estaturo do servidor PMJ.pdf

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    LEI N 1.227 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

    1

    DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO MUNICPIO DE JACOBINA E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO DO MUNICPIO DE JACOBINA-BA, no uso de suas atribuies legais que lhe so conferidas pela Lei Orgnica Municipal, faz

    saber que a Cmara Municipal de vereadores de Jacobina, aprovou e eu

    sancionei a seguinte Lei:

    TTULO I DO ESTATUTO

    CAPTULO NICO - DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 Esta Lei institui o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional dos Poderes Executivo e

    Legislativo do Municpio de Jacobina.

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    Art. 3 Os servidores dos poderes Executivo e Legislativo tero tratamento uniforme no que se refere concesso de ndices de reajuste, a antecipaes

    de reajustes e de outros tratamentos remuneratrios ressalvadas as polticas

    de encarceramento e movimentao de pessoal.

    Art. 4 Os cargos pblicos, acessveis a todas as pessoas de nacionalidade brasileira, ou aos estrangeiros na forma da lei, que atendam as condies e

    preencham os requisitos legais, so criados por Lei, em nmero certo, com

    denominao prpria e vencimento especfico pago pelos cofres pblicos,

    para provimento em carter efetivo ou em comisso.

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    LEI N 1.227 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

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    Art. 5 Nenhum servidor poder desempenhar atribuies ou assumir responsabilidades diversas daquelas inerentes ao cargo do qual titular,

    ressalvados os casos previstos neste Estatuto.

    Art. 6 Os direitos e garantias expressos neste Estatuto no excluem outros decorrentes do regime e dos princpios por ele adotados, ou dos

    oriundos das Constituies Federal e Estadual, assim como da Lei Orgnica

    do Municpio de Jacobina.

    Art. 7 proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em Lei.

    TTULO II

    DO PROVIMENTO, DAS MUTAES FUNCIONAIS DO COMISSIONAMENTO E DA VACNCIA DOS CARGOS PBLICOS

    CAPTULO I - DO PROVIMENTO

    SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 8 So condies e requisitos bsicos para ingresso no servio pblico: I. nacionalidade brasileira, ou estrangeira, nesse caso atendidos os

    requisitos de lei especfica;

    II. gozo dos direitos polticos;

    III. quitao com as obrigaes militares;

    IV. quitao com as obrigaes eleitorais;

    V. idade mnima de dezoito anos;

    VI. nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;

    VII. habilitao legal para o exerccio do cargo;

    VIII. no ter sido demitido do servio pblico municipal, estadual ou federal,

    em perodo inferior a cinco anos;

    IX. aprovao prvia em concurso pblico, para cargos de provimento efetivo

    isolados ou de carreira;

    X. aptido fsica e mental compatveis com o exerccio do cargo;

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    XI. boa conduta.

    Pargrafo nico A natureza do cargo, suas atribuies, responsabilidades e ou condies do servio podem justificar a exigncia do atendimento de

    outras normas prescritas em Lei.

    Art. 9 Fica reservada, para provimento de pessoas portadoras de deficincia ou de limitao sensorial, a cota de cinco por cento dos cargos

    pblicos da Administrao Direta e Indireta, cujas atribuies e

    responsabilidades sejam compatveis com a deficincia ou limitao

    sensorial de que so portadoras.

    Pargrafo nico Lei especfica disciplinar o assunto e definir os critrios de admisso para as pessoas de que trata este artigo.

    Art. 10 O provimento dos cargos far-se- mediante ato da autoridade mxima de cada Poder.

    Art. 11 Excetuados os casos de acumulaes lcitas, previstos na Constituio Federal, devidamente verificados e comprovados pelo rgo

    competente, no poder o servidor, sem prejuzo da remunerao de seu

    cargo, ser provido em outro.

    Art. 12 O decreto de provimento dever necessariamente conter as seguintes indicaes, sob pena de nulidade do ato:

    I. o nome completo do servidor;

    II. a denominao do cargo vago e demais elementos de sua identificao;

    III. o fundamento legal, bem como a indicao do vencimento do cargo;

    IV. a indicao de acumulao lcita de cargo, emprego ou funo, na esfera

    municipal, estadual ou federal, quando for o caso.

    Art. 13 So formas de provimento de cargo pblico: I. nomeao;

    II. promoo;

    III. aproveitamento;

    IV. readaptao;

    V. reconduo;

    VI. reintegrao;

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    VII. reverso.

    SEO II - DA NOMEAO Art. 14. Nomeao o ato de investidura em cargo pblico. Art. 15 A nomeao far-se-:

    I. em carter efetivo, quando decorrente da aprovao de candidatos em

    concurso pblico, para provimento de cargo isolado ou de carreira,

    obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

    II. em comisso, quando se tratar de cargo de confiana declarado em Lei de

    livre nomeao e exonerao.

    Art. 16 A nomeao em cargo pblico s se dar quando o servidor for julgado apto fsica e mentalmente, para o seu exerccio, em prvia inspeo

    mdica oficial.

    SEO III - DO CONCURSO PBLICO

    Art. 17 Concurso Pblico, consubstanciado em processo de recrutamento e seleo, o certame de natureza competitiva e classificatria entre

    candidatos, aberto ao pblico em geral, atendidas as condies e os

    requisitos bsicos prescritos em Lei ou Regulamento, e as regras e

    instrues estabelecidas em edital prprio.

    Art. 18 Todo concurso pblico ser precedido de ampla divulgao e publicidade de suas normas regulamentadoras, regras e instrues, em

    rgo oficial de imprensa ou em jornal de grande circulao no municpio,

    condicionadas ao cumprimento dos seguintes fatores:

    I. previso de suporte oramentrio;

    II. existncia de cargos vagos;

    III. necessidade administrativa, devidamente demonstrada e justificada.

    Art. 19 O concurso pblico ter validade de dois anos, podendo ser prorrogado, uma nica vez, por at igual perodo.

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    Pargrafo nico No se abrir novo concurso para um mesmo cargo enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior, com os prazos,

    inicial e prorrogado, ainda no expirados.

    Art. 20 Os concursos pblicos praticados pela Administrao Direta, Autrquica ou Fundacional sero supervisionados pelo Chefe do Poder

    Executivo e pelo Presidente da Cmara Municipal, respectivamente, no

    mbito de seus poderes.

    Art. 21 O concurso pblico ser de provas ou de provas e ttulos, realizado em uma ou mais etapas, conforme dispuser a Lei ou Regulamento.

    1 - As provas de concurso pblico sero realizadas, sob uma ou mais das seguintes modalidades, observadas, em cada caso, as peculiaridades do

    cargo a ser preenchido:

    I. escrita;

    II. oral;

    III. prtica;

    IV. prtico-oral.

    2 - Nos concursos para provimento de cargos de nvel superior ou de qualquer profisso ou ofcio que dependam de titulao especfica, exigir-se-

    a prova de ttulos.

    3 - Nos concursos de ingresso aos quadros do servio pblico municipal de que tratam os artigos anteriores - SEO III - sero considerados apenas

    os escores obtidos pelos candidatos nas provas de conhecimento e de ttulos,

    vedada a atribuio de qualquer peso ou nota entrevistas que possam

    ocorrer durante o processo seletivo classificatrio.

    Art. 22 A realizao de concursos pblicos da Administrao Direta constitui encargo exclusivo da Secretaria Municipal da Administrao, com

    envolvimento das reparties competentes e formao de comisso, com

    membros designados por ato administrativo.

    Art. 23 A investidura em cargo pblico ocorre com a nomeao e se completa com a posse e o exerccio.

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    SEO IV - DA POSSE Art. 24 Posse a aceitao expressa das atribuies e responsabilidades do cargo, com o compromisso de bem servir, formalizada com a lavratura de

    termo firmado pelo empossado e pela autoridade que presidir o ato.

    1 - So autoridades competentes para dar posse: I. O prefeito;

    II. O Presidente da Cmara Municipal;

    III. O Secretrio Municipal da Administrao;

    IV. O Dirigente superior de autarquia pblica;

    V. O Dirigente superior de fundao pblica.

    2 - A autoridade que der posse confirmar, sob pena de responsabilidade, o atendimento das condies e a satisfao dos requisitos bsicos para esse

    fim.

    3 - Salvo meno expressa do regime de acumulao remunerada lcita, no ato da posse, ningum poder ser empossado sem apresentar declarao

    quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo em

    administrao direta, autrquica ou fundacional, ou em empresas pblicas

    ou sociedades de economia mista das esferas de governo dos municpios,

    estados, territrios, Distrito Federal ou da Unio.

    4 - A posse em cargo comissionado determina o concomitante afastamento do servidor do cargo de provimento efetivo, isolado ou de

    carreira de que for titular ou para o qual se encontre designado em regime

    de substituio eventual ou temporria.

    5 - Havendo acumulao de cargos comissionados, o direito percepo incidir sobre apenas um, resguardada a opo pela remunerao mais

    vantajosa.

    6 - A posse de servidor que tiver sido nomeado para outro cargo, em regime de acumulao remunerada lcita, decorrente de aprovao em

    concurso pblico, depender de exame mdico e percia oficial do Municpio

    de Jacobina.

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    7 - A posse de servidor que tiver sido nomeado para outro cargo, decorrente de processo de promoo, independer de exame mdico, desde

    que se encontre em pleno exerccio do cargo.

    Art. 25 A posse dever ocorrer no prazo de trinta dias, contados a partir do primeiro dia til subsequente data de publicao do ato de provimento.

    1 - O prazo fixado neste artigo poder ser prorrogado at o mximo de trinta dias, a requerimento do interessado.

    2 - Em se tratando de servidor em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo ser contado a partir do primeiro dia til subseqente

    ao trmino do impedimento.

    3 - Excetua-se do disposto no pargrafo anterior a licena para tratar de assuntos particulares, cujo prazo para a posse dar-se- na forma do caput

    deste artigo.

    4 - Ser tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse no ocorrer nos prazos legalmente estabelecidos.

    Art. 26 Aps tomar posse e antes de entrar em exerccio, o servidor apresentar, ao rgo de Recursos Humanos, os elementos necessrios

    abertura de seu cadastro de assentamentos funcional e financeiro.

    SEO V - DO EXERCCIO Art. 27 Exerccio o ato pelo qual o servidor assume as atribuies e responsabilidades do cargo.

    1 - O incio, a interrupo e o reinicio do exerccio sero registrados no assentamento funcional do servidor.

    2 - O incio, e as alteraes verificadas sero comunicados ao rgo de Recursos Humanos, pelo chefe da unidade administrativa ou do servio em

    que estiver lotado o servidor.

    Art. 28 competente para dar exerccio, a autoridade a que for o servidor diretamente subordinado.

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    Art. 29 O exerccio ter incio no prazo de sete dias, contados do primeiro dia til subseqente ao da data da posse.

    1 - O prazo previsto no caput deste artigo poder ser prorrogado por mais sete dias, a juzo da autoridade competente.

    2 - O servidor que deva ter exerccio em outra localidade, ter trinta dias de prazo para faz-lo.

    Art. 30 A promoo ou o acesso no interrompem o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da

    publicao do respectivo ato.

    Art. 31 No caso de servidor legalmente afastado, o prazo para entrar em exerccio em novo cargo ser contado da data em que voltar ao servio.

    Art. 32 O servidor dever ter exerccio na unidade administrativa em cuja lotao houver vaga.

    Art. 33 Nenhum servidor poder ter exerccio em unidade administrativa diferente daquela em que estiver lotado, salvo os casos expressamente

    permitidos por este Estatuto.

    Art. 34 O servidor que no entrar em exerccio dentro do prazo legal ser exonerado do cargo.

    Art. 35 Os efeitos funcionais e financeiros s sero considerados e devidos a partir do exerccio do cargo.

    SUBSEO NICA - DAS JORNADAS, HORRIOS E REGIMES DE TRABALHO

    Art. 36 Compete ao Municpio de Jacobina, em legislao especfica, disciplinar, dentro dos limites constitucionais, que dizem respeito a

    jornadas, horrios e regimes de trabalho de seus servidores, observada:

    1 - Para efeito do cumprimento da jornada de trabalho, sero considerados:

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    I. 20 (vinte) horas semanais: 120 (cento e vinte) horas mensais ou 04

    (quatro) horas dirias;

    II. 30 (trinta) horas semanais: 180 (cento e oitenta) horas mensais ou 06

    (seis) horas dirias;

    III. 40 (quarenta) horas semanais: 220 (duzentos e vinte) horas mensais ou 08

    (oito) horas;

    2 - Os servidores permanecero nas jornadas de trabalho que estiverem cumprindo na data de publicao desta Lei.

    3 - Os servidores podero trabalhar em regime especial de trabalho (planto) diurno e/ou noturno, em atendimento da natureza e necessidade

    do servio.

    4 - Os plantes de que trata o pargrafo anterior sero cumpridos em regime de escala de 12X36 (doze horas de trabalho, por trinta e seis horas de

    descanso).

    SEO VI - DO ESTGIO PROBATRIO

    Art. 37 O servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de trs anos de efetivo exerccio,

    durante o qual sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o

    desempenho do cargo, observados os seguintes requisitos:

    I. disciplina;

    II. assiduidade;

    III. eficincia;

    IV. pontualidade;

    V. responsabilidade;

    VI. idoneidade moral.

    1 - Ao servidor em estgio probatrio no sero concedidas ou autorizadas as licenas e afastamentos previstos nos artigos 83, III, 84, III e

    IV, e 90, VII e X.

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    2 - O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentos previstos nos artigos, 65, incisos II a IV,VI, VIII a XVIII, 84,

    inciso II, 88, e, 90, incisos I a VI, VIII e IX, casos em que no haver o

    cmputo do perodo de licena ou afastamento como de efetivo exerccio,

    para fins de estgio probatrio.

    3 - Suspender-se-, tambm, o estgio probatrio do servidor que vier a exercer funo gratificada, na forma dos artigos 65, inciso V, 84, inciso II,

    177 e 178, quando for evidenciada incompatibilidade integral desse exerccio

    com as atribuies tpicas do respectivo cargo de provimento efetivo, atravs

    de regular processo administrativo.

    4 - Ocorrendo a situao acima, rgo de gesto de pessoal competente, notificar o servidor para, querendo, apresentar resposta no prazo de cinco

    dias, aps o que ser relatado e encaminhado ao titular do rgo para

    deciso em trinta dias.

    5 - O estgio probatrio, suspenso na forma dos pargrafos anteriores, ser retomado a partir do trmino do impedimento, e os dias de suspenso

    sero desconsiderados como de efetivo exerccio para o cmputo do perodo

    integral do estgio probatrio, devendo ser acrescidos previso inicial de

    trmino.

    Art. 38 O servidor em estgio probatrio ser avaliado semestralmente por comisso instituda para essa finalidade, com base em sistema estabelecido

    pelo rgo de pessoal competente atravs de regulamento especfico.

    1 - Nos 6 (seis) meses que antecedem o fim do perodo do estgio probatrio, o servidor ser submetido avaliao especial de desempenho,

    realizada por comisso constituda para essa finalidade, considerando-se,

    para todos os fins, as avaliaes realizadas na forma do caput deste artigo, e

    que ser homologada pelo titular do rgo, com base em todas as avaliaes

    semestrais do servidor e de acordo com o que dispuser regulamento

    especfico, que concluir pela manuteno do servidor no cargo e

    conseqente aquisio de estabilidade ou, ainda, pela no permanncia do

    servidor e regular exonerao.

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    2 - Ao servidor ser dado conhecimento de todo o contedo da avaliao, mediante termo de cincia constante em seu formulrio de avaliao e, no

    caso de se recusar a assin-lo, a ocorrncia ser registrada em campo

    prprio do mesmo formulrio, assinado por duas testemunhas da recusa.

    3 - Aps a cincia ou recusa previstas no pargrafo anterior, o formulrio dever ser mediatamente encaminhado ao rgo de Recursos humanos, que

    proceder s diligncias de costume.

    4 - Constatado, parecer contrrio permanncia do servidor no estgio, proceder notificao do mesmo para, querendo, apresentar defesa no

    prazo de cinco dias.

    5 - Apresentada a defesa ou encerrado o prazo acima, o rgo de Recursos Humanos encaminhar o parecer e a defesa autoridade mxima do

    respectivo Poder, que decidir sobre a exonerao ou manuteno do

    servidor, considerando-se as avaliaes semestrais do servidor e conforme

    regulamento especfico.

    6 - Transcorrido o prazo a que alude o artigo 37, e no havendo a exonerao, fica automaticamente ratificada a nomeao.

    7 - A apurao dos fatores mencionados no art. 37 dever processar-se de modo que a exonerao, se ocorrer, possa ser feita antes de findo o perodo

    do estgio probatrio.

    SEO VII - DA RECONDUO

    Art. 39 Reconduo o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado.

    1 - A reconduo decorrer de: a) inabilitao em provimento de um novo cargo;

    b) reintegrao do anterior ocupante do cargo.

    2 - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente

    ocupado.

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    SEO VIII - DA REINTEGRAO

    Art. 40 Reintegrao a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a

    sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de

    todas as vantagens, devidamente corrigidas com os acrscimos de Lei.

    1 - Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ser aproveitado em outro, de igual natureza e vencimento, ou posto em disponibilidade

    remunerada, at seu adequado reaproveitamento em outro cargo.

    2 - Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao, ou aproveitado

    em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade remunerada.

    SEO IX - DA REVERSO Art. 41 Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta mdica oficial, forem declarados insubsistentes

    os motivos da aposentadoria.

    Art. 42 A reverso far-se-, de preferncia, no mesmo cargo ou naquele em que se tenha transformado ou, ainda, em cargo de vencimento equivalente

    ao do anteriormente ocupado, atendido o requisito de habilitao

    profissional.

    1 - No poder reverter o aposentado que j tiver completado setenta anos de idade.

    2 - Se o laudo no for favorvel reverso, poder ser realizada nova inspeo de sade, decorridos noventa dias, no mnimo.

    3 - Ser tornada sem efeito a reverso de ofcio e cassada a aposentadoria do servidor que, declarado apto para retornar ao trabalho, mediante

    inspeo mdica, no entrar em exerccio dentro do prazo de trinta dias.

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    Sexta-feira3 de Janeiro de 201476 - Ano IX - N 766

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    13

    SEO X - DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO Art. 43 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo

    de servio, at seu aproveitamento na forma da Lei.

    Art. 44 O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- mediante aproveitamento obrigatrio, no prazo mximo de doze meses em

    cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente

    ocupado.

    Pargrafo nico O rgo de Recursos Humanos determinar o imediato aproveitamento do servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer

    nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Municipal.

    Art. 45 Havendo mais de um concorrente mesma vaga ter preferncia o de maior tempo de disponibilidade, e, no caso de empate, o mais antigo no

    servio pblico.

    Art. 46 Ser tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio, salvo em caso de

    doena comprovada por Junta Mdica Oficial ou, ainda, por alguma outra

    razo, devidamente comprovada, que possa suficientemente justificar a no

    ocorrncia do exerccio no prazo fixado ou de Lei.

    1 - A hiptese prevista neste artigo configurar abandono de cargo, apurado mediante processo administrativo na forma desta Lei.

    2 - Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderem ser redistribudos, na forma deste artigo, sero colocados em

    disponibilidade at seu aproveitamento.

    Art. 47 No ser aberto concurso para o preenchimento de cargo pblico enquanto houver em disponibilidade funcionrio capacitado de igual

    categoria do cargo a ser provido.

    CAPTULO II - DAS MOVIMENTAES FUNCIONAIS

    SEO I - DA REMOO E DA PERMUTA

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    Art. 48 A remoo, a pedido ou de ofcio, ser feita:

    I. de um para outro rgo;

    II. de uma para outra unidade de servio pertencente ao mesmo rgo.

    1 - A remoo de ofcio ser efetuada pelo critrio de convenincia e oportunidade, atravs de ato especfico, atendendo-se o princpio da

    motivao.

    2 - A remoo a pedido sempre depender da manifestao expressa da autoridade mxima do rgo sobre a convenincia.

    Art. 49 A permuta ser processada mediante requerimento dos interessados e com a anuncia das autoridades mximas dos rgos aos

    quais os servidores se encontram lotados.

    Art. 50 A remoo para localidade distinta da residncia do servidor no ocorrer de ofcio.

    SEO II - DA SUBSTITUIO

    Art. 51 Haver substituio no impedimento legal e temporrio de ocupante de cargo em comisso e de servidor investido em funo

    gratificada.

    Art. 52 Ressalvados os cargos em comisso, a substituio recair sempre em servidor estvel e depender da expedio de ato da autoridade

    competente.

    1 - O substituto exercer o cargo ou a funo gratificada enquanto durar o impedimento do substitudo.

    2 - O servidor que exercer cargo comissionado ou funo gratificada, em substituio, por perodo igual ou superior a trinta dias, ter direito a

    perceber, durante o tempo em que esta vigorar, alm das vantagens pessoais

    a que fizer jus, o seguinte:

    I. em se tratando de substituio em cargo comissionado: o valor

    correspondente ao cargo e as vantagens pecunirias a ele inerentes;

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    Sexta-feira3 de Janeiro de 201478 - Ano IX - N 766

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    II. O servidor substituto perceber, a partir do 10 (dcimo) dia consecutivo, a

    remunerao do cargo em comisso do substitudo, paga na proporo dos

    dias de efetiva substituio, assegurada a contagem do tempo de servio

    respectivo para efeito de Estabilidade Econmica.

    SEO III - DA REABILITAO FUNCIONAL

    Art. 53 Reabilitao funcional o conjunto de medidas que visa o aproveitamento do potencial laborativo residual do servidor efetivo portador

    de restries de sade (fsica, mental e sensorial), em atividades laborativas

    compatveis com as mesmas, e se dar por:

    I. readequao funcional; ou

    II. readaptao funcional.

    1 - A readequao funcional o procedimento que consiste em limitar as atribuies das funes do cargo efetivo ocupado pelo servidor, em

    decorrncia de restries de sade verificadas em inspeo mdica e poder

    ser:

    I. temporria, a ser efetivada por meio de registro em ficha funcional; e

    II. definitiva, a ser efetivada por meio de ato administrativo.

    2 - A readaptao funcional o provimento do servidor em novo cargo/funo, em razo de restries definitivas de sade que inviabilizem a

    realizao de atividades consideradas essenciais ao seu cargo original,

    verificadas em inspeo mdica.

    3 - A readaptao funcional dever se dar em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de

    vencimentos e, na hiptese de inexistncia de cargo vago, o servidor exercer

    suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga.

    4 - A readaptao funcional definitiva e ser efetivada por meio de decreto.

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    Sexta-feira3 de Janeiro de 201479 - Ano IX - N 766

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    5 - Para atendimento das medidas que tratam o caput deste artigo, sempre que necessrio, o servidor licenciado dever atender convocao do

    rgo responsvel pelo processo de reabilitao funcional, sob pena de

    suspenso da licena e penalidade disciplinar.

    6 - Se julgado incapaz para o servio pblico, por junta mdica oficial, o servidor ser aposentado.

    CAPTULO III - DO COMISSIONAMENTO

    Art. 54 Os cargos de provimento em comisso se destinam a atender encargos de comando e assessoramento superiores dos nveis de primeiro e

    segundo escalo de autoridades da Administrao Pblica Municipal,

    providos mediante livre escolha do Chefe dos Poderes Legislativo e Executivo,

    entre as pessoas que renam condies e satisfaam os requisitos legais e

    necessrios para a investidura no servio pblico.

    Pargrafo nico. Os cargos de que trata este artigo sero exercidos, preferencialmente, por servidores estveis ocupantes de cargos de carreira

    tcnica ou profissional, quando for o caso.

    Art. 55 Os ocupantes de cargos em comisso sero remunerados na forma de Lei.

    Art. 56 O servidor efetivo, quando investido em cargo de provimento em comisso, poder optar em receber o valor do vencimento equivalente a este

    cargo ou em receber o valor do vencimento equivalente ao cargo efetivo j

    ocupado acrescido de 30% do valor do smbolo do cargo em comisso.

    Art. 57 Recaindo a escolha em servidor de rgo pblico que no pertena esfera de governo do Municpio de Jacobina, o ato de nomeao ser

    precedido da necessria autorizao expressa da autoridade competente do

    rgo a que se encontra subordinado o escolhido, com a condio primeira

    de a cesso ocorrer sem nus para os cofres do Municpio de Jacobina, em

    relao ao rgo cedente.

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    Art. 58 A posse em cargo comissionado determina o concomitante afastamento do servidor estvel do cargo de provimento efetivo, isolado ou de

    carreira, de que for titular.

    CAPTULO IV

    SEO NICA - DA VACNCIA Art. 59 A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I. exonerao;

    II. demisso;

    III. aposentadoria;

    IV. falecimento;

    Pargrafo nico Dar-se- exonerao: I. a pedido;

    II. de ofcio:

    a) quando se tratar de cargo em comisso;

    b) quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;

    c) quando o servidor no entrar em exerccio no prazo legal.

    Art. 60 A vaga ocorrer na data: I. do falecimento;

    II. imediata quela em que o servidor completar setenta anos de idade;

    III. da publicao do ato, nos demais casos.

    Art. 61 A vacncia do cargo em comisso dar-se- nas hipteses previstas no inciso I, do artigo 60, bem como:

    a) a pedido do titular;

    b) em virtude de nomeao para um novo cargo em comisso;

    c) por deficincia fsica, mental ou limitao sensorial incapacitantes,

    adquiridas no exerccio da funo.

    Art. 62 A vacncia da funo de chefia e de assessoramento dar-se-: I. a pedido do servidor;

    II. a critrio da autoridade competente;

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    III. quando o servidor designado no assumir o seu exerccio dentro do prazo

    legal estabelecido;

    IV. por disponibilidade;

    V. por exonerao.

    VI. por demisso;

    VII. por aposentadoria;

    VIII. por falecimento;

    IX. por nomeao em cargo de provimento em comisso;

    X. por designao para outra funo gratificada de valor inferior, equivalente

    ou superior;

    XI. por impedimento de Lei;

    XII. por deficincia fsica, mental ou limitao sensorial incapacitantes,

    adquiridas no exerccio da funo;

    XIII. por perda da confiana no servidor, em decorrncia de falta grave

    cometida.

    TTULO IV - DOS DIREITOS DE ORDEM GERAL

    CAPTULO I - DO TEMPO DE SERVIO Art. 63 A apurao do tempo de servio ser feita em dias. 1 - O nmero de dias ser convertido em anos, considerados de 365 dias. 2 - Ser computado o tempo de servio averbado na ficha funcional do servidor.

    Art. 64 Ser considerado de efetivo exerccio, o perodo de afastamento do servidor das funes do cargo, ressalvadas s excees previstas neste

    estatuto, em virtude de:

    I. frias;

    II. casamento;

    III. nascimento de filho;

    IV. luto;

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    V. exerccio de outro cargo ou funo da Administrao Direta ou Indireta do

    Municpio, inclusive de suas fundaes, empresas pblicas e sociedades de

    economia mista ou da Cmara Municipal;

    VI. exerccio de cargo ou funo no compreendidos na esfera municipal de

    governo;

    VII. jri e outros servios obrigatrios por Lei;

    VIII. licena para tratamento de sade;

    IX. licena por motivo de acidente em servio ou quando acometido de doena

    profissional;

    X. licena gestante;

    XI. licena por motivo de doena em pessoa da famlia, at noventa dias por

    qinqnio;

    XII. licena para atender obrigaes concernentes ao servio militar;

    XIII. licena-prmio;

    XIV. faltas abonadas;

    XV. faltas no justificadas, at sessenta dias por qinqnio;

    XVI. representao classista.

    Art. 65 Para efeito de disponibilidade, computar-se-, integralmente: I. o tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal;

    II. o perodo de servio ativo nas foras armadas; III. o perodo de trabalho prestado a instituio de carter privado, para fins

    exclusivos de aposentadoria;

    IV. o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade ou aposentado.

    Pargrafo nico O servidor colocado, sem nus para o Municpio, disposio de rgo desvinculado da Administrao Direta, Indireta ou

    Fundacional, e da Cmara, ter computado o tempo de servio

    exclusivamente para os efeitos deste artigo.

    Art. 66 Para efeito de aposentadoria, ser observado o seguinte critrio: I. at 15/12/1998, computar-se- o tempo de efetivo exerccio de servio

    pblico; e

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    II. a partir de 16/12/1998, o tempo de contribuio previdenciria ao Regime

    que o servidor se encontra vinculado.

    Art. 67 vedada a acumulao de tempo de servio prestado concomitantemente em dois ou mais cargos ou funes pblicas de

    autarquias, fundaes, sociedades de economia mista, empresas pblicas e

    instituies de carter privado que tenham sido transformadas em

    estabelecimentos de servio pblico.

    Art. 68 O tempo de servio ser computado vista de documento hbil, passado pelo rgo competente.

    CAPTULO II - DA ESTABILIDADE

    Art. 69 So estveis, aps trs anos de efetivo exerccio, os servidores nomeados em virtude de concurso pblico.

    1 - O servidor pblico estvel s perder o cargo: I. em virtude de sentena judicial transitada em julgado;

    II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla

    defesa;

    III. mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, assegurada

    a ampla defesa;

    IV. na forma do artigo 169, 4, da Constituio Federal.

    2 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel ou a exonerao do servidor em estgio probatrio, ser ele reintegrado, e o

    eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem sem direito

    indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    CAPTULO III - DO SERVIDOR ESTUDANTE

    Art. 70 Ao servidor estudante podero ser concedidos turnos especiais de trabalho que possibilitem a frequncia a exames finais e de admisso ou a

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    21

    realizao de estgios obrigatrios, mediante comprovao para a

    indispensvel reposio do horrio.

    Pargrafo nico - Para concesso da dispensa, o servidor dever requer-la, anexando documento comprobatrio da inscrio e dos dias da realizao do

    exame.

    CAPTULO IV - DA PETIO

    Art. 71 assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar. Pargrafo nico O requerimento dever ser decidido no prazo de trinta dias, prorrogvel por igual perodo, mediante justificativa.

    Art. 72 O servidor poder recorrer autoridade imediatamente superior e, sucessivamente, em escala ascendente, das decises com as quais no se

    conforme.

    1 - Os recursos devero ser interpostos perante a autoridade que tenha proferido a deciso, devendo ser acompanhadas das razes e documentos

    que os fundamentem.

    2 - Os recursos, quando cabveis, tero efeitos devolutivo e suspensivo. O que for provido retroagir, nos seus efeitos, data do ato impugnado.

    3 - A autoridade recorrida poder reformar a sua deciso, em face do recurso apresentado, caso em que deixar de ser encaminhado instncia

    superior.

    4 - Os recursos sero decididos no prazo de sessenta dias, improrrogvel. Art. 73 O direito de pleitear na esfera administrativa prescrever em cinco anos.

    Art. 74 O prazo de prescrio contar-se- da data da publicao do ato impugnado. Quando este for de natureza reservada, da data em que o

    interessado dele tiver cincia.

    Art. 75 Os recursos, quando cabveis, interrompem a prescrio at duas vezes.

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    22

    Pargrafo nico A prescrio interrompida comear a correr a partir da data da publicao do despacho denegatrio ou da data em que o

    interessado dele tiver cincia.

    Art. 76 A contagem dos prazos estabelecidos no artigo 74 ser feita a partir da data do recebimento da solicitao, no protocolo.

    Art. 77 Para o exerccio do direito de petio, assegurada a vista do processo ou documento, na repartio, ao servidor ou ao procurador por ele

    constitudo.

    CAPTULO V - DAS CONCESSES

    Art. 78 Mediante solicitao anterior ou posterior ao fato, devidamente instrudo e documentado, o servidor ter o direito de ausentar-se do servio,

    sem prejuzo de qualquer ordem ou natureza, nos seguintes casos:

    I. sete dias consecutivos, contados da data do fato, em caso de LUTO por

    FALECIMENTO de:

    a) cnjuge ou companheiro;

    b) pai, me, padrasto, madrasta;

    c) irmos;

    d) filhos de qualquer natureza (inclusive natimortos), enteados;

    e) menores sob guarda ou tutela;

    f) netos, bisnetos e avs;

    II. o restante do dia em que ocorrer o fato e o dia do sepultamento, em caso de

    falecimento de:

    a) bisavs;

    b) sobrinhos;

    c) tios;

    d) primos;

    e) sogros;

    f) genros ou noras;

    g) cunhados;

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    23

    III. sete dias teis consecutivos, contados da data do fato, em razo de

    NPCIAS;

    IV. um dia, em razo de ALISTAMENTO ELEITORAL e DOAO VOLUNTRIA

    DE SANGUE;

    V. os dias necessrios, consecutivos ou no, em razo de ALISTAMENTO e de

    EXAME DE SELEO para o SERVIO MILITAR OBRIGATRIO,

    CONVOCAO

    VI. DAS RESERVAS DAS FORAS ARMADAS para MANOBRA ou EXERCCIO

    DE APRESENTAO e/ou do DIA DO RESERVISTA;

    VII. o(s) dia(s) necessrio(s), consecutivos ou no, ou perodo de tempo, em

    caso de ARROLAMENTO ou CONVOCAO como TESTEMUNHA, PARTE,

    ou ainda REPRESENTAO/PROCURA-O, ASSISTNCIA DOS PAIS ou

    dos RESPONSVEIS por MENOR, em PROCESSO TRABALHISTA ou AO

    CVEL.

    VIII. o(s) dia(s) til(eis) necessrio(s), consecutivos ou no, ou perodo de

    tempo, em caso de CONVOCAO pelo PODER JUDICIRIO;

    IX. o(s) dia(s) til (eis), consecutivos ou no, ou perodo de tempo,

    relacionados com as jornadas diria, semanal e mensal normais de

    trabalho, em caso de servidor em TRNSITO disposio da

    ADMINISTRAO ou em MISSO OFICIAL;

    X. os pontos facultativos.

    Art. 79 Mediante documento administrativo, para registro do fato, sero justificadas e abonadas, para os efeitos de percepo do vencimento ou

    remunerao, as ausncias ao servio nos dia(s) til(eis), consecutivos ou

    no, ou perodo de tempo referente a paralisao das atividades

    burocrticas, tcnicas ou braais da Administrao, em caso de motivo de

    FORA MAIOR em face de acontecimento INEVITVEL em relao vontade

    da Administrao ou do servidor, e para a realizao do qual os mesmos no

    tenham concorrido, direta ou indiretamente;

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    24

    CAPTULO VI - DOS AFASTAMENTOS Art. 80 Dar-se- o afastamento do servidor sempre que o exerccio do cargo se mostre incompatvel com o cumprimento de obrigaes, encargos ou

    determinaes legais, ou, ainda, nos casos e condies previstos neste

    Estatuto.

    Art. 81 O afastamento do servidor, a critrio da Administrao, com ou sem prejuzo do efetivo exerccio e da respectiva remunerao, s ser

    permitido nos casos previstos neste Estatuto e com determinao da

    finalidade e do prazo certo.

    Art. 82 Dar-se- o afastamento do servidor, sem prejuzo do efetivo exerccio e da respectiva remunerao, nos seguintes casos:

    I. Inqurito ou processo que lhe movido, por motivo de interesse

    segurana nacional;

    II. Participao em congressos e certames culturais, tcnicos ou cientficos de

    comprovado interesse do Municpio, ou, ainda, em misso ou representao

    oficiais de governo que se relacionem com as atribuies e

    responsabilidades do cargo, seja em territrio nacional ou estrangeiro desde

    que para tanto haja autorizao prvia e expressa do Chefe do Poder

    Executivo;

    III. Estudo, aperfeioamento, especializao ou ps-graduao na rea de

    atuao do servidor.

    IV. Participao, na qualidade de atleta, em provas de competies esportivas

    oficiais, dentro ou fora do Pas, mediante convocao do servidor, por

    requisio do rgo ou entidade oficial promotora ou participante do

    evento, para representar o Municpio, Estado ou a Unio;

    Pargrafo nico No sero concedidos exonerao ou licena para o trato de assuntos particulares, ressalvada a hiptese de ressarcimento das

    despesas havidas por conta dos cofres pblicos, nos casos previstos no

    inciso III, pelo prazo de dois anos, a contar do retorno.

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    Sexta-feira3 de Janeiro de 201488 - Ano IX - N 766

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    25

    Art. 83 Poder ainda ocorrer o afastamento do servidor sem prejuzo do efetivo exerccio, nas seguintes hipteses:

    I. Convocao do Reservista das Foras Armadas, em caso de manuteno da

    ordem interna ou participao em guerra, com remunerao paga pela

    Administrao que, por sua vez, dever ressarcir-se junto Unio;

    II. Exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana pertencente s

    esferas de governo do Municpio, de outros Municpios, dos Estados e da

    Unio;

    III. Exerccio em rgos ou entidades com os quais o Municpio mantenha

    convnio, que reger-se- pelas normas neste estabelecidas, desde que as

    mesmas no resultem direta ou indiretamente em prejuzo funcional ou

    remuneratrio ou, ainda, em relao ao regime jurdico de trabalho.

    IV. requisio de rgos pertencentes s esferas de governo do Municpio, de

    outros Municpios, do Estado e da Unio, em casos de comprovada

    necessidade.

    Pargrafo nico. Nas hipteses dos incisos II e IV, o nus da remunerao ser do rgo ou entidade cessionria, salvo nos casos em que a cesso

    venha a ocorrer entre rgos da Administrao Direta, Indireta e

    Fundacional de quaisquer dos Poderes do Municpio de Jacobina, ou quando

    objetivar atender interesse do Municpio.

    Art. 84 O afastamento no exceder: I. de dois anos nos casos previstos no inciso III do artigo 83 e III do artigo

    84;

    II. de quatro anos na hiptese prevista no inciso IV do artigo 83 ficando

    interrompida, neste caso, a contagem de tempo para efeito de estgio

    probatrio.

    Pargrafo nico. Observados os prazos previstos neste artigo, nos demais casos o afastamento perdurar enquanto persistir a causa, devendo, em

    todas as hipteses, haver a comprovao do motivo alegado.

    Art. 85 O afastamento s ser concedido a servidor estvel, exceo das hipteses previstas nos incisos I, II e IV do artigo 83 e I e II do artigo 84.

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    26

    Pargrafo nico. Somente depois de decorrido igual perodo de tempo poder ser concedido novo afastamento ao servidor, nos casos previstos nos incisos

    III do artigo 83, e III e IV do artigo 84.

    Art. 86 Ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo aplicam-se as seguintes disposies, quando investido em mandato eletivo:

    I. Tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficar afastado de seu

    cargo;

    II. Investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe

    facultado optar pela remunerao mais vantajosa;

    III. Investido em mandato de vereador, havendo compatibilidade de horrios,

    perceber as vantagens de seu cargo sem prejuzo da remunerao do cargo

    eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso

    anterior;

    IV. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato

    eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais,

    exceto para promoo por merecimento.

    Art. 87 Ser tambm considerado afastado, o servidor: I. preso em flagrante delito;

    II. suspenso disciplinarmente.

    Pargrafo nico. O perodo do afastamento, em razo das hipteses previstas neste artigo, no ser considerado para quaisquer efeitos.

    Art. 88 A critrio da Administrao, poder o servidor ser afastado sem prejuzo da remunerao e do efetivo exerccio, quando:

    I. suspenso no decorrer de sindicncia ou processo administrativo;

    II. indiciado ou denunciado por crime contra a Administrao Pblica.

    CAPTULO VII - DAS LICENAS

    SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 89 Conceder-se- ao servidor:

    I. licena para tratamento da prpria sade e por acidente em servio;

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    27

    II. licena gestante, adotante e licena-paternidade;

    III. licena para atender a obrigaes concernentes ao Servio Militar;

    IV. licena por motivo de doena em pessoa da famlia;

    V. licena para tratar de interesses particulares;

    VI. licena-prmio;

    VII. licena para o desempenho de mandato classista;

    VIII. licena por motivo de acompanhamento do cnjuge ou companheiro.

    1 - A licena prevista no inciso IV ser precedida de atestado ou exame mdico e comprovao do parentesco.

    2 - O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo superior a vinte e quatro meses, salvo os casos dos incisos I, VII, e

    VIII deste artigo.

    3 - vedado o exerccio de atividade remunerada durante o perodo de licena previsto nos incisos I, II, III e VII deste artigo.

    Art. 90 A licena concedida dentro de sessenta dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao.

    SEO II DA LICENA PARA TRATAMENTO DA PRPRIA SADE E POR ACIDENTE EM SERVIO

    Art. 91 Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica, sem prejuzo da

    remunerao a que fizer jus.

    1 - Considera-se percia mdica a avaliao tcnica presencial, realizada por perito formalmente designado pelo Municpio.

    2 - Quando necessrio, a percia mdica poder ser realizada na localidade onde se encontrar internado o servidor.

    Art. 92 O servidor no poder permanecer em licena para tratamento de sade por prazo superior a vinte e quatro meses, exceto os casos

    considerados recuperveis, em que, a critrio da junta mdica oficial, esse

    prazo poder ser prorrogado.

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    Pargrafo nico. Expirado o prazo do presente artigo, o servidor ser submetido nova percia e aposentado, se julgado invlido para o servio

    pblico e se no puder ser readaptado, na forma do art. 53, pargrafos 2. e

    3.

    Art. 93 Os critrios de aposentadoria imediata do servidor, por invalidez, so de competncia nica e exclusiva da junta mdica oficial.

    Pargrafo nico. Na hiptese de que trata este artigo, a percia ser feita por uma junta de, pelo menos, trs mdicos.

    Art. 94 No processamento das licenas para tratamento de sade, ser observado o devido sigilo sobre os laudos e atestados, em consonncia com o

    que estabelece o cdigo de tica mdica.

    Art. 95 Considerado apto em percia mdica, o servidor reassumir o exerccio sob pena de serem computados como faltas os dias de ausncia.

    Art. 96 No curso da licena, poder o servidor requerer nova percia, caso se julgue em condies de reassumir o exerccio ou com direito

    aposentadoria, resguardando-se a deciso da junta mdica oficial no

    pronunciamento concernente ao caso.

    Art. 97 Ser licenciado, com remunerao integral, o servidor acidentado em servio.

    Art. 98 Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione, mediata ou imediatamente, com o exerccio do

    cargo.

    Pargrafo nico Equipara-se ao acidente em servio o dano: I. decorrente de agresso fsica sofrida e no provocada pelo servidor no

    exerccio do cargo;

    II. por acidente sofrido em viagem e estada a servio ou no percurso da

    residncia para o trabalho e vice-versa;

    III. doena profissional.

    Art. 99 A prova do acidente ser feita ao sistema pericial oficial do Municpio mediante misso de comunicao de acidente do trabalho, no

    prazo de dois dias teis, prorrogvel quando as circunstncias o exigirem.

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    SEO IV - DA LICENA GESTANTE, ADOTANTE E DA LICENA-PATERNIDADE

    Art. 100 Ser concedida licena servidora gestante, por cento e oitenta dias.

    1 - A licena poder ter incio no primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

    2 - No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto.

    3 - No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora ser submetida a exame mdico e, se julgada apta, reassumir o exerccio do

    cargo.

    4 - No caso de aborto, atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a trinta dias de repouso remunerado.

    Art. 101 Pelo nascimento ou adoo de filho, o servidor ter direito licena paternidade de cinco dias consecutivos.

    Art. 102 Para amamentar o prprio filho at idade de seis meses, a servidora ter direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora, que

    poder ser parcelada em dois perodos de meia hora.

    1 - O perodo mencionado no caput deste artigo poder ser prorrogado a critrio mdico.

    2 - Quando se tratar de jornada reduzida de um s turno, o descanso especial de que trata o caput deste artigo ser concedido pela metade, no

    incio ou no final do expediente, a critrio da servidora.

    Art. 103 servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criana de at doze anos de idade incompletos sero concedidos 180 (cento e oitenta)

    dias de licena remunerada, para assistncia da criana.

    Pargrafo nico O disposto no caput deste artigo se estende s servidoras que j esto no gozo do benefcio ali tratado.

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    SEO V - DA LICENA PARA ATENDER A OBRIGAES CONCERNENTES AO SERVIO MILITAR

    Art. 104 Ao servidor que for convocado para o servio militar ser concedida licena sem remunerao.

    1 - A licena ser concedida vista de documento oficial que comprove a incorporao.

    2 - Ao servidor desincorporado ser concedido o prazo de at trinta dias, para que reassuma o exerccio do cargo.

    3 - A licena de que trata este artigo ser tambm concedida ao servidor que houver feito Curso de Formao de Oficiais da Reserva das Foras

    Armadas durante os estgios prescritos pelos Regulamentos Militares.

    SEO VII - DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA

    Art. 105 O servidor poder obter licena, por motivo de doena que acometer o cnjuge ou companheiro, enteados, filhos, pai, me, padrasto,

    madrasta e irmos, provando ser indispensvel sua assistncia pessoal e

    no podendo ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo.

    1 - Provar-se- a doena mediante atestado ou laudo mdico. 2 - A licena de que trata este artigo ser concedida com remunerao integral, no caso do cnjuge, companheiro, filhos e enteados solteiros ou

    invlidos, e, nos demais casos, na seguinte forma:

    I. com remunerao integral at trs meses;

    II. com reduo de um tero, quando exceder de trs meses e prolongar-se at

    seis meses;

    III. com reduo de dois teros, quando exceder de seis meses e prolongar-se

    at doze meses.

    IV. sem vencimento a partir do dcimo-terceiro ms, at o mximo de dois

    anos.

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    31

    3 - Quando a pessoa da famlia se encontrar em tratamento fora do Municpio, ser admitido atestado ou laudo mdico emitido por profissionais

    da localidade onde estiver.

    SEO VIII - DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES

    PARTICULARES Art. 106 A critrio da Administrao poder ser concedida ao servidor, ocupante de cargo efetivo, licena para trato de assuntos particulares, sem

    remunerao, pelo prazo mximo de dois anos prorrogvel por igual perodo.

    1 - O requerente aguardar em exerccio a publicao do ato de concesso da licena, sob pena de demisso por abandono de cargo.

    2 - No se conceder licena para trato de assuntos particulares ao servidor que esteja respondendo a sindicncia, processo administrativo ou, a

    qualquer ttulo, esteja ainda obrigado indenizao ou devoluo aos

    cofres pblicos.

    3 - O servidor poder desistir da licena a qualquer tempo e reassumir o exerccio de suas atividades, a critrio da autoridade competente.

    4 - Os integrantes do Quadro Especial do Magistrio no podero reassumir no perodo de recesso escolar.

    5 - Poder ser concedida prorrogao da licena, a critrio da Administrao, uma nica vez, por at igual perodo.

    Art. 107 Ao servidor beneficiado pelo disposto no artigo anterior no ser concedida licena para tratar de interesse particular antes de decorrido

    perodo igual ao do afastamento.

    Art. 108 A licena poder ser cassada, a juzo da autoridade mxima de cada Poder, quando o interesse do servio o exigir.

    Pargrafo nico Cassada a licena, o servidor ter at trinta dias para reassumir o exerccio, aps divulgao pblica do ato.

    Art. 109 Ao servidor ocupante de cargo em comisso, no se conceder, nessa qualidade, licena para tratar de interesses particulares.

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    Art. 110 No ser concedida licena para tratar de interesses particulares a servidor em estgio probatrio.

    SEO IX - DA LICENA-PRMIO

    Art. 111 Aps cada qinqnio ininterrupto de exerccio no Municpio, o servidor far jus a trs meses de licena-prmio com a remunerao do

    cargo.

    1 - No se conceder licena-prmio ao servidor que, no perodo aquisitivo:

    I. sofrer penalidade disciplinar de suspenso;

    II. afastar-se do cargo em virtude de:

    a) licena por motivo de doena em pessoa da famlia, sem remunerao;

    b) licena para tratar de interesses particulares, a exceo do previsto no

    Inciso XIV do artigo 65 desta Lei.

    2 - As faltas injustificadas ao servio retardaro a concesso da licena prevista neste artigo, na proporo de um ms para cada falta.

    3 - O servidor poder optar pelo gozo integral da licena-prmio ou usufru-la em perodos nunca inferiores a quinze dias, com anuncia da

    Administrao.

    4 - O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da vantagem. 5 - vedado o exerccio do cargo durante o perodo de fruio. 6 - O direito a licena-prmio no tem prazo para ser exercitado. Art. 112 O nmero de servidores em gozo simultneo de licena-prmio no poder ser superior a um tero da lotao da respectiva unidade

    administrativa, rgo ou entidade.

    SEO X - DA LICENA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO

    CLASSISTA

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    Art. 113 assegurado ao servidor o direito licena com ou sem remunerao, em tempo integral ou meio perodo, para o desempenho de

    mandato sindical representativo da categoria.

    1 - Dar-se- licena a critrio da Administrao: I. com remunerao, por perodo integral, at o mximo de trs dirigentes;

    II. com remunerao e carga horria reduzida, desde que o servidor faa parte

    da diretoria da entidade;

    III. sem remunerao nos demais casos.

    2 - A licena ter durao igual do mandato. 3 - O servidor efetivo ocupante de cargo em comisso ou funo gratificada dever desincompatibilizar-se do cargo ou funo, quando

    empossar-se no mandato de que trata este artigo.

    4 - O perodo da licena concedida nos termos deste artigo ser computado como de trabalho efetivo.

    SEO XI - DA LICENA POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO

    DO CNJUGE OU COMPANHEIRO Art. 114 Poder ser concedida licena ao servidor estvel, para acompanhar o cnjuge ou companheiro que for deslocado para outro ponto

    do Estado, do territrio nacional ou do exterior.

    1 - A licena ser concedida sem remunerao e pelo prazo de at doze meses, prorrogvel uma nica vez, no mximo por at igual perodo, findo o

    qual o servidor deve reassumir o exerccio do seu cargo.

    2 - O tempo de licena por motivo de acompanhamento do cnjuge no ser computado para nenhum efeito.

    CAPTULO IX - DAS FRIAS

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    Art. 115 Todo servidor far jus, anualmente, ao gozo de um perodo de trinta dias de frias, observada a escala progressiva indicada no 1, com

    direito a todas as vantagens, como se em exerccio estivesse.

    1 - O servidor ter direito a frias aps cada perodo de 12 (doze) meses de efetivo exerccio, na seguinte proporo:

    I. 30 (trinta) dias corridos, quando no houver tido mais de 5 (cinco) faltas;

    II. 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14

    (quatorze) faltas;

    III. 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e

    trs) faltas;

    IV. 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32

    (trinta e duas) faltas.

    2 - As frias sero gozadas de acordo com a escala organizada pela unidade administrativa competente.

    3 - As frias podero ser parceladas em at 03 (trs) etapas, desde que sejam assim requeridas pelo servidor, e sempre no interesse da

    administrao pblica, hiptese em que o pagamento dos acrscimos

    pecunirios ser efetuado quando do afastamento do servidor para o gozo do

    primeiro perodo.

    Art. 116 A concesso observar a escala organizada anualmente, pela chefia imediata, podendo ser alterada por autoridade superior.

    Art. 117 As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica ou comoo interna.

    Art. 118 permitida a acumulao de frias de no mximo dois perodos. Art. 119 Em casos excepcionais, a critrio da Administrao, as frias podero ser gozadas em dois perodos de quinze dias cada um.

    Art. 120 O servidor receber, at o incio da fruio, o pagamento da remunerao correspondente ao perodo de frias, acrescida de um tero.

    Pargrafo nico. No caso de o servidor exercer funo gratificada ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do

    adicional de que trata este artigo.

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    35

    Art. 121 O servidor em regime de acumulao lcita perceber o adicional calculado sobre a remunerao do cargo, cujo perodo aquisitivo lhe garanta

    o gozo das frias.

    Pargrafo nico O adicional de frias ser devido em funo de cada cargo exercido pelo servidor.

    Art. 122 vedada a converso do perodo de frias em dinheiro. Art. 123 famlia do servidor que vier a falecer aps adquirido o direito a frias, ser paga a remunerao relativa ao perodo no-frudo.

    Art. 124 Em caso de aposentadoria ou exonerao, ser devida ao servidor a remunerao correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha

    adquirido.

    Pargrafo nico Nas hipteses previstas neste artigo e no artigo anterior, ser paga a remunerao proporcional ao perodo incompleto de frias.

    CAPTULO X - DAS APOSENTADORIAS E DOS PROVENTOS Art. 125 O Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico do Municpio ser regulado conforme as disposies previstas na Constituio Federal, Lei

    Orgnica do Municpio, Lei 843/07, que dispe sobre o Regime Prprio de

    Previdncia e o disposto nesta lei.

    Art. 126 Nos casos em que tenha sido a aposentadoria concedida por motivo de invalidez, poder o aposentado ser submetido inspeo mdica,

    para efeito de reverso ao servio.

    TTULO V - DOS DIREITOS DE ORDEM PECUNIRIA

    CAPTULO I - DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO SEO NICA - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 127 Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei, reajustado periodicamente de modo a

    preservar o seu valor aquisitivo.

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    Pargrafo nico Os vencimentos no sero, em hiptese alguma, inferiores ao salrio mnimo.

    Art. 128 Remunerao o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecunirias, permanentes ou temporrias, estabelecidas em lei.

    Art. 129 O pagamento de qualquer vantagem de ordem pecuniria observar o princpio da proporcionalidade entre seu valor integral e o

    perodo de efetivo exerccio para sua aquisio, respeitando-se os prazos e

    carncias previstos em lei, quando houver.

    Art. 130 A periodicidade do pagamento do vencimento, da remunerao, do provento e da penso dos servidores ser mensal, devendo, ocorrer,

    impreterivelmente, at o ltimo dia til do respectivo ms trabalhado.

    Art. 131 Os vencimentos dos cargos pblicos so irredutveis, no podendo, porm, ser superiores soma dos valores percebidos como

    remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, pelo Prefeito do Municpio.

    Pargrafo nico. A vedao do caput deste artigo se aplica individualmente em relao a cada cargo quando houver acumulao constitucionalmente

    permitida pelo art. 37, inciso XVI, da Constituio da Repblica.

    Art. 132 O servidor perder a parcela do vencimento mensal correspondente a:

    I. atrasos injustificveis;

    II. sadas antecipadas injustificveis;

    III. ausncias sem prvia autorizao;

    V. meias-faltas injustificveis;

    VI. faltas injustificveis.

    1 - A remunerao mensal s sofrer descontos quando a somatria dos atrasos injustificveis, na forma de regulamento, no ms, ultrapassar o

    limite mximo de trinta minutos.

    2 - No caso de faltas sucessivas, os dias intercalados, compreendendo domingos, feriados e aqueles em que no haja expediente, sero computados

    para efeito de desconto no vencimento.

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    3 - Para os efeitos de descontos, a jornada mensal de vencimento deve ser reduzida, em espcie, a valores correspondentes a minuto, hora e dia,

    conforme o caso, devendo, processar-se, na mesma proporo do perodo de

    tempo a ser descontado.

    Art. 133 Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum outro desconto, alm dos permitidos pelo artigo anterior, incidir sobre o

    vencimento, provento ou penso.

    Pargrafo nico O servidor, mediante manifestao expressa, poder autorizar, bem como desautorizar, a feitura de descontos em sua

    remunerao ou provento a favor da Fazenda Pblica Municipal e de

    entidade sindical, associao classista e recreativa, companhias de seguro,

    cooperativas e convnios.

    Art. 134 Independentemente do fato que lhes tenha dado origem, as reposies, os ressarcimentos e as indenizaes verificar-se-o em

    obedincia s normas seguintes:

    I. pelo servidor, a favor do errio pblico, em valores reais com os acrscimos

    de lei, quando, de alguma forma, tenha concorrido para tanto;

    II. pelo servidor, a favor de errio pblico, em valores reais sem os acrscimos

    de lei, quando nem direta ou indiretamente tenha dado origem ao fato da

    reparao.

    III. pelo errio pblico, a favor do servidor, em valores reais com os acrscimos

    de lei, quando a reparao tenha se originado e seja da responsabilidade da

    prpria Entidade pblica;

    V. pelo errio pblico, a favor do servidor, em valores reais sem os acrscimos

    de lei, quando a existncia da reparao seja atribuda ao prprio servidor;

    VI. estrita obedincia deciso judicial transitada e passada em julgado.

    1 - Nas hipteses previstas pelos incisos I e II, deste artigo, as reparaes sero consignadas em parcelas mensais sucessivas, no excedentes oitava

    parte do bruto da remunerao ou provento.

    2 - No caber o desconto parcelado quando, por qualquer motivo, for suspensa a remunerao.

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    3 - As reparaes pelo errio pblico obedecero s formas e aos prazos de lei, de conformidade com as instncias administrativas do Poder

    Executivo Municipal e do Poder Judicirio, conforme o caso.

    4 - As reparaes no eximem a autoridade ou o servidor de responder pelo ato nas esferas administrativa, cvel ou criminal.

    5 - A no quitao do dbito no prazo mximo de sessenta dias implicar a sua inscrio em dvida ativa.

    Art. 135 A reviso geral da remunerao dos servidores pblicos far-se- atravs de lei, sem distino de ndices e sempre na mesma data.

    Art. 136 Juntamente com o vencimento bsico, podem ser pagas ao servidor as seguintes vantagens pecunirias:

    I. indenizaes;

    II. auxlios;

    III. gratificaes;

    IV. adicionais;

    V. abonos.

    1 - As indenizaes e os auxlios no se incorporam ao vencimento ou ao provento para qualquer efeito.

    2 - As gratificaes, os adicionais e os abonos incorporam-se ao provento, nos casos e condies indicados em lei.

    3 - As indenizaes e o auxlio transporte no ficam sujeitos contribuio previdenciria.

    Art. 137 As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos

    pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    CAPTULO II - DAS INDENIZAES SEO NICA - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 138 Constituem indenizaes ao servidor: I. dirias;

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    II. ajuda de custo;

    III. transporte.

    Art. 139 As condies para a concesso das vantagens previstas nesta seo sero estabelecidas em regulamento.

    Art. 140 A concesso de ajuda de custo impede a concesso de diria e vice-versa.

    Art. 141 Os valores da ajuda de custo e das dirias sero fixados pela autoridade mxima de cada Poder.

    SUBSEO I - DAS DIRIAS

    Art. 142 O servidor que, a servio, se afastar da sede do Municpio em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou

    mesmo dentro do prprio Municpio far jus a passagens e dirias, para

    cobrir as despesas de locomoo, alimentao e pousada.

    1 - A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede do

    Municpio, residncia, domiclio ou do local de trabalho do servidor.

    2 - Nos casos em que o exerccio do cargo tenha como exigncia o deslocamento permanente para fora da sede do Municpio, residncia,

    domiclio ou do local de trabalho, assegurado ao servidor o direito

    percepo das dirias correspondentes.

    Art. 143 O servidor que receber dirias e, por qualquer motivo, no se afastar da sede do Municpio, residncia, domiclio ou do local de trabalho,

    para dar cumprimento misso a ele atribuda, fica obrigado a restitu-las

    integralmente, no prazo de vinte e quatro horas.

    Pargrafo nico Na hiptese de o servidor retornar sede do Municpio, residncia, domiclio ou local de trabalho, em prazo menor de que o previsto

    para o seu afastamento, dever restituir as dirias recebidas em excesso, em

    igual prazo.

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    SUBSEO II - DA AJUDA DE CUSTO Art. 144 A ajuda de custo destina-se compensao das despesas de transporte e instalao do servidor que, no interesse do servio, passa a ter

    exerccio em nova sede, com mudana de residncia ou por determinado

    perodo de tempo.

    Art. 145 A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, no podendo exceder a importncia correspondente a trs meses da

    respectiva remunerao.

    Art. 146 No ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-lo em virtude de mandato eletivo.

    Art. 147 O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede.

    Pargrafo nico No haver obrigao de restituir a ajuda de custo nos casos de exonerao de ofcio ou de retorno por motivo de doena

    comprovada.

    SUBSEO III - DO TRANSPORTE

    Art. 148 Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de

    servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme

    regulamento.

    CAPTULO III - DOS AUXLIOS SEO NICA - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 149 Sero concedidos ao servidor os seguintes auxlios pecunirios:

    I. Auxlio salrio-famlia;

    II. Auxlio-transporte;

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    SUBSEO I - DO AUXLIO SALRIO-FAMLIA

    Art. 150 Salrio-Famlia o auxlio pecunirio concedido ao servidor ativo, inativo ou em disponibilidade, como contribuio ao custeio das despesas de

    manuteno de sua famlia ou dependentes econmicos.

    Pargrafo nico Para efeito do disposto no 'caput' deste artigo, sero contemplados os servidores cuja remunerao bruta no exceda o teto

    praticado pela Unio.

    Art. 151 O salrio-famlia ser pago ao servidor: I. pelo cnjuge ou companheiro que viva comprovadamente em sua

    companhia, no exera atividade remunerada e nem tenha renda prpria.

    II. pelo cnjuge ou companheiro invlido mentalmente incapaz ou quando

    deficiente fsico que no exera atividade remunerada e nem tenha renda

    prpria;

    III. por filho menor de dezoito anos que no exera atividade remunerada e

    nem tenha renda prpria.

    V. por filha solteira, menor de vinte e um anos, que no exera atividade

    remunerada e nem tenha renda prpria;

    VI. por filha ou filho invlido ou mentalmente incapaz, sem renda prpria, sem

    limite de idade;

    VII. por filha ou filho deficiente fsico, que no exera atividade remunerada e

    nem tenha renda prpria, sem limite de idade;

    VIII. por filho estudante at vinte e quatro anos de idade;

    IX. por menor de vinte e um anos que, mediante autorizao judicial, viva na

    companhia e a expensas do servidor;

    X. pela me ou pai invlido, mentalmente incapaz ou deficiente fsico, que no

    exera atividade remunerada, no tenha renda prpria e que viva a

    expensas do servidor.

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    1 - Para efeito deste artigo, considera-se renda prpria ou atividade remunerada o recebimento mensal de importncia igual ou superior ao valor

    do salrio-mnimo vigente, a qualquer ttulo.

    2 - Compreendem-se nos incisos III, IV, V e VI os filhos de qualquer condio, legtimos, legitimados e adotivos, a eles equiparados os enteados.

    3 - Por invalidez entende-se a incapacidade total e permanente para o trabalho.

    4 - Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    5 - O casamento ou a emancipao econmica do filho de qualquer condio ou do dependente econmico fazem cessar o direito percepo da

    cota do salrio-famlia, independentemente dos limites de idade e das

    condies deste artigo.

    Art. 152 Quando pai e me forem servidores e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um dos dois.

    1 - Se no viverem em comum, ser pago ao que tiver os dependentes sob sua guarda.

    2 - Se ambos tiverem a guarda de dependentes, ser pago a um e a outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

    Art. 153 Ocorrendo o falecimento do servidor, o salrio-famlia continuar a ser pago a seus beneficirios.

    Art. 154 O servidor obrigado a comunicar ao rgo de Recursos Humanos, dentro de quinze dias, contados da ocorrncia, qualquer alterao

    que se verifique na situao dos dependentes, e da qual decorra modificao

    no pagamento do salrio-famlia.

    Pargrafo nico A inobservncia desta obrigao implicar a responsabilidade do servidor e a devoluo das quantias recebidas

    indevidamente.

    Art. 155 vedada a percepo do salrio-famlia por dependente em relao ao qual aquele j esteja sendo pago, quer pela Administrao direta,

    indireta ou fundacional do Municpio, quer pela Cmara Municipal.

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    Art. 156 O valor do salrio-famlia ser igual a cinco por cento do menor vencimento pago pela prefeitura, devendo ocorrer a partir da data em que for

    protocolado o requerimento.

    1 - Nenhum desconto incidir sobre o salrio-famlia, nem este est sujeito a qualquer tributo e nem servir de base a qualquer contribuio

    ainda que para fins previdencirios.

    2 - A vantagem prevista nesta subseo no ser paga ao servidor que estiver em gozo de licena sem remunerao.

    Art. 157 Todo aquele que, por ao ou omisso, der causa a pagamento indevido de salrio-famlia, ficar obrigado sua restituio, sem prejuzo

    das demais cominaes legais.

    SUBSEO II - DO AUXLIO-TRANSPORTE

    Art. 158 O auxlio-transporte ser devido ao servidor nos deslocamentos da residncia para o trabalho e do trabalho para a residncia, na forma

    estabelecida em regulamento.

    CAPTULO IV - DAS GRATIFICAES

    SEO NICA - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 159 Alm do vencimento bsico e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidas, aos servidores, as seguintes gratificaes:

    I. pelo exerccio de chefia e assessoramento.

    II. Cargos de Provimentos Temporrios

    III. pelo Incentivo ao Desempenho, custeado com recursos