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1/20 ESTATUTO DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO TÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO E OBJETIVOS Artigo 1º - O Clube Atlético Mineiro, também denominado de ATLÉTICO, CAM, CLUBE, ASSOCIAÇÃO ou GALO, ao qual se aplicam as normas estabelecidas neste Estatuto e na legislação em vigor, é uma associação civil de utilidade pública, reconhecida pela Lei nº. 1.692, de 27/06/69, e pelo Decreto nº. 9.551, de 27/01/66, com personalidade jurídica distinta da de seus membros, sem fins lucrativos, tendo sede própria e foro na cidade de Belo Horizonte-MG, estabelecida na Avenida Olegário Maciel nº 1.516, bairro de Lourdes, CEP 30180-111, CNPJ-17.217.977/0001-68, e foi constituída no dia 25 de março de 1908, por prazo indeterminado. Artigo 2º - O Clube tem por objetivos promover atividades esportivas, sociais, recreativas, culturais, cívicas, inclusive de, pelo menos, três modalidades de esportes olímpicos amadores e, de forma especial, a de futebol, nos termos da legislação pertinente em vigor, assim fomentando a prática desportiva, e cooperando para a realização de dever do Estado, previsto no artigo 217 da Constituição da República Federativa do Brasil. TÍTULO II - DAS FONTES DE RECURSOS Artigo 3º - São fontes de recursos do Clube para realizar seus objetivos sociais: I - condomínio, taxas, mensalidades ou outras contribuições pecuniárias pagas pelos sócios ou pelos torcedores; II - rendas ou recursos apurados em jogos e promoções diversas; III - receitas decorrentes de quaisquer outras atividades lícitas; IV - doações, subvenções e outros repasses. TÍTULO III - DOS SÓCIOS Artigo 4º - Categorias de sócios - O Clube terá número ilimitado de sócios, também denominados Associados, sem discriminação de sexo, raça ou cor, cujas categorias serão definidas conforme seus títulos de admissão, quais sejam: I - cotista do Clube; II - cotista do Labareda; III - cotista da Vila Olímpica. § 1º Constituem direitos e deveres do sócio titular, de qualquer categoria social, maior de 18 (dezoito) anos, e com mais de 02 (dois) anos integrado ao quadro social, os atos de votar e ser votado, desde que quite com suas obrigações sociais. § 2º Os denominados "sócios proprietários da Sede-Lourdes" serão considerados cotistas do Clube na condição de remidos, não se lhes podendo exigir o pagamento das taxas mensais de condomínio, sem prejuízo de outros direitos adquiridos. § 3º As normas que regularão as relações entre o Clube e os sócios, inclusive aquisição de cotas, inscrição de dependentes, demissão, aplicação de penalidades, de recursos e outras, constarão do Regimento Interno de cada

Estatuto CAM 2008

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ESTATUTO

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    ESTATUTO DO CLUBE ATLTICO MINEIRO

    TTULO I - DA DENOMINAO, SEDE, FORO, PRAZO E OBJETIVOS Artigo 1 - O Clube Atltico Mineiro, tambm denominado de ATLTICO, CAM,

    CLUBE, ASSOCIAO ou GALO, ao qual se aplicam as normas estabelecidas neste Estatuto e na legislao em vigor, uma associao civil de utilidade pblica, reconhecida pela Lei n. 1.692, de 27/06/69, e pelo Decreto n. 9.551, de 27/01/66, com personalidade jurdica distinta da de seus membros, sem fins lucrativos, tendo sede prpria e foro na cidade de Belo Horizonte-MG, estabelecida na Avenida Olegrio Maciel n 1.516, bairro de Lourdes, CEP 30180-111, CNPJ-17.217.977/0001-68, e foi constituda no dia 25 de maro de 1908, por prazo indeterminado.

    Artigo 2 - O Clube tem por objetivos promover atividades esportivas, sociais,

    recreativas, culturais, cvicas, inclusive de, pelo menos, trs modalidades de esportes olmpicos amadores e, de forma especial, a de futebol, nos termos da legislao pertinente em vigor, assim fomentando a prtica desportiva, e cooperando para a realizao de dever do Estado, previsto no artigo 217 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

    TTULO II - DAS FONTES DE RECURSOS Artigo 3 - So fontes de recursos do Clube para realizar seus objetivos sociais:

    I - condomnio, taxas, mensalidades ou outras contribuies pecunirias pagas pelos scios ou pelos torcedores;

    II - rendas ou recursos apurados em jogos e promoes diversas; III - receitas decorrentes de quaisquer outras atividades lcitas; IV - doaes, subvenes e outros repasses.

    TTULO III - DOS SCIOS Artigo 4 - Categorias de scios - O Clube ter nmero ilimitado de scios, tambm

    denominados Associados, sem discriminao de sexo, raa ou cor, cujas categorias sero definidas conforme seus ttulos de admisso, quais sejam:

    I - cotista do Clube; II - cotista do Labareda; III - cotista da Vila Olmpica.

    1 Constituem direitos e deveres do scio titular, de qualquer categoria social, maior de 18 (dezoito) anos, e com mais de 02 (dois) anos integrado ao quadro social, os atos de votar e ser votado, desde que quite com suas obrigaes sociais.

    2 Os denominados "scios proprietrios da Sede-Lourdes" sero considerados cotistas do Clube na condio de remidos, no se lhes podendo exigir o pagamento das taxas mensais de condomnio, sem prejuzo de outros direitos adquiridos.

    3 As normas que regularo as relaes entre o Clube e os scios, inclusive aquisio de cotas, inscrio de dependentes, demisso, aplicao de penalidades, de recursos e outras, constaro do Regimento Interno de cada

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    unidade social.

    Artigo 5 - Responsabilidade limitada - O scio, qualquer que seja sua categoria, no responder pessoalmente, nem solidria, nem subsidiariamente, pelas obrigaes assumidas pelo Clube.

    Artigo 6 - Fundadores - O Clube Atltico Mineiro presta homenagem pstuma

    reverenciando seus 22 (vinte e dois) fundadores, a saber: ALEIXANOR ALVES PEREIRA ANTNIO ANTUNES FILHO AUGUSTO SOARES BENJAMIM MOSS FILHO CARLOS MACIEL EURICO BHERING CATO FRANCISCO MONTEIRO HORCIO MACHADO HUGO FRACAROLLI HUMBERTO MOREIRA JOO BARBOSA SOBRINHO JORGE DIAS PENA JOS SOARES ALVES JLIO MENEZES MELO LENIDAS FULGNCIO MARGIVAL MENDES LEAL MRIO HERMANSON LOTT MRIO NEVES MRIO TOLEDO MAURO BROCHADO RAUL FRACAROLLI SINVAL MOREIRA DA SILVA

    Artigo 7 - Impenhorabilidade, incomunicabilidade e transmisso - Os ttulos de scios so impenhorveis e incomunicveis, e a transmisso inter vivos depender de proposta do interessado, aprovada pela Diretoria, e do pagamento da taxa de transferncia e de dbitos em atraso, dispensando-se o adquirente do abono e do pagamento das luvas. nico - A transmisso do ttulo de scio causa mortis depender da anuncia

    expressa e escrita de todos os seus herdeiros ou dos termos do testamento, exceto se no for proferida deciso judicial em sentido contrrio.

    Artigo 8 - Converso da categoria - Aos scios garantido o direito de obter a

    converso da sua categoria em outra, mediante o pagamento da taxa de converso.

    Artigo 9 - A cota indivisvel, sendo ineficaz o ato inter vivos ou causa mortis em que

    se pretender estabelecer condomnio de ttulo de cotista.

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    TITULO IV - DAS PENALIDADES

    Artigo 10 - O scio, por si, seus dependentes e convidados, que infringir suas obrigaes legais e disciplinares previstas em lei, neste Estatuto ou no Regimento Interno de sua respectiva unidade social, ficar sujeito s seguintes penalidades:

    I - advertncia verbal; II - advertncia por escrito; III - censura; IV - suspenso; V - excluso.

    TITULO V - DOS TORCEDORES, CNSULES, EMBAIXADORES E ASSOCIAES

    Artigo 11 - O Clube poder ter torcedores colaboradores, divididos em categorias, considerando-se como tais aqueles que contriburem financeiramente para a realizao dos objetivos do Atltico, sendo definidos por contrato os respectivos direitos e obrigaes. 1 Do montante arrecadado mensalmente com os programas, 10% (dez por

    cento) sero considerados doao ao Clube para construo do Estdio do Galo, em carter irrevogvel e irretratvel, e ainda com clusula de impenhorabilidade, extensiva aos frutos, rendimentos e demais acessrios, compreendendo, tambm, renda de qualquer espcie que o referido Estdio venha a proporcionar.

    2 Os valores arrecadados sero depositados em instituio financeira de primeira linha e somente podero ser utilizados para construo ou aquisio do Estdio do Galo, e para sua manuteno, aps prvia autorizao de, no mnimo, 2/3 dos membros do Conselho Deliberativo.

    Artigo 12 - A Diretoria poder criar e regulamentar consulados e embaixadas, inclusive

    nomear seus respectivos cnsules, sub-cnsules e embaixadores, para atuarem como canais de comunicao, objetivando incentivar campanhas sociais, angariar novas receitas, torcedores e ainda aproximar a comunidade das atividades do Clube, podendo tambm reconhecer atividades lcitas de associaes e grupos de pessoas dotadas de personalidade jurdica prpria ou no constitudas com o objetivo de apoiar o Clube.

    TTULO VI - DO PATRIMNIO Artigo 13 - O patrimnio do Clube constitudo de ativos contabilizados na sua

    escriturao contbil, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, em especial aquelas que tratam especificamente dos Aspectos Contbeis Especficos em Entidades Desportivas Profissionais, de seu acervo histrico e de todas as conquistas e lureas, nos campos esportivos, social e cultural, bem como de tudo que diga respeito sua histria.

    Artigo 14 - Constituem tambm patrimnio do Clube seus smbolos principais,

    relacionados a seguir: I - A Bandeira, nas cores preto e branco, contendo cinco listras horizontais

    pretas e brancas, e o escudo no ngulo superior esquerdo, na medida de 1,28 x

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    0,90m; II - O Hino, que glorifica o Clube, sendo composto por letra e msica; III - O Escudo, em forma similar de um corao, com a parte superior

    invertida, de cor preta, ladeado de branco, e com quatro listras verticais brancas, com as iniciais CAM, conforme o Registro 826.493.297, no INPI;

    IV - As iniciais CAM, que designam, abreviadamente, o Clube Atltico Mineiro; V - A Flmula, de forma triangular, com a estampa do Smbolo, e os dizeres em

    meio circulo, Clube Atltico Mineiro; VI - O Uniforme Titular, composto de camisa com listras verticais brancas e

    pretas, apresentando, no lado esquerdo, o Escudo estampado na altura do corao; de calo cuja cor predominante preta, podendo conter uma ou mais listras brancas; de meias brancas que podem conter detalhes na cor preta;

    VII - O Uniforme Reserva, composto de camisa branca com ou sem detalhes pretos, calo e meias iguais s do modelo titular;

    VIII- O mascote: o GALO; IX - A Massa, referncia sua torcida; X - Os Galos estilizados, conforme Registros no INPI, sob os nmeros

    819013803 e 818521341; XI - O Galo Carij; XII - O Galo, conforme Registro no INPI de n. 824165462; XIII- Todas as demais marcas, patentes de qualquer espcie, direitos autorais e

    outros bens materiais ou imateriais associados ao Clube j existentes. nico - A Diretoria poder alterar detalhes das camisas e outros smbolos,

    desde que mantidas as caractersticas tradicionais originais, no s por exigncia das entidades encarregadas da administrao do desporto, como tambm para determinado tipo de competio, objetivando proporcionar receita com a respectiva comercializao.

    Artigo 15 - A alienao ou onerao de investimentos fixos com exceo daqueles

    previstos no pargrafo seguinte - e de bens imveis constantes do ativo imobilizado depende de prvia e expressa aprovao do Conselho Deliberativo, observado o quorum mnimo de 2/3 do Conselho. nico - A alienao ou onerao de direitos federativos de atletas profissionais

    ou amadores do Clube depende de aprovao pela Comisso de Patrimnio, instalada nos termos do artigo 51, a qual ser convocada via e-mail, fax ou telegrama para manifestar-se no prazo de vinte e quatro horas, contadas da data da convocao, sob pena de ratificao das condies da operao.

    Artigo 16 - A permisso para a utilizao de quaisquer bens do Clube no poder

    exceder o prazo do mandato da Diretoria, salvo expressa autorizao do Conselho Deliberativo.

    Artigo 17 - Os smbolos principais do Clube, relquias, trofus, objetos de valor simblico e congneres so inalienveis e impenhorveis, podendo o seu uso, por tempo determinado, ser autorizado pela Diretoria, observado o disposto no artigo anterior.

    TTULO VII - DOS RGOS DO CLUBE

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    Captulo I - Disposies Gerais

    Artigo 18 - So poderes constitudos do Clube Atltico Mineiro: I - Assemblia Geral; II - Conselho Deliberativo; III - Diretoria; IV - Conselho Fiscal; V - Conselho de tica e Disciplina.

    Artigo 19 - Requisitos e Impedimentos - Podero ser eleitos para membros dos

    rgos do Clube scios brasileiros, que gozem de conceito e reputao ilibadas e tenham comportamento compatvel com as tradies do Clube. 1 So inelegveis para quaisquer rgos do Clube as pessoas impedidas por

    lei especial, as condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos, por crime falimentar, de prevaricao, peita ou suborno, concusso, peculato crime contra a economia popular, o sistema financeiro nacional, inclusive tributrio, as normas de defesa da concorrncia, as relaes de consumo, f pblica ou propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenao.

    2 No pode ocupar qualquer cargo pessoa que tenha interesse conflitante com aqueles do Clube.

    Artigo 20 - Investidura - Os Conselheiros e Diretores sero investidos nos seus

    cargos mediante assinatura de termo nos respectivos livros de atas, no prazo de 30 (trinta) dias seguintes eleio.

    Artigo 21 - Conflito de interesses - vedado a qualquer membro dos rgos celebrar

    contrato ou intervir de qualquer outra forma em qualquer negcio social em que houver interesse conflitante com o Clube, sendo nulo de pleno direito o ato praticado nessas circunstncias, respondendo ainda civil e criminalmente por eventuais danos causados.

    Artigo 22 - Trmino da gesto - Termina a gesto da Diretoria e dos membros do

    Conselho Deliberativo: I - pelo decurso do tempo correspondente ao seu mandato, ressalvadas as

    hipteses de extenso; II - nos casos de falecimento, incapacidade, destituio ou renncia.

    1 Na hiptese do inciso I, mesmo depois de terminados seus mandatos, continuam os Diretores e membros do Conselho Deliberativo investidos nas suas funes at a eleio e posse dos seus substitutos, nos termos deste Estatuto.

    2 A renncia, por escrito e protocolizada, torna-se eficaz em relao ao Clube desde o momento da sua entrega.

    Artigo 23 - As disposies deste Captulo se aplicam a todos os rgos e respectivos

    membros.

    Captulo II - Assemblia Geral Seo I - Disposies Gerais

    Artigo 24 - A Assemblia Geral o rgo composto pela reunio dos scios no

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    exerccio dos seus direitos, os quais integrem o quadro social h, pelo menos, 02 (dois) anos e estejam quites com suas obrigaes. 1 As deliberaes da Assemblia Geral sero tomadas pela maioria dos

    presentes, ressalvadas as excees previstas em lei e neste Estatuto. 2 Na Assemblia Geral, no poder haver deliberao de assunto que no

    conste da ordem do dia. 3 A cada scio caber apenas um voto nas deliberaes, ainda que seja

    tambm membro de qualquer dos rgos do Clube ou titular de mais de uma cota, vedado o voto por procurao.

    Artigo 25 - A Assemblia Geral reunir-se-, ordinariamente, a cada perodo de trs

    anos, na primeira quinzena do ms de agosto, para eleger os membros do Conselho Deliberativo, sendo estes 150 (cento e cinqenta) efetivos e 75(setenta e cinco) suplentes, e extraordinariamente, quando necessrio, para deliberar sobre outros assuntos de interesse social.

    Artigo 26 - Alm das atribuies previstas neste Captulo, a Assemblia Geral exercer

    as demais atribuies que lhe forem conferidas por norma cogente em carter privativo, cabendo ao Conselho Deliberativo exercer as demais atribuies.

    Seo II - Realizao da Assemblia

    Artigo 27 - Convocao - Compete ao Diretor Presidente do Clube convocar a Assemblia Geral, ou mediante requerimento formal e fundamentado do Conselho Fiscal, do Conselho de tica e Disciplina e/ou ainda por solicitao formal e fundamentada de, no mnimo, 100 (cem) membros do Conselho Deliberativo. nico - Se o Presidente do Clube no convocar a Assemblia no prazo de 15

    (quinze) dias, contados do requerimento, qualquer dos rgos mencionados no caput deste artigo poder convoc-la.

    Artigo 28 - Modo de convocao - A Assemblia Geral ser convocada por meio de Edital afixado na sede do Clube e de, no mnimo, 01 (um) aviso, divulgado em jornal de grande circulao, com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias de sua realizao e caso haja mais de uma publicao, as demais podero ser feitas no prazo anterior de 15 (quinze) dias da realizao da Assemblia. 1 O Edital e os avisos mencionaro, com clareza, a data, o horrio e o lugar

    onde se realizar a Assemblia e indicaro, com preciso, a ordem do dia e as matrias que sero objeto de deliberao.

    2 A convocao, a critrio de quem convocar a Assemblia, estabelecer horrios para sua instalao em primeira, e em segunda convocao ou chamada, no mesmo dia, sendo vedada sua realizao em dia antecedente ou posterior a feriado.

    Artigo 29 - Quorum de instalao - A Assemblia Geral instalar-se-, no horrio

    designado, com a presena de 2/3 dos scios em condies de participar e, em segunda convocao, com qualquer nmero. 1 As decises da Assemblia Geral, tomadas em conformidade com a lei e

    este Estatuto, vinculam-se a todos os scios, ainda que estes estejam ausentes ou sejam dissidentes.

    2 A abertura dos trabalhos da Assemblia Geral ser realizada pelo Diretor Presidente do Clube, que a presidir, ou submeter ao plenrio a indicao de um dos seus membros, com direito a voto, para presidi-la.

    3 A Assemblia Geral no poder ser presidida por quem participe de eleies

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    previstas pela ordem do dia ou tenha interesse direto nas suas deliberaes. 4 Quando houver conflito de interesses em apenas parte dos assuntos da

    ordem do dia, poder haver substituio na Presidncia da Sesso apenas enquanto se deliberar a esse respeito.

    5 O Presidente da Assemblia indicado escolher o secretrio ad hoc da reunio.

    6 Em caso de eleies, caber a cada chapa indicar 02 (dois) fiscais para acompanhar os trabalhos de apurao.

    Captulo III - Conselho Deliberativo

    Seo I - Composio

    Artigo 30 - Categorias - O Conselho Deliberativo o rgo soberano do Clube, sendo constitudo por membros das seguintes categorias:

    I - Conselheiro Grande Benemrito; II - Conselheiro Benemrito; III - Conselheiro Nato; IV - Conselheiro Eleito.

    1 Todos os membros do Conselho Deliberativo, inclusive o Presidente e o Vice-Presidente, exercero suas funes gratuitamente.

    2 So vitalcios os cargos de Conselheiros Natos, Benemritos e Grandes Benemritos.

    Artigo 31 - Composio - Alm dos Conselheiros Grandes Benemritos e Natos, o

    Conselho Deliberativo ter 200 (duzentos) Conselheiros Benemritos, 150 (cento e cinqenta) Conselheiros Efetivos e 75 (setenta e cinco) Suplentes. 1 Os Conselheiros, qualquer que seja sua categoria, no respondero

    pessoalmente, solidria ou subsidiariamente, pelas obrigaes assumidas em nome do Clube.

    2 A cada Conselheiro caber um nico voto nas deliberaes, independentemente da sua categoria.

    3 No exerccio das suas funes, os Conselheiros tero iguais direitos, independentemente da sua categoria.

    Artigo 32 - Nenhum conselheiro poder pertencer a mais de uma categoria.

    1 Considerar-se- o Conselheiro pela categoria da sua ltima posse. 2 A posse daquele que j for Conselheiro eleito em outra categoria, importar,

    de pleno direito, a extino do estado de Conselheiro correspondente categoria anterior, assim como de todos os direitos e deveres inerentes antiga categoria.

    3 Com a posse de um Conselheiro em outra categoria, considerar-se- vaga a categoria anterior.

    4 Em razo da posse de um Conselheiro eleito em outra categoria, dever o Presidente do Conselho dar posse ao respectivo Suplente.

    Artigo 33 - A outorga dos ttulos de Conselheiro Grande Benemrito ou Benemrito

    proporciona o direito de acesso s unidades sociais do Clube, sendo que a freqncia depender de sua admisso como associado da respectiva categoria e do pagamento das respectivas taxas.

    Artigo 34 - Grande Benemrito - o ttulo que confere essa categoria de Conselheiro

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    pessoa que tenha, comprovadamente, engrandecido o nome do Clube, devendo esta ser indicada pelo Diretor Presidente ou pelo Presidente do Conselho Deliberativo. nico - So Grandes Benemritos, independentemente de manifestao do

    Conselho Deliberativo, os ex-Presidentes e Vice-Presidentes do Clube e do seu Conselho Deliberativo, aqueles que, cumpridos os respectivos mandatos, tenham tido suas contas aprovadas.

    Artigo 35 - Benemrito - o ttulo que confere essa categoria de Conselheiro a scio

    que houver prestado servios de alta relevncia ao Clube, indicado pelo seu Diretor Presidente ou por, no mnimo, 05 (cinco) membros do Conselho Deliberativo. nico - As vagas de Conselheiros Benemritos s sero preenchidas aps

    atingido o nmero de 5 (cinco). Artigo 36 - A outorga dos ttulos de Conselheiro Benemrito ou Grande Benemrito

    depender, cumulativamente de: I - parecer favorvel da Comisso de tica e Disciplina; II - aprovao de 2/3 dos presentes na Assemblia convocada para esse

    fim, observado o quorum mnimo de 100 (cem) conselheiros. 1 Ao deliberar a este respeito, o Conselho Deliberativo dever examinar o

    parecer de aprovao do Conselho de tica e Disciplina. 2 Ser nula a deliberao do Conselho Deliberativo que aprovar, num nico

    escrutnio, mais de uma dentre as pessoas selecionadas pelo Conselho de tica e Disciplina, sendo obrigatria a votao individual da pessoa indicada.

    3 A validade da deliberao do Conselho Deliberativo, prevista neste artigo, depender de expressa previso na ordem do dia da respectiva convocao.

    Artigo 37 - Conselheiro Nato - a categoria de conselheiro a qual est em processo

    de reduo gradual, at ocorrer sua extino. Artigo 38 - Conselheiros Eleitos - Os Conselheiros Eleitos tero mandato de 03 (trs)

    anos, mas o exerccio do seu cargo ter incio na respectiva posse e terminar com a posse dos novos eleitos. nico - O Conselheiro eleito que faltar, sem fundamentada justificativa, a 05

    (cinco) reunies alternadas ou a 03 (trs) consecutivas perder seu mandato, sendo substitudo pelo prximo Suplente, na ordem de sua inscrio.

    Artigo 39 - Licena compulsria - Qualquer Conselheiro, indicado pela Diretoria para

    ocupar cargo de Diretor Adjunto ou Administrador, ou ainda, contratado como empregado do Clube, ficar afastado, de pleno direito, das suas funes, perdendo o direito de voto, sendo-lhe vedado licenciar-se somente para votar.

    Seo II - Eleies para o Conselho Deliberativo Artigo 40 - Nas eleies para o Conselho Deliberativo, podero ser registradas tantas

    chapas quanto as desejadas pelos scios com direito a voto, as quais devero conter o nome e qualificao completa dos candidatos, vedada a candidatura de qualquer funcionrio do Clube.

    Artigo 41 - Compete ao Diretor Presidente do Clube deferir o registro das chapas que

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    cumpram os requisitos estatutrios e regulamentares, determinando que aquelas deferidas sejam afixadas no saguo da sede social do Clube.

    Artigo 42 Os pedidos de registro de chapa sero dirigidos ao Diretor Presidente do

    Clube, por, no mnimo, 50 (cinqenta) scios com direito a voto, com a indicao expressa do signatrio credenciado para prestar as informaes e para tomar as providncias que, eventualmente, se faam necessrias, figurando tal signatrio como responsvel pela chapa, inclusive, para os efeitos legais. 1 Sob pena de indeferimento, o pedido de registro de chapas dever ser

    protocolado at 30 (trinta) dias antes da data designada para as eleies, na Secretaria Geral do Clube, no horrio de 10:00 s 18:00 horas, devendo o requerimento obrigatoriamente ser assinado pelos 50 (cinqenta) scios.

    2 Os requerimentos de registro de chapa sero afixados no saguo da sede, ficando disposio dos interessados durante os 05 (cinco) dias seguintes ao vencimento do prazo estabelecido para o seu protocolo.

    3 No prazo previsto no pargrafo anterior, qualquer Conselheiro ou scio poder impugnar a chapa por meio de requerimento escrito, entregue ao Diretor Presidente do Clube, mediante protocolo.

    4 Verificando alguma irregularidade, de ofcio ou a requerimento do interessado, o Diretor Presidente do Clube dever notificar o responsvel pela chapa para sanar a irregularidade ou apresentar defesa, no prazo de 05 (cinco) dias.

    5 Vencido o prazo expresso no pargrafo anterior, o Diretor Presidente do Clube decidir a respeito do registro da chapa, nas prximas 48 (quarenta e oito) horas.

    6 Contra a deciso prevista no pargrafo anterior no caber nenhum recurso. 7 As chapas registradas sero rubricadas pelo Diretor Presidente do Clube e

    afixadas no saguo da sede, ficando disposio dos interessados. 8 Em caso de empate, ser considerada eleita a chapa cuja soma de tempo

    de permanncia de cada um de seus componentes, no quadro social do Clube, for maior, e persistindo o empate, ser eleita a chapa cuja soma da idade de seus componentes for maior, excluindo-se sempre os Suplentes.

    9 Terminada a apurao e proclamado o resultado da eleio, compete ao Presidente do Conselho Deliberativo designar Sesso Solene para empossar os eleitos.

    Artigo 43 - A eleio dos Membros do Conselho Deliberativo ser realizada em uma

    Assemblia Geral para eleger os 150 (cento e cinqenta) Conselheiros e 75 (setenta e cinco) Suplentes. 1 A Assemblia Geral ser convocada pelo Diretor Presidente do Clube e ser

    realizada na sede social. 2 Quando for o caso, os Suplentes sero convocados, para substituir os

    Conselheiros Efetivos, pelo Presidente do Conselho Deliberativo, que lhes dar posse, mediante assinatura de termo lavrado no livro de atas do Conselho Deliberativo.

    3 Ao Presidente e Vice-Presidente do Conselho Deliberativo s permitida uma nica reeleio.

    4 Os casos omissos sero decididos pelo Conselho Deliberativo.

    Seo III - Reunies do Conselho Deliberativo

    Artigo 44 - Competncia - Compete ao Conselho Deliberativo:

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    I - eleger e destituir o seu Presidente e Vice-Presidente, juntamente com os membros do Conselho Fiscal e do Conselho de tica e Disciplina;

    II - eleger e destituir a Diretoria do Clube; III - autorizar a alienao ou onerao de bens imveis que integrem o ativo

    imobilizado ou de investimentos fixos do Clube; IV - julgar recursos contra atos dos membros dos rgos do Clube; V - escolher e destituir auditores independentes; VI - autorizar o ajuizamento de ao de responsabilidade contra os membros

    dos rgos do Clube; VII - aprovar a constituio ou participao em outra pessoa jurdica; VIII- conceder licena aos seus membros, da Diretoria, do Conselho Fiscal e

    do Conselho de tica e Disciplina; IX - reexaminar, em grau de recurso, os atos de gesto praticados em nome

    do Clube; X - fiscalizar a gesto, acompanhando o oramento anual elaborado pela

    Diretoria; examinar a qualquer tempo o movimento financeiro, contratos e outros documentos, inclusive os que dizem respeito aos Clubes de Lazer e solicitar informaes sobre contratos celebrados ou em via de celebrao, bem como de quaisquer outros atos;

    XI examinar e julgar as Demonstraes Financeiras, consistentes no Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido, Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, Relatrio da Diretoria e do Parecer do Conselho Fiscal.

    XII- aprovar ou rejeitar a indicao e os termos da contratao dos Diretores Adjuntos e Administradores indicados pela Diretoria, conforme previsto no artigo 64;

    XIII - outorgar ttulos de Conselheiros Benemritos e Grandes Benemritos; XIV- autorizar a utilizao das doaes financeiras para construo,

    aquisio e/ou manuteno do Estdio do Galo; XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI -constituir comisses permanentes, especiais e/ou temporrias e definir

    suas respectivas competncias, bem como funcionamento e dissoluo;

    XVII -reformar e interpretar o Estatuto, quando necessrio, desde que aprovado por mais de 2/3 dos Conselheiros;

    XVIII- elaborar Regimento Interno, inclusive dos Clubes de Lazer, observadas as disposies contidas neste Estatuto;

    XIX - destituio dos seus membros eleitos, alterao do Estatuto Social, extino, fuso, ciso ou incorporao do Clube.

    XX - deliberar soberanamente sobre qualquer assunto de interesse do Clube.

    Artigo 45 - Ao de responsabilidade - A deliberao do Conselho Deliberativo que determinar o ajuizamento de ao de responsabilidade, para indenizao do Clube, em razo de infrao praticada por seus Diretores, inclusive Diretores Adjuntos e Administradores, ou membros de qualquer dos seus rgos, implicar o impedimento da pessoa de continuar no exerccio das atribuies inerentes ao seu cargo e, na mesma reunio em que se autorizar o ajuizamento de ao, ser dada posse ao substituto ou Suplente.

    Artigo 46 - Convocao - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo convocar

    suas reunies, ordinrias ou extraordinrias. 1 -As reunies do Conselho Deliberativo sero convocadas por meio de Edital

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    afixado na sede do Clube, no prazo de 15 (quinze) dias antes da reunio, por correspondncia e publicao em jornal de grande circulao, exceto nos casos de eleies quando o prazo ser de 30 dias.

    2 - O Edital de Convocao mencionar, com clareza data, horrio e o lugar onde se realizar a reunio e indicar, com preciso, a pauta.

    3 - As reunies do Conselho Deliberativo sero instaladas, em primeira convocao, com o quorum de 2/3 dos seus membros e, em segunda convocao, com qualquer quorum.

    4 - Se o Presidente do Conselho Deliberativo, ou o Vice, no convocar a tempo e modo as reunies previstas neste Estatuto, qualquer Conselheiro poder faz-lo no prazo de 15 (quinze) dias.

    Artigo 47 - O Conselho Deliberativo reunir-se-:

    I - Ordinariamente: 1 - No ms de abril, para examinar e julgar as Demonstraes Financeiras,

    consistentes no Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do exerccio, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido, Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, Relatrio da Diretoria e do Parecer do Conselho Fiscal.

    2 Nos meses de junho e agosto, para tratar de assuntos gerais. 3 No ms de novembro, para votar o oramento elaborado pela Diretoria,

    acompanhado das respectivas Notas Explicativas. II - Trienalmente: a) em Sesso Solene, na segunda quinzena de setembro, para dar posse aos

    Conselheiros Eleitos pela Assemblia Geral; b) na primeira quinzena de outubro do ano em que for eleito pela Assemblia

    Geral, para eleger e dar posse aos membros da sua Mesa Diretora, do Conselho Fiscal e do Conselho de tica e Disciplina;

    c) na primeira quinzena de dezembro, para eleger a Diretoria do Clube; d) em sesso solene, no primeiro dia til de janeiro, para dar posse Diretoria do

    Clube. III Extraordinariamente, por convocao do Presidente do Conselho

    Deliberativo, sempre que exigirem os interesses sociais. nico Para suspender ou cassar o mandato de qualquer membro dos rgos

    do Clube, ser necessria a solicitao subscrita de, pelo menos, 100 (cem) Conselheiros, com deliberao de 3/4 dos presentes, sendo obrigatria, para a abertura dos trabalhos, a presena de 150 (cento e cinqenta) Conselheiros e votao de, no mnimo, 100 (cem) Conselheiros daqueles que tenham assinado o respectivo livro de presena.

    Artigo 48 - Mesa e Ordem dos Trabalhos - As reunies do Conselho Deliberativo

    sero presididas pelo seu Presidente; e na sua falta ou impedimento, por seu Vice-Presidente; e, na falta de ambos, pelo Conselheiro presente de mandato mais antigo. 1- O Presidente, ou seu substituto legal, designar o Secretrio ad hoc,

    indicando assemblia 03 (trs) conselheiros para conferir e assinar a Ata. 2- Compete ao Presidente da Mesa abrir, presidir, dirigir as votaes,

    interromper, suspender e/ou adiar os trabalhos, dar posse aos membros dos rgos do Clube, quando for o caso, organizar as manifestaes dos interessados, zelando pela objetividade, e encerrar as reunies, praticando todos os atos necessrios a esse fim em conformidade com o Regimento e este Estatuto, inclusive apresentando relatrio das suas atividades.

    3- Quando constar, da ordem do dia, matria conflitante com os interesses pessoais do Presidente do Conselho Deliberativo, este ser substitudo na

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    presidncia da sesso, conforme estabelecido no caput deste artigo, enquanto estiver em deliberao matria que ensejar o conflito de interesses.

    4- Os Diretores do Clube, inclusive os Diretores Adjuntos e Administradores, podero participar das reunies do Conselho Deliberativo a requerimento deste, para prestar esclarecimentos.

    Artigo 49 - Quorum de deliberao - As deliberaes do Conselho Deliberativo sero tomadas pela maioria dos presentes no momento da votao, a qual se realizar por voto nominal, simblico ou eletrnico, salvo excees previstas neste Estatuto ou na legislao em vigor.

    Artigo 50 - Ata - As deliberaes e os principais fatos ocorridos durante as reunies do

    Conselho sero registrados em Ata lavrada em livro prprio. 1 - A Ata poder ser lavrada na forma de sumrio, registrando-se os principais

    fatos ocorridos, dissidncias e protestos, porm com a transcrio, apenas, das deliberaes tomadas, desde que, alm dessa Ata, a sesso seja gravada por meio idneo e degravada, de forma que a transcrio de todas as manifestaes e acontecimentos da sesso possa ser arquivada no Clube.

    2- Ser garantido aos Conselheiros o direito de redigir manifestaes de voto divergente ou protestos, para serem anexados Ata, desde que assim seja solicitado durante a reunio do Conselho, sem prejuzo da responsabilidade civil ou criminal que, conforme o caso, a declarao de voto possa ensejar.

    3- A Ata, em forma de sumrio, dever conter, entre requisitos obrigatrios e facultativos:

    a) local; b) data e horrio da realizao da reunio, e informao a respeito de sua

    instalao, se em primeira ou em segunda convocao; c) data e pgina do jornal onde foi publicado o Edital de Convocao; d) informao do quorum de instalao que consta no livro de presena; e) informao, facultativa, da presena de outras pessoas que no sejam

    Conselheiros; f) informao a respeito da composio da Mesa Diretora dos Trabalhos

    (Presidente, Secretrio, Vice-Presidente do Conselho e trs Conselheiros escolhidos, conforme o 2 supracitado);

    g) ordem do dia; h) sumrio das deliberaes tomadas, com informao a respeito destas; i) forma de votao; j) quorum de deliberao, se por maioria ou unanimidade; k) registro de dissidncias, se assim for requerido por quem restar vencido nas

    deliberaes, ou informao sobre manifestaes apartadas. 4- Poder ser levada a registro pblico apenas a Ata lavrada em forma de

    sumrio, em que conste o extrato dos principais acontecimentos, porm o Presidente do Conselho obrigado a fornecer a qualquer associado ou membro do Conselho Deliberativo cpias das Atas e degravaes, arquivo de computador, internet ou outro meio idneo, por ele autenticados.

    5- A Ata dever ser assinada pelos membros da Mesa. 6- Quando no houver consenso unnime das pessoas indicadas no 2

    supracitado, a respeito do teor da Ata lavrada em forma de sumrio, dever ser anexada a esta, para registro pblico, a degravao prevista no 1 supra.

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    Seo IV - Comisses Artigo 51 - O Conselho Deliberativo constituir Comisses Permanentes, compostas

    por 10 (dez) Conselheiros, sendo, no mnimo, 30% deles pertencentes s categorias de Grandes Benemritos, Benemritos ou Natos, nomeados pelo Presidente do Conselho Deliberativo e aprovadas pelo Plenrio, sendo elas: I - Finanas e Oramento; II- Marketing; III- Jurdica; IV- Administrao e Planejamento; V - Desportos; VI- Patrimnio; VII- Outras Comisses Especiais, com nmero de Conselheiros a seu critrio, podero ser constitudas para estudar e opinar sobre assuntos de alta relevncia, estipulando-se seu prazo de atuao, e devero ser devidamente aprovadas pelo Plenrio.

    Artigo 52 - Apurao de fatos - As Comisses instaladas devero obedecer s

    normas prprias do respectivo Regimento, e seus trabalhos devero ser direcionados para a apurao de fatos e serem concludos com pareceres meramente informativos, alm de poderem solicitar ao Presidente do Conselho Deliberativo informaes ou documentos necessrios ao desenvolvimento dos seus trabalhos.

    Artigo 53 - Reunies e emisso de pareceres - Cada Comisso reunir-se-

    ordinariamente todo ms, e extraordinariamente quando convocada pelo Presidente do Conselho Deliberativo, devendo suas deliberaes ser registradas em ata, cuja cpia dever ser encaminhada a todos os seus membros e aos demais rgos do Clube no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da reunio.

    Captulo IV - Conselho Fiscal Artigo 54 - Composio - O Conselho Fiscal um rgo de funcionamento de carter

    permanente, composto por 06 (seis) membros, sendo 03 (trs) efetivos e igual nmero de suplentes, todos pertencentes ao Conselho Deliberativo, e por este eleitos nos termos deste Estatuto, com mandato de 03 (trs) anos. 1 O Conselho Fiscal dever ter, entre os seus membros titulares e suplentes,

    pelo menos, um membro de cada categoria, com comprovada experincia em economia, contabilidade ou administrao de empresas.

    2 No poder ser eleito, para integrar o Conselho Fiscal, o cnjuge ou parente at terceiro grau dos membros dos outros rgos do Clube.

    Artigo 55 - Competncia - Compete ao Conselho Fiscal: a) eleger o seu Presidente; b) respeitar e fiscalizar o cumprimento das deliberaes do Conselho

    Deliberativo; c) auxiliar o Conselho Deliberativo na fiscalizao da administrao do Clube; d) examinar as Demonstraes Financeiras, consistentes no Balano

    Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido, Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e Relatrio da Diretoria, opinando sobre tais documentos;

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    e) fiscalizar os atos da Diretoria e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutrios;

    f) analisar os balancetes mensais e demais demonstraes financeiras elaboradas;

    g) examinar livros, papis, documentos e demais peas contbeis do Clube; h) apresentar ao Conselho Deliberativo parecer circunstanciado, anual, sobre o

    movimento econmico, financeiro e administrativo do Atltico; i) opinar sobre a cobertura de crditos adicionais ao oramento tendo em vista

    os recursos de compensao; j) fiscalizar o cumprimento das deliberaes do Conselho Nacional de Desportos

    e praticar os atos que este lhe atribuir; k) comunicar ao Conselho Deliberativo qualquer circunstncia que seja ou possa

    vir a ser prejudicial ou lesiva aos interesses do Clube, bem como qualquer violao de lei ou do Estatuto Social;

    l) opinar sobre a proposta oramentria elaborada pela Diretoria; m) apresentar relatrio nas reunies do Conselho Deliberativo; n) escolher e contratar auditores independentes para auxiliar no exerccio das

    suas funes, ou determinar que a auditoria independente tenha funcionamento permanente;

    o) denunciar ao Conselho Deliberativo erros ou desvios administrativos, ou qualquer violao da lei ou deste Estatuto, sugerindo as medidas a serem tomadas, para que, em cada caso, possa exercer plenamente a sua funo fiscalizadora;

    p) recomendar a convocao, a qualquer tempo, dos seus membros, em caso de comprovada urgncia.

    Artigo 56 - No exerccio de suas funes, o Conselho Fiscal ter ampla liberdade para

    contratar profissionais, conforme a natureza da fiscalizao pertinente, bem como determinar a realizao de auditoria, sendo garantida dotao oramentria necessria e compatvel com o seu funcionamento, como tambm examinar e requerer todo e qualquer documento, de qualquer departamento do Clube, que dever disponibiliz-lo no prazo mximo de 10 (dez) dias, quando requerido.

    Captulo V- Conselho de tica e Disciplina

    Artigo 57 - Constituio - O Conselho de tica e Disciplina um rgo de deliberao

    que executa funo intermediria entre o Conselho Deliberativo e a Diretoria do Clube e responsvel pela manuteno das tradies ticas, disciplinares, filosficas e da vocao histrica do Clube Atltico Mineiro.

    Artigo 58 - Composio - O Conselho de tica composto por 11 (onze) membros,

    eleitos pelo Conselho Deliberativo. Artigo 59 - Competncia - Compete ao Conselho de tica e Disciplina:

    a) examinar os nomes indicados para preenchimento de vagas de Conselheiros Benemritos e Grandes Benemritos e dar parecer sobre esses;

    b) eleger seu Presidente e Secretrio; c) elaborar e votar seu regimento interno; d) recomendar a cassao de qualquer membro dos rgos do Clube; e) opinar sobre questes de relevncia do Clube, inclusive, disciplinares; f) manifestar-se sobre pedido de cassao do mandato dos Diretores eleitos do

    Clube;

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    g) examinar, em grau de recurso, os processos disciplinares.

    Artigo 60 - No exerccio de suas funes, o Conselho de tica e Disciplina poder requisitar informaes a todos os rgos do Clube, que devero prest-las no prazo mximo de 10 (dez) dias, salvo motivo justificado.

    Artigo 61 - O Conselho de tica e Disciplina reunir-se-, ordinariamente, uma vez por

    ms, e, extraordinariamente, por convocao do seu Presidente ou da maioria de seus membros.

    Captulo VI - Diretoria

    Artigo 62 - Diretoria - A Diretoria do Clube ser eleita trienalmente, em escrutnio

    secreto, na primeira quinzena de dezembro, para um mandato de 03 (trs) anos constituindo-se de um Diretor Presidente e um Diretor Vice-Presidente, encarregados da sua administrao, representao e execuo dos atos pertinentes realizao dos seus objetivos sociais. 1- O Diretor Presidente e o Diretor Vice-Presidente sero eleitos em chapa

    nica, pelo Conselho Deliberativo, permitida uma nica reeleio. 2- Em caso de vacncia do cargo do Diretor Presidente, assumir o Diretor

    Vice-Presidente, que permanecer no cargo at as prximas eleies. 3- Na falta de ambos, o Presidente do Conselho Deliberativo assumir a

    Presidncia do Clube, obrigando-se a convocar eleies no prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias, para completar o mandato.

    4- No poder concorrer, nas eleies previstas neste artigo, nem ser escolhido como membro da Diretria, Scio ou Conselheiro, aquele que anteriormente tenha ocupado qualquer desses cargos e no tenha tido suas contas aprovadas e/ou tenha atentado contra os interesses do Clube.

    Artigo 63 - Registro de chapas - O pedido de registro de chapas ser formalizado, na

    ordem do protocolo, e dever conter, sob pena de indeferimento e ainda, no podendo sofrer alterao: a) a qualificao de cada candidato; b) o requerimento assinado por todos os membros da chapa, a qual deve ser

    abonada por 50 (cinqenta) Conselheiros; c) o recibo ou protocolo da Secretaria do Conselho Deliberativo do Clube,

    apresentado 15 (quinze) dias antes da data prevista para a realizao da Assemblia, no horrio das 10:00 s 18:00 horas;

    nico - Caber ao Presidente do Conselho Deliberativo deferir o registro das chapas que cumpram os requisitos estatutrios e regulamentares, determinando que aquelas deferidas sejam afixadas no saguo da sede social do Clube.

    Artigo 64 - Diretores Adjuntos e Administradores - No exerccio de suas funes e

    competncia, a Diretoria ser auxiliada por um corpo de Diretores Adjuntos e Administradores, por ela indicados e submetidos aprovao do Conselho Deliberativo, inclusive suas respectivas remuneraes, os quais exercero funes de confiana, conforme as atribuies que lhes forem delegadas, e como tal, designadas, sendo composto, dentre outros, de 01 (um) Diretor de Finanas e Oramentos, 01 (um) Diretor de Planejamento e Marketing, 01 (um) Diretor Jurdico, 01 (um) Diretor de Desportos, 01 (um) Diretor de Administrao e Controle e 01 (um) Diretor de Patrimnio, os quais devero ter comprovada experincia profissional nas suas respectivas reas, obrigando-se, ainda, dedicao integral ao Clube.

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    Artigo 65 - Competncia - Compete Diretoria eleita representar o Clube nos mbitos

    judicial e extrajudicial, ativa e passivamente, nos atos e contratos de qualquer natureza ou finalidade, inclusive naqueles que importem em responsabilidade financeira de qualquer natureza ou finalidade, podendo, assim:

    I - administrar os bens, zelar por eles e pelos interesses do Clube; II - executar e fazer cumprir os dispositivos estatutrios, as resolues da

    Assemblia Geral e do Conselho Deliberativo ou de entidades s quais o Clube esteja vinculado;

    III - elaborar, anualmente, os oramentos global e por departamento do Clube, e submet-los apreciao do Conselho Deliberativo;

    IV - elaborar e submeter ao Conselho Deliberativo os regulamentos, normas ou Regimentos Internos;

    V - elaborar e submeter ao Conselho Fiscal o relatrio das atividades do Clube, as Demonstraes Financeiras consistentes no Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido, Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e Relatrio, at o terceiro ms do ano subseqente, sem prejuzo da sua apreciao, pelo Conselho Deliberativo, at a primeira quinzena do terceiro ms;

    VI - apresentar os documentos referidos no inciso anterior (V) ao fim do mandato ou quando solicitado pelo Conselho Deliberativo;

    VII - apresentar, at o ltimo dia do ms de novembro, o planejamento das atividades do Clube para o exerccio seguinte, inclusive o respectivo oramento;

    VIII- conceder licena aos seus Diretores, por um perodo mximo de 4 (quatro) meses;

    IX- deliberar sobre o quadro de empregados, fixando-lhes as atribuies e remuneraes;

    X - dar publicidade aos atos de interesses do Clube; XI - designar representantes junto outra associao, clube ou entidade a

    que o Clube estiver filiado; XII - autorizar, ad referendum do Conselho Deliberativo, verbas necessrias

    aos pagamentos inadiveis, ainda que no previstas no oramento; XIII - decidir sobre a cesso ou locao de qualquer dependncia do Clube,

    observado o disposto no artigo 16; XIV- indicar, contratar e demitir os Diretores Adjuntos ou Administradores

    dos Clubes de Lazer, observado o disposto no inciso XII do artigo 44; XV -elaborar o organograma da administrao do Clube; XVI -outorgar aos Diretores Adjuntos ou Administradores procurao para

    representar o Clube sempre em conjunto de dois - ad-juditia e ad-negotia - ambos com os poderes devidamente especificados no mandato e observadas as disposies deste Estatuto, mormente quando envolverem alienao ou onerao de bens do Clube, constitudos de ativo imobilizado ou investimentos fixos.

    Artigo 66 - Uso da Denominao do Clube - A denominao social do Clube ser

    usada, em conjunto, pelo Diretor Presidente com o Diretor Vice-Presidente, ou por um dos dois - em caso de ausncia temporria de um deles - com um dos Diretores Adjuntos ou com um dos Administradores ou dos dois ltimos nos termos do inciso XVI do artigo anterior.

    1- A interveno dos Diretores Adjuntos ou Administradores, conforme previsto neste artigo e no inciso XVI do artigo precedente, se restringe s

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    operaes das suas respectivas reas de atuao. 2- Na alienao ou onerao de investimentos fixos e de bens imveis constantes do ativo imobilizado, sero imprescindveis as assinaturas do Diretor Presidente em conjunto com o Diretor Vice-Presidente, obedecendo-se ainda, ao disposto no artigo 44, inciso III.

    Artigo 67 - Os Diretores eleitos, os Diretores Adjuntos e os Administradores devero ter, no exerccio de suas funes, o cuidado e a diligncia que todo homem ativo e probo costuma empregar na administrao de seus prprios interesses.

    Artigo 68 - Os excessos dos Diretores podero ser opostos a terceiros, nas matrias

    estranhas aos negcios do Clube e nos casos em que houver m-f de terceiro, ou mesmo, se ficar comprovado seu conluio com dirigentes ou funcionrios do Clube.

    Artigo 69 - Os Diretores no sero pessoalmente responsveis pelos atos praticados

    e por obrigaes contradas em nome do Clube, exceto se agirem com culpa ou dolo e/ou, ainda, contra a lei ou o Estatuto, caso em que respondero civilmente pelos prejuzos que causarem. 1- Cada membro da Diretoria no responsvel pelos atos praticados pelos

    demais, salvo se com eles for conivente. 2- vedado ao Diretor Presidente, Vice-Presidente, Diretores Adjuntos e

    Administradores: a) praticar ato de liberalidade custa do Clube; b) representar o Clube em qualquer operao em que tenham ou possam ter

    interesse pessoal conflitante, bem como na deliberao que a respeito tomarem os demais Diretores;

    c) representar o Clube em negcio realizado com amigo ntimo ou parente, em condies que no sejam razoveis e eqitativas, idnticas s que prevalecem no mercado ou s que o Clube contrataria com terceiros;

    d) representar o Clube em negcio consigo mesmo; e) praticar ato que no prescinda de autorizao do Conselho Deliberativo; f) receber de terceiros, sem autorizao expressa e escrita do Conselho

    Deliberativo, qualquer modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razo do exerccio de seu cargo.

    3- Em caso de infrao aos dispositivos previstos, caber ao Clube, mediante

    prvia autorizao do Conselho Deliberativo, autorizar o ajuizamento de ao de responsabilidade pelos prejuzos causados.

    4- Os membros da Diretoria contra os quais deva ser proposta ao ficaro

    imediatamente impedidos e sero substitudos na mesma reunio do Conselho Deliberativo.

    TITULO VIII - DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS

    Artigo 70 - O exerccio social e financeiro coincidir com o trmino do ano civil e, findo este, sero elaboradas as Demonstraes Financeiras, consistentes no Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido, Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, Relatrio da Diretoria e do Parecer do Conselho Fiscal.

    1- No obstante o disposto neste artigo, os Diretores devero prestar contas

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    desde o dia da sua posse at a data da transmisso do seu cargo. 2 - Independentemente do estabelecido neste artigo, a Diretoria prestar

    conta de sua gesto ao Conselho Deliberativo, quando este rgo julgar conveniente, pelo menos uma vez ao ano.

    3- O movimento financeiro do Clube Atltico Mineiro pautar-se-,

    rigorosamente, pelo oramento anual votado pelo Conselho Deliberativo.

    TTULO IX - DA DISSOLUO, FUSO, CISO OU INCORPORAO Artigo 71 A dissoluo, fuso, ciso ou incorporao do Clube s podero ser

    efetuadas por deliberao da Assemblia Geral Extraordinria especialmente convocada para esse fim, mediante deliberao de, no mnimo, 3/4 dos scios quites, em pleno exerccio de seus direitos sociais, sem prejuzo do ressarcimento, na forma da lei, dos associados que houverem pagado pelos seus ttulos. nico - Em caso de dissoluo do Clube, satisfeitos os nus e obrigaes

    perante terceiros, o resduo patrimonial livre ser revertido em favor de entidades beneficentes ou outra (s) associao(es) desportiva(s), a juzo da Assemblia Geral.

    TTULO X - DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS Artigo 72 - Os casos omissos neste Estatuto sero resolvidos pelo Conselho

    Deliberativo, por proposta ou consulta da Diretoria ou por quem de direito. 1 Para a resoluo de qualquer caso omisso, o Conselho Deliberativo reunir-

    se- dentro do prazo de 10 (dez) dias, que poder ser reduzido em casos de comprovada relevncia, mediante convocao do seu Presidente.

    2 Para decidir, na hiptese acima, o Conselho Deliberativo proceder livremente, recorrendo, quando necessrio, s fontes subsidirias, tais como decises da Junta Disciplinar Desportiva, Liga Municipal Desportiva, Federao Mineira de Futebol e outras associaes.

    Artigo 73 - Os Diretores eleitos e em exerccio cumpriro seus respectivos mandatos

    at o final do prazo de gesto. Artigo 74 - Galo de Prata - a homenagem prestada, por ato do Diretor Presidente do

    Clube ou do seu Conselho Deliberativo, queles que contriburam de forma significativa para o engrandecimento do Clube Atltico Mineiro, no conferindo, entretanto, ao seu titular o estado jurdico de scio.

    Artigo 75 - O Clube ter os livros de presenas, atas e de posse de todos os rgos,

    com as respectivas designaes desses, alm dos exigidos pela legislao ordinria.

    Artigo 76 - As atas das Assemblias Gerais de todos os rgos devero ser

    registradas no Cartrio do Registro Civil das Pessoas Jurdicas e mantidas

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    disposio dos scios e demais membros dos rgos do Clube. Artigo 77 - Este Estatuto, aprovado em reunio extraordinria do Conselho

    Deliberativo, realizada no dia 13 de outubro de 2008, revoga as disposies estatutrias anteriores, entrando em vigor imediatamente, averbando-se uma via no registro do Livro do Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas da Comarca de Belo Horizonte, e publicado, em extrato, no jornal Minas Gerais, rgo oficial do Estado, para os fins de direito, inclusive para conhecimento de terceiros.

    Belo Horizonte-MG, 13 de outubro de 2008. ANTNIO SILVA PASSOS PRESIDENTE EM EXERCCIO DO CONSELHO DELIBERATIVO IRMAR FERREIRA CAMPOS PRESIDENTE DA COMISSO ESPECIAL PARA REDAO DO NOVO ESTATUTO

    DO CLUBE DEMAIS MEMBROS DA COMISSO: CARLOS ANTNIO GOULART LEITE JNIOR ANTNIO SILVA PASSOS GERALDO LUIZ DE MOURA TAVARES TRCIO PRIMO BELM BERBOSA ALTIVO HORTA DE CASTRO FILHO FIDELCNIO PEDROSA FILHO JORGE ANTNIO BARBOSA RIBEIRO ALBERTO DE LIMA VIEIRA PRESIDENTE INTERINO DA REUNIO ROGRIO EUSTQUIO FURTADO COSTA SECRETRIO

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    ESTATUTO DO CLUBE ATLTICO MINEIRO

    INDICE

    TITULO I DA DENOMINAO, SEDE, FORO, PRAZO E OBJETIVOS 1 TITULO II DAS FONTES DE RECURSOS 1 TITULO III DOS SCIOS 1 TITULO IV DAS PENALIDADES 3 TITULO V DOS TORCEDORES, CNSULES, EMBAIXADORES E ASSOCIAES 3 TITULO VI DO PATRIMNIO 3 TITULO VII DOS RGOS DO CLUBE 5 Capitulo I Disposies Gerais 5 Capitulo II Assemblia Geral 6 Capitulo III Conselho Deliberativo 7 Capitulo IV Conselho Fiscal 14 Capitulo V Conselho de tica e Disciplina 15 Capitulo VI Diretoria 15 TITULO VIII DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS 18 TITULO IX DA DISSOLUO, FUSO, CISO OU INCORPORAO 19 TITULO X DAS DISPOSIES GERAIS TRANSITRIAS 19

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    Clube Atltico Mineiro

    E s t a t u t o

    EM VIGOR A PARTIR DE 14/10/2008

    Aprovado em sesso do Conselho Deliberativo do dia 13/10/2008.

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    Prezados Conselheiros

    O Estatuto do CLUBE ATLTICO MINEIRO o conjunto de normas elaboradas por competente comisso de Conselheiros escolhidos por VV. Sas. E tem a finalidade de orientar o funcionamento da nossa grandiosa e centenria agremiao. Cumprir, fazer cumprir, respeitar, aperfeioar o Estatuto compromisso inalienvel de todos os que amam e respeitam o CLUBE ATLTICO MINEIRO e desejam torn-lo cada vez maior e melhor pela vontade coletiva de conviver e lutar por novas e permanentes conquistas, afastadas vaidades, individualismos e cultismos indesejveis. Mesa Diretora do Conselho Deliberativo Joo Baptista Ardizoni dos Reis Presidente do Conselho Deliberativo Antnio Silva Passos Vice-Presidente do Conselho Deliberativo Rogrio Eustquio Furtado da Costa Secretrio do Conselho Deliberativo Registrado no Cartrio do Registro Civil das Pessoas Jurdicas, situado Av. Afonso Pena, 732 2 andar Conforme averbao n 276 no registro 57.907 no Livbro A no dia 21 de janeiro de 2009.