Estatuto do Servidor Estadual – Paraná

A Lei estadual nº 6.174/70 (estatuto) é o regime jurídico dos funcionários civis do Executivo do Estado do Paraná. Os servidores dos d+ Poderes (Legislativo e Judiciário) podem ser regidos por estatutos distintos.

FUNCIONÁRIO : pessoa legalmente investida no cargo público, que percebe dos cofres estaduais vencimentos ou remuneração pelos serviços prestados.

CARGO: conj. de atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário, que tem c/ características: criação por lei, denominação própria, nº certo e pagto pelos cofres do Estado.

CF E CE : a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo c/ a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações p/ cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

É vedada a atribuição, ao funcionário, de encargos ou serviços diferentes das tarefas do seu cargo, definidas em lei ou regulamento, salvo caso de readaptação por redução da capacidade física e deficiência de saúde.

Os cargos podem ser de provimento efetivo ou de provimento em comissão.

DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO Cargos de provimento efetivo: Dispostos em

classes singulares ou séries de classes.Classes e séries formam grupos ocupacionais, que compõem Serviços.

Æ Classe: cargos c/ mesma denominação e c/ iguais atribuições e responsabilidades;

Æ Série de Classes: conj. de classes da mesma natureza de trabalho, dispostas hierarquicamente, de acordo c/ grau de complexidade ou dificuldade das atribuições e c/ o nível de responsabilidade. Constitui a linha natural de promoção do funcionário;

Æ Grupo Ocupacional: conj. de séries de classes ou classes de atividade profissionais correlatas ou afins, qto à natureza dos trabalhos ou ao ramo de conhecimentos aplicados em seu desempenho;

Æ Serviço: justaposição de grupos ocupacionais, cfe a similaridade ou a conexidade das atividades profissionais.

Atribuições, responsabilidades e características de cada classe são especificadas em regulamento. As especificações além de outros itens devem conter: denominação, código, descrição sintética das atribuições e responsabilidades, ex. típicos de tarefas, características especiais, qualificações exigidas, forma de recrutamento, linhas de promoção e de acesso.

DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

C argos

de provimento em comissão: p/ atividades de direção, de chefia, de consulta ou de assessoramento.

Livre nomeação e exoneração; A posse em cargo em comissão determina o

afastamento do funcionário do cargo efetivo, salvo casos de acumulação legal comprovada .

As atribuições e responsabilidades dos cargos em comissão são definidas em leis ou regulamentos próprios.

DO QUADRO DE PESSOALO Quadro de pessoal compreende: Parte Permanente : os cargos de provimento

efetivo e em comissão, considerados essenciais à Adm.

Parte Suplementar cargos automaticamente suprimidos, qdo vagarem, cfe estabelecido em lei.

DA FUNÇÃO GRATIFICADA Função gratificada é vantagem acessória ao

vencimento do funcionário, não constitui emprego, é atribuída pelo exercício de encargos de chefia, assessoramento, secretariado e outros p/ cujo desempenho não se justifique a criação de cargo em comissão .

Existindo recursos orçamentários p/ esse fim, o Executivo poderá criar funções gratificadas, p/ atribuições previstas em regulamento próprio, onde se estabelecerá a competência p/ designar os servidores para exercê-las.

Compete ao Chefe do Executivo Estadual regulamentar e classificar as funções gratificadas, c/ base, entre outros, na hierarquia funcional, analogia das funções, importância, vulto e complexidade das atribuições.

Na regulamentação determinar-se-á a correlação entre as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada, p/ cujo exercício for designado o funcionário.

As gratificações tem os valores fixados em lei.

DO PROVIMENTO DOS CARGOS Os cargos públicos são providos por:I - nomeaçãoII - promoção;III - acesso;

IV - transferência;V - readmissão;VI - reintegração;VII - aproveitamento;VIII - reversão;IX - readaptação;CONCURSO: A 1ª investidura em cargo de provimento efetivo exige habilitação em concurso de provas ou de provas e títulos, c/ mesmas oportunidades p/ todos, observados os casos , em que a investidura dependa também de habilitação em curso mantido por instituição oficial do Estado. Salvo casos de acumulação previstos em lei e

verificados por órgão competente, não pode o funcionário, sem prejuízo do seu cargo, ser provido em outro cargo efetivo.

Pode ser provido em cargo público somente quem satisfizer os requisitos seguintes: Ser brasileiro (p/ candidatar-se a cargo

público, ou p/ poder ocupar cargo em comissão, deve ser brasileiro nato ou naturalizado, não podendo a autoridade brasileira convidar estrangeiro p/ ocupar cargo de em comissão dos quadros do Estado do Paraná).

Ser Maior de 18 anos (se menor pode fazer concurso, mas na posse, p/ assumir, tem que ter 18 anos);

Ter cumprido obrigações e encargos militares;

Estar em pleno gozo de direitos políticos (poder votar e ser votado)

Ter boa conduta; Ter boa saúde, comprovada em inspeção

médica; Possuir aptidão para o exercício do

cargo; Ter satisfeito as condições especiais

previstas p/ determinados cargos.

Nas instruções p/ concurso constarão: Limite de idade dos candidatos (não + que 45

anos); Nº de vagas , distribuídas por especialização; Prazo de validade do concurso, de 2 anos,

prorrogável a juízo do Chefe do Poder Executivo. Não há limite de idade p/ inscrição em

concurso de funcionário do Estado, da Adm direta ou indireta qdo o provimento do cargo do concurso não vier a ensejar acumulação c/ cargo já ocupado pelo candidato.

Encerradas as inscrições, legalmente processadas, p/ concurso destinado ao provimento de qualquer cargo, não se abrirão novas antes de sua realização.

O ocupante interino de cargo será inscrito ex-offício no 1º concurso que se realizar, devendo satisfazer as formalidades da inscrição. Homologado o concurso, serão exonerados todos os interinos.

O ato de provimento deve conter as indicações de: Existência de vaga , c/ os elementos capazes de

identificá-la; (pena de responsabilidade se não tiver)

Se acumulação de cargos, a referência ao ato ou processo em que foi autorizada (pena resp. se não tiver)

DA NOMEAÇÃOA nomeação será: Em caráter vitalício: nos casos previstos na CF

(juízes e Membros do MP – após 2 anos exerc.); Em caráter efetivo: qdo se tratar de nomeação

p/ classe singular ou p/ classe inicial de série de classes;

Em comissão: qdo se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido;

Em substituição: no impedimento legal de ocupante de cargo em comissão.

A nomeação observará : O nº de vagas existentes , obedecendo c/ rigor

a classificação no concurso; Será feita p/ a classe singular ou classe inicial

da série de classes, se aprovado em exame de saúde, salvo p/ casos de incapacidade física, parcial, que, de acordo c/ lei, não impeçam o exercício do cargo.

Será tornada sem efeito a nomeação qdo, por ato ou omissão do nomeado, a posse não se der no prazo (30 dias após nomeação).

DA POSSE Posse : ato que completa a investidura em cargo

publico. Independem de posse casos de promoção, acesso, reintegração e designação p/ função gratificada.

Requisitos para a posse entre outros : Habilitação prévia em concurso, nos casos de

provimento efetivo em cargo inicial; Cumprimento das condições especiais da lei ou

regulamento p/ determinados cargos ou séries de classes.

Salvo menção expressa do regime de acumulação no ato de posse, ninguém pode ser empossado em cargo efetivo, sem declarar que não exerce outro cargo ou função pública na adm direta ou indireta:esfera federal, estadual ou municipal ou sem provar que solicitou exoneração ou dispensa do cargo ou função que ocupava nestas.

São competentes para dar posse: I - Chefe do Perder Executivo: às autoridades que lhe sejam diretamente subordinadas;II - Secretário de Estado: aos nomeados para cargos em comissão, até o nível departamental inclusive:III – Diretores: p/ funcionários que lhes forem subordinados.

A posse se dá mediante lavratura de um termo, no qual o nomeado presta o compromisso de desempenhar c/ lealdade e exação os deveres do cargo e cumprir fielmente a Constituição, as leis e regulamentos, envidando esforços em bem do Estado e do regime (O termo é assinado pelo nomeado e pela autoridade que o empossou)

Na posse, o funcionário apresenta declaração dos bens e valores que constituem seu patrimônio, cfe regul. próprio.

Pode haver posse por procuração, c/ poderes expressos, qdo: funcionário ausente do País,em

missão do Governo, ou, casos especiais, a juízo da autoridade competente.

Não se toma posse sem exibir o titulo de nomeação.

A posse ocorrerá em 30 dias da publicação, do ato de provimento.Por requerimento do interessado ou representante legal, o prazo poderá ser prorrogado ou revalidado pela autoridade competente, até 30 dias.

Se a posse não se der dentro do prazo inicial e da prorrogação ou da revalidação,desde que concedidas, será a nomeação tornada sem efeito, por decreto.

DA FIANÇANomeado p/ cargo cujo provimento dependa de fiança não entra em exercício s/ prévia satisfação dessa q pode ser em:I - dinheiro;II - titulo da divida pública;III - apólice de seguro de fidelidade funcional, emitida por instituição oficial ou legalmente autorizada para esse fim. Não se admitirá o levantamento da fiança antes

de tomadas as contas do funcionário.

DO ESTÁGIO PROBATÓRIOEstágio probatório: tempo 2 anos de efetivo exercício (CF 3), no qual são apurados os requisitos necessários à confirmação do funcionário no cargo efetivo p/ o qual foi nomeado. Os requisitos são: IDADEI - idoneidade moral;II - assiduidade;III - disciplina;IV - eficiência. Qdo funcionário em estágio probatório não

preencher qq dos requisitos acima, cabe ao chefe imediato, sob pena de responsabilidade, iniciar o processo competente, dando ciência do fato ao interessado.

Na ausência da iniciativa do Chefe imediato do estagiário, será este automaticamente confirmado no cargo.

DO EXERCÍCIO O início, a interrupção e o reinicio do exercício

serão registrados no assentamento individual do funcionário.

Ao Chefe da unidade adm p/ a qual for designado o funcionário compete dar-lhe exercício.

O exercício do cargo ou função terá início no prazo de 30 dias contados da data: A) Da publicação oficial do ato, no caso de

reintegração, remoção e transferência; B) Da posse, nos demais casos.

O prazo de 30 dias poderá ser prorrogado, por solicitação do interessado e a juízo da autoridade competente, desde que a prorrogação não exceda de 30 dias.

Será demitido o funcionário que não entrar em exercício no prazo de 30 dias e o que interromper o exercício por igual prazo, salvo casos que encontrem amparo em outras disposições deste Estatuto.

O nº de dias que o funcionário gastar em viagem p/ entrar em exercício é considerado, p/ todos os efeitos, como de efetivo exercício.

Lotação : nº de servidores, por categoria funcional, que devem ter exercício em cada unidade adm.

Nenhum funcionário poderá ausentar-se do Estado, p/ estudo ou missão de qq natureza, c/ ou s/ ônus p/ os cofres públicos, sem autorização ou designação expressa do Chefe do Poder Executivo.

Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime funcional, ou condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício, até decisão final passada em julgado.Durante o afastamento, o funcionário perderá 1/3 do vencimento ou remuneração , tendo direito á diferença, se for, a final, absolvido.

DO REGIME DE TRABALHO O Chefe do Executivo determinará , por decreto,

qdo não discriminados em lei ou regulamento:I – P/ as repartições, horários de trabalho normal;II – P/ cada cargo, o mínimo de horas exigíveis por semana, especialmente se sua natureza acarreta prestação de serviços à noite, sábados, domingos e feriados;III - O regime de trabalho em turnos, qdo aconselhável, indicando o nº horas de trabalho exigível por semana.IV - Quais os funcionários que, em virtude das atribuições que desempenham, não estão obrigados a "ponto'. O horário normal, estabelecido p/ todos os

serviços estaduais, ou determinados órgãos cargos ou funções, não pode exceder 40 horas semanais,nem ser inferior a 32 .

Não se aplica o mínimo de 32 hrs ao regime de trabalho previsto em lei p/ operadores de Raio X e substâncias radioativas, próximos à fonte de radiação e outros c/ lei federal específica.

Não haverá expediente aos sábados nos órgãos da adm direta e indireta do Estado, salvo, os que por sua natureza especial de segurança, ensino, saúde e imprensa são imprescindíveis à comunidade.

A FREQÜÊNCIA ao serviço será apurada:a) Através de "ponto";b) Pela forma determinada pelo Chefe do

Executivo qto a funcionários não obrigados a “ponto”;

"PONTO": controle diário do comparecimento e permanência do funcionário no serviço, devendo, registrar todos os elementos necessários à apuração da freqüência, permanente por meios mecânicos.

Regime de tempo integral e dedicação exclusivaPoderá ser aplicado, no interesse da Adm e ressalvado o direito de opção, na forma que a lei dispuser:I. Aos que exerçam atividades de pesquisas;

II. Aos que exerçam atividades cientificas;

III. Aos que exerçam atividades de natureza técnica;IV. A ocupante de cargo ou função c/ responsabilidade

de direção, chefia ou assessoramento;V. Ao conj. de funcionários de determinadas unidades

adms ou de setores destas, qdo a natureza do trabalho o exigir.

Em casos excepcionais, justificados, o regime de tempo integral e dedicação exclusiva pode ser aplicado, individualmente, a qq funcionário que esteja incluído numa das hipóteses acima, mediante proposta do dirigente da unidade adm.

O regime de trabalho, de tempo integral e dedicação exclusiva , pode ser aplicado em caráter obrigatório, a critério do Chefe do Executivo, por essencialidade, complexidade e responsabilidade de determinadas funções, cargos ou atribuições, e as condições e a natureza do trabalho das unidades adm correspondentes.

Considera-se regime de tempo integral exercício da atividade funcional sob dedicação exclusiva, qdo o funcionário é proibido de exercer cumulativamente outro cargo, função ou atividade particular de caráter profissional ou público de qualquer natureza.

Não se incluem nesta proibição:I. O exercício em órgão de deliberação coletiva , qdo

relacionado c/ o cargo exercido em tempo integral;II. As atividades que, sem caráter de emprego, se

destinam à difusão e aplicação de idéias e conhecimentos, excluídas as que prejudiquem ou impossibilitem a execução das tarefas inerentes ao regime de tempo integral;

III. Prestação de auxilio não remunerado a outros serviços, p/ aplicação de conhecimentos técnicos ou científicos, qdo solicitada pela da repartição a que pertence o funcionário.

Funcionário que acumular cargo legalmente e for posto em regime de tempo integral em um dos cargos, é automaticamente afastado do outro, c/ perda de vencimentos e vantagens, a partir da assinatura do termo.

Neste caso, qdo o funcionário ocupar cargo de provimento em comissão, no qual seja submetido ao regime de tempo integral e dedicação exclusiva, fica automaticamente afastado do cargo que exercia antes desta investidura, c/ perda dos respectivos vencimentos e d+ vantagens financeiras, sem prejuízo de contagem de tempo.

Cessada a sujeição ao regime de tempo integral e dedicação exclusiva, reassumirá automaticamente, o cargo do qual tinha sido afastado observadas as disposições legais sobre a reassunção do exercício.

No regime de tempo integral e dedicação exclusiva, perceberá gratificação mensal indivisível, fixada por Decreto.

Regime de tempo integral obriga a pelo menos 42:30 hs semanais de trabalho, s/ prejuízo de permanecer o funcionário à disposição do órgão em que tem exercício sempre que as necessidades do serviço exigirem.

Funcionário em regime de tempo integral e dedicação exclusiva assinará termo de compromisso em que declare vincular-se ao

regime, obrigando-se a cumprir os horários ao mesmo inerentes, fazendo jus aos seus benefícios somente enquanto nele permanecer.

Se em processo adm se verificar que o funcionário infringiu o compromisso do regime de tempo integral e dedicação exclusiva fica sujeito á pena de demissão , sem prejuízo da responsabilidade criminal e civil.

DO DESVIO DE FUNÇÃO Nenhum servidor pode desempenhar atribuições

diversas das da classe a que pertence, salvo se função gratificada, cargo em comissão ou caso de substituição.

Na necessidade imperiosa de serviço, podem ser cometidas ao servidor, c/ previa autorização do órgão competente, por prazo não superior a 6 meses, atribuições não compreendidas na especificação do seu cargo.Cessados os motivos ou decorrido o prazo (até 6 meses) o servidor deve voltar a desempenhar atividades de sua classe.

Desempenho de atribuição diversa da sua classe, não acarreta reclassificação ou readaptação.

Apurado o desvio de função não permitido por lei, será aplicada ao servidor,qdo o caso, a penalidade de suspensão, sem vencimento, até que retorne às ocupações que de sua classe, sem prejuízo das demais complicações legais cabíveis. O órgão de adm de pessoal organizará processo próprio e proporá as medidas e sanções, inclusive à autoridade que houver permitido.

DA REMOÇÃO Remoção: deslocamento do funcionário de um p/

outro órgão, ou unidade adm, pode ser ex-ofício ou a pedido do funcionário. Sempre depende da existência de claros na lotação.

Ao funcionário é assegurado o direito de remoção p/ cargo equivalente,no lugar de residência do cônjuge, se este também for servidor público. Não possível a remoção, aplicar-se-á licença sem remuneração.

O interino não pode ser removido, nem ter exercício em repartição ou serviço em outra localidade que não aquela p/ que foi inicialmente nomeado ou lotado, salvo interesse da adm e por motivo de saúde, comprovadas por junta médica oficial.

A remoção por permuta é processada a pedido escrito dos interessados e cfe as d+ disposições do estatuto.

DA SUBSTITUIÇÃO Substituição : ocorre no impedimento legal ou

afastamento do titular de cargo em comissão ou função gratificada.

Substitutos de titulares de cargos em comissão ou função gratificada serão designados por autoridades definidas em Regulamento.

A substituição poderá ser automática ou depender de ato da administração.

Substituição automática: feita por funcionário previamente designado substituto do titular, remunerada por todo o período, sempre que exceder de 10 dias.

Substituição que depender de ato da administração: será sempre remunerada.

A substituição será por todo o afastamento do substituído, salvo se nomeado ou designado outro ocupante p/ o cargo ou função, ou se nova designação de substituto.

Na substituição remunerada, o substituto receberá o vencimento ou gratificação do cargo ou função, salvo caso de opção, sendo vedada a percepção cumulativa de vencimentos gratificações ou vantagens.

DA PROMOÇÃO Promoção : elevação do funcionário à classe

imediatamente superior a que pertence, dentro da mesma série de classes, obedecidos critérios de merecimento e antiguidade, alternativamente.

Não pode haver promoção de funcionário interino, em estágio probatório,em disponibilidade,ou p/ classe em que houver cargo excedente.

Merecimento : demonstração, por parte do funcionário, de fiel cumprimento de deveres e de eficiência no exercício do cargo, apurada cfe regulamento, bem como posse de qualificações e aptidão necessárias ao desempenho das atribuições da classe imediatamente superior. O funcionário terá conhecimento da apuração de merecimento.

Antiguidade: tempo de efetivo exercício na classe, apurado em dias.

Tempo de exercício interino, continuado ou não, é contado como antiguidade de classe, p/ promoção, qdo o funcionário for nomeado por concurso p/ o mesmo cargo.

As promoções serão realizadas de 6 em 6 meses, desde que existam vagas.

P/ todos os efeitos, é considerado promovido o funcionário que falecer ou for aposentado antes de decretada, no prazo, a promoção que lhe cabia por antiguidade.

Será de 2 anos de efetivo exercício na classe o interstício(tempo mínimo) para promoção.

Se não houver funcionário c/ os requisitos p/ promoção, poderá, por antiguidade ou merecimento, concorrer a promoção o que contar pelo menos 365 dias de efetivo exercício na classe.

O funcionário promovido passará, na classe superior, a contar novo interstício p/ efeito de nova promoção.

Funcionário em processo disciplinar pode ser promovido, mas, se promoção por merecimento, ficará sem efeito se o processo resultar em penalidade.

Empate na classificação por antiguidade : tem preferência o funcionário c/ + tempo da serviço no Estado; se = , tem preferência, sucessivamente o de maior tempo de serviço público, o de maior prole e o mais idoso.

Funcionário em exercício de mandato eletivo pode ser promovido por antiguidade.

Funcionário promovido indevidamente não é obrigado a restituir o que a mais houver recebido.

O funcionário ao qual cabia a promoção será indenizado da diferença de vencimento a que tiver direito.

DO ACESSO Acesso : ingresso do funcionário da classe final de

uma série de classes na classe inicial de outra c/ formação profissional afim, mas de escalão superior, c/ critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente, observados estritamente as linhas de correlações atendidos requisitos de habilitação profissional e interstício na classe.

Série de classes auxiliar : aquela classe da qual for facultado acesso a outra, de atividade correlata.

Série de classes principal : tarefas mais complexas,de maior responsabilidade e vencimento superior.

INTERSTÍCIO: é de 2 anos de efetivo exercício na classe o interstício p/ o funcionário concorrer ao acesso, reduzido p/ 365 dias qdo não houver funcionário que possua 2 anos. Aplicam-se ao provimento por acesso as

regras e demais condições relativas à promoção.

Funcionário provido por acesso perceberá na nova classe o vencimento correspondente e terá reiniciada a contagem do seu tempo de serviço, p/ efeito de promoção.

O acesso se processará de 6 em 6 meses, logo após à época fixada p/ as promoções, sempre que houver vagas e candidatos com interstício (tempo mínimo no cargo).

Não poderá ser preenchida interinamente a vaga destinada a provimento por acesso.

O processo de provimento por acesso será organizado por Comissão de Acesso, instituída por Lei.

DA TRANSFERÊNCIA Transferência : passagem do funcionário de uma

classe p/ outra, de igual nível de vencimento, mediante comprovação prévia de habilitação, c/ provas, e cumprido o necessário Interstício (tempo mínimo no cargo).

A transferência far-se-á:a) A pedido do funcionário , cfe a conveniência do

serviço;b) Ex-ofício , no interesse da administração.

Em hipótese alguma será permitida a transferência ex-offício p/ outro cargo de vencimentos básicos diferentes.

As transferências não poderão exceder de 1/3 terço, das vagas de cada classe e só poderão ser efetuadas após a época prevista para promoção e acesso.

A transferência ex-officio não interromperá a contagem de tempo de serviço p/ efeito de promoção e acesso.

Cabe transferência, atendidas as demais disposições:

a) De um cargo para outro, de igual denominação;b) De cargo de uma série de classes p/ outro de série

diferente;

c) De cargo de uma série de classes p/ cargo de classe singular;

d) De cargo de classe singular para cargo integrante de série de classes;

e) De cargo de classe singular para outro de classe singular diferente.

O funcionário interino ou em estágio probatório não poderá ser transferido .

É de 2 anos o interstício obrigatório na classe, para transferência.

O Chefe do Executivo deve dar decisão final nos pedidos ou propostas de transferência, após pronunciamento conclusivo do órgão central de pessoal do Estado.

DA READMISSÃO Readmissão: reingresso no serviço público

estadual, sem ressarcimento de vencimentos e vantagens, do funcionário exonerado ou demitido, depois de apurado em processo, se demitido, que não subsistem os motivos que determinaram a demissão.

A readmissão depende de prova de capacidade, mediante inspeção médica, e da existência de vaga, a ser provida pelo critério de merecimento.

A readmissão será de preferência no cargo anteriormente ocupado, do contrário poderá ser em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao anteriormente ocupado, atendido requisitos de habilitação profissional.

O tempo de serviço público estadual do readmitido, anterior á sua exoneração ou demissão, será contado p/ todos os efeitos legais.

DA REINTEGRAÇÃO Reintegração: decorre de decisão adm ou

judiciária, é o reingresso do funcionário no serviço público, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens do cargo.

Decisão adm que determinar reintegração será proferida em pedido de reconsideração, em recurso ou em revisão de processo.

A reintegração será no cargo anteriormente ocupado; se transformado, no resultante da transformação, se extinto, em cargo de nível de vencimento equivalente, comprovada pelo órgão competente a habilitação do funcionário.

Não sendo possível fazer a reintegração cfe norma, será posto em disponibilidade no cargo que exercia, cabendo-lhe a retribuição que percebia na data do afastamento.

Reintegrado judicialmente o funcionário, quem ocupava seu lugar será exonerado ou reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, sem direito, a qq indenização.

O reintegrado será submetido à inspeção médica e aposentado, se julgado incapaz, p/ o cargo de reintegração.

DO APROVEITAMENTO Aproveitamento: retorno do funcionário em

disponibilidade ao exercício de cargo público. É obrigatório o aproveitamento de funcionário

estável em cargo de natureza, vencimento ou

remuneração compatível com os do anteriormente ocupado.

O aproveitamento dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção médica.

O aproveitamento tem precedência sobre as d+ formas de provimento em caso de vagas no quadro de pessoal.

Tendo + de 1 concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo da disponibilidade, e, em caso de empate, o de maior tempo de serviço público estadual.

O aproveitamento se dá a pedido ou ex-offício, respeitada sempre a habilitação profissional.

Se aproveitado em cargo de vencimento inferior ao provento da disponibilidade, o funcionário tem direito à diferença.

Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário se este, ciente e do ato de aproveitamento, não tomar posse no prazo, c/ perda de todos os direitos de sua anterior situação, salvo caso de doença comprovada em inspeção médica.

Provada em inspeção médica a incapacidade definitiva, será decretada a aposentadoria, e p/ o cálculo do tempo desta será levado em conta o período da disponibilidade.

DA REVERSÃO Reversão: reingresso no serviço Público do

aposentado, qdo insubsistentes os motivos da aposentadoria.

Reversão é ex-offício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou no que se transformou, ou em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao do anteriormente ocupado, atendido o requisito de habilitação profissional.

P/ a reversão efetivar-se é preciso que o aposentado:

a) Não haja completado 55 anos de idade ;b) Não conte mais de 25 anos de tempo de serviço

e de inatividade computados em conjunto;c) Seja julgado apto em inspeção de saúde;d) Tenha o seu retorno à atividade considerado

como de interesse do serviço público, a juízo da Adm.

A reversão, a pedido, em cargo que a Lei determine preenchimento por promoção ou acesso, por critério de merecimento, só será feita qdo comprovado inexistir funcionário habilitado ao seu preenchimento.

A reversão do funcionário aposentado dará direito, em caso de nova aposentadoria, à contagem do tempo em que esteve aposentado.

Funcionário que reverter não será aposentado novamente, sem que tenham decorrido 5 anos de efetivo exercício, salvo se a aposentadoria for por motivo de saúde.

Será tornada sem efeito a reversão do funcionário que não tomar posse e entrar em exercício nos prazos legais.

DA READAPTAÇÃO Readaptação: provimento do funcionário em

cargo mais compatível c/ a sua capacidade física ou intelectual e vocação, podendo ser realizada

ex-offício ou a pedido do interessado.A readaptação verificar-se-á:

a) Se comprovada modificação do estado físico ou da saúde do funcionário, que diminua a eficiência p/ a função;

b) Se o nível de desenvolvimento mental do funcionário não mais corresponder às exigências da função;

c) Se a função atribuída ao funcionário não corresponder aos seus pendores vocacionais;

d) Se apurado que o funcionário não possui a habilitação profissional exigida em lei p/ o cargo que ocupa;

O processo de readaptação relativo à saúde, situação física ou mental será iniciado mediante laudo firmado por junta médica oficial do órgão competente.

A readaptação não acarretará redução de vencimento e vantagens legais percebidos, assegurando-se sempre a diferença a que o servidor fizer jus,qdo for a readaptação for em cargo de nível inferior.

A readaptação será mediante transferência qdo o cargo indicado for do mesmo nível de vencimentos.

DA VACÂNCIA DOS CARGOSA vacância do cargo decorrerá de:I - Exoneração;II - Demissão;III - Promoção e Acesso;IV - Transferência;V - Readaptação;VI - Aposentadoria;VII - Nomeação p/ outro cargo, salvo se em:a) Substituição;b) Cargo de governo ou de direção;c) Cargo em comissão;d) Acumulação legal, desde que conste isso no ato

de provimento.VIII - Falecimento.

DAR-SE-Á A EXONERAÇÃO:I - a pedido;II - ex-offícioa) Qdo cargo em comissão ou provido

interinamente;b) Qdo não satisfeitas as condições de estágio

probatório. Verificada a vaga, serão consideradas abertas, na

mesma data, tdas as que decorrerem do seu preenchimento.

Se função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido ou ex-offício, ou por destituição.

A demissão á aplicada como penalidade.

DO TEMPO DE SERVIÇO Considera-se de efetivo exercício o afastamentos

por:a) Férias;b) Casamento, até 8 dias;c) Luto – morte de cônjuge, filho,pais, irmão, até 8

dias;d) Trânsito;

e) Convocação p/ serviço militar;f) Júri e outros serviços obrigatórios por lei;g) Exercício de função do governo ou adm no

território estadual, por nomeação do Chefe do Executivo;

h) Exercício de cargo ou função do governo ou adm, por designação do Presidente da República ou através de mandato eletivo, na adm pública federal, estadual e municipal,e em autarquias sociedades de economia mista,empresas públicas e fundações do Poder Público;

i) Missão ou estudo no exterior ou no território nacional, qdo afastamento autorizado pelo Chefe do Executivo;

j) Exercício de mandato legislativo da União, dos Estados e Municípios;

k) Licença especial;l) Licença para tratamento de saúde;m) Licença à funcionária gestante;n) Faltas até o máximo de 3 durante o mês, por

motivo de doença comprovada na forma regulamentar;

o) Licença p/ o trato de interesses particulares, desde que não ultrapasse de 90 dias durante um quinquênio;

p) Licença por doença em pessoas da família: cônjuge, filhos, pai mãe ou irmão, até 90 dias num quinquênio;

q) Licença compulsória;r) Faltas não justificadas, não excedentes de 60

dias, durante um quinquênio.Computar-se-á, para todos os efeitos legais:a) O tempo de serviço prestado ao Estado do

Paraná, desde que remunerado;b) O período de férias não gozadas na

administração estadual, contado em dobro.P/ os efeitos de aposentadoria e disponibilidade será computado integralmente:a) O tempo de serviço público federal, municipal e

estadual prestado aos demais Estados da Federação;

b) O tempo de serviço nas forças Armadas durante a paz, computado em dobro o tempo em operação de guerra;

c) O tempo de serviço em empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação do Poder Público estadual.

d) O período de trabalho em instituição de caráter privado, transformada em estabelecimento de serviço público;

e) O tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou aposentado.

Durante o exercício de mandato eletivo federal ou estadual, o funcionário é afastado do exercício do cargo, e só por antiguidade pode ser promovido ou provido por acesso, contando-se o tempo de serviço apenas p/ essa promoção, acesso e aposentadoria.

Se mandato de prefeito: é licenciado c/ opção de vencimento e s/ prejuízo de d+ direitos assegurados por lei.

Se mandato de vereador: pode licenciar-se c/ perda de vencimento ou obter horário especial p/ frequência às sessões da Câmara, c/ opção de vencimentos, se o mandato for remunerado.

A apuração do tempo de serviço é feita em dias. O nº de dias é convertido em anos, considerado ano c/ 365 dias.

Feita a conversão, os dias restantes até182 não serão computados, arredondando-se p/ 1 ano qdo excederem esse nº, qdo cálculo p/ aposentadoria e disponibilidade.

DA ESTABILIDADE Estabilidade: situação adquirida pelo

funcionário efetivo, após o período de estágio probatório, que lhe garante a permanência no cargo, dele só podendo ser demitido por sentença judicial ou de decisão em processo adm, assegurado o direito a ampla defesa.

Estabilidade refere-se ao serviço público e não ao cargo ou função.

São estáveis, após 2 anos de exercício (CF traz 3 anos), os funcionários, nomeados por concurso.

O funcionário somente perderá o cargo: I. Se vitalício : por sentença judiciária transitada em

julgado; II. Se estável : por sentença judiciária ou processo

adm, que concluir por sua demissão , após garantida ampla defesa.

III. Em estágio probatório: qdo não aprovado nos requisitos (IDaDe) ou mediante inquérito adm.

DA APOSENTADORIA(CF): É  vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria no serviço público c/ a remuneração de cargo, emprego ou função pública, salvo cargos acumuláveis na forma da CF, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração."

Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, Estados, DF e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, c/ contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

União,Estados, DF e Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar p/ seus servidores de cargo efetivo, poderão fixar, p/ o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido p/ os benefícios do regime geral de previdência social .

A remuneração e subsídio de ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da adm direta autárquica e fundacional, de qq poder e esfera, dos detentores de mandato eletivo e d+ agentes políticos, e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas vantagens pessoais ou de qq outra natureza, não podem exceder o subsídio mensal, em espécie, dos

Ministros do STF, tendo como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, nos Estados e no DF, o subsídio do Governador ,no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% dos Ministros do STF, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

DA DISPONIBILIDADEDisponibilidade: afastamento do funcionário efetivo por extinção do cargo, ou declaração de sua desnecessidade. O funcionário ficará em disponibilidade remunerada:

a) Se estável e for extinto o cargo de que era titular;

b) Se reintegrado e não for possível, cfe Estatuto, sua recondução no cargo de que era detentor.

O funcionário em disponibilidade será obrigatoriamente aproveitado na 1ª vaga que ocorrer, que não se destine a promoção por antiguidade, atendidas as condições de habilitação profissional e equivalência de vencimentos ou remuneração.

A disponibilidade no cargo efetivo não exclui a nomeação p/ cargo em comissão, com direito a opção.

Enqto não vagar cargo nas condições previstas p/ aproveitamento do funcionário em disponibilidade, nem for nomeado p/ cargo em comissão, poderá o Chefe do Executivo atribuir-lhe, em caráter temporário, funções compatíveis com o cargo que ocupava.

O funcionário colocado em disponibilidade poderá ser aposentado, a pedido.

O período de disponibilidade é considerado como de exercício só p/ aposentadoria e gratificação adicional.

DAS FÉRIAS O funcionário gozará 30 dias consecutivos de

férias por ano, de acordo c/ escala organizada pelo chefe da unidade adm a que estiver subordinado e comunicada ao órgão competente.

É vedado levar à conta das férias qq falta ao trabalho.

Só após o 1º ano de exercício, funcionário tem direito a férias.

Férias não poderão ser fracionadas, salvo nos casos em que as mesmas devam ser suspensas por justificada exigência do serviço.

Funcionário que por imperiosa necessidade do serviço, deixar de gozar férias, a requerimento seu terá computado o período em dobro, para todos os efeitos legais.

A necessidade de serviço é definida pelo órgão competente de pessoal, dentro do ano civil do gozo das férias, mediante prévia exposição de motivos do chefe imediato.

Direitos de férias, prescrevem em 2 anos a contar do 1º dia do ano seguinte em que as férias normais forem deixadas de gozar.

O chefe da repartição organizará em dezembro, a escala de férias p/ o ano seguinte, que poderá alterar de acordo c/ conveniências do serviço, avisados os funcionário sempre que possível, c/ antecedência mínima 10 dias. Funcionários que exerçam função de chefia a direção não serão compreendidos na escala de férias.

O funcionário promovido, removido ou transferido, qdo em gozo de férias, não será obrigado a interrompê-las.

Ao entrar em férias o funcionário comunicará ao chefe imediato o seu endereço eventual, sendo-lhe facultado gozá-las onde lhe aprouver.

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃOVencimento: retribuição pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao símbolo (valor), ou nível fixado em lei.Remuneração: retribuição pelo efetivo exercício do cargo, vencimento + vantagens de acordo c/ a lei. Perderá o vencimento ou remuneração do

cargo efetivo o funcionário:a) Nomeado p/ cargo em comissão, salvo direito de

opção e de acumulação legal;b) Em exercício de mandato eletivo da União, dos

Estados e dos Municípios ressalvados os casos de opção;

c) À disposição de outro Poder, ou de órgão público, de adm direta ou indireta, inclusive sociedade de economia mista, da União, ou de qq outra unidade da Federação, ou designado p/ servir em qualquer desses órgãos ou entidades, salvo qdo se tratar de requisição da Presidência da República ou, a juízo do Chefe do Poder Executivo, de interesse do Estado do Paraná;

d) Em missão ou estudo,qdo exceder o período 2 anos.

Ao funcionário nomeado p/ cargo em comissão é facultado optar pelo vencimento desse cargo ou percepção do vencimento e d+ vantagens do seu cargo efetivo, acrescido de gratificação fixa correspondente a 25% do valor do símbolo do cargo em comissão respectivo.

O funcionário perderá:a) O vencimento ou remuneração do dia se não

comparecer ao serviço, salvo motivo previsto em lei ou moléstia comprovada, de acordo c/ disposições deste Estatuto;

b) 1/3 do vencimento ou remuneração do dia, qdo comparecer ao serviço com atraso máximo de uma hora, ou quando se retirar antes de findo o período de trabalho;

c) 1/3 do vencimento ou remuneração , durante o afastamento por motivo de prisão preventiva , pronúncia por crime comum, denúncia por crime funcional,condenação recorrível por crime inafiançável ou processo no qual não haja pronúncia,c/ direito à diferença, se absolvido;

d) 2/3 do vencimento ou remuneração durante o período de afastamento em virtude de condenação por sentença definitiva , a pena que não resulte em demissão.

Nenhum servidor receberá vencimento básico menor do que o maior salário mínimo em vigor p/ o Paraná.

O Vencimento, a remuneração e proventos não sofrerão descontos além dos previstos em lei e não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, salvo qdo:

a) Prestação de alimentos determinada judicialmente;

b) Reposição ou indenização devida à Fazenda estadual.

As reposições e indenizações à Fazenda estadual serão descontadas em parcelas mensais, não excedentes da 5ª parte do vencimento ou remuneração.

Se comprovada má fé, a reposição deve ser feita de uma só vez, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Quando o servidor for exonerado, dispensado ou demitido, a quantia devida será inscrita na Dívida Ativa .

Podem ser justificadas pelo chefe da repartição, mediante apresentação de atestado médico particular, as faltas correspondentes até 3 dias por mês.

DA CONSIGNAÇÃO É compulsória a consignação em folha de

pagto de militares, servidores civis ativos, aposentados e dos pensionistas para:

a) Valores em contribuição fixadas em favor da Fazenda Estadual ou Federal e da PARANAPREVIDÊNCIA;

b) Contribuição previdenciária;c) Prêmio de seguro de vida compulsório em favor

da PARANAPREVIDÊNCIA;d) Pensão alimentícia e outras quantias, em

cumprimento a decisão judicial. Além dos descontos compulsórios, será

permitida, com autorização expressa dos servidores civis e militares, ativos e inativos, assim como pensionistas do Estado do Paraná, a consignação de:

a) Prêmio de seguro de vida em grupo, emitido por companhia de seguros, cujo estipulante seja a PARANAPREVIDÊNCIA;

b) Mensalidade de plano de saúde, serviço de emergência médica e assistencial funeral;

c) Amortização de financiamento de casa própria;d) Aluguel para fins de residência do consignante;e) Despesa efetuada em supermercado, farmácia e

ótica;f) Despesa hospitalar e odontológica;g) Mensalidade de curso regular promovido por

instituição de ensino fundamental, médio e superior;

h) Mensalidade de cooperativa de crédito mútuo de servidor público no Estado , associação assistencial e sindicato reconhecido como organização representativa de classe de militar e de servidor público estadual do PR; 

i) Auxílio financeiro de associação assistencial e sindicato le reconhecido como organização representativa de Classe de militar e de servidor público estadual do PR, ou empréstimo de instituição bancária, financeira, cooperativa de crédito mútuo e de entidade aberta de previdência privada;

j) Contribuição p/ entidade aberta de previdência privada;

k) Despesa de corrente a crédito rotativo;l) Amortização por empréstimos feitos por

intermédio de cartões de benefícios ou de créditos, inclusive financiamento de bens duráveis. 

A consignação em folha de pagto é permitida p/:  

a) Servidor efetivo regido por estatuto estadual;b) Servidor ocupante de cargo em comissão;c) Servidor contratado sob regime da CLT;d) Militar do Estado;e) Servidor aposentado;f) Pensionista.

O total de consignações não pode exceder 50% da base de descontos, correspondendo esta base à soma do vencimento básico + vantagens fixas do consignante ativo + proventos + benefícios de aposentado e pensionista, respectivamente, deduzidos os descontos legais. 

O limite poderá ser elevado em até 70 % da base de descontos exclusivamente p/ atender despesas em cumprimento a decisão judicial, educação formal, despesa hospitalar, aluguel ou amortização de financiamento de imóvel destinado à moradia própria.

Nenhum consignante poderá receber quantia líquida inferior a 30 % da base de descontos.

Os descontos compulsórios precedem os facultativos e ambos serão suspensos nos casos em que houver insuficiência de margem consignável.

DAS VANTAGENS Além do vencimento ou remuneração, poderá o

funcionário perceber as seguintes vantagens pecuniárias:

I. Adicionais;II. Gratificações;

III. Ajuda de custo;IV. Diárias;V. Salário-família;

VI. Auxílio para diferença de caixa;VII. Auxilio doença

Dos Adicionais: O funcionário efetivo ou interino terá acréscimo

aos vencimentos, de 5 em 5 anos de exercício de 5% até completar 25%, por serviço público prestado ao Estado PR.

Ao completar 30 anos de exercício o funcionário terá direito ao acréscimo aos vencimentos de 5% por ano excedente, até o máximo de 25%.

.Das GratificaçõesConceder-se-á gratificação de:I - de função;II - prestação de serviço extraordinário;III - prestação de serviço em regime de tempo integral e dedicação exclusiva;IV - representação de gabinete;V - execução de trabalho de natureza especial, com risco de vida ou saúde;VI - realização de trabalho relevante, técnico ou científico;

VII - participação em órgão de deliberação coletiva;VIII - exercício de encargos especiais;IX - pelo exercício;a) - auxiliar ou membro da banca ou comissão examinadora de concurso ou de prova de habilitação;b) - auxiliar ou professor de curso regularmente instituído, se realizado além das horas de expediente. X - pelo exercício em determinadas zonas ou locais.XI – de insalubridade ou periculosidade. Gratificação de função: pelo exercício de

função gratificada existente nos quadros de pessoal do Estado.

Gratificação pela prestação de serviço extraordinário: remunera serviços prestados fora do período normal de trabalho a que estiver sujeito o funcionário. Ela deve ser:

I. Previamente arbitrada pelo chefe da repartição;II. Paga por hora de trabalho, prorrogado ou

antecipado.III. Não pode exceder 50% do vencimento mensal

do funcionário, acrescido dos outros adicionais que recebe.

IV. Será paga por hora de trabalho antecipado ou prorrogado, na mesma razão percebida pelo funcionário, em cada hora do período normal, salvo qdo a prorrogação ou antecipação for apenas de uma hora e tiver ocorrido somente duas vezes no mês, caso em que não será ela remunerada.

Gratificação por exercício do cargo em regime de tempo integral e dedicação exclusiva: será fixada entre os limites de 50 e 100% vencimentos que o funcionário perceber, tendo em vista a essencialidade, complexidade e responsabilidade de determinadas funções ou atribuições, bem coma as condições e a natureza do trabalho das unidades administrativas correspondentes.

Gratificação por encargos especiais: destina-se aos servidores aos quais forem atribuídos encargos de assessoramento direto ao Chefe do Poder Executivo e outros definidos em lei ou regulamento.

Gratificação pela realização de trabalho relevante, técnico ou cientifico: é arbitrada sempre após sua conclusão, pelo Chefe do Poder Executivo. A designação de funcionário p/ serviços ou estudos fora do Estado, só pode ser feita pelo Chefe do Executivo, que arbitrará a gratificação, levando em conta seu vencimento, a natureza e duração certa ou presumível do trabalho, a as condições locais, salvo se lei ou regulamento já dispuser a respeito.

Da Ajuda de Custo Ajuda de custo: compensação de despesas de

viagem e instalação, concedida a funcionário que devido a remoção, nomeação p/ cargo em comissão ou designação p/ função gratificada, serviço ou estudo, passe a ter exercício em nova sede.

A ajuda de custa é arbitrada pelo Secretário de Estado ou Diretor de Depto Autônomo, em importância não excedente de 3 meses e não

inferior a 1 mês de vencimento levando-se em conta: condições de vida na nova sede, distância, tempo de viagem e recursos orçamentários.

Se designação p/ serviço ou estudo no exterior, a ajuda de custo é arbitrada pelo Chefe do Executivo.

Não se concederá ajuda do custo: I. Ao funcionário que devido a mandato eletivo,

deixar ou reassumir o exercício do cargo;II. Ao funcionário posto à disposição de entidade de

direito público;III. Aos funcionários removidos por permuta;

O funcionário restituirá a ajuda de custo; I. Qdo não se transportar p/ o local da missão;

II. Qdo, antes de terminada a incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.

A restituição é da exclusiva responsabilidade pessoal e poderá ser feita parceladamente.

Não haverá obrigação de restituir: I. Qdo o regresso for determinado ex-offício ou

decorrer de doença comprovada ou por força maior;

II. Qdo o pedido de exoneração for apresentado 90 dias após a designação da missão.

A ajuda de custo poderá ser paga ao funcionário: metade adiantadamente, no local da repartição de que foi desligado; e o restante, após haver entrado em exercício na nova repartição ou serviço.

Funcionário, qdo preferir, pode receber, integralmente, a ajuda de custo, já na sede da nova repartição ou serviço.

Além da ajuda de custo , poderá ser concedido transporte ao funcionário e sua família, incluindo passagem e bagagem, excluído, qto a esta, qualquer excesso de peso sujeito a pagamento. Poderá ainda ser fornecida passagem a um serviçal que acompanhe o funcionário.

O funcionário será obrigado a repor a importância correspondente ao transporte irregularmente requisitado, alem de sofrer a pena disciplinar que couber (G. Transito).

Das Diárias Ao servidor que, no desempenho de suas

atribuições, se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório p/ outro ponto do território nacional ou p/ o exterior, fará jus a diárias, a título de indenização das parcelas de despesas extraordinárias com pousada e alimentação, conforme dispuser regulamento.

Sede : cidade, vila ou localidade, onde o servidor tem exercício.

Concessão das diárias : será por dia de afastamento, observadas condições de custeio da viagem, com cálculo de duração presumível do deslocamento do servidor. Será paga adiantadamente.

Não fazem jus ao pgto de diárias: I. Servidor que estiver servindo no estrangeiro;

II. Servidor removido, durante o período de trânsito;

III. Qdo o deslocamento do servidor é exigência permanente do cargo ou função;

IV. Servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, formada por municípios limítrofes e regularmente instituída,salvo se houver pernoite fora da sede ou o prazo de permanência for superior a 12 horas.

Servidor civil e militar da adm direta ou autárquica do Poder Executivo, que indevidamente, receber indenizações das despesas c/ alimentação e pousada, é obrigado a restituir, de uma só vez , o valor recebido, ficando, ainda, sujeito à punição disciplinar, cfe legislação própria.

Será punido c/ suspensão e, na reincidência, c/ demissão, o servidor civil e militar que, indevidamente, conceder diária c/ o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, ficando, ainda, obrigado à reposição da importância correspondente.

Se o servidor falecer, no período de deslocamento fora da sede, em objeto de serviço, seus herdeiros não restituirão a diária, concedida a título de indenização das despesas c/ alimentação e pousada.

O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 2 (dois) dias.

Se retornar à sede em prazo menor do que o previsto p/ o afastamento,o servidor restituirá as diárias recebidas em excesso, em 2 dias também.

Do Salário-Família Salário Família : auxilio pecuniário especial,

concedido pelo Estado, ao funcionário ativo, inativo ou em disponibilidade, como contribuição ao custeio das despesas de manutenção de sua família.

Cada dependente dará direito a uma cota de salário família.São considerados dependentes p/ o salário família:

I. Esposa que não exerça atividade remunerada;II. Filho menor de 21 e filha enqto solteira, s/ renda

própria;III. Filho inválido, de qualquer idade,

comprovadamente incapaz p/ exercer qualquer atividade remunerada;

IV. Filho estudante, de curso secundário ou superior, em estabelecimento de ensino oficial ou particular e que não exerça atividade lucrativa, até 24 anos.

V. Outros dependentes assim previstos em lei. São dependentes p/ o benefício: filho de qq

condição, enteado, adotivo, legitimado e o que, mediante autorização judicial, viva sob a guarda e sustento do funcionário.

Quando pai e mãe forem funcionários do Estado e viverem em comum, o salário - família será concedido ao pai ; se não viverem em comum, ao que tiver os dependentes sob sua guarda; e, se ambos os tiverem, de acordo c/ a distribuição dos dependentes.

O salário - família se sujeita a qq imposto ou taxa, nem serve de base p/ qq contribuição ainda que de finalidade assistencial.

A habilitação para a concessão do salário – família obedecerá a regulamentação própria.

Do Auxilio para Diferença de Caixa

Ao Funcionário que ao desempenhar suas atribuições, lide c/ numerário do Estado, é concedido um auxílio financeiro mensal de 5% do valor do respectivo símbolo ou nível de vencimento, p/ compensar diferença de caixa. O auxílio será concedido dentro dos limites do orçamentária e cfe regulamentação própria.

Do Auxílio-Doença Após cada período de 24 meses consecutivos da

licença p/ tratamento de saúde, o funcionário terá direito a um mês de vencimento, a título de auxílio doença.

Qdo a licença for concedida por motivo de acidente no trabalho ou doença profissional o funcionário faz jus ao auxilio - doença após cada período de 12 meses consecutivos de licença.

O auxílio - doença será pago em folha, a requerimento do interessado.

DO AUXILIO FUNERAL Ao cônjuge, ou na falta deste, á pessoa que prove

as despesas em virtude do falecimento do funcionário, será concedido, a título de funeral, a importância correspondente a 1 mês de remuneração ou provento.

A despesa correrá pela dotação própria, não podendo, por esse motivo, novo ocupante entrar em exercício antes do transcurso de 30 dias.

O pagto é efetuado c/ apresentação do atestado de óbito pelo cônjuge ou pessoa a cujas expensas houver sido efetuado o funeral, ou procurador legalmente habilitado.

Em caso de acumulação legal de cargos do Estado, o auxilio funeral será o pagto do cargo de maior vencimento do funcionário falecido.

Será concedido transporte ou meios para mudança, á família do funcionário, quando este falecer fora do Estado, no desempenho do cargo ou de serviço.

DAS LICENÇAS Conceder-se-á licença ao funcionário efetivo

ou em comissão:I. Para tratamento de saúde;

II. Qdo acometido de doença (tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, cardiopatia grave, doença de Parkinson) incompatíveis c/ o trabalho, e outras moléstias que a lei indicar na base da medicina especializada.

III. Qdo acidentado no exercício de suas atribuições;IV. Para repouso à gestante;V. Por motivo de doença em pessoa da família;

VI. Qdo convocado para serviço militarVII. Para o trato de interesses particulares;

VIII. À funcionária casada, por afastamento do cônjuge, funcionário civil ou militar ou servidor de autarquia, empresa pública, de sociedade economia mista ou fundação instituída pelo Poder Público;

IX. Em caráter especial;X. Para concorrer a cargo eletivo;

XI. P/ curso de aperfeiçoamento ou especialização.

A licença dependente de inspeção médica é concedida pelo prazo indicado no respectivo laudo ou atestado.

Findo o prazo, o funcionário pode submeter-se a nova inspeção e o laudo médico concluirá pela sua volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela aposentadoria, ou pela readaptação na forma do artigo seguinte:a) Verificando-se, como resultado da inspeção

médica, redução da capacidade física do funcionário ou estado de saúde que impossibilite ou desaconselhe o exercício das funções inerentes a seu cargo, e desde que não se configure a necessidade de aposentadoria nem de licença p/ tratamento de saúde, poderá o funcionário ser readaptado em funções diferentes das que lhe cabem.

b) O tempo necessário à inspeção médica será sempre considerado como de licença.

Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamente o exercício, salvo em caso de prorrogação.

A licença p/ tratamento de saúde pode ser prorrogada a pedido ou ex-offício.O pedido deve ser apresentado antes de findo o prazo da licença; se indeferido,conta-se como de licença o período compreendido entre a data do término e a do conhecimento oficial do despacho denegatório.Quando o pedido de prorrogação for apresentado depois de findo o prazo da licença, não se conta como de licença o período compreendido entre o dia de seu término e o do conhecimento oficial do despacho.

O funcionário não pode permanecer em licença por prazo superior a 24 meses, salvo os casos previstos em lei.

Decorrido o prazo superior a 24 meses, o funcionário é submetido à inspeção médica e aposentado, se for considerado definitivamente inválido para o serviço público.

O funcionário em gozo da licença comunicará ao seu chefe imediato o local onde poderá ser encontrado.

Da Licença para Tratamento de Saúde A licença p/ tratamento de saúde é concedida ex-

offício ou a pedido do funcionário ou seu representante,qdo não possa ele fazê-lo.Em todo caso é indispensável a inspeção médica, que será realizada no órgão próprio e, qdo necessário, no local onde encontrar-se o funcionário.

P/ licença até 90 dias, a inspeção deve ser feita por médico oficial, admitindo-se, qdo não for possível, atestado de médico particular , com firma reconhecida, neste caso o laudo só produzirá efeito depois de homologado pelo órgão médico estadual competente, qdo não homologado o laudo, o servidor será obrigado a reassumir o exercício do cargo, considerando-se como faltas, os dias em que não compareceu ao serviço, por alegação de doença.

Verificando-se, em qq tempo, ter sido gracioso o atestado médico ou o laudo da Junta Médica, a autoridade competente promoverá a punição dos responsáveis, incorrendo o funcionário a quem

aproveitar a fraude na pena de suspensão e, na reincidência, na de demissão, sem prejuízo da ação penal que couber.

O funcionário não poderá permanecer em licença p/ tratamento de saúde por prazo superior 24 meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, em que a critério da Junta Médica, esse prazo poderá ser prorrogado.

Se doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes, poderá a Junta Médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar,como resultado da inspeção, a imediata aposentadoria, neste caso, a inspeção será feita por uma Junta de, pelo menos, 3 médicos.

Nas licenças p/ tratamento de saúde, será observado o devido sigilo sobre os laudos e atestados médicos.

Na licença p/ tratamento de saúde, o funcionário abster-se-á de atividade remuneradas, sob pena de interrupção da licença, c/ perda total do vencimento ou remuneração, até que reassuma o cargo.

Licenciado p/ tratar de saúde, acidente no exercício de suas atribuições ou doença profissional o funcionário recebe integralmente o vencimento ou a remuneração e demais vantagens inerentes ao cargo.

Funcionário acidentado no exercício das atribuições, ou acometido de doença profissional, tem direito, ex-offício ou a requerimento, a licença p/ tratamento.

Doença profissional tem relação de causa e efeito, às condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.

Acidente: evento danoso que tem como causa, mediata ou imediata, o exercício das atribuições do cargo ou agressão sofrida,não provocada pelo funcionário no exercício de suas atribuições ou em razão delas.

A comprovação do acidente, indispensável p/ a concessão da licença, deve ser feita em processo regular, no prazo de 8 dias, prorrogáveis por igual prazo.

O funcionário não poderá recusar a inspeção médica, sob pena de suspensão de pagto de vencimento ou remuneração, até que se realize a inspeção.

Considerado apto, na inspeção o funcionário reassume o exercício,sob pena de serem computados como faltas os dias de ausência,

No curso da licença, poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir o exercício ou com direito à aposentadoria.

DA LICENÇA COMPULSÓRIA O funcionário c/ tuberculose ativa, alienação

mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, cardiopatia grave, doença de Parkinson , incompatíveis c/ o trabalho, e outras moléstias que a lei indicar na base da medicina especializada, cfeapurado em inspeção médica será compulsoriamente, licenciado recebendo o

vencimento ou remuneração e demais vantagens do cargo.

A licença compulsória tbém pode ser por interdição declarada pela autoridade sanitária competente, por doença de pessoa co-habitante da residência do funcionário.

Para verificação destas situações, a inspeção médica é feita obrigatoriamente por Junta Oficial de 3 membros, podendo o funcionário pedir outra junta e novos exames de laboratório, caso não se conforme com o laudo.

A licença é convertida em aposentadoria, na forma da lei, antes do prazo estabelecido, qdo assim opinar a Junta Médica, por considerar definitiva, p/ o serviço público em geral, a invalidez do funcionário.

Da Licença à Gestante À gestante é concedida, mediante inspeção

médica, licença por 3 meses, c/ percepção do vencimento ou remuneração e demais vantagens legais.

Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do início do 8º mês de gestação.

Qdo houver necessidade de preservar a saúde do recém-nascido, a licença pode ser prorrogada por 3 meses.

Gestante, qdo em serviço de natureza braçal, tem direito a ser aproveitada em função compatível c/ o seu estado, a contar do 5º mês de gestação, s/ prejuízo da licença.

Da Licença por motivo de doença em pessoa da família O funcionário pode obter licença, por motivo da

doença em pessoa da família, na condição de cônjuge, filho, pai, mãe ou irmão, se provar ser indispensável a sua assistência pessoal, incompatível c/ o exercício do cargo.

A concessão da licença depende de inspeção médica do órgão pericial oficial do Estado, na forma da lei.

A licença é concedida c/ vencimento ou remuneração, até 90 dias, consecutivos ou não, compreendidos no período de 24 meses. Ultrapassados os 90 dias, consecutivos ou não, a licença poderá ser concedida c/ descontos:

I. De 50% do vencimento qdo exceder de 90 até 180 dias;

II. Sem vencimento ou remuneração, qdo exceder 180 dias até 360 dias, limite da licença.

Na licença por doença em pessoa da família, o funcionário abster-se-á de qq atividade remunerada, sob pena de interrupção da licença, c/ perda total do vencimento ou remuneração, até que reassuma o cargo.

Da Licença para Serviço Militar Obrigatório Ao convocado p/ o serviço militar ou aos outros

encargos de segurança nacional, é concedida licença c/ vencimento ou remuneração, descontada mensalmente a importância que receber na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.

A licença será concedida à vista de docto oficial que prove a incorporação.

Ao desincorporado conceder-se-á prazo não excedente de 30 dias, p/ reassumir o exercício, sem perda de vencimento ou remuneração.Se a ausência exceder o prazo, será demitido por abandono de cargo, cfe lei.

Da Licença para o Trato da Interesses Particulares Se estável, o funcionário poderá obter licença, s/

vencimento, p/ trato de interesses particulares. A licença não pode ser maior que 2 anos

contínuos e, só é concedida nova, depois de decorridos 2 anos do término da anterior.

Não será concedida licença p/ trato de interesses particulares qdo inconveniente p/ o serviço, nem a funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício.

O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da licença p/ o trato de interesses particulares.

Em caso de interesse público, a licença p/ tratar de interesses particulares pode ser cassada por autoridade competente, devendo o funcionário ser notificado do fato.

Qdo cassada a licença, o funcionário deve apresentar-se ao serviço no prazo de 30 dias, a partir da notificação, se não o fizer,a sua ausência será computada como falta.

Ao funcionário interino ou em comissão ou ao funcionário que a qq título, esteja obrigado a indenizar ou devolver valores aos cofres públicos não se concederá, licença para trato de interesses particulares.

Da Licença à Funcionária Casada com Servidor Funcionária casada c/ servidor público, civil ou

militar, se não for possível a remoção, tem direito à licença s/ vencimento, qdo o marido for mandado servir, independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado, do Território Nacional ou no Exterior.

A licença é concedida mediante pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de 2 em 2 anos.

Independentemente do regresso do marido, a funcionária poderá reassumir o exercício a qq tempo.

Da Licença Especial Funcionário estável que em 10 anos consecutivos,

não se afastar do exercício de suas funções é assegurado direito à licença especial de 6 meses, por decênio, c/ vencimento ou remuneração e D+ vantagens.

Após cada quinquênio de efetivo exercício, ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença especial de 3 meses, c/ todos os direitos e vantagens do cargo.

Não configuram como afastamento exercício os afastamentos obrigatórios por lei , p/ estudo ou missão no exterior, por motivo de saúde, sua ou da família e trato de interesses particulares até 3 meses e faltas não justificadas até 5 no quinquênio.

Não podem gozar licença especial, simultaneamente, o funcionário e seu substituto legal. Neste caso, tem preferência p/ o gozo da licença quem solicitar 1º. Se requerido ao mesmo tempo, o com mais tempo de serviço.

Licença p/ Curso de Aperfeiçoamento ou Especialização Será concedida licença ao funcionário matriculado

em curso de aperfeiçoamento ou especialização que se realize fora da cidade onde o servidor exercer suas funções.

O aperfeiçoamento ou a especialização deverão visar o melhor aproveitamento do funcionário no serviço público.

Se o curso ocorrer no mesmo local da lotação do servidor, ou em outro de fácil acesso, em lugar da licença será concedida simples dispensa do expediente pelo tempo necessário à frequência regular do curso.

Do Funcionário Estudante Ao Funcionário, matriculado em estabelecimento

de ensino, será concedido, qdo possível, por ato expresso do Secretário de Estado ou diretor de órgão autônomo, horário especial de trabalho, que possibilite frequência regular às aulas,mediante comprovação por parte do interessado, do horário das aulas, p/ reposição obrigatória.

Do Treinamento O Estado manterá, através do órgão competente,

cursos de treinamento p/ servidores civis do Executivo. São objetivos dos cursos de Treinamento, entre outros:

a) Fornecer ao servidor elementos gerais de instrução;

b) Ministrar técnicas de adm, em especial nos setores de planejamento adm; lançamento e arrecadação de tributo; elaboração e execução de orçamentos; adm de pessoal; adm de material; organização e métodos; relações públicas e problemas de chefia.

c) Ministrar aulas de preparação para concursos.

Da Assistência e da Previdência O Estado prestará assistência ao funcionário e

família. Entre as formas de assistência estão:a) Assistência médica, dentária, hospitalar e

alimentar, entre outras, incluindo sanatórios e creches;

b) Previdência, seguro e assistência judiciária;c) Financiamento p/ aquisição de imóvel destinado

à residência do funcionário.d) Cooperativas de consumo e de crédito;e) Cursos de aperfeiçoamento e especialização. f) Centros de aperfeiçoamento moral, social a

cultural, dos funcionários e famílias, fora do hor. d expediente.

A assistência, sob qq forma, é prestada por intermédio de instituições próprias, criadas por Lei, às quais seja filiado obrigatoriamente o funcionário, c/ contribuição paritária do Estado.

DA PENSÃO ESPECIAL É assegurado à viúva e aos filhos de servidor

estadual, s/ prejuízo da pensão devida

normalmente por órgão previdenciário, o direito mensal de uma pensão especial:

A pensão acompanhará os aumentos de vencimentos e suas alterações, sendo paga:

a) metade à viúva do servidor;b) metade aos filhos varões, até atingirem a maioridade e s/ limite de idade se sofrerem de moléstia que os impossibilite de trabalhar, e às filhas solteiras, ainda que maiores. Perde direito à pensão especial: a viúva do

servidor que se casar de novo, os filhos que se casarem e os filhos que atingirem a maioridade ou possuam recursos próprios, para a sua subsistência.

DO DIREITO DE PETIÇÃO É assegurado ao funcionário:

I. O direito de requerer ou representar;II. O direito de pedir reconsideração, de ato ou

decisão proferida em 1º despacho conclusivo. P/ exercer direito de petição deve-se

observar: a) Requerimento ou Representação é dirigido à

autoridade competente p/ decidi-lo, encaminhado por intermédio daquela a que esteja imediatamente subordinado o requerente;

b) Pedido de reconsideração é dirigido à autoridade que expediu o ato ou proferiu a 1º decisão. Não pode ser renovado.

A decisão final do requerimento ou representação deve ser dada em no máximo 60 dias, e o pedido de reconsideração no de 30 dias, ambos os prazos contados da data do recebimento das petições, na repartição em que tenha sede a autoridade competente p/ a decisão.

Proferida a decisão, esta é imediatamente publicada no órgão oficial, sob pena de responsabilidade do servidor com o encargo da publicação.

Cabe recurso: I. Do indeferimento do pedido de reconsideração;

II. Das decisões sobre recursos sucessivamente interpostos.

O recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior à que tenha expedido o ato ou proferido decisão, observados o prazo e condições estabelecidos p/ a decisão final de requerimento ou representação.

O encaminhamento do recurso é sempre feito por intermédio da autoridade a que esteja imediatamente subordinado o recorrente.

O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo; o que for provido retroagirá, nos seus efeitos, à data do ato impugnado.

O direito de pleitear na esfera adm prescreve:

I. Em 5 anos, qto aos atos de que decorram demissão, aposentadoria ou sua cassação e disponibilidade;

II. Em 120 dias, nos demais casos (= mand. Seg) Os prazos de prescrição contar-se-ão da data da

publicação, no órgão oficial,do ato impugnado ou, qdo este for de natureza reservada, da data da ciência do interessado, a qual deverá constar do processo respectivo.

DO REGIME DISCIPLINAR

DA ACUMULAÇÃO É vedada a acumulação remunerada, exceto:

I. De 1 cargo de Juiz e 1 de professor;II. De 2 cargos de professor;

III. De 1 cargo de professor com 1 técnico ou científico;

IV. De 2 cargos privativos da médico. Em qq caso, a acumulação só é permitida qdo há

correlação de matéria a compatibilidade de horário.

A proibição de acumular se estende a cargos, funções ou empregos em autarquias, empresas públicas e sociedade de economia mista.

A proibição de acumular proventos não se aplica aos aposentados, qdo no exercício de mandato eletivo, cargo em comissão ou ao contrato p/ prestação de serviços técnicos ou especializados .

Verificada em processo adm a acumulação proibida, e provada boa fé, o funcionário deve optar por 1 cargo.

Provada má-fé, o funcionário perde todos os cargos e restituirá o que tiver recebido indevidamente.

É vedado o exercício gratuito de função ou cargo remunerado.

O funcionário não pode exercer, simultaneamente, mais de uma função gratificada, bem como receber cumulativamente, vantagens pecuniárias da mesma natureza, salvo as exceções estabelecidas em lei.

Não se compreendem na proibição de acumular, nem estão sujeitas a quaisquer limites, a percepção:

I. Conjunta, de pensões civis ou militares;II. De pensões com vencimento, remuneração ou

salário;III. De pensões c/ proventos de disponibilidade,

aposentadoria ou reforma;IV. De proventos de cargos legalmente acumuláveis;V. De proventos c/ vencimento ou remuneração, nos

casos de acumulação legal.

DOS DEVERES - São deveres do funcionário :a) Assiduidade;b) Pontualidade;c) Urbanidade;d) Discrição;e) Lealdade e respeito às instituições constitucionais

e adm a que servir;f) Observância das normas legais o regulamentares;g) Obediência às ordens superiores, exceto qdo

manifestamente ilegais;h) Levar ao conhecimento de autoridade superior

irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ou função;

i) Zelar pela economia a conservação do material que lhe for confiado;

j) Providenciar p/ que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, sua declaração da família;

k) Atender de pronto às requisições p/ defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões p/ defesa de direito;

l) Guardar sigilo sobre a documentação e assuntos de natureza reservada que tenha ciência em razão do cargo.

m) Apresentar-se decentemente trajado em serviço ou com uniforme que for destinado p/ cada caso;

n) Proceder na vida pública e privada de forma a dignificar sempre a função pública;

o) Submeter-se a inspeção médica que for determinada pela autoridade competente;

p) Frequentar cursos legalmente instituídos p/ aperfeiçoamento ou especialização;

q) Comparecer à repartição às horas de trabalho ordinário e às de extraordinário, qdo convocado, executando os serviços que lhe competirem.

DO APERFEIÇOAMENTO E DA ESPECIALIZAÇÃO É dever imanente do funcionário diligenciar p/ o

seu constante aperfeiçoamento profissional e cultural.

O Estado pode conceder facilidades, inclusive financeiras, supletivas,a funcionário que por iniciativa própria, obtenha bolsa estudo ou inscrição em curso fora do Estado ou exterior, desde que a modalidade seja correlata à sua formação e atividade profissional no serviço público.

DAS PROIBIÇÕES - Ao funcionário é proibido: a) Exercer cumulativamente 2 ou mais cargos ou

funções públicas, salvo as exceções da lei;b) Referir-se de modo depreciativo em informação,

parecer ou despacho, às autoridades e atos da adm pública, federal ou estadual, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço;

c) Retirar, modificar ou substituir, s/ prévia autorização da autoridade competente, qq docto de órgão estadual, c/ fim de criar direito,obrigação ou alterar verdade de fatos;

d) Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade do cargo ou função;

e) Promover manifestação de apreço ou desapreço a fazer circular ou subscrever lista de donativos, no recinto de serviço;

f) Coagir ou aliciar subordinados c/ o objetivo de natureza partidária;

g) Enqto na atividade, participar de diretoria, gerência, administração, Conselho Técnico ou Adm de empresa ou sociedade comercial ou industrial, contratante ou concessionária de serviço público estadual ou fornecedora de equipamento ou material de qq natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual;

h) Praticar a usura em qualquer de sua formas;i) Pleitear, como procurador ou intermediário, junto

a órgãos estaduais, salvo qdo percepção de vencimento, remuneração, provento ou vantagens de parente, consanguíneo ou afim, até segundo grau;

j) Receber propinas, comissões, presentes e vantagens de qualquer espécie, em razão do cargo ou função;

k) Revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência, em razão do cargo ou função, salvo se em depoimento em processo judicial, policial ou adm.

l) Cometer a pessoa estranha ao serviço do Estado, salvo casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;

m) Censurar pela imprensa ou por outro órgão de divulgação as autoridades constituídas, podendo, porém, fazê-lo em trabalhos assinados, apreciando atos dessas sob o ponto de vista doutrinário, com ânimo construtivo;

n) Entreter-se nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço;

o) Deixar de comparecer ao trabalho s/ causa justificada;

p) Atender pessoas estranhas ao serviço, no local do trabalho, para o trato de assuntos particulares;

q) Empregar materiais e bens do Estado em serviço particular, ou s/ autorização, retirar objetos de órgãos estaduais;

r) Aceitar representações de Estados estrangeiros ;s) Incitar greves ou aderir a elas; t) Exercer comércio entre os colegas de trabalho.u) Valer-se da qualidade de funcionário p/ melhor

desempenhar atividade estranha às suas funções ou p/ qq proveito, direta ou indiretamente, p/ si ou interposta pessoa.

DA RESPONSABILIDADE Pelo exercício irregular de suas atribuições, o

funcionário responde civil,penal e administrativamente.

A responsabilidade civil decorre de ação dolosa ou culposa, que traga prejuízo à Fazenda Estadual ou 3ºs.

A indenização de prejuízo à Fazenda Estadual no que exceder os limites da fiança, pode ser liquidada mediante desconto em prestações mensais não excedentes dá,5ª parte do vencimento ou remuneração, à falta de outros bens que respondam pela indenização.

Qdo dano causado a 3ºs, responde o funcionário perante a Fazenda Estadual em ação regressiva proposta depois de transitar em julgado a decisão de última, instância que condene a Fazenda a indenizar o 3º prejudicado.

A responsabilidade penal abrange crimes e contravenções imputados ao funcionário nessa qualidade.

A responsabilidade adm resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou função.

As combinações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

DAS PENALIDADES: São penas disciplinares :I. Advertência;

II. Repreensão;III. Suspensão;IV. Multa;V. Destituição de função;

VI. Demissão;VII. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Penas disciplinares serão aplicadas considerando:

natureza e gravidade de infração, danos q dela

provierem p/ o serviço público e antecedentes funcionais do servidor.

São cabíveis penas disciplinares: a) Advertência : aplicação verbal qdo mera

negligência;b) Repreensão : aplicada por escrito, p/:

desobediência ou não cumprimento dos deveres e reincidência em falta que tenha resultado na pena de advertência;

c) Suspensão : Não excederá 90 dias.P/ casos de falta grave, de infração às proibições, e de reincidência em falta que tenha resultado em pena de repreensão;

d) Destituição de função : p/ caso de falta de exação no cumprimento do dever, de benevolência ou negligência contributiva p/ falta de apuração, no devido tempo, de infração perpetrada por outrem;

e) Demissão, aplicada nos casos de :I. Crime contra a adm pública;

II. Abandono do cargo;III. Incontinência pública e escandalosa, vício de

jogos proibidos e embriaguez habitual;IV. Ofensa física em serviço, contra servidor ou

particular, salvo em legítima defesa;V. Insubordinação grave em serviço;

VI. Aplicação irregular dos dinheiros públicos;VII. Revelação de segredo que se conheça em razão

do cargo ou função;VIII. Lesão aos cofres públicos e dilapidação do

patrimônio do Estado;IX. Corrupção passiva, nos termos da Lei penal;X. Funcionário que durante 12 meses faltar 60 dias

interpoladamente, sem justificativa.XI. Demais casos expressos neste Estatuto. Considera-se abandono de cargo a ausência ao

serviço, sem justa causa, por 30 dias consecutivos.

Ausência ao serviço com justa causa: a ausência autorizada na forma da lei e a que assim for considerada após a comprovação em inquérito adm, caso em que as faltas serão justificadas apenas p/ fins disciplinares.

O funcionário suspenso perderá todas as vantagens decorrentes do exercício do cargo.

Qdo conveniente p/ o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, obrigado, neste caso o funcionário a permanecer no serviço.

O ato de demissão mencionará sempre o dispositivo legal em que se enquadre.

É punido o funcionário que se recusar a inspeção médica ou a seguir tratamento adequado, c/ pena de suspensão, no 1º caso, e cancelamento da licença, no 2º. A suspensão ou o cancelamento ces*sam qdo efetuada a inspeção, ou iniciado o tratamento.

São competentes p/ aplicar penalidades disciplinares:

I. O Chefe do Poder Executivo, em qq caso e, privativamente, nos casos de demissão ou cassação da aposentadoria e disponibilidade;

II. Secretários de Estado e D+ Chefes da órgãos diretamente subordinados ao Chefe do Executivo,

em tdos os casos, salvo de competência privativa deste;

III. Chefes de unidades adm em geral,nas penalidades de advertência, repreensão, suspensão até 30 dias e multa.

A mesma autoridade que aplicar a penalidade, ou autoridade superior, poderá torná-la sem efeito.

A aplicação da pena de destituição de função caberá á autoridade que houver feito a designação do funcionário.

Funcionário que deixar de atender, sem causa justificada, a qq exigência, p/ cujo cumprimento haja prazo certo, terá suspenso o pagto de seu vencimento ou remuneração, até que satisfaça essa exigência.

Além da pena judicial que couber, são considerados como suspensão os dias em que o funcionário deixar de atender à convocação do júri e outros serviços, obrigatórios por lei, sem motivo justificado.

Devem constar no assentamento individual tdas as penas impostas ao funcionário, inclusive as por não comparecimento às sessões do júri p/ que for sorteado.

Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade se ficar provado que o inativo:a) Praticou falta grave no exercício do cargo ou

função;b) Aceitou ilegalmente cargo ou função pública;c) Aceitou representação de Estado estrangeiro

sem prévia autorização do Presidente da República;

d) Praticou usura em qualquer de suas formas;e) Perdeu a nacionalidade brasileira.

Será cassada a disponibilidade ao funcionário que não assumir, no prazo, o exercício do cargo ou função em que for aproveitado.

:As faltas prescrevem em: I. 2 anos: falta sujeita a pena de repreensão ou

suspensão;II. 4 anos, falta sujeita:

a) A pena da demissão ou destituição de função;b) A cassação da aposentadoria ou disponibilidade .

III. A falta que na lei penal é crime prescreve junto com este.

Da prisão administrativa e da suspensão preventiva Cabe a prisão adm do responsável por dinheiro e

valores pertencentes à Fazenda Estadual, ou que se acharem sob a guarda desta, no caso de alcance ou omissão em efetuar as entradas nos devidos prazos.

A autoridade que ordenar a prisão comunicará imediatamente o fato à autoridade judiciária competente e providenciará no sentido de ser realizado, com urgência, o processo de tomada de contas.

A prisão administrativa não excederá de 90 dias.

Cabe ordenar, sempre fundamentadamente e por escrito, a prisão administrativa:

I - aos Secretários de Estado;

II - aos diretores de repartições diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo.III - nos casos urgentes, aos demais chefes de serviços a que estejam subordinados os servidores. A suspensão preventiva do exercício do cargo ou

função até 30 dias será ordenada pelas autoridades Chefe do Executivo, Secretários mencionadas acima, desde que o afastamento do funcionário seja necessário, para que este não venha influir na apuração da falta.

A suspensão preventiva é medida acautelatória e não constitui pena.

O funcionário terá direito: I. À contagem do tempo de serviço público relativo

ao período em que estava preso ou suspenso, qdo do processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar a advertência ou repreensão;

II. À contagem do período de afastamento que exceder do prazo de suspensão disciplinar efetivamente aplicada;

III. À contagem do período de prisão adm ou suspensão preventiva e ao pagto do vencimento ou remuneração e das vantagens do exercício, se reconhecida a sua inocência.

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA REVISÃODA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADE A autoridade ciente ou c/ notícia de irregularidade

no serviço público estadual, ou de faltas funcionais, é obrigada, sob pena de corresponsabilidade, a promover, de imediato, sua apuração.

apuração poderá ser efetuada:I. De modo sumário , se caso passível de aplicação

das penas de advertência, repreensão, suspensão ou multa, qdo falta confessa, provada por dctos ou manifestamente evidente;

II. Com sindicância , como condição de imposição de pena, nos casos de advertência, repreensão, suspensão ou multa, desde que a falta não seja confessada, não seja possível provar com dctos ou não seja evidente;

III. Com sindicância , como condição preliminar à instauração de processo adm, em caráter obrigatório, em casos passíveis de destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

IV. Com processo adm , sem preliminar, qdo falta passível de destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente.

DA SINDICÂNCIA A sindicância é instaurada por ordem do Chefe da

repartição de que o funcionário é subordinado, podendo tornar-se peça ou fase do processo adm.

A sindicância será promovida por comissão designada pela autoridade que a houver determinado e composta de 3 funcionários efetivos de alta hierarquia funcional.

A comissão, qdo necessário, dedicará todo o tempo aos trabalhos da sindicância, ficando seus membros, dispensados do serviço na repartição, durante as diligências e a elaboração do relatório.

A sindicância adm deve ser iniciada dentro de 3 dias da designação dos membros da comissão e concluída no prazo de 15 dias, improrrogáveis (contados do inicio).

A comissão deve ouvir pessoas que tenham conhecimento ou que possam prestar esclarecimento do fato, bem como proceder todas as diligências que julgar convenientes à sua elucidação.

Ultimada a sindicância, remeterá a comissão, à autoridade que a instaurou, relatório do fato, indicando:

I - se o fato é irregular ou não;II - caso seja, os dispositivos violados e se há presunção de autoria. O relatório da comissão de sindicância não deve

propor qualquer medida, exceto abertura de processo adm, limitando-se a responder os quesitos acima.

Decorrido prazo 15 dias, sem que seja apresentado relatório, a autoridade competente deve promover a responsabilidade dos membros da comissão .

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO São competentes p/ determinar instauração de

processo adm os Secretários de Estado e os diretores autônomos.

O processo precederá a aplicação das penas de suspensão, por + de 30 dias, destituição de função, demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade.

O processo adm é promovido por comissão designada pela autoridade que determinou a instauração e composta de 3 funcionários efetivos de alta hierarquia funcional.

A comissão, sempre que necessário, decidirá todo o tempo do expediente aos trabalhos do inquérito.

O processo adm deve iniciar dentro de 3 dias, após designação da comissão e deve ser concluído em 90 dias, da publicação do ato de designação da comissão, prorrogável sucessivamente, por períodos de 30 dias: em casos de força maior, a juízo do Secretário ou diretor autônomo, até 150 dias no máximo.

A não observância dos prazos não acarreta nulidade do processo adm, importando, porém, em responsabilidade adm dos membros da comissão.

A comissão procederá todas diligências necessárias, recorrendo, inclusive, a técnicos e peritos.

No caso de revelia, será designado ex-offício, pelo presidente da comissão, um funcionário efetivo p/ se incumbir da defesa do acusado.

Ultimada a defesa, a comissão remeterá o processo, através das instâncias competentes, ao Secretário de Estado ou ao diretor autônomo, acompanhado de relatório, onde aduzirá a matéria de fato e onde concluirá pela inocência ou responsabilidade do acusado.

A comissão indicará as disposições legais que entender transgredidas e a pena que julgar cabível, a fim de facilitar o julgamento, sem que a

autoridade julgadora fique obrigada ou vinculada a tais sugestões.

A comissão deverá no relatório, sugerir outras providências que lhe pareçam de interesse do serviço público.

A autoridade encarregada de julgar o processo, se considerar que os fatos não foram apurados devidamente, designará nova comissão de inquérito.

Durante o curso do processo será permitida a intervenção do indiciado ou de seu defensor.

Se o processo não for julgado no prazo de 20 dias , o indiciado reassumirá, automaticamente o exercício de seu cargo ou função, e aguardará em exercício o julgamento, salvo o caso de prisão adm que ainda perdure.

Se o servidor tiver sido afastado do exercício por alcance ou malversação de dinheiros públicos, o afastamento se prolongará até a decisão final do processo adm.

O funcionário só poderá ser exonerado a pedido após a conclusão do processo administrativo a que responder, do qual não resultar pena de demissão.

Decisões proferidas em processos adm serão publicadas no órgão oficial, no prazo máximo de 8 dias.

Se ao funcionário se imputar crime, praticado na esfera adm, a autoridade que determinar a instauração do processo adm providenciará p/ que se instaure, simultaneamente, o inquérito policial.

Idêntico procedimento compete à autoridade policial, qdo se tratar de crime praticado fora da esfera adm.

Quando o ato atribuído ao funcionário for considerado criminoso, será o processo remetido à autoridade competente, ficando o translado na repartição.

DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO A qualquer tempo, pode ser requerida a revisão

do processo adm que haja resultado pena disciplinar qdo forem aduzidos fatos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do funcionário punido.

Se funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, a revisão pode ser solicitada por qq pessoa.

Não constituí fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade.

O requerimento instruído será encaminhado ao Chefe do Poder Executivo, que decidirá sobre o pedido.Deferida a revisão, este despachará o requerimento à Secretaria ou dependência adm onde se originou o processo, p/ designação de comissão composta de 3 funcionários estáveis, de categoria igual ou superior à do acusado, indicando quem deva ser de presidente, para processar a revisão.

É impedido de funcionar na revisão quem compôs a comissão do processo adm.

Concluído o encargo da comissão, em prazo não maior q 60 dias, será o processo, com o

respectivo relatório, encaminhado, p/ julgamento, ao Chefe do Executivo.

O prazo p/ julgamento será de 30 dias, podendo, antes, a autoridade determinar diligências, concluídas as quais se renovará o prazo.

Julgada procedente a revisão, será de imediato tornada sem efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos s diretos por ela atingidos.

DISPOSIÇÕES FINAIS A Associação dos Servidores Públicos do PR,

entidade de Direito Privado,c/ sede na ;Capital do Estado, é reconhecida como órgão oficial de representação da classe.

O dia 28 de Outubro é o dia do Servidor Público PR.

O "Dia do Servidor Público" deve ter solenidades q propiciem confraternização c/ patrocínio da entidade d classe.

É vetado ao funcionário trabalhar sob ordens do cônjuge ou parente até 2º grau, salvo em função de estrita confiança e até o número de 2, ou qdo não houver na localidade outra unidade adm onde ele possa ter exercício.

O serviço público poderá tbém ser prestado por pessoal admitido p/ o exercício temporário de determinadas funções, notadamente de caráter braçal, ou técnico científico, técnicas e especializadas, p/ cuja execução não haja funcionário habilitado em número suficiente.A admissão destes é subordinada à absoluta necessidade do serviço, à dotação orçamentária específica, ao pronunciamento das autoridades indicadas em Lei própria e à habilitação prévia realizada por órgão competente do Estado.

A situação de pessoal contratado não confere direito, nem expectativa de direito de efetivação no serviço público estadual.

Consideram-se pertencentes à família do funcionário, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que comprovadamente vivam a suas expensas e constem de seu assentamento individual.

Prazos previstos aqui serão contados em dias corridos.

Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se vencimento que incidir em domingo ou feriado, para o primeiro dia útil seguinte.

Os órgãos de pessoal fornecerão ao funcionário uma caderneta c/ elementos de sua identificação e onde somente se registrarão os atos e fatos da vida funcional.

A caderneta valerá como prova de identidade, p/ todos os efeitos, inclusive p/ recebimento do vencimento, em caso de transferência ou remoção, e será gratuita.

Os funcionários públicos, no exercício de suas atribuições, não estão sujeitos à ação penal por ofensa irrogada em informações, pareceres ou quaisquer outros escritos de natureza adm, que, p/ este fim, são equiparadas às alegações produzidas em juízo.Ao chefe imediato do

funcionário cabe mandar riscar a requerimento do interessado, as palavras julgadas ofensivas.

O regime deste Estatuto é aplicável, no que couber, aos servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do Ministério Público e das Autarquias do Estado do Paraná.