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ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE DOM AQUINO
CONCURSO PÚBLICO N° 001/2013
EDITAL COMPLEMENTAR Nº 009 O Presidente da Comissão Organizadora do Concurso Público da Prefeitura Municipal de Dom Aquino – MT, nos termos dos itens 9.10 e 9.10.1 do Edital de Abertura nº. 001/2013, visando atender aos princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da publicidade; Considerando a apreciação dos recursos oferecidos quanto à divulgação do gabarito preliminar pela Banca Examinadora, RESOLVE: I – Divulgar o resultado do julgamento dos recursos apresentados pelos candidatos, conforme segue abaixo:
CARGOS DE ENSINO SUPERIOR
Candidato / Inscrição
Cargo Nº da Questão
Fundamentação do recurso Julgamento do recurso
Liara Cristina Bohm – 00422 Marielly Divina Espirito Santo ‐00228 Patricia Cristina Pereira de Araújo – 00238 Elaine de Souza Araújo Oliveira – 00421 Solange Dourado Paniago – 00855
Auditor Procurador Jurídico Enfermeiro Enfermeiro Bioquímico
10 Requerem anulação da questão alegando que a mesma apresenta duas alternativas corretas.
Recurso com provimento. Houve erro de formulação na elaboração da questão, conduzindo à sua anulação. Portanto, a mesma fica anulada.
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Ana Paula Badini Taques ‐00135
Auditor 34 A candidata requer a revisão da questão sustentando que o “item I” posto a sua análise, fundamentando sua ir‐resignação nos artigos 31 e 36 da Lei 4.320/64 e doutrina de Carlos Alberto de Moraes Ramos Filho.
Recurso sem provimento. Sem razão os fundamentos apresentados pela candidata, visto que o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/00), abordada no enunciado da questão, distingue as despesas processadas e não processadas, enquanto o “item I” inclui a expressão “todas as despesas sem outra distinção”.
“Art. 36. Consideramse Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindose as processadas das não processadas”.
Portanto, recurso conhecido e indeferido.
40 A candidata rebate a afirmação do item “A” fundamentando a incorreção da afirmação no § 4º do art. 31 da Constituição Federal, que diz “é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais”.
Recurso sem provimento. Apesar de vedar a criação de novos Tribunais de Contas Municipais, a Constituição Federal, no parágrafo 1º do mesmo artigo, como também afirmou o candidato, permitiu a manutenção dos Tribunais de Contas Municipais existentes na data da promulgação da Constituição Federal.
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. ... § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
Assim, nos termos da Constituição Federal, é possível aos Municípios possuírem Tribunais de Contas, desde que existentes quando da
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promulgação da Constituição Federal. Com estas razões, conhecemos e indeferimos o presente recurso.
Selma Francisca de Oliveira Cury ‐ 01135
Auditor 39 Em brevíssima argumentação a candidata afirma que o “item II, se a Câmara Municipal já vetou o projeto de Lei por Inconstitucionalidade, como que o Chefe do Poder Executivo vai ser repressivo de constitucionalidade, uma vez que vetado é porque está inconstitucional, com base no art. 66 da CF/88. Sendo assim o item II está errado”.
Recurso sem provimento. Após argumentar, a candidata conclui seu fundamento indo ao encontro do gabarito preliminar da questão impugnada, ou seja, o item II é falso. Nos termos do edital que rege o presente Concurso Público, os recursos deverão ser fundamentados, não sendo aceitos ou analisados os recursos sem argumentação plausível, in verbis. “10.2.2. Admitirseá um único recurso por questão, para cada candidato, relativamente ao gabarito ou ao conteúdo das questões, desde que devidamente fundamentado. Não serão aceitos/analisados recursos sem argumentação plausível”. Portanto, recurso conhecido e improvido por inexistência de plausibilidade das razões da candidata.
Miriam Mattioni – 00601 Procurador Jurídico 12 A candidata requer anulação da questão, sustentando que o item II é verdadeiro, com as seguintes razões: “Porque o ato nulo ou anulável pode ser convalidado. Assim, a anulação, convalidação, desfazimento, revogação, etc., SEMPRE serão atos volitivos. A doutrina nos diz que o desfazimento volitivo acontece quando há manifestação de vontade do administrador ou do administrado. São, por exemplo, a renúncia, a cassação, contraposição, anulação (ou invalidação) e revogação”.
Recurso com provimento. Nas lições de José de Carvalho Filho, na obra Manual de Direito Administrativo, 22ª edição, editora Juris Lumun, 2009, “são três as formas de desfazimento do ato administrativo: a invalidação (ou anulação), a revogação e a cassação”. Portanto, com razão a candidata, recurso conhecido e provido, questão anulada por inexistência de gabarito.
21 A candidata, sem demonstrar objetivamente o que pleiteia, expôs em seus argumentos: “O item I está incorreto, porque se o crédito prescreve, por exemplo, ainda
Recurso sem provimento. Nos termos do edital que rege o presente Concurso Público, os recursos deverão ser fundamentados, não sendo aceitos ou analisados os recursos sem
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pode ser pago. O contribuinte pode pagar o crédito, também, se houve decadência, ou seja, o sujeito passivo pode vir a pagar, porque a obrigação existe, mas não pode ser exigida. Além do que, pode vir a ser paga pelo devedor solidário. Portanto, somente o item II está certo”.
argumentação plausível, in verbis: “10.2.2. Admitirseá um único recurso por questão, para cada candidato, relativamente ao gabarito ou ao conteúdo das questões, desde que devidamente fundamentado. Não serão aceitos/analisados recursos sem argumentação plausível”.
Portanto, recurso conhecido e indeferido por não haver pedido objetivo e não ser a argumentação da candidata suficiente à conclusão desta banca examinadora.
23 Requerendo a anulação da questão, acandidata sustenta que o “item I” da questão vai de encontro com o conceito de obrigação tributária acessória, razão pela qual deve ser considerado correto.
Recurso sem provimento. Da leitura do “item I” depreende‐se a ideia de que a abstenção de ato diverso daquele que configura a obrigação tributária principal pode ser tido como fato gerador da própria obrigação tributária principal.
No termos do art. 114 do Código Tributário Nacional, “fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”, assim, incorreta a afirmação. Portanto, recurso conhecido e indeferido.
31 Pleiteando a anulação da questão acandidata alega falha na elaboração do “item II”, sustentando falta de diferenciação entre domicilio eleitoral e civil e, posteriormente, afirma ser ele verdadeiro.
Recurso sem provimento. Depreende‐se da leitura do item impugnado que, para ser candidato a Prefeito, basta que o pretendente tenha sido domiciliado no município para o qual pretende a legislatura. No entanto, diversamente do que sustenta a candidata, a afirmação é incorreta, pois, conforme lições de Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 27ª Edição, editora Atlas, “o eleitor deve ser domiciliado no local pelo qual se candidata, por período que será estabelecido pela
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legislação infraconstitucional”. Portanto, recurso conhecido e indeferido.
32 A candidata restringe suas argumentações e fundamentos nos seguintes termos:
“O Item III está correto, porque é exatamente a expressão do Art. 40, da CF, que diz: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário (...). Assim, a questão deve ser anulada, porque todos os itens são verdadeiros”.
Recurso sem provimento. Nos termos do edital que rege o presente Concurso Público, os recursos deverão ser fundamentados, não sendo aceitos ou analisados os recursos sem argumentação plausível, in verbis: “10.2.2. Admitirseá um único recurso por questão, para cada candidato, relativamente ao gabarito ou ao conteúdo das questões, desde que devidamente fundamentado. Não serão aceitos/analisados recursos sem argumentação plausível”. A candidata requer anulação da questão afirmando que o “item III” é verdadeiro, o que confirma o gabarito preliminar, não havendo qualquer outro ponto em seus argumentos que permitam análise diversa. Portanto, recurso conhecido e indeferido por falta de argumentação plausível à anulação da questão.
33 A candidata restringe suas argumentações e fundamentos nos seguintes termos:
“A assertiva C também está correta, visto que, em regra, o tempo à disposição, é, sim, considerado como tempo de serviço, para cômputo de jornada, e, inclusive horas in itinere. Portanto, deve ser anulada”.
Recurso com provimento. A letra “B” da questão aborda o conhecimento do candidato sobre os requisitos a serem preenchidos para enquadramento da pessoa física como empregado, do qual destacamos o seguinte trecho: “nas dependências de seu estabelecimento comercial”. Vejamos o que preceitua o art. 3º da CLT, in verbis: “Art. 3º Considerase empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.
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Diversamente do que constou do gabarito preliminar, a letra “B” é incorreta, ao passo que amplia o conceito de empregado ao colocar a prestação de serviço não sob a dependência do empregador, mas, no espaço físico do estabelecimento comercial, o que destoa da subordinação essencial ao conceito de empregado. Enquanto a letra “C” vai de encontro ao que preceitua o art. 4º da CLT, que diz “considerase como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada”. Portanto, com razão a candidata quanto ao seu pleito, entretanto, não cabe anulação da questão e sim modificação da alternativa "B" para "C". Portanto, recurso conhecido e provido. Resta, porém, a alteração do gabarito preliminar para letra “C”.
34 A candidata busca anular a questão restringindo seus argumentos aos seguintes termos:
“A assertiva B está incorreta, porque a questão da revelia pode ser sim considerada protecionismo ao empregado, mas o arquivamento do pedido se o empregado não comparece tem relação com o Princípio da Celeridade, que é um Princípio obedecido, por exemplo, pelas disposições da Lei 9.099/95. Assim, considerando que o arquivamento não é uma forma de proteção ao trabalhador, mas
Recurso sem provimento. Sem razão a candidata, pois, tanto o arquivamento do processo em razão da ausência do empregado quanto a decretação de revelia do empregador estão postos como exemplos do protecionismo do processo do trabalho ao empregado, nos moldes do artigo 895 da CLT, in verbis:
Art. 895 – Cabe recurso ordinário para a instância superior: § 1º Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário: e) protecionismo do empregado
a fim de facilitar seu acesso à Justiça e à uma ordem jurídica
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de atendimento ao Princípio da Celeridade, também deve ser tida como assertiva incorreta, devendo ser anulada a questão”.
justa. Encontramos exemplos no art. 844, da CLT que prevê hipótese de arquivamento da reclamação trabalhista em caso de ausência do reclamante, mas, se o reclamado for ausente, haverá a revelia; inversão do ônus da prova em favor do empregado. Facilidade no acesso à justiça, inclusive sem a presença de advogado (art. 791, da CLT) e a possibilidade de petição verbal (art. 840, da CLT). Não se trata do mesmo princípio da proteção do Direito Material do Trabalho, e sim uma intensidade protetiva do trabalhador a fim de lhe assegurar algumas prerrogativas processuais para compensar eventuais entraves que enfrenta ao procurar a Justiça do Trabalho em razão da hipossuficiência econômica e, muitas vezes, da dificuldade em provar suas alegações, pois via de regra, os documentos da relação de emprego, ficam na posse do empregador”.
Portanto, recurso conhecido e indeferido.
35 A candidata busca anular a questão argumentando que a alternativa “B” é correta, abarcando diferentes razões, citando entre outras doutrinas, lições de Sieyes e Ferreira Filho, sem, porém, indicar as respectivas obras.
Recurso com provimento. Quando afirmamos que o poder constituinte reformador é um braço do poder constituinte originário, podemos concluir como fez a candidata, que aquele é derivado deste, portanto, com razão a requerente. Nas lições de Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 27ª edição, editora Atlas, “o poder
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constituinte derivado subdivide‐se em constituinte reformador e decorrente”, sendo derivado porque retira sua força do poder constituinte originário.
Portanto, recurso conhecido e deferido. Questão anulada por duplicidade de gabarito.
36 A candidata busca anulação da questão sustentando que o “item II” está incorreto por faltar a expressão “especial”. Continuando, alegar que no “item IV”, a expressão “tocado” não é suficientemente clara, citando lições de José Eduardo Cardoso sobre teoria da retroatividade da lei.
Recurso sem provimento. Diversamente do que pretende a recorrente, o “item II” vai de encontro ao que preceitua o § 2º do art. 2º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, dispensando, como ela pretende, a expressão “especial” para estar correto:
“Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”.
Do mesmo modo, sem razão à candidata quanto aos argumentos sobre o “item IV”, pois, o ato jurídico perfeito, nos termos do art. 6º Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, não é atingido lei nova, inexistindo confusão ou imprecisão com a redação da alternativa.
“Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 1º Reputase ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”.
Recurso conhecido e improvido.
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37 Em brevíssima argumentação acandidata afirma que “A questão deve ser anulada, porque o item I é verdadeiro, quando o enunciado diz que é falso. Na verdade a redação da questão peca porque a palavra correta seria “intergovernamentais”, ao invés de “intersetoriais”, mas, pelo fato de estar mal formulada, deve ser anulada”.
Recurso sem provimento. Por amor à ampla defesa e ao contraditório, apesar da falta de plausibilidade dos argumentos da recorrente, transcrevemos o art. 13 da Lei nº 8.080/1990 para demonstrar, no texto da lei abordada no enunciado para avaliação de seus conhecimentos, a existência e retidão na utilização da palavra “intersetoriais” no “item I”, tida por ela como incorreta:
“Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I – alimentação e nutrição; II – saneamento e meio ambiente; III – vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV – recursos humanos; V – ciência e tecnologia; e VI – saúde do trabalhador”.
Recurso conhecido e improvido.
38 Em brevíssima argumentação afirma que:
“Para o item II ser considerado verdadeiro faltou a expressão de que podem figurar como autoridades coatoras “exclusivamente nas funções por eles exercidas”. No item IV há também uma impropriedade, visto que é o próprio mandado de segurança que dará o efeito suspensivo no caso de o recurso administrativo ter sido recebido apenas no efeito devolutivo. Por isto, a questão merece ser anulada”.
Recurso sem provimento. Nos termos do edital que rege o presente Concurso Público, os recursos deverão ser fundamentados, não sendo aceitos ou analisados os recursos sem argumentação plausível, in verbis.
“10.2.2. Admitirseá um único recurso por questão, para cada candidato, relativamente ao gabarito ou ao conteúdo das questões, desde que devidamente fundamentado. Não serão aceitos/analisados recursos sem argumentação plausível”.
Os argumentos trazidos pela candidata para sustentar a anulação da questão são frágeis,
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inexistindo fundamentação legal ou doutrinária capaz de imputar a inexatidão das afirmações, tais argumentos são tidos como não plausíveis por esta Banca Examinadora. Portanto, recurso conhecido e improvido.
Marielly Divina Espírito Santo ‐ 00228
Procurador Jurídico 29 Busca a candidata alterar o gabarito da questão para fazer constar que todas as alternativas são falsas. Para tanto, cita o art. 7 do Código Tributário Nacional, sustentando a existências de outras funções passiveis de delegação à outras pessoas jurídicas de direito público.
Recurso com provimento. Vejamos o que prescreve o caput do art. 7º citado:
“A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição”.
Da leitura da questão e do que preceitua o citado dispositivo do Código Tributário Nacional, com razão o candidato, visto que, ao liminar as funções que podem ser delegáveis, o texto do “item I” torna‐se incorreto. Portanto, com razão a candidata, recurso conhecido e provido, gabarito alterado para letra “D”.
33 Requer alteração do gabarito, arguindo que o enunciado da questão é respondido pela letra “C”.
Recurso conhecido e provido conforme decisão dada na questão 33 deste mesmo cargo para outra candidata. Portanto, o gabarito fica alterado para letra “C”.
Elis Karem Cerutti – 00780 Procurador Jurídico 18 Afirma que a Lei de Licitações permite a impugnação do edital de licitação por qualquer cidadão e pelo licitante, havendo diferença de prazos para cada um deles, arguindo, com essa tese, que o “item I” da questão é falso, pleiteando alteração do gabarito.
Recurso com provimento. Vejamos o que preceitua o art. 41 da Lei de Licitações, in verbis:
“Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. § 1o Qualquer cidadão é parte
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legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.
Portanto, o prazo de 05 (cinco) dias para impugnação do edital de licitação não se conta da publicação do edital, como se depreende da leitura do “item I”, mas sim, da data marcada para abertura dos envelopes de habilitação, como destacamos. Recurso conhecido e deferido, gabarito preliminar alterado para letra “D”.
19 Requer reforma da questão sustentando a correção da afirmação inserida na letra “B”, trazendo fundamentos doutrinários sobre a possibilidade de inexecução do contrato administrativo com base na teoria da imprevisão.
Recurso com provimento. Nas lições de Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, 33ª edição, Malheiros Editores, “quando sobrevêm eventos extraordinários, imprevistos e imprevisíveis, onerosos, retardadores ou impeditivos da execução do contrato, a parte atingida fica liberada dos encargos originários e o ajuste há que ser revisto ou rescindido, pela aplicação da teoria da imprevisão...”.
E continua, “a teoria da imprevisão consiste no reconhecimento de que eventos novos, imprevistos e imprevisíveis pelas partes e a elas não imputáveis, refletindo sobre a economia ou a execução do contrato, autorizam sua revisão...”
Logo, com razão a recorrente, a questão
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apresenta duplicidade de gabarito, razão pela qual merece ser anulada.
24 Requer anulação da questão fundamentação sua irresignação no art. 123 do Código Tributário Nacional, que traz expresso “salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes”. (grifamos)
Recurso sem provimento. Sem razão a candidata, visto que, havendo estipulação em lei, possível que convenções particulares alterem a responsabilidade pelo pagamento do tributo impondo‐a ao fisco. Recurso conhecido e improvido.
33 O candidato requer anulação da questão ou alteração do gabarito, arguindo que o enunciado da questão é respondido pela letra “C”.
Recurso conhecido e provido conforme decisão dada na questão 33 deste mesmo cargo para outra candidata. Portanto, o gabarito fica alterado para letra “C”.
Patricia Cristina Pereira de Araújo – 00238
Enfermeiro 39 A candidata argumenta sobre a questão das penalidades que são aplicadas ao profissional de Enfermagem que prescrever medicamento e praticar ato cirúrgico.
Recurso sem provimento. O argumento da candidata não procede. A questão esta correta conforme a bibliografia: Resolução do COFEN nº 311/2007 que Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que refere sobre as Proibições em seu Art. 31‐ Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência. No Capitulo VI das aplicações das penalidades desta Resolução refere que quem comete a infração do Art. 31 será penalizado conforme os Artigos: Art. 126 Pena de Multa, Art. 127 Pena de Censura, Art. 128 Pena de Suspensão do Exercício Profissional. Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
Elaine de Souza Araújo Oliveira – 00421
Enfermeiro 14 Nessa questão dá uma idéia de duplo sentido, no entanto, a resposta correta seria a letra “D” ferroviário.
Recurso sem provimento. Após análise cuidadosa do recurso, julgamos que o argumento apresentado não altera o sentido da questão, ou seja, não prejudica a compreensão da questão central, que se refere aos meios de transporte
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utilizados em Mato Grosso. A questão 14 pede ao candidato para que assinale a alternativa em que não apareça um meio de transporte utilizado em Mato Grosso. Como Mato Grosso não possui em seu território mar ou oceano, não utiliza esse meio de transporte, presente na alternativa B. Os demais meios de transporte citados são utilizados. Pelas rodovias BR’s 163 e 364 a maior parte da produção agrícola do estado é escoada. A principal ferrovia do estado é a Ferronorte, ligando o Sul do estado ao Sudeste do Brasil. O transporte aéreo é bastante utilizado no estado, sendo que o principal aeroporto é o Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande. Portanto, recurso indeferido.
19 Todas as alternativas são corretas. O uso da conjunção comparativa "como", nos permite afirmar que, mesmo essas hidrelétricas não estarem localizada em Mato Grosso, essa atividade gera impacto sim, através de outras hidrelétricas existentes aqui. A conjunção foi usada como comparação e não como afirmação da não localização dessas usinas em MT.
Recurso sem provimento. A questão é bastante clara e objetiva quanto à localização das ações que geram impactos ambientais em Mato Grosso. As hidrelétricas citadas na opção “A” estão sendo construídas no estado do Pará. Portanto, recurso indeferido.
Lucila Arimateas Andrade – 00702 Simone Martins de Souza Ferraz – 01279
Enfermeiro
01
Requerem revisão da questão, alegando que a alternativa correta é a B e não a C.
Recurso sem provimento. Solicitava‐se no enunciado da questão 1 que fosse marcada a alternativa incorreta, que de acordo como gabarito é a C; entretanto, a candidata marcou como incorreta a alternativa B. Vejamos a questão: QUESTÃO 01 Marque a alternativa INCORRETA: A) O autor estabelece, no segundo e no terceiro
parágrafos, uma comparação entre o que representava a busca da felicidade para a geração dele (entenda‐se, em sua juventude), e o que representa hoje a busca da felicidade para os jovens.
B) O autor afirma que em sua geração também se usavam drogas; entretanto, os motivos de antigamente e os atuais motivos são diferentes.
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C) Para o autor, espiritualidade e religiosidade são palavras sinônimas.
D) No último parágrafo, o autor faz referência, entre outros aspectos, à necessidade de praticar o consumo consciente, inclusive considerando as consequências do consumo para o meio ambiente
No segundo parágrafo, o autor afirma: “
Não gosto, mas constato que a fugidia busca da felicidade que mais ou menos lucidamente nos guia na vida transitou da minha para a atual geração de um ambiente espiritual para um ambiente puramente materialista. E um materialismo em seu pior significado, o consumismo. Não estou, claro, falando de religião quando me refiro à dimensão imaterial, idealista, espiritual, onde se buscava encontrar a tal felicidade. Era a poesia, a seresta, a boemia, o amor romântico, mas, acima de tudo, uma crença confiante de que éramos capazes de enfrentar não só o cabo da esquina, mas de mudar tudo que quiséssemos mudar, mesmo que fossem as estruturas da família mononuclear ou até mesmo – o maior talvez de todos os equívocos – a superação dos limites psicofísicos de nosso cérebro pela viagem lisérgica. Tal era ser feliz! Ou ao menos havia uma bastança enorme nessa busca em nossas almas. (Destacamos.)
No quinto parágrafo, o autor afirma:
...os jovens atuais, desespiritualizados, são induzidos a referir sua felicidade a um conjunto de elementos iconográficos do consumo moderno de massa, seja para portar os símbolos do
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êxito, seja para ser aceitos pelos seus grupos ou pelas meninas... E não têm dinheiro para adquiri‐los. Frustração no primeiro momento. No seguinte, em consequencia da justaposição da opulência, revolta e violência. A droga nada mais é que um escapismo anestesiante de uma vida vazia e careta. De um vácuo espiritual. (Destacamos.)
Como se verifica, portanto, nos trechos destacados, para o autor sua geração usava drogas para conseguir a “superação dos limites psicofísicos de nosso cérebro pela viagem lisérgica”. Ou seja, a geração do autor utilizava drogas alucinógenas (lisérgicas), nome com o qual se denomina “... um conjunto de substâncias naturais ou sintéticas capazes de atuar sobre o sistema nervoso de uma forma ainda não muito bem conhecida”1. Para a geração do autor, portanto, o uso de drogas tinha como objetivo a superação de limites psicofísicos.
De acordo com a revista Galileu: 1 Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_alucin%C3%B3gena.
"Alguns alucinógenos ocorrem naturalmente em árvores, videiras, folhas e fungos (como os cogumelos). Outros são feitos em laboratórios a partir da mistura de diferentes substâncias químicas (como o LSD). Drogas como a maconha e o ecstasy também podem causar efeitos alucinógenos quando usadas em grandes doses." (Disponível em 15req://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT1120202‐1706,00.html.)
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A nova geração (o autor usa a expressão “jovens atuais”) usaria drogas para escapar de uma vida “vazia e careta”, em decorrência de um vácuo espiritual. Conforme se verifica, então, os motivos para o uso de drogas são diferentes. Portanto, a alternativa B está correta, e não incorreta como afirmam as candidatas.
Por outro lado, apenas para que não restem dúvidas, esclareceremos porque a afirmação de que “Para o autor, espiritualidade e religiosidade são palavras sinônimas” (alternativa C) está incorreta. No início do segundo parágrafo o autor afirma:
"Não estou, claro, falando de religião quando me refiro à dimensão imaterial, idealista, espiritual, onde se buscava encontrar a tal felicidade."
O autor contrapõe, no início do parágrafo, dois blocos:
a) De um lado, “religião”; b) De outro, “dimensão imaterial,
idealista, espiritual”.
A diferenciação de sentido entre esses dois blocos é evidente com a utilização da palavra “não” no início do parágrafo. Se o autor não está falando de religião quando se refere à “dimensão espiritual”, é porque para ele religião e espiritualidade não são sinônimos. Além disso, em diversas outras passagens do texto o autor se refere apenas à espiritualidade, justamente para demarcar o que seria essa espiritualidade, e não fala em religião. Vejamos:
1. O título do texto: “uma nova
espiritualidade”, e não uma nova religião;
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2. No quinto parágrafo, o autor fala em “jovens desespiritualizados”;
3. No sétimo parágrafo em “consumidor desespiritualizado”, fazendo uma referência ao consumismo dos jovens;
4. No oitavo parágrafo, faz referência a “uma nova espiritualidade”.
Deve‐se ressaltar, também que desde o início do texto, no subtítulo inclusive, o autor relaciona “espiritualidade” com a “busca da felicidade”, temas centrais de todo o seu texto, correlacionando‐os com uma característica de nossos tempos, que afeta especialmente os jovens, que é o consumismo. Diante de todo o exposto, entendemos que o gabarito da questão não deve ser alterado, tendo em vista que está correto.
Solange Dourado Paniago – 00855
Bioquímico 37 Requer revisão da questão, por não concorda com o gabarito preliminar.
Recurso com provimento. Houve erro de formulação na elaboração da questão conduzindo à sua anulação. Portanto, a mesma fica anulada.
Christiane Laurentino Campos – 00123
Enfermeiro 32 Requer avaliações das ponderações apresentadas, de modo a promover a anulação da questão.
Recurso sem provimento. A Candidata argumenta sobre o atendimento inicial (primário) à vítima do trauma, A Banca Examinadora justifica que a questão está correta conforme a bibliografia: DARLI, Maria Celia Barellos. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Linha de Cuidado nas Urgências/Emergências Traumatológicas / Maria Celia BarellosDalri; Lucieli Dias Pedreschi Chaves; Sayonara Barbosa; 17r 17r.– Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina/Programa de Pós‐Graduação em Enfermagem, 2013.182 p. e Colégio Americano de Cirurgiões no Curso Advanced Life Trauma Support (ACS, 2007) e PHTLS – 2007. Que argumenta a questão como descrito a seguir:
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A sistematização do atendimento à vítima de trauma conforme preconizado pelo Colégio Americano de Cirurgiões no Curso Advanced Life Trauma Support (ACS, 2007). Esse princípio consiste na identificação dos problemas prioritários e imediato tratamento desses problemas que coloquem o paciente (vítima) em risco iminente de sobrevivência. A avaliação é a estrutura fundamental para o melhor tratamento de uma vítima (PHTLS, 2007).
A avaliação das prioridades e as manobras iniciais são apresentadas em uma sequência que facilite a memorização, resgatamos o ABCDE, já apresentado no início deste texto: a) Airwaymaintenancewith cervical spinecontrol (Manutenção da permeabilidade das vias aéreas e estabilização da coluna cervical); b) Breathing and ventilation (Respiração e ventilação); c) Circulation withhemorrhage (Circulação com controle de hemorragia); d) Disability – Neurological status (Incapacidade – estado neurológico); e) Exposure – Completelyundressthepatient (Exposição – despir completamente o paciente com controle da hipotermia).
Via aérea com controle da coluna cervical: # Para analisar a via aérea alta e a coluna cervical, o enfermeiro avalia as condições de permeabilidade das vias aéreas possibilitando a entrada do ar inspirado para manter a ventilação/oxigenação. O reconhecimento das alterações das vias aéreas começa com a observação de sinais de esforço respiratório e uso de musculatura acessória (ACS, 2007). Outras razões que levam à obstrução de vias aéreas em vítimas de trauma são: presença de corpos estranhos, restos alimentares, sangue ou hematoma, edema de laringe por trauma direto,
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objetos encravados, ferimentos abertos na face ou no pescoço (ACS, 2007; PHTLS, 2007). Essas causas podem manifestar os seguintes sinais: cianose ou palidez, roncos ou disfonia, estase de jugulares (uni ou bilateral), desvio da traqueia e enfisema subcutâneo (ACS, 2007). São consideradas manifestações indiretas do comprometimento das vias aéreas diante de uma hipoxemia sinais outros como: ansiedade, agitação e apatia (PHTLS, 2007). # A avaliação da coluna cervical permite ao enfermeiro obter parâmetros de identificação das alterações do padrão respiratório e provável comprometimento dos reflexos neurológicos. Na avaliação clínica, interação e observação, a presença de hematoma, equimose e dor cervical sugerem lesão nesta área, o que dá forte indicação para imobilização desse segmento corpóreo. Ao palparmos esta área e percebermos crepitação óssea, teremos instado uma fratura de vértebra cervical, tornando imperativa a imobilização completa da coluna com colar cervical rígido e protetor lateral de cabeça. Se manipularmos inadvertidamente a vítima sem levar em consideração a possibilidade de lesão cervical, podemos ocasionar uma instabilidade maior na coluna com consequente lesão do canal medular e compressão ou ruptura da medula espinhal (ACS, 2007; PHTLS, 2007; PAROLIN, 2001). #Manutenção da Respiração e Ventilação: nos pacientes vítimas de trauma, você poderá identificar situações que podem comprometer a ventilação e a respiração. Assim, as manifestações de alterações das necessidades de respiração e oxigenação estão em função do evento pulmonar ou não, que causou o problema real ou potencial para a vítima na situação de emergência, como por exemplo: pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, hemotórax maciço, tórax instável, tamponamento cardíaco e contusão pulmonar (ACS, 2007).
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#O desafio da equipe que atende a vítima de trauma é o reconhecimento rápido do choque quando presente. Destaca‐se que nenhum teste laboratorial IMEDIATAMENTE reconhece o estado de choque (ACS, 2007), contudo, evidência clínica possível de reconhecimento dessa alteração circulatória é o estado de HIPOPERFUSÃO, ou seja, de perfusão orgânica e de oxigenação tecidual inadequada (ACS, 2007; PHTLS, 2007). O enfermeiro deverá realizar a reposição vigorosa de volume nestas circunstâncias e ter a atenção direcionada pelos achados clínicos capazes de sugerir o volume de sangue perdido, como a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial, a freqüência respiratória (FR), o débito urinário, o estado mental, dentre outros (CYRILLO, 2009). Reavaliações periódicas são fundamentais, já que a situação clínica da vítima é dinâmica, podendo mudar em curto período de tempo e, conjuntamente, fazendo mudar suas necessidades imediatas em termos de qual o produto a ser reposto e qual o volume necessário (CYRILLO, 2009; ACS, 2007). #Acesso Venoso Outra medida de extrema importância durante a avaliação da circulação diz respeito a canalizar precocemente uma veia calibrosa para a infusão de soluções. Pois, uma vez estabelecido o acesso venoso, imediatamente é iniciada a reposição volêmica na vítima, preservando assim sua hemodinâmica e a integridade de órgãos nobres. Para isso, destacamos a seguir os locais preconizados para viabilizar a punção venosa: • Fossa anticubital dos M. M. S. S; • Jugulares externas; • Femurais; • Safenas; • Punção intraóssea. #Para a avaliação neurológica, é necessário primeiramente que o enfermeiro conheça a anatomia e a fisiologia do cérebro, pois desta forma ele pode reconhecer dados importantes para determinar achados significativos de
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possível trauma craniano. Como em todas as vítimas de trauma, a avaliação deve incluir considerações sobre o mecanismo do trauma obtido na cena do acidente e/ou pelo relato de testemunha, estas informações devem ser transmitidas à equipe do hospital essencial para o tratamento definitivo (PHTLS, 2007). #Exposição com Controle da Hipotermia: O processo de avaliação das extremidades corpóreas tem por objetivo identificar os fenômenos de natureza do trauma referentes à mecânica corporal, à regulação neurológica, à regulação térmica e à locomoção. Essas subcategorias de necessidades determinam a última etapa da sistemática do atendimento (ACS, 2007). Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
39 Requer a avaliações das ponderações apresentadas, de modo a promover a alteração do gabarito ou anulação da questão.
Recurso sem provimento. A candidata argumenta sobre a questão das penalidades que são aplicadas ao profissional de Enfermagem que prescrever medicamento e praticar ato cirúrgico. O argumento da candidata não procede, porque a questão está correta conforme a bibliografia: Resolução do COFEN nº 311/2007 que aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que refere sobre as Proibições em seu Art. 31‐ Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência. No Capítulo VI das aplicações das penalidades desta Resolução refere que quem comete a infração do Art. 31 será penalizado conforme os Artigos: Art. 126 Pena de Multa, Art. 127 Pena de Censura, Art. 128 Pena de Suspensão do Exercício Profissional. Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
Silvana Maria Calaça – 00792
Enfermeiro 36 A candidata argumenta sobre as diretrizes da American Association (2010) para reanimação Cardiopulmonar (RCP) em adultos, crianças e bebês, apesar do socorrista
Recurso sem provimento. A questão está correta conforme a bibliografia: Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, que refere à mudança no padrão de atendimento de Parada Cardiorrespiratória que
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precisar agir com rapidez, precisa primeiramente avaliar o nível de consciência do indivíduo.
deve ser iniciada com Compressões Torácicas, a sequência de atendimento anterior era ABCD e passou a ser CABD.
Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
38 De acordo com a edição de 2012 enfermagem continuada, a questão número um da sentença V ou F é verdadeira, entretanto, em desacordo com o gabarito preliminar.
Recurso sem provimento. A candidata está equivocada, pois o gabarito da questão 38 segue a seguinte sequencia: V, V, F, V.
Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
Igor Thampson de Matos – 00067
Enfermeiro 38 O candidato solicita anulação da questão, pois a mesma causa ambiguidade, sendo parte correta e parte errada em sua formulação.
Recurso sem provimento. O candidato argumenta sobre a questão do Cateterismo Vesical. A argumentação do candidato não procede. A questão é falsa baseada na bibliografia: MOZACHI, NELSON. O Hospital: Manual do ambiente hospitalar. 10 ed. Curitiba, 2005. Que refere na página 214 que a irrigação vesical tem os objetivos de permeabilidade da sonda vesical e instalação de solução para tratamento.
Recurso indeferido. Fica mantido o gabarito da questão.
Fabio Oliveira Barbosa ‐00211
Biólogo 31 Requer revisão da questão alegando que houve inversão na letra C, onde a letra B, está totalmente errada.
Recurso sem provimento. O ecossistema lótico é aquele cuja água é corrente, como por exemplo, rios, nascente, ribeiras e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o contato água e terra e o teor de oxigênio. Já aqueles ambientes onde a água é parada em sua maior parte do tempo, são chamados de ecossistemas lênticos.
A corrente é o principal fator limitante nos ecossistemas lóticos, porém o fundo duro, sobretudo formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os organismos (tanto plantas como animais) se fixarem. O fundo brando, de superfícies pouco firmes e variável, das zonas de remanso limita geralmente os
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organismos bentônicos, menores à forma de escavadores de galerias, porém a água mais funda, correndo mais lentamente, é mais favorável ao nécton, nêuston e plâncton.
Nas províncias lóticas são denominadas três zonas:
• Zona inicial onde ocorrem correntes de águas rápidas, leitos profundos, turbulência e um número limitado de espécies (devido o fator limitante – velocidade da água);
• Zona média – correnteza moderada, predomínio de vegetação nas margens (produz matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raízes) favorecendo diversos tipos de seres vivos;
• Zona final – água turva, predomínio de matéria orgânica com acumulo de sedimento, número reduzido de seres vivos.
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Ilustração representando as zonas inicial, média e final de um rio.
Fonte:
CURTIS, Helena. Biologia. Ed. Guanabara. Segunda edição. Rio de Janeiro. 1977. FRONTIER, Serge. Os ecossistemas. Instituto Piaget, 2001. ESTEVES, F.A. 1988. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro, Interciência/FINEP.
Baseado no texto acima se conclui que a questão está correta e NÃO está invertida conforme relata o candidato, portanto, permanece o gabarito.
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CARGOS DE ENSINO MÉDIO
Candidato / Inscrição
Cargo Nº da Questão
Fundamentação do recurso Julgamento do recurso
Claldionei Aguiar de Souza ‐00465
Téc. Manutenção e Tratamento ‐ DAE
02 O significado da palavra suscita do verbo SUSCITAR no dicionário é: 1‐ Fazer surgir, nascer ou brotar; 2‐ Causar, produzir ou provocar; 3‐ Originar o aparecimento de; 4 ‐ Insinuar, inspirar ou propor; 5‐ Usar ou levantar como obstáculo ou dificuldade; 6 ‐ Incitar, motivar ou acender; Portanto, a reposta correta seria a letra A (fazer nascer ou aparecer) e não a de letra B (Suspeitar)
Recurso sem provimento. Vejamos a questão nº 2:
QUESTÃO 02 Em “...o tráfico de pessoas, seja para exploração sexual, trabalho escravo ou venda de órgãos, é um delito presente em todos os continentes e suscita a necessidade de uma vigilância internacional...”, a palavra sublinhada NÃO significa: A) Fazer nascer ou aparecer. B) Suspeitar. C) Dar origem. D) Criar.
Conforme se verifica no enunciado, pedia‐se que o candidato marcasse a alternativa que não significava suscitar. Ou seja, o candidato deveria marcar a alternativa incorreta. Conforme o próprio candidato indicou em seu recurso, “suscitar” significa: ‐ “fazer nascer ou aparecer” (alternativa A e item 1 do conceito transcrito pelo candidato); ‐ “dar origem” ou criar (alternativas C e D e item 3 do conceito transcrito pelo candidato). Ao que parece, o candidato não interpretou adequadamente o enunciado da questão.
Diante do exposto, entendemos que o gabarito da questão não deve ser alterado, tendo em vista que está correto.
Dalvanir da Silva Santos –01438 Rosilda Aparecida dos Santos ‐ 00124
Técnico Administrativo –Secretaria de Educação Técnico Administrativo – Secretaria de Saúde
32 A questão mencionada trata‐se de Organogramas. Portanto, a informação dada na questão se refere a (Organograma Circular) em todas as
Recurso sem provimento. Organograma circular – São elaborados por meio de círculos concêntricos, os quais representam os diversos
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fontes que pesquisei. Para tanto, ainda deixa duvidoso, pois Organograma Radial também teria a mesma designação. Portanto, eu em meu gabarito marquei a alternativa: (D) Organograma Circular.
níveis de autoridades a partir do circulo central.
Exemplo: gráfico 01 (anexo I). Organograma Radial – O seu objetivo é mostrar o macro sistema das empresas componentes de um grande grupo empresarial e é representado ao centro pela autoridade maior da empresa.
Fonte: Cury.Antonio, Organização e métodos – Uma visão holística – São Paulo, 2005
Exemplo: gráfico 02 (anexo I).
De acordo com os gráficos (anexo), fica claro que existe uma diferença entre organograma circular e organograma radial, portanto, permanece o gabarito.
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CARGO DE ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
Candidato / Inscrição
Cargo Nº da Questão
Fundamentação do recurso Julgamento do recurso
Odair Alves de Souza ‐ 00710 Téc. Operacional – Motorista de Ônibus
29 Requer revisão da questão, por não concordar com a resposta do gabarito preliminar.
Recurso com provimento. Após análise do recurso, verificou‐se que a alternativa correta é a letra C. Portanto, fica retificado o gabarito para a alternativa C.
CARGOS DE ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
Candidato / Inscrição
Cargo Nº da Questão
Fundamentação do recurso
Julgamento do recurso
Rosalino Rodrigues da Silva –00303 Neide Maria Rodrigues Souza ‐ 00283
Agente Adm. Pública –Merendeira Agente Adm. Pública – Limpeza
01 Não houve Recurso sem provimento. Os recursos deverão ser fundamentados, não sendo aceitos ou analisados os recursos sem argumentação plausível, in verbis.
“10.2.2. Admitirseá um único recurso por questão, para cada candidato, relativamente ao gabarito ou ao conteúdo das questões, desde que devidamente fundamentado. Não serão aceitos/analisados recursos sem argumentação plausível”.
Portanto, recurso conhecido e indeferido por não haver pedido objetivo e não ser a argumentação dos candidatos suficiente à conclusão desta banca examinadora.
Eleaza Nunes da Silva – 00148 Eliane Alves de Oliveira ‐ 00448
Agente Adm. Pública –Limpeza
08 Requer anulação da questão, alegando erro na elaboração.
Recurso sem provimento.
PARTE INTEIRA VIRGULA PARTE DECIMAL
Unidade de milhar
Centena Dezena Unidade Décimo Centésimo Milésimo
5 4 , 8 7 1
A parte inteira é formada pelos algarismos que estão situados à esquerda da vírgula, e a parte decimal, pelos algarismos situados à direita da vírgula. Portanto a leitura do numeral é: cinquenta e quatro inteiros e oitocentos e
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setenta e um milésimos.
Portanto, fica mantido o gabarito.
Eliane Alves de Oliveira –00448 Lorena Cardoso de Araújo – 00618 Isabel Cristina de Souza Oliveira – 00542 Daiane Rosieli Langner ‐ 00339 Eliane da Silva Neves ‐ 00003 Ronaldo Adriano Pereira ‐ 00547
Agente Adm. Pública –Limpeza Agente Adm. Pública – Limpeza Agente Adm. Pública – Cozineira/Lar do Idoso Agente Adm. Pública – Limpeza Agente Adm. Pública – Limpeza Agente Adm. Pública – Braçal
20 Os candidatos questionam o gabarito sobre a quantidade de vereadores que compõem a Câmara Municipal de Dom Aquino. O candidato afirma que são 9 o número atual de vereadores e não 6, como está escrito na alternativa A.
Recurso com provimento. A Emenda Constitucional 58/2009, aprovada em 2011, estabeleceu novos parâmetros para calcular o número de vereadores por município. Conforme a nova Lei, ficou estabelecido que municípios com até 15.000 habitantes tenham 9 vereadores na câmara municipal (http://contaspublicas.org/2011/08/aumento‐do‐numero‐de‐vereadores‐verdades‐e‐falacias/). Como o município de Dom Aquino possui uma população inferior a 15.000 habitantes, o poder legislativo municipal ficou composto por 9 representantes eleitos no pleito de 2012. Portanto, com os argumentos trazidos pelos candidatos e o texto acima, decidiu‐se pela alteração do gabarito da letra “A” para a letra D, conforme solicitado no recurso.
II – Comunicar que não mais será concedido prazo para apresentação de recursos na esfera administrativa nos termos do Edital nº 001/2013. Dom Aquino, em 04 de Novembro de 2013.
VALDECIO LUIZ DA COSTA PRESIDENTE DA COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2013
ANEX Cargo
O I – Gráfico 1
: Técnico Adminisstrativo ‐ Questãoo Nº 32
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ANEXO I – Gráfico 2 Cargo: Técnico Administrativo ‐ Questão Nº 32