106
Estação de Tratamento de Água Rio das Velhas

Estação de Tratamento de Água Rio das Velhas · 2018-05-12 · Diretoria de Operação Metropolitana - DMT Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2013 Categ.: ( )Nível

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Estação de Tratamento de Água Rio das Velhas

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2013

    Categ.: ( )Nível B ( )Nível I ( )Nível II ( )Nível III ( X )Nível IV ( X )IGS

    Obs: Para as organizações candidatas ao Nível III e Nível IV, preencher o formulário de candidatura ao IGS identificando o “case” a ser apresentado. Conforme regulamento PNQS 2013, candidatas Nível III deve ser apresentar no mínimo um “case” e Nível IV no mínimo dois “cases”.

    Nome da organização candidata: DIRETORIA DE OPERAÇÃO METROPOLITANA ( X ) Unidade autônoma de outra organização

    No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade, se houver organização controladora cobrindo mais de uma cidade.

    Razão social responsável: COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

    Forma de Direito: ( X ) Público ( ) Privado

    Número de inscrição no CNPJ: 17.281.106.0001 - 03

    Endereço Home-page (se existir): www.copasa.com.br

    Principais atividades: CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA; COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS ESGOTOS SANITÁRIOS.

    Data de início das atividades: 2003

    Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 3.084 PESSOAS, COM PERCENTUAL DE 26,56 EM RELAÇÃO À CORPORAÇÃO. Principais clientes e mercados no saneamento ambiental: Mercado de Atuação: Estado de Minas Gerais Clientes das Categorias Residencial, Social, Comercial, Industrial e Pública Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho da candidata em relação à organização controladora

    Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada)

    Nome Endereço Qtd. aprox. de pessoas

    Sede da Diretoria de Operações Metropolitana

    Rua Mar de Espanha, 453-Santo Antônio - Belo Horizonte 3

    Sede do Departamento Operacional da Região Metropolitana

    Rua Mar de Espanha, 453- Santo Antônio - Belo Horizonte 67

    Sede da Superintendência Operacional de Belo Horizonte

    Rua Mar de Espanha, 453- Santo Antônio - Belo Horizonte 204

    Sede do Distrito Leste Rua Itapagipe, 49 – Concórdia - Belo Horizonte 105

    Sede do Distrito Noroeste Av. Portugal, 1995 - Jardim Atlântico - Belo Horizonte 123

    Sede do Distrito Norte Rua Prado Lopes, 195 - Santo André - Belo Horizonte 109

    Sede do Distrito Oeste Rua Rio Negro, 1215 - Alto Barroca - Belo Horizonte 114

    Sede do Distrito Sul Rua General Tibúrcio, 10 - Santa Efigênia - Belo Horizonte 120

    Sede do Distrito Sudoeste Av. Ximango, 453 - Flávio Marques Lisboa - Belo Horizonte 89

    Agência de Atendimento Comercial Floresta Av. Contorno, 1316 – Floresta - Belo Horizonte 8

    Agência de Atendimento Comercial Cidade Nova

    Av. Cristiano Machado, 1465 -Cidade Nova -Belo Horizonte 6

    Sede da Superintendência Operacional da Região Metropolitana

    Rua Mar de Espanha, 453 - Santo Antonio - Belo Horizonte 4

    Sede do Distrito do Alto Rio das Velhas Rua Álvaro Teixeira da Costa, 333 – Camelos - Santa Luzia 227

    Sede do Distrito de Contagem Rua Dr. José Américo Cançado Bahia, 1600 -Cidade Industrial -Contagem

    242

    Sede do Distrito do Médio Rio das Velhas Rua Conde Dolabela, 1629 – Várzea - Lagoa Santa 182

    Sede do Distrito de Ibirité Rua Otacílio Negrão de Lima, 181 – Centro - Ibirité 123

    Sede do Distrito do Médio Paraopeba Rua Antônio Lemos Filho, 90 – Angola - Betim 231

    Sede do Distrito de Ribeirão das Neves Rua Raimundo Nonato de Souza, 614 - Santo Antônio -Ribeirão das Neves

    120

    Sede da Superintendência de Produção e Tratamento de Água

    Rua Mar de Espanha, 453 - Santo Antônio - Belo Horizonte 210

    Sistema de Produção Rio das Velhas MG 30, s/n - Bela Fama - Nova Lima 134

    Sistema de Produção Rio Manso Rua 3, s/n - Retiro do Brumado - Brumadinho 128

    Sistema de Produção Serra Azul MG 050, Km 22,5 – Canaã - Juatuba 121

    Sede da Superintendência de Serviços e Tratamento de Efluentes

    Rua Mar de Espanha, 453 - Santo Antonio - Belo Horizonte 237

    Estação de Tratamento de Esgoto Onça MG 20, Km 9 - Ribeiro de Abreu - Belo Horizonte 21

    Estação de Tratamento de Esgoto Arrudas Av. dos Andradas, 8805 - Caetano Furquim - Belo Horizonte 74

    Sede da Superintendência de Coordenação e Apoio Metropolitana

    Rua Carangola, 453 - Santo Antônio - Belo Horizonte 43

    Sede da Superintendência de Expansão Metropolitana

    Rua Carangola, 453 - Santo Antônio - Belo Horizonte 39

    Nota: Se necessário, aumentar o número de linhas da tabela. No caso de haver muitas instalações que prestam serviços equivalentes, pode-se agrupá-las em uma linha apenas. Exemplo: Nome: 150 sedes regionais ou municipais com unidades operacionais no interior; Endereço: regiões norte, sul, leste, oeste e capital do Estado; Qtd. aprox. de pessoas: de 20 a 240). A localização da principal sede administrativa deve estar com endereço completo.

    Contatos Nome Fone Email

    Principal dirigente Juarez Amorim (31)3250-2004 [email protected]

    Respons. candidatura Luiz Cláudio Andrade Silva (31)3250-2231 [email protected]

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    Aplicável para categorias Níveis B, I, II, III ou IV

    Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização.

    Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear elegibilidade em nível acima do aqui postulado.

    Aplicável somente para Categoria IGS

    Aplicável a todas as Categorias

    O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho.

    Belo Horizonte , 28 / 06 / 2013 Local Data

    Juarez Amorim Nome do principal dirigente

    Parecer do Comitê de Elegibilidade (X) Elegível ( ) Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade

    Denominação da Prática: 1) Gestão do Macrossistema de Abastecimento de Água 2) Gestão na Redução e Controle das Perdas de Água

    (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.)

    Data de implantação: 2010 2010

    Resumo da prática: (Máximo 12 linhas)

    Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas.

    Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou

    assemelhado, responsável pela Prática:

    Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com os quais a

    prática tem mais relação:

    (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a)

    Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática.

    Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática:

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    Sumário P – Perfil da Organização ............................................................................................................................ I

    P1 – Descrição da Organização .................................................................................................................. I P2 – Concorrência e Ambiente Competitivo ................................................................................................ V P3 – Aspectos Relevantes ........................................................................................................................ VII P4 – Histórico da Busca da Excelência ..................................................................................................... VII P5 – Organograma .................................................................................................................................. VIII

    1 – Liderança .............................................................................................................................................. 1 1.1 – Governança Corporativa ..................................................................................................................... 1 1.2 – Exercício da Liderança e Promoção da Cultura da Excelência ........................................................... 7 1.3 – Análise do Desempenho da Organização ......................................................................................... 10

    2 – Estratégias e Planos ........................................................................................................................... 13 2.1 – Formulação das Estratégias ............................................................................................................. 13 2.2 – Implementação das Estratégias ........................................................................................................ 15

    3 – Clientes .............................................................................................................................................. 19 3.1 – Imagem e conhecimento de mercado ............................................................................................... 19 3.2 – Relacionamentos com clientes ......................................................................................................... 22

    4 – Sociedade........................................................................................................................................... 26 4.1 – Responsabilidade Socioambiental .................................................................................................... 26 4.2 – Desenvolvimento social .................................................................................................................... 30

    5 – Informações e Conhecimento ............................................................................................................. 33 5.1 – Informações da Organização ............................................................................................................ 33 5.2 – Ativos intangíveis e conhecimento organizacional ............................................................................ 37

    6 – Pessoas .............................................................................................................................................. 41 6.1 – Sistemas de Trabalho ....................................................................................................................... 41 6.2 – Capacitação e desenvolvimento ....................................................................................................... 44 6.3 – Qualidade de Vida ............................................................................................................................ 47

    7 – Processos ........................................................................................................................................... 51 7.1 – Processos principais do negócio e processos de apoio .................................................................... 51 7.2 – Processos Relativos a Fornecedores ............................................................................................... 56 7.3 – Processos Econômico-Financeiros ................................................................................................... 61

    8 – Resultados ............................................................................................................................................ 66 Glossário ......................................................................................................................................................... A Anexos ............................................................................................................................................................ D

  • PERFIL

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    I

    P – PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

    P1 – Descrição da Organização

    a) Instituição, propósitos e porte

    (1) Denominação: Diretoria de Operação Metropolitana – DMT. (2) Forma de atuação: unidade autônoma da Copasa, Empresa de economia mista, de capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (2006), sediada em Belo Horizonte. A área de abrangência da DMT é composta da Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (34 municípios), do seu Colar Metropolitano (14 municípios) e outros (4 municípios) localizados ao norte, totalizando 52 municípios. A DMT opera em 41 municípios desse total, sendo 16 deles com operação de água e 25 com água e esgotamento sanitário, estando incluso nestes 25 o município de Nova Lima no qual a Copasa tem concessão parcial de esgoto. (3) Data de instituição: a Empresa criada em 1963 como Companhia Mineira de água e Esgoto - COMAG, pelo Governo do Estado de Minas Gerais, teve sua denominação alterada em 1974 para Copasa, por meio da Lei Estadual 6.475/74. Em 2006, concluiu o processo de abertura de capital, com suas ações negociadas no Novo Mercado da BOVESPA, tendo como principal acionista o Governo do Estado de Minas Gerais. A DMT foi criada em 1974 e recebeu a atual denominação de Diretoria de Operação Metropolitana - DMT (m2007), após reestruturação da Copasa. Está estruturada (m2011) em: DPMT, SPEM e SPAC, sediadas em Belo Horizonte (P5). (4) Descrição do negócio: Prover soluções em abastecimento de água e esgotamento sanitário, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da RMBH e do seu Colar Metropolitano. (5) Porte da organização:

    Indicadores de Atendimento Copasa DMT

    Água Esgoto Água % Esgoto %

    Número de municípios operados 612 200 41 6,70 25 12,50

    População atendida (localidades faturadas) 13.825.969 8.712.755 5.650.933 40,87 4.475.673 51,37

    Número de economias (unidades) 4.525.170 2.896.403 1.867.865 41,28 1.516.328 52,35

    Número de ligações (unidades) 3.730.685 2.256.885 1.337.720 35,86 1.043.692 46,24

    Volume faturado – m³/mês 55.483.032 36.235.517 25.361.385 45,71 20.537.213 56,68

    Volume faturado por economia – m³/mês 12,26 12,51 13,58 NA 13,54 NA

    Faturamento - R$/mês 171.173.260,17 91.762.142,33 83.792.107,01 48,95 58.871.712,85 64,16

    Volume distribuído– m³ (total)

    83.059.025 NA 41.455.662 49,91 NA NA

    Volume de esgoto coletado – m³

    NA 27.001.616 NA NA 15.486.345 57,35

    Volume de esgoto tratado – m³

    NA 18.682.358 NA NA 12.512.673 66,98

    Extensão de redes (m) 43.494.091 19.352.521 15.538.904 35,73 7.813.546 40,37

    % de atendimento 96,92 81,84 96,48 NA 81,25 NA

    Tabela P1.1 - Porte da DMT e Copasa (Fonte: SPCM e IBO/IBG – Referência 12/2012)

    (6) Relacionamento institucional: a DMT pertence à Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa, estando vinculada diretamente à Presidência (P5). Os processos estão alinhados aos objetivos estratégicos corporativos, visando ao cumprimento da Missão e ao alcance da Visão de Futuro da Copasa e são coordenados pelo Diretor, Chefe do Departamento, Superintendentes e Gerentes. Os processos relacionados à gestão de recursos humanos, financeira, logística, suprimentos, ativos intangíveis, comunicação e jurídico são coordenados corporativamente. O percentual da Receita Bruta Global e da força de trabalho da DMT em relação à Copasa estão demonstrados na Tabela P1.2.

    Item DMT % DMT em relação à Copasa

    Receita bruta global DMT (água e esgoto) R$/mês 142.663.819,86 54,26%

    Receita bruta global Copasa (água e esgoto) R$/mês 262.935.402,50

    Empregados da DMT 3.084 26,56

    Empregados da Copasa 11.611

    Tabela P1.2 - Faturamento água e esgoto (Fonte: SPCM e SPRH – Referência 12/2012)

    b) Serviços ou produtos e processos

    (1) Principais serviços ou produtos: prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. (2a) Processos principais do negócio: abastecimento de água (captação e adução; tratamento de água bruta; reservação e transporte de água tratada); e esgotamento sanitário (coleta e transporte; tratamento e disposição final do esgoto tratado).

    - Sumário -

  • II

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL II

    REPRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS PRINCIPAIS DA DMT

    ÁGUA Captação e adução de água bruta: captação de água bruta dos mananciais e condução até as estações de tratamento. Tratamento de água bruta: oxidação, coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, correção de pH e fluoretação. Reservação e transporte de água tratada: armazenamento e distribuição de água tratada para atendimento aos clientes.

    ESGOTO Coleta e transporte do esgoto: coleta de esgoto dos imóveis e condução até a estação de tratamento. Tratamento e disposição final de esgoto: depuração do esgoto coletado e lançamento no corpo receptor.

    Figura P1.1- Processos principais

    (2b) Processos de Apoio: no âmbito da DMT, os processos de apoio são gerenciados pela SPAC, que promove ações referentes à implantação dos planos de ação, do orçamento empresarial, dos empreendimentos e dos programas e projetos de desenvolvimento institucional e ambiental; SPEM que desenvolve ações, relativas à implantação dos empreendimentos; e DVAP que executa ações relativas aos estudos e projetos de desenvolvimento de automação e de manutenção eletromecânica e apoio técnico. Corporativamente são gerenciados os seguintes processos: recursos humanos; comerciais; apoio logístico (transporte, suprimentos e serviços gerais); controladoria (contabilidade, custos e patrimônio); financeiros, orçamento empresarial; jurídicos, planejamento e gestão de empreendimentos; fiscalização de serviços de terceiros referentes a obras, recursos hídricos e meio ambiente; comunicação institucional e auditoria.

    (3) Equipamentos, Instalações e Tecnologias: os principais equipamentos, instalações e tecnologias utilizados pelas Unidades da DMT são:

    EQUIPAMENTOS – caminhões (basculante, carroceria, pipa e hidrojateador), caminhonetes, motocicletas, automóveis, rádios de comunicação fixos e móveis, equipamentos de informática, conjuntos motobombas, sopradores, centrífugas, pontes raspadoras de lodo e escuma eletroeletrônicos, geofones mecânicos e eletrônicos, hastes de escuta, válvulas redutoras de pressão, válvulas de controle de nível de reservatórios, medidores de vazão, compactadores, valetadeiras, transformadores elétricos.

    INSTALAÇÕES – sedes da DMT, Departamento, Superintendências, Distritos, Divisões, Agências de Atendimento, Escritórios Locais de Atendimento, Almoxarifado, Oficinas Eletromecânicas, Sistemas de Abastecimento de Água (Unidades de Captação Superficial de Água Bruta e Poços Profundos, Estações Elevatórias de Água, Estações de Tratamento de Água – ETAs, Laboratórios, Adutoras, Unidades de Reservação e Redes de Distribuição), Sistemas de Esgotamento Sanitário (Redes Coletoras, Interceptores, Emissários, Estações de Tratamento de Esgoto – ETEs e Estações Elevatórias) e Subestações Elétricas.

    TECNOLOGIAS – medição de produção e de distribuição de água, detecção de vazamentos, sistemas 3T (COS), SILEIM, SICOM, SAP, e automatizados das ETAs, ETEs e estações elevatórias).

    c) Sócios e mantenedores

    (1) Composição da sociedade: a composição acionária da Copasa está demonstrada na Tabela P1.3:

    Sócios / Mantenedores Ações (%)

    Estado de Minas Gerais 51,13

    Outros acionistas (ações em circulação) 48,57

    Ações em tesouraria 0,30

    Total 100,00

    Tabela P1.3 - Composição de mantenedores (Fonte: site Copasa – RI - ref. 12/2012)

    (2) Denominação da instância controladora imediata: a DMT está subordinada à Presidência, que a coordena em conformidade com as Políticas e Diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração - CA, com autonomia prevista na Lei das Sociedades por Ações e funcionamento permanente. Faz parte da Diretoria Executiva sediada em Belo Horizonte, composta pela Presidência, Vice-presidência, quatro Diretorias de Operação (DMT, DNT, DSO e DCL) e cinco Diretorias de Apoio (DFI, DGC, DMA, DPG e DTN), cujas responsabilidades são determinadas pelo Conselho de Administração - CA e estão contidas no Estatuto Social da Copasa, disponível na Intranet.

    (3) Necessidades e expectativas dos sócios: as principais necessidades e expectativas dos sócios em relação à Empresa implicam na prática de um modelo de gestão que tenha por base a transparência, a equidade de tratamento, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa, de acordo com os preceitos de Governança Corporativa exigidos pelo Novo Mercado e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações.

    I

    SPPR SPBH/SPMT SPSE

  • III

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL III

    d) Força de trabalho

    (1) Denominação genérica da força de trabalho: empregados (2) Composição da força de trabalho: a força de trabalho da DMT é formada por empregados efetivos e temporários, com vínculo regido pela CLT, estagiários, regidos pela Lei 11.788/08, e aprendizes.

    Categoria DMT Copasa %

    Empregados efetivos 3.084 11.611 26,56

    Estagiários 21 101 20,79

    Aprendizes 28 177 15,82

    Tabela P1.4 – Comparativo da força de trabalho DMT x Copasa (Fonte: DVPS - ref. 12/2012)

    (3) Estagiários para compor a força de trabalho: em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no inciso II do Art. 37

    º a Copasa está impedida de promover a efetivação de estagiários .

    (4) Percentual por nível de escolaridade e gerencial

    Escolaridade DMT Copasa %

    Doutorado 1 3 33,33 Mestrado 5 47 10,64

    MBA 15 91 16,48 Pós-graduação 50 302 16,56

    Superior completo (*) 391 2.193 17,83 Superior incompleto 73 204 35,78

    Ensino médio completo 1.864 6.753 27,60 Ensino médio incompleto 53 202 26,24

    Ensino fundamental completo 346 1.044 33,14 Ensino fundamental incompleto 357 1.215 29,38 Nº Empregados em 31/12/2012 3.084 11.611 26,56

    Cargos de Gerência 36 218 16,51

    Diretores 1 10 10,00

    Tabela P1.5 – Distribuição da força de trabalho por escolaridade DMT x Copasa (Fonte: DVPS ref. 12/2012) (*): Nº. de empregados com doutorado,mestrado, MBA, pós-graduação está incluso em Superior Completo

    (5) Principais necessidades e expectativas da força de trabalho: oportunidade de crescimento profissional, remuneração e benefícios compatíveis com o mercado, segurança e saúde no trabalho, comportamento ético e desenvolvimento profissional, traduzidas no critério 6.

    e) Clientes e mercados

    (1) Mercados, segmentos, clientes alvo e delimitações: os mercados de atuação da DMT são a RMBH e o Colar Metropolitano. São segmentados nas categorias: social, residencial, comercial, industrial e pública, conforme definido na Resolução Normativa - RN 003/2010, da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais - ARSAE-MG. Considerando que a Lei Federal 11.445/07 estabelece os serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário como essenciais, devendo ser universalizados, a Empresa define como clientes-alvo todas as unidades usuárias do seu mercado de atuação (P1e2).

    Fonte: SPCM / Ref.: 12/2012

    (2) Tipos de clientes: são classificados em reais, factíveis, potenciais, grandes contas contratadas, grandes contas especiais e clientes residenciais especiais, para o mercado de água e de esgoto. (3) Atuação de venda: não existem organizações atuando entre a Empresa e seus clientes. (4) Necessidades e expectativas: as principais necessidades e expectativas dos clientes, no que tange aos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, são Regulamentadas na RN 003/2010, da ARSAE-MG: Qualidade do produto: água tratada e distribuída; regularidade do

  • IV

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL IV

    abastecimento, preço acessível, serviço de esgotamento com qualidade, qualidade e agilidade no atendimento dos serviços prestados, também identificados na pesquisa de Satisfação de Clientes (3.1c).

    f) Fornecedores e insumos

    (1) Tipos de fornecedores: descritos na Tabela P1.7. No caso de Sociedade/Natureza, as fontes de captação da água bruta estão localizadas nos sistemas operados pela DMT. (2) Particularidades e limitações: por ser uma Empresa controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a Copasa e a DMT estão sujeitas aos requisitos da Lei Federal 8.666/93 para todas as contratações de obras, serviços e aquisições de materiais e equipamentos. Esta condição restringe as possibilidades do desenvolvimento de parcerias com fornecedores. (3) Principais atividades executadas por membros da força de trabalho que não sejam empregados: as principais atividades são executadas por empregados próprios e a quantidade de empregados de terceiros, com atividades associadas aos processos principais do negócio, não ultrapassa 5% do total da força de trabalho. (4) Necessidades e expectativas: em linhas gerais, as necessidades e expectativas dos fornecedores se traduzem em requisitos básicos como participação nos processos licitatórios, cumprimento dos contratos e pontualidade nos pagamentos, descritos na Tabela P1.7.

    Fornecedores Insumos / Serviços Aquisição

    (R$) - 2012

    Necessidades/

    Expectativas Requisitos

    Sociedade / Natureza Água bruta captada em mananciais

    superficiais e poços profundos. Não mensurável

    Preservação ambiental.

    Atendimento das outorgas.

    Concessionária de Energia Elétrica

    Energia elétrica.

    119.521.750,81

    Pontualidade no pagamento.

    Cumprimento dos contratos.

    Superintendência de Apoio Logístico -

    SPAL

    Materiais hidráulicos, elétricos, eletromecânicos, de segurança,

    produtos químicos, hidrômetros e outros.

    39.673.996,22

    Especificação correta dos materiais

    solicitados.

    Baixa do consumo de materiais diariamente no SAP (Visão MRP), gerando reserva e

    atendimento automáticos, conforme calendário anual de reposição.

    Clientes Esgoto in natura Não mensurável Preservação ambiental.

    Coleta e tratamento.

    Eficiência do tratamento

    Empreiteiras e Construtoras

    Obras de implantação, ampliação, melhorias e manutenções

    operacionais. 390.484.151,82

    Pontualidade no pagamento.

    Cumprimento dos requisitos legais e cláusulas contratuais.

    Tabela P1.7 – Principais tipos de fornecedores (Fonte: SAP).

    g) Sociedade

    (1) Principais comunidades com as quais a organização se relaciona: moradores vizinhos das bacias hidrográficas que atendem a DMT; comunidades vizinhas das instalações da DMT (ETAs, ETEs e Distritos), Comunidade Escolar, Comitês de Bacias Hidrográficas.

    (2) Principais impactos negativos potenciais decorrentes dos produtos, processos e instalações:

    IMPACTOS SOCIAIS

    Aspectos Identificados nos Produtos, Processos e Instalações Impactos Associados

    Não atendimento da totalidade da população com abastecimento de água. Falta de água para consumo e produção.

    Água fora do padrão de qualidade. Doenças de veiculação hídrica.

    Extravasamento de esgoto. Contaminação e odor desagradável.

    Descarte de esgoto in natura ou fora dos parâmetros legais. Risco de doenças. Inviabilização do uso dos mananciais para fins econômicos e de lazer.

    Emissão de ruídos das elevatórias. Poluição sonora.

    Obstrução de vias públicas decorrente de obras de saneamento. Transtorno nos deslocamentos da população.

    Rompimento de adutoras e emissários (redes grossas). Desmoronamento parcial ou total de imóveis e vias públicas.

    Perdas de água. Desperdício e desabastecimento.

    IMPACTOS AMBIENTAIS

    Aspectos Identificados nos Produtos, Processos e Instalações Impactos Associados

    Geração de resíduos no tratamento de água. Contaminação do ar, solo, água, pessoas e animais.

    Alteração da qualidade e quantidade dos mananciais. Redução da capacidade de produção dos mananciais. Conflito do uso da água.

    Geração de odores. Poluição atmosférica.

    Descarte de esgoto in natura ou fora dos parâmetros legais. Contaminação dos mananciais.

    Vencimento da vida útil dos sistemas de esgotamento sanitário. Ineficiência no processo de tratamento dos esgotos coletados.

    Ineficiência energética. Desperdício de recurso natural.

    Tabela P1.9 - Impactos negativos potenciais.

    (3) Passivo ambiental: os principais passivos ambientais são: ETEs de pequeno porte (vazão média de tratamento menor que 5l/s) operadas sem autorização ambiental (Sarzedo, Juatuba e Bicas) e ETAS operadas sem outorga (Morro Alto e Ribeirão das Neves). Em ambos os casos o passivo é decorrente da falta de titularidade de área, sendo que os processos de regularização junto às prefeituras estão em andamento.

  • V

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL V

    (4) Principais necessidades e expectativas da sociedade e das comunidades vizinhas: preservação do meio ambiente; uso racional dos recursos naturais; desenvolvimento de ações de educação sanitária e ambiental, atendimento às legislações: ambiental, saneamento e sanitária (4.2a).

    h) Parceiros

    A DMT mantém parcerias com empresas e entidades públicas e privadas de diversas áreas, com o objetivo de desenvolver ações, projetos e programas sociais, buscando atingir objetivos comuns, mediante ações e competências compartilhadas, com definição das necessidades e expectativas dos parceiros. Entre as principais parcerias, destacamos as citadas nas Tabelas P1.10, 3.2.2 e 4.7.

    Parceiros

    (1) Principais Parceiros (2) Objetivos Comuns (3) Competências

    Compartilhadas / Início (4) Necessidades e Expectativas

    Secretaria de Estado da Educação Secretaria Municipal de Educação

    Promover a educação e a conscientização

    ambiental.

    Conhecimento e recursos para o desenvolvimento do Programa Chuá de Educação Sanitária e

    Ambiental / 1992.

    Enriquecer o currículo escolar no que tange às questões sanitárias

    e ambientais.

    Entidades da sociedade civil organizada e órgãos públicos relacionados à questão

    ambiental

    (IEF, ONGs, IMA, Comitês de Bacia).

    Promover a recuperação e preservação dos

    mananciais das bacias hidrográficas de

    abastecimento público.

    Informações, conhecimentos e recursos para o

    desenvolvimento do Programa de Proteção de Mananciais /

    1989.

    Gestão compartilhada dos recursos hídricos e

    desenvolvimento de ações integradas de proteção ambiental.

    Ministério e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

    Promover a saúde pública.

    Conhecimento técnico e informações para implementação de programas de promoção da

    saúde e prevenção de doenças / 1991.

    Apoio na promoção da saúde e prevenção de doenças.

    Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Promover cooperação técnica.

    Conhecimento teórico e prático para aprimorar a eficiência dos

    processos de tratamento de esgoto /2006.

    Desenvolvimento de pesquisas e de novas tecnologias para

    tratamento de esgoto por meio do compartilhamento de

    experiências.

    Auxiliar os empregados na orientação de seus filhos, visando à melhoria das relações familiares e no

    trabalho.

    Conhecimento e espaço físico para o desenvolvimento do

    Programa de Apoio à Família e ao Adolescente (PAFA) / 1997.

    Desenvolvimento de metodologia de dinâmicas de grupo com

    temáticas voltadas para melhoria das relações familiares.

    Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esporte

    Prestar apoio à sociedade. Ações de desenvolvimento

    social / 2004. Apoio às ações de

    desenvolvimento social.

    Tabela P1.10 - Principais parceiros, objetivos comuns, necessidades e expectativas

    i) Relacionamento com outras partes interessadas

    (1, 2, 3) Denominação, Necessidades e expectativas de outras partes interessadas, Requisitos: descritas na Tabela P1.11.

    Partes Interessadas Necessidades e Expectativas

    Poder Concedente

    Ministério das Cidades Universalizar a prestação dos serviços de água e esgoto para o atendimento à Lei 11.445/07.

    Órgãos Ambientais (ANA, IBAMA, FEAM, e IGAM)

    Ministério e Secretaria Estadual de Saúde

    Comitês de Bacias Hidrográficas

    Preservar o meio ambiente e contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.

    Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais – ARSAE-MG e PROCON-MG

    Zelar pela observância dos direitos, deveres e obrigações da prestação dos serviços públicos de água e esgoto de qualidade.

    Tabela P1.11 - Outras partes interessadas

    P2 – Concorrência e Ambiente Competitivo

    a) Ambiente competitivo

    (1) Concorrência: os principais concorrentes da DMT são os municípios não concessionários, onde tais serviços são prestados por empresas ou autarquias municipais. (2) Parcela de mercado: a DMT opera em 41 (78,85%) dos 52 municípios mineiros da sua área de abrangência. Do total dos municípios operados, 16 (39%) são relativos aos serviços de água e 25 (61%) aos serviços de água e esgoto. (3) Principais fatores que diferenciam a organização no setor: marca forte da Empresa; geração de caixa consistente e solidez financeira; acesso a fontes de financiamento em condições favoráveis para a implementação de sua estratégia de crescimento; receita amparada por contratos de concessão e contratos de programa de longo prazo; disponibilidade de recursos hídricos; outorga para utilização da água da maioria dos mananciais e propriedade ou direito de uso dos terrenos onde se encontram esses mananciais; excelência técnica operacional; e os ganhos de escala e escopo em função da capilaridade e da dispersão geográfica. Soma-se a esses fatores a adoção do MEG que resultou na evolução do sistema de gestão evidenciada no histórico de premiações apresentados em P4 (2003-2012).

  • VI

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL VI

    (4) Mudanças no ambiente competitivo: a aprovação do marco regulatório do setor de saneamento, Lei do Saneamento Básico nº 11.445/07, é uma das principais mudanças no ambiente competitivo, ao estabelecer diretrizes nacionais para a prestação dos serviços nessa área. Coube à lei fixar, entre outros, os direitos e obrigações dos entes federativos titulares, o exercício das competências regulatórias, de planejamento e fiscalização e as condições gerais de contratação da prestação dos serviços, bem como, exigir a criação de normas e entidade reguladora. Além da Lei do Saneamento Básico, outras legislações exigem adequações da Empresa, como a Lei Estadual nº 18.309/2009, que criou a ARSAE MG e a RN 003/2010, editada por essa Agência que passou a regular a prestação dos serviços ofertados pela Copasa.

    b) Desafios estratégicos

    (1) Desafios estratégicos: os principais desafios estratégicos da DMT, alinhados ao Planejamento Estratégico e ao Cenário de Crescimento da Copasa, estão relacionados ao cumprimento das metas do Plano de Expansão de Mercado de sua área de atuação são: a) atingir a meta de 100% de atendimento às populações dos sistemas operados, com água tratada e esgotamento sanitário, até 2014. Em dezembro de 2012 a DMT alcançou o índice de atendimento de 97,21% referente ao abastecimento de água e 81,79% referente ao esgotamento sanitário. b) prestar serviços de esgotamento sanitário em 6 novos municípios onde já detém a concessão de água; c) prestar serviços de água e esgoto em 3 novos municípios com mais de 15 mil habitantes e d) contribuir para o Fortalecimento da Cultura da Excelência Empresarial e a conquista do PNQ pela Copasa, até 2014, alcançando dessa forma a Visão de Futuro da Copasa de “Ser Reconhecida como Referencial de Excelência Empresarial”. e) prestar serviços de tratamento e disposição de resíduos sólidos. f) Regulação tarifária e da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário (ARSAE MG). (2) Estabelecimento de novas parcerias: Agência Nacional de Águas - ANA: para implantar o Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas – PRODES, que visa a incentivar a implantação ou ampliação de estações de tratamento de esgoto para reduzir os níveis de poluição em bacias hidrográficas pelas empresas de saneamento. Governo do Estado de Minas Gerais, UFMG e Sociedade Civil Organizada: para implementação do Projeto Estratégico Revitalização da Bacia do Rio das Velhas – Meta 2014 que visa a continuidade do trabalho socioambiental do programa de conservação e revitalização da bacia hidrográfica do Rio das Velhas. Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeituras Municipais de Belo Horizonte e Contagem: para execução do Programa de despoluição da bacia da Pampulha com intervenções em córregos, vilas e aglomerados, visando implantar redes coletoras e interceptores de esgotos sanitários, objetivando reduzir a carga orgânica lançada na Lagoa da Pampulha. (3) Novas tecnologias: a Empresa possui 40 marcas e 21 patentes registradas no INPI – Tabela P2.1, desenvolve no momento 22 projetos voltados para a definição e incorporação de novas tecnologias Tabela P2.2. No que tange à introdução de novas ferramentas de gestão, a partir de 1998 a Copasa adotou o MEG, introduzido no país pela FNQ e preconizado pela ABES como o modelo a ser seguido pelas empresas candidatas ao PNQS. A adesão da DMT ao modelo deu-se gradativamente, conforme apresentado na Tabela P4.1. A DMT utiliza o SADGE para apoiar a gestão empresarial de suas Unidades por meio do registro e autoavaliação das práticas de gestão, de acordo com os critérios e requisitos do PNQS, possibilitando a medição do IDSG. No âmbito corporativo a gestão da busca de inovações e soluções tecnológicas, visando à otimização dos processos, é coordenada pela Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - DVPD, a qual compete prospectar o mercado e celebrar convênios, contratos e termos de cooperação técnica com pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, visando à avaliação de tecnologias e a realização de pesquisas destinadas à geração e aplicação de novos conhecimentos.

    Patentes Desenvolvidas

    em Parceria com Empregados

    Projetos de Novas

    Tecnologias em Andamento / Objeto

    Tampão Duplo Apoio - Facilita a abertura e diminui os “mancamentos” dos tampões de ferro fundido em poços de visita, caixas de inspeção e manobras de redes de água, esgoto e fiação. Equipamento para Tratamento Preliminar em Elevatórias de Esgoto - Desenvolvido para operar em elevatória de esgoto, viabilizando a retenção e remoção dos resíduos sólidos grosseiros e areia que chegam às elevatórias pelos coletores, e proporcionando redução dos custos, economia de tempo, agilidade, eficiência e fácil operacionalização do sistema de bombeamento. Meio Filtrante com Uso de Manganês e Rejeito Silicoso para Tratamento de Água - Filtrar manganês das águas de abastecimento. ETE Móvel - Equipamento de pequeno porte, de fácil operação, manutenção, mobilidade, manuseio e que proporciona o tratamento dos esgotos sanitários, com vazão de 4,6 l/s. Poço de Visita - Trata-se de poço de visita especial, com degraus, executado em tubo de concreto com bolsa interna. O objetivo é construir PVs resistentes, estáveis, estanques. Selim Cerâmico Cônico - Usado em ligações prediais de esgoto, tem por finalidade eliminar o uso de adaptadores.

    1. Projeto de pesquisa tecnológica intitulado “Estudo Hidrogeológico Ambiental no Entorno da Área Experimental da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG): Investigação do Comportamento do Nitrato e da Atrazina, no solo e na água subterrânea”. 2. Avaliar a performance de “tubulação flexível em substituição a tubulação rígida usualmente utilizada em poços de captação”. 3. Avaliar desempenho de “sistema de tratamento orgânico para gases e odores oriundos de fermentação e reação em estação de tratamento de efluentes”. 4. Caixa protetora de hidrômetro em policarbonato, permite, de forma prática e funcional, a instalação de padrões em muros ou grades de frente dos imóveis, garantindo a leitura correta do medidor sem necessidade da presença do morador. 5. Desentupidora de esgotos - Utilizada com cabos espirais, é uma inovação do processo de manutenção de redes de esgotos. Sua segurança e eficiência na retirada dos sólidos aderidos à rede superam as dos processos tradicionais. Custa menos que os dispositivos de hidrojateamento também utilizados nestes casos. 6. Poço de visita (PV) em polietileno: monobloco leve. Permite até 5 conexões num mesmo PV, agiliza a execução da obra, reduz riscos de acidente e garante a estanqueidade do PV.

    Tabela P2.1 - Exemplos de patentes desenvolvidas em parceria com empregados

    Tabela P2.2 - Exemplos de projetos de novas tecnologias em andamento / Objeto

  • VII

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL VII

    P3 – Aspectos Relevantes

    (1) Requisitos Legais e Regulamentares: o ambiente regulatório da Copasa tem por base um conjunto de leis, decretos, portarias, normas, regulamentos e regimentos internos da própria Empresa, alguns dos quais apresentados na Tabela P3.1.

    Lei no. 8.987/95 - dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, previsto no Art. 175 da Constituição Federal.

    LF no. 11.445/07 - regulamenta o setor de Saneamento Básico no Brasil.

    Decreto nº 7.217/10 - regulamenta a Lei no 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.

    Lei Federal no. 9605/98 - trata dos crimes e passivos ambientais.

    Lei no. 8.666/93 - estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços.

    CLT - regulamenta as relações trabalhistas nos ambientes urbano e rural.

    Portaria nº. 2.914/11 MS - estabelece procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências.

    Regulamento de Listagem do Novo Mercado - disciplina os requisitos para negociação de valores mobiliários de empresas abertas em segmento especial do mercado de ações da BM&F Bovespa, denominado Novo Mercado, estabelecendo regras de listagem diferenciadas para essas Empresas, seus Administradores, Acionista Controlador, Acionistas e membros do CF.

    Lei Estadual no. 18.309/09 - cria a ARSAE, em conformidade com a LF 11.445, de 05/01/2007.

    RN 003/2010 - estabelece as condições gerais da prestação e da utilização de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário regulados pela ARSAE MG

    Estatuto Social - define as competências da Empresa no que tange ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, as atribuições e responsabilidades dos administradores.

    Código de Conduta Ética - sistematização de Diretrizes éticas que norteiem e guiem a atuação cotidiana da Copasa como empresa cidadã, em prol da vida, tendo como referência os DE 43.673, de 04/12/2003, e 43.885, de 04/10/2004, bem como os OEs da Empresa.

    FEAM – regulariza o processo de tratamento de água e esgoto Lei Estadual 14.309/2002, Lei 9.985/2002, DN/COPAM 74/2004, DN/COMAM 58/2007, Lei 12.651/2012

    LEI N.º 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor - dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

    Código de Posturas Municipais- regulamenta a utilização do espaço urbano.

    Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Copasa - estabelece políticas de divulgação e manutenção de sigilo de atos e fatos relevantes e negociação de Valores Mobiliários de emissão da Empresa e suas Subsidiárias Integrais.

    Tabela P3.1 - Ambiente regulatório

    (2) Eventuais Sanções ou Conflitos: a DMT, em sua área de atuação, possui ações e litígios judiciais em trâmite, tais como: indenizatória, obrigação de fazer e revisão de consumo, devidamente acompanhados e tratados pela Procuradoria Jurídica - PRJU da Empresa (4.1d). (3) Requisitos de menor importância: todos os requisitos apresentados nos critérios de 1 a 7 são considerados importantes para a gestão da organização.

    P4 – Histórico da Busca da Excelência

    (1) Histórico da Busca da Excelência: conforme apresentado na Tabela P4.1.

    Ano Busca da Excelência

    2003

    Adoção do Sistema de Gestão pela Qualidade.

    Seminários de sensibilização para implantação da Gestão pela Qualidade. Treinamento de gerentes e técnicos na Fundação Christiano Otoni.

    Implantação do Programa "5S".

    Implantação do Sistema de Padronização dos Procedimentos Gerenciais.

    2006 Implantação do SAP.

    2006 Participação no PNQS/2006, com a premiação da SPBH na faixa Prata (nível II).

    2007 Elaboração do Plano de Expansão do Mercado de atuação da Empresa 2007-2025.

    Reestruturação da DMT.

    2008 Participação no PNQS/2008, com a premiação do DPMT na faixa Prata (nível II).

    2009

    Aprovação do Projeto Estratégico PNQS 2010.

    Criação do Sadge Unidade. Implantação do Balanced Scorecard (BSC). Implantação do Programa SOU + Copasa.

    2009 Participação no PNQS/2009, com a premiação da DMT na faixa Prata (nível II).

    2010 Revisão do Planejamento Estratégico.

    2010 Aprovação do Projeto Gestão Classe Mundial – PGCM 2011-2014.

    2010 Participação no PNQS/2010, com a premiação da DMT na faixa Ouro (nível II).

    2010 Prêmio Aberje 2010 Regional - destaca as melhores práticas de comunicação organizacional desenvolvidas pelas empresas com “Programa Chuá”.

    2011 Implantação do Projeto Gestão Classe Mundial – PGCM 2011-2014.

    Reestruturação da DMT.

    2011 Participação no PNQS/2011, com a certificação de participação da DMT (nível III).

    2012 Participação no PNQS/2012, com a certificação de participação da DMT (nível III).

    2012 Prêmio Ouro Azul - valoriza ideias de proteção e uso racional dos recursos hídricos, com o projeto Cogeração de Energia – aproveitamento energético do biogás da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Arrudas.

    Tabela P4.1 - Histórico da excelência

  • VIII

    Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    PERFIL VIII

    P5 – Organograma (1) Organograma com a estrutura organizacional e lideranças da DMT

    (2) Principais equipes da DMT

    Equipe Coordenador Principais Participantes da DMT

    SADGE João Couto (DPPE/DVDE) William Allam (SPAC), Eneida Magalhães (SPBH),

    Clébio Batista (SPMT), Eugênio Álvares(SPSE), Délio Fonseca (SPPR) e Túlio Tomagnini (SPEM)

    SADGE Unidade João Couto (DPPE/DVDE) Gerentes dos Distritos e Divisões.

    Padronização Ítalo de Paula (DPPE/DVDE) Empregados designados nas Divisões e Distritos.

    Projeto Gestão Classe Mundial - PGCM Ildeu A. Faria (Institucional) Luiz Cláudio (SPAC/DVQM)

    Emílio (SPEM), Rodrigo (SPPR), Wilimar e Eduardo (SPMT), Marluce e Regina (SPBH), Rodrigo (SPPR), Fernanda (SPSE), Albertina e Carlos Tadeu (SPAC)

    Comissão Interna Permanente para Gestão integrada do Uso Eficiente da

    Água e Energia Elétrica - CICE Paulo Cherem (SPGE/DVEN)

    Luiz Nogueira (DPMT) e representantes da SPSE, SPPR, SPBH e SPMT.

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 1

    1 – Liderança

    1.1 – Governança Corporativa

    1.1.a – Equidade entre os sócios, proteção de direitos e controles dos atos da direção

    A Copasa, homologada como Empresa de capital aberto, busca o constante aprimoramento das práticas de Governança Corporativa (i2006), visando assegurar o tratamento justo e igualitário entre os sócios minoritários (Tabela 1.1.1) e à proteção dos direitos de seus empregados, investidores, clientes, fornecedores e demais partes interessadas (Tabela 1.1.2), traduzidos em requisitos legais, regulamentares e contratuais (4.1d) e dos processos principais do negócio e de apoio (7.1a). O controle dos atos da direção (Tabela 1.1.3) está estabelecido no Estatuto Social, nos Regimentos Internos de Instâncias Diretivas, na Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da

    Copasa e no Código de Conduta Ética. Responsável e Continuidade Mecanismos

    Diretoria da Copasa (i2005)

    Orientada no Estatuto Social e no Código de Conduta Ética, a Diretoria assegura a comunicação de informações fidedignas, transparentes e isonômicas, permitindo o acompanhamento do desempenho da Copasa, visando à competitividade, rentabilidade e segurança financeira do capital, estando sob avaliação periódica das Auditorias interna e externa.

    Diretoria da Copasa (i2006)

    Inserção de Cláusula Compromissória no Estatuto Social - emissão exclusiva de ações ordinárias, com direito de voto por todos os acionistas; atuação com um Conselho de Administração; concessão aos acionistas minoritários de tag along de 100% (condições idênticas às oferecidas ao acionista majoritário, no caso de alienação do controle), resolução de toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre a Copasa, os seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, por meio da Câmara de Arbitragem do Mercado da BM&F BOVESPA.

    Ingresso no Novo Mercado – BM&F BOVESPA S.A - Considerado o principal compromisso da Copasa com as melhores práticas de gestão que visam assegurar a equidade e proteção dos sócios, pois gera valor ao facilitar o acesso ao capital, contribuindo para a perenidade da Empresa.

    Diretoria Financeira e de Relações com os Investidores

    (i2006)

    Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante - Apresentação da situação econômico-financeira, projetos e perspectivas da Copasa, em reuniões públicas anuais, com analistas e investidores.

    Tabela 1.1.1 – Equidade entre os sócios

    Parte Interessada Mecanismos de Proteção dos Direitos Responsável pela Verificação

    Poder concedente Lei 11445/07 e Contratos de Programa. Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Assembléia Geral e Ministério Público.

    Fornecedores Lei 8666/93 e normas específicas. Auditoria Interna e Externa, Tribunais de Contas e Ministério Público.

    Clientes Código de Defesa do Consumidor, Resolução 003/2010 ARSAE MG e normas específicas.

    AUDI, PROCON e ARSAE MG.

    Sociedade Legislações, Políticas Sociais e Ambientais e normas específicas. Auditorias Interna e Externa e SEMAD.

    Empregados Legislações, Código de Conduta Ética, normas específicas e Acordos Coletivos.

    AUDI – Comissão de ética, Sindicato, MP e TEM.

    Tabela 1.1.2 – Mecanismos de proteção dos direitos das demais partes interessadas

    Responsável e Continuidade Mecanismos de Controle

    AUDI - Auditoria Interna (desde a criação da Empresa)

    Avalia, de forma sistemática e disciplinada, os sistemas de controles internos da Copasa e subsidiárias, verificando a integridade, a adequação, a efetividade, a economicidade e a otimização dos recursos empregados pela Empresa. A Auditoria Interna subordina-se ao Conselho de Administração, assegurando-lhe independência e imparcialidade para: planejar e executar os trabalhos em todos os sistemas de controle; identificar falhas e/ou irregularidades; propor melhorias; recomendar e acompanhar a implantação de ações.

    Assembleia Geral (desde a criação da Empresa)

    As reuniões ordinárias têm como objetivo tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras, deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos e eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal.

    Conselho de Administração (desde a criação da Empresa)

    É a instância mais alta da administração da Copasa. Órgão de deliberação colegiada responsável pelo estabelecimento das Políticas e Diretrizes gerais da Empresa, incluindo as estratégias de longo prazo. As reuniões ocorrem, mensalmente, sendo as suas atribuições: convocar a Assembleia Geral; aprovar os planos de investimento e de orçamentos; eleger os Diretores e determinar as suas responsabilidades; aprovar novas concessões, o plano de cargos e salários, os investimentos ou despesas não previstas no orçamento anual e escolher e destituir auditores independentes, conforme Estatuto Social.

    Diretoria Executiva (desde a criação da Empresa)

    Nas reuniões semanais, a DMT presta conta das suas ações à Diretoria Executiva que as aprovam por meio de votações dos seus integrantes.

    Comissão de Ética (i2005)

    Composta por seis membros. Coordena a observância e o cumprimento das Diretrizes estabelecidas no Código de Conduta Ética, para garantir o desenvolvimento e a preservação da cultura ética.

    CONSET (i2003)

    O Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais controla os atos do Diretor de Operação Metropolitana (1.1c).

    Tabela 1.1.3 – Controle dos atos da direção

    As informações relativas às demonstrações financeiras e operacionais e as suas respectivas análises, bem como as informações corporativas e societárias (m2007), são disponibilizadas pela Divisão de Relacionamento com Investidores - DVRI, no site www.copasa.com.br/ri, nas versões português e inglês. Além disso, são realizadas teleconferências trimestrais para a divulgação dos resultados financeiros, quando são elaborados os relatórios sobre o desempenho da Copasa e colocados à disposição dos investidores, analistas e mercado em geral, de acordo com os canais de comunicação (Tabela

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 2

    1.1.4). Dessa forma, a prática espelha o estado da arte, pela forma transparente com que a Copasa exerce a Governança Corporativa, comprovada por diversas premiações (Tabela 1.1.5).

    A Copasa divulga (m2011) informações de demonstrações financeiras superiores àquelas já impostas pela legislação brasileira, de acordo com padrões internacionais International Financial Reporting Standards - IFRS ou Generally Accepted Accounting Principles - U.S. GAAP, sob a responsabilidade da Diretoria Financeira e de Relações com os Investidores – DFI.

    Mecanismo Descrição Continuidade Responsável

    Relatórios

    Release Trimestral de Resultados; Demonstrações Financeiras Anuais Completas - DFP, Formulário de Referência Anual, Balanço Social Anual, Release Operacional Mensal, Relatório de Sustentabilidade Anual, Informações Trimestrais - ITR, Relatório da Administração Anual.

    (i2006)

    DVRI

    Fale com a DVRI (site, email e

    telefone)

    O site de relações com investidores é atualizado, continuamente, com informações operacionais, financeiras, comerciais e organizacionais relevantes, nos idiomas português e inglês (www.copasa.com.br/ri), para que os analistas do mercado, investidores e interessados conversem, diretamente, com a equipe de Relação com Investidores por meio de emails.

    (m2007/m2009)

    Encontro com analistas e investidores

    Reuniões da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais - APIMEC, com apresentação e discussão aberta sobre o desempenho e os resultados da Copasa; foram realizadas seis em 2009, e sete em 2010 e 2011, nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Uberlândia, Juiz de Fora e Porto Alegre, espelhando o estado da arte.

    (m2006)

    PRE e DFI

    Expo Money – realizada em Belo Horizonte, com a participação de cerca de 2.100 interessados em conhecer melhor a Copasa. Ao final de 2010, como resultado dessa forma proativa e inovadora de comunicação com o mercado, 14 instituições elaboraram relatórios com recomendações sobre a Empresa.

    (m2009)

    Realização de reuniões individuais ou coletivas com investidores (Non Deal Road Shows nacionais e internacionais), nos principais centros financeiros do Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo), da Europa (Londres, Madri, Amsterdam, Frankfurt, Estocolmo, Zurique, Rotterdam, Genebra, Edimburgo) e da América do Norte (Estados Unidos e Canadá).

    (m2010)

    Copasa Day - visita dos analistas de mercado de capitais nacional e internacional às unidades operacionais da Empresa.

    (m2010)

    Visitas voluntárias de investidores interessados em conhecer a Empresa. (m2011)

    Teleconferências Ocorre, trimestralmente, após a divulgação dos resultados, com tradução para o inglês e, também, sob demanda.

    (m2011)

    Tabela 1.1.4 - Comunicação com os investidores

    Continuidade Descrição

    (i2010)

    Premiação na 12ª edição do IR Global Rankings 2010, que classifica e identifica as melhores práticas na área de Relações com Investidores. No ranking da América Latina, a Copasa ficou no TOP 5 da categoria Divulgação Financeira, que premia as organizações com as melhores práticas de disclosure financeiro e operacional, sendo que, em sua primeira participação no processo, a Copasa passou a fazer parte da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F BOVESPA.

    (m2011)

    Participação em importantes índices do mercado de ações brasileiro – o IBrX -100 (que lista as 100 ações mais líquidas da bolsa), o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado, o Índice de Governança Corporativa Diferenciado e o Índice de Small Caps; participação no Novo Índice da BM&F BOVESPA, o Índice de Governança Corporativa Trade, que avalia, diariamente, o desempenho das ações emitidas por empresas que adotam, voluntariamente, padrões de Governança Corporativa diferenciados. A diferença em relação ao Índice de Governança Corporativa Diferenciado é que esse terá reavaliações quadrimestrais, considerando critérios de liquidez em sua avaliação.

    (m2012)

    Troféu Transparência - A Copasa conquistou o Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN, mais conhecido como

    Troféu Transparência, que reconhece empresas nacionais que se destacam no trato e divulgação transparente de suas

    demonstrações financeiras. A premiação é promovida, anualmente, sendo avaliados critérios como qualidade do relatório da

    administração e consistência dos dados divulgados, com base nos balanços publicados no mercado.

    A Companhia foi ainda selecionada, pelo terceiro ano consecutivo, a compor a carteira do ISE da BM&FBOVESPA.

    Tabela 1.1.5 - Reconhecimento de práticas de governança corporativa

    1.1.b – Valores e Princípios Organizacionais

    Os valores e princípios organizacionais (Tabela 1.1.6) são estabelecidos no processo de elaboração do Planejamento Estratégico – PE, sob coordenação do DPPE, com a participação das lideranças da DMT (i2003), contemplando a Visão de Futuro, o Negócio, a Missão, os Objetivos Estratégicos, além das Políticas e Diretrizes Estratégicas que norteiam a Empresa. Por decisão corporativa, esses valores e princípios são atualizados a cada dois anos. Com a participação de lideranças da DMT (m2005), as percepções obtidas possibilitam definir propostas de revisão da Visão de Futuro, Missão e Objetivos, que são discutidas em reuniões de Diretoria Executiva, para se chegar a um consenso, sendo, posteriormente, as alterações avaliadas e aprovadas pelo Conselho de Administração.

    Com a realização de workshop que conta com a participação do corpo gerencial da DMT (m2009), são revistos os princípios e os valores organizacionais que, posteriormente, são aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração, conforme etapa do processo de revisão do PE 2010 (2.1d). Essa prática está sistematizada no PGP DVPE Elaboração, acompanhamento e revisão do PE, revisado em 2010 e 2011.

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 3

    Valores e Princípios Organizacionais

    I - Definição do Negócio

    Soluções em abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos.

    II - Missão

    Prover soluções em abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. III - Visão de Futuro

    Ser reconhecida como referencial de excelência empresarial.

    IV – Princípios de Atuação da Empresa

    Diálogo permanente com o poder concedente;

    Crescimento sustentável;

    Responsabilidade socioambiental;

    Preservação dos recursos hídricos;

    Alto nível de Governança Corporativa;

    Atenção aos interesses dos acionistas;

    Valorização dos empregados;

    Foco na satisfação do cliente;

    Qualidade dos serviços prestados;

    Parceria no relacionamento com os fornecedores.

    Valores e Princípios Organizacionais

    V - Políticas Empresariais

    Gestão Empresarial: praticar modelo de gestão orientado no PE, com foco na sustentabilidade do negócio;

    Gestão Operacional: atingir a excelência nos sistemas operacionais, compatível com a relação custo-benefício;

    Gestão de Empreendimentos: planejar, executar e gerir os empreendimentos;

    Logística e Infraestrutura Administrativa: promover soluções em logística e infraestrutura administrativa;

    Gestão de Pessoas: promover desenvolvimento, bem-estar, saúde, segurança e valorização dos empregados;

    Concessões: manter e ampliar as concessões;

    Desenvolvimento Tecnológico: promover o desenvolvimento tecnológico dos produtos, serviços e processos;

    Comunicação Social: promover a comunicação de forma clara e transparente;

    Gestão Comercial: promover a comercialização de produtos e serviços e aprimorar o relacionamento com os clientes;

    Gestão Ambiental: contribuir para a preservação do meio ambiente;

    Auditoria: identificar a conformidade dos processos e promover ações preventivas e/ou corretivas;

    Relacionamento com Investidores: disseminar as informações, perspectivas e estratégias para o mercado de capitais;

    Resíduos Sólidos: estabelecer estratégias e prover soluções para atuação no mercado de resíduos sólidos;

    Tecnologia da Informação: prover soluções de TI e telecomunicações que atendam às estratégias e processos do negócio;

    Novos Negócios: identificar e avaliar oportunidades para efetivar novos negócios no Brasil e no exterior;

    Gestão de Processos Jurídicos: promover a defesa e a segurança jurídica empresarial;

    Gestão Financeira: gerir os recursos financeiros com foco na expansão e sustentabilidade;

    Gestão Contábil: atribuir qualidade e confiabilidade ao registro dos atos econômicos e financeiros;

    Gestão da Responsabilidade Social: estabelecer, promover e consolidar ações de responsabilidade social.

    Tabela 1.1.6 - Valores e princípios organizacionais

    1.1.c – Regras de conduta

    A Copasa estabelece as regras de conduta para os integrantes da administração e força de trabalho (i2003) de acordo com os princípios, crenças e valores (Tabela 1.1.6), visando o relacionamento com as partes interessadas, inclusive com os concorrentes. O Conselho de Administração aprovou (m2005) o Código de Conduta Ética (Tabela 1.1.7) contendo os deveres e as vedações como formas de prevenção contra a ocorrência de assédio, corrupção e fraudes, maior segurança aos denunciantes no que se refere ao sigilo das informações e nomes dos envolvidos (m2007). Foi aprimorado com a atualização dos instrumentos normativos afetos ao recebimento e apuração de denúncias (m2012). Os canais de comunicação disponíveis interna e externamente (Tabela 1.1.7), estão aptos a receber reclamações, denúncias e sugestões. Assim, a conduta de todos os empregados, estagiários e aprendizes, prestadores de serviços e os que exercem mandato por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, ainda que transitoriamente e sem remuneração, é estabelecida no referido Código, nos Regimentos Internos das Instâncias Diretivas, no Estatuto Social, na Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, na Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Copasa e no conjunto de Normas e Procedimentos – NP, com destaque para as NPs Sistema Disciplinar e Segurança da Informação. Primando pela observância e cumprimento das Diretrizes estabelecidas no Código e para garantir o desenvolvimento e a preservação da cultura ética, a DMT conta com a Comissão de Ética que atua como um fórum coordenador. A Comissão foi instituída pela Copasa para tratar as questões éticas nos relacionamentos internos e externos e apurar as denúncias de violações do Código, conforme Manual de Procedimentos para Apuração de Denúncias e Irregularidades. As violações às regras de conduta ética acarretam censuras aplicadas pela Comissão de Ética e podem, também, constituir infrações passíveis de medidas disciplinares, incluindo a rescisão contratual, observadas a legislação e a NP Sistema Disciplinar nº 77-055/3, revisada em 2011 e aprovada pelo Conselho de Administração. A DMT (m2008), atuando de forma educativa realiza palestras, reuniões (específicas e do Sistema de Liderança), distribuição de cartilhas personalizadas e treinamentos, visando disseminar o conteúdo do Código e orientar os empregados, estagiários, aprendizes e prestadores de serviços, quanto ao comportamento ético dentro e fora da Empresa.

    Partes Interessadas Canais de Comunicação

    Empregados, Meio Ambiente Imprensa e Sindicatos

    Comissão de Ética, Ouvidoria.

    Clientes e Comunidade Internet, Comissão de Ética, Ouvidoria, Call Center (115), Fale Conosco, Agência de Atendimento.

    Acionistas Internet, Comissão de Ética, Ouvidoria. Fale com RI.

    Fornecedores Internet, Ouvidoria, Licitações e Comissão de Ética.

    Princípios e valores do Código de Conduta Ética: boa fé, honestidade, transparência, legalidade, moralidade, respeito e justiça, fidelidade ao interesse público, impessoalidade, imparcialidade, dignidade e decoro no exercício das funções, lealdade, publicidade, cortesia, cooperação, eficiência, presteza e tempestividade, assiduidade e pontualidade.

    Tabela 1.1.7 - Conduta ética e canais de comunicação

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 4

    Comprometidos com os padrões éticos, os Gerentes das Unidades da DMT verificam o cumprimento do Código na observância do comportamento dos seus subordinados na execução de suas atividades. Além disso, nos comunicados referentes à conduta dos empregados, os Gerentes citam itens do Código referente ao assunto tratado, quando pertinente. Quando há violação do Código de Conduta Ética, cabem aos Gerentes da DMT as atribuições de receber as denúncias e/ou identificar irregularidades praticadas contra os interesses da Copasa; caso a denúncia seja anônima, encaminhá-la à AUDI para avaliação; caso a denúncia contenha denunciante identificado, avaliar as características, o teor e a especificidade do assunto e decidir, com o apoio e a consultoria da AUDI, quando necessário, se a apuração será feita pela própria Unidade Organizacional ou se a denúncia será encaminhada à Comissão de Ética e; prestar apoio, quando solicitado, em processo de apuração de denúncias e irregularidades. Para recebimento de denúncias de todas as partes interessadas, a DMT mantém a Ouvidoria, instituída pela Empresa (m2007), como canal de comunicação direta com a sociedade, além dos demais canais apresentados em (3.2a). A Ouvidoria recebe, também, denúncias referentes a assuntos contábeis e de auditoria. Os canais de atendimento disponíveis para acessar a Ouvidoria são: carta, fax e Internet. Os assuntos que dizem respeito à violação do Código de Conduta Ética, até a posição de Chefia de Departamento, são julgados pela Comissão de Ética e os originados em hierarquias superiores (Diretores, Presidente, Vice-Presidente, membros dos Conselhos), pelo Conselho de Ética Pública de Minas Gerais - CONSET.

    1.1.d – Riscos empresariais

    A DMT identifica os riscos empresariais (i2003) mais significativos que podem afetar as atividades por meio da verificação das fraquezas e ameaças análise do ambiente interno e externo, respectivamente, utilizando a metodologia Swot (m2008). Os riscos são classificados considerando os possíveis impactos: no negócio, operacionais, ambientais, legais e econômico-financeiros. São analisados por meio do cruzamento das forças e fraquezas com as ameaças e oportunidades nas reuniões do Sistema de Lideranças (1.1e). Desta análise, são estabelecidas ações preventivas para o tratamento dos riscos (Tabela 1.1.8).

    Classif. Principais Riscos Prática Tratamento

    Política Desdobramento na DMT

    Do N

    egócio

    Rescisão unilateral dos contratos de concessão. Não renovação dos contratos de concessão. Não atingir as metas de expansão de mercado.

    1.1 1.3

    Política d

    e G

    estã

    o E

    mp

    resaria

    l.

    De Concessões

    Cumprimento das cláusulas do Contrato de Programa. Plano de Expansão de Mercado – PEM. Comunicação eficaz e negociação contínua com o Poder Concedente.

    Redução do índice de satisfação dos clientes. Crescimento da demanda de clientes pelos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário superior à capacidade de infraestrutura instalada.

    De Gestão Comercial De Gestão de Empreendimentos

    Negociação de Débitos. Política de Factíveis. Estudos de Crescimento Demográfico.

    Opera

    cio

    nais

    Vencimento da vida útil dos sistemas de água e de esgotamento sanitário. Aumento significativo de perdas de água. Impactos relacionados à seca e à estiagem. Descumprimento/rescisão unilateral dos contratos por fornecedores de produtos e serviços. Pane nas instalações e equipamentos pertencentes aos Sistemas de Abastecimento de Água – SAA e aos Sistemas de Esgotamento Sanitário – SES.

    1.3 7.1

    De Gestão Operacional. De Gestão de Empreendimentos.

    Programa Integrado de Perdas de Água e Energia Elétrica - PEE. Manutenções, Preditivas e Preventivas dos SAA e SES. Plano de Ações Contingenciais.

    Am

    bie

    nta

    is Redução da capacidade de produção dos mananciais.

    Poluição/contaminação das fontes de produção. Acidentes ambientais com impactos nos mananciais. Rompimento de barragens. Ações do Ministério Público e órgãos ambientais.

    4.1 De Gestão Ambiental

    Monitoramento do Uso da Água nas bacias hidrográficas Cumprimento da legislação Ambiental. Planos de Ações Contingenciais. Rede de Percepção de Odor

    Legais

    e E

    conôm

    ico

    -fin

    anceiros

    Regulamentação da Lei de Saneamento no. 11.445/07.

    Aumento dos custos decorrentes de imposições legais. Efeitos da Regulação dos Serviços de Água e Esgoto. Redução de receita. Aumento de custos. Restrição de recursos financeiros para realização dos investimentos. Elevação do índice de inadimplência por parte dos órgãos públicos (parceiros) e do poder concedente.

    7.3

    De Gestão Operacional. De Gestão Financeira. De Gestão Comercial.

    Cumprimento da legislação Ambiental. Criação da Superintendência para Assuntos de Regulação dos Serviços ARSAE MG. Programa Integrado de Perdas de Água e Energia Elétrica - PEE. Programa de Desconto Progressivo para Prefeituras.

    Tabela 1.1.8 - Principais riscos empresariais - classificação e tratamento

    1.1.e – Tomada, comunicação e implementação de decisões.

    Na DMT as principais decisões são tomadas nas reuniões hierarquizadas do Sistema de Liderança (Tabela 1.1.9), por meio de debates dos assuntos das pautas e votação, seguindo uma ordem de prioridade, com base em resultados de indicadores de desempenho relativos aos planos e programas (2.2a). O controle e o cumprimento da pauta das reuniões são realizados pelo respectivo Gerente, que acompanha o calendário e remaneja as datas, quando for necessário. As decisões referentes aos assuntos de maior complexidade são levadas à DE e à Presidência para discussão e aprovação, por meio de Proposta de Resolução da Diretoria – PRD. O Sistema de hierarquização de reunião se orienta por um calendário, permitindo às Unidades da DMT o repasse de informações, a partir do acompanhamento de uma pauta preestabelecida e dos registros em atas.

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 5

    Objetivos Nome Freqüência Desde Responsável Participantes Assuntos T

    om

    ada d

    e d

    ecis

    ão

    Com

    unic

    ação d

    e d

    ecis

    ão

    Imp

    lem

    enta

    ção d

    e d

    ecis

    ão

    Conselho de Administração

    Mensal Criação Copasa

    Presidente do Conselho

    Membros do CA e DE Corporativo, estratégico,

    operacional e administrativo.

    DE Semanal Criação Copasa

    Presidente Membros da DE Corporativo, estratégico,

    operacional e administrativo.

    Diretoria Metropolitana

    Semanal (i2006) Diretor Diretor, Chefe de Departamento e

    Superintendentes

    Corporativo, estratégico, operacional e administrativo.

    Gerencial Semanal ou

    Mensal (i2005)

    Chefe de

    Departamento ou Superintendentes

    Chefe de Departamento, Superintendentes,

    Gerentes de Divisões e de Distritos.

    Corporativo, estratégico, operacional e administrativo.

    Operacional ou Setorial

    Mensal (i2005) Gerente de Distrito ou

    Divisão

    Gerente de Distrito ou de Divisão, Técnicos,

    Encarregados de Sistemas e/ou Setores, Empregados

    das Unidades

    Corporativo, estratégico, operacional e administrativo.

    Extraordinária Situacional (i2005) Liderança pertinente

    Partes interessadas Assuntos de caráter emergencial

    Poder Concedente

    Situacional

    (i2005) Liderança pertinente.

    Partes interessadas

    Assuntos diversos: estabelecimento de parcerias, convênios, encontro de contas,

    programação de obras, renovação/ concessão de

    serviços e outros.

    Sociedade Situacional (i2005) Liderança pertinente

    Partes interessadas

    Interesses de Associações de Bairros, Câmaras, Comitês de Bacia, ONG, SIPAM, Clube de

    Serviços, COMDEC, CODEMA.

    Órgãos de Governos

    Tabela 1.1.9 - Sistema de hierarquização de reuniões

    As decisões e informações relevantes são comunicadas aos principais interessados na DMT pelos meios de comunicação (Tabela 1.1.10), sendo as de maior complexidade por meio de Comunicado de Resolução da Diretoria – CRD.

    Meios de Comunicação Continuidade, Finalidade, Assunto e Público Alvo

    Reuniões Nas reuniões do Sistema de Liderança (i2003) as decisões são comunicadas de forma integrada à força de trabalho e demais partes interessadas.

    Correspondências externas e internas

    Utilizadas de forma sistemática, (i1974), subsidiam as Gerências da DMT na elaboração das respostas aos questionamentos feitos pelas partes interessadas, demonstrando comprometimento na busca de soluções que harmonizem os interesses de todos. Foi elaborado o Manual de Comunicação Administrativa (m2004), revisado em 2010, orientando e padronizando a comunicação formal adotada por todas as Unidades da Empresa. Foi implantado corporativamente a Comunicação Institucional por meio do GED (m2011) (5.1b), buscando maior agilidade na comunicação e implementação das decisões entre unidades e partes interessadas, visando uma maior economia de tempo e gastos.

    Meio eletrônico

    A Copasa e DMT (i2003) disponibilizam e comunicam as decisões tomadas aos empregados e partes interessadas, inclusive as que se referem à aprovação das estratégias e objetivos da organização, utilizando a Intranet, emails e Público U (caixa de entrada) e desde 2006 utilizando o site da Copasa (www.copasa.com.br). Foi implementado o sistema de transmissão de mensagens em tempo real via Smartphone (m2011), para Diretores, Chefes de Departamento, Superintendentes e Gerentes de Unidades Operacionais.

    Tabela 1.1.10 - Comunicação das decisões na DMT

    Os principais mecanismos de implementação das decisões estão descritos na Tabela 1.1.11.

    Métodos/Continuidade Descrição Responsáveis Práticas

    Orçamento Operacional e Programa de

    Investimentos (i2003)

    Compõem o Orçamento Empresarial da Copasa e visam a implementação dos planos de ação para o ano seguinte. O controle é realizado por meio do SAP em

    módulo específico.

    Unidades da DMT, sob a coordenação

    do DPPE/DVEF

    2.2c

    7.3c 7.3e.

    Desdobramento das Estratégias (i2003)

    Relatório com informações referentes aos indicadores estratégicos, metas de curto e longo prazo, ações e seus responsáveis. Matriz de Divulgação do

    Desdobramento das Estratégias da DMT.

    Unidades da DMT, sob coordenação da

    SPAC/DVQM. 2.2b

    Plano de Melhorias do Sistema Gerencial (PMSG) - (m2008)

    Elaborado no início de cada ano após as avaliações internas e/ou externas visando à inclusão das ações de melhorias gerenciais a serem executadas no próximo

    período. Lideranças da DMT 2.2b

    Balanced Scorecard (BSC) - (m2009)

    Propicia o acompanhamento do desempenho global das Unidades, a avaliação do desempenho dos indicadores e a comparação em relação às outras Unidades da

    Empresa. Lideranças da DMT

    1.3 2.2b

    Tabela 1.1.11 - Mecanismos de implementação de decisões

    1.1.f – Fatos relevantes

    Desde a abertura de capital em 2003 e IPO em 2006, a Copasa comunica, prontamente, os atos ou fatos relevantes da administração à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, à BM&FBOVESPA, à sociedade e às demais partes interessadas, em conformidade com a Lei das SAs, a Instrução da CVM nº. 358, de 2002, e a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e negociação de valores mobiliários de emissão da Copasa. O Ato ou Fato Relevante é disponibilizado para a CVM por meio eletrônico, disponível na página da entidade, na internet, e publicado em jornais de grande circulação e no site de Relações com Investidores. A Copasa baseia-se na lei, instrução e política anteriormente citadas para determinar se um fato deve ou não ser considerado relevante, para fins de divulgação pela Divisão de Relações com Investidores – DVRI,

    http://www.copasa.com.br/

  • Diretoria de Operação Metropolitana - DMT

    LIDERANÇA 6

    em cooperação com a Superintendência de Comunicação Institucional – SPCA, que dispõe de práticas e outros meios de interação com a sociedade e demais partes interessadas (Tabela 1.2.1). Na DMT outros fatos relevantes são identificados, diariamente, durante 24 horas (m2009), por meio do SOS Copasa – prática que permite medir o nível de gravidade e repercussão de ocorrências do tipo: desabastecimento de grandes consumidores e áreas estratégicas como presídios, aeroportos, rodoviárias e hospitais, além de bairros e regiões de qualquer cidade por mais de 24 horas; contaminação de mananciais, com impacto na qualidade da água bruta captada; contaminação da água tratada; acidentes – com vítimas fatais ou feridos – envolvendo obras ou veículos da Companhia; incêndios em áreas de preservação e panes em sistemas informatizados que prejudiquem o atendimento aos clientes.

    As informações são lançadas no SAP pelos gestores das unidades operacionais, com base em critérios previamente estabelecidos na Cartilha SOS, disponível na Intranet. Em seguida, são processadas no SAP, que emite uma nota identificando o nível de gravidade e repercussão de cada situação. As ocorrências com nota maior ou igual a nove são, automaticamente, comunicadas à Centro de Operações de Sistemas - COS, em Belo Horizonte, e à SPCA, que define quem deverá ser informado a respeito – se o Presidente, Diretor ou Chefe de Departamento, de forma a garantir a pronta comunicação dos fatos às partes interessadas. A agilidade requerida dessa prática ganhou impulso com a estruturação de uma Rede de Comunicação na Copasa (m2010), coordenada pela SPCA e composta de um comitê de facilitadores por Diretoria. Seu objetivo é contribuir para tornar a comunicação mais atenta aos acontecimentos e sentimentos dos públicos interno e externo, sintonizando-a com a realidade das pessoas, áreas e comunidades. São critérios básicos para integrar-se à rede: que o empregado tenha disposição para participar e envolver-se com as questões da Empresa, ser habilidoso ao lidar com as pessoas e trabalhar em equipe. Entre outras atribuições, cabe aos facilitadores de cada comitê identificar fatos e informações relevantes para divulgação interna ou externa; estar atentos e antecipar informações acerca de crises iminentes, a fim de amenizar seus impactos ou até mesmo impedi-las, por meio de ações adequadas de comunicação; e acompanhar notícias e fatos nas comunidades que possam interferir na reputação da Copasa.

    1.1.g – Prestação de contas

    O Diretor da DMT presta contas, ao Presidente e demais Diretores, de suas ações e resultados alcançados nas reuniões semanais da Diretoria Executiva (1.1e), e ao Conselho de Administração, que o elegeu, nas reuniões mensais e ordinárias em relação aos relatórios de contas da Diretoria, bem como sobre as demonstrações financeiras do exercício, que também são submetidas às Assembléias Ordinárias. A Diretoria Executiva passou, também, a realizar reuniões itinerantes, trimestrais (m2010), em cidades sedes dos Departamentos, contando com a participação de todos os Diretores e Chefes de Departamentos Operacionais. Nessas reuniões, a DMT, também, presta contas em relação ao Plano de Expansão de Mercado; concessão de abastecimento de água e esgotamento sanitário; operacionalização das estações de tratamento de esgotos implantadas; soluções de alternativas de projetos de esgoto; acompanhamento da execução do Programa de Investimentos – PI e aquelas relativas à prevenção dos riscos de infraestrutura dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Nas Unidades da DMT a prestação de contas se dá conforme descrito na (Tabela 1.1.12).

    Níveis Fóruns/Descrição Participantes Frequência e Continuidade

    Departamento, Superintendências e Assessoria com a

    DMT

    Em reuniões ordinárias, com repasse de informações das reuniões da Diretoria Executiva, cumprimento do PI, concessões, resultados e acompanhamento de indicadores, resultado do monitoramento de riscos operacionais, demandas operacionais/ administrativas.

    Diretor, Chefe de Departamento, Assessor e

    Superintendentes. Semanal (i2006)

    Distritos e Divisões com as

    Superintendências

    Em reuniões ordinárias, com repasse de informações das reuniões da DMT e itens citados acima.

    Gerentes de Distritos e Divisões e

    Superintendentes Semanal ou mensal (i2005)

    Equipes com Distritos e Divisões

    Em reuniões ordinárias, com repasse de informações das reuniões da Diretoria e Superintendências e itens citados acima.

    Gerentes de Divisão e suas equipes, Gerente de Distrito e Encarregados

    dos Setores e de Sistemas.

    Mensal (i2005)

    Tabela 1.1.12 - Mecanismos de prestação de contas na DMT

    Corporativamente, a direção da Copasa presta contas das suas ações e resultados por meio da Assembleia Geral, em cumprimento ao que determina a legislação e em consonância com a Política de Relacionamento com Investidores. Trata-se de prática corporativa sob a responsabilidade da Secretaria Geral, sendo realizada uma Assembleia Geral Ordinária, com frequência anual, dentro dos quatro meses seguintes ao término de cada exercício social, e Assembleia Geral Extraordinária, sempre que os interesses sociais o exigirem. As prescrições legais pertinentes e as disposições do Estatuto Social da Copasa são observadas em sua convocação, instalação e deliberação. A dinâmica da Assembléia Geral e Assembléia