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Lei Estadual nº 16.024, de 19 de Dezembro de 2008 ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ (Publicado no DOE nº 7875 de 19 de Dezembro de 2008) (Atualizado até Lei 17842, de 19/12/2013) Súmula: Estabelece o regime jurídico dos funcionários do Poder Judiciário do Estado do Paraná. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: TÍTULO I CAPÍTULO ÚNICO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1°. O presente Estatuto estabelece o regime jurídico dos funcionários do Poder Judiciário do Estado do Paraná. Parágrafo único. São considerados funcionários para os fins deste Estatuto os ocupantes dos cargos da Secretaria do Tribunal de Justiça e do Quadro de Pessoal de 1° Grau de Jurisdição, os Secretários do Conselho de Supervisão do Juizado Especial, os Secretários de Turma Recursal do Juizado Especial, os Secretários do Juizado Especial, os Oficiais de Justiça do Juizado Especial, os Auxiliares de Cartório do Juizado Especial, os Auxiliares Administrativos do Juizado Especial, e os Contadores e Avaliadores do Juizado Especial. Art. 2°. Funcionário é a pessoa investida em cargo público com vencimentos ou remunerações percebidos dos cofres públicos estaduais. Art. 3°. Cargo é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional cometidas a funcionário, identificado pelas características de criação por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres públicos. § 1°. Função é conjunto de atribuições vinculadas a determinadas habilitações para o desempenho de tarefas distintas em grau de responsabilidade e de complexidade e será atribuída por ato do

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Lei Estadual n 16.024, de 19 de Dezembro de 2008ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS DO PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO PARAN(Publicado no DOE n 7875 de 19 de Dezembro de 2008)

(Atualizado at Lei 17842, de 19/12/2013)Smula:Estabelece o regime jurdico dos funcionrios do Poder Judicirio do Estado do Paran.A Assemblia Legislativa do Estado do Paran decretou e eu sanciono a seguinte lei:TTULO ICAPTULO NICODISPOSIES PRELIMINARESArt. 1.O presente Estatuto estabelece o regime jurdico dos funcionrios do Poder Judicirio do Estado do Paran.Pargrafo nico.So considerados funcionrios para os fins deste Estatuto os ocupantes dos cargos da Secretaria do Tribunal de Justia e do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, os Secretrios do Conselho de Superviso do Juizado Especial, os Secretrios de Turma Recursal do Juizado Especial, os Secretrios do Juizado Especial, os Oficiais de Justia do Juizado Especial, os Auxiliares de Cartrio do Juizado Especial, os Auxiliares Administrativos do Juizado Especial, e os Contadores e Avaliadores do Juizado Especial.

Art. 2.Funcionrio a pessoa investida em cargo pblico com vencimentos ou remuneraes percebidos dos cofres pblicos estaduais.

Art. 3.Cargo o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional cometidas a funcionrio, identificado pelas caractersticas de criao por lei, denominao prpria, nmero certo e pagamento pelos cofres pblicos. 1.Funo conjunto de atribuies vinculadas a determinadas habilitaes para o desempenho de tarefas distintas em grau de responsabilidade e de complexidade e ser atribuda por ato do Presidente do Tribunal de Justia. 2.Caber ao Presidente do Tribunal de Justia a designao e a dispensa da funo gratificada. 3.A designao para funo gratificada vigorar a partir da publicao do ato, competindo autoridade a que se subordinar o funcionrio designado dar-lhe exerccio imediato. 4.Os vencimentos e as gratificaes de funo tm valores fixados em lei.

Art. 4A estrutura organizacional dever atender por lei prpria o seguinte:I -Classe o agrupamento de cargos da mesma denominao, com iguais atribuies, responsabilidades e variao de vencimentos de acordo com os nveis que compreende;II -Grupo ocupacional o conjunto de classes que diz respeito a atividades profissionais correlatas ou afins, quanto natureza do respectivo trabalho ou ao ramo de conhecimento aplicado em seu desempenho;III -Nvel a subdiviso interna das classes ao qual se atribui vencimentos prprios fixados em lei. 1.A progresso se d dentro da mesma classe de um nvel para outro imediatamente superior. 2.Haver no mximo 09 (nove) nveis em cada classe.

Art. 5.Os Quadros do Pessoal da Secretaria do Tribunal de Justia e de 1 Grau de Jurisdio so organizados em grupos, escalonados de acordo com a hierarquia, a natureza, a complexidade do servio e o nvel de escolaridade exigido em lei ou regulamento. 1.Os Quadros compreendem:I -Parte permanente que integrada pelos cargos de provimento efetivo e em comisso;II -Parte suplementar que integrada pelos cargos extintos na forma estabelecida em lei. 2.A lotao do pessoal integrante do Quadro da Secretaria do Tribunal de Justia regulada por decreto judicirio. 3.A distribuio dos cargos dos funcionrios afetos ao 1 Grau de Jurisdio referidos no pargrafo nico do art. 1 do presente Estatuto a definida lei. 4.A lotao no caso do 3 deste artigo a determinada por ato do Presidente do Tribunal de Justia, salvo afetao em lei determinada secretaria ou repartio.

Art. 6.Os cargos pblicos so de provimento efetivo ou de provimento em comisso. 1.Os cargos de provimento efetivo sero organizados em classes, ou de forma isolada, e sero providos por concurso pblico. 2.Os cargos de provimento em comisso envolvem atribuies de direo, de assessoramento e de assistncia superior e so de livre nomeao e exonerao, satisfeitos os requisitos fixados em lei ou regulamento.

Art. 7.As atribuies e as responsabilidades inerentes aos cargos sero definidas em lei.TTULO IIDO PROVIMENTO, DA VACNCIA, DA LOTAO, DA RELOTAO E DA SUBSTITUIOCAPTULO IDO PROVIMENTOSeo IDisposies GeraisArt. 8.A investidura em cargo pblico de provimento efetivo depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso que so de livre nomeao e exonerao.

Art. 9.So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:I -a nacionalidade brasileira;II -o gozo dos direitos polticos;III -a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;IV -o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;V -a idade mnima de 18 (dezoito) anos;VI -aptido fsica e mental.

Art. 10.Provimento o ato do Presidente do Tribunal de Justia que preenche o cargo e se d com a nomeao, a posse e o exerccio.

Art. 11.So formas de provimento de cargo pblico:I -nomeao;II -readaptao;III -reverso;IV -aproveitamento;V -reintegrao;VI -reconduo;VII -remoo;VIII -promoo.Pargrafo nico.A remoo e a promoo implicam na vacncia do cargo e somente se aplicam aos ocupantes do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, aos Secretrios do Conselho de Superviso do Juizado Especial, aos Secretrios de Turma Recursal do Juizado Especial, aos Secretrios do Juizado Especial, aos Oficiais de Justia do Juizado Especial, aos Auxiliares de Cartrio do Juizado Especial, aos Auxiliares Administrativos do Juizado Especial, e aos Contadores e Avaliadores do Juizado Especial.Seo IIDa NomeaoArt. 12. Anomeao o chamamento para a posse e para a entrada no exerccio das atribuies do cargopblico.

Art. 13.O ato de nomeao dever indicar o cargo de provimento efetivo ou o cargo de provimento em comisso a ser preenchido.

Art. 14. Anomeao para cargo pblico de provimento efetivo ocorrer de acordo com a ordem declassificao e se dar durante o prazo de validade do concurso. 1.A nomeao para cargo de provimento em comisso livre, observados os requisitos mencionados no art. 9. 2. vedada a nomeao para cargo de provimento em comisso, bem como a lotao no mbito da Secretaria do Tribunal de Justia, dos ocupantes de cargos do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, de cargos do foro judicial de Escrivo e de Oficial Contador, Avaliador, Partidor, Depositrio e de Distribuio, de Auxiliar de Cartrio, de Auxiliar Administrativo, de Oficial de Justia, de Comissrio de Vigilncia, de Assistente Social, de Psiclogo, de Porteiro de Auditrio, de Agente de Limpeza, de Secretrio do Conselho de Superviso do Juizado Especial, de Secretrio de Turma Recursal do Juizado Especial, de Secretrio do Juizado Especial, de Oficial de Justia do Juizado Especial, de Auxiliar de Cartrio do Juizado Especial, de Auxiliar Administrativo do Juizado Especial e de Contador e Avaliador do Juizado Especial.Subseo IDo ConcursoArt. 15.O concurso obedecer ao que dispuser o Regimento Interno, as normas do regulamento que for elaborado por Comisso designada pelo Presidente do Tribunal de Justia e o respectivo edital.

Art. 16.O concurso pblico de provas ou de provas e ttulos e ter validade de at 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual perodo. 1.O edital de abertura do concurso pblico conter as regras que regem o seu funcionamento e ser publicado no Dirio da Justia do Estado do Paran, com divulgao pelos meios de comunicaes disponveis. 2.Durante o prazo referido nocaputdeste artigo, o aprovado em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado para assumir o cargo com prioridade sobre os aprovados em novos concursos. 3.s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras, sendo-lhes reservadas 5% (cinco por cento) das vagas oferecidas no concurso. 4.Aos afro-descendentes sero reservadas 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no concurso.

Art. 17.Para ser admitido no concurso, o candidato dever preencher os requisitos do art. 9, apresentar documento de identidade indicado no edital e recolher a taxa de inscrio que for fixada pela Comisso.Subseo IIDa PosseArt. 18.Posse o ato expresso de aceitao das atribuies, dos deveres e das responsabilidades do cargo formalizado com a assinatura do termo pelo empossado e pela autoridade competente. 1.A posse ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicao da nomeao, prorrogvel por at 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado ou de seu representante legal e a juzo da Administrao. 2.O prazo previsto no 1 ser contado, quando o aprovado for funcionrio pblico, do trmino da licena:I -por motivo de doena em pessoa da famlia;II -para a prestao de servio militar;III -para capacitao, conforme dispuser o regulamento;IV -em razo de frias;V -para participao em programa de treinamento regularmente institudo, conforme dispuser o regulamento;VI -para integrar jri e outros servios obrigatrios por lei;VII - gestante, adotante e paternidade;VIII -para tratamento da sade, at o limite de 24 (vinte e quatro) meses, cumulativo ao longo do tempo de servio pblico prestado ao Estado do Paran, em cargo de provimento efetivo;IX -por motivo de acidente em servio ou de doena profissional;X -para deslocamento nova sede;XI -para misso ou estudo no exterior. 3.Admite-se o ato de posse por procurao com poderes especficos. 4.Somente haver posse nos casos de provimento por nomeao. 5.No ato da posse o funcionrio apresentar declarao de seus bens, de exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica. 6. ineficaz o provimento se a posse no ocorrer dentro do prazo estabelecido nesta lei. 7.Somente se dar posse quele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo. 8.O Presidente do Tribunal de Justia designar os funcionrios competentes a dar posse.Subseo IIIDo Estgio ProbatrioArt. 19.Ao entrar em exerccio, o funcionrio nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objetos de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:I -assiduidade;II -disciplina;III -capacidade;IV -produtividade;V -responsabilidade. 1.Seis meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao de desempenho do funcionrio, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo. 2.O funcionrio em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes gratificadas. 3.O estgio probatrio e respectivo prazo ficaro suspensos durante as licenas e os afastamentos sendo retomados a partir do trmino de tais impedimentos. 4.O funcionrio em estgio probatrio no poder ser cedido a qualquer outro rgo da administrao pblica direta ou indireta e a ele somente podero ser concedidas as seguintes licenas:I -para tratamento de sade;II -por motivo de doena em pessoa da famlia;III -para acompanhamento do cnjuge ou companheiro funcionrio pblico;IV -para prestar servio militar ou outro servio obrigatrio por lei;V -para participar de curso de formao decorrente de aprovao em concurso para outro cargo na administrao pblica;VI -para o exerccio de mandato poltico;VII -pelo perodo que mediar a sua escolha como candidato a cargo eletivo e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral;VIII -pelo perodo do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral at o dcimo dia seguinte ao pleito.

Art. 20. Aavaliao de desempenho constitui condio para aquisio da estabilidade e tem comofinalidade avaliar a capacidade e a aptido do funcionrio para o exerccio do cargo.

Art. 21.O estgio probatrio ser sempre relacionado com o cargo ocupado.Pargrafo nico.Na hiptese de nomeao para outro cargo de provimento efetivo, o prazo de estgio probatrio e da avaliao especial reiniciar com a respectiva assuno.

Art. 22.Na hiptese da autoridade competente no homologar a avaliao de desempenho indicando a exonerao, ser aberto procedimento que regido pelas normas do processo administrativo disciplinar conforme o Quadro ao qual pertencer o funcionrio.Pargrafo nico.Durante o trmite do processo referido nocaputdeste artigo, o prazo para aquisio da estabilidade ficar suspenso at o julgamento final.

Art. 23.O Presidente do Tribunal de Justia regulamentar o procedimento da avaliao de desempenho.Subseo IVDa EstabilidadeArt. 24.O funcionrio habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 03 (trs) anos de efetivo exerccio.

Art. 25.O funcionrio estvel somente perder o cargo em virtude de:I -sentena judicial transitada em julgado;II -deciso em processo administrativo disciplinar;III -deciso derivada de processo de avaliao peridica de desempenho, na forma da lei complementar federal, assegurada a ampla defesa;IV -para corte de despesas com pessoal conforme disposto na Constituio e legislao federal.Seo IIIDa ReadaptaoArt. 26. Areadaptao o provimento de funcionrio efetivo em cargo de atribuies compatveis com asua capacidade fsica ou mental, derivada de alterao posterior nomeao e verificada em inspeo mdica oficial.

Art. 27.O procedimento de readaptao ter o prazo de 06 (seis) meses, podendo ser prorrogado no caso de o funcionrio estar participando de programa de reabilitao profissional. 1.Ao final do referido procedimento, se julgado incapaz, o funcionrio ser aposentado. 2.Declarado reabilitado para a funo pblica:I -a readaptao ser realizada em cargo com atribuies afins, respeitada a habilitao exigida para o cargo de origem, bem como o nvel de escolaridade e os vencimentos inerentes a este;II -na hiptese de inexistncia de cargo vago, o funcionrio exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. 3.A readaptao ser sempre para cargo de vencimento igual ou inferior ao de origem, preservado o direito remunerao paga ao funcionrio neste ltimo.Seo IVDa ReversoArt. 28.Reverso o retorno de funcionrio aposentado ao exerccio das atribuies:I -no caso de aposentadoria por invalidez, quando junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria;II -no interesse da administrao e a partir de requerimento do funcionrio aposentado, observadas as seguintes condies:a)que a aposentadoria tenha sido voluntria;b)ocorrncia da aposentadoria nos 05 (cinco) anos anteriores ao requerimento;c)estabilidade adquirida quando em atividade;d)haja cargo vago. 1.A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao. 2.Aps o retorno, o tempo de exerccio ser considerado para concesso de nova aposentadoria. 3.No caso do inciso I docaputdeste artigo, encontrando-se provido o cargo, o funcionrio exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. 4.O funcionrio que retornar atividade por interesse da administrao perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com a vantagem de natureza pessoal incorporada e que percebia anteriormente aposentadoria. 5.O funcionrio de que trata o inciso II docaputdeste artigo somente ter os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos 05 (cinco) anos no cargo. 6.No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.Seo VDa Disponibilidade e do Aproveitamento

Subseo IDa DisponibilidadeArt. 29.O funcionrio ser posto em disponibilidade quando extinto o seu cargo ou declarada sua desnecessidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio.Pargrafo nico.A remunerao mensal para o clculo da proporcionalidade corresponder ao vencimento, acrescido das vantagens pessoais, permanentes e relativas ao exerccio do cargo de provimento efetivo.

Art. 30. Adisponibilidade do funcionrio se dar conforme os seguintes critrios e ordem:I -menor pontuao na avaliao de desempenho no ano anterior;II -maior nmero de faltas ao servio;III -menor idade;IV -maior remunerao.

Art. 31.O perodo de disponibilidade considerado como de efetivo exerccio para efeito de aposentadoria, observadas as normas prprias a esta.Subseo IIDo AproveitamentoArt. 32.Aproveitamento o retorno obrigatrio do funcionrio em disponibilidade ao exerccio de cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.Pargrafo nico.O aproveitamento se dar na primeira vaga que ocorrer com precedncia sobre as demais formas de provimento, observada a seguinte ordem de preferncia dentre os funcionrios em disponibilidade:I -maior tempo de disponibilidade;II -maior tempo de servio pblico estadual;III -maior tempo de servio pblico;IV -maior idade.

Art. 33.No haver aproveitamento para cargo de natureza superior ao anteriormente ocupado.Pargrafo nico.O funcionrio aproveitado em cargo de natureza inferior ao anteriormente ocupado perceber a diferena de remunerao correspondente.

Art. 34.O aproveitamento se dar somente quele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do novo cargo.Pargrafo nico.Declarada a incapacidade para o novo cargo em inspeo mdica, o funcionrio ser aposentado por invalidez, considerando-se, para tanto, o tempo de disponibilidade.Seo VIDa ReintegraoArt. 35.Reintegrao o retorno do funcionrio ao exerccio das atribuies de seu cargo, ou de cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a demisso por deciso administrativa ou judicial. 1.Na hiptese de extino do cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcionrio ficar em disponibilidade e ser aproveitado na forma dos arts. 32 a 34 deste Estatuto. 2.Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 3.O funcionrio reintegrado por deciso definitiva ser ressarcido financeiramente pelo que deixou de perceber como vencimento ou remunerao durante o perodo de afastamento. 4.Transitada em julgado a deciso definitiva, ser expedido o decreto de reintegrao no prazo mximo de 30 (trinta) dias.Seo VIIDa ReconduoArt. 36.Reconduo o retorno do funcionrio ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de:I -inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;II -reintegrao do anterior ocupante. 1.Encontrando-se provido o cargo de origem, o funcionrio ser aproveitado em outro, observado o disposto nos arts. 32 a 34 deste Estatuto. 2.Na impossibilidade do aproveitamento o funcionrio ser posto em disponibilidade conforme os arts. 29 a 31 deste diploma legal.Seo VIIIDo ExerccioArt. 37.Exerccio o desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo gratificada.Pargrafo nico.O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero notados na ficha funcional.

Art. 38. de 30 (trinta) dias o prazo para entrar no exerccio das atribuies do cargo ou da funo, contado da data:I -da posse;II -da publicao no Dirio da Justia dos atos relativos s demais formas de provimento previstas nos incisos II a VI do art.11. 1.Os prazos previstos neste artigo podero ser prorrogados por 30 (trinta) dias, a requerimento do interessado e a juzo da autoridade competente para dar posse. 2.O exerccio em funo de confiana dar-se- no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados da publicao do ato de designao. 3.O funcionrio removido, promovido, relotado, requisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter 08 (oito) dias de prazo, contados da publicao do ato, para o retorno ao efetivo desempenho das atribuies do cargo na mesma comarca. 4.Na hiptese do 3, sendo a lotao de destino em outra comarca, o prazo da entrada em exerccio ser de 15 (quinze) dias. 5.O funcionrio licenciado nos termos deste Estatuto retornar s efetivas atribuies a partir do trmino da licena. 6.O exerccio em cargo efetivo nos casos de reintegrao, aproveitamento, reverso, reconduo e readaptao depender de prvia satisfao dos requisitos atinentes a tais formas de provimento e aptido fsica e mental comprovada em inspeo mdica oficial. 7.O funcionrio que, aps a posse, no entrar em exerccio dentro do prazo fixado, ser exonerado. 8.A posse e o exerccio podero ser reunidos em um s ato.

Art. 39.O exerccio condicionado vedao de conferir ao funcionrio atribuies diversas das do seu respectivo cargo.Seo IXDa Freqncia e do Horrio de ExpedienteArt. 40.Os funcionrios do Poder Judicirio esto sujeitos aos seguintes horrios de expediente:Art. 40.A jornada de trabalho dos servidores do Poder Judicirio de 8 (oito) horas dirias e de 40 (quarenta) horas semanais, facultada a fixao de 7 (sete) horas initerruptas.(Redao dada pala Lei 16571 de 15/09/2010)I -das 08h30min (oito horas e trinta minutos) s 11h00min (onze horas) e das 13h00min (treze horas) s 17h00min (dezessete horas) para os lotados em 1 Grau de Jurisdio;II -das 09h00min (nove horas) s 11h00min (onze horas) e das 13h00min (treze horas) s 18h00min (dezoito horas) para os lotados na Secretaria do Tribunal de Justia. 1.Sero emitidos boletins de freqncia especficos para os funcionrios que prestam servios noturnos. 1.Em razo do exerccio de atividade externa incompatvel com a fixao de horrios de expediente, os funcionrios com atribuies de Oficiais de Justia e de Avaliadores tero somente a sua frequncia diria registrada nos boletins das Secretarias para as quais estiverem designados.(Redo dada pela Lei 16571 de 15/09/2010) 2.Em razo do exerccio de atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de expediente, os funcionrios com atribuies de Oficiais de Justia e de Avaliadores tero somente a sua freqncia diria registrada nos boletins das Secretarias para os quais estiverem designados. 2.A jornada de trabalho dos servidores e os expedientes dos Ofcios de Justia do Foro Judicial e da Secretaria sero fixados e regulamentados por Resoluo do rgo Especial do Tribunal de Justia do Estado do Paran, observado o disposto na Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000.(Redao dada pela Lei 16571 de 15/09/2010) 3 Fica autorizada a compensao da jornada de trabalho do servidor mediante a utilizao do Banco de Horas, no qual sero registradas de forma individualizada as horas trabalhadas no exclusivo interesse do servio, sendo regulamentada por ato do Presidente do Tribunal de Justia".(Redao dada pelaLei 17250 de 31/06/2012).

Art. 41.Em todos os Juzos, Gabinetes, Departamentos e Centros do Tribunal de Justia haver controle de freqncia dos funcionrios por meio de livro-ponto ou de outro meio de controle regulamentado pelo Presidente do Tribunal de Justia.Pargrafo nico. vedado dispensar o funcionrio do registro de freqncia, salvo disposio legal em contrrio ou autorizao do Presidente do Tribunal de Justia.

Art. 42.Os funcionrios ocupantes de cargo de provimento efetivo vinculados a gabinete de magistrado que se aposentarem devem se apresentar na Diviso de Recursos Humanos do Departamento Administrativo na data em que for publicado o decreto de aposentadoria do Desembargador ou do Juiz de Direito Substituto em Segundo Grau, para que seja iniciado o processo de nova lotao e controle de freqncia.

Art. 43.Em caso de bito do magistrado, o setor competente do Departamento Administrativo far lavrar e publicar, no trigsimo dia da data do falecimento, o ato de exonerao dos funcionrios ocupantes de cargo de provimento em comisso vinculados ao gabinete.Pargrafo nico.Os funcionrios efetivos devem se apresentar na Diviso de Recursos Humanos no terceiro dia aps o falecimento, sendo exonerados do cargo em comisso eventualmente exercido a partir daquela data.

Art. 44.Nos dias teis, somente por determinao do Presidente do Tribunal de Justia podero deixar de funcionar os servios do Judicirio ou ser suspensos, no todo ou em parte, seus trabalhos.

Art. 45.Os funcionrios regidos por este Estatuto, ocupantes de cargo de provimento efetivo ou em comisso, podero ser convocados fora do horrio do expediente sempre que houver interesse da Administrao.Pargrafo nico.Na hiptese do caput deste artigo e para os funcionrios comissionados dever ser observada a vedao do artigo 78, pargrafo nico, deste Estatuto.CAPTULO IIDA VACNCIASeo IDisposies GeraisArt. 46. A vacncia do cargo pblico decorrer de:I -remoo;II -promoo;III -exonerao;IV -demisso;V -readaptao;VI -aposentadoria;VII -falecimento.

Art. 47.Vagar o cargo na data:I -da publicao do ato de aposentadoria, exonerao, remoo, promoo, demisso ou readaptao;II -do falecimento do ocupante do cargo.Seo IIDa Remoo e da PromooArt. 48. Aremoo ou promoo se d por ato do Presidente do Tribunal de Justia de acordo comindicao do Conselho da Magistratura e com base nas regras por ele aprovadas, observados os princpios dispostos nos artigos 57 a 61 do presente Estatuto. 1.A remoo ou promoo somente se aplica aos ocupantes de cargos do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, aos Secretrios do Conselho de Superviso do Juizado Especial, aos Secretrios de Turma Recursal do Juizado Especial, aos Secretrios do Juizado Especial, aos Oficiais de Justia do Juizado Especial, aos Auxiliares de Cartrio do Juizado Especial, aos Auxiliares Administrativos do Juizado Especial, e aos Contadores e Avaliadores do Juizado Especial. 2.A remoo transferncia do funcionrio de um cargo para outro de mesma natureza em outra comarca ou foro de igual entrncia e dar-se- alternadamente por antiguidade e merecimento. 3.A promoo a passagem do funcionrio de um cargo para outro de mesma natureza e classe imediatamente superior e dar-se- alternadamente por antiguidade e merecimento. 4.A abertura dos editais remoo e promoo se dar alternadamente e no concorrendo interessados ou habilitados a uma ou outra ser autorizado concurso de provimento por ingresso. 5.Os critrios para aferio do merecimento sero estabelecidos com base nos princpios dispostos nos artigos 57 a 61 do presente Estatuto.

Art. 49.Vagando cargo, o Presidente do Tribunal autorizar a expedio de edital com prazo de 05 (cinco) dias convocando os interessados remoo ou promoo. 1.Decorrido o prazo legal, os pedidos sero reunidos em uma s autuao e encaminhados Corregedoria-Geral da Justia para informao sobre os antecedentes funcionais.2.No ser deferido a inscrio a quem tenha sofrido pena disciplinar nos ltimos 02 (dois) anos. 3. remoo ou promoo somente sero admitidos funcionrios com mais de 02 (dois) anos em exerccio no cargo e que estejam ao menos no penltimo nvel de sua classe. 4.Vencidas as etapas anteriores, o procedimento ser relatado pelo Corregedor-Geral da Justia perante o Conselho da Magistratura, que deliberar sobre a indicao ou no dos pretendentes. 5.No se aplica remoo ou promoo aos cargos cuja extino prevista em lei medida que vagarem e nem aos cargos que, de livre remanejamento, forem redistribudos pela Administrao Pblica.Seo IIIDa ExoneraoArt. 50. Aexonerao dar-se- a pedido do funcionrio ou de ofcio.Pargrafo nico.A exonerao de ofcio ocorrer:I -quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;II -quando, aps a posse, o funcionrio no entrar em exerccio no prazo estabelecido;III -para corte de despesas com pessoal nos termos da lei federal.

Art. 51. Aexonerao de cargo em comisso ou a dispensa da funo de confiana dar-se-:I -a juzo do Presidente do Tribunal de Justia;II -a pedido do prprio funcionrio.CAPTULO IIIDA LOTAO E DA RELOTAOArt. 52.Lotao o ato de definio da secretaria, do setor ou da repartio em que o funcionrio exercer as suas atribuies.Pargrafo nico.A lotao sempre se dar de ofcio, respeitados os casos em que seja previamente definida em lei a secretaria, o foro ou a comarca ao qual o cargo afetado.

Art. 53.Relotao o deslocamento do funcionrio, a pedido ou de ofcio, de uma repartio ou setor para outro, inclusive entre foros, comarcas, ou secretarias, respeitados os casos em que seja previamente definida em lei a secretaria ou a comarca ao qual o cargo afetado.CAPTULO IVDA SUBSTITUIOArt. 54.Nos casos de impedimentos superiores a 10 (dez) dias, o funcionrio ocupante do cargo de provimento em comisso ou de funo gratificada ser substitudo. 1.A substituio depende de ato da administrao e recair em funcionrio ocupante de cargo de provimento efetivo e ser por prazo determinado no superior a 120 (cento e vinte) dias. 2.O Presidente do Tribunal de Justia definir em regulamento os cargos em comisso que podero ser preenchidos temporariamente por substituio.

Art. 55.O substituto perceber, alm de sua remunerao, a diferena proporcional ao tempo de substituio, calculada como se fosse titular do cargo em comisso ou da funo gratificada.TTULO III

CAPTULO NICODA PROGRESSO FUNCIONALArt. 56.Progresso funcional a passagem do funcionrio de um nvel para outro imediatamente superior dentro da mesma classe.

Art. 57. Aprogresso dar-se-, alternadamente, por antiguidade e por merecimento. 1.A progresso por antiguidade a passagem do funcionrio mais antigo de um nvel para o imediatamente subseqente, dentro da mesma classe, desde que:I -tenha cumprido o interstcio de 03 (trs) anos de efetivo exerccio no nvel em que se encontrava;II -no tenha sido apenado nos ltimos 02 (dois) anos;III -no esteja em licena para o trato de interesses particulares;IV -no esteja cumprindo pena privativa de liberdade. 2.Progresso por merecimento a passagem do funcionrio de um nvel para o imediatamente subseqente, dentro da mesma classe, desde que preenchidos os pressupostos definidos no regulamento da avaliao peridica de desempenho individual e cumprido o interstcio de 02 (dois) anos de efetivo exerccio no nvel em que se encontrava.

Art. 58.No poder concorrer progresso por merecimento o funcionrio que:I -tenha sofrido qualquer tipo de penalidade nos ltimos 02 (dois) anos;II -esteja em disponibilidade.

Art. 59.O funcionrio, para obter a progresso por merecimento, ser submetido avaliao de desempenho bienal. 1.A avaliao de desempenho bienal ser executada com base em regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 2.O regulamento da avaliao de desempenho bienal, dentre outros critrios, dever estabelecer requisitos mnimos de freqncia e desempenho em cursos oficiais de aperfeioamento. 3.Ser conferida a progresso por merecimento ao funcionrio com maior desempenho na avaliao bienal imediatamente anterior abertura de vaga no nvel imediatamente superior.

Art. 60. Aexecuo do procedimento e aferio da progresso funcional fica a cargo de Departamentoespecfico da Secretaria do Tribunal de Justia, nos termos a ser definido pelo Regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia.

Art. 61.Ser conferida progresso funcional para fins de aposentadoria ou penso caso o funcionrio preencha os requisitos legais por ocasio da perda do vnculo com a administrao.TTULO IVDOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

CAPTULO IDO VENCIMENTO E DA REMUNERAOArt. 62.Vencimento a retribuio pecuniria pelo efetivo exerccio do cargo com valor fixado em lei e correspondente ao nvel de enquadramento do funcionrio.

Art. 63.Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias estabelecidas em lei.

Art. 64.Os funcionrios ocupantes de cargo de provimento efetivo e de provimento em comisso percebero seus vencimentos ou suas remuneraes nos termos da lei que define o Plano de Cargos e Progresso do Poder Judicirio.Pargrafo nico.Nenhum funcionrio do Poder Judicirio ter remunerao superior ao subsdio percebido por Desembargador.

Art. 65.O funcionrio perder:I -a remunerao do(s) dia(s) em que faltar ao servio;II -a remunerao correspondente ao turno da falta (manh ou tarde);III -1/3 (um tero) da remunerao do dia, se comparecer ao servio com atraso ou sair antecipadamente. 1.Considera-se atraso o comparecimento ao servio aps o incio do expediente at o mximo de uma hora, aps o que ser lanada falta do respectivo turno. 2.Considera-se sada antecipada aquela que ocorrer antes do trmino do turno ou do perodo de trabalho. 3.As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio. 4.O funcionrio poder perder 50% (cinqenta por cento) do valor do vencimento ou da remunerao, no caso de aplicao de pena de suspenso convertida em multa, ficando obrigado a permanecer no servio.

Art. 66.As faltas ao servio, decorrentes de ordens judiciais dirigidas contra o funcionrio, implicaro em:I -reduo da remunerao a 2/3 (dois teros) durante o afastamento por motivo de priso cautelar;II -reduo da remunerao a metade durante o afastamento em virtude de deciso condenatria penal transitada em julgado, que no determine a perda do cargo. 1.No caso do inciso I docaputdeste artigo, o funcionrio ter direito integralizao da remunerao se for absolvido em deciso definitiva. 2.As redues cessaro no dia em que o funcionrio for posto em liberdade. 3.O funcionrio que for posto em liberdade nos termos deste artigo dever retornar ao exerccio de suas atribuies no dia seguinte soltura.

Art. 67.O funcionrio nomeado para cargo de provimento em comisso optar entre o vencimento de tal cargo e a remunerao que recebe em razo de seu cargo efetivo, acrescida em 20% (vinte por cento) do valor smbolo do cargo comissionado. 1.Em nenhuma hiptese a diferena remuneratria percebida pelo funcionrio efetivo em razo do exerccio de cargo em comisso ser incorporada aos seus vencimentos. 2.Aplica-se ao funcionrio em disponibilidade nomeado para cargo de provimento em comisso o disposto nocaputdeste artigo como se na ativa estivesse.

Art. 68.No incidir desconto sobre o vencimento ou a remunerao, salvo por imposio legal, ordem judicial ou autorizao escrita do funcionrio, observando-se que, nesta ltima hiptese, a consignao do desconto fica a critrio da administrao pblica.

Art. 69.As reposies e indenizaes ao Errio Estadual sero descontadas em parcelas mensais, no excedentes a 10% (dez por cento) da remunerao. 1.As reposies e indenizaes sero previamente comunicadas ao funcionrio e corrigidas pela mdia do INPC (IBGE) e IGP-DI (Fundao Getlio Vargas) ou pela mdia dos ndices que vierem a substitu-los e acrescidas de juros nos termos da lei civil. 2.A reposio ser integral e em parcela nica quando o pagamento indevido tiver ocorrido no ms anterior ao do processamento da folha. 3.Quando o funcionrio for exonerado, dispensado ou demitido ter o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da perda do vnculo com a administrao pblica, para pagar o dbito, sendo que o no pagamento implicar em inscrio em dvida ativa. 4.As reposies derivadas de revogaes de ordens judiciais que majoraram vencimentos ou remuneraes devero ser feitas em 30 (trinta) dias, a contar da data da notificao administrativa, sob pena de inscrio em dvida ativa. 5.No caso de recebimento de valores indevidos a ttulo de remunerao ou vencimento o funcionrio comunicar, no prazo de 10 (dez) dias, Secretaria do Tribunal de Justia, sob pena de caracterizao de comportamento desleal para com a administrao pblica.CAPTULO IIDAS VANTAGENS

Seo IDisposies PreliminaresArt. 70.Podero ser pagas ao funcionrio as seguintes vantagens:I -indenizaes;II -adicionais;III -gratificaes. 1.As indenizaes e as gratificaes no se incorporam ao vencimento ou remunerao. 2.Excepcionam-se da hiptese do 1 deste artigo as gratificaes por insalubridade, periculosidade e risco de vida que se incorporam s remuneraes nos termos deste Estatuto.(Revogado pela Lei 17250 de 31/07/2012) 3.Os adicionais incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos e condies indicados em lei. 4.As vantagens no sero computadas nem acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.Seo IIDas IndenizaesArt. 71.Constituem indenizaes:I -ajuda de custo;II -dirias;III -transporte.Subseo IDa Ajuda de CustoArt. 72.Ajuda de custo a compensao das despesas do funcionrio que em virtude de promoo, remoo ou relotao muda de domiclio para exercer as suas atribuies em carter permanente em outra comarca. 1.A ajuda de custo compreende as despesas do funcionrio e de sua famlia com combustvel ou passagem e do transporte de bagagens e de bens pessoais at o valor de uma remunerao mensal. 2.A compensao ser feita mediante comprovao documental das despesas nos termos do 1 deste artigo. 3.A ajuda de custo somente ser realizada uma vez a cada intervalo mnimo de 02 (dois) anos, no caso de remoes ou promoes, conforme dispuser regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 4.A ajuda de custo em razo de relotao de ofcio pela administrao pblica no possui o limite de tempo previsto no 3 deste artigo e ser regulamentada pelo Presidente do Tribunal de Justia. 5.No ser devida ajuda de custo na hiptese de relotao a pedido do funcionrio. 6.O funcionrio ficar obrigado a restituir integralmente a ajuda de custo recebida, no prazo de 10 (dez) dias, quando, injustificadamente, no se apresentar na nova sede, no prazo 30 (trinta) dias, ou ainda, pedir exonerao antes de completar 90 (noventa) dias de exerccio na nova sede.Subseo IIDas DiriasArt. 73.O funcionrio em servio que se afastar por ordem da Administrao Pblica da sede de sua lotao, em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, ter direito ao pagamento das passagens e de dirias destinadas a indenizar as despesas realizadas em razo do deslocamento. 1.A diria devida por dia de afastamento e ter valor arbitrado conforme regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de justia, observado o seguinte:I -valores fixos para alimentao e pernoite; eII -a base de clculo dos valores de alimentao e pernoite ser estabelecida segundo o cargo, funo e nvel na carreira do funcionrio. 2.Quando o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o funcionrio no ter direito a dirias.

Art. 74.O funcionrio que receber diria e no se afastar da sede por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-la integralmente, no prazo de 02 (dois) dias.Pargrafo nico.Na hiptese de o funcionrio retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto nocaputdeste artigo.Subseo IIIDa Indenizao de TransporteArt. 75.Conceder-se- indenizao de transporte ao funcionrio que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme dispuser regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia.Pargrafo nico.A compensao ser feita nos termos a serem fixados em regulamento.Seo IIIDos AdicionaisArt. 76.O funcionrio ocupante de cargo de provimento efetivo ter acrescido aos vencimentos, a cada 05 (cinco) anos de efetivo exerccio, 5% (cinco por cento) do valor do vencimento previsto para o nvel do cargo que ocupa at completar 25% (vinte e cinco por cento), contados de forma linear.Pargrafo nico.O acrscimo ser imediato, inclusive para efeito de aposentadoria, penso ou disponibilidade.

Art. 77.Ao completar 30 (trinta) anos de efetivo exerccio, o funcionrio ter direito ao acrscimo aos vencimentos do nvel de seu cargo de 5% (cinco por cento) por ano excedente, at o mximo de 25% (vinte e cinco por cento), contados de forma linear. 1.A incorporao desses acrscimos ser imediata, inclusive para efeito de aposentadoria, penso ou disponibilidade. 2.No clculo e para efeito de pagamento do adicional referido nestaSeo, no ser considerada a soma ao vencimento de qualquer acrscimo de adicional anteriormente deferido.Seo IVDas GratificaesArt. 78.Conceder-se- gratificao:(Arts. 78 a 94 regovado pela Lei n. 17250, de 31/07/2012).I -de funo;II -natalina (dcimo - terceiro salrio);III -de frias;IV -de trabalho noturno;V -pela prestao de servio extraordinrio;VI -de insalubridade, de periculosidade ou de risco de vida;VII -tempo integral e dedicao exclusiva.Pargrafo nico.As gratificaes dos incisos IV e V no sero devidas aos ocupantes de cargo de provimento em comisso.Subseo IDa Gratificao de FunoArt. 79.Gratificao de funo a correspondente ao exerccio:I -de representao de gabinete;II -de chefia;III -de assessoramento;IV -de encargos especiais. 1.A gratificao especial de assiduidade devida ao funcionrio que no faltar ao trabalho durante o ms e poder ser cumulada com as referidas no caput deste artigo.(Revogado pela Lei 16745 de 29/12/2010) 2.As gratificaes referidas nos itens I a IV e no 1 tero seus valores nominais e fixos definidos em lei. 3.Os valores das gratificaes passaro a ser pagos ao funcionrio no final do ms de sua designao para o exerccio de funo, inclusive para o clculo de gratificao natalina (dcimo - terceiro salrio) e de frias. 4.A gratificao do exerccio de representao de gabinete a devida em razo da lotao do funcionrio em gabinete de magistrado que atue no mbito do Tribunal de Justia. 5.As gratificaes de chefia e de assessoramento so devidas pelo exerccio de tais funes de confiana, conforme previso estabelecida em regulamento que define a estrutura hierrquica da Secretaria do Tribunal de Justia. 6.A gratificao de encargos especiais devida em razo do exerccio das funes de assessoramento direto a cpula do Tribunal de Justia. 7.As gratificaes previstas nestaSeosero automaticamente canceladas nos casos de afastamentos por mais de 30 (trinta) dias, salvo no caso de licena gestante.Subseo IIDa Gratificao Natalina (Dcimo - terceiro)Art. 80. Agratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao do funcionrio noms de dezembro, por ms de efetivo exerccio no respectivo ano.Pargrafo nico.A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral.

Art. 81.O funcionrio exonerado perceber gratificao natalina, proporcional aos meses de efetivo exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao.

Art. 82. Agratificao natalina ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano.

Art. 83. Agratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria.Subseo IIIDa Gratificao de FriasArt. 84.Ser paga ao funcionrio, por ocasio das frias, uma gratificao correspondente a 1/3 (um tero) da ltima remunerao.Pargrafo nico.No caso de o funcionrio exercer uma das funes previstas no art. 79, ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo da gratificao de que trata este artigo.Subseo IVDa Gratificao de Trabalho NoturnoArt. 85.O servio noturno ser prestado em horrio compreendido entre s 19h00min (dezenove horas) de um dia e s 7h00min (sete horas) do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como 52min30s (cinqenta e dois minutos e trinta segundos). 1.O servio noturno ser prestado em 02 (dois) turnos de 06 (seis) horas com expediente das 19h00min (dezenove horas) 01h00min (uma hora) e da 01h00min (uma hora) s 07h00min (sete horas). 2.A autorizao para a execuo do servio noturno ser prvia e do Presidente do Tribunal de Justia, ou do funcionrio por ele designado para tal atribuio.Subseo VDa Gratificao pela Prestao de Servio ExtraordinrioArt. 86. Agratificao pela prestao de servio extraordinrio se destina:I -a remunerar os servios prestados fora do perodo normal de trabalho a que estiver sujeito o funcionrio;II -ao exerccio de atribuies diversas das inerentes ao seu cargo. 1.A gratificao referida nocaputdeste artigo no pode ser cumulada com outra de igual natureza. 2.A autorizao para a execuo do servio extraordinrio ser prvia e do Presidente do Tribunal de Justia, ou do funcionrio por ele designado para tal atribuio.

Art. 87.O servio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho, calculada com base em 1/30 (um trinta avos) da remunerao mensal do funcionrio dividida pelo nmero de horas do seu expediente normal.

Pargrafo nico.O valor total da gratificao paga por ms pela prestao de servio extraordinrio no poder ultrapassar 50% (cinqenta por cento) da remunerao mensal do funcionrio.Pargrafo nico.O pagamento de horas extras, em qualquer dos casos previstos nocaputdo art. 40 desta Lei, deve ser previamente autorizada e somente se dar aps a 8 hora diria, at o limite de 50 horas trabalhadas na semana, no se admitindo jornada ininterrupta na hiptese de sobrejornada.(Redao dada pela Lei 16571 de 15/09/2010)

Art. 88.Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de duas horas por dia de trabalho.

Art. 89. Agratificao extraordinria prevista no inciso II do art. 86 ser paga pelo secretariado dassesses de julgamento das cmaras, das sees cveis e sees criminais, e pela participao em comisses permanentes previstas na Lei Estadual n. 14.277/2003 e temporrias institudas pelo Presidente do Tribunal de Justia.Pargrafo nico.O valor da gratificao prevista no caput deste artigo ser definido em lei.Subseo VIDa Gratificao de Insalubridade, de Periculosidade ou de Risco de VidaArt. 90.Os funcionrios que trabalhem com habitualidade em locais em que haja risco de vida, sejam insalubres ou em contato permanente com substncias txicas ou radioativas, percebero gratificao calculada sobre o vencimento do nvel do cargo que ocupam. 1.As gratificaes de insalubridade e de periculosidade no so cumulveis, devendo ser paga a de maior valor. 2.O direito gratificao de insalubridade ou de periculosidade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa sua concesso e no caso de afastamento do servio por mais de 30 (trinta) dias. 3.No caso de concesso de licena-maternidade, cessar o direito gratificao com o afastamento por mais de 120 (cento e vinte) dias.

Art. 91.Haver permanente controle da atividade de funcionrios em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.Pargrafo nico.A funcionria gestante ou lactante ser afastada das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no penoso e no perigoso.

Art. 92.De acordo com o grau de insalubridade a que o funcionrio estiver exposto o percentual da gratificao ser fixado em 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento), ou 40% (quarenta por cento) do valor do vencimento do nvel bsico do cargo.Pargrafo nico.Para a definio do grau de insalubridade conforme a natureza da exposio ser observada a legislao especfica.

Art. 93.Pelo desempenho de atividades com risco de vida o funcionrio perceber gratificao no percentual de 33,33% (trinta e trs vrgula trs por cento) do valor do vencimento do nvel bsico do cargo. 1. condio para a concesso da gratificao referida no caput que o funcionrio atue em primeiro grau de jurisdio, em trabalho interno ou externo, e em secretarias ou varas com atribuio nas reas criminal, penal, corregedoria dos presdios, adolescentes infratores, delitos de trnsito. 2.Os funcionrios que atuarem em primeiro grau de jurisdio em cumprimento de mandados e ordens judiciais com trabalho externo ser concedida a gratificao independentemente da rea de atribuio da secretaria ou vara. 3.Cessada a atuao no mbito da vara ou da secretaria ou na forma indicadas nos pargrafos anteriores ser imediatamente revogada a concesso da gratificao de risco de vida. 4.O Presidente do Tribunal de Justia regulamentar a concesso da gratificao de risco de vida.Subseo VIIDa Gratificao de Tempo Integral e Dedicao ExclusivaArt. 94.Considera-se regime de tempo integral o exerccio da atividade funcional sob dedicao exclusiva, ficando o funcionrio proibido de exercer cumulativamente outro cargo, funo ou atividade particular de carter profissional ou pblico de qualquer natureza. 1.No se compreendem na proibio deste artigo:I -o exerccio em um rgo de deliberao coletiva, desde que relacionado com o cargo exercido em tempo integral;II -as atividades que, sem carter de emprego se destinam a difuso e aplicao de idias e conhecimentos, excludas as que prejudiquem ou impossibilitem a execuo das tarefas inerentes ao regime de tempo integral;III -a prestao de assistncia no remunerada a outros servios, visando aplicao de conhecimentos tcnicos ou cientficos, quando solicitado atravs da repartio a que pertence o funcionrio. 2.O regime de tempo integral e dedicao exclusiva poder ser aplicado, no interesse da administrao pblica e na forma definida em lei:I -aos que exeram atividades de natureza tcnica;II -ao ocupante de cargo ou funo que envolva responsabilidade de direo, chefia ou assessoramento;III -ao conjunto de funcionrios de determinadas unidades administrativas ou de setores das mesmas, quando a natureza do trabalho o exigir. 3.Em casos excepcionais, devidamente justificados, o regime de tempo integral e dedicao exclusiva poder ser aplicado, individualmente, a qualquer funcionrio que esteja includo numa das hipteses indicadas neste artigo e na forma definida em lei. 4.O regime de trabalho, a que se refere ocaputdeste artigo, poder ser aplicado em carter obrigatrio, conforme dispuser a lei, tendo em vista a essencialidade, complexidade e responsabilidade de determinadas funes, cargos ou atribuies, bem como as condies e a natureza do trabalho das unidades administrativas correspondentes. 5.O funcionrio que estiver legalmente acumulando cargos e for colocado em regime de tempo integral em razo de um dos cargos, ser automaticamente afastado do outro, com perda de vencimentos e demais vantagens financeiras, a partir da data em que assinar o competente termo de compromisso. Dever tambm observar ao seguinte:I -quando ocupar cargo de provimento em comisso, em razo do qual tenha sido submetido ao regime de tempo integral e dedicao exclusiva, ficar automaticamente afastado do cargo ou cargos que vinha exercendo antes daquela investidura, com perda dos respectivos vencimentos e demais vantagens financeiras, sem prejuzo de contagem de tempo;II -cessada a sujeio ao regime de tempo integral e dedicao exclusiva, reassumir, automaticamente, o cargo ou os cargos, dos quais houver sido afastado, observadas as disposies legais sobre a reassuno do exerccio;III -aquele que ocupar mais de um cargo, mediante acumulao legalmente permitida, e estiver submetido ao regime de tempo integral e dedicao exclusiva, poder, ao passar inatividade, optar pela situao que mais lhe convier, observado o disposto em lei, sendo vedada a acumulao dos benefcios em ambos os cargos, a qualquer ttulo. 6.Pelo exerccio de cargo em regime de tempo integral e dedicao exclusiva, perceber o funcionrio gratificao mensal indivisvel, com forma de fixao do valor definida em lei. 7.O regime de tempo integral obriga a um mnimo de horas equivalente ao do expediente, sem prejuzo de permanecer o funcionrio disposio do rgo em que estiver em exerccio, sempre que as necessidades do servio assim o exigirem. 8.O funcionrio colocado em regime de tempo integral e dedicao exclusiva assinar termo de compromisso, em que declare vincular-se ao regime, obrigando-se a cumprir os horrios estabelecidos. 9.Verificada em processo administrativo a quebra do compromisso decorrente do regime de tempo integral e dedicao exclusiva, o funcionrio ficar sujeito pena de demisso, sem prejuzo da responsabilidade criminal e civil. 10. Agratificao de tempo integral e dedicao exclusiva no poder ser cumulada com asgratificaes por servio extraordinrio e de trabalho noturno.(Revogado pelaLei n. 17250, de 31/07/2012).CAPTULO IIIDAS FRIASArt. 95.Aps cada perodo de 12 (doze) meses de efetivo exerccio, o funcionrio ter direito a frias, que podem ser cumuladas por at 02 (dois) perodos, por comprovada necessidade de servio, observada a seguinte proporo:I -30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio por mais de 05 (cinco) vezes no perodo aquisitivo;II -24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 06 (seis) a 14 (quatorze) faltas no perodo aquisitivo;III -18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas no perodo aquisitivo;IV -12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas no perodo aquisitivo. 1.Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de efetivo exerccio. 2.A escala de frias dos funcionrios lotados na Secretaria do Tribunal de Justia ser organizada pelo chefe de cada Diviso ou Departamento, e pelo Juiz de Direito Diretor do Frum para os demais casos. 3. vedado compensar dias de faltas com os de frias. 4.As frias podero ser parceladas, desde que assim requeridas pelo funcionrio, e no interesse da administrao pblica.

Art. 96.No ter direito a frias o funcionrio que, no curso do perodo aquisitivo, deixar de trabalhar, com percepo do vencimento ou da remunerao, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisao parcial ou total do servio pblico.Pargrafo nico.Na hiptese de cessao do vnculo com a administrao pblica ser devida ao funcionrio indenizao de frias no-gozadas, integrais ou proporcionais, calculadas com base no vencimento anterior ao ato do desligamento.CAPTULO IVDO SALRIO-FAMLIAArt. 97.O salrio-famlia devido no valor fixado na legislao federal, mensalmente, ao funcionrio ativo ou inativo que receba vencimento igual ou inferior a 01 (um) salrio-mnimo nacional, na proporo do nmero de dependentes econmicos.Pargrafo nico.Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo do salrio-famlia:I -o cnjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados at 18 (dezoito) anos de idade ou, se estudante, at 24 (vinte e quatro) anos ou, se invlido, de qualquer idade;II -o menor de 18 (dezoito) anos que, mediante autorizao judicial, viver na companhia e s expensas do funcionrio, ou do inativo;III -a me e o pai sem economia prpria.

Art. 98.No se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento de trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-mnimo.

Art. 99.Quando o pai e a me forem funcionrios pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.Pargrafo nico.Equiparam-se ao pai e me o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 100.O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo estadual, nem servir de base para qualquer contribuio estadual, inclusive para o sistema previdencirio.

Art. 101.As licenas concedidas ao funcionrio no acarretam a suspenso do pagamento do salriofamlia, excepcionada a hiptese para tratamento de interesses particulares.CAPTULO VDO AUXLIO FUNERALArt. 102. pessoa que provar ter feito despesas com o funeral do funcionrio ser paga a importncia correspondente at 01 (um) ms de remunerao do falecido para o respectivo ressarcimento. 1.O pagamento correr pela dotao prpria remunerao do funcionrio falecido, no podendo, por esse motivo, novo ocupante entrar em exerccio antes do transcurso de 30 (trinta) dias da data do bito. 2.O requerimento de pagamento ser apresentado na Secretaria do Tribunal de Justia, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do funeral e ser instrudo com a documentao comprobatria das despesas e com a certido de bito.(Revogado pela Lei n. 17250, de 31/07/2012).Art. 103.Em caso de acumulao legal de cargos do Estado do Paran, o auxlio funeral corresponder ao pagamento do cargo de maior vencimento do funcionrio falecido.

Art. 104.Com base na mesma dotao, forma e prazo referidos nos pargrafos 1 e 2 do art. 102 ser concedido transporte ou meios para mudana famlia do funcionrio, quando este falecer fora do Estado do Paran, no desempenho do cargo ou de servio.CAPTULO VIDAS LICENAS

Seo IDisposies GeraisArt. 105.Ao (a) funcionrio(a) conceder-se- licena:I -para tratamento de sade;II -por motivo de doena em pessoa da famlia;III - gestante, paternidade e adotante;IV -para acompanhar o cnjuge ou o companheiro;V -para o servio militar;VI -para atividade poltica e para exerccio de mandato eletivo;II -para capacitao, freqncia de cursos e horrio especial;VIII -para tratar de interesses particulares;IX -para o desempenho de mandato classista;X -especial;XI -para misso ou estudo no exterior.Pargrafo nico.Os pedidos de licena devem ser instrudos com os documentos que comprovem os respectivos fundamentos, sob pena de indeferimento liminar, salvo nas hipteses em que seja necessria inspeo mdica para constatao do respectivo motivo.

Art. 106. Acompetncia para o exame e a deliberao sobre os pedidos de licenas previstas no art. 105 do Presidente do Tribunal de Justia, que poder delegar tal atribuio s autoridades e aos funcionrios que lhes sejam subordinados. 1.O funcionrio em gozo de licena comunicar ao seu chefe imediato o local em que poder ser encontrado. 2.O tempo necessrio inspeo mdica ser sempre considerado como perodo de licena.Seo IIDa Licena para Tratamento de SadeArt. 107.Ser concedida ao funcionrio licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica.

Art. 108.Para licena de at 30 (trinta) dias, a inspeo ser feita por mdico do Tribunal de Justia e, por prazo superior, ser efetivada por junta mdica oficial. 1.Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia do funcionrio ou no estabelecimento hospitalar em que se encontrar internado. 2.Inexistindo mdico do Quadro no local em que se encontra lotado o funcionrio ser aceito atestado firmado por mdico particular. 3.No caso do pargrafo 2 deste artigo, o atestado somente produzir efeitos depois de homologado pelo setor mdico do Tribunal de Justia, pelas autoridades ou pelos funcionrios nos termos do art. 106 deste Estatuto. 4.No homologado o atestado ou indeferido o pedido de licena, o funcionrio reassumir imediatamente o exerccio de suas atribuies, sendo considerados os dias que deixou de comparecer ao servio como faltas ao trabalho, por haver alegado doena. 5.O funcionrio que no perodo de 12 (doze) meses atingir o limite de 30 (trinta) dias de licena para tratamento de sade, consecutivos ou no, para a concesso de nova licena, independentemente do prazo de sua durao, ser submetido inspeo por junta mdica oficial.

Art. 109.O funcionrio no permanecer em licena para tratamento de sade por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, contados ainda que interpoladamente, exceto nos casos considerados recuperveis pela junta mdica, que poder prorrog-lo motivadamente e por perodo certo.Pargrafo nico.Decorrido o prazo docaputdeste artigo, o funcionrio ser submetido nova inspeo, sendo aposentado se julgado definitivamente invlido para o servio pblico em geral e no puder ser readaptado.

Art. 110.Em casos de doenas graves, contagiosas ou no, que imponham cuidados permanentes, poder a junta mdica, se considerar o doente irrecupervel, recomendar como resultado da inspeo a imediata aposentadoria.Pargrafo nico.Na hiptese de que trata ocaputdeste artigo e o pargrafo nico do art. 109, a inspeo ser feita por uma junta mdica de pelo menos 03 (trs) mdicos.

Art. 111.No processamento das licenas para tratamento de sade, ser observado o devido sigilo sobre os laudos e os atestados mdicos.

Art. 112.No curso de licena para tratamento de sade, o funcionrio abster-se- de atividades remuneradas, sob pena de interrupo da licena com perda total do vencimento ou da remunerao, at que reassuma o cargo, e de responder a processo administrativo disciplinar.

Art. 113.Licenciado para tratamento de sade, por acidente no exerccio de suas atribuies ou por doena profissional, o funcionrio recebe integralmente o vencimento ou a remunerao com as vantagens inerentes ao cargo.

Art. 114.O funcionrio acidentado no exerccio de suas atribuies, ou acometido de doena profissional, ser posto em licena a requerimento ou de ofcio para o respectivo tratamento. 1.Entende-se por doena profissional a que se deva atribuir, com relao de causa e efeito, s condies inerentes ao servio e aos fatos ocorridos em razo do seu desempenho. 2.Acidente o evento danoso que tenha como causa, mediata ou imediata, o exerccio de atribuies inerentes ao cargo. 3.Considera-se tambm acidente a agresso sofrida e no provocada pelo funcionrio no exerccio de suas atribuies ou em razo delas. 4.A comprovao do acidente, indispensvel para a concesso da licena, deve ser feita em procedimento prprio, no prazo de 08 (oito) dias, prorrogveis por igual perodo.

Art. 115.O funcionrio que apresentar indcios de leses orgnicas ou funcionais ser submetido inspeo mdica e no poder recus-la sob pena de suspenso de pagamento dos vencimentos ou da remunerao, at que ela seja realizada, e de responder a processo administrativo disciplinar.Pargrafo nico.Consideram-se doenas determinantes do licenciamento compulsrio para tratamento de sade do funcionrio a tuberculose ativa, a hansenase, a alienao mental, a neoplasia maligna, a cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, a paralisia irreversvel e incapacitante, a cardiopatia grave, a doena de Parkinson, a espondiloartrose anquilosante, a nefropatia grave, o estado avanado do mal de Paget (ostete deformante), a sndrome da deficincia imunolgica adquirida (Aids), a esclerose mltipla, a contaminao de radiao e outras que forem indicadas em lei, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade, com base na medicina especializada.

Art. 116.No curso da licena, poder o funcionrio requerer inspeo mdica, caso se julgue em condies de reassumir o exerccio de suas atribuies ou com direito aposentadoria.

Art. 117.Considerado apto em inspeo mdica, o funcionrio reassumir o exerccio, sob pena de serem computados os dias de ausncia como faltas.Seo IIIDa Licena por Motivo de Doena em Pessoa da FamliaArt. 118.Ser concedida licena ao funcionrio por motivo de doena do cnjuge ou de companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou da madrasta e de enteado, ou de dependente que viva s suas expensas e conste na sua ficha funcional, mediante comprovao por junta mdica oficial. 1.A licena somente ser deferida se a assistncia direta do funcionrio for indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante compensao de horrio. 2.A licena ser concedida sem prejuzo da remunerao, por at 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por at 30 (trinta) dias, mediante laudo de junta mdica oficial e, excedendo estes prazos, sem remunerao, por at 90 (noventa) dias consecutivos ou no, compreendidos no perodo de 24 (vinte e quatro) meses, contados ainda que interpoladamente. 3.Durante a fruio da licena por motivo de doena em pessoa da famlia o funcionrio no exercer nenhuma atividade remunerada, sob pena de interrupo da licena e de responder a processo administrativo disciplinar.Seo IVDa Licena Gestante, Paternidade e AdotanteArt. 119. funcionria gestante ser concedida, mediante atestado mdico, licena por 180 (cento e oitenta) dias, com percepo de vencimento ou remunerao com demais vantagens legais. 1.A funcionria gestante, quando em servio de natureza braal, ser aproveitada em funo compatvel com o seu estado, a contar do primeiro dia do quinto ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica, sem prejuzo do direito licena de que trata estaSeo. 2.A licena poder, a pedido da funcionria gestante, ter incio no primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica. 3.Na hiptese de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto. 4.No caso de natimorto, a funcionria ficar licenciada por 30 (trinta) dias a contar do evento, decorridos os quais, ser submetida a exame mdico, e se julgada apta, reassumir o exerccio de suas atribuies. 5.No caso de aborto atestado por mdico, a funcionria ter direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

Art. 120.Para amamentar o prprio filho at a idade de 06 (seis) meses, a funcionria lactante ter, durante a jornada de trabalho, duas horas de descanso, que poder ser parcelada em 02 (dois) perodos de uma hora.

Art. 121. funcionria que adotar ou tiver concedida guarda judicial para fins de adoo ser concedida licena nos seguintes prazos:I -de 120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver de 0 (zero) a 30 (trinta) dias;II -de 90 (noventa) dias, se a criana tiver de 02 (dois) meses incompletos a 06 (seis) meses;III -de 60 (sessenta) dias, se a criana tiver de 07 (sete) meses incompletos a 02 (dois) anos;IV -de 30 (trinta) dias, se a criana tiver de 03 (trs) anos incompletos a 06 (seis) anos. 1.Considera-se a idade da criana poca de sua entrega me adotiva. 2.Findo o prazo de licena, a me adotante dever retornar ao trabalho, sendo improrrogvel a licena.

Art. 122.Pelo nascimento ou adoo de filhos, o funcionrio ter direito licena-paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos.Seo VDa Licena para Acompanhar o Cnjuge ou o CompanheiroArt. 123.Ser concedida licena ao funcionrio (a) para acompanhar cnjuge ou companheiro (a) que for deslocado (a) de ofcio pela administrao pblica para outro ponto do territrio nacional ou exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 1.A licena ser por prazo indeterminado e sem vencimento ou remunerao. 2.No deslocamento do(a) funcionrio(a) poder haver exerccio provisrio em rgo ou entidade da administrao do Estado do Paran, inclusive autrquica ou fundacional, desde que para o exerccio de atividade compatvel com o seu cargo. 3.Independentemente do regresso do(a) cnjuge ou do(a) companheiro(a), o(a) funcionrio(a) poder requerer, a qualquer tempo, o retorno ao exerccio de suas atribuies, o que lhe ser deferido observados os requisitos dos arts. 29 a 34 deste Estatuto. 4.Para acompanhar o (a) cnjuge ou o (a) companheiro(a) poder ser aplicado o disposto no art. 140 deste Estatuto ao invs da licena de que trata estaSeo.Seo VIDa Licena para o Servio MilitarArt. 124.Ao funcionrio convocado para o servio militar ser concedida licena sem vencimento ou remunerao na forma e nas condies previstas na legislao especfica e mediante documento comprovante da incorporao.Pargrafo nico.Concludo o servio militar, o funcionrio ter at 30 (trinta) dias sem remunerao para reassumir o exerccio do cargo.

Art. 125.Ser concedida licena sem remunerao ou vencimento ao funcionrio que tiver feito curso para oficial da reserva das foras armadas durante os estgios prescritos nos regulamentos militares.Seo VIIDa Licena para Atividade Poltica e para o Exerccio de Mandato EletivoArt. 126.O funcionrio poder ser licenciado, sem remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral. 1.O funcionrio candidato a cargo eletivo que exera cargo de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou fiscalizao, dele ser licenciado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at o dcimo dia seguinte ao do pleito. 2.A partir do registro da candidatura e at o dcimo dia seguinte ao da eleio o funcionrio ser licenciado, assegurada percepo dos vencimentos do cargo efetivo.

Art. 127.O funcionrio ficar licenciado do cargo em decorrncia do exerccio de mandato eletivo:I -federal, estadual ou distrital;II -de Prefeito, sendo-lhe facultado optar pela remunerao do cargo que ocupa;III -de Vereador, e havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso II deste artigo. 1.Em qualquer caso que exija o licenciamento para o exerccio do cargo eletivo, o tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo ou progresso funcional por merecimento. 2.Para efeito de benefcio previdencirio, no caso do licenciamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivessem. 3.Ser computado integralmente o tempo de exerccio de mandato eletivo federal, estadual, distrital e municipal, prestado sob a gide de qualquer regime jurdico, bem como as contribuies feitas para instituies oficiais de previdncia social brasileira. 4.A contagem recproca estabelecida no 3 deste artigo atender ao disposto na Lei Estadual n. 12.398 de 30.12.1998 e na Lei Federal n. 9.717 de 27.11.1998. 5.O funcionrio investido em mandato eletivo no poder ser relotado de ofcio para localidade diversa daquela em que exerce o mandato. 6.O funcionrio dever reassumir o exerccio de seu cargo no Poder Judicirio no primeiro dia til subseqente:I -ao trnsito em julgado da deciso da Justia Eleitoral que indeferiu o registro de sua candidatura ou homologou a sua desistncia;II -aps o decurso do prazo de que trata o 2 do art. 126, caso seja confirmado o registro de sua candidatura;III -ao da apresentao de sua desistncia candidatura. 7.A inobservncia do disposto no 6 deste artigo implicar em falta ao servio. 8.A licena e o retorno do funcionrio ao exerccio de suas atribuies devero ser comunicados Presidncia do Tribunal de Justia no prazo de 15 (quinze) dias, contados, respectivamente, de seu incio e das datas previstas no pargrafo 6 deste artigo.Seo VIIIDa Licena para Capacitao e Freqncia de Cursos e do Horrio EspecialArt. 128.Aps cada qinqnio de efetivo exerccio, o funcionrio ocupante de cargo efetivo poder, no interesse e a critrio da administrao, licenciar-se com a respectiva remunerao, por at 03 (trs) meses, para participar ou completar requisitos de curso de capacitao profissional correlatos s responsabilidades e s atribuies do cargo que ocupa.Pargrafo nico.Os perodos de licena de que trata ocaputdeste artigo no so acumulveis.

Art. 129.O funcionrio que usufruir da licena prevista no art. 128 ser obrigado a restituir os valores percebidos como remunerao durante o respectivo perodo, no caso de ocorrer sua exonerao no prazo de 02 (dois) anos, a contar do trmino do tal benefcio.

Art. 130.O funcionrio que for estudante em cursos de formao at o grau universitrio, includos os de ps-graduaes, desde que ministrados na localidade da lotao, ter horrios especiais de trabalho que possibilitem a freqncia ao curso, condicionados possibilidade e realizao das necessrias compensaes a perfazerem a carga horria normal de trabalho. 1.Ser deferido horrio especial somente por uma vez para a realizao de 01 (um) curso tcnico, 01 (um) de graduao, 01 (um) de especializao, 01 (um) de mestrado e 01 (um) de doutorado, observado o perodo de regular durao de cada um deles. 2.O funcionrio beneficirio de horrio especial no ter direito a qualquer gratificao ou aumento de vencimentos ou remunerao por trabalho fora do horrio normal de expediente. 3.Ser concedido horrio especial ao funcionrio portador de necessidades especiais quando atestado por junta mdica, independentemente de compensao de horrio, observado o disposto no 2 deste artigo. 4.O Presidente do Tribunal de Justia definir os funcionrios competentes a deliberar sobre os pedidos de horrios especiais.Seo IXDa Licena para Tratar de Interesses ParticularesArt. 131. Acritrio da administrao podero ser concedidas ao funcionrio ocupante de cargo efetivo,desde que no esteja em estgio probatrio, licenas para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at 02 (dois) anos consecutivos. 1.A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do funcionrio ou no interesse do servio, devendo o funcionrio, nesta ltima hiptese, reassumir suas atribuies no prazo de 30 (trinta) dias depois de notificado, sob pena de responder administrativamente por abandono de cargo. 2.A licena ter durao igual do mandato, podendo ser no caso de reeleio e ser computado o tempo de afastamento para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento. 2.O tempo de afastamento em razo da fruio da licena que se trata esta Seo no ser computado para qualquer efeito legal.(Redao dada conforme Republicao em 17/03/2009)

Art. 132.No ser concedida a licena de que trata estaSeo ao funcionrio que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar.Seo XDa Licena para Desempenho de Mandato ClassistaArt. 133. assegurado ao funcionrio efetivo licena com remunerao para o desempenho de mandato em associao de classe ou sindicato representativo da categoria de funcionrios:I -para entidades com at 500 (quinhentos) associados, 01 (um) funcionrio;II -para entidades com 501 (quinhentos e um) a 1000 (mil) associados, 02 (dois) funcionrios;III -para entidades com 1001 (mil e um) a 1500 (mil e quinhentos) associados, 03 (trs) funcionrios;IV -para entidades com mais de 1501 (mil e quinhentos e um) associados, ser liberado mais um dirigente, a cada quinhentos associados excedentes a tal nmero, at o limite de oito. 1.Somente podero ser licenciados funcionrios eleitos para cargos de direo ou representao nas referidas entidades, desde que cadastradas em Ministrio da administrao pblica federal nos termos da legislao federal. 2.A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada por uma nica vez no caso de reeleio, e ser computado o tempo de afastamento para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento. 2.A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleio, e ser computado o tempo de afastamento para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento.(Redao dada conforme Republicao em 17/03/2009) 3.O funcionrio investido em mandato classista no poder ser relotado de ofcio para localidade diversa daquela em que exerce o mandato.Seo XIDa Licena EspecialArt. 134.O funcionrio estvel que durante 10 (dez) anos no se afastar do exerccio de suas funes ter direito licena especial de 06 (seis) meses, por decnio, com percepo de vencimento ou remunerao.Pargrafo nico.Aps cada qinqnio de efetivo exerccio, ao funcionrio estvel que requerer conceder-se- licena especial de 03 (trs) meses com vencimento ou remunerao.

Art. 135.No podem gozar de licena especial, simultaneamente, o funcionrio e o seu substituto legal; se requeridas para perodos coincidentes, ainda que parcialmente, a preferncia para a fruio daquele que tenha mais tempo de servio pblico estadual.Pargrafo nico.Na mesma repartio no podero usufruir de licena especial, simultaneamente, funcionrios em nmero superior sexta parte do total do respectivo Quadro de lotao e, quando o nmero de funcionrios for inferior a 06 (seis), somente 01 (um) deles poder entrar em licena especial. Em ambos os casos, a preferncia ser estabelecida na forma prevista nocaputdeste artigo.

Art. 136. vedada a converso da licena de que trata estaSubseoem pecnia.Seo XIIDa Licena para Estudo ou Misso no ExteriorArt. 137.Somente o funcionrio estvel e efetivo poder ausentar-se do Pas para estudo ou misso oficial desde que autorizado pelo Presidente do Tribunal de Justia. 1.A ausncia no exceder a 02 (dois) anos, e finda a misso ou o estudo, somente decorrido igual perodo, ser permitida nova ausncia. 2.Ao funcionrio beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida exonerao, bem como as licenas para tratar de interesses particulares, para capacitao ou especial, antes de decorrido perodo igual ao da licena. 3.As hipteses, condies e formas para a concesso da licena de que trata estaSeo, inclusive no que se refere percepo de vencimentos ou de remunerao do funcionrio estvel e efetivo sero disciplinadas em regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia.

Art. 138.O licenciamento de funcionrio estvel e efetivo para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se- com perda total da remunerao.CAPTULO VIIDOS AFASTAMENTOSArt. 139.Sero concedidos os seguintes afastamentos do exerccio das atribuies aos funcionrios, sem prejuzo dos vencimentos ou das remuneraes, para:I -trnsito, conforme prazos estabelecidos nos 3 e 4 do art. 38 deste Estatuto;II -casamento, por 08 (oito) dias;III -luto por falecimento de cnjuge ou companheiro, filho ou enteado, pai ou padrasto, me ou madrasta, irmo, por 08 (oito) dias;IV -jri e outros servios obrigatrios por lei;V -doar sangue, por 01 (um) dia a cada 12 (doze) meses de trabalho;VII -alistamento como eleitor, por 02 (dois) dias.Pargrafo nico.Para efeito do disposto nocaputdeste artigo haver compensao de horrios respeitada a durao mxima semanal do trabalho de 40 (quarenta) horas.CAPTULO VIIIDA CESSO PARA SERVIR A OUTRO RGO OU ENTIDADE PBLICAArt. 140.O funcionrio efetivo e estvel poder ser cedido para outro rgo ou outra entidade da administrao direta ou indireta dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, nas seguintes hipteses:I -para exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana;II -em casos previstos em leis especficas. 1.Na hiptese do inciso I docaputdeste artigo, sendo a cesso para rgos ou entidades de outros Estados, da Unio, do Distrito Federal ou dos Municpios, o nus da remunerao ser do rgo ou da entidade cessionria, inclusive no que se referem s contribuies previdencirias. 2.O funcionrio cedido ao rgo, empresa pblica ou sociedade de economia mista do Estado do Paran, nos termos das respectivas normas, poder optar pela remunerao do cargo efetivo ou pela remunerao do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuio do cargo em comisso. 3.A entidade cessionria efetuar o reembolso das despesas realizadas pelo cedente a qualquer ttulo, inclusive no que toca diferena derivada da opo referida no 2 deste artigo. 4.A cesso far-se- a critrio do Presidente do Tribunal de Justia por prazo certo, no superior a 01 (um) ano, e mediante Portaria publicada no Dirio da Justia. 5.A contagem de tempo de servio do funcionrio cedido para fins previdencirios obedecer s normas contidas na Lei Estadual n. 12.398 de 30.12.1998.CAPTULO IXDA APOSENTADORIA, DO TEMPO DE SERVIO E DA CONTRIBUIO PREVIDENCIRIAArt. 141. Aaposentadoria sob qualquer modalidade se dar nos prazos e nas formas previstas naConstituio Federal, na Constituio Estadual, na Lei Federal n. 9.717 de 27 de novembro 1998 e na Lei Estadual n. 12.398 de 30 de dezembro de 1998 e suas alteraes subseqentes. 1.Os valores a serem pagos em razo das aposentadorias so os definidos nas mencionadas normas e tm por base as remuneraes com forma de fixao e incorporaes de vantagens previstas neste Estatuto. 2.O sistema de seguridade dos dependentes e dos funcionrios inativos do Poder Judicirio o previsto na Lei Estadual n. 12.398 de 30.12.1998 e nas suas alteraes subseqentes.CAPTULO XDO DIREITO DE PETIOArt. 142. assegurado ao funcionrio o direito de petio em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder contra si praticado.

Art. 143. Apetio ser dirigida autoridade da qual emanou o ato impugnado ou a que for competentepara deliberar sobre o pleito concessivo de direito.

Art. 144.Cabe pedido de reconsiderao dirigido autoridade que houver proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado.Pargrafo nico.A impugnao, o requerimento e o pedido de reconsiderao de que trata ocaputdeste artigo e os arts. 142 e 143 deste Estatuto devero ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 145.Caber recurso com efeito devolutivo do indeferimento do pedido de reconsiderao e da deciso do primeiro recurso. 1.O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso, e, sucessivamente, ao Presidente do Tribunal de Justia. 2.O Presidente do Tribunal de Justia poder delegar poderes aos funcionrios imediatamente subordinados para a apreciao dos recursos de sua competncia. 3.O prazo para deliberar sobre os recursos de 30 (trinta) dias.

Art. 146.O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou de recurso de 15 (quinze) dias, a contar da publicao ou da cincia da deciso pelo interessado.

Art. 147.O recurso ser recebido com efeito suspensivo pelo Presidente do Tribunal de Justia, ou pela autoridade a quem cabe a atribuio do respectivo julgamento, no caso de risco de leso grave e de difcil reparao.Pargrafo nico.Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou do recurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.

Art. 148.O direito de peticionar prescreve:I -em 05 (cinco) anos, a contar dos atos que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes com a administrao do Poder Judicirio;II -em 02 (dois) anos, a contar da demisso, da cassao de aposentadoria ou da cassao de disponibilidade;III -em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.Pargrafo nico.O prazo de prescrio ser contado da data da publicao do ato impugnado ou da data da cincia pelo interessado quando se der antes da publicao.

Art. 149.O pedido de reconsiderao e o recurso, quando cabveis, interrompem a prescrio.

Art. 150. Aprescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela administrao.

Art. 151.Para o exerccio do direito de petio, assegurada vista de autos e de documento, na repartio, ao funcionrio ou ao procurador por ele constitudo.TTULO VDO REGIME DISCIPLINAR

CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

Seo IDa Cumulao de CargosArt. 152.Ressalvados os casos previstos na Constituio Federal, vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos. 1.A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes e abrange autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder pblico. 2.A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da compatibilidade de horrios. 3.Considera-se acumulao proibida a percepo de vencimento de cargo ou emprego pblico efetivo com proventos da inatividade ou penso paga a partir de valores de rgo ou entidade previdenciria pblica, salvo quando os cargos ou empregos de que decorram essas remuneraes forem acumulveis na atividade.

Art. 153.O funcionrio no poder exercer mais de um cargo em comisso ou mais de uma funo gratificada prevista no caput do art. 79 deste Estatuto.

Art. 154.O funcionrio vinculado ao regime deste Estatuto, que acumular licitamente 02 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hiptese em que houver compatibilidade de horrio e de local com o exerccio de um deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou das entidades envolvidas.

Art. 155. vedado o exerccio gratuito de funo ou cargo remunerado.Pargrafo nico.A vedao contida nocaputdeste artigo no abrange os funcionrios aposentados no desempenho de servio voluntrio como conciliador ou para cumprir tarefas especiais, desde que devidamente autorizados pelo Presidente do Tribunal de Justia ou por quem ele designar para tal atribuio.Seo IIDos DeveresArt. 156.So deveres do funcionrio:I -assiduidade;II -pontualidade;III -urbanidade;IV -manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;V -exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;VI -lealdade e respeito s instituies a que servir;VII -observar as normas legais e regulamentares;VIII -cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;IX -atender com presteza:a)ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas s protegidas por sigilo;b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situaes de interesse pessoal;c)s requisies para a defesa da Fazenda Pblica;X -levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo;XI -zelar pela economia do material e conservao do patrimnio pblico;XII -guardar sigilo sobre assunto da repartio;XIII -representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder;XIV -atender prontamente s convocaes para servios extraordinrios;XV -zelar pela manuteno atualizada dos seus dados cadastrais perante a administrao pblica;XVI -apresentar-se convenientemente trajado em servio ou com uniforme determinado;XVII -proceder na vida pblica e na vida privada de forma a dignificar o cargo ou a funo que exerce;XVIII -cumprir os prazos previstos para a prtica dos atos que lhe so afetos ou que forem determinados pela autoridade administrativa ou judiciria a que estiver vinculado;XIX -comunicar Secretaria do Tribunal de Justia e restituir imediatamente os valores que perceber indevidamente como remunerao;XX -freqentar os cursos institudos pela administrao do Tribunal de Justia para aperfeioamento ou especializao;XXI -submeter-se inspeo mdica quando determinada pela autoridade competente. 1.A representao de que trata o inciso XIII ser encaminhada pela via hierrquica e apreciada por autoridade superior quela contra a qual formulada. 2.Ser dispensado da freqncia a cursos de aperfeioamento ou especializao o funcionrio que comprovar relevante motivo que o impea. 3.A freqncia e o aproveitamento a cursos de aperfeioamento ou especializao ser considerada para a progresso e a promoo funcional.Seo IIIDas ProibiesArt. 157.Ao funcionrio proibido:I -ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato;II -retirar qualquer documento ou objeto da repartio sem prvia anuncia da autoridade competente;III -recusar f a documentos pblicos;IV -opor resistncia injustificada ao encaminhamento de documento, ao andamento de processo ou execuo de servio;V -promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da repartio;VI -cometer a pessoa estranha ao Quadro da repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;VII -coagir ou aliciar subordinados no sentido de se filiarem associao profissional ou sindical, ou a partido poltico;VIII -manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at o terceiro grau;IX -valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou para outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;X -participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no personificada, salvo a participao em sociedade cooperativa constituda para prestar servios a seus membros, e exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista ou cotista;XI -atuar como procurador ou intermedirio junto a reparties pblicas;XII -receber propina, comisso, presente ou vantagem de qualquer para o desempenho de suas atribuies;XIII -aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro;XIV -praticar usura sob qualquer de suas formas;XV -proceder de forma desidiosa;XVI -utilizar pessoal ou recursos materiais do Poder Pblico em servios ou atividades particulares;XVII -cometer a outro funcionrio atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias;XVIII -exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou da funo e com o horrio de trabalho;XIX -recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;XX -referir-se de modo depreciativo em qualquer escrito ou por palavras s autoridades constitudas e aos atos administrativos por ela praticados, ressalvada a anlise tcnica e doutrinria em trabalho de natureza acadmica;XXI -deixar de comparecer ao servio sem justificativa aceita pela administrao;XXII -tratar de assuntos particulares na repartio durante o horrio de expediente;XXIII -empregar materiais e bens do Poder Judicirio ou disposio deste em servio ou atividade estranha s funes pblicas;XXIV -manter domiclio ou residncia fora da localidade de sua lotao;XXV -acumular cargos ou funes, observados os permissivos constitucionais e legais.Seo IVDas ResponsabilidadesArt. 158.O funcionrio responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas atribuies.

Art. 159.As responsabilidades e sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 160. Aresponsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulteem prejuzo ao errio pblico ou a terceiros. 1.A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao errio ser liquidada na forma prevista no art. 69, sem prejuzo da execuo do dbito pela via judicial. 2.Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o funcionrio perante a Fazenda Pblica, em ao regressiva. 3.A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser executada at o limite do valor da herana recebida.

Art. 161. Aresponsabilidade penal abrange os crimes e as contravenes imputadas ao funcionrio, nessaqualidade.

Art. 162. Aresponsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado nodesempenho do cargo ou da funo.

Art. 163. Aresponsabilidade administrativa do funcionrio ser afastada no caso de absolvio criminalque negue a existncia do fato ou de sua autoria.CAPTULO IIDO SISTEMA DISCIPLINAR DOS FUNCIONRIOS DE 1 GRAU DE JURISDIO

Seo IDas Disposies GeraisArt. 164.Aos funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Paran, aos Secretrios do Conselho de Superviso do Juizado Especial, aos Secretrios de Turma Recursal do Juizado Especial, aos Secretrios do Juizado Especial, aos Oficiais de Justia do Juizado Especial, aos Auxiliares de Cartrio do Juizado Especial, aos Auxiliares Administrativos do Juizado Especial e aos Contadores e Avaliadores do Juizado Especial se aplica o sistema previsto neste Captulo.Pargrafo nico.Aos funcionrios do Quadro da Secretaria do Tribunal de Justia que estiverem lotados ou atuando no foro judicial, em 1 Grau de jurisdio, ainda que subordinados a juzes, no se aplicam as disposies referidas nocaputdeste artigo e sim as que seguem no Captulo III deste Ttulo.

Art. 165.Os funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Paran devero exercer suas funes com dignidade e compostura, obedecendo s determinaes de seus superiores e cumprindo as disposies legais a que estiverem sujeitos.

Art. 166.Os funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Paran tero domiclio e residncia na sede da comarca em que exercerem suas funes.

Art. 167.Os funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Paran ficaro sujeitos s seguintes penas disciplinares pelas faltas cometidas no exerccio de suas funes:I -de advertncia, aplicada por escrito em caso de mera ne