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DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MP
Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP
Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP
Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP
Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ
Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ
Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira
Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto
Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro
Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia
Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim
Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
(Biênio 2015/2017)
Titulares
Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA
Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO
Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA
Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO
Suplentes
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
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PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS
1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS
Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
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SUMÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 ATO ................................................................................................................................................................................ 3
Diretoria Geral .................................................................................................................................................................. 3 EXTRATO ..................................................................................................................................................................... 3
Promotoria de Justiça da Comarca do Interior ............................................................................................................. 4 MORROS ...................................................................................................................................................................... 4
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Procuradoria Geral de Justiça
ATO
ATO Nº 0477/2016-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com
base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal, art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,
R E S O L V E:
Exonerar, a pedido, a servidora SARAH SOARES DE OLIVEIRA, Matrícula n° 1070768, do cargo, em comissão, de
ASSESSOR DE PROMOTOR DE JUSTIÇA, Símbolo CC-04, da Procuradoria-Geral de Justiça, de indicação da
Promotora de Justiça Ana Luiza Almeida Ferrro, titular da 14ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de São Luís,
devendo ser assim considerado a partir de 21 de novembro de 2016, tendo em vista o que consta do Processo Nº
13542AD/2016.
São Luís, 22 de novembro de 2016
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
Diretoria Geral
EXTRATO
EXTRATO DE 1° TERMO DE ADITIVO DE PRAZO E VALOR AO CONTRATO Nº 061/2015.
PROCESSO N° 11594AD/2016: OBJETO: Acréscimo de valores, bem como a prorrogação dos prazos de execução de
serviços e vigência, do contrato nº 061/2015, nos termos previstos na sua cláusula décima sexta, importando em R$
109.200,00 (cento e nove mil e duzentos reais), o que corresponde a 24,06%, do valor originalmente contatado. Fica
prorrogado o prazo de execução e vigência por mais 210 (duzentos e dez) dias, sendo o prazo de vigência com início em
25.11.2016 e término em 22.06.2017, e o prazo de execução com início em novembro de 2016 e término em maio de
2017, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados em consultoria e gestão, objetivando subsidiar a
definição do Planejamento Estratégico, para o horizonte 2016-2020. BASE LEGAL: Alíneas “a” e “b”, inciso I do art.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
65 e nos incisos I e IV do § 1º do art. 57, ambos da Lei n° 8.666/93. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça.
CONTRATADO: SAGRES – POLÍTICA E GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADAS.
São Luís, 25 de novembro de 2016
EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRES SOARES
Diretor-Geral da PGJ
Promotoria de Justiça da Comarca do Interior
MORROS
PORTARIA
Portaria n.º 003/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades atinentes ao
convênio nº 6000.0079419.12.4, firmado entre a Prefeitura Municipal de Cachoeira Grande/MA e a Petrobras, para a
construção de um polo esportivo no Povoado Santo Antônio.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foi encaminhada notícia de fato pelo Ministério Público Federal para esta Promotoria de
Justiça, em face da constatação, em visita realizada pelo Projeto MPEduc, de um polo esportivo que deveria ter sido
construído no Povoado Santo Antônio, em Cachoeira Grande/MA, dando conta de que o projeto encontra-se inacabado
e abandonado;
CONSIDERANDO que, após colheita de informações, constatou-se que, para a realização da referida obra, foi firmado
convênio para o Projeto “Esporte: um passe para a cidadania”, entre a Prefeitura Municipal e a PETROBRAS, com
receita prevista de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), dos quais foi repassado à Prefeitura de Cachoeira
Grande/MA o valor de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) em 1º de abril de 2013;
CONSIDERANDO que o órgão convenente é a PETROBRAS, sociedade de economia mista e, portanto, a competência
para eventual ação de responsabilização a ser proposta é da Justiça Estadual;
CONSIDERANDO que a verificação in loco da referida obra constatou irregularidades na execução do convênio, haja
vista que a quadra encontra-se inacabada e abandonada;
CONSIDERANDO a necessidade de coleta de maiores elementos sobre a malversação do dinheiro público;
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que os fatos noticiados na denúncia, caso comprovados, ensejam o manejo de ação civil pública
para regularização do convênio, bem como por ato de improbidade administrativa, com a consequente reparação ao
erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a regularidade do convênio nº 6000.0079419.12.4, bem como a efetiva
aplicação do recurso pelo Município de Cachoeira Grande, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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3) Requisite-se informações do Prefeito Municipal de Cachoeira Grande sobre a situação atual da obra de construção do
polo esportivo no Povoado Santos Antônio, devendo apresentar prestação de contas, se houver, bem como outros
documentos relativos à referida obra;
4) Notifique-se o representante legal da empresa Maratana Serviços para que compareça nesta Promotoria de Justiça
para prestar informações a respeito da obra de construção do polo esportivo no Povoado Santo Antônio, em Cachoeira
Grande/MA;
5) Junte-se aos autos relatório de visita à Escola do Povoado Santo Antônio Napoleão, bem como fotografias coloridas
da quadra;
6) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 08 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 004/2016-PJ/Morros. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar eventual ocorrência de dano ambiental
na construção de uma quadra de Beach Soccer no Município de Morros/MA e utilização de verba pública em
propriedade particular.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotora de Justiça signatária, com base
no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93,
art. 98, III, da Constituição do Estado do Maranhão, art. 26, V, da Lei Complementar nº 13/1991, atualizada pela LC n.º
112/2008, bem como na Lei nº 12.305/10;
CONSIDERANDO que foi apresentada repesentação nesta Promotoria de Justiça pelo Sr. Marcos Antônio Macedo
Muniz dando conta da ocorrência de dano ambiental consistente no desmatamento e assoreamento da nascente do
Riacho Botequim, localizado no Bairro Santa Cruz, Morros/MA, pela Prefeitura Municipal de Morros/MA, com fins de
construção de uma arena de Beach Soccer;
CONSIDERANDO que, segundo as informações prestadas, a construção da referida arena de beach soccer está
acontecendo em terreno de propriedade do vereador municipal, Sr Adewal de Jesus Reis, beneficiando propriedade
particular com verba pública, além de apresentar irregularidades formais quanto à licença ambiental para a obra e
doação do terreno;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, dos interesses difusos,
coletivos, individuais homogêneos e indisponíveis;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal dispõe que “todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencialmente à sadia qualidade de vida”, entendido o meio ambiente equilibrado como
o conjunto de condições, leis, influências e de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas (art. 225 caput da CF/88 e art.3º, inciso I, da Lei nº 6938/81);
CONSIDERANDO o preceito contido no artigo 225, § 3º, da Constituição Federal, segundo o qual “as condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e
administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados”;
CONSIDERANDO que a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivos e princípio a preservação, melhoria
e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, devendo haver ação
governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a
ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que estabelece o artigo 129, inciso II da Constituição Federal que é função institucional do
Ministério Público promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
RESOLVE:
Instaurar o presente Inquérito Civil Público para apurar a ocorrência de dano ambiental em virtude da construção de
uma arena de beach soccer no Bairro Santa Cruz, Morros/MA, bem como a utilização de verba pública em propriedade
particular na referida obra.
1) Remessa de cópia da presente Portaria à Procuradora Geral de Justiça, Dra. Regina Lúcia de Almeida Rocha, no
âmbito de suas atribuições como Presidenta do Conselho Superior do Ministério Público e ao Corregedor Geral do
Ministério Público para as providências que entender cabíveis;
2) Seja autuada e registrada a presente PORTARIA juntamente com ato de nomeação do Sr. Harrison Antônio da Franca
Rodrigues para atuar como secretário, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, separando os documentos em
autos com no máximo 200 folhas cada;
3) A fim de ser observado o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o
acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil – cuja data de encerramento
deverá ser anotada na capa dos autos -, mediante certidão após o seu transcurso.
4) Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio da Procuradoria Geral de Justiça e desta Promotoria de Justiça, para fins
de publicidade do ato, bem como encaminhe-se à Biblioteca da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação
no Diário Oficial.
5) Oficie-se ao Sr. Marcos Antônio Macedo Muniz informando sobre a instauração do vertente Inquérito Civil Público,
com cópia da presente Portaria.
6) Notifique-se o Sr. Adewal de Jesus Reis para que compareça nesta Promotoria de Justiça no dia 15/03/2016, às
09:30h (nove horas e trinta minutos) par prestar esclarecimentos sobre a titularidade do terreno em que está sendo
construída a arena de beach soccer pela Prefeitura de Morros/MA.
7) Requisite-se do Município de Morros informações para esclarecimento sobre a titularidade do imóvel onde está sendo
construída a arena de beach soccer, eis que os documentos juntados pela Prefeitura divergem das certidões emitidas pelo
cartório e das informações prestadas pelo Sr. Carlos Fernando Ferreira Lobato. Para tanto devem ser encaminhadas
cópias dos documentos de fls. 12 e 73 e do termo de declarações do Sr. Carlos Fernando Ferreira.
8) Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente para que, se possível, realize vistoria na área em que
está sendo construída a arena de beach soccer para fins de verificar se está respeitando a distância de um nascente de
água, bem como se está sendo construída na área em que foi concedida a dispensa de licença ambiental. Devem
acompanhar o referido ofício cópia dos autos.
9) Oficie-se à Secretaria de Estado do Meio Ambiente solicitando a resposta ao Ofício nº 345/2015/PJMorros, bem
como informações sobre a ação que resultou no termo de embargo e Auto de Infração acostados aos autos.
10) Requisite-se do Município de Morros, no prazo de 48h (quarenta e oito horas), a comprovação do cumprimento do
termo de embargo/interdição da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA.
11) Determino que o servidor da Promotoria de Justiça Harrison Antônio da Franca faça vistoria no local para fins de
constatação do cumprimento do embargo pela Prefeitura de Morros/MA, bem como fotografe o atual estágio das obras.
12) Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.
CUMPRA-SE.
Morros, 08 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PORTARIA
Portaria n.º 05-2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas da Prefeitura
Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, sob responsabilidade de Cézar Roberto Medeiros Araújo.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que as regras previstas na Lei n.º 8.666/93 buscam tutelar os princípios da isonomia, impessoalidade
e moralidade, os quais não foram observados pelo gestor municipal de Morros/MA, apontadas no Relatório de
Informação Técnica nº 434/2010 do Tribunal de Contas do Estado;
CONSIDERANDO que foi emitido Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão pela desaprovação
das contas de governo da Prefeitura Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, conforme Parecer
Prévio PL-TCE nº 83/2013;
CONSIDERANDO que as irregularidades nos termos apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, caso confirmadas,
ensejam o manejo de ação penal por descumprimento do Decreto-Lei nº 201/67, bem como manejamento de Ação Civil
por ato de improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão da Prefeitura Municipal de Morros/MA,
no exercício financeiro de 2008, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Certifique-se a Secretaria desta Promotoria de Justiça quando se deu o término do mandato do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
4) Sejam extraídas do CD em anexo as peças referentes ao julgamento da prestação de contas do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
5) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 28 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 06-2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas de gestão da
Prefeitura Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, sob responsabilidade de Cézar Roberto Medeiros
Araújo.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que as regras previstas na Lei n.º 8.666/93 buscam tutelar os princípios da isonomia, impessoalidade
e moralidade, os quais não foram observados pelo gestor municipal de Morros/MA, apontadas no Relatório de
Informação Técnica nº 435/2010 do Tribunal de Contas do Estado;
CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão julgou irregulares as contas de gestão da
Prefeitura Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, imputando débito e aplicando multa, do Acórdão
PL-TCE nº 672/2013;
CONSIDERANDO que as irregularidades nos termos apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, caso confirmadas,
ensejam o manejo de ação penal por descumprimento do Decreto-Lei nº 201/67, bem como manejamento de Ação Civil
por ato de improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão da Prefeitura Municipal de Morros/MA,
no exercício financeiro de 2008, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Certifique-se a Secretaria desta Promotoria de Justiça quando se deu o término do mandato do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
4) Sejam extraídas do CD em anexo as peças referentes ao julgamento da prestação de contas do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
5) Oficie-se à Procuradoria do Município de Morros solicitando informações sobre o ajuizamento de ação de execução
contra o Sr. Cézar Roberto Medeiros Araújo em face do Acórdão n.º 672/2013 do TCE/MA em que há imputação de
débito. Caso não tenha havido o devido ajuizamento, que se recomende o ajuizamento da ação devida, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de responsabilização do Procurador do Município pelo crime de prevaricação. Juntamente com o
referido ofício, deve ser encaminhada minuta de Ação de Execução já proposta pelo Ministério Público;
6) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 28 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 07-2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas de gestão do
Fundo de Municipal de Assistência Social (FMAS) do Município de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, sob
responsabilidade de Cézar Roberto Medeiros Araújo.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que o texto constitucional, em seu artigo 6º, elegeu a ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS com
um dos direitos fundamentais sociais, sendo dever dos gestores públicos zelar pelo bem estar social e pela
implementação de políticas públicas de Assistência Social;
CONSIDERANDO que a Lei nº 8.742/93 instituiu o Fundo Nacional de Assistência Social e a mesma Lei, em seu art.
30, estabelece que os repasses de recursos aos Municípios somente poderá ser feita a partir da instituição e
funcionamento de Fundo Municipal de Assistência Social, cuja administração de recursos é feita pela Prefeitura
Municipal, através de suas secretaria.
CONSIDERANDO que os recursos do referido Fundo tem como escopo cofinanciar gestão, serviços, programas,
projetos e benefícios de assistência social, no qual são alocados os recursos públicos destinados ao cofinanciamento das
ações da política de assistência social dispostas na Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, tais como benefícios,
serviços, programas e projetos.
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão julgou irregulares as contas de gestão do Fundo
Municipal de Assistência Social (FMAS) do Município de Morros/MA no exercício financeiro de 2008, imputando
débito e aplicando multa, nos termos do Acórdão PL-TCE nº 671/2013;
CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado ensejam o manejo de ação
penal por descumprimento do Decreto-Lei nº 201/67, bem como manejamento de Ação Civil visando à reparação ao
erário municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão o Fundo de Municipal de Assistência
Social (FMAS) do Município de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, determinando desde já, e em especial, o
seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Certifique-se a Secretaria desta Promotoria de Justiça quando se deu o término do mandato do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
4) Sejam extraídas do CD em anexo as peças referentes ao julgamento da prestação de contas do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
5) Oficie-se à Procuradoria do Município de Morros solicitando informações sobre o ajuizamento de ação de execução
contra o Sr. Cézar Roberto Medeiros Araújo em face do Acórdão n.º 671/2013 do TCE/MA em que há imputação de
débito. Caso não tenha havido o devido ajuizamento, que se recomende o ajuizamento da ação devida, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de responsabilização do Procurador do Município pelo crime de prevaricação. Juntamente com o
referido ofício, deve ser encaminhada minuta de Ação de Execução já proposta pelo Ministério Público;
6) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 28 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 08-2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas de gestão do
Fundo de Municipal de Saúde (FMS) do Município de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, sob
responsabilidade de Cézar Roberto Medeiros Araújo.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que o texto constitucional, em seu artigo 6º, elegeu a SAÚDE com um dos direitos fundamentais
sociais;
CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação, nos termos do artigo 196 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão julgou irregulares as contas de gestão do Fundo
Municipal de Saúde (FMS) do Município de Morros/MA no exercício financeiro de 2008, aplicando multa, nos termos
do Acórdão PL-TCE nº 6745/2013;
CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado ensejam o manejo de ação
penal por descumprimento do Decreto-Lei nº 201/67, bem como manejamento de Ação Civil visando à reparação ao
erário municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão o Fundo de Municipal de Saúde (FMS) do
Município de Morros/MA, no exercício financeiro de 2008, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções de
Secretário no presente procedimento administrativo;
1) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
2) Certifique-se a Secretaria desta Promotoria de Justiça quando se deu o término do mandato do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
3) Sejam extraídas do CD em anexo as peças referentes ao julgamento da prestação de contas do Sr. Cézar Roberto
Medeiros Araújo como Prefeito Municipal de Morros/MA;
4) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 28 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 09/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas de gestão da
Câmara Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2010.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
11
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CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que as regras previstas na Lei n.º 8.666/93 buscam tutelar os princípios da isonomia, impessoalidade
e moralidade, os quais não foram observados pelo gestor da Câmara de Vereadores de Morros, apontadas no Relatório
de Informação Técnica nº 472/2012 do Tribunal de Contas do Estado;
CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão julgou irregulares as contas de gestão da Câmara
Municipal de Morros/MA, no exercício financeiro de 2010, aplicando multa, nos termos do Acórdão PL-TCE nº
406/2015;
CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado ensejam o manejo, em tese, de
ação penal, bem como de Ação Civil por ato de improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário
municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão da Câmara Municipal de Morros/MA, no
exercício financeiro de 2010, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Certifique-se a Secretaria desta Promotoria de Justiça quando se deu o término do mandato da Sr.ª Núbia Maria
Matos da Silva como Presidente da Câmara Municipal de Morros;
4) Sejam extraídas do CD em anexo as peças referentes ao julgamento da prestação de contas da Sr.ª Núbia Maria Matos
da Silva como Presidente da Câmara Municipal de Morros;
5) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 28 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 10/2016-PJ/Morros. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades na execução do
Convênio nº 055/2011/SES celebrado entre o Governo do Estado do Maranhão e o Município de Cachoeira
Grande/MA.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foi recebida nesta Promotoria de Justiça cópia do Convênio nº 055/2012/SES, encaminhada
pela Promotoria de Justiça de Icatu, informando sobre a realização do referido convênio nos termos acordados pela
Prefeitura Municipal de Cachoeira Grande, consistindo na aquisição de uma Unidade Móvel de Saúde.
CONSIDERANDO que, segundo os termos do convênio, o Município de Cachoeira Grande se comprometeu a efetuar a
compra de Unidade Móvel de Saúde, recebendo no valor de R$ 134.020,62 (cento e trinta e quatro mil e vinte reais e
sessenta e dois centavos) proveniente de recursos estaduais e municipais.
CONSIDERANDO que não há informação sobre a execução do referido convênio, prestação de contas e análise de sua
regularidade pela Secretaria de Estado de Saúde.
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
12
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
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CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que possíveis irregularidades na execução do convênio e na prestação de contas, caso comprovadas,
ensejam o manejo de ação civil pública visando o cumprimento do objeto do convênio, bem como por ato de
improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a irregularidades na execução do Convênio nº 055/2011/SES, determinando
desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harisson Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Sejam reiteradas as deliberações constantes às fls. 30, itens 1 e 2, COM URGÊNCIA;
4) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 12 de abril de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA N.º 011/2016
Portaria n.º 011/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar atos de improbidade administrativa
supostamente cometidos por servidores da Delegacia de Polícia de Morros/MA.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foi instaurada nesta Promotoria de Justiça Notícia de Fato nº 13/2016, para apurar
irregularidades supostamente cometidas no âmbito da Delegacia de Polícia de Morros/MA pelo Delegado de Polícia
Civil Alexsandro de Oliveira Passos Dias e pelos servidores Adernilson Carlos B. Silva e Paulo Jean Dias da Silva,
dentre as quais a cobrança de taxas de funcionamento de bares e casas de festa sem o devido repasse dos valores
arrecadados ao Fundo Estadual de Segurança Pública – FESP;
CONSIDERANDO que foram apresentados relatos de que os referidos servidores da Delegacia de Polícia de
Morros/MA estariam liberando bens apreendidos mediante pagamento de dinheiro, conforme depoimentos de
testemunhas que afirmam ter pago o importe de R$ 500,00 (quinhentos reais) diretamente ao servidor Paulo Jean Dias, a
pedido do Delegado Alexsandro de Oliveira, para que fossem devolvidas as suas motocicletas apreendidas naquele
órgão;
CONSIDERANDO relatos de policiais militares que atuam na região, colhidos nesta Promotoria de Justiça, de que
foram efetuadas prisões em flagrante delito em face do cometimento de crimes de tráfico de entorpecentes, receptação e
lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha, mas não houve lavratura do auto de prisão e/ou instauração dos
procedimentos investigatórios cabíveis;
CONSIDERANDO que foi relatado nesta Promotoria de Justiça, por munícipes de Morros, que o Delegado de Polícia
Civil de Morros, Alexsandro de Oliveira, e os servidores Adernilson Carlos Silva e Paulo Jean Dias arbitraram fiança no
importe de R$ 1.760,00 (mil setecentos e sessenta reais) e R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), mas, conforme
ficou comprovado nos autos de prisão respectivos, só foram recolhidos aos cofres públicos os valores de R$ 294,00
(duzentos e noventa e quatro reais) e R$ 290,00 (duzentos e noventa reais), respectivamente;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
13
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que é dever do Agente Público, na forma do art. 2º, da Lei nº 8.429/92, a observância aos princípios
administrativos insertos no art. 37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade
administrativa;
CONSIDERANDO que o art. 9º, da Lei nº 8.429/92, e seu inciso I, dispõem que “Art. 9° Constitui ato de improbidade
administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e
notadamente: I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem
econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente
público;
CONSIDERANDO o disposto no art. 10, caput e inciso da Lei nº 8.429/92, que estabelece que “Art. 10. Constitui ato
de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente: I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de
pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei.”;
CONSIDERANDO o disposto no art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa, que estabelece que “Constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole
os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando
fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; II - retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de ofício.”;
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público o controle externo da atividade policial, nos termos
do art. 129, inc. VII, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 20/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, que ampliou o rol
de atribuições para o exercício do controle externo da atividade policial, a fim de uniformizar a atuação dos Ministérios
Públicos Estaduais;
CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público instaurar inquérito civil para a proteção do patrimônio público e
social e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos da legislação acima apontada;
CONSIDERANDO que as condutas atribuídas a Alexsandro de Oliveira Passos Dias, Adernilson Carlos B. Silva e Paulo
Jean Dias da Silva, caso sejam comprovadas, ensejam o manejo de Ação Civil Pública por ato de improbidade
administrativa;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar possíveis atos de improbidade administrativa cometidos por servidores da
Delegacia de Polícia Civil de Morros/MA, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Oficie-se ao Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas -GAECO, informando sobre a
instauração do presente procedimento, para adoção das medidas que entender necessárias;
4) Oficie-se à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, informando sobre a instauração do presente
procedimento, para adoção das medidas que entender necessárias;
5) Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional - CAOP de Controle Externo da Atividade Policial, informando sobre a
instauração do presente procedimento, para adoção das medidas que entender necessárias;
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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6) Oficie-se à Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção - SECCOR, solicitando o
compartilhamento de provas produzidas no Inquérito Policial e ainda não constantes do Presente Inquérito Civil
Público;
7) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça.
Morros, 24 de maio de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 12/2016-PJ/Morros. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades na execução do
Convênio nº 05/2012/DEINT celebrado entre o Governo do Estado do Maranhão e o Município de Cachoeira
Grande/MA.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foi recebida nesta Promotoria de Justiça cópia do Convênio nº 05/2012/DEINT, encaminhada
pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público –CAOP-ProAd, informando sobre a realização do
referido convênio nos termos acordados pela Prefeitura Municipal de Cachoeira Grande, consistindo na recuperação de
estradas vicinais naquele município.
CONSIDERANDO que, segundo os termos do convênio, o Município de Cachoeira Grande se comprometeu a realizar
serviços de reparo nas estradas vicinais no trecho entre o Povoado São José dos Lopes ao Povoado Ferrugem, tendo
para realização da obra o valor de R$ 263.157,89 (duzentos e sessenta e três mil, cento e cinquenta e sete reais e oitenta
e nove centavos) provenientes de recursos estaduais e municipais.
CONSIDERANDO que há informação sobre existência de pendências documentais na prestação de contas do referido
convênio, com pendências documentais, pela Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana.
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que possíveis irregularidades na execução do convênio e na prestação de contas, caso comprovadas,
ensejam o manejo de ação civil pública para obrigar o município a fazer as obras objeto do convênio, bem como por ato
de improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a irregularidades na execução do Convênio nº 05/2012/DEINT, determinando
desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harisson Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Seja oficiado ao Departamento Estadual de Infraestrutura e Transporte – DEINT, solicitando informações atualizadas
sobre a prestação de contas do convênio nº 05/2012/DEINT, devendo encaminhar, ainda, cópia do Plano de Trabalho
para execução da obra;
4) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 18 de abril de 2016.
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ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 13-2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar a qualidade da prestação de serviço de
saúde pelo Município de Cachoeira Grande/MA, sob responsabilidade de Francivaldo Vasconcelos Sousa.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que o texto constitucional, em seu artigo 6º, elegeu a SAÚDE com um dos direitos fundamentais
sociais;
CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação, nos termos do artigo 196 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que foi noticiado nesta Promotoria de Justiça, por vários cidadãos do município de Cachoeira
Grande/MA, sobre a má qualidade na prestação de serviços de saúde pela Prefeitura Municipal, não havendo
ambulâncias disponíveis, nem hospital adequado para atendimento ambulatorial para tender a demanda local, forçando
os populares a procurar tratamento médico em outros municípios;
CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas nas denúncias ensejam o manejo de ação civil pública para
regularização da prestação do serviço de saúde, bem como por ato de improbidade administrativa, com eventual
reparação ao erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar as condições da prestação de serviço de saúde pelo Município de Cachoeira
Grande/MA, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Seja certificado por esta Secretaria sobre a resposta ao ofício nº 50/2016/PJMorros. Em caso negativo, reitere-se o
expediente como notificação, COM URGÊNCIA;
4) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 18 de março de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
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São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PORTARIA
Portaria n.º 014/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar a regularidade do fornecimento de
merenda escolar aos estudantes que integram a rede de ensino municipal de Morros/MA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotora de Justiça signatária, com base
no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93,
art. 98, III, da Constituição do Estado do Maranhão, art. 26, V, da Lei Complementar nº 13/1991, atualizada pela LC n.º
112/2008;
CONSIDERANDO que foi apresentada representação nesta Promotoria de Justiça, dando conta de irregularidades no
fornecimento de merenda escolar na rede municipal de ensino de Morros, notadamente nas escolas dos Povoados Arruda
e Mata dos Alves, com o fornecimento inconstante de merenda e sem observação das condições de higiene mínimas;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público instaurar inquérito civil para a proteção do patrimônio público e
social e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos da legislação acima apontada;
CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6º, caput, da Constituição Federal
de 1988;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 23, V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 30, VI, da Constituição Federal 1988, compete ao Município manter, com a
cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação, direito de todos e dever do Estado
e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 208 da Constituição Federal de 1988, o dever do Estado com a educação
será efetivada mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita
para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
CONSIDERANDO que nos termos do art. 208, VII, da Constituição Federal e arts. 53 e 54 do Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei Federal nº 9.069/90), a educação fundamental é direito da criança e do adolescente, sendo obrigação
do Estado assegurar o ensino fundamental gratuito, bem como programas suplementares, dentre os quais se destaca a
alimentação;
CONSIDERANDO que, a omissão ou o fornecimento irregular da merenda escolar constitui grave violação ao direito
fundamental à alimentação das crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino municipal, em afronta ao
dever inscrito no art. 227 da Constituição Federal e artigo 4° da Lei nº 8.069/90.
CONSIDERANDO que a Lei nº 11.947/09 regulamentou o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, a ser
gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, com a transferência corrente de recursos
federais aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às escolas federais, em caráter suplementar, visando garantir
a alimentação escolar dos alunos da rede pública da educação básica (creches, pré-escolas e escolas do ensino
fundamental e médio);
RESOLVE:
Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para a apuração das condições em que é realizado o fornecimento
de merenda escolar aos estudantes que integram a rede de ensino municipal de Morros/MA e determino inicialmente:
1) Remessa de cópia da presente portaria à Procuradora Geral de Justiça, Dra. Regina Lúcia de Almeida Rocha, no
âmbito de suas atribuições como Presidenta do Conselho Superior do Ministério Público e ao Corregedor Geral do
Ministério Público para as providências que entender cabíveis;
2) Designo o Sr. Harisson Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
3) Junte-se aos autos as fotografias apresentadas juntamente com a representação que tenham relação com os fatos ora
narrados;
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4) Requisite-se da Sr.ª Prefeita Municipal de Morros/MA informações sobre os fatos narrados na representação, no
prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do respectivo ofício, nos termos do art. 109, VI, da Constituição
Federal, devendo acompanhar o ofício cópia da presente portaria:
5) Requisite-se do Conselho de Alimentação Escolar de Morros/MA informações sobre os fatos narrados na
representação, no prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do respectivo ofício;
5) Remeta-se cópia desta Portaria ao CAOP da infância e Juventude e CAOP Educação para conhecimento;
6) A fim de ser observado o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o
acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil – cuja data de encerramento
deverá ser anotada na capa dos autos -, mediante certidão após o seu transcurso.
7) Encaminhe-se à Biblioteca da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário Oficial.
8) Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.
CUMPRA-SE.
Morros, 27 de abril de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 015/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar irregularidades nas contas anuais da
Câmara Municipal de Cachoeira Grande/MA, no exercício financeiro de 2008.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que as regras previstas na Lei n.º 8.666/93 buscam tutelar os princípios da isonomia, impessoalidade
e moralidade, não sendo admitidas as condutas verificadas nas contas da Câmara Municipal de Cachoeira Grande,
apontadas no Relatório de Informação Técnica nº 438-2008 do Tribunal de Contas do Estado;
CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão julgou irregulares as contas de gestão da Câmara
Municipal de Cachoeira Grande/MA, no exercício financeiro de 2007, imputando débito, descrito nos Acórdãos PL-
TCE nº 2417/2010 e nº 847/2012;
CONSIDERANDO que os fatos noticiados pelo Tribunal de Contas do Estado configuram, em tese, ato de improbidade
administrativa, podendo ensejar o ajuizamento de Ação Civil para reparação ao erário municipal;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar irregularidades nas contas de gestão da Câmara Municipal de Cachoeira
Grande/MA, no exercício financeiro de 2008, de responsabilidade de Carlos Fernando Rocha da Cunha, determinando
desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Oficie-se à Procuradoria do Município de Cachoeira Grande solicitando informações sobre o ajuizamento de ação de
execução contra o Sr. Carlos Fernando Rocha da Cunha em face de Acórdão do TCE/MA em que há imputação de
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débito e, caso não tenha havido o devido ajuizamento, que se recomende o ajuizamento da ação devida, no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de responsabilização do Procurador do Município pelo crime de prevaricação. Juntamente com o
referido ofício, deve ser encaminhada minuta de Ação de Execução já proposta pelo Ministério Público;
4) Oficie-se à Câmara de Vereadores de Cachoeira Grande solicitando informações sobre o período do mandado do Sr.
Carlos Fernando Rocha da Cunha como presidente daquela Casa Legislativa.
5) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
6) Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.
CUMPRA-SE.
Morros, 27 de abril de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 016/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possível abuso de autoridade praticado
contra o Sr. Wilkson Nonato Gomes Silva.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotora de Justiça signatária, com base
no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93,
art. 98, III, da Constituição do Estado do Maranhão, art. 26, V, da Lei Complementar nº 13/1991, atualizada pela LC n.º
112/2008;
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93
e art. 1º, caput, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e
dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Republicana, promovendo as medidas
necessárias à sua garantia;
CONSIDERANDO que é direito fundamental do ser humano a inviolabilidade do direito à vida e à segurança, expresso
no art. 5º, caput da Constituição Republicana;
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público o controle externo da atividade policial;
CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento do Ministério Público a ocorrência do crime de abuso de autoridade,
lesão corporal e dano, em tese, praticados por policiais militares que atuam no Município de Presidente Juscelino/MA,
em face de Wilkson Nonato Gomes Silva, os quais teriam sido cometidos durante uma investigação sobre assaltos a
bancos na região;
CONSIDERANDO os fatos declarados pelo Sr. Wilkson Nonato Gomes Silva e pela Sr.ª Isabel Cristina Gomes Silva
podem configurar ato de improbidade administrativa, sem prejuízo das sanções penais e administrativas;
RESOLVE:
Instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para a apuração da representação por abuso de autoridade
praticado por policias militares que atuam no Município de Presidente Juscelino/MA contra a vítima Wilkson Nonato
Gomes Silva e determino inicialmente:
1) Remessa de cópia da presente portaria à Procuradora Geral de Justiça, Dra. Regina Lúcia de Almeida Rocha, no
âmbito de suas atribuições como Presidenta do Conselho Superior do Ministério Público e ao Corregedor Geral do
Ministério Público para as providências que entender cabíveis;
2) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
3) Reiterem-se os expedientes de fls. 18, 19 e 20, desta vez como requisição;
4) Oficie-se à Secretaria de Investigação de Crimes Funcionais solicitando informações sobre o exame solicitado por
esta Promotoria de Justiça de comparação balística;
5) Oficie-se à Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção – SECCOR, com cópia dos documentos
para adoção das medidas que entender cabíveis à espécie;
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6) Remeta-se cópia desta Portaria ao CAOP de Controle Externo da Atividade Policial para conhecimento;
7) A fim de ser observado o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o
acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil – cuja data de encerramento
deverá ser anotada na capa dos autos -, mediante certidão após o seu transcurso.
8) Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio da Procuradoria Geral de Justiça e desta Promotoria de Justiça, para fins
de publicidade do ato, bem como encaminhe-se à Biblioteca da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação
no Diário Oficial.
9) Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.
CUMPRA-SE.
Morros, 27 de abril de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 019/2016-PJ/Morros. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar ocorrência de dano ambiental com
desmatamento de Área de Preservação Permanente para loteamento de terreno às margens do Rio Una, no Município de
Morros/MA.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotora de Justiça signatária, com base
no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93,
art. 98, III, da Constituição do Estado do Maranhão, art. 26, V, da Lei Complementar nº 13/1991, atualizada pela LC n.º
112/2008, bem como na Lei nº 12.305/10;
CONSIDERANDO que foi apresentada representação nesta Promotoria de Justiça pelo Sr. Milton José Sousa Santos
dando conta da ocorrência de dano ambiental consistente no desmatamento de Área de Preservação Permanente às
margens do rio Una, no trecho conhecido como “Una dos Escoteiros”, no município de Morros/MA, pela empresa BDG
Empreendimentos LDTA, representada pelo Sr. Thiago Luís Couto Mendes Bendego, com fins de loteamento de
terreno;
CONSIDERANDO que, segundo as informações prestadas, o loteamento do referido terreno está acontecendo em área
localizada às margens de rio, sem respeitar o limite de 30m (trinta metros) de distância das margens do curso d’água;
CONSIDERANDO que, segundo informações prestadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, foram
estabelecidas condições para a permissão do desmatamento da área para loteamento do terreno, as quais não estão sendo
cumpridas em sua totalidade;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia;
CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, dos interesses difusos,
coletivos, individuais homogêneos e indisponíveis;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal dispõe que “todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencialmente à sadia qualidade de vida”, entendido o meio ambiente equilibrado como
o conjunto de condições, leis, influências e de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas (art. 225 caput da CF/88 e art.3º, inciso I, da Lei nº 6938/81);
CONSIDERANDO o preceito contido no artigo 225, § 3º, da Constituição Federal, segundo o qual “as condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e
administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados”;
CONSIDERANDO que a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivos e princípio a preservação, melhoria
e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, devendo haver ação
governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a
ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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CONSIDERANDO que estabelece o artigo 129, inciso II da Constituição Federal que é função institucional do
Ministério Público promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
RESOLVE:
Instaurar o presente Inquérito Civil Público para apurar ocorrência de dano ambiental com desmatamento de Área de
Preservação Permanente para loteamento de terreno às margens do Rio Una, no Município de Morros/MA.
1) Seja autuada e registrada a presente PORTARIA juntamente com ato de nomeação do Sr. Harrison Antônio da Franca
Rodrigues para atuar como secretário, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, separando os documentos em
autos com no máximo 200 folhas cada;
2) A fim de ser observado o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o
acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil – cuja data de encerramento
deverá ser anotada na capa dos autos -, mediante certidão após o seu transcurso.
3) Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio desta Promotoria de Justiça, para fins de publicidade do ato, bem como
encaminhe-se à Biblioteca da Procuradoria Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário Oficial.
4) Oficie-se ao Sr. Milton José Sousa Santos informando sobre a instauração do vertente Inquérito Civil Público, com
cópia da presente Portaria.
5) Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo solicitando informações sobre a análise
requerida no ofício nº 390/2015.
6) Expeça-se ordem de serviço ao servidor Marcelo Figueiredo Gomes, executor de mandados, para que se dirija ao
local e realize vistoria sobre a situação atual do loteamento Bacelar 7.
8) Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.
CUMPRA-SE.
Morros, 10 de agosto de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 020/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades atinentes ao
convênio nº 171/2007-SECMA, firmado entre a Prefeitura Municipal de Cachoeira Grande/MA e a AGE Consórcios e o
Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, para a realização do “São João da Maranhensidade
2007”.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foram recebidos documentos referentes ao convênio nº 171/2007-SECMA, firmado entre a
Prefeitura Municipal de Cachoeira Grande/MA e a AGE Consórcios e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de
Estado de Cultura, para a realização do “São João da Maranhensidade 2007”, e à prestação de contas correspondente;
CONSIDERANDO que foi instaurada notícia de fato, a fim de averiguar a regularidade da execução do convênio e de
sua prestação de contas, tendo constatado o Ministério Público houve irregularidades nas contas do referido convênio;
CONSIDERANDO que não há informação sobre a regularização das falhas detectadas na prestação de contas do
Município convenente, persistindo a irregularidade nas contas do convênio;
CONSIDERANDO a necessidade de coleta de maiores elementos sobre a malversação do dinheiro público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93 e art. 1º, caput, da Lei
Complementar Estadual n.º 13/91);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que os fatos noticiados na denúncia, caso comprovados, ensejam o manejo de ação civil por ato de
improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a regularidade do convênio nº 171/2007-SECMA, bem como a efetiva
aplicação do recurso pelo Município de Cachoeira Grande, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Cumpra-se o termo de deliberação de fls. 155, devendo ser oficiado à Secretaria de Estado da Cultura – SECMA e à
Secretaria de Gestão e Previdência, solicitando informações sobre a análise da prestação de contas do Convênio nº
171/2007-SECMA, celebrado entre a AGE Consórcios e o Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de
Estado da Cultura, em relação ao Município de Cachoeira Grande/MA, notadamente se foram sanadas as falhas
indicadas nos documentos em anexo (fls. 147/153);
3) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 10 de outubro de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 021/2016-PJ/MO. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades atinentes ao
convênio nº 171/2007-SECMA, firmado entre a Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino/MA e a AG Consórcios e
o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, para a realização do “São João da Maranhensidade
2007”.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foram recebidos documentos referentes ao convênio nº 171/2007-SECMA, firmado entre a
Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino/MA e a AG Consórcios e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de
Estado de Cultura, para a realização do “São João da Maranhensidade 2007”, e à prestação de contas correspondente;
CONSIDERANDO que foi instaurada notícia de fato, a fim de averiguar a regularidade da execução do convênio e de
sua prestação de contas, tendo constatado o Ministério Público que houve irregularidades nas contas do referido
convênio;
CONSIDERANDO que não há informação sobre a regularização das falhas detectadas na prestação de contas do
Município convenente, persistindo a irregularidade nas contas do convênio;
CONSIDERANDO a necessidade de coleta de maiores elementos sobre a malversação do dinheiro público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93 e art. 1º, caput, da Lei
Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que os fatos noticiados na denúncia, caso comprovados, ensejam o manejo de ação civil por ato de
improbidade administrativa, com a consequente reparação ao erário;
RESOLVE:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a regularidade do convênio nº 171/2007-SECMA, bem como a efetiva
aplicação do recurso pelo Município de Presidente Juscelino, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
1) Designo o Sr. Harrison Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Cumpra-se o termo de deliberação de fls. 140, devendo ser oficiado à Secretaria de Estado da Cultura – SECMA e à
Secretaria de Gestão e Previdência, solicitando informações sobre a análise da prestação de contas do Convênio nº
171/2007-SECMA, celebrado entre a AG Consórcios e o Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de
Estado da Cultura, em relação ao Município de Presidente Juscelino/MA, notadamente se foram sanadas as
irregularidades indicadas às fls. 132/137 (devendo ser encaminhada cópia dos documentos);
3) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 10 de outubro de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça
PORTARIA
Portaria n.º 22/2016-PJ/Morros. Objetivo: Instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades na execução
dos Convênios nº 893, 895, 896 e 898/2011/SECID celebrado entre o Governo do Estado do Maranhão, por intermédio
da Secretaria de Estado das Cidades e o Município de Presidente Juscelino/MA.
A Dra. Érica Ellen Beckman da Silva, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Morros/MA, usando das
suas atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO que foi encaminhada para Promotoria de Justiça de Morros pelo Centro de Apoio Operacional de
Defesa do Patrimônio Público –CAOP-ProAd informação acerca da realização de convênios entre a Secretaria de
Estado das Cidades - SECID e o Município de Presidente Juscelino/MA, para construção de praças públicas naquele
município, a fim de que fosse fiscalizada a realização das obras e a correspondente prestação de contas.
CONSIDERANDO que, segundo os termos do convênio, o Município de Presidente Juscelino se comprometeu a
construir 04 (quatro) praças públicas, sendo uma na sede do município, uma no Povoado Prata, uma no Povoado Juçaral
e uma no Povoado Sangrador, tendo para realização das obras o valor de R$ 596.983,76 (quinhentos e noventa e seis
mil, novecentos e oitenta e três reais e setenta e três centavos) provenientes de recursos estaduais e municipais.
CONSIDERANDO que há informação de que foi repassada à Prefeitura Municipal a primeira parcela do convênio, no
montante de R$ 179.081,63 (cento e setenta mil e oitenta e um reais e sessenta e três centavos);
CONSIDERANDO que há informação da atual gestão municipal de que os recursos foram desviados, uma vez que as
praças públicas não foram construídas, conforme ofício n.º 026/2014 – SF (fls. 26).
CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem
jurídica, o regime democrático e os interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua
garantia (art. 127, caput ̧da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93 e art. 1º, caput, da Lei
Complementar Estadual n.º 13/91);
CONSIDERANDO que é dever do Administrador Público a observância aos princípios administrativos insertos no art.
37, caput, da Constituição Federal, mormente o da moralidade e legalidade administrativa;
CONSIDERANDO que possíveis irregularidades na execução do convênio, caso comprovadas, ensejam o manejo de
ação civil pública de obrigação de fazer e/ou ação civil por ato de improbidade administrativa, com a consequente
reparação ao erário;
RESOLVE:
Instaurar, sob sua presidência, Inquérito Civil, visando a promover a coleta de informações, depoimentos, certidões,
perícias e demais diligências para apurar a irregularidades na execução dos Convênios nº 893, 895, 896 e
898/2011/SECID, determinando desde já, e em especial, o seguinte:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/11/2016. Publicação: 29/11/2016. Edição nº 180/2016.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha s/n.º, Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Fax: (98) 3231-2890.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
1) Designo o Sr. Harisson Antônio da Franca Rodrigues, servidor desta Promotoria de Justiça, para exercer as funções
de Secretário no presente procedimento administrativo;
2) Oficie-se ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração do presente inquérito civil;
3) Cumpra-se o termo de deliberação de fls. 29, expedindo-se ordem de serviço ao servidor executor de mandados para
que diligencie junto à sede do Município de Presidente Juscelino e aos Povoados Prata, Juçaral e Sangrador, para fins e
constatação da existência de construção de praça pública, como execução do convênio nº 893, 895,896 e 898/2011-
SECID, celebrado em 2011, nas referidas localidades;
4) Notifique-se o investigado, Sr. Dácio Rocha Pereira, para, querendo, apresentar informações que julgar necessárias
sobre o objeto do presente procedimento;
5) Registre-se esta Portaria no livro próprio, autue-se e publique-se no átrio desta Promotoria de Justiça;
Morros, 10 de outubro de 2016.
ÉRICA ELLEN BECKMAN DA SILVA
Promotora de Justiça