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ESTATUTO DISCIPLINAR DOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro

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ESTATUTO DISCIPLINAR DOS TRABALHADORES QUE

EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS

Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro

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2Inspecção Regional de Educação

OBJECTIVOS GERAIS

Esta apresentação tem como objectivo principal facilitar a

compreensão das alterações mais relevantes do novo Estatuto

Disciplinar e sinalizar as implicações mais significativas.

No entanto, esta apresentação não dispensa a consulta do texto da

Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro.

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3Inspecção Regional de Educação

OBJECTIVOS ESPECÍFICOSOBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Artigos alterados de maior relevância

Implicações operacionais

Impacto

Alterações mais significativas na área disciplinar

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4Inspecção Regional de Educação

PRAZOS

Aos prazos referidos no Estatuto Disciplinar aplicam-se as regras Aos prazos referidos no Estatuto Disciplinar aplicam-se as regras

previstas no art.º 72.º do Código do Procedimento Administrativoprevistas no art.º 72.º do Código do Procedimento Administrativo

Contam-se em dias úteis, excepto nos casos em que

os mesmos sejam fixados em mais de seis meses

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5Inspecção Regional de Educação

ÂMBITO DE APLICAÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

Artigo 1.ºArtigo 1.º

ÂMBITO DE APLICAÇÃOÂMBITO DE APLICAÇÃO

O Estatuto Disciplinar aplica-se a todos os trabalhadores que exercem

funções públicas, independentemente da modalidade de constituição da

relação jurídica de emprego público ao abrigo do qual exercem as

respectivas funções.

Excluem-se do âmbito de aplicação deste diploma os trabalhadores que possuam

estatuto disciplinar especial.

Aos nomeados, em comissão de serviço e com contrato de trabalho em funções

públicas (por tempo determinado) ou contrato a termo resolutivo (certo ou incerto)

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6Inspecção Regional de Educação

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Artigo 3.ºArtigo 3.º

INFRACÇÃO DISCIPLINARINFRACÇÃO DISCIPLINAR

Considera-se infracção disciplinar o comportamento do trabalhador,

por acção ou omissão, ainda que meramente culposo, que viole

deveres gerais ou especiais inerentes à função que exerce.

São novos deveres gerais dos trabalhadores:

- O dever de prossecução do interesse público;

- O dever de imparcialidade;

- O dever de informação.

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7Inspecção Regional de Educação

INFRACÇÃO DISCIPLINAR

ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE (ECDRAA)

Artigo 191.º Artigo 191.º

INFRACÇÃO DISCIPLINARINFRACÇÃO DISCIPLINAR

Constitui infracção disciplinar a violação, ainda que meramente Constitui infracção disciplinar a violação, ainda que meramente

culposa, de alguns dos deveres gerais ou profissionais que culposa, de alguns dos deveres gerais ou profissionais que

incubem ao pessoal docenteincubem ao pessoal docente

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8Inspecção Regional de Educação

DEVERES PROFISSIONAIS

PESSOAL DOCENTEPESSOAL DOCENTE

Está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os

trabalhadores que exercem funções públicas em geral e aos

deveres profissionais decorrentes do ECD - art.º 16.º, n.º 1 do

ECDRAA

Está obrigado aos deveres profissionais genéricos - art.16.º, n.º 2

do ECDRAA

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9Inspecção Regional de Educação

DEVERES PROFISSIONAIS DEVERES PROFISSIONAIS

PESSOAL DOCENTEPESSOAL DOCENTE

Têm ainda:

Deveres para com os alunos - Deveres para com os alunos - art.º 17.º do ECDRAAart.º 17.º do ECDRAA

Deveres para com a escola e os outros docentes Deveres para com a escola e os outros docentes - - art.º 18.º do art.º 18.º do ECDRAAECDRAA

Deveres para com os pais e encarregados de educação Deveres para com os pais e encarregados de educação - - art.º 19.º art.º 19.º do ECDRAAdo ECDRAA

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10Inspecção Regional de Educação

Deveres Profissionais - DLR n.º 11/2006/A, de 21 de Março

PESSOAL NPESSOAL NÃO ÃO DOCENTEDOCENTE

O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres

previstos na lei geral aplicável à função pública e demais deveres

decorrentes do Estatuto do Pessoal não Docente do Sistema

Educativo Regional - art.º 4.º, n.º 1

No âmbito das respectivas funções são deveres profissionais os

decorrentes do art.º 4.º, n.º 2

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11Inspecção Regional de Educação

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Artigo 4.ºArtigo 4.º

SUJEIÇÃO AO PODER DISCIPLINARSUJEIÇÃO AO PODER DISCIPLINAR

1 – Todos os trabalhadores são disciplinarmente responsáveis perante 1 – Todos os trabalhadores são disciplinarmente responsáveis perante

os seus superiores hierárquicos.os seus superiores hierárquicos.

A competência disciplinar dos superiores envolve sempre a dos seus inferiores

hierárquicos dentro do órgão ou serviço

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12Inspecção Regional de Educação

COMPETÊNCIA DISCIPLINARCOMPETÊNCIA DISCIPLINAR

MEMBROS DOCENTES DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Director Regional competente em matéria de administração

educativa - art.º 192.º, n.º 2 do ECDRAAart.º 192.º, n.º 2 do ECDRAA

Inspector Regional da IRE, em consequência de acções inspectivas -

art.º 8.º, al. i) do DRR n.º 17/2007/A e art.º 192.º, n.º 3 do ECDRAAart.º 192.º, n.º 3 do ECDRAA

Secretário Regional competente em matéria de educação – art.º 29.º

do ED

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13Inspecção Regional de Educação

COMPETÊNCIA DISCIPLINAR PESSOALPESSOAL DOCENTE DOCENTE

Presidente do Conselho Executivo - art.º 192.º, n.º 1 do ECDRAA e art.º Presidente do Conselho Executivo - art.º 192.º, n.º 1 do ECDRAA e art.º

64.º, n.º 1, al. c) do DLR n.º 12/2005/A, de 16 de Junho64.º, n.º 1, al. c) do DLR n.º 12/2005/A, de 16 de Junho

Inspector Regional da IRE, em consequência de acções inspectivas - art.º

8.º, al. i) do DRR n.º 17/2007/A, de 21 de Agosto

Director Regional competente em matéria de administração educativa –

art.º 4.º e 29.º do ED

Secretário Regional competente em matéria de educação – art.º 29.º do ED

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14Inspecção Regional de Educação

COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA DISCIPLINARDISCIPLINAR

PESSOALPESSOAL NÃO NÃO DOCENTE DOCENTE

Presidente do Conselho Executivo - art.º 71.º, n.º 1 do Presidente do Conselho Executivo - art.º 71.º, n.º 1 do DLR n.º

11/2006/A, de 21 de Março

Inspector Regional da IRE, em consequência de acções

inspectivas - art.º 8.º, al. i) do DRR n.º 17/2007/A, de 21 de Agosto e art.º 71.º, n.º 3 do art.º 71.º, n.º 3 do DLR n.º 11/2006/A, de 21 de Março

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15Inspecção Regional de Educação

Artigo 8.ºArtigo 8.º

Factos passíveis de serem considerados infracção penal

Quando os factos sejam passíveis de ser considerados infracção

penal, dá-se obrigatoriamente notícia deles ao Ministério Público

competente para promover o procedimento criminal, nos termos do

artigo 242.º do Código de Processo Penal

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16Inspecção Regional de Educação

PRESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Regra geralRegra geral

Se o facto for tambémSe o facto for também

infracção penalinfracção penal

1 ano após a data da infracção

ou

30 dias após o conhecimento

prescreve no prazo

estabelecido na lei penal

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17Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL

6 MESES6 MESES Se for instaurada SINDICÂNCIASe for instaurada SINDICÂNCIA

6 MESES6 MESES Se for instaurado INQUÉRITO Se for instaurado INQUÉRITO

Desde que se apure infracção pela

qual o trabalhador seja responsável

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18Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL

Apenas opera quando, cumulativamenteApenas opera quando, cumulativamente

INQUÉRITO ou SINDICÂNCIA instaurados nos 30 dias subsequentes à suspeita

Se não passou um ano e se foi instaurado processo disciplinar

subsequente 30 dias após recepção para decisão do inquérito ou da

sindicância

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19Inspecção Regional de Educação

PRESCRIÇÃO DO PRESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR DISCIPLINAR

O procedimento prescreve decorridos 18 meses contados da data O procedimento prescreve decorridos 18 meses contados da data

em que foi instaurado quando, nesse prazo, o arguido não tenha em que foi instaurado quando, nesse prazo, o arguido não tenha

sido notificado da decisão final – art.º 6.º, n.º 6 do EDsido notificado da decisão final – art.º 6.º, n.º 6 do ED

Excepção feita à suspensão da prescrição por força de decisão ou Excepção feita à suspensão da prescrição por força de decisão ou

de apreciação jurisdicional - art.º 6.º, n.º 7 do EDde apreciação jurisdicional - art.º 6.º, n.º 7 do ED

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20Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO PREVENTIVA

Mediante despacho do Director Regional competente em matéria Mediante despacho do Director Regional competente em matéria

de administração educativa, sob proposta do Conselho Executivo de administração educativa, sob proposta do Conselho Executivo

ou do instrutor – art.º 192.º, n.º 5 do ECDRAAou do instrutor – art.º 192.º, n.º 5 do ECDRAA

Apenas tem lugar em caso de infracção punível com pena de

suspensão ou superior – art.º 45.º, n.º 2 do ED

Não dá lugar a perda da remuneração baseNão dá lugar a perda da remuneração base

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21Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO PREVENTIVA

A notificação da suspensão preventiva tem de ser acompanhada da A notificação da suspensão preventiva tem de ser acompanhada da

indicação, ainda que genérica, da infracção ou infracções imputadas ao indicação, ainda que genérica, da infracção ou infracções imputadas ao

arguido arguido

Até decisão do procedimentoAté decisão do procedimento

Prazo máximo de 90 dias (art.º 45.º do ED), o qual pode ser prorrogado até

ao final do ano escolar pelo membro do Governo Regional competente em

matéria de educação – art.º 192.º, n.º 6 do ECDRAA

Quando a sua presença se revele inconveniente para o serviço ou para o Quando a sua presença se revele inconveniente para o serviço ou para o

apuramento da verdadeapuramento da verdade

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22Inspecção Regional de Educação

FALTAS INJUSTIFICADAS

Processos por falta de assiduidadeProcessos por falta de assiduidade

PROCESSO COMUMPROCESSO COMUM

Quando um trabalhador deixar de comparecer ao serviço, sem justificação, durante 5 dias seguidos ou dez dias interpolados, deve o seu superior hierárquico participar, de imediato,

ao dirigente máximo de serviço – art.º 40.º, n.º 3 do ED

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23Inspecção Regional de Educação

FALTAS INJUSTIFICADAS

O dirigente máximo do serviço recebe essa participação e afere se O dirigente máximo do serviço recebe essa participação e afere se

considera atendíveis os motivos apresentados pelo trabalhador, considera atendíveis os motivos apresentados pelo trabalhador,

caso em que arquivará a participação – art.º 40.º, n.º 4 do EDcaso em que arquivará a participação – art.º 40.º, n.º 4 do ED

No caso do dirigente máximo do serviço considerar infracção No caso do dirigente máximo do serviço considerar infracção

disciplinar prevista no art.º 18.º, n.º1, al. g) do ED, instaurará disciplinar prevista no art.º 18.º, n.º1, al. g) do ED, instaurará

processo disciplinar processo disciplinar

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24Inspecção Regional de Educação

ESCALA DAS PENAS

Artigo 9.º

As penas aplicáveis aos trabalhadores pelas infracções que cometam são:

Repreensão escrita Multa Suspensão Demissão ou despedimento por facto imputável ao

trabalhador Cessação da comissão de serviço (cargos dirigentes)Cessação da comissão de serviço (cargos dirigentes)

As penas são sempre registadas no processo individual do trabalhador

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25Inspecção Regional de Educação

COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DAS PENAS

Artigo 14.ºArtigo 14.º

No ED a aplicação das penas, com excepção da de repreensão No ED a aplicação das penas, com excepção da de repreensão

escrita, a qual pode ser aplicada por qualquer superior hierárquico, escrita, a qual pode ser aplicada por qualquer superior hierárquico,

é da competência do dirigente máximo do serviçoé da competência do dirigente máximo do serviço

Esta competência é indelegávelEsta competência é indelegável

A aplicação de qualquer pena aos dirigentes máximos dos órgãos A aplicação de qualquer pena aos dirigentes máximos dos órgãos

ou serviços é da competência do membro do governo. ou serviços é da competência do membro do governo.

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26Inspecção Regional de Educação

COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DAS PENAS

PESSOALPESSOAL DOCENTE (Art.º 193.º do ECDRAA)DOCENTE (Art.º 193.º do ECDRAA)

Presidente do Conselho Executivo: Presidente do Conselho Executivo:

Repreensão escritaRepreensão escrita

Director Regional competente em matéria de administração educativa: MultaMulta SuspensãoSuspensão

Secretário Regional competente em matéria de educação: Demissão ou despedimento por facto imputável ao trabalhadorDemissão ou despedimento por facto imputável ao trabalhador

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27Inspecção Regional de Educação

PRODUÇÃO DOS EFEITOS DAS PENAS

Artigo 58.ºArtigo 58.º

Começam a produzir os seus efeitos no dia seguinte ao da Começam a produzir os seus efeitos no dia seguinte ao da

notificação do arguidonotificação do arguido

Não podendo o arguido ser notificado, 15 dias após a publicação do Não podendo o arguido ser notificado, 15 dias após a publicação do

aviso em jornal oficial.aviso em jornal oficial.

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28Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO DAS PENASSUSPENSÃO DAS PENAS

Artigo 25.º

As penas de repreensão escrita, multa e suspensão podem ser

suspensas quando, atendendo à personalidade do arguido, às

condições da sua vida, à sua conduta anterior e posterior à

infracção e às circunstâncias desta, se conclua que a simples

censura do comportamento e ameaça da pena realizam de forma

adequada e suficiente as finalidades da punição

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29Inspecção Regional de Educação

SUSPENSÃO DAS PENAS

Penas de repreensão escrita e multa

De 6 meses a 1 ano

Pena de suspensão

De 1 a 2 anos

Os tempos contam-se desde a data da notificação ao arguido da decisão

A suspensão caduca com nova condenação em processo disciplinar

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30Inspecção Regional de Educação

PRESCRIÇÃO DAS PENAS

Artigo 26.ºArtigo 26.º

Prazos contados desde a data da inimpugnabilidade da decisão:Prazos contados desde a data da inimpugnabilidade da decisão:

1 mês repreensão escrita1 mês repreensão escrita

3 meses multa3 meses multa

6 meses suspensão6 meses suspensão

1 ano demissão, despedimento e cessação da comissão de 1 ano demissão, despedimento e cessação da comissão de

serviçoserviço

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31Inspecção Regional de Educação

APURAMENTO DE FACTOS COM RELEVÂNCIA DISCIPLINAR

PROCESSO DE INQUÉRITOPROCESSO DE INQUÉRITO

No caso de não se saber quais os factos precisos e o seu autorNo caso de não se saber quais os factos precisos e o seu autor

Deve instaurar-se Processo de Inquérito, para se decidir se há lugar ou

não à instauração de processo disciplinar – art.º 66.º e 68.º do ED

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32Inspecção Regional de Educação

REPREENSÃO ESCRITA(Sem processo disciplinar)

Artigo 28.ºArtigo 28.º

A pena de repreensão escrita pode ser aplicada sem dependência A pena de repreensão escrita pode ser aplicada sem dependência

de processo, mas com audiência e defesa do arguidode processo, mas com audiência e defesa do arguido

A defesa do arguido pode ser efectuada de forma oral (lavrado auto A defesa do arguido pode ser efectuada de forma oral (lavrado auto

das diligências na presença de duas testemunhas) ou escrita (prazo das diligências na presença de duas testemunhas) ou escrita (prazo

máximo de cinco dias)máximo de cinco dias)

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33Inspecção Regional de Educação

APOIO TÉCNICO

De acordo com a alínea l) do artigo 3.º do DRR n.º 17/2007/A, de De acordo com a alínea l) do artigo 3.º do DRR n.º 17/2007/A, de 21 de Agosto, compete à Inspecção Regional de Educação “apoiar 21 de Agosto, compete à Inspecção Regional de Educação “apoiar tecnicamente todo o sistema educativo regional”.tecnicamente todo o sistema educativo regional”.

Ponta Delgada, 20 de Março de 2009Ponta Delgada, 20 de Março de 2009