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Estado Do Amazonas

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DEDICAÇÃO

Esta pequena monografia é dedicada a Deus acima de todas as coisas por me dar mais um dia de vida, especialmente meus dois entes queridos que eu tenho é o meu amor e companheiro de uma vida Julissa Rivera e minha filha mais nova Rosangela e também para minha querida mãe.

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ÍNDICE

DEDICAÇÃO..............................................................................................Pag. 01

I.INTRODUÇÃO..........................................................................................Pag. 03

II.-CONTEÚDO............................................................................................Pag. 04

II.1.-ESTADO DO AMAZONAS...................................................................Pag. 05

II.2.-HISTÓRIA.............................................................................................Pag. 06

II.3.-GEOGRAFIA.........................................................................................Pag. 07

II.4.-CULTURA E TRADIÇÕES DO ESTADO DO AMAZONAS.................Pag. 12

II.5.-EDUCAÇÃO..........................................................................................Pag. 14

II.6.-TECNOLOGIA E AVANCES.................................................................Pag. 15

II.7.-ESPORTES...........................................................................................Pag. 17

II.8.-POLÍTICA..............................................................................................Pag. 18

II.9.-INFRAESTRUTURA..............................................................................Pag. 20

II.10.-ECONOMIA..........................................................................................Pag. 23

II.11.-TURISMO E COMERCIO.....................................................................Pag. 27

III.-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................Pag. 30

IV.-ANEXOS..................................................................................................Pag. 31

V.-LINKOGRAFIA.........................................................................................Pag. 32

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I.INTRODUÇÃO

Amazonas é uma das vinte e sete unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa delas, com uma área de 1.570.745,680 km²:

- é maior que a área somada de França (547.030,0 km²), Espanha (504.782,0 km²), Suécia (357.021,0 km²) e Grécia(131.940,0 km²);

- seria o 18º maior país do mundo em área territorial, pouco maior que a Mongólia, com seus 1,564,116 km²;

- é maior que a área da Região Nordeste brasileira, com seus nove estados;

- equivale a 2,25 vezes a área do Texas (696.200,0 km²), segundo maior estado americano.

Está situado na região Norte do país e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste,Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste. É um dos poucos estados brasileiros que não possuem litorais, mas possui a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas. Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades importantes são, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Tabatinga, Presidente Figueiredo, Eirunepé e Benjamin Constant.

No Brasil, país caracteristicamente tropical, o Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante também na Amazônia. As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e o clima é caracterizado por elevadas temperaturas e altos índices pluviométricos, decorrente principalmente pela proximidade do estado com a Linha do Equador. Na vegetação do estado, sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: a Hileia Amazônica, que apresenta uma rica e complexa diversidade na composição daflora do estado e se faz presente em todo o seu território.

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II.-CONTEÚDO

Estado do Amazonas

(Bandeira) (Brasão)

Hino: Hino do Amazonas

Gentílico: amazonense

Localização

 - Região Norte

 - Estados limítrofes

Norte: Roraima; Leste: Pará; Sul:Mato Grosso e Rondônia; Sudoeste:Acre e ainda a Venezuela (N) eColômbia e Peru (O)

 - Mesorregiões 4 - Microrregiões 13 - Municípios 62

Capital  Manaus

Governo - Governador(a) José Melo de Oliveira (PROS) - Deputados federais 8 - Deputados estaduais 24

 - SenadoresEduardo Braga (PMDB)Alfredo Pereira do Nascimento (PR)Vanessa Grazziotin (PCdoB)

Área

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 - Total 1 559 159,148 km² (1º) 1

População 2014 - Estimativa 3 873 743 hab. (15º)2

 - Densidade 2,48 hab./km² (26º)

Economia 20113

 - PIB R$  64.555.000 bilhões (15º) - PIB per capita R$18.244 (11º)

Indicadores 20094

 - Esper. de vida 72,2 anos (14º) - Mort. infantil 24,2‰ nasc. (16º) -Analfabetismo 9,6% (14º)

 - IDH (2010) 0,674 (18º) – médio 5

Fuso horário UTC−04:00

Clima equatorial Am, Af

Cód. ISO 3166-2 BR-AM

Site governamental http://www.amazonas.am.gov.br/

II.1.-ESTADO DO AMAZONAS

Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a maior delas em território, com uma área de 1 559 159,148 km², constituindo-se na nona maior subdivisão mundial, sendo o maior que as áreas da França, Espanha, Suécia e Grécia somadas.Seria o décimo oitavo maior país do mundo em área territorial, pouco superior à Mongólia. É maior que a Região Nordeste, com seus nove estados; e equivale a 2,25 vezes a área do estado norte-americano do Texas. A área média de seus 62 municípios é de25 335 km², superior à área do estado brasileiro de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122 476 km² e o menor é Iranduba, com 2 215 km².

Pertencente à Região Norte do Brasil, é a segunda unidade federativa mais populosa desta macrorregião, com seus 3,8 milhões de habitantes em 2014, sendo superado apenas pelo Pará.No entanto, apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes: Manaus, a capital e sua maior cidade com 2 milhões de habitantes em 2014, que concentra cerca de 52% da população do estado, e Parintins, com pouco mais de 110 mil habitantes.O estado é, ainda, subdividido em 13 microrregiões e 4 mesorregiões.Seus limites são com o estado

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do Pará ao leste; Mato Grosso ao sudeste; Rondônia e Acre ao sul e sudoeste;Roraima ao norte; além da Venezuela, Colômbia e Peru ao norte, noroeste e oeste, respectivamente.

Em 1850, no dia 5 de setembro, foi criada a Província do Amazonas, desmembrada da Província do Grão-Pará. Os motivos que levaram à criação da Província do Amazonas foram muitos, em especial, a grandíssima área territorial administrada pelo Grão-Pará, com capital em Belém, e as tentativas fracassadas do Peru em ampliar suas fronteiras com o Brasil, com o apoio dos Estados Unidos.

O estado possui um dos mais baixos índices de densidade demográfica no país, superior apenas ao do estado vizinho, Roraima. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a densidade demográfica equivale a 2,23 habitantes por quilômetro quadrado.6 Detém 98% de sua cobertura florestal preservada e um dos maiores mananciais de água doce do planeta, proveniente da maior rede hidrográfica do mundo. A hidrografia do estado, entretanto, sofre grande influência de vários fatores como precipitação, vegetação e altitude. Em geral, os rios amazonenses são navegáveis e formam sua maior rede de transporte.Possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (empatado com o Amapá) e o maior PIB per capita entre todos os estados do Norte do Brasil. A Região Metropolitana de Manaus, com população superior aos 2,2 milhões de habitantes e sendo a maior em área territorial do mundo,é sua única região metropolitana. O Pico da Neblina, ponto culminante do Brasil, também se situa em território amazonense.

II.2.-HISTÓRIA:

Primórdios

Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrava nos domínios da Coroa espanhola.A foz do rio Amazonassó foi descoberta por Vicente Yáñez Pinzón, um navegador espanhol que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em abril do mesmo ano.

Em 1541, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio até ao Oceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano freiGaspar de Carvajal, que afirmou que os espanhóis lutaram com mulheres guerreiras, as icamiabas, que, das margens do rio Marañón, disparavam-lhes flechas e dardos de zarabatanas.O mito de mulheres guerreiras às margens do rio difundiu-se nos relatos e livros, sem escopo popular algum,mesmo assim fazendo com que aquelas regiões viessem a receber o nome das guerreiras da mitologia grega, as amazonas - entre eles o maior rio da região, que passou a ser conhecido como rio das Amazonas.

Ainda no século XVI, os espanhóis realizaram outra expedição similar à de Orellana. Pedro de Ursua, vindo do Peru, também navegou o Amazonas, em busca do lendário Eldorado (1559-1561). Ursua foi assassinado a meio caminho, e a expedição prosseguiu comandada por Lopo de Aguirre, que chegou ao oceano em 1561. Como resultado dessa jornada os espanhóis decidiram, cientes das dificuldades de conquistar tão vasto espaço, adiar a tarefa de colonizá-lo.

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Quase de imediato os ingleses e os holandeses, que disputavam o domínio da América aos ibéricos, entregaram-se à exploração do Amazonas, lançando aí as primeiras bases de implantações coloniais, através do levantamento de feitorias e pequenos fortes, em 1596, chamadas de "drogas do sertão". Ainda assim, a região não possuía uma ocupação efetiva. Até o segundo decênio do século XVII, quando os portugueses começaram a ultrapassar a divisória de Tordesilhas, as companhias de Londres e Flessingen promoviam um ativo comércio de madeiras e pescado, iniciando mesmo plantios de cana, algodão e tabaco. Os próprios governos passaram a estimular abertamente a empresa. Robert Harcourt obteve carta-patente de Jaime I da Inglaterra para explorar o território do Amazonas com seus sócios (1612). Somente durante a Dinastia Filipina (1580-1640) a Coroa hispano-portuguesa se interessou pela região, com a fundação de Santa Maria das Graças de Belém do Grão-Pará (atual Belém em 1616), sendo dignas de registro a expedição do Capitão-mor da Capitania do Grão-Pará e Cabo, Pedro Teixeira, que percorreu o grande rio do Oceano Atlântico até Quito, com 70 soldados e 1.200 indígenas, em quarenta e sete canoas grandes (1637-1639),e logo em seguida a de Antônio Raposo Tavares, cuja bandeira, saindo da capitania deSão Vicente, atingiu os Andes, retornando pelo rio Amazonas até Belém, percorrendo um total de cerca de 12.000 quilômetros, entre 1648 e 1651.

História recente

Ao longo da década de 1990, o Amazonas destacou-se por ser um dos estados brasileiros de maior crescimento populacional e econômico. Manaus, capital do estado, figura como uma das cinco capitais brasileiras com maior crescimento populacional, com 2,51% de crescimento anual. Em dez anos, o estado registrou 28,22% de crescimento populacional, passando de 2,8 milhões em 2000 para 3,4 milhões em 2010.Em relação à história recente no fator econômico, o estado integra o chamado "grupo intermediário", que fica entre o "grupo com maior participação" e o "grupo com menor participação", na economia do país, respondendo por 1,6% desta.

Nos anos de 2005 e 2010 o estado foi afetado por uma forte estiagem, sobretudo na região sudoeste, na divisa com o Acre. A estiagem caracterizou-se por possuir o menor índice pluviométrico dos últimos 40 anos, ultrapassando períodos como as secas de 1925-1926, 1968-1969 e 1997-1998, até então consideradas as mais intensas. Neste período, o transporte hidroviário foi dificultado, populações ribeirinhas foram isoladas e houve um surto de cólera, vitimando cerca de 159 pessoas, além de prejuízos econômicos.Em abril de 2008, oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou a nova delimitação da fronteira do Amazonas com o Acre. Assim, o território amazonense reduziu-se em 11.583,87 km². A área perdida corresponde a mais da metade de todo o território do estado de Sergipe, cerca de 7,5% do território do Acre e pouco mais de 0,7% da área do Amazonas. Com a mudança, sete municípios amazonenses - Atalaia do Norte, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna e Pauini - perderam território e parte da população para municípios do Acre.

II.3.-GEOGRAFIA

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O estado do Amazonas caracteriza-se por ser a mais extensa das unidades federativas do Brasil, com uma superfície atual de 1 559 159,148 km².1Grande parte dele é ocupado por reserva florística e pela água.O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea. Apenas o inverno e overão são bem definidos e a umidade relativa do ar fica em torno de 80 %, tendo em vista que a região é cortada pela linha do equador, ao norte.Faz parte da Região Norte do Brasil, fazendo fronteira com os estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre ao sul; Pará a leste e Roraima ao norte, além das repúblicas do Peru, Colômbia e Venezuela ao sudoeste, oeste e norte, respectivamente.

O Amazonas é o único estado do Brasil a ter dois fusos horários. A maior parte de seu território está no fuso UTC-4 (com quatro horas a menos que ohorário de Greenwich (GMT), e uma hora a menos em relação ao horário de Brasília). Treze municípios no terço oeste do estado estão no horário UTC-5. São eles: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga.

Relevo

Apresenta um relevo relativamente baixo, já que 85% de sua superfície está abaixo de cem metros de altitude. Tem ao mesmo tempo as terras mais altas, como o pico da Neblina, seu ponto mais alto, com 2 993,78 metros, e o pico 31 de Março, com 2 972,66 metros de altitude, ambos situados no município de Santa Isabel do Rio Negro. Há uma grande porcentagem de terras baixas, comparando aos outros estados do Brasil.

O estado está situado sobre uma ampla depressão, com cerca de 600 km de extensão no sentido sudeste-noroeste, orlado a leste por uma estreita planície litorânea de aproximadamente quarenta quilômetros de largura média. Isso faz do estado o maior em relação à terras baixas no Brasil. O planalto desce suavemente para o interior e se divide em três seções: o planalto, adepressão interior e o planalto ocidental, que formam, ao lado da planície, as cinco unidades morfológicas do estado.

Geologia

Em 30 de maio de 2006 foi lançado o primeiro Mapa Geológico do Amazonas, que teve por finalidade principal estudar as potencialidades do solo do estado. De acordo com esse estudo, de um modo geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Entretanto verifica-se, principalmente no interior do estado, uma região propícia a exploração de minerais, como o nióbio,caulim e silvanita. Ainda de acordo com o estudo, no estado encontra-se as três grandes reservas minerais inexploradas do mundo.

O solo amazonense detém mais de 450 milhões de toneladas de silvanita, principal minério existente no estado, o que faz do Amazonas o maior produtor nacional. Outras riquezas minerais apontadas pelo estudo são a cassiterita, com uma reserva superior à 400 mil toneladas - nos municípios de Presidente Figueiredo e Urucará; a bauxita, com aproximadamente 1 milhão de toneladas; e o nióbio, estimada em mais de 700 mil toneladas em São Gabriel da Cachoeira. O potencial do gás natural

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de Coari, estimado em mais de 62 bilhões de metros cúbicos, também é estudado no mapa geológico.

Clima

No Brasil, país caracteristicamente tropical, o Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante também na Amazônia.As estações do anoapresentam-se bastante diferenciadas e o clima é caracterizado por elevadas temperaturas e altos índices pluviométricos, decorrente principalmente pela proximidade do estado com a Linha do Equador. Isso também se deve às altas temperaturas, que acabam por provocar uma grande evaporação, transformando-as em chuvas.

A temperatura média no estado é elevada, atingindo 31,4°C. Em alguns pontos da porção oeste a temperatura média é entre 25 °C e 27 °C e em outros pontos da porção leste essa média de 26 °C.A menor temperatura já registrada foi de 7,0 °C, em Boca do Acre, em 1975.A umidade relativa do ar varia de 80% a 90% anualmente, uma das maiores registradas no Brasil.

O regime pluviométrico apresenta índices superiores a 2.000 mm ao ano, sendo bastante elevados.Entre os meses de maio e setembro, há ocorrência de friagens no sul e parte do centro do estado. Quando estas ocorrem, as temperaturas diminuem, podendo chegar a 10°C. Na região leste amazonense, registra-se uma pequena estação seca, com chuvas acentuadas e índices superiores a 2.500 mm ao ano. As temperaturas nesta região chegam a 26°C.Na porção norte do estado, a estação seca ocorre principalmente na primavera.

Vegetação

Na vegetação do estado, sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: a Hileia Amazônica, que apresenta uma rica e complexa diversidade na composição da flora do estado e se faz presente em todo o seu território.

Os solos de terra firme situam-se em terras altas, geralmente distantes dos grandes rios. São formadas por árvores alongadas e finas, que possuem, geralmente, grande quantidade de madeira de alto valor ecônomico.Há ainda éspécies como a castanha-do-pará, as palmeiras e o cacauareiro, que também são encontradas em solos de terra firme.Os solos de terra firme são vermelhos, por se tratar de uma região úmida e de alta temperatura, e seus elementos químicos principais são hidróxido de alumínio e ferro, propícios à formação de bauxita e, portanto, pobres para agricultura.Até a década de 1970, acreditava-se que os solos da região eram os mais Iixiviados, ácidos e pobres do planeta. A cor avermelhada ou amarelada encontrada nos solos era um indicativo de óxidos de ferro, o que passou a ser referência da evidência de que os solos da Amazônia se tomariam laterita, uma substância vista como pedregosa, com o desmatamento e alteração da vegetação.

As matas de várzea são próprias das áreas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios. Apresentam maior variedade de espécies. Seus solos são os mais férteis da região. São solos jovens, que periodicamente são enriquecidos de material orgânico e inorgânico, depositados durante a cheia dos rios. A flora do estado apresenta uma grande variedade de vegetais medicinais, dos quais se destacam andiroba, copaíba e aroeira. São inúmeras as frutas regionais e entre as

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mais consumidas e comercializadas estão: guaraná, açaí, cupuaçu, castanha-do-brasil (castanha-do-pará), camu-camu, pupunha, tucumã, buriti e taperebá.As matas de igapós estão situadas em áreas baixas, próximas ao leito dos rios. Durante quase o ano todo, permanecem inundadas. São compostas principalmente por árvores altas, que possuem, por sua vez, raízes adaptadas às regiões alagadas.

Hidrografia

O Amazonas é banhado pela bacia hidrográfica Amazônica, a maior do mundo, com quase 4 milhões de quilômetros quadrados em extensão.O rio Amazonas - que dá nome ao estado - é o principal de seus rios, com 7.025 quilômetros de extensão desde sua Nascente, na Cordilheira dos Andes, no Peru, até a sua foz no Oceano Atlântico.

A confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, resulta em um fenômeno popularmente conhecido como Encontro das Águas. O fenômeno acontece nas proximidades do município de Manaus e Careiro, sendo uma das principais atrações turísticas do estado.O rio Negro é o principal afluente do rio Amazonas. Nasce na Colômbia, banha três países da América do Sul e percorre cerca de 1.700 quilômetros. Entra em território brasileiro através do Norte do Amazonas e forma um estuário de cerca de seis quilômetros de largura no encontro com o rio Solimões, sendo chamado de rio Amazonas a partir daí. Apresenta um elevado grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9 devido à grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Por conta disso, a água mostra-se numa coloração escura.

Além do rios Amazonas, Negro e Solimões, outros principais rios são: Madeira, Purus, Juruá, Uatumã, Içá, Japurá e Uaupés. Todos estes são integrantes da Bacia Amazônica. 

O rio Madeira, assim como os demais, é pertencente à Bacia do rio Amazonas e

banha os estados de Amazonas e Rondônia. Possui extensão de1 450 km e é a

principal linha divisória entre Brasil e Bolívia;58

O rio Purus possui 1 175 km e nasce no Peru. Está situado no sul do estado;58

O rio Juruá, situado na região sudoeste do estado, possui 3 350 km de extensão

e banha, além do Amazonas, os estados de Acre e Roraima. Entretanto, a região

do Alto Juruá, na divisa entre Amazonas e Roraima, não apresenta condições de

navegabilidade.

O rio Uatumã é navegável em apenas 295 quilômetros. Nasce na divisa do

estado com Roraima, no planalto das Guianas. É conhecido por não possuir

nenhum núcleo populacional ao longo de seu leito e por abrigar a Usina

Hidrelétrica de Balbina;58

O rio Japurá possui inúmeras ilhas em seu leito. Nasce na Colômbia e

possui 730 km em território brasileiro.

Outros rios notáveis no estado são o Uaupés, Coari, Içá, Javari, Tefé, Nhamundá e Jutaí.58

Ecologia

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No estado, até dezembro de 2010, as Unidades de Conservação de Proteção Integral (UCPI) e Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCUS) possuíam, juntas, uma área de 369.788 km², equivalente ao estado de Mato Grosso do Sul. Essa área correspondia a 23,5% do território do Amazonas. Individualmente, as Unidades de Uso de Proteção Integralrepresentavam 7,8% da área territorial amazonense, e as Unidades de Uso Sustentável representavam 15,8% desse total. Comparando a extensão de Unidades de Conservação (UCs) no Brasil, o estado possui a segunda maior extensão, superado apenas pelo Pará, com seus 403.155 km². A maior parte delas era administrada pelo governo estadual.

A criação de Unidades de Conservação (UC) nos estados da Amazônia deu-se a partir da década de 2000. Até então, a criação e demarcação de tais locais dava-se apenas em áreas remotas dos estados. Grande parte destes foram criados com o intuito de auxiliar a regularização fundiária e desincentivar o avanço do desmatamento em áreas de grande concentração populacional. Das Unidades de Conservação criadas a partir de 2003 no estado, 58% delas eram de uso sustentável, e 33% foram criadas em regiões de grande avanço populacional.Em dezembro de 2010, apenas 24% das UCs possuíam plano de manejo aprovados por seus conselhos gestores, enquanto 50% destas não possuíam tal plano. Há ainda de se destacar que o número de conselho gestores nestas unidades é baixo: 48% delas possuíam conselhos gestores, deliberativos ou consultivos, enquanto outras 45% não possuíam e eram administradas unicamente pelo órgão estadual ou federal.

A vasta fauna possui felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras, aves, répteis e primatas. O maior desses animais é a anta e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos.A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, a maior unidade de conservação em área alagada do país, localiza-se no estado. Foi criada em 1996 e está situada nos municípios de Fonte Boa, Maraã e Uarini.

Parques nacionais

Ao menos três dos principais parques nacionais brasileiros estão no Amazonas. O principal deles é o Parque Nacional do Jaú, criado em 1980, através do decreto-lei nº 85 200. Possui 2,272 milhões de hectares de área e está situado nos municípios de Novo Airão e Barcelos.É o maior parque nacional do Brasil e o maior de floresta tropical úmida no mundo. A temperatura média local é de 27 °C. É administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Também são notáveis os parques da Amazônia e do Pico da Neblina. O Parque Nacional da Amazônia foi criado pelo decreto-lei nº 73 683 em 19 de fevereiro de 1974 e está situado entre o Amazonas e Pará. A criação do Parque Nacional do Pico da Neblina ocorreu em 1979 pelo decreto-lei nº83 550. Sua área é de 2,2 milhões de hectares e está situado no município de São Gabriel da Cachoeira.Abriga o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina, com 3 014 metros.

Parques estaduais

Há diversos parques estaduais no estado, quase todos administrados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Os principais parques estaduais no Amazonas são o Parque Estadual Nhamundá, o primeiro parque de caráter estadual

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no estado, instituído pelo decreto-lei nº12 836 em 1990, com uma área de 195,9 mil hectares. Situa-se no município de Nhamundá e possui ecossistemas de várzea e campos naturais, além de florestas de terra firme, com planícies e serras. Seu acesso é feito por via fluvial; Parque Estadual Serra do Aracá, criado em 1990, através do decreto-lei nº 12 836, situado em Barcelos e ocupando uma área de 1,8187 milhões de hectares - 15% da área do município; Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, localizado em Novo Airão e com área de 178 620 hectares. Foi estabelecido pelo decreto-lei nº 16 497 de 2 de abril de 1995 e engloba 5% da área do município. Abriga as ruínas da cidade fantasma de Velho Airão e sítios arqueológicos; Parque Estadual Rio Negro Setor Sul, situado entre Manaus e Novo Airão e criado através do mesmo decreto-lei do parque anterior. Ocupa uma área de 257 422 hectares, ocupando cerca de 4% da área do município de Manaus. É usado para o ecoturismo e habitado por comunidades tradicionais, como caboclos e ribeirinhos.

Destacam-se ainda os parques de Sumaúma, a única unidade de conservação estadual em área urbana no Amazonas, situada em Manaus, no bairro Cidade Nova e instituída em 2003;Sucunduri, com 808 312,179 hectares, criada em 2005 em Apuí;Cuieiras, com 55,8 mil hectares; Guariba, possuindo 72 296,331 hectares e criado em 2005 em Manicoré, no sul do estado;e Matupiti, também no sul do estado.

II.4.-CULTURA E TRADIÇÕES DO ESTADO DO AMAZONAS

- A influência das culturas portuguesa e nordestina foi marcante no folclore amazonense que possui características indígenas.

Tendo a natureza e o misticismo como expressões básicas, as manifestações populares acontecem na capital e em várias cidades do interior. Em junho a programação se concentra nos festivais folclóricos de Manaus e Parintins.

Na capital do Estado realiza-se há mais de 30 anos uma grande festa com os "bumbás "Corre-Campo, Brilhante, Gitano, Tira-Teima e Tira Prosa. Há também as quadrilhas, cirandas e danças nordestinas apresentadas em espetáculos no Centro Cultural do Amazonas, um local com toda a infra-estrutura para abrigar milhares de pessoas.

Em todo o mês de junho as festividades envolvem desde escolas, bairros e localidades no interior.

Em Parintins, nos últimos três dias do mês, 35 mil pessoas dividem a torcida pelos dois grandes bumbás, o Garantido e o Caprichoso. Este é o mais disputado festival folclórico do Amazonas pela riqueza das apresentações que contam em detalhes as lendas e a mitologia indígena daquela região do Baixo Amazonas. O Garantido possui as cores vermelho e branco enquanto o Caprichoso é reconhecido pelas cores azul e branco. No período das apresentações as ruas da cidade de Parintins são divididas pelas cores em bandeirinhas. Essa paixão também se reflete nas famílias. É comum, por exemplo, um filho discordar do pai ou do irmão sobre o seu bumbá preferido e andar vestido com as cores do seu bumbá.

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As mulheres costumam pintar as unhas com as cores do boi escolhido.

Festival de Parintins

Os bois e os sons das toadas na floresta no Festival de Parintins

O som das toadas e o repique dos tambores. No centro, figuras típicas como Pai Francisco, Mãe Catirina, Tuchauas, Cunhã-Poranga, Pajé e diversas tribos indígenas cantam e dançam no ritmo alucinante e contagiante das toadas de boi. Esta é uma das cenas que podem ser vistas durante o Festival de Parintins, considerado uma das maiores manifestações culturais do Brasil.

O espetáculo se transforma numa verdadeira batalha folclórica, onde os guerreiros são os simpatizantes dos Bumbás Garantido (Vermelho e Branco) e Caprichoso (Azul e Branco). Na avenida, durante quase seis horas, a cada noite, sempre no final do mês de junho, eles encenam um verdadeiro ritual festivo, que encanta. São belas mulheres e homens, luxo, fantasias e muita coreografia.

A grande festa começa com uma recepção chamada "Festa dos Visitantes" que acontece no Clube Ilha Verde e nos currais dos bumbas Garantido e Caprichoso.

As estrelas de cada noite

O BOI BUMBÁ GARANTIDO - "Vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão". O Garantido é o grande vencedor de títulos e tem, inclusive, um pentacampeonato. Em 88 anos de existência, já conquistou 22 títulos.

O grupo foi Fundado em 1913, por Lindolfo Monteverde, na baixa do São José, em Parintins, onde ainda hoje está o seu curral. A partir de 1999, os ensaios passaram a ser realizados na nova sede denominada "Cidade Garantido". Em maio de 1982, tornou-se uma Associação.

O BOI BUMBÁ CAPRICHOSO - O azul e branco é o bumbá da parte baixa da cidade, como é conhecido, e onde está o seu curral. O Caprichoso já conquistou 15 títulos. O ano de fundação também é 1913, por Emídio Rodrigues Vieira.

A marca do Caprichoso é a valorização de suas raízes culturais, que transforma as suas apresentações em uma brincadeira folclórica onde resgata suas tradições ao voltar a dançar em frente das casas como fazia antigamente.

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O local das tribos

O local onde acontecem as apresentações dos bois Garantido e Caprichoso é Bumbódromo de Parintins, ou Centro de Convenções Amazonino Mendes, que foi inaugurado em 24 de junho de 1988.

O espaço é um dos maiores centros culturais e desportivos do Estado do Amazonas. Além das grandes noites do festival, o Bumbódromo ao longo do ano inteiro é palco de grandes manifestações sócio-culturais.

Com formato estilizado de uma cabeça de boi, tem capacidade para aproximadamente 35.000 espectadores, distribuídos na Tribuna de Honra, Camarotes, Arquibancadas Especiais, Cadeiras Numeradas e Arquibancadas.

Parintins

O cenário da festival é a cidade de Parintins, que fica a 420 km de Manaus, capital do Amazonas. Localizado à margem direita do Rio Amazonas, na ilha de Tupinambarana, o município tem 50 mil habitantes, que durante o ano inteiro respiram folclore e cultura.

Para chegar à Parintins, o acesso são as vias área e fluvial. O tempo de viagem de avião é de aproximadamente 1h e 15 minutos. Pelo rio, o percurso é longo e demorado. Em média são 18 horas de viagem, saindo do porto de Manaus.

II.5.-EDUCAÇÃO

O Amazonas possui várias instituições educacionais, sendo as mais renomadas delas localizadas principalmente na Região Metropolitana de Manaus e em outras cidades de médio porte. A educação do Amazonas é considerada a quarta melhor do país, comparado à dos demais estados brasileiros, cujo índice, de acordo com dados de 2010, era de 0,561, ficando navigésima colocação no país e na quinto na Região Norte, ficando atrás do Amapá (0,629), de Roraima (0,628), do Tocantins (0,624) e de Rondônia (0,577), e à frente do Acre (0,559) e do Pará (0,528).

Tratando sobre o analfabetismo, a lista de estados brasileiros por taxa de analfabetismo, mostra o Amazonas com a décima quarta menor taxa, com 9,6% de sua população considerada analfabeta.O estado superou-se significativamente nesse ranking na última década. Em 2001, aparecia em décimo quinto lugar, com 15,5% de sua população tida como analfabeta.

O estado possui a maior porcentagem, entre os estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de idade que não frequentam unidades escolares. De acordo com dados do censo de 2010, 8,2% dos habitantes do Amazonas nesta faixa etária encontram-se nesta situação.Entre a população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade, 19,6% destes não frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo de 2010, colocando o estado na 23ª posição nacional, no ranking que abrangeu todas

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as 27 divisões administrativas do Brasil. Apenas os estados de Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre estão em situação semelhante ou pior.A população do Amazonas em idade escolar alcançava 1 088 463 habitantes em 2010, um total de 31,2%.

No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), em 2011, o Amazonas obteve nota 4,3 nos anos íniciais do ensino fundamental, 3,8 nos anos finais do ensino fundamental, e 3,5 no 3º ano do ensino médio.Os municípios do estado que atingiram as melhores colocações na rede pública de ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental foram: Nhamundá (5,4); Novo Airão (5,3); Itamarati (5,1); Carauari (5,0) e Parintins (5,0). Nos anos finais do ensino fundamental, na rede pública de ensino, os municípios que alcançaram as melhores posições foram: Beruri (4,9); Itamarati (4,9); Envira (4,8); Novo Airão (4,5) e Ipixuna, Parintins e Tapauá(4,4). Nos anos iniciais do ensino fundamental, Atalaia do Norte foi o município com a pior avaliação educacional, segundo o IDEB, atingindo 2,6 pontos. Nos anos finais do ensino médio, o município que alcançou o pior desempenho foi Uarini, também com 2,6 pontos.

A nota média do Amazonas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é de 35,55 na prova objetiva e 57,77 na prova de redação, sendo a maior nota entre os estados das regiões Norte e Nordeste. Em relação ao número de estudantes, 7 463 participaram do ENEM em 2010, sendo que destes, 2 404 eram concluintes do ensino médio e 4 493 egressos. 85,52% do total de estudantes eram oriundos de escola pública. Do total de estudantes do ensino médio em 2010, 44,4% estudavam em período noturno.

O Enem de 2008 identificou que o estado possuía o pior ensino médio público do país, com uma pontuação de apenas 33,48 pontos. A Escola Estadual Indígena Cacique Manuel Florentino Mecuracu, no município de Benjamim Constant, foi identificada pelo Ministério da Educação como a terceira pior escola pública do país. No ano seguinte, 2009, a educação do estado foi identificada novamente como uma das piores no Brasil. A Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, em Santo Antônio do Içá, foi identificada como a pior escola pública no país, com 249,25 pontos no Enem, muito abaixo da média nacional de 500 pontos definida pelo Inep. Neste mesmo ano, das 20 melhores escolas do estado, 16 eram particulares e 4 federais, com destaque para o Centro Educacional Lato Sensu e Fundação Nokia, em Manaus, e o Colégio Nossa Senhora do Rosário e Instituto Adventista Agro Industrial, em Itacoatiara e Rio Preto da Eva, respectivamente.

Em números absolutos, o estado possuía 145 181 pessoas com nível superior completo em 2010, um percentual de 5,32%. Há demasiadas instituições de ensino superior no estado. Três delas são de caráter público: Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Instituto Federal do Amazonas.

Entre as principais instituições de ensino superior de caráter privado, no Amazonas, destacam-se o Centro Universitário do Norte (Uninorte), Universidade Nilton Lins,Universidade Paulista (UNIP), Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO), Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (CIESA), Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Fundação Getúlio Vargas, Faculdades Martha Falcão e Faculdade Batista Ida Nelson.

II.6.-TECNOLOGIA E AVANCES

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A Secretaria de Estado para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia - SDCT, unidade orgânica de Direção Superior, integrante da estrutura básica da Administração Direta do Distrito Federal e subordinada diretamente ao Governador do Distrito Federal, nos termos da lei n° 3.029, de 18 de julho de 2002, e Decretos nº 23.132, de 29 de julho de 2002 e n° 24.367, de 16 de janeiro de 2004, compete:

I – formular, implementar e coordenar políticas governamentais objetivando o desenvolvimento do setor científico e tecnológico do Distrito Federal;

II – desenvolver e acompanhar programas de apoio às iniciativas empreendedoras associadas ao desenvolvimento científico e tecnológico;

III – articular a participação das entidades públicas e privadas no desenvolvimento científico e tecnológico;

IV – articular ações junto aos Estados e Municípios que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE, com vistas ao estabelecimento de projetos e programas que promovam o desenvolvimento científico e tecnológico;

V – fomentar a criação de empresas de base tecnológica;

VI – promover a instalação, manutenção e o controle dos empreendimentos inerentes à tecnologia da informação, telecomunicações, eletrônica, biotecnologia, excelência em saúde ou outra modalidade de base tecnológica no Distrito Federal;

VII – fomentar o intercâmbio entre o Governo do Distrito Federal, o Governo Federal, outras unidades da Federação, Centros de Pesquisa, Universidades e Entidades, com vistas à cooperação financeira, técnica e tecnológica;

VIII – coordenar a implantação de Parques Tecnológicos no Distrito Federal;

IX – Propor e elaborar programas e projetos com vistas à captação de recursos junto a Organismos Governamentais e Não Governamentais, de caráter nacional e internacional;

X – coordenar a formulação, acompanhar e controlar a execução do Plano de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal;

XI – coordenar a formulação, acompanhar e controlar a execução do Plano Estratégico de Tecnologia da Informação do Governo do Distrito Federal; XII – propor políticas, articular, fomentar e acompanhar a execução das atividades de informática do Governo do Distrito Federal;

XIII – formular diretrizes, coordenar e controlar a execução de programas de incentivos à instalação de empreendimentos na área de biotecnologia;

XIV – formular diretrizes, coordenar e controlar a execução de programas e projetos visando a instalação de empreendimentos de excelência em saúde;

XV – formular diretrizes, coordenar e controlar a execução de programas e projetos visando à inclusão digital da comunidade do Distrito Federal;

XVI – formular, fomentar, coordenar e controlar a execução de programas de capacitação técnicoprofissional e gerencial de recursos humanos para as áreas de tecnologia;

XVII – manter bases de dados sobre a situação da Ciência e Tecnologia do Distrito Federal;

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XVIII – formular diretrizes, coordenar e controlar as atividades da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF – FAPDF.”

II.7.-ESPORTES

Na área esportiva, a Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (SEJEL-AM), é o órgão do governo estadual com a missão principal de estabelecer diretrizes, desenvolver e executar ações relativas à prática de esporte no estado. Desde 1914, o estado realiza o Campeonato Amazonense de Futebol, sob-responsabilidade da Federação Amazonense de Futebol, existente desde 26 de setembro de 1962. O evento teve caráter amador até 1963, e passou a ter caráter profissional a partir de 1964. Antes da criação da Federação Amazonense de Futebol, os campeonatos e demais eventos esportivos no estado eram administrados por ligas. A primeira delas, Liga amazonense de Foot-ball, foi fundada em 15 de janeiro de 1914 e em 1916 passou a chamar-se Liga Amazonense de Sport Athléticos (LASA), tendo durado até 1917.Após esta, criou-se aFederação Amazonense de Desportos Atléticos (FADA).Há alguns clubes de futebol sediados no estado conhecidos em âmbito regional e nacional, sendo os principais o Nacional Futebol Clube, São Raimundo Esporte Clube, Fast Clube, Atlético Rio Negro, Princesa do Solimões, Atlético Coariense e Grêmio Esportivo Humaitá. Entre estes clubes, o detentor do maior número de títulos no Campeonato Amazonense de Futebol é o Nacional Futebol Clube, seguido por Atlético Rio Negro, São Raimundo, Fast Clube e Sul América.

Acredita-se que 1906 foi o primeiro ano em que partidas de futebol foram registradas no Amazonas. Essas partidas ocorreram no Campo do Parque Amazonense, onde atualmente encontra-se o Parque dos Bilhares, e foram iniciativas de marinheiros, empresários e despachantes britânicos que imigravam para o Amazonas. Nesse mesmo espaço também ocorreram outras atividades esportivas, como corrida de cavalos. primeiro estádio de futebol de grande porte construído no estado foi o Estádio Vivaldo Lima, inaugurado em 5 de abril de 1970 e conhecido também como Coliseu do Norte, Tartarugão e Vivaldão. O estádio foi remodelado em 1995 e demolido em 2010, para a construção da Arena Amazônia, que sediará partidas da Copa do Mundo de 2014.

O estado é o único no Brasil a realizar a Copa Indígena, evento esportivo que tem como alvo os Povos Indígenas do Amazonas. O evento foi iniciado a partir de 2009. A Copa Indígena consiste na disputa de clubes de futebol formado apenas por etnias indígenas que disputam entre si. Outros eventos esportivos são realizados e sediados no estado, como os Jogos Escolares do Amazonas (JEA'S), que consiste na disputa entre escolas, públicas e privadas, em várias modalidades esportivas como torneio de vôlei de praia, torneio de futsal, torneio de voleibol, entre outros. Nos últimos anos, o atletismo, o judô e o tênis de mesa, regulamentados pela Federação Amazonense de Atletismo (Feama), Federação Amazonense de Judô (Fejama) e Federação de Tênis de mesa do Amazonas (Ftma), respectivamente, ganharam bastante espaço entre os esportes no Amazonas. Outras modalidades esportivas que também ganharam espaço nos últimos anos são as Artes marciais mistas, em especial o Jiu-jitsu, taekwondo, boxe e Muay thai. O Muay thai é regulamentado pela Federação Amazonense de Boxe Tailandês-Muay Thai (FABT) e reconhecido no estado desde 1987. O lutador José Aldo, um dos maiores lutadores brasileiros na modalidade, é natural do estado.

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O Amazonas já sediou eventos esportivos internacionais, como a Copa América masculina de Vôlei em 2007, o Pan-Americano Cadete de Luta Olímpica em 2010 e oUltimate Fighting Championship (UFC) em 2012. Manaus será uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

II.8.-POLÍTICA

O Amazonas é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, olegislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.

Manaus é o município com o maior número de eleitores, com 1,2 milhão destes. Em seguida aparecem Manacapuru com 63,1 mil eleitores, Parintins (62,3 mil eleitores), Itacoatiara (60,6 mil eleitores) e Coari e Tefé, com 45,1 mil e 36,7 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Japurá, com 3,6 mil.

Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 32 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado. Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de dezembro de 2013, o partido político com maior número de filiados no Amazonas é o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), com 20 424 membros, seguido do Partido dos Trabalhadores (PT), com 16 415membros e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 12 480 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB),com 11 500 membros; e o Democratas (DEM), com 11 346 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Solidariedade (SDD) é o partido político com menor representatividade na unidade federativa, com 33 membros.

Símbolos estaduais

Os símbolos do estado do Amazonas são: a bandeira, o brasão e o hino.

Bandeira

Bandeira do Amazonas.

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A bandeira do Estado do Amazonas remonta ao século XIX, especificamente à década de 1890. Em 1897, esta representou o Batalhão Militar do Amazonas na Guerra de Canudos e tornou-se seu símbolo oficial. Naquele ano, o Batalhão Militar Amazonense integrou-se oficialmente às forças dos demais estados naquela luta. A bandeira apresenta as cores azul, branca e vermelha, associadas à época de preparação da bandeira, para que fosse levada aos campos de combate em Canudos; e possui um retângulo azul no lado esquerdo, onde são aplicadas 25 estrelas em prata, simbolizando o número de municípios que existiam no estado em 4 de agosto de 1897. O retângulo ao lado esquerdo também indica o momento histórico do embarque das tropas para Canudos, tendo sido depois lançado no artigo 7.º, inciso VI da lei. Há uma estrela de primeira grandeza situada ao centro do retângulo, simbolizando Manaus, a capital.

Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Codajás, Itacoatiara, Coari, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença,Urucará, Humaitá, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá (atual Eirunepé) são os municípios representados na bandeira.À época de sua criação, apenas estes municípios eram existentes no estado, e mesmo com a emancipação dos demais não foram sendo acrescentadas estrelas à bandeira. Além destes, há uma estrela representando a localidade de Moura (atualmente um distrito de Barcelos) que perdeu o status de município no século seguinte. A capital de Roraima, Boa Vista, também é representada na bandeira amazonense, tendo em vista que o município ainda era parte do Amazonas no século XIX. A bandeira do estado consolidou-se pela Lei n.º 1.513, de 14 de janeiro de 1982, tendo sido regulamentada pelo Decreto n.º 6.189, de 10 de março de 1982.

Brasão e hino

O brasão do estado.

Por ato do Governo Provisório da República, foi constituído o Brasão do Amazonas, sendo restabelecido com as formas originais tempos depois. O brasão é uma indicação à confluência dos rios Negro e Solimões. O campo azul representa o céu brasileiro; a estrela no canto esquerdo é uma indicadora da paz e progresso; o campo verde representa as florestas do estado; e as duas setas e duas penas entrelaçadas e cruzadas são uma referência à civilização moderna. O sol e a águia

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amazonense, visto no alto, simbolizam a grandeza e força. Do lado direito, pode-se ver os emblemas da indústria; e do lado esquerdo, os emblemas do comércio e agricultura, como parte da economia do estado. As datas de 22 de junho de 1832 e 21 de novembro de 1889 fazem lembrar a independência do Amazonas pelas armas e a adesão do estado à República do Brasil, ambas ocorridas no século XIX. A junção dos rios Negro e Solimões, mostrada no brasão, é um símbolo da lealdade do Amazonas à República.

O brasão de armas do Estado do Amazonas foi instituído em 21 de novmebro de 1897, pelo Decreto nº 204, sendo firmado pelo governador do Estado, José Cardoso Ramalho Júnior, e regulamentado em 16 de setembro de 1987, pelo Decreto nº 10.534.

Instituído pela Lei nº 1.404 de 1 de setembro de 1980, após a existência informal de vários outros, o Hino do Amazonas resultou de um concurso público. A autoria do hino é de Cláudio Santoro, sendo que a letra do mesmo é do poeta Jorge Tufic Alaúzo.

SUBDIVISÕES

Mapa do Amazonas com Mesorregiões oficiais.

Mesorregião constitui-se numa subdivisão dos estados brasileiros, congregada por diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Essa subdivisão foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos, não constituindo, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as quatro mesorregiões do estado são: Centro Amazonense, Sul, Sudoeste e Norte Amazonense.

Já uma microrregião é, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípioslimítrofes, com a finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. O Amazonas é dividido oficialmente em treze microrregiões: Alto Solimões, Boca do Acre, Coari, Itacoatiara, Japurá, Juruá, Madeira, Manaus, Parintins, Purus,Rio Negro, Rio Preto da Eva e Tefé.É formado pela união de sessenta e dois municípios, desde a última alteração feita em 1988, criando o município de Alvarães.O Governo do Amazonas divide o estado em seis regiões: Região Metropolitana de Manaus, Baixo Amazonas, Alto Solimões, Alto Rio Negro, Calha do Juruá e Purus.

II.9.-INFRAESTRUTURA

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Saúde

Mortalidade infantil (2006)

24,2 por mil nascimentos

Médicos 8,4 por 10 mil hab. (2005)

Leitos hospitalares 656,1 por mil hab. (2005).

Conforme dados de 2009, existiam, no estado, 1 010 estabelecimentos hospitalares, com 5 310 leitos. Destes estabelecimentos hospitalares, 786 eram públicos, sendo 609 de caráter municipais, 117 de caráter estadual e 60 de caráter federal.224 estabelecimentos eram privados, sendo 216 com fins lucrativos e 8 sem fins lucrativos. 148 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 848 unidades eram providas de atendimento ambulatorial. Ainda em 2009, 83,05% da população amazonense tinha acesso à rede de água, enquanto 58% tinha acesso à rede de esgoto sanitário. No mesmo ano, verificou-se que o estado tinha um total de 656,1 leitos hospitalares por habitante e, em 2005, registrou-se 8,4 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes. A mortalidade infantil é de 24,2 a cada mil nascimentos, de acordo com dados de 2009.

Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 81,6% da população do estado avalia sua saúde como boa ou muito boa; 58,9% da população realiza consulta médica periodicamente; 37,4% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 6,0% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses.Ainda conforme dados da pesquisa, 24,6% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e apenas 12,9% possuíam plano de saúde. Tratando sobre os domicílios particulares no estado que são cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família, 52% destes possuem o cadastro.

Na questão da saúde feminina, 28,5% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 45,9% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos; e 73,3% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos três anos.

Transportes

O transporte hidroviário é o mais comum, sendo também o de maior relevância. O estado possui cinco terminais hidroviários: Terminal de Boca do Acre, Terminal de Itacoatiara, Porto de Manaus, Porto de Parintins e Terminal de Humaitá. Todos são administrados pelo Ministério dos Transportes, com exceção do Porto de Manaus.

Todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, sendo que a maioria é servida por aeroportos, havendo em Manaus e Tabatinga os únicos aeroportos internacionais no Amazonas. Existem também aeroportos regionais, porém em poucos municípios, sendo o Aeroporto Regional de Parintins e o Aeroporto Regional de Coari os mais importantes, além dos aeroportos

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de Eirunepé, Lábrea e Tefé. Manaus conta com o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, nos moldes dos construídos na década de 1980. É o maior aeroporto da região Norte e o terceiro em movimentação de cargas do Brasil (atrás apenas de Guarulhos e Viracopos).

Poucas rodovias são encontradas no estado, e em sua maioria estão situadas nos arredores da capital. A principal destas é aBR-174, principal acesso de Manaus à Boa Vista, capital de Roraima, e também principal via de ligação do Brasil à Venezuelae aos países do Caribe. Outras rodovias de destaque são a BR-319, que se inicia em Manaus e destina-se à Porto Velho, encontrando-se quase que intransitável em muitos de seus trechos devido a impasses e riscos ambientais; BR-230 (Rodovia Transamazônica), iniciando em Cabedelo, no estado da Paraíba, e finalizando emLábrea; AM-010, de Manaus à Rio Preto da Eva e Itacoatiara; e AM-258, de Manaus à Novo Airão. Há ainda a BR-317, no sul do estado, principal acesso ao Acre e ao Oceano Pacífico, AM-070, AM-174 e AM-254. Grande parte das rodovias situadas no território estadual estão em condições inadequadas de uso.

Serviços e comunicações

O Amazonas conta com outros serviços básicos. Na capital do estado, Manaus, a empresa responsável pelo abastecimento de água é a Manaus Ambiental, que atua na cidade desde 17 de maio de 2012 e faz parte do Grupo Saneamento Ambiental Águas do Brasil (SAAB).Os demais municípios da Grande Manaus e interior do estado são atendidos pela Companhia de Saneamento do Amazonas (COSAMA) que, por sua vez, faz parte da administração direta do Governo estadual.Conforme dados de 2009, 83,05% da população estadual tinha acesso à água potável, no referido ano, e 58% tinha acesso à rede de esgoto sanitário.

A primeira publicação jornalística no estado do Amazonas surgiu em 1850, ano de sua emancipação política, e chamava-se A Província do Amazonas. O jornal teve pouco tempo de duração, encerrando suas atividades em 1852. Apesar deste ter sido o primeiro periódico a circular na então província, a primeira publicação a ser impressa no estado foi o jornal Cinco de Setembro, que iniciou suas atividades em maio de 1851 e dedicava-se a publicar atos governamentais, tais como anúncios sobre escravos fugitivos e as realizações do Império brasileiro. Em 1854, o jornal renomeou-se para Estrella do Amazonas.

Grande parte dos periódicos que surgiram no Amazonas, no século XIX, exibiam suas publicações em português, por isso viam suas atividades serem ameaçadas, pelo fato de a maioria da população do Amazonas falar o nhengatu naquela época.Além destes dois, destacaram-se ainda os jornais O Argos, publicação lançada em 1870 e defensora dos interesses republicanos, O Abolicionista do Amazonas, cujo surgimento deu-se em 1884 através de um grupo de mulheres que defendia o fim da escravidão na província amazonense, e O Humaythaense, o primeiro jornal registrado no interior do estado, lançado em 1891 em Humaitá, dedicado principalmente à economia da borracha. Também em Humaitá foi notável o jornal O Madeirense.

O jornal mais antigo em circulação no Amazonas é o Jornal do Commercio, fundado em 2 de janeiro de 1904, por J. Rocha dos Santos. É ainda, o jornal mais antigo em atividade na Amazônia e um dos mais antigos do Brasil.A exemplo do Jornal do Commercio, outros jornais impressos de destaque, no estado, são: A Crítica, lançado em 1949 por Umberto Calderaro Filho; Diário do Amazonas, surgido em

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1986; Amazonas Em Tempo, fundado em 1988; O Estado do Amazonas, lançado em 2002; e Amazônia Oportunidades & Negócios, também lançada em 2002.

II.10.-ECONOMIA

Apesar da existência do pólo industrial da Zona Franca de Manaus, a principal atividade econômica do Estado do Amazonas está vinculada às atividades primárias, que correspondem, em geral, a uma produção que agrega pouco valor no produto.Diante disso, as principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal, mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.Na extração mineral são obtidos, principalmente, calcário e estanho, na extração vegetal existe a atividade madeireira, retirada de castanha-do-pará, coletas de frutas regionais, borracha e na extração animal, a pesca.Na capital do Estado concentra o principal centro industrial, a Zona Franca de Manaus, nesse setor produtivo amazonense destaca-se principalmente a produção de eletroeletrônicos, motocicletas, além do beneficiamento de alguns minérios e alimentos.Na agricultura são produzidos, entre outros, arroz, banana, laranja e mandioca. Outra fonte de renda é o turismo, uma vez que o Estado abriga uma das restritas áreas ainda preservadas no mundo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ecoturismo é o segmento que mais cresce no Estado, cerca de 6% ao ano.

Características gerais da economia amazonense:

Participação no PIB nacional: 2,0%

Composição do PIB estadual:Agropecuário: 3,6%.Indústria: 69,9%.Prestação de serviços: 26,5%.

Volume em exportação: 2,1 bilhões de dólares.Telefones e celulares: 48,7%.Eletroeletrônicos: 19,5%.Extrato para bebidas: 8,3%.Motos e motopeças: 7,7%.Máquinas copiadoras e acessórios: 3,6%.

Por Eduardo de FreitasGraduado em GeografiaEquipe Brasil Escola

O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas é o 14º maior do país, destacando-se na área industrial. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2010, o PIB amazonense era de 59.779.000 bilhões, enquanto o PIB per capita era de 17.173 reais. Apesar de possuir um PIB tido como alto, para a região, há no estado uma

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grandíssima concentração de riqueza, com a Região metropolitana de Manaus concentrando 81,6% do total da economia estadual. A economia baseia-se principalmente na indústria e no extrativismo, sendo que a área de eletroeletrônicos, petróleo e gás natural e automobilístico têm maior destaque. Pará e Amazonas respondem, juntos, por aproximadamente 70 % da economianortista. Em termos de infraestrutura para investimentos em novos empreendimentos, o estado alcançou o segundo melhor desempenho do país nos últimos anos, sendo superado atrás apenas do Distrito Federal, e sendo um dos que mais crescem economicamente. Todavia, o estado perdeu para o Paraná a liderança da alta industrial brasileira em janeiro de 2013, quando registrou crescimento de 1,9% no avanço da produção, estando abaixo da média nacional.

Ao lado do Pará, é o estado que mais influencia na economia da região Norte brasileira. Todavia, alcançou em 2009 seu pior desempenho econômico, sendo influenciado pelo baixo desempenho da indústria de transformação, registrando -0,3% de crescimento anual, o mesmo patamar da média brasileira à época. Apenas o Pará registrou índice pior em âmbito regional (-3,2%), enquanto os outros estados da região, tais como Rondônia, Roraima e Acre, registraram crescimento econômico acima da média nacional no referido momento. Em 2010, a economia do Amazonas passou a representar 1,8% da economia brasileira, um aumento de 0,1 pontos percentuais comparado à 2009.

Dados do Censo brasileiro de 2010 indicaram a existência de 1 466 464 pessoas economicamente ativas no estado, sendo que destas, 1 323 402 exerciam alguma ocupação no período em que ocorreu o censo e 143 058 encontravam-se desocupadas. Em contrapartida, 1 261 576 pessoas declararam não serem economicamente ativas. Entre os habitantes que declararam serem economicamente ativos, o maior número está na faixa etária dos 25 a 29 anos, onde 226 703 habitantes são ativos na economia, em um total de 323 533 que vivem no estado. O menor número registrado foi na faixa etária entre 50 a 54 anos, onde 87 960 habitantes dos 125 349 que vivem no estado são ativos na economia. É notável ainda, o número de crianças e adolescentes que exercem alguma atividade profissional e movimentam a economia: 43 233 em um total de 400 422 habitantes entre 10 e 14 anos. O número de habitantes com mais de 70 anos que declarou estar em idade ativa na economia também é notório: 16 338 em um total de 88 949habitantes nesta faixa etária que vivem no estado.

Aproximadamente 774 357 habitantes exerciam a função de empregados no setor público ou privado, revelado pelo censo de 2010. Destes, 419 804 empregados exerciam atividades profissionais com carteira de trabalho assinada e 259 972 profissionais não possuíam carteira de trabalho assinada. 374 116 habitantes eram autônomos e 94 582 habitantes eram funcionários públicos estatutários ou militares. Destacam-se também, o número de pessoas que trabalhavam na produção para o próprio consumo, cerca de 128 130 pessoas e 33 141 que declararam não receber remuneração por suas atividades profissionais. Na questão salarial,444 398 pessoas declararam receber até um salário mínimo, 360 494 pessoas declararam receber entre 1 e 2 salários mínimos, 86 546 pessoas declararam receber entre 3 a 5 salários mínimos e 7 928 declararam receber mais de 20 salários mínimos.

É no estado que se registra a menor porcentagem de trabalhadores que exercem seu trabalho fora de seu município de origem. Apenas 1,4% dos habitantes

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trabalhadores do Amazonas exercem sua atividade profissional em outro município que não seja o seu domiciliar. O nível de ocupação de pessoas empregadas com mais de 10 anos no estado, foi registrado em 48,5 estando abaixo da média nacional, de 53,3.

Quanto a sua pauta de exportação, é representada principalmente por motocicletas (20,60%), outros preparos comestíveis (20,28%), telefones (13,81%), navalhas e lâminas de barbear (12,46%) e compostos de materiais preciosos (3,83%).

Setor primário

De todos, o setor primário é o menos relevante para a economia estadual. Representava em 2008, apenas 3,6 % da economia deste. Segundo o IBGE, o estado possuía em 2011 um rebanho bovino de 1 439 597 cabeças, além de 13 685 equinos,81 851 bubalinos, 671 asininos, 947 muares, 94 435 suínos, 21 488 caprinos, 69 131 ovinos, 18 389 codornas, 1 300 coelhose 4 076 184 aves. Entre as aves, 2 801 449 eram galinhas e 1 274 735 galos, frangos e pintinhos. No mesmo ano, o estado produziu 52 033 mil litros de leite de vacas. Foram produzidos 72 088 dúzias de ovos de galinha e 48 394 quilos de mel-de-abelha. O estado detinha 3% da produção de leite de vacas e 7% do valor da produção do mesmo, entre os estados da Região Norte do Brasil. Além deste, a produção de ovos de galinha no estado representava 57% da produção entre os estados da Região Norte, e 53% do valor da produção entre os mesmos estados. Sobre o mel de abelha, a produção do estado representava 5% entre os estados de sua região e 11% no valor da produção. É notável também que o estado produziu 354 mil dúzias de ovos de codorna em 2011, representando 29% da produção da Região Norte e o valor da produção de ovos de codorna ficou em 26%.

Na lavoura temporária são produzidos abacaxi, arroz, batata-doce, cana-de-açúcar, feijão, fumo, juta, malva, mandioca, melancia, milho, soja, tomate e trigo. Os maiores valores de produção na lavoura temporária foram de mandioca (519.911 mil reais), abacaxi (87.291 mil reais) e malva (16.495 mil reais).Já na lavoura permanente produzem-se abacate, banana, borracha natural (látex), cacau, café, coco, dendê, goiaba, guaraná, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, palmito,pimenta-do-reino, tangerina e urucum. Os maiores valores de produção na lavoura permanente foram de banana (80.899 mil reais), laranja (64.729 mil reais) e mamão (30.191 mil reais).

A agropecuária registrou, em 2008, um aumento de 23,7% na composição do PIB do estado, o terceiro maior desempenho entre os estados do país naquele ano.

Em relação à indústria madeireira, produzem-se carvão vegetal, lenha e madeira em tora. Na silvicultura, o estado produz produtos alimentícios como o açaí,castanha-do-pará (também chamada castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia) e umbu, além de látex coagulado e produtos oleaginosos. Há também produção de fibras, como o buriti e piaçava. O estado caracteriza-se com a segunda maior produção de açaí, sendo superado apenas pelo Pará.

Setor secundário

É o setor que apresenta maior importância no papel econômico do estado, respondendo por 69,9 % das riquezas produzidas, de acordo com dados de 2004. A

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capital, Manaus, novamente se destaca, primeiramente por sediar a maior parte das indústrias e fábricas da unidade federativa, em razão da mesma sediar o Polo Industrial de Manaus - o segundo maior centro de indústria do Brasil, atrás apenas do ABC paulista- e em segundo pela grandíssima concentração de riquezas provenientes do setor nos municípios da Região metropolitana de Manaus e seus arredores, sendo que outros municípios, de certa forma os mais distantes da capital, têm uma participação quase nula do setor secundário na composição de suas economias municipais. Municípios com notáveis indústrias no estado, excluindo-se Manaus, são Itacoatiara, Coari, Manacapuru e Tabatinga, onde originam-se unidades madeireiras. O órgão responsável pelas indústrias amazonenses ou sediadas no estado é a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).

O setor secundário cresceu gradativamente no Amazonas. A participação relativa do setor industrial no PIB do estado, que era de 14,7 % em 1970, passou para 19,00% em 1975 e 37,2% em 1980, o que fez com que a variação percentual do crescimento real do produto industrial regional tenha alcançado 826,28 % na década de 1970. Em sua história recente, o Amazonas possui participação majoritária no produto industrial da Região Norte, detendo 48 % entre os sete estados regionais.

A Zona Franca de Manaus (ZFM), também conhecida como Polo Industrial de Manaus, é o principal centro industrial da Região Norte brasileira e o segundo do Brasil. Foi implantado pelo regime militar brasileiro com o objetivo de viabilizar uma base econômica na Amazônia Ocidental, promovendo melhor integração produtiva e social dessa região ao país e garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras É considerado um dos mais movimentados da América Latina e tem como abrangência os estados da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima) além de dois municípios do estado do Amapá (Macapá e Santana). O modelo econômico arrecadou em 2011 um valor de R$ 34.200.000 bilhões e suas indústrias são voltadas, em geral, para a produção de produtos eletroeletrônicos, madeireiro e pólo de duas rodas.

Setor terciário

O setor terciário, de prestação de serviços, é o segundo em importância econômica no Amazonas. Representava aproximadamente 26,5% da composição do PIB estadual em 2004, um dos mais baixos registros entre os estados brasileiros, devido principalmente ao Polo Industrial de Manaus e ao alto grau de representação do setor secundário. A unidade federativa abrigava em 2009, cerca de 4 530 unidades empresariais, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Destas empresas, apenas 241 eram oriundas da própria localidade.

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Evolução do PIB e do PIB per capita

AnoPIB

(em reais)PIB per capita

(em reais)

2002 21.791.162 7.253

2003 24.977.170 8.100

2004 30.313.735 9.658

2005 33.359.086 10.320

2006 39.766.086 11.829

2007 42.023.218 13.043

2008 45.882.627 14.040

2009 49.614.810 14.620

2010 59.779.000 17.173

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II.11.-TURISMO E COMERCIO

O Amazonas recebeu o prêmio de melhor destino verde da América Latina, prêmio este concedido em votação feita pelo mercado mundial de turismo, durante a World Travel Market, ocorrido em Londres em 2009. Em 2010, em uma pesquisa feita entre os turistas, o turismo foi avaliado como satisfatório, com 92,4% entre os turistas nacionais e 94% entre os turistas estrangeiros.Manaus, capital estadual, é tida como o 7º melhor destino turístico no Brasil, conforme pesquisa doTripAdvisor, anunciada durante a 5ª edição do Travelers Choice Destinations em 21 de maio de 2013. De acordo com a pesquisa, os maiores atrativos são os hotéis de selva, museus e atrativos naturais, como reservas florestais.

O artesanato do estado é originalmente de cultura indígena e possui traços da biodiversidade da Amazônia. Usa-se objetos e utensílios pessoais e domésticos, oriundos da floresta, como sementes de frutos, folhas, penas de aves, raízes, fibras vegetais, palhas e outros elementos da natureza. A produção do artesanato dar-se-á em aldeias indígenas das tribos Tukano, Dessana e Baniwa, no Alto Rio Negro, e da tribo Tikuna e Kokama, no Alto Solimões. Também há incentivo ao artesanato produzido por famílias ribeirinhas e caboclas, que geralmente vivem afastadas dos centros urbanos do estado. Além do artesanato feito com utensílios modelados da floresta, também é possível encontrar produtos e cosméticos naturais produzidos a partir destas ferramentas, em formato artesanal.

Há espaços dedicados à comercialização do artesanato, assim como a divulgação deste como parte de cultura. Um destes espaços permanentes são a Central de Artesanato Branco e Silva, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Centro Cultural Povos da Amazônia, a Praça Tenreiro Aranha e a Praia da Ponta Negra. Também realiza-se no Amazonas, anualmente, a Feira de Artesanato de Parintins e a Feira de Artesanato Mundial.

Culinária e frutos

Considerada a mais exótica do país, a culinária amazonense é a que mais preservou as origens ameríndias, tendo sofrido pouca influência européia e africana.Os principais ingredientes usados na composição dos pratos típicos do Amazonas são os peixes de água doce, a farinha de mandioca (também chamada de farinha do Uarini), jambu, chicória e frutas regionais.

Por estar situado na maior bácia hidrográfica do planeta, o Amazonas possui mais de duas mil espécies de peixes. O pescado é usado na maior parte da culinária típica da região, hábito este influenciado pelos costumes ameríndios e europeus. Além do pescado, a mandioca também é muito usada nos pratos típicos amazonenses, sendo uma influência indígena com técnicas de plantio e cultivo.6 Entre os pratos tradicionais do estado, estão o Pirão, Tacacá, Caldeirada, Tucupi, X caboquinho, Chibé, Pirarucu à casaca, Leite de castanha, Paxicá e Tucunaré de Forno.

O Amazonas, assim como a Amazônia, apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas. Concentra a maior diversidade de frutas do mundo. O açaí, fruto oriundo de uma palmeira amazônica, é o mais conhecido no mundo, em grande parte devido ao suco feito com a polpa do fruto, conhecido como "vinho de açaí" e comercializado em lojas no Brasil e exterior.8 O Araçá-boi é outro fruto nativo do Amazonas e da Amazônia Legal que tornou-se bastante apreciado

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pelo mercado internacional. O cupuaçu, fruto amazônico também muito conhecido, pertence à família das esterculiáceas e acredita-se ser parente do cacau. O fruto é comumente usado para a fabricação de balas, bolos e tortas, além de refrescos,sorvetes e cremes.

Outros frutos de origem amazônica são o guaraná, o bacuri e o buriti. O guaraná é um arbusto cultivado principalmente em Maués, pertencente à família Sapindaceae. O fruto possui grande quantidade de cafeína e estimulantes, sendo usado na fabricação de xaropes, pós e refrigerantes. O bacuri é um fruto com polpa agridoce e ainda em ascensão. O buriti, além de cosmetível, é usado principalmente na fabricação de cosméticos e remédios.3 Há outros frutos, tais como o tucumã, pupunha, graviola, Bacaba,patauá,6 marimari e Camu-camu.

FeriadosNo estado do Amazonas, há dois feriados estaduais: o dia 5 de setembro, em homenagem à Elevação do Amazonas à categoria de província, ocorrida em 1850, e o dia 8 de dezembro, em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, tida como padroeira do estado.

NEGÓCIOS

Governo apresentará serviços online e oportunidades de negócios para micro e pequenos empresários As tendências de negócios que vem sendo articuladas pelo Governo do Estado, os serviços de orientação e legalização de firmas voltados para micro e pequeno empresário e as campanhas sistemática de capacitação de pessoal são os eixos da participação do Governo do Estado na Feira do Empreendedor promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amazonas (Sebrae), que acontece no período de 24 e 27 de abril, no Clube do Trabalhador do Sesi, no Aleixo.Um dos destaques do Estado na Feira do Empreendedor é o Empresa Superfácil, um portal de serviços on line, implantado em fevereiro deste ano, sob a responsabilidade da Junta Comercial do Estado (Jucea) e Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan). 

A redução no tempo de abertura de empresas, diminuição de custos sociais e econômicos assim como a eliminação da burocracia são alguns dos benefícios para os empreendedores locais com a implementação do programa Empresa Super Fácil.

Desde fevereiro, todo o processo de registro e legalização de empresas passou a ser feito por meio eletrônico na rede mundial de computadores - Internet. Para abrir, alterar dados ou dar baixa de empresas, o interessado só precisa acessar a página www.empresasuperfacil.am.gov.br no Portal do Empreendedor do Estado do Amazonas. Grandes oportunidades de negócios para empreendedores serão oferecidas com a implantação do Polo Naval, Mineral e Logísticos do Amazonas. O projeto do novo distrito naval é a maior iniciativa de expansão da atividade econômica do Estado nos últimos anos e deve gerar negócios e empregos com a estruturação de cadeias de micro e pequenas empresas fornecedoras.

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 O Governo também vai apresentar as ações desenvolvidas pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) para expandir a concessão de crédito para os investidores como as ações itinerantes nas cidades do interior e os aplicativos para acelerar a contratação de crédito. O Centro de Educação

Tecnológica do Amazonas (Cetam) e Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeam) mostrarão os cursos técnicos e de especialização para empreendedores.

 A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) apresentará, entre outros serviços, a Nota de Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e). O cronograma estabelecido pela Sefaz/AM para a alteração do documento de emissão da nota vai até o dia 1 de janeiro de 2015. Nesta data, todos os estabelecimentos varejistas da cidade devem ter promovido a alteração.

 RIOS DE OPORTUNIDADE

 Com o tema ”Amazonas: Rios de Oportunidades, Frutos de Negócios”, a Feira do Empreendedor traz a proposta de apresentar atrações e exposições distribuídas por ‘calhas’ de rios, explorando a riqueza hídrica do Estado, remetendo às peculiaridades da região como estratégia de valorização da cultura e potencialidades de negócios locais.

Uma das novidades da Feira é o ‘Espaço Nerd’, um ambiente dedicado exclusivamente aos novos modelos de negócios ou startups. O espaço vai apresentar ‘cases’ de sucesso e promover encontros e apresentação de negócios de base tecnológica.

III.-CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Aspectos da população do Amazonas Aspectos da população do Amazonas, O número de habitantes do Estado do

Amazonas, A capital do Estado do Amazonas e número de habitantes, A estrutura etária do Estado do Amazonas, A estrutura por sexo do Estado do Amazonas, A estrutura por raça no Estado d

Aspectos naturais do Estado do AmazonasAspectos naturais do Estado do Amazonas, Aspectos do clima do Estado do Amazonas, Aspectos do relevo do Estado do Amazonas, Aspectos da vegetação do Estado do Amazonas, Aspectos da hidrografia do Estado do Amazonas.

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Economia do AmazonasEconomia do Amazonas, A Zona Franca de Manaus, A atividade extrativista no Amazonas, A importância de Manaus no cenário econômico do Amazonas, Características gerais da economia do Amazonas.

Pico da NeblinaConheça um pouco do Pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil, situado na região Norte do país.O Estado do Amazonas apresenta níveis elevados de conservação da natureza e de biodiversidade.Há, entretanto, pressões ambientais, sobretudo no sul, no sentido do avanço da fronteira agropecuária e em relação a algumas espécies vegetais e animais. Apesar disso, o modelo de desenvolvimento industrial do estado, concentrado na Zona Franca de Manaus (capital do estado) e sustentado basicamente pelos incentivos fiscais e extra-fiscais associados à sua condição de zona franca, tem sido um freio até agora dos processos de degradação ambiental que outros estados amazônicos vêm sofrendo.A política ambiental do estado está explicitada no Programa Zona Franca Verde. A estratégia desse Programa apresenta algumas características destacáveis. Em primeiro lugar, incorpora uma visão e um modelo de desenvolvimento de longo prazo no cenário de finalização dos incentivos fiscais. Ultrapassar as análises conjunturais e pensar no longo prazo já tem, por si só, mérito. Em segundo lugar, propõe um modelo de desenvolvimento sustentável baseado na incorporação de conhecimentos científicos e tecnológicos aos recursos naturais do estado. Embora a maior parte dos países considere estratégico o investimento no desenvolvimento biotecnológico, só alguns (Nova Zelândia, Austrália, África do Sul) apostam claramente na sua vinculação com a bioprospecção e com os conhecimentos tradicionais. Neste sentido, poderia constituir uma experiência quase única no mundo.Há outros aspectos a serem salientados na atual política ambiental, como o forte impulso à criação de unidades de conservação, as políticas proativas para enfrentar o desmatamento no sul do estado, a diminuição de entraves burocráticos no processo de licenciamento (em coordenação com as autoridades federais) e os múltiplos exemplos bem-sucedidos de participação da população e da sociedade civil no desenho e implementação de programas ambientais. O trabalho realizado no Gasoduto Coari-Manaus constitui uma das experiências mais destacáveis.Por sua vez, os desafios são também importantes. O modelo de desenvolvimento precisa ser consolidado; o primeiro desafio é, portanto, manter as atuais linhas de política e fortalecer as equipes humanas e os recursos financeiros das instituições ambientais para cumprir com seus compromissos cada vez maiores.IV.-ANEXOS

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V.-LINKOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas http://www.amazonas.am.gov.br/ http://www.brasilescola.com/brasil/amazonas.htm http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Estados/Amazonas/ http://www.sefaz.am.gov.br/

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