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ESTATUTO DO CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS PRÓ-SINOS São Leopoldo, outubro de 2007.

ESTATUTO DO CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO … Pro... · 2007. 11. 8. · Agência de Região Hidrográfica ou outra estrutura similar que porventura venha a ser criada

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ESTATUTO DO

CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO

DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS

PRÓ-SINOS

São Leopoldo, outubro de 2007.

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Rua Bento Gonçalves, 569 - Fone (51) 3592.1414 - CEP 93010-050 Centro - São Leopoldo - RS – Brasil

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ESTATUTO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO

CLÁUSULA PRIMEIRA. (Dos subscritores). O CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS – PRÓ-SINOS, é constituído pelos municípios que, por meio de Lei, ratificaram o Protocolo de Intenções e celebraram o Contrato de Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.

CLÁUSULA SEGUNDA. (Da ratificação). O Protocolo de Intenções, após sua ratificação por pelo menos 1/4 dos entes da Federação que o subscreveram, converter-se-á em Contrato de Consórcio Público, ato constitutivo do CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS – PRÓ-SINOS.

§ 1º. Somente será considerado consorciado o ente da Federação subscritor do Protocolo de Intenções que o ratificar por meio de lei.

§ 2º. Serão automaticamente admitidos no Consórcio os entes da Federação que efetuarem ratificação em até dois anos, a contar da publicação da Ata da Assembléia Estatuinte do Consórcio.

§ 3º. A ratificação realizada após dois anos da subscrição somente será válida após homologação da Assembléia Geral do Consórcio, a contar da Assembléia Estatuinte do Consórcio.

§ 4º. A subscrição pelo Chefe do Poder Executivo não induz a obrigação de ratificar, cuja decisão pertence, soberanamente, ao Poder Legislativo.

§ 5º. Somente poderá ratificar o Protocolo de Intenções o ente da Federação que o tenha subscrito.

§ 6º. O ente da Federação não designado no Protocolo de Intenções não poderá integrar o Consórcio, salvo por meio de instrumento de alteração do Contrato de Consórcio Público.

§ 7º. A lei de ratificação poderá prever reservas para afastar ou condicionar a vigência de cláusulas, parágrafos, incisos ou alíneas do Protocolo de Intenções. Nessa

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hipótese, o consorciamento dependerá de que as reservas sejam aceitas pelos demais entes da Federação subscritores do Protocolo.

CAPÍTULO II

DOS CONCEITOS

CLÁUSULA TERCEIRA. (Dos conceitos). Para os efeitos deste estatuto e de todos os atos emanados ou subscritos pelo Consórcio Público ou ente consorciado, consideram-se:

I – saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:

a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;

c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas;

II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal.

III - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico;

IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento ambiental;

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V - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a 2 (dois) ou mais titulares;

VI - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir a universalização do acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda;

a) subsídios simples: aqueles que se processam mediante receitas que não se originam de remuneração pela prestação de serviços públicos de saneamento básico;

b) subsídios cruzados: aqueles que se processam mediante receitas que se originam de remuneração pela prestação de serviços públicos de saneamento básico;

c) subsídios cruzados internos: aqueles que se processam internamente à estrutura de cobrança pela prestação de serviços no território de um só Município ou na área de atuação do Consórcio Público.

d) subsídios cruzados externos: aqueles que se processam mediante transferências ou compensações de recursos originados de área ou território diverso dos referidos no Inciso XIX deste artigo;

e) subsídios diretos: aqueles que se destinam a usuários determinados;

VII - salubridade ambiental: qualidade das condições em que vivem populações urbanas e rurais no que diz respeito à sua capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de doenças relacionadas com o meio ambiente, bem como de favorecer o pleno gozo da saúde e o bem-estar;

VIII - planejamento: as atividades de identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais um serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição de forma adequada em determinado período para o alcance das metas e resultados pretendidos;

IX - fiscalização: as atividades de acompanhamento, monitoramento, controle e avaliação, exercidas pelo titular do serviço público, inclusive por entidades de sua administração indireta ou por entidades conveniadas, e pelos cidadãos e usuários, no sentido de garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público;

X - prestação de serviço público: a execução, em estrita conformidade com o estabelecido na legislação em vigor, de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo de permitir o acesso a um serviço público com características e padrão de qualidade determinada;

XI - projetos associados aos serviços públicos de saneamento básico: os desenvolvidos em caráter acessório ou correlato à prestação dos serviços, capazes de gerar benefícios sociais, ambientais ou econômicos adicionais, dentre eles:

a) o fornecimento de água bruta para outros usos, comprovado o não prejuízo aos serviços públicos de abastecimento de água;

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b) o aproveitamento de água de reuso;

c) o aproveitamento do lodo resultante de tratamento de água ou de esgoto sanitário;

d) o aproveitamento de energia de qualquer fonte potencial vinculada aos serviços, inclusive do biogás resultante de aterros sanitários, estações de tratamento de esgotos ou, outros processos de tratamento de resíduos sólidos.

XII – quorum qualificado: Qualquer quorum superior ao de maioria simples (metade mais um).

XIII – comitesinos: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.

§ 1º. Os corpos d'água não integram os serviços públicos de saneamento básico, exceto os lagos artificiais cuja finalidade principal seja a captação de água para abastecimento público ou o tratamento de efluentes ou a retenção ou detenção para amortecimento de vazões de cheias.

§ 2°. Não constitui serviço público a ação de saneamento implementada por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços, bem como as ações e serviços de saneamento ambiental de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de responsabilidade do gerador.

TÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, PRAZO E SEDE.

CLÁUSULA QUARTA. (Da denominação e natureza jurídica). O CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS é pessoa jurídica de direito público interno, do tipo associação pública, de natureza autárquica. Integrará a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

CLÁUSULA QUINTA. (Do prazo de duração). O Consórcio vigorará por prazo indeterminado.

CLÁUSULA SEXTA. (Da sede). A sede do Consórcio é no Município de São Leopoldo, Rua Bento Gonçalves nº. 69, Centro, Estado do Rio Grande do Sul.

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PARÁGRAFO ÚNICO. Mediante decisão de dois terços (2/3) dos consorciados, em Assembléia Geral, poderá ser alterada a sede do Consórcio.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

CLÁUSULA SÉTIMA. O consórcio tem por objetivo defender, ampliar, promover a interação, fortalecer e desenvolver a capacidade administrativa, técnica e financeira dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios que integram este consórcio, para tanto poderá:

I - firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;

II - nos termos do Contrato de Consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos da declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo poder público; e

III - ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação nos casos em que a legislação permitir e respeitando o Protocolo de Intenções.

IV - estabelecer programas integrados de modernização administrativa dos associados, através do planejamento institucional, apoiando-os na execução dos serviços administrativos;

V - estudar e sugerir a adoção de normas sobre legislação municipal, visando a ampliação e melhoria dos serviços locais dos associados;

VI - defender junto aos Governos Federal, Estaduais, que os serviços públicos de saneamento básico, sejam considerados de fundamental importância para a vida da população brasileira.

VII - colaborar e cooperar com os poderes legislativos e executivos municipais integrados, na adoção de medidas legislativas que concorram para o aperfeiçoamento e fortalecimento dos serviços públicos de saneamento básico;

VIII - promover o desenvolvimento local das políticas de resíduos sólidos

IX - estudar, propor e promover campanhas educativas sobre a adequada disposição final dos resíduos sólidos, incluindo a recuperação de áreas e corpos receptores degradados pela disposição inadequada de resíduos sólidos e líquidos, e pelas deficiências de drenagem urbana que provoquem inundações e erosões;

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X - promover reivindicações, estudos e propostas junto aos órgãos federais e estaduais de interesse comum dos associados;

XI - promover gestões junto aos órgãos competentes visando a obtenção de recursos financeiros para futuras melhorias nos serviços de saneamento básico;

XII - desenvolver outras atividades que por sua natureza venham promover o aperfeiçoamento dos Serviços Públicos Municipais de Saneamento;

XIII - informar a população sobre as questões relevantes para a preservação do meio ambiente, incentivando a criação de mecanismos de controle social sobre a prestação dos serviços de saneamento básico;

XIV - discutir com o COMITESINOS as interfaces do Consórcio com a futura Agência de Região Hidrográfica ou outra estrutura similar que porventura venha a ser criada no Sistema Estadual de Recursos Hídricos;

XV - disciplinar e organizar o serviço público de saneamento básico no âmbito da bacia do Rio dos Sinos, incluindo padrões de qualidade, impacto sócio-ambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação, bem como, fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos;

XVI – elaborar estudos e projetos, com vistas a captação de recursos junto aos órgãos

públicos Estadual e Federal, bem como entidades governamentais ou privadas nacionais ou estrangeiras, para aplicação nos sistemas de saneamento básico.

PARÁGRAFO ÚNICO. Para atender o objetivo proposto o Consórcio exercerá as

atividades de regulação, fiscalização e planejamento dos serviços de saneamento básico, em nome dos entes federativos consorciados, subscritores e ratificadores do presente instrumento, em consonância com as disposições da Lei 11.107, de 06 de abril de 2005, regulamentada pelo Decreto nº. 6.017, de 17 de janeiro de 2007 e previstas neste Protocolo de Intenções.

TÍTULO III

DA GESTÃO ASSOCIADA DE SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

CAPÍTULO I

DA GESTÃO ASSOCIADA

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CLÁUSULA OITAVA. (Da autorização da gestão associada de serviços públicos). Os Municípios consorciados autorizam a gestão associada de serviços públicos de saneamento básico.

§ 1º. A gestão associada autorizada no caput refere-se:

I – ao planejamento, a fiscalização, a regulação e a prestação dos serviços públicos de saneamento básico;

II – a implementação de melhorias sanitárias domiciliares, desenvolvimento de programas de educação sanitária e ambiental, sem prejuízo de que os entes consorciados desenvolvam ações e programas iguais ou assemelhados;

III – a capacitação técnica do pessoal encarregado da prestação dos serviços de saneamento básico nos Municípios consorciados;

IV – a prestação de serviços, a execução de obras e o fornecimento de bens à administração direta ou indireta dos entes consorciados;

V – a realização de licitações compartilhadas das quais, em cada uma delas, decorram dois ou mais contratos, celebrados por municípios consorciados ou entes de sua administração indireta;

VI – aquisição ou administração dos bens para o uso compartilhado dos Municípios consorciados;

VII – a contratação de serviços para operação de sistemas de saneamento básico;

VIII – a outorgar concessões, autorizações e permissões para o uso dos sistemas de saneamento básico.

§ 2º. Mediante solicitação, é facultado à Assembléia Geral devolver qualquer dos poderes mencionados no inciso I do caput à administração direta de município consorciado.

CLÁUSULA NONA. (Área da gestão associada de serviços públicos). A gestão associada abrangerá somente os serviços prestados nos territórios dos municípios que efetivamente se consorciarem.

CLÁUSULA DÉCIMA. (As competências cujo exercício se transferiu ao Consórcio). Para a consecução da gestão associada, os municípios consorciados transferem ao Consórcio o exercício das competências de estudo e elaboração de projetos, planejamento, fiscalização e regulação dos serviços públicos de saneamento básico.

PARÁGRAFO ÚNICO. Os entes consorciados, mediante Contrato de Programa poderão transferir ao Consórcio outras competências do sistema público de saneamento básico.

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CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA. (Das diretrizes para os serviços públicos de saneamento básico). No que não contrariar a legislação federal, são diretrizes para os serviços públicos de saneamento básico providos pelo Consórcio ou pelos Municípios consorciados:

I - universalização do acesso;

II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;

IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;

V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;

VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários, quando for o caso, e a adoção de soluções graduais e progressivas;

IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados;

X - controle social;

XI - segurança, qualidade e regularidade;

XII - integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

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XIII - a promoção das ações de educação sanitária e ambiental para a conscientização sobre os procedimentos para evitar a contaminação dos solos, das águas e do ar.

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA. (Dos regulamentos). Atendidas as diretrizes fixadas neste Estatuto, no Contrato de Consórcio Público, a legislação do titular dos serviços ou resolução aprovada pela Assembléia Geral do Consórcio estabelecerá as normas de regulação e fiscalização, que deverão compreender pelo menos:

I – os indicadores de qualidade dos serviços e de sua adequada e eficiente prestação;

II – as metas de expansão e qualidade dos serviços e os respectivos prazos, quando adotadas metas parciais ou graduais;

III - sistemas de medição, faturamento e cobrança dos serviços;

IV – o método de monitoramento dos custos e de reajustamento e revisão das taxas ou preços públicos;

V – os mecanismos de acompanhamento e avaliação dos serviços e procedimentos para recepção, apuração e solução de queixas e de reclamações dos cidadãos e dos demais usuários;

VI – os planos de contingência e de segurança;

VII – as penalidades a que estarão sujeitos os usuários e os prestadores.

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA. (Das tarifas). Os valores das tarifas e de outros preços públicos, bem como seu reajuste e revisão, observarão os seguintes critérios:

I - a tarifa se comporá de duas partes, uma referida aos custos do serviço local, a cargo dos entes consorciados, e outra referida aos custos do Consórcio, que engloba os custos de prestação dos serviços públicos de saneamento básico a seu cargo, dos serviços vinculados e os relativos à reposição e à expansão futuras;

II - ambas as partes da estrutura de custos serão referenciadas em volumes medidos ou estimados mensalmente, com valores distintos para cada qual;

III - as tarifas serão progressivas de acordo com o consumo de água, e diferenciadas para as categorias não residenciais, que poderão subsidiar o consumo residencial;

IV - as tarifas poderão ser reajustadas ou revistas para atender à necessidade de execução de programas de melhoria e ampliação dos serviços de saneamento básico.

CAPÍTULO II

DO CONTRATO DE PROGRAMA

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CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA. (Do contrato de programa). Ao Consórcio somente é permitido firmar contrato de programa para prestar serviços por meios próprios ou sob sua gestão administrativa ou contratual, em estrita observância a legislação vigente.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA. São cláusulas necessárias do contrato de programa celebrado pelo Consórcio Público as que estabeleçam:

I – o objeto, a área e o prazo da gestão associada de serviços públicos, inclusive a operada com transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços;

II – o modo, forma e condições de prestação dos serviços;

III – os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade dos serviços;

IV - o cálculo de tarifas e de outros preços públicos na conformidade da regulação dos serviços a serem prestados;

V – procedimentos que garantam transparência da gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um de seus titulares, especialmente de apuração de quanto foi arrecadado e investido nos territórios de cada um deles, em relação a cada serviço sob regime de gestão associada de serviço público;

VI – os direitos, garantias e obrigações do titular e do Consórcio, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão dos serviços e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e instalações;

VII – os direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização dos serviços;

VIII – a forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e das práticas de execução dos serviços, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-las;

IX – as penalidades e sua forma de aplicação;

X – os casos de extinção;

XI – os bens reversíveis;

XII – os critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas ao Consórcio relativas aos investimentos que não foram amortizados por tarifas ou outras receitas emergentes da prestação dos serviços;

XIII – a obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas do Consórcio ao titular dos serviços;

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XIV – a periodicidade em que o Consórcio deverá publicar demonstrações financeiras sobre a execução do contrato;

XV – o foro e o modo amigável de solução das controvérsias contratuais.

§ 1º. No caso de a prestação de serviços for operada por transferência total ou parcial de encargos, serviço, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos, também são necessárias as cláusulas que estabeleçam:

I - os encargos transferidos e a responsabilidade subsidiária da entidade que os transferiu;

II - as penalidades no caso de inadimplência em relação aos encargos transferidos;

III - o momento de transferência dos serviços e os deveres relativos a sua continuidade;

IV - a indicação de quem arcará com o ônus e os passivos do pessoal transferido;

V - a identificação dos bens que terão apenas a sua gestão e administração transferida e o preço dos que sejam efetivamente alienados ao contratado;

VI - o procedimento para o levantamento, cadastro e avaliação dos bens reversíveis que vierem a ser amortizado mediante receitas de tarifas ou outras emergentes da prestação dos serviços.

§ 2º. Os bens vinculados aos serviços públicos serão de propriedade da administração direta do Município contratante, sendo onerados por direitos de exploração que serão exercidos pelo Consórcio pelo período em que viger o contrato de programa.

§ 3º. Nas operações de crédito contratadas pelo Consórcio para investimentos nos serviços deverá se indicar o quanto corresponde aos serviços de cada titular, para fins de contabilização e controle.

§ 4º. Receitas futuras da prestação de serviços poderão ser entregues como pagamento ou como garantia de operações de crédito ou financeiras para a execução dos investimentos previstos no contrato.

§ 5º. A extinção contrato de programa dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente devidas, especialmente das referentes à economicidade e viabilidade da prestação dos serviços pelo Consórcio, por razões de economia de escala ou de escopo.

§ 6º. O contrato de programa continuará vigente nos casos de:

I – o titular se retirar do Consórcio ou da gestão associada, e

II – extinção do consórcio.

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TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DO CONSÓRCIO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA. (Dos estatutos). O presente estatuto organizará o funcionamento do Consórcio Público, tornando-se nula a cláusula que não respeitar as disposições do Contrato de Consórcio Público, bem como da Lei Federal nº. 11.107, de 06 de abril de 2005, regulamentada pelo Decreto n°. 6.017, de 17 de janeiro de 2007.

PARÁGRAFO ÚNICO. Os estatutos poderão dispor sobre o exercício do poder disciplinar e regulamentar, do procedimento administrativo e outros temas referentes ao funcionamento e organização do Consórcio, sendo a Assembléia Geral, órgão responsável pela aprovação dos mesmos.

CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS

CLÁUSULA DÉCIMA-SÉTIMA. (Dos órgãos). O Consórcio é composto dos seguintes órgãos:

I - Assembléia Geral;

II – Diretoria Executiva;

III - Presidência;

IV - Conselho Fiscal;

V – Conselho Técnico Consultivo;

CAPÍTULO III

DA ASSEMBLÉIA GERAL

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Seção I

Do funcionamento

CLÁUSULA DÉCIMA-OITAVA. (Natureza e composição). A Assembléia Geral, instância máxima do Consórcio, é órgão colegiado composto pelos Chefes do Poder Executivo de todos os entes consorciados.

§ 1º. Os vice-prefeitos e o vice-governador poderão participar de todas as reuniões da Assembléia Geral com direito a voz.

§ 2º. No caso de ausência do prefeito ou do governador, o vice-prefeito ou o vice-governador assumirá a representação do ente federativo na Assembléia Geral, inclusive com direito a voto.

§ 3º. O disposto no § 2º desta cláusula não se aplica caso tenha sido enviado representante especialmente designado pelo Prefeito ou Governador, com poderes específicos.

§ 4º. O servidor de um Município não poderá representar o Estado ou outro Município na Assembléia Geral. A mesma proibição se estende aos servidores do Consórcio.

CLÁUSULA DÉCIMA-NONA. (Das reuniões). A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente 04 vezes por ano, nos meses de março, junho, setembro e dezembro, e, extraordinariamente, sempre que convocada, pelo Presidente do Consórcio, ou por, no mínimo um terço (1/3) dos entes consorciados.

PARÁGRAFO ÚNICO. A convocação das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias será feita com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas em relação a sua realização, com ampla divulgação por meio de publicação no órgão de imprensa oficial do Consórcio, bem como via internet.

CLÁUSULA VIGÉSIMA. (Dos votos). Cada ente consorciado terá direito a 01 voto na Assembléia Geral.

§ 1º. Não se admite o voto por procuração.

§ 2º. O voto será público e nominal, admitindo-se o voto secreto somente nos casos de julgamento em que se suscite a aplicação de penalidade a servidores do Consórcio ou a ente consorciado.

§ 3º. O Presidente do Consórcio, salvo nas eleições, destituições e nas decisões que exijam quorum qualificado, votará apenas para desempatar.

§ 4°. Havendo consenso entre os membros, às eleições e as deliberações poderão ser adotadas por aclamação.

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CLAUSULA VIGÉSIMA-PRIMEIRA. (Do quorum). A Assembléia Geral será instalada com a presença de entes federados consorciados que representem metade mais um dos votos totais do consórcio, os quais poderão deliberar sobre todas as matérias de competência do Consórcio por maioria simples, ou seja, metade mais um dos votos, salvo as exceções previstas neste Estatuto.

§ 1º. Matérias que versem sobre aprovação e alteração de estatutos, alteração de sede e cedência de funcionários para o Consórcio deverão ter a presença de, no mínimo, dois terços (2/3) dos votos totais do consórcio.

§ 2º. Aprovação e alteração dos estatutos, respeitando-se o disposto no parágrafo 1º, deste caput deverão ser homologadas pela Assembléia Geral, com no mínimo dois terços (2/3) dos votos dos entes consorciados presentes na Assembléia.

Seção II

Das competências

CLÁUSULA VIGÉSIMA-SEGUNDA. (Das competências). Compete à Assembléia Geral:

I – homologar o ingresso no Consórcio de ente federativo que tenha ratificado o Protocolo de Intenções após dois anos de sua subscrição;

II – aplicar a pena de exclusão do Consórcio;

III - elaborar os estatutos do Consórcio e aprovar as suas alterações;

IV – eleger ou destituir o Presidente do Consórcio, para mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição para um único período subseqüente;

V – ratificar ou recusar a nomeação ou destituir os demais membros da Diretoria Colegiada;

VI – aprovar:

a) orçamento plurianual de investimentos;

b) programa anual de trabalho;

c) o orçamento anual do Consórcio, bem como respectivos créditos adicionais, inclusive a previsão de aportes a serem cobertos por recursos advindos de contrato de rateio;

d) a realização de operações de crédito;

e) a fixação, a revisão e o reajuste de tarifas e outros preços públicos, bem como de outros valores devidos ao Consórcio pelos consorciados, inclusive os oriundos de contrato de rateio e de doação;

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f) a alienação e a oneração de bens do Consórcio ou daqueles que, nos termos de contrato de programa, lhe tenham sido outorgados os direitos de exploração;

VII – homologar os pareceres do Conselho Fiscal;

VIII – aceitar a cessão de servidores por ente federativo consorciado ou conveniado ao Consórcio;

IX – aprovar planos e regulamentos dos serviços públicos de saneamento básico;

X – aprovar a celebração de contratos de programa, os quais deverão ser submetidos a sua apreciação em no máximo cento e vinte dias, sob pena de perda da eficácia;

XI – apreciar e sugerir medidas sobre:

a) a melhoria dos serviços prestados pelo Consórcio;

b) o aperfeiçoamento das relações do Consórcio com órgãos públicos, entidades e empresas privadas.

XII – homologar retificações propostas ao Contrato de Consórcio, com no mínimo dois terços dos votos (2/3), dos entes consorciados presentes na assembléia;

§ 1º. Somente será aceita a cessão de servidores com ônus para o Consórcio mediante decisão unânime da Assembléia Geral, presente pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros consorciados com direito a voto. No caso de o ônus da cessão ficar com o consorciado, exigir-se-á, para a aprovação, 2/3 (dois terços) dos votos.

§ 2º. Não será aceita, em hipótese alguma, cessão de servidores ao Consórcio oriundos de órgãos governamentais e não-governamentais, bem como de entes federativos não consorciados.

§ 3º Fica autorizada a contratação de estagiários pelo Consórcio, desde que devidamente homologadas, por maioria simples dos votos válidos, em Assembléia Geral.

CLÁUSULA VIGÉSIMA-TERCEIRA. (Da eleição). O Presidente será eleito em Assembléia especialmente convocada, podendo ser apresentadas candidaturas nos primeiros trinta minutos. Somente serão aceitas como candidato Chefe de Poder Executivo de ente consorciado.

§ 1º. O Presidente será eleito mediante voto público e nominal.

§ 2º. Será considerado eleito o candidato que obtiver ao menos 2/3 (dois terços) dos votos, não podendo ocorrer a eleição sem a presença de pelo menos 3/5 (três quintos) dos consorciados.

§ 3º. Caso nenhum dos candidatos tenha alcançado os 2/3, realizar-se-á segundo turno da eleição, cujos candidatos serão os dois candidatos mais votados. No segundo turno será

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considerado eleito o candidato que obtiver metade mais um dos votos, considerados os votos brancos.

§ 4º. Não obtido o número de votos mínimo mesmo em segundo turno, será convocada nova Assembléia Geral, a se realizar entre 20 (vinte) e 40 (quarenta) dias, caso necessário prorrogando-se pro tempore o mandato do Presidente em exercício.

CLÁUSULA VIGÉSIMA-QUARTA. (Da nomeação e da homologação da Diretoria). Proclamado eleito candidato a Presidente, a ele será dada a palavra para que nomeie os restantes membros da Diretoria Executiva os quais, obrigatoriamente, serão Chefes de Poder Executivo de entes consorciados.

§ 1º. Uma vez nomeados, o Presidente da Assembléia indagará, caso presente, se cada um dos indicados aceita a nomeação. Caso ausente, o Presidente eleito deverá comprovar o aceite por meio de documento subscrito pelo indicado.

§ 2º. Caso haja recusa de nomeado, será concedida a palavra para que o Presidente eleito apresente nova lista de nomeação.

§ 3º. Estabelecida lista válida, as nomeações somente produzirão efeito caso aprovadas por 3/5 (três quintos) dos votos, exigida a presença da maioria absoluta de associados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA-QUINTA. (Da destituição do Presidente e de Diretor Executivo). Em qualquer Assembléia Geral poderá ser destituído o Presidente do Consórcio ou qualquer dos Diretores Executivos, bastando ser apresentada moção de censura com apoio de pelo menos dois terços (2/3) dos entes consorciados.

§ 1º. Em todas as convocações de Assembléia Geral deverá constar como item de pauta: “apreciação de eventuais moções de censura”.

§ 2º. Apresentada moção de censura, as discussões serão interrompidas e será ela imediatamente apreciada, sobrestando-se os demais itens da pauta.

§ 3º. A votação da moção de censura será efetuada depois de facultada a palavra, por quinze minutos, ao seu primeiro subscritor e, caso presente, ao Presidente ou ao Diretor que se pretenda destituir.

§ 4º. Será considerada aprovada a moção de censura por metade mais um dos votos dos representantes presentes à Assembléia Geral, em votação pública e nominal.

§ 5º. Caso aprovada moção de censura do Presidente do Consórcio, ele e a Diretoria Executiva estarão automaticamente destituídos, procedendo-se, na mesma Assembléia, à eleição do Presidente para completar o período remanescente de mandato.

§ 6º. Na hipótese de não se viabilizar a eleição de novo Presidente, será designado Presidente pro tempore por metade mais um dos votos presentes. O Presidente pro tempore

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exercerá as suas funções até a próxima Assembléia Geral, a se realizar entre 20 (vinte) e 40 (quarenta) dias.

§ 7º. Aprovada moção de censura apresentada em face de Diretor Executivo, ele será automaticamente destituído e, estando presente, aberta a palavra ao Presidente do Consórcio, para nomeação do Diretor que completará o prazo fixado para o exercício do cargo. A nomeação será incontinenti submetida à homologação.

§ 8º. Rejeitada moção de censura, nenhuma outra poderá ser apreciada na mesma Assembléia e nos sessenta dias seguintes.

CLÁUSULA VIGÉSIMA-SEXTA. (Da Assembléia estatuinte). Pelo menos 3/4 que tenham ratificado o Protocolo de Intenções convocarão Assembléia Geral para a elaboração dos estatutos do Consórcio, por meio de publicação e correspondência dirigida a todos os subscritores e ratificadores do Protocolo de Intenções.

§ 1º. Confirmado o quorum de instalação, a Assembléia Geral, por maioria simples, elegerá o Presidente e o Secretário da Assembléia e, ato contínuo, aprovará resolução que estabeleça:

I – o texto do projeto de estatutos que norteará os trabalhos;

II – o prazo para apresentação de emendas e de destaques para votação em separado;

III – o número de votos necessários para aprovação de emendas ao projeto de estatutos.

§ 2º. Sempre que recomendar o adiantado da hora, os trabalhos serão suspensos para recomeçarem em dia, horário e local anunciados antes do término da sessão.

§ 3º. Da nova sessão poderão comparecer os entes que tenham faltado à sessão anterior, bem como os que, no interregno entre uma e outra sessão, tenham também ratificado o Protocolo de Intenções.

§ 4o. Os estatutos do Consórcio e suas alterações entrarão em vigor após publicação na imprensa oficial.

Seção III

Das atas

CLÁUSULA VIGÉSIMA-SÉTIMA. (Do registro). Nas atas da Assembléia Geral serão registradas:

I – por meio de lista de presença, todos os entes federativos representados na Assembléia Geral, indicando o nome do representante e o horário de seu comparecimento;

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II – de forma resumida, todas as intervenções orais e, como anexo, todos os documentos que tenham sido entregues ou apresentados na reunião da Assembléia Geral;

III – a íntegra de cada uma das propostas votadas na Assembléia Geral e a indicação expressa e nominal de como cada representante nela votou, bem como a proclamação de resultados.

§ 1º. No caso de votação secreta, a expressa motivação do segredo e o resultado final da votação.

§ 2º. Somente se reconhecerá sigilo de documentos e declarações efetuadas na Assembléia Geral mediante decisão na qual se indique expressamente os motivos do sigilo. A decisão será tomada pela metade mais um dos votos dos presentes e a ata deverá conter indicação expressa e nominalmente os representantes que votaram a favor e contra o sigilo.

§ 3º. A ata será rubricada em todas as suas folhas, inclusive de anexos, por aquele que a lavrou e por quem presidiu o término dos trabalhos da Assembléia Geral.

CLÁUSULA VIGÉSIMA-OITAVA. (Da publicação). Sob pena de ineficácia das decisões nela tomadas, a íntegra da ata da Assembléia Geral será, em até dez dias úteis, publicada no sítio que o Consórcio manter na rede mundial de computadores – Internet.

PARÁGRAFO ÚNICO. Mediante o pagamento das despesas de reprodução, cópia autenticada da ata será fornecida para qualquer do povo.

CAPÍTULO IV

DA DIRETORIA

CLÁUSULA VIGÉSIMA-NONA. (Do número de membros). A Diretoria Executiva é composta por quatro membros, neles compreendido o Presidente, o vice-presidente, o diretor geral e o diretor financeiro.

§ 1º. Nenhum dos Diretores perceberá remuneração ou qualquer espécie de verba indenizatória.

§ 2º. Somente poderão ocupar cargos na Diretoria chefes do poder executivo de ente federativo consorciado.

§ 3º. Os Diretores serão nomeados na Assembléia Estatuinte, após indicação do Presidente, aceitação dos indicados e homologação da Assembléia Geral, com no mínimo, três quintos (3/5) dos votos.

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§ 4º. A formalização da nomeação da Diretoria Executiva, dar-se-á através da aprovação da Ata da Assembléia Geral, em que a mesma foi composta.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA. (Dos Diretores). Mediante proposta do Presidente do Consórcio, aprovada por metade mais um dos votos da Diretoria, poderá haver redesignação interna de cargos, com exceção do de Presidente.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-PRIMEIRA. (Das deliberações). A Diretoria deliberará de forma colegiada, exigida a maioria simples de votos. Em caso de empate, prevalecerá o voto do Presidente.

PARÁGRAFO ÚNICO. A Diretoria Executiva reunir-se-á mediante a convocação do Presidente.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-SEGUNDA. (Das competências) Compete à Diretoria dentre outras atribuições:

I – julgar recursos relativos à:

a) homologação de inscrição e de resultados de concursos públicos;

b) impugnação de edital de licitação, bem como os relativos à inabilitação, desclassificação e homologação e adjudicação de seu objeto;

c) aplicação de penalidades a servidores do consórcio.

II – autorizar que o Consórcio ingresse em juízo, reservado ao Presidente a incumbência de, ad referendum, tomar as medidas que reputar urgente;

III – autorizar a dispensa ou exoneração de empregados e de servidores temporários.

IV – analisar, previamente, a disponibilidade de cedência de funcionários ao Consórcio, com origem de entes federativos consorciados, emitindo parecer sobre o assunto, para análise e deliberação da Assembléia Geral.

CAPÍTULO V

DO PRESIDENTE

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-TERCEIRA. (Da competência). Incumbe ao Presidente:

I – representar o consórcio judicial e extrajudicialmente;

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II – ordenar as despesas do consórcio e responsabilizar-se pela sua prestação de contas;

III – convocar as reuniões da Diretoria Executiva;

IV – zelar pelos interesses do Consórcio, exercendo todas as competências que não tenham sido outorgadas pelo Contrato de Consórcio Público ou pelo presente estatuto a outro órgão do Consórcio;

V – convocar a Assembléia Geral do Consórcio;

VI – analisar e encaminhar para deliberação da Assembléia Geral do Consórcio os casos omissos, não previstos neste Estatuto e/ou no Contrato de Consórcio Público.

§ 1º. Com exceção da competência prevista no inciso I, todas as demais poderão ser delegadas ao Superintendente.

§ 2º. Por razões de urgência ou para permitir a celeridade na condução administrativa do Consórcio, o Superintendente poderá ser autorizado a praticar atos ad referendum do Presidente.

§ 3. No caso de vacância haverá nova Assembléia Geral de eleição do Presidente do Consórcio.

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO FISCAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-QUARTA. (da composição). O Conselho Fiscal é composto por: I – Três conselheiros titulares e dois suplentes representantes dos entes consorciados, eleitos juntamente com o Presidente em Assembléia Geral. II – Cinco conselheiros titulares e cinco suplentes representantes dos usuários, homologados em Assembléia Geral. § 1º. O Conselho Fiscal será eleito e empossado de nove a seis meses antes do término do mandato do Presidente do Consórcio, em Assembléia Geral, salvo, os membros citados no inciso I. § 2º. Para fins de composição do Conselho Fiscal, os representantes dos usuários serão divididos em cinco grupos:

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I –– Comitesinos; II - Abastecimento Público; Esgotamento Sanitário; Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos;

III – Indústria; Agricultura; Mineração, Lazer e Turismo; IV – Entidades Ambientalistas; V – Instituições de Ensino Superior. § 3º. Serão eleitos, em Assembléia Geral, um titular e um suplente, de cada grupo

citado no parágrafo segundo deste caput que representarão no Conselho Fiscal os usuários. § 4. O Diretor Geral do Consórcio será o responsável pela condução do processo de

escolha do Conselho Fiscal. § 5º. Os representantes dos entes consorciados serão indicados pelo Presidente do

Consórcio e homologados pela Assembléia Geral, por maioria simples. § 6º. A Diretoria Executiva do consórcio fixará o prazo máximo para as entidades se

manifestarem, quanto ao interesse de comporem o Conselho Fiscal, ficando a cargo dos entes consorciados de fazerem a divulgação em suas respectivas regiões, consoante parágrafo 4º. deste caput.

§ 7º. Em hipótese alguma serão aceitas indicações para composição do Conselho

realizadas fora do prazo estipulado pela Diretoria Executiva. § 8º. A manifestação da entidade de compor o Conselho deverá ser feita mediante: I – documento formal remetido ao Presidente, encaminhado à sede do Consórcio,

respeitando-se o disposto no parágrafo 6º. deste caput; II – indicação nominal do representante da entidade, informando o nome completo,

CPF e função que exerce na entidade, bem como formas de contato com o mesmo; III – envio de documentação comprobatória da situação regular da entidade (Estatuto,

CNPJ). § 9º. A entidade, para compor o Conselho, deverá estar sediada em território de

algum dos entes consorciados ou mediante qualquer documento formal comprovar sua atuação na área da Bacia.

§ 10º. O não cumprimento do disposto no parágrafo 9º deste caput, automaticamente,

desqualifica a entidade de compor o Conselho.

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§ 11º. A homologação dos Conselheiros titulares e suplentes que comporão o Conselho será, exclusivamente, de competência da Assembléia Geral, respeitando-se a rotatividade das entidades em cada grupo, assegurando-se a legitimidade do Conselho.

§ 12º. Caso não haja o número mínimo de inscrições, para composição das vagas de

suplência poderá a única entidade escrita e qualificada no grupo indicar, também, o suplente. § 13º. Os membros do Conselho Fiscal somente poderão ser afastados de seus cargos

mediante moção de censura aprovado por dois terços (2/3) de votos da Assembléia Geral, exigida a presença mínima de 3/5 (três quintos) de entes consorciados.

§ 14. O presidente do Conselho Fiscal será um representante de ente consorciado

indicado pelo Presidente do Consórcio e homologado pela Assembléia Geral, por maioria simples, juntamente com as demais representações do Conselho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-QUINTA. (Da competência). Compete ao Conselho Fiscal exercer o controle da legalidade, legitimidade e economicidade da atividade patrimonial e financeira do Consórcio, com o auxílio, no que couber, do Tribunal de Contas.

PARÁGRAFO ÚNICO. O disposto no caput deste parágrafo não prejudica o controle externo a cargo do Poder Legislativo de cada ente consorciado, no que se refere aos recursos que cada um deles efetivamente entregou ou compromissou ao Consórcio.

CAPÍTULO VII

DO CONSELHO TÉCNICO CONSULTIVO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-SEXTA. (Da composição). O Conselho Técnico Consultivo será composto pelos membros da Diretoria Executiva, pelo Superintendente do Consórcio e por representantes dos usuários, assegurando-se a estes pelo menos a metade da composição.

§ 1º. Os representantes dos usuários serão divididos em cinco grupos, consoante parágrafo segundo da cláusula trigésima quarta deste estatuto, sendo que da cada grupo saíra uma indicação para compor o Conselho Técnico Consultivo que será homologada em Assembléia Geral do Consórcio.

§ 2º. O presidente do Conselho Técnico Consultivo será eleito dentre os membros da Diretoria Executiva.

§ 3º. O Conselho Técnico Consultivo será composto por dez (10) membros, quatro (4) da Diretoria Executiva, o Superintendente do Consórcio e cinco (5) dos usuários

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indicados consoante parágrafo primeiro deste caput, com mandato coincidente com o da Diretoria Executiva.

§ 4º. O Diretor Geral do Consórcio será o responsável pela condução do processo de escolha do Conselho Técnico Consultivo.

§ 5. A manifestação da entidade para compor o Conselho Técnico Consultivo será feita conforme disposto no parágrafo oitava da cláusula trigésima quarta deste Estatuto.

§ 6. Não será permitida indicação de mesma entidade para representar dois grupos diferentes dos usuários.

§ 7. A eleição do Conselho Técnico Consultivo, bem como do seu Presidente, este membro da Diretoria Executiva, dar-se-á em Assembléia Geral.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-SÉTIMA. (Das competências). Compete ao Conselho Técnico Consultivo emitir parecer sobre as proposta de regulamento a serem submetidas à Assembléia Geral e sobre as propostas de revisão e de reajuste de tarifas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-OITAVA (Das deliberações). O Conselho Técnico Consultivo deliberará quando presente três quintos (3/5) e suas decisões serão tomadas mediante voto de pelo menos metade mais um de seus membros.

PARÁGRAFO ÚNICO: As reuniões do Conselho Técnico Consultivo serão convocadas pelo seu Presidente.

TÍTULO V

DA GESTÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I

DOS AGENTES PÚBLICOS

Seção I

Disposições Gerais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA-NONA. (Do exercício de funções remuneradas). Somente poderão prestar serviços remunerados ao Consórcio os contratados para ocupar os empregos públicos previstos em cláusula do presente documento.

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§ 1º. A atividade da Presidência do Consórcio, dos demais cargos da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, do Conselho Técnico Consultivo e de outros órgãos diretivos que sejam criados por demais estatutos, bem como a participação dos representantes dos entes consorciados na Assembléia Geral e em outras atividades do Consórcio não será remunerada, sendo considerado trabalho público relevante.

§ 2º. O Presidente e demais Diretores, os membros do Conselho Fiscal, do Conselho Técnico Consultivo, bem como os que integrem outros órgãos do Consórcio não serão remunerados e não poderão receber qualquer quantia do Consórcio, inclusive à título indenizatório ou de compensação.

Seção II

Dos empregos públicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA. (Do regime jurídico). Os servidores do Consórcio são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

§ 1º. O regulamento deliberará sobre a estrutura administrativa do Consórcio, obedecido ao disposto no Contrato de Consórcio Público e neste Estatuto, especialmente a descrição das funções, lotação, jornada de trabalho e denominação de seus empregos públicos.

§ 2º. A dispensa de empregados públicos dependerá de autorização da Diretoria Executiva.

CLÁUSULA QUADRAGÉSSIMA-PRIMEIRA. (Do quadro de pessoal). O quadro de pessoal do Consórcio será composto por de (10) empregados públicos:

I – Superintendente de Autarquia;

II – Engenheiro Civil;

III – Químico ou Engenheiro Químico;

IV – Biólogo;

V – Contador;

VI – Economista;

VII – Assessor Jurídico;

VIII – Técnico em Saneamento Ambiental;

IX – Técnico em Contabilidade;

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X – Agente Administrativo nível médio.

§ 1º. Com exceção do emprego público de Superintendente de Autarquia Regional de Saneamento Ambiental, técnico de nível superior de livre provimento em comissão, com atuação comprovada na área de saneamento básico, os demais empregos do Consórcio serão providos mediante concurso público de provas ou de provas e títulos.

§ 2º. A remuneração e a carga horária dos empregos públicos são:

I – Superintendente de Autarquia: carga horária de quarenta (40) horas semanais, com remuneração de R$ 3.250,92 (três mil duzentos e cinqüenta com noventa e dois centavos);

II – Cargos do Inciso II ao VII, do caput: carga horária de quarenta (40) horas semanais, com remuneração de R$ 2.350,92 (dois mil trezentos e cinqüenta com noventa e dois centavos);

III – Cargos de Nível Técnico: carga horária de quarenta (40) horas semanais, com remuneração de R$ 1.408,45 (um mil quatrocentos e oito com quarenta e cinco centavos);

IV – Nível Médio, agente administrativo: carga horária de quarenta (40) horas semanais, com remuneração de R$ 924,13 (novecentos e vinte e quatro com treze centavos).

§ 3º. Até o limite fixado no orçamento anual do Consórcio a Diretoria Executiva poderá conceder aumento de remuneração.

§ 4º. O Consórcio poderá firmar convênios com as Universidades sediadas no território dos entes consorciados, com vistas a contratação de estagiários, com pagamento de bolsa auxílio, devidamente, dividida através de contrato de rateio entre todos os entes consorciados.

§ 5. O número de estagiário não poderá ultrapassar o número dos cargos públicos, bem como deverá respeitar as disposições das legislações vigentes pertinentes ao assunto, no que se refere a proporcionalidade entre estagiário em relação aos servidores efetivos.

§ 6º. As atribuições dos cargos arrolados nos Incisos do caput, serão descritas no Anexo 1 deste estatuto.

§ 7. Poderão ser agregados ao quadro de pessoal do Consórcio funcionários cedidos, dos órgãos públicos da administração direta e indireta dos entes federativos consorciados, com ônus à origem, casos estes, devidamente analisados e homologados pela Diretoria Executiva do Consórcio e Assembléia Geral.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-SEGUNDA. (Do concurso público). Os editais de concurso público deverão ser subscritos pelo Presidente e, pelo menos, mais dois Diretores da Diretoria Executiva.

§ 1º. Por meio de ofício, cópia do edital será entregue a todos os entes consorciados.

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§ 2º. O edital, em sua íntegra, será publicado em sítio que o Consórcio mantiver na rede mundial de computadores-Internet, bem como, na forma de extrato, será publicado na imprensa oficial.

§ 3º. Nos trinta primeiros dias que se decorrem da publicação do extrato mencionado no § anterior, poderão ser apresentadas impugnações ao edital, as quais deverão ser decididas em quinze dias. A íntegra da impugnação e de sua decisão serão publicadas no sítio que o Consórcio manter na rede mundial de computadores – Internet.

Seção III

Das contratações temporárias

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-TERCEIRA. (Hipótese de contratação temporária). Somente admitir-se-á contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público na hipótese de preenchimento de emprego público vago, até o seu provimento efetivo por meio de concurso público.

PARÁGRAFO ÚNICO. Os contratados temporariamente exercerão as funções do emprego público vago e perceberão a remuneração para ele prevista.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-QUARTA. (Da condição de validade e do prazo máximo de contratação). As contratações temporárias serão automaticamente extintas caso não haja o início de inscrições de concurso público para preenchimento efetivo do emprego público nos sessenta dias iniciais da contratação.

§ 1º. As contratações terão prazo de até três meses.

§ 2º. O prazo de contratação poderá ser prorrogado até atingir o prazo máximo de um ano.

§ 3º. Não se admitirá prorrogação quando houver resultado definitivo de concurso público destinado a prover o emprego público.

Seção IV

Das Concessões, Deveres, Proibições e

Responsabilidades dos Servidores Públicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-QUINTA. (Das concessões) Sem qualquer prejuízo poderá o servidor ausentar-se do serviço, com prévia manifestação formal:

I – por um dia, em cada doze meses de trabalho, para doação de sangue;

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II – até dois dias, para se alistar como eleitor; III – até três dias consecutivos, por motivo de falecimento de avô ou avó, tios,

sogros, cunhados, genros, noras e netos; IV – até cinco dias consecutivos por motivo de nascimento ou adoção, para o pai ou

adotante, a contar da data do evento para o primeiro caso e da determinação judicial que conceder a guarda provisória ou do trânsito em julgado da decisão judicial que julgar pelo deferimento da adoção, para o segundo;

V – até oito dias consecutivos, por motivo de:

a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou

enteados e irmãos. VI – até quinze dias, por motivo de doença ou acidente, sendo obrigatória a

apresentação de atestado firmado por profissional médico e cumprimentos dos demais dispositivos legais pertinentes, podendo este documento ser submetido à avaliação da medicina do trabalho do município, na forma do decreto municipal.

§ 1º. A servidora terá direito a uma hora por dia para amamentar o próprio filho até

que este complete seis meses de idade. A hora poderá ser fracionada em dois períodos de meia hora, se a jornada for de dois turnos. Se a saúde do filho o exigir, o período de seis meses poderá ser dilatado, por prescrição médica, em até três meses.

§ 2º. O servidor terá direito a se ausentar do serviço, mediante compensação acordada

com sua chefia imediata e apresentação de atestado firmado por profissional médico, para acompanhar seu filho menor de idade à consulta médica.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-SEXTA. (Do horário especial) Poderá ser

concedido horário especial ao servidor estudante quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, desde que não haja prejuízo ao exercício do cargo.

PARÁGRAFO ÚNICO. Para efeitos do disposto nesta cláusula, será exigida a

compensação de horários, respeitada a duração semanal do trabalho. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-SÉTIMA. (Dos deveres) São deveres do

servidor: I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II – lealdade ao Consórcio; III – observância das normas legais e regulamentares; IV – cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

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V – atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as

protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou

esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa do Consórcio Público;

VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII – zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; VIII – guardar sigilo sobre assuntos da repartição; IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X – ser assíduo e pontual ao serviço; XI – tratar com urbanidade as pessoas; XII – representar contra ilegalidade ou abuso de poder; XIII – apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente

trajado ou com o uniforme que for determinado; XIV – observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem

como o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;

XV – manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho; XVI – freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e

especialização; XVII – apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos

previstos em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente; XVIII – sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço. PARÁGRAFO ÚNICO. Nas mesmas penas por faltas funcionais incorre o superior

hierárquico que, recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por servidor, seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias à sua apuração.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-OITAVA. (Das proibições) É proibido ao

servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função

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pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública, especialmente:

I – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe

imediato; II – retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou

objeto da repartição; III – recusar fé a documentos públicos; IV – opor resistência injustificada ao andamento de documento e/ou processo, ou

execução de serviço; V – promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI – referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos

atos do Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral; VII – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o

desempenho de encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado; VIII – compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação

profissional ou sindical, ou a partido político; IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da

dignidade da função pública; X – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo

quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, cônjuge ou companheiro;

XI – receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão

de suas atribuições; XII – praticar usura sob qualquer de suas formas; XIII – proceder de forma desidiosa no desempenho das funções; XIV – cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto

em situações de emergência e transitórias; XV – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades

particulares; XVI – exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do

cargo ou função e com o horário de trabalho;

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XVII – ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho ou apresentar-se

alcoolizado ao serviço; XVIII – consumir substâncias psicoativas e apresentar-se drogado ao serviço; PARÁGRAFO ÚNICO. É lícito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto

de vista doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado, respondendo, porém, civil ou criminalmente na forma da legislação aplicável, se de sua conduta resultar delito penal ou dano moral.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-NONA. (Das responsabilidades) O servidor

responde civil, penal e administrativamente pelos atos praticados, enquanto no exercício do cargo.

§ 1º. A responsabilidade civil decorre de ato omisso comissivo, doloso ou culposo, de

que resulte prejuízo ao erário ou terceiros. I – a indenização de prejuízo causado ao Erário deverá ser liquidada. II – tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante o

Consórcio em ação regressiva, sem prejuízo de outras medidas administrativas e judiciais cabíveis.

III – a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será

executada, até o limite do valor da herança recebida. § 2º. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao

servidor. § 3º. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo

praticado por servidor investido no cargo ou função pública. § 4º. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo

independentes entre si. § 5º. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de

absolvição criminal definitiva que negue a existência do fato ou a sua autoria.

Seção V

Das penalidades aos

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Servidores Públicos CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA. (Das penalidades) São penalidades

disciplinares aplicáveis ao servidor após procedimento administrativo em que lhe seja assegurado o direito de defesa:

I – advertência; II – suspensão; III – demissão; § 1º. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da

infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes.

§ 2º. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração. § 3º. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando

estas como agravantes na gradação da penalidade. § 4º. O ato da imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal. CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-PRIMEIRA. (Da advertência e suspensão)

Observado o disposto na cláusula e parágrafos anteriores, a pena de advertência ou suspensão será aplicada, a critério da Diretoria Executiva, por escrito, na inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, nos casos de violação de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de demissão.

§ 1º. A pena de suspensão não poderá ultrapassar sessenta dias. § 2º. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá

ser convertida em multa, na base de cinqüenta por cento (50%) por dia de remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço e a exercer suas atribuições legais.

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-SEGUNDA. (Da demissão) Será aplicada a

pena de demissão nos casos de: I – crime contra a administração pública; II – abandono de cargo; III – indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas; IV – inassiduidade ou impontualidade habituais;

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V – improbidade administrativa; VI – incontinência pública e conduta escandalosa; VII – ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima

defesa; VIII – aplicação irregular de dinheiro público; IX – revelação de segredo apropriado em razão do cargo; X – lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal; XI – corrupção; XII – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções. § 1º. A acumulação de que trata o inciso XII do caput acarreta a demissão de um dos

cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção. I – se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de

ambos os cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos; II – na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções

exercido na União, nos Estados, no Distrito Federal ou Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade onde ocorre acumulação.

§ 2º. A demissão nos casos dos incisos V, VIII e X do caput implicará em

ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. § 3º. Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de

trinta dias consecutivos. § 4º. A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada quando

caracterizada a habitualidade de modo a representar séria violação dos deveres e obrigações do servidor, após anteriores punições por advertência ou suspensão.

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-TERCEIRA (Do procedimento para aplicação

da penalidade) Para aplicação de penalidade ao servidor público, dever-se-á respeitar os seguintes procedimentos:

I – Advertência: Será feita de maneira formal pela Diretoria Executiva, não sendo

necessária abertura de processo administrativo;

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II – Suspensão: Será realizada de maneira formal pela Diretoria Executiva, não sendo necessária abertura de processo administrativo;

III – Demissão: Será instaurado processo administrativo contendo:

a) toda documentação comprobatória do ato do réu e/ou da situação que ocasionou abertura do processo administrativo;

b) depoimento do réu; c) depoimento das testemunhas; d) cópia da legislação e/ou citação que embasa a acuação; e) cópia da ata da reunião da Diretoria Executiva que for analisado e

deliberado sobre o processo, bem como indicação da posição de cada membro, caso haja votação..

§ 1º. O Superintendente será responsável pela instituição do processo administrativo, bem como instrução do mesmo, para posterior análise da Diretoria Executiva;

§ 2º. A Diretoria Executiva intimará o funcionário “réu” a depor e anexara o

depoimento no processo administrativo instaurado para apurar o ato ilícito; § 3º. A Diretoria Executiva convocará para depor testemunhas que poderão colaborar

no andamento do processo administrativo, bem como na situação de haver contradição dos depoimentos convocar os dois lados para acareação.

§ 4º. Será estendido o prazo de três (3) dias a contar do recebimento de notificação,

para que o funcionário “réu” apresente defesa. § 5º. O “réu” terá direito de dez (10) dias para apresentar contraditório;

§ 6º. A Diretoria Executiva terá o prazo de sessenta dias (60), prorrogáveis por mais trinta dias (30), para finalizar o processo administrativo.

§ 7º. Após decisão da Diretoria Executiva o réu terá dez (10) dias para se manifestar.

§ 8º. Caso não haja manifestação por parte do réu, após a decisão da Diretoria Executiva e/ou a mesma seja indeferida, proceder-se-á execução da determinação exarada pela mesma.

§ 9º. Resultando o processo administrativo em demissão do funcionário, dever-se-á notificar a mesma via documento formal, devidamente registrado, informando-lhe todos os procedimentos adotados, bem como os próximos andamentos.

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TÍTULO VI

DA GESTÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-QUARTA. (Do regime da atividade financeira) A execução das receitas e das despesas do Consórcio obedecerá às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-QUINTA. (Das relações financeiras entre consorciados e o Consórcio). Os entes consorciados somente entregarão recursos ao Consórcio quando:

I – tenham contratado o Consórcio para a prestação de serviços, execução de obras ou fornecimento de bens, respeitados os valores de mercado;

II – houver contrato de rateio.

§ 1°. Os entes consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do Consórcio.

§ 2º. – Os dirigentes do consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações por ele contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, o Contrato de Consórcio Público, os Estatutos ou decisão da Assembléia Geral.

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-SEXTA. (Da fiscalização). O Consórcio estará sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos que os entes da Federação consorciados vierem a celebrar com o Consórcio.

CAPÍTULO II

DA CONTABILIDADE

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CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-SÉTIMA. (Da segregação contábil). No que se refere à gestão associada, a contabilidade do Consórcio deverá permitir que se reconheça a gestão econômica e financeira de cada serviço em relação a cada um seus titulares.

PARÁGRAFO ÚNICO. Anualmente deverá ser apresentado demonstrativo que indique:

I - o investido e arrecadado em cada serviço, inclusive os valores de eventuais subsídios cruzados;

II - a situação patrimonial, especialmente quais bens que cada Município adquiriu isoladamente ou em condomínio para a prestação dos serviços de sua titularidade e a parcela de valor destes bens que foi amortizada pelas receitas emergentes da prestação de serviços.

CAPÍTULO III

DOS CONVÊNIOS

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-OITAVA. (Dos convênios). Com o objetivo de receber transferência de recursos, o Consórcio fica autorizado a celebrar convênios com entidades governamentais ou privadas, nacionais ou estrangeiras.

PARÁGRAFO ÚNICO. O Consórcio fica autorizado a, em nome dos Municípios consorciados, elaborar estudos e projetos que visem a captação de recursos junto às entidades citadas no caput para aplicação nos sistemas de saneamento básico.

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA-NONA. (Da interveniência). Fica o Consórcio autorizado a comparecer como interveniente em convênios celebrados por entes consorciados e terceiros, a fim de receber ou aplicar recursos.

CAPÍTULO IV

DO USO DE BENS E SERVIÇOS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA. (Dos Bens e Serviços). Terão acesso ao uso dos bens e serviços do Consórcio os entes consorciados que contribuíram para sua aquisição e promoção.

PARÁGRAFO ÚNICO: O acesso disposto no caput dependerá da situação de adimplência com o Consórcio.

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-PRIMEIRA. (Cedência de Bens). Observadas as legislações municipais, os entes consorciados poderão ceder ao Consórcio bens de seu próprio patrimônio e os serviços de suas administrações, para uso comum, de acordo com regulamentação específica, casa a caso aprovada pela Assembléia Geral.

TÍTULO VII

DOS DIREITOS, DEVERES,

PENALIDADES E EXCLUSÃO DOS ENTES

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-SEGUNDA. (Dos direitos). O ente consorciado tem direito a:

I – tomar parte nas deliberações, obedecidas as disposições deste Estatuto e do Protocolo de Intenções, discutindo e votando os assuntos nelas tratados;

II – propor ao Presidente do Consórcio ou a quem de direito medidas de interesse do Consórcio;

III – votar e ser votado para ocupar cargos nos órgãos do Consórcio ou integrá-los;

IV – solicitar por escrito, a qualquer tempo quaisquer informações sobre os negócios e/ou ações do Consórcio;

V – desligar-se do Consórcio, obedecidas as condições estabelecidas neste Estatuto e no Protocolo de Intenções.

§ 1º. Ao ente consorciado é facultado pedido de retirada com prévia comunicação formal de sessenta (60) dias, obtida a devida autorização legislativa.

§ 2º. A Assembléia Geral providenciará, a partir da comunicação de exclusão de que trata o caput desta Cláusula, a compatibilização dos custos dos planos, projetos, estudo, programas, ou atividades de que participe o consorciado excludente, entre os demais consorciados participantes.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-TERCEIRA. (Dos deveres). O ente consorciado tem o dever e obrigação de:

I – cumprir as disposições da Lei, do Protocolo de Intenções, do Estatuto e respeitar as resoluções regularmente tomadas no âmbito do Consórcio;

II – satisfazer pontualmente seus compromissos para com o Consórcio;

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III – prestar ao Consórcio esclarecimentos sobre as atividades desenvolvidas por si que sejam objetos das atividades do Consórcio;

IV – trabalhar em prol dos objetivos do Consórcio, respeitando os dispositivos estatutários, zelando pelo bom nome do Consórcio, pelo patrimônio deste e pela integração de seus membros.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-QUARTA. (Das penalidades). Os entes consorciados estão sujeitos as seguintes penalidades:

I – infringir as disposições do Estatuto e do Protocolo de Intenções: pena de suspensão de 30 dias;

II – concorrer para o descrédito das unidades administrativas e/ou qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente ligada ao Consórcio: pena de exclusão;

III – reincidir nas atividades ensejadoras da aplicação de suspensão: pena de exclusão.

§ 1º. A aplicação das penalidades é de competência do Presidente, salvo disposição expressa em contrário, que ao fazê-lo deverá considerar os antecedentes do infrator, bem como os dados constantes em processo disciplinar dirigido e supervisionado pela Assembléia Geral.

§ 2°. Nas penalidades aplicadas cuja pena seja a de suspensão, caberá pedido de reconsideração, dentro de cinco (5) dias úteis, contados da data de entrega do documento de notificação da suspensão.

§ 3°. O Ente inconformado poderá solicitar a reconsideração por escrito à Assembléia Geral, cabendo a mesma instruir da maneira que entender conveniente e por ela julgado, dentro do prazo de oito (8) dias úteis.

§ 4°. De todas as penalidades aplicadas, no prazo de dez (10) dias úteis seguintes a comunicação escrita ao infrator, poderá este recorrer, sem efeito suspensivo, para a Assembléia Geral, a qual, em reunião extraordinária, deverá apreciar a julgar o caso.

§ 5º. Todas as penalidades deverão ser instruídas através de processo administrativo interno do Consórcio, sendo, conforme mencionado nos parágrafos anteriores do caput ser estendido o amplo direito de defesa ao infrator.

CLAÚSULA SEXAGÉSIMA-QUINTA. (Da exclusão). Perderá a qualidade de consorciados todo aquele que infringir as disposições do presente Estatuto, do Protocolo de Intenções ou da Lei.

§ 1º. A exclusão do consorciado, que será aplicada em virtude de infração à Lei, ao Contrato do Consórcio Público ou a este Estatuto, será feita por decisão da Assembléia Geral, exigido o mínimo de metade mais um dos votos, observada a ampla defesa e o contraditório.

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§ 2º. Decretando-se a exclusão caberá recurso de reconsideração dirigido à Assembléia Geral, o qual não terá efeito suspensivo, e será interposto no prazo de dez (10) dias úteis contados da ciência da decisão.

§ 3º. Além de outros motivos, será aplicada a exclusão ao consorciado que:

I – vier a exercer qualquer atividade considerada prejudicial ao Consórcio ou que colida com seus objetivos;

II – deixar de realizar com o Consórcio as operações as operações que constituem seu objetivo social;

III – depois de notificado, voltar a infringir disposições da Lei, deste Estatuto, das resoluções ou deliberações regularmente tomadas pelo Consórcio ou do Protocolo de Intenções;

IV – usar o nome do Consórcio para fins alheios aos seus objetivos e fundamentos.

§ 4°. Cópia autenticada de decisão será remetida, no prazo máximo de trinta (30) dias ao interessado, por processo que comprove as datas de remessa e do recebimento.

TÍTULO VIII

DA ALTERAÇÃO E DA EXTINÇÃO

DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-SEXTA. (Da extinção) A extinção de contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.

§ 1º. Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas ou outra espécie de preço público serão atribuídos aos titulares dos respectivos serviços.

§ 2º. Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantido o direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.

§ 3º. Com a extinção, o pessoal cedido ao consórcio público retornará aos seus órgãos de origem.

§ 4º. A alteração do contrato de consórcio público observará o mesmo procedimento previsto no caput.

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§ 5º. Os encargos provenientes das obrigações trabalhistas legais contidas na CLT, oriundas da exoneração dos servidores públicos concursados do consórcio, em virtude da extinção do mesmo, serão solidariamente compartilhados por todos os entes federativos consorciados.

§ 6. Havendo manifestação de interesse poderão os servidores públicos concursados do consórcio, serem transferidos com ônus pleno ao destino, ao ente federativo consorciado que esboçar interesse, unicamente, na hipótese de extinção do Consórcio Público, respeitando-se as disposições da legislação vigente de cada ente consorciado.

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-SÉTIMA. (Do regime jurídico). O Consórcio será regido pelo disposto na Lei nº. 11.107, de 6 de abril de 2005; regulamentada pelo decreto nº. 6017 de 17 de janeiro de 2007 que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências, pelo Contrato de Consórcio Público originado pela ratificação do Protocolo de Intenções, pelas leis de ratificações, as quais se aplicam somente aos entes federativos que as emanaram e pelo presente Estatuto.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-OITAVA. (Da exigibilidade). Quando adimplente com suas obrigações, qualquer ente consorciado é parte legítima para exigir o pleno cumprimento das cláusulas previstas neste Estatuto.

TÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA-NONA. (Da correção). A Diretoria Executiva, mediante aplicação de índices oficiais, poderá corrigir monetariamente os valores previstos neste Estatuto.

TÍTULO XI

DO FORO

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CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA. (Do foro). Para dirimir eventuais controvérsias deste Estatuto que venha a se originar, fica eleito o foro do Município de São Leopoldo.

CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA-PRIMEIRA. (Do vigor). O presente Estatuto aprovado pela Assembléia Geral entrará em vigor na data de sua publicação no diário oficial do Rio Grande do Sul.

Município de São Leopoldo/Rs 09 de outubro de 2007.

O MUNICÍPIO DE CARAÁ

O MUNICÍPIO DECAMPO BOM

O MUNICÍPIO DE ESTÂNCIA VELHA

O MUNICÍPIO DE ESTEIO

O MUNICÍPIO DE NOVA HARTZ

Ary José Vanazzi Presidente do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos

Pró-Sinos

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O MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO

O MUNICÍPIO DE PAROBÉ

O MUNICÍPIO DE PORTÃO

O MUNICÍPIO DE ROLANTE

O MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA

O MUNICÍPIO DE SAPIRANGA

O MUNICÍPIO DE TAQUARA

Dra. Angela Cristina Oliveira Machado OAB 39.718

Procuradora-Geral do Município de Santo Antônio da Patrulha responsável pela

Comissão de Elaboração do Estatuto

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ANEXO 1

Descrição das atribuições dos cargos públicos do Consórcio Pró-Sinos e do

Superintendente de Autarquia:

I – Superintendente de Autarquia: Cargo que se destina a promover e coordenar a elaboração de planos e programas de trabalho acompanhando e controlando sua execução; coordenar a realização periódica de levantamento de dados e informações de interesse para o planejamento e execução das atividades do Pró-Sinos; participação da elaboração de estudos e projetos voltados aos sistemas de saneamento básico; coordenar estudos sobre as características e condições hidrológicas da região; estudar e propor medidas de proteção ambiental e preservação dos recursos naturais a ser realizada em gestão associada; coordenar a conservação e manutenção de instalações dos sistemas necessários à prestação dos serviços de saneamento básico; manter articulação permanente com todos os entes associados; coordenar estudos sobre captação de recursos para elaboração e implementação de projetos do Pró-Sinos, acompanhar, fiscalizar e coordenar todos os órgãos operacionais do Pró-Sinos, desempenhar outras atividades designadas pelo presidente do Pró-Sinos; desempenhar outras atividades afins.

II – Engenheiro Civil: Cargo que se destina a estudar, avaliar e elaborar projetos de engenharia civil, bem como coordenar e fiscalizar sua execução.

Específicas: Elaborar e fiscalizar projetos de construção, montagem, operação, manutenção e reparo ou adaptação de instalações destinadas aos processos de produção, distribuição, tratamento de água e disposição final de esgotos; acompanhar e orientar a operação, manutenção e controle da qualidade em sistemas de tratamento e purificação de água e esgoto; elaborar estudos, planejamento, projetos, especificações e viabilidade técnica, econômica de obras e serviços técnicos relacionados com saneamento básico; orientar o trabalho técnico de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção de unidades na perspectiva da engenharia civil; orientar desenhista e técnicos em trabalhos referentes a edificações, sistemas de abastecimento de água e de saneamento, rios, canais, poços etc.; efetuar vistorias, perícias, avaliação, arbitramento, laudos e pareceres técnicos, execução e fiscalização de obras e serviços técnicos; orientar e/ou elaborar desenho técnico referente à transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica, equipamentos, materiais elétricos e eletrônicos; fiscalizar e controlar o andamento de obras, segundo as especificações; orientar os serviços de topografia, desenho e elaboração de estudos, projetos e execução de obras; elaborar e/ou analisar especificações técnicas de materiais, equipamentos e serviços, bem como orçamentos analíticos relativos aos sistemas de água e esgoto, para fins de projetos e/ou licitações; elaborar e controlar os elementos técnicos necessários para efeito de pedido de financiamento junto aos Órgãos Financeiros; controlar contratos de financiamento nos aspectos físico e financeiro; planejar, executar, acompanhar e controlar as atividades operacionais do consórcio; prestar assistência técnica em sua especialidade para os diversos entes consorciados; serviços de geofonamento; participar das atividades administrativas de

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controle e apoio referentes à sua área de atuação; participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com entidades públicas e particulares, procedendo a estudos, dando pareceres ou fazendo exposições sobre situações e problemas identificados, opinando, oferecendo sugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao Consórcio Pró-Sinos ou a algum ente consorciado; participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando treinamento em serviço ou ministrando aulas e palestras para contribuir com o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação; nos órgãos dos diversos entes consorciados; trabalho sujeito a plantões e sobreavisos; executar outras atribuições afins.

III – Químico ou Engenheiro Químico: Cargo que se destina a estudar, avaliar e elaborar projetos de engenharia química, bem como coordenar e fiscalizar sua execução.

Específicas: Planejar, organizar e controlar as atividades de engenharia química necessárias ao funcionamento adequado do Consórcio Pró-Sinos; realizar diagnóstico do processo de controle da qualidade dos produtos (água e esgoto), propondo medidas para a sua melhoria; desenvolver métodos que proporcionem a melhoria dos procedimentos de tratamento de água, do esgoto sanitário e dos resíduos sólidos; realizar estudos, pesquisas e experiências relativas à purificação da água e do esgoto, desenvolvendo processos novos ou aprimorando-os por meio de testes de laboratório, físicos, físico-químicos e outros, para determinar fórmulas, normas, métodos e procedimentos para o tratamento de água bruta e controlar a qualidade dos mananciais utilizados pelos entes consorciados; examinar amostras de diferentes tipos de água, analisando suas propriedades, composição, estrutura celular, molecular, graus de pureza e contaminação, para decidir o tratamento a ser aplicado; determinar as proporções de produtos químicos a serem utilizados em determinadas quantidades de água, para eliminar bactérias e outros microorganismos nocivos e impurezas, sólidos suspensos, e produtos químicos oriundos de lançamentos industriais; testar amostras extraídas de reservatórios, bombas, escoadouros e demais instalações existentes nos municípios consorciados, para detectar possíveis focos de contaminação e assegurar que os índices de qualidade se mantenham dentro dos padrões exigidos; dimensionar e quantificar o material para o funcionamento do processo de controle de qualidade; elaborar pareceres, informes e relatórios técnicos referentes à sua área de atuação; participar das atividades administrativas de controle e apoio referentes à sua área de atuação; participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com entidades públicas e particulares, procedendo a estudos, dando pareceres ou fazendo exposições sobre situações e problemas identificados, opinando, oferecendo sugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao Consórcio Pró-Sinos ou ente consorciado; participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando treinamento em serviço ou ministrando aulas e palestras para contribuir com o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação nas diversas estruturas dos entes consorciados; trabalho sujeito a plantão e sobreavisos executar outras atribuições afins.

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IV – Biólogo: O cargo se destina a orientar e/ou realizar atividades de coleta e análises bacteriológicas e hidrobiológicas de água e esgoto, fazendo monitoramento periódico, interpretando e avaliando os resultados e emitindo parecer, bem como na elaboração de programa de educação ambiental;

Específicas: Orientar e/ou realizar coleta para análises bacteriológicas e hidrobiológicas nas etapas do tratamento da água e esgoto, bem como do sistema de distribuição; orientar e/ou executar as análises bacteriológicas e hidrobiológicas do tratamento de água e esgoto e da qualidade da água do sistema de distribuição e no sistema de esgotamento sanitário, além do controle de qualidade da água dos reservatórios de distribuição, hospitais, escolas e postos de saúde, seguindo legislação específica; atender e orientar os encarregados dos entes consorciados quando da ocorrência de anomalias no manancial que abastece o sistema; orientar e/ou realizar trabalhos de pesquisa referente ao sistema de água e esgotos; elaborar relatório das análises efetuadas; analisar resultados e emitir parecer técnico; gerenciar e/ou programar coletas externas de água para fins de vigilância na rede e no manancial; participar das atividades administrativas de controle e apoio referentes à sua área de atuação; coordenar e planejar programas de educação ambiental, participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com entidades públicas e particulares, procedendo a estudos, dando pareceres ou fazendo exposições sobre situações e problemas identificados, opinando, oferecendo sugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao Consórcio Pró-Sinos ou ente consorciado; participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando treinamento em serviço ou ministrando aulas e palestras para contribuir com o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação nos diversos órgãos dos entes consorciados; executar outras atribuições afins.

V – Contador: O cargo se destina a planejar, coordenar e executar trabalhos de análise, registro e perícias contábeis, estabelecendo princípios, normas e procedimentos, obedecendo às determinações de controle externo, para permitir a administração dos recursos patrimoniais e financeiros do Consórcio Pró-Sinos.

Específicas: Planejar o sistema de registro e operações, atendendo às necessidades administrativas e legais, para possibilitar controle contábil e orçamentário; supervisionar os trabalhos de contabilização dos documentos, analisando-os e orientando o seu processamento, adequando-os ao plano de contas, para assegurar a correta apropriação contábil; analisar, conferir, elaborar ou assinar balanços e demonstrativos de contas, observando sua correta classificação e lançamento, verificando a documentação pertinente, para atender a exigências legais e formais de controle; controlar a execução orçamentária, analisando documentos, elaborando relatórios e demonstrativos; controlar a movimentação de recursos, fiscalizando o ingresso de receitas, cumprimento de obrigações de pagamentos a terceiros, saldos em caixa e contas bancárias, para apoiar a administração dos recursos financeiros do Consórcio Pró-Sinos; analisar aspectos financeiros, contábeis e orçamentários da execução de contratos, convênios, acordos e atos que geram direitos e obrigações, verificando a propriedade na aplicação de recursos repassados, analisando cláusulas

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contratuais, dando orientação aos executores, para assegurar o cumprimento da legislação aplicável; analisar os atos de natureza orçamentária, financeira, contábil e patrimonial, verificando sua correção, para determinar ou realizar auditorias e medidas de aperfeiçoamento de controle interno; planejar, programar, coordenar e realizar o sistema de controladoria e sistema de custeio; planejar, programar, coordenar e realizar exames, perícias e auditagens, de rotina ou especiais, bem como orientar a organização de processos de tomadas de contas, emitindo certificado de auditoria, para atender a exigências legais; gerenciar o controle dos contratos de rateio, bem como seu cumprimento por parte dos entes consorciados, participar das atividades administrativas de controle e apoio referentes à sua área de atuação; participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com entidades públicas e particulares, procedendo a estudos, dando pareceres ou fazendo exposições sobre situações e problemas identificados, opinando, oferecendo sugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao Consórcio Pró-Sinos ou ente consorciado; participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando treinamento em serviço ou ministrando aulas e palestras para contribuir com o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação nos diferente órgãos do entes consorciados; executar outras atribuições afins.

VI – Economista: Coligir, analisar e interpretar dados econômicos; fazer estudos gerais sobre finanças; emitir pareceres fundamentados sobre a criação alteração ou suspensão de tributos; participar da elaboração da proposta orçamentária; acompanhar a implantação e execução do orçamento; realizar estudos de caráter econômico acerca de comunidades alvo; efetuar pesquisas para racionalizar custos de manutenção e implementação de ações na área de saneamento básico; responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das atividades próprias do cargo; executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento da profissão.

;

VII – Assessor Jurídico: Cargo que se destina a prestar assistência em assuntos de natureza jurídica, bem como representar judicial e extra judicialmente o Consórcio Pró-Sinos.

Específicas: Atuar em qualquer foro ou instância em nome do Consórcio Pró-Sinos, nos feitos em que seja autor, réu, assistente ou oponente, no sentido de resguardar seus interesses; prestar assessoramento jurídico ao Consórcio Pró-Sinos, emitindo pareceres sobre assuntos fiscais, trabalhistas, administrativos, previdenciários, constitucionais, civis e outros, através de pesquisas da legislação, jurisprudências, doutrinas e instruções regulamentares; estudar e redigir peças processuais, atos normativos, bem como documentos contratuais de toda espécie, em conformidade com as normas legais; interpretar normas legais e administrativas diversas, para responder a consultas dos diferentes órgãos interessados; estudar questões de interesse do Consórcio Pró-Sinos que apresentem aspectos jurídicos específicos; assistir ao Consórcio Pró-Sinos na negociação de contratos, convênios e acordos com outras entidades públicas ou privadas; estudar os processos de aquisição, transferência ou alienação de bens, em que for interessado o Consórcio Pró-Sinos, examinando toda a

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documentação concernente à transação; elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas, entrevistas, observações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento ou aperfeiçoamento de atividades em sua área de atuação; participar das atividades administrativas de controle e apoio referentes à sua área de atuação; participar de grupos de trabalho e/ou reuniões com entidades públicas e particulares, procedendo a estudos, dando pareceres ou fazendo exposições sobre situações e problemas identificados, opinando, oferecendo sugestões, revisando e discutindo trabalhos técnico-científicos, para fins de formulação de diretrizes, planos e programas de trabalho afetos ao Consórcio Pró-Sinos ou ente consorciado; participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal técnico e auxiliar, realizando treinamento em serviço ou ministrando aulas e palestras para contribuir com o desenvolvimento qualitativo dos recursos humanos em sua área de atuação nos diferentes órgãos dos entes consorciados; executar outras atribuições afins.

VIII – Técnico em Saneamento Ambiental: Cargo que se destina a executar, orientar e dar suporte técnico aos projetos e trabalhos na área de saneamento básico.

Específicas: Proceder a ensaios laboratoriais físico-químicos, bacteriológicos, microbiológicos de água e esgoto e comprovar a qualidade dos mesmos; acompanhar a execução de obras nos diferentes sistemas de saneamento básico, observando prazos, normas e especificações técnicas estabelecidas; otimizar os processos em estações de tratamento de água e esgoto; delimitar micro bacias hidrográficas e efetuar seu monitoramento; supervisionar serviços de manutenção na área de tratamento de água e esgotos; coordenar o levantamento de dados visando fornecer subsídios para diagnósticos técnicos; participar ou desenvolver estudos, levantamentos, planejamentos e implantação de serviços e rotinas de trabalho; redigir ou auxiliar na redação de relatórios e pareceres técnicos; colaborar com os técnicos de nível superior da área, na elaboração de projetos; estudar processos referentes a assuntos específicos de sua unidade e propor soluções; operar aparelhos de radiofonia; fiscalizar instalações hidro-sanitárias; executar outras atribuições afins.

IX – Técnico em Contabilidade: Cargo que se destina a coordenar, orientar, supervisionar e executar a contabilização financeira, orçamentária e patrimonial do Consórcio Pró-Sinos.

Específicas: Classificar receitas e despesas; organizar os serviços de contabilidade do Consórcio Pró-Sinos, traçando o plano de contas, o sistema de livros e documentos e o método de escrituração, para possibilitar o controle contábil e orçamentário; coordenar a análise e a classificação contábil dos documentos comprobatórios das operações realizadas, de natureza orçamentária ou não do Consórcio Pró-Sinos; acompanhar a execução orçamentária, examinando empenhos de despesas em face da existência de saldo nas dotações; proceder à análise econômico-financeira e patrimonial do Consórcio Pró-Sinos; controlar os trabalhos de análise e conciliação de contas, conferindo saldos, localizando e retificando possíveis falhas, para assegurar a correção das operações contábeis; elaborar o Balanço Geral, bem como outros demonstrativos contábeis, para apresentar resultados totais

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ou parciais da situação patrimonial, econômica e financeira do Pró-Sinos; coordenar a elaboração de balanços, balancetes, mapas e outros demonstrativos financeiros consolidados do Pró-Sinos; informar processos, dentro de sua área de atuação e sugerir métodos e procedimentos que visem à melhor coordenação dos serviços contábeis; estudar e implantar controles que auxiliem os trabalhos de auditorias interna e externa; organizar relatórios sobre a situação econômica, financeira e patrimonial do Pró-Sinos, transcrevendo dados e emitindo pareceres; supervisionar o arquivamento de documentos contábeis; organizar e executar serviços de controladoria e sistemas de custeio; executar outras atribuições afins.

X – Agente Administrativo nível médio: Cargo que se destina a executar tarefas de apoio administrativo, financeiro e comercial.

Específicas: Atender ao público, interno e externo, pessoalmente ou por telefone, obtendo e/ou prestando informações, recebendo e encaminhando correspondências; operar microcomputador, utilizando programas básicos e aplicativos de informática, para incluir, alterar e obter dados e informações, bem como consultar registros; digitar ou determinar a digitação de textos, documentos, formulários, tabelas e outros originais redigidos e aprovados, conferindo sua digitação; redigir ou participar da redação de correspondência, pareceres, documentos legais e outros significativos para o Pró-Sinos; elaborar, sob orientação, quadros e tabelas estatísticos, fluxogramas, organogramas e gráficos em geral; elaborar ou colaborar na elaboração de relatórios parciais e anuais, atendendo às exigências ou normas da unidade administrativa; estudar processos referentes a assuntos de caráter geral ou específico do Pró-Sinos e propor soluções; interpretar leis, regulamentos e instruções relativos a assuntos de administração geral, para fins de aplicação, orientação e assessoramento; arquivar e coordenar a classificação, o registro e a conservação de processos, publicações, livros e documentos diversos de interesse da unidade administrativa, em arquivos específicos e segundo normas preestabelecidas; receber, conferir e registrar a tramitação de papéis, fiscalizando o cumprimento das normas referentes a protocolo; autuar documentos e preencher fichas de registro para formalizar processos, encaminhando-os órgãos do Pró-Sinos competentes; realizar, sob orientação específica, coleta de preços e concorrências públicas e administrativas para aquisição de material; receber material de fornecedores, conferindo as especificações dos materiais com os documentos de entrega, bem como descompor e/ou supervisionar o descarregamento dos mesmos a fim de evitar extravios ou danos; controlar estoques, distribuindo o material quando solicitado e providenciando sua reposição de acordo com normas preestabelecidas; orientar e supervisionar as atividades de controle de estoque, a fim de assegurar a perfeita ordem de armazenamento, conservação e níveis de suprimento; preencher fichas, formulários e mapas, conferindo as informações e os documentos originais; elaborar demonstrativos e relações, realizando os levantamentos necessários; fazer cálculos simples; executar outras atribuições afins.