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ANO LXV FLORIANÓPOLIS, 12 DE AGOSTO DE 2016 NÚMERO 7.036 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Valdir Cobalchini - Vice-Presidente João Amin Milton Hobus Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Nilso Berlanda Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Milton Hobus Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Neodi Saretta Dalmo Claro COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes Narcizo Parisotto Vice-Presidente Nilso Berlanda Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Milton Houbs Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislativa

ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura Legislativa · 12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 3 Partidos Políticos Ressalta que a Bancada Feminina da Casa

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ANO LXV FLORIANÓPOLIS, 12 DE AGOSTO DE 2016 NÚMERO 7.036

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

Valdir Cobalchini - Vice-Presidente João Amin Milton Hobus Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Nilso Berlanda Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Milton Hobus Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Neodi Saretta Dalmo Claro

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch - Presidente

Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes

Narcizo Parisotto Vice-Presidente

Nilso Berlanda

Ricardo Guidi

João Amin Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Patrício Destro Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Milton Houbs Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Luiz Fernando Vampiro Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Narcizo Parisotto - Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão

Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/2016

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvanira Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SC

CEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXVNESTA EDIÇÃO: 16 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 085ª Sessão Ordináriarealizada em 10/08/2016........ 2Publicações DiversasAviso de Licitação .................. 4Cpi ......................................... 4Portarias............................... 14

P L E N Á R I O

ATA DA 085ª SESSÃO ORDINÁRIADA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 10 DE AGOSTO DE 2016PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Altair Silva -Ana Paula Lima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga- Dalmo Claro - Dirceu Dresch - Dr. VicenteCaropreso - Fernando Coruja - Gelson Merisio -Ismael dos Santos - João Amin - José MiltonScheffer - José Nei Ascari - Julio Ronconi -Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - LuizFernando Vampiro - Manoel Mota - MarcosVieira - Maurício Eskudlark - Milton Hobus -Narcizo Parisotto - Natalino Lázare - NeodiSaretta - Nilso Berlanda - Padre PedroBaldissera - Patrício Destro - Ricardo Guidi -Roberto Salum - Rodrigo Minotto - Romildo Titon- Serafim Venzon - Valdir Cobalchini - ValmirComin.

que as pesquisas de opinião pública apontamque o principal problema no país é a Saúde,superando outras questões, como desempregoe segurança. Considera que a crise não existeapenas por causa da situação econômicanacional, e que os problemas são de váriasordens.

considerações sobre a falta de correção natabela do SUS e a situação financeira difícil doshospitais.

Deputado Antônio Aguiar (Aparteante)- Cumprimenta o deputado pelo pronunciamentoe à Assembleia Legislativa pelo apoio aoshospitais de Santa Catarina.

Comenta que as repostas aospedidos de informação dirigidos ao secretárioda Saúde, através da comissão de Saúde, sãoincompletas ou fogem da pergunta colocada.

Deputado Cesar Valduga (Aparteante)- Parabeniza o deputado por sua luta pelasaúde no estado de Santa Catarina.[Taquígrafa: Cristiany]

Faz alusão ao projeto de lei, deautoria do deputado Antônio Aguiar, quetrata da transparência da fila pública paratodos os procedimentos, declarando que sóa lei não muda uma realidade social, e que énecessária a clareza de informações paraque seja tomada a decisão mais acertada.[Taquígrafa: Sara]

DEPUTADO VALDIR COBALCHINI(Orador) - Discorre sobre a nova égide da legislaçãodos pleitos eleitorais no país para outubro de2016, trazendo mudanças e desafios nocumprimento da inovação política, e salienta quetal aprimoramento representa um avanço noprocesso da democracia, dando oportunidade aoscandidatos, aos eleitores, e um novo momento navida dos políticos e da sociedade.

PRESIDÊNCIA - Deputados:Gelson MerisioPadre Pedro Baldissera

DEPUTADO GELSON MERISIO(Presidente) - Abre os trabalhos da sessãoordinária. Solicita a leitura da ata da sessãoanterior para aprovação e a distribuição doexpediente aos srs. deputados.

DEPUTADO SERAFIM VENZON(Orador) - Comenta o projeto de lei aprovado naCasa que destina recursos da AssembleiaLegislativa para sanar deficiências na saúde doestado relativas às cirurgias eletivas,ressaltando que os recursos serão repassadospara os hospitais na medida em que osprocedimentos forem realizados. Tambémcomenta o projeto de lei que torna pública,através da internet, a listagem dos cidadãoscatarinenses que estão na fila aguardando poralgum exame de saúde pelo SUS. Ainda faz

Por fim, destaca que a diminuiçãoda influência do poder econômico impõe aopolítico uma responsabilidade grande emrelação às propostas apresentada ao eleitormais crítico, que votará de acordo com a suaconsciência, escolhendo a melhor proposta.

*********Breves Comunicações

Deputado Antônio Aguiar (Aparteante)- Parabeniza o deputado pelo pronunciamento,enfatizando especificamente o aspecto político.[Taquígrafa: Elzamar]

DEPUTADO FERNANDO CORUJA(Orador) - Afirma que a missão do deputado édebater os problemas enfrentados pelapopulação, buscando encontrar soluções dentrodas possibilidades do Parlamento. Comenta **********

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

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12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 3

Partidos Políticos Ressalta que a Bancada Feminina daCasa está sempre questionando e lutando pelamudança da cultura da opressão às mulheres,mencionando a Lei Maria da Penha, que jácompletou dez nos, e a parceira com a campanhado Disque 180, que encoraja a denúncia de casosde violência contra a mulher.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça, e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Partido: PRDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK -

Comunica o recebimento, quase que diariamente,de moções encaminhadas pelas Câmaras deVereadores do estado, tendo em vista os milcandidatos aprovados no último concurso daPolícia Militar e Civil ainda aguardarem nomeação.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.DEPUTADO PADRE PEDRO

BALDISSERA (Presidente) - Suspende a sessãopara a divulgação, através do Movimento deMulheres em apoio ao Lançamento daCampanha, do Disque 180 - serviço nacional dedisque-denúncias de violência contra a mulher;e também para marcar os dez anos da LeiMaria da Penha. [Taquígrafa: Sara]

Em votação.Afirma que é importante tal mobilização,

mesmo sabendo da preocupação do governo coma Segurança Pública, porém, são muitas asdificuldades que o governo tem de conciliar a folhade pagamentos com o limite prudencial da receita.[Taquígrafa: Cida]

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único do

Projeto de Lei n. 0170/2016, de autoria dodeputado Patrício Destro, que declara de utilidadepública a Associação dos Amigos do Projeto Futgol,do município de Joinville.

Partido: PSDBDEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO

(Orador) - Aponta muitas situações que precisamser elucidadas pela secretaria da Saúde doEstado, já que as questões levantadas pelacomissão de Saúde, através dos pedidos deinformação encaminhados, não obtiveram respostaa contento, frisando que se devem elencar asprioridades e que não é momento para tumulto.

**********Ordem do Dia Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA(Presidente) - Reabre a sessão e dá início à Ordemdo Dia, relatada na íntegra. Em discussão.

Passaremos à Ordem do Dia. (Pausa)A Presidência comunica que a comissão

de Constituição e Justiça apresentou parecercontrário ao Projeto de Lei n. 0479/2015.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Preocupa-se também com a gravesituação do endividamento dos hospitaisfilantrópicos, que estão contraindo dívidas parapagar serviços que deveriam estar sendo pagospelo SUS, clamando pela sensibilidade do gover-nador do estado em ajudar a encontrar uma linhade crédito emergencial para solucionar o problemaque vem crescendo a cada dia, e enfatiza a neces-sidade de fiscalização do fundo destinado à saúdedo estado, torcendo para não haver nenhumdirecionamento político do recurso. [Coordenadora:Carla]

Em votação.Igualmente, comunica que a comissão

de Trabalho, Administração e Serviço Públicoapresentou parecer favorável aos Ofícios n.s:0115/2016, 0198/2016, 0316/2016 e0346/2016.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único do

Projeto de Lei n. 0202/2016, de autoria dodeputado Gelson Merisio, que declara de utilidadepública a Associação Esportiva e RecreativaCultural Benfica, de Lacerdópolis.

Votação da redação final do Projeto delei n. 0175/2016.

Não há emendas à redação final.Em votação. Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Partido: PMDB Aprovada. Em discussão.DEPUTADO VALDIR COBALCHINI

(Orador) - Cumprimenta os deputados que atuaramdiretamente no projeto que dispõe sobre adevolução das economias da Casa para diversoshospitais do estado, acrescentando que o critériopara o repasse do recurso mais justo deve ser deacordo com a produção, e com objetividade.

Votação da redação final do Projeto deLei n. 0316/2015.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não há emendas à redação final.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada. Aprovado.

Registra que a comissão de Transportese Desenvolvimento Urbano recebeu o presidenteda Federação das Empresas de Transportes deCargas e logística do Estado de Santa Catarina -Fetrancesc -, sr. Ari Rabaiolli, e outras autoridades,salientando as várias deficiências e a criseestrutural das rodovias e aeroportos do estado,citando também que Santa Catarina tem o maiornúmero de portos, porém, não há rodoviasduplicadas, o que impede a carga e descarga demercadorias.

Discussão e votação em turno único doProjeto de Lei n. 0215/2016, de autoria dadeputada Ana Paula Lima, que declara de utilidadepública a Associação Bonjardinense de Turismo -ABT - de Bom Jardim da Serra.

Discussão e votação em primeiro únicodo Projeto de Lei n. 0112/2015, de autoria dodeputado Natalino Lázare, que dispõe sobre ofornecimento de merenda escolar especial paraalunos com restrições alimentares no estado deSanta Catarina.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça, de Finanças eTributação e de Saúde.Em discussão.

(Pausa) Em discussão.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.(Pausa)

Deputado Dr. Vicente Caropreso(Aparteante) - Concorda com o deputado ValdirCobalchini, dizendo que ainda há obras que jáforam iniciadas com investimento do dinheiropúblico e que atualmente estão paradas.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Em votação.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Deputado Manoel Mota (Aparteante) -

Corrobora o pronunciamento do deputado ValdirCobalchini, salientando que o combustívelbrasileiro é o mais caro do mundo e não temqualidade. [Taquígrafa: Ana Maria]

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0246/2016, deprocedência da comissão de Constituição eJustiça, que altera o anexo único da Lei n.16.733, de 2015, que consolida as leis quedispõem sobre o reconhecimento de utilidadepública estadual no âmbito do estado de SantaCatarina, para dar nova denominação à Escolade Voleibol Kipios (Quirios), de Xanxerê.

Aprovado.Pedido de Informação n. 0126/2016,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário da Saúde, solicitandoinformações referentes aos gastos com arealização do Teste do Pezinho nos anos de 2012e 2016.

Partido: PTDEPUTADA ANA PAULA LIMA (Oradora) -

Registra as presenças e cumprimenta as senhorasClair Castilho, Geana de Souza, Jane Felipe, DalvaMaria Kaiser, Marilu Lima de Oliveira, Carla Ayres,Célia Fernandes e Sheila Saba.

Em discussão.(Pausa)

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Fala sobre o movimento que asmulheres estão vivenciando no país, no sentido defortalecer a luta pelos seus direitos e por umasociedade sem preconceito e violência. Declaraque a violência atinge primeiramente as mulheres,porém, adoece a sociedade inteira.

Em discussão. Em votação.(Pausa) Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão. Aprovado.

Em votação. Moção n. 0159/2016, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark, a ser enviada aopresidente da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior, apelando para revisão eaumento dos financiamentos para a oferta denovas turmas e manutenção das já existentes noSistema Universidade Aberta do Brasil, PoloCanelinha.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.Comenta que o mundo inteiro olha para

o Brasil, ressaltando a importância do repúdio aqualquer tipo de segregação para evitar o estigmade um país desigual e atrasado.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0151/2016, de autoria dodeputado João Amin, que declara de utilidadepública a Associação de Voluntários do Centrode Pesquisas Oncológicas (Cepon), deFlorianópolis.

Cita as medalhistas Rafaela Silva eJoana Maranhão, parabenizando-as, e enfatiza quemulheres estão fazendo a diferença nasOlimpíadas.

Em discussão.(Pausa)

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/2016

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.

Esta Presidência defere de plano osRequerimentos n.s: 0921/2016, de autoria dadeputada Dirce Heiderscheidt; 0922/2016, deautoria do deputado Nilso Berlanda; 0923/2016 e0924/2016, de autoria do deputado João Amim;0925/2016, de autoria do deputado MarcosVieira; 0926/2016, de autoria do deputado LeonelPavan; 0927/2016, de autoria do deputadoRodrigo Minotto; 0928/2016, de autoria dodeputado Padre Pedro Baldissera; 0929/2016 e0930/2016, de autoria do deputado MaurícioEskudlark; 0931/2016 e 0932/2016, de autoriado deputado Antônio Aguiar.

Afirma que os municípios estãogarantindo a saúde e têm investido 8% a mais doque o previsto, frisando que os gastos com areferida área, apenas no trimestre anterior, foramde R$ 24 bilhões além do previsto em lei.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Conclui dizendo que há muito tempo o

governo vem transferindo as responsabilidadesrelacionadas ao SUS, deixando de transferir osrecursos necessários, fazendo com que aspessoas fiquem mendigando e implorando atendi-mento. [Taquígrafa: Cida]

Aprovada.Moção n. 0160/2016, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviada aopresidente da República em exercício, MichelTemer, apelando pela criação, em âmbito nacional,dos Jogos Abertos da Terceira Idade.

DEPUTADO ROBERTO SALUM (Orador) -Refere-se à apresentação de alguns projetos, aexemplo da obrigatoriedade em relação àconcessão de desconto ou meia porção emrestaurantes ou similares às pessoas querealizaram a cirurgia bariátrica e outras; dasnormas e serviços de segurança na distribuição dacoleta de malotes de valores efetuados por carrosfortes nos estabelecimentos financeiros ecorrespondentes bancários; e quanto à proibiçãode caixas eletrônicos e serviços similares emimóveis residenciais, apelando aos deputados paraque o ajudem a aprovar tais leis que beneficiarão asociedade catarinense. [Taquígrafa: Sílvia]

Em discussão.(Pausa) Comunica, ainda, que serão enviadas

aos destinatários, conforme determina o art. 206do Regimento Interno, as Indicações n.s:0378/2016, de autoria do deputado NilsoBerlanda; 0379/2016, 0380/2016 e0381/2016, de autoria do deputado Leonel Pavan;0382/2016, de autoria do deputado José MiltonScheffer; 0383/2016, de autoria do deputadoMaurício Eskudlark; 0384/2016, de autoria dodeputado Antônio Aguiar, e 0385/2016 de autoriado deputado Ismael dos Santos.

Não havendo quem a queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Moção n. 0161/2016, de autoria da

deputada Luciane Carminatti, a ser enviada aopresidente do Senado Federal e as demaisautoridades, manifestando contrariedade à PECn. 241/2016 (Altera o Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias, para instituir onovo Regime Fiscal).

Finda a pauta da Ordem do Dia.[Taquígrafa: Cristiany] DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER

(Orador) - Comenta que o estado de Santa Catarinadestaca-se na agropecuária pelo alto índice deexportação, enaltecendo o trabalho dosagricultores, técnicos da Cidasc e da Epagri, quelevam conhecimento e apoio tecnológico aoagricultor e ainda sustentação à secretaria daAgricultura.

**********Explicação PessoalEm discussão.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (Orador) -Faz alusão ao valor de R$ 50 milhões que serãousados pelo governo do estado para pagar dívidasatrasadas com hospitais, solicitando explicações arespeito do referido procedimento, uma vez que aAssembleia proporcionou um amplo debate eaprovou uma lei destinando o recurso às cirurgiaseletivas.

(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Chama a atenção do governador JoãoRaimundo Colombo à importância de valorizar ostrabalhadores dos referidos órgãos, defendendo areposição das perdas salariais a seremrepassadas ao Plano de Cargos e Salários dosfuncionários.

Aprovada.Moção n. 0162/2016, de autoria da

deputada Luciane Carminatti, a ser enviada aoprefeito municipal e ao presidente da Câmara deVereadores de Florianópolis, apelando pelaimediata retomada das negociações com oSindicato dos Trabalhadores no Serviço PúblicoMunicipal de Florianópolis.

Informa que apresentou um projeto delei que dispõe sobre a microgeração e minigeraçãode energia elétrica no estado de Santa Catarina,destacando que a Assembleia Legislativa doestado do Paraná aprovou um projeto semelhantee que 17 estados do Brasil já construíram umapolítica de incentivos fiscais para que as própriasfamílias possam gerar energia, solicitando apoioaos deputados para a aprovação da matéria.[Taquígrafa: Elzamar]

Deputado Roberto Salum (Aparteante) -Parabeniza o deputado José Milton Scheffer pelotema abordado.

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA(Presidente) - Não havendo mais oradores a fazeruso da palavra, encerra a sessão, convocandooutra, ordinária, para o dia subsequente, à horaregimental.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão. DEPUTADO CESAR VALDUGA (Orador) -Refere-se ao momento insustentável que vive asaúde pública brasileira e que, apesar da crise,determinadas áreas não podem ser objetos dequalquer tipo de redução.

Em votação. [Taquígrafa: Ana Maria] [Revisão Final - Taquígrafa:Renata].Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AVISO DE LICITAÇÃO CPI

AVISO DE LICITAÇÃO ATA DA 10ª REUNIÃO DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO,CONSTITUÍDA PELO ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 013-DL, DE 20 DEABRIL DE 2016, PARA INVESTIGAR A FALSIFICAÇÃO DEMEDICAMENTOS EM SANTA CATARINA, REALIZADA NO DIA 5 DEJULHO DE 2016, ÀS 17H, NA SALA DE REUNIÕES DAS COMISSÕESDA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA, NOPALÁCIO BARRIGA-VERDE

A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, comsede na rua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310, Centro, Florianópolis/SC, CEP88020-900, comunica aos interessados que realizará licitação naseguinte modalidade:

PREGÃO PRESENCIAL Nº 023/2016OBJETO: AQUISIÇÃO DE SWITCHES CORE E DE BORDA ERESPECTIVOS MÓDULOS ACESSÓRIOS, INSTALAÇÃO ECONFIGURAÇÃO, INCLUINDO GARANTIA DE 36 MESES

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Boatarde, senhoras e senhores, iniciamos mais uma reunião da ComissãoParlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina que investiga a falsificação de medicamentos em SantaCatarina.

DATA: 11/08/2016 - HORA: 09:00 horasENTREGA DOS ENVELOPES: Os envelopes contendo a partedocumental e as propostas comerciais deverão ser entregues naCoordenadoria de Licitações até as 09:00 h do dia 22 de agosto de2016. O Edital poderá ser retirado na Coordenadoria de RecursosMateriais, no 6º andar, Edifício João Cascaes na Avenida Hercílio Luz,301, esquina com a Rua João Pinto, Centro - Florianópolis e no siteeletrônico (www.alesc.sc.gov.br).

Pergunto aos senhores Parlamentares se podemos aprovar aata da reunião anterior conforme foi enviada aos vossos gabinetes pormeio eletrônico. (Os Deputados aquiescem.) Não havendo quem queirase manifestar, dou por aprovada a ata da reunião anterior.

Senhores Deputados hoje serão ouvidos os seguintesdepoente: senhor Artur Jorge Amorim Filho, Gerente da VigilânciaSanitária e Ambiental de Florianópolis; e o senhor Emanuel MessiasCamara, Diretor do Sicovafarma.

Florianópolis, 12 de agosto de 2016.Lonarte Sperling Veloso

Coordenador de Licitações e Contratos Eu solicitaria ao senhor Artur Jorge Amorim Filho queocupasse uma das cadeiras à mesa.*** X X X ***

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12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 5

Boa tarde, senhor. Inicialmente, senhor Artur, eu vou fazeralgumas perguntas para o senhor responder diretamente sobre seus dadosde identificação.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masconhece evidentemente o que acontecia antes, já que trabalha no setor etem conhecimento de alguma coisa que acontecia antes também?

Seu nome? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Sim, até porque eu ocupeiesse mesmo cargo durante um período na gestão anterior...O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É Artur Jorge de Amorim

Filho. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Entãoera fiscal?O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Sua

idade? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - ...e sou fiscal deVigilância Sanitária em Saúde. Sim.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Cinquenta anos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Seuendereço residencial?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - AVigilância Sanitária de Florianópolis reconhece a existência de falsificação demedicamentos no Município?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Rua Lúcio de Mendonça,

02 - Areias/São José. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na verdade nós nuncativemos denúncias formais do fato. Nós nunca fizemos nenhum tipo deapreensão de medicamentos vencidos. É claro que temos conhecimento dofato pelo que é veiculado na mídia e tal, mas nunca tivemos a oportunidadede apreender, apreender nenhum medicamento falsificado, até porque nãofomos notificados, não recebemos nenhuma denúncia e não tivemos acessoa esse tipo de informação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Estadocivil?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Casado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Profissão?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Servidor público

municipal.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então a

Vigilância Sanitária de Florianópolis não recebeu, nesse período que vossasenhoria conhece, nenhuma denúncia de nenhum cidadão, de ninguémrelacionada à questão de falsificação de medicamentos?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Endereçoe instituição onde o senhor exerce sua atividade?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Trabalho na VigilânciaSanitária do Município de Florianópolis, a Avenida Professor Henrique daSilva Fontes, 6.100, na Trindade. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não senhor.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não hánenhuma denúncia?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhorentregou algum documento para o meu pessoal de retaguarda?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não há.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não senhor, até porquenão foi solicitado. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Dentro

da atribuição normal da Secretaria relacionada à questão de medicamentos,primeiro, em relação às farmácias de maneira geral, a Vigilância Sanitária fazfiscalização nas farmácias?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O.k.Então, depois do seu depoimento o senhor providencia.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - O meu documento deidentidade? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Faz. Faz fiscalização em

todas as farmácias do Município, tanto farmácias quanto drogarias, né?O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -

Farmácias e drogarias. Essa fiscalização nas farmácias e drogarias é feita deforma sistemática?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Sim senhor, a moçasolicitou e já tirou a cópia.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Ah, O.k.Era isso mesmo. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Pelo menos uma vez por

ano, que é quando da renovação do alvará sanitário, os estabelecimentossão vistoriados pelos nossos fiscais.

Senhor Artur, a Comissão Parlamentar de Inquérito tem a seguintedinâmica, inicialmente nós daremos a palavra ao Deputado EstadualFernando Coruja, depois nós daremos a palavra aos outros Deputadospresentes, que pertencem à Comissão e, depois, eu farei alguns questiona-mentos ao senhor, o.k.?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Uma vezpor ano.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - E atendendo denúnciasou outras situações, talvez mais vezes.Inicialmente eu passo a palavra ao Deputado Estadual Fernando

Coruja para que ele proceda as perguntas que ele julgar necessárias aosenhor Artur Jorge Amorim Filho.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Maisvezes. Mas não há... Além dessa fiscalização anual obrigatória, a Vigilâncianão faz uma fiscalização ocasional, uma fiscalização levando em termos defazer uma varredura ou fazer uma?...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Eucumprimento o Presidente Dr. Vicente, o Deputado Dalmo Claro, o senhorArtur, as senhoras e os senhores. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Nós temos uma demanda

bastante grande de processos porque são... eu não tenho exatamente onúmero de estabelecimentos, mas são diversos estabelecimentos que têmsede no Município de Florianópolis. Então nós temos forçosamente queatender os processos de renovação de alvará sanitário. Dado ao reduzidocorpo de fiscais...

Nós, senhor Artur, estamos debatendo aqui como fatodeterminado o relatório da Organização Mundial de Saúde que aponta que20% dos medicamentos no Brasil são falsificados. E, a partir disso, nósestamos ouvindo algumas pessoas, inicialmente como informantes paraconhecermos melhor a situação do Brasil.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Isso nãopermite uma fiscalização?

Então, só para lhe situar para gente poder fazer as perguntas quevossa senhoria entenda melhor. Entre os atores dessa questão está aVigilância Sanitária, que é o órgão no Brasil responsável pela fiscalizaçãodesses eventuais medicamentos falsificados. Nós ouvimos vários setores eé unanimidade dizendo que o responsável é a Vigilância Sanitária por essaquestão.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A gente não tem... nãotem conseguido fazer alguma coisa mais sistemática nesse sentido. Então,não.

Nós agimos atendendo denúncias, que não são poucas, bastantefrequente e também no atendimento a esses processos. E, claro, demandasde um ou outro órgão, o Ministério Público é um parceiro frequente daVigilância e nos demanda bastante.

Eu lhe pergunto: vossa senhoria está há quanto tempo naVigilância Sanitária em Florianópolis?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Eu inicie em 2008 naVigilância Sanitária. O cargo de gerente eu ocupo, nesta gestão, desde2013.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - E essasdenúncias que ocorrem, quer dizer, há uma fiscalização anual de renovação,e essas denúncias se referem ao que fundamentalmente?O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Desde

2013. A gerência é o cargo maior da Vigilância Sanitária? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - As mais diversassituações, venda de medicamentos vencidos, às vezes, dizendo respeito ainstalações físicas dos estabelecimentos, falta de responsável técnico nomomento. Denúncias relacionadas a medicamento falsificado especifica-mente não temos recebido.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na Vigilância Sanitária doMunicípio, sim.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Aqui nãoé uma agência, é uma gerência ligada à Secretaria Municipal de Saúde?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então euposso afirmar aqui que a Vigilância Sanitária de Florianópolis faz umaavaliação anual nos estabelecimentos comerciais, drogarias e farmácias,anual, apenas. E o faz mediante demanda de alguma reclamação, algumadenúncia e tal, mas que não houve, nesse tempo que vossa senhoriaconhece, nenhuma denúncia envolvendo medicamento falsificado?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Exatamente, atrelada àDiretoria de Vigilância em Saúde, que é uma das Diretorias da Secretaria.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Há umaDiretoria de Vigilância em Saúde mais abrangente e há uma Gerência deVigilância Sanitária especificamente?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Exatamente.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não houve nenhuma

denúncia. E os nossos canais de denúncia estão abertos à população, sãobastante fáceis no site... no nosso site, inclusive pode ser feita essadenúncia.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Nessatarefa como gerente de Vigilância Sanitária, nesse período, o senhor estádesde 2013, então?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Isso.

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/2016

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - AVigilância Sanitária de Florianópolis faz alguma vistoria nas academias deginástica?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Recentemente eu não merecordo de nenhum caso. Já aconteceu, eu mesmo tive a oportunidade deenquanto fiscal, alguns anos atrás, fazer a apreensão de alguns produtosem lojas de produtos naturais, sim, que foram devidamente penalizadas àépoca por isso.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Também faz. Também fazporque esses estabelecimentos são licenciados também pela VigilânciaSanitária. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Em

relação a produtos veterinários, lojas que vendem produtos veterinários, háuma fiscalização por parte da Vigilância Sanitária?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Faz avistoria anual, uma vez por ano? Faz uma vez por ano?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É, esse é um campo ondeas atribuições são... Existe uma controvérsia a respeito inclusive, né, porqueseria que meio que compartilhado, porque produtos veterinários a rigordizem respeito a outra fiscalização, que seria a Cidasc que deveria dar contadessa situação, né?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É... obrigatoriamente umavez por ano que é quando da renovação do alvará sanitário, mas em outrosmomentos, da mesma forma que em qualquer vistoria nossa.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Háalguma denúncia feita na Vigilância Sanitária de que nas academias sevendam produtos não permitidos como, por exemplo, anabolizantes? Os nossos fiscais fazem a liberação de alvará sanitário em alguns

estabelecimentos desse tipo, tendo principalmente como foco outrassituações que dizem respeito às questões higiênico-sanitárias, porque aVigilância Sanitária age em nome da saúde humana, né?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Nós já tivemosoportunidade de apreender em algumas situações medicamentos nãoautorizados em academia e também suplementos que não tinham odevido registro na Agência e também já foram apreendidos por nossasequipes.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Se, porexemplo, um médico veterinário prescreve um anabolizante, o receituáriodesse anabolizante, o controle, não é feito pela Vigilância Sanitária?[Taquígrafa-Revisora: Almerinda Lemos Thomé]

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, não é feito pelaVigilância Sanitária.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Entãoem relação à existência de anabolizantes em academias e suplementosalimentares... O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - É feito

pela Cidasc?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Isso, isso ocorre.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Olha, eu desconheço se

existe esse controle lá, mas não é feito pela Vigilância Sanitária. Nósfazemos o controle do receituário que é feito pelos médicos.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -...adulterados, vossa senhoria sabe o número de casos?...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, de cabeça não tenhocomo... O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Bom, em

relação à questão dos suplementos alimentares. Vamos supor que aVigilância Sanitária de Florianópolis apreenda numa academia alguns frascosque falam que é um suplemento alimentar, mas a Vigilância Sanitária tem adesconfiança que haja outros produtos dentro desses frascos. O que aVigilância Sanitária de Florianópolis faz?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masteria condição de fornecer a esta Comissão Parlamentar de Inquérito?...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Temos... Sim, temoscomo fazer a busca em nosso sistema e identificarmos os casos.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então depronto eu peço ao Presidente que depois possa deliberar que apresentemosum requerimento dessa ordem.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É que na verdade nós nãoagimos assim, por desconfiança de que haja outros produtos.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Umasituação hipotética, assim, de que haja uma denúncia.

Vossa senhoria conhece, sabe de venda de produtos emedicamentos que chegam pelos Correios em Florianópolis? A VigilânciaSanitária teve a oportunidade em algum momento de participar de algum?... O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Sim, mas todos os

produtos que estão à venda em qualquer situação, eles devem ter o seuregistro. Então os produtos que são apreendidos em qualquer situação,tanto numa academia, como em qualquer outro estabelecimento que vendaalimentos, se ele não tiver o registro, se ele não for rastreável, se ele nãoestiver, mesmo sendo um produto importado, se não tiver a rotulagem emportuguês e a internacionalização feita pela Anvisa, então se ele não estiverlegalizado, ele sumariamente é considerado impróprio pra consumo. É feita aapreensão e inutilização do produto que não pode ser consumido e não podeser comercializado.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na verdade já fomosinformados e temos conhecimento de que acontece a venda demedicamentos pela Internet, pela web, né? Uma situação difícil de rastrear,porque via de regra o vendedor muitas vezes não é sediado nem no País, né,então fora dele.

Temos uma dificuldade muito grande em rastrear esse tipo desituação, temos conhecimento que isso ocorre, sim, mas...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas aVigilância Sanitária...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Eu voureformular a pergunta então.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Mas a possibilidade defiscalização frente a isso é muito limitada.

Vamos supor que haja uma denúncia de que umadeterminada farmácia vende um produto registrado, com invólucroperfeito, rótulo normal, é uma empresa que vende, mas há umadenúncia feita por um consumidor, um profissional de saúde, de queaquele produto é falsificado. É a amoxicilina de 500 mg e não tem 500mg e há uma denúncia feita à Vigilância Sanitária. O que a VigilânciaSanitária faria nesse caso?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - AVigilância Sanitária de Florianópolis nunca foi chamada para comparecer àsagências dos Correios ou qualquer instituição dos Correios em Florianópolispara verificar...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Um caso

desse?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Nós temos que ir até o

estabelecimento, vamos apreender o lote em questão; dependendo dasituação o responsável pode ficar como fiel depositário ou não, podemosrecolher esse produto e ele vai ter que ser encaminhado para análise paraque tenhamos certeza de que o produto seja ou não verdadeiro. E emconfirmando que ele é legítimo e que ele é legal, ele é devolvido para oresponsável, que pode comercializá-lo, caso contrário ele deverá serpenalizado frente à legislação.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Em

relação aos chamados medicamentos naturais, que são vendidos muitasvezes em locais que não são farmácias ou drogarias. Vossa senhoriaconhece algum ponto de venda em Florianópolis de?...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na verdade nenhumproduto que não mantenha registro na Agência Nacional de VigilânciaSanitária pode alegar propriedades terapêuticas, né? Então se é ummedicamento, ele deve ser vendido em farmácias ou drogarias. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas a

Vigilância Sanitária de Florianópolis encaminha o produto pra onde praanalisar?

Existe uma... certos produtos que são considerados inclusive pelaAgência como alimentos ou fitoterápicos que têm uma classificaçãodiferente. Então que a tradição popular até diz e fala de propriedadesterapêuticas que essas substâncias teriam que não são absolutamenterespaldadas pela ciência, né?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É que eu não tenho umcaso desse tipo. Como eu lhe disse, eu não tive nenhuma denúncia de...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas sehouver, por hipótese?Mas sabemos e já tivemos, assim, reclamações de alguns

estabelecimentos, principalmente essas casas de produtos naturais, que devez em quando ocorre a venda de algum produto com essa alegaçãoterapêutica. Isso acontecendo, os nossos fiscais... e a gente tendo conheci-mento os nossos fiscais são acionados, e é feita a apreensão e apenalização dos responsáveis.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Pois é, aí nós teríamosque encaminhar para o laboratórios (sic) pra que possam ser feitas essaanálise (sic).

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas nãoé...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Teremos que buscar umlaboratório, porque não temos um laboratório...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas háalgum caso que a Vigilância Sanitária de Florianópolis tenha conhecimentode venda de produtos terapêuticos, farmacêuticos, em locais que não sejamdrogarias e farmácias?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não éuma sistemática?

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O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não temos um laboratóriopróprio pra isso.

O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) - Quer dizer, não háuma discrepância...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - É que sehouver uma denúncia hoje de um produto, que um produto é falsificado, aVigilância Sanitária o recolher, a Vigilância Sanitária de Florianópolis não temum caminho a seguir, pelo menos nesses...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É...O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) -... que faz com que

o consumidor brasileiro se sinta inseguro?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É que o senhor... Veja,

talvez eu possa lhe dizer que na verdade falsificação de qualquer produto arigor é um caso de polícia. Então, eu poderia dizer: bom, quem tem queinvestigar a falsificação seja lá de quem for é polícia (sic), né? Porque nósfiscalizamos os estabelecimentos, é, tomamos o cuidado de verificar comoos produtos são comercializados, acreditamos nas empresas que produzeme que fabricam esses produtos, e claro, evidentemente que, quando temosalguma notícia de que existe algum problema ou alguma coisa errada comdeterminado produto colocado à venda, aí sim ele vai ser investigado.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É o caminho que euacabei de lhe descrever. É feita a apreensão...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não,não, tudo bem.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - E é feita a verificaçãopara...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas praanalisar o produto.

Porque o senhor veja, no universo que, o que o senhor tácolocando de 20% do que é comercializado no Brasil é, é, é falsificado, etalvez esse número seja verdadeiro, talvez até subestimando, né, porqueisso são, são estimativas que, como que se chega a exatamente a essenúmero, mas como é que nós poderíamos, hã, fazer, que aí eu lhe perguntose o senhor teria uma sugestão a nos dar talvez, né? Como é que nóspoderíamos fazer para dar conta de analisar produto por produto para saberse ele é falsificado ou não? Existe uma dificuldade aí de trabalhar nessesentido de fato, porque fiscalização afinal de contas é isso, né? A própriaAnvisa nos diz e faz mesmo, a fiscalização dela é feita por amostragem, né,em portos, aeroportos e fronteiras. O produto entra e, claro, quanto que elesconseguem efetivamente fiscalizar daquilo que entra. Conosco não édiferente, né, nós temos aqui em Florianópolis uma cidade com quinhentosmil habitantes, com um sem-número de estabelecimentos, contamos com aequipe de cinquenta fiscais para vistoriar todos esses estabelecimentos, e osenhor saiba que a nossa ação vai desde um esgoto até o centro cirúrgicode um hospital. Então, farmácia é só uma das atividades que nósvistoriamos, então não teríamos e, e acho que dificilmente qualquerVigilância Sanitária teria condições de fiscalizar 100% de tudo o que é comer-cializado, né?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A análise de um produtonecessariamente seria feita por um laboratório. Se a sua pergunta é se nóstemos um laboratório no Município, laboratório público capaz de fazer essaanálise, a resposta é não, não temos um laboratório, teria que serterceirizada a situação.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas osenhor reconhece algum laboratório que?...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Talvez o Lacen, oLaboratório Central, que é de responsabilidade do Estado de Santa Catarina,possa nos ajudar nesse sentido, e em não podendo, é encaminhado paralaboratórios conveniados.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masvossa senhoria não conhece nenhum laboratório... a Vigilância Sanitária deFlorianópolis não tem convênio com nenhum?...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A Vigilância Sanitária deFlorianópolis não tem, mas o Laboratório Central, que é da VigilânciaSanitária, atrelado à Vigilância Sanitária do Estado de Santa Catarina, queevidentemente é nossa parceira, nos dá essa retaguarda.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Vejabem a situação, só para a gente tentar encaminhar um esclarecimento.

O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) - Bom, jáencaminhando para passar a palavra para os Deputados, quero dizer, aVigilância Sanitária de Florianópolis, pelo que pude depreender do seudepoimento, não faz uma fiscalização por amostragem. Ela não pega assim,vamos pegar os produtos para avaliar se esses produtos aqui... poramostragem.

Nós ouvimos aqui a Vigilância Sanitária Nacional, não ouvimosaqui, mas ouvimos informalmente, que trata apenas das questões quandofiscaliza em portos e aeroportos das questões (ininteligível). Diz a VigilânciaSanitária, a Anvisa, que não há condição de avaliar o conteúdo do produto.Ouvimos aqui a Vigilância Sanitária Estadual, inclusive o Lacen, o ConselhoRegional de Farmácia e vários outros, e todos eles foram aqui unânimes emafirmar o seguinte: a responsabilidade dessas questões é da VigilânciaSanitária Municipal, pois a Vigilância Sanitária Municipal é que faz o controle,que tem o poder, que tem os casos, que verifica essa situação. [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, infelizmente, comoeu lhe disse nós não temos condições...

O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) - Não há condiçõestécnicas. Vossa senhoria diz que não há condições técnicas, não hácondições de pessoal para fazer uma fiscalização por amostragem. Afiscalização é feita rotineiramente, anualmente para ver algumas demandasformais que a lei exige, e por denúncia.

E nós percebemos, e vossa senhoria não é o primeiro que éouvido aqui da Vigilância Sanitária, ouvimos aqui outros, que não há,pelo menos no nosso Estado, nenhum... Primeiro, a argumentação detodo mundo é a de que não há denúncias. Segundo, se tiver umasituação hipotética de denúncia, nós percebemos que não há umcaminho.

Mas a Secretaria de Saúde ou a Vigilância Sanitária deFlorianópolis não tem denúncia de medicamentos falsificados, e não o fazpor amostragem, não tem uma política proativa de procura de fiscalização.

Não compete a nós neste instante, pelo menos, dar sugestõesa... Nós queremos ver se nós chegamos ao final desta CPI, e assimpodermos encontrar algum caminho. Mas cada vez mais nóscompreendemos que há...

Então, vou lhe fazer a seguinte pergunta: o senhor acha que oconsumidor brasileiro que vai comprar um produto e desconfia que não temaquilo que está dentro, ele pode se sentir seguro ingerindo os produtos quesão comercializados no Brasil com essa denúncia de que 20% dosmedicamentos no Brasil são falsificados? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Difícil.

O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) -... uma situação noBrasil em que o consumidor evidentemente está sujeito, nessa questão demedicamentos, ao deus-dará.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não entendi a sua, a suapergunta. Desculpe.

O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) - Eu pergunto numasituação hipotética. Quer dizer, nós temos uma denúncia de que 20% dosmedicamentos são falsificados. A responsabilidade do controle dessesmedicamentos, de maneira geral, envolvendo os da Internet e academias,aqui o que se percebe é que a responsabilidade é da Vigilância Sanitária. AVigilância Sanitária em tese é responsável por essa fiscalização.

Nós temos muitas outras áreas e outros setores que são muitomais fiscalizados. Qualquer brinquedo, qualquer outro produto, às vezes, temuma fiscalização maior do que... no sentido de ele poder ver, porque ali eleconsegue ver o que, ele consegue ver. Aqui, esse brinquedo falta umarodinha, vou lá no Procon e reclamo. Aqui no medicamento ele não conseguever, ele toma o medicamento, não reclama porque ele não consegue ver oque tem.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A Vigilância Sanitária éresponsável pela fiscalização do comércio de produtos.

Eu agradeço.O SR. RELATOR (Deputado Fernando Coruja) - Mas nóspercebemos que a Vigilância Sanitária... Veja, nós estamos aqui numinformativo, não é uma crítica. Aqui em Florianópolis o modelo é o mesmoem todos os lugares, nós percebemos, a Vigilância Sanitária faz uma vistoriaformal, anual, não faz uma vistoria para avaliar, não tem um laboratório paraavaliar, evidentemente vossa senhoria diz, se os produtos têm ou não temaquilo dentro. E há um problema de para onde encaminhar. Então nóspercebemos que há uma discrepância entre os 20% que diz que sãofalsificados e o que nós conseguimos ver aqui, e que nós vemos que osórgãos responsáveis, que não é o caso aqui, nós fizemos uma enquete, né,Presidente? Mandamos para todas as Vigilâncias Sanitárias do Estado. Éuniforme, todo mundo diz que não tem nenhum caso, não há nenhum caso.Quer dizer, a Organização Mundial de Saúde diz que tem 20%, e nós nãotemos nenhum caso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - DeputadoDalmo Claro de Oliveira, o senhor gostaria de fazer alguma pergunta para odepoente?

O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - Sim, senhorPresidente.

Senhor Artur, na verdade o Deputado Coruja já explorou bastanteo assunto, eu só gostaria de uma complementação ou talvez umareafirmação.

Uma área que me preocupa bastante, além dos suplementosalimentares, é a área de farmácias de manipulação e de fitoterápicos.Porque a gente tem, quem tem a prática da clínica observa com frequênciaque alguns pacientes tomando alguns remédios ditos fitoterápicos, ou àsvezes - não estou falando mal deles porque é um remédio muitas vezes degrande valor -, mas por terem manipulação local as manipulações deO SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - N...

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/2016

medicamentos alopáticos, bem como de fitoterápicos, há uma suspeita deque esses pacientes, pelo estado clínico com que se apresentam aomédico, que esses medicamentos eventualmente tenham contaminações.Como, por exemplo, medicamentos para emagrecer que tenham hormônioda tireoide para facilitar a perda do peso, medicamentos para dor queeventualmente tenham corticosteroides para aliviar a dor de uma maneiramais significativa, e isso se mostra evidente e até comprovado, não pelaanálise do medicamento, mas pela análise clínica do paciente e laboratorial.Por exemplo, pacientes que têm nas dosagens de hormônio de tireoide, dohormônio tireoestimulante, alterações compatíveis com quem está fazendouso de hormônio tireoidiano, como também pacientes que apresentamclinicamente sinais de excesso de hormônio adrenal, de corticosteroide noorganismo.

Isso passa por vocês? Vocês têm noção de que isso tem que serfeito e vocês têm algum tipo de planilha da Vigilância Sanitáriaacompanhando isso, ou isso é apenas um processo interno da farmácia?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na verdade, todo produtoque vai ser utilizado tem um prazo de validade que é dado pelo fabricante apartir de dados técnicos e científicos que determinam que dentro daqueleprazo a substância, o produto aquele atende absolutamente às normas.Então uma das coisas que é observada pelos fiscais em campo é se osprodutos utilizados pelo estabelecimento estão dentro do prazo de validade.Isso deve ser suficiente para garantir que ele...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Isso érotina da Vigilância Sanitária, acompanhar esse processo e checar se osprodutos que estão sendo manipulados...? Vamos dizer assim, a fluoxetina,que é um remédio bem lembrado por muita gente, aliás, é uma excelentemedicação pessimamente manipulada, poderia estar ajudando muita gentee as cópias são erradas - isso é só um comentário meu. Mas o senhor e aVigilância Sanitária têm segurança de dizer: “Não, farmácia de manipulaçãoa, b ou c...” Nunca autuou nenhuma farmácia de manipulação nessesentido?

Então, a gente tem alguns indícios, né, só que, claro, como oDeputado Coruja colocou, nós temos dificuldades de achar casos concretos,né?

O senhor teve alguma notícia, ou algum episódio, ou denúncia, oualgo mais concreto com relação a esse tipo de farmácias que manipulam, oufazem, ou preparam remédios nas suas próprias instalações aqui noMunicípio de Florianópolis? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Em qual sentido?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É que as nossas vistoriasem farmácias de manipulação elas são feitas observando as instalaçõesfísicas dos estabelecimentos, os equipamentos, se eles estão adequados, etambém a questão da capacitação profissional, a responsabilidade técnicados estabelecimentos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Deproduto fora da validade.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Sim, já, já apreendemosem diversos estabelecimentos do Município produtos fora de validade, sim.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - E o quenormalmente é feito quando esse produto está fora de validade? O quevocês fazem?

Essa questão de dosagem, na verdade, a dosagem é dada pelomédico que prescreve o medicamento, e, em sendo farmácia demanipulação, o remédio ali é individualizado então, né? E, na verdade, nósnem teríamos como fiscalizar cada medicamento que é preparado. Então,essa é um tipo de fiscalização que é difícil de ser feita. (Sic.)

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Ele é apreendido,inutilizado, porque é impróprio para a utilização e o estabelecimento recebe apenalidade, recebe a...

O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - Essa eu concordocom o senhor. Mas é que existem nas prateleiras dessas farmáciasmedicamentos prontos às vezes. [Taquígrafa-Revisora: Sabrina Schmitz]

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Isso écomum acontecer?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não. Não é comum.É um preparado já pronto para a dor, um preparado já pronto para

o emagrecimento, padrão da farmácia. E aí é nesse ponto que a gente seperde porque às vezes... não naquelas receitas médicas, que possa teralgum tipo de adulteração, mas em produtos já pré-prontos, às vezesconhecidos: “Ah, na farmácia tal tem um remédio bom para dor, parareumatismo”. E vai lá e compra. Sabe? Esses que já estão à disposiçãopara venda imediata. Pré-prontos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Não écomum.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, não é comum.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) -

Geralmente as farmácias de manipulação, o fiscal vai lá e não apenas vaiver a planta, vai ver se está tudo limpo, vai ver se o profissional estáatuando, se o responsável técnico está lá, se a iluminação, se a divisão...Se isso tudo estiver correto, normalmente é isso que vocês fazem ou entãovocês mergulham e vão ver realmente o processo em si?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Esses produtos sãopreparados com uma responsabilidade técnica também, que a rigor aresponsabilidade sobre eles, num primeiro momento, é do profissionalresponsável pela dosagem que ali está dada. Em havendo alguma denúncia,alguma reclamação de qualquer alteração ou situação diferente, nóspodemos tomar as medidas desde que consigamos rastrear o problematambém, o que acaba se tornando muito difícil nessas situações.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, o processo, via deregra, não é vistoriado por nós, não é visto por nós. Até porque essa não é afunção da Vigilância Sanitária, aí se trata do exercício da profissão, que arigor a fiscalização é dos conselhos, né.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Dosconselhos?O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - Denúncia não

houve em relação a esse tipo de situação? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Dos conselhos. Oexercício da profissão, quem fiscaliza são os conselhos.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, denúncia desse tipo

nós não temos. E é a partir de denúncias ou de situações concretas que nóspodemos agir, né.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Mas avalidade do princípio ativo e a essência em si, saber se é ou não, porexemplo, fluoxetina - se aquela caixa lá ou aquele pote tem fluoxetina paraser manipulada -, isso vocês não sabem se realmente aquilo é fluoxetina?

O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - Sim.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Sem elas, como a gente

faz? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A validade do produto éobservada pelos nossos fiscais...O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - O.k. Obrigado,

senhor Artur. Obrigado, Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Mas seaquilo é fluoxetina, vocês não tem...?O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Deputado

Neodi... Não? O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Com certeza absoluta,não. Não, porque nós não recolhemos para fazer esse tipo de análise.(O senhor Deputado Estadual Neodi Saretta balança negativamente a

cabeça.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Vocêsanalisam o rótulo e de onde vem, se a procedência checa e se está navalidade, é isso?

Senhor Artur, o senhor disse que tem em Florianópolis cinquentafiscais para atuar em cima de quinhentos mil habitantes. É isso?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É isso. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Se está dentro do prazode validade... Se tiver qualquer desconfiança podemos... não tenho notíciade que tenha ocorrido, mas podemos apreender um lote para verificação,isso pode ser feito, sim. Mas não é feita coleta para análise, saber se asubstância é essa mesma, não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Essesfiscais, todos eles atuam na fiscalização? Eles não estão apenas em cargosburocráticos?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - A arrasadora maioria atuaem fiscalização; eu sou fiscal da Vigilância e neste momento estou no cargode gerente, então não estou atuando na ponta, na fiscalização. Mas amaioria dos fiscais de Florianópolis, sim, atua em campo fiscalizando.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Nas redesde farmácia que normalmente se apresentam - ou rede de farmácia ou umafarmácia isolada de um bairro ou do centro da cidade - a atuação dossenhores é também a respeito da presença do farmacêutico, da plantafísica, da higiene? Com o que mais um fiscal como o senhor, experiente,estaria preocupado?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Emrelação às farmácias de manipulação, a presidente do ConselhoRegional de Farmácia nos passou que, de tempos em tempos, osprodutos com que eles fazem as essências, os princípios ativos queeles importam ou que vêm de algum local específico dos produtores,eles têm que passar de tempos em tempos por um processo dequalificação, de saber se o princípio está com aquele princípio ativomesmo, para eles poderem dizer: “Olha, isso aqui tem 10 miligramas,isso aqui tem 20 miligramas do tal princípio ativo.”

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Na verdade, eu não sounem nunca fui fiscal do setor específico, que nós temos fiscais específicosnesse setor, que todos eles têm formação em Farmácia. Então eles têm ofeeling do exercício profissional também e eles conseguem ir além doclássico piso-parede-teto, que os nossos fiscais em Florianópolis têm essaformação. Então, diversas outras situações, e mesmo situações que sejam

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consideradas adversas, eles têm todas as condições de discutirfrancamente, de igual para igual, com os profissionais que eles estão.

transportar bananas, ele disse. Não há nenhum controle de temperatura,de... foi o que ele falou aqui para nós, como se fossem bananas e galinhas,ele falou. Foi assim, bem incisivo.Eu não me colocaria nessa situação porque não sou formado em

Farmácia, então não teria essa condição. Mas os nossos fiscais do setor,sim, e eles não se restringem a essa simples análise superficial.

O senhor conhece essa deficiência do transporte demedicamentos, que o transporte de medicamentos não é feito natemperatura adequada...?O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor

falou uma palavra, um termo em inglês chamado feeling. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, não conheço essasituação, até porque nem todo medicamento precisa de temperaturaespecial, né? Alguns sim, outros não, tanto que são vendidos nas farmáciasem prateleiras sem nenhum tipo de...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Hum, hum.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Um

sentimento, uma impressão.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas as

condições de transporte são avaliadas pela...?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Além

disso, o faro - o faro ou o feeling - é algo que é importante para um fiscalpara sentir se determinado ambiente - por exemplo, uma academia, umafarmácia de manipulação ou mesmo uma farmácia normal ou homeopática -teria ou tem uma possibilidade, com o feeling ou com o faro, de apresentarproblema, na sua lista de medicamentos à venda?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Os veículos que sãolicenciados pela Vigilância Sanitária de Florianópolis, eu posso lhe dizer queeles são vistoriados pelos nossos fiscais.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Todos osveículos de Florianópolis? Os que são de transporte de medicamentos?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, todos emFlorianópolis não, porque veículos de fora entregam medicamentos emFlorianópolis, então isso eu não poderia lhe afirmar absolutamente.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Eu até acredito que sim,desde que a pessoa não se confie demais nesse seu faro e ache que eleestaria acima do bem e do mal, com condições de só a partir daí poder dar oseu veredito. Então é desejável que tenha, sim, mas suficiente eu acreditoque não.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - AVigilância Sanitária não faz... Os medicamentos que entram em SantaCatarina e que são transportados por um veículo de fora não são fiscalizadospela Vigilância Sanitária?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O quechama mais a atenção de um fiscal de Vigilância Sanitária em relação aesses ambientes que vendem produtos... medicamentos em geral? O quechama mais a atenção? No que um fiscal vai direto? Qual é o check-list devocês para dizer: “Não, isso aqui está liberado, é um bom ambiente devenda”, vamos dizer assim.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Desculpa, não entendi.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Os

medicamentos que chegam a Santa Catarina para as distribuidoras, e sãotransportados com veículos de outros Estados, eles não são fiscalizadospela...?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - É, como eu lhe disse, eu

não sou fiscal desse setor, então eu não tenho a experiência suficiente paralhe dar essa resposta. Nós temos disponível no nosso site o nosso roteirode autoinspeção, que é onde estão dadas ali as exigências que são feitaspela Vigilância a respeito. Mas uma das coisas que, com certeza, os nossosfiscais prestam uma atenção especial é no armário de medicamentoscontrolados, porque esses, sim, têm que ter todo um critério e todo umcontrole. Então o fiscal de Vigilância jamais vai fiscalizar uma farmácia ouuma drogaria sem prestar atenção nesse armário de manipulados.[Taquígrafa-Revisora: Carla Greco Granato]

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Todo veículo de transportede medicamentos deve ter um alvará sanitário. Então se o senhor mepergunta se a Vigilância Sanitária teria condições de parar todos os veículosque transportam medicamentos para vistoriá-los, eu lhe digo: com certeza,não.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não,não, não é... Veja bem, não é uma questão de todos ou nenhum. Claro, eusei que não há condição de avaliar todos os remédios... Mas é feita algumapesquisa por amostragem desses veículos que transportam...?

O SR. Presidente (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Daí não é naquestão de falsificação, é na questão de...

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Nós fazemos, de temposem tempos, o que chamamos de barreira sanitária, que é a situação na qualnós verificamos a condição de transporte não só de medicamentos, mas detodos os produtos que ali são transportados.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - De controlados, né?O SR. Presidente (Deputado Estadual Dr. Vicente) - ... de seguir

as rígidas regras que existem para vender, saber o que entrou e o que saiu.É isso?

Então todos os veículos de carga que passam por aquele localsão parados e é avaliada a condição de transporte de todos os produtos queali estão.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Exatamente. É. Se a

prescrição está adequada, se não há a venda irregular desse medicamento,que isso configura-se inclusive em tráfico de drogas, né?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas nãohá alguma denúncia de transporte irregular de medicamentos?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Deentorpecentes e... enfim.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Que eu tenha conheci-mento, não.

Em relação ao que o Relator falou ali, é importante essa questãode medicamentos que são adquiridos pela Internet. As estatísticas - tambéma denúncia que nos veio - e algumas veiculações da imprensa mostram que50% dos medicamentos que são comprados pela Internet são mausmedicamentos, são impróprios para o consumo.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Umaúltima questão. Eu fiquei preocupado com uma afirmação que vossasenhoria fez aqui, de que o problema de falsificação é da polícia. Se euperguntar para a polícia aqui eles vão dizer que o problema de falsificação,num primeiro instante, é da Vigilância Sanitária. A polícia, a partir deinstaurar um inquérito quando há uma denúncia, quando há um processo,quando se verifica que há alguma questão, denúncia. Mas só para a gente...

Em relação a isso, o senhor tem sido muito comumente chamadopelos Correios para apreender esse tipo de substância?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Não, infelizmente nãotemos sido, não. Nós até já discutimos de que maneira nós poderíamos agirnessa situação. Confessos que ainda não encontramos uma maneira de agirem que pudéssemos tomar alguma medida nesse sentido. Mas não temossido muito demandados pelos Correios, até porque na nossa região osCorreios, a sede dos Correios fica no Município de São José, entãocertamente eles chamariam a Vigilância de São José e não a nossa.

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Desculpe, falsificação écrime. Crime é averiguado pela polícia. Se nós pegarmos uma falsificaçãonós vamos tomar todas as medidas do ponto de vista higiênico-sanitário e,forçosamente, obrigatoriamente, encaminharemos para a polícia, para oMinistério Público, para que sejam tomadas as medidas na esfera civil ecriminal.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas aínós já estamos numa outra situação. A questão de verificar quando há umafalsificação; mas a questão da verificação de se um produto é falsificado ounão a polícia só vai fazê-lo a partir de uma perícia judicial, ou perícia policial apartir do momento em que se instala um inquérito. Mas antes desseprocesso, antes de você detectar que há uma falsificação, ou que há umadenúncia forte de falsificação, que há alguns indícios, nos parece que oórgão responsável é a Vigilância Sanitária.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O.k.Senhor Relator, o senhor teria mais algumas perguntas

complementares? Obrigado, senhor.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Só mais

umas duas ou três perguntas.As distribuidoras são fiscalizadas pela Vigilância Sanitária?O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Pela mesma equipe de

fiscalização que fiscaliza as farmácias. O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - De verificar se umdeterminado medicamento, a partir de alguma evidência ou de qualquercoisa, seja falso ou não, sim, aí a competência certamente é da VigilânciaSanitária, de fazer essa apreensão, de fazer essa verificação e encaminharpara isso. Isso, com certeza; agora, que falsificação é crime, com certeza.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Otransporte de medicamentos feito pelas transportadoras e distribuidoras éfeito pela Vigilância Sanitária?

O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Os veículos também sãolicenciados pela Vigilância. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - É, essa

é uma outra questão. Claro, falsificação de medicamentos no Brasil é umcrime hediondo, está na Lei 8072. Mas isso é a partir do momento em quealguém comprova, evidencia, aponta. E o que nós percebemos - não é ocaso de Florianópolis, volto a insistir - é o caso da Vigilância Sanitária no

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Nóstivemos aqui o presidente da Fetrancesc, que nos afirmou literalmente aquique os medicamentos são transportados - disse ele né - que osmedicamentos em Santa Catarina são transportados como se fossem

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Brasil. Há uma fragilidade no nosso sistema de controle de medicamentos.Essa é uma coisa que nós estamos concluindo aqui, pelo seu depoimento epelos depoimentos de vários aqui, que há uma fragilidade nesse controle noBrasil, de maneira geral.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Boatarde, senhor Emanuel, cumprimento também novamente os Deputados etodos aqueles que acompanham esta sessão.

Só para a gente compreender melhor: vossa senhoria épresidente da Sicovafarma?O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Nós

agradecemos a vossa participação, se o senhor tiver mais alguma coisa acomentar a respeito desse assunto, e antecipadamente eu lhe pediria... Nósvamos aprovar um pedido de todos os casos em que foi feita a apreensãode medicamentos e suplementos não permitidos. Nós encaminharemos umrequerimento para o seu diretor ou para o Secretário de Saúde, para que nosmostre onde foram apreendidos esses medicamentos.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sicovafarma.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -

SicovafarmaO SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sicovafarma, Sindicato do

Comércio Varejista da Grande Florianópolis.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Da

Grande Florianópolis.O SR. ARTUR JORGE AMORIM FILHO - Nós vamos fazer umabusca no nosso sistema e todas as informações que tiverem, comcerteza. Eu só gostaria de dizer uma coisa, que na verdade o senhortem razão. Esse é um problema da fiscalização, não só da VigilânciaSanitária de Florianópolis, como da Vigilância Sanitária do Brasil; ediria, iria um pouquinho além, esse é um problema de qualquerfiscalização, de qualquer polícia, porque a gente está sempre correndoatrás dos problemas. Então as dificuldades, de fato, são muito grandessim, o senhor tem razão.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Isto.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Com

isso o Sindicato tem como afiliados as farmácias e drogarias da GrandeFlorianópolis. É isso?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Nem todas.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Nem

todas. Qual a parcela de?...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Acredito que devida(sic) à

situação umas 40% das farmácias.E é claro, a partir da parceria de todos, e talvez os senhores nosindicando caminhos através dessa Comissão, dizendo que vocês verificarame quem sabe até fazendo sugestões para que nós possamos melhorar cadavez mais o nosso trabalho, porque o interesse é servir cada vez melhor apopulação, sempre.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Quarentapor cento das farmácias seriam sindicalizadas.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - E a outra

atribuição que vossa senhoria se referiu é?...Obrigado.O SR. Presidente (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Obrigado

pela sua participação.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Eu sou diretor do Grupo

Confarma, é uma empresa que trabalha no desenvolvimento, assessoria,desenvolvimento da farmácia independente daqui de Santa Catarina e doParaná.

Convidamos o senhor Emanuel Messias Camara, diretor doSicovafarma, para se apresentar, à direita ou à esquerda, conforme a suapreferência. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então

esse grupo é privado?Boa tarde, senhor.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Boa tarde. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Grupo privado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Seu

Emanuel, inicialmente nós vamos fazer a qualificação do senhor com asperguntas de praxe. O seu nome? [Taquígrafo-Revisor: Eduardo Delvalhasdos Santos]

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Que dáassessoria...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Exatamente.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -...a

farmácias, drogarias.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É Emanuel MessiasCamara. Indo direto ao assunto, vossa senhoria conhece, sabe, tem

informação sobre a falsificação de medicamentos no Brasil e no Estado deSanta Catarina?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Suaidade?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Cinquenta e sete. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É... me permitam ossenhores, eu não quero entrar no aspecto filosófico, né, eu tavaacompanhando anteriormente a definição de vocês é... a informação de que20% é do medicamento é... que gira no Brasil é considerado falsificado, né?É... eu até teria interesse de saber, né, de onde vem esses vinte... essainformação. Seria um primeiro plano.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Seuestado civil?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Casado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Endereço

onde o senhor reside?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É Rua Vento Sul, 420,

Campeche.E não ficando no aspecto filosófico, se nós começarmos a

considerar que aquilo que não é verdadeiro é falso, nós temos que verificarque todo o medicamento que foge da sua qualidade de origem não éverdadeiro, portanto é falso, não existe meio termo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Profissão?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sou farmacêutico

bioquímico. Então, um medicamento que é, eu tô também acompanhando,que é mal transportado não vai ter suas propriedades característicasgarantidas. Portanto, não é verdadeiro.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Oendereço e a instituição onde o senhor exerce a sua atividade?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Farmácia Câmara, na ruaVereador Nildo Lemos, no Santinho. E sou diretor do Grupo Confarma, é umaentidade que presta assessoria e desenvolvimento a 420 farmácias noEstado de Santa Catarina e Paraná.

Um medicamento que é produzido numa indústria onde esseprocesso, mesmo que tenha vinte profissionais que fazem a asseguração dasua qualidade dentro do processo industrial, o excesso de zelo pode torná-lonão verdadeiro, falso. Uma empresa que tem uma encapsuladora, que temum torque mais forte vai impedir, num determinado momento, que essemedicamento ele seja assimilado naquela velocidade x, que é comum emrelação ao produto de origem, né, que vocês conhecem bem, que a genteconsidera como referência. Portanto, ele, no aspecto de biodisponibilidade,ele não retrata o verdadeiro. Então ele é falso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Obrigado.Igualmente eu falei ao depoente...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Ah, e me permite, diretor

do Sicovafarma da Grande Florianópolis.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - A

assessoria da CPI solicitou uma cópia do seu documento de identificação? E nós... se a gente caminhar no aspecto de que existe (sic)transportes indevidos, até mesmo de avião, que vem medicamentos deoutros Estados que saem de um Estado do Nordeste, chega e desce emBrasília, né, vem dentro de um avião refrigerado, sai do avião, pega choquetérmico de 40 graus, depois entra em outro avião, refrigera e depois entra denovo no avião e chega em outro local do Brasil, inclusive em Santa Catarina,esse choque térmico você mexe com a consistência do produto.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O.k.Esta CPI tem a missão de avaliar a presença de medicamentos

falsificados em Santa Catarina após uma denúncia da Organização Mundialda Saúde. A partir dali foi feito o processo interno aqui da AssembleiaLegislativa e fizemos por bem abrir uma Comissão de Investigação arespeito dessa situação. Portanto, nós podemos estar trabalhando pra que esse produto

não seja verdadeiro, ele seje (sic) falso.Então nós queremos saber se em Santa Catarina o problemaexiste e em que grau existe. Baseado nisso, nós temos aqui uma política,inicialmente nós passamos a palavra ao Relator, depois aos outros Depu-tados, no caso, o Vice-Presidente da Comissão, doutor Dalmo, e depois eufarei algumas perguntas ao senhor, o.k.?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Bom,tirando o ...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Então eu gostaria quetivesse uma definição pra que a gente caminhasse, né, falsificação, é aqueleproduto que... Me ajudem nisso, por favor.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Pois não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Então,inicialmente eu passo a palavra ao Relator, Deputado Estadual FernandoCoruja.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Bom.Nós aqui... Esta é uma Comissão Parlamentar de Inquérito feita por Depu-tados, apesar de sermos aqui médicos, ela não está aqui para definir essas

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questões todas porque há uma denúncia que são falsificados. Nósutilizamos inclusive falsificados que é a terminologia utilizada, evidentementeque somos capazes de compreender que tem alguns adulterados, outros...Essa é uma questão ampla. Vossa senhoria tem razão ao colocar, mas nãoestamos tratando especificamente da situação.

comum para emagrecer e para outras coisas, e que esse fitoterápico quetem lá no rótulo, que tem lá uma erva qualquer, e que claramente dentrodaquele invólucro tem outro produto. Tem hormônio de tireoide...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Porque

isso a gente verifica ao fazer o exame do paciente, ao fazer a dosagem,vossa senhoria é...

Então vamos enfocar melhor a pergunta: vossa senhoria conhecemedicamentos que são adulterados no sentido de ter no rótulo umadefinição de uma composição e dentro ter outra composição? O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Obrigado. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Verificaque se o sujeito tem um TSH bloqueado, um T3 lá em cima, um T4 baixo,ele está tomando um T3.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Vouespecificar melhor a pergunta então.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Tá ótimo. Muito bom. Nãotenho conhecimento. Dessa definição que foi bem mais clara, eu não tenhoa definição... eu não tenho conhecimento que transite na esfera demedicamentos. Eu tô há vinte anos, né, atuando no mercado farmacêutico,não tenho conhecimento.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Exato.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Se ele

está tomando aquele fitoterápico, dentro daquele fitoterápico não precisasaber que tem T3, que alguém colocou lá dentro para induzir ele a comprarpara dizer que emagrece.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Nóstemos esses dados que são da Organização Mundial da Saúde, são dadosdo mundo como um todo, e há uma preocupação inclusive da UniãoEuropeia, como a questão dos medicamentos que chegam à África, porexemplo, esse número chega há quase 50% que eles apontam comofalsificados ou adulterados de uma forma ou de outra para que acomposição dentro não tenha aquilo que está colocado, ou ter a menos outer a mais. E aí estão inclusos vários produtos. Então vou especificar melhor.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então,

isso especificamente, vossa senhoria tem algum conhecimento?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não tenho.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não tem

conhecimento dessa questão. Em relação à questão de... Nas farmáciasque vossa senhoria representa, tem farmácia de manipulação?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Tem farmácia demanipulação.Dentro da farmácia que vossa senhora representa, que são as

farmácias e drogarias como estabelecimentos comerciais de varejo, vossasenhoria não tem conhecimento?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - E essasfarmácias de manipulação elas... O controle que a legislação exige que elasfaçam para avaliar a confiabilidade, a biodisponibilidade desses produtos,elas têm que ter uma estrutura mínima, né?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não tenho conhecimento.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não tem

conhecimento. Mas vossa senhoria tem conhecimento de que nosmedicamentos que são vendidos pela Internet, ou tem informação, hádenúncias de falsificação. Então, um produto vem especificado com umadeterminada composição, mas naquele produto há?...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Uma

estrutura mínima, que falou a Vigilância Sanitária que faz uma vigilânciaformal.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim, é comum a genteacompanhar até mesmo nos meios de comunicação pelo Brasil inteiro quesão apreendidos lotes, grupos que têm essa forma de agir, né, eevidentemente são produtos ilegais que certamente não vai corresponder àcaracterística definida no rótulo. (Sic.) Isso aí...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - As

farmácias que vossa senhoria representa, pelo que o senhor sabe, não temproblema dessa ordem de?...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não tem. O nossocolega anterior ele foi muito feliz quando ele falou que existe um check-listque é fornecido pela Vigilância Sanitária, e ele disse que não está tãointegrado com esse trabalho na ponta, mas eu, como proprietário defarmácia, e para ser presidente do Sicovafarma você tem que ter farmácia,não é, a gente acompanha esse check-list. É um check-list com quarenta,cinquenta afirmações, solicitações que vai desde a vestimenta doprofissional que atua na farmácia, com temperatura, controle de pressão detemperatura de geladeira, se no caso trabalha com termolábeis, se temjanela com controle para roedores, para insetos, é controle de umidade, e osprofissionais que chegam lá eles exercem a sua atividade com rigor, não é?

Mas eu não tenho nenhum conhecimento que alguém o faça nanossa região.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Asfarmácias que vossa senhoria representa vendem produtos fitoterápicos?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Vossa

senhoria não tem conhecimento de que esses produtos fitoterápicos tenhamalteração na sua composição?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Deputado, eu vou terque... Eu não consigo fugir sobre as minhas origens, né? Minha origemprofissional, eu me formei em bioquímica, habilitação em tecnologia dealimentos e trabalhei muitos anos em asseguração de qualidade, inclusivevisitando várias indústrias pelo Brasil verificando se o processo... e a gentecredenciando essas indústrias para que pudesse fornecer medicamentopara as nossas farmácias. (Sic.) [Taquígrafa-Revisora: Ana Rita M. de Souza]E aí o quê que acontece? Eu não posso deixar de repassar para vocês umconhecimento que eu tenho sobre a produção de fitoterapia. Quando a gentefala em fitoterápicos, né, existe uma mudança na concentração de umadeterminada planta, que é produzida numa determinada região com solo x, eem outra extremamente violenta que chega a 20%, 30%, 40%.

Eles estão passando por uma dificuldade realmentecomprovada que não têm dinheiro nem para a gasolina para ir nasfarmácias, tão demorando para liberar o alvará sanitário, e isso é umprocesso que retarda e segura a... a... o cumprimento da asseguraçãoda qualidade de medicamentos, mas, quando eles estão lá, eles fazemum trabalho exemplar.

Então, dentro de uma farmácia de manipulação,respondendo, Deputado, a sua pergunta, o acompanhamento é muitomais rígido ainda. Evidentemente, nós ficamos à mercê de uma... deuma... é... é... de uma fabricação de um medicamento em que vocêtem um sal, e toda vez que você abre tudo isso, mesmo que tenha umcontrole de 100% de umidade, toda vez que você abre você pegaumidade naquele produto. Mas o que está acontecendo? É que oprocesso de fabricação nessas farmácias elas são exemplares.Ninguém consegue entrar dentro de uma farmácia de manipulação senão colocar uma vestimenta apropriada...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - É issocom todo... só para esclarecer a gente aqui...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É que existe... queexiste...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas nosentido que nós estamos falando em falsificação...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Falsificação grosseira. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masvamos partir, seu Emanuel, do pressuposto que as farmácias funcionem demaneira adequada dentro do check-list aí colocado.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Claroque há uma divergência de um fitoterápico para outro, evidentemente quetem. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Exatamente. Tem ali umproduto x e tem 20% ou 10% da concentração.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Qual é aconfiabilidade que se pode ter no sal que veio da Índia, chegou no aeroportode Itajaí e foi avaliado pela Vigilância Sanitária, que viu apenas o invólucro ea nota, de que aquele produto que está ali, que o senhor vai colocar 50miligramas, tem 50 miligramas?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Nósestamos falando de uma questão específica.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Tá.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Em

questão específica. É fato notório, eu sou endocrinologista.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Cem por cento. Porque

para o meu pai que tem 90 anos, tem que ter 100%. Então, o quê que táacontecendo? As exceções elas devem ser acompanhadas.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Eu vejono cotidiano - é uma afirmação que eu posso fazer com clareza, é umaafirmação que o Deputado Dalmo fez agora há pouco -, que as pessoascompram um fitoterápico com uma determinada indicação qualquer, muito

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas afarmácia de manipulação tem condições de verificar?...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, a farmácia demanipulação ela não vai ter condição, porque, como foi citado pelo colega

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/201 6

anterior, ele não tem o mecanismo, ele não tem os procedimentos, asmáquinas, as técnicas para fazer uma análise. (Sic.)

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não,talvez não em Santa Catarina.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masentão essa convicção vem de uma crença, então?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não na farmáciacomum como a gente tem aqui, tá? Farmácia, farmácia...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não vem de umacrença. Vem de que é necessário acreditar, é...

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - A genteprescreve, é vendido em farmácia, eventualmente, como outros produtos.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - De umacrença?

Bom, agradeço, por enquanto.O SR. PRESIDENTE (Dr. Vicente) - Doutor Dalmo? [Taquígrafa-

Revisora: Almerinda Lemos Thomé]O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não é uma crença. Énecessário... o quê que é uma crença, né, a meu ver, né? Uma crença équando você se veste de alguma coisa é... para que você continue vivendomelhor. No nosso caso, nós acreditamos que nós tenhamos estabeleci-mentos farmacêuticos com pessoas competentes, com farmacêuticos queestão cuidando do seu trabalho...

O SR. DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLARO - Não tenho nada aacrescentar, senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor,por acaso... Alguma farmácia que o senhor representa eventualmente foiautuada por apreensão de medicamentos oriundos de outro país?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas,veja bem, eu não estou desconhecendo isso, não é isso. Eu vou lhe fazeruma pergunta então.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não tenho conhecimento.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Não tem

nenhum conhecimento?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim, pois não. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Alguns

anos atrás teve uma empresa, um laboratório multinacional que foi acusadode estar vendendo anticoncepcionais que não...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor ésabedor que às vezes a imprensa noticia, a Polícia Federal vai em cima,porque o nosso, as costas, vamos dizer assim, as fronteiras de SantaCatarina são com Paraguai, Argentina, e via de regra são apreendidosmedicamentos oriundos do Paraguai e outros locais sem validade aqui noBrasil.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - As

farmácias que vossa senhoria representa venderam essesanticoncepcionais? Nenhuma de suas farmácias que o senhor representa foi

autuada?...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não tive conhecimento é...é... desse episódio, e eu sei qual laboratório o senhor está citando, que foium processo de teste de máquina. Foi utilizado farinha em blister, como émuito caro o hormônio, é muito caro, na hora que se faz o teste para verificaro fechamento é... é... dos... das... dos medicamentos, onde prende ocomprimido, eles fazem o teste com farinha, e nesse momento o controle dequalidade falhou, né?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Nenhuma.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Nenhuma?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Nenhuma.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Ninguém.

O.k.Dentro da fitoterapia, que o senhor estava comentando com o

Deputado Fernando Coruja, esse produto é facilmente... ele pode ter a suavalidade... validade não, a sua composição de uma maneira errática, ouseja, você, por exemplo, uma valeriana. Existem valerianas e valerianas, quealguns acham que têm tantos miligramas e não têm. Dentro da sua visão,dentro do seu comércio, existem valerianas confiáveis e não confiáveis?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Masentão nós podemos dizer que o?...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Em Santa Catarina nãoteve nenhum caso de gravidez como foi acusado no restante do Brasil.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Sei. Masvamos colocar que o farmacêutico ou o responsável não tem condições deavaliar se aquele produto que ele vende ou que ele revende, evidentemente,tem o produto que está ali especificado? Ele...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim. Existem valerianasconfiáveis. É, dentro do estabelecimento que eu sou o responsável técnico,qualquer medicamento que eu tenha um mínimo de desconfiança, e issonão estou dizendo que ele não tenha o princípio ativo correspondido, não vaiestar presente no meu estabelecimento, que nós temos que ter respeito, né,é com o ser humano.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não existe. Nãoexiste. Essa necessidade de se fazer recolhimento de amostragens decertos medicamentos no Brasil, inclusive aqueles que são citados: Ah, nãoestá fazendo efeito, né? E serem levados para fazer análise é umaresponsabilidade dos órgãos governamentais, não é, que têm que efetuaresse procedimento, Deputado.

Então, quando isso acontece, tem que se fazer valer a justiça.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) -

Logicamente cada um dos produtos, e nós somos três médicos aqui, oDalmo não atua mais no consultório, mas eu e o Deputado FernandoCoruja atuamos em consultório e recebemos a visita depropagandistas, uma coisa natural dentro da nossa prática, e o senhorsabe o que eu estou falando.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Entãovossa senhoria reconhece que o sistema da maneira que ele está colocadoaí?...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É falho.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - É falho

porque não há como verificar, ninguém está aqui personalizando oufulanizando, dizendo que...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor é

abordado às vezes por pessoas que fazem uma propaganda, e eles fazemtambém em farmácias e drogarias e de determinados produtos.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -Porque às vezes quando a pessoa... está fulanizando. Ninguém estáfulanizando dizendo que a farmácia é a responsável ou que oresponsável é a Vigilância Sanitária. Nós queremos mostrar que há umproblema. Se há uma denúncia que 20% dos medicamentos sãofalsificados, algumas coisas nós percebemos no dia a dia, e de quenão há um sistema capaz de verificar se o medicamento é ou nãofalsificado alguma coisa está errada.

No caso dos fitoterápicos, existem empresas que o senhor nãocompra, via de regra, que o senhor não tem uma confiança na confiabilidadedos resultados terapêuticos?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não existe isso. Eutrabalho com empresas que me dão 100% de confiabilidade. Empresa queeu não conheço, eu não vou procurar trabalhar, a não ser que ela me proveque ela tem qualidade ou que tem compromisso com aquilo que ele estános entregando. Isso é uma preocupação que eu tenho bastante grande nodesenvolver da minha profissão.Nós, por exemplo, fizemos um requerimento aqui, houve uma

confirmação do Secretário Estadual da Saúde que comprou 50 ampolas deum medicamento chamado Soliris, que é o medicamento mais caro domundo, que 47 ampolas eram falsificadas, não é? Como é que vai severificar lá na farmácia, na venda de um hormônio de crescimento, se aqueleproduto, não é, tem realmente aquilo que diz que tem?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Mas osenhor deixou a entender e até afirmou que existem produtos dedeterminadas empresas que o senhor não compraria.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Existe produtos (sic) dedeterminada empresa que eu não compraria, até que ela me prove quemerece a confiança. São empresas...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Certamente esse

medicamento ele não é vendido em farmácia. Esse medicamento que foicomprado...

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Queempresas são essas?

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Não,esse especificamente... Soliris, sim, mas o hormônio de crescimento évendido em farmácia.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - São empresas queestão começando no mercado, são empresas que a gente nota que ocompromisso comercial não é mantido como deveria, a embalagem nãovem correspondida com aquela que nós esperamos, fecha-se umcompromisso de entrega e entrega posteriormente, e vários indícios emque... Eu não posso afirmar que esse produto não retrate a fidelidadedaquilo que tá dentro do princípio ativo, eu estou falando que quando agente compra um produto pra colocar no nosso estabelecimento, existen itens que nós temos que levar em consideração.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -

Hormônio?...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não. Hormônio de cresci-

mento é um produto tão sério de ser trabalhado que não é vendido emfarmácia.

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12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 1 3

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Derelacionamento comercial, o senhor diz?

senhor representa alguma vez foi autuada nesse sentido? [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, nenhuma.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - De relacionamento comer-cial, se tem... O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor

conhece em Santa Catarina, com a sua larga experiência, alguma farmáciaque foi pega nesse sentido?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Mas apergunta foi específica em relação à confiabilidade do produto, não daempresa que faz o produto. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, nenhuma, nenhuma.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não existe, Deputado... O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Nenhuma.O.k.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor

poderia dizer quais empresas seriam... Senhor Relator, o senhor tem alguma?...O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Só

rapidamente, Deputado.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) -

...vendedoras ou que oferecem pelo menos produtos que seriam nãoconfiáveis?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Obrigado,senhor Emanuel.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Por nada.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Senhor

Emanuel, o senhor representa aqui em Florianópolis 40% das farmácias.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor

tem uma lista de empresas?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não, não tenho, não

tenho. E nem me preocupo com isso. O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mais oumenos, né?As empresas... Eu vou falar em termos de Grupo Confarma, né,

que nós prestamos assessoria e desenvolvimento em cima de treina-mentos, de cursos. Nesse exato momento nós tamos aí com a entrada dasvacinas em farmácias, né, e nós tamos fazendo cursos de Epidemiologia, játamo planejando. Essas vacinas é necessário (sic) que tenha e que siga umritual estipulado pelo Estado.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Isso.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Com o

sindicato. Evidentemente nós temos 60% que não são representadas, ecomo regra geral há uma tendência de a gente entender que aquelas quenão são sindicalizadas são mais frágeis do ponto de vista... Mas lhepergunto: o senhor vê alguma diferença na confiabilidade entre essesprodutos que são ditos de marca, genéricos e similares?

Neste exato momento nós já começamos a fazer o treinamentodesse pessoal. Nós acreditamos que a responsabilidade de quem opera asaúde neste país vem em cima de muito treinamento. Então nós estamosfazendo isso, entende?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Vejo.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - O senhor

acha que os produtos similares são menos confiáveis do que?...Então... Por favor.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O senhor

como conhecedor do setor, tem longa experiência, o que o senhor achaimportante para que se tenha confiabilidade no produto que está sendooferecido para a população?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - O senhor

acha que os genéricos são menos confiáveis?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não. É... quando foi

feito... é... o lançamento do medicamento genérico... é... foiposicionado que depois de um certo tempo o medicamento similar elesairia de cena e teria que fazer as análises devida também para setornar medicamento de marca.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Muito bem. A regra estámontada. Tudo aquilo que foi montado para que as coisas funcionem nestepaís ela está traçada, basta a gente cumprir, né?

Tem uma máxima do Nelson Rodrigues que fala que consciênciasocial do brasileiro é o camburão da polícia. Eu não acredito nisso. Euacredito que nós temos que seguir as regras que foram traçadas. AVigilância Sanitária Estadual tem procedimentos e regras que sãomaravilhosos, inclusive - não tá no meu papel -, não me leve como ofensa,mas eu acho que tem que ir junto com essa documentação que vai pedir praeles, peçam aquele check-list pra que vocês possam tomar conhecimento doque que eles estão cobrando.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Certo. É.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Né? Onde todos deveriam

ter a mesma qualidade, né? Mas é uma coisa que me deixa assim, né, éestupefato, por que como é que pode, né, de repente um medicamento queé considerado que não é igual, se dá um prazo de tanto tempo para que elepasse a ser igual? Então, aceita-se que ele não tem o retrato domedicamento de referência.

As nossas farmácias, quando a gente entra, né, e cada vez maiso farmacêutico tá tomando conta dessa gestão, a responsabilidade tásubindo e tá subindo muito. Claro, gente, que existe (sic) esses caminhos daInternet, existe (sic) esses caminhos da malandragem, da venda dehormônios em academias, tal, mas farmácia é - foi, agora tá na Constituição-, é uma unidade de saúde, e nós temos que utilizar ela cada vez mais, enós vamos ter que utilizar.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Dossimilares.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Dos similares, né? Quehoje todos passaram por um teste de biodisponibilidade e bioequivalência esão considerados medicamentos iguais aos de marca, tanto o genérico,como os similares, como os de marca, obrigatoriamente. (Sic.) A lei acataisso, que todos são iguais. Certo?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Hum,hum.

Muito bem. Por que eu falo que não existe é, é, é, é, amesma, a mesma funcionabilidade? Aquilo que eu citei antes. É bemnotório quando você chega é, é, numa farmácia e tem um cliente quetoma um, um medicamento que atua, hã, no sistema nervoso central,um psicotrópico, e toma um Rivotril pra dormir. Então, chegou, tomou ocomprimido e ele espera pegar no sono em 15 minutos. E todos osdias, ao longo de um ano, dois anos, ele toma e em 15 minutos ele vaidormir. Agora, se ele pega um genérico em que a máquina apertoudemais o comprimido, ele não vai atuar em 15 minutos, vai atuar em25, mas para a pessoa que está acostumada todos os dias passa-seuma eternidade, e ele vai falar: esse medicamento não é igual àquele,não me serve, né? Então, existe um diferencial e evidentemente tem odiferencial do preço que é contra, contrapõe a isso.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - E evidentemente nós nãopodemos partir pra isso com uma desconfiança, acreditando que lá só, quelá tem, só tem medicamentos que não retrata (sic) aquilo que é oferecido.Não, lá tem estabelecimentos em 99%, pra não dizer 100%, tem pessoasresponsáveis lá dentro que estão trabalhando e que estão preocupado (sic)com a saúde, não é?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Não. Nós,de maneira alguma estamos dizendo que indiscriminadamente as redes defarmácia apresentam pessoas mal intencionadas. O fato é que a denúnciada Organização Mundial de Saúde, que até prova em contrário é umainstituição idônea, serviu de parâmetro e até de score para que a gente seaprofundasse no mercado catarinense e na realidade catarinense para iratrás de eventuais alterações. E aquilo que a gente eventualmente acharerrado encaminhar para quem de direito e propor alguma medida aqui ou,então, para outro nível, no caso o nível federal.

Mas os medicamentos eles têm o mesmo princípio ativo e tem a,a concentração é a mesma, mas a biodisponibilidade é diferenciada. Porisso que eu disse que eles são em alguns casos diferentes. Mas é, é, é,como que vai fazer com que as máquinas atuem na mesma sintonia? (Sic.)Ou uma capa de produto é, é, é, que vai vedar esse comprimido se for maisespessa e demora mais para ser absorvida?

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Claro.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Essa é a

intenção. Isso aqui não é uma suspeição generalizada até prova emcontrário. Não é isso. Se o senhor entendeu, é uma pena.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Então,vossa senhoria acha que, como regra geral, em relação à concentração, osprodutos genéricos, de marca ou similares tem a mesma concentração. Háuma diferença na biodisponibilidade em função de?...

Nós temos mais algum questionamento, senhor...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Emanuel.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Senhor

Emanuel, a respeito dessa questão de medicamentos...O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Dentro da fábrica,

dentro de todas as fábricas tem o mesmo tambor azul da Basf, tantona Bayer Schering, quanto dentro da Cimed, como dentro da Teuto. É omesmo produto que está à disponibilidade, que é o mesmo produtoque vem da Ch... da Índia. Aí, entra, isso aí é, é, é Anvisa. É Anvisa.

Por exemplo, quando tem uma carga, tomba um caminhão e opessoal se aproveita, rouba a carga, ou então esse caminhão é desviado derota e o conteúdo do caminhão é roubado. Nenhuma das farmácias que o

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/201 6

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -Evidentemente que em relação a isso tem compreensão, porque cadaproduto, em função do processo de fabricação às vezes do...

esforço, eu garanto pra vocês, com um esforço muito grande, é, do eu,colaborador público, né? Porque muitos profissionais que têm que fazerfuncionar essa segurança para a população, ele não tem o apoio, ele nãotem é, é, é, o carro, ele não tem o combustível, ele não tem o apoio que lheé ou que lhe deveria ser é, é, é, repassado.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - É. Mas...O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -... do que

acompanha tem uma biodisponibilidade diferente, né? Então, hoje, é, gente, é, é isso, eu vim aqui, né, e nós estamos àdisposição de vocês para aquilo que for necessário sempre, né, tanto aConfarma, a nossa empresa, que a gente tem um acesso muito rápido àsfarmácias, quanto o sindicato, né, nós estamos à disposição de vocês paraque a gente possa fazer esse trabalho com muita eficiência. Que a gentecontinue melhorando aqui em Santa Catarina. [Taquígrafa-Revisora: SabrinaSchmitz]

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Deputado.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Que

alguns não podem nem ser, para a nossa área, que lidamos especifica-mente...

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -...

Levotiroxina, se você mudar de um para o outro, tem que avaliar porque umadiferença de 10%, 15% tem influência, né?

Mas eu acredito que vocês podem encontrar alguma coisa, sim, edevem procurar, e devem buscar. Mas hoje a questão das farmácias, elasestão bastante equacionadas. Os meus colegas não comprammedicamento. Todo mundo tem essa preocupação, medicamentos que nãovenham de uma origem garantida, todo mundo está consciente do problemasério que é isso.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Tem influência grande.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Eu vou

fazer uma última pergunta.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Pois não.

E vocês não vão encontrar. Eu acredito muito nisso aí. Não nessenicho da farmácia. Na Internet, sim, isso tem que parar imediatamente. Temque saber de onde vem e bloquear isso.

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Porqueaqui nós vivemos um, tudo é um paradoxo aqui. Nós recebemos aqui, todomundo veio aqui e disse que na sua área está tudo perfeito, né?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - O.k. Nósagradecemos a sua presença e gostaríamos que o senhor se colocasse àdisposição para eventuais novos questionamentos.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Na tua

área está tudo perfeito. É um paradoxo. Aqui a questão é assim, claro, vejabem, se as farmácias não vendem os produtos que são roubados aí no...mas os caras roubam a carga, em algum lugar eles vendem.

A intenção aqui da CPI é a seguinte: resguardar o direito docidadão do acesso ao bom medicamento, ao medicamento de qualidade, efazer com que os agentes envolvidos no mercado de medicamentos ajamcom ética nesse sentido.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Eles não

vendem nos supermercados, não vendem... então, claro, que eles vendemnas farmácias, né? Vossa senhoria tem que admitir que alguma farmáciadeste Estado ou deste País vende medicamento contrabandeado.

Então nós vamos procurar de todas as maneiras estabelecer aquiuma análise dessa situação toda envolvendo medicamentos, seja porInternet, sejam fitoterápicos, sejam manipulados ou sejam, normalmente,nas farmácias tradicionais, de redes de farmácias como a que o senhorrepresenta.

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Pode

não ser a sua, mas vossa senhoria tem que admitir que alguma vende,porque senão... nós temos, 20% dos medicamentos que são falsificados,mas ninguém...

E vemos aí uma dificuldade muito grande de todas as VigilânciasSanitárias com o baixo número de pessoal e o esforço redobrado, mas quese transforma numa prática e numa rotina que para nós não é o suficientepara proteger o cidadão. É isso o que nós temos visto. O.k.?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Senão devolveria. Depois

de roubar ele iria devolver o caminhão. O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - O.k.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Dr. Vicente) - Algum

Deputado tem mais alguma consideração?O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Tem que

devolver, porque tem que vender em algum lugar. Se o cara roubou, algumafarmácia evidentemente que compra, né? (Nenhum Deputado presente se manifesta.)

Não havendo nada mais a tratar, damos por encerrada a presentesessão. Muito obrigado pela presença de todos. (Ata sem revisão dosoradores.) [Taquígrafa-Revisora: Carla Greco Granato] [Leiturista-Revisora:Ilka Maria Fretta]

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Sim.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Aqui a

questão não... a nossa preocupação junto com esta CPI, nós temosinsistido, não é sair pegando uma pessoa individualmente...

DEPUTADO ESTADUAL DR. VICENTEO SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Eu sei.PRESIDENTE DA CPIO SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) -... porque

seria muito mais fácil, às vezes, pegar ali um... DEPUTADO ESTADUAL DALMO CLAROVICE-PRESIDENTE DA CPIO SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Claro.

DEPUTADO ESTADUAL FERNADO CORUJAO SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Exercer opapel da Vigilância Sanitária ou da polícia, mas verificar que há umproblema, né?

RELATOR DA CPIDEPUTADO ESTADUAL MAURICIO ESKUDLARK

MEMBRO DA CPIPara terminar, o que vossa senhoria acha da Lei da Rastreabi-lidade? DEPUTADO ESTADUAL NEODI SARETTA

MEMBRO DA CPIO SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Deve ser aplicado emalimentos, deve ser aplicado em medicamentos, deve ser aplicado na maiorgama possível de produtos neste país, né? (Sic.) É, tá, tá descrito parafuncionar 100%. Os medicamentos que chegam nas farmácias, né, têm umlote descrito, uma, assim, numa eficiência de 100%.

*** X X X ***

PORTARIAS

No início foi uma bagunça. Era difícil implementar. Chegavam ascaixas diferentes e tal. Mas as distribuidoras hoje já estão a 100%correspondendo. Os medicamentos que chegam com a...

PORTARIA Nº 1385, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - O lote.O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - O lote.O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - Mas a

lei não está implementada no Brasil?O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Perfeito. É, eu não sei, eu

não tenho essa informação, Deputado.RESOLVE:LOTAR o servidor HUDSON MENDES CARDOSO,

matrícula nº 1012, na DA - Coordenadoria de Transportes, a contar de15 de agosto de 2016.

Mas só voltando, terminando e concluindo, né, hoje nósconseguimos encontrar um medicamento que foi produzido com problema.Lá em Goiás, vai chegar na farmácia com 100% de certeza. Existe arastreabilidade e funciona, se necessário for, né, e funciona.

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

O SR. RELATOR (Deputado Estadual Fernando Coruja) - O senhoraconselha alguém a comprar um medicamento pela Internet ou não?

*** X X X ***PORTARIA Nº 1386, de 12 de agosto de 2016

O SR. EMANUEL MESSIAS CAMARA - Não. Não. Eu acho que umbom percentual, é, desse levantamento, é, da Organização Mundial deSaúde está em cima de medicamento que se vende pela Internet, e opessoal lá de São Paulo para cima fala: ah, o Sul maravilha, né?

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Aqui nós estamos ainda com as coisas muito bem equacionadas,e certamente a gente avançou muito nessas questões, né? Mas com

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Page 15: ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura Legislativa · 12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 3 Partidos Políticos Ressalta que a Bancada Feminina da Casa

12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 1 5

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PORTARIA Nº 1390, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, e pela Resolução nº100, de 15 de fevereiro de 2002, e tendo em vista o que consta doProcesso nº 2192/2016,

PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 15 de agosto de 2016.

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c

art. 5º, parágrafo único, da Lei

Complementar nº 36, de 18 de abril de

1991,

Gabinete do Deputado Valduga

Matrícula Nome do Servidor Cidade

7889 LUIZ MODESTO COSTA CHAPECÓ

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos INCLUIR na folha de pagamento do servidor EDER

MESQUITA, matrícula nº 7283, quota de ADICIONAL POR TEMPO DE

SERVIÇO, incidente sobre os respectivos vencimentos, no percentual de3% (três por cento), contar de 01 de agosto de 2016.

*** X X X ***PORTARIA Nº 1387, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1391, de 12 de agosto de 2016

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, e pela Resolução nº100, de 15 de fevereiro de 2002, e tendo em vista o que consta doProcesso nº 2026/2016,PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerce

Atividade Parlamentar Externa/Registro Biométrico, a contar de 15de agosto de 2016.

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c

art. 5º, parágrafo único, da Lei

Complementar nº 36, de 18 de abril de

1991,

Gabinete do Deputado Dalmo Claro de Oliveira

Matrícula Nome do Servidor Cidade

4675 JOSE ALEXANDRE MACHADO JOINVILLE INCLUIR na folha de pagamento do servidor JOÃOBATISTA SOARES, matrícula nº 7401, quota de ADICIONAL POR TEMPO DE

SERVIÇO, incidente sobre os respectivos vencimentos, no percentual de3% (três por cento), a contar de 22 de julho de 2016.

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***PORTARIA Nº 1388, de 12 de agosto de 2016

Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1392, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, e pela Resolução nº100, de 15 de fevereiro de 2002, e tendo em vista o que consta doProcesso nº 2034/2016,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011. RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c

art. 5º, parágrafo único, da Lei

Complementar nº 36, de 18 de abril de

1991,

PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa/Registro Biométrico, a contar de 17de agosto de 2016.Gabinete do Deputado Valduga

Matrícula Nome do Servidor Cidade INCLUIR na folha de pagamento do servidor CELSOLUIZ DELLAGIUSTINA, matrícula nº 7407, quota de ADICIONAL POR

TEMPO DE SERVIÇO, incidente sobre os respectivos vencimentos, nopercentual de 3% (três por cento), a contar de 16 de julho de 2016.

7737 ESMIR JOSE ANDREO CHAPECÓ

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

Carlos Alberto de Lima Souza*** X X X ***Diretor-GeralPORTARIA Nº 1389, de 12 de agosto de 2016

*** X X X ***O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

PORTARIA Nº 1393, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, e pela Resolução nº100, de 15 de fevereiro de 2002, e tendo em vista o que consta doProcesso nº 1953/2016,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observado os termos do art. 17 daRes. nº 002, de 11 de janeiro de 2006,com redação dada pela Res. nº 009, de 19de dezembro de 2013, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeirode 2015.

RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c

art. 5º, parágrafo único, da Lei

Complementar nº 36, de 18 de abril de

1991,

DESIGNAR o servidor TIAGO EMANOEL DE SOUZA,matrícula nº 6319, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a função de Gerência - Projetos eDesenvolvimento, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, BRIANVENCESLAU MICHALSKI, que se encontra em fruição de férias por trintadias, a contar de 15 de agosto de 2016 (DTI - Coordenadoria deProjetos e Desenvolvimento).

INCLUIR na folha de pagamento do servidor MOACIRCARDOSO PEREIRA, matrícula nº 5549, quota(s) de ADICIONAL POR

TEMPO DE SERVIÇO, incidentes sobre os respectivos vencimentos, nopercentual de 3% (três por cento), totalizando 9% (nove por cento) , acontar de 16 de julho de 2016.

Carlos Alberto de Lima Souza Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral Diretor-Geral

*** X X X *** *** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

Page 16: ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão Legislatura Legislativa · 12/08/2016 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 3 Partidos Políticos Ressalta que a Bancada Feminina da Casa

16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.036 12/08/201 6

PORTARIA Nº 1394, de 12 de agosto de 2016 RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015 e tendo em vista oque consta do Processo nº 2190/2016,

RESOLVE: com fundamento no art. 78 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR daservidora ELIANE BOEING, matrícula nº 6573, de PL/GAB-66 para oPL/GAB-68, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 11 de Agosto de 2016 (Gab Dep Neodi Saretta).

CONCEDER a servidora MARIA DE LOURDESNASARIO, matrícula nº 2123, LICENÇA-PRÊMIO referente ao qüinqüêniocompreendido entre 04 de agosto de 2011 a 03 de agosto de 2016.Carlos Alberto de Lima Souza Carlos Antonio BlosfeldDiretor-Geral Diretor de Recursos Humanos

*** X X X ****** X X X ***PORTARIA Nº 1395, de 12 de agosto de 2016

PORTARIA Nº 1399, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

EXONERAR o servidor ALEXANDRE DORTA CANELLA,matrícula nº 5171, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-100, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 12de Agosto de 2016 (Gab Dep Valdir Cobalchini).Carlos Antonio Blosfeld

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorGILMAR PAGOTTO, matrícula nº 3183, de PL/GAB-83 para o PL/GAB-88, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 12 deAgosto de 2016 (Gab Dep Valdir Cobalchini).

Diretor de Recursos Humanos*** X X X ***

PORTARIA Nº 1396, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***PORTARIA Nº 1400, de 12 de agosto de 2016

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargo

de provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorTERCILIO BONESSI, matrícula nº 3152, de PL/GAB-35 para o PL/GAB-43, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 12 deAgosto de 2016 (Gab Dep Dr. Vicente).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações e convalidada

pela lei complementar nº 642, 22 de

janeiro de 2015.Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

NOMEAR FERNANDO FERNANDES DE MIRANDATESTA para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-15, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de suaposse (Gab Dep Valdir Cobalchini).

*** X X X ***PORTARIA Nº 1397, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

PORTARIA Nº 1401, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargo

de provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR daservidora VANDERLÉIA MARIA DA SILVA, matrícula nº 8239, de PL/GAB-22 para o PL/GAB-44, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,a contar de 11 de Agosto de 2016 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações e convalidada

pela lei complementar nº 642, 22 de

janeiro de 2015.

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***NOMEAR LEILA ROSALINA GUSEN ECKER, matrícula

nº 7360, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-29, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de sua posse (Gab Dep Valdir Cobalchini - São Lourenço D'Oeste).

PORTARIA Nº 1398, de 12 de agosto de 2016O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

*** X X X ***

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