclarecer os fatos narrados nos autos. Consta nas declarações da menor (vítima) prestadas ao representante do MP daquela urbe, às fls.12, que:

“manteve de livre espontânea vontade relações sexuais com os policiais militares Roberto e Aurélio, dentro da viatura [...], no local conhecido como Mirante, nesta cidade. Que não houve qualquer ameaça ou violência à sua pessoa praticada pelos aludidos policiais a fim de obter com ela conjunção carnal”. Insta salientar, que nos autos há informações explícitas que a menor Pabielle Quririno de Carvalho, vítima, realiza tratamento psicológico por sofrer de dupla personalidade, senão vejamos:

Declarações da própria vítima, às fls.29-30: “que toma remédio controlado, e que está em tratamento psicológico por dupla personalidade”.

Declarações da Srª. Elizete Quirino, genitora da vítima, às fls.31-2: “que não tem nenhum documento que comprove, porém a menor está em tratamento psicológico e psiquiátrico, e vários psicólogos alegam que trata-se de dupla personalidade”. Declarações do Sd PM Alexandro Lima Deolindo, testemunha, às fls.51-2:

“que antes do fato já atendeu uma ocorrência, onde a mãe da menor informou a guarnição de serviço que a menor tinha problemas psicológicos e na ocasião a menor estava sem tomar remédio”. Porém, o Encarregado deixou de realizar diligências necessárias para

Page 27: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..27

27

melhor elucidação dos fatos narrados na portaria em espeque, como: Juntar documentos comprobatórios do tratamento psicólogos ofertado à vítima; Juntar laudo pericial de exame de corpo de delito, fins de constatação da conjunção carnal; Portanto, faço juntar aos autos a ficha funcional e o cadastro de processos jurídicos do indiciado. Diante do exposto, e com fulcro no que determina o Código de Processo Penal Militar; DECIDO: 01 - Concordar parcialmente com a solução apresentada pela autoridade delegante, eis que há indícios de crime de natureza militar, como também a prática de transgressão disciplinar militar perpetrados pelos Policiais Militares, a saber: Mauro Roberto Martins da Silva – Sd PM, Marco Aurélio Dessbesell – Sd PM. 01. Determinar o seguinte: a. Seção Administrativa 01) Encaminhar a 1ª via dos autos à 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar da Capital, para a adoção das demais medidas persecutórias penais, especificamente para que os autos sejam devidamente devolvidos a fim de que as diligências evidenciadas possam ser desenvolvidas,a determinar a autoria e materialidade delitiva, com fulcro no que dispõe o artigo 26, inciso I, do CPPM; 02) Arquivar cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. 02 - Publique-se, registre-se e cumpra-se! Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 28 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. d) Despacho 270 – 09. REFERENTE: Portaria nº 017/PADM/3º BPM/2009, de 17Mar09. ENCARREGADO: Aneilton da Silva Gomes – 2º Sgt PM. ACUSADO: Jair Roque Biasus – Cb PM. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar Militar instaurado pelo 3º BPM, por meio da portaria acima referenciada, tendo como objetivo oportunizar o exercício do contraditório e da ampla defesa ao indigitado Policial Militar, acusado pela Administração Pública Militar de ter, em tese, no dia 05Dez08, teria deixado de cumprir determinação do Oficial de Área – 2º Ten PM Costa Castro, determinação essa de que o c. Cb PM, ora acusado, deveria assumir o comando da vtr que estava escalado, e que só parasse na Base Pedregal com autorização do Of. De Área, ou se caso fosse necessário fazer alguma parada ela deveria ser devidamente informada. Onde ocorreu que às 03h o 2º Ten PM Costa Castro retornou a Base Pedregal e localizou o c. Cb PM deitado no alojamento. Da análise dos autos tem-se que o r. acusado, encontrava-se na base da Cia Pedregal enquanto a vtr permanecia em rondas com os PM’s escalados. Consta que por outras duas vezes o Oficial de área indagou o r. acusado pela sua insistência em permanecer no interior da c. base, onde foi determinado que só parasse com a sua autorização, porém por volta das 3h o oficial de área retornou à base Pedregal e dessa vez localizou o c. acusado deitado no alojamento. Com isso, vindo a infringir o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso no Art. 18 e 25 do Decreto 1.329/78 RDPM/MT e mais o Art. 24, § 1º incisos I, II, III, IV e V, Art. 34 inciso V, Art. 36, § 2º inciso II, IV, V e XXVIII, da Lei Complementar 231 d 15dez05 (Estatuto dos Servidores Públicos Militares do Estado de Mato Grosso).

Da análise da regularidade formal do feito pode-se determinar que o processo foi regularmente instruído conforme preconiza o Manual de Processo Administrativo Disciplinar Militar adotado pela PMMT. A Autoridade Delegante, por sua vez, avocou a conclusão do Encarregado o qual vislumbrou que só houve o cometimento de transgressão disciplinar por parte do policial militar, a saber: Jair Roque Biasus – Cb PM, às fls.53-68. (anexo ao processo). Vale ressaltar, que foi instaurado pela Corregedoria Geral PMMT a Sindicância de Portaria n. 175/SIND/CorregPM, datado de 16Jun09, onde o encarregado Cap PM Cleiton Batista Teodoro não vislumbrou tal agressão verbal e ameaça praticado pelo 2º Ten PM Wanderson de Costa Castro em desfavor ao c. Cb PM.

Faço juntar aos autos a ficha funcional e o cadastro de processos jurídicos do acusado. Isto posto, e inobstante as declarações proferidas pelo Graduado em questão. RESOLVO: 01 - Concordar com o entendimento apresentado pelo Comandante do 3º BPM, eis que houve cometimento de transgressão disciplinar praticado pelo acusado, já devidamente sancionado. 02 - Determinar que a Seção Administrativa: a. Encaminhar uma cópia ao Comando Regional I para conhecimento e demais medidas que julgar necessárias; b. Arquive cópia dos autos no cartório desta Corregedoria Geral. c. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Corregedoria Geral da PMMT, em Cuiabá-MT, 29 de setembro de 2009. Jorge Catarino Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. 10 – OFÍCIOS a) MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NÚCLEO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA Ofício nº. 317/2009/12ªPJDPP/GEAP 002137-002/2006. Cuiabá - MT, 25 de setembro de 2009. Ao Excelentíssimo Senhor Cel PM Jorge Catarino de Morais Ribeiro Corregedor Geral da PM-MT. Corregedoria Geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. Centro Político Administrativo Cuiabá-MT. Senhor Corregedor: Por determinação do Exmo. Promotor de Justiça da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, Dr. Célio Joubert Fúrio, venho, por meio deste, informar o arquivamento do Procedimento Preparatório GEAP nº. 002137-002/2006, instaurado com o fito de apurar possível ato de improbidade praticado pelo Sd PM Paulo Sérgio Borges da Silva, que no dia 28/09/2004, por volta das 15h30, foi preso em flagrante delito em razão de portar uma substância análoga à cocaína. Informo que os autos serão encaminhados ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação da promoção de arquivamento, por entender, o MP, não subsistirem motivos para o prosseguimento dos feitos, e, para tanto, enviamos-lhe a cópia da decisão de arquivamento. LUINALVA NONATO ALMEIDA – Agente Administrativo. Rua 04, s/nº, Edifício Ministério Público, Centro Político Administrativo. Fones: (65) 3613-1647 e FAX (65) 3613-1646 CEP: 78.049-921 – Cuiabá-MT E-mail: [email protected]. Despacho pela Corregedoria Geral da PMMT em 28Set09. 1. Ciente. 2. Publique-se. 3. Registra-se. 4. Cumpra-se. b) MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NÚCLEO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA Ofício nº. 319/2009/12ªPJDPP/GEAP 001773-002/2006. Cuiabá - MT, 25 de setembro de 2009. Ao Excelentíssimo Senhor Cel PM Jorge Catarino de Morais Ribeiro Corregedor Geral da PM-MT. Corregedoria Geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. Centro Político Administrativo Cuiabá-MT. Senhor Corregedor: Por determinação do Exmo. Promotor de Justiça da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, Dr. Célio Joubert Fúrio, venho, por meio deste, informar o arquivamento do Procedimento Preparatório GEAP nº. 001773-002/2006, instaurado com o fito de apurar possível ato de improbidade praticado pelo Cb PM Ronaldo R. De Calvário, que na data de 06/06/2006, estava com dois veículos em situação irregular, chassis lixados, sendo eles, uma motocicleta Honda CG Titan 125 KS e um VW Saveiro. Após, a checagem da Saveiro, descortinou-se que a mesma era produto de roubo ocorrido na cidade de São Paulo/SP. Informo que os autos serão encaminhados ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação da promoção de arquivamento, por entender, o MP, não subsistirem motivos para o prosseguimento dos feitos, e, para tanto, enviamos-lhe a cópia da decisão de arquivamento. LUINALVA NONATO ALMEIDA – Agente Administrativo. Rua 04, s/nº, Edifício Ministério Público, Centro Político Administrativo. Fones: (65) 3613-1647 e FAX (65) 3613-1646 CEP: 78.049-921 – Cuiabá-MT E-mail: [email protected]. Despacho pela Corregedoria Geral da PMMT em 28Set09. 1. Ciente. 2. Publique-se. 3. Registra-se. 4. Cumpra-se.

c) MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NÚCLEO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA Ofício nº. 323/2009/12ªPJDPP/GEAP 002057-002/2006. Cuiabá - MT, 28 de setembro de 2009. Ao Excelentíssimo Senhor Cel PM Jorge Catarino

Page 28: ESTADO DE MATO GROSSO POLÍCIA MILITAR COMANDO …painel.pm.mt.gov.br/painel/ajd/bcg/BCG3847-2009-12-04.pdf · Sd PM RR Mario Mendes Marcoski, em tese teria acusado Valdelicio Alves

Boletim do Comando Geral nº 3847 de 04 de Dezembro de 2009...........................................................................................................................................fls .nº..28

28

de Morais Ribeiro Corregedor Geral da PM-MT. Corregedoria Geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. Centro Político Administrativo Cuiabá-MT. Senhor Corregedor: Por determinação do Exmo. Promotor de Justiça da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, Dr. Célio Joubert Fúrio, venho, por meio deste, informar o arquivamento do Procedimento Preparatório GEAP nº. 002057-002/2006, instaurado com o fito de investigar a conduta do TnPM Osvaldo Marins Rabelo que na data 18/09/2003, durante uma revista no interior da Cadeia Pública de Várzea Grande – MT, teria utilizado de força física para conter os detentos, resultando em lesão corporal em desfavor do detento Jesuíno Emílio Padilha. Informo que os autos serão encaminhados ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação da promoção de arquivamento, por entender, o MP, não subsistirem motivos para o prosseguimento dos feitos, e, para tanto, enviamos-lhe a cópia da decisão de arquivamento. LUINALVA NONATO ALMEIDA – Agente Administrativo. Rua 04, s/nº, Edifício Ministério Público, Centro Político Administrativo. Fones: (65) 3613-1647 e FAX (65) 3613-1646 CEP: 78.049-921 – Cuiabá-MT E-mail: [email protected]. Despacho pela Corregedoria Geral da PMMT em 29Set09. 1. Ciente. 2. Publique-se. 3. Registra-se. 4. Cumpra-se. 11 - NOTAS a) Nota para publicação nº. 1082/Correg.G.PM/09. TORNAR SEM EFEITO PUBLICAÇÃO DE PORTARIA. Torno sem efeito a publicação da portaria de Sindicância nº 236/Sind/CorregPM, de 10 de Junho de 2009, pública em aditivo de nº 9458 de 28.08.09 e BCG nº 3793, de 16/09/09, fls. nº 05. Cuiabá - MT, 01 de outubro de 2009. Jorge Catarino de Morais Ribeiro – Cel PM Corregedor Geral da PMMT. 12 - REVISÃO DE ATO ADMINISTRATIVO Sem alteração. 13 – NORMATIVA Sem alteração. 14 – CULTURA JURÍDICA Sem alteração. 15 – SENTENÇA Sem alteração. 16 – LEIS Sem alteração. 17 – DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO Sem alteração.

ANTONIO BENEDITO DE CAMPOS FILHO – CEL PM Comandante Geral da PMMT