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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO DE SAPIRANGA, NA ERS-239, km 28, SENTIDO CRESCENTE, ENTRE A RUA CHAVES BARCELOS E A PONTE SOBRE O ARROIO SAPIRANGA, COM EXTENSÃO DE 580,00m Rodovia: ERS-239 Segmento: Entre Rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga Extensão: aprox. 580,00m FASE EXECUTIVA Volume 1 Relatório do Projeto Executivo Março/2018 12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 2 18049600031870

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

EGR - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS

PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO DE

SAPIRANGA, NA ERS-239, km 28, SENTIDO CRESCENTE, ENTRE A

RUA CHAVES BARCELOS E A PONTE SOBRE O ARROIO SAPIRANGA,

COM EXTENSÃO DE 580,00m

Rodovia: ERS-239

Segmento: Entre Rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga

Extensão: aprox. 580,00m

FASE EXECUTIVA

Volume 1 – Relatório do Projeto Executivo

Março/2018

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ÍNDICE

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 9

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ................................................................................. 10

1.2 DADOS CONTRATUAIS ............................................................................................. 10

1.3 CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................... 10

1.4 CONSTITUIÇÃO DO PROJETO .................................................................................. 12

1.5 MAPA DE SITUAÇÃO ................................................................................................. 13

1.6 EQUIPE TÉCNICA E ARTS ......................................................................................... 15

A. ESTUDOS REALIZADOS ..................................................................................................... 33

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 34

2 ESTUDOS DE TRÁFEGO ................................................................................................. 34

2.1 MEDIÇÃO DE VOLUME DE TRÁFEGO ...................................................................... 34

2.2 PROJEÇÃO DO TRÁFEGO E DO NÚMERO N ........................................................... 35

2.3 NÚMERO N ADOTADO NA PROJETO ....................................................................... 36

3 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ............................................................................................ 36

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 37

3.1.1 Implantação e Materialização de Marcos .............................................................. 37

3.1.2 Georreferências .................................................................................................... 37

3.1.3 Levantamento Cadastral da Faixa de Domínio ..................................................... 38

3.1.4 Locação e Nivelamento do Eixo ........................................................................... 38

3.1.5 Levantamento de Seções Transversais ................................................................ 38

3.1.6 Cálculos e Desenhos ............................................................................................ 38

3.2 RESULTADOS ............................................................................................................ 38

4 ESTUDOS GEOLÓGICOS ................................................................................................ 39

4.1 SITUAÇÃO GEOGRÁFICA .......................................................................................... 39

4.2 ASPECTOS FISIOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS ..................................................... 41

4.2.1 Contextualização Fisiológica e Morfológica geral do Estado ................................. 41

4.2.2 Caracterização Fisiológica e Morfológica da área de estudo ................................ 42

4.3 ASPECTOS GEOLÓGICOS ........................................................................................ 44

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4.4 SOLOS ........................................................................................................................ 47

4.5 VEGETAÇÃO .............................................................................................................. 49

4.6 OCORRÊNCIA DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO ........................................... 50

4.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS ..................................................................................... 51

4.8 PLANTAS DO ESTUDO GEOLÓGICO ........................................................................ 52

5 ESTUDOS GEOTÉCNICOS .............................................................................................. 53

5.1 PLANO DE SONDAGEM ............................................................................................. 53

5.2 ESTUDOS DOS MATERIAIS DO SUBLEITO .............................................................. 53

5.2.1 Investigação Em Áreas De Aterro ......................................................................... 53

5.2.2 Amostragem, Acondicionamento e Identificação Das Amostras ........................... 54

5.2.3 Ensaios ................................................................................................................. 54

5.2.4 Ocorrência De Solos Moles .................................................................................. 54

5.2.5 Execução Dos Furos De Sondagem – ST ............................................................ 54

5.2.6 Boletins Das Sondagens ...................................................................................... 55

5.2.7 Índice Suporte De Projeto (ISP) ............................................................................ 55

5.2.7.1 Determinação Estatística Do ISP ..................................................................... 55

5.2.7.2 ISP adotado para a Rua Lateral ....................................................................... 57

5.2.7.3 Solos moles, orgânicos e saturados ................................................................ 57

5.2.7.4 Solos inadequados para o subleito .................................................................. 57

5.3 ESTUDO DAS FONTES DE MATERIAIS .................................................................... 58

5.3.1 Materiais Asfálticos ............................................................................................... 58

5.3.2 Materiais Pétreos .................................................................................................. 58

5.3.3 Areais ................................................................................................................... 59

5.3.4 Empréstimo .......................................................................................................... 59

5.3.4.1 Estudo do Empréstimo .................................................................................... 60

5.3.5 Bota-fora ............................................................................................................... 60

5.3.6 Outros Materiais ................................................................................................... 60

6 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ............................................................................................. 61

6.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 61

6.1.1 Período de Retorno .............................................................................................. 63

6.1.2 Tempo de Concentração ...................................................................................... 63

7 PROJETO GEOMÉTRICO ................................................................................................ 66

7.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................ 66

7.2 PROJETO PLANIMÉTRICO ........................................................................................ 66

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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7.3 PROJETO ALTIMÉTRICO ........................................................................................... 66

7.4 SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO .................................................................................... 67

7.4.1 Seção Transversal Tipo – km 0+000 – km 0+360 ................................................. 67

7.4.2 Seção Transversal Tipo – km 0+360 – 0+580....................................................... 67

7.5 SUPERLARGURA ....................................................................................................... 67

7.6 APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEOMÉTRICO ...................................................... 68

8 PROJETO DE TERRAPLENAGEM .................................................................................. 69

8.1 METODOLOGIA E CRITÉRIOS ADOTADOS .............................................................. 69

8.1.1 Seção Transversal Tipo De Terraplenagem ......................................................... 69

8.2 CORTES E ATERROS ................................................................................................ 70

8.2.1 Aterros .................................................................................................................. 70

8.2.2 Cortes ................................................................................................................... 70

8.2.3 Bota-fora ............................................................................................................... 70

8.2.4 Empréstimo .......................................................................................................... 70

8.2.5 Coeficiente de Correção de Volumes ................................................................... 71

8.2.6 Notas De Serviço .................................................................................................. 71

8.2.7 Cálculo de Volumes .............................................................................................. 71

8.3 TALUDES .................................................................................................................... 74

8.4 SERVIÇOS PRELIMINARES DE TERRAPLENAGEM ................................................ 74

8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 74

9 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................... 76

9.1 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO ..................................................................... 76

9.1.1 Parâmetros De Projeto ......................................................................................... 76

9.1.1.1 Solos do Subleito ............................................................................................. 76

9.1.1.2 Dados de Tráfego (NÚMERO N) ..................................................................... 76

9.1.1.3 Demais Parâmetros de Projeto ........................................................................ 76

9.1.1.4 Determinação das Camadas ........................................................................... 77

9.1.2 Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do DNIT ........................................... 77

9.1.2.1 Solução Adotada ............................................................................................. 78

9.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................. 79

9.2.1 Aplicação De CBUQ ............................................................................................. 79

9.2.2 Pintura De Ligação ............................................................................................... 80

9.2.3 Imprimação ........................................................................................................... 80

9.2.4 Base De Brita Graduada ....................................................................................... 81

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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9.2.5 Sub-Base De Macadame Seco ............................................................................. 81

9.3 FONTES DE MATERIAIS ............................................................................................ 82

9.4 PLANTAS DE PROJETO ............................................................................................. 82

9.5 QUADROS DEMOSTRATIVOS DOS QUANTITATIVOS ............................................. 82

9.5.1 Memória Das Quantidades ................................................................................... 83

9.6 . QUADRO DE QUANTIDADES .................................................................................. 84

10 PROJETO DE DRENAGEM .............................................................................................. 85

10.1 CADASTRO DA DRENAGEM EXISTENTE ............................................................. 85

10.2 PROJETO DE DRENAGEM - METODOLOGIA ....................................................... 89

10.2.1 Equações de Precipitação ................................................................................. 90

10.2.2 Vazões de Projeto ............................................................................................. 90

10.2.3 Tempo de Recorrência ...................................................................................... 91

10.2.4 Dimensionamento Hidráulico............................................................................. 91

10.2.5 Tempo de Concentração ................................................................................... 91

10.2.6 Planilha da Rede de Drenagem Pluvial ............................................................. 91

10.3 PROJETO DE DRENAGEM - SUPERFICIAL........................................................... 93

10.3.1 Dimensionamento ............................................................................................. 93

10.4 PLANTAS ................................................................................................................. 97

10.5 QUANTITATIVO DO PROJETO DE DRENAGEM ................................................... 97

11 PROJETO DE SINALIZAÇÃO .......................................................................................... 98

11.1 DIRETRIZES ............................................................................................................ 99

11.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL ..................................................................................... 100

11.2.1 Generalidades ................................................................................................. 100

11.2.2 Placas ............................................................................................................. 100

11.2.3 Placas De Regulamentação ............................................................................ 100

11.2.4 Placas de Advertência..................................................................................... 101

11.2.5 Placas de Indicação ........................................................................................ 101

11.2.6 Outras Placas ................................................................................................. 102

11.2.7 Ângulo de Implantação das Placas ................................................................. 102

11.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARTICULARES ................................................. 103

11.4 EXECUÇÃO ........................................................................................................... 105

11.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ................................................................................ 106

11.5.1 Generalidades ................................................................................................. 106

11.6 SINALIZAÇÃO POR CONDUÇÃO ÓTICA ............................................................. 108

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11.6.1 Tachas E Tachões .......................................................................................... 108

11.6.1.1 Generalidades ............................................................................................. 108

11.6.1.2 Execução ..................................................................................................... 109

11.7 BALIZADORES REFLETIVOS ............................................................................... 109

11.8 SINALIZAÇÃO DE OBRAS .................................................................................... 109

11.9 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................................. 109

11.9.1 Sinalização ...................................................................................................... 110

11.9.1.1 Sinalização Vertical ..................................................................................... 110

11.9.1.2 Dispositivos de Canalização ........................................................................ 110

11.10 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ......................................................................... 111

11.10.1 Defensas ......................................................................................................... 111

11.10.1.1 Especificações ........................................................................................... 111

11.10.2 Materiais, Equipamentos e Execução ............................................................. 113

11.11 REFLETIVOS PRISMÁTICOS ............................................................................... 114

11.12 QUADRO DE QUANTIDADES DO PROJETO DE SINALIZAÇÃO ......................... 114

12 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................ 115

12.1 ENLEIVAMENTO ................................................................................................... 115

12.1.1 Execução ........................................................................................................ 115

12.2 MEIO FIO DE CONCRETO .................................................................................... 116

12.2.1 Recomendações gerais ................................................................................... 117

12.3 BARREIRA DE CONCRETO – NEW JERSEY ....................................................... 118

12.3.1 Barreira Simples.............................................................................................. 119

12.3.2 Métodos de construção ................................................................................... 120

12.4 QUADRO DEMONSTRATIVO DE QUANTIDADES E PLANTAS DO PROJETO ... 120

QUADRO DE QUANTIDADES ........................................................................................ 122

12.5 ..................................................................................................................................... 122

13 COMPONENTE AMBIENTAL ......................................................................................... 123

13.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 123

13.2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 123

13.3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................. 124

13.4 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................ 125

13.4.1 Proposta de Medidas Mitigadoras e Compensatórias ..................................... 126

13.4.1.1 Meio físico ................................................................................................... 126

13.4.1.2 Meio Biótico ................................................................................................. 127

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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13.4.2 Planos de Gestão Ambiental ........................................................................... 129

13.4.2.1 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS); ....................... 129

13.4.2.2 Programa de Monitoramento Ambiental (PMA); ........................................... 131

13.4.2.3 Recomendações para o tráfego e operação de Máquinas ........................... 131

13.5 Conclusão .............................................................................................................. 133

1 QUADRO DE QUANTIDADES ........................................................................................ 137

2 QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTES ......................... 140

1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................... 142

ANEXOS ..................................................................................................................................... 185

TERMO DE ENCERRAMENTO .................................................................................................. 188

1 TERMO DE ENCERRAMENTO ...................................................................................... 189

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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APRESENTAÇÃO

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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1 INTRODUÇÃO

A empresa INCORP CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA, detentora do contrato para a

elaboração do Projeto Básico e Executivo da rua lateral no município de Sapiranga, na ERS-239,

km 28, sentido crescente, entre a rua Chaves Barcelos e a Ponte sobre o Arroio Sapiranga, com

extensão de 580m, vem apresentar o Relatório do Projeto Executivo, conforme previsto em edital.

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

A empresa INCORP CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA situada na Plínio Brasil

Milano, 1305 Bairro Higienópolis – Porto Alegre – RS inscrita no CNPJ nº 91.807.974/0001-37.

1.2 DADOS CONTRATUAIS

A seguir estão sendo apresentados os dados contratuais:

Data da Ordem de Serviço: 11 de outubro de 2017

Nº do Contrato: 045/2017

Processo de Origem: 17/0496-0003629-0

Rodovia: ERS-239

Segmento: Entre a Rua Chaves Barcelos e aponte sobre o Arroio Sapiranga

Extensão: aprox. 580,00m

1.3 CONSIDERAÇÕES

No presente Volume estão apresentados os itens relativos a Fase Executiva da Rua

Lateral na ERS-239.

Este relatório é composto pelos itens definido no edital sendo:

a) Estudos Topográficos;

b) Estudos de Tráfego;

c) Estudos Geológicos e Geotécnicos;

d) Estudos Hidrológicos;

e) Projeto Geométrico Básico;

f) Projeto Básico de Terraplenagem;

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g) Projeto Básico de Pavimentação;

h) Projeto Básico de Drenagem;

i) Projeto Básico de Sinalização;

j) Projeto Básico de Obras Complementares;

k) Componente Ambiental

A Fase Básica é constituída por três volumes:

Volume 1 – Relatório do Projeto Básico;

Volume 2 – Projeto Básico Executivo;

Volume 3 –Orçamento Básico da Obra.

Essa Fase Executiva é constituída por quatro volumes:

Volume 1 – Relatório do Projeto Executivo;

Volume 2 – Projeto de Execução;

Volume 3 – Memória Justificativa;

Volume 4 – Orçamento de Obras

A Fase Executiva tem como principal objetivo detalhar a solução aprovada na Fase Básica,

fornencendo plantas, desenhos e notas de serviço que permitam a construção da rodovia.

Porto Alegre, março de 2018.

__________________________________________

INCORP Consultoria e Assessoria Ltda.

Eng.º José Carlos Teixeira Tedesco

Responsável Técnico

CREA/RS nº 5.546 – CPF: 067.761.590/68

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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1.4 CONSTITUIÇÃO DO PROJETO

O presente projeto é constituído de 4 (quatro) volumes, descritos a seguir:

Volume 01 – Relatório do Projeto

Este Volume tem a finalidade de dar uma visão geral do projeto, constituindo-se

basicamente em seu extrato e destina-se a fornecer um conhecimento geral a técnicos e firmas

construtoras, na execução da obra. Para tanto ele reúne todos os elementos necessários à

elaboração da proposta para a concorrência de obras, bem como as instruções para sua

elaboração.

É apresentado em formato A-4.

Volume 02 – Projeto de Execução

Este Volume contém as plantas, perfis, seções transversais-tipo, desenhos, quadros e

demais elementos gráficos necessários à execução dos projetos.

É apresentado em formato A-3.

Volume 03 – Memória Justificativa

Este Volume contém as memórias justificativas dos estudos e projetos elaborados, com a

exposição das metodologias adotadas e os resultados obtidos em cada etapa dos estudos e de

cada projeto específico.

É apresentado em formato A-4.

Volume 04 – Orçamento de Obra

Este Volume apresenta a metodologia e critérios utilizados para obtenção dos preços dos

serviços para elaboração do Orçamento da Obra e contém os quadros resumos, demonstrativos,

DMT’s e as composições de custo unitário dos itens constantes na tabela de preços do DNIT.

É apresentado em formato A-4.

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1.5 MAPA DE SITUAÇÃO

Apresentamos a seguir Mapa de Situação do subtrecho, indicando a localização do objeto

de estudo e seu contexto local e regional.

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DATA:

OUTUBRO/2017

S/Esc.SAPI-01-MS-R00.dwg

Sinô

D'Orleãs Fernando

VERIFICAÇÃO CÓD. INCORP: ELABORAÇÃO: ESCALA:

ÚNICA

FOLHA:REVISÃO:

00

Rodovia: ERS-239

Segmento:Entre Rua Chaves Barcelos e a Ponte Sobre o Arroio Sapiranga

Extensão: Aprox. 580,00m

MAPA DE SITUAÇÃO

Engº. José Carlos Tedesco

CREA: RS005546

RESP. TÉCNICO:

EGR - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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1.6 EQUIPE TÉCNICA E ARTS

Coordenador Geral

Eng. José Carlos Teixeira Tedesco – CREA RS 5.546

Equipe Técnica

Estudos de Tráfego: Eng. Marcela Zucchetti – CREA RS 133.421

Estudos Geológicos: Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA RS 102.843

Estudos Geotécnicos: Eng. Marcela Zucchetti – CREA RS 133.421

Estudos Topográficos: Eng. D’Orleãs Fernando B. de Freitas – CREA RS 78.456

Estudos Hidrológicos: Eng. Camila Pelisser Nicolao – CREA SC 1085610

Projeto Geométrico: Eng. D’Orleãs Fernando B. de Freitas – CREA RS 78.456

Projeto de Terraplenagem: Eng. D’Orleãs Fernando B. de Freitas – CREA RS 78.456

Projeto de Drenagem: Eng. Camila Pelisser Nicolao – CREA SC 1085610

Projeto de Pavimentação: Eng. Marcela Zucchetti – CREA RS 133.421

Projeto de Sinalização: Eng. Tatiana Gomes Tedesco – CREA RS 102.843

Projeto de O.C: Eng. Camila Pelisser Nicolao – CREA SC 1085610

Componente Ambiental: Eng.Ricardo Salami Debastiani – CREA RS 161.470

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 16

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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A. ESTUDOS REALIZADOS

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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1 INTRODUÇÃO

Os estudos foram realizados com o objetivo de levantar as condições atuais da região

que permitam a identificação dos locais para implantação da Rua Lateral do km 28 na Rodovia

ERS-239, posteriormente, permitam a execução da rua lateral atendendo às diretrizes

necessárias.

Estes foram estruturados segundo as especificações da Fase Básica e Executiva do

Termo de Referência para a elaboração do projeto e itens das instruções de serviço e escopos

relacionados considerando os temas pertinentes a construção de rodovias.

2 ESTUDOS DE TRÁFEGO

Os estudos de Tráfego foram elaborados pela Empresa INCORP CONSULTORIA E

ASSESSORIA na Rodovia ERS-239, km 28 trecho: Sapiranga - Acesso a Araricá com vistas à

definição dos parâmetros que condicionam o Projeto Geométrico, Projeto de Interseções,

Projeto de Pavimentação e Projeto de Sinalização.

2.1 MEDIÇÃO DE VOLUME DE TRÁFEGO

Apresentamos a seguir os quadros resumo contendo o número de veículos qualificados

em passeio, coletivo e carga (subdivididos em leves, médios, pesados e ultra pesados).

Quadro 01 – Resumo dos Veículos (passeio, coletivo, carga, moto e ciclista).

Quadro 02 – Resumo dos Veículos (passeio, coletivo e carga).

A Contagem de tráfego da Rua Lateral está apresentada no Volume 03 – Memória

Justificativa item Estudos de Tráfego.

DATA: 01/nov/17

Rodovia: RS-239 - Rua Lateral

PASSEIO ÔNIBUS

2 e 2 C Leve Médio Pesado Ultra pes.

7.183 68 336 183 185 24 978 392 8.957

80,2% 0,8% 3,7% 2,0% 2,1% 0,3% 10,9% 100,0% 100,0%

TOTAL

quarta - feira

MotoCAMINHÕES

CiclistaSENTIDO BIDIRECIONAL

TOTAL

Ano Passeio Coletivo Carga Total

Leve Médio Pesado Ult. Pesado

2017 7183 68 336 183 185 24 7979

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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2.2 PROJEÇÃO DO TRÁFEGO E DO NÚMERO N

A projeção do tráfego e do número N para o dimensionamento do pavimento no

segmento, com base nos valores constantes no Quadro 01 e 02, foi elaborada aplicando-se

uma taxa de crescimento de tráfego de 3,00% ao ano para todos os tipos de veículos, e os

fatores de veículos: coletivo= 0,3450; carga leve= 0,0630; carga média= 1,3710; carga

pesada= 4,9860 e carga ultra pesada= 11,2050. As projeções do tráfego e do número N,

elaboradas conforme descrição anterior, estão apresentadas no Quadro 03, adiante transcrito.

Quadro 03 – Projeção do tráfego.

O VDM atual é de 7.979 veículos e, com a taxa de crescimento adotada, atingirá 11.375

veículos ao final do período de projeto (2029).

No quadro a seguir apresenta-se a projeção do tráfego e o cálculo do nº N simples e

acumulado para o período de projeto de 10 anos. Considerando 2020 como o ano de abertura.

Ano Passeio+ Coletivo Carga Total

Pick Up Leve Médio Pesado Ult. Pesado

2017 7183 68 336 183 185 24 7979

2018 7398 71 346 189 190 25 8219

2019 7620 73 356 194 196 26 8465

2020 7849 75 367 200 202 26 8719

2021 8084 77 378 206 208 27 8980

2022 8327 79 389 212 214 28 9249

2023 8577 82 401 219 220 29 9528

2024 8834 84 413 225 227 30 9813

2025 9099 87 425 232 234 31 10108

2026 9372 89 438 239 241 32 10411

2027 9653 92 451 246 248 32 10722

2028 9943 95 465 254 255 33 11045

2029 10241 98 478 261 263 34 11375

Estimativa de Tráfego Futuro

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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Quadro 04 – Projeção do número “N”.

2.3 NÚMERO N ADOTADO NA PROJETO

O número N utilizado para fins de dimensionamento do projeto de pavimentação para a

Rua Lateral na ERS/239, km 28 é de N = 3,97 x 106 passagens do eixo padrão de 8,2t.

3 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os Estudos Topográficos apresentados foram elaborados pela Empresa INCORP

Consultoria e Assessoria Ltda., e tem como objetivo apresentar o levantamento topográfico

elaborado para o local que é escopo do Contrato, ou seja, Rodovia ERS-239, km 28 trecho

Sapiranga – Acesso a Araricá onde será projetada a Rua Lateral.

Os estudos abrangeram somente o levantamento cadastral da Pista Direita da ERS-239

e de sua Faixa de Dominío com largura de 25,00m para o lado direito do Eixo da pista no

sentido para Taquara/RS. O levantamento teve ínicio na Travessa da Urca e se extendeu

50,00m após a ponte sobre o Arroio Sapiranga, numa extensão de aproximadamente 900m.

VDM

Comercial ANUAL ACUMULADO

2017 796 2,71E+05 0,00E+00

2018 821 2,80E+05 2,80E+05

2019 845 2,88E+05 5,68E+05

2020 870 2,97E+05 8,65E+05

2021 896 3,05E+05 1,17E+06

2022 922 3,14E+05 1,48E+06

2023 951 3,24E+05 1,81E+06

2024 979 3,34E+05 2,14E+06

2025 1009 3,44E+05 2,49E+06

2026 1039 3,54E+05 2,84E+06

2027 1069 3,64E+05 3,20E+06

2028 1102 3,76E+05 3,58E+06

2029 1134 3,87E+05 3,97E+06

PARÂMETRO DE TRÁFEGO

ANO NÚMERO N

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os estudos topográficos foram realizados por meio do processo Eletrônico-Digital com a

utilização de equipamentos GPS (Global Positioning System) Sistema GNSS – Topcon -

modelo Hiper II L1/L2, Estação Total Topcon modelo GTS-102 N e Série 2M8652, com

precisão de 2”.

O levantamento topográfico foi realizado no período de 30/10/2017 à 07/10/2017, os

serviços foram executados de acordo cam as instruções de serviço, IS-205 do Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), IS-05/91 do Departamento Autônomo de

Estradas de Rodogen (DAER/RS) e conforme a norma ABNT-NBR 13133/94. Abrangem os

seguintes trabalhos:

Implantação e materialização de Marcos Planialtimétricos Georreferenciados com

receptores GPS;

Locação e Nivelameto do eixo de referência;

Levantamento de seções transversais;

Levantamento cadastral da Faixa de Domínio;

Cálculos e desenhos.

3.1.1 Implantação e Materialização de Marcos

Constitui-se na determinação das coordenadas e altitude para o controle dos Estudos

Topográficos.

Foram implantados 02 (dois) marcos no início do trecho próximo ao km 28 da Rodovia

ERS-239.

Os marcos foram georreferenciados no Sistema Universal Transversa de Mercator

(UTM) Sirgas 2000, materializados em concreto com tronco piramidal com topo quadrado de

10x10cm e no topo possuem uma chapa de identificação.

3.1.2 Georreferências

Datum Horizontal: Sirgas 2000

Fuso: 22J

Meridiano Central: -51°w

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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3.1.3 Levantamento Cadastral da Faixa de Domínio

O levantamento cadastral foi executado por processo de irradiação de pontos, com

utilização de Estação Total e abrageu somente o levantamento da Faixa de Domínio da Pista

Direita da ERS-239 no sentido para Taquara/RS com largura de 25,00m apartir do Eixo da

Pista Direita.

Nesta etapa, todos os pontos notáveis do projeto foram levantados, tais como,

benfeitorias existentes, ruas, rodovias, redes de serviços públicos, cadastro de todos os

dispositivos de drenagem pluvial e cloacal dentre outros itens necessários para o

desenvolvimento dos projetos.

3.1.4 Locação e Nivelamento do Eixo

O eixo topográfico foi locado junto a borda da pista direita da ERS-239 no sentido

crescente para Taquara/RS e a sua locação foi feita por meio do uso de Estação Total, com

materialização dos pontos em um espaçamento de 20,00m em 20,00m, em tangente e em

10,00m em 10,00m em curvas. O nivelamento e o contranivelamento foi realizado por meio do

uso de Nível.

3.1.5 Levantamento de Seções Transversais

O Levantamento das Seções transversais foram feitas por meio do uso de Estação

Total, abrangendo o cadastramento de todos os pontos de interesse dentro da Faixa de

Domínio.

3.1.6 Cálculos e Desenhos

Os dados coletados em campo foram processados no software Civil 3D, versão 2016. A

partir destes, foi criada uma nuvem de pontos e exportado na extensão DWG e graficados no

software Autocad 2016.

3.2 RESULTADOS

Os resultados do levantamento topográfico estão apresentados no Volume 3 – Memória

Justificativa do Projeto Executivo.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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4 ESTUDOS GEOLÓGICOS

O Estudo Geológico seguiu as orientações constantes na Instrução de Serviço do

DAER/RS – IS 100/94.

4.1 SITUAÇÃO GEOGRÁFICA

O local de estudo corresponde a um trecho da rodovia ERS-239, no km 28 (entre a rua

Chaves Barcelos e ponte sobre o Arroio Sapiranga), com extensão total de 580m, situada no

município de Sapiranga, estado do Rio Grande do Sul – região sul do Brasil.

Situação da Área de Estudo

Brasil / América do Sul

Situação da Área de Estudo

Estado do Rio Grande do Sul

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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Localização da Área de Estudo – Sapiranga / RS

Figura 1 – Área de Estudo Rodovia RS 239 e Pontos de Início e Fim do Trecho.

Sapiranga é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul e localiza-se na

Região Metropolitana de Porto Alegre. Possui cerca de 74,985 habitantes, segundo censo do

IBGE de 2010, e possui uma área de 138,027 km², correspondendo a uma densidade

demográfica de 542,14 hab/km².

Situada na porção leste do Estado, próximo à capital Porto Alegre, em uma distância de

60km, o município faz limite com 8 municípios e com a Microrregião de Gramado-Canela.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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Sapiranga pertence à mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre

e seus principais acessos são pelas rodovias RS239, pela Av. 20 de Setembro e pela Rua

Kaemer-Eck.

A economia do município de Sapiranga tem como base a produção industrial e nos

serviços. Os principais produtos do setor primário são acácia negra, batata inglesa, arroz, aipim e

hortifruticultura. O setor secundário conta com calçados, metalurgia e componentes. No setor

terciário temos gêneros alimentícios, vestuário e eletrodomésticos. Segundo levantamento do

IBGE, em 2013, são mais de 4 mil empresas na indústria, comércio e serviços de Sapiranga.

4.2 ASPECTOS FISIOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS

4.2.1 Contextualização Fisiológica e Morfológica geral do Estado1

A evolução da estrutura geológica do Rio Grande do Sul registra uma história prolongada

de eventos cujo registro compõem a superfície do nosso estado. As rochas mais antigas do

estado são da era paleoproterozoica arranjadas geologicamente junto com rochas do

Neoproterozoico, e que estão distribuídas por toda a região central e oriental do estado. Estas

rochas fazem parte da Província da Mantiqueira (rochas que compõe o substrato do sul do Brasil)

e constitui o Escudo Rio-Grandense.

Figura 2 – Províncias Estruturais Brasileiras (Viero, 2010)

Figura 3 – Províncias Estruturais Brasileiras (Viero, 2010)

Essa formação encerra-se durante o Cambriano, quando então passaram a predominar

grandes regimes vulcânicos, associados a extensas bacias sedimentares devido aos eventos de

divisão do continente gonduânico. Ocorreram o recobrimento de toda a porção sul do Brasil e

1 Viero, Ana Claudia; Silva, Diogo Rodrigues Andrade [Org]. Geodiversidade do estado do Rio Grande do

Sul – Porto Alegre: CPRM, 2010

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parte da África por extensos derrames de basaltos, compondo então a Província do Paraná. Esta

formação compreende as formações sedimentares depositadas desde o Permiano até o

Jurássico, que recobrem as litologias da Província Mantiqueira – sobrepostas e/ou intrudidas por

rochas relacionadas ao Magmatismo Serra Geral.

Já a Planície Costeira teve início a sua formação no rompimento e expansão do continente

Gondwana e consequente abertura do oceano Atlântico, onde houve sequências de eventos de

sedimentação marinha miocênica que culminaram com eventos transgressivo-regressivos

relacionados aos processos do final do Terciário. A evolução geológica do Rio Grande do Sul

encerra-se com o desenvolvimento de extensos depósitos aluvionares, distribuídos ao longo dos

principais rios, como o Camaquã, das planícies do rio Santa Maria ou ao longo do delta do Jacuí e

seus afluentes, seguidos de sedimentações residuais.

4.2.2 Caracterização Fisiológica e Morfológica da área de estudo

A sucessão destes eventos geológicos no estado do Rio Grande do Sul resultou na

formação de quatro regiões morfologicamente distintas, categorizadas em Províncias Geológicas.

Escudo Rio-Grandense

Depressão Periférica (Bacia do Paraná)

Planalto (Bacia do Paraná – Formação da Serra Geral)

Planície Costeira

Figura 4 - Mapa morfológico do Rio Grande do Sul (SCP/DEPLAN, 2004).

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Figura 5 – Perfil geológico-geomorfológico do transect (Figura 4) Passo Fundo – Santana do Livramento (Viero, 2010).

A região de estudo situa-se no ponto de transição entre a Depressão Central e o Planalto

Meridional, especificamente no sopé das vertentes do planalto da serra geral, onde ocorre relevo

de agradação (superfícies deposicionais), tanto devido a sedimentação de colúvios e depósitos de

tálus, como também devido aos depósitos aluviais da planície fluvial que alimenta a depressão

central do estado.

Assim, nesta região, em que a área serrana do Planalto entra em contato com a região

geomorfológica da Depressão Central através de relevos abruptos, estão expostos os derrames

de rochas basálticas que formam o planalto, com as escarpas e ressaltos de suas vertentes

recobertas por depósitos de colúvios e tálus, em meio aos depósitos sedimentares da antiga bacia

de acumulação que forma a região da depressão central.

Figura 6 – Imagem da elevação do terreno da região de estudo – visão no sentido nordeste, com destaque às formações geomorfológicas e à área de estudo. (Fonte: Google Earth)

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Figura 7 – Imagem da elevação do terreno da região de estudo – visão no sentido sudeste, com destaque às formações geomorfológicas e à área de estudo. (Fonte: Google Earth)

O trecho da rodovia de estudo, situada na porção mais baixa desta região, apresenta

características da formação da Depressão Central. Esta formação apresenta relevo sem grandes

variações altimétricas e poucos afloramentos, formado por rochas sedimentares que se

apresentam circundando o Escudo Riograndense e bordejando a região do Planalto em meio a

planícies fluviais. As formas de relevo são denominadas Superfícies Aplainadas Degradadas,

formada por colinas amplas e suaves, com amplitudes muito baixas e de baixa declividade e

extensas planícies fluviais.

4.3 ASPECTOS GEOLÓGICOS

O Domínio da Depressão Central Gaúcha consiste em uma vasta depressão periférica

suportada por rochas das formações da Bacia do Paraná. Apresenta características de uma

depressão interplanáltica, com extensas zonas topograficamente rebaixadas onde se formaram os

principais sistemas de drenagem do estado.

O registro de formação sedimentar e vulcânica da Bacia do Paraná apresenta uma

espessura cumulativa relativamente alta, cujo início da deposição ocorreu no Ordoviciano e

término no Cretáceo. Esta bacia recobre grande parte do embasamento continental gerado a partir

do Paleoproterozoico e conviveu com uma série de eventos colisionais e à grandes orogênes, que

dentro de uma análise mais integrada, influiu na subsidência da bacia.

A sua formação revela clara relação entre ciclos de criação de espaço deposicional e de

preenchimento da bacia em supersequências, denominadas: Rio Ivaí, Paraná, Gondwana I,

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Gondwana II e Gondwana III. Destas, apenas as três últimas têm registro no Rio Grande do Sul,

ocupando as áreas central e norte do estado.

Neste conjunto de eventos gonduânicos ocorrentes no sul do Brasil, é proposto então por

White (1908)2 a denominação destes eventos como a Série, ou Grupo São Bento, o qual, por sua

vez, entre diversos estudos e propostas de classificação, pode-se resumir que este grupo envolve

a formação das seguintes unidades: a formação das rochas eruptivas da Serra Geral, os Arenitos

São Bento, e Camadas Vermelhas do Rio do Rasto (porções de solos argilosos de deposição

aluvial.

Fazem parte da região Depressão Central, os depósitos de arenitos da Formação de

Botucatu do Grupo São Bento, que compõe uma ampla área de deposição eólica compreendendo

áreas do Brasil, Uruguai, Paraguai e África posicionado no intervalo Jurássico-Cretácico. Esta

formação corresponde à seqüência IV de Faccini (1989)3 que em conjunto com a Formação Serra

Geral constituem a superseqüência Gondwana III de Milani et al. (1998)4, resultando em

intercalações de arenitos da Formação Botucatu com derrames basálticos da Formação Serra

Geral.

Os arenitos eólicos da Formação Botucatu ocorrem ao longo de toda a Bacia do Paraná e

é composto basicamente areias finas e grosseiras, basicamente de origem eólica, com

estratificações cruzadas e acalanadas de grande porte. Os afloramentos da Formação Botucatu

apresentam espessuras médias entre 2 a 5 metros atingindo até 30 metros. São constituídos

essencialmente por arenitos finos a médios, e bem selecionados que formam estratificações

cruzadas acanaladas e tangenciais de grande porte e raramente planares.

Na formação da Depressão Central encontram-se também siltitos e argilitos de formações

mais antigas e recentes, provenientes de ambientais fluviais, costeiros e glaciais.

Resumo cronológico da formação da Depressão Central

Faz parte de uma grande bacia sedimentar conhecida como Bacia do Paraná – que se estende até o norte

do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul:

- Começou no início do Permiano, em um ambiente continental com evidências de deposição glacial:

Grupo Itararé (conglomerados do tipo arenitos e siltitos)

- Passou para um ambiente costeiro: formação do Rio Bonito (arenitos, siltitos e carvão) e formação

de Palermo (siltitos).

2 WHITE, I.C. Relatório Final da Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brasil. Relatório

sobre as “Coal Measures” e rocjhas associadas do Sul do Brasil. Parte I, Geologia, 1-201. 3 FACCINI, U. F. O Permo-Triássico do Rio Grande do Sul – uma análise sob o ponto de vista das

seqüências deposicionais. 1989. 133 f. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1989. 4 MILANI, E. J. et al. Sequence and stratigraphic hierarchy of the Paraná Basin (Ordocician to Cretaceous),

Southern Brazil. Boletim do Instituto de Geociências-USP-IG, São Paulo. n. 29, p. 125-173, 1998. (Série Ciêntifica).

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- Seguiu por um ambiente marinho: formações de Irati (folhelhos com lentes calcárias) e Estrada

Nova (folhelhos e arenitos muito finos)

- Retornou a sedimentação em ambiente costeiro: formação do Rio do rastro (siltitos e arenitos)

- Passando a fluvial: formação do Rosário do Sul (arenitos, siltitos e argilitos)

- Finalizando em ambiente desértico no período jurássico: formação de Botucatu (arenitos eólicos)

De acordo com as classificações geológicas, apresentadas em trabalhos disponíveis da

CPRM, a área de estudo encontra-se em uma unidade geológica de Depósitos Coluvio-Aluviais de

sistemas Pleistocênicos-Holocênicos (mais recentes), cuja geologia se origina de processos

deposicionais de acumulação e gravitacionais. Estas duas unidades de formação resultam da

proximidade do local às escarpas e vertentes do Planalto Meridional e das planícies hidrográficas

afluentes ao rio Rolante, e demonstram a possibilidade de ocorrência destes tipos de solos no

leito da área de estudo:

Os depósitos coluviais resultam de processos deposicionais gravitacionais gerando um fluxo de detritos com

a ocorrência de diamictitos e conglomerados envoltos por uma matriz lamítica. Caracterizam- se por

apresentar sedimentos muito pobremente selecionados, constituídos por areias conglomeráticas, areias

síltico-argilosas de cores avermelhadas, inconsolidadas, seixos, blocos e matacões de arenitos e basalto.

Já os depósitos aluviais resultam de processos deposicionais de acumulação (sedimentabilidade) em

planícies de inundação ao longo da rede hidrográfica. Se constituem de materiais inconsolidados,

representados por cascalhos, areias grossas a finas e sedimentos síltico-argilosos, mal selecionados.

Localmente, em porções mais elevadas associados às encostas ocorrem areias mal selecionadas com

presença de clastos de arenito e basalto.

Considerando a geologia vizinha à área classificada pela CPRM de Depósitos Colúvio-

Aluviais, temos a Formação Botucatu do Grupo São Bento, de formação mais antiga (Era

Mezozóica) e indica o embasamento da unidade recente identificada para o local de estudo.

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4.4 SOLOS

Os solos são resultantes da geologia local e dos aspectos geográficos que determinam a

sua formação. De acordo com os primeiros trabalhos de classificação do solo do estado pelo

Ministério da Agricultura em 1974, os tipos de solos foram relacionados às principais estruturas

geológicas do estado. No caso do arenito do grupo São Bento, em específico da Formação de

Botucatu, o qual foi formado em ambiente desértico, apresentando também cimentações

argilosas, este dá a formação das unidades Cruz Alta, Tupanciretã e Bom retiro, este último da

área de influência do trecho em estudo.

Na unidade de Bom Retiro, de maneira geral, predominam solos profundos de coloração

bruno e vermelha, arenosos, porosos e bem drenados. Apresentam elevado grau de argiluviação,

e sequência claras de diferenciação dos horizontes. Porém, ainda ocorrem também perfis menos

argiluviados (podolizados) que o perfil modal, podendo inclusive ser menos arenosos. Em cerca

de 20 % da área da unidade ocorrem solos hidromórficos, que se situam nas depressões

abaciadas entre as elevações. Ainda ocorrem afloramento de rochas e solos mais rasos em

pequena porcentagem da área

A caraterização preliminar do solo da região de estudo seguiu a metodologia de pesquisa e

levantamento de dados na bibliografia existente. Para isso, foi consultado as principais instituições

de controle e pesquisa sobre os solos do Brasil. Historicamente, ocorreram diversos

levantamentos e classificações, os quais passaram a ser revisados e atualizados. De forma a

identificar essa evolução, bem como conhecer as classes atribuída aos solos da região, são

apresentados a seguir os resultados das pesquisas realizadas.

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Classificação Ministério da Agricultura (1970)

BR1 – Podzólico

(Argissolos) Vermelho-

Amarelo: abrúptico textura

argilosa relevo ondulado

substrato arenito – solos com

horizontes B textural e argila

de atividade baixa (não

hidromórficos)

VAL – Planosol: textura

média relevo plano substrato

de sedimentos aluviais

recentes – solos com

horizonte B textural e argila de

atividade alta (Hidromórficos)

Classificação IBGE (2002)

PVa8 – Argissolos

Vermelho-Amarelo:

Podzólico Vermelho-Amarelo

álico e distrófico Tb abrúptico

e não abrúptico A moderado

textura arenosa/argilosa,

arenosa/média e

média/argilosa e Podzólico

Vermelho-Escuro álico Tb A

moderado textura

média/argilosa relevo suave

ondulado e ondulado.

Classificação Embrapa (2011)

PVAd6: Argissolos Vermelho-

Amarelos Distróficos +

Argissolos Vermelhos

Distróficos

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Observa-se que, a caracterização do solo, para a região de estudo, permaneceu

semelhante, indicando a ocorrência de solo do tipo Argissolo Vermelho-Amarelo na região. Estes

tipos de solos são agrupados por apresentar horizonte B textural, tendo como característica

marcante um aumento do teor de argila do horizonte superficial A para o subsuperficial B.

A textura varia de arenosa a argilosa no horizonta A e de média a muito argilosa no

horizonte B, sempre havendo aumento de argila com a profundidade. A textura destes tipos de

solo varia de arenosa a argilosa no horizonta A (geralmente arenosa), e de média a muito argilosa

no horizonte Bt. Os horizontes costumam ter clara diferenciação, porém as profundidades são

variáveis. A permeabilidade também varia desde forte a imperfeitamente drenados, normalmente

com retenção de água no horizonte A mais arenoso. O horizonte B também vem vinculado a

atributos que evidenciam baixa atividade da fração de argila (ou caráter alítico). (EMBRAPA,

2014)5

4.5 VEGETAÇÃO

O estado é composto, dentro de uma classificação mais ampla da vegetação, por dois

tipos de Biomas: Mata Atlântica e dos Pampas. Já a composição vegetativa do Estado do Rio

Grande do Sul pode ser classificada basicamente por quatro tipos distintos de vegetação: Mata de

Araucárias, Pampas, Vegetação Litorânea e Mata Atlântica.

Figura 8 – Biomas ocorrentes no estado do Rio Grande do Sul

Figura 9 – Vegetação de Araucárias (Mata dos Pinhais); Pampas (Campos); Vegetação Litorânea

e Mata Atlântica (Floresta Subtropical).

A região de Sapiranga encontrasse em uma região de transição entra a Mata Atlântica,

cuja formação é identificada como Floresta Estacional Semidecidual, e a formação de

Campo/Savana. Sapiranga faz parte da região metropolitana do estado e encontra-se já bastante

5 Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos / Humberto Gonçalves dos Santos [et.al] – 4Ed. Brasília:

Embrapa, 2014.

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urbanizada. Porém a paisagem local é representada basicamente por áreas florestadas que se

intercalam zona de campos de estepe e propriedades agrícolas e residenciais.

As florestas estacionais semideciduais, classificadas anteriormente como florestas

subcaducifólias, são formações de ambientes menos úmidos do que aqueles onde se desenvolve

a floresta ombrófila densa. Em geral, ocupam ambientes que transitam entre a zona úmida

costeira e o ambiente semiárido. Daí porque esta vegetação também é conhecida como “mata

seca”. Os Argissolos e Latossolos, ambos Amarelos e Vermelho-Amarelos, com baixa fertilidade

natural e alguns Argissolos Vermelhos, são os principais solos relacionados com este tipo de

floresta

Figura 10 – Classificação da vegetação na região de estudo segundo levantamento RadamBrasil, disponibilizado pelo IBGE.

As florestas que originalmente recobriam a totalidade das encostas na área de estudo

foram praticamente todas derrubadas, dando lugar atualmente a capoeiras e capoeirões, matas

secundárias e matas em estádio sucessional mais ou menos avançado.

4.6 OCORRÊNCIA DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO

O município de Sapiranga encontra-se em um local propício para a obtenção de materiais

de pavimentação. A proximidade com Planalto da Serra Gaúcha propicia a obtenção de materiais

britados de origem de rochas basálticas, as quais apresentam boa capacidade de suporte e

características físicas favoráveis para utilizar nos pavimentos.

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Nas encostas basálticas do planalto meridional, superfícies erosionais e deposicionais,

característicos dos bordos de morros que foram os solos coluviais e tálus, e a formação de

Neossolos Litólicos e Cambissolos associada a elevadas declividades, limita seu uso para

estrutura do pavimento. Porém, quando a superfície do solo apresenta mais características

regoliticas, provenientes da sua formação residual, estes solos podem conferir boa qualidade para

seu uso na pavimentação.

Em consulta ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), encontra-se,

próximo à área de estudo, ocorrências de jazidas para uso industrial e de materiais cerâmicos, o

que indica material de boa qualidade. Há também diversas jazidas de areia, provenientes de

draga e lavra.

A ocorrência de solos de textura arenosa na região, no caso dos Argissolos Vermelho-

Amarelo é interessante para o uso em pavimentação visto que, além de possuir a parcela coesiva

do solo, a presença de quantidades significativas de areia no material terroso confere baixa

expansibilidade e boa capacidade de suporte, característico dos minerais que compõe as areias.

Porém, em função da textura superficial mais arenosa, estes materiais favorecem os processos

erosivos.

O estudo das ocorrências de materiais para a pavimentação é elaborado de forma mais

detalhada no estudo das Fontes de Materiais.

4.7 RECOMENDAÇÕES GERAIS

Os terrenos onde ocorrem as unidades associadas aos sedimentos arenosos apresentam

como característica comum o fato de serem constituídos predominantemente por areias finas,

friáveis, bastante erosivas. Possuem boa capacidade de suporte para obras de pequeno a médio

porte, porém deve-se cuidar em relação à sua estabilidade nos casos de cortes. Podem

apresentarem-se instáveis, especialmente quando em rocha alterada.

Outro cuidado que se deve ter é em relação aos solos transportados, visto que a área de

estudo se encontra em planície fluvial, podendo haver lentes de depósitos aluvionares, que por

sua vez, apresentam baixa capacidade de suporte e baixa permeabilidade, trazendo consigo

características dos solos não drenados.

Os solos deposicionais, quando mais arenosos, podem apresentar o fenômeno da

liquefação. São solos provenientes de processos de intemperismos, apresentado baixo índice de

cimentação e alta heterogeneidade estrutural, o que confere certa fragilidade para o suporte de

cargas e estabilidade.

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No caso de Sapiranga, o município se encontra em região de baixa declividade possuindo

assim, topografia plana levemente ondulada, com valores entre 0% e 3% (figura 5). Os problemas

são gerados pelos diversos morros vizinhos que definem a área da bacia hidrográfica regional

pois os mesmos possuem declividade elevada (entre 45 e 75%), contribuindo para o aumento de

velocidade do escoamento superficial no corpo d’agua receptor.

Tudo isso aliado à impermeabilização do solo em decorrência do processo de urbanização

e um regime de chuvas de clima subtropical, resulta em diversos potenciais pontos de alagamento

dentro da área urbana, principalmente ao longo do canal principal, o qual se localiza na área mais

adensada da sede municipal, o centro.

4.8 PLANTAS DO ESTUDO GEOLÓGICO

No Volume 02 – Projeto de Execução estão apresentados os Mapas de caracterização da

geologia e pedologia regional e local.

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5 ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Os Estudos Geotécnicos apresentados foram elaborados pela Empresa INCORP

Consultoria e Assessoria Ltda., e tem como objetivo apresentar o levantamento do subleito da

rodovia ERS-239, km 28 no município de Sapiranga onde será implantada a Rua Lateral.

Os Estudos Geotécnicos Preliminares visam fornecer informações para a elaboração do

Projeto do empreendimento. Estes estudos serão compostos pelas seguintes atividades:

a) Elaboração do Plano de Sondagem;

b) Estudos dos Materiais do Subleito;

c) Estudo de Empréstimo e ocorrências;

d) Pedreira;

e) Areal;

5.1 PLANO DE SONDAGEM

O Plano de Sondagem foi elaborado pela empresa Incorp, e expõe a programação e o

direcionamento dos trabalhos de campo para os furos de sondagem a trado (ST) os quais estão

apresentados no seguinte produto:

Plano de Sondagem à Trado – para análise do subleito do Pavimento Existente e para o

Pavimento Novo, de acordo com o traçado proposto;

A a planta contendo o plano de sondagem à Trado está apresentada no Volume 03 –

Memória Justificativa item Estudos Geotécnicos.

5.2 ESTUDOS DOS MATERIAIS DO SUBLEITO

O estudo do subleito de estradas de rodagem com terraplenagem concluída tem como

objetivo o reconhecimento dos solos visando à caracterização das diversas camadas e o posterior

traçado dos perfis dos solos para efeito do projeto de pavimentação.

5.2.1 Investigação Em Áreas De Aterro

Foram realizadas sondagens e coletas de amostras de materiais para execução de

ensaios de laboratório, conforme plano de sondagens, bem como para verificar as espessuras das

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camadas de materiais inadequados a serem removidos, para a preparação das fundações dos

aterros.

As profundidades foram determinadas de maneira a identificar os materiais situados até

1,50m abaixo do greide de projeto.

5.2.2 Amostragem, Acondicionamento e Identificação Das Amostras

Estes procedimentos foram executados conforme previsto na IS-101-94.

Durante as sondagens foram preenchidos boletins de sondagem constando de: número do

furo, posição do furo (E, LD, LE), quilometragem, número do registro da amostra, número da

camada, profundidade do início e fim da camada, espessura da camada, tipo de solo

(classificação visual), textura e compacidade, cor e consistência, umidade e observações.

Foram coletadas amostras representativas de todos os horizontes das sondagens.

5.2.3 Ensaios

Os materiais coletados nas sondagens foram caracterizados e classificados visualmente,

sendo verificados todos os tipos de ocorrência de solos. As amostras foram separadas e

submetidas aos seguintes ensaios:

– granulometria por peneiramento;

– limite de liquidez;

– limite de plasticidade;

– compactação, com energia do Proctor Normal;

– Índice Suporte Califórnia, moldado com energia de compactação e umidade ótima do

Proctor Normal, com determinação da expansão após 4 dias de imersão.

Os quadros resumo de ensaios, bem como as planilhas de cálculo estatístico estão

apresentados no decorrer deste capítulo.

5.2.4 Ocorrência De Solos Moles

Quando das inspeções realizadas no trecho não foi verificada a presença de solos moles.

5.2.5 Execução Dos Furos De Sondagem – ST

Os furos de sondagem para reconhecimento do subleito são os furos de sondagem a

trado, os quais foram subdivididos em furos para Pavimento Existente e furos para Novo

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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Pavimento. No Volume 03 – Memória Justificativa item Estudos Geotécnicos está apresentado

relatório fotográfico de execução dos furos.

5.2.6 Boletins Das Sondagens

O Boletins de sondagens e o quadro resumo dos ensaios de cada furo de sondagem ST

realizada no local proposto para o novo pavimento e para o pavimento existente, com o respectivo

perfil do solo e classificação do material estão apresentados no Volue 03 – Memória Justificativa

item Estudos Geotécnicos.

5.2.7 Índice Suporte De Projeto (ISP)

5.2.7.1 Determinação Estatística Do ISP

O Índice de Suporte de Projeto (ISP) é definido como a capacidade de suporte do subleito

a ser adotada para o dimensionamento da estrutura do pavimento. Este índice foi determinado

pela análise estatística (número de elementos da amostra, média, desvio padrão) dos valores de

ISC (Ensaio CBR) e pela classificação geotécnica dos materiais do subleito.

Considerou-se para a análise estatística, todos os elementos ensaiados com exceção dos

que apresentaram CBR ≤ 2% e expansão ≥2%. O cálculo estatístico de ISC foi feito de acordo

com a fórmula:

Obs.: válida para no mínimo 9 amostras

Os valores fora dos intervalos calculados foram eliminados e a seguir aplicou-se a fórmula

para cada grupo de solo.

TIPO

HRB

AMOSTRAS

%

AMOSTRAS

APROV.

ISC

MÉDIO S CV ISCg

ISC

MIN.

ISC

MÁX.

A-1-a 2 18,18 2 27,50 21,92 79,71 7,51 2 62

A-1-b 1 9,09 1 9

A-2-4 2 18,18 2 11 2,83 25,71 8,42 6 16

A-2-6 2 18,18 2 9,50 6,36 66,99 3,70 2 20

A-2-7 1 9,09 1 4

A-4 1 9,09 1 9

68,0

29,1

nISCISC

n

ISCISC29,1

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A-6 1 9,09 1 5

A7-6 1 9,09 1 9

TOTAL 11 100 - - - - - - -

Quadro 1 – Determinação Estatística do ISP

Conforme apresentamos no Quadro acima pode-se constatar que ao longo do trecho

existe a predominância dos solos A-1-a, A-2-4, A-2-6 (18,18%).

Em relação aos solos de ISCg de mesma ordem de grandeza, pode-se constatar que

temos o A-1-a com 18,18% e o A-2-4 com 18,18% e com ISCg em torno de 7 e 8%,

representando 36,36% do total. E temos também que o solo A-2-6 com 18,18% e ISCg em torno

de 4%

Os resultados deste cálculo sugerem a utilização do ISCp = 7%, destes solos, para o

dimensionamento do pavimento. Porém, considerando a grande quantidade de ensaios que

apresentaram ISC inferior a 7% procurou-se verificar o ISCp pelo método cumulativo.

No quadro abaixo os valores individuais comparecem em uma mesma distribuição de

frequência, nas modalidades simples e acumulada, constituindo a representação do perfil de

suportes dos solos ensaiados, em seu conjunto.

ISC DISTRIBUIÇÃO SIMPLES DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA

ABS % ABS %

<20 1 9,09 1 9,09

19 1 9,09

18 1 9,09

17 1 9,09

16 1 9,09

15 1 9,09

14 1 9,09 2 18,18

13 1 9,09 3 27,27

12 1 9,09 4 36,36

11 4 36,36

10 4 36,36

9 4 36,36 8 72,72

8 8 72,72

7 8 72,72

6 8 72,72

5 2 18,18 10 90,90

4 1 9,09 11 100

3

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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>2

TOTAL 11 100 6 100

Quadro 2 – Determinação Estatística do ISP ISP = 5%

Analisando os dados do método cumulativo verifica-se que 72,72% das amostras

correspondem ao ISC ≥ 7%.

Porém, pelo método cumulativo o ISPp que corresponde a mais de 85% das amostras é o

ISCp=5%, que representa 90,90% do total. Portanto adotou-se para fins de dimensionamento do

pavimento o ISCp=5%.

5.2.7.2 ISP adotado para a Rua Lateral

Adotou-se para fins de dimensionamento do pavimento o ISCp=5%.

5.2.7.3 Solos moles, orgânicos e saturados

Os estudos do subleito não detectaram solos moles e/ou orgânicos além da decapagem,

ao longo do trecho no subleito, que possam apresentar problemas.

5.2.7.4 Solos inadequados para o subleito

Nos casos de segmentos com ISC inferior ao de projeto deverão ser executados rebaixos,

com as espessuras indicadas no Quadro abaixo:

ISC Rebaixo indicado (cm)

Rebaixo Adotado (cm)

4 10,90 15,00

3 26,10 27,00

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5.3 ESTUDO DAS FONTES DE MATERIAIS

Apresentamos a seguir uma relação das fontes de materiais existentes na região próxima

ao local do projeto. Estas fontes foram pesquisadas de acordo com o Processo no DNPM

(Departamento Nacional de Produção Mineral) do Estado do Rio Grande do Sul as quais estejam

vigentes na data atual.

Todo o estudo ralizado está apresentado no Volume 03 – Memória Justificativa .

5.3.1 Materiais Asfálticos

Os materiais asfálticos utilizados na execução da estrutura do pavimento serão

provenientes da Greca Asfalto e Blumeterra Mineração e Britagem.

O CAP -50/70 e o CM-30 serão provenientes da Greca Asflato localizada no município de

Esteio/RS distante aproximadamente 38,00km até o segmento a ser pavimentado.

O RR-1C será proveniente da Blumeterra Mineração e Britagem localizada no município de

Rodeio SC distante aproximadamente 488,00km.

5.3.2 Materiais Pétreos

Foram pesquisados locais na região onde se situam pedreiras comerciais. As pedreiras

comerciais têm cadastro no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Posterior a

esta pesquisa, escolheu-se a fonte mais adequada para o tipo de obra em questão, levando-se

em conta as condições do local, qualidade do material, distância média de transporte e custo de

aquisição, além da verificação de suas licenças ambientais.

A pedreira escolhida para esta obra foi a pedreira Pedraccon Mineração Ltda. a qual

apresentou ensaios satisfatórios e já tem licença ambiental. Devido à quantidade necessária ser

pequena e não haver disponibilidade de material próximo a ser explorado, é mais viável

economicamente obtê-la comercialmente do que construir a estrutura necessária para produzi-la.

Nº PEDREIRA CARACTERÍSTICA CADASTRO

DNPM DMT (km) até

o trecho DMT (km) até o

canteiro

P1 Pedraccon Mineração

Ltda. Brita 810.947/2008 9,14 9,14

A pedreira Pedraccon Mineração Ltda. localiza-se na Rodovia RS 239 – 7200 Industrial -

93700-000 – Campo Bom/RS. Fica distante 9,14 km do canteiro de obras projetado, conforme

apresentado no Esquema Linear contendo a localização das fontes de materiais escolhidas

apresentado no final deste capítulo.

Os ensaios e as licenças ambientais estão apresentados no Volume 03-Memória

Justificativa.

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5.3.3 Areais

Foram pesquisados locais na região onde se situam areais comerciais. As áreas têm

cadastro no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Posterior a esta pesquisa,

escolhe-se a fonte mais adequada para o tipo de obra em questão, condições do local, qualidade

do material, distância média de transporte e custo de aquisição, além da verificação de suas

licenças ambientais.

O areal escolhido para esta obra foi o areal Comércio de Areia Martins Ltda. qual

apresentou ensaios satisfatórios e já tem licença ambiental. Devido à quantidade necessária ser

pequena e não haver disponibilidade de material próximo a ser explorado, é mais viável

economicamente obtê-la comercialmente do que construir a estrutura necessária para produzi-la.

Nº AREAL CARACTERÍSTICA CADASTRO

DNPM DMT (km) até o

trecho DMT (km) até

o canteiro

A3 Comércio de Areia

Martins Ltda Areia 810.453/2016 12,23 12,23

O areal Comércio de Areia Martins Ltda. localiza-se na Rua das Flores, 1080 – Porto Blos -

93700-000 Campo Bom/RS, fica distante 12,23 km do canteiro de obras projetado, conforme

apresentado no Esquema Linear contendo a localização das fontes de materiais escolhidas

apresentado no final deste capítulo.

A licença ambiental estão apresentada no Volume 03-Memória Justificativa.

5.3.4 Empréstimo

Foram pesquisados locais na região onde se situam empréstimos comerciais. As áreas

têm cadastro no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Posterior a esta pesquisa,

escolhe-se a fonte mais adequada para o tipo de obra em questão, condições do local, qualidade

do material, distância média de transporte e custo de aquisição, além da verificação de suas

licenças ambientais.

O empréstimo escolhido é Dimicris Materiais de Construção Ltda localizado Rua Idalino

João Martin, 1978 Bairro - Quatro Colônias, Cep 93.700-000 – Campo Bom/RS distante

aproximadamente 8,29 km com relação ao canteiro de obras.

Nº EMPRÉSTIMO CARACTERÍSTICA CADASTRO

DNPM DMT até a

interseção (km) DMT até o

canteiro (km)

E8 Dimicris Materiais de

Construção Ltda Argila 810.733/2006 8,29 8,29

Apresentamos no Volume 02 – Projeto de Execução o mapa de localização das fontes

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de materiais

5.3.4.1 Estudo do Empréstimo

Com a finalidade de verificar as características geotécnicas do material proveniente do

empréstimo foram executadas 2 (duas) sondagens e ensaios para a caracterização do material.

Os materiais coletados nas sondagens foram caracterizados e classificados visualmente,

sendo verificados todos os tipos de ocorrência de solos. As amostras foram separadas e

submetidas aos seguintes ensaios:

– Granulometria por peneiramento;

– Limite de liquidez;

– Limite de plasticidade;

– Umidade e densidade in situ;

– Compactação, com energia do Proctor Normal e Proctor Intermediário;

– Índice Suporte Califórnia, moldado com energia de compactação e umidade ótima do

Proctor Normal e Proctor Intermediário, com determinação da expansão após 4 dias de imersão.

Os quadros resumo de ensaios, bem como as planilhas de cálculo estatístico e os boletins

de ensaios estão apresentados no Volume 03 – Memória Justificativa.

5.3.5 Bota-fora

O Bota-fora indicado localiza-se na Travessão Ferrabraz S/N, bairro São Jacó –

Sapiranga/RS, fica distante 5,50 km do canteiro de obras projetado, conforme apresentado no

Esquema Linear contendo a localização das fontes de materiais escolhidas apresentado no final

deste capítulo.

Nº BOTA-FORA CARACTERÍSTICA CADASTRO

DNPM DMT (km) até o

trecho DMT (km) até

o canteiro

BF Rubem Flach Solo - 5,50 5,50

A Licença Ambiental está apresentada no Volume 03 – Memória Justificativa.

5.3.6 Outros Materiais

Além dos materiais acima citados, serão necessários outros materiais, como: aço, madeira,

concreto e pré-moldados. Estes materiais serão adquiridos junto ao comércio local, no município

de Sapiranga/RS. A distância média até o canteiro de obras calculada é a distância média até o

centro urbano, e foi considerado 1,50 km.

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6 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Os Estudos Hidrológicos apresentados foram elaborados pela Empresa INCORP

Consultoria e Assessoria Ltda. com base em visita técnica de inspeção e através da análise dos

bancos de dados disponíveis na literatura especializada, principalmente nos dados

disponibilizados pela Agência Nacional de Águas – ANA e pela Companhia de Pesquisa de

Recursos Minerais – CPRM.

6.1 INTRODUÇÃO

A coleta de dados teve como finalidade conhecer os aspectos climáticos, pluviométricos,

fluviométricos, relevo, solo e vegetação da região, os quais fornecem informações para os estudos

de verificação hidrológica. Este estudo foi concebido mediante o desenvolvimento das seguintes

atividades:

Coleta, tratamento e análise dos dados de precipitação pluviométrica disponíveis para a

região;

Coleta de informações e subsídios cartográficos e geomorfológicos;

Demarcação e coleta de informações topográficas e de uso do solo, inclusive seus tipos de

cobertura existentes;

Definição do Tempo de Recorrência Pluviométrica para o Projeto de Drenagem;

Todos os estudos citado estão apresentados no Volume 03 – Memória Justificativa.

Os resultados principais são os relacionados na tabela a seguir

TR P FATOR P24h P1h P6min

5 97,5 1,100 107,2 42,0 45,0 11,2 12,0

10 110,8 1,100 121,9 41,6 50,7 11,2 13,7

15 118,3 1,100 130,1 41,4 53,9 11,2 14,6

25 127,7 1,100 140,5 41,1 57,8 11,2 15,7

50 140,3 1,100 154,3 40,7 62,8 11,2 17,3

100 152,7 1,100 168,0 40,3 67,7 10,0 16,8

Onde:

P = Precipitação diária;

P24 = Precipitação em 24 horas;

P1h = Precipitação em 1 hora;

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P6min = Precipitação em 6 minutos.

As equações de precipitação para esta estação, para os intervalos de 6 min a 1 hora e de

1 hora a 24 horas, serão as seguintes:

TR INTERVALO DE TEMPO

0,1h < t < 1,0h

1,0h < t < 24,0h

5 P (mm) 33,027 . LOG tc + 45,037 P (mm) 45,061 . LOG tc + 45,037

10 P (mm) 37,066 . LOG tc + 50,721 P (mm) 51,59 . LOG tc + 50,721

15 P (mm) 39,299 . LOG tc + 53,873 P (mm) 55,249 . LOG tc + 53,873

25 P (mm) 42,015 . LOG tc + 57,753 P (mm) 59,965 . LOG tc + 57,753

50 P (mm) 45,513 . LOG tc + 62,793 P (mm) 66,287 . LOG tc + 62,793

100 P (mm) 50,899 . LOG tc + 67,697 P (mm) 72,66 . LOG tc + 67,697

Com base nas equações acima, possibilita-se o cálculo da intensidade de precipitação

pontual da chuva de projeto para tempos de retorno e duração escolhidos.

A seguir, são apresentados os gráficos das curvas de altura, intensidade, duração e

frequência das precipitações.

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6.1.1 Período de Retorno

O intervalo de tempo em que provavelmente uma dada chuva de intensidade e duração

definidas seja igualada ou superada é denominado de período de retorno ou tempo de

recorrência.

De acordo com as Normas do DNIT, foram adotados os seguintes tempos de recorrência:

TR = 10 anos (drenagem superficial);

TR = 15 anos (bueiros em escoamento livre);

TR = 25 anos (bueiros em carga);

TR = 100 anos (pontes).

6.1.2 Tempo de Concentração

O tempo de concentração, definido como o tempo necessário para que a água precipitada

no ponto mais distante da bacia se desloque até a seção principal, é estimada, geralmente, por

meio de relações empíricas, em função de características físicas e de ocupação da bacia. Um

método mais recomendado é o cinemático, que consiste em dividir a bacia em n trechos

homogêneos, determinar a velocidade do escoamento correspondente a cada um e estimar o

tempo de concentração total pelo somatório dos tempos de cada percurso.

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Dentre as fórmulas empíricas, uma empregada com frequência e recomendada pelo DNIT

foi determinado pela expressão do ex-DNOS:

Equação 3

Onde:

Tc - tempo de concentração, em horas;

A - área da bacia de contribuição, em km²;

L - comprimento do talvegue principal, em km;

K - coeficiente relativo ao tipo de solo e cobertura vegetal, sendo adotado para este estudo o valor

k = 4,0;

I - declividade média do talvegue principal, em m/m.

A tabela a seguir fornece valores do coeficiente K em função do tipo de terreno.

COEFICIENTE "K" DA FÓRMULA DO EX-DNOS

CARACTERÍSTICA K

Terreno areno - argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada 2,0

Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável 3,0

Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média 4,0

Terreno com vegetação média, pouca absorção média 4,5

Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa 5,0

Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida 5,5

Fonte: adaptado de Porto (1995)

Tc = A0,3.L0,2

2,4.K.I0,4

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Na terceira etapa do trabalho serão apresentados os projetos ambientais finais, ou seja,

aqueles que irão reger o desenvolvimento da obra. As medidas de mitigação de impactos são

pontos de extrema importância, pois visam mitigar o impacto da obra no meio ambiente e na

sociedade vizinha a obra. Nessa etapa também serão apresentadas medidas compensatórias

para aqueles impactos ambientais que não puderam ser evitados. Os projetos de recuperação de

passivos e compensação ambientais para a execução da obra fazem parte da etapa.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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7 PROJETO GEOMÉTRICO

O Projeto Geométrico é referente à implantação da Rua Lateral no município de

Sapiranga/RS, na ERS-239, km 28, sentido crescente entre a Rua Chaves Barcelos e a ponte

sobre o arroio Sapiranga com extensão contratual de 580,00m e foi desenvolvido tendo como

referência os Estudos Topográficos e os Estudos Hidrológicos.

Entretanto, com relação ao projeto geométrico, o trecho projetado compreende uma

extensão total de 658,24m e tem seu início no km 0+000 (próximo a Rua Chaves Barcelos) e final

no km 0+658,24.

7.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Na elaboração do projeto buscou-se dotar a rodovia de características técnicas compatíveis

com a velocidade diretriz de 40 km/h em relação à planimetria e a altimetria, onde as curvas verticais

são compatíveis com o conforto e segurança pretendidos.

7.2 PROJETO PLANIMÉTRICO

O alinhamento do eixo projetado tem uma extensão de 658,24m desde o km 0+000 até a

km 0+658,24, contudo do km 0+580 até o km 0+658,24 foi projetado uma concordância para

futura rua municipal. Com isso o alinhamento do eixo é representado da seguinte forma:

do km 0+000 até o km 0+580 correspondendo respectivamente aos km 28+369,84

e km 28+947,47) da rodovia ERS-239.

do km 0+580 até o km 0+658,24 concordância para futura rua municipal

Ao longo de todo o trecho foram inseridas 03 curvas horizontais, conforme apresentado no

quadro de características técnicas.

A extensão em tangente é de 488,12m (74,15%) e a extensão em curva é 170,12 (25,85%).

7.3 PROJETO ALTIMÉTRICO

O Projeto Altimétrico foi elaborado de acordo com as Normas para Projetos Rodoviários do

DNIT, com as características descritas no Quadro a seguir:

Classe da Rodovia ............................................................................................................I-A;

Região......................................................................................................................Ondulada;

Número N ...............................................................................................................3,97 x 106;

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 67

Extensão Total...........................................................................................................658,24m;

Velocidade diretriz...................................................................................................40,00km/h;

Raio Circular Mínimo....................................................................................................19,50m;

Faixa de domínio..........................................................................................................90,00m;

Distância de visibilidade de parada............................................................................100,00m;

Distância de visibilidade de ultrapassagem...............................................................560,00m;

Extensão em curva...................................................................................170,12m – 25,85%;

Extensão em tangente...........................................................................488,12m – 74,15(%);

Extensão em declive................................................................................................ 370,98m

Extensão em aclive.....................................................................................................57,27m;

7.4 SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO

A seção transversal-tipo adotada para a interseção é composta dos seguintes elementos,

de acordo com os cortes selecionados no projeto geométrico onde há alteração na tipologia

transversal:

7.4.1 Seção Transversal Tipo – km 0+000 – km 0+360

Pista de rolamento .............................................................................................. 7,20m

Passeio para o Lado Direito ................................................................................ 3,00m

Inclinação transversal em tangente .......................................................................... 2%

Canteiro Lado Esquerdo ................................................................................... variável

7.4.2 Seção Transversal Tipo – km 0+360 – 0+580

Pista de rolamento .............................................................................................. 7,20m

Passeio para o Lado Direito ................................................................................ 3,00m

Inclinação transversal em tangente .......................................................................... 2%

Folga Lado Esquerdo ........................................................................................ variável

Faixa de Aceleração Lado Esquerdo .................................................................. 3,60m

7.5 SUPERLARGURA

No Projeto Geométrico, aplicaram-se os critérios de cálculos e distribuição da superlargura

e da superelevação, constantes das Normas de Projeto Geométrico do DNIT.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 68

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 68

7.6 APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEOMÉTRICO

O Projeto Geométrico é apresentado no Volume 02 – Projeto de Execução.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 69

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 69

8 PROJETO DE TERRAPLENAGEM

As principais condicionantes que influenciaram a concepção deste Projeto de

Terraplenagem são oriundas do Projeto Geométrico, dos Estudos Hidrológicos e Estudos

Geotécnicos.

As principais condicionantes que influenciaram este Projeto de Terraplenagem são

oriundas dos Projetos Geométrico e de Drenagem e dos Estudos Geotécnicos.

No Projeto Geométrico foram definidas, em conjunto com o Projeto de Drenagem, a diretriz

em planta, o greide e as seções transversais-tipo.

Os Estudos Geotécnicos realizados (sondagem do subleito e ensaios dos materiais)

permitem avaliar as condições do subleito da rua lateral a ser pavimentada.

O ISC de projeto (ISCp) definido nos Estudos Geotécnicos e adotado para fins deste

Projeto de Terraplenagem é de 5%.

8.1 METODOLOGIA E CRITÉRIOS ADOTADOS

8.1.1 Seção Transversal Tipo De Terraplenagem

A Seção Transversal Tipo de terraplenagem para ambos os locais foi calculada com base

na plataforma de pavimentação, incluindo-se na largura a folga necessária para a compactação

das bordas dos novos aterros.

Largura em Aterro:

LPA = LV + 2(FR)

Onde:

LPA = Largura da Plataforma de Aterro (m)

LV = Largura da Via Pavimentada (m)

e = Largura necessária para o talude do pavimento (m)

FR = Folga Real para garantir a compactação uniforme da borda da plataforma de

terraplenagem (m).

LPA = 2(3,60) + 2(0,90) = 7,20 + 1,80 = 9,00m

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 70

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 70

8.2 CORTES E ATERROS

8.2.1 Aterros

Os serviços serão executados de acordo com a Especificação DNIT-ES 108/2009 e com

as especificações complementares pertinentes.

Os volumes de corte serão obtidos mediante a escavação do terreno, onde houver

necessidade, somente para atingir a cota do greide do projeto geométrico.

Os volumes escavados foram classificados com base nas sondagens executadas.

Nos volumes calculados, estão incluídos todos os serviços necessários à conformação da

plataforma de terraplenagem.

Com base nos elementos disponíveis para a elaboração do projeto, foram definidos os

seguintes volumes de aterro:

• Aterros da plataforma de terraplenagem = 27,09m3 (material compactado)

8.2.2 Cortes

Os serviços de escavação em cortes deverão atender às disposições da Especificação

DNIT-ES – 106/2009.

Com base nos elementos disponíveis para a elaboração do projeto, foram definidos os

seguintes volumes de corte:

Volume de corte com camada vegetal = 3.365,21 m³

Os volumes, discriminados, por tipo de escavação, estão apresentados na sequência do

texto.

8.2.3 Bota-fora

Os materiais inadequados, originados nos cortes da plataforma estradal serão estocados

no Bota Fora indicado que fica localizado na Travessão Ferrabraz S/N, bairro São Jacó –

Sapiranga/RS.

8.2.4 Empréstimo

Não será necessário utilizar material proveniente de empréstimo.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 71

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 71

8.2.5 Coeficiente de Correção de Volumes

Adotou-se um coeficiente de equiparação entre os volumes, nas compacidades naturais

dos cortes e compactados nos aterros igual a 1,35, ou seja, 1,0 m³ no aterro equivale a 1,35 m³ de

cortes, para compensar empolamentos e perdas de materiais de 1ª categoria.

8.2.6 Notas De Serviço

As notas de serviço relacionadas ao projeto de terraplenagem estão apresentadas no

Volume 02 – Projeto de Execução.

8.2.7 Cálculo de Volumes

Apresentamos a seguir os volumes de terraplenagem referente à Rua Lateral da rodovia

ERS-239 – Sapiranga km 28.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 72

18049600031870

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km

28

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60,0

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947,5

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6

0+

057

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50,1

61,5

31,7

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710

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080

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710

2,7

081,6

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80,0

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6,7

0175,3

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0

0+

120

0,6

312,8

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8,9

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140

0,2

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710

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0+

160

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00,2

60,2

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0+

161

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80,0

09,7

49,8

493,2

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0

0+

180

0,5

64,8

90,0

010

13,7

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0,8

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220

0,0

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010

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0+

240

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0,0

0113,4

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0

0+

260

0,0

05,1

20,0

010

4,7

083,1

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0

0+

280

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73,1

90,1

210

4,7

065,7

02,9

0

0+

300

0,0

03,3

80,1

710

0,0

071,7

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0

0+

320

0,0

03,7

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0,0

079,4

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0+

340

0,0

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08,5

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AG

EM

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 73

18049600031870

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-239,

km

28

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12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 74

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 74

8.3 TALUDES

As inclinações adotadas para os taludes foram de 1,0 (V) e 1,5 (H) nos aterros, 1,0 (V) e

1,0 (H) nos cortes em solo.

A proteção dos taludes do corpo estradal será feita com grama, por meio de enleivamento.

8.4 SERVIÇOS PRELIMINARES DE TERRAPLENAGEM

Os serviços preliminares compreendem as operações de desmatamento, destocamento e

limpeza da faixa de terreno destinado à implantação da rodovia. Os serviços de limpeza incluem o

destocamento de árvores com diâmetro de até 0,15m.

As áreas, tanto de limpeza quanto de desmatamento terão como limite os “off-sets”,

acrescido de uma faixa adicional mínima de operação, conforme Especificação de serviço

104/2009 – ES. No projeto adotou-se 2,00 metros além dos “off-sets”.

A camada vegetal proveniente deste serviço está sendo indicada para os aterros dos

canteiros, onde deverá ser espalhada sobre as áreas indicadas no quadro de Origem e Destino

dos materiais de terraplenagem. O restante dos materiais oriundos da limpeza, serão

transportados e estocados na área do Empréstimo e após a retirada do volume de solo

necessário, o material estocado deverá ser espalhado sobre a área degradada, com o intuito de

auxiliar na sua recuperação ambiental.

8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As seções transversais estão apresentadas no capítulo do Projeto Geométrico constante

no Volume 02 – Projeto de Execução da Minuta do Projeto Executivo.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 75

18049600031870

Page 75: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 75

8.6 QUANTITATIVOS DO PROJETO DE TERRAPLENAGEM

Item Discriminação Unid. Quantidade

2 TERRAPLENAGEM

2.1 DESM. DEST. LIMPEZA ÁREAS C/ARV. DIAM. ATÉ 0,15 M M2 5.947,20

2.2 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 50 A 200M C/M M3 27,09

2.3 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 5000 A 6000M C/E M3 3.338,12

2.4 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 100% PROCTOR NORMAL M3 27,09

2.5 ESPALHAMENTO DE MATERIAL NO BOTA FORA M3 3.338,12

QUADRO DE QUANTIDADES

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 76

18049600031870

Page 76: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 76

9 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

O Projeto de Pavimentação referente a Rua Lateral no município de Sapiranga/RS, na

ERS-239, km 28, sentido crescente entre a Rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o arroio

Sapiranga/RS; foi desenvolvido com base nos dados de tráfego e tem como objetivo atender aos

seguintes itens:

- Escolha dos materiais que constituirão as camadas do pavimento;

- Dimensionamento do pavimento;

- Quantificação dos materiais e serviços.

Para tanto, foram observadas as recomendações constantes no TERMO DE

REFERÊNCIA e no Manual de Pavimentação do DNIT.

9.1 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

9.1.1 Parâmetros De Projeto

9.1.1.1 Solos do Subleito

O Índice Suporte de Projeto (ISP) foi determinado levando-se em conta os condicionantes

dos Estudos Geotécnicos tendo sido definido o valor de ISP = 5% como o valor a ser adotado no

projeto de pavimentação.

9.1.1.2 Dados de Tráfego (NÚMERO N)

Para um período de projeto de 2020 a 2029, adotamos um valor de N = 3,97 x 106

passagens do eixo padrão de 8,2tf.

9.1.1.3 Demais Parâmetros de Projeto

Com base no Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do DNIT serão adotadas as

seguintes condições de projeto:

Período de projeto: 10 anos (pavimentos asfálticos);

Np = 3,97 x 106 repetições anuais do eixo-padrão de 8,2 tf;

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 77

18049600031870

Page 77: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 77

ISP = 5%

9.1.1.4 Determinação das Camadas

As condições expostas no subitem anterior referentes aos parâmetros N e ISP, associam-

se as peculiaridades geológico-geotécnicas da área do projeto para sugerir a adoção das

seguintes camadas, a constituírem o pavimento flexível:

Revestimento de Concreto Asfáltico (CBUQ);

Base de Brita Graduada (BG);

Sub-base de Brita Graduada (BG);

9.1.2 Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do DNIT

O cálculo das espessuras das camadas do pavimento foi baseado nas formulações

preconizadas pelo método de projeto de pavimentos flexíveis (DNIT), com as espessuras

determinadas através de curvas de dimensionamento.

Conforme indicado no método de dimensionamento, os materiais selecionados para o

projeto apresentam os coeficientes de equivalência estrutural apresentados no quadro a seguir.

Camada Símbolo Coeficiente de equivalência

CBUQ KR 2,0

Base de Brita Graduada KB 1,0

Sub-Base de Brita Graduada Ksb 1,0

Sub-Base de Macadame Seco Ksb 1,0

Para os parâmetros de projeto da estrutura do pavimento (ISP=5% e N=3,97 x 106) o

método adotado recomenda:

H5 = 62,60 cm

H20 = 26,40 cm

Para 106 < N < 5 x 106 o método de projeto de pavimentos flexíveis recomenda o uso de

Concreto Betuminoso com 5,00cm.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 78

Cálculo da Estrutura do Pavimento

N = 3,97x106 ISCp = 5%

CBUQ

Kr.R + Kb.B H20

2,0.5,0 + 1,0.B 26,40

B 16,40 cm B =17,00cm (adotado)

Kr.R + Kb.B + Ksb.SB H10

2,0.5,0 + 1,0.17+ Ksb.SB 62,60

2,0.5,0 + 1,0.17+ 1,0.SB 62,60

SB 35,60 cm SB = 36,00cm (adotado)

Por este método obteve-se as seguintes alternativas:

ALTERNATIVA 01:

Revestimento de Concreto asfáltico (CBUQ): 5,0 cm

Base de Brita Graduada (BG): 17,0 cm

Sub Base de Macadame Seco (MS): 36,0 cm executado em duas camadas de 18,0cm.

ALTERNATIVA 02:

Revestimento de Concreto asfáltico (CBUQ): 5,0 cm

Base de Brita Graduada (BG): 17,0 cm

Sub Base de Brita Graduada (BG): 36,0 cm executado em duas camadas de 18,0cm.

9.1.2.1 Solução Adotada

Considerou-se a seguinte estrutura do pavimento novo:

Revestimento de Concreto asfáltico (CBUQ): 5,0 cm

Base de Brita Graduada (BG): 15,0 cm

Sub Base de Macadame Seco (MS): 36,0 cm executado em duas camadas de 18,0cm.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 79

9.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Neste capítulo estão transcritas as especificações técnicas para cada um dos serviços

necessários nos diversos procedimentos. Cada especificação de serviço segue as diretrizes dos

mesmos especificadamente quanto aos materiais a utilizar, equipamentos mínimos exigidos,

ensaios necessários, forma de medição e forma de pagamento.

Sempre que constar serão utilizadas as especificações do DNIT, quando será indicado o

código referente à mesma. Quando a especificação não constar do caderno do DNIT ela será

descrita na integra.

9.2.1 Aplicação De CBUQ

A aplicação de CBUQ de um modo geral atenderá as diretrizes contidas nas

Especificações do DNIT de número 031/2006-ES.

Porém informamos a seguir os materiais empregados levando em conta as características

e a necessidade da obra:

Para a aplicação do concreto asfáltico neste projeto foi indicado o seguinte emprego:

como revestimento;

Para a utilização do CBUQ como camada de revestimento deverá ser utilizado o Cimento

Asfáltico de Petróleo - CAP 50/70. E a composição da mistura deverá atender a faixa C, conforme

quadro abaixo:

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 80

9.2.2 Pintura De Ligação

A Pintura de ligação consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre superfície de base

ou revestimento betuminoso anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer,

objetivando promover condições de aderência entre as mesmas.

A sua execução, atendendo a especificação de serviço DNIT 145/2010-ES será com

emulsão asfáltica RR-1C, a uma taxa de 0,40 l/m². Todas as demais especificações deste serviço

devem seguir a especificação do DNIT sob o número 145/2010-ES, já citada.

9.2.3 Imprimação

A imprimação consiste na aplicação uniforme de material asfáltico sobre a camada de base

concluída.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 81

A sua execução, atendendo a especificação de serviço DNIT 144/2010-ES será com

ligante asfáltico diluído CM-30, a uma taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela

base em 24 horas. Para este projeto a taxa de aplicação será de 1,20 l/m². Todas as demais

especificações deste serviço devem seguir a especificação do DNIT sob o número 144/2010-ES,

já citada.

9.2.4 Base De Brita Graduada

A base de brita graduada é a camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços

verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada

sobre a sub-base também de brita graduada.

O agregado utilizado será obtido a partir da britagem da rocha sã oriunda da pedreira

escolhida. As condições específicas, equipamentos a serem utilizados e execução do serviço

obedecerão ao que consta na Especificação do DER-SP cujo número é ET-DE-P00/008 e está

disponível no endereço eletrônico indicado abaixo:

http://www.der.sp.gov.br/Website/Acessos/Documentos/Tecnicas.aspx

Essa especificação é indicada pelo DNIT.

Para a utilização de Base de Brita Graduada a composição da mistura deverá atender a

faixa A.

9.2.5 Sub-Base De Macadame Seco

A subbase de brita graduada é a camada de pavimentação, complementar à base e com

as mesmas funções desta, executada sobre o subleito.

As condições específicas, equipamentos a serem utilizados e execução do serviço

obedecerão ao que consta na Especificação do DER-SP cujo número é ET-DE-P00/011 e está

disponível no endereço eletrônico indicado abaixo:

http://www.der.sp.gov.br/Website/Acessos/Documentos/Tecnicas.aspx

Essa especificação é indicada pelo DNIT.

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FASE EXECUTIVA MINUTA DO PROJETO EXECUTIVO DA BR 459/MG

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 82

9.3 FONTES DE MATERIAIS

As fontes de materiais escolhidas para a obra estão apresentadas no capítulo dos Estudos

Geotécnicos. Apresentamos no Volume 02 – Projeto de Execução o mapa de localização das

fontes de materiais.

9.4 PLANTAS DE PROJETO

As plantas do projeto de pavimentação estão apresentadas no Volume 02 – Projeto de

Execução.

9.5 QUADROS DEMOSTRATIVOS DOS QUANTITATIVOS

Apresentamos a seguir as quantidades referentes à pavimentação da Rua Lateral da ERS-

239, km 28, sentido crescente.

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12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 84

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 85

10 PROJETO DE DRENAGEM

No desenvolvimento do trabalho foram utilizados os seguintes elementos para o projeto de

drenagem e obras-de-arte correntes:

Estudos hidrológicos;

Estudos topográficos;

Imagens de satélite Google Earth;

Cadastro dos locais onde há transposição de talvegues;

Estudos geotécnicos;

IS 210 – Projeto de Drenagem – Fase Executiva (DNIT);

Álbum de Projetos – Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT (2006) - Publicação

IPR 725.

Parâmetros de Dimensionamento:

n = (coeficiente de Manning) = 0,015 (para concreto) e 0,034 (para grama);

g = (aceleração da gravidade) = 9,806 m/s²;

Velocidade mínima = 1,00 m/s;

Velocidade máxima = 4,50 m/s;

Diâmetro mínimo bueiro tubular = 0,60 m;

10.1 CADASTRO DA DRENAGEM EXISTENTE

A rua lateral existente da ERS-239, pertence ao município de Sapiranga/RS, e consta de

urbanização a qual deve ter sido implantada ao decorrer dos anos com a duplicação da rodovia.

Trata-se basicamente de edificações comerciais (serviços) e poucas residenciais.

No levantamento topográfico está identificado todo o qualquer dispositivo de drenagem

existente nesta via. Como não há atualmente meio-fio confinando o pavimento e

consequentemente orientando o escoamento da água da chuva pelas sarjetas da via, a água fica

espraiada e segue valetas naturais de água, formadas a partir da declividade natural do terreno.

É notável que aproximadamente no km 0+300 da via há um ponto baixo (depressão), e

neste local há uma rede de concreto de diâmetro 1,00m atravessando a via em direção à uma

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 86

caixa de passagem a qual consta à sua jusante, de uma rede de concreto de diâmetro 1,20m em

direção à rodovia ERS-239.

Nas imagens a seguir é demonstrada a situação existente, de acordo com os dispositivos

cadastrados no local.

Figura 11 – Vista do trecho com relação à região.

Figura 12 – Cadastro de caixa de passagem e travessia existente na rua lateral (D=1,00m km 0+280).

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 87

Figura 13 – Foto da caixa de passagem existente

(km 0+280 bordo esquerdo). Vai em direção à

rodovia.

Figura 14 – Foto da caixa de passagem

existente (km 0+280 bordo direito). Há rede

D=1,00m que vai em direção à outra caixa

maior.

Figura 15 – Foto da rede D=1,00m que vai em

direção à outra caixa maior.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 88

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 88

Figura 16 – Cadastro da caixa existente nas proximidades do km 0+200. Há rede de D=1,00m que

segue em direção a outra caixa maior (à jusante) no bordo direito.

Figura 17 –Foto da caixa existente no bordo direito

da rua lateral.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 89

Figura 18 –Cadastro da ponte sobre o Arroio Sapiranga (no final do trecho).

Figura 19 – Vista da ponte existente. Figura 20 – Vista da região próxima a ponte

(final do trecho).

10.2 PROJETO DE DRENAGEM - METODOLOGIA

A metodologia utilizada para dimensionamento dos dispositivos é a seguinte:

1) Delimitação da bacia de contribuição dos locais;

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 90

2) Valores de precipitações históricas do Posto Pluviométrico Taquara (1951 – 1978);

3) Utilização da equação de chuva determinada nos Estudos Hidrológicos, para cada

período de retorno;

10.2.1 Equações de Precipitação

Utilizando os dados definidos nos estudos hidrológicos, foram estabelecidas as equações

atualizadas para a região do empreendimento baseada nos dados de chuva do Posto

Pluviométrico de Taquara.

TR INTERVALO DE TEMPO

0,1h < t < 1,0h

1,0h < t < 24,0h

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10 P (mm) 37,066 . LOG tc + 50,721 P (mm) 51,59 . LOG tc + 50,721

15 P (mm) 39,299 . LOG tc + 53,873 P (mm) 55,249 . LOG tc + 53,873

25 P (mm) 42,015 . LOG tc + 57,753 P (mm) 59,965 . LOG tc + 57,753

50 P (mm) 45,513 . LOG tc + 62,793 P (mm) 66,287 . LOG tc + 62,793

100 P (mm) 50,899 . LOG tc + 67,697 P (mm) 72,66 . LOG tc + 67,697

Com base na equação acima, possibilita-se o cálculo da intensidade de precipitação

pontual da chuva de projeto para tempos de retorno e duração escolhidos.

10.2.2 Vazões de Projeto

Para o cálculo das vazões de pico foi adotado o consagrado Método Racional. As

equações são as seguintes:

AicQ máx 78,2 (quando A ≤30 ha);

95,078,2 AicQ máx (quando 30< A ≤50 ha);

90,078,2 AicQ máx (quando 50< A ≤200 ha);

Onde:

Q = vazão contribuinte (l/s);

c – coeficiente de escoamento superficial;

i = intensidade de chuva máxima para cada bacia (mm/h);

A = área de drenagem da bacia (ha).

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 91

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 91

10.2.3 Tempo de Recorrência

O tempo de recorrência adotado na determinação da intensidade de chuva foi de 25 anos.

10.2.4 Dimensionamento Hidráulico

O dimensionamento dos condutos deve ser feito pela equação de Manning, na qual a

vazão de uma canalização a plena seção é dada por:

2/13/21IRv

A

Q

Onde:

Q = vazão, em m³/s;

v = velocidade do escoamento, em m/s;

n = coeficiente de rugosidade de Manning (0,014);

R = raio hidráulico = A/P;

I = declividade do dreno, em m/m;

P = perímetro molhado, em m;

A = área do dreno, em m²;

10.2.5 Tempo de Concentração

O tempo mínimo de duração considerado foi de 5 minutos.

10.2.6 Planilha da Rede de Drenagem Pluvial

Segue a planilha de dimensionamento. Nota-se que as linhas em verde da planilha

referem-se às redes existentes de diâmetro 1,00 e 1,20m que serão mantidas no trecho.l

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 92

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01

PV

02

22,3

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85

0,1

85

30,0

89

30,0

84

0,0

002

5,0

05,0

0148,9

34

0,9

068,8

60,6

00,0

092

510,2

11,8

00,8

10,4

628,3

69

28,1

64

1,0

00

1,2

00

PV

02

PV

03

50,5

00,1

85

30,0

84

29,1

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0,0

178

5,0

05,4

6148,9

34

0,9

068,8

60,6

00,0

138

625,6

22,2

11,4

50,5

828,1

64

27,4

66

1,2

00

1,0

00

PV

03

PV

04

60,9

00,0

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0,2

65

29,1

86

28,3

10

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144

5,0

05,5

8148,9

34

0,9

098,7

50,6

00,0

144

638,2

22,2

61,6

20,6

327,4

66

26,5

90

1,0

00

1,0

00

PV

04

PV

05

49,8

00,1

05

0,3

70

28,3

10

28,0

80

0,0

046

5,0

05,6

3148,9

34

0,9

0137,9

90,6

00,0

026

271,8

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60,9

40,8

926,5

90

26,4

60

1,0

00

0,9

00

PV

05

PV

06

63,5

00,0

75

0,7

11

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80

27,8

61

0,0

071

5,0

05,8

9148,9

34

0,9

0264,7

91,0

00,0

126

2330,8

42,9

71,9

50,5

426,4

60

25,6

61

0,4

20

1,0

00

PV

06

PV

08

49,5

00,1

26

0,8

36

27,8

61

27,8

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009

5,0

05,5

4148,9

34

0,9

0311,5

61,0

00,0

059

1598,6

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41,5

70,5

325,6

61

25,3

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1,2

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PV

08

PV

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59,0

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0,9

04

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033

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05,5

3148,9

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0336,9

01,0

00,0

052

1496,4

41,9

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425,3

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1,2

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PV

09

PV

09A

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05,6

4148,9

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0371,5

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00,0

051

1486,6

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325,0

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PV

09A

PV

10

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34

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PV

10

PV

11

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PV

11

PV

12

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12

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 93

10.3 PROJETO DE DRENAGEM - SUPERFICIAL

Em virtude da implantação de barreiras rígidas New Jersey no bordo da rodovia ERS-239,

a qual servirá de limitador entre a rua lateral e a própria rodovia já existente, foi necessário

projetar a coleta da água superficial que escoa pela rodovia.

Sem a presença de algum dispositivo de drenagem no local para coletar a água da chuva,

a mesma pode ficar acumulada próximo à barreira rígida.

Portanto, foi dimensionada uma canaleta com grelha em concreto armado para coletar e

escoar a água oriunda desta contribuição.

A imagem a seguir exemplifica o modelo a ser adotado.

Figura 21 –Canaleta com grelha em concreto armado no bordo da pista (junto à barreira New

Jersey).

10.3.1 Dimensionamento

O dimensionamento hidráulico da canaleta consiste na determinação de uma seção

transversal com capacidade hidráulica suficiente para atender à descarga do projeto.

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 94

Figura 22 –Canaleta com grelha em concreto armado.

Cálculo da descarga de projeto

Para o cálculo da descarga de projeto, calcula-se a contribuição por metro linear da

rodovia pela aplicação da fórmula racional, de vez que as áreas de contribuição,sendo pequenas,

estão dentro do limite de aplicabilidade desse método.

Considerando: 41036

AiC Q

Onde:

Q=vazão de contribuição em m³/s;

c = (coeficiente de escoamento superficial para a bacia de contribuição – considerando

0,90 para áreas pavimentadas e 0,50 para áreas gramadas);

A = área de contribuição por metro linear de sarjeta (m2).;

i = Intensidade de precipitação para a chuva de projeto, fixada no estudo hidrológico (cm/h)

para um período de retorno de 25 anos;

Da capacidade de escoamento da seção de vazão:

Ao se determinar a vazão de contribuição, se faz o dimensionamento da capacidade da

canaleta escolhida através da Fórmula de Manning e Equação da Continuidade.

Q = V.A (Equação da Continuidade)

V 1

n R2/3 . i1/2 , (Fórmula de Manning)

Onde,

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 95

n = 0,015, coeficiente de rugosidade adimensional (revestimento em concreto);

V = velocidade de escoamento em m/s;

i = declividade longitudinal em m/m;

A = área da seção de vazão = 0,1225 m²;

P = perímetro molhado = 1,05 m;

R = raio hidráulico = A/P;

A planilha de dimensionamento encontra-se a seguir.

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 96

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014,8

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15

0,9

4281,7

10

CA

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0,3

5x0,3

5m

11,0

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035

5,0

014,8

90,9

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15

0,9

4281,7

10

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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10.4 PLANTAS

Os desenhos estão apresentados no Volume 02 – Projeto de Execução.

10.5 QUANTITATIVO DO PROJETO DE DRENAGEM

A seguir consta o quadro de quantidades do projeto de drenagem.

Item Discriminação Unid. Quantidade

4 DRENAGEM

4.1 DEMOLIÇÕES

4.1.1 DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONCRETO ARMADO m³ 28,47

4.1.2 REMOÇÃO DE BUEIROS EXISTENTES m 31,00

4.2 DRENAGEM PLUVIAL URBANA

4.2.1 ESCAVAÇÃO MECANIZ. DE VALA EM MATER. DE 1A CAT. m³ 3.046,69

4.2.2 ENROCAMENTO DE PEDRA ARRUMADA m³ 191,11

4.2.3 REATERRO E COMPACTAÇÃO P/ BUEIRO m³ 2.745,46

4.2.4 LASTRO DE BRITA BC m³ 95,56

4.2.5 COMPACTAÇÃO DE MATERIAL DE "BOTA-FORA" m³ 406,68

4.2.6 BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA CONCR. BLS 01 AC/BC und 12,00

4.2.7 ASSENT.DE TUBO D=0,40 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 44,20

4.2.8 ASSENT.DE TUBO D=0,60 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 183,50

4.2.9 ASSENT.DE TUBO D=1,00 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 358,50

4.2.10 BOCA BSTC D=1,00 M NORMAL AC/BC/PC und 1,00

4.2.11 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP 06 AC/BC und 4,00

4.2.12 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=2,00M und 1,00

4.2.13 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=2,50M und 2,00

4.2.14 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=3,00M und 1,00

4.2.15 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=3,50M und 1,00

4.2.16 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=4,00M und 3,00

4.3 DRENAGEM SUPERFICIAL

4.3.1 CANALETA DE CONCRETO QUADRADA 35x35CM COM GRELHA m 200,00

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 98

11 PROJETO DE SINALIZAÇÃO

O Projeto de Sinalização é referente a sinalização da Rua Lateral projetada e de seus

acessos de entrada e de saída no município de Sapiranga/RS, na ERS-239, km 28, sentido

crescente entre a Rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o arroio Sapiranga, com extensão

contratual de 580,00m.

Entretanto, com relação ao projeto de sinalização, o trecho compreende uma extensão de 730m e

tem seu início na Travessa da Urca e final próximo a ponte sobre o arroio Sapiranga e com isto

fornecendo a disposição adequada dos vários elementos empregados para regular e disciplinar o

trânsito da rodovia e da Rua Lateral, de forma a indicar aos usuários a forma correta e segura de

circulação e propiciar maior fluidez ao tráfego.

O aspecto de segurança foi analisado em função dos parâmetros geométricos do traçado,

proporcionando aos usuários amplas informações sobre as condições de circulação na via,

posicionando sinais específicos a fim de minimizar as possibilidades de acidentes.

A sinalização prevista foi elaborada de acordo com as diretivas:

Novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503, de 23 de Setembro de 1997) e

seu anexo II – Sinalização;

Resolução Nº 160 de 22 de Abril de 2004;

Resolução Nº 180 de 26 de Agosto de 2005 do Contran (Volume I-Sinalização

Vertical de Regulamentação);

Resolução Nº 243, de 22 de Junho de 2007 (Volume II - Sinalização Vertical de

Advertência);

Resolução Nº 486, de 7 de Maio de 2014 (Volume III - Sinalização Vertical de

Indicação);

Resolução Nº 236, de 11 de Maio de 2007 do Contran (Volume IV- Sinalização

Horizontal);

Instruções para Sinalização de Rodovias do DNIT;

Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT ( Publicação IPR – 743 /2010).

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 99

11.1 DIRETRIZES

Como fator de segurança para o usuário da Rua Lateral a velocidade ao longo da via será

de 40km/h.

Por se tratar de uma rodovia existente há sinalização implantada no local e observamos a

necessidade da remoção das demais placas existentes de Regulamentação e de Advertência para

o segmento quando na execução da sinalização projetada para Rua Lateral e seus acessos.

Neste capítulo iremos apresentar os novos dispositivos projetados:

Sinalização Vertical;

Sinalização Horizontal;

Sinalização por Condução Ótica;

Sinalização de Obras;

Dispositivos de Segurança (defensas e elementos prismáticos).

O Projeto de Sinalização seguiu os seguintes critérios básicos de apresentação:

O projeto é apresentado a partir do traçado do eixo projetado, o qual possibilita a

aquisição dos dados planimétricos para o segmentos em estudo;

O projeto das placas é apresentado em prancha com com a apresentação do

código da placa (placas cujo padrões já estão pré-estabelecidos em manuais do

CONTRAN;

A nomenclatura considerada para as placas seguiu a seguinte orientação conforme

estabelecido pelo DNIT;

A - Advertência

R - Regulamentação

E - Educativa

I - Indicativa

S - Serviços Auxiliares

T - Turística

Para a sinalização horizontal e a colocação de tachas/tachões, foram consideradas

as colorações condizentes com o estabelecido nas resoluções do CONTRAN

n°236/2007 e n° 160/2004. Os desenhos constantes no Volume 02 – Projeto de

Execução mostram, esquematicamente as posições em relação ao estaqueamento

da rodovia onde deverão ser implantadas as placas, bem como as formas,

símbolos e mensagens.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 100

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 100

11.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

11.2.1 Generalidades

O projeto foi elaborado com o emprego de sinais de regulamentação, advertência e

indicação.

As dimensões das placas foram fixadas em função do número de caracteres contidos, no

caso de sinais de regulamentação e advertência, para atender a velocidade diretriz da via.

Os acessos receberam sinais específicos projetados em locais que proporcionam

segurança e visibilidade, de forma a minimizar as possibilidades de acidentes que prejudiquem o

tráfego na via.

Os serviços de sinalização vertical deverão ser executados em concordância com os

informes contidos nas notas de serviço, e com as presentes especificações particulares.

11.2.2 Placas

Foi adotada a distância mínima de cem metros para placas de advertência, conforme

observado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II – Sinalização Vertical de

Advertência e a distância mínima de cinquenta metros para placas de regulamentação, conforme

observado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume I – Sinalização Vertical de

Regulamentação.

As cores e dimensões das placas utilizadas no projeto estão descritas a seguir:

11.2.3 Placas De Regulamentação

As placas de regulamentação têm por finalidade informar aos usuários as condições,

proibições, obrigações ou restrições no uso da rodovia.

As placas de regulamentação terão os seguintes formatos e cores, sendo que o tipo de

película é determinado pela classe da Rodovia.

Circular (refletiva) – Rodovia

Ø = 1,00 e área de 0,785m²

Circular (refletiva) – Rua Lateral

Ø = 0,50 e área de 0,196m²

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 101

Fundo: Branco, em película refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo III (Alta intensidade

Prismática);

Letras e símbolos: Preto, em película não-refletiva, Tipo IV-A;

Orla e Tarja: Vermelho, em película refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo III (Alta

intensidade Prismática).

11.2.4 Placas de Advertência

As placas de advertência têm por finalidade alertar os usuários da via para condições

potencialmente perigosas, indicando sua natureza. As placas terão os formatos e cores indicados

abaixo, sendo que o tipo de película foi determinado pela classe da Rodovia.

Quadrada (refletiva) - Rodovia

L = 1,00m e área de 1,00m²

Quadrada (refletiva) – Rua Lateral

L = 0,50m e área de 0,25m²

Fundo: amarelo, em película refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo III (Alta Intensidade

Prismática);

Símbolos e borda interna: preto, em película não-refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo IV-A.

11.2.5 Placas de Indicação

Estas placas têm como finalidade principal orientar os usuários da via no curso de seu

deslocamento, fornecendo-lhes as informações necessárias para a definição das direções e

sentidos a serem seguidos, as informações quanto às distâncias a serem percorridas nos diversos

seguimentos do seu trajeto.

Placa Retangular (refletiva) 2,00 x 0,50m

Fundo: Verde, em película refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo III (Alta intensidade

Prismática).

Borda interna e Letras: Branco, em película refletiva (ABNT NBR 14644), Tipo III

(Alta intensidade Prismática).

De acordo com as orientações do Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de

Trânsito – Sinalização Vertical de Indicação, as placas foram dimensionadas conforme o tipo de

placa a ser implantada, a velocidade regulamentada e o tipo de uso do solo (rural). As letras

maiúsculas e os números para a classe desta rodovia correspondem ao padrão série D e E (M) do

Standart Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings – FHWA.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 102

A altura mínima da letra maiúscula das legendas de placas de sinalização de indicação foi

escolhida em função da maior ou menor necessidade de leitura à distância das mensagens.

Segundo o Volume III do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Sinalização Vertical de

Indicação, os critérios para a escolha da altura mínima da letra maiúscula, para cada grupo e

subgrupo da sinalização de indicação para condutores são os seguintes:

Altura da letra maiúscula – h = 150mm.

11.2.6 Outras Placas

Além das placas já listadas anteriormente, também há os dispositivos de sinalização de

alerta. Estes elementos têm a função de melhorar a percepção do condutor quanto aos obstáculos

e situações geradoras de perigo potencial à sua circulação, que estejam na via ou adjacentes à

mesma, ou quando há mudanças bruscas no alinhamento horizontal da via.

Possuem as cores amarela e preta quando sinalizam situações permanentes e adquirem

cores laranja e branca quando sinalizam situações temporárias, como obras. Os principais tipos

são os marcadores de obstáculos, os marcadores de perigo e os marcadores de alinhamento.

Figura 23 – Marcadores de Obstáculos

11.2.7 Ângulo de Implantação das Placas

Para execução do projeto, as placas deverão ser instaladas na posição vertical fazendo um

ângulo de 93° a 95° em relação ao fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via conforme

orientações do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume I – Sinalização Vertical de

Regulamentação em sua página 32. A Figura abaixo ilustra esta inclinação em relação ao eixo da

rodovia.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 103

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 103

Figura 24 – Ângulo de Implantação das Placas.

11.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARTICULARES

As cores serão as especificadas no Manual de Sinalização Rodoviário do DNIT, 3ª edição

2010. Os substratos e suportes de fixação das placas deverão atender as seguintes

especificações:

PLACAS

Tipo Especificação

Chapa de

aço

Chapas planas de aço zincadas n° 16 (1,50mm) em conformidade com a norma

ABNT NBR 11904 – Placas de aço zincado para sinalização viária. O verso das

chapas será revestido com pintura eletrostática a pó (poliéster) ou tinta esmalte

sintético sem brilho na cor preta de secagem a 140° C.

No verso de cada uma das placas implantadas e/ou substituídas deverá contar a seguinte

inscrição: Mês/Ano de fabricação – Nome do fabricante.

PELÍCULA REFLETIVA

A sinalização vertical composta por películas retrorrefletivas deve seguir um padrão de

utilização em função do posicionamento do sinal na via terrestre para que os sinais possam ser

claramente lidos pelos usuários. Esse padrão baseia-se na legibilidade dos sinais em função do

tipo de película refletiva utilizada e luminância da placa de acordo com o posicionamento da

mesma.

As películas adotadas deverão seguir as as seguintes especificações:

- A retrorrefletividade aplicada para o fundo e para as legendas e os pictogramas deve

estar de acordo com a ABNT NBR 14891 - Sinalização vertical viária — Placas.

- As películas deverão atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14644 -

Sinalização vertical viária — Películas — Requisitos, sendo que a cor preta, quando utilizada,

deverá ser totalmente opaca.

- Quando forem utilizadas películas prismáticas nas legendas, deverá ser estabelecido um

espaçamento obrigatório adicional de 20% entre os caracteres.

- O procedimento relativo a avaliação da retrorrefletividade e a especificação do

retrorrefletômetro estão descritos na ABNT NBR 15426 - Sinalização vertical viária — Método

de medição da retrorrefletividade utilizando retrorrefletômetro portátil.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 104

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 104

- As películas refletivas deverão apresentar os valores mínimos de coeficiente de

retrorreflexão constantes na ABNT NBR 14644 - Sinalização vertical viária — Películas —

Requisitos.

- A aplicação da película refletiva só deverá ocorrer após a completa secagem da tinta de

acabamento e deverá obedecer rigorosamente às instruções do fabricante.

LETRAS E SÍMBOLOS

Todas as letras e símbolos dos diversos sinais devem ser executados de acordo com os

desenhos constantes nas Instruções para Sinalização Rodoviária.

Os sinais indicados, cujo dimensionamento e forma dos símbolos não estão especificados

nas referidas Instruções, devem ser executados de acordo com as indicações contidas nas placas

recomendadas, que serão incluídas no Projeto de Execução.

POSTES DE SUSTENTAÇÃO

Os tipos de suportes adotados seguem as seguintes orientações da tabela:

Tipo Especificação

Perfil

Metálico

Perfil “C” Metálico de Aço Carbono - ABNT NBR 14890 - Sinalização vertical viária

— Suportes metálicos em aço para placas — Requisitos – todos os componentes

dos postes de sustentação deverão ser galvanizados por imersão a quente para

proteção contra corrosão, de acordo com a ABNT NBR 6323 - Galvanização de

produtos de aço ou ferro fundido – Especificação.

Serão implantados suportes metálicos, em tubo de aço galvanizado, ou então, as placas

poderão ser instaladas nos postes de concreto existentes. A altura livre mínima deverá ser

superior a 2,10m, evitando o choque entre a placa e os pedestres.

O Comprimento dos mesmos será definido pela expressão:

Comprimento enterrado + altura placa + altura livre

Na implantação das placas de sinalização serão utilizados suportes metálicos em tubo de

aço galvanizado. As características dos suportes metálicos estão descritas abaixo:

• Placas com área de até 1,00m² : Suporte simples, poste com Ø = 2”, espessura de

parede de 2,00mm e alturas de 3,00m (Zona Rural ) e 4,00 (Zona Urbana);

• Placas com área entre 1,00m² até 2,00m² : Suporte Duplo, poste com Ø = 3”,

espessura de parede de 3,75mm e altura de 3,50 (Zona Rural) e 4,50m (Zona

Urbana);

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 105

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 105

• Placas com área acima de 3,00m²: Suporte Duplo, poste com Ø = 4”, espessura de

parede de 4,25mm e altura de 3,50 (Zona Rural) e 4,50m (Zona Urbana).

TIPO DE FIXAÇÃO

Suporte Tipo 1: Poste para fixação de placas de Regulamentação, Advertência e

Indicativa confeccionado em tubo de aço galvanizado;

Suporte Tipo 2 : Conjunto de braquetes para fixação de placas em postes da rede

elétrica, poste para semáforo ou luminária por meio de fita de aço. O conjunto é

dotado de fita de aço inoxidável de alta resistência mecânica a corrosiva.

Espessura 0,5mm, Largura ½” (aprox. 12,70 mm), selo e braquetes de aço

galvanizado, 30x35x45mm, devendo usar duas ou mais fitas por placa de acordo

com a furação da mesma.

Suporte Tipo 3: Poste confeccionado para fixação de placas junto a Barreira Rigída

através do uso de abraçadeira de aço galvanizado de ø 2” chumbada junto a

Barreira.

Os detalhes estão sendo apresentados junto ao Projeto Executivo.

11.4 EXECUÇÃO

FIXAÇÃO DOS SINAIS

O sistema de fixação, parafusos, arruelas, porcas e outros elementos metálicos devem

atender ABNT NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a

quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio.

Os parafusos para a fixação dos sinais em suporte de madeira deverão ser do tipo francês

D=8mm (5/16”) galvanizado, com duas arruelas D=1” (uma em cada extremo) sendo uma de ferro

lisa e a outra de borracha da cor da placa, devendo esta última ficar em contato com a placa.

INSTALAÇÃO DOS SINAIS

O afastamento e altura dos sinais deverão seguir as indicações contidas nos detalhes das

instalações típicas que serão incluídas no Projeto de Execução.

A fixação do suporte ao solo deverá ser feita utilizando-se concreto traço em volume 1:2:2

(cimento, areia, brita) e acabamento com argamassa de cimento e areia no traço em volume 1:3

ou compatível com o piso da calçada.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 106

11.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

11.5.1 Generalidades

A Sinalização horizontal exerce importante função no controle do trânsito dos veículos,

regulamentando, orientando e canalizando a circulação de forma a se obter maior segurança. É

traduzida através de pintura de faixas e marcas no pavimento, utilizando-se as cores branco-neve

para as linhas de borda, setas e palavras e amarelo-âmbar para as linhas de eixo em pista

simples.

Todas as marcas para orientação de fluxo devem ser refletivas, apresentando ampla

visibilidade diurna e noturna e obedecer ao enuciado a seguir:

Pintura de Faixas:

Linhas de bordo (LBO): linha contínua ou seccionada (acessos) na cor branca, com

afastamento de 0,10m do limite lateral da borda da pista de rolamento, quando

possível, e com largura de 0,10m. A razão do espaçamento da linha seccionada

será de 1:1, cadência de 1x1 (1,00m pintado para 1,00m não pintado);

Linha de Continuidade (LCO): A LCO dá continuidade visual às marcações

longitudinais principalmente quando há quebra no alinhamento em trechos longos

ou em curvas e Também é utilizada para dar continuidade à linha de divisão de

fluxos no mesmo sentido, quando há supressão ou acréscimo de faixas de

rolamento na cor branca ou amarela com largura de 0,10m. A razão do

espaçamento da linha seccionada será de 1:1, cadência de 1x1 (1,00m pintado

para 1,00m não pintado).

Linhas de divisão de fluxo de mesmo sentido (LMS-1): linha simples contínua na

cor branca com largura de 0,10m e compreimento de 15,00m.

Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO-1, LFO-2, LFO-3, LFO-4): pintura simples

contínua, simples seccionada, dupla contínua ou contínua/seccionada,pintadas no

eixo da pista na cor amarela, largura de 0,15m, com os espaçamentos das linhas

seccionadas descritos a seguir:

Razão 1:3, cadência 4x12 (4,00m pintados para 12,00m não pintados): nos

segmentos sem restrições, pelo eixo;

Razão 1:1, cadência 4x4 (4,00m pintados para 4,00m não pintados): nos 152,00m

antecedentes aos pontos de proibido ultrapassar, em travessias urbanas ou

interseções, pelo eixo;

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 107

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 107

Razão 1:1, cadência 1x1 (1,00m pintado para 1,00m não pintado): nos segmentos

onde há travessia de veículos sobre a pista de rolamento (acessos).

O tipo de material de aplicação da tinta para a sinalização horizontal, é em função do

VDMa dos segmentos em estudo. Portanto, para o segmento em estudo o tipo de material

utilizado para o projeto de sinalização trata-se de “Tinta para sinalização horizontal rodoviária à

base de resina acrílica emulsionada em água”, conforme a especificação de material do DNER -

EM 276/2000, com espessura de 0,5mm e 24 meses de garantia.

Áreas especiais:

• Zebrados (ZPA, MCB, MAO ou MAN): os zebrados serão com linhas brancas ou

amarelas de condução, localizados nas extremidades dos canteiros indutores de canalização de

fluxos convergentes e divergentes. Terão largura de 0,40m e espaçamento de 0,80 ou 1,20m com

linhas inclinadas a ângulo aproximado de 45º graus.

A marcação de confluência, bifurcação e entroncamento será utilizada para direcionar

parte do fluxo viário na entrada ou saída de uma via em relação a outra, ordenando o movimento

em trevos com alças e faixas de aceleração/desaceleração.

A marcas de aproximação de obstáculos permanentes serão utilizadas para canalizar os

fluxos de tráfego nas proximidades de obstáculos fixos na pista de rolamento.

A marcação de áreas de pavimento não utilizáveis foi utilizada em pontos onde não será

permitida a circulação de veículos.

Todos os detalhes contendo a largura das linhas serão apresentados nos detalhamentos

junto ao Projeto Executivo;

Setas (PEM e MOF): as setas indicativas de posicionamento na pista e de mudança

obrigatória de faixa são utilizadas na aproximação de intersecções onde existem faixas

de trânsito destinadas a movimentos específicos e serão pintados na cor branca. Os

detalhes estão sendo apresentados junto ao Projeto Executivo;

Símbolos (SIP): indicado nas intersecções com a via. Servirá de complementação e

reforço do sinal de regulamentação R-2 (dê a preferência). A cor será branca e os

detalhes estão sendo apresentados junto ao Projeto Executivo;

Legendas: formadas através de combinações de letras e algarismos, aplicadas no

pavimento da pista de rolamento. A cor será branca e os detalhes serão apresentados

junto ao Projeto Executivo;

Os detalhes de linhas de retenção (LRE), linhas de dê a preferência (LDP) ou demais

marcações estão sendo apresentadas junto ao Projeto Executivo.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 108

Para a pintura de faixas e de áreas especiais no perímetro urbano o material utilizado será

a tinta termoplástica em alto relevo aplicada por aspersão com espessura de 1,5mm e 36 meses

de garantia, conforme especificação do DNER-EM 372/2000.

As cores listadas anteriormente serão amarelo-âmbar (tonalidade 10 YR 7,5/14) e branco-

neve (tonalidade N 9,5).

11.6 SINALIZAÇÃO POR CONDUÇÃO ÓTICA

11.6.1 Tachas E Tachões

As especificações particulares para implantação da tacha refletiva são as que se seguem:

11.6.1.1 Generalidades

As tachas refletivas são elementos refletores destinados à demarcação das pistas de

rolamento e a condução de forma visual dos motoristas no período da noite, com chuva ou

neblina.

A implantação das tachas seguirá as cadências nas linhas de borda e eixo em tangente a

cada 16,00m e em curva e acessos a cada 8,00m. Em trechos que antecede obstáculos, 150,00m

de comprimento com cadência de 4,00m.

Os tachões refletivos são elementos refletores destinados à demarcação das pistas de

rolamento, dividindo fluxos de sentidos opostos, funcionando paralelamente como elemento

obstrutivo. Também são aplicados em áreas zebradas de intersecções e retornos.

A implantação dos tachões seguirá a cadência 4,00m de espaçamento entre as peças nas

pinturas de exio e de 2,00m em áreas de zebrados.

As dimensões das tachas e tachões refletivos serão de acordo com as normativas NBR

14636 e 15576 e serão apresentadas juntamente com os detalhes do Projeto Executivo. Serão

nas cores amarela ou branca, confeccionados em plástico injetado, resina poliéster ou resina

sintética. Possuirão reforço com pino de aço para ancoragem no pavimento (um pino nas tachas e

dois nos tachões). Os elementos refletivos serão de acrílico.

A execução consistirá no chumbamento das tachas e tachões sobre a pista de rolamento

pré-perfurada, através de adesivo adequado para este fim.

Preferencialmente não serão implantadas sobre a sinalização horizontal. Deverão ser

instaladas, sempre que possível, junto a linha de bordo deslocados para o lado externo em cerca

de 0,10m, de forma a não prejudicar futuras intervenções na demarcação da via.

No caso de linha dupla contínua, deverão ser implantados no espaço entre as linhas, ou no

meio dos segmentos sem pintura, quando as linhas forem seccionadas.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 109

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 109

Cabe salientar que de acordo com a Resolução N° 336/2009 do CONTRAN, é vedada a

utilização de tachas ou tachões transversalmente à via pública.

Deverá ser executado de acordo com às instruções do fabricante e ao disposto nesta

Especificação.

11.6.1.2 Execução

A execução consistirá no chumbamento das tachas e dos tachões sobre a pista de

rolamento pré-perfurada, através de adesivo adequado para pavimentos, e também deverá seguir

às instruções do fabricante e ao disposto nesta Especificação.

11.7 BALIZADORES REFLETIVOS

São peças confeccionadas em resina de poliéster ou sintética, de alta resistência

mecânica, com cargas minerais não reativas, com duas abas externas de fixação.

O balizamento refletivo deverá ser implantado na Barreira Rigída do tipo New Jersey.

Deverão manter, entre si, uma distância mínima de 4,0m. De acordo com a situação terão as

seguintes cores:

Branca: para ordenar fluxos de mesmo sentido;

Amarela: para ordenar fluxos de sentidos opostos;

Vermelha: em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser

utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto ao bordo da pista ou

acostamento do sentido oposto.

11.8 SINALIZAÇÃO DE OBRAS

As especificações referentes à sinalização de obras visam estabelecer os parâmetros e

quantidades mínimas a serem utilizadas dos diversos elementos de sinalização de obras.

Será executada por intermédio de sinais móveis (placas, cavaletes, tambores, cones e

balizas) com função de proteção dos trabalhadores e dos usuários da via.

11.9 ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Todos os sinais usados nos serviços de conservação e construção de rodovias deverão

obedecer rigorosamente às especificações do DNIT e deverão ser mantidos em perfeito estado e

uso de conservação.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 110

Todos os sinais deverão ser iluminados ou refletorizados, sendo que quando a

refletorização não fornecer visibilidade satisfatória, deverá ser usada a iluminação.

A iluminação nunca deverá causar ofuscamento nos motoristas, enquanto que a

refletorização será da seguinte forma: fundo refletorizado, letra ou símbolo e tarja não

refletorizada.

11.9.1 Sinalização

A sinalização para trechos em obras, serviços de restauração ou similares agrupam-se de

acordo com suas características em:

Sinalização vertical;

Sinalização horizontal;

Dispositivos de canalização;

Dispositivos de segurança.

11.9.1.1 Sinalização Vertical

Informam as obrigações, limitações e proibições que regulam o trecho anormal da via.

Regulamentação (informa condições, proibições e obrigações);

Advertência (alerta condição adversa);

Indicação (informam condições de obstrução).

11.9.1.2 Dispositivos de Canalização

São dispositivos que direcionam o fluxo, afastando-o de obstáculo na rodovia.

Classificam-se em:

Cone;

Cilindro Canalizador de Tráfego;

Barreiras de Segurança Tipo II e III;

Bandeirola;

Luz intermitente.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 111

11.10 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

11.10.1 Defensas

As defensas são dispositivos de segurança e a sua utilização se justifica pela pista em

aterro alto e também pelas áreas de banhado que os acessos cruzam. De acordo com o item

4.2.1.1.1 da NBR 15.486, os aterros com mais de um metro de altura e com talude com

declividade maior que 2:3, deverão ser tratados com defensas, em toda a extensão do talude

crítico. Assim como também nas cabeceiras de pontes (entrada e saída) deverão ser implantadas

defensas metálicas de forma a impedir a queda do veículo.

A estrutura longitudinal da defensa é afastada dos suportes fixados no terreno, por

espaçadores metálicos. Os suportes são metálicos, fixados por cravação pneumática e seu

dimensionamento de forma a cederem dentro dos limites pré-estabelecidos por norma, obtendo-se

uma dissipação da energia do choque sem uma deformação exagerada do veículo, funcionando a

defensa como um conjunto em toda a sua extensão.

11.10.1.1 Especificações

De acordo com critérios gerais, a defensa a ser recomendada é do tipo semimaleável

simples, a qual será implantada nas laterais da pista, sobre o aterro. O poste de ancoragem será

do tipo C-150.

Figura 25 – Defensa metálica semimaleável simples - Fonte: ABNT NBR 6971.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 112

Terminal de entrada e saída

A extremidade da defensa deve ser ancorada na extremidade da Barreira New Jersey,

para que esta não se constitua de perigo na zona lateral devendo adotar o alinhamento dos

dispositivos de forma uniforme e contínua.

A conexão entre a Defensa e a Barreira New Jersey deve ser executada através de um

conjunto de peças e elementos de fixação, compostos por peças de conexão do Tipo ”D” (ABNT

NBR 6971).

Figura 26 – Detalhe da Ancoragem da defensa em elemento rigído – Fonte: ABNT NBR 6971.

O terminal da defensa metálica junto a ponte será do tipo aéreo, conforme figura asseguir.

Figura 27 – Detalhe do Terminal Aéreo Tipo “A” - Fonte: ABNT NBR 6971.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 113

Os demais critérios para o Projeto estão listados a seguir:

A implantação de defensas deverá atender aos requisitos estabelecidos na ABNT

NBR 6971 – Segurança no Tráfego — Defensas metálicas — Implantação;

Os trechos onde a defensa será instalada isoladamente (nos trechos de

transposição por bueiros), a extensão mínima, entre os pontos de instalação

normal, deverá ser de 30,0m, resultando numa extensão total de cerca de 62,00 m;

Os suportes distam em intervalos de 4,0 m;

As lâminas da defensa devem estar a 0,50 m do bordo da pista e paralelamente à

mesma;

Os postes das defensas devem estar enterrados a 1,1 m a partir do nível do solo,

em aterro compactado;

As ancoragens, na extremidade das defensas devem ter extensão de 16,0 m antes

de atingir a altura mínima de projeto;

A altura da borda superior da Lâmina em relação ao solo deve ser de 0,75 m;

O espaçamento dos elementos refletivos prismáticos é de 4m em curvas e

tangentes;

Os componentes das defensas não podem apresentar arestas ou cantos vivos

voltados contra o fluxo do tráfego;

Os elementos de fixação devem estar atrás das lâminas.

11.10.2 Materiais, Equipamentos e Execução

Os materiais a serem utilizados são: Lâminas, suportes, espaçadores, calços, guia de

deslizamento, plaqueta, elementos reflexivos, parafusos M10, terminais de ancoragem

chumbadores elementos reflexivos e demais componentes para a sua implantação.

As ferramentas manuais e equipamentos para a implantação das defensas metálicas são:

caminhão carroceria; bate-estaca-pneumático e compressor de ar; chave de impacto ou torque.

Após a limpeza do local, a execução segue pela cravação dos postes no solo por processo

de percussão. Procede a montagem e fixação das guias de deslizamento e o aperto dos

parafusos através da chave de impacto ou de torque variável; e também da instalação dos

dispositivos reflexivos prismáticos.

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18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 114

11.11 REFLETIVOS PRISMÁTICOS

Os refletivos prismáticos são utilizados em defensas para proporcionar a visibilidade

noturna e aumentar a segurança. Devem ser fabricados com materiais adequados e em

dimensões compatíveis com segurança. A implantação dos elementos prismáticos seguirá o

espaçamento de 4,00m ao longo de toda extensão do corpo da defensa.

11.12 QUADRO DE QUANTIDADES DO PROJETO DE SINALIZAÇÃO

Item Discriminação Unid. Quantidade

5 SINALIZAÇÃO

5.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

5.1.1 PINTURA FAIXA - TINTA BASE ACRÍLICA P/ 2 ANOS (EM-276/2000) M2 285,10

5.1.2 PINTURA FAIXA C/TERMOPLÁSTICO-3 ANOS (P/ ASPERSÃO EM-372/2000) M2 30,80

5.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

5.2.1 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. TOT.REFLETIVA M2 10,18

5.2.2 FORN. E IMPLATAÇÃO DE SUPORTE METÁLICO PARA PLACA D=2", H=4m UN 18,00

5.2.3 SUPORTE TIPO N°2 - BRAQUETE E FITA METÁLICA UN 6,00

5.2.4 SUPORTE TIPO N°3 - FIXAÇÃO DE SUPORTE EM BARREIRA RIGÍDA UN 2,00

5.3 SINALIZAÇÃO POR CONSUÇÃO ÓTICA

5.3.1 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. MONODIRECIONAL BRANCA UN 49,00

5.3.2 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHÃO REFLET. MONODIRECIONAL BRANCO UN 54,00

5.3.3 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ELEMENTOS PRISMÁTICOS PARA DEFENSAS UND 11,00

5.3.4 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SINALIZADOR PARA BARREIRA RÍGIDA UND 50,00

5.4 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

5.4.1 DEFENSA SEMI-MALEÁVEL SIMPLES (FORN./ IMPL.) M 44,00

5.4.2 FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL AÉREO TIPO "A" PÇ 1,00

5.4.3

FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL DE ANCORAGEM EM ELEM. RIGÍDO TIPO

"D" PÇ 1,00

5.5 SINALIZAÇÃO DE OBRAS

5.5.1 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. REFLETIVA M2 14,14

5.5.2 CONFECÇÃO SUPORTE E TRAVESSA P/PLACA SINALIZ. UN 18,00

5.6 DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

5.6.1 CONE DE BORRACHA COM FAIXA REFLETIVA UN 10,00

5.6.2 BARREIRA DE SEGURANÇA P/ SINALIZAÇÃO - TIPO II - MÓVEL - 1,00x1,20m UN 10,00

5.6.3 BARREIRA DE SEGURANÇA P/ SINALIZAÇÃO - TIPO III - FIXA - 2,00x1,80m UN 10,00

5.6.4 CILINDRO CANALIZADOR DE TRÁFEGO UN 8,00

5.6.5 BANDEIROLA DE SINALIZAÇÃO UN 2,00

5.6.6 LUZ INTERMINENTE UN 10,00

QUADRO DE QUANTIDADES

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 115

12 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

Apresenta-se no presente capítulo o Projeto de Obras Complementares, desenvolvido pela

Empresa INCORP CONSULTORIA E ASSESSORIA referente a Rua Lateral da Rodovia ERS-

239, km 28. O segmento do projeto está compreendido entre a Rua Chaves Barcelos e o Arroio

Sapiranga.

Serão abordados neste capítulo a proteção dos taludes/canteiros através de enleivamento,

instalação de meios fios de concreto e também as barreiras de concreto do tipo New Jersey.

12.1 ENLEIVAMENTO

O serviço de proteção de taludes/canteiros visa a ação imediata contra agentes erosivos e

o processo de deslocamento de partículas finas do solo. Tais erosões danificam a estrutura da

estrada e reduzem a capacidade do sistema de drenagem superficial, o que gera instabilidade

geomecânica dos locais. O dispositivo de proteção ocorre por meio do plantio de elementos

vegetais gramíneos.

Para a execução do enleivamento, torna-se necessário a análise edáfica e pedológica do

solo superficial do talude/canteiro, bem como testes de germinação para as gramíneas. Os

materiais necessários são: leivas de grama, corretivos naturais e fertilizantes, camada orgânica

superficial de solo natural, água para irrigação – geralmente em caminhões pipa; estacas para

ancoragem. Também existem mantas ou telas vegetais para proteção do processo erosivo, caso

este procedimento de enleivamento não seja suficiente para a fixação da vegetação.

12.1.1 Execução

O processo de execução do enleivamento segue da seguinte maneira: preparo do solo,

com regularização da superfície e limpeza do terreno. Uma aração superficial até a profundidade

de 0,10 a 0,20m deve ser realizada para quebrar a compactação do solo e proporcionar a

oxigenação do subsolo, seguindo-se de um gradeamento para destorroar e nivelar a superfície do

terreno. Essas operações devem ser realizadas no sentido longitudinal dos taludes ou encostas,

facilitando o controle do processo erosivo.

Segue-se pela incorporação de fertilizantes e corretivos. Se necessário, é recomendável a

realização da calagem do solo, para correção da sua acidez, com antecedência de 15 dias da

aplicação da adubação. Em se tratando de uma única operação, a distribuição da mistura deve

ser a mais uniforme e homogênea possível, aplicando-se o calcário à razão de 1,5 a 2,0ton/ha

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 116

juntamente com o adubo na quantidade de 600kg/ha da fórmula 10-20-10 (NPK) mais 5% de

Enxofre (S) e micronutrientes (Zinco e Boro). O fosfato da fórmula deve ser 100% solúvel.

As placas de grama deverão ser quadradas (em média 0,20m x 0,20m) e 6cm de

espessura, não devendo conter sementes ou material vegetativo de ervas daninhas e tendo sido

retiradas no máximo há 2 (dois) dias, em condições adequadas de conservação e transporte. Em

caso de seca prolongada, recomenda-se irrigação preliminar abundante por aspersão sobre a

superfície das leivas, de no máximo 12 horas de antecedência da retirada das placas.

A fixação deverá ser realizada pelo método de estacas de ancoragem no caso de taludes

com inclinação elevada. Havendo facilidades, podem ser implantadas linhas de ripas de madeira

(largura de 0,05 m) ou de bambus rachados ao meio, que são por sua vez devem ser

estaqueados ou grampeados no talude para suportar as placas de grama. Entretanto, o

espaçamento entre estes suportes não deve ser muito grande, na ordem de 1,0 a 1,5m. Após o

desenvolvimento das raízes da grama (30 a 60 dias) e fixação das placas, os suportes podem ser

retirados e reaproveitados em outros lugares. Neste caso, há predominância de aplicação de

grama nos canteiros centrais, logo torna-se desnecessária a aplicação de estruturas adicionais de

contenção das placas devido a pequena declividade apresentada nas seções transversais do

projeto.

Independentemente da umidade do solo é recomendável a irrigação dentro de 36 horas

após o plantio, na base de aproximadamente 2 litros por m², até completa pega e rebrota do

gramado. Essa irrigação deve ser feita cuidadosamente, sem jatos fortes, na forma de chuvisco

leve e realizada nos períodos mais frescos do dia. Na eventualidade de chuvas nesse período, a

irrigação pode ser dispensada.

12.2 MEIO FIO DE CONCRETO

Todos os materiais utilizados para os procedimentos de exececução dos meios-fios de

concreto deverão atender integralmente às especificações correspondentes da ABNT, tanto para

o cimento, como para os agregados, água e formas.

O concreto utilizado deverá ser dosado para uma resistência característica á compressão

mínima de 11MPa.

Poderão ser moldados “in loco”, pré-moldados ou com formas deslizantes, de acordo com

a solicitação da fiscalização.

Para os meios-fios moldados “in loco”, deverão ser utilizadas formas comuns e executados

sobre camada resistente adequada, obedecendo sempre os alinhamentos, cotas e dimensões

indicadas no projeto. As guias de madeira deverão obedecer a seção transversal do meio-feio

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 117

projetado e deverão ser espaçadas de, no mínimo, 2m. Nas extensões de curvas esse

espassamento deverá ser reduzido para permitir melhor concordância.

O concreto lançado deverá ser vibrado e as juntas deverão ser preenchidas com

argamassa de cimento e areia (traço 1:5). Em intervalos de 12m, as juntas de argamassa deverão

ser substituídas por juntas de dilatação preenchidas com asfalto.

Para os meios-fios pré-moldados, as etapas construtivas são similares as descritas

anteriormente. Os meios-fios deverão ser aplicados sobre camada de base adequada,

obedecendo os alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto. O rejuntamento também

deverá ser realizado com argamassa de cimento e areia (traço 1:5).

Os meios-fios pré-moldados deverão ser confeccionados em formas metálicas ou de

madeira revestida, proporcionando acabamento adequado. O concreto deverá ser submetido a

adensamento por vibração e as peças deverão ter no mínimo 1m de comprimento, devendo ser

reduzidas em segmentos curvos.

Os meios-fios moldados “in loco” com formas deslizantes também poderão ser aplicados.

Formas metálicas deslizantes são acopladas a máquinas automotrizes e a moldagem é realizada

diretamente no local planejado pelo processo de extrusão do concreto.

Assim como já descrito nos modelos anteriores, os meios-fios deverão ser aplicados sobre

camada de base adequada, obedecendo os alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no

projeto. A interrupção da concretagem deverá ser realizada em intervalos de 12m para a

execução de juntas de dilatação preenchidas com asfalto.

12.2.1 Recomendações gerais

Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem

contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto com consumo de

cimento de 150kg/m³ (''bolas''). Os meios-fios moldados ''in loco'' deverão ser ancorados na

camada de base do pavimento.

Em qualquer dos casos, o processo alternativo eventualmente utilizado, será adaptado às

particularidades de cada obra, e submetido à aprovação da Fiscalização.

O controle tecnológico do concreto utilizado na moldagem ''in loco'' ou em meios-fios pré-

moldados será regularizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 e

28 dias de idade, de acordo com o prescrito nas normas para controle assistemático.

O controle das condições de acabamento dos meios-fios de concreto será feito, pela

Fiscalização, em bases visuais.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 118

O serviço será considerado como aceito desde que atendidas as seguintes condições: o

acabamento seja julgado satisfatório; as dimensões externas do dispositivo não difiram das de

projeto de mais do que 10%, em pontos isolados; a resistência à compressão simples estimada

determinada segundo o prescrito nas normas para controle assistemático seja superior à

resistência característica especificada.

12.3 BARREIRA DE CONCRETO – NEW JERSEY

Dispositivo de proteção, rígido e contínuo, implantado ao longo das rodovias, com forma,

resistência e dimensões capazes de fazer com que veículos desgovernados sejam reconduzidos à

pista, sem brusca redução de velocidade nem perda de direção, causando o mínimo de danos ao

veículo, seus ocupantes e ao próprio dispositivo, de modo que os acidentes não sejam agravados

por fatores como, por exemplo, saídas de pista, colisão com objetos fixos (árvores, postes, pilares

etc.) e colisão frontal com veículos trafegando na pista de fluxo oposto.

As barreiras de concreto simples, armado ou protendido devem ser projetadas para resistir

a uma solicitação transversal de uma carga dinâmica concentrada, aplicada na borda superior da

barreira, de dentro para fora da pista, no mínimo, de 200 kN.

As barreiras podem ser pré-moldadas, em peças com, pelo menos, 3 m de comprimento. O

perfil transversal pode ser moldado integralmente ou em partes, que devem ser bem solidarizadas

na montagem. As peças devem ser solidarizadas entre si, no que diz respeito às solicitações

transversais, descontinuidades e existência de saliências, observando-se os requisitos da Norma

do DNIT 109/2009-PRO.

O concreto da barreira deve ter a resistência característica à compressão simples (fck),

medida aos 28 dias, igual ou maior que 25MPa. Os materiais, a execução e o controle devem

estar de acordo com as Normas ABNT NBR 12655 e a ABNT NBR 14931.

A barreira deve ser instalada a uma distância mínima de 1,00 m da borda da pista ou do

acostamento. Excepcionalmente, pode ser admitida a distância de 0,60 m.

O Trecho inicial da barreira situado na extremidade, considerando o sentido do trânsito,

com forma e dimensões tais que não se constituam em elemento agressivo aos veículos (figura

38).

A ancoragem das barreiras deve ser compatível com o método construtivo utilizado e

dimensionada de acordo com os esforços previstos, podendo ser obtida por meio de fundação

direta, fundação profunda ou solidarização entre peças pré-moldadas.

A drenagem superficial deve ser objeto de projeto específico, em especial quanto às

dimensões e transferência de esforços transversais.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 119

A barreira deve ser sinalizada com elementos refletivos, do tipo delineadores.

12.3.1 Barreira Simples

Barreira dotada de uma superfície de deslizamento (figura 1a, dos Anexos A da Norma do

DNIT 109/2009-PRO) usada, em geral, nas bordas das pistas. Esta tipologia de barreira será

implantada entre a rua lateral projetada e a ERS-239, isolando a rodovia da rua lateral. O lado da

guia (guarda rodas) deverá estar voltado para a ERS-239.

Figura 28 – Perfil New Jersey. Fonte: Norma DNIT 109/2009-PRO

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

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Figura 29 – Trecho Inicial. Fonte: Norma DNIT 109/2009-PRO

12.3.2 Métodos de construção

As barreiras de concreto devem atender aos requisitos da Norma do DNIT 109/2009-PRO,

da Norma ABNT NBR 14885 e ABNT NBR 6118.

12.4 QUADRO DEMONSTRATIVO DE QUANTIDADES E PLANTAS DO

PROJETO

A seguir, apresentamos os quadros de quantidades dos Projetos Complementares listados

neste capítulo, juntamente com a memória de cálculo.

Os detalhes construtivos estão apresentados juntamente ao Volume 2 – Projeto Básico de

Execução.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 121

SEÇÃO

ESTACA ESQUERDO DIREITO ESQUERDO DIREITO ESQUERDO DIREITO

0+000,00 3,847 0,000 3,241 0,000 20,00 64,820 0,000

0+020,00 2,635 0,000 1,954 0,000 20,00 39,080 0,000

0+040,00 1,273 0,000 2,283 0,000 16,94 38,674 0,000

0+056,94 3,293 0,000 3,402 0,000 3,06 10,410 0,000

0+060,00 3,511 0,000 4,100 0,000 20,00 81,990 0,000

0+080,00 4,688 0,000 5,100 0,000 20,00 101,990 0,000

0+100,00 5,511 0,000 2,756 0,000 20,00 55,110 0,000

0+120,00 0,000 0,000 3,470 0,000 20,00 69,390 0,000

0+140,00 6,939 0,000 6,742 0,000 20,00 134,830 0,000

0+160,00 6,544 0,000 6,544 0,000 0,52 3,403 0,000

0+160,52 6,544 0,000 6,311 0,000 19,48 122,929 0,000

0+180,00 6,077 0,000 5,863 0,000 20,00 117,250 0,000

0+200,00 5,648 0,000 5,466 0,000 20,00 109,310 0,000

0+220,00 5,283 0,000 5,109 0,000 20,00 102,170 0,000

0+240,00 4,934 0,000 4,716 0,000 20,00 94,310 0,000

0+260,00 4,497 0,000 4,496 0,000 20,00 89,920 0,000

0+280,00 4,495 0,000 4,161 0,000 20,00 83,210 0,000

0+300,00 3,826 0,000 3,664 0,000 20,00 73,280 0,000

0+320,00 3,502 0,000 3,422 0,000 20,00 68,430 0,000

0+340,00 3,341 0,000 1,671 0,000 12,50 20,881 0,000

0+352,50 0,000 0,000 0,000 0,000 7,50 0,000 0,000

0+360,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+380,00 0,000 0,000 0,000 0,000 1,37 0,000 0,000

0+381,37 0,000 0,000 0,000 0,000 18,63 0,000 0,000

0+400,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+420,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+440,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+460,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+480,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+500,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+520,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+540,00 0,000 0,000 0,000 0,000 20,00 0,000 0,000

0+560,00 0,000 0,000 0,000 0,000 14,70 0,000 0,000

0+574,70 0,000 0,000 0,000 0,000 5,30 0,000 0,000

0+580,00 0,000 0,000 - - - -

1.481,39 0,000

COMPRIMENTO (m) MÉDIA COMPRIMENTO (m) ÁREA (m²)

1.481,39

Rodovia: ERS-239

Segmento: Entre a rua Chaves Barcelos e ponte

sobre o arroio Sapiranga

Extensão: Aproximadamente 580,00m

DISTÂNCIA

ENTRE

ESTACAS (m)

TOTAL (m²)

MEMÓRIA DE CÁLCULO/NOTA DE SERVIÇO - ENLEIVAMENTO

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 122

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 122

12.5 QUADRO DE QUANTIDADES

INICIAL FINAL

MFC-05 0+000 0+115 LE

MFC-05 0+122 0+351 LE

MFC-05 0+571 0+580 LE

MFC-05 0+000 0+032 LD

MFC-05 0+045 0+167 LD

MFC-05 0+182 0+330 LD

MFC-05 0+347 0+580 LD

MFC-05 0+580 0+580 LD-LE

TOTAL (m)

242,29

460,34

10,06

36,76

131,20

ATÉ O FINAL DO TRECHO

ACABAMENTO

155,87

252,13

8,20

ESTACA

1.296,85

Rodovia: ERS-239

Segmento: Entre a rua Chaves Barcelos e ponte

sobre o arroio Sapiranga

Extensão: Aproximadamente 580,00m

LADOTIPO COMPRIMENTO (m) OBSERVAÇÕES

CANTEIRO 01

CANTEIRO 02

ACABAMENTO

MEMÓRIA DE CÁLCULO/NOTA DE SERVIÇO - MEIO FIO

ATÉ A R. CHAVES BARCELOS

ATÉ A R. VISC. DE PELOTAS

ATÉ A RUA MAURÍCIO CARDOSO

INICIAL FINAL

NJ 0+368 0+580 LE

TOTAL (m)

ESTACA

200,00

Rodovia: ERS-239

Segmento: Entre a rua Chaves Barcelos e ponte

sobre o arroio Sapiranga

Extensão: Aproximadamente 580,00m

LADOTIPO COMPRIMENTO (m) OBSERVAÇÕES

BARREIRA SIMPLES DE CONCRETO

MEMÓRIA DE CÁLCULO/NOTA DE SERVIÇO - NEW JERSEY

200,00

Item Discriminação Unid. Quantidade

6 OBRAS COMPLEMENTARES

6.1 BARREIRA DE CONCRETO SIMPLES - NEW JERSEY M 200,00

6.2 MEIO - FIO DE CONCRETO - MFC 05 M 1.296,85

6.3 ENLEIVAMENTO M2 1.481,39

QUADRO DE QUANTIDADES

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 123

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 123

13 COMPONENTE AMBIENTAL

13.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Na presente etapa do trabalho serão apresentados os projetos ambientais finais, ou seja,

aqueles que irão reger o desenvolvimento da obra. Com base na avaliação dos aspectos e

impactos ambientais foram definidos aqueles cuja as medidas de mitigação de impactos são

pontos de extrema importância, pois visam mitigar o impacto da obra no meio ambiente e na

sociedade vizinha a obra. Nessa etapa também serão apresentadas, quando necessárias, as

medidas compensatórias para aqueles impactos ambientais que não puderam ser evitados. Os

projetos de recuperação de passivos e compensação ambientais para a execução da obra fazem

parte da etapa.

13.2 INTRODUÇÃO

Todas as obras referentes a implantação, ou mesmo melhorias relacionadas a

infraestrutura urbana surgem com o propósito básico de realizar a melhoria nas condições atuais e

qualidade de vida de todos os seus usuários. Além de auxiliar no desenvolvimento urbano

integrado, da melhoria do transporte e da mobilidade urbana, fomenta o desenvolvimento

econômico local e o fortalecimento dos proósitos de uma rodovia.

O estudo foi desenvolvido em uma extensão de 580 metros, onde foram abordadas as

questões ambientais e sociais que envolvem as intervenções a serem realizadas no trajeto em

questão.

Para isso foram realizadas duas visita técnicas ao local e desenvolvidos levantamentos e

estudos técnicos que demostram a situação atual do local, contemplando as condições ambientais

da área, os recursos hídricos, a fauna e a flora presentes na área do empreendimento, para dessa

forma, após a definição final do traçado e com todos os projetos técnicos de pavimentação,

intervenções, drenagem, sinalização e movimentação de solo, ser apresentado o presente projeto

executivo.

O licenciamento ambiental, instrumento administrativo que estabelece condições,

restrições e medidas de controle ambiental, é instituído Resolução Nº 237 do Conselho Nacional

do Meio Ambiente – CONAMA, a qual estabelece uma lista de empreendimentos potencialmente

poluidores, que estão sujeitos a este processo.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 124

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 124

Reiterando este compromisso, e agindo de uma forma pró-ativa em relação às questões

ambientais, a EGR apresenta tal projeto que traz consigo a descrição das atividades realizadas

pelo empreendimento, demonstrando a sua viabilidade ambiental.

O presente documento visa subsidiar o órgão responsável na avaliação da emissão da

autorização ambiental para executar as obras de construção da rua lateral junto ao KM 28 da

Rodovia RSC 239.

13.3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento vista implantar uma rua lateral pavimentada, dotada de toa

ainfraestrutura necessária para seu correto funcionamento, afim de proporcionar uma significativa

melhroia no trânsito local.

A região de localização do trecho encontra-se na área urbana de Sapiranga. As

coodenadas do ponto de início são: Lat. -29.645052º e -50.998651º e no local de encerramento

são Long. -29.643839º e: -50.993181. Destaque para o fato de que a obra não incidirá na Área de

Preservação existente no final do traçado.

O local da obra pertence a faixa de domínio da Rodovia RS 239, não havendo necessidade

de desapropriações de áreas.

A figura abaixo demonstra a localização da obra.

Figura 30 – Vista área do trecho onde será implantada a rua paralela.

Durante as vistorias técncias realizadas na obra, ficou evidente que a área já encontra-se

amplamente urbanizada. A rua lateral já é existente, vide relatos fotográficos anteriores, e a fluxo

de veículos nesse local também é constante. Dessa forma, as questões ambientais abordadas

nessa etapa de demonstram extremamente simples, uma vez que se trata de um local que já

sofreu e vem sofrendo ações urbanísticas a muito tempo, não restando qualquer indício de

vegetação ou fauna nativa no local. Dessa forma, as principais ações serão em relação a fase

construtiva do empreendimento, que contemplarão a gestão re resíduos e mitigação de impactos

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 125

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 125

como a geração de poeira, erosão, trânsito, dentre outros a serem abordados na etapa final do

projeto.

13.4 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Analisando os dados apresentados na tabela anterior, fica clara a percepção de que o

empreendimento em questão traz, apesar de poucos e com pouca significância, impactos

negativos ao longo de sua implantação, principalmente com relação às interferências no transito

do local, visto a grande quantidade de equipamentos e de movimentação de solo e materiais

necessários a implantação do empreendimento. Dessa forma, chega-se ao entendimento que

algumas medidas devem ser tomadas para o desenvolvimento da atividade, sendo elas:

O meio mais impactado é o físico. Sendo assim, as atenções devem ser maiores para este

durante a fase de instalação;

Nos locais onde houver a necessidade de formação de taludes para o alargamento da

pista ou nivelamento, poderão ocorrer movimentos de massa, resultantes da instabilidade dos

mesmos quando sem cobertura vegetal. A chance de ocorrer este processo é mínima,

considerando que não há taludes previstos para o trecho. Mesmo que ocorra terá influência

apenas local e sua intensidade vai depender da insistência das chuvas;

Durante a fase de instalação, principalmente no trecho a ser pavimentado, ocorrerá uma

maior movimentação de máquinas e veículos o que ocasionará uma redução do fluxo e trafego

local. Porém na fase de operação este impacto não aparece e ocorrerá a melhoria das condições

de tráfego para a região;

O meio biótico (Fauna) se mostrou de baixa significância, uma vez que por o local ser

antropizado, não há qualquer indício de fauna no local.;

Toda a fase de instalação desencadeia atividades que utilizarão máquinas, caminhões e

veículos, aumentando desta forma a emissão de particulados na atmosfera, causando incômodo

aos moradores do entorno as pessoas que utilizam a Rodovia;

Comparando as fases de Instalação e Operação, quanto a emissão de poluentes na

atmosfera, ocorrerá uma substituição do tipo de poluente, tendo em vista na fase de instalação o

gerado será particulados sólidos (poeira) e na fase de operação este será substituído por

emissões oriundas da queima de derivados de petróleo, gerado pelo aumento no tráfego;

O Meio socioeconomico sofrerá impactos negativo e positivo durante fase de instalação,

porém na fase de operação, os impactos diretos serão todos positivos, como melhores condições

de tráfego, eliminação da geração do material particulado e fomento a economia;

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 126

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 126

Para minimizar os impactos identificados será necessário, portanto, a implementação de

medidas mitigadoras e de controle (prevenção e proteção) para acidentes os quais foram levados

em consideração na fase de identificação dos impactos.

13.4.1 Proposta de Medidas Mitigadoras e Compensatórias

Nesse capítulo serão apontadas medidas propostas para mitigar os impactos elencados

anteriormente e, além dessas, quando necessário, as medidas necessárias para compensar

aqueles impactos que inevitavelmente serão causados.

13.4.1.1 Meio físico

Considerando os impactos listados para o meio físico, as medidas serão na sua maioria,

voltadas a prevenção, tais como:

A manutenção de todos os veículos envolvidos fora do trecho, em local apropriado,

evitando assim contaminação no solo, água e ar.

Deverá ser observada, diariamente, a previsão do tempo, pois serão evitadas grandes

movimentações em períodos com previsão de chuvas, evitando assim o carreamento de material

para cursos hídricos e formação de processos erosivos.

Logo após qualquer movimentação de solo, onde não ocorrerá pavimentação, deverá ser

feito o ajuste (se necessário) na inclinação adequada e o enleivamento com a devida

manutenção. Este procedimento também evita a formação de processos erosivos e carreamento

de material para o curso d’água vizinho, que pode vir a ocasionar assoreamento.

Para evitar que ocorra o carreamento de material, podendo causar assoreamento no curso

d’água, deverá ser adotada a construção de valetas de proteção para conduzir as águas pluviais,

descida d’água em degraus e dissipadores de energia nos locais que houver necessidade;

Avaliação de Índice de Densidade Colorimétrica para as máquinas e os equipamentos que

irão operar na obra;

Caso haja necessidade de criação de locais de bota fora, será primeiramente removida a

camada de solo fértil antes de começar a depositar o material. Este solo deve ser armazenando,

em local próximo, e em condições adequadas para que seja mantido sem processos erosivos e

perda de material, pois este servirá para cobertura final dos bota-foras. Essa atividade deve

utilizar um local comercial, já licenciado para tal. Caso seja definida uma nova área, deve-se

buscar o Licenciamento Ambiental para a atividade.

A definição dos locais a serem utilizados para empréstimo de material basáltico, assim

como as usinas de asfalto a serem utilizadas para o fornecimento de CBUQ, serão definidas no

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 127

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 127

processo licitatório. O que se prima é que essas devem estar localizadas, de preferência,

próximas ao empreendimento e, compulsoriamente devem estar devidamente licenciadas pelo

órgão ambiental competente para sua operação.

Não é recomendada a indicação de áreas virgens e/ou que não possuem licença

ambiental. Isso pelo fato de que esse, além de ser um processo extremamente oneroso, é lento e

burocrático, podendo até atrasar o início e andamento das obras.

Caso a empresa vencedora opte pela instalação de um canteiro de obras no local,

podendo estar ali; alojamento, refeitório, escritórios, armazenamento de insumos e equipamento,

dentre outras. A instalação e operação do desse local deve atender as normas ambientais

vigentes, assim como seu processo de desativação já deve estar contemplado no momento da

solicitação da instalação, evitando a criação de passivos para a comunidade. Esse fato requer

especial atenção no caso de instalação de depósito de combustível e armazenamento de outros

produtos perigosos.

A jornada diária de trabalho e operação das obras será de oito horas diárias, salvo a

execução de horas extras, mas essas, caso sejam necessárias ocorrer, respeitarão a lei do

silêncio, em função da geração de ruídos. Como limite, é estabelecido o horário entre 7:00 e

22:00h, cuja alteração deverá ser comunicada e aprovada por escrito pela Prefeitura Municipal.

Também deverão ser evitadas movimentações desnecessárias, excesso de aceleração e o

uso indevido da buzina.

13.4.1.2 Meio Biótico

Considerando que os levantamentos e laudos apresentados, bem como a matriz de

impactos, fica claro que não há vegetação na área do estudo. Tão pouco se faz necessária

qualquer ação em relação ao meio vegetação lindeira. Dessa forma, não há medidas de mitigação

ou compensação nesse tema.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 128

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 128

MEIO IMPACTO MEDIDA

Mei

o f

ísic

o

Movimentação de Massa Enleivamento, com espécies propícias e de rápido crescimento e acompanhamento técnico habilitado.

Processos Erosivos Atentar a previsão do tempo - Emprego de dispositivos de drenagem provisórios ou definitivos

Geração de Ruídos Horário de funcionamento e manutenção nas máquinas e equipamentos

Assoreamento Definição de estruturas e dispositivos físicos de drenagem

Geração de resíduos sólidos decorrentes das obras

Gerenciar e destinar adequadamente os resíduos sólidos gerados nas obras, conforme PCAO

Alteração na Qualidade do Ar Manutenção frequente dos veículos e umectação

Alteração na Paisagem Adensamento das manchas vegetais através da compensação ambiental

Alteração na qualidade dos recursos hídricos

Contenção da erosão e proteção das APP's

Mei

o S

oci

oec

on

ôm

ico

Alteração no tráfego Comunicação de horários e dias de trabalho, assim como possíveis interrupção do tráfego Instalação de placas de advertência de obras

Acidentes com operários e moradores nas áreas de obras

Adotar sinalizações adequadas das obras e procedimentos previstos no Programa de Controle Ambiental de Obras;

Implementar o Programa de Comunicação Social

Atender às recomendações legais de meio ambiente, saúde e segurança no trabalho

Contaminação do solo com óleos e graxas

Adotar manutenções e vistorias periódicas dos veículos

Interferência com o trânsito de veículo, pedestres e ciclistas

Adotar sinalizações adequadas nas obras e procedimentos contidos nos Programas de Comunicação Social e de Controle Ambiental de Obras.

Adotar fluxos alternativos para veículos, pedestres e ciclistas

Figura 31 – Resumo dos impactos e medidas mais significativas.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 129

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 129

13.4.2 Planos de Gestão Ambiental

Com base nesses dados, os planos ambientais necessários a implantação das obras

devem ser os seguintes:

- Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);

- Programa de Monitoramento Ambiental (PMA);

- Recomendações para o tráfego e operação de Máquinas.

Esses programas, tido como essenciais para o correto andamento das obras em questão,

foram desenvolvidos baseados nos impactos ambientais levantados, com o intuito de nortear o

andamento das obras, primando pela correta interseção das obras com os meios físico, biótico e

socioeconômico envolvidos.

Os conteúdos básicos desses planos são apresentados de forma ampla no presente

estudo, devendo ser aprimorado e apresentado a EGR pela empresa vencedora do processo

licitatório, a qual será responsável pela sua execução.

13.4.2.1 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);

Atualmente, um dos grandes problemas ambientais mundiais é a geração de resíduos.

Este problema vem sendo agravado, pelo crescimento populacional, aumento no consumo,

desenvolvimento econômico e utilização de tecnologias ineficientes. Para Ferreira (2000), um

novo estilo de vida é imposto para a humanidade, com mudanças nos padrões de consumo e,

conseqüentemente, nos padrões de produção e de geração de resíduos.

A Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o

desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande

geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação

da paisagem ou pela geração de resíduos.

Praticamente todas as atividades desenvolvidas na construção civil são geradoras de

resíduos, comumente chamado entulho ou resíduo de construção e demolição (RCD), ou, ainda,

como atualmente tem sido denominado, resíduo da construção civil (RCC).

A empresa vencedora da licitação deverá apresentar a ERG seu plano visando a correta

gestão desses resíduos. Indicando, com base no planejamento da obra, aqueles que serão

reutilizados e destinados a empresas ou locais externos.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 130

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 130

A elaboração do PGRS deve atender a Resolução nº 307 do CONAMA (Conselho Nacional

do Meio Ambiente) aprovada em 05/07/2002, que incluía ações obrigatórias de redução,

reutilização e reciclagem frente a destinação final.

Baseadas nas características e forma construtiva adotada ao empreendimento, o plano vai

variar conforma a necessidade de instalação de estrutura de canteiro de obra, alojamento, usinas,

bota fora, etc... Cada um dos fatores é fundamentais para a elaboração do plano. Apesar disso,

seguintes premissas básicas devem ser apresentadas:

Figura 32 – Etapas do Gerenciamento de Resíduos.

A responsabilidade pelo efetivo cumprimento dos métodos aqui apresentados é da

empresa executora da obra. Esse, através de sua equipe técnica ambiental de apoio é

responsável pelo acompanhamento e pela fiscalização das atividades em questão, mantendo

atualizadas as planilhas de geração e destinações dos resíduos gerados na obra, a fim de

comprovar no momento do encerramento do projeto a destinação final dada a todos os resíduos

gerados na execução do empreendimento.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 131

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 131

13.4.2.2 Programa de Monitoramento Ambiental (PMA);

O programa de monitoramento ambiental visa acompanhar a evolução dos impactos

ambientais, quando existentes, e outros que forem identificados na avaliação ambiental durante a

execução do das obras do empreendimento.

Trata-se do processo de coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e

sistemático das variáveis ambientais, com o objetivo de identificar e avaliar qualitativa e

quantitativamente as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como

as tendências ao longo do tempo para verificar a influência que o empreendimento causará sobre

o meio ambiente.

O responsável pela supervisão deste programa terá a função de planejar e orientar o

monitoramento das ações a serem executadas para a implantação das atividades e programas

correlatos, tal especialista será responsável por verificar e assegurar que as atividades

relacionadas à execução das obras, estão sendo realizadas em conformidade com os requisitos

ambientais legais e os requisitos contidos na Licença Ambiental e nos programas Ambientais do

empreendimento.

O monitoramento englobará as atividades de vistorias, interpretação de dados obtidos nas

amostragens, tratos culturais e desenvolvimento das técnicas aplicadas para os diversos

procedimentos.

O acompanhamento deverá ser permanente, visando determinar as condições de suporte

dos sistemas e das obras, bem como avaliar a sua eficácia.

Relatórios mensais de acompanhamento das obras, nos moldes dos solicitados pelo

empreendedor, sempre no início de cada mês, contemplando o mês anterior. Também deve se

atentar as solicitações da Licença Ambiental da obra, que irá requisitar relatórios sobre o

empreendimento.

13.4.2.3 Recomendações para o tráfego e operação de Máquinas

No entorno da obra deverá ser implantada sinalização de advertência com emprego de

cercas móveis, placas portáteis, cavaletes, cones de borracha e outros. Inclusive com instalação

de sinalização luminosa noturna para a segurança do tráfego. As estruturas provisórias (tapumes,

cercas, passadiços, etc.) deverão ter sua integridade verificada periodicamente, reforçando-as

quando necessário, de modo a evitar acidentes. Sua retirada só deverá ocorrer quando

restabelecida a possibilidade de circulação. O sistema de sinalização deverá atender as normas

do DAER para a atividade, contanto com placas de aviso a 500, 200 e 100 metros antes da obra,

isolamento da área onde a frente de trabalho se encontra, não permitindo a entrada de pessoas

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 132

estranhas, placas móveis informando sobre a obra, ainda cones e sinalização noturna luminosa a

fim de direcionar o trânsito com maior facilidade e evitar acidentes. Um dos quesitos a ser

abordado no plano de monitoramento de obra das empreiteiras é justamente a disposição e a

manutenção dos equipamentos de segurança da obra, incluindo aqueles necessários para facilitar

o fluxo de veículos e pedestres em segurança.

Durante a fase de construção, haverá sinalização em todos os locais que possam estar

sujeitos ao acesso de pessoas e/ou veículos alheios às obras, garantindo os bloqueios ao tráfego,

onde necessário, e a segurança de passantes quanto ao trânsito de máquinas, carretas, etc.

Serão tomadas medidas de segurança redobradas em relação ao tráfego e sinalização nas

áreas situadas nas proximidades dos pontos de apoio logístico aos moradores da comunidade, ao

salão da comunidade e a Igreja.

As equipes de operadores de máquinas e equipamentos devem passar por treinamento e

estar orientadas para os cuidados relativos ao trânsito em áreas que envolvam riscos para

animais e pessoas, e também os procedimentos necessários ao controle de possíveis vazamentos

nos equipamentos

Qualquer dano causado pelo tráfego de pessoal, veículos, etc., às vias, pontilhões e outros

recursos existentes, como cercas e culturas, deverá ficar a cargo da construtora. A reparação

deverá ser imediata, nos casos de danos acidentais e desnecessários ao andamento das obras,

ou durante a manutenção regular, nos casos de danos às vias e outros recursos sacrificados pelo

uso pesado normal das obras.

As velocidades máximas admissíveis serão aquelas previstas para às áreas atravessadas,

de modo a evitar acidentes de qualquer. A responsabilidade por acidentes e a adoção de medidas

de segurança fica a cargo dos motoristas e responsabilidade da empresa contratada, devendo, no

plano de monitoramento da obra, ser avaliado esses quesitos.

Caso exista a necessidade de interferências com vias e/ou serviços de utilidade pública,

essa deverá ser comunicada com antecedência à supervisão, para providências quanto ao

remanejamento ou adequação do projeto/obras complementares.

Como citado anteriormente, o fluxo de veículos da obra deverá adotar um planejamento

logístico, prevendo alternativas de tráfego em todas as frentes de obra.

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 133

13.5 Conclusão

É inegável que qualquer empreendimento, durante sua construção e/ou operação venha a

causar impactos ao Meio Ambiente, porém, o projeto para a construção desta obra, desde que

seguindo as orientações desse projeto, pode fluir sem causar transtornos significativos quando

analisadas as questões ambientais.

O setor de construção civil tem um grande desafio: como conciliar uma atividade produtiva

desta magnitude com as condições que conduzam a um desenvolvimento sustentável consciente,

menos agressivo ao meio ambiente? É uma pergunta, embora antiga, ainda sem respostas

satisfatórias. Sem dúvida, por ser uma questão bastante complexa, requer grandes mudanças

culturais e ampla conscientização.

A aplicação das formas de trabalho, bem como da destinação dos resíduos originados da

obra civil em questão, e a preocupação da obtenção de matérias primas e produtos originários de

empresas e processos devidamente licenciados, são premissas adotadas no empreendimento.

Portanto, é nítida a preocupação da EGR em desenvolver uma obra correta em relação as

questões ambientais, que, sendo desenvolvida conforme as informações aqui contidas, pode

ocorrer em harmonia com o Meio Ambiente, primando pelos preceitos do desenvolvimento

sustentável.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 134

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 134

A. DIAGRAMA LINEAR DE FONTES DE

MATERIAIS

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 135

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INÍCIO

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Trecho pavim

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A. QUADRO DE QUANTIDADES

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 137

1 QUADRO DE QUANTIDADES

Item Discriminação Unid. Quantidade

1 MOBILIZAÇÕES

1.1 MOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E PESSOAL unid. 1,00

1.2 INSTALAÇÃO CANTEIRO DE OBRAS E MANUTENÇÃO unid. 1,00

2 TERRAPLENAGEM

2.1 DESM. DEST. LIMPEZA ÁREAS C/ARV. DIAM. ATÉ 0,15 M M2 5.947,20

2.2 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 50 A 200M C/M M3 27,09

2.3 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 5000 A 6000M C/E M3 3.338,12

2.4 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 100% PROCTOR NORMAL M3 27,09

2.5 ESPALHAMENTO DE MATERIAL NO BOTA FORA M3 3.338,12

3 PAVIMENTAÇÃO

3.1 REMOÇÃO MECANIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO M3 28,05

3.2 REMOÇÃO MECANIZADA DA CAMADA GRANULAR PAVIMENTO M3 234,60

3.3 EXECUÇÃO CONC. BETUMIN.USINADO A QUENTE - CAPA DE ROLAMENTO T 678,96

3.4 APLICAÇÃO DE PINTURA DE LIGAÇÃO M2 5.658,00

3.5 APLICAÇÃO DE IMPRIMAÇÃO M2 5.658,00

3.6 BASE DE BRITA GRADUADA BC M3 961,86

3.7 SUB-BASE DE MACADAME SECO M3 1.810,56

3.8 AQUISIÇÃO DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP-50/70 T 37,34

3.9 AQUISIÇÃO - EMULSÃO ASFÁLTICA RR-1C T 2,29

3.10 AQUISIÇÃO - EMULSÃO ASFÁLTICA CM-30 T 6,79

3.11 TRANSPORTE - CIMENTO ASFÁLTICO CAP-50/70 T 37,34

3.12 TRANSPORTE - EMULSÃO ASFÁLTICA RR-1C T 2,29

3.13 TRANSPORTE - EMULSÃO ASFÁLTICA CM-30 T 6,79

QUADRO DE QUANTIDADES

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 138

Item Discriminação Unid. Quantidade

4 DRENAGEM

4.1 DEMOLIÇÕES

4.1.1 DEMOLIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE CONCRETO ARMADO m³ 28,47

4.1.2 REMOÇÃO DE BUEIROS EXISTENTES m 31,00

4.2 DRENAGEM PLUVIAL URBANA

4.2.1 ESCAVAÇÃO MECANIZ. DE VALA EM MATER. DE 1A CAT. m³ 3.046,69

4.2.2 ENROCAMENTO DE PEDRA ARRUMADA m³ 191,11

4.2.3 REATERRO E COMPACTAÇÃO P/ BUEIRO m³ 2.745,46

4.2.4 LASTRO DE BRITA BC m³ 95,56

4.2.5 COMPACTAÇÃO DE MATERIAL DE "BOTA-FORA" m³ 406,68

4.2.6 BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA CONCR. BLS 01 AC/BC und 12,00

4.2.7 ASSENT.DE TUBO D=0,40 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 44,20

4.2.8 ASSENT.DE TUBO D=0,60 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 183,50

4.2.9 ASSENT.DE TUBO D=1,00 M PA-1 COMERC-JUNTA RIGIDA m 358,50

4.2.10 BOCA BSTC D=1,00 M NORMAL AC/BC/PC und 1,00

4.2.11 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP 06 AC/BC und 4,00

4.2.12 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=2,00M und 1,00

4.2.13 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=2,50M und 2,00

4.2.14 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=3,00M und 1,00

4.2.15 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=3,50M und 1,00

4.2.16 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - H=4,00M und 3,00

4.3 DRENAGEM SUPERFICIAL

4.3.1 CANALETA DE CONCRETO QUADRADA 35x35CM COM GRELHA m 200,00

5 SINALIZAÇÃO

5.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

5.1.1 PINTURA FAIXA - TINTA BASE ACRÍLICA P/ 2 ANOS (EM-276/2000) M2 285,10

5.1.2 PINTURA FAIXA C/TERMOPLÁSTICO-3 ANOS (P/ ASPERSÃO EM-372/2000) M2 30,80

5.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

5.2.1 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. TOT.REFLETIVA M2 10,18

5.2.2 FORN. E IMPLATAÇÃO DE SUPORTE METÁLICO PARA PLACA D=2", H=4m UN 18,00

5.2.3 SUPORTE TIPO N°2 - BRAQUETE E FITA METÁLICA UN 6,00

5.2.4 SUPORTE TIPO N°3 - FIXAÇÃO DE SUPORTE EM BARREIRA RIGÍDA UN 2,00

5.3 SINALIZAÇÃO POR CONSUÇÃO ÓTICA

5.3.1 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. MONODIRECIONAL BRANCA UN 49,00

5.3.2 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHÃO REFLET. MONODIRECIONAL BRANCO UN 54,00

5.3.3 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE ELEMENTOS PRISMÁTICOS PARA DEFENSAS UND 11,00

5.3.4 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SINALIZADOR PARA BARREIRA RÍGIDA UND 50,00

QUADRO DE QUANTIDADES

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 139

Item Discriminação Unid. Quantidade

5.4 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

5.4.1 DEFENSA SEMI-MALEÁVEL SIMPLES (FORN./ IMPL.) M 44,00

5.4.2 FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL AÉREO TIPO "A" PÇ 1,00

5.4.3

FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL DE ANCORAGEM EM ELEM. RIGÍDO TIPO

"D" PÇ 1,00

5.5 SINALIZAÇÃO DE OBRAS

5.5.1 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. REFLETIVA M2 14,14

5.5.2 CONFECÇÃO SUPORTE E TRAVESSA P/PLACA SINALIZ. UN 18,00

5.6 DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

5.6.1 CONE DE BORRACHA COM FAIXA REFLETIVA UN 10,00

5.6.2 BARREIRA DE SEGURANÇA P/ SINALIZAÇÃO - TIPO II - MÓVEL - 1,00x1,20m UN 10,00

5.6.3 BARREIRA DE SEGURANÇA P/ SINALIZAÇÃO - TIPO III - FIXA - 2,00x1,80m UN 10,00

5.6.4 CILINDRO CANALIZADOR DE TRÁFEGO UN 8,00

5.6.5 BANDEIROLA DE SINALIZAÇÃO UN 2,00

5.6.6 LUZ INTERMINENTE UN 10,00

6 OBRAS COMPLEMENTARES

6.1 BARREIRA DE CONCRETO SIMPLES - NEW JERSEY M 200,00

6.2 MEIO - FIO DE CONCRETO - MFC 05 M 1.296,85

6.3 ENLEIVAMENTO M2 1.481,39

QUADRO DE QUANTIDADES

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

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2 QUADRO RESUMO DAS DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTES

DMT (km) DMT (km)

pavimentado não pavimentada

A3 Comércio de Areia Martins Ltda Areia 10,40 1,83 12,23

P1 Pedraccon Mineração Limitada Brita 3,15 2,94 6,09

E8 Dimicris Materiais de Construção Ltda Argila 7,45 0,84 8,29

C Greca Asfaltos CAP-50/70 CM-30 38,00 0,00 38,00

R Blumeterra Mineração e Britagem RR-1C 488,00 0,00 488,00

BF Bota Fora Solo 5,50 0,00 5,50

CL Comercial LocalTubos de concreto

aço, cimento e grama1,50 0,00 1,50

CÓD FORNECEDOR INSUMO TOTAL (km)

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

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A. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

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1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

No presente projeto são aplicáveis as especificações gerais do DNIT indicadas nos

quadros de quantidades e a seguir descriminadas, com o acréscimo das especificações

complementares conforme segue.

1.1 SIGNIFICADO DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS:

Para efeito destas Especificações, são adotadas as seguintes definições:

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR: Normas Brasileiras

DNIT-ES: Especificações de Serviços

DNIT-EM: Especificações de Material

DNIT-IS: Instruções de Serviços

DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte

1.2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

O presente Caderno de Especificações foi predominantemente baseado nos seguintes

documentos:

Especificações Gerais do DNER – atual DNIT;

Especificações Técnicas do DNIT;

Especificações de Serviços Rodoviários do DNIT;

Especificações Particulares e Complementares de uso consagrado de acordo com as

necessidades de projeto.

1.3 ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Relação das especificações gerais do DNIT adotadas:

Terraplenagem

DNIT-ES 104/2009: Terraplenagem – serviços preliminares;

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

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DNIT-ES 106/2009: Terraplenagem – cortes;

DNIT-ES 104/2009: Terraplenagem – empréstimos;

DNIT-ES 108/2009: Terraplenagem – aterros – especificação de serviço;

DNER-ES-282/97: Terraplenagem – aterros;

DNER ES-278/97: Terraplenagem – serviços preliminares;

Drenagem e OAC

DNIT ES 018/2006: Drenagem – sarjetas e valetas;

DNIT ES 020/2006: Drenagem – meios-fios e guias;

DNIT ES 021/2004: Drenagem – entradas e descidas d`água;

DNIT ES 022/2004: Drenagem – dissipadores de energia;

DNIT ES 023/2006: Drenagem – bueiros tubulares de concreto;

DNIT ES 025/2004: Drenagem – bueiros celulares de concreto;

DNER-ES-OA 36/96: Drenos de PVC;

Pavimentação

DNIT ES 031/2006-ES: Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico;

DNIT 085/2006-ES - Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto;

DNIT ES 137/2010: Pavimentação – Regularização do Subleito;

DNIT ES 144/2010: Pavimentação – Imprimação;

DNIT ES 145/2010: Pavimentação – Pintura de Ligação;

DER – SP ET-DE-P00/008: Pavimentos Flexíveis – Base e subbase estabilizada

granulometricamente;

Sinalização

DNER-EM-276/00: Tinta para Sinalização Horizontal Rodoviária à Base de Resina Acrílica

emulsionada em água;

DNER-EM-372/00: Material Termoplástico para Sinalização Horizontal Rodoviária;

DNER-EM-373/00: Microesfera de Vidro Retrorrefletivas para sinalização Horizontal

Rodoviária;

DNIT ES 100/2009: Obras Complementares-Segurança no Tráfego Rodoviário -

Sinalização Horizontal;

DNER ES 340/97: Obras Complementar - Sinalização Vertical;

DNER-144/ 85: Defensa semi-maleável simples (forn./ impl.).

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

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Obras Complementares

DNIT ES 099/09: Cerca arame farp.c/mourão concr.seção quadrada;

DNER-ES-341/97: Enleivamento;

DNER-341/97: Revestimento vegetal com mudas;

DNER-ES-341/97: Hidrossemeadura.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 145

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FASE EXECUTIVA FASE PRELIMINAR – RUA LATERAL ERS-239

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 145

A. TERMO DE REFERÊNCIA

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 146

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1

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO DE RUA LATERAL NA ERS 239, KM 28, SENTIDO CRESCENTE,

ENTRE A RUA CHAVES BARCELOS E A PONTE SOBRE O ARROIO SAPIRANGA, COM EXTENSÃO

DE 580 METROS.

1. Objeto

Este instrumento visa a contratação de serviços técnicos de engenharia para elaboração de Projeto

Básico e Executivo de rua lateral no município de Sapiranga, na ERS 239, km 28, sentido crescente, entre a

rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga, com extensão de 580m.

2. Introdução

O presente documento tem por finalidade fornecer os elementos técnicos compreendidos pelas

especificações e pelo orçamento com vistas a licitação e posterior contratação de empresa especializada para

elaboração de Projeto Básico e Executivo da rua lateral no município de Sapiranga, na ERS 239, km 28,

sentido crescente, entre a rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga, com extensão de 580m.

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 147

18049600031870

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2

3. Justificativa

O presente projeto de acesso visa melhorar as condições de segurança ao tráfego na ERS 239, visto que

os acessos locais ao município na forma atual, implica em situações de conflito de movimentos com baixa

segurança expondo os usuários a riscos causados pelos conflitos do tráfego.

4. Especificações

Os serviços deverão ser executados de acordo com os seguintes manuais:

- IPR 726 DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS –

Escopos Básicos/Instruções de Serviço, 2006, DNIT

Especificamente o projeto deve respeitar, do documento exposto acima, a EB-107: PROJETO

EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS EM RODOVIA PARA ADEQUAÇÃO DA

CAPACIDADE E SEGURANÇA e todas as instruções de serviço por ela recomendadas.

- IPR 718 - MANUAL DE INTERSEÇÕES RODOVIÁRIAS, 2005

- IPR 736 - ALBUM DE PROJETOS – TIPOS DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

- IPR 724 – MANUAL DE DRENAGEM DE RODOVIAS

- IPR 743 – MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA

- DAER - INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA PROJETOS FINAIS DE ENGENHARIA

- DAER – NORMAS DE PROJETOS RODOVIÁRIOS VOLUMES I E II

Para o desenvolvimento do projeto poderão ser utilizados, além dos manuais citados acima, literatura do DNIT ou DAER que se façam necessários para o bom desenvolvimento dos trabalhos.

5. Definição e Escopo dos Serviços

Denomina-se Projeto Executivo de Engenharia para melhoramentos em Rodovias para Adequação

da Capacidade e Segurança, o conjunto de elementos necessários e suficientes para a execução da obra, de

acordo com as Normas Técnicas do DAER e DNIT.

Consiste no conjunto de estudos e projetos a serem desenvolvidos com o objetivo de introduzir na

rodovia melhoramentos e segurança nos acessos locais. A Contratada deverá, com base em estudos do local

e no conhecimento do problema, propor as medidas a serem implementadas ao longo do segmento rodoviário

objeto deste Termo de Referência. Somente após aprovados os estudos e o Plano Funcional, a Empresa

detentora do contrato desenvolverá o Projeto Básico e Executivo de Engenharia.

O projeto será separado em:

Fase Preliminar;

Projeto Básico;

Projeto Executivo.

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3

5.1 Fase Preliminar

A fase preliminar visa levantar as condições atuais e identificar melhoramentos a serem introduzidos,

sendo uma fase de diagnóstico e recomendações, apresentando alternativas e plano de trabalho para a fase

de Projeto Básico.

A Fase Preliminar deve contemplar, no mínimo, as seguintes atividades:

a) Estudos de Traçado;

b) Estudos Topográficos;

c) Plano Funcional;

d) Estudos de Tráfego;

e) Estudos Geológicos e Geotécnicos;

f) Estudos Hidrológicos;

g) Diagnóstico Ambiental da área de influência.

Esta etapa deve ser entregue em volume único, uma via, formato A4.

5.2 Projeto Básico

Com a aprovação das conclusões e recomendações da fase Preliminar, será iniciado o Projeto Básico,

com a finalidade de selecionar a alternativa de traçado a ser consolidada e detalhar a solução selecionada,

fornecendo-se plantas, desenhos e outros elementos que possibilitem uma adequada identificação da obra a

executar (Quantitativos, Especificações e Plano de Execução).

O Projeto Básico deverá abranger:

a) Estudos de Tráfego;

b) Estudos Geológicos;

c) Estudos Hidrológicos;

d) Estudos Topográficos;

e) Estudos Geotécnicos;

f) Projeto Geométrico Básico;

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4

g) Projeto Básico de Terraplenagem;

h) Projeto Básico de Drenagem;

i) Projeto Básico de Pavimentação;

j) Projeto Básico de Interseções, Retornos e Acessos;

k) Projeto Básico de Sinalização;

l) Projeto Básico de Obras Complementares;

m) Projeto Básico Ambiental

n) Orçamento Básico da Obra;

Esta etapa deve ser entregue em três volumes, uma via, formato A4:

Volume1: Relatório do Projeto Básico

Volume 2: Projeto Básico de Execução

Volume 3: Orçamento Básico das Obras

5.3 Projeto Executivo

Com a aprovação das conclusões e recomendações do Projeto Básico será iniciado o projeto execu-

tivo, com a finalidade de detalhar a solução selecionada, fornecendo-se plantas, desenhos e notas de serviço

que permitam a construção da rodovia.

O Projeto Executivo deverá abranger:

a) Estudos de Tráfego;

b) Estudos Geológicos;

c) Estudos Hidrológicos;

d) Estudos de Traçado;

e) Estudos Topográficos;

f) Estudos Geotécnicos;

g) Projeto Geométrico;

h) Projeto de Terraplenagem;

i) Projeto de Drenagem;

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j) Projeto de Pavimentação;

k) Projeto de Interseções, Retornos e Acessos;

l) Projeto de Sinalização;

m) Projeto de Obras Complementares;

n) Projeto do Canteiro de Obras;

o) Projeto Ambiental considerando as Premissas de Diagnóstico e Projeto de Compensação;

p) Orçamento da Obra.

Esta etapa deve ser entregue em quatro volumes, uma via digital e uma via impressa:

Volume1: Relatório do Projeto Executivo

Volume 2: Projeto de Execução

Volume 3: Memória Justificativa

Volume 4: Orçamento de Obras

Após a aprovação do Projeto Executivo de Engenharia, a versão final de todos os Estudos, Projetos

(conjuntamente com todos os demais elementos que o integram) objeto deste Termo de Referência, deverão

ser entregues, também, em meio eletrônico, gravados em CDR/W, em formatos compatíveis com os

Softwares utilizados pela EGR (texto em formato “.doc” - Word e plantas em formato “.dwg” – AutoCad).

6. Responsabilidade Técnica

O recolhimento das Anotações de Responsabilidades Técnicas (ART), junto ao CREA, ficará a cargo

da Contratada, sendo indispensável e obrigatória a apresentação na ocasião da entrega dos projetos na fase

Preliminar.

7. Especificações

As Especificações Técnicas para os serviços são aquelas em vigor no DAER e DNIT, prevendo-se

especificações complementares somente no caso de alterações substanciais dos procedimentos previstos

nas especificações existentes.

8. Acompanhamento e Entrega dos Serviços

O Projeto Final de Engenharia deverá seguir a Instrução de Serviço IS-01/91 do DAER, para apre-

sentação dos Projetos Finais de Engenharia.

Para as primeiras entregas, os Projetos deverão ser apresentados de forma precisa e completa, e

deverão conter todos os elementos necessários para a perfeita compreensão e entendimento das soluções

adotadas. Deverá ser entregue uma cópia impressa dos projetos e estudos, e também os arquivos digitaliza-

dos em CD, com os arquivos em PDF e também em aberto (Word, Excel, AutoCad).

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 151

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Após as análises, que se fizerem necessárias, por parte da equipe técnica da Contratante, deverão

ser realizadas novas entregas do projeto, até ser concluída a versão final de todos os Estudos, Projetos

(conjuntamente com todos os demais elementos que o integram) objeto deste Termo de Referência, deverão

ser entregues uma via, também, em meio eletrônico, gravados em CDR/W, em formatos compatíveis com os

Softwares utilizados pela EGR (texto em formato “.doc” - Word e plantas em formato “.dwg” – AutoCad e

planilhas em Excel e PDF).

9. Disposições Gerais

9.1 Aceitação

Serão aceitos somente os serviços que atenderem as respectivas especificações. O atendimento as

especificações deverão ser apresentadas em relatórios próprios pela Contratada à Fiscalização da EGR.

9.2 Medição e pagamento

Os serviços executados serão medidos e pagos após estarem completos (conforme tabela de

orçamento) e aceitos pela Fiscalização do Contrato.

O pagamento será realizado via depósito eletrônico em conta corrente através de medições relativas

aos serviços executados durante o mês, devidamente atestados pela fiscalização, em até 30 dias a contar do

protocolo da medição junto a EGR.

9.3 Fiscalização

O contrato será analisado e fiscalizado, diretamente por representante nomeado em Ato de Designação

pela EGR para atuar na supervisão dos serviços deste Termo de Referência. A Contratada deverá prestar

toda colaboração necessária atendendo e fornecendo todos os dados e informações necessárias e solicitadas

pela Fiscalização, inclusive com visitas técnicas que se façam necessárias.

9.4 Regime de contratação

A Contratada deverá considerar em seus preços todos os itens: despesas diretas, indiretas, taxas,

impostos, seguro, gastos com água, energia, instalação, mobilização, desmobilização, refeição, veículos,

equipamentos, sistema de comunicação, seguro, EPI´s, e tudo o mais para a execução dos serviços

9.5 Prazo

Os serviços previstos neste contrato deverão ser executados em 5 (cinco) meses a partir da

assinatura do contrato, conforme cronograma abaixo. Os serviços serão executados conforme especificações

e sua remuneração conforme o preço unitário do respectivo serviço.

Os prazos poderão ser prorrogados mediante apresentação de justificativa por escrito desde que

analisada e aceita pelo fiscal ou suplente, levando em consideração que fiquem mantidas as demais cláusulas

do contrato e assegurada a manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro conforme a lei determina.

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DISCRIMINAÇÃO MESES

ITEM SERVIÇO 1 2 3 4 5

1 FASE PRELIMINAR

2 PROJETO BÁSICO

3 PROJETO EXECUTIVO

9.6 Dotação orçamentária

As despesas, decorrentes das obrigações assumidas em função do contrato desta licitação, deverão

correr à conta de recursos financeiros próprios, oriundos de arrecadação das praças de pedágio e receitas

oriundas de outras fontes legalmente previstas.

10. Qualificação técnica

10.1 Habilitação

A qualificação técnica seguirá padrões mínimos para garantir a boa execução dos serviços e preservar

o interesse público, garantindo a economicidade, transparência e isonomia. Para tanto, deverão ser

apresentados os seguintes documentos:

Declaração expressa, sob as penas da lei da disponibilidade dos veículos, equipamentos e

ferramentas pertinentes e adequados para a realização do objeto proposto quando da execução do

objeto licitado.

A licitante deverá apresentar atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado,

devidamente registrado no CREA, através de Certidão de Acervo Técnico (CAT), comprovando ter

executado serviços compatíveis com o porte da obra ou serviço.

Certidão atualizada de registro da empresa no CREA – Conselho Regional de Engenharia e

Agronomia.

Apresentação do Responsável Técnico, através de declaração da licitante.

Engenheiro Civil, responsável técnico pelo contrato que deverá ser este o responsável

técnico em todas as fases do procedimento licitatório e da execução contratual;

Comprovação de habilitação do profissional de engenharia através da certidão

atualizada do registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA);

A comprovação de vínculo do profissional técnico indicado com a licitante através da

apresentação da cópia autenticada da Carteira de Trabalho das páginas contendo a

identificação do profissional e do referido contrato de trabalho com a licitante, ou

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 153

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através de contrato de prestação de serviços, demonstrando o vínculo entre a licitante

e o responsável técnico indicado.

Em caso de substituição do responsável técnico indicado durante a execução do

contrato, a empresa deverá apresentar um novo responsável técnico com qualificação

técnica igual ou superior ao anterior.

Apresentação de Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Ambiental ou Engenheiro Florestal.

Comprovação de habilitação do profissional de engenharia através de certidão

atualizada do registro no Conselho Regional de engenharia e Agronomia (CREA);

A comprovação de vínculo do profissional técnico indicado com a licitante através da

apresentação da cópia autenticada da Carteira de Trabalho das páginas contendo a

identificação do profissional e do referido contrato de trabalho com a licitante, ou

através de contrato de prestação de serviços, demonstrando o vínculo entre a licitante

e o profissional.

10.2 Proposta Técnica

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Relação Nominal dos profissionais a serem alocados aos serviços objeto desta licitação, na qual os

profissionais indicados pela licitante, para fins de comprovação de capacidade técnica, declarem que

participarão, a serviço da licitante, das fases de elaboração de projetos e/ ou execução do referido

objeto. Este termo deverá ser firmado pelo representante da licitante com o ciente do profissional,

conforme modelo em anexo– Quadro 01, com indicação obrigatória da função de cada um;

Relação dos serviços executados por profissionais detentores de atestado de responsabilidade

técnica por execução de serviços compatíveis com o objeto da licitação, conforme modelo – Quadro

02.

Relação dos serviços executados pelo proponente compatíveis com o objeto da licitação, conforme

modelo – Quadro 03.

Relação e vinculação da Equipe Técnica, conforme modelo anexo – Quadro 04

Para cada profissional constante do Quadro 04, deverá ser preenchida a identificação, formação e

experiência da equipe técnica, conforme modelo anexo – Quadro 05.

Para cada um dos serviços executados e relacionados em anexo – Quadro 05, a título de experiência

do técnico, deverá ser anexado atestado e/ou certidão comprovando a sua execução. Ditos atestados

e/ou certidões deverão ser apresentados indicando que o profissional esteja listado entre os nomes

apresentados, emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, e devidamente certificado

pelo Conselho Regional competente, neles constando os Contratos, nomes do contratado, do

contratante e discriminação dos serviços. Estes atestados serão válidos para a obtenção de créditos

no julgamento da proposta quanto à experiência de serviços da equipe nas funções de coordenação,

elaboração de projetos e/ou execução das obras/serviços de engenharia. Os atestados e/ou certidões

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 154

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de responsabilidade técnica deverão estar de acordo com o Título e as Atribuições definidas na

legislação atinente, emitidos por órgãos públicos ou empresas privadas contratantes dos serviços,

devidamente registrados no Conselho Profissional competente da região onde os serviços foram

executados, acompanhados das respectivas Certidões de Acervo Técnico (CAT), expedidas por

aqueles Conselhos. Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação

técnico-profissional deverão participar dos serviços objeto da licitação, admitindo-se a substituição

por profissional de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada previamente pela

CONTRATANTE.

Atestados de responsabilidade técnica em nome da empresa licitante referentes a serviços técnicos

elaborados/executados, emitidos por órgãos públicos ou empresas privadas contratantes dos

serviços, devidamente registrados no Conselho Profissional competente da região onde os serviços

foram elaborados/executados, acompanhados das correspondentes Certidões de Acervo Técnico

(CAT), expedidas por aqueles Conselhos, válidas para a obtenção de créditos no julgamento da

proposta quanto à experiência de serviços da empresa licitante.

SUBCONTRATAÇÃO – Não será permitida a subcontratação dos serviços.

CONSÓRCIO – Não será permitida a formação de consórcio de empresas.

11. Obrigações da contratada

Respeitar e exigir que seus empregados respeitem todas as normas de comportamento e segurança

estabelecidas pela Contratante, ficando assegurado a esta o direito de exigir a retirada e/ou substituição no

prazo máximo de 3 (três) dias corridos, de qualquer funcionário que desrespeitar as normas de

comportamento e segurança estabelecidas pela Contratante. Em caso de substituição de qualquer

empregado, indicado durante a execução do contrato, a empresa deverá apresentar um novo profissional

com qualificação técnica igual ou superior ao anterior.

A Contratada deverá executar a adequada sinalização viária para o desenvolvimento dos trabalhos em

campo, de acordo com as Instruções para Sinalização Rodoviária – DAER.

12. Das solicitações e notificações

Todas as solicitações e notificações entre as partes deverão ser feitas, através de protocolo assinado,

e-mail e/ou carta registrada, com o respectivo comprovante de envio pelo remetente.

13. Caso fortuito e força maior

Não será considerado inadimplemento ao Contrato, a inobservância às suas disposições na ocorrência

de motivos caracterizados como caso fortuito e de força maior, imprevisíveis ou inevitáveis, conforme definido

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 155

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no Artigo 393 do Código Civil Brasileiro, que acarretem impedimento de cumprimento, nos prazos contratuais,

de obrigações do Contrato.

14. Orçamento

O orçamento do Projeto Básico e Executivo da rua lateral na ERS239, km 28, sentido crescente, entre

a rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga, com extensão de 580m, foi elaborado com base

na Tabela de Preços do DAER Maio/2016. A empresa licitante deverá apresentar o orçamento conforme

modelo anexo a apresentação da proposta. O valor apresentado na proposta não poderá ser superior a

R$ 99.016,02 (noventa e nove mil, dezesseis reais e dois centavos).

O cálculo da nota da proposta de preço (NPP) de cada licitante se dará conforme critérios abaixo

considerando o critério de aceitabilidade dos preços:

𝑁𝑃𝑃 = 100 𝑥 𝑋1

𝑋2

Onde: NPP = Nota da Proposta de Preço

X1 = Valor da Proposta de menor valor

X2 = Valor da Proposta de preço

15. Julgamento da Proposta Técnica

Para efeito de pontuação da PROPOSTA TÉCNICA da licitante, serão adotados os critérios de avalição

a seguir:

Será atribuída a cada licitante, uma “NOTA DE PROPOSTA TÉCNICA” (NPT), que poderá variar de 0

(zero) a 100 (cem) pontos, mediante a soma da capacidade técnica da proponente (CTP), do relatório

de inspeção (RI) e da capacidade da equipe técnica (CET).

Os critérios da PROPOSTA TÉCNICA serão avaliados e pontuados objetivamente nos seguintes ter-

mos:

1. CAPACIDADE TÉCNICA DA PROPONENTE – CPT (total máximo de 40 pontos):

Serão pontuados os seguintes serviços, considerados os mais representativos de acordo com o objeto

licitado:

a) ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS EM RO-

DOVIAS PARA ADEQUAÇÃO DA CAPACIDADE E SEGURANÇA, relacionados no Quadro 03, com-

provados mediante atestados e/ou certidões de capacidade técnica emitidos por pessoas jurídicas de

direito público ou privado, devidamente certificados/averbados pelo Conselho Profissional compe-

tente. Nos casos em que a certidão/atestado não tenha sido emitida pelo contratante principal do

projeto, deverá ser juntada documentação comprobatória formal do contratante principal que o lici-

tante tenha participado da execução do serviço objeto do contrato, devidamente certificado pelo Con-

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 156

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selho Profissional competente. A pontuação será conforme somatório de todos os atestados apresen-

tados que atendam ao disposto acima. Cada atestado será pontuado mediante critério definido na

tabela abaixo:

Número de atestados (n) Pontuação para os atesta-

dos

n=1 08

n=2 16

n=3 24

n=4 32

n=5 40

2. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO – RI (total máximo de 20 pontos):

A pontuação será atribuída integralmente ao Relatório de Inspeção que contenha:

a) Descrição onde constem informações de caráter específico, destacando os principais problemas que,

antecipadamente, se espera que venham a condicionar ou influenciar o desenvolvimento do empre-

endimento, considerando pontes, variantes, travessias urbanas, condicionantes geométricos, geotéc-

nicos, ambientais;

b) Fotos recentes (datadas) obtidas no local dos pontos de interesse por ocasião da Visita de Inspeção.

O Relatório de Inspeção deverá conter no mínimo 10 (dez) e no máximo 20 páginas (Fonte Arial –

Tamanho 12) e será pontuado integralmente (20 pontos) se contiver os itens “a” e “b” acima

relacionados, dentro do limite de páginas estipulado. Não será atribuída qualquer pontuação no caso

do não atendimento do critério acima.

3. CAPACIDADE DA EQUIPE TÉCNICA – CET (total máximo de 40 pontos):

Somente serão avaliados e pontuados com 02 (dois) pontos por Atestado os profissionais indicados para

as seguintes funções:

a) Eng. Civil – Coordenador de projeto

b) Eng. Civil – Projetista Geométrico e de Terraplenagem

c) Eng. Civil – Projetista de Drenagem

d) Eng. Civil – Projetista de Pavimentação

e) Eng. Civil e/ou Arquiteto – Projetista de Sinalização

f) Eng. Agrônomo, Eng. Ambiental ou Eng. Florestal

A licitante deverá, obrigatoriamente, apresentar os seguintes elementos para estes profissionais:

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 157

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-Quadro 04 – RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

-Quadro 05– IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA, para cada

profissional do Quadro 04.

Para cada um dos serviços executados e relacionados em anexo – Quadro 05, a título de experiência do

técnico, deverá ser anexado atestado e/ou certidão comprovando sua execução. Estes atestados e/ou

certidões deverão ser apresentados indicando que o profissional esteja listado entre os nomes

apresentados, emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, e devidamente certificados pelo

Conselho Regional competente, neles constando os Contratos, nomes do contratado, do contratante e

descriminação dos serviços. De acordo com os serviços relacionados e comprovados, será avaliado o

nível de experiência da equipe para execução dos serviços;

Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal do serviço, deverá ser juntada

à documentação formal do contratante principal confirmando que o técnico indicado foi responsável técnico

pela sua execução, ou um de seus responsáveis técnicos, devidamente certificado pelo Conselho

Profissional competente.

Os profissionais listados a serem pontuados e indicados no Quadro 04 – RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA

EQUIPE TÉCNICA, serão pontuados da seguinte forma:

a) Coordenador:

Formação Acadêmica Mínima Engenharia Civil

Pontuação Máxima 10 (dez) pontos

Tipo de Atestado/Certidão que contenha Coordenação de projetos básicos e/ou projetos

executivos visando à implantação de empreen-

dimentos de infraestrutura na área de rodovias,

sendo imprescindível experiência na coordena-

ção de atividades relacionadas a projetos de in-

fraestrutura rodoviária.

Função Desempenhada Coordenação ou responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 5 (cinco) atestados

b) Eng. Civil – Projetista Geométrico e de Terraplenagem:

Formação Acadêmica Mínima Engenharia Civil

Pontuação Máxima 8 (oito) pontos

Tipo de Atestado/Certidão que contenha Comprovação de responsabilidade Técnica na

execução de projetos básicos e/ou projetos

executivos geométrico e de terraplenagem em

empreendimentos de infraestrutura na área de

rodovias.

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Função Desempenhada Responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 4 (quatro) atestados

c) Eng. Civil – Projetista de Drenagem

Formação Acadêmica Mínima Engenharia Civil

Pontuação Máxima 6 (seis) pontos

Tipo de Atestado/Certidão que contenha Comprovação de responsabilidade Técnica na

execução de projetos básicos e/ou projetos

executivos de drenagem em empreendimentos

de infraestrutura na área de rodovias.

Função Desempenhada Responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 3 (três) atestados

d) Eng. Civil - Pavimentação

Formação Acadêmica Mínima Engenharia Civil

Pontuação Máxima 8 (quatro) pontos

Tipo de Atestado/Certidão que contenha Comprovação de responsabilidade Técnica na

execução de projetos básicos e/ou projetos

executivos de pavimentação em empreendi-

mentos de infraestrutura na área de rodovias.

Função Desempenhada Responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 4 (quatro) atestados

e) Eng. Civil ou Arquiteto Urbanista - Sinalização

Formação Acadêmica Mínima Engenharia Civil ou Arquitetura e Urbanismo

Pontuação Máxima 4 (quatro) pontos

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 159

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Tipo de Atestado/Certidão que contenha Comprovação de responsabilidade Técnica na

execução de projetos básicos e/ou projetos

executivos de sinalização em empreendimen-

tos de infraestrutura na área de rodovias.

Função Desempenhada Responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 2 (dois) atestados

f) Eng. Agrônomo, Eng. Ambiental ou Eng. Florestal

Formação Acadêmica Mínima Eng. Agrônomo, Eng. Ambiental ou Eng.

Florestal

Pontuação Máxima 4 (quatro) pontos

Tipo de Atestado/Certidão que contenha Comprovação de responsabilidade Técnica na

execução de projetos básicos e/ou projetos

executivos ambientais em empreendimentos

de infraestrutura na área de rodovias.

Função Desempenhada Responsável técnico

Pontos por Atestado 2 (dois) pontos

Quantidade Mínima de Atestados para Pontuação 1 (um) atestado

Quantidade Máxima de Atestados para Pontuação 2 (dois) atestados

A Nota da proposta Técnica (NPT) será obtida pela soma da nota da “Capacidade Técnica da Propo-

nete”, do “Relatório de Inspeção” e a nota da “Capacidade da Equipe Técnica”, variando de 0 (zero)

a 100 (cem) pontos, observadas as regras contidas neste Termo de Referência.

O julgamento será feito pelo somatório das notas da PROPOSTA TÉCNICA e de PREÇO, obedecendo

aos percentuais indicados.

Após análise das PROPOSTAS TÉCNICAS, será ordenado em ordem decrescente dos valores das

notas finais.

No cálculo da NOTA DA PROPOSTA TÉCNICA, da NOTA DE PROPOSTA DE PREÇOS e da NOTA

FINAL, serão consideradas apenas 3 (três) casas decimais, com arredondamento matemático.

Observado o disposto no subitem precedente, será declarada vencedora a licitante que atingir a maior

NOTA FINAL.

O cálculo da “Nota Final” (NF) dos proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada das va-

lorizações das Propostas Técnicas e de Preço, da seguinte forma:

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15

𝑁𝐹 = 6𝑁𝑃𝑇 + 4 𝑁𝑃𝑃

100

Sendo: NF = Nota Final

NPT = Nota da Proposta Técnica

NPP = Nota de Proposta de Preço

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 161

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16

QUADRO Nº 01 – PESSOAL TÉCNICO

Edital Nº

Objeto:

Razão social:

CNPJ:

Inscrição Estadual Nº:

Telefone/e-mail:

INDICAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO A SER UTILIZADO NAS OBRAS/SERVIÇOS

NOME FUNÇÃO ESPECIALIZAÇÃO TEMPO DE EXPERIÊNCIA

Cientes:

Assinatura Assinatura

Nome Nome

Cargo Cargo

Assinatura Assinatura

Nome Nome

Cargo Cargo

Local e data

Empresa licitante/CNPJ

Representante Legal

(Cargo e Carimbo)

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17

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18

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19

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20

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12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 166

18049600031870

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21

DESPESAS FISCAIS

A 1,65%

B 7,60%

C 4,00%

D 13,25%

COFINS

ISSQN

TOTAL

DESPESAS FISCAIS

FATORES INCIDENTES NO CÁLCULO DAS DESPESAS FISCAIS

PIS

DESPESAS FISCAIS

DESPESAS FISCAIS

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22

ENCARGOS SOCIAIS

I-1 20,00%

I-2 8,00%

I-3 1,50%

I-4 1,00%

I-5 0,60%

I-6 0,20%

I-7 2,50%

I-8 1,00%

34,80%

II-1 12,57%

II-2 1,57%

II-3 0,06%

II-4 0,14%

II-5 9,43%

II-6 0,47%

24,24%

III-1 3,49%

III-2 9,16%

III-3 2,79%

III-4 0,79%

III-5 4,28%

III-6 3,26%

23,77%

IV-1 8,44%

IV-2 0,29%

8,73%

91,54%

Multa por Rescisão sem justa causa

Aviso Prévio Indenizado

Total Grupo III

TOTAL

Aviso Prévio Trabalhado

Indenização Adicional

Alimentação

Transporte

Total Grupo III

GRUPO IV

Aviso Prévio Indenizado

Total Grupo I

GRUPO II

Férias e 1/3 de férias

Auxílio doença/Enfermidade

Licença Paternidade

Auxílio Acidente de Trabalho

13º Salário

Faltas justificadas

Total Grupo II

GRUPO III

Multa por Rescisão sem justa causa

Seguro Contra Acidentes de trabalho

ENCARGOS SOCIAIS

GRUPO I

INSS - Previdência Social

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

SESI/SESC- Serviço Social da Industria/Serviço Social do Comércio

SENAI/SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Comercial

SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria

Salário Educação

ENCARGOS SOCIAIS

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 168

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23

ORÇAMENTO

Objeto: Contratação de serviços técnicos de engenharia para elaboração de Projeto

Básico e Executivo de rua lateral na ERS239, km 28 - Rua C. Barcelos - Pte Arroio Sapiranga Custos administrativos: 30,00%

Rodovia: ERS239 Remuneração da empresa: 12,00%

Trecho: Novo Hamburgo - Taquara Despesas Fiscais: 15,27%

Praça: Praça de Pedágio de Campo Bom Data Base: Tabela Consultoria DAER Maio 2016

Item Serviço Unid. Quantidade Preço Unit. (R$) Observações Preço Total (R$)

PLANO FUNCIONAL

1 Plano Funcional km 0,60 2.926,86 1.756,11

ESTUDOS

2 Hidrologia (exclusive Pontes) - (PU*Kz*Kext) km 0,60 2.137,74 PU*Kz*Kext 1.667,43

3 Estudo Topográfico - Linha Geral (PU*Kz*Kext) km 0,60 11.980,44 PU*Kz*Kext 9.344,74

4 Estudo Geológico ou Geotécnico vb 1,00 - 20506,690+663,550 x ext 20.904,83

PROJETOS

5 Projeto Geométrico - (PU*Kz*Kext) km 0,60 4.722,00 PU*Kz*Kext 3.683,16

6 Projeto de Terraplenagem km 0,60 1.295,00 PU*Kz*Kext 1.010,10

7 Projeto de Drenagem (exclusive Projeto Hidráulico de Pontes) - (PU*Kz*Kext) km 0,60 1.801,40 PU*Kz*Kext 1.405,09

8 Projeto de Pavimentação vb 1,00 - 17367,390+578,910 x ext 17.714,73

9 Projeto de Obras Complementares km 0,60 1.291,18 PU*Kz*Kext 1.007,12

10 Projeto de Sinalização km 0,60 2.126,08 PU*Kz*Kext 1.658,34

MEIO AMBIENTE

11 Projeto de recuperação de área degradada (PRAD) vb 1,00 25.287,55 25.287,55

ORÇAMENTO

12 Quadro de quantidades unid. 1,00 6.494,45 6.494,45

13 Orçamento unid. 1,00 6.509,68 6.509,68

SERVIÇOS GRÁFICOS

14 Serviços Gráficos - Linha Geral vb 1,00 - 310,078 x ext+53,580 239,62

15 Serviços Gráficos - Encadernação (extensão menor que 3km) vb 1,00 333,07 333,07

99.016,02

Kz = 1

k = 1,3

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA TOTAL

TOTAL(R$)

Encargos sociais: 91,54%

* Zona Plana

* Extensão (km)

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24

COMPOSIÇÕES

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 0,33 0,3300 2.986,76

1.2 mês 1.666,61 0,20 333,32

1.3 mês 1.767,65 0,33 583,32

1.4 mês 2.033,91 0,33 671,19

4.574,59

2

% 91,54 4.187,57

8.762,16

3

% 30,00 1.372,37

10.134,53

4

4.1 diária 123,00 3,00 369,00

4.2 diária 123,00 3,00 369,00

Total Diárias 738,00

10.872,53

5

5.1 mês 206,20 0,50 0,50 103,10

5.2 Plotter A0 jato de tinta color - incl. Cart. E papel A3 mês 699,49 0,05 0,05 34,97

5.3 Impressora A4 laser preto-tonner e papel-incl. Cart. E papel A3 mês 88,78 0,15 0,15 13,31

151,38

11.023,91

6

6.1 mês 3.115,33 0,10 311,53

11.335,44

7

% 1.360,25

12.695,69

8

% 1.938,63

9 14.634,32

10 2.926,86

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Remuneração da empresa: 12,00%

Subtotal 5

1,00

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Microcomputador +Sistema operacional +Office + No-Break

1,00

Total Aluguel de Equipamentos

1,00

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Subtotal 1

Encargos Sociais

Subtotal 2

1,0000

Pessoal:

Item Descrição Unid. Unit. (R$)

Auxiliar Técnico 1,0000

Engenheiro de Projetos

Operador de Computador

Despesas Fiscais: 15,27%

Desenhista Cadista 1,0000 0,3300

Custo Total da Tarefa

1 - PLANO FUNCIONAL Ext: 5,0 km

1,00 0,10

Remuneração da Empresa:

Subtotal 7

Despesas Fiscais

% sobre subtotal 6

Veículo de passeio (100 CV)

Subtotal 6

QuantidadeTotal (R$)

Meses Total

0,3300

1,0000 0,2000

% sobre subtotal 1

% sobre subtotal 1

Custos Administrativos

Subtotal 3

Aluguel de Equipamentos:

Diárias

1,00 3,00

Subtotal 4

Nível superior (Rio Grande do Sul)

Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) 1,00 3,00

12,00

15,27% sobre subtotal 7

Custo por Quilometro

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 170

18049600031870

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25

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 4.525,40

1.2 mês 1.154,69 1,00 230,93

1.3 mês 1.447,60 1,00 289,52

1.4 mês 2.033,91 1,00 1.016,95

6.062,00

2

% 5.549,15

11.611,15

3

% 1.818,60

13.429,75

4

4.1 diária 123,00 6,00 738,00

4.2 diária 123,00 6,00 738,00

1.476,00

14.905,75

5

5.1 mês 206,20 1,00 144,34

5.2 Impressora A4 laser preto,26ppm-tonner e papel mês 88,78 1,00 62,14

Total aluguel de Equipamentos 206,48

15.112,23

6

6.1 mês 3.115,33 1,00 0,2000 623,06

15.735,29

7

% 97.394,17 9.739,41

25.474,70

8

% 3.056,96

28.531,66

9

% 4.356,78

10 32.888,44

11 1.644,42

Despesas Fiscais: 15,27%

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Remuneração da empresa: 12,00%

Total (R$)Meses Total

0,5000

Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

0,5000

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos Sociais:

Item

Auxiliar Técnico 0,5000 0,5000

Engenheiro Médio

Digitador (Auxiliar de Escritório) 0,2000 0,2000

Motorista 0,2000 0,2000

2 - HIDROLOGIA (EXCLUSIVE PONTES) Ext: 20 km

Subtotal 1

Pessoal:

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

91,54

Diárias:

1,0000 6,0000

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

30,00

Subtotal 4

Nível Superior

Nível Auxiliar 1,0000 6,0000

Total Diárias

Microcomputador +Sistema operacional +Office + No-Break 0,70

0,70 0,70

0,70

Subtotal 5

Veículo de passeio (100 CV) 0,2000

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Subtotal 6

Coordenação - Administração:

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

10

Remuneração da Empresa:

Subtotal 7

12,00

% sobre subtotal 8

Custo por Quilometro

Despesas Fiscais:

Custo Total da Tarefa

15,27

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 171

18049600031870

Page 171: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

26

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês Meses Total

1

1.1 Engenheiro de Projetos mês 9.050,80 0,33 2,0000 0,6600 5.973,52

1.2 Operador de Computador mês 1.666,61 0,25 2,0000 0,5000 833,30

1.3 Topógrafo (Técnico Pleno) mês 2.775,34 1,00 2,0000 2,0000 5.550,68

1.4 Topógrafo Auxiliar (Técnico Júnior) mês 2.118,52 1,00 2,0000 2,0000 4.237,04

1.5 Nivelador (Técnico Auxiliar) mês 1.181,70 1,00 2,0000 2,0000 2.363,40

1.6 Auxiliar de Topografia (Auxiliar de Campo) mês 888,23 4,00 2,0000 8,0000 7.105,84

1.7 Auxiliar Técnico mês 2.033,91 0,50 2,0000 1,0000 2.033,91

1.8 Motorista mês 1.447,60 2,00 2,0000 4,0000 5.790,40

1.9 Operário / Auxiliar de Pista (Serventes) mês 999,94 4,00 2,0000 8,0000 7.999,52

Subtotal 1 41.887,61

2

% sobre subtotal 1 % 91,54 38.343,91

Subtotal 2 80.231,52

3

% sobre subtotal 1 % 30,00 12.566,28

Subtotal 3 92.797,80

4

4.1 Nível superior (Rio Grande do Sul) diária 123,00 10,00 2,0000 20,0000 2.460,00

4.2 Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) diária 123,00 225,00 2,0000 450,0000 55.350,00

Total Diárias 57.810,00

Subtotal 4 150.607,80

5

5.1 Microcomputador+Sistema operacional+Office+No-breack mês 206,20 0,85 1,0000 0,8500 175,27

5.2 Plotter A0 jato de tinta-incl. Cartucho e papel A3 mês 699,49 0,05 1,0000 0,0500 34,97

5.3 Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. tonner e papel mês 88,78 0,02 1,0000 0,0200 1,77

5.4 Diversos para Topografia (sem Estação Total) mês 128,81 1,00 2,0000 2,0000 257,62

5.5 Estação Total precisão 2mm + 2ppm-24.000 ptos de medição mês 274,75 1,00 2,0000 2,0000 549,50

Total Aluguel de Equipamentos 1.019,13

Subtotal 5 151.626,93

6

6.1 Marco concreto fck=15 Mpa p.m. seção=0,10x0,10m H=0,70m Unid. 2,28 40,00 1,0000 40,0000 91,20

6.2 Marco concreto fck=15 Mpa p.m. seção=0,10x0,10m H=0,70m Unid. 2,28 240,00 1,0000 240,0000 547,20

6.3 Estaca de madeira pintada 4x2,5x60cm Unid. 1,57 60,00 1,0000 60,0000 94,20

6.4 Piquete de madeira pintada 2,5x2,5x20cm Unid. 0,38 60,00 1,0000 60,0000 22,80

Total Materiais 755,40

Subtotal 6 152.382,33

7

7.1 Veículo de Passeio (100CV) mês 3115,33 1,00 2,0000 2,0000 6.230,66

7.2 Utilitário mês 3752,13 2,00 1,0000 2,0000 7.504,26

Total Aluguel de Veículos 13.734,92

Subtotal 7 166.117,25

8

% 97.394,17 20,0000 19.478,83

Subtotal 8 185.596,08

9

% sobre subtotal 8 % 12,00 22.271,52

Subtotal 9 207.867,60

10

% sobre subtotal 9 % 15,27 31.741,38

11 Custo Total da Tarefa 239.608,98

12 Custo por Quilometro 11.980,44

Despesas Fiscais:

Descrição Unid.Quantidade

Total (R$)

Custos Administrativos:

Diárias:

Aluguel de Equipamentos:

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Pessoal:

Materiais:

Encargos Sociais:

3 - ESTUDO TOPOGRÁFICO Ext: 20 km

Item Unit. (R$)

Coordenação - Administração

Remuneração da Empresa:

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Remuneração da empresa: 12,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 172

18049600031870

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27

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês Meses Total

1

1.1 Engenheiro de Projetos mês 9.050,80 1,00 0,3300 0,3300 2.986,76

1.2 Geólogo Médio mês 9.050,80 1,00 0,6700 0,6700 6.064,03

1.3 Digitador mês 1.154,69 1,00 0,1700 0,1700 196,29

1.4 Desenhista Cadista mês 1.767,65 1,00 0,2700 0,2700 477,26

1.5 Motorista mês 1.447,60 1,00 0,3300 0,3300 477,70

Subtotal 1 10.202,04

2

% sobre subtotal 1 % 91,54 9.338,94

Subtotal 2 19.540,98

3

% sobre subtotal 1 % 30,00 3.060,61

Subtotal 3 22.601,59

4

4.1 Nível superior (Rio Grande do Sul) diária 123,00 10,00 2,0000 12,0000 1.476,00

4.2 Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) diária 123,00 225,00 2,0000 10,0000 1.230,00

Total Diárias 2.706,00

Subtotal 4 25.307,59

5

5.1 Microcomputador+Sistema operacional+Office+No-breack mês 206,20 1,00 0,6000 0,6000 123,72

5.2 Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. tonner e papel mês 88,78 1,00 0,0500 0,0500 4,43

5.3Impressora A3 jato de tinta color, 24ppm, 4800x1200dpi -

inclusive cartuchos e papelmês 321,55 1,00 0,0300 0,0300 9,64

Total Aluguel de Equipamentos 137,79

Subtotal 5 25.445,38

6

6.1 Veículo de Passeio (100CV) mês 3115,33 1,00 0,3300 0,3300 1.028,05

Total Aluguel de Veículos 1.028,05

Subtotal 6 26.473,43

7

% sobre subtotal 7 % 12,00 3.176,81

Subtotal 7 29.650,24

8

% sobre subtotal 8 % 15,27 4.527,59

9 Custo Total da Tarefa 34.177,83

Parcela invariável em função da extensão % 60,00

Parcela variável em função da extensão % 40,00

Extensão km 20,00

20506,690 + 663,550 * EXT

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Remuneração da Empresa:

Despesas Fiscais:

20.506,690

13.671,130

683,550

10 ESTUDOS GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO

Aluguel de Equipamentos:

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)

4 - ESTUDO GEOLÓGICO E GEOTÉCNICO ext: 20,00 km

Pessoal:

Encargos Sociais:

Custos Administrativos:

Diárias:

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Remuneração da empresa: 12,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 173

18049600031870

Page 173: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

28

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 1,0000 9.050,80

1.2 mês 1.666,61 1,00 1.666,61

1.3 mês 1.767,65 3,00 5.302,95

1.4 mês 2.033,91 1,00 2.033,91

1.5 mês 1.447,60 1,00 361,90

18.416,17

2

% 91,54 91,54 16.858,16

35.274,33

3

% 30,00 5.524,85

40.799,18

4

4.1 diária 123,00 2,00 492,00

4.2 diária 123,00 2,00 492,00

984,00

41.783,18

5

5.1 mês 206,20 6,00 6,0000 1237,20

5.2 mês 699,49 2,00 0,1000 69,94

5.3 mês 88,78 2,00 0,1000 8,87

5.4 mês 321,55 2,00 0,2000 64,31

1380,32

43.163,50

6

6.1 mês 3115,33 1,00 0,2500 778,83

43.942,33

7

% 97.394,17 29218,25

73.160,58

8

% 12,00 8.779,26

81.939,84

9

% 15,27 12.512,21

10 94.452,05

11 4.722,60

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

Desenhista Cadista 1,0000 3,0000

5 - PROJETO GEOMÉTRICO Ext.: 20,00 km

Pessoal:

Engenheiro Médio 1,0000

Operador de Computador 1,0000 1,0000

Auxiliar Técnico 1,0000 1,0000

Motorista 0,2500 0,2500

Diárias:

Subtotal 1

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Nível Superior 2,0000 4,0000

Nível Auxiliar 2,0000 4,0000

Impressora A3 jato de tinta color - incl. Cartuchos e papel 0,1000

Plotter A0 jato de tinta color-inclusive cartuchos e papel A3 0,0500

Total Diárias

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 1,0000

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,0500

Subtotal 4

Total Aluguel de Equipamentos

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Palio Weekend 1.4 4p flex ou similar 0,2500

Subtotal 6

Despesas Fiscais:

Coordenação - Admnistração

30

Subtotal 7

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

% sobre subtotal 8

Custo Total da Tarefa

Custo por Quilometro

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 174

18049600031870

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29

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 0,3300 2.986,76

1.2 mês 1.666,61 1,00 166,66

1.3 mês 1.447,60 1,00 101,33

1.4 mês 1.767,65 1,00 353,53

1.5 mês 2.033,91 1,00 671,19

4.279,47

2

% 91,54 3.917,42

8.196,89

3

% 30,00 1.283,84

9.480,73

4

4.1 diária 123,00 2,00 2,0000 246,00

4.2 diária 123,00 2,00 246,00

492,00

9.972,73

5

5.1 mês 206,20 1,00 0,5000 103,10

5.2 mês 88,78 1,00 0,0500 4,43

5.3 mês 321,55 1,00 0,1000 32,15

139,68

10.112,41

6

6.1 mês 3115,33 1,00 0,0700 218,07

10.330,48

7

% 97.394,17 10,0000 9.739,41

20.069,89

8

% 12,00 2.408,38

22.478,27

9

% 15,27 3.432,43

10 25.910,70

11 1.295,53

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

6 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM Ext.: 20,00 km

Pessoal:

Engenheiro de Projetos 0,3300

Operador de Computador 0,1000 0,1000

Motorista 0,0700 0,0700

Desenhista Cadista 0,2000 0,2000

Auxiliar Técnico 0,3300 0,3300

Subtotal 1

Nível Superior 1,0000

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Diárias:

Nível Auxiliar 1,0000 2,0000

Total Diárias

Subtotal 4

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 0,5000

Veículo de passeio (100 CV) 0,0700

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,0500

Impressora A3 jato de tinta color - incl. Cartuchos e papel 0,1000

Total Aluguel de Equipamentos

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Subtotal 6

Coordenação - Admnistração

Custo por Quilometro

Subtotal 7

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

Despesas Fiscais:

% sobre subtotal 8

Custo Total da Tarefa

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 175

18049600031870

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30

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 0,5000 4.525,40

1.2 mês 1.666,61 1,00 833,30

1.3 mês 1.154,69 1,00 230,93

1.4 mês 1.767,65 1,00 176,76

1.5 mês 2.033,91 1,00 1.016,95

1.6 mês 1.447,60 1,00 289,52

7.072,86

2

% 91,54 91,54 6.474,49

13.547,35

3

% 30,00 2.121,85

15.669,20

4

4.1 diária 123,00 3,00 738,00

4.2 diária 123,00 3,00 738,00

1.476,00

17.145,20

5

5.1 mês 206,20 2,00 0,8000 164,96

5.2 mês 88,78 2,00 0,1000 8,87

5.3 mês 321,55 2,00 0,7000 225,08

398,91

17.544,11

6

6.1 mês 3115,33 2,00 0,2000 623,06

18.167,17

7

% 97.394,17 9739,41

27.906,58

8

% 12,00 3.348,78

31.255,36

9

% 15,27 4.772,69

10 36.028,05

11 1.801,40

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Engenheiro Médio

Pessoal:

Total (R$)Meses Total

7 - PROJETO DE DRENAGEM (EXCLUSIVE PROJETO HIDRÁULICO DE PONT Ext.: 20,00 km

0,5000

Item Descrição Unid. Unit. (R$)

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Remuneração da empresa: 12,00%

Digitador (Auxiliar de Escritório) 0,2000 0,2000

Motorista 0,2000 0,2000

Operador de Computador 0,5000

Despesas Fiscais: 15,27%

Quantidade

0,5000

Encargos Sociais:

Subtotal 1

Desenhista Cadista 0,1000 0,1000

Auxiliar Técnico 0,5000 0,5000

Subtotal 4

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

2,0000

Diárias:

Nível Superior

Nível Auxiliar 2,0000 6,0000

6,0000

Total Diárias

Impressora A3 jato de tinta color - incl. Cartuchos e papel 0,3500

Aluguel de Equipamentos:

Total Aluguel de Equipamentos

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,0500

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 0,4000

Subtotal 5

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

Veículo de passeio (100 CV)

Subtotal 6

Coordenação - Admnistração

Subtotal 7

10

Custo por Quilometro

% sobre subtotal 8

Custo Total da Tarefa

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

0,1000

Remuneração da Empresa:

Despesas Fiscais:

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 176

18049600031870

Page 176: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

31

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 0,5000 4.525,40

1.2 mês 1.154,69 1,00 115,46

1.3 mês 1.767,65 1,00 176,76

1.4 mês 2.033,91 1,00 203,39

1.5 mês 1.447,60 1,00 144,76

5.165,77

2

% 91,54 91,54 4.728,74

9.894,51

3

% 30,00 1.549,73

11.444,24

4

4.1 diária 123,00 3,00 369,00

4.2 diária 123,00 4,00 492,00

861,00

12.305,24

5

5.1 mês 206,20 1,00 0,3000 61,86

5.2 mês 88,78 1,00 0,0300 2,66

64,52

12.369,76

6

6.1 mês 3115,33 1,00 0,1000 311,53

12.681,29

7

% 97.394,17 9739,41

22.420,70

8

% 12,00 2.690,48

25.111,18

9

% 15,27 3.834,47

10 28.945,65

Parcela invariável em função da extensão % 60,00

Parcela variável em função da extensão % 40,00

Extensão km 20,00

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

8 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO Ext.: 20,00 km

Pessoal:

Engenheiro de Projetos 0,5000

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

Digitador 0,1000 0,1000

Desenhista Cadista 0,1000 0,1000

Auxiliar Técnico 0,1000 0,1000

Motorista 0,1000 0,1000

Diárias:

Subtotal 1

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Nível Superior 1,0000 3,0000

Nível Auxiliar 1,0000 4,0000

Total Diárias

Subtotal 4

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 0,3000

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,0300

Total Aluguel de Equipamentos

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Palio Weekend 1.4 4p flex ou similar 0,1000

Subtotal 6

Coordenação - Admnistração

10

Subtotal 7

% sobre subtotal 8

Custo Total da Tarefa

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

Despesas Fiscais:

11

17.367,390

11.578,260

578,910

17367,390 + 578,910 * EXT

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 177

18049600031870

Page 177: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

32

Data Base: Tabela Consultoria DAER Maio 2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 0,50 0,5000 4.525,40

1.2 mês 2.033,91 1,00 2.033,91

1.3 mês 1.447,60 0,04 57,90

6.617,21

2

% 91,54 6.057,39

12.674,60

3

% 30,00 1.985,16

14.659,76

4

4.1 diária 123,00 1,00 1,0000 123,00

4.2 diária 123,00 1,00 123,00

246,00

14.905,76

5

5.1 mês 206,20 0,43 0,4300 88,66

5.2 mês 88,78 0,01 0,0100 0,88

5.3 mês 321,55 0,04 0,0400 12,86

102,40

15.008,16

6

6.1 mês 3115,33 0,04 0,0400 124,61

15.132,77

7

% 97.394,17 4.869,70

20.002,47

8

% 12,00 2.400,29

22.402,76

9

% 15,27 3.420,90

10 25.823,66

11 Custo por Quilometro 1.291,18

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

9 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES Ext.: 20,00 km

Pessoal:

Engenheiro de Projetos 1,0000

Auxiliar Técnico 1,0000 1,0000

Motorista 1,0000 0,0400

Subtotal 1

Nível superior (Rio Grande do Sul) 1,0000

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Diárias:

Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) 1,0000 1,0000

Total Diárias

Subtotal 4

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 1,0000

Veículo de passeio (100 CV) 1,0000

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 1,0000

Impressora A3 jato de tinta color - incl. Cartuchos e papel 1,0000

Total Aluguel de Equipamentos

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Subtotal 8

Subtotal 6

Coordenação - Admnistração

5

Subtotal 7

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Despesas Fiscais:

% sobre sub total 8

Custo Total da Tarefa

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 178

18049600031870

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33

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 1,0000 9.050,80

1.2 mês 1.767,65 1,00 1.767,65

1.3 mês 1.447,60 0,50 723,80

11.542,25

2

% 91,54 10.565,77

22.108,02

3

% 30,00 3.462,67

25.570,69

4

4.1 diária 123,00 2,00 2,0000 246,00

4.2 diária 123,00 2,00 246,00

492,00

26.062,69

5

5.1 mês 206,20 2,00 2,0000 412,40

5.2 mês 88,78 0,02 0,0200 1,77

5.3 mês 321,55 0,10 0,1000 32,15

446,32

26.509,01

6

6.1 mês 3115,33 0,50 0,5000 1.557,66

28.066,67

7

% 97.394,17 4.869,70

32.936,37

8

% 12,00 3.952,36

36.888,73

9

% 15,27 5.632,90

10 42.521,63

11 Custo por Quilometro 2.126,08

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

10 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO Ext.: 20,00 km

Pessoal:

Engenheiro de Projetos 1,0000

Desenhista Cadista 1,0000 1,0000

Motorista 1,0000 0,5000

Subtotal 1

Nível superior (Rio Grande do Sul) 1,0000

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Subtotal 2

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Diárias:

Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) 1,0000 2,0000

Total Diárias

Subtotal 4

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 1,0000

Veículo de passeio (100 CV) 1,0000

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 1,0000

Impressora A3 jato de tinta color - incl. Cartuchos e papel 1,0000

Total Aluguel de Equipamentos

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Subtotal 8

Subtotal 6

Coordenação - Admnistração

5

Subtotal 7

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Despesas Fiscais:

% sobre sub total 8

Custo Total da Tarefa

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 179

18049600031870

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34

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 180

18049600031870

Page 180: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

35

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 11.839,34 0,17 0,1666 1.972,43

1.2 mês 9.050,80 0,23 2.111,55

1.3 Geólogo Médio mês 9.050,80 0,23 2.111,55

1.4 Motorista mês 1.447,60 0,33 482,48

1.5 mês 2.033,91 0,17 338,84

1.6 Desenhista Cadista mês 1.767,65 0,10 176,76

1.7 Topógrafo mês 2.775,34 0,10 277,53

1.8 mês 888,23 0,10 88,82

7.559,96

2

% 6.920,38

14.480,34

3

% 2.267,98

16.748,32

4

4.1 diária 123,00 6,00 738,00

4.2 diária 123,00 6,00 738,00

Total Diárias 1476,00

18.224,32

5

5.1 mês 206,20 1,00 1,00 206,20

5.2Impressora A3 jato de tinta color, 24 ppm 4800x1200dpi -inclusive

cartucho e papelmês 321,55 1,00 1,00 321,55

5.3Estação Total precisão 2mm + 2ppm 24.000ptos de medição ou

48.000ptos coordenadamês 274,75 0,10 0,10 27,47

5.4 Câmera Digital - Resolução 10 mega pixels ou superior mês 18,35 1,00 1,00 18,35

573,57

18.797,89

6

6.1 mês 2.326,20 0,33 775,32

19.573,21

7

7.1 Papel Tamanho A4 fl 0,02 500 500 10,00

7.2 Papel Tamanho A3 fl 0,05 80 80 4,00

Total Serv.Graficos/Mat. Consumo 14,00

Sutotal 7 19.587,21

8

% 2.350,46

21.937,67

9

% 3.349,88

10 25.287,55

11 25.287,55

0,1000

Custo fixo da Tarefa (2000 mudas)

Subtotal 6

Serviços Gráficos/Material de Consumo

1

1

Subtotal 5

Aluguel de Veículos (3.000 km) com Manutenção, Operação e sem Administração:

Gol 1.0 8V ou similar 1,00

12,00

15,27

91,54

Custo Total da tarefa

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 7

Subtotal 8

Despesas Fiscais

% sobre subtotal 8

0,33

1,00

1,00

1,00

Total Aluguel de Equipamentos

Microcomputador +Sistema operacional +Office + No-Break 1,00

Subtotal 2

Custos Administrativos

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

Diárias

Nível superior (Rio Grande do Sul) 1,00 6,00

Nível auxiliar (Rio Grande do Sul) 1,00 6,00

Subtotal 4

Aluguel de Equipamentos:

30,00

% sobre subtotal 1

1,0000 0,2333

1,0000 0,3333

Auxiliar Técnico 1,0000 0,1666

Auxiliar de Topografia 1,0000 0,1000

Subtotal 1

Encargos Sociais

1,0000

1,0000

0,1000

11 - RECUPERAÇÃO DE ÁREA

Pessoal:

Coordenador Ambiental (=Engenheiro Coordenador) 1,0000

Engenheiro Florestal Médio ou engenheiro Agronomo Médio 1,0000 0,2333

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 181

18049600031870

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36

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 0,2500 2.262,70

2.262,70

2

% 91,54 2.071,27

4.333,97

3

% 30,00 678,81

5.012,78

4

4.1 mês 206,20 1,00 0,0600 12,37

4.2 mês 88,78 1,00 0,0600 5,32

5030,47

5

% 12,00 603,65

5.634,12

6

% 15,27 860,33

6.494,45

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)

Subtotal 2

Total (R$)Meses Total

12 QUADRO DE QUANTIDADES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pessoal:

Engenheiro Médio 0,2500

Quantidade

Subtotal 1

Encargos Sociais:

% sobre subtotal 1

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,0600

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 0,0600

Despesas Fiscais:

% sobre sub total 5

Custo Total da Tarefa

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 4

Subtotal 5

Subtotal 4

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 182

18049600031870

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37

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 mês 9.050,80 1,00 0,2500 2.262,70

2.262,70

2

% 91,54 2.071,27

4.333,97

3

% 30,00 678,81

5.012,78

4

4.1 mês 206,20 1,00 0,1000 20,62

4.2 mês 88,78 1,00 0,1000 8,87

5042,27

5

% 12,00 605,07

5.647,34

6

% 15,27 862,34

6.509,68

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

% sobre subtotal 1

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)

Subtotal 4

Subtotal 2

Total (R$)Meses Total

13 ORÇAMENTO

Pessoal:

Engenheiro Médio 0,2500

Quantidade

Subtotal 1

Encargos Sociais:

Aluguel de Equipamentos:

Microcomputador+Sis. Operacional+Office+No-Breack 0,1000

Impressora A4 laser preto, 26ppm - incl. Tonner e papel 0,1000

Custo Total da Tarefa

% sobre subtotal 4

Subtotal 5

Despesas Fiscais:

% sobre sub total 5

Remuneração da Empresa:

Custos Administrativos:

% sobre subtotal 1

Subtotal 3

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 183

18049600031870

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38

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 unid. 0,15 4871,51 730,72

1.2 unid. 1,20 22,25 26,70

1.3 unid. 0,50 3968,41 1984,20

1.4 unid. 3,50 645,33 2258,65

5000,27

2

% 12,00 600,03

5600,30

3

% 15,27 855,16

6455,46

4 Custo Total da Tarefa

Parcela invariável em função da extensão % 99,17

Parcela variável em função da extensão % 0,83

Extensão km 20,65

Remuneração da empresa: 12,00%

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

Plotagem em papel comum tamanho A4 - colorida 1,00 22,25

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

14 - SERVIÇOS GRÁFICOS - LINHA GERAL Ext=20km

Serviços Gráficos/Matl. Consumo:

Cópia tamanho A4 - preto 1,00 4871,51

Subtotal 2

Cópia tamanho A3 - preto 1,00 3968,41

Plotagem em papel comum tamanho A3 - colorida 1,00 645,33

Subtotal 1

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 1

Despesas Fiscais:

% sobre subtotal 2

Custo Total da Tarefa

5 SERVIÇOS GRÁFICOS (LINHA GERAL)

6.401,880

53,580

310,078

53,580 + 310,078 * EXT

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 184

18049600031870

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39

Data Base: Tabela Consultoria DAER maio/2016

P/Mês

1

1.1 unid. 11,00 9,00 99,00

1.2 unid. 15,00 9,00 135,00

1.3 unid. 8,00 3,00 24,00

258,00

2

% 12,00 30,96

288,95

3

% 15,27 44,12

333,07

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

Encargos sociais: 91,54%

Custos administrativos: 30,00%

15 - SERVIÇOS GRÁFICOS - ENCADERNAÇÃO (extensão menor que 3km)

Serviços Gráficos/Matl. Consumo:

Capa para edição final (cpa e contracapa) - tamanho A3

Remuneração da empresa: 12,00%

Despesas Fiscais: 15,27%

Item Descrição Unid. Unit. (R$)Quantidade

Total (R$)Meses Total

1,00 9,00

Subtotal 2

Encadernação com capa espiral minuta (capa e

contracapa) - tamanho A3 - preto1,00 3,00

Subtotal 1

Remuneração da Empresa:

% sobre subtotal 1

Encadernação para edição final - tamanho A3 1,00 9,00

Despesas Fiscais:

% sobre subtotal 2

Custo Total da Tarefa

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 185

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 185

ANEXOS

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 186

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 186

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 187

18049600031870

Page 187: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 187

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 188

18049600031870

Page 188: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE … · ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EGR - EMPRESA GA Ú CHA DE RODOVIAS PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE RUA LATERAL NO MUNICÍPIO

FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 188

TERMO DE ENCERRAMENTO

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 189

18049600031870

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FASE EXECUTIVA RUA LATERAL ERS-239, km 28

SAPI-01-PE-FER01.DOCX 189

1 TERMO DE ENCERRAMENTO

O Presente Relatório refere-se a Fase Básica do Projeto Básico e Executivo da rua lateral

no município de Sapiranga, na ERS-239, km 28, sentido crescente, entre a rua Chaves Barcelos e

a Ponte sobre o Arroio Sapiranga, com extensão de 580m, e contém 189 páginas.

Porto Alegre, março de 2018.

__________________________________________

INCORP Consultoria e Assessoria Ltda.

Eng.º José Carlos Teixeira Tedesco

Engenheiro Coordenador

CREA/RS nº 5.546 – CPF: 067.761.590/68

12/09/2018 16:03:29 EGR/GFAIXA/131 LICITACAO OBRA 190

18049600031870