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ESTADO DO MARANHÃO G O V E R N A D O R I A COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO CCL CCL Proc.:130866/2016 Rub.__________ Edital ___________________________________________

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COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL

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COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL

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EDITAL

PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 130866/2016

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° 005/2016

A COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO – CCL, criada pela Lei Estadual nº 9.340/2011, inscrita no CNPJ sob nº 00.705.290/0001-79, doravante denominada simplesmente COMISSÃO, torna público que, às 09h00min do dia 29 de março de 2017, em sua sede na Rua 44, Quadra 18, nº 35, bairro Calhau, São Luís/MA, Auditório Benedito Dutra Mendonça, serão recebidas a documentação e propostas e iniciada a abertura dos envelopes relativos à CONCORRÊNCIA em epígrafe, do tipo MELHOR OFERTA DE PAGAMENTO PELA OUTORGA APÓS QUALIFICAÇÃO DE PROPOSTAS TÉCNICAS, nos termos do art. 15, VII, da Lei 8.987/95, de interesse da AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB.

A licitação reger-se-á pelas disposições da Lei Federal n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Federal n° 9.074/1995, Lei Federal n° 7.652/1988, Lei Federal n° 12.587/2012, Lei Estadual n° 9.985, de 11 de fevereiro de 2014, Resolução – MOB n° 001, de 13 de abril de 2015, subsidiariamente, no que couber, a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com suas alterações e demais normas pertinentes à espécie.

1. DAS DEFINIÇÕES

No presente EDITAL as expressões abaixo relacionadas terão o significado indicado a

seguir:

a. ABICAGEM: termo utilizado para o uso dos terminais pelas embarcações, a abicagem será considerada toda vez que uma embarcação atracar no terminal, cada abicagem será correspondente a no máximo 1 hora de atracação no terminal.

b. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;

c. ADJUDICAÇÃO: ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto da Licitação, subsequente à homologação e precedente à formalização do Contrato;

d. AGENTE TÉCNICO, FISCALIZADOR E REGULADOR DA CONCESSÃO: MOB, entidade responsável pelo processo licitatório, bem como pela fiscalização e gestão da Concessão;

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e. MOB: Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana - MOB, autarquia sob regime especial, vinculada à Secretaria de Infraestrutura – SINFRA;

f. ATIVIDADES ACESSÓRIAS: Atividades de possível implementação pelo Concessionário, que não comprometam a regular prestação do serviço concedido;

g. ATUALIDADE DO SERVIÇO: Compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e a expansão dos serviços;

h. BILHETAGEM ELETRÔNICA: Sistema de emissão de passagens por meio de equipamentos eletrônicos e com controle computacional integral;

i. CICLO DE SERVIÇO DA EMBARCAÇÃO: Período compreendido pelo embarque em terminal de origem, partida, viagem, atracação em terminal de destino, desembarque, embarque, partida, viagem, atracação, desembarque no terminal de origem;

j. CADERNO DE INVESTIMENTOS A CARGO DO PODER PÚBLICO: Parte do termo de referência do Edital em que são descritos e caracterizados os investimentos a cargo do Poder Público;

k. CONCESSÃO: É a delegação contratual da prestação do serviço público concedido, na forma autorizada e regulamentada na Lei, Regulamento, Contrato e Edital;

l. CONCESSIONÁRIO: É a pessoa jurídica constituída pela Licitante vencedora, organizada sob a forma de Sociedade de Propósito Específico – SPE ou subsidiária integral, a quem, por delegação, for atribuída a concessão do serviço público objeto da Licitação;

m. CONTRATO ou CONTRATO DE CONCESSÃO: É o instrumento contratual que define o objeto da concessão e regula todas as suas condições, direitos e deveres das partes envolvidas, celebrado entre o Poder Concedente e o Concessionário, com interveniência da MOB;

n. CONTROLADA: Qualquer pessoa jurídica cujo CONTROLE é exercido por outra pessoa jurídica;

o. CONTROLADORA: Qualquer pessoa jurídica que exerça CONTROLE sobre outra pessoa jurídica;

p. COLIGADAS: Sociedades submetidas à influência significativa de outra sociedade. Há influência significativa quando se detém ou se exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando houver a titularidade de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la;

q. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO: Conjunto de documentos a serem apresentados pelas Licitantes com a finalidade de demonstrar o atendimento aos requisitos de habilitação e qualificação;

r. EDITAL: É o instrumento em que são fixadas as regras, procedimentos, condições e requisitos de participação pertinentes à Licitação;

s. EQUIPAMENTOS: São as embarcações, flutuantes, pranchas de acesso, máquinas, ferramentas, acessórios mecânicos e utensílios utilizados na execução dos serviços concedidos;

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t. FISCALIZAÇÃO: Preposto(s) designado(s) pela MOB e respectivos auxiliares, ou empresa especialmente contratada, encarregado(s) de fiscalizar o Concessionário durante o período da Concessão, em nome do Poder Concedente;

u. GARANTIA DE PROPOSTA: a garantia de cumprimento da proposta a ser apresentada pelas Licitantes, nos termos deste Edital;

v. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO: a garantia do fiel cumprimento das obrigações previstas no Contrato, a ser mantida pelo Concessionário em favor da MOB, nos montantes e nos termos definidos na Minuta do Contrato;

w. QUADRO DE HORÁRIO: indicação dos horários de saída das embarcações de cada Terminal, gerada a partir dos parâmetros operacionais constantes No Termo de Referência (Anexo I);

x. HOMOLOGAÇÃO: Ato que confirma a regularidade da Licitação, com posterior adjudicação de seu objeto à Licitante vencedora, para a formalização do Contrato;

y. HEADWAY: Intervalo de tempo entre saídas consecutivas de embarcações de determinado local;

z. INTERVENIENTE: MOB - Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB;

aa. LICITAÇÃO: É o procedimento administrativo formal, de seleção da proposta mais vantajosa à Administração Pública, regido por este EDITAL e Legislação indicada em seu Preâmbulo, para celebração do Contrato objeto da Licitação;

bb. LICITANTE, ou, no plural, LICITANTES: Empresa(s) brasileira(s) ou consórcio(s) de empresas liderado(s) por empresa brasileira que seja(m) participante(s) da LICITACÃO;

cc. MAIOR OUTORGA: Critério de seleção da melhor proposta;

dd. PLANO DE NEGÓCIOS: Parte da PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DE OUTORGA a ser apresentada pela Licitante, contemplando (1) Descrição da Experiência da Licitante e Conhecimento do Negócio; (2) Plano de Operação e Programação de Serviço com base em estudo da demanda; (3) Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva de Embarcações; (4) Sistema de Gestão Operacional e Administrativa; (5) Organização Administrativa da Concessão e Recursos Humanos Alocados; (6) Quadro de Investimentos Programados; (7) Projeto Preliminar da Embarcação que será contratada e custo orçado da embarcação; (8) Avaliação da Viabilidade Técnico-econômica da Concessão. Deverão ser apresentadas as correspondentes projeções financeiras relativas à execução do Contrato, a serem elaboradas pela Licitante de acordo com o Anexo V - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS;

ee. PODER CONCEDENTE/ CONCEDENTE: O Estado do Maranhão;

ff. PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DA OUTORGA: conjunto de documentos previsto no item 8 deste EDITAL, que contempla o valor da outorga oferecido e PLANO DE NEGÓCIOS da Licitante;

gg. QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO - QID: Anexo XIV, contendo o Quadro de Indicadores de Desempenho em que são estabelecidos os parâmetros cujo atendimento é necessário para a adequada prestação do serviço;

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hh. REGULAMENTO DA CONCESSÃO: É o conjunto de regras, que rege a concessão para a prestação do serviço público de transporte hidroviário de navegação marítima, de passageiros, cargas e veículos, interligando a Ilha de São Luís, ao município de Alcântara na Baía de São Marcos, no ESTADO DO MARANHÃO;

ii. SERVIÇO ADEQUADO: É o serviço público que preenche todos os requisitos e satisfaz todas as condições definidas no § 1º do artigo 6º da Lei n° 8.987/95, nos termos e em conformidade às condições estabelecidas no CONTRATO DE CONCESSÃO;

jj. SERVIÇOS COMPLEMENTARES: São serviços adicionais ao objeto da concessão a serem prestados pelo Concessionário ou por terceiros por ele contratados;

kk. SERVIÇO CONCEDIDO: Serviço público de transporte aquaviário de navegação marítima de passageiros e veículos, entre a capital São Luís (Terminal Ponta da Espera) e o município de Alcântara (Terminal de Cujupe), no Estado do Maranhão;

ll. SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO (ou simplesmente SERVIÇO): É o conjunto de embarcações, veículos, máquinas, instalações, equipamentos, bens e sistemas operacionais, vinculados ao serviço público objeto da concessão;

mm. SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE ou SUBSIDIÁRIA INTEGRAL: É a pessoa jurídica constituída pela Licitante vencedora, sob a forma de sociedade por ações, que celebrará o Contrato com o Estado do Maranhão, representado pela MOB;

nn. TARIFA: É o valor cobrado do usuário pela prestação dos serviços concedidos, excluídos os serviços complementares e atividades acessórias;

oo. IOC – ÍNDICE DE OCUPAÇÃO: definida pela relação entre o total de passageiros (ou veículos) transportados e capacidade ofertada (passageiro ou veículo) no período de análise, expressa em percentual (%).

pp. TUT: Tarifa cobrada do usuário e/ou do CONCESSIONÁRIO pela utilização do terminal marítimo;

qq. USUÁRIO: É o cliente, pessoa física ou jurídica, destinatário do serviço público objeto da Concessão;

rr. VALOR ESTIMADO DA CONCESSÃO: É a soma do valor estimado do faturamento anual das receitas com a cobrança de tarifas ao longo dos anos estabelecidos para a Concessão.

2. OBJETO

2.1 O objeto da Licitação é a Concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe, conforme descrito no Termo de Referência, (ANEXO I).

2.2 O VALOR ESTIMADO DO CONTRATO é de R$ 1.286.515.761,00 (Um bilhão duzentos e oitenta e seis milhões quinhentos e quinze mil, setecentos e sessenta e um reais), e será devidamente corrigido pelo índice estabelecido na minuta contratual.

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3. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

3.1 Poderão participar da presente Licitação, isoladamente ou em consórcio, empresas ou entidades de acordo com os termos deste Edital, constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no país, que atendam aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos.

3.2 Empresas estrangeiras somente poderão participar mediante consórcio com empresa brasileira, a qual, obrigatoriamente, caberá a liderança, observado o disposto no § 1º do art. Art. 33, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993.

3.3 Não poderão participar desta concorrência empresas que, isoladamente ou em consórcio:

a) se encontrem em processo de dissolução, recuperação judicial, recuperação extrajudicial, falência, concordata, fusão, cisão ou incorporação;

b) se apresentem na qualidade de subcontratadas;

c) tenham sócios, gerentes ou responsáveis técnicos que sejam servidores ou dirigentes de órgão ou entidade da Administração Pública Estadual;

d) suspensas de participar de licitação e impedidas de contratar com o Estado do Maranhão, conforme art. 87, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993, durante o prazo da sanção aplicada;

e) declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação;

f) sociedades estrangeiras não autorizadas a funcionar no País;

g) enquadradas nas demais vedações estabelecidas no art. 9º da Lei Federal nº 8.666/1993 e nos arts. 1º a 6º da Lei Federal nº 12.813/2013;

3.4 Não poderá participar, ainda, concorrendo entre si, empresas integrantes de um mesmo grupo econômico, assim entendidas aquelas que tenham diretores, sócios ou representantes legais comuns ou que utilizem recursos materiais, tecnológicos ou humanos em comum, assim, como nenhuma licitante poderá participar com mais de uma proposta.

3.5 A participação na presente concorrência implica, tacitamente, para a licitante: a aceitação plena e irrevogável de todos os termos, cláusulas e condições constantes deste Edital, de seus Anexos e Apêndices; a observância dos preceitos legais e regulamentares em vigor e a responsabilidade pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase do processo.

3.6 Em caso de empresas internacionais, poderão participar em regime de consórcio obedecendo ao disposto no art. 14 da lei estadual 9.985 de 11 de fevereiro de 2014.

3.7 Caso a Licitante seja um Consórcio, as seguintes regras deverão ser observadas, sem prejuízo de outras existentes no EDITAL e na Legislação pertinente:

a) Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, e à sua qualificação técnica e econômico-financeira, na medida da respectiva participação no Consórcio;

b) A desclassificação/inabilitação de qualquer consorciado acarretará a automática desclassificação/inabilitação do Consórcio;

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c) Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, ainda que por intermédio de suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS ou empresas sob controle comum, ou, ainda, com porcentagens distintas, sob pena de desclassificação dos Consórcios do certame, não importando a fase em que vier a ser revelado;

d) Caso uma Licitante participe de um Consórcio, ficará ela, suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS e empresas sob controle comum, impedidas de participar isoladamente da Licitação;

e) Não será admitida a inclusão, a substituição, a retirada ou a exclusão de consorciados até 1 (um ano) após a assinatura do Contrato, tampouco a alteração na proporção de participação das consorciadas;

f) A empresa líder do Consórcio representará as demais empresas Consorciadas na LICITAÇÃO, sem prejuízo da responsabilidade solidária entre as empresas que compõem o Consórcio;

3.8 A responsabilidade solidária dos consorciados cessará, para fins das obrigações assumidas em virtude da Licitação:

a) No caso de o Consórcio ter sido a Licitante vencedora, com a assinatura do Contrato;

b) No caso de o Consórcio não ter sido a Licitante vencedora, até a assinatura do Contrato pela vencedora do certame.

4. CREDENCIAMENTO

4.1. As empresas que quiserem se fazer representar nesta Licitação, além dos envelopes, deverão apresentar credencial do seu representante à Comissão, que poderá ser formalizada por intermédio de instrumento de procuração, público ou particular, ou Carta Credencial (Anexo II).

4.1.1. O instrumento de procuração, público ou particular, ou Carta Credencial (Anexo II), deverá estar acompanhado de cópia dos seguintes documentos:

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, com todas as suas eventuais alterações, ou ato constitutivo consolidado, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleições de seus administradores, no qual estejam expressos seus poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal investidura;

b) Cópia da Cédula de Identidade ou outro documento oficial que contenha foto do representante da empresa interessada.

4.2. O credenciamento será conferido pela Comissão a cada Sessão Pública realizada.

4.3. É facultada a apresentação do credenciamento de que trata o subitem 4.1. A falta desse documento somente impedirá que o representante da licitante se manifeste ou responda pela representada durante o processo licitatório.

4.4. A licitante que comparecer representada por seu sócio ou dirigente, fica dispensada do credenciamento na forma de que trata o subitem 4.1, devendo comprovar esta qualidade através de cópias dos documentos indicados nas alíneas do subitem 4.1.1.

4.5. Não será admitida a participação de dois representantes para a mesma empresa e nem de um mesmo representante para mais de uma empresa.

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4.6. Somente poderão negociar e recorrer os licitantes que estiverem presentes na sessão através de representantes credenciados.

4.7. No caso de Licitantes em Consórcio, o instrumento de procuração mencionado no item 4.1 deverá ser outorgado pela Empresa Líder, com firma reconhecida, seguindo o modelo constante no Anexo III – Modelo de Procuração e será acompanhado de:

Indicação da Empresa Líder como responsável pelos atos praticados pelo Consórcio perante a MOB;

4.9. Procurações outorgadas pelos consorciados à Empresa Líder, nos moldes do Anexo III - A - Modelo de Procuração (Licitantes em Consórcio), conferindo-lhe poderes expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições, transigir, compromissar-se, assinar quaisquer papéis, documentos e instrumentos de contratação relacionados com o objeto da Licitação;

4.10. Documentos que comprovem os poderes de todos os outorgantes (conforme última alteração arquivada no registro empresarial ou civil competente).

5. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS E DAS PROPOSTAS

5.1. Os Documentos de Propostas Técnicas e valor da outorga e de Habilitação deverão ser apresentados à CCL/MA em 02 (dois) envelopes distintos e separados, encadernados, devidamente ordenados, identificados, rubricadas todas as folhas e numeradas sequencialmente. Os envelopes deverão ser opacos e estarem lacrados, indevassados e rubricados em seu fecho pelo representante da empresa ou do Consórcio, devendo ser identificados no anverso os seguintes elementos:

COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO – CCL/MA

Concorrência nº __/20__ - CCL

Envelope nº 1 - Proposta Técnica e Valor da Outorga

Concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe.

Nome empresarial da licitante, CNPJ,

Endereço, telefone, e-mail.

COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO – CCL/MA

Concorrência nº __/20__ - CCL

Envelope nº 2 – Documentos de Habilitação

Concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe.

Nome empresarial da licitante, CNPJ,

Endereço, telefone, e-mail.

5.2. Os Envelopes deverão conter, obrigatoriamente, a documentação em original ou cópia previamente autenticada por cartório competente ou por cópia previamente autenticada pela representação diplomática ou consular do Brasil no país de origem do documento ou por servidor desta Comissão, ou ainda publicação em órgão da imprensa oficial nacional.a

5.3. Não serão consideradas propostas apresentadas por via internet ou fac-símile.

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5.4. Após o recebimento dos Envelopes das licitantes, declarado o encerramento da admissão pela Comissão, nenhum outro envelope mais será recebido.

5.5. Independentemente de declaração expressa, a simples apresentação da proposta implicará a submissão às normas constantes da legislação que rege a matéria e ao presente Edital e seus Anexos.

5.6. A Proposta Técnica e Valor da Outorga, elaborada de acordo com as diretrizes constante no Anexo V, deverá conter o PLANO DE NEGÓCIO, elaborado, em português, em linguagem clara e objetiva, contendo, obrigatoriamente, os seguintes tópicos:

Organização administrativa - Apresentação da equipe técnica, administrativa, manutenção, operacional (cartão de tripulação por embarcação e total), estrutura organizacional e fluxos de processos propostos pelo licitante ou consórcio, neste último caso, será concedido um prazo após a assinatura do contrato de concessão.

I. A equipe técnica deverá contar com, no mínimo, profissionais de nível superior, nas especialidades de Administração ou Engenharia de Produção ou Engenharia Mecânica ou Oficial de Náutica ou Oficial de Máquinas ou Bacharel em Ciências Náuticas, devendo ser apresentado(s) atestado(s) de responsabilidade técnica, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, acompanhado do acervo técnico (CAT), pela execução de serviços de características semelhantes ao objeto da presente licitação, nas suas respectivas áreas de atuação, cabendo, ainda a comprovação do tempo de experiência dos profissionais nos serviços atestados.

II. O vínculo dos profissionais mencionados – Administrador ou Engenheiro de Produção ou Engenheiro Mecânico ou Oficial de Náutica ou Oficial de Máquinas ou Bacharel em Ciências Náuticas – será comprovado mediante apresentação de cópia da Carteira de Trabalho onde constar o registro do contrato de trabalho, cópia de Contrato de Prestação de Serviços, Contrato regido pelo Direito Civil, ou, em se tratando de dirigente(s) da empresa, de cópia do documento comprobatório de sua investidura no cargo ou, ainda, por declaração de que a licitante possuirá em seus quadros tais profissionais se a empresa vier a ser contratada.

Manutenção preventiva e corretiva – Apresentação de cronograma proposto, previsão de custos e descrição das rotinas de manutenção preventiva das embarcações, destacando-se as exigidas pela NORMAM 02.

I. Sistema de Gestão Operacional e Administrativa – Apresentação dos sistemas de controle operacional e administrativo.

II. Quadro de Investimentos Programados – Apresentação do quadro de investimentos programados.

Avaliação da Viabilidade Técnico Econômica da Concessão - Os investimentos propostos deverão respeitar os limites mínimos previstos neste Edital, os custos da operação e manutenção do empreendimento, receitas tarifárias e acessórias, estimados pelo Licitante, bem como os impostos e taxas considerando, ainda, uma remuneração do Concessionário e a outorga paga ao Estado. Ainda, deve ser considerado no plano de negócios a apresentação do projeto preliminar da embarcação conforme características e especificações técnicas das embarcações constantes no termo de referência, Anexo I, bem como todas as intervenções previstas neste Edital.

5.7. Os volumes da PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DE OUTORGA e DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO / QUALIFICAÇÃO devem ser precedidos de índice ou sumário, com a indicação das matérias e das páginas correspondentes.

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5.8. Os documentos deverão ser apresentados conforme os modelos constantes do Edital, quando houver.

5.9. Os documentos deverão ser apresentados em linguagem clara, sem emendas, rasuras, entrelinhas ou ressalvas, e deverão observar as seguintes regras com relação ao idioma:

I. Todos os documentos que se relacionam à Licitação deverão ser apresentados em língua portuguesa e toda a documentação será compreendida e interpretada de acordo com o referido idioma;

II. No caso de documentos em língua estrangeira, somente serão considerados, se devidamente traduzidos ao português por tradutor público juramentado e com a confirmação de autenticidade emitida pela representação diplomática ou consular do Brasil no país de origem do documento. Em caso de qualquer conflito ou inconsistência, prevalecerá a versão em língua portuguesa.

5.10. A recusa injustificada em fornecer esclarecimentos e documentos ou em cumprir as exigências solicitadas pela COMISSÃO, nos prazos por ela determinados e de acordo com os termos deste EDITAL, poderá ensejar a desclassificação da LICITANTE.

5.11. A COMISSÃO poderá, a seu critério, conceder aos licitantes o prazo de 03 (três) dias úteis para a juntada posterior de documentos cujo conteúdo retrate situação fática ou jurídica já existente na data da apresentação da proposta, sendo vedada a inclusão posterior de documento que deveria constar originariamente nos documentos apresentados pelas LICITANTES e alteração nos preços apresentados, exceto para a correção de eventuais erros aritméticos.

5.12. No caso de discrepância no valor da outorga entre palavras e algarismos, o valor por extenso deverá prevalecer.

5.13. O Presente Edital prevê a INVERSÃO DA ORDEM DAS FASES DE HABILITAÇÃO E JULGAMENTO, conforme dispõe o art. 18-A da Lei Federal nº 9.987/95.

6. PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DA OUTORGA – ENVELOPE Nº 01

6.1. A PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA deverá ser elaborada com identificação da Licitante e, no caso de Consórcio com a identificação de todas as empresas que o compõem, e com o preenchimento de todos os dados discriminados neste EDITAL, sem emendas, ressalvas, rasuras, borrões ou entrelinhas.

6.2. Não serão aceitas propostas com oferta para pagamento pela outorga inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais):

a) O valor da outorga ofertado será pago em 05 (cinco) parcelas anuais de igual valor. O pagamento da primeira parcela se dará ao término do 12º mês, contado da DATA DE EFICÁCIA do Contrato, sendo as demais parcelas pagas a cada 12 (doze) meses subsequentes.

b) O pagamento do valor de outorga deverá ser depositado em conta a ser definida após a assinatura do contrato e os valores serão utilizados, preferencialmente, para melhoria da infraestrutura associada a este serviço.

c) O valor ofertado será reajustado ANUALMENTE após a data da proposta, utilizando-se o índice de reajustamento a variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, para cada período anual.

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d) Ao longo da vigência da concessão, as alterações da frota visando ajustes de oferta à demanda de serviço, ou a melhoria na qualidade do serviço, através de inovações tecnológicas e adequações das especificações técnicas das embarcações, ou por renovação e ampliação da mesma, deverão estar previstas no Plano de Negócio e no Cronograma de Investimentos apresentados na avaliação de viabilidade técnico-econômica do empreendimento.

6.3. O Envelope com a PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA deverá conter, na ordem a seguir indicada, os seguintes elementos:

a) Compromisso da LICITANTE, no caso de Consórcio, assinado por todos os seus integrantes, de que viabilizará, por sua exclusiva conta, responsabilidade e risco, os recursos financeiros suficientes para a Concessionária fazer face aos investimentos previstos em sua PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA;

b) Compromisso da LICITANTE individual de constituir Empresa subsidiária integral de Propósito Específico, com o intuito de cumprir o CONTRATO de CONCESSÃO, de acordo com o modelo do Anexo VIII deste EDITAL, ou, no caso de Consórcio, compromisso, assinados por todos os Consorciados, de que constituirão Sociedade de Propósito Específico - SPE, na mesma proporção de sua participação no Consórcio, nos moldes do Anexo IX deste EDITAL;

c) PLANO DE NEGÓCIO, a ser elaborado de acordo com o Anexo V deste edital e obedecendo, no que couber, as normas e procedimentos das resoluções da MOB que disciplinam a outorga e a prestação dos serviços, incluindo as seguintes informações:

I. Todos os investimentos, devendo considerar as futuras ampliações de frota em razão de aumento de demanda que a justifique, bem como adequações em razão de inovações tecnológicas;

II. Custos diretos e indiretos, impostos, taxas e despesas envolvidos no empreendimento;

III. Custos detalhados incorridos com mão-de-obra para operação, manutenção e administração, incluindo quadro próprio e terceirizado para regimes operacionais;

IV. Custos detalhados incorridos com materiais e serviços para operação, manutenção e administração;

V. Custos com combustíveis e lubrificantes coerentes com os planos de operação para regimes operacionais de alta e baixa temporadas;

VI. Projeção do Demonstrativo de Resultados do Concessionário para todo o período de Concessão;

VII. Riscos a serem assumidos pela Concessionária em virtude da exploração da Concessão, descritos nas minutas do EDITAL e do Contrato de Concessão, assim como na legislação aplicável;

VIII. As receitas oriundas do recebimento da tarifa e demais receitas do Concessionária;

IX. O Prazo da Concessão, que será de 20 anos, conforme art.11º da Lei 9.985/2014, podendo ser prorrogável por até igual período;

X. Projeto(s) preliminar da embarcação contendo no mínimo: Arranjo geral das características das embarcações, imagens em três dimensões da embarcação, custo estimado de aquisição da embarcação.

XI. Anteprojeto(s) dos atracadouros e passarelas de acesso elevadas para o embarque/desembarque de passageiros contendo no mínimo: Memorial descritivo, custo

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estimado, imagens em três dimensões dos atracadouros e passarelas.

d) Garantia de proposta no valor correspondente a 0 , 1% (zero vírgula um por cento) do valor estimado da contratação, nos moldes do Anexo VI deste EDITAL;

6.4. Será desclassificada a PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA que deixar de observar qualquer condição ou exigência estabelecida neste EDITAL.

6.5. A PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA terão prazo de validade de 90 (noventa) dias, a contar da data fixada para o recebimento das propostas e documentos de habilitação, e neste período todas as suas condições deverão ser mantidas.

7. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO - ENVELOPE Nº 2

7.1. O volume dos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO deverá ser iniciado com Carta de Apresentação, devidamente assinada, conforme modelo constante do Anexo X deste EDITAL.

7.1.1. Habilitação Jurídica, que será comprovada mediante a apresentação da seguinte documentação:

a) Formulário do Empresário, no caso de Empresa Individual;

b) Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades empresárias, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores e, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria em exercício;

c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir;

d) As empresas estrangeiras que não funcionem no País, tanto quanto possível, atenderão, nas licitações internacionais, às exigências descritas no art. 32 da lei federal 8.666/93, mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, devendo ter representação legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administrativa ou judicialmente.

7.1.2. Regularidade Fiscal, Social e Trabalhista, que será comprovada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se houver, relativo à sede ou domicílio do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c) Prova de regularidade com a Fazenda Federal, mediante apresentação da:

c.1) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais, Dívida Ativa da União e Previdenciária;

d) Prova de Regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede da licitante, mediante a:

d.1) Certidão Negativa de Débitos Fiscais, e;

d.2) Certidão Negativa de Inscrição de Débitos na Dívida Ativa;

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d.3) Quando a prova de regularidade de que trata a alínea “d” for comprovada mediante a apresentação de uma única certidão, e dela não constar expressamente essa informação, caberá a licitante demonstrar com documentação hábil essa condição, nos termos do disposto no item 7.3.

e) Prova de regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio ou sede da licitante, relativa ao ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e relativa à TLF – Taxa de Localização e Funcionamento, mediante:

e.1) Certidão Negativa de Débitos Municipais, e;

e.2) Certidão Negativa quanto à Divida Ativa Municipal;

e.3) Quando a prova de regularidade de que trata a alínea “e” for comprovada mediante a apresentação de uma única certidão, e dela não constar expressamente essa informação, caberá a licitante demonstrar com documentação hábil essa condição, nos termos do disposto no item 7.3

f) Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, através de apresentação do Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;

g) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT;

h) Declaração de que não emprega menores de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e nem menores de dezesseis anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos, de conformidade com o disposto no art. 27, inciso V, da Lei Federal nº 8.666/93, no modelo do ANEXO IV;

7.1.3. Qualificação Econômico-Financeira, que será comprovada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

7.1.3.1. Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, que comprove a boa situação financeira da empresa baseada na seguinte condição:

A comprovação de boa situação financeira da empresa licitante será demonstrada através de índice financeiro utilizando-se as fórmulas abaixo, cujos resultados deverão estar de acordo com os valores estabelecidos:

7.1.3.1.1. As empresas com menos de 01 (um) exercício financeiro, devem cumprir a exigência deste subitem mediante a apresentação do Balanço de Abertura;

7.1.3.1.2. Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações contábeis assim apresentados:

a) Publicados em Diário Oficial ou;

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b) Publicados em jornal de grande circulação ou;

c) Registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante ou;

d) Por cópia do Livro Diário, devidamente autenticado na Junta Comercial da sede ou domicílio da empresa, na forma da Instrução Normativa nº 11, de 05 de dezembro de 2013, do Departamento de Registro Empresarial e Integração - DREI, acompanhada obrigatoriamente dos Termos de Abertura e de Encerramento.

7.1.3.1.3. Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do Balanço Patrimonial, a licitante deverá apresentar documentação de alteração do Capital Social, devidamente registrada na Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foi arquivado.

7.1.3.1.4. A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Presumido, que no decorrer do ano-calendário, mantiver Livro Caixa nos termos da Lei Federal n° 8.981, de 20 de janeiro de 1995, deverá apresentar, juntamente com o Balanço Patrimonial, cópias dos Termos de Abertura e Encerramento do Livro Caixa.

7.1.3.2. Certidão Negativa de Falência ou Concordata (Recuperação Judicial ou Extrajudicial), expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica no Brasil, ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil, ou da sede da empresa nacional participante do consórcio, com data não excedente a 60 (sessenta) dias de antecedência da data de apresentação da proposta de preço, quando não vier expresso o prazo de validade.

7.1.4. A Qualificação Técnica dos licitantes deverá ser comprovada através de:

a) Prova de registro ou inscrição da LICITANTE ou empresa integrante do consórcio na respectiva entidade profissional competente;

b) Autorização para funcionamento como empresa de navegação emitida por órgão governamental competente;

c) Certificado de Armador (CRA) emitido pelo Tribunal Marítimo;

d) Registros das Embarcações;

e) Comprovação de aptidão para desempenho de atividade compatível em características com a prestação dos serviços objeto dessa licitação, mediante apresentação de atestado(s) de desempenho(s) anterior(es) a publicação do edital em nome da licitante, fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, que comprovem a responsabilidade técnica quanto à execução dos seguinte serviço, considerados como parcelas relevantes do objeto da licitação:

Operação e administração de serviços públicos de transporte aquaviário de navegação marítima, através de embarcação auto-propelida para transporte intermunicipal de passageiros, cargas e veículos;

7.1.4.1. No caso de Consórcio, será admitido o atestado de pelo menos um licitante que faça parte do consórcio para a comprovação de aptidão exigida na alínea “a, b, c, d, e” acima.

7.1.4.2. A experiência da licitante ou da líder do consórcio ou do consórcio deverá ser demonstrada mediante atestado(s) expedido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, no(s) qual(is) esteja consignado o tempo de atuação na

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operação, arrecadação e administração de serviços de transporte aquaviário de navegação marítima, através de embarcação auto-propelida para transporte intermunicipal de passageiros, cargas e veículos.

7.1.5. Outros Documentos

a) Certidão Simplificada da Junta Comercial do Estado do Maranhão, de acordo com o art. 1º do Decreto nº 21.040, de 17 de fevereiro de 2005, para empresários e sociedades empresariais do Estado do Maranhão;

b) Declaração de obtenção de autorização, constante do Anexo XII.

7.2. A apresentação do Certificado de Registro Cadastral – CRC, expedido pela Comissão Central Permanente de Licitação – Cadastro de Fornecedores, localizado na Avenida Beira Mar, 384, Centro, CEP: 65010-070, São Luís/MA, ou de outro órgão da Administração Pública Federal ou de outros Estados, substituirá os documentos enumerados nos itens 7.1.1 e 7.1.2 (“a” e “b”), obrigando-se a licitante a apresentar o referido Certificado acompanhado da Declaração da Inexistência de Fato Impeditivo da sua Habilitação (ANEXO XI).

7.3 É de exclusiva responsabilidade das licitantes a juntada de todos os documentos necessários à habilitação.

8. RECEBIMENTO DOS ENVELOPES E SESSÃO PÚBLICA DE ABERTURA

8.1. A sessão de abertura das propostas terá início no dia, hora e local designados neste EDITAL, devendo o representante da LICITANTE efetuar o seu credenciamento, comprovando que possui os necessários poderes para a prática dos atos inerentes ao certame.

8.2. Concluída a fase de credenciamento não serão mais admitidos novos LICITATES.

8.3. As LICITANTES entregarão o Envelope nº 01 – PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA e o Envelope nº 02 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/QUALIFICAÇÃO.

8.4. Iniciada a sessão de abertura das propostas e documentos, não mais cabe a desistência da licitante, salvo por motivo justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela COMISSÃO.

8.5. Todos os documentos contidos nos envelopes serão rubricados pelos credenciados presentes e pela COMISSÃO.

9. JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DA OUTORGA

9.1. A COMISSÃO fará a abertura dos Envelopes nº 01 – PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA e verificará a conformidade e compatibilidade de cada proposta com os requisitos, regras e especificações fixados neste EDITAL, promovendo a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis.

9.2. A classificação das propostas ocorrerá em ordem decrescente do valor correspondente ao pagamento DA OUTORGA, sendo, portanto, a primeira colocada que oferecer o maior valor pela OUTORGA.

9.3. Serão desclassificadas as PROPOSTAS TÉCNICAS e VALOR DA OUTORGA que não contenham todos os documentos e requisitos previstos no item 6 deste EDITAL e aquelas que não alcançarem o valor mínimo previsto para o valor da outorga.

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9.4. O julgamento quanto à conformidade e compatibilidade do PLANO DE NEGÓCIOS, com os requisitos, regras e especificações fixados neste EDITAL, será feito em conjunto com a avaliação das PROPOSTAS TÉCNICAS e VALOR DA OUTORGA.

9.5. O julgamento das Propostas dar-se-á pelo critério de MAIOR OUTORGA, APÓS QUALIFICADA e tiver seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito pela COMISSÃO, de acordo com o previsto neste EDITAL.

9.6. No caso de empate entre duas ou mais empresas com o mesmo valor da OFERTA PELA OUTORGA, desde que tenha seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito pela COMISSÃO, a escolha da classificada em primeiro lugar será feita por sorteio, a ser realizado em sessão pública para a qual todos os interessados serão convidados.

9.7. A PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA cujo PLANO DE NEGÓCIOS esteja em desconformidade ou que seja considerada manifestamente inexequível ou financeiramente incompatível com os objetivos da licitação será desclassificada, mediante justificativa apresentada pela MOB, após oferecer oportunidade à Proponente para demonstrar ou não a viabilidade da sua proposta.

10. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO

10.1. A COMISSÃO abrirá os volumes de DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO dos 03 (três) primeiros classificados na sessão de abertura da PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA.

10.2. Caso ocorra a inabilitação da LICITANTE classificada em primeiro lugar pela oferta do maior valor pela outorga, ou desclassificado seu PLANO DE NEGÓCIOS, serão observadas as seguintes regras:

10.2.1 Será analisada a documentação da Licitante Classificada que tenha apresentado o segundo maior valor pela outorga e assim sucessivamente até que uma Licitante cumpra com os requisitos da habilitação e qualificação e tenha seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito, caso em que será considerada vencedora.

11. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

11.1. Dos atos da administração decorrentes da aplicação deste Edital, cabem:

11.1.1. Recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da intimação do ato ou lavratura da ata, nos casos de:

a) Habilitação ou inabilitação de licitante;

b) Julgamento das propostas;

c) Anulação ou revogação da licitação.

11.1.2. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

11.2. Representação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

11.3. Pedido de reconsideração de decisão do Presidente da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana - MOB, na hipótese do § 3º do art. 87 da Lei n.º 8.666/93, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.

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11.4. O recurso será dirigido ao Presidente da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, por intermédio da Comissão Central Permanente de Licitação – CCL, a qual poderá reconsiderar sua decisão no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, após notificação às demais licitantes e cumprido o prazo estabelecido no §3° do art. 109 da lei licitatória, se manifestará, submetendo o Recurso à decisão do Presidente da MOB.

11.5. Os recursos da habilitação e julgamento das Propostas terão efeito suspensivo. Nesse caso, a validade da Proposta será prorrogada pelo período recursal estabelecido na lei.

11.6. Concluído o julgamento dos eventuais recursos, o resultado será divulgado no site eletrônico da CCL e publicado no DOE e DOU.

12. ADJUDICAÇÃO, HOMOLOGAÇÃO E ASSINATURA DO CONTRATO

12.1. Não havendo interposição de recurso quanto ao resultado da classificação, ou após o seu julgamento, a Comissão adjudicará o objeto da licitação ao vencedor, submetendo tal decisão ao Presidente da MOB para homologação e expedição do Ato de Outorga.

12.2. O Presidente da MOB poderá revogar a licitação por razões de interesse público, devendo anulá-la, de ofício ou por provocação de terceiros, quando o motivo assim justificar.

12.3. Homologada a licitação, será notificado o vencedor para, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após a publicação do ato de homologação, assinar o Contrato.

12.4. Após a publicação do ato de homologação, a empresa contratada deverá, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias prestar a Garantia de Execução, nos termos do item 14 deste Edital, de acordo com os artigos 56 e 64 da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993 e condições da Minuta do Contrato, Anexo XVII deste Edital.

12.4.1. O prazo de convocação estabelecido neste item poderá ser prorrogado uma vez, quando solicitado pela Adjudicatária, durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela MOB.

12.5. A Contratada é obrigada a manter, durante toda a execução do contrato, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

12.6. A contratada é responsável por danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, na forma do art. 70, da Lei nº 8.666/93. A contratada é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

13. ASSINATURA DO CONTRATO DE CONCESSÃO

13.1. Em até 45 (quarenta e cinco) dias após a publicação do ato de homologação, em qualquer hipótese, antes da assinatura do CONTRATO, a Adjudicatária deverá apresentar à MOB:

GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, nos termos da C láusula 14ª da Minuta do Contrato;

I. Prova de constituição de subsidiária integral ou SPE - Sociedade de Propósito Especifico, de acordo com o previsto neste EDITAL, com a correspondente certidão do registro empresarial competente, bem como o respectivo comprovante de inscrição perante o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas;

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II. Comprovação de subscrição integral do capital social da SPE, no valor de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) e integralização em moeda corrente nacional ou em ativos;

III. Apólices de seguro, nos termos da cláusula 15.1 da Minuta do Contrato;

IV. Prova de atualização cadastral junto a MOB, se já for operadora do Serviço, conforme Art. 23, inciso I da resolução 0001 da MOB de 13/04/2015;

V. Prova de quitação de débitos de multas junto a MOB, se for operadora de algum serviço, conforme Art. 23, inciso II da resolução 0001 da MOB de 13/04/2015;

VI. Nada consta da Autoridade Marítima, conforme Art. 23, inciso III da resolução 0001 da MOB de 13/04/2015;

VII. Descrição da estrutura acionária e de gestão considerada para a SPE, contendo:

a) descrição dos tipos de ações;

b) acionistas e suas respectivas participações por tipo de ação;

c) acordos de acionistas da SPE, quando aplicável;

d) identificação dos principais administradores.

13.2. No caso da vencedora do certame ser um Consórcio, a distribuição de ações no capital total da Concessionária (SPE) seguirá a mesma proporção da participação de cada empresa componente do consórcio na licitação, cujas condições somente poderão ser alteradas após 1 (um) ano, contado da data de assinatura do CONTRATO DE CONCESSÃO, mediante prévia e expressa anuência do Poder Concedente.

13.3. Cumpridas as exigências constantes do subitem anterior, a SPE será convocada pela MOB para assinatura do Contrato.

13.4. Os prazos previstos nesta Cláusula poderão ser prorrogados, por menor ou igual período, se solicitado durante o seu transcurso pela Licitante vencedora e desde que decorra de motivo justificado aceito pela MOB.

13.5. Se o CONTRATO não for assinado no prazo estabelecido por razões não imputáveis à MOB, o ADJUDICATÁRIO ficará sujeito à multa no valor correspondente a 0 , 1% (zero virgula um por cento) do VALOR ESTIMADO DA CONTRATAÇÃO. A multa estipulada neste item será cobrada por meio da execução da garantia de proposta, hipótese em que a CCL poderá convocar as Licitantes remanescentes, na ordem de classificação, ou a MOB poderá revogar a Licitação.

13.5.1. A recusa injustificada da Empresa adjudicatária em assinar o Termo Contratual, dentro do prazo estabelecido neste subitem caracteriza o desatendimento total da obrigação por ela assumida, sujeitando-a, também, à penalidade de suspensão temporária de participar em licitações e do seu impedimento de contratar com a Administração Pública Estadual, pelo prazo de até 02 (dois) anos, caso em que a CCL poderá convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados, se não preferir proceder a nova licitação, consoante determina o art. 64, § 2º da Lei nº 8.666/93.

13.6. Celebrado o CONTRATO DE CONCESSÃO será EXPEDIDA A ORDEM DE SERVIÇO para a CONCESSIONÁRIA do controle do SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO CONCEDIDO, nos termos previstos no Contrato de Concessão.

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13.7. As informações sobre os Direitos e Obrigações das Partes, inclusive em relação a alterações e expansões a serem realizadas no futuro para garantir a continuidade da prestação do serviço, bem como os critérios, condições e procedimentos a serem observados para reajuste e revisão do CONTRATO DE CONCESSÃO, estão previstos na Minuta do Contrato de Concessão Anexo XVII e no Termo de Referência Anexo I deste edital.

13.8. Até que a CONCESSIONÁRIA obtenha autorização para prestação dos serviços de transportes de passageiros, cargas e veículos, a operação poderá ser feita pelas atuais operadoras com a anuência do PODER CONCEDENTE.

14. DA GARANTIA

14.1 A CONCESSIONÁRIA deverá manter, em favor da MOB, como garantia do fiel cumprimento das obrigações contratuais, GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, correspondente à 1% (hum por cento) do valor total do contrato, devendo ser apresentada até 45 (quarenta e cinco) dias após a publicação do ato de homologação do certame.

14.2. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a critério da CONCESSIONÁRIA, poderá ser prestada em uma das seguintes modalidades:

a) caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;

b) fiança prestada por instituição bancária nacional, na forma do modelo que integra o Anexo XVII-A; ou

c) seguro-garantia cuja apólice deve observar, no mínimo, o conteúdo do Anexo XVII-B.

14.3. A carta de fiança e a apólice de seguro-garantia deverão ter vigência mínima de 1 (um) ano a contar da data de sua emissão, sendo de inteira responsabilidade da CONCESSIONÁRIA mantê-las em plena vigência e de forma ininterrupta durante todo o Prazo da CONCESSÃO, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que forem necessárias com o mínimo de 30 (trinta) dias antes do vencimento da garantia.

14.4. Qualquer modificação no conteúdo da carta de fiança ou no seguro-garantia deve ser previamente submetida à aprovação da MOB.

14.5. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, na forma da regulamentação vigente, documento comprobatório de que a carta de fiança bancária ou apólice do seguro-garantia foram renovadas e tiveram seus valores reajustados no caso de reajuste das tarifas.

14.6. A garantia servirá para cobrir o pagamento de multas que forem aplicadas à CONCESSIONÁRIA em razão de inadimplemento no cumprimento de suas obrigações contratuais.

14.7. Se o valor das multas impostas for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, a CONCESSIONÁRIA responderá pela diferença mediante reposição do valor integral da garantia prestada no prazo de 10 (dez) dias úteis da respectiva notificação, sob pena de cobrança.

14.8. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO também poderá ser executada sempre que a CONCESSIONÁRIA não adotar providências para sanar inadimplemento

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de obrigação legal, contratual ou regulamentar, sem qualquer outra formalidade além do envio de notificação pela MOB, na forma da regulamentação vigente, o que não eximirá a CONCESSIONÁRIA das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo CONTRATO.

14.9. Sempre que a MOB utilizar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá proceder à reposição do seu montante integral, no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar da data de sua utilização, sendo que, durante este prazo, a CONCESSIONÁRIA não estará eximida das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo CONTRATO.

15. DO INADIMPLEMENTO E SANÇÕES

15.1. Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB, observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à contratada as seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casos que ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do Concedente;

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a MOB, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade competente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de reincidência.

d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.

15.2. Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária, cabe a aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB.

15.3. Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

15.4. As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração Pública poderão se aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.

15.5. As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da Notificação oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor da Garantia, apresentada pela Concessionária.

15.6. Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta, responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela MOB ou cobrada judicialmente.

15.7. A Critério da MOB poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte, quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela MOB,

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que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das obrigações assumidas.

15.8. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de mora, na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da Lei Federal nº 8666/1993.

15.9 Considerar sanções e penalidades contidas na Lei Estadual nº 9.985, de 11 de fevereiro de 2014 e no Regulamento do SPTAI através da Resolução nº 001/2015, de 13 de abril de 2015.

16. DA VISTORIA

16.1. As empresas interessadas poderão vistoriar o local onde serão executados os serviços objeto deste Termo, em companhia do servidor designado, para inteirar-se das condições das instalações e do grau de dificuldade existentes.

16.2. Ainda que não obrigatória, caso não seja realizada a vistoria, as licitantes não poderão utilizar-se do argumento de não a terem feito para justificar quaisquer falhas ou omissões em suas propostas, bem como se eximir de responsabilidade que deste fato decorra, durante a vigência do contrato.

16.3. O horário para visita deverá ser agendado no gabinete executivo da MOB (Tel.: +55 (98) 3254-0347), com antecedência mínima de até 12 (doze) horas da data prevista para a licitação.

16.4. Em virtude da não obrigatoriedade da vistoria, não serão emitidos nem exigidos atestados e declarações relativos à sua realização.

17. DO PRAZO DE CONCESSÃO E CONDIÇÕES DE PRORROGAÇÃO

17.1. O prazo da CONCESSÃO é de 20 (vinte) anos contados a partir da DATA DE EFICÁCIA.

17.2. O presente CONTRATO poderá ser prorrogado, a exclusivo critério do PODER CONCEDENTE por até 20 (vinte) anos, nas seguintes hipóteses:

17.2.1 Por imposição do interesse público, devidamente justificado;

17.2.2. Em decorrência de força maior, devidamente comprovada;

17.2.3 Para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, quando exigidos pela CONCEDENTE, novos investimentos ou serviços, não previstos neste CONTRATO, ou em decorrência de sua alteração ou da implementação das hipóteses de reequilíbrio previstas em lei ou regulamentação aplicável.

17.3. Os atos administrativos pertinentes à prorrogação deste CONTRATO deverão ser adequadamente motivados pela CONCEDENTE, inclusive quanto ao prazo fixado, observada a legislação que rege a matéria.

17.4. O instrumento contratual de prorrogação deverá explicitar o respectivo prazo, os investimentos ou serviços a serem executados, os valores estimados e a Tarifa a ser cobrada.

17.5. Nos casos de prorrogação justificada, o prazo de concessão somente se fará mediante uma avaliação qualitativa dos serviços prestados, tal avaliação deverá ser feita através de questionário aplicado aos usuários onde se tenha uma amostra mínima de 3% dos usuários. Tal prorrogação se limitará a 2 (dois) anos podendo ser renovada

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sempre mediante avaliações qualitativas conforme mencionado e não superior ao prazo mencionado no item 17.2.

18. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO.

18.1. Sempre que atendidas as condições deste CONTRATO e mantida a alocação de riscos nele estabelecida, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

18.2. Sempre que haja direito à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, este será implementado tomando como base os efeitos dos fatos que lhe deram causa, nos itens respectivos das projeções financeiras incluídas na PROPOSTA TÉCNICA, por meio de uma das seguintes modalidades:

18.2.1. Prorrogação do prazo de CONCESSÃO;

18.2.2. Revisão tarifária;

18.2.3. Revisão do cronograma de investimentos;

18.2.4. Utilização conjugada de uma ou mais modalidades

18.3. A CONCESSIONÁRIA será remunerada de acordo com tarifa estabelecida à época descontando do valor os custos previstos com o serviço de bilhetagem eletrônica. A remuneração será feita pela devida prestação dos serviços de transporte marítimo, a qual será calculada e revista anualmente pela MOB.

18.3.1 As tarifas fixadas pela MOB constituem o valor da passagem a ser cobrada do usuário conforme Anexo V-A do edital de concessão, e serão acrescida da respectiva Tarifa de Utilização de Terminal – TUT cobrada ao usuário.

18.4. Não poderão ser concedidas gratuidades de qualquer espécie, salvo as previstas em lei, sujeitando-se a CONCESSIONÁRIA às penalidades previstas, sem prejuízo de seu ressarcimento.

18.5. O valor da tarifa será reajustado com periodicidade anual, contados a partir de data de apresentação do VALOR DA OUTORGA, de acordo com planilha tarifária desenvolvida pela MOB, conforme disposto no art.2°, inciso VII da Lei Estadual n°10.225 de 15 de abril de 2015.

18.6. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, até 30 (trinta) dias antes da data prevista para o reajustamento, a planilha de custos com todo o detalhamento de custos, memorial de cálculo e apresentação de notas fiscais que se fizerem necessários, tais dados servirão de subsídio para o cálculo tarifário conforme previsto no subitem 18.5, onde será aplicado no período seguinte.

18.7. A CONCESSIONÁRIA deverá entregar à MOB, no prazo previsto no subitem 18.6, todos os dados operacionais, contábeis e demais informações indispensáveis ao cálculo tarifário.

18.8. A revisão ordinária da tarifa ocorrerá a cada 5 (cinco) anos, nos termos e condições previstas pela MOB, sendo que a 1ª revisão dar-se-á em 3 (três) anos após a assinatura do CONTRATO, conforme disposto no art.2°, inciso VII da Lei Estadual n°10.225 de 15 de abril de 2015.

18.9. Na revisão ordinária serão verificadas as Receitas Não Tarifárias auferidas pela CONCESSIONÁRIA, os investimentos previstos nos próximos 5 anos pela CONCESSIONÁRIA, bem como outras questões relacionadas ao reequilíbrio econômico.

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18.10. A revisão ordinária destina-se, ainda, a reavaliações deste CONTRATO, no que se refere a serviços, de forma a analisar eventuais ajustes necessários à prestação do serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, sempre preservando o equilíbrio econômico-financeiro.

18.11. A revisão extraordinária da tarifa decorre da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO em razão de fatos supervenientes.

19. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

19.1. Os casos não previstos e as dúvidas deste Edital serão resolvidos pela Comissão, com base na Lei Federal n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei Federal n° 9.074/1995, Lei Federal n° 7.652/1988, Lei Federal n° 12.587/2012, Lei Estadual n° 9.985, de 11 de fevereiro de 2014, Resolução – MOB n° 001, de 13 de abril de 2015, subsidiariamente, no que couber, a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com suas alterações e demais normas pertinentes à espécie.

19.2. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o dia do vencimento.

19.3. As licitantes deste processo sujeitam-se a todos os seus termos, condições e normas, especificações e detalhes, que se comprometem a cumprir plenamente, independentemente de qualquer manifestação escrita ou verbal.

19.4. Qualquer cidadão é parte legitima para impugnar o presente Edital por irregularidade na aplicação da Lei, devendo protocolar o pedido junto à Comissão até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes devendo nesse caso, a Comissão julgar e responder à impugnação em até 03 (três) dias úteis, conforme previsto no §1° do artigo 41 da Lei Licitatória. No caso de Licitante, o prazo para impugnação será até o segundo dia útil que anteceder à abertura dos envelopes nos termos do § 2° desse mesmo artigo.

19.4.1. A impugnação feita tempestivamente pela licitante não a impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

19.4.2. Decairá do direito de impugnar os termos do presente Edital a licitante que, tendo-o aceita sem objeção, vier, após julgamento desfavorável, apresentar falhas ou irregularidades que o viciem, hipóteses em que tal comunicação não terá efeito recursal.

19.5. Este Edital e seus anexos estão à disposição dos interessados na página www.ccl.ma.gov.br. ou na sede da Comissão Central Permanente de Licitação – CCL, situada na Rua 44, Quadra 18, nº 35, bairro Calhau, São Luís/MA, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas, onde poderão ser consultados gratuitamente ou obtidos mediante a entrega de uma resma de papel A4.

19.5.1. As eventuais alterações e esclarecimentos aos termos do Edital serão disponibilizados na página www.ccl.ma.gov.br e na sede da CCL.

19.6. Ao adquirir o Edital na sede da CCL, o interessado deverá declarar estar ciente da necessidade de acompanhamento, na página www.ccl.ma.gov.br, de eventuais notificações e comunicações.

19.7. Os licitantes poderão solicitar informações adicionais, eventualmente necessárias, sobre o certame junto à Comissão, protocolando-as no Setor de Protocolo da Comissão Central Permanente de Licitação - CCL, na Rua 44, Quadra 18, nº 35, bairro Calhau,

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São Luís/MA, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 horas, obedecidos os seguintes critérios:

19.7.1. Não serão levadas em consideração pela Comissão, quaisquer consultas, pedidos ou reclamações relativas ao Edital, que não tenham sido formuladas por escrito e devidamente protocoladas até 05 (cinco) dias úteis antes da data marcada para recebimento dos envelopes, ressalvado o disposto no § 2º do art. 41 da Lei Federal n° 8.666/1993.

19.7.2. Em hipótese alguma serão aceitos entendimentos verbais entre as partes.

19.8. A Concessionária deverá cumprir a Legislação Especifica sobre segurança e Medicina do Trabalho, conforme exigido pelo Ministério do trabalho e estabelecido nos termos da Lei Federal nº 6.514/1977.

19.9. Além das prerrogativas que decorrem implicitamente da sua função legal, a COMISSÃO poderá solicitar informações de quaisquer órgãos e entidades integrantes da Administração Pública, envolvidos ou não nesta licitação, bem como poderá solicitar aos licitantes, a qualquer momento, esclarecimentos sobre os documentos por eles apresentados.

19.10. Para ajudar no exame, avaliação e comparação das propostas apresentadas e na qualificação dos licitantes, é facultado à COMISSÃO ou autoridade superior, em qualquer fase da LICITAÇÃO, promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo.

19.11. Erros materiais irrelevantes serão objeto de saneamento, mediante ato motivado da COMISSÃO.

19.12. A autoridade competente poderá, até a assinatura do contrato, excluir licitante, em despacho motivado, se tiver ciência de fato ou circunstância, anterior ou posterior ao julgamento da licitação, que revele inidoneidade ou falta de capacidade técnica ou financeira.

19.13. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário e local anteriormente estabelecido, desde que não haja comunicação da Comissão de Licitações em contrário. 19.14. Integram o presente Edital, independentemente de transcrição, os seguintes Anexos:

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO II MODELO CARTA CREDENCIAL

ANEXO III MODELO DE PROCURAÇÃO

ANEXO III – A MODELO DE PROCURAÇÃO PARA CONSÓRCIO

ANEXO IV MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO INCISO XXXIII DO ART.7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

ANEXO V DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

ANEXO V – A ESTRUTURA TARIFÁRIA

ANEXO VI TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO GARANTIA PARA GARANTIA DE PROPOSTA

ANEXO VII TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO GARANTIA PARA EXECUÇÃODO CONTRATO

ANEXO VIII MODELO DE COMPROMISSO DA LICITANTE INDIVIDUAL DE CONSTITUIR EMPRESA SUBIDIÁRIA INTEGRAL DE PROPÓSITO ESPECÍFICO

ANEXO IX INSTRUÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DO TERMO DE COMPROMISSO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO

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ANEXO X MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

ANEXO XI MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO SUPERVENIENTE IMPEDITIVO DA HABILITAÇÃO

ANEXO XII DECLARAÇÃO DE OBTENÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

ANEXO XIII DEMANDA ATUAL E ESTIMATIVAS

ANEXO XIV QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO - QID

ANEXO XV MODELO DE APRESENTAÇÃO DE OFERTA DO ÔNUS DA OUTORGA

ANEXO XVI CARTA DE DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA

ANEXO XVII MINUTA DO CONTRATO

ANEXO XVII – A MODELO DE GARANTIA DO CONTRATO (CARTA FIANÇA)

ANEXO XVII – B TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO GARANTIA PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO

São Luís, 03 de fevereiro de 2017.

ODAIR JOSÉ NEVES SANTOS

Presidente da Comissão Central de Licitações – CCL

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 130866/2016

1. JUSTIFICATIVA

A utilização do transporte aquaviário em larga escala para a movimentação de pessoas e mercadorias, visando encurtar distâncias terrestres ou tempo de percurso para o atendimento das necessidades de transporte nos centros urbanos, é uma realidade em vários países do mundo, que buscam resolver seus problemas de mobilidade com a utilização sustentável de seus recursos hídricos e, ao mesmo tempo, oferecer às suas populações um meio de transporte econômico, rápido, confiável, seguro e pouco poluente.

Em São Luís, a utilização do transporte aquaviário não poderia ser diferente. A cidade que está inserida na Ilha de Upaon Açu é componente fundamental da região Metropolitana, onde também fazem parte os municípios de Raposa, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Alcântara, Rosário, Bacabeira, Santa Rita e Icatú, sendo os cinco últimos municípios localizados fora da ilha.

Atualmente, a Ilha de Upaon Açu possui uma única ligação via transporte rodoviário através da ponte do Estreito dos Mosquitos na BR-135, sendo o transporte aquaviário uma alternativa para quem deseja fazer a travessia entre a ilha e o continente. A travessia existente entre São Luis e Alcântara, já consolidada, se configura como uma destas alternativas, além disso, é a única travessia marítima que permite o transporte de veículos sobre embarcações.

A Travessia Aquaviária citada anteriormente, se apresenta como opção economicamente viável em comparação ao uso da BR-135, reduzindo os custos de manutenção da via, os congestionamentos e consequente poluição, além de uma ótima opção para o usuário do serviço que consegue reduzir tempo e distância no percurso para o lado noroeste do Estado do Maranhão.

A travessia do Terminal Marítimo da Ponta da Espera (São Luís) – Terminal Marítimo de Cujupe (Alcântara) por balsa iniciou-se na década de 70, sendo que em meados da década de 80 foi introduzido o uso de ferry-boats, transportando pessoas, veículos e mercadorias entre as duas cidades.

Em 2015 foram transportados 1.709.546 passageiros e 323.278 veículos, com apenas 8.841 viagens realizadas. Uma média de 194 passageiros e 37 veículos por viagem. Demanda esta, que está muito a quem do potencial deste serviço, visto que atualmente o serviço prestado conta com um alto tempo de espera, falta de locais de vendas de passagens, atrasos nos horários de travessia, dentre outros problemas.

Outra característica importante sobre esta travessia é que ela se caracteriza por ser a ligação mais curta para o escoamento de produtos para a baixada maranhense, além de ser uma importante alternativa de ligação entre São Luís, capital do Maranhão, e Belém, capital

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do Pará. Esta rota de distribuição de produtos permite o maior desenvolvimento da região noroeste do Estado do Maranhão potencializando sua economia.

Fig. 01 – Comparativo Rota Rodoviária x Rota Hidroviária

Já a via rodoviária que interliga São Luís à baixada maranhense, passa pela ponte José Sarney atual gargalo de saída da ilha. Além deste gargalo, para se chegar até Pinheiro, na baixada maranhense, caso o veículo utilize a rodovia, percorrerá uma distância de 341km. Já na travessia de Ferry Boat este mesmo percurso é de 90km, obtendo a redução de 251km, tornando a travessia aquaviária bastante atrativa.

A travessia aquaviária também beneficia cerca de 35 municípios e 2,5 milhões de habitantes que residem nestes locais. Seja pelo transporte de passageiros até São Luís, ou seja, pelo transporte de carga.

Conforme apresentado anteriormente, a travessia via Ferry Boat se caracteriza por um custo operacional muito mais baixo que o rodoviário, além de um baixo impacto ambiental em sua implantação e operação. A distância que interliga as duas margens, entre o Terminal Marítimo da Ponta da Espera e o Terminal Marítimo de Cujupe é de apenas 10,8 milhas (~17,7km), considerando a baixa velocidade das embarcações atuais (~ 6,4 nós ou 11,8 Km/h) o percurso demora cerca de 90 a 100 minutos.

Visando promover e melhorar esta travessia aquaviária, o Governo do Estado do Maranhão, através da Agencia Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB), está licitando a concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo Cujupe, de modo a oferecer à população da baixada maranhense uma alternativa econômica, rápida, confiável e segura de transporte, ampliando o nível de acesso e de mobilidade da região, com o aproveitamento direto dos seus recursos naturais e contribuindo para a elevação do padrão de qualidade de vida da sua população.

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Tal licitação se configura como internacional em decorrência da insuficiência de operadores em âmbito nacional para este tipo de serviço. Visando uma ampla concorrência que viabilize tal serviço de maneira eficaz é que se decidiu pela modalidade internacional.

Isto se deve ao fato da administração pública, através da Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, visando o melhor atendimento aos usuários do serviço de transporte coletivo, tipo Ferryboat, buscando padrões de qualidade de empresas renomadas que atuam a nível internacional.

Em conformidade com as Leis de Concessões nº 8.987, de 13/02/1995, 9.074, de 07/07/1995, ambas tratam das Concessões dos Serviços Públicos, bem como a lei 12.587/12 (Plano Nacional de Mobilidade Urbana), é obrigação do Estado todo transporte que ocorre entre municípios, sendo citado na Seção II, art. 5º, 6º e 7º as diretrizes, princípios e objetivos a serem seguidos. No capítulo II, art. 8º regula a cobrança de tarifa e no art. 10° obriga que a prestação de serviços deverá ser precedida de licitação. Além disso, a Lei Estadual 9.985/14, no art. 10° prevê que a outorga do serviço Público de Transporte Aquaviário Intermunicipal de Passageiros, Cargas e Veículos (SPTAI) e Resolução - MOB nº 001, de 13/04/2015, será formalizada por meio de Contrato de Concessão, precedida de Licitação, na modalidade Concorrência, observado o disposto na legislação federal, estadual e na presente lei.

Ainda é importante mencionar que o presente Termo de Referência juntamente com a Lei 9.985/14, a Resolução-MOB nº 001/2015 e suas portarias, tem por objetivo dar os parâmetros necessários para a correta prestação de serviços por parte do operador que vencer esta licitação.

Informações Gerais sobre a Baía de São Marcos (BSM):

A BSM é um estuário de aproximadamente 100 quilômetros de extensão, que recebe vários rios, incluindo o Grajaú, Mearim e Pindaré. O Mearim é conhecido por suas pororocas. É fundamental para a navegação marítima entre a ilha de São Luís e o oeste do Maranhão, sendo que em suas margens ficam portos importantes como o Porto do Itaqui, Terminal Marítimo da Ponta da Madeira, Terminal Portuário Privativo da Alumar, Terminal Marítimo do Cujupe e o Cais da Praia Grande.

Além do grande potencial turístico, as águas da BSM permitem acesso marítimo direto da população para a Mesorregião Oeste do Estado do Maranhão, com população de 1.361.681 habitantes distribuídas em 52 municípios para as mais diversas atividades de trabalho e de lazer, como também a subsistência de pequenas comunidades que vivem da pesca artesanal.

A BSM integra a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baixada Maranhense, criada por meio do Decreto 11.900, de 11 de junho de1991, Reed. 5 out.1991. Abrange os municípios de: Anajatuba, Arari, Bequimão, Cajapió, Cajari, Lago Verde, Matinha, Mirinzal, Olho d’Água das Cunhãs, Palmeirândia, Penalva, PeriMirim, Pinheiro, Pindaré-Mirim, Pio XII, Santa Helena, São Bento, São João, São Mateus, São Vicente Férrer Viana, Vitória do Mearim e Ilha dos Caranguejos, com área de 1.775.035,9 hectares. Nesse contexto, o Governo do Estado do Maranhão definiu como uma de suas prioridades a requalificação do transporte aquaviário na região. Deste modo, considerou-se necessário realizar estudo específico que contemple as potencialidades da BSM, no que se refere ao transporte de passageiros, cargas e veículos. Assim, pretende-se melhorar a acessibilidade à ilha de São Luís, promovendo não só o turismo e o bem-estar da população local, bem como sua inserção na dinâmica da economia do Estado.

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Tudo isso conduz à necessidade de se estabelecer políticas e ações públicas voltadas para a adequação e expansão da infraestrutura de transportes marítimos na BSM, com a preocupação marcante de preservação ambiental, geração de emprego e renda e consequente combate à pobreza e à desigualdade social.

Uma outra necessidade trata da adequação dos Terminais e das embarcações para garantir a segurança no embarque e desembarque dos passageiros, cargas e veículos, além da integração entre os modos de transporte de acordo com as diretrizes da LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

2. OBJETO

O objeto da Licitação é a Concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe.

A exploração do serviço de transporte aquaviário de navegação marítima em apreço, será remunerada pela cobrança de tarifa dos seus usuários e por receitas alternativas, complementares acessórias ou de projetos associados, a que se refere o CONTRATO DE CONCESSÃO.

A execução do serviço de transporte aquaviário de navegação marítima deverá obedecer ao determinado nas normas, padrões e procedimentos dispostos no EDITAL, no CONTRATO, nas resoluções aplicáveis.

O VALOR ESTIMADO DO CONTRATO é de R$ 1.286.515.761,00 (Um bilhão duzentos e oitenta e seis milhões quinhentos e quinze mil, setecentos e sessenta e um reais), será devidamente corrigido pelo índice estabelecido na minuta contratual.

3. REQUISITOS OPERACIONAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TRAVESSIAS:

Travessia – São Luís (Ponta da Espera) / Alcântara (Cujupe):

SERVIÇO: Serviço Público de Transporte Aquaviário Intermunicipal de Passageiros, Cargas e Veículos – Lei Estadual nº 9.985/2014 e Resolução-MOB 001/2015.

CLASSIFICAÇÃO: Travessia em Águas Marítimas Interiores (Águas Abrigadas).

PONTOS TERMINAIS:

São Luís (Ponta da Espera)

Alcântara (Cujupe)

EXTENSÃO: 10,8 milhas náuticas, (~17,7 Km);

CATEGORIA DO SERVIÇO: Comercial.

4. CADERNO DE INVESTIMENTOS A CARGO DO PODER PÚBLICO

São investimentos a cargo do PODER PÚBLICO:

a) Construção de guichês nos dois terminais que permitam o despacho e recebimento de bagagens pelos usuários;

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Rub.__________

b) Construção de uma rodoviária em Cujupe para a integração entre os modos de transporte Aquaviário e Rodoviário.

c) Recuperação e reforma das estruturas marítimas e subaquáticas que apresentarem danos ou desgastes durante a concessão, assim discriminados bem como da infraestrutura dos terminais, conforme apresentado:

I. Dragagem e sinalização do canal de acesso aos dois terminais, onde em até 12 (doze) meses esse canal deverá ter profundidade mínima de 2,0 metros;

II. Recuperação de atracadouros, passarelas de acesso, vias de acesso, áreas comuns dos terminais, estacionamentos, locais de pré-embarque, áreas de embarque e desembarque, estruturas de concreto armado.

5. INVESTIMENTOS A CARGO DA CONCESSIONÁRIA:

São investimentos a cargo da CONCESSIONÁRIA:

o Especificações da Infraestrutura:

a) Contratação de empresa de bilhetagem eletrônica contemplando o fornecimento de equipamentos bem como para fazer a venda, gestão dos bilhetes e controle incluindo a venda eletrônica através da internet, atividade obrigatoriamente realizada por terceiro e será fiscalizada pela MOB;

b) Fornecer a estrutura dos atracadouros de Ponta da Espera e Cujupe visando possibilitar a operação de embarque e desembarque de passageiros segregados, cargas e veículos pela empresa vencedora do processo licitatório, conforme segue:

I. Adequação de 1 (um) atracadouro em cada terminal para as embarcações que serão adquiridas pela licitante num prazo até 12 (doze) meses após a assinatura do contrato de concessão;

II. Responsável pela adequação de passarelas de acesso elevadas direto no nível do salão de passageiros da embarcação ou proposta alternativa que garanta agilidade na operação de embarque/desembarque de passageiros, devendo ser obrigatoriamente segregado passageiros e veículos, num prazo até 12 (doze) meses após a assinatura do contrato;

o Especificações da embarcação e frota:

Tipo de equipamento: Embarcações para transporte de passageiros, cargas e veículos tipo Ferry-boat (embarcações com no máximo 20 anos de batimento de quilha).

Frota mínima inicial: 06 (seis) embarcações tipo Ferry-boat para transporte de passageiros, cargas e veículos, sendo 05 embarcações em operação e 1 de reserva.

Quanto a aquisição de novas embarcações tipo Ferry-boat para transporte de passageiros, cargas e veículos: Durante o Período de vigência do contrato, sempre que houver um aumento de demanda anual que ultrapasse os 75% (setenta e cinco por cento) de ocupação média das embarcações, seja ela ocupação de passageiros ou de veículos, a CONCESSIONÁRIA se obriga a contratar uma nova embarcação tipo Ferry-boat para compor a frota.

Quanto a aquisição de novas embarcações apenas para transporte de passageiros: Em caso de aumento de demanda apenas de passageiros, e buscando suprir uma necessidade de uma travessia de maior qualidade aos usuários do Ferry-boat que não utilizam automóvel, a Agência de Transporte e Mobilidade Urbana – MOB, pode solicitar a aquisição de embarcações apenas de passageiro com uma maior velocidade operacional de acordo com as seguintes condições:

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A aquisição de embarcação de passageiros se dará apenas se a ocupação média anual somente de passageiros, das embarcações existentes ultrapassar a 65% e se a MOB verificar a sua real necessidade.

Caso haja a aquisição de embarcações apenas para passageiros esta deverá compor a planilha de custos da concessionária e incidirá diretamente no custo tarifário.

o Características/Especificações técnicas das embarcações tipo Ferry-boat para transporte de passageiros, cargas e veículos:

Embarcação tipo Ferry-Boat: convencional com dois sistemas de máquinas (o sistema de máquina é composto por motor - MCP, reversor, eixo, hélice e leme).

Modelo: tipo Catamarã ou proposta alternativa, justificando o modelo da embarcação.

Área de navegação: Navegação Interior – Travessia - Área 1.

Material do Casco: Metálico Naval.

Atividade: Transporte de Passageiros e Veículos.

Velocidade de Cruzeiro: 13 nós em condições normais de vento e maré (Em condições de carregamento máximo e com até 90% da potência máxima dos motores).

Autonomia: Mínimo de 24 horas de navegação em velocidade de serviço mínima com carregamento máximo.

Tripulação mínima: a cargo da Autoridade Marítima.

Comprimento mínimo: 60 metros.

Boca mínima: 15 metros.

Calado Máximo: 1,8 metros.

Pé direito (mínimo) livre do convés principal (área de veículos): 5,5 metros.

Tanque séptico mínimo: 3.000 litros.

Tanque de água doce mínimo: 20.000 litros.

Tanque diesel mínimo (estanque): 50.000 litros.

Tipo de Combustível: Diesel Marítimo.

Sistema de combate a incêndio.

Equipamentos de navegação: AIS, sonda, radar integrado com cartas digitalizadas, GPS, bússola, rádio VHF, telefone, SSB, Sistema de Monitoramento de Posição.

Praça de Máquina: Ampla com sistema de circulação de ar, oficina.

Camarotes: De acordo com a tripulação exigida pela Autoridade Marítima, com banheiros privativos para tripulação, todos com armários individuais.

Monitoramento: Sistema de monitoramento por câmeras.

Climatização: Sistema de climatização em toda a área de passageiro capaz de manter a temperatura de 22°C interno (umidade relativa 50%) com 800

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passageiros embarcados e considerando temperatura externa de 35°C (umidade de 70%). Renovação de ar de acordo com ABNT.

Área mínima destinadas a tripulação: Cozinha completa, com sala de refeição para tripulação, lavanderia completa com máquina de lavar, sala de reunião dotada de recursos audiovisuais.

Número de passageiros mínimo: 800 passageiros sentados sendo 100 lugares classe executiva.

Número de veículos mínimo: 50 veículos tipo padrão (4,5 metros x 2,5 metros).

Acessos à embarcação: Operação de embarque e desembarque de Passageiro segregado fisicamente da operação de veículos.

Instalações sanitárias: Banheiros masculinos, femininos e para portadores de necessidades especiais em número dimensionado para atendimento de uma operação com 800 passageiros no mínimo.

Acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Rotas de fuga.

Área destinada para bagagens que serão despachadas, cada passageiro terá direito a bagagens somadas em até 25 kg.

Conforto mínimo das embarcações:

- Classe Econômica: Cadeiras acolchoadas, com porta coletes salva-vidas abaixo do

acento, bagageiro na parte superior da cadeira com capacidade de acomodar bagagens de mão (soma das dimensões máximo 118 cm) com peso máximo 5 kg.

- Classe Executiva: Poltronas acolchoadas reclináveis, com porta colete salva-vidas abaixo do acento, bagageiro na parte superior da poltrona com capacidade de acomodar bagagens de mão (soma das dimensões máximo 118 cm) com peso máximo 10 kg.

o Características/Especificações técnicas das embarcações apenas para passageiros:

Embarcação: convencional com dois sistemas de maquinas (o sistema de máquina é composto por motor - MCP, reversor, eixo, hélice e leme).

Modelo: tipo Catamarã ou proposta alternativa, justificando o modelo da embarcação.

Área de navegação: Navegação Interior – Travessia - Área 1.

Material do Casco: Metálico Naval.

Atividade: Transporte de Passageiros.

Velocidade de Cruzeiro: 20 nós em condições normais de vento e maré (Em condições de carregamento máximo e com até 90% da potência máxima dos motores).

Autonomia: Mínimo de 24 horas de navegação em velocidade de serviço mínima com carregamento máximo.

Calado máximo: 2,0 metros.

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Tanque séptico mínimo: 1.000 litros.

Tanque de água doce mínimo: 10.000 litros.

Tanque diesel mínimo (estanque): 20.000 litros.

Tipo de Combustível: Diesel Marítimo.

Sistema de combate a incêndio.

Equipamentos de navegação: AIS, sonda, radar integrado com cartas digitalizadas, GPS, bússola, rádio VHF, telefone, SSB, Sistema de Monitoramento de Posição.

Praça de Máquina: Ampla com sistema de circulação de ar, oficina.

Camarotes: De acordo com a tripulação exigida pela Autoridade Marítima, com banheiros privativos para tripulação, todos com armários individuais.

Monitoramento: Sistema de monitoramento por câmeras.

Climatização: Sistema de climatização em toda a área de passageiro capaz de manter a temperatura de 22°C interno (umidade relativa 50%) com 300 passageiros embarcados e considerando temperatura externa de 35°C (umidade de 70%). Renovação de ar de acordo com ABNT.

Área mínima destinadas a tripulação: Cozinha completa, com sala de refeição para tripulação.

Número de passageiros mínimo: 200 passageiros sentados sendo 50 lugares classe executiva.

Instalações sanitárias: Banheiros masculinos, femininos e para portadores de necessidades especiais em número dimensionado para atendimento de uma operação com 200 passageiros no mínimo.

Acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Rotas de fuga.

Conforto mínimo da embarcação:

- Classe Econômica: Poltronas acolchoadas reclináveis, com porta coletes salva-vidas

abaixo do acento, bagageiro na parte superior da poltrona com capacidade de acomodar bagagens de mão (soma das dimensões máximo 118 cm) com peso máximo 5 kg.

- Classe Executiva: Poltronas acolchoadas reclináveis, com porta colete salva-vidas abaixo do acento, bagageiro na parte superior da poltrona com capacidade de acomodar bagagens de mão (soma das dimensões máximo 118 cm) com peso máximo 10 kg.

o Índices de Ocupação considerados para o serviço com embarcações tipo Ferry Boat:

a. Índice ocupação máximo pico: 85% (oitenta e cinco por cento) da capacidade da embarcação para passageiros e veículos.

b. Índice ocupação máximo fora do pico: 40% (quarenta por cento) da capacidade da embarcação para passageiro e 70% para automóvel.

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o Tempos Operacionais para as embarcações tipo Ferry boat:

a. Máximo de 55 minutos de travessia em condições normais de vento e maré (Terminal Ponta da Espera à Cujupe ou Terminal Cujupe à Ponta da Espera).

b. Máximo de 45 minutos para procedimentos de embarque e desembarque em cada terminal.

o Horário de Funcionamento mínimo para as embarcações tipo Ferry-boat:

Período de operação por dia normal Partindo de São Luís - Ponta da Espera:

Horário inicial das 03:00h às 20:00h

Conforme quadro de horários abaixo:

Período de operação por dia normal Partindo de Alcântara – Cujupe:

Horário inicial das 5:30h às 22:30h

Conforme quadro de horários abaixo:

Poderão ser acrescidos horários de partida entre os já previstos nos quadros de horários acima conforme portarias específicas.

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O quadro de horário deverá ser definido periodicamente pela MOB, e pré acordado com a concessionária, visando sempre atender a demanda.

o Frequência do serviço para as embarcações tipo Ferry boat:

Headway mínimo de viagens dias com alta demanda: 45 Minutos.

Headway mínimo de viagens dias de baixa de demanda: 60 Minutos.

6. JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DA OUTORGA

A COMISSÃO fará a abertura dos Envelopes nº 01 – PROPOSTA TÉCNICA e

VALOR DA OUTORGA e verificará a conformidade e compatibilidade de cada proposta com

os requisitos, regras e especificações fixadas, promovendo a desclassificação das

propostas desconformes ou incompatíveis.

A classificação das propostas ocorrerá em ordem decrescente do valor

correspondente ao pagamento DA OUTORGA, sendo, portanto, a primeira colocada que

oferecer o maior valor pela OUTORGA.

Serão desclassificadas as PROPOSTAS TÉCNICAS e VALOR DA OUTORGAS

que não contenham todos os documentos e requisitos previstos e aquelas que não

alcançarem o valor mínimo previsto para o valor de outorga.

O julgamento quanto à conformidade e compatibilidade do PLANO DE NEGÓCIOS,

com os requisitos, regras e especificações fixados, será feito em conjunto com a avaliação

das PROPOSTAS TÉCNICAS e VALOR DA OUTORGA.

O julgamento das Propostas dar-se-á pelo critério de MAIOR OUTORGA, APÓS

QUALIFICADA e tiver seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito pela COMISSÃO e

posteriormente HABILITADA, será declarada vencedora.

No caso de empate entre duas ou mais empresas com o mesmo valor da OFERTA

PELA OUTORGA, desde que tenha seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito pela COMISSÃO, a

escolha da classificada em primeiro lugar será feita por sorteio, a ser realizado em sessão

pública para a qual todos os interessados serão convidados.

A PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA cujo PLANO DE NEGÓCIOS

esteja em desconformidade ou que seja considerada manifestamente inexequível ou

financeiramente incompatível com os objetivos da licitação será desclassificada, mediante

justificativa apresentada pela MOB, após oferecer oportunidade à Proponente para

demonstrar ou não a viabilidade da sua proposta.

7. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO

A COMISSÃO abrirá os volumes de DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO dos 03 (três) primeiros classificados na sessão de abertura da PROPOSTA TÉCNICA e VALOR DA OUTORGA.

Caso ocorra a inabilitação da LICITANTE classificada em primeiro lugar pela oferta do maior valor pela outorga, ou desclassificado seu PLANO DE NEGÓCIOS, serão observadas as seguintes regras:

Será analisada a documentação da Licitante Classificada que tenha apresentado

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o segundo maior valor pela outorga e assim sucessivamente até que uma Licitante cumpra com os requisitos da habilitação e qualificação e tenha seu PLANO DE NEGÓCIOS aceito, caso em que será considerada vencedora.

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO II

MODELO DE CARTA CREDENCIAL

À

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NESTA

Ref.: Concorrência n° 005/2016 – CCL

A empresa (razão social da licitante) com endereço na ______, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº_____ vem, pelo seu representante legal infra-assinado, credenciar o (a)

Sr.(a)_______________portador(a) da cédula de identidade nº _________e do CPF nº

_____________a participar da CONCORRÊNCIA N° XX/2016 - CCL, na qualidade de

representante legal da empresa, outorgando-lhe poderes para pronunciar-se em nome da

empresa ____________________ em qualquer fase do certame, bem como formular

desistência da interposição de Recursos, assinar e/ou rubricar declarações e propostas,

confessar, transigir, desistir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação e

praticar os demais atos inerentes ao procedimento.

Atenciosamente,

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal, com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

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CONCORRÊNCIA Nº 0052016 – CCL

ANEXO III

MODELO DE PROCURAÇÃO

(para Representante Credenciado)

Pelo presente instrumento de mandato, [Licitante], [qualificação], doravante

denominada "OUTORGANTE", nomeia e constitui seu bastante procurador, o Sr. [•], [qualificação], para praticar os seguintes atos na República Federativa do Brasil, em juízo e fora dele:

(a) Representar a OUTORGANTE perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos governamentais, sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agência governamental, incluindo a Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana - MOB, a Secretaria de Infraestrutura do ESTADO DO MARANHÃO, para estabelecer e manter entendimentos com referidas entidades, agências, órgãos ou departamentos, para receber citação, notificação e intimação de qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório descrito no Edital de Concorrência n°____ , inclusive para interpor recursos e renunciar ao direito de interpor recursos;

(b) Assumir compromissos e/ou obrigações em nome da OUTORGANTE e de qualquer forma contratar, fazer acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da OUTORGANTE;

(c) Representar a OUTORGANTE na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e perante qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com poderes especiais para confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;

(d) Receber citação para ações judiciais; e

(e) A seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos poderes aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.

Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.

[local], [data]

______________________________

[Licitante] [representante legal]

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Rub.__________

CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO III-A

MODELO DE PROCURAÇÃO

(para Empresa Líder do Consórcio)

Pelo presente instrumento de mandato, [Consorciada], [qualificação], doravante denominada "OUTORGANTE", nomeia e constitui, de modo irrevogável e irretratável, sua bastante procuradora, a empresa [qualificação], líder do Consórcio [Nome do Consórcio], para praticar os seguintes atos ou outorgá-los a representantes credenciados, mediante procuração específica:

(a) Representar a OUTORGANTE perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos governamentais, sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agência governamental, incluindo a Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana - MOB, a Secretaria de Infraestrutura do ESTADO DO MARANHÃO, para estabelecer e manter entendimentos com referidas entidades, agências, órgãos ou departamentos, para receber citação, notificação e intimação de qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório descrito no Edital de Concorrência nº______, inclusive para interpor recursos e renunciar ao direito de interpor recursos;

(b) Assumir compromissos e/ou obrigações em nome da OUTORGANTE e de qualquer forma contratar, fazer acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da OUTORGANTE;

(c) Representar a OUTORGANTE na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e perante qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com poderes especiais para confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;

(d) Receber citação para ações judiciais; e

(e) A seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos poderes aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.

Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.

[local], [DATA]

____________________________

[Licitante] [representante legal]

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ANEXO IV

MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO INCISO XXXIII DO ART.7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

(DECLARAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA)

À

Comissão Central Permanente de Licitação – CCL

NESTA

Ref.: Concorrência n° 005/2016 – CCL

.........................................., inscrito no CNPJ nº................, por intermédio de seu

representante legal o (a) Sr(a)..................................................., portador (a) da Carteira de

Identidade nº.................... e do CPF nº ......................., DECLARA, para fins do disposto no

art. 27, inciso V, da Lei Federal nº 8.666/1993, que não emprega menor de dezoito anos em

trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

RESSALVA: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de

aprendiz

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal, com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

(Obs.: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)

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ANEXO V

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

A licitante deverá apresentar Plano de Negócio contemplando:

(1) Descrição da Experiência da Licitante e Conhecimento do Negócio;

(2) Plano de Operação e Programação de Serviço com base em estudo da demanda;

(3) Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva de Embarcações;

(4) Sistema de Gestão Operacional e Administrativa;

(5) Organização Administrativa da Concessão e Recursos Humanos Alocados;

(6) Quadro de Investimentos Programados;

(7) Projeto Preliminar da Embarcação que será contratada e custo orçado da embarcação;

(8) Anteprojeto dos atracadouros e passarelas de acesso elevadas para o embarque/desembarque de passageiros de cada terminal e estimativa de custos.

(9) Avaliação da Viabilidade Técnico-econômica da Concessão. Deverão ser apresentadas as correspondentes projeções financeiras cobrindo todo o prazo de Concessão, contendo todos os elementos financeiros relativos à execução do Contrato, em consonância com estabelecido no marco regulatório vigente e no presente Edital.

As referidas projeções financeiras deverão ser apresentadas em reais e na Data Base, mediante o preenchimento dos QUADROS 1 a 13 em planilha MS Excel, da seguinte forma:

QUADRO 1 – Demanda:

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Indicar, de forma anualizada, o número de usuários (passageiros e veículos) considerados para cada perfil tarifário do serviço de acordo com a apresentação da demanda do Anexo XIII.

QUADRO 2 – Percentual projetado de Crescimento da demanda Anualizado:

A Taxa de Crescimento é definido com base na estimativa futura de demanda, a partir do ano 2015.

Quadro 3 – Dados da Operação e Oferta do Serviço:

O Índice de Ocupação é definido pela relação entre o total de passageiros (ou veículos) transportados e a respectiva capacidade ofertada (passageiro ou veículo) no mesmo período de análise, expressa em percentual (%).

A oferta mínima de serviço será a estabelecida pela QUADRO DE HORÁRIO gerada a partir dos parâmetros operacionais constantes No Termo de Referência (Anexo I), na frota de embarcações alocadas e suas respectivas especificações técnicas.

A Programação de Serviço deverá contemplar as variações sazonais da demanda semanais e horário, respeitando-se o mínimo exigido. A capacidade ofertada e a demanda, assim como os índices de ocupação, serão calculados para atendimento da hora de pico.

QUADRO 4 – Receitas:

Indicar o valor considerado de Receitas Tarifárias e Acessórias Anuais. Calcular a Receita Bruta Anual, considerando a demanda indicada no QUADRO 1, o percentual projetado de crescimento da demanda indicado no QUADRO 2 e as tarifas apresentadas no Anexo V-A (a receita será considerada multiplicando o número de usuários pela tarifa respectiva).

QUADRO 5 – Demonstrativo de Encargos Sociais:

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QUADRO 6 – Custos unitários, insumos, índices, etc.:

QUADRO 7 – Cronograma de Investimentos e MUF – Matriz de Uso e Fontes

Indicar os valores anuais a serem investidos em: (i) Embarcações; (ii) Equipamentos e (iii) Outros. Na MUF – Matriz de Uso e Fontes deverão identificar como fontes de recursos: RP – Recursos Próprios (do Empreendimento), RPT – Recursos de Terceiros (Própria/de Empréstimos) e RTE – Recursos de Terceiros (bancos)

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Rub.__________

QUADRO 8 – Capital de Giro

Indicar o prazo em número de dias para o cálculo de capital de giro, referente a: (i) Clientes; (ii) Fornecedores; (iii) Salários e Encargos Sociais; e (iv) Impostos e tarifas a recolher.

QUADRO 9 – Custo com Tripulação / Mão de Obra Embarcada:

QUADRO 10 – Custo com pessoal de Manutenção:

QUADRO 11 – Custo com pessoal nos terminais (Organização de Filas, Controle de bagagens, Embarque e desembarque de passageiros, etc.):

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Rub.__________

QUADRO 12 – Custo com pessoal administrativo:

QUADRO 13 – Demonstrações Financeiras Anuais

Indicar as projeções de Demonstrativo de Resultado (DR), no padrão fiscal, e a projeção de Fluxo de Caixa do Projeto.

O Plano de Negócio deverá integrar a Proposta Técnica e valor da outorga a ser apresentada pelas Licitantes no Envelope nº 1, incluindo as seguintes informações:

a. todos os investimentos, custos diretos e indiretos, impostos, taxas e despesas envolvidos no empreendimento;

b. custos detalhados incorridos com mão-de-obra para operação, manutenção e administração, incluindo quadro próprio e terceirizado para regimes operacionais de alta e baixa temporada;

c. custos detalhados incorridos com materiais e serviços para operação, manutenção e administração;

d. custos com combustíveis e lubrificantes coerentes com os planos de operação;

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e. custos com a TUT cobrado a Concessionária: Valor cobrado pelo uso do terminal referente a Taxa de Abicagem no valor igual a tarifa de 1 veículo de passeio de até 4 metros;

f. projeção do Demonstrativo de Resultados do Concessionário para todo o período de Concessão;

A apresentação do projeto preliminar da embarcação que será contratada e custo orçado da embarcação conforme abaixo:

a. Arranjo Geral: Documentação apresentando um layout preliminar da embarcação com os requisitos especificados. Isto incluirá o desenvolvimento de plantas e corte gerais da embarcação com definição preliminar de layout de cabines, áreas de passageiros, plataformas e equipamentos, espaços exteriores, instalações da tripulação, espaços de máquinas, etc. Os desenhos devem refletir as exigências mínimas da embarcação conforme Anexo I.

b. Estudo de Força de propulsão: Desenvolvimento de gráficos de resistência precisos em várias condições de carga e a investigação de opções de grupo/ motor/ hélice/ jato para a embarcação. Deve ser apresentado valores de consumo de combustível para as várias opções. Deve ser indicado a opção escolhida para o consumo de combustível.

c. Estimativa de Carga Preliminar: A estimativa preliminar de peso vai determinar light da embarcação e deslocamento carregado.

d. Estimativa de custo orçado com a Embarcação: Custos de compra da embarcação incluindo impostos e taxas, fretes, etc.

e. Maquete eletrônica em formato 3D do exterior da embarcação com diversos ângulos de visualização.

Os requisitos operacionais do SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO CONCEDIDO estão discriminados no Anexo I.

A Concessionária do SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO CONCEDIDO deve cumprir regime operacional respeitando a frequência mínima de partidas de embarcações com capacidade mínima de transporte por viagem, para veículos e passageiros conforme estabelecido no Anexo I, considerando estes limites na apresentação da Proposta Técnica.

Nos períodos de grande fluxo de passageiros e veículos correlacionados a feriados prolongados, o concessionário deverá ofertar viagens extras de modo a atender a demanda nestes períodos.

A oferta de capacidade em períodos de influência dos feriados prolongados não poderá prejudicar os horários regulares ofertados pela Concessionária com base nos critérios constante do Anexo I.

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CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

ANEXO V-A

ESTRUTURA TARIFÁRIA PREVISTA PARA TRAVESSIA PONTA DA ESPERA-SÃO LUÍS /CUJUPE-ALCÂNTARA

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO VI

TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO-GARANTIA PARA GARANTIA DE PROPOSTA

1. Tomador

1.1 Licitante

2. Segurado

2.1 MOB

3. Objeto do Seguro

3.1 Garantir a indenização, no montante de 0,1% (zero virgula um por cento) do valor estimado da contratação no caso de a Licitante se recusar a assinar o Contrato de Concessão.

4. Instrumento

4.1 Apólice de Seguro-Garantia emitida por seguradora devidamente constituída e autorizada a operar pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, observando os termos dos atos normativos da SUSEP.

5. Valor da Garantia

5.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá prever o montante de indenização de R$ 1.286.515,76 (um milhão, duzentos e oitenta e seis mil, quinhentos e quinze reais e setenta e seis centavos).

6. Prazo

6.1 A Apólice de Seguro-Garantia de propostas deverá ter prazo mínimo de vigência de 1 (um) ano a contar da Data para Recebimento dos Envelopes, podendo esta ser cancelada antes desse prazo, se e somente se, após a devolução desta pela MOB.

7. Disposições Adicionais

7.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais:

(i) Declaração da Seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do EDITAL da CONCORRÊNCIA N° 05/2016 - CCL;

(ii) Declaração da Seguradora de que efetuará o pagamento dos montantes aqui previstos no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrega de todos os documentos relacionados pela Seguradora como necessários à caracterização e à regulação do sinistro; e

(iii) Confirmado o descumprimento pelo Tomador das obrigações cobertas pela Apólice de Seguro-Garantia, o Segurado terá direito de exigir da Seguradora a indenização devida, quando resultar infrutífera a notificação feita ao Tomador.

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO VII

TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO-GARANTIA PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO

1. Tomador

1.1 Licitante

2. Segurado

2.1 MOB

3. Objeto do Seguro

3.1 Garantir a indenização, no montante de 1% (um por cento) do valor estimado da contratação no caso de a Licitante descumprir quaisquer de suas obrigações decorrentes da Lei, do EDITAL e do Contrato de Concessão.

4. Instrumento

4.1 Apólice de Seguro-Garantia emitida por seguradora devidamente constituída e autorizada a operar pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, observando os termos dos atos normativos da SUSEP.

5. Valor da Garantia

5.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá prever o montante de indenização de R$ 12.865.157,61 (doze milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil, cento e cinquenta e sete reais e sessenta e um centavos).

6. Prazo

6.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá ter prazo mínimo de vigência de 1 (um) ano a contar da Data para Recebimento dos Envelopes, renovável nas hipóteses previstas no EDITAL da CONCORRÊNCIA N° 05/2016 - CCL.

7. Disposições Adicionais

7.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais:

(i) Declaração da Seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do EDITAL da CONCORRÊNCIA N° 05/2016 - CCL;

(ii) Declaração da Seguradora de que efetuará o pagamento dos montantes aqui previstos no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrega de todos os documentos relacionados pela Seguradora como necessários à caracterização e à regulação do sinistro; e

(iii) Confirmado o descumprimento pelo Tomador das obrigações cobertas pela Apólice de Seguro-Garantia, o Segurado terá direito de exigir da Seguradora a indenização devida, quando resultar infrutífera a notificação feita ao Tomador.

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO VIII

MODELO DE COMPROMISSO DA LICITANTE INDIVIDUAL DE CONSTITUIR EMPRESA SUBSIDIÁRIA INTEGRAL DE PROPÓSITO ESPECÍFICO

À

AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB

A/C da Comissão Especial de Licitação

São Luís - MA.

Ref. CONCORRÊNCIA N° XX/2016- CCL

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital de concorrência pública em referência, a [LICITANTE], por seu representante credenciado abaixo assinado, declara, que caso se sagre vencedora da presente CONCORRÊNCIA PÚBLICA, constituirá uma subsidiária integral com o propósito específico de cumprir o CONTRATO DE CONCESSÃO.

__________________________________

[LICITANTE] [representante credenciado]

São Luis, xx de xxxxxxxx de 2017.

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CONCORRÊNCIA Nº 005/2016 – CCL

ANEXO IX

INSTRUÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DO TERMO DE COMPROMISSO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO

O Termo de compromisso de constituição de sociedade de propósito específico deverá conter no mínimo as seguintes informações:

i) Denominação do consórcio;

ii) Qualificação dos consorciados;

iii) A composição da SPE, indicando o percentual de participação de cada membro consorciado no seu capital;

iv) Órgãos de administração da SPE;

v) Indicação da Empresa Líder como responsável pelos atos praticados pelo consórcio perante a MOB, e

vi) Cláusula na qual se afirme que todos os consorciados aceitam a responsabilidade solidária, nos termos do art. 33, V, da Lei Federal 8.666/93, no tocante ao objeto desta CONCORRÊNCIA, cobrindo integralmente todas as obrigações assumidas na presente CONCORRÊNCIA, a partir da data da apresentação da Garantia de Proposta até a devolução desta pela MOB, em até 15 (quinze) dias após a data da assinatura do CONTRATO.

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ANEXO X

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

À

AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB

A/C da Comissão Especial de Licitação

São Luis - MA.

Ref. CONCORRÊNCIA N° 05/2016 - CCL

Prezados Senhores,

1. [Licitante], denominada “LICITANTE”, por seu representante credenciado abaixo assinado, apresenta anexos os documentos para sua qualificação no certame licitatório em referência, nos termos do EDITAL nº _____.

2. A LICITANTE declara expressamente que tem pleno conhecimento dos termos do EDITAL em referência e que os aceita integralmente, em especial, no que tange às faculdades conferidas à COMISSÃO de conduzir diligências especiais para verificar a veracidade dos documentos apresentados e buscar quaisquer esclarecimentos necessários para elucidar as informações neles contidas.

3. A LICITANTE declara ter pleno conhecimento dos locais em que serão prestados os serviços, bem como as suas condições de acesso, instalações, equipamentos e detalhes operacionais.

4. A LICITANTE declara expressamente que atendeu a todos os requisitos e critérios para qualificação e apresentou os Documentos de Habilitação/ Qualificação, conforme definido no EDITAL.

5. A LICITANTE declara, ainda, que os Documentos de Habilitação/ Qualificação ora apresentados são verdadeiros.

____________________________________

[Licitante] [representante(s) credenciado (s)]

São Luis, xx de xxxxxxx de 2017.

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ANEXO XI

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO SUPERVENIENTE IMPEDITIVO DA HABILITAÇÃO

À

Comissão Central Permanente de Licitação – CCL

NESTA

Ref.: CONCORRÊNCIA N° XX/2016 - CCL

O signatário da presente, na qualidade de Representante Legal da Empresa

_________________ declara, sob as penas da lei, nos termos do parágrafo segundo do art.

32 da Lei Federal n° 8.666/1993 que, após o seu cadastramento nenhum fato ocorreu que

inabilite esta a participar da CONCORRÊNCIA N° XX/2016 - CCL.

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal, com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

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ANEXO XII

DECLARAÇÃO DE OBTENÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

À

AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB

A/C da Comissão Central Permanente de Licitação

São Luis - MA.

Ref. CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital de concorrência pública em referência, a [LICITANTE], por seu representante credenciado abaixo assinado, declara, que caso se sagre vencedora da presente CONCORRÊNCIA PÚBLICA, constituirá uma Sociedade Propósito Específico – SPE, com o propósito específico de cumprir o CONTRATO DE CONCESSÃO, a qual, tão logo implantada, compromete-se a adotar todas as medidas necessárias para obtenção de autorização junto ao órgão governamental competente.

__________________________________

[LICITANTE] [representante credenciado]

São Luis, xx de xxxxxxx de 2017.

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ANEXO XIII

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ANEXO XIV

QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO - QID

Parâmetros de Desempenho e Qualidade do Serviço

1. Conceitos

Os parâmetros de desempenho estão vinculados aos resultados da operação e da manutenção, vistos sob uma ótica operacional. Logo, são parâmetros que revelam a eficiência do gerenciamento dos processos e atividades de operação e manutenção.

Como principais parâmetros de desempenho, podemos citar: cumprimento da programação entre embarcações; cumprimento da programação de oferta; cumprimento da confiabilidade das embarcações, com cálculo da Milhagem Média Entre Falhas (MMBF) e Milhagem Média Entre Ocorrências (MMO), comparando com o padrão a ser definido; cumprimento de regularidade; cumprimento de pontualidade; cumprimento do limite da quantidade de ocorrências notáveis que provocam atrasos ou supressões de viagens, tempo médio para ingresso na área de embarque ou sair da estação, tempo de viagem, etc.

Os parâmetros de qualidade dizem respeito ao que é percebido e avaliado pelos usuários. Esses parâmetros revelam os resultados da exploração dos serviços de transporte aquaviário de passageiros em termos de eficácia e eficiência, segundo o ponto de vista de quem os utiliza. Cada parâmetro indicado a seguir está relacionado a uma meta-padrão específica.

Como principais parâmetros de qualidade tem-se a limpeza das embarcações; comunicação visual; segurança do serviço; conservação e manutenção preventiva das embarcações; atendimento dos empregados; tempo de viagem; conforto; sonorização das embarcações; prestação do serviço; escadas e rampas adequadas; tempo de espera na área de pré-embarque; tempo de espera em fila para ingressar ou sair da embarcação, prestação de serviço para pessoas com necessidades especiais, e informações transmitidas aos usuários.

2. Indicadores Operacionais

Os indicadores a seguir representam o conjunto de parâmetros básicos necessários ao direcionamento da ação fiscalizadora por parte da MOB e devem ser considerados ajustados de forma coerente com a demanda do serviço.

2.1 índice Total do Cumprimento da Programação de Viagens – ITCPV

Objetivo: Medir o cumprimento das viagens que foram programadas, isto é, quanto do programado foi efetivamente realizado. Este indicador permitirá acompanhar o desempenho da operação e da manutenção, considerando que as viagens programadas não realizadas terão que ser justificadas pela Concessionária.

Definição: Este índice (ITCPV) será expresso pela seguinte relação:

ITCPV= Número de Viagens Realizadas ÷ Número de Viagens Programadas

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Número de Viagens Realizadas: quantidade de viagens que foram efetivamente realizadas em relação às programadas.

Número de Viagens Programadas: quantidade de viagens previstas para serem realizadas.

Procedimento de Cálculo do Índice Total do Cumprimento da Programação de Viagens – ITCPV: Para cada linha existente, o indicador relativo ao cumprimento da programação ofertada deverá ser apurado diariamente e consolidado mensalmente, sendo o Índice Total de Cumprimento da programação de Viagens (ITCPV).

Interpretação: Esse indicador poderá ser maior do que 1 (um). Quanto mais próximo de 1 (um), mais o atendimento estará de acordo com o estabelecido contratualmente e mais o realizado estará de acordo com o programado.

Meta Padrão: Para efeito e cálculo do Índice Global Meta Padrão – IGMP, o indicador ITCPV terá como Meta-Padrão o valor 1,0 (um).

Tolerância: Por tratar-se do cumprimento da programação da oferta definida contratualmente, seu valor mínimo deverá ser igual a 1 (um), ou seja, as viagens efetivamente realizadas não poderão estar em quantidade inferior à quantidade de viagens contratualmente previstas para serem ofertadas e realizadas.

2.2. Índice do Cumprimento da Programação da Oferta – ICPO

Objetivo: Esse indicador medirá a relação entre as partidas efetivamente realizadas no terminal e as partidas programadas, refletindo o desempenho da própria Operação, onde ocorrências e falhas podem interferir no serviço programado.

Definição: Este índice (ICPO) será expresso pela seguinte relação:

ICPO= Quantidade de Partidas do Terminal em horário Programado realizadas ÷ Quantidade de Partidas Programadas

Quantidade de Partidas no terminal: Corresponde ao número de embarcações efetivamente despachadas no terminal em horário programado, com 15 (quinze) minutos de tolerância.

Quantidade de Partidas Programadas: Corresponde ao número de embarcações previstas para serem despachadas no terminal, no intervalo de tempo considerado.

Interpretação: Este indicador, ICPO, poderá variar entre 0 (zero) e 1 (um).

Quanto mais próximo de 1 (um), mais eficiente será a Produção, isto é, o serviço estará sendo oferecido de conformidade com o programado.

Meta Padrão: Para efeito de cálculo do Índice Global Meta-Padrão – IGMP -, o valor da meta padrão para o indicador ICPO será 0,95.

Tolerância: O índice mensal terá uma tolerância, podendo variar entre 1,00 e 0,90. Assim, o Limite Inferior de Especificação (LIE) para o ICPO mensal será 0,90.

2.3. Índice de Confiabilidade das Embarcações - ICE

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Objetivo: Medir a confiabilidade das embarcações em termos da quantidade de milhas náuticas percorridas entre as duas falhas consecutivas. O objetivo desse indicador é medir a eficácia da Manutenção em relação ao padrão definido.

Definição: o indicador é expresso como: ICE = MMBF Realizado ÷ 1000

MMBF realizado: Milhagem média entre falhas realizada no período em consideração. Considera-se como falha toda e qualquer ocorrência com a embarcação, que exija a intervenção da manutenção.

Parâmetro 1000: o valor 1000 é assumido como padrão mínimo de MMBF a ser alcançado. Procedimento de Cálculo: o indicador será apurado mensalmente, por embarcação.

Interpretação: Resultados iguais ou maiores que 1 (um) refletem a eficácia da manutenção com relação ao padrão definido para a confiabilidade das embarcações.

Meta Padrão: Para efeito do cálculo do Índice Global Meta Padrão – IGMP, o valor da meta padrão do indicador ICE será 1,00 (um).

Tolerância: Este indicador poderá ter uma tolerância de 10% para as apurações mensais, isto é, o ICE terá o valor de 0,90 como Limite Inferior de Especificação (LIE) mensal.

2.4. Índice de Tempo de Percurso Total– ITPT

Objetivo: medir a duração real da viagem, isto é, o tempo de percurso entre terminais, incluído o tempo de manobras com embarcação para a atração e desatracação, além do tempo de embarque e desembarque de passageiros, cargas e veículos, bem como a sua relação com o tempo de percurso programado. Este indicador está diretamente relacionado com a rapidez do serviço, isto é, o tempo de viagem percebido pelo usuário.

Definição: Este indicador (ITPT) será obtido pela fórmula:

ITP1 = Tempo de Viagem Realizado ÷ Tempo de Viagem Programado

ITP2 = Tempo de Embarque Realizado ÷ Tempo de Embarque Programado

ITP3 = Tempo de Desembarque Realizado ÷ Tempo de Desembarque Programado

ITPT = (ITP1+ITP2+ITP3)/3

Tempo de Viagem Realizado: tempo de viagem de um extremo a outro da linha.

Tempo de Viagem Programado: tempo programado para as viagens de um extremo a outro da linha.

Tempo de Embarque Realizado: tempo do início de embarque do primeiro veículo e/ou passageiro na embarcação até a desatracação da embarcação para início de viagem.

Tempo de Embarque Programado: tempo programado de embarque considerando desde o início de embarque do primeiro veículo ou passageiro na embarcação até a desatracação da embarcação para início de viagem.

Tempo de Desembarque Realizado: tempo entre a atracação da embarcação no terminal até a saída do último passageiro e/ou veículo da embarcação.

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Tempo de Desembarque Programado: tempo programado de desembarque considerando desde a atracação da embarcação no terminal até a saída do último passageiro e/ou veículo da embarcação.

Nos casos onde não houver embarque ou desembarque os indicadores IT2 e IT3 não devem ser considerados para a viagem.

Interpretação: Este indicador reflete a qualidade do controle e da regulação do tráfego, além das condições físicas das rotas marítimas e de desempenho das embarcações e, até mesmo, a interferência dos usuários ao longo do percurso. Quanto mais próximo de 1 (um) estiver o valor do índice, mais o tempo de percurso real estará próximo do programado.

Meta Padrão: para efeito de cálculo do Índice Global Meta Padrão – IGMP, o valor da Meta Padrão do indicador ITPT será 1,00 (um).

Tolerância: a tolerância para este indicador não poderá exceder 15%, para mais ou para menos, para cada linha/serviço individualmente controlável. Índices inferiores a 1 (um) poderá significar desatendimento. Desta forma, o intervalo de tolerância para o índice mensal será de 0,85 (LIE) a 1,15 (LSE).

2.5. Índice de Limpeza de Embarcações – ILEM

Objetivo: medir o grau de limpeza interna e externa das embarcações, segundo os horários estabelecidos no Caderno de Prescrições de Serviços de Limpeza.

Definição: o índice ILEM será obtido pela fórmula:

ILEM=Nota Atribuída pela Inspeção ÷ 10,0

Atribuída pela inspeção: Média aritmética das notas atribuídas ao grau de limpeza interna e externa das embarcações inspecionadas. As inspeções deverão ser realizadas em partes iguais nos picos da manhã e da tarde, bem como nas horas vale.

Procedimento de Cálculo: o ILEM será apurado computando-se média aritmética das notas obtidas pelas inspeções realizadas semanalmente em amostra escolhida aleatoriamente, de no mínimo 30% (trinta por cento) da frota em operação.

O valor máximo para cada Nota Atribuída pela Inspeção é 10.

Índice mensal será apurado, computando-se a média aritmética simples das condições semanais, por componente da frota.

Interpretação: Esse indicador varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 (um), mais o grau da limpeza estará de acordo com o padrão estipulado.

Meta Padrão: Para efeito do cálculo do índice Global Meta Padrão – IGMP, a meta do ILEM é de 0,90.

Tolerância: A tolerância para o índice mensal será de 10% desta forma o Limite Inferior de Especificação será de 0,81.

2.6. Índice de Ocorrências Notáveis – ION

Motivo: Medir a frequência mensal de ocorrências que provocaram atrasos iguais ou piores a um intervalo entre embarcações nos picos, portanto “notáveis”.

Definição: será calculado pela seguinte formulação:

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5 ÷ Número de Ocorrências Notáveis no mês

Parâmetro 5: Valor máximo considerado como “aceitável” para a frequência mensal de ocorrências notáveis.

Número de Ocorrências Notáveis no mês: número de ocorrências que provocaram atrasos iguais ou superiores a um intervalo do menor headway (tempo entre embarcações), durante os horários programados do mês em questão.

Interpretação: Este indicador reflete o desempenho tanto da Operação, quanto da Manutenção, percebido a partir de uma perspectiva do público usuário.

Meta Padrão: Para efeito de cálculo do índice Global Meta Padrão – IGMP, a meta do ION será 1,0 (um).

Tolerância: o parâmetro 5 (cinco) representa o máximo aceitável para frequência mensal de ocorrências notáveis, desta forma o índice aceitável deverá ser igual ou superior a 1 (um). Para efeito do cálculo do índice global de desempenho o valor do ION não poderá ultrapassar 1,25.

3. Indicadores de Qualidade do Serviço

A qualidade do serviço será avaliada, também, pelo usuário, no conforto que é oferecido com suas reais necessidades, por meio de pesquisa de opinião, que a MOB deverá realizar semestralmente, diretamente ou por terceiros delegados, bem como pela extração de dados relativos às reclamações registradas na sua ouvidoria.

Os parâmetros a seguir relacionados farão parte obrigatória da pesquisa a ser realizada sem prejuízo de outros eventuais:

- Segurança do serviço;

- Rapidez;

- Regularidade dos intervalos das embarcações;

- Interrupções das viagens (paralisações, evacuação de embarcações);

- Conforto no interior das embarcações;

- Limpeza e conservação das embarcações;

- Funcionamento da iluminação das embarcações;

- Embarque/ Desembarque nas embarcações;

- Informações aos usuários: avisos e orientações diversas;

- Atendimento e postura dos empregados;

- Serviços de primeiros socorros;

- Qualidade geral do serviço.

3.1. Indicadores de Qualidade do Serviço - IQS

Este indicador será obtido por meio de pesquisa a ser realizada pela MOB.

Objetivo: avaliar a qualidade dos serviços prestados segundo a opinião do usuário, considerando a “Qualidade do Serviço em Geral”, bem como, separadamente, a qualidade dos diversos fatores que compõem os serviços.

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Avaliação dos fatores poderá ser utilizada como subsídio para aproximar os serviços oferecidos às expectativas dos usuários.

Definição: o IQS será apurado pela seguinte formulação: IQS = qualidade do serviço em geral ÷ 10

Qualidade do Serviço em Geral: representa a nota atribuída pelo usuário relativa à sua satisfação geral com o nível do serviço prestado.

Parâmetro 10: representa a nota máxima, na hipótese de todos os usuários estarem 100% satisfeitos como a qualidade dos serviços prestados.

Procedimento de Cálculo: a nota referente à “Qualidade do Serviço em Geral” é obtida por pesquisa de opinião junto aos usuários do serviço. Essa pesquisa deverá ser realizada semestralmente, buscando uma amostra significativa e aleatória da população em análise. Embora a pesquisa apure notas atribuídas aos fatores competentes do serviço, para efeito do cálculo do índice IQS será considerado apenas a nota relativa à “Qualidade do Serviço em Geral”.

O indicador será apurado para o serviço de forma geral.

Interpretação: o indicador IQS, obtido através de pesquisa de opinião, representa a percepção do usuário sobre o serviço concedido. Trata-se de opinião de quem usa o serviço em um contexto compartilhado por outros serviços de transporte, e sujeita as influencias e contingências. Desta forma, esse índice pode ser comparado com o relativo a outros serviços, mas, provavelmente, a melhor comparação seja com valores históricos relativos ao próprio serviço, se disponível.

O IQS varia de 0 a 1, quanto mais próximo de 1 (um), tanto melhorar será a imagem do serviço.

Meta Padrão: Para efeito de cálculo do Índice Global Meta Padrão – IGMP, o valor da meta padrão do IQS é 0,80.

Tolerância: o Limite Inferior de Especificação (LIE) para o índice, IQS, é 0,7 (zero vírgula sete), não havendo tolerância para valores abaixo desse limite.

4. Critérios de Avaliação

Para os fins da avaliação dos indicadores selecionados, serão utilizadas as seguintes metas padrão, aplicáveis ao serviço aquaviário como um todo.

4.1. Metas Padrão

Para os fins da avaliação dos indicadores selecionados, serão utilizadas as seguintes metas padrão, permitindo a obtenção do índice Global Meta Padrão – IGMP.

Indicadores Metas-Padrão

Valor da Meta Padrão

ITCPV – Indicador de Cumprimento da Programação de Viagens 1,00

ICPO – Indicador do Cumprimento da Programação da Oferta 0,95

ICE – Indicador de Confiabilidade de Embarcações 1,00

ITPT – Indicador de Tempo de Percurso 1,00

ILEM – Indicador de Limpeza de Embarcações 0,90

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ION – Indicador de Ocorrências Notáveis 1,00

IQS – Indicador de Qualidade de Serviços 0,80

4.2. Período de Acompanhamento

O acompanhamento do desempenho dos serviços prestados pela concessionária será feito bimestralmente para todos os indicadores, salvo quando estiver outra indicação de periodicidade de análise.

4.3. Índice Global de Desempenho – IGD

O índice global de desempenho da Concessionária (IGD) será calculado pela formula:

IGD = 0,1 (ITCPV) + 0,1 (ICPO) + 0,2 (ICE) + 0,2 (ITPT) + 0,15 (ILEM) + 0,15 (ION) + 0,10 (IQS)

Tolerância: o Limite inferior do Índice Global de Desempenho (IGD), é 0,92 (zero vírgula noventa e dois), não havendo tolerância para valores abaixo desse limite.

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CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

ANEXO XV

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE OFERTA DO ÔNUS DA OUTORGA

À

AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB

A/C da Comissão Especial de Licitação

São Luis - MA.

Ref. CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

Prezados Senhores,

1. Nos termos do item 6 do Edital, publicado em xx.xx.2016 apresentamos nossa

OFERTA DO ÔNUS DA OUTORGA.

2. Propomos, em caráter irrevogável e irretratável, o Valor da Outorga de R$ xxxxxx (xxxxxxx reais), de acordo com os termos e condições contemplados no EDITAL.

3. Declaramos, expressamente, que:

3.1 A presente Proposta é válida por 90 (noventa) dias contado da Data para Recebimento dos Envelopes, conforme especificado no EDITAL;

3.2 Concordamos, integralmente e sem qualquer restrição, com as condições da contratação estabelecidas no EDITAL em referência;

3.3 Confirmamos que temos pleno conhecimento da área licitada e das condições de execução dos trabalhos;

3.4 Assumimos, desde já, a integral responsabilidade pela realização dos trabalhos em conformidade com o disposto no EDITAL, no Regulamento de Concessão e demais obrigações do CONTRATO DE CONCESSÃO, pelos regulamentos da MOB e por outros diplomas legais aplicáveis; e

3.5 Cumprimos integralmente todas as obrigações e requisitos contidos no EDITAL em referência, sendo observadas, na íntegra, as premissas constantes do EDITAL.

Atenciosamente,

___________________________________

[Licitante] [representante(s) credenciado (s)]

São Luis, xx de xxxxxxxx de 2017.

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CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

ANEXO XVI

CARTA DE DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA

À

AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA - MOB

A/C da Comissão Especial de Licitação

São Luis - MA.

Ref. CONCORRÊNCIA N° 005/2016 - CCL

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital de concorrência pública em referência, a [LICITANTE], por seu representante credenciado abaixo assinado, declara, sob as penas da legislação aplicável, que dispõe ou tem capacidade de obter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações de aporte de recursos próprios e de terceiros necessários à consecução do objeto da Concessão. Declara, além disso, que (i) tem capacidade de contratar todos os seguros necessários à consecução do objeto da concessão e (ii) dispõe ou tem capacidade de obter os recursos para a integralização em moeda corrente nacional de, no mínimo, R$ 12.000.000,00 ( doze milhões de reais) no capital social até a data de assinatura do Contrato.

___________________________________

[LICITANTE] [representante credenciado]

São Luis, xx de xxxxxxxx de 2017.

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ANEXO XVII

MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO CONCORRÊNCIA N° 005/2016

CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE AQAUVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS, CARGAS E VEÍCULOS DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA ENTRE O TERMINAL MARÍTIMO DE PONTA DA ESPERA E O TERMINAL MARÍTIMO DE CUJUPE

Aos XX dias do mês de XXXXXXX de XXXX, pelo presente instrumento, de um lado, na qualidade de CONCEDENTE O ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da AGÊNCIA ESTADUAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA – MOB, autarquia sob regime especial, vinculada à Secretaria de Estado da Infraestrutura, com sede na Rua xxx, s/n, Bairro xxx, São Luís – MA, CNPJ n° xx.xxx.xxx/xxx-xx aqui representada pelo seu Presidente, José Artur Lima Cabral Marques, brasileiro, casado, engenheiro xxx, CPF n° xxxxxxxx, residente e domiciliado na xxxxxxxx, São Luís/MA, doravante denominados PODER CONCEDENTE, e de outro lado, na qualidade de CONCESSIONÁRIA, doravante assim denominada CONCESSIONÁRIA xxxxxx, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº xxxxxx, com sede na xxxxxx, neste ato representada pelo [nome e qualificação], bem como as empresas [Licitante(s) vencedoras nome e qualificação], neste ato representada(s) pelo(s) [nome e qualificação], que assinam este instrumento na condição de INTERVENIENTES-ANUENTES e assumem todas as obrigações dele decorrentes, MOB e CONCESSIONÁRIA doravante denominadas, em conjunto, como PARTES e, individualmente como PARTE.

CONSIDERANDO QUE:

(A) A CONCEDENTE, na forma determinada no Edital de Concorrência nº xxxxxxx, decidiu atribuir à iniciativa privada a exploração, sob regime de CONCESSÃO, do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima entre o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe, abrangendo especificamente o trecho compreendido entre os Terminais Ponta da Espera E Cujupe, autorizado pelo Decreto/Resolução nº xxxxx;

(B) Em consequência dessa decisão, a CONCEDENTE realizou licitação na modalidade Concorrência para outorga do serviço público de transporte aquaviário, regulada pelas Leis federais n° 8.987/95, n° 9.074/95, n°7.652/88, e nº 8.666/93, Leis Estaduais nº 10.295/15 e 9.985/14, Resolução-MOB 001/2015; e, complementarmente pelo Edital de

Concorrência nº xxxxx;

(C) A CONCESSIONÁRIA é uma SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO/ EMPRESA SUBSIDIÁRIA INTEGRAL constituída pelo ADJUDICATÁRIO da licitação, em conformidade com o ato da CONCEDENTE, diante do resultado final obtido pela

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COMISSÃO, conforme publicação no Órgão de Imprensa Oficial do ESTADO DO MARANHÃO, tendo sido atendidas as exigências para a formalização deste instrumento, Resolvem as PARTES celebrarem o presente contrato de concessão (“CONTRATO”), de acordo com as seguintes cláusulas e condições:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA 1.ª – DEFINIÇÕES

1.1. Neste CONTRATO e nos seus Anexos, sempre que em maiúsculas, e salvo se do contexto resultar claramente sentido diferente, os termos a seguir indicados terão o seguinte significado:

1.1.1. ADJUDICATÁRIO: LICITANTE ao qual foi adjudicado o objeto da licitação;

1.1.2. AGENTE TÉCNICO: entidade fiscalizadora da execução dos serviços objeto da CONCESSÃO, a MOB;

1.1.3. CCI: Câmara de Comércio Internacional

1.1.4. CONCEDENTE/ PODER CONCEDENTE: Significado definido no preâmbulo deste CONTRATO

1.1.5. CONCESSÃO: É delegação contratual da prestação do serviço público concedido, na forma autorizada e regulamentada na Lei, Regulamento, Contrato e Edital;

1.1.6. CONTRATO: CONTRATO de CONCESSÃO de exploração do serviço público de transporte aquaviário;

1.1.7. CONCESSIONÁRIA: sociedade anônima, com fim específico e exclusivo de exploração da CONCESSÃO;

1.1.8. DATA DE EFICÁCIA: data de assinatura do CONTRATO.

1.1.9. INSTITUIÇÕES FINANCIADORAS: instituições financeiras que suprirão a CONCESSIONÁRIA com os recursos financeiros necessários ao desenvolvimento da CONCESSÃO;

1.1.10. MOB – Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana;

1.1.11. TARIFA: É o valor cobrado do usuário pela prestação dos serviços concedidos, excluídos os serviços complementares e atividades acessórias;

1.1.12. TUT: Tarifa cobrada do usuário e/ou concessionário pela utilização do terminal marítimo.

1.1.13. VIGÊNCIA DO CONTRATO: 20 anos.

1.1.14. NOTA DO QID (NQID): é a nota destinada a aferir o desempenho da CONCESSIONÁRIA no cumprimento dos indicadores constantes do ANEXO XIV - QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO do edital de concessão.

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CLÁUSULA 2ª – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

2.1. A CONCESSÃO reger-se-á pelo art. 175 da Constituição Federal, pelas Leis Federais nº 8.987/95, n° 9.074/95, n° 7.652/88, pelas Leis estaduais nº 10.295/15 e nº 9.985/14, normas gerais da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores, normas regulamentares aplicáveis de transportes aquaviário e demais legislação pertinente.

CLÁUSULA 3ª – INTERPRETAÇÃO

3.1. As divergências que porventura venham a existir relativamente à aplicação das disposições deste CONTRATO, resolver-se-ão de acordo com os seguintes critérios:

3.1.1. Considerar-se-á, em primeiro lugar, o Edital de Concorrência nº 05/2016 - CCL;

3.1.2. Em segundo lugar, considerar-se-ão as cláusulas deste CONTRATO;

3.1.3. Por último, considerar-se-á a PROPOSTA da CONCESSIONÁRIA.

3.2. No caso de divergência entre as disposições deste CONTRATO e as disposições dos Anexos que o integram, prevalecerão as disposições deste CONTRATO.

CAPÍTULO II

DA CONCESSÃO

CLÁUSULA 4ª – OBJETO DA CONCESSÃO

4.1. O objeto da CONCESSÃO é a exploração do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima, abrangendo especificamente o trecho compreendido entre os Terminais Ponta da Espera / Cujupe mediante pagamento de outorga previamente acordada, que compreende:

4.1.1. A prestação, em bases exclusivas, do serviço público de transporte aquaviário acima descrito;

4.2. A exploração do serviço de transporte aquaviário de navegação marítima far-se-á pela cobrança de tarifa aos seus usuários.

4.3. A execução do serviço de transporte aquaviário de navegação marítima deverá obedecer ao determinado nos regulamentos, portarias, normas, padrões e procedimentos dispostos no EDITAL, CONTRATO e resoluções aplicáveis.

CLÁUSULA 5ª – PRAZO DA CONCESSÃO

5.1. O prazo da CONCESSÃO é de 20 (vinte) anos contados a partir da DATA DE EFICÁCIA.

5.2. O presente CONTRATO poderá ser prorrogado, a exclusivo critério do PODER CONCEDENTE por até 20 (vinte) anos, nas seguintes hipóteses:

5.2.1 Por imposição do interesse público, devidamente justificado;

5.2.2. Em decorrência de força maior, devidamente comprovada;

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5.2.3 Para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, quando exigidos pela CONCEDENTE, novos investimentos ou serviços, não previstos neste CONTRATO, ou em decorrência de sua alteração ou da implementação das hipóteses de reequilíbrio previstas em lei ou regulamentação aplicável.

5.3. Os atos administrativos pertinentes à prorrogação deste CONTRATO deverão ser adequadamente motivados pela CONCEDENTE, inclusive quanto ao prazo fixado, observada a legislação que rege a matéria.

5.4. O instrumento contratual de prorrogação deverá explicitar o respectivo prazo, os investimentos ou serviços a serem executados, os valores estimados e a Tarifa a ser cobrada.

5.5. Nos casos de prorrogação justificada conforme o item 5.2.1 deste contrato, o prazo de concessão somente se fará mediante uma avaliação qualitativa dos serviços prestados, tal avaliação deverá ser feita através de questionário aplicado aos usuários onde se tenha uma amostra mínima de 3% dos usuários. Tal prorrogação se limitará a 2 (dois) anos podendo ser renovada sempre mediante avaliações qualitativas conforme mencionado e não superior ao prazo mencionado no item 5.2.

CLÁUSULA 6ª – VALOR

6.1. O valor estimado deste CONTRATO é de R$ 1.286.515.761,00 (Um bilhão duzentos e oitenta e seis milhões quinhentos e quinze mil, setecentos e sessenta e um reais), correspondente ao valor da receita tarifária projetada ao longo da CONCESSÃO.

CAPÍTULO III

CONCESSIONÁRIA

CLÁUSULA 7ª – CONCESSIONÁRIA

7.1. O estatuto social da CONCESSIONÁRIA terá como objeto social específico e exclusivo, durante o prazo deste CONTRATO, incluindo suas eventuais prorrogações, a exploração do objeto da CONCESSÃO e de outras atividades alternativas, acessórias, complementares ou associadas admitidas pela MOB, nos termos deste CONTRATO.

7.2. A CONCESSIONÁRIA estará sempre vinculada às disposições deste CONTRATO, às condições da VALOR DA OUTORGA apresentada no certame licitatório, bem como à legislação e regulamentação brasileiras, em tudo que disser respeito à prestação dos SERVIÇOS e à exploração do objeto da CONCESSÃO.

CLÁUSULA 8ª – CAPITAL SOCIAL DA CONCESSIONÁRIA

8.1. O capital social subscrito da CONCESSIONÁRIA é de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais), e deverá ser integralizado em até 45 (quarenta e cinco) dias após a publicação do ato de homologação em qualquer hipótese, antes da assinatura do CONTRATO.

8.2. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter a MOB permanentemente informada sobre o cumprimento pelos acionistas do compromisso de integralização do capital social.

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8.3. A CONCESSIONÁRIA não poderá proceder à redução de seu capital social ou adquirir as suas próprias ações, durante todo o prazo da CONCESSÃO, sem a prévia e expressa autorização da MOB.

8.4. O valor da participação de Fundos e/ou Fundações no capital da CONCESSIONÁRIA deverá observar os limites das prescrições legais vigentes.

CLÁUSULA 9ª – PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

9.1. Durante todo o prazo da CONCESSÃO, e sem prejuízo das demais obrigações de prestar as informações estabelecidas neste CONTRATO ou na legislação aplicável, a CONCESSIONÁRIA obriga-se a:

9.1.1 Dar conhecimento imediato de todo e qualquer evento que possa vir a prejudicar ou impedir o pontual e tempestivo cumprimento das obrigações emergentes deste CONTRATO e que possa constituir causa de intervenção na CONCESSIONÁRIA, de caducidade da CONCESSÃO ou da rescisão do CONTRATO;

9.1.2. Dar conhecimento imediato de toda e qualquer situação que corresponda a fatos que alterem de modo relevante o normal desenvolvimento dos serviços ou da exploração, apresentando, por escrito e no prazo mínimo necessário, relatório detalhado sobre esses fatos, com as medidas tomadas ou em curso para superar ou sanar os fatos referidos;

9.1.3. Apresentar, até 31 de agosto de cada ano, um relatório auditado da sua situação contábil, incluindo, dentre outros, o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado correspondente ao semestre encerrado em 30 de junho;

9.1.4. Apresentar, até 30 de abril de cada ano, atendendo as disposições da Lei nº 6.404/1976 e da Lei nº 11.638/2007, as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro do ano anterior, incluindo, dentre outros, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos acumulados, a Demonstração de Resultados do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa, as Notas Explicativas do Balanço, Parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal;

9.1.5. Apresentar, 90 (noventa) dias após o encerramento de cada semestre civil, informação atualizada das Projeções Financeiras da CONCESSÃO, considerando os resultados reais obtidos desde o início da CONCESSÃO até o semestre anterior e os resultados projetados até o fim do prazo da CONCESSÃO, utilizando os mesmos modelos e critérios aplicados para a elaboração das Projeções Financeiras integrantes da VALOR DA OUTORGA;

9.1.6. Apresentar, até o 5° (quinto) dia útil do mês subsequente os dados operacionais das viagens realizadas: horários de embarque e desembarque, passageiros e veículos embarcados, horário de partida e chegada nos terminais, entre outras informações operacionais que se fizerem necessárias.

9.1.7. Apresentar, no prazo estabelecido pela MOB, outras informações adicionais ou complementares, que esta, razoavelmente e sem que implique ônus adicional significativo para a CONCESSIONÁRIA, venha formalmente solicitar.

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CLÁUSULA 10ª - TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO E DO CONTROLE SOCIETÁRIO

10.1. Durante o prazo de vigência deste CONTRATO, o controle societário da CONCESSIONÁRIA só poderá ser modificado após 1 (um ano) contado da DATA DE EFICÁCIA deste CONTRATO e mediante prévia autorização da MOB. A transferência ou emissão de ações/ cotas sem transferência de controle societário poderá ser realizada sem a necessidade de autorização prévia, mas deverá ser comunicada à MOB em até 30 dias de sua consumação.

10.2. A transferência total ou parcial da CONCESSÃO ou do controle societário direto da CONCESSIONÁRIA, sem prévia anuência da MOB, será tida por ineficaz e deverá ser prontamente revertida quando assim ordenado pela MOB. Caso a transferência não seja prontamente revertida, nem seja convalidada por autorização superveniente, tal transferência não autorizada implicará a imediata caducidade da CONCESSÃO.

10.3. A MOB autorizará a transferência do controle da CONCESSIONÁRIA para a INSTITUIÇÃO FINANCIADORA com o objetivo de promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade dos serviços.

10.3.1. O pedido para a autorização da transferência do controle deverá ser apresentado à MOB, por escrito, pela CONCESSIONÁRIA ou pela INSTITUIÇÃO FINANCIADORA, contendo a justificativa para tanto. O pretendente deverá atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço, e comprometer-se a cumprir todas as cláusulas deste CONTRATO em vigor, dispensada a demonstração da exigência de capacidade técnica no caso de assunção do controle pela INSTITUIÇÃO FINANCIADORA.

10.3.2. A MOB examinará o pedido no prazo de até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis até por igual período, caso necessário, podendo, a seu critério, solicitar esclarecimentos e documentos adicionais à CONCESSIONÁRIA ou à INSTITUIÇÃO FINANCIADORA, convocar os sócios ou acionistas controladores da CONCESSIONÁRIA e fazer quaisquer gestão que considerar adequada.

10.3.3. A autorização para a transferência do controle da CONCESSIONÁRIA, caso seja concedida pela MOB, será formalizada, por escrito, indicando as condições e requisitos para sua realização.

10.3.4. A transferência do controle da CONCESSIONÁRIA para a INSTITUIÇÃO FINANCIADORA será provisória pelo prazo necessário à regularização da CONCESSÃO e dos respectivos inadimplementos financeiros e não financeiros, devendo o controle ser restituído aos seus controladores originais após alcançada tal regularização.

10.4. A CONCESSIONÁRIA se compromete a informar à MOB no prazo de 15 (quinze) dias qualquer alteração no seu estatuto social.

CLÁUSULA 11ª – FINANCIAMENTO

11.1. A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pela obtenção dos financiamentos necessários ao normal desenvolvimento dos serviços abrangidos pela CONCESSÃO, e de sua responsabilidade, de modo a cumprir, cabal e tempestivamente, todas as obrigações assumidas neste CONTRATO.

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11.2. A CONCESSIONÁRIA não poderá alegar qualquer disposição, cláusula ou condição do(s) contrato(s) de Financiamento, ou qualquer atraso no desembolso dos recursos, para se eximir, total ou parcialmente, das obrigações assumidas neste CONTRATO.

11.3. A MOB poderá autorizar a CONCESSIONÁRIA a dar em garantia dos financiamentos contratados nos termos desta Cláusula, os direitos emergentes da exploração do objeto da CONCESSÃO quando não houver comprometimento da operacionalização e da continuidade da prestação dos serviços objeto da CONCESSÃO.

CAPÍTULO IV

RESPONSABILIDADE PERANTE TERCEIROS

CLÁUSULA 12ª - RESPONSABILIDADE GERAL

12.1. A CONCESSIONÁRIA responderá, nos termos da legislação aplicável, por quaisquer prejuízos causados a terceiros, por si ou seus administradores, empregados, prepostos ou prestadores de serviços ou qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas pela CONCESSÃO, não sendo assumida pela MOB qualquer espécie de responsabilidade dessa natureza.

CLÁUSULA 13ª - CONTRATOS COM TERCEIROS

13.1. A CONCESSIONÁRIA deverá, obrigatoriamente, informar e pedir autorização para a contratação de terceiros para a prestação de serviços relevantes para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares aos serviços objetos da CONCESSÃO.

13.2. O conhecimento da MOB dos contratos aludidos no item 13.1 não poderá ser alegado pela CONCESSIONÁRIA para eximir-se do cumprimento total ou parcial de suas obrigações decorrentes deste CONTRATO, ou justificar qualquer atraso ou modificação nos custos e investimentos constantes da PROPOSTA.

13.3. Os contratos de prestação de serviços entre a CONCESSIONÁRIA e terceiros reger-se-ão pelas normas de direito privado, não estabelecendo nenhuma relação de qualquer natureza entre os terceiros e a MOB.

CAPÍTULO V

GARANTIA E SEGURO

CLÁUSULA 14ª - GARANTIA

14.1. A CONCESSIONÁRIA deverá manter, em favor da MOB, como garantia do fiel cumprimento das obrigações contratuais, GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO no valor equivalente à 1% (um por cento) do valor de contrato.

14.2. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a critério da CONCESSIONÁRIA, poderá ser prestada em uma das seguintes modalidades:

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14.2.1. caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;

14.2.2. fiança prestada por instituição bancária nacional, na forma do modelo que integra o Anexo XVII-A do CONTRATO; ou

14.2.3. seguro-garantia cuja apólice deve observar, no mínimo, o conteúdo do Anexo do CONTRATO.

14.3. A carta de fiança e a apólice de seguro-garantia deverão ter vigência mínima de 1 (um) ano a contar da data de sua emissão, sendo de inteira responsabilidade da CONCESSIONÁRIA mantê-las em plena vigência e de forma ininterrupta durante todo o Prazo da CONCESSÃO, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que forem necessárias com o mínimo de 30 (trinta) dias antes do vencimento da garantia.

14.4. Qualquer modificação no conteúdo da carta de fiança ou no seguro-garantia deve ser previamente submetida à aprovação da MOB.

14.5. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, na forma da regulamentação vigente, documento comprobatório de que a carta de fiança bancária ou apólice do seguro-garantia foram renovadas e tiveram seus valores reajustados no caso de reajuste das tarifas.

14.6. A garantia a que se refere o item 14.1 servirá para cobrir o pagamento de multas que forem aplicadas à CONCESSIONÁRIA em razão de inadimplemento no cumprimento de suas obrigações contratuais.

14.6.1. Se o valor das multas impostas for superior ao valor da garantia prestada conforme previsto no item 14.1, além da perda desta, a CONCESSIONÁRIA responderá pela diferença mediante reposição do valor integral da garantia prestada no prazo de 10 (dez) dias da respectiva notificação, sob pena de cobrança.

14.7. A GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO também poderá ser executada sempre que a CONCESSIONÁRIA não adotar providências para sanar inadimplemento de obrigação legal, contratual ou regulamentar, sem qualquer outra formalidade além do envio de notificação pela MOB, na forma da regulamentação vigente, o que não eximirá a CONCESSIONÁRIA das responsabilidades que lhe são atribuídas por este CONTRATO.

14.8. Sempre que a MOB utilizar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá proceder à reposição do seu montante integral, no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar da data de sua utilização, sendo que, durante este prazo, a CONCESSIONÁRIA não estará eximida das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo CONTRATO.

CLÁUSULA 15ª – SEGUROS

15.1. Durante o prazo da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter em vigor apólices de seguro indicadas no item 15.5, nas condições abaixo estabelecidas.

15.2. Nenhum serviço poderá ter início ou prosseguir sem que a CONCESSIONÁRIA apresente à MOB comprovação de que as apólices dos seguros exigidos neste CONTRATO se encontram em vigor e observam as condições estabelecidas pela MOB.

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15.3. Em até 10 (dez) dias antes do início de qualquer serviço, a CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB as cópias das apólices de seguro. O PODER CONCEDENTE e a MOB deverão ser co-segurados nas apólices de seguros contratadas pela CONCESSIONÁRIA, devendo o cancelamento, suspensão, modificação ou substituição de quaisquer apólices serem previamente autorizado pela MOB.

15.4. As apólices de seguros deverão prever a indenização direta à MOB nos casos em que a MOB seja responsabilizada em decorrência de sinistro.

15.5. A CONCESSIONÁRIA manterá em vigor, no mínimo, os seguintes seguros:

15.5.1. Seguro de danos materiais causados a terceiros: o valor da cobertura deverá ser suficiente para cobrir os prejuízos causados a cargas e veículos de terceiros, desde que exista aceitação por parte das seguradoras nacionais.

15.5.2 Seguro contra acidentes pessoais por passageiros: cobertura de danos causados aos passageiros e tripulantes, em caso de morte, acidente e invalidez parcial ou permanente em casos de acidentes, desde que exista aceitação por parte das seguradoras nacionais.

15.5.3. Seguro de responsabilidade civil: cobertura comprovada para responsabilidade civil da CONCESSIONÁRIA e/ou da MOB, por danos causados, inclusive custas processuais e outras despesas devidas, que atinjam a integridade física e patrimonial de terceiros, decorrentes da exploração da CONCESSÃO.

15.6. Caso não haja aceitação por parte das seguradoras nacionais, tratados no item 15.5, a CONCESSIONÁRIA deve comprovar a não aceitação do risco, ficando a CONCESSIONÁRIA obrigada a arcar com todos os prejuízos causados provenientes do sinistro.

15.7. Os montantes cobertos pelo seguro de danos materiais, pelo seguro contra acidentes e pelo seguro de responsabilidade civil, incluídos os danos morais abrangidos, deverão atender os limites máximos de indenização calculados com base no maior dano provável.

15.8. A CONCESSIONÁRIA deverá informar à MOB todos os bens cobertos pelos seguros e a forma de cálculo do limite máximo de indenização de cada apólice de seguro.

15.9. A CONCESSIONÁRIA assume toda a responsabilidade pela abrangência ou omissões decorrentes da realização dos seguros de que trata este CONTRATO.

15.10. A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo pagamento integral da franquia, em caso de utilização de qualquer seguro previsto neste CONTRATO.

15.11. Nas apólices de seguros deverá constar a obrigação das seguradoras de informar, imediatamente, à CONCESSIONÁRIA e à MOB, as alterações nos contratos de seguros, principalmente as que impliquem o cancelamento total ou parcial do(s) seguro(s) contratado(s) ou redução das importâncias seguradas.

15.12. As apólices de seguro deverão ter vigência mínima de 12 (doze) meses a contar da data da assinatura deste CONTRATO, devendo ser renovadas sucessivamente por igual período durante o prazo da CONCESSÃO.

15.13. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias de seu vencimento, documento comprobatório de que as apólices dos seguros foram renovadas ou serão automática e incondicionalmente renovadas imediatamente após seu vencimento.

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15.14. Caso a CONCESSIONÁRIA não encaminhe os documentos comprobatórios da renovação dos seguros no prazo previsto, a MOB poderá contratar os seguros e cobrar da CONCESSIONÁRIA o valor total do seu prêmio a qualquer tempo ou considerá-lo para fins de recomposição do reequilíbrio econômico deste CONTRATO, sem eximir a CONCESSIONÁRIA das penalidades previstas neste CONTRATO.

15.15. Nenhuma responsabilidade será imputada à MOB caso ela opte por não contratar seguro cuja apólice não foi apresentada no prazo previsto pela CONCESSIONÁRIA.

15.16. A CONCESSIONÁRIA, com autorização prévia da MOB, poderá alterar coberturas ou outras condições das apólices de seguro, visando adequá-las às novas situações que ocorram durante a vigência deste CONTRATO.

15.17. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar anualmente à MOB as cópias das apólices dos seguros contratados e renovados.

CAPÍTULO VI

EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

CLÁUSULA 16ª – PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS E EXECUÇÃO DOS INVESTIMENTOS

16.1. Constitui obrigação da CONCESSIONÁRIA, nos termos do presente CONTRATO, prestar os serviços de forma adequada e manter em funcionamento permanente a travessia entre o Terminal Ponta da Espera e Cujupe, observando ao disposto nos itens 3 e 4 do termo de referência e ao edital.

16.2. A CONCESSIONÁRIA obriga-se ainda, durante todo o prazo de vigência deste CONTRATO, a cumprir estritamente as condições estabelecidas na PROPOSTA TÉCNICA E VALOR DA OUTORGA apresentada, especialmente no que diz respeito ao PLANO DE NEGÓCIOS.

16.3. A CONCESSIONÁRIA responderá pela deficiência nos serviços e nos projetos, ou por erros ou omissões nas intervenções realizadas, bem como por sua execução e manutenção, devendo essa responsabilidade ser coberta por seguro, nos termos da Cláusula 15, deste CONTRATO.

16.4. Cabe à CONCESSIONÁRIA arcar com os custos necessários, conforme previsto neste CONTRATO, bem como com os relativos à investimento, implantação, manutenção, melhoria e ampliação dos serviços concedidos, nos termos definidos no presente CONTRATO.

16.5. A CONCESSIONÁRIA arcará com todos os custos relacionados aos estudos e licenciamentos ambientais necessários para a prestação dos serviços.

16.6. Após a formalização do contrato, será emitida a devida Ordem de Serviço à CONCESSIONÁRIA que deverá iniciar sua operação, mantendo os serviços existentes à época da assinatura do mesmo, visando atender no mínimo: a oferta de capacidade, quantidade de embarcações, velocidade de travessia, tempos de embarque/ desembarque e horários vigentes, podendo a MOB definir aumento no quadro de horário de acordo com a demanda.

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16.7. Até 12 (doze) meses da assinatura do contrato a CONCESSIONÁRIA se obriga a iniciar a operação com 1 (uma) das embarcações tipo Ferry-boat especificadas no edital da licitação conforme projeto preliminar apresentado pela licitante.

16.8. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar até 30 (trinta) dias após a assinatura do contrato, a comprovação de propriedade, ou arrendamento, ou contratação de fornecimento, de 4 embarcações tipo Ferry-boat conforme especificações do Anexo I do edital de concessão.

16.8.1. O Prazo máximo para entrada em operação das embarcações será, para a primeira embarcação, de 12 (doze) meses após a assinatura do contrato, de 24 (vinte e quatro) meses para a segunda embarcação e de 30 meses para as outras 2 (duas) embarcações.

16.8.2. Caso seja apresentado um contrato de fornecimento das embarcações, durante o processo de fabricação, a CONCESSIONÁRIA se obriga a disponibilizar ao PODER CONCEDENTE todas as informações sobre o andamento da fabricação das embarcações.

16.8.3. É obrigação da CONCESSIONARIA proporcionar o diligenciamento de até 2 (dois) funcionários da MOB para acompanhar trimestralmente o andamento da fabricação das embarcações. As custas de passagem, hospedagem, transporte e alimentação devem ser de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.

16.9. Durante o Período de vigência do contrato, sempre que houver um aumento de demanda anual que ultrapasse os 75% (setenta e cinco por cento) de ocupação média das embarcações, seja ela ocupação de passageiros ou de veículos, a CONCESSIONÁRIA se obriga a contratar uma nova embarcação tipo Ferry-boat para compor a frota.

16.9.1. A contratação de que trata o item 16.9 deve ser realizada ainda no mês de Fevereiro do ano subsequente a constatação de aumento da demanda, conforme cálculos feitos pela MOB.

16.9.1.1. O Prazo máximo para entrada em operação da embarcação será de 18 (dezoito) meses após a contratação que trata o item 16.9.1.

16.9.1.2. Durante o processo de fabricação, a CONCESSIONÁRIA se obriga a disponibilizar ao PODER CONCEDENTE todas as informações sobre o andamento da fabricação da embarcação.

16.9.1.3. É obrigação da CONCESSIONARIA proporcionar o diligenciamento de até 2 (dois) funcionários da MOB para acompanhar trimestralmente o andamento da fabricação da embarcação. As custas de passagem, hospedagem, transporte e alimentação devem ser de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.

16.10. Em caso de aumento de demanda apenas de passageiros, e buscando suprir uma necessidade de uma travessia de maior qualidade aos usuários do Ferry-boat que não utilizam automóvel, a MOB pode solicitar a aquisição de embarcações apenas de passageiro com uma maior velocidade operacional conforme Anexo I do edital de concessão.

16.10.1. A aquisição de embarcação de passageiros se dará apenas se a ocupação média anual somente de passageiros, das embarcações existentes ultrapassar a 65% e se a MOB verificar a sua real necessidade.

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16.10.2. Caso haja a aquisição da embarcação mencionada no item 16.10 ela deverá compor a planilha de custos da CONCESSIONÁRIA e incidirá diretamente no custo tarifário.

16.11. Além da tripulação mínima de cada embarcação definida no Anexo I do edital de concessão, a CONCESSIONÁRIA deve manter uma equipe mínima de atuação nos terminais, essa equipe terá a responsabilidade de organizar e coordenar as filas, o embarque/ desembarque de passageiros e veículos, realizar o pré-embarque quando houver além de esclarecer as dúvidas e reclamações da população, toda essa equipe de trabalho deve estar presente no PLANO DE NEGÓCIO.

16.12. O PODER CONCEDENTE se obriga a realizar os investimentos e obras necessários para a prestação dos serviços, nos termos definidos neste CONTRATO.

16.12.1. Caso o PODER CONCEDENTE não tome as medidas cabíveis para o cumprimento, nas datas previstas no presente CONTRATO, para a realização dos investimentos e realização das obrigações de sua responsabilidade, a CONCESSIONÁRIA, a seu critério, poderá, para garantir o cumprimento deste CONTRATO de CONCESSÃO, contratar as obras ou serviços a cargo do PODER CONCEDENTE, no mercado, devendo o PODER CONCEDENTE reembolsá-la por aquilo que a CONCESSIONÁRIA efetivamente vier a executar, observando-se valores razoáveis de mercado, devendo os investimentos serem previamente aprovados pelo PODER CONCEDENTE.

16.12.2. Caso o PODER CONCEDENTE celebre os contratos sob sua responsabilidade, a CONCESSIONÁRIA poderá, caso seja necessário para a adequada prestação dos serviços, requerer ao PODER CONCENDENTE a sub-rogação dos contratos por ele celebrados, sendo que os efeitos financeiros desta sub-rogação serão objeto de reequilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO.

PLANO OPERACIONAL

16.13. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar o serviço de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos com pontualidade, atendendo à frequência e os intervalos de saída e chegada das embarcações conforme portaria específica.

16.13.1. A CONCESSIONÁRIA deverá operar, no trecho compreendido entre os Terminais Ponta da Espera/ Cujupe, com o pelo menos o quadro de horário mínimo determinado pelo PODER CONCEDENTE.

16.13.2. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar, quando necessário para o atendimento da demanda, viagens extras, respeitando a capacidade operacional do serviço.

16.13.3. O PODER CONCEDENTE poderá estabelecer horários extras de operação dos quais a CONCESSIONÁRIA será informada com antecedência.

16.14. A CONCESSIONÁRIA se compromete a seguir o QUADRO DE HORÁRIOS conforme portaria específica, devendo esse quadro ser o objeto de estudo pelo PODER CONCEDENTE, de forma a evitar excesso de viagens em horários que comprovadamente não apresentam demanda para o transporte.

16.14.1. O quadro de horário mencionado no item 18.15 será estipulado conforme análise da capacidade da frota e da demanda existente.

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16.14.2. Mudanças realizadas no quadro de horário que impactem na quantidade de viagens anual devem refletir no cálculo da tarifa.

CAPÍTULO VII

RECEITAS DE EXPLORAÇÃO

CLÁUSULA 17ª – COBRANÇA DE TARIFA

17.1. A CONCESSIONÁRIA será remunerada de acordo com tarifa estabelecida à época descontando do valor os custos previstos com o serviço de bilhetagem eletrônica. A remuneração será feita pela devida prestação dos serviços de transporte marítimo, a qual será calculada e revista anualmente pela MOB.

17.1.1 As tarifas fixadas pela MOB constituem o valor da passagem a ser cobrada do usuário conforme Anexo V-A do edital de concessão, e serão acrescida da respectiva Tarifa de Utilização de Terminal – TUT cobrada ao usuário.

17.2. Não poderão ser concedidas gratuidades de qualquer espécie, salvo as previstas em lei, sujeitando-se a CONCESSIONÁRIA às penalidades previstas, sem prejuízo de seu ressarcimento.

CLÁUSULA 18ª – REAJUSTE DA TARIFA

18.1. O valor da tarifa será reajustado com periodicidade anual, contados a partir de data de apresentação do VALOR DA OUTORGA, de acordo com planilha tarifária desenvolvida pela MOB, conforme disposto no art.2°, inciso VII da Lei Estadual n°10.225 de 15 de abril de 2015.

18.2. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar à MOB, até 30 (trinta) dias antes da data prevista para o reajustamento, a planilha de custos com todo o detalhamento de custos, memorial de cálculo e apresentação de notas fiscais que se fizerem necessários, tais dados servirão de subsídio para o cálculo tarifário conforme previsto na cláusula 18.1, onde será aplicado no período seguinte.

18.3. A CONCESSIONÁRIA deverá entregar à MOB, no prazo previsto na cláusula 18.2, todos os dados operacionais, contábeis e demais informações indispensáveis ao cálculo tarifário.

CLÁUSULA 19ª – REVISÃO DA TARIFA

19.1. A revisão ordinária da tarifa ocorrerá a cada 5 (cinco) anos, nos termos e condições previstas pela MOB, sendo que a 1ª revisão dar-se-á em 3 (três) anos após a assinatura do CONTRATO, conforme disposto no art.2°, inciso VII da Lei Estadual n°10.225 de 15 de abril de 2015.

19.2. Na revisão ordinária serão verificadas as Receitas Não Tarifárias auferidas pela CONCESSIONÁRIA, os investimentos previstos nos próximos 5 anos pela CONCESSIONÁRIA, bem como outras questões relacionadas ao reequilíbrio econômico.

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19.3. A revisão ordinária destina-se, ainda, a reavaliações deste CONTRATO, no que se refere a serviços, de forma a analisar eventuais ajustes necessários à prestação do serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, sempre preservando o equilíbrio econômico-financeiro.

19.4. A revisão extraordinária da tarifa decorre da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO em razão de fatos supervenientes.

CAPÍTULO VIII

DIREITOS E OBRIGAÇÕES

CLÁUSULA 20ª – DIREITOS DO PODER CONCEDENTE

20.1. Cabe à CONCEDENTE extinguir o CONTRATO por descumprimento das obrigações contratuais, legais e regulamentares pela CONCESSIONÁRIA, nos termos da cláusula 34ª deste CONTRATO, bem como intervir na CONCESSÃO com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, conforme previsto na cláusula 29ª deste CONTRATO.

CLÁUSULA 21ª – OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE

21.1. Incumbe à CONCEDENTE:

21.1.1. Realizar a dragagem, a partir de 1 (um) ano a contar da assinatura deste CONTRATO, nas áreas dos entornos dos Terminais, conforme a necessidade e onde se fizer necessário no canal de navegação;

21.1.2. Promover, a cada 5 (cinco) anos, os estudos necessários à revisão do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, sendo que a 1ª revisão dar-se-á em 3 (três) anos após a assinatura do CONTRATO;

21.1.3. Implantar, em até 12 (doze) meses contados da assinatura do CONTRATO, as estruturas de atracação mínimas para a operação das novas embarcações (plataformas e rampas para embarque e desembarque de veículos e passageiros);

21.1.4. Fixar os parâmetros de desempenho para a operação do serviço;

21.1.5. Fiscalizar, permanentemente, a prestação do serviço;

21.1.6. Aplicar as penalidades previstas neste CONTRATO DE CONCESSÃO, bem como as previstas na Lei Estadual nº 9.985/2014;

21.1.7. Intervir na CONCESSÃO, nos casos, forma e condições previstos neste CONTRATO e na legislação aplicável;

21.1.8. Alterar este CONTRATO e extinguir a CONCESSÃO, nos casos previstos contratualmente e na legislação;

21.1.9. Homologar os reajustes e proceder à revisão da tarifa cobrada dos usuários, nas condições estabelecidas neste CONTRATO;

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21.1.10. Manter o equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO;

21.1.11. Realizar análises periódicas da demanda para verificar a necessidade de ampliação da frota;

21.1.12. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares da CONCESSÃO, as cláusulas deste CONTRATO e do Edital;

21.1.13. Zelar pela boa qualidade e estimular o aumento de qualidade e produtividade dos serviços prestados aos usuários;

21.1.14. Receber, apurar e promover solução das reclamações dos usuários;

21.1.15. Promover desapropriações e constituir servidões administrativas;

21.1.16. Fazer cumprir a CONCESSÃO de gratuidade e benefícios tarifários previstos na legislação específica;

21.1.17. Prestar assistência, quando solicitado, aos entendimentos da CONCESSIONÁRIA com os órgãos competentes nas questões relacionadas à regularização ambiental;

21.1.18. Promover medidas que assegurem a adequada preservação e conservação do meio ambiente;

CLÁUSULA 22ª – OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

22.1. A CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo de outras obrigações estabelecidas neste CONTRATO, no Edital ou na legislação aplicável, obriga-se a:

22.1.1. Prestar serviço adequado, dentro dos padrões de qualidade e eficiência definidos neste CONTRATO e de acordo com os limites estabelecidos no Anexo XIV do edital de concessão - Quadro de Indicadores de Desempenho – QID, de modo que toda demanda seja atendida com responsabilidade, segurança, pontualidade, urbanidade e respeito ao usuário;

22.1.2. Preservar o meio ambiente, a segurança dos usuários e do pessoal envolvido na prestação dos serviços;

22.1.3. Ampliar e adequar a frota de embarcações, conforme previsto no presente CONTRATO;

22.1.4. Providenciar para que seus empregados, bem como os de suas contratadas, embarcados ou em terra, sejam registrados junto às repartições competentes, portem crachá indicativo de suas funções, estejam sempre uniformizados durante a prestação do serviço e estejam certificados e treinados para o exercício de suas respectivas funções;

22.1.5. Manter pessoal próprio ou de terceiros, observadas as normas legais aplicáveis, em número suficiente para a prestação do serviço;

22.1.6. Operar o serviço adequando, dentro das limitações da frota disponível, a oferta de serviços à demanda e nos termos e padrões de serviços especificados neste CONTRATO e no EDITAL;

22.1.7. Executar os Planos de Manutenção da frota, e demais equipamentos;

22.1.8. Atender às gratuidades legais, existentes na legislação vigente;

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22.1.9. Realizar as funções de operação manutenção e limpeza da frota, bem como promover a renovação dos Certificados de Segurança da Navegação – CSN e contratar os seguros exigidos;

22.1.10. Pagar, mensalmente, para a administradora/operadora do terminal a TUT de abicagem relativa a utilização do Terminal estipulada no Anexo V do Edital de concessão;

22.1.11. Pagar o valor da outorga, que será reajustado utilizando-se a variação do INPC, para cada período anual, mediante depósito em conta;

22.1.12. Informar ao PODER CONCEDENTE, através de carta escrita e laudo técnico pertinente, sobre a exaustão das embarcações da frota e providenciar a substituição destas embarcações antes do colapso das mesmas;

22.1.13. Não transferir, sob qualquer forma, os direitos de exploração do serviço, sem a prévia e expressa autorização da MOB;

22.1.14. Assegurar livre acesso, em qualquer época, dos funcionários da MOB ou de terceiros por ela designados, para fiscalização nos locais onde estejam sendo desenvolvidas as atividades relacionadas com o objeto da CONCESSÃO;

22.1.15. Prestar todas as informações que lhe sejam solicitadas pela MOB, nos prazos e periodicidade por estes determinados;

22.1.16. Realizar os investimentos previstos neste CONTRATO e cumprir o cronograma estabelecido em sua PROPOSTA TÉCNICA;

22.1.17. Zelar pela integridade dos bens vinculados à CONCESSÃO;

22.1.18. Publicar suas demonstrações financeira periódicas, conforme exigido na legislação aplicável;

22.1.19. Obter todas as autorizações necessárias junto aos órgãos e entidades públicas competentes para a prestação dos serviços de transporte intermunicipal marítimo de passageiros, cargas e veículos;

22.1.20. As embarcações deverão estar totalmente regularizadas e aptas para serem usadas na prestação dos serviços;

22.1.21. Realizar as adaptações necessárias ao pleno atendimento da legislação de acessibilidade nas embarcações, conforme legislação vigente à época;

22.1.22. Responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar os danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir a MOB ou ao Estado os ônus que estes venham a suportar em consequência de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do concessionário;

22.1.23. Adotar em todas as suas operações as medidas, necessárias para conservação dos recursos naturais, para segurança das pessoas e dos equipamentos;

22.1.24. Respeitar e fazer cumprir, no que for de sua competência, as Leis, Decretos e Portarias relacionadas a prestação de serviço objeto deste contrato.

22.2. O atraso do PODER CONCEDENTE na adequação dos terminais prevista nos itens 21.1.1 e 21.1.3 será considerado para fins de reequilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO em favor da CONCESSIONÁRIA e deverão ser considerados quando da avaliação do desempenho da CONCESSIONÁRIA, conforme QUADRO DE

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INDICADORES DE DESEMPENHO - QID, sendo os itens impactados pelo atraso excluídos da avaliação e seus valores redistribuídos proporcionalmente para os itens restantes, salvo se o prazo não foi cumprido em razão da ocorrência de força maior, conforme cláusula 27ª do CONTRATO.

22.3. No que se refere à ampliação ou adequação da frota, a CONCESSIONÁRIA se obriga à obter embarcações novas, ou seminovas, com até 7 (sete) anos de fabricação, de acordo com os termos constante nesse contrato.

22.4. A CONCESSIONÁRIA responderá, no exercício das atividades da CONCESSÃO, pelos prejuízos causados aos usuários e a terceiros, de acordo com os critérios de responsabilidade civil previstos no ordenamento jurídico vigente, devendo adotar todas as medidas necessárias para evitar, impedir ou atenuar os danos iminentes ou futuros;

22.5. A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar mensalmente a MOB um relatório sobre as reclamações apresentadas através do controle de reclamações e sugestões, correspondências, comunicação telefônica gratuita, internet, ou outro meio que dispuser, anexando, ainda as respostas dadas aos usuários e as providências adotadas;

22.6. A CONCESSIONÁRIA deverá manter a continuidade do serviço concedido, salvo nos casos de interrupção emergencial causada por caso fortuito ou força maior, comunicando imediatamente a ocorrência de tais fatos a MOB.

22.7. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter, durante todo o prazo da CONCESSÃO, em sua estrutura organizacional, no mínimo no nível imediatamente abaixo dos órgãos de sua Administração, uma área para cuidar das relações com os usuários do serviço.

VALOR DA OUTORGA

22.8. A CONCESSIONÁRIA pagará ao PODER CONCEDENTE pela delegação dos serviços públicos de exploração do serviço o Valor da Outorga ofertado em 05 (cinco) parcelas anuais.

22.8.1. O pagamento da primeira parcela se dará ao término do 12º mês, contado da DATA DE EFICÁCIA do Contrato, sendo as demais parcelas pagas a cada 12 (doze) meses subsequentes.

22.8.2 O pagamento do valor de outorga deverá ser depositado em conta a ser definida após a assinatura do contrato.

22.8.3. O valor ofertado será reajustado 1 (um) ano após a data da proposta, utilizando-se o índice de reajustamento a variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, para cada período anual.

22.9. O VALOR DA OUTORGA pago pela CONCESSIONÁRIA será revertido pelo PODER CONCEDENTE em investimentos.

CLÁUSULA 23ª – DIREITOS DA CONCESSIONÁRIA

23.1. São direitos da CONCESSIONÁRIA:

23.1.1. Explorar o objeto da CONCESSÃO nas formas da Lei;

CLÁUSULA 24ª – DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS

24.1. Sem prejuízo de outros direitos e deveres previstos em lei, regulamentos da MOB e em outros diplomas legais aplicáveis, são direitos e deveres dos usuários do serviço:

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24.1.1. Receber serviço adequado, como contrapartida do pagamento da tarifa, ressalvadas as isenções aplicáveis;

24.1.2 Ter acesso fácil e permanente a informações sobre a travessia, período operacional, horários, tarifas e outros dados pertinentes à operação deste serviço;

24.1.3. Receber da MOB e da CONCESSIONÁRIA informações para a defesa de interesses individuais ou coletivos e para o uso correto do SERVIÇO;

24.1.4. Oferecer sugestões que visem à melhoria dos serviços prestados;

24.1.5. Usufruir o transporte com regularidade de itinerários, horários, seccionamentos e frequência de viagens compatível com a demanda do serviço;

24.1.6. Dar conhecimento à MOB e à CONCESSIONÁRIA de irregularidades de que tenham tomado conhecimento, referentes à execução dos SERVIÇOS;

24.1.7. Contribuir para que o serviço permaneça em boas condições;

24.1.8. Zelar pelo patrimônio público e de terceiros;

24.1.9. Ser tratado com cortesia e respeito pelos Concessionários/ Permissionários, através de seus funcionários, sua tripulação, bem como por funcionários da MOB;

24.1.10. Viajar protegido por Seguro de Responsabilidade Civil por danos pessoais, contratado pelo operador, sem nenhum acréscimo na tarifa, desde que o tenha solicitado expressamente;

24.1.11. Transportar, gratuitamente, suas bagagens de uso pessoal desde que adequadas aos limites estabelecidos;

24.1.12. Pagar o correspondente preço público pelo serviço de transporte aquaviário, de acordo com as categorias disponibilizadas segundo padrão de conforto, tempo de viagem e demais requisitos de qualidade, juntamente com a respectiva tarifa de utilização do terminal (TUT), decorrente da utilização da infraestrutura e serviços acessórios do terminal aquaviário associado ao serviço;

24.1.13. Chegar com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos antes do horário previsto da partida para início dos procedimentos de embarque.

CAPÍTULO IX

FISCALIZAÇÃO

CLÁUSULA 25ª – FISCALIZAÇÃO

25.1. Os poderes de fiscalização do cumprimento das obrigações da CONCESSIONÁRIA serão exercidos diretamente pela MOB.

25.2. A CONCESSIONÁRIA facultará à MOB, ou a qualquer outra entidade por ela credenciada, o livre acesso a todo o serviço, a todos os livros e documentos relativos à CONCESSIONÁRIA, bem como a livros, registros e documentos relacionados com as atividades abrangidas pela CONCESSÃO, incluindo estatísticas e registros

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administrativos, e prestará sobre esses, no prazo que lhe for estabelecido, todos os esclarecimentos que lhe forem formalmente solicitados.

25.2.1. As informações de que trata este item deverão estar disponíveis em meio eletrônico e a CONCESSIONÁRIA facultará à MOB acesso irrestrito aos mesmos, em tempo real.

25.2.2. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à MOB, na forma e periodicidade por ela fixadas, os seguintes relatórios:

25.2.2.1. relatório de estatística de acidentes;

25.2.2.2. relatório acerca do estado de conservação dos bens vinculados à CONCESSÃO;

25.2.2.3. relatório Operacional periódico;

25.2.2.4. relatório de qualidade ambiental das instalações do serviço.

25.3. As determinações que a MOB vier a fazer, no âmbito de seus poderes de fiscalização, deverão ser acatadas pela CONCESSIONÁRIA, nos prazos estabelecidos pela mesma, sem prejuízo de apresentar o recurso cabível, nos termos deste CONTRATO.

25.4. Se a CONCESSIONÁRIA não acatar as determinações da MOB, dentro de seus poderes de fiscalização, essa terá o direito de tomar, diretamente ou através de terceiros, as providências necessárias para corrigir a situação, correndo por conta da CONCESSIONÁRIA todos os custos incorridos.

25.4.1. A MOB poderá utilizar-se das garantias para cobertura dos custos incorridos por força da aplicação do disposto nesta Cláusula, obedecidas as formalidades legais.

CAPÍTULO X

EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO CONTRATO

CLÁUSULA 26ª – RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

26.1. Sempre que atendidas as condições deste CONTRATO e mantida a alocação de riscos nele estabelecida, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

26.2. Sempre que haja direito à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, este será implementado tomando como base os efeitos dos fatos que lhe deram causa, nos itens respectivos das projeções financeiras incluídas na PROPOSTA TÉCNICA, por meio de uma das seguintes modalidades:

26.2.1. Prorrogação do prazo de CONCESSÃO;

26.2.2. Revisão tarifária;

26.2.3. Revisão do cronograma de investimentos;

26.2.4. Utilização conjugada de uma ou mais modalidades.

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26.3. As PARTES terão direito à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, quando este for afetado, observada a legislação vigente, especialmente nos seguintes casos:

26.3.1. Modificação unilateral, imposta pela MOB nas condições deste CONTRATO desde que, em resultado direto dessa modificação, verifique-se para a CONCESSIONÁRIA uma significativa alteração dos custos ou da receita, para mais ou para menos;

26.3.2. Ocorrência de casos fortuitos e de força maior, nos termos previstos neste CONTRATO;

26.3.3. Alterações legais de caráter específico, que tenham impacto significativo e direto sobre as receitas da tarifa ou sobre os custos, para mais ou para menos, relacionadas com os serviços pertinentes ao desenvolvimento das atividades da CONCESSÃO;

26.3.4. Atrasos pelo PODER CONCEDENTE no cumprimento das obrigações atribuíveis a este CONTRATO.

26.3.5. Nas hipóteses de ocorrência de fato do príncipe, fato da administração álea econômica extraordinária, eventos previsíveis, mas de consequências incalculáveis ou ainda por motivos imputáveis exclusivamente ao PODER CONCEDENTE.

26.4. A CONCESSÃO de novas gratuidades aos usuários do serviço, não previstas antes do início deste CONTRATO, ensejará o reequilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO em favor da CONCESSIONÁRIA.

26.5. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO será, relativamente ao fato que lhe deu causa, única, completa e final para todo o prazo deste CONTRATO, e se dará por meio do fluxo de caixa descontado não alavancado, apresentado no PLANO DE NEGÓCIOS, de modo a manter as condições efetivas da proposta, bem como deverá ser previamente aprovada pelo PODER CONCEDENTE.

26.6. A CONCESSIONÁRIA, para pleitear a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, deverá apresentar à MOB requerimento fundamentado, demonstrando e justificando a ocorrência de qualquer fato que possa caracterizar o desequilíbrio.

26.7. Toda vez que ocorrer a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, as projeções financeiras constantes da PROPOSTA TÉCNICA serão alteradas para refletir a situação resultante da recomposição.

26.8. Não caberá, durante o prazo da CONCESSÃO, qualquer solicitação de reequilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO por conta de diferenças de quantidades ou alegação de desconhecimento do SERVIÇO previsto neste CONTRATO.

CLÁUSULA 27ª – FORÇA MAIOR

27.1. Consideram-se casos de força maior, com as consequências estabelecidas neste CONTRATO, os eventos definidos na forma da lei civil e que tenham impacto direto sobre o desenvolvimento das atividades da CONCESSÃO.

27.2. Sem prejuízo do disposto no item seguinte, a ocorrência de um caso de força maior terá por efeito exonerar a CONCESSIONÁRIA de responsabilidade pelo não

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cumprimento das obrigações decorrentes deste CONTRATO, afetadas pela ocorrência de um caso de força maior, na estrita medida em que o cumprimento, pontual e tempestivo, da obrigação tenha sido impedido em virtude de ocorrência desta natureza.

27.2.1. Um evento não será considerado, para os efeitos de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO, caso de força maior se, ao tempo de sua ocorrência, corresponder a um risco segurável, no Brasil ou no exterior, até o limite dos valores de apólices comercialmente aceitáveis independentemente de a CONCESSIONÁRIA as ter contratado.

27.3. A CONCESSIONÁRIA ou o PODER CONCEDENTE quando tiver o cumprimento de suas obrigações afetado por casos de força maior deverá comunicar imediatamente à outra parte a ocorrência do evento, nos termos desta Cláusula.

27.4. Na ocorrência de um caso de força maior, cujas consequências não sejam cobertas por seguro, a CONCESSIONÁRIA e o PODER CONCEDENTE acordarão se haverá lugar à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro deste CONTRATO ou à extinção da CONCESSÃO.

27.4.1. Verificando-se a extinção da CONCESSÃO, nos termos do disposto neste item, aplicar-se-ão, no que couber, as regras e procedimentos válidos para a extinção da CONCESSÃO por advento do termo contratual.

CAPÍTULO XI

RISCOS DA CONCESSÃO

CLÁUSULA 28ª – ALOCAÇÃO DE RISCOS

28.1. Com exceção das hipóteses do item 28.2, a CONCESSIONÁRIA é integral e exclusivamente responsável por todos os riscos relacionados à CONCESSÃO, inclusive, mas sem limitação, pelos seguintes riscos:

28.1.1. Volume de demanda, com exceção do disposto no item 28.2.12;

28.1.2. Alteração no perfil de passageiros;

28.1.3. Obtenção de licenças ambientais, bem como permissões e autorizações relativas à CONCESSÃO;

28.1.4. Custos com o atendimento das condicionantes das licenças ambientais;

28.1.5. Valor dos investimentos, pagamentos, custos e despesas para a prestação dos serviços e contratação das embarcações a ela atribuídas por este CONTRATO, o que inclui erros de projetos referente às embarcações a cargo da CONCESSIONÁRIA e sobre custos dos serviços a cargo da CONCESSIONÁRIA;

28.1.6. Variação dos custos de docagem e manutenção das embarcações;

28.1.7. Danos causados a terceiros, pela Concessionária ou seus administradores, empregados, prepostos ou prestadores de serviços ou qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas pela CONCESSÃO;

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28.1.8. Responsabilidade civil, administrativa e criminal por danos ambientais decorrentes da operação do SERVIÇO;

28.1.9. Gratuidade e benefícios tarifários previstos na legislação antes do início da CONCESSÃO;

28.1.10. Modificações na legislação de Imposto sobre a Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

28.1.11. Greve que afete a prestação dos serviços;

28.1.12. Não atingimento dos parâmetros mínimos de qualidade dos serviços;

28.1.13. Caso fortuito e força maior que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência;

28.1.14. Riscos que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil na data de sua ocorrência, mas que deixem de sê-lo como resultado direto ou indireto de ação ou omissão da Concessionária;

28.1.15. Custos operacionais e de manutenção referentes à execução dos serviços objeto da CONCESSÃO.

28.2 A Concessionária não é responsável pelos seguintes riscos relacionados à CONCESSÃO, cuja responsabilidade é do PODER CONCEDENTE:

28.2.1. CONCESSÃO de novas gratuidades e benefícios tarifários após o início da CONCESSÃO;

28.2.2. Modificações na legislação tributária, exceto dos tributos referidos no item 28.1.10;

28.2.3. Manifestações sociais e/ou públicas que afetem de qualquer forma a prestação dos serviços relacionados a este CONTRATO;

28.2.4. Exigência de novo padrão de qualidade da operação por qualquer órgão da Administração Pública;

28.2.5. Caso fortuito ou força maior que não possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência;

28.2.6. Alterações legislativas que impactarem o Plano de Negócios da CONCESSIONÁRIA;

28.2.7. Tecnologia empregada nas obras e serviços da CONCESSÃO;

28.2.8. Emprego de nova tecnologia nas obras e serviços;

28.2.9. Decisão judicial que impeça ou impossibilite a cobrança de Tarifa, altere seu valor ou determine a suspensão dos serviços, desde que a decisão não seja fundamentada em culpa da CONCESSIONÁRIA;

28.2.10. Redução permanente da demanda em razão da criação de novo modal concorrente;

28.2.11. Descumprimento, pelo PODER CONCEDENTE, de suas obrigações contratuais ou regulamentares, incluindo, mas não se limitando, ao descumprimento de prazos e investimentos aplicáveis ao PODER CONCEDENTE previstos neste CONTRATO.

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28.3. Caso os estudos elaborados pela CONCESSIONÁRIA apontem a inviabilidade econômica de continuidade da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA proporá à MOB a extinção deste CONTRATO, aplicando-se os efeitos e consequências daí decorrentes.

28.4. A CONCESSIONÁRIA declara:

28.4.1. Ter pleno conhecimento da natureza e extensão dos riscos por ela assumidos neste CONTRATO;

28.4.2. Ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua PROPOSTA TÉCNICA;

28.5. A Concessionária não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro caso quaisquer dos riscos por ela assumidos neste CONTRATO venham a se materializar.

CAPÍTULO XII

INTERVENÇÃO

CLÁUSULA 29ª – INTERVENÇÃO

29.1. Em caso de descumprimento, pela CONCESSIONÁRIA, das obrigações decorrentes deste CONTRATO, se a CONCEDENTE, a seu exclusivo critério, entender não estar justificado motivo para a declaração da caducidade da CONCESSÃO, nos termos da Cláusula 34, poderá intervir na CONCESSÃO com o fim de assegurar a correta execução dos serviços pertinentes à CONCESSÃO e o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais aplicáveis.

29.2. Verificando-se qualquer situação que possa ensejar a decretação de intervenção da CONCESSÃO, a CONCEDENTE deverá notificar a CONCESSIONÁRIA para, no prazo que lhe for fixado, sanar as irregularidades indicadas.

29.2.1. Decorrido o prazo fixado sem que a CONCESSIONÁRIA sane as irregularidades ou tome providências que, a critério da CONCEDENTE, demonstrem o efetivo propósito de saná-las, será decretada a intervenção.

29.3. A intervenção far-se-á por decreto do PODER CONCEDENTE, devidamente publicado no DIÁRIO OFICIAL, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os limites da medida.

29.4. Decretada a intervenção, a MOB, no prazo de 30 (trinta) dias, instaurará processo administrativo que deverá estar concluído no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, para comprovar as causas determinantes da intervenção e apurar as respectivas responsabilidades, assegurado à CONCESSIONÁRIA direito à ampla defesa.

29.5. Cessada a intervenção, se não for extinta a CONCESSÃO, os serviços objeto deste CONTRATO voltarão à responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, devendo o interventor prestar contas de seus atos.

29.6. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a disponibilizar à CONCEDENTE o SERVIÇO e os demais Bens da CONCESSÃO imediatamente após a decretação da intervenção.

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29.7. As receitas obtidas durante o período da intervenção serão utilizadas para a cobertura dos investimentos, custos e despesas necessários para restabelecer o normal funcionamento do SERVIÇO.

29.8. Se eventualmente as receitas não forem suficientes para cobrir o valor dos investimentos, dos custos e das despesas decorrentes da CONCESSÃO incorridas pela CONCEDENTE, esta poderá:

(i) se valer da Garantia de Execução deste CONTRATO para cobri-las, integral ou parcialmente; e/ou

(ii) descontar, da eventual remuneração futura a ser recebida pela CONCESSIONÁRIA, o valor dos investimentos, dos custos e das despesas em que incorreu.

CAPÍTULO XIII

SANÇÕES E PENALIDADES

CLÁUSULA 30ª – SANÇÕES E PENALIDADES

30.1. Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB, observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à contratada as seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casos que ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do Concedente;

c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a MOB, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade competente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de reincidência.

d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.

30.2. Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária, cabe a aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Agência Estadual de Mobilidade Urbana – MOB.

30.3. Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

30.4. As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração Pública poderão se aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.

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30.5. As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da Notificação oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor da Garantia, apresentada pela Concessionária.

30.6. Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta, responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela MOB ou cobrada judicialmente.

30.7. A Critério da MOB poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte, quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela MOB, que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das obrigações assumidas.

30.8. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de mora, na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da Lei Federal nº 8666/1993.

30.9 Considerar sanções e penalidades contidas na Lei Estadual nº 9.985, de 11 de fevereiro de 2014 e no Regulamento do SPTAI através da Resolução nº 001/2015, de 13 de abril de 2015.

CAPÍTULO XIV

EXTINÇÃO

CLÁUSULA 31ª – HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

31.1. A CONCESSÃO extinguir-se-á por:

31.1.1. Advento do termo contratual;

31.1.2. Encampação;

31.1.3. Caducidade;

31.1.4. Rescisão;

31.1.5. Anulação;

31.1.6. Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.

31.2. Extinta a CONCESSÃO, haverá a assunção imediata dos serviços pelo PODER CONCEDENTE, nos termos previstos conforme no EDITAL e neste CONTRATO, e cessarão, para a CONCESSIONÁRIA, todos os direitos emergentes deste CONTRATO.

CLÁUSULA 32ª - ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL

32.1. Encerrado o Prazo da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA será responsável pelo encerramento de quaisquer contratos inerentes à CONCESSÃO celebrados com terceiros, assumindo todos os encargos, responsabilidades e ônus daí resultantes.

32.2. A CONCESSIONÁRIA deverá tomar todas as medidas razoáveis e cooperar plenamente com a MOB para que os serviços objeto da CONCESSÃO continuem a ser prestados, sem que haja interrupção, bem como prevenindo e mitigando qualquer inconveniência ou risco à saúde ou segurança dos usuários e dos funcionários da MOB.

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32.3. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido nos termos do artigo 36 da Lei Federal nº 8.987/1995.

CLÁUSULA 33ª – ENCAMPAÇÃO

33.1. A CONCEDENTE poderá promover de forma unilateral a encampação, a qualquer tempo, durante o prazo de CONCESSÃO, sempre que motivos de interesse público justifiquem mediante notificação à CONCESSIONÁRIA.

33.2. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma dos artigos 36 e 37 da Lei Federal nº 8.987/1995.

CLÁUSULA 34ª - CADUCIDADE

34.1. Poderá ser declarada a caducidade da CONCESSÃO quando verificada a inexecução total ou parcial das obrigações contratuais por parte da CONCESSIONÁRIA, especialmente quando:

I - O serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

II - A concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

III - A concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

IV - A concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

V - A concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

VI - a concessionária não atender à intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço;

VII - a concessionária não atender à intimação do poder concedente para, no prazo estabelecido, apresentar documentação cuja apresentação tenha sido prevista no instrumento contratual.

34.2. A MOB, ocorrendo qualquer dos fatos acima relacionados, notificará a CONCESSIONÁRIA para corrigir falhas e transgressões apontadas, determinando os prazos respectivos.

34.3. Se a CONCESSIONÁRIA, no prazo que lhe for fixado pela MOB, não corrigir as falhas e transgressões apontadas, este instaurará o competente processo administrativo para configurar a inadimplência da CONCESSIONÁRIA.

34.4. Comprovada a inadimplência no processo administrativo, a caducidade da CONCESSÃO será declarada, independentemente de qualquer pagamento de prévia indenização, que tenha sido apurada no processo administrativo, sem prejuízo de que,

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sobre o valor da indenização, sejam descontados os valores das multas e dos danos causados pela CONCESSIONÁRIA, pelos quais responderão as garantias previstas no presente CONTRATO.

34.5. Declarada a caducidade não resultará para o PODER CONCEDENTE qualquer ônus ou responsabilidade em relação aos encargos, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da CONCESSIONÁRIA.

CLÁUSULA 35ª - RESCISÃO

35.1 A CONCESSIONÁRIA deverá notificar a MOB de sua intenção de rescindir este CONTRATO no caso de descumprimento das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

35.2 Os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA somente poderão ser interrompidos ou paralisados após o trânsito em julgado da sentença judicial que decretar a rescisão deste CONTRATO.

35.3. A CONCESSIONÁRIA poderá paralisar os investimentos a ela atribuídos, assim que notificar a MOB de sua intenção de rescindir este CONTRATO devido ao descumprimento das obrigações contratuais pelo PODER CONCEDENTE.

CAPÍTULO XV

SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIAS

CLÁUSULA 36ª - DIVERGÊNCIAS TÉCNICAS

36.1. Para a solução de eventuais divergências de natureza técnica poderá ser constituída uma Comissão Técnica, composta por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, que substituirão os membros efetivos em suas ausências ou impedimentos.

36.1.1. A Comissão Técnica será competente para emitir pareceres fundamentados sobre as questões que lhe forem submetidas pela MOB ou pela CONCESSIONÁRIA, relativamente a divergências que venham a surgir quanto aos aspectos técnicos dos serviços.

36.1.2. Os membros da Comissão Técnica serão designados da seguinte forma:

36.1.2.1. Um membro efetivo, que será o Presidente da Comissão, e o respectivo suplente, pela MOB;

36.1.2.2. Um membro efetivo e o respectivo suplente, pela CONCESSIONÁRIA;

36.1.2.3. Um membro efetivo, e o respectivo suplente, pelo SECRETÁRIO DE INFRAESTRUTURA.

36.1.3. O membro efetivo e o respectivo suplente, designados pela MOB, deverão ser profissionais independentes, de conceito reconhecido.

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36.1.4. O procedimento para solução de divergências iniciar-se-á mediante a comunicação, pela solicitante à Comissão Técnica, que deverá emitir notificação ao demandado, fornecendo cópia de todos os elementos apresentados.

36.1.5. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da comunicação referida no item anterior, a PARTE reclamada apresentará as suas alegações relativamente à questão formulada, encaminhando à outra PARTE cópia de todos os elementos apresentados.

36.1.6. O parecer da Comissão Técnica será emitido em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento, pela Comissão, das alegações apresentadas pela PARTE reclamada, se outro prazo não for estabelecido pelas PARTES, de comum acordo, e aceito pela Comissão Técnica.

36.1.7. Os pareceres da Comissão Técnica serão considerados aprovados se contarem com o voto favorável de, pelo menos, 2 (dois) de seus membros.

36.1.8. As despesas com o funcionamento da Comissão Técnica e os honorários de seu Presidente, e do respectivo suplente, serão rateadas entre as PARTES.

36.1.9. A submissão de qualquer questão à Comissão Técnica não exonera a CONCESSIONÁRIA de dar integral cumprimento às suas obrigações contratuais e às determinações da MOB, incluindo as emitidas após a apresentação da questão, nem permite qualquer interrupção no desenvolvimento das atividades relacionadas com a CONCESSÃO.

CAPÍTULO XVI

ARBITRAGEM

CLÁUSULA 37ª - ARBITRAGEM

37.1. As Partes obrigam-se a resolver por meio de arbitragem toda e qualquer controvérsia e/ou disputa entre as Partes, oriunda ou relacionada a este CONTRATO e/ou a quaisquer contratos, documentos, anexos ou acordos a ele relacionados, que não puderem ser resolvidas amigavelmente.

37.1.1. Não poderão ser objeto de arbitragem as questões relativas a direitos indisponíveis, a exemplo da natureza e titularidade públicas do serviço concedido e do poder de fiscalização sobre a exploração do serviço delegado.

37.2. A submissão à arbitragem não exime a MOB e a CONCESSIONÁRIA de darem integral cumprimento a este CONTRATO, nem permite a interrupção das atividades vinculadas à CONCESSÃO, observadas as prescrições deste CONTRATO.

37.3. A arbitragem será administrada pela CCI, segundo as regras previstas no seu regulamento vigente na data em que a arbitragem for iniciada.

37.4. A arbitragem será conduzida em São Luís, Maranhão, Brasil, utilizando-se a língua portuguesa como idioma oficial para a prática de todo e qualquer ato.

37.5. A lei substantiva a ser aplicável ao mérito da arbitragem será a lei brasileira, excluída a equidade.

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37.6. O tribunal arbitral será composto por 3 (três) árbitros, cabendo a cada Parte indicar um árbitro. O terceiro árbitro será escolhido de comum acordo pelos árbitros indicados pelas Partes. A presidência do Tribunal Arbitral caberá ao terceiro árbitro. Na hipótese de a arbitragem envolver mais de 2 (duas) partes, seja no pólo ativo, seja no pólo passivo, a escolha dos árbitros deverá seguir o previsto na cláusula 10 do regulamento de arbitragem da CCI.

37.7. Não havendo consenso entre os árbitros escolhidos por cada Parte, o terceiro árbitro será indicado pela CCI, observados os termos e condições aplicáveis previstos no seu regulamento de arbitragem.

37.8. Caso seja necessária a obtenção das medidas coercitivas, cautelares ou de urgência antes da constituição do Tribunal Arbitral, ou mesmo durante o procedimento de mediação, as Partes poderão requerê-las diretamente ao competente órgão do Poder Judiciário. Caso tais medidas se façam necessárias após a constituição do Tribunal Arbitral, deverão ser requeridas e apreciadas pelo Tribunal Arbitral que, por sua vez, poderá solicitá-las ao competente órgão do Poder Judiciário, se entender necessário.

37.9. As decisões e a sentença do tribunal arbitral serão definitivas e vincularão as Partes e seus sucessores.

CAPÍTULO XVII

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

CLÁUSULA 38ª - NORMAS DA MOB

38.1. A CONCESSIONÁRIA deverá observar e respeitar todas as resoluções e demais regras da MOB, observadas, no entanto, as peculiaridades e especificidades inerentes às normas e regulamentação aplicáveis às concessões e respeitando os termos do presente CONTRATO.

CLÁUSULA 39ª - EXERCÍCIO DE DIREITOS

39.1. O não exercício ou o exercício tardio ou parcial de qualquer direito que assista a qualquer das Partes por este CONTRATO não importa em renúncia, nem impede o seu exercício posterior a qualquer tempo, nem constitui novação da respectiva obrigação ou precedente.

CLÁUSULA 40ª - INVALIDADE PARCIAL

40.1. Se qualquer disposição deste CONTRATO for considerada ou declarada nula, inválida, ilegal ou inexequível em qualquer aspecto, a validade, a legalidade e a exequibilidade das demais disposições contidas neste CONTRATO não serão, de qualquer forma, afetadas ou restringidas por tal fato.

40.2. As Partes negociarão, de boa-fé, a substituição das disposições inválidas, ilegais ou inexequíveis por disposições válidas, legais e exequíveis, cujo efeito econômico seja o mais próximo possível ao efeito econômico das disposições consideradas inválidas, ilegais ou inexequíveis.

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40.3. Cada declaração e garantia feita pelas Partes no presente CONTRATO deverá ser tratada como uma declaração e garantia independente, e a responsabilidade por qualquer falha será apenas daquele que a realizou e não será alterada ou modificada pelo seu conhecimento por qualquer das Partes.

CLÁUSULA 41ª - COMUNICAÇÕES

41.1. As comunicações e as notificações entre as Partes serão efetuadas por escrito e remetidas: (i) em mãos, desde que comprovadas; ou (ii) por correio registrado, com aviso de recebimento; ou (iii) por correio eletrônico.

41.1.1. Qualquer das Partes poderá modificar o seu endereço, mediante simples comunicação à outra Parte.

CLÁUSULA 42ª - CONTAGEM DOS PRAZOS

42.1. Nos prazos estabelecidos em dias, neste CONTRATO, excluir-se-á o dia de início e incluir-se-á o do vencimento, contando-se em dias corridos, salvo se estiver expressamente feita referência a dias úteis.

42.1.1. Só se iniciam e vencem os prazos referidos em dia de expediente na MOB.

CLÁUSULA 43ª - IDIOMA

43.1. Todos os documentos relacionados a este CONTRATO e à CONCESSÃO deverão ser redigidos em língua portuguesa, ou para ela traduzidos, em se tratando de documentos estrangeiros. Em caso de qualquer conflito ou inconsistência, a versão em língua portuguesa deverá prevalecer.

CLÁUSULA 44ª – FORO

44.1. É competente o foro central da comarca de São Luís, Estado do Maranhão, unicamente para a propositura de: (i) ação cautelar preparatória; (ii) a ação anulatória de que trata o art. 33 da Lei nº 9.307/96; (iii) ação de execução da sentença arbitral; e (iv)

ações relativas a litígios que não possam ser resolvidos por arbitragem, conforme previsto

no art. 1º da Lei nº 9.307/96, sem que a presente cláusula implique aceitação da via judicial como alternativa à arbitragem.

E, por estarem assim...

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ANEXO XVII - A

(Papel Timbrado do banco Fiador)

MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA DO

CONTRATO

CARTA FIANÇA Nº

BANCO _______________________

À

Agência Estadual de Transportes e Mobilidade Urbana

Rua Chapadinha, n° 3, Quintas do Calhau, Edifício Caracas, 1° Andar

São Luis - MA

Ref.: Carta de Fiança Bancária nº [●] (“Carta de Fiança”)

Prezados Senhores:

Pela presente Carta de Fiança, o Banco [●], com sede em [●], inscrito no CNPJ sob nº [●] (“Banco Fiador”), diretamente por si e por seus eventuais sucessores, obriga-se perante a Agência Estadual de Transportes e Mobilidade Urbana - MOB como fiador solidário da [Concessionária], com sede em [●], inscrita no CNPJ sob nº [●] (“Afiançada”), com expressa renúncia dos direitos previstos nos artigos n os 827, 835, 837, 838 e 839 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), pelo fiel cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Afiançada no Contrato de Concessão nº 05/2016 - CCL, cujo objeto é a Concessão do serviço público de transporte aquaviário intermunicipal de passageiros, cargas e veículos de navegação marítima interior entre, o Terminal Marítimo Ponta da Espera e o Terminal Marítimo do Cujupe, celebrado entre a MOB e a Afiançada em [●], cujos termos, cláusulas e condições o Banco Fiador declara expressamente conhecer e aceitar.

Em consequência desta Carta de Fiança, obriga-se o Banco Fiador a pagar à MOB, no caso de a Licitante descumprir quaisquer de suas obrigações decorrentes da Lei ou do Edital, incluindo a recusa em assinar o Contrato de Concessão, o montante de R$ 12.865.157,61 (doze milhões oitocentos e sessenta e cinco mil, cento e cinquenta e sete reais e sessenta e um centavos)

A Garantia de Execução do Contrato será reajustada anualmente, com o mesmo índice de reajuste das Tarifas.

Obriga-se, ainda, o Banco Fiador, no âmbito dos valores acima indicados, a pagar pelos prejuízos causados pela Afiançada, como multas aplicadas pela MOB relacionadas ao Contrato, comprometendo-se a efetuar os pagamentos oriundos destes títulos quando lhe forem exigidos, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contado a partir do recebimento, pelo Banco Fiador, da notificação escrita encaminhada pela MOB.

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O Banco Fiador não poderá admitir nenhuma objeção ou oposição da Afiançada ou por ela invocada para o fim de se escusar do cumprimento da obrigação assumida perante a MOB nos termos desta Carta de Fiança.

O Banco Fiador e a Afiançada não poderão alterar qualquer dos termos da Fiança sem a prévia e expressa autorização da MOB.

Sempre que a Afiançada se utilizar de parte do total da Fiança, o Banco Fiador obriga-se a efetuar imediata notificação à Concessionária para que esta proceda, dentro de 10 (dez) dias úteis da data da utilização, à recomposição do montante integral da Fiança.

Na hipótese de a MOB ingressar em juízo para demandar o cumprimento da obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado ao pagamento das despesas judiciais ou extrajudiciais.

A Fiança vigorará pelo prazo mínimo de 1 (um) ano a contar da data de recebimento dos envelopes, renovável nas hipóteses previstas no EDITAL de Concessão n° 05/2016-CCL.

Declara o Banco Fiador que:

I- presente Carta de Fiança está devidamente contabilizada, observando integralmente os regulamentos do Banco Central do Brasil atualmente em vigor, além de atender aos preceitos da legislação bancária aplicável;

II- os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a Fiança em seu nome e em sua responsabilidade; e

III- seu capital social é de R$ [●] (●), estando autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir cartas de fiança, e que o valor da presente Carta de Fiança, no montante de R$ [●] (●), encontra-se dentro dos limites que lhe são autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Os termos que não tenham sido expressamente definidos nesta Carta de Fiança terão os significados a eles atribuídos no Contrato.

______________________________________________

[Assinatura dos procuradores com firma reconhecida]

Testemunhas:

______________________________________

Nome:

RG:

______________________________________

Nome:

RG:

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ANEXO XVII - B

TERMOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO-GARANTIA PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO

1. Tomador

1.1 Concessionária

2. Segurado

2.1 MOB

3. Objeto do Seguro

3.1 Garantir o fiel cumprimento de todas as obrigações contraídas pela Concessionária perante o Poder Concedente, nos termos do Contrato de Concessão n° XX/2016-CCL, devendo o Segurado ser indenizado no montante de R$ 12.865.157,61 (doze milhões oitocentos e sessenta e cinco mil, cento e cinquenta e sete reais e sessenta e um centavos), quando ocorrer descumprimento contratual, incluindo, entre outros, os eventos de descumprimento contratual indicados na Cláusula 14 do Contrato.

4. Instrumento

4.1 Apólice de Seguro-Garantia emitida por seguradora devidamente constituída e autorizada a operar pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, observando os termos dos atos normativos da SUSEP aplicáveis a seguros-garantia.

5. Valor da Garantia

5.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá prever o montante de indenização de R$ 12.865.157,61 (doze milhões oitocentos e sessenta e cinco mil, cento e cinquenta e sete reais e sessenta e um centavos).

6. Prazo

6.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá ter prazo mínimo de vigência de 1 (um) ano, renovável nas hipóteses previstas no EDITAL da CONCORRÊNCIA N° XX/2016 - CCL.

7. Disposições Adicionais

7.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais:

I- declaração da Seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do contrato;

II- vedação ao cancelamento da Apólice de Seguro-Garantia por falta de pagamento total ou parcial do prêmio;

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III- confirmado o descumprimento pelo Tomador das obrigações cobertas pela Apólice de Seguro-Garantia, o Segurado terá direito de exigir da Seguradora a indenização devida, quando resultar infrutífera a notificação feita ao Tomador;

IV- que, declarada a caducidade da Concessão, a MOB poderá executar a Apólice de Seguro-Garantia para ressarcimento de eventuais prejuízos; e

V- as questões judiciais que se apresentem, entre Seguradora e Segurado, serão resolvidas na jurisdição de domicílio do Segurado.

Os termos que não tenham sido expressamente definidos neste Anexo terão os significados a eles atribuídos no Contrato.