Author
onaona
View
33
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
OLIVEIRA, C. A. H. da S. Estágio Supervisionado Curricular em Serviço Social: Elementos para reflexão. Temporalis/Revista da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS , ano IX, n.17, Brasília: ABEPSS, 2009. Estágio Supervisionado Curricular : Elementos para reflexão. - PowerPoint PPT Presentation
OLIVEIRA, C. A. H. da S. Estgio Supervisionado Curricular em Servio Social: Elementos para reflexo. Temporalis/Revista da Associao Brasileira de Ensino e Pesquisa em Servio Social ABEPSS, ano IX, n.17, Braslia: ABEPSS, 2009.
A formao profissional aqui compreendida como um extenso processo, determinado socialmente no conjunto mais geral de uma dada formao social, que expressa o contexto contraditrio da universidade; portanto, um projeto que envolve capacitao continuada e no se reduz ao perodo de graduao.
Trata-se de um espao amplo de preparao cientfica de quadros de profissionais; uma capacitao terico-metodolgica, tico-poltica e tcnico-operacional, alicerada na vertente crtica, que permite ao profissional interpretar a realidade social no seu movimento estrutural e conjuntural.
4 elementos significativos: 1. a legalidade;2. a legitimidade;3. os diferentes sujeitos;4. a construo de uma nova lgica curricular.
Lei Federal n 11.788/2008;No caso especfico do Servio Social na resoluo CFESS N 533/2008 e na Poltica Nacional de Estgio da Associao Brasileira de Ensino e Pesquisa em Servio Social (ABEPSS), em consonncia com o Cdigo de tica dos Assistentes Sociais, com a Lei de Regulamentao da Profisso e com as Diretrizes Curriculares do Curso de Servio Social.
Psicologia:
Cdigo de tica Profissional do Psiclogo Re s o l u o CFP n. 010/2005
Art. 17 Caber aos psiclogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes a observncia dos princpios e normas contidas neste Cdigo.
Art. 18 O psiclogo no divulgar, ensinar, ceder,emprestar ou vender a leigos instrumentos e tcnicas psicolgicas que permitam ou facilitem o exerccio ilegal da profisso.
uma atividade curricular obrigatria que se configura a partir da insero do aluno no espao scioinstitucional objetivando capacit-lo para o exerccio do trabalho profissional, o que pressupe superviso sistemtica.
Esta superviso ser feita pelo professor supervisor e pelo profissional do campo, atravs da reflexo, acompanhamento e sistematizao com base em planos de estgio, elaborados em conjunto entre Unidade de Ensino e Unidade Campo de Estgio.
espao fsico;recursos materiais;concesso de tempo para realizao de superviso;participao do estagirio nas atividades inerentes referida prtica;
Alm desse conjunto de condies, necessrio que a instituio reconhea o estagirio como um sujeito em processo de formao e possibilite sua insero de forma tica e totalizadora no referido espao para o necessrio processo de capacitao profissional (OLIVEIRA, 2009, p. 101).
A Regulamentao da Superviso Direta de Estgio vlida e significativa medida que visa qualidade do estgio supervisionado, reportando aos supervisores acadmicos e de campo s responsabilidades da superviso direta e sistemtica, numa ao planejada e amplamente discutida, o que pressupe a indissociabilidade entre teoria e prtica ao reafirmar a necessria relao de cooperao e intercmbio entre essas duas instncias de formao no processo de construo do estgio (BOSCHETTI, 2007, p. 12).
CONSIDERANDO que a norma regulamentadora, acerca da superviso direta de estgio em Servio Social, deve estar em consonncia com os princpios do Cdigo de tica dos Assistentes Sociais, com as bases legais da Lei de Regulamentao da Profisso e com as exigncias terico-metodolgicas das Diretrizes Curriculares do Curso de Servio Social aprovadas pela ABEPSS, bem como o disposto na Resoluo CNE/CES 15/2002 e na lei 11.788, de 25 de setembro de 2008;
CONSIDERANDO a importncia de se garantir a qualidade do exerccio profissional do assistente social que, para tanto, deve ter assegurada uma aprendizagem de qualidade, por meio da superviso direta, alm de outros requisitos necessrios formao profissional;
elaborado pelo estagirio e pelo supervisor de campo com devido acompanhamento do supervisor acadmico;especificar as opes terica e metodologicamente;conjunto de aes a serem realizadas pelo estagirio em conformidade com o PPP do curso;
deixar disposto em local de fcil acesso para consulta constante (alm do que est prevista na lei de estgio);evitar a realizao de atividades que no constem no plano de estgio, caso haja alteraes devido a dinmica da instituio, estas devero ser anexadas ao plano de estgio;
A lgica curricular estabelece a concepo de ensino-aprendizagem em sintonia com a dinmica da vida social. Indica que diante das necessidades postas hoje profisso, precisamos estar atentos ao reordenamento do padro de acumulao capitalista, bem como de regulao da vida social.
Exige do profissional o redimensionamento na sua forma de pensar e agir, indicando que a insero dos profissionais, nos diversos espaos scio-ocupacionais, deve ser compreendida com olhar crtico/investigativo, pautado em referencial terico-metodolgico, que embase a sua postura tico-poltica.
Deve oferecer condies para que ele lance mo de um arsenal tcnico-operativo que ultrapasse o campo da imediaticidade, e lhe permita construir aes que promovam a emancipao dos sujeitos usurios dos servios. (ABESS n. 7, 1997).
A contemporaneidade exige cada vez mais profissionais qualificados, dotados de conhecimentos especializados e atualizados, flexibilidade intelectual no encaminhamento de diferentes situaes e capacidade de anlise para decodificar a realidade social.
conhecimento da complexidade da questo social e suas diferentes expresses ocorre por aproximaes sucessivas, numa abordagem dialtica;
, nesta perspectiva, que o estgio supervisionado adquire um peso privilegiado no processo de formao profissional do aluno, podendo oportunizar no somente aproximaes no processo de capacitao terico-metodolgica para o exerccio profissional, mas tambm o conhecimento das diferentes relaes que compem o complexo tecido social (OLIVEIRA, 2004, p. 67 apud OLIVEIRA, 2009, p. 103).
conhecimento da realidade institucional possibilita conhecer os limites da instituio, entender as relaes de poder que se estabelecem e como construir estratgias inerentes ao profissional;
possibilita ao acadmico aproximaes aos diferente papeis dos sujeitos inseridos no exerccio profissional, identificando sua prpria responsabilidade no encaminhamento que so apresentadas na dinmica do campo de estgio.
o estagirio, o supervisor de campo e o supervisor acadmico;a relao de acompanhamento e superviso;necessidade de esclarecer os diferentes papeis dos sujeitos envolvidos no estgio;
- Ao estagirio compete desenvolver o conjunto de atividades explicitadas em seu plano de estgio e (...) contribuir no processo de oxigenao da ao profissional do assistente social, na medida em que apresenta questionamentos acerca do trabalho realizado e possibilidades de enfrentamento s situaes vivenciadas no cotidiano profissional (OLIVEIRA, 2009, p. 105).
- participao no processo de superviso acadmica e de campo, assumindo o lugar de sujeito no processo de formao profissional;
preconizada como condio indispensvel para a articulao entre formao e exerccio profissional;socializao com o estagirio dos conhecimentos especficos da rea que desenvolvida o trabalho profissional;competncia profissional;
responsvel pela reflexo terico-metodolgica das questes pertinentes ao cotidiano do exerccio profissional;acompanhar o desempenho do estagirio de acordo com o plano de estgio;
identificar carncias terico-metodolgicas e tcnico-operativas do estagirio e contribuir para sua superao, desenvolvendo um processo reflexivo sobre seu processo de formao profissional (relao teoria-prtica);ao integrada com o supervisor de campo;
formao profissional alicerada em capacitao terico-metodolgica, e numa vertente crtica, que permita compreender a realidade social no seu movimento estrutural e em sua conjuntura;SUPERAR a busca nica dos instrumentais e tcnicas de interveno social para da j estarem suficientemente habilitados para o agir profissional;
SUPERAR a mera relao educao para o trabalho;SUPERAR o estgio como local de emprego precarizado;as diretrizes da formao devem valorizar a dimenso tcnica, mas no sobrepujar a dimenso poltica da prtica, o papel social do cidado profissional;
O estgio, devidamente supervisionado, conduz o aluno a aproximaes sucessivas com a prtica profissional e com a rede de interlocues subjacentes sua efetivao, auxiliando-o a apropriar-se do significado social da profisso e da construo de sua identidade profissional, individual e coletivamente, fundamental para a formao profissional (Pinto, 1997, p. 88).
o estgio supervisionado um divisor de guas no processo de formao profissional, um momento no qual se descortina ao estagirio novas possibilidades de entender a dinmica do trabalho profissional. Seu estudo e compreenso se configuram como um desafio constante para que de fato seja o lcus de construo da identidade profissional do estudante (OLIVEIRA, 2009, p. 107).
Obrigado!!!
Equipe NESS Ncleo de Estgio de Servio Social