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ANEXO AO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 065/2012, DATADO DE 04/04/12 ESTADO DO PIAUÍ POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ GABINETE DO COMANDO GERAL PORTARIA Nº 156 DE 28 DE MARÇO DE 2012 ANEXO ÚNICO NORMAS REGULAMENTADORAS DA CONCESSÃO DE FÉRIAS E LICENÇA ESPECIAL DOS POLICIAIS MILITARES DA PMPI TÍTULO I DAS FÉRIAS E DA LICENÇA ESPECIAL CAPÍTULO I DAS FÉRIAS Seção I Dos conceitos essenciais Art. 1º Férias, para efeito desta Portaria, corresponde a um período remunerado de 30 (trinta) dias consecutivos ou parcelados, durante os quais, cada ano, o policial militar que cumpriu os requisitos é afastado totalmente do seu serviço para fins de descanso e lazer. Art. 2º O plano anual de férias é o documento oficial elaborado pela autoridade competente através do qual programa o afastamento total do serviço do policial militar de forma a adequar às necessidades do serviço e interesse da administração militar ao direito de férias conferido ao policial militar. Seção II Da competência Art. 3º São autoridades competentes para conceder férias ao policial militar, obedecido o Plano Anual Geral de férias: I - O Chefe do Gabinete Militar, os Diretores e o Ajudante-Geral, aos que estiverem sob suas ordens; II – Os Comandantes de Policiamento do Interior e da Capital, Comando de Policiamento Comunitário ou Comando de Missões Especiais, aos que servirem sob suas ordens; III - Os Comandantes de Unidade, e Subunidades destacadas aos que servirem sob suas ordens; IV - Chefes de Seção, Assessorias e Assistências Militares, aos que servirem sob suas ordens; e §1º A concessão de férias ao policial militar obedecerá ao plano de férias previamente encaminhado à Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, após aprovação do Comando de Policiamento da Capital, Comando de Policiamento do Interior, Comando de Policiamento Comunitário ou Comando de Missões Especiais, acerca do plano de férias das Unidades Operacionais ou administrativas que estiverem sob seus respectivos comandos. §2º Após aprovação dos respectivos planos anuais de férias, as autoridades constantes no parágrafo anterior farão o devido encaminhamento ao Diretor de Pessoal da

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ANEXO AO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 065/2012, DATADO DE 04/04/12

ESTADO DO PIAUÍ POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

GABINETE DO COMANDO GERAL

PORTARIA Nº 156 DE 28 DE MARÇO DE 2012

ANEXO ÚNICO

NORMAS REGULAMENTADORAS DA CONCESSÃO DE FÉRIAS E LICENÇA ESPECIAL DOS POLICIAIS MILITARES DA PMPI

TÍTULO I DAS FÉRIAS E DA LICENÇA ESPECIAL

CAPÍTULO I DAS FÉRIAS

Seção I Dos conceitos essenciais

Art. 1º Férias, para efeito desta Portaria, corresponde a um período remunerado de 30 (trinta) dias consecutivos ou parcelados, durante os quais, cada ano, o policial militar que cumpriu os requisitos é afastado totalmente do seu serviço para fins de descanso e lazer.

Art. 2º O plano anual de férias é o documento oficial elaborado pela autoridade competente através do qual programa o afastamento total do serviço do policial militar de forma a adequar às necessidades do serviço e interesse da administração militar ao direito de férias conferido ao policial militar.

Seção II Da competência

Art. 3º São autoridades competentes para conceder férias ao policial militar,

obedecido o Plano Anual Geral de férias: I - O Chefe do Gabinete Militar, os Diretores e o Ajudante-Geral, aos que

estiverem sob suas ordens; II – Os Comandantes de Policiamento do Interior e da Capital, Comando de

Policiamento Comunitário ou Comando de Missões Especiais, aos que servirem sob suas ordens;

III - Os Comandantes de Unidade, e Subunidades destacadas aos que servirem sob suas ordens;

IV - Chefes de Seção, Assessorias e Assistências Militares, aos que servirem sob suas ordens; e

§1º A concessão de férias ao policial militar obedecerá ao plano de férias previamente encaminhado à Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, após aprovação do Comando de Policiamento da Capital, Comando de Policiamento do Interior, Comando de Policiamento Comunitário ou Comando de Missões Especiais, acerca do plano de férias das Unidades Operacionais ou administrativas que estiverem sob seus respectivos comandos.

§2º Após aprovação dos respectivos planos anuais de férias, as autoridades constantes no parágrafo anterior farão o devido encaminhamento ao Diretor de Pessoal da

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PMPI, para elaboração do Plano Anual Geral de Férias, que será aprovado pelo Comandante Geral da PMPI e publicado no Boletim.

Seção III

Da acumulação de períodos de férias

Art. 4º O policial militar adquirirá direito a 30 (trinta) dias regular de férias a partir do décimo segundo mês do período de um ano ininterrupto de efetivo serviço prestados na Corporação.

Art. 5º É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade do serviço, e ainda até o máximo de 03(três) períodos, justificada em cada caso.

Parágrafo único. Haverá presunção de necessidade do serviço, quando ao policial militar não for concedido o gozo e não houver sido comunicado o fato pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor à Diretoria de Pessoal da Polícia Militar do Piauí.

Art. 6º O policial militar gozará 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano, de acordo com o plano anual de férias organizado pela autoridade competente, podendo este gozo ser superior a 30 (trinta) dias em caso de férias acumuladas, devendo os prazos serem especificados e constarem o ano a que correspondem.

§1º O período de férias concedido após o período regular de 30 (trinta) dias, será gozado desde que não cause prejuízo às necessidades do serviço e ao interesse da administração militar, a juízo da autoridade competente.

§ 2º É defeso à autoridade policial militar competente descontar em férias qualquer falta ao serviço.

Seção IV Da alteração do plano anual de férias

Art. 6º O plano anual de férias poderá ser alterado de acordo com as necessidades do serviço e interesse da administração militar.

Parágrafo único. Somente as autoridades citadas no caput do art. 3º da presente norma, excepcionalmente, tomando conhecimento da necessidade de alteração do plano de férias anual sob sua responsabilidade, poderão realizar a sua alteração, comunicando tempestivamente à autoridade que aprovou o respectivo plano.

Seção V Do gozo de período regular de férias

Art. 7º As férias poderão ser parceladas em até três etapas iguais, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública militar.

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GABINETE DO COMANDO GERAL

Parágrafo único. O policial militar deverá observar o plano anual de férias de sua Unidade, que deverá ser criteriosamente obedecido, onde deverá gozar as férias nas datas discriminadas, devendo o Comandante, Chefe ou Diretor determinar o afastamento compulsório do beneficiado a fim de que seja cumprido o referido planejamento anual.

Art. 8º As férias dos militares que operam direta e habitualmente com raios X ou substâncias radioativas são reguladas de acordo com legislação especial.

Art. 9º É facultado ao policial militar gozar férias onde lhe convier, cumprindo-lhe, entretanto, antes do seu início, comunicar o seu endereço eventual ao chefe da repartição ou serviço a que estiver subordinado.

Art. 10 A opção pelo mês para a concessão das referidas férias deverá ser feita, preferencialmente, de forma a melhor atender o policial militar e, em caso de insuficiência de efetivo ou em atendimento às necessidades do serviço, poderá o próprio Chefe, Diretor ou Comandante da Unidade determinar mês divergente, de forma a não causar prejuízos à execução dos serviços operacionais da PMPI.

§1º O dia de início para o gozo de férias deverá coincidir com o primeiro dia útil do mês no qual for solicitado o referido afastamento do serviço.

§2º As férias dos alunos de curso de formação, adaptação, aperfeiçoamento, habilitação e outros previstos na legislação da PMPI, regularmente matriculados em unidades de ensino, serão regidos por regimento próprio desta unidade.

§3º Os períodos de estágios obrigatórios após o curso de formação serão computados para fins de aquisição de férias.

Art. 11 O policial militar poderá requerer dispensa do serviço para desconto em férias, que somente poderá ser concedida quando se referir a períodos de férias aos quais o militar já tenha feito jus, não podendo ultrapassar 10 (dez) dias.

Art. 12 Durante o gozo de férias, o policial militar terá direito à percepção de seu subsídio acrescido de todas as vantagens de natureza permanente inerentes ao seu cargo e função, além do respectivo adicional de férias.

Art. 13 O policial militar que for transferido ou removido de uma Unidade para outra, deverá apresentar, na nova sede de exercício, declaração constando informações sobre o gozo de férias no período em que esteve lotado na Organização Policial Militar anterior.

Seção VI Da suspensão, interrupção ou exigências para o gozo de férias

Art. 14 O policial militar em pleno exercício de gozo de férias, jamais as terão

interrompidas ou suspensas por motivo de promoção, transferência ou remoção, salvo por motivo de superior interesse público e absoluta necessidade do serviço.

Art. 15 As férias somente poderão ser suspensas por motivo de calamidade pública ou por necessidade do serviço declarada pelo Comandante-Geral da Policia Militar.

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GABINETE DO COMANDO GERAL

Parágrafo único. O restante do período suspenso será gozado de uma só vez.

Art. 16 As férias do militar indiciado em IPM, submetido a conselho de justificação ou a conselho de disciplina ou respondendo a processo, só podem ser gozadas com a concordância da autoridade que presidir tais atos, respeitado o limite para concessão de férias.

Seção VII Das atribuições das autoridades

Art. 17 Cabe aos Chefes, Diretores e Comandantes de Unidades o envio às

autoridades citadas no §1º do artigo 3º da presente Portaria, com até 60 (sessenta) dias de antecedência ao final do ano em curso, do plano anual de férias referente ao ano seguinte, constando a relação dos policiais militares e o período em que gozarão férias, para fins de aprovação e encaminhamento à Diretoria de Pessoal da PMPI.

Parágrafo único. A Diretoria de Pessoal elaborará o Planejamento Anual Geral de férias da Polícia Militar do Piauí, em até o dia 30 de novembro de cada ano, que será aprovado pelo Comandante-Geral da Corporação e publicado em Boletim do Comando Geral.

Art. 18 Em até 60 (sessenta) dias após o início de cada ano os Comandantes de Unidades deverão informar à Diretoria de Pessoal da PMPI a relação dos policiais militares que gozaram efetivamente férias no ano anterior, bem como as divergências entre o planejamento anual do ano findado e as alterações ocorridas naquele planejamento, inclusive com a relação dos policiais militares que não gozaram férias naquele período e os policiais militares transferidos.

Seção VIII Do gozo de férias de titular de função

Art. 19 A concessão de férias a titular de funções, carreará o preenchimento da

respectiva função por policial militar substituto a ser designado pela autoridade competente, respeitadas as restrições de posto e graduação, bem como de habilitação, devendo ser mencionada no próprio ato concessivo das férias do titular a nomeação do substituto.

Parágrafo único. Durante o período e pelo tempo de ausência do titular da função, o policial militar designado temporariamente para tal substituição deverá assinar os documentos direcionados ao substituído com a inclusão do termo “no impedimento”, após o espaço destinado a assinatura do titular, seguido da assinatura final do substituto.

Art. 20 As alterações pecuniárias decorrentes da nomeação ou classificação temporária para substituição em consequências de gozo de férias serão as previstas na legislação vigente, as quais deverão ser observadas e plenamente cumpridas pela Diretoria de Finanças da PMPI.

Seção IX

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GABINETE DO COMANDO GERAL

Das disposições gerais sobre férias Art. 21 As concessões de férias aos Oficiais deverão ser obrigatoriamente

publicadas no Boletim do Comando Geral da PMPI, e as das praças nos Boletins Internos das Unidades administrativas e operacionais.

Art. 22 O limite de concessão de férias variará entre 1/8 e 1/12 do efetivo pronto por mês para cada Unidade da PMPI em período normal de operacionalização a critério do Comandante da respectiva Unidade, em consonância com o Comandante de Policiamento da Capital ou do Interior, sob o qual estiver subordinado operacionalmente, com prévio planejamento a ser enviado para a Diretoria de Pessoal da PMPI.

Art. 23 Desde que devidamente comprovado pela administração militar, aos policiais militares que tenham períodos de férias não gozados referentes a períodos aquisitivos anteriores ao ano de 2000, com supedâneo no Artigo 74 na Lei 5.378, de 10 de fevereiro de 2004, torna-se vinculada à averbação em seus assentamentos funcionais para fins de contagem de tempo de serviço exclusivamente para a inatividade, conforme previsto na legislação militar.

Art. 24 Desde que devidamente comprovado pela administração militar, aos policiais militares que tenham períodos de férias não gozados referentes a períodos aquisitivos posterior ao ano de 2000, tem garantido o direito ao efetivo gozo, condicionado a conveniência e oportunidade da Administração Militar.

Art. 25 As férias referentes ao período aquisitivo de 2011 e seguintes regem-se pelo estipulado nesta Portaria e Legislação Militar vigente aplicada à Polícia Militar do Piauí.

Art. 26 O policial militar perde o direito às férias relativas ao ano em que:

I - for condenado, por sentença passada em julgado, a pena restritiva de liberdade, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena;

II - for condenado, por sentença passada em julgado, à pena de suspensão do exercício do posto, da graduação, do cargo ou da função; ou

III - gozar trinta ou mais dias de licença para tratar de interesse particular.

CAPÍTULO II DA LICENÇA ESPECIAL

Seção I Dos direitos inerentes à licença especial

Art. 26 Licença Especial, para efeito desta Portaria, corresponde a um período remunerado, concedida pelo prazo de até 06 (seis) meses, a título de prêmio por assiduidade, após cada período de 10 (dez) anos de efetivo serviço, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.

§1º Os períodos de gozo de Licença Especial são considerados como de efetivo exercício.

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GABINETE DO COMANDO GERAL

§2º A licença especial poderá ser parcelada em até três ou duas etapas iguais, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da Administração Pública Militar.

§3º Durante a licença especial, o policial militar terá direito a percepção de seu subsídio acrescido de todas as vantagens de natureza permanente inerentes ao seu cargo e função.

§4º É facultado ao policial militar gozar licença especial onde lhe convier, cumprindo-lhe, entretanto, antes do seu início, comunicar o seu endereço eventual ao chefe da repartição ou serviço a que estiver subordinado.

Seção II Da competência para concessão e averbação da licença especial

Art. 27 Compete ao Comandante-Geral da PMPI a concessão de licença especial

ao policial militar ou a averbação da referida licença, mediante requerimento do interessado. §1º O policial militar gozará sua licença especial de acordo com o Plano de

licença especial, organizado pelas autoridades citadas no caput do art. 3º, aprovado respectivamente pelos Comandos a que se subordinam, nos termos do §1º do artigo referenciado.

§2º O ato de concessão de licença especial, deverá ser publicado em Boletim do Comando Geral constando a data de início do gozo e a respectiva data de apresentação por término do afastamento.

§3º É vedada a concessão para gozo consecutivo de licenças especiais, sendo necessário o intervalo de 06 (seis) meses entre o período de concessão entre uma e outra.

Art. 28 A licença especial do militar indiciado em IPM, submetido a conselho de justificação ou a conselho de disciplina ou respondendo a processo, só podem ser gozadas com a concordância da autoridade que presidir tais atos.

Seção III

Da suspensão ou interrupção da licença especial Art. 29 O policial militar em pleno exercício de gozo de licença especial, jamais

as terão interrompidas ou suspensas por motivo de promoção, transferência ou remoção, salvo por motivo de superior interesse público e absoluta necessidade do serviço.

Art. 30 A licença especial somente poderá ser suspensa por solicitação do próprio licenciado, ou ainda por motivo de calamidade pública, comoção interna, serviço eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar.

Seção IV

Do gozo de licença especial por titular de função

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ESTADO DO PIAUÍ POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

GABINETE DO COMANDO GERAL

Art. 31 Uma vez concedida a licença especial, o policial militar será exonerado ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à disposição da Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, conforme disposto no §5º, do art. 65, da Lei nº 3.808/1981.

§1º Sempre que o ocupante de função entrar em gozo de licença especial, a respectiva função será exercida por substituto designado pela autoridade competente, respeitadas as restrições de posto e graduação, bem como de habilitação.

§2º A nomeação de substituto ocorrerá no dia imediato ao afastamento do titular da função, a juízo da autoridade competente.

Art. 32 As alterações pecuniárias decorrentes da nomeação ou classificação temporária para substituição em consequência de gozo de licença especial serão as previstas na legislação vigente, as quais deverão ser observadas e plenamente cumpridas pela Diretoria de Finanças da PMPI.

Seção V

Das disposições gerais referentes à licença especial Art. 33 A licença especial dos Oficiais deverão ser obrigatoriamente publicadas

no Boletim do Comando-Geral da PMPI, e as das Praças nos Boletins Internos das Unidades administrativas e operacionais.

Art. 34 O direito ao exercício do gozo de licença especial pode ser usufruído a qualquer tempo pelo policial militar, podendo ser averbado para contagem em dobro para a inatividade os períodos adquiridos até 29 de dezembro de 2000, conforme art. 75, da Lei nº 5.378/2004.

CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 35 Na hipótese de o policial militar adoecer quando se encontrar em gozo de férias ou licença especial, estas não serão suspensas em virtude de licença de tratamento de saúde.

Art. 36. É vedado o pagamento de auxílio-alimentação durante o período de afastamento de férias ou de licença especial conforme inciso II, do art. 2º, do Decreto nº 14.719/2011.

Art. 37 O policial militar em função de natureza civil deve gozar suas férias e licença especial no órgão em que estiver exercendo a sua função.

Art. 38 As férias e licenças especiais de cônjuges militares, desde que tenham período aquisitivo, devem ocorrer, preferencialmente, na mesma data, observado sempre o interesse da administração.