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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAP GUARDA MUNICIPAL DE MACAP

ESTATUTO DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MACAP

Macap-AP AGOSTO/2011

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAP GUARDA MUNICIPAL DE MACAP

COMISSO: LUCILA DO ESPRITO SANTO INSPETOR MUNICIPAL JOS DE ARIMATHEA DE AVELAR LEAL GUARDA MUNICIPAL ENI DO ROSRIO GOUVEIA DE PAULA - ADMINISTRADOR EVANDRO LUL RODRIGUES PROCURADOR ASSUNTO LEGISLATIVO GEAN CARLO DARIAN PINON NERY VEREADOR

COLABORADORES: FBIO MARCELO MIRANDA ALFAIA MAJ PMAP RAIMUNDO NAZARENO MACIEL DE ALMEIDA INSPETOR MUNICIPAL JOO EVARISTO AVELAR GONALVES GUARDA MUNICIPAL LUIS LVARO DE SOUZA NOGUEIRA GUARDA MUNICIPAL EDINALDO CORRIA NUNES GUARDA MUNICIPAL DENILSON SANTOS DE BRITO GUARDA MUNICIPAL

ESTATUTO DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MACAP

Macap-AP AGOSTO/2011

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GUARDA MUNICIPAL DE MACAP COMANDO-GERAL

APRESENTAO

Excelentsimo Senhor Prefeito,

Cumprindo com as metas de modernizao da Guarda Municipal de Macap de Vossa Administrao, apresento a presente proposta de Estatuto da Guarda Civil Municipal de Macap - GCMM, que trata, sobretudo, de reformulao estrutural no seio administrativo desta Instituio. Essencialmente, tal proposta cria um plano de promoo interna, dando aos integrantes da GCMM a oportunidade de participar de sua administrao e comando queles que zelosamente cuidarem de suas carreiras, balizados por esforos prprios de estudo e comportamento. O desafio de criar um plano de carreira para uma Instituio que funciona h mais de 12 anos e que tem servidores provenientes de concursos especficos foi vencido mediante soluo encontrada na administrao pblica militar (nacional e estaduais) onde se tem, desde 1964, um plano de carreira para seus agentes de execuo e auxlio de comando as Praas - permitindo-as galgarem postos de comando e administrao em suas Instituies, sejam elas as Foras Armadas, Polcias Militares ou Corpos de Bombeiros Militares. Ressalta-se que embora seja o argumento-seio desta proposta desconhecido na administrao pblica civil, o mesmo est dentro das normas do direito administrativo ptrio, no havendo nenhuma proibio em trazer-se do meio militar mecanismos teis e, sobretudo, legais que venham modernizar a GCMM e atender as necessidades de seu pblico interno, desejoso de crescimento profissional na Instituio onde j dedicam uma dcada de suas vidas. No mbito das Foras Armadas, as Praas alcanam o oficialato preenchendo o QOA - Quadro de Oficiais Administrativos - galgando at o posto de Capito, com as mesmas prerrogativas dos Oficiais de Academia.

4 Idem para as Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares em todo o Brasil, onde as Praas alcanam o oficialato preenchendo o QOA - Quadro de Oficiais Administrativos variando regionalmente o ltimo posto entre o de Capito e o de Tenente-coronel, entretanto, com as mesmas prerrogativas dos Oficiais de Academia. Observa-se, contudo, que no h mistura entre os Quadros Administrativo e o de Combatentes, cuja passagem de um para o outro realmente continua a ocorrer, nos termos constitucionais, somente mediante concurso pblico. O que h a promoo funcional em um quadro prprio, com funes especficas, mas no diferenciadas do quadro principal. Embora a GCMM seja instituio civil, no se vem impedimentos legais na adoo de soluo similar para o mesmo problema antes vivenciado nos ambientes castrenses: o desejo de promoo funcional para nveis de gesto. Adiante, segue, passo a passo a organizao geral da proposta, com maior ateno para os pontos mais relevantes. 1. O Captulo I trata das finalidades gerais da GCMM em importante artigo que alcana todas as legislaes pertinentes, incluindo a Lei do Desarmamento e sua atualizao, bem como trata do reconhecimento do poder de alcance da Senasp Secretaria Nacional de Segurana Pblica sobre a GCMM. Isso importante para a atrao de recursos federais. 2. O Captulo II trata da modificao da estrutura organizacional da GCMM, onde foram aplicados modernos conceitos administrativos de departamentalizao na diviso de tarefas e maior poder de cobrana de seus responsveis. A criao de um Estado-maior e a diviso de rgos de acordo com suas finalidades d maior estmulo ao servidor, por trabalhar em uma Instituio organizada, e impe uma imagem de respeito, pela mesma organizao, assim mais produtiva, sociedade macapaense. 3. O Captulo III trata da organizao de pessoal e volta-se totalmente para um plano de carreira aos servidores que j esto na GCMM e aos futuros, de maior qualidade, atrados pela possibilidade de promoo profissional. O reconhecimento dos atuais Quadros de Inspetores e Guardas Municipais, e a unio deste ltimo com o Quadro de Guardas Municipais Msicos, bem como sua colocao em extino, no tem outra finalidade a no ser remediar a ausncia de um plano de carreira estvel e realizvel, que deveria ter sido proposto quando da criao da GCMM uma dcada atrs. A criao de um Quadro de Carreira nica para os futuros integrantes da GCMM um grande avano entre as outras Guardas Municipais do pas. 4. O Captulo IV trata da forma para ocupao dos Quadros de carreira. Estipula critrios para ocupao e promoo, como interstcios prprios e comportamento, bem como incentiva o estudo para os interessados. 5. O Captulo V descreve tecnicamente a base para a criao de vagas, tanto para limitao como para expanso, quando necessrio. A previsibilidade de

5 emprego do mesmo efetivo na Capital ou nos Distritos encontrou nos traos da doutrina militar a fcil adaptao do efetivo para uso administrativo ou operacional, tendo cada servidor funo definida dentro da estrutura, seja ela em meio terrestre ou fluvial, destacada ou no. 6. O Captulo VI descreve o nmero de vagas decorrentes da departamentalizao, em medida malevel que alcana todos os atuais integrantes da GCMM, valorizando o tempo de servio j prestado, com promoo garantida, se o integrante estiver no comportamento padro. 7. O Captulo VII descreve as generalidades e ajustes necessrios para a efetivao desta. Por fim, ressalto que a importncia da aprovao da presente proposta est na consolidao organizacional da GCMM, tornando-a referncia nacional positiva por sua imagem finalmente dada por uma administrao municipal que valoriza seus servidores.

HUELTON MEDEIROS MAJOR PMAP Comandante-Geral da Guarda Municipal de Macap

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAP GUARDA MUNICIPAL DE MACAP

AGRADECIMENTOS

Este Estatuto fruto do esforo coletivo dos integrantes da Comisso e demais integrantes da GCMM. Mais que normas organizacionais, representa e materializa o anseio de profissionais que sempre se preocuparam com o preenchimento de uma lacuna to importante para a GCMM: a imagem de um Instituio com identidade prpria, diferenciada e independente, fortalecida para servir. Assim, a Comisso organizadora agradece a todos os profissionais que contriburam direta e indiretamente com conhecimentos, pesquisas, disponibilidade de tempo, opinies e crticas construtivas.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAP GABINETE DO PREFEITO

ESTATUTO DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MACAP

Dispe sobre a Consolidao do Estatuto da Guarda Civil Municipal de Macap, dando-lhe nova organizao. Coloca em extino o concurso de Inspetor municipal, unifica os atuais Quadros de Guardas Municipais e Guardas Municipais Msicos, cria o Quadro Complementar de Oficiais de Guarda e o Quadro de Carreira nica e d outras providncias. Como PREFEITO MUNICIPAL DE MACAP, usando das atribuies que me so conferidas pela Lei Orgnica do Municpio de Macap, fao saber que a Cmara de Vereadores do Municpio de Macap aprovou e eu sancionei a seguinte Lei Complementar:

8 Indice TTULO I Da Estrutura Organizacional CAPTULO I Da Finalidade e Aplicao do Estatuto (arts. 1 a 3) ...................... 11 CAPTULO II Da Guarda Civil Municipal de Macap (arts. 4 a 9) ...................... 11 SEO I Das Atribuies da GCMM .. (arts. 10 a 12) ............................. 12 SEO II Das Caractersticas da GCMM (arts. 13) ................................... 14 SUBSEO I Do Comando da GCMM (arts. 14 a 15) .................. 15 SUBSEO II Da Carreira e Seus Princpios (arts. 16 a 17) ........ 15 SUBSEO III Da Deontologia da Guarda (arts. 18 a 22) ........... 15 SUBSEO IV Do Regime de Trabalho e da Mobilizao Permanente (arts. 23 a 24) ......................................... 16 SUBSEO V Do Regime Disciplinar (arts. 25 a 26) ................... 17 SUBSEO VI Do Uso do Uniformes e da Apresentao Individual (arts. 27 a 32) .............................................................. 17 SUBSEO VII Da Identificao Funcional por Documento de Identidade Prpria (arts. 33 a 37) ................................ 19 SUBSEO VIII Do Porte de Armas Letais, No Letais e Apetrechos Tpicos de Segurana Pblica (arts. 38 a 43) ............. 19 SUBSEO IX Das Normas de Correspondncia e Registros Prprios (arts. 44 a 47) ................................................ 20 CAPTULO III Da Organizao Hierquica (arts. 48 a 53) ................................. 21 SEO I Dos Crculos Hierrquicos (arts. 54 a 55) ................................ 21 SEO II Dos Sinais de Respeito (arts. 56 a 57) .................................... 22 SEO III Da Precedncia em Cerimoniais (arts. 58) ............................... 22 CAPTULO IV Da Organizao Departamental (arts. 59 a 61) .......................... 23 SEO I Dos Cargos, Funes e Vagas (arts. 62 a 67) ......................... 24 SEO II Das Atribuies dos Cargos (arts. 68 a 69) ............................. 25 CAPTULO V Da Organizao do Pessoal (arts. 70) ........................................... 25 SEO I Dos Nveis Hierrquicos e suas Atribuies (arts. 71) .............. 25 SEO II Dos Quadros e da Antiguidade entre Eles (arts. 72) ................ 26 SEO III Da Coexistncia entre os Quadros (arts. 73 a 76) ................. 26 CAPTULO VI Da Organizao por fraes de Comando (arts. 77 a 78) .......... 27 CAPTULO VII Da Organizaa do Ensino e Instruo (arts. 79 a 84) .............. 27 TTULO II Das Fases da Vida Profissional CAPTULO I Do Ingresso (arts. 85 a 87) ............................................................ 28 SEO I Dos Requesit. para a Inscri. no Conc. Pbl. (arts. 88) ............. 29 SEO II Do Concurso Pblico (arts. 89 a 106) ..................................... 29 SEO III Da Convocao para a Matrcula no CFGGCMM (arts. 107 a 108) .................................................................................................... 32 SEO IV Dos Requesitos para a Matrcula no CFGGCMM (arts. 109) .. 32 SEO V Do Curso de Formao de Graduados de Guarda Civil Municipal de Macap (arts. 110 a 119) ............................................................ 32 SEO VI Da Graduao (arts. 120 a 122) ............................................ 34

9 SEO VII Da Nomeao (arts. 123 a 124) ............................................ 34 CAPTULO II Da Investidura (arts. 125) ............................................................... 34 SEO I Da Posse (arts. 126) .................................................................. 34 SEO II Do Exerccio (arts. 127 a 129) ................................................. 35 SEO III Da Lotao (arts. 130 a 131) .................................................. 35 SEO IV Do Estgio Probatrio e Avaliao do Estagirio (arts. 132 a 145) .................................................................................................... 36 SEO V Da Estabilidade (arts. 146) ....................................................... 37 CAPTULO III Da Aposentadoria e da Perda do Cargo SEO I Da Aponsetadoria (arts. 147 a 152) ......................................... 38 SEO II Do Desligamento e da Perda do Cargo (arts. 153 a 157) ....... 40 TTULO III Dos Atos Administrativos da Carreira CAPTULO I Do Provimento (arts. 158) ............................................................... 41 SEO I Da Matrcula (arts. 159 a 160) .................................................. 41 SEO II Da Designao para a Funo Gratificada (arts. 161) ............. 42 SEO III Da Promoo (arts. 162 a 164) .............................................. 42 SEO IV Da Readaptao (arts. 165) .................................................... 42 SEO V Da Reverso (arts. 166 a 168) ................................................ 43 SEO VI Da Reintegrao (arts. 169 a 170) ......................................... 43 SEO VII Da Reconduo (arts. 171) .................................................... 44 CAPTULO V Da Movimentao (arts. 172) ........................................................ 44 SEO I Da Substituio (arts. 173) ........................................................ 44 SEO II Da remoo Temporria (arts. 174 a 176) .............................. 45 SEO III Do Expediente (arts. 177) ........................................................ 45 SEO IV Da Passagem Disposio (arts. 178 a 181) ........................ 46 SEO V Da Agregao (arts. 182) ......................................................... 46 TTULO IV CAPTULO I Da Vacncia (arts. 183) .................................................................. 47 SEO I Da Demisso (arts. 184) ............................................................ 47 SEO II Da Dispensa de Cargo Gratificado (arts. 185) .......................... 47 SEO III Da Exonerao (arts. 186) ....................................................... 47 SUBSEO I Da Promoo (arts. 187) ......................................... 47 SUBSEO II Da Readaptao (arts. 188) ................................... 47 SUBSEO III Da Aposentadoria (arts. 189) ................................. 48 SUBSEO IV Da Agregao por Posse em outra Inacumulvel (arts. 190 a 194) ............................................................................... 48 TTULO V Dos Direitos e Vantagens (arts. 195) .............................................. 48 CAPTULO I Dos Direitos SEO I Da Promoo Quando da Passagem para a Aposentadoria (arts. 196 a 198) ........................................................................................ 50 SEO II Das frias (arts. 199 a 206) ..................................................... 50 SEO III Do Direito de Petio (arts. 207 a 213) .................................. 51 SEO IV Da Assistncia Judicial (arts. 214 a 215) ............................... 52 SEO V Do Auxilio-Licena para Tratamento de Sade (arts. 216) ...... 53

10 SEO VI Do Auxlio-Funeral (arts. 217 a 219) ...................................... 53 CAPTULO III Das Vantagens (arts. 220 a 221) ................................................. 54 CAPTULO IV Das Indenizaes (arts. 222 a 223) ............................................ 54 SEO I Da Ajuda de custo (arts. 224 a 228) ......................................... 54 SEO II Das Dirias (arts. 229 a 230) ................................................... 55 SEO III Da Indenizao de Transporte (arts. 231) ............................... 56 CAPTULO V Das Licenas (arts. 232 a 235) .................................................... 56 SEO I Da Licena-Prmio por Assiduidade (arts. 236) ........................ 57 SEO II Para Tratamento de Sade (arts. 237 a 252) .......................... 58 SEO III Da Licena Compulsria (arts. 253 a 255) ............................. 60 SEO IV Da Licena Quanto Acidentado no Excerccio de suas Atribuies (arts. 256 a 263) ............................................................ 60 SEO V Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da sua famlia (arts. 264 a 265) ............................................................................... 62 SEO VI Da Licena por Motivo de Maternidade (arts. 266 a 269) ...... 62 SEO VII Da Licena por Motivo de Amamentao (arts. 270 a 272) .. 63 SEO VIII Da licena por Motivo de Paternidade (arts. 273) ................. 63 SEO IX Da Licena para Npcias (arts. 274) ....................................... 63 SEO X Da Licena para Luto (arts. 275) .............................................. 64 SEO XI Da Licena para Tratamento de Interesses Particulares (arts. 276 a 279) ........................................................................................ 64 SEO XII Da Licena para Atividade Poltica (arts. 280) ........................ 65 SEO XIII Da Licena para Exercer Mandato Eletivo (arts. 281) ........... 65 SEO XIV Para Mandato Classsista (arts. 282 a 284) ......................... 66 SEO XV Para Servio Militar (arts. 285) ............................................... 66 TTULO Das Concees e das Recompensas CAPTULO I Das Concees (arts. 286 a 287) .................................................. 66 SEO I De Horrio Especial para Estudo (arts. 288 a 289) .................. 66 SEI II De Horrio Especial para Auxlio Dependente Portador de Necessidades Especiais (arts. 290) ................................................. 66 CAPTULO II Das Recompensas (arts. 291 a 292) ............................................ 66 SEO I Do Elogio de Sangue (arts. 293 a 295) .................................... 66 CAPTULO III Disposies Transitrias Finais ...................................................... 67 SEO I Do Zelo Patrimonial (arts. 296) .................................................. 67 SEO II Do Auxlio-Fardamento (arts. 297) ........................................... 67 SEO I Dos Servios Extraordinrios . (arts. 298) ................................. 67

11 TTULO I Da Estrutura Organizacional CAPITULO I Da Finalidade e Aplicao do Estatuto Art. 1 O Estatuto da GCMM - GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MACAP tem por finalidade prescrever a organizao estrutural, de pessoal e funcional da GCMM e remeter s normas estabelecidas ou ao seu estabelecimento, em face da flexibilidade destas, quanto s atribuies, s prestaes de servios, s responsabilidades, aos direitos e deveres, aos critrios para promoes e ao exerccio dos cargos e das funes dos seus servidores. Art. 2 O presente Estatuto aplicvel a todos os servidores de provimento em comisso ou efetivo de carreira da GCMM, independentemente de categoria funcional, efetividade, estabilidade, lotao ou situao funcional. 1 Os ocupantes de cargo em comisso na GCMM advindos de regimes de trabalhos diversos deste Estatuto, exceto os militares, tm, enquanto durar a ocupao, alterao em seu regime jurdico funcional para o disposto neste. 2 Os militares, quando advindos por atendimento ao previsto no Art. 39, 1, da Constituio do Estado do Amap, o faro na condio de assessoria ao Comando-geral da GCMM ou de instrutores ligados a AGCMM Academia da Guarda Civil Municipal de Macap. Art. 3 Nos casos omissos verificados na aplicao deste Estatuto ser nomeada Comisso composta de cinco membros, por ato do Inspetor-Geral da GCMM, a fim de deliberar sobre o assunto. Pargrafo nico: A Comisso citada no caput deste artigo ser constituda por 1 (um) Procurador Municipal, de carreira, indicado pelo Prefeito de Macap, 1 (um) Oficial GC - de Guarda Civil - e 1 (um) Graduado de GC, ambos de qualquer quadro, indicados pelo Inspetor-Geral da GCMM e 1 (um) Oficial GC e 1 (um) Graduado GC, tambm de qualquer quadro, indicados pelo sindicato das categorias de Oficiais e Graduados GC. CAPTULO II Da Guarda Civil Municipal de Macap

Art. 4 A GCMM uma instituio municipal, civil, permanente e regular, uniformizada e armada, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob autoridade suprema do Excelentssimo Senhor Prefeito de Macap. Art. 5 A denominao GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MACAP, doravante abreviada por GCMM, substitui a denominao Guarda Municipal de

12 Macap descrita na Lei Municipal n 1.163 de 10 de janeiro de 2002 - a Lei de Criao e Organizao da Guarda Municipal de Macap - e em todos os dispositivos legais que a utilizem at a vigncia deste Estatuto. Art. 6 Em face das caractersticas de sua organizao, a GCMM possui atos administrativos e operacionais tpicos com denominaes tcnicas prprias. Art. 7 Para fins de harmonizao com outras legislaes e regulamentos da GCMM vigentes, so iguais para fins interpretativos e aplicativos as expresses e abreviaes encontrveis naqueles: I - de guarda a de uma Guarda Civil, obrigatrio para uma Guarda Civil, obrigatrio para um integrante de uma Guarda Civil, referente a uma Guarda Civil, conforme o caso e contexto aplicado; II - GMM Guarda Municipal de Macap - GCMM; III - OGM Organizao de Guarda Municipal - a OGC Organizao de Guarda Civil; IV - de Guarda a GC - de Guarda Civil - quando atribuda a postos e graduaes. Art. 8 As atividades tpicas de guarda so aquelas nascentes do ideal de servir e proteger, alcanando os campos da defesa social, seja na segurana pblica ou na defesa civil, e da cidadania. Art. 9 As abreviaes prprias da GCMM e seus critrios de construo esto previstos no RAdmin GCMM - Regulamento de Administrao da GCMM.

SEO I Das Atribuies da GCMM Art. 10. A GCMM tem por finalidade cumprir o disposto no Art. 144, pargrafo 8, Art. 23, inciso I e Art. 225 da CRFB - Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, Art. 17, inciso XII da Constituio do Estado do Amap, Art. 24, no que lhe couber por colaborao com o rgo ou entidade executiva municipal de trnsito, da Lei Federal n. 9.503 de 23 de setembro de 1997 o CTB, Cdigo de Trnsito Brasileiro - Art. 6, inciso III, da Lei Federal n. 10.826 de 22 de dezembro de 2003 o Estatuto do Desarmamento - Art. 40 ao 45 do Decreto Federal n. 5.123 de 1 de julho de 2004 o Regulamento do Estatuto do Desarmamento - concomitantemente com o Art. 24, inciso I, da Lei Orgnica do Municpio de Macap e com o Art. 1 da Lei Municipal n 1.163, de 10 de janeiro de 2002 - a Lei de Criao e Organizao da GMM. Pargrafo nico: Sem comprometimento de sua destinao constitucional, cabe tambm a GCMM o cumprimento de atribuies subsidirias explicitadas pelo Ministrio da Justia atravs da Secretaria Nacional de Segurana Pblica ou de outro rgo federal que a vier substituir.

13 Art. 11. Alm das previstas no Art. 1 da Lei Municipal n 1.163, de 2002 a Lei de Criao e Organizao da GMM - so atribuies da GCMM, entre outras que a lei lhe conferir: I - a execuo de policiamento administrativo, preventivo e ostensivo, no que tange proteo de bens, servios e instalaes do Municpio de Macap, por colaborao com os demais rgos de segurana do Estado com o objetivo de proteger a tranquilidade e segurana dos cidados; II - coordenar as atividades de execuo da Defesa Civil do Municpio de Macap e colaborar com as atividades no mbito estadual, quando solicitada; III - assegurar o direito da comunidade de desfrutar ou utilizar os bens pblicos, obedecidas s prescries legais; IV - colaborar com o rgo encarregado da poltica de meio ambiente do Municpio, quando solicitada; V - colaborar com o rgo encarregado da poltica de proteo criana e ao adolescente no Municpio, quando solicitada. VI - colaborar com o rgo ou empresa municipal correspondente na organizao, direo e fiscalizao do trfego de veculos no territrio do Municpio de Macap; VII - colaborar com a fiscalizao da Prefeitura na aplicao da legislao relativa ao exerccio do poder de polcia administrativa do Municpio; VIII - colaborar com os rgos estaduais para o desenvolvimento e o provimento do Municpio de Macap, visando o cessamento das atividades que violarem as normas de sade, higiene, segurana, e a funcionalidade, a moralidade ou quaisquer outros aspectos relacionados com o interesse do Municpio; IX - promover, por meio de suas atribuies, uma ao permanente de educao informal dos cidados para respeito aos Direitos humanos, vida e aos bens pblicos; X - cumprir outras misses determinadas pelo Prefeito de Macap, inerentes segurana social, incluindo a participao em Conselhos; XI - prevenir, proibir, inibir e restringir aes nefastas de pessoas que atentem contra os bens, servios e instalaes municipais; XII - guarnecer e proteger o patrimnio ecolgico, cultural, arquitetnico e ambiental do Municpio de Macap, adotando medidas educativas e preventivas; XIII - oferecer apoio a servios de turismo e a turistas no mbito nacional e estrangeiro. 1 Compete a GCMM desempenhar misses eminentemente preventivas, zelando pelo respeito CRFB de 1988, s leis e a proteo do patrimnio pblico municipal e garantir a prestao de servios de responsabilidade do municpio.

14 2 A GCMM, alm da execuo de atividades voltadas para a segurana e apoio aos cidados, as quais devem ser realizadas com observncia dos princpios de respeito aos direitos humanos, da garantia dos direitos individuais e coletivos e do exerccio da cidadania e proteo das liberdades pblicas, deve ainda, desenvolver atividades de carter social, estando comprometida com a evoluo social da comunidade. Art. 12. A GCMM deve integrar as atividades de envergadura policiais realizadas no Municpio de Macap, quando planejadas conjuntamente com outras secretarias municipais, e outros orgos de segurana pblica. 1 Na realizao dessas atividades, a GCMM mantem a chefia de suas fraes, com a finalidade precpua de harmonizar e transmitir ordens pertinentes consecuo dos objetivos comuns. 2 Respeitadas a autonomia e as peculiaridades de cada uma das instituies com atuao no Municpio de Macap, podero os responsveis trocar informaes sobre os campos de atuao de seus comandos.

SEO II Das Caractersticas da GCMM

Art. 13. As atribuies da GCMM a fazem construir-se com as seguintes caractersticas: I - administrao por Comando; II - nivelamento administrativo de secretaria municipal com mesmo grau de autonomia relativa; III - prestao de servio de guarda em forma diuturna, sem lapso temporal, com efetivo de servio varivel apoiado por meios e efetivo mobilizvel por plano de chamada e controle de frias por percentuais de categorias. IV - regime disciplinar prprio; V - identificao funcional pela ostensividade; VI - identificao funcional por documentao prpria; VII - uso de armas letais, no-letais e apetrechos tpicos da segurana pblica; VIII - sistema de correspondncia e registros prprios; IX - adoo de sistemas organizacionais prprios: a) organizao hierrquica de pessoal; b) organizao departamental; c) organizao de pessoal; d) organizao por frao de comando; e) organizao de ensino e instruo.

15 SUBSEO I Do Comando da GCMM

Art. 14. O Comando da GCMM, subordinado diretamente ao Prefeito de Macap, tem por propsito o preparo e o emprego dos recursos humanos e equipamentos para o cumprimento de sua destinao constitucional e de suas atribuies subsidirias. Art. 15. O Inspetor-Geral da GCMM nomeado pelo Prefeito de Macap e exerce a direo e a gesto no mbito de suas atribuies, tendo como requisitos obrigatrios para ocupao do cargo: I - formao Superior em Bacharelado e/ou Licenciatura; II - conduta ilibada notria. 1 Aps o trmino do expediente normal, bem como nos finais de semana e feriados, o Inspetor Superior-de-dia da GCMM representa o Inspetor-Geral da GCMM. Paragrafo nico: O cargo de Inspetor-Geral da GCMM funo privativa de Inspetor-chefe GC oriundo da carreira de guarda na GCMM, o qual gozar de tratamento e prerrogativas de Secretrio Municipal. Art. 16. O Inspertor-Geral quando se licenciar para tratamento de sade ou entrar em gozo de frias regulamentares ser substituido pelo Diretor de Operaes, quando no houver Subinspertor-Geral na guarda.

SUBSEO II Da Carreira e Seus Princpios

Art. 17. Em obedincia ao Art. 39 da Lei Orgnica do Municpio de Macap, este Estatuto assegura ao servidor de provimento efetivo da GCMM, Oficiais e Graduados GCMM, a carreira, criando oportunidade de promoo e acesso a cargo de escalo superior e de crescimento profissional. Art. 18. A carreira na GCMM tem como princpios bsicos: I - a mobilidade, que permite ao integrante da GCMM, nos termos da Lei de Organizao da GCMM, a excelncia no cumprimento de suas atribuies; II - o desenvolvimento profissional corresponsvel, que possibilite o estabelecimento de trajetria na carreira. III - a formao, a qualificao, o aperfeioamento e a especializao do integrante da GCMM na rea prpria de sua atribuio, objetivando sua capacitao permanente.

16 SUBSEO III Da Deontologia de Guarda Art. 19. A deontologia de guarda constituda por valores e deveres ticos, traduzidos em normas de conduta, que se impem para que o exerccio da profisso alcance a condio de misso e atinja plenamente aos ideais de realizao do interesse pblico. Art. 20. A GCMM tem como princpios deontolgicos essenciais: I - o respeito dignidade humana; II - o respeito cidadania; III - o respeito justia; IV - o respeito legalidade democrtica; V - o respeito coisa pblica. Art. 21. O servidor da GCMM tem o dever de permanecer no posto de servio at a chegada de seu substituto ou sua substituio. 1 Em caso de impossibilidade de substituio, o servidor da GCMM tem o dever de dobrar o servio. 2 Ao servidor da GCMM que dobrar o servio garantido, alm de outros benefcios e direitos, o registro de fato positivo em suas alteraes funcionais para a promoo por merecimento, em valor pontuado na LPromGCMM Lei de Promoes da GCMM. Art. 22. vedado ao servidor da GCMM uniformizado fumar em pblico. Art. 23. As normas de conduta deontolgicas da GCMM esto previstas em seu Cdigo de tica e Disciplina da GCMM - CEDGCMM.

SUBSEO IV Do Regime de Trabalho e da Mobilizao Permanente

Art. 24. Os servidores da GCMM cumprem jornada de trabalho fixada em razo das atribuies da GCMM pertinentes e tpicas segurana pblica e defesa civil, sob o teto constitucional de trinta e seis horas semanais, nos seguintes formatos: I - mximo de seis horas dirias, para o pessoal em atividade administrativa, complementadas por um turno de seis horas em atividade operacional; a) Os servidores da GCMM que desempenhem atividades administrativas, sempre que necessrio, podero ter seus dias de trabalho flexibilizados a fim de serem empregados nas atividades operacionais at o limite da carga horria mxima.

17 II - mnimo varivel e mximo de doze horas para o pessoal em atividade operacional em rea urbana; a) Os servidores da GCMM que desenvolvem suas atividades em regime de planto de doze horas de trabalho tm direito a, no mnimo, quarenta e oito horas de descanso, interrompveis somente em caso de justificada necessidade da Administrao. III - nos destacamentos distritais localizados nas zonas rurais do Municpio de Macap, em face da variabilidade do efetivo, admite-se a escala de vinte e quatro horas de trabalho por setenta e duas horas de folga, cumpridas sempre em regime de sobreaviso. 1 Respeitado o teto constitucional de horas de trabalho, os formatos descritos neste artigo podem ser flexibilizados. 2 A flexibilidade na prestao de servios permite maior concentrao de esforos nas horas em que os misteres ligados segurana da populao, dos bens, instalaes e servios exigem a observncia de horrios especiais de trabalho. 3 Em obedincia aos princpios deontolgicos de guarda, os horrios especiais de trabalho no podem ser descuidados ou recusados pelo servidor da GCMM. Art. 25. Os servidores da GCMM devem estar em condies de mobilizao imediata, podendo ser convocados sempre que houver justificado interesse do servio para: I - servio imediato; II - servio em escala programada emergencial; III - sobreaviso; IV - prontido. Pargrafo nico: O ocupante de cargo de provimento em comisso e de cargo de provimento efetivo de carreira gratificada submete-se a regime de integral dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

SUBSEO V Do Regime Disciplinar

Art. 26. O regime disciplinar da GCMM est definido na Lei Municipal n 063, de 31de dezembro de 2009, o CEDGCMM Cdigo de tica e Disciplina da GCMM.

18 Art. 27. O CEDGCMM define os deveres, tipifica as infraes disciplinares, regula as sanes administrativas, os procedimentos processuais correspondentes, os recursos, o comportamento e as recompensas dos integrantes da GCMM. SUBSEO VI Do Uso de Uniformes e da Apresentao Individual Art. 28. obrigatrio o uso do uniforme para todos os servidores da GCMM em atividades que requeiram ostensividade com finalidade de policiamento preventivo, repressivo ou de representao. Art. 29. O uniforme pertence carga da GCMM e deve ser devolvido em caso de demisso ou de falecimento do servidor, em processo administrativo previsto no CEDGCMM. Art. 30. Em virtude de padronizao mundial, a GCMM adotar os uniformes na cor azul lisa para as atividades ordinrias e em camuflado urbano com tons de azul para as misses especiais. Art. 31. proibido a particulares, instituies pblicas (exceto outras Guardas Municipais) e privadas, de qualquer natureza, o uso de trajes que se assemelhem aos da GCMM e que possam provocar confuso na sua identificao. Art. 32. As prescries sobre os uniformes da GCMM, peas complementares, brevs, divisas, insgnias, distintivos e condecoraes, bem como a regulamentao da posse, composio, uso e descries gerais so feitas no RUGCMM Regulamento de Uso de Uniformes da GCMM. Art. 33. Constitui obrigao de todos os servidores da GCMM zelar por seus uniformes, pela correta apresentao de seus subordinados e dos seus pares em qualquer ocasio. Pargrafo nico: O asseio pessoal imprescindvel para o uso do uniforme, no devendo o servidor da GCMM fazer uso do mesmo sem estar devidamente apresentvel: a) Para os homens: 1. Estar devidamente barbeado e com o corte dos cabelos curtos e aparados e em cor natural decorrente da faixa etria do servidor; 2. As suas devem estar altura do lbulo da orelha e o bigode, se existente, no deve ultrapassar as linhas verticais dos lbios; 3. Os cabelos devem ser da mesma cor, exceto quando a colorao diferenciada for decorrente de processo natural de envelhecimento; 4. vedado o uso de brincos de qualquer natureza, piercing aparentes e cordes, tornozeleiras, sobrepostos ao uniforme, bem como o uso de pulseiras e relgios em cores diferentes do dourado, prateado e preto e confeccionados em material diferentes do metal, borracha ou couro;

19 5. Admite-se a pintura em unhas dos ps e mos, desde que seja em cor transparente. b) Para as mulheres: 1. Estar com os cabelos presos em rede de cor preta e de maneira que no fique com mechas ou pontas para fora da cobertura; 2. Se usar acessrios, que sejam discretos e no-pendurveis; 3. Se estiver maquiada, fazer uso de maquiagem em tom suave na sua tonalidade de pele; 4. Se com esmalte nas unhas, estar com a mesma cor em todas elas, usando cores suaves e sem desenhos.

SUBSEO VII Da Identificao Funcional por Documento Institucional Prprio

Art. 34. A GCMM concede aos seus integrantes a CIFGCMM - Carteira de Identidade Funcional da GCMM - expedida por rgo competente, com o objetivo de identificar os integrantes da GCMM s demais autoridades. Art. 35. A CIFGCMM de uso obrigatrio quando em servio e/ou fora dele. Art. 36. O Comando da GCMM dever manter livro prprio, no qual ser registrada a expedio, a substituio, o cancelamento e/ou a devoluo da CIFGCMM. Tambm o dever fazer publicando tais atos em Boletim Geral. Art. 37. A emisso da segunda via ser realizada mediante requerimento do integrante da GCMM, justificando atravs de relatrio administrativo, nos casos de correo de dados, bem como atravs de Boletim de Ocorrncia Policial, nos casos de furto, roubo ou extravio. Art. 38. O padro da CIFGCMM, o descritivo dos dados identificatrios, bem como o material de confeco estabelecido em norma prpria emitida pelo Comando-geral da GCMM.

SUBSEO VIII Do Porte de Armas Letais, No-Letais e Apetrechos Tpicos de Segurana Pblica

Art. 39. Em conformidade com a Lei Federal n 10.826, de 2003 o Estatuto do Desarmamento e o Decreto Federal n 5.123, de 2004 o Regulamento do Estatuto do Desarmamento a GCMM concede porte de arma de fogo a seus servidores efetivos de carreira submetidos formao funcional em estabelecimentos policiais de ensino.

20 Art. 40. O servidor da GCMM com Porte de Arma de Fogo deve ser submetido, a cada trs anos, a teste de capacidade psicolgica para renovao da concesso do porte institucional. Art. 41. Sempre que estiver envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via pblica, com ou sem vtimas, o integrante da GCMM deve apresentar relatrio circunstanciado ao Comando da GCMM e Corregedoria da GCMM, por intermdio de seu Inspetor-Geral de frao para justificar o motivo da utilizao da arma. Art. 42. A GCMM deve manter registro prprio e de carter permanente das armas letais e no-letais, bem como de apetrechos tpicos da segurana pblica pertencentes Instituio. Art. 43. O mais antigo da frao de comando tem autoridade para apreender administrativamente a arma do servidor da GCMM: I - envolvido em conflitos familiares com possibilidade de violncia ou com materializao desta, sobretudo em fatos alcanados pela Lei Maria da Penha; II - que apresente indcios visuais, sem necessidade de comprovao por meios tcnicos, de embriaguez ou uso de substncias psicoativas; III - outros, que o bom senso indicar. Art. 44. O uso de armas letais, no-letais e de apetrechos tpicos da segurana pblica pelos integrantes da GCMM est regulado no Regulamento para Uso de Armamentos e Apetrechos Tpicos da Segurana Pblica da GCMM RArmGCMM. (Lei n 1.511/2007-PMM)

SUBSEO IX Das Normas de Correspondncia e Registros Prprios

Art. 45. A GCMM possui sistema administrativo prprio de correspondncia e registros de seus atos, bem como dos atos dos seus servidores. Art. 46. Os atos administrativos da GCMM e de seus servidores ganham publicidade no Boletim Geral da GCMM, que dividido em quatro partes: I - Servios dirios; II - Instruo; III - Assuntos gerais e administrativos; IV - Justia e disciplina. Art. 47. Os registros prprios na GCMM, feitos em livros e/ou por meios digitais, guardam, entre outros: I - Assentamentos individuais; II - Partes dos servios dirios; III - Registro e Controle da Reserva de Armamento;

21 IV - Emprstimo de material por cautela; V - Registro de fornecimento de documentos; VI - Protocolo e recebimento de documentos; VII - Livro-tombo de PAD Processo Administrativo Disciplinar. Art. 48. As formas de correspondncia e seus prazos de soluo e resposta so regulados no RAdminGCMM.

CAPTULO III Da Organizao hierrquica

Art. 49. Hierarquia funcional na GCMM a ordenao da autoridade de guarda em nveis diferentes de deciso, decorrente da obedincia dentro da estrutura da GCMM, alcanando seu grau mximo no Prefeito de Macap, que o Inspetor-Geral Supremo da Corporao. Art. 50. A hierarquia consiste em postos e graduaes, que identificam o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos alcanados pelo servidor de provimento efetivo de carreira dentro da GCMM. Art. 51. Posto o grau hierrquico do Oficial GC, correspondente ao respectivo nvel de deciso entre Inspetores GC, conferido por ato do Prefeito de Macap e atestado em Carta-patente. Art. 52. Carta-patente o documento que emitido individualmente confere determinado nvel hierrquico, a patente, ao Inspetor GC da categoria dos Oficiais GC. Art. 53. Graduao o grau hierrquico do Graduado GC, correspondente ao respectivo cargo, conferido pelo Inspetor-Geral da GCMM. Art. 54. Antiguidade a condio de precedncia entre crculos de convivncia e pares obtida a partir da classificao no final do curso de formao, conforme estipulado neste Estatuto.

SEO I Dos Crculos Hierrquicos

Art. 55. Os crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os integrantes da GCMM de mesma categoria e tem por finalidade desenvolver o esprito de camaradagem, em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo, objetivando uma melhor estruturao na cadeia hierrquica e do exerccio de cargos e funes nas OGC, oficiais guardas civil.

22 Pargrafo nico: A diviso da escala hierrquica em crculos hierrquicos no veda a frequncia de integrantes da GCMM em crculos diferentes, desde que sejam respeitados os princpios da hierarquia e disciplina. Art. 56. Os crculos de convivncia na GCMM so os seguintes: I - Crculo dos servidores intermedirios: composto pelas graduaes de Guarda GC de 2 Classe e Guarda GC de 1 Classe; II - Crculo dos servidores intermedirios: composto pela graduao de Subinspetor GC e pelo posto de Inspetor GC de 2 Classe; III - Crculo dos oficiais superiores: composto pelo postos de Inspetor GC de 1 Classe e de Inspetor-chefe GC. Pargrafo nico: O Aluno GC considerado graduando e frequenta o crculo dos servidores intermedirios

SEO II Dos Sinais de Respeito

Art. 57. Os sinais de respeito so obrigatrios para os servidores da GCMM e aplicam-se s situaes dirias, estando o servidor de servio ou no, em rea sob jurisdio da GCMM ou em sociedade, nas cerimnias e solenidades de natureza cvica, de guarda ou militar. Art. 58. Os sinais de respeito esto previstos no RContGCMM Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial da GCMM. SEO III Da Precedncia em Cerimoniais

Art. 59. Para fins de precedncia em cerimnias oficiais da Prefeitura de Macap tem precedncia: I - o Inspetor-chefe GC sobre o oficial superior militar; II - o Inspetor GC de 1 Classe sobre o oficial intermedirio militar; III - o Inspetor GC de 2 Classe sobre o oficial subalterno militar; IV - o Subinspetor GC ao Subtenente militar; V - o Guarda GC de 1 Classe ao Cabo militar; VI - o Guarda GC de 2 Classe ao Soldado militar. 1 A GCMM em seus prprios eventos tem precedncia sobre os demais. 2 Nas cerimnias e eventos oficiais de nvel federal ou estadual, a GCMM ou seus servidores ocupam lugar aps o Corpo de Bombeiros Militar.

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CAPTULO IV Da Organizao Departamental

Art. 60. A GCMM est estruturada em: I - rgo superior de controle externo: a) Ouvidoria-geral, como rgo independente do Comando da GCMM e controle externo, em obedincia Lei Federal n 10.826, de 2003 o Estatuto Desarmamento - em seu inciso X, 3 (modificado pela Lei Federal n 10.884, de de junho de 2004) e ao Decreto Federal n 5.123, de 2004 o Regulamento Estatuto do Desarmamento - em seu art. 44; II - rgos de direo superior: a) Comando-geral; b) Assessorias; c) Comisses; d) Conselho Superior da GCMM; e) Subcomando-geral e; f) Chefia do Estado-maior; g) Operaes especiais. III - Unidades independentes vinculadas: a) Corregedoria-geral; b) Gabinetes da GCMM; c) Junta de Servio Militar, como colegiado, nos termos do Art. 25, 2, da Lei Municipal n 033 de 25 de janeiro de 2005 - a Lei da Reforma Administrativa da Administrao Direta da Prefeitura Municipal de Macap. IV - rgo de direo geral: a) Estado-maior; 1. Subrgos de apoio; V - rgos de execuo: a) fraes operacionais especializadas; b) fraes operacionais ordinrias; c) fraes administrativas especializadas. Art. 61. A GCMM tem gratificaes de comando, chefia, direo e de auxlio tcnico e administrativo prprias, com valores e escalonamentos prprios previstos na LOGCMM Lei de Organizao da GCMM. Art. 62. O detalhamento e a flexibilidade da departamentalizao esto previstos na LOGCMM. de do 17 do

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SEO I Dos Cargos, Funes e Vagas Art. 63. Cargo o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor da GCMM que o exera. Os cargos pblicos da GCMM so de provimento: I - efetivo de carreira, para os que alcancem as atividades tpicas do servio de guarda; 1 A GCMM admite servidores efetivo isolados, para atividades no-tpicas do servio de guarda, quando assim o desejar a Administrao Municipal, somente quando na condio de cedidos por outros rgos; II - em comisso, para atividades no-tpicas do servio de guarda, quando assim definidos na LOGCMM. 1 Os cargos em comisso so unidades completas de atribuies previstas na estrutura organizacional, independentes dos cargos de provimento efetivo de carreira. Art. 64. Obrigao funcional o requisito obrigatrio de compatibilidade entre o posto ou graduao do servidor da GCMM para com o cargo a ser por ele exercido. Pargrafo nico: A obrigao funcional possui efeito vinculador de cumprimento entre o servidor e a Administrao. Art. 65. Comissionamento de posto a promoo temporria de Inspetores GC de 1 Classe ao posto de Inspetores-chefes GC em nmero estipulado pela LOGCMM, enquanto no existirem Oficiais GC promovidos a este posto, em situao motivada pela ocupao gerada por este Estatuto. Art. 66. Funo o exerccio das obrigaes inerentes ao cargo. Art. 67. Funo gratificada a vantagem instituda para atender encargos de chefia, assessoramento, apoio, secretariado e outros, cujo desempenho no justifique a criao de cargos em comisso. o acrscimo de responsabilidade de natureza gerencial ou de superviso atribuda a servidor ocupante de cargo efetivo de carreira de guarda, tendo como referncia a correlao de atribuies e a obrigao funcional. Pargrafo nico: A funo gratificada constitui vantagem assessoria do vencimento e a importncia a ser paga pelo seu desempenho corresponder soma integral entre o valor para ela estabelecido e o vencimento do cargo efetivo do funcionrio designado para exerc-la. Art. 68. A quantidade e a distribuio dos cargos e funes deve obedecer ao previsto na LOGCMM.

25 SEO II Das Atribuies dos Cargos

Art. 69. As atribuies dos cargos na GCMM so flexveis conforme as necessidades do servio e variveis em decorrncia das formas de aplicao das polticas pblicas municipais. Art. 70. As atribuies dos cargos na GCMM so regulamentadas no RISGGCMM Regulamento Interno dos Servios Gerais da GCMM. CAPTULO V Da Organizao do Pessoal

Art. 71. A carreira de guarda na GCMM est constituda em postos e graduaes, nominadas pela ordem hierrquica crescente e divididas nas seguintes categorias de nveis de deciso: I - Categoria dos Graduados GC, composta pelas graduaes de: a) Guarda GC de 2 Classe; b) Guarda GC de 1 Classe; c) Subinspetor GC; II - Categoria dos Oficiais GC, composta pelos postos de: a) Inspetor GC de 2 Classe; b) Inspetor GC de 1 Classe; c) Inspetor-chefe GC. 1 O Oficialato GC opcional para o Graduado GCMM; 2 O Oficial GC preparado, ao longo da carreira, para o exerccio do comando, da chefia e da direo das OGC.

SEO I Dos Nveis Hierrquicos e suas Atribuies

Art. 72. A carreira na GCMM constituda em trs nveis permanentes de atribuies: I - De ao gerencial, ocupada por integrantes da GCMM nos postos de Inspetor-chefe GC e Inspetor GC de 1 Classe, responsvel pelo planejamento estratgico estabelecendo diretrizes de ao e mtodos, e pela elaborao da planificao dos projetos polticos de segurana pblica municipal afetas a GCMM; II - De ao supervisora, ocupada por integrantes da GCMM no posto de Inspetor GC de 2 Classe; corresponde esfera de ao supervisora, responsvel

26 pela fiscalizao das aes operativas e intermediao das aes de comando junto base; III - De ao operativa, ocupada por Subinspetores GC, Guardas GC de 1 Classe, Guardas GC de 2 Classe e Alunos GC; corresponde esfera de ao operativa, responsvel pela aplicao de todas as atividades inerentes funo da GCMM; Pargrafo nico: Havendo necessidade do servio, independentemente do posto ou graduao, todos os servidores da GCMM prestam o servio de ao operativa, comandados pelo mais antigo da frao.

SEO II Dos Quadros e da Antiguidade entre Eles

Art. 73. O efetivo da ordem de antiguidade:

GCMM composto pelo seguintes quadros em

I - QOP - Quadro de Oficiais Pacificadores da GCMM: formado pelos atuais Inspetores de Guarda, constitudo pelos postos de Inspetor-chefe GC do QOP, Inspetor GC de 1 Classe do QOP e Inspetor GC de 2 Classe do QOP, alcanveis com interstcio de quatro anos de servio em cada nvel de deciso; II - QOA Quadro de Oficiais Administrativos e Auxiliares da GCMM: formado por Inspetores GC ascendidos funcionalmente da graduao de Subinspetores GC do QUG mediante critrios prprios da GCMM; constitudo pelos postos de Inspetor-chefe GC do QOA, Inspetor GC de 1 Classe do QOA e Inspetor GC de 2 Classe do QOA, alcanveis com interstcios mnimo de quatro anos em cada nvel de deciso; III - QUG - Quadro Unificado de Graduados da GCMM: formado pela unificao dos atuais Guardas Municipais e Guarda Municipais-Msicos constitudo pelos postos de Inspetor-chefe GC, Inspetor de 1 Classe e Inspetor GC de 2 Classe e pelas graduaes de Subinspetor GC, Guarda GC de 1 Classe e Guarda GC de 2 Classe, alcanveis com interstcio mnimo de quatro anos de servio em cada nvel de deciso; IV - QCU - Quadro de Carreira nica da GCMM: formado por integrantes concursados a partir desta Lei, constitudo pelos postos de Inspetor-chefe GC, Inspetor de 1 Classe e Inspetor GC de 2 Classe e pelas graduaes de Subinspetor GC, Guarda de 1 Classe, Guarda GC de 2 Classe, alcanveis com interstcio mnimo de quatro anos de servio em cada nvel de deciso. Pargrafo nico: O QOP e o QUG, a partir desta Lei, entram em extino.

27 SEO III Da Coexistncia Entre os Quadros

Art. 74. O QOA destinado ao exerccio de atividades administrativas e operacionais auxiliares aos QOP, distintas deste em face das atribuies hierrquicas permanentes descritas no Art. 71 deste Estatuto e da temporalidade na execuo. Art. 75. Em face da entrada em extino do QOP, as vagas deixadas por este sero ocupadas pelo QOA, progressivamente. Art. 76. O QCU ocupar as vagas deixadas pelo QOP e pelo QUG, quando da extino destes. Art. 77. Os critrios e requisitos para promoo so regulados na LPromGCMM - Lei de Promoes da GCMM. CAPTULO VI Da Organizao por Fraes de Comando

Art. 78. A GCMM divide seu efetivo de pessoal nas seguintes fraes hierrquicas de comando crescente, como base para fixao do efetivo: I - Guarnio; II - Patrulha: III - Subinspetoria; IV - Inspetoria; V - Peloto; VI - Companhia; VII - Batalho. Art. 79. A constituio das fraes regulamentada pela LOGCMM. CAPTULO VII Da Organizao do Ensino e Instruo

Art. 80. A GCMM deve proporcionar aos seus integrantes atividades de ensino e instruo em carter peridico e permanente. Art. 81. Consideram-se atividades de ensino e instruo de carter peridico: I - De formao, o CFGGC Curso de Formao de Graduados de Guarda Civil; II - De habilitao: o CHOAGC Curso de Habilitao para Oficiais Administrativos e Auxiliares GC ou equivalente, necessrio aos Subinspetores GC do QCU e QUG interessados em alcanar o oficialato ou aos Inspetores GC de 2

28 Classe do QOP ou do QOA, nesse posto por ocasio da ocupao promovida por este Estatuto; III - De aperfeioamento: CAO Curso de Aperfeioamento de Oficiais ou equivalente na rea da segurana pblica ou defesa civil, necessrio aos Inspetores GC de 1 Classe de qualquer quadro; IV - de alto gerenciamento: CSP Curso Superior de Polcia ou Bombeiro Militar ou equivalente na rea da segurana pblica ou defesa social, necessrio aos Inspetores-chefe GC de qualquer quadro; V - de especializao em segurana pblica. Art. 82. Consideram-se atividades de ensino e instruo de carter permanente: I - Estgios e cursos de qualificao profissional; II - Condicionamento fsico. Art. 83. Em obedincia ao Decreto Federal n 5.123, de 2004 Regulamento do Estatuto do Desarmamento, em seu art. 43, 3, os integrantes da GCMM devem ser submetidos a estgio de qualificao profissional por, no mnimo, oitenta horas ao ano. Art. 84. O Comando da GCMM dever garantir oportunidades de condicionamento fsico permanente a todos os seus integrantes. Art. 85. O Comando da GCMM deve buscar meios para que as atividades de ensino e instruo em carter peridico e permanente que ocorram em meio universitrio ou com a participao desta em todas as etapas das atividades, sobretudo para reconhecimento de ttulos de equivalncia aos praticados no sistema civil de ensino brasileiro.

TTULO II Das Fases da Vida Profissional

CAPTULO I Do Ingresso

Art. 86. O ingresso na GCMM para cargo de provimento efetivo de carreira facultado, mediante matrcula, a todos os cidados que preencham os requisitos estabelecidos neste Estatuto. Art. 87. O ingresso do cidado na GCMM d-se na esfera de ao operativa, na condio de Aluno GC, concursado sob o regime jurdico estatutrio, em nmero que possa atender as necessidades do servio, obedecidas s disponibilidades financeiras.

29 Art. 88. As atribuies tpicas de guarda do cargo de Aluno GC justificam a exigncia de outros requisitos alm da modificao aos estabelecidos no Art. 5, pargrafo 1, da Lei Orgnica do Municpio de Macap. SEO I Dos Requisitos para Inscrio no Concurso Pblico

Art. 89. So requisitos cumulativos para a inscrio no concurso pblico para admisso no CFGGCMM: I - Ter nacionalidade brasileira ou portuguesa e, no caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo Estatuto de Igualdade entre Brasileiros e Portugueses, com reconhecimento do gzo dos direitos polticos, na forma do disposto no art. 13 do Decreto n 70.436, de 18 de abril de 1972 (que regulamenta a aquisio pelos portugueses, no Brasil, dos direitos e obrigaes previstos no Estatuto da Igualdade); II - Ter no mnimo a altura de 1,60 m para candidatos do sexo feminino e no mnimo a altura de 1,65 m para candidatos do sexo masculino; III - Ter no mnimo 18 e no mximo 45 anos completos no ato da inscrio; IV - Para candidatos do sexo masculino, estar quite com as obrigaes do servio militar, podendo ser reservista de qualquer categoria; V - No estar incompatibilizado para nova investidura em cargo pblico; VI - Ter aptido fsica e mental para o exerccio das atribuies do cargo; VII - Firmar declarao de no estar cumprindo sano por inidoneidade aplicada por qualquer rgo pblico e/ou entidade da esfera federal, estadual, municipal e/ou distrital; VIII - Ter concludo o ensino mdio; IX - Cumprir as determinaes do edital e outras subsequentes. 1 O edital deve informar que o nvel superior de escolaridade requisito obrigatrio para os interessados em alcanar o oficialato, no momento oportuno da carreira. 2 A critrio da Administrao outros requisitos podem ser adicionados. SEO II Do Concurso Pblico Art. 90. O concurso pblico compreender duas etapas distintas, a saber: I - Primeira etapa, composta de quatro fases, compreendendo: a) Prova escrita de conhecimentos gerais e especficos aferidos por meio de aplicao de prova objetiva e discursiva, de carter eliminatrio e classificatrio;

30 b) Exames mdicos e odontolgicos ocupacionais de carter unicamente eliminatrio e avaliao de sade para prova de aptido fsica; c) Prova de aptido fsica de carter unicamente classificatrio; d) Avaliao psicolgica de carter unicamente eliminatrio com anlise de perfil para o cargo e habilitao para o porte de arma. II - Segunda etapa, de carter eliminatrio, que consistir no curso de formao profissional, o CFGGCMM, de responsabilidade da AGCMM, a ser realizado no Municpio de Macap, podendo, a critrio da Administrao, ser desenvolvidas atividades em qualquer distrito do Municpio. Art. 91. O candidato ser submetido investigao social e/ou funcional, de carter unicamente eliminatrio, no decorrer de todo o concurso pblico, primeira e segunda etapas, podendo, ainda, a critrio da Administrao, ser avaliado em exame antidrogas, s expensas do candidato. 1 O candidato preencher, para fins da investigao, a FIC - Ficha de Informaes Confidenciais - na forma do modelo a ser disponibilizado oportunamente. 2 Durante todo o perodo do concurso pblico, o candidato dever manter atualizados os dados informados na FIC, assim como cientificar formal e circunstanciadamente qualquer outro fato relevante para a investigao. Art. 92. Por ocasio do exame mdico, o candidato dever informar a existncia de qualquer condio incapacitante para matrcula no CFGGCMM e para ingresso no cargo, sob pena de excluso do curso ou anulao do ato de nomeao. Art. 93. A avaliao psicolgica consiste na aplicao e na avaliao de baterias de testes e instrumentos psicolgicos cientficos, que permitem identificar aspectos psicolgicos do candidato de acordo com o perfil exigido para o exerccio do cargo, visando verificar, entre outros a capacidade de concentrao e ateno, tipos de raciocnio, controle emocional, relacionamento interpessoal, capacidade de memria e caractersticas de personalidade. Art. 94. A avaliao psicolgica avalia tambm as caractersticas de personalidade prejudiciais ao exerccio do cargo como, por exemplo, agressividade inadequada, impulsividade inadequada, rigidez de conduta e ansiedade exacerbada. Art. 95. Na avaliao psicolgica, o candidato considerado recomendado ou no-recomendado. Art. 96. Ser considerado recomendado o candidato que apresentar caractersticas de personalidade, capacidade intelectual e habilidades especficas de acordo com o perfil exigido para o exerccio do cargo. Art. 97. Ser considerado no-recomendado o candidato que no apresentar caractersticas de personalidade, capacidade intelectual e/ou habilidades especficas de acordo com o perfil exigido para o exerccio do cargo.

31 Art. 98. O candidato considerado no-recomendado na avaliao psicolgica ser eliminado do concurso. Art. 99. O candidato poder ser submetido a avaliaes mdica e psicolgica complementares, de carter unicamente eliminatrio, durante o CFGGCMM. Art. 100. O candidato tem direito ao acesso dos resultados da avaliao psicolgica. Art. 101. O candidato deve comparecer na data, local e horrio determinados com trajes e calados apropriados prtica de educao fsica e de natao, munido de documento de identidade original e de atestado mdico original especfico para tal fim, conforme modelo disponvel no edital do concurso. Art. 102. O atestado mdico deve conter, expressamente, a informao de que o candidato est apto, na data de realizao do exame, a realizar os testes estipulados no edital do concurso pblico para a GCMM. 1 O atestado mdico deve ser entregue no momento da identificao do candidato para o incio do exame. No ser aceita a entrega de atestado mdico em outro momento ou em que no conste a autorizao expressa nos termos do caput deste artigo. 2 O candidato que deixar de apresentar o atestado mdico ser impedido de realizar os testes, sendo, consequentemente, eliminado do concurso. Art. 103. As despesas decorrentes da participao na primeira etapa do concurso pblico correm por conta dos candidatos. Art. 104. Ser eliminado do concurso pblico o candidato que: I - deixar de apresentar os documentos necessrios matrcula no CFGGCMM; II - deixar de efetuar a matrcula no perodo estipulado; III - deixar de comparecer ao CFGGCMM no prazo estipulado no respectivo edital de convocao ou dele se afastar por qualquer motivo; IV - no satisfizer aos demais requisitos legais, regulamentares, regimentais e editalcios. Art. 105. Caso o candidato seja eliminado na forma do artigo anterior, poder ser convocado outro candidato aprovado na primeira etapa do concurso pblico para cumprir as exigncias do CFGGCMM, observada a ordem de classificao, o nmero de matrculas no-efetivadas e o nmero de vagas previsto no edital, tendo como limite para a convocao data a ser estabelecida no edital de convocao para o CFGGCMM. Art. 106. O candidato que for matriculado no CFGGCMM continuar a ser submetido investigao social e/ou funcional, s avaliaes mdica e psicolgica, podendo vir a ser desligado do CFGGCMM e, consequentemente, eliminado do concurso, se no possuir procedimento irrepreensvel e idoneidade moral inatacvel, ou plena capacidade fsica, mdica e/ou psicolgica.

32 Art. 107. Durante todo o concurso pblico, o candidato dever informar comisso responsvel , quaisquer fatos que afetem seu procedimento irrepreensvel e idoneidade moral inatacvel, ou sua plena capacidade fsica, mdica e/ou psicolgica, sob pena de eliminao do certame ou anulao de sua nomeao.

SEO III Da Convocao para a Matrcula no CFGGCMM

Art. 108. A matrcula no CFGGCMM ser feita dentro do nmero de vagas estabelecido e obedecer a rigorosa ordem de classificao dos candidatos habilitados na primeira fase do concurso pblico. Art. 109. Os candidatos no-convocados para a matrcula no CFGGCMM esto sujeitos s condies do edital.

SEO IV Dos Requisitos para a Matrcula no CFGGCMM

Art. 110. So requisitos obrigatrios para matrcula no CFGGCMM: I - ter sido aprovado nas quatro fases da primeira etapa, dentro do nmero de vagas estabelecidas; II - apresentar os seguinte documentos: a) certides negativas de antecedentes criminais da Justia Federal, da Justia Estadual; b) declarao de bens; c) apresentar ttulo de eleitor e comprovante de votao na ltima eleio e/ou justificativa de no-votao, em ambos os turnos, se for o caso; d) documentos comprobatrios de estar quite com as obrigaes militares em caso de candidato do sexo masculino; e) documentos de identificao exigidos no edital do concurso; f) apresentar o certificado de concluso do ensino mdio; g) declarao de no estar cumprindo sano por inidoneidade, aplicada por qualquer rgo pblico e/ou entidade da esfera federal, estadual e/ou municipal; h) atestado mdico de que est apto para a prtica de esforo fsico, expedido h, no mximo, quinze dias antes do incio do CFGGCMM; i) autorizao para obteno pela GCMM de dados mdicos referentes ao candidato.

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SEO V Do Curso de Formao de Graduados de Guarda Civil Municipal de Macap

Art. 111. O CFGGCMM deve obedecer ao contedo previsto em Matriz Curricular para Aes Formativas de Profissionais da Segurana Pblica emitida pela Senasp ou outro rgo que vier a substitu-la. Art. 112. No CFGGCMM a ordem de classificao obtida na primeira etapa do concurso pblico ser utilizada como critrio para definio de antiguidade entre os Alunos GCMM. Art. 113. O funcionamento do CFGGCMM se d em mbito da AGCMM e regido por regulamento especfico elaborado pelo rgo competente para ensino e instruo da GCMM. Art. 114. O regime escolar da AGCMM definir os critrios para verificao de aprendizagem e para desligamento de alunos, seus direitos e deveres, bem como outras normas relativas disciplina, conceito, frequncia e encerramento dos cursos. Art. 115. O candidato que estiver frequentando o CFGGCMM est sujeito a tempo integral com dedicao exclusiva e a internato, executando atividades que podem se desenvolver nos horrios diurno e noturno, inclusive aos sbados, domingos e feriados. Art. 116. A GCMM no se responsabiliza pela requisio do candidato em seu local de trabalho e/ou pelas despesas com o deslocamento do aluno para a frequncia no CFGGCMM. Art. 117. Ao Aluno GC ser fornecido, durante o perodo do CFGGCMM, a ttulo de auxlio-financeiro, 50% do vencimento do Guarda GC de 2 Classe na forma legal vigente. Art. 118. Ao Aluno GC ser fornecido o auxlio-fardamento no valor de um salrio-mnimo vigente. Art. 119. O resultado obtido no CFGGCMM, depois de aprovado pelo Diretor da AGCMM, ser submetido homologao do rgo de gesto de pessoal da GCMM. Art. 120. A participao em CFGGCMM implicar no compromisso do candidato em permanecer em efetivo exerccio no cargo pretendido pelo perodo mnimo de um ano, sob pena de pagamento de indenizao das despesas expendidas pelo Municpio de Macap com a formao e preparao, nos seguintes termos: I - Proporcionalmente ao tempo de exerccio no cargo, caso ocorra a vacncia por iniciativa do servidor da GCMM, antes de decorrido o perodo mnimo estipulado no caput deste artigo; II - Integralmente, se aps a graduao deixar de tomar posse no cargo;

34 Pargrafo nico: A posse em outro cargo efetivo de carreira ou isolado isenta o Aluno GC ou servidor da GCMM do pagamento da indenizao prevista no caput deste artigo. SEO VI Da Graduao Art. 121. A graduao do Aluno GC d-se pela concluso do CFGGCMM com aprovao, com a publicidade da Portaria de Graduao. Art. 122. A graduao habilita o candidato a ser nomeado. Art. 123. A antiguidade obtida mediante nota classificatria no CFGGCMM deve ser rigorosamente respeitada para efeitos de escolha de lotao, a criterio da administrao. SEO VII Da Nomeao Art. 124. Nomeao o ato administrativo formal de provimento de cargo pblico pertencente ao quadro permanente da GCMM. A nomeao ocorre nas formas: I - Efetiva, para o candidato graduado no CFGGCMM para investidura na classe inicial da categoria funcional de Graduados GCMM, na graduao de Guarda GC de 2 Classe; II - Em cargo em comisso, para a funo de cargos de confiana tcnicos por integrantes no-efetivos ou no-pertencentes aos quadros da GCMM. Art. 125. A nomeao dos candidatos habilitados obedecer ordem de classificao obtida no curso. no CFGGCMM

CAPTULO II Da Investidura Art. 126. Na GCMM, os eventos administrativos de graduao, nomeao, posse e incio do exerccio profissional ocorrero, de preferncia, em uma nica data. SEO I Da Posse

35 Art. 127. A posse o ato pelo qual o candidato afirma a aceitao consciente das obrigaes e dos deveres assimilados durante o CFGGCMM para com o servio pblico municipal, quando o cargo for de provimento efetivo de carreira, bem como a sua firme disposio de bem cumpri-los. 1 A investidura na GCMM se finaliza com a assinatura do Termo de Posse em data nica e com juramento solene em presena de tropa GC formada; 2 Sero considerados para a data de posse os impedimentos eventuais de participao em jri e outros servios obrigatrios por lei; 3 Em se tratando de Graduado GC incapacitado ou impedido temporariamente de comparecer ao juramento solene em presena de tropa, to logo cesse o motivo, o mesmo prestar juramento perante o Inspetor-Geral da GCMM e seu Estado-maior.

SEO II Do exerccio

Art. 128. Exerccio o efetivo desempenho das atividades inerentes do cargo para o qual o servidor GCMM prestou concurso pblico e foi empossado. Art. 129. Para os cargos efetivos de carreira, o encerramento do juramento de posse marca o incio do exerccio profissional do servidor da GCMM. Art. 130. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor da GCMM. SEO III Da Lotao Art. 131. A antiguidade no CFGGCMM ser rigorosamente obedecida para efeitos de escolha de lotao. Art. 132. O Guarda GC de 2 Classe nomeado permanecer na OGC onde for lotado pelo perodo mnimo de dez meses e cumprir estgio probatrio de trinta e seis meses. SEO IV Do Estgio Probatrio e Avaliao do Estagirio

Art. 133. Ao entrar em exerccio, o servidor da GCMM fica sujeito a estgio probatrio por perodo de trinta e seis meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objetos de avaliao para o desempenho do cargo, observando-se os seguintes fatores:

36 I - Assiduidade; II - Disciplina; III - Capacidade de iniciativa; IV - Produtividade; e V - Responsabilidade. Art. 134. O servidor da GCMM em estgio probatrio deve ser submetido avaliao de desempenho a cada dez meses, contados da data de posse. Art. 135. A avaliao dr-se- atravs de dois questionrios de igual contedo a serem preenchidos: I - Pelo prprio estagirio, em auto-avaliao de desempenho no cargo; II - Pelo Oficial GC Inspetor-Geral da frao em que estiver lotado o estagirio. Art. 136. A nota atribuda ao estagirio, em cada item, que for igual ou inferior a cinquenta por cento (50%) do total de pontos ser obrigatoriamente, justificada, apontando a falha e a possvel correo da mesma. Art. 137. Seis meses antes de terminado o perodo do estgio probatrio ser realizada a avaliao final de desempenho do estagirio, atravs de comisso constituda com esta finalidade a CPAD - Comisso Permanente Especial de Desempenho Funcional - formada por cinco Oficiais GC. Pargrafo nico: A composio da CPAD, os critrios para escolha de seus membros, suas normas de funcionamento e o que mais se fizer necessrio, sero definidos em portaria especfica emitida pelo Inspetor-Geral da GCMM. Art. 138. vista das avaliaes dos primeiros trinta meses do estgio, a CPAD emitir parecer conclusivo sobre a homologao ou no do estgio. Art. 139. Caso o parecer da ltima avaliao decenal seja favorvel homologao do estgio, fica, automaticamente, ratificado o ato de nomeao, na data em que decorrerem os trinta e seis meses, desde que o estagirio se mantenha nos padres de desempenho exigidos pela GCMM nos seis meses restantes do estgio. Pargrafo nico: Os prazos estipulados neste Estatuto para o estgio probatrio no impedem a instaurao do PAD CD, Processo Administrativo Disciplinar por Conselho de Disciplina regulamentado no CEDGCMM, que pode ser instaurado em qualquer tempo. Art. 140. Caso o parecer seja desfavorvel, ser instaurado pela autoridade competente o PAD-CD. Art. 141. Trs meses antes do encerramento do estgio, ser encaminhada a avaliao de desempenho do estagirio, acompanhada do respectivo parecer e defesa, autoridade competente, para julgamento sobre a confirmao ou no do estgio. Art. 142. Os integrantes da GCMM em estgio probatrio no podero, em nenhuma hiptese, ser cedidos a outros rgos ou entidades.

37 Art. 143. A apurao dos requisitos exigidos no estgio probatrio deve processar-se de modo que a exonerao do servidor estagirio possa ser feita antes de findar o perodo do estgio. Pargrafo nico: No pode o servidor da GCMM, em estgio probatrio ou no, afastar-se do exerccio de seu cargo para usufruir frias enquanto responder a processo administrativo de verificao do cumprimento dos requisitos do Estgio Probatrio ou PAD. Art. 144. Ser apurada a responsabilidade do servidor que der causa a efetivao do servidor em estgio probatrio, por mero transcurso de prazo. Art. 145. Ao servidor da GCMM em estgio probatrio ser interrompida a contagem do estgio para funo de mandato eletivo. Art. 146. O servidor no-aprovado no estgio probatrio deve ser exonerado. SEO V Da Estabilidade

Art. 147. O servidor da GCMM adquire estabilidade no servio pblico ao completar trinta e seis meses de efetivo exerccio. CAPTULO III Da Aposentadoria SEO I Da aposentadoria Art. 148. O servidor da GCMM deve ser aposentado: I - voluntariamente, independente da idade, aps vinte e cinco anos de contribuio, com remunerao integral; II - compulsoriamente, com remunerao integral, aos sessenta e cinco anos de idade, se homem e, aos sessenta anos de idade, se mulher; III - por invalidez permanente, com remunerao integral quando decorrente de acidente em servio ou no, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel. Pargrafo nico: Na hiptese do inciso III, o servidor da GCMM ser submetido junta mdica oficial, que atestar a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuies do cargo. Art. 149. A aposentadoria compulsria ser automtica e declarada por ato do Prefeito Municipal de Macap, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-limite de permanncia no servio ativo.

38 Art. 150. A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato. 1 A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no-excedente a vinte e quatro meses. 2 Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor da GCMM ser aposentado. 3 O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato da aposentadoria ser considerado como de prorrogao da licena. Art. 151. A incapacidade definitiva do integrante da GCMM pode sobrevir em consequncia de: I - ferimento recebido na regular prtica de atividade de guarda da OGM a que pertena, ou enfermidades contradas nessa situao ou que nela tenha a sua causa e efeito; II - acidente em servio; III - doena, molstia ou enfermidade adquirida, com relao de causa e efeito s condies inerentes ao servio ou em razo deste; IV - tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, perda total da viso, Hansenase refratria ao tratamento, paralisia irreversvel incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pnfigo, espondiloartrose, nefropatia grave, SIDA e outras molstias indicadas pela junta mdica oficial com base nas concluses da medicina especializada; V - acidente ou doena, molstia ou enfermidade sem relao de causa e efeito com o servio. 1 Os casos de que tratam os incisos I, II e III deste artigo, sero provados por atestado de origem, ou inqurito sanitrio de origem, sendo os termos de acidente, baixa hospitalar, pronturio mdico e os registros de baixa, os meios necessrios para subsidiar o esclarecimento da situao. 2 A junta mdica oficial, nos casos de tuberculose, dever basear seu julgamento, obrigatoriamente, em observaes clnicas acompanhadas do respectivo exame subsidirio, de modo a comprovar com segurana, a atividade da doena aps acompanhar a sua evoluo at trs perodos de seis meses de tratamento clnico-cirrgico metdico atualizado e, sempre que necessrio, nosocomial, salvo quando se tratar de formas "grandemente avanadas" no conceito clnico e sem possibilidade de regresso completa, as quais tero parecer imediato de incapacidade definitiva. 3 O parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculose, para os portadores de leses aparentemente inativas, ficar condicionado a um perodo de consolidao extranosocomial, nunca inferior a seis meses contados a partir da poca da cura.

39 4 Considera-se alienao mental todo caso de distrbio mental ou neuromental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permanea a alterao completa ou considervel na personalidade, destruindo a autodeterminao do pragmatismo e tornando o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 5 Fica excluda do conceito de alienao mental a epilepsia assim julgada pela junta mdica oficial. 6 Considera-se paralisia irreversvel e incapacitante todo caso de neuropatia grave e definitiva que afete a motilidade, sensibilidade, troficidade e demais funes nervosas, no qual esgotados os meios habituais de tratamento, permaneam distrbios graves, extensos e definitivos que tornem o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 7 So tambm equiparados s paralisias os casos de afeces steomsculo-articulares graves e crnicas (reumatismos graves e crnicos ou progressivos e doenas similares), nos quais esgotados os meios habituais de tratamento, permaneam distrbios extensos e definitivos, quer steo-msculoarticulares residuais, quer secundrios das funes nervosas, motilidade, troficidade ou demais funes que tornem o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 8 So equiparados perda total da viso no s os casos de afeces crnicas progressivas e incurveis que conduziro a esta perda, como tambm os de viso rudimentar que apenas permitam a percepo de vultos, no-susceptveis de correo por lentes, nem removveis por tratamento mdico cirrgico. 9 Nos casos que tratam os incisos IV e V deste artigo dever ser comprovado, atravs de Inqurito Sanitrio de Origem, que a doena ocorreu aps o ingresso na GCMM. 10 Os portadores de sorologia positiva para HIV, sem manifestaes clnicas da doena, no sero julgados incapazes definitivamente para o servio de guarda. 11 Os portadores de neoplasia de baixo grau de malignidade e os portadores de carcinoma in situ no so considerados incapazes definitivamente para o servio de guarda, desde que a capacidade laborativa do inspecionado no tenha sido prejudicada pela doena ou pelos efeitos colaterais do tratamento. Art. 152. A junta mdica oficial far o enquadramento de incapacidade definitiva por hansenase nos inspecionados que: I - permanecerem com sinais de atividade clnica aps completarem dois anos de ininterrupto tratamento ou apresentarem deformidades decorrentes desta patologia; II - tiverem a ocorrncia de atividade clnica aps a alta, isto , recidiva. Art. 153. O servidor da GCMM aposentado tem a CIFGCMM substituda por outra com o dizer aposentado.

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SEO II Do Desligamento e da Perda do Cargo Art. 154. O Aluno GC eliminado do concurso por desligamento exofficio ou pedido. I - mediante PAD - CD decorrente de omisso de fato que impossibilitaria sua matrcula no CFGGCMM ou equivalente com o objetivo de ingresso nas categorias funcionais da GCMM. Pargrafo nico: O desligamento ex-officio precedido por apurao em PADO Processo Administrativo Disciplinar Ordinrio. Art. 155. O servidor da GCMM s perder o cargo: I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado; II - mediante PAD - CD decorrente de procedimento de avaliao peridica de desempenho; III - mediante PAD - CD instaurado por fato previsto no CEDGCMM; Art. 156. A instaurao de processo administrativo disciplinar com a finalidade de desligamento ou exonerao interrompe o CFGGCMM ou a contagem de tempo para clculo de estabilidade, promoo, aposentadoria, respectivamente. Art. 157. Ao Aluno GCMM desligado por qualquer motivo no CFGGCMM ser concedida uma declarao de contribuio previdenciria e tempo de servio para fins legais. Art. 158. So providncias da GCMM ao servidor exonerado: I - Recolhimento da CIFGCMM; II - Recolhimento do documento de porte de arma de fogo, quando existente, e informao ao rgo concessor; III - Recolhimento de todas as peas de uniforme. TTULO III Dos Atos Administrativos da Carreira

CAPTULO I Do Provimento

Art. 159. Provimento a forma de vinculao de um cidado ou de um servidor da GCMM a um cargo na GCMM. o preenchimento de um cargo pblico na GCMM por parte da autoridade Competente, o Prefeito de Macap. So formas de provimento na GCMM:

41 I - Originria, quando o cargo ou funo da GCMM preenchido por cidado sem vnculo anterior com a GCMM ou por servidor pblico estranho GCMM: a) Matrcula; b) Posse, nos termos do Art. 123 deste Estatuto; c) Nomeao; d) Designao. II - derivada, quando o cargo ou funo da GCMM preenchido por um integrante dos prprios quadros da GCMM: a) Promoo; b) Readaptao; c) Reverso; d) Reintegrao; e) Reconduo. SEO I Da Matrcula

Art. 160. Matrcula o ato administrativo que permite a cesso temporria do poder de polcia municipal a Alunos GCMM ou a servidores de outras Guardas Municipais ou Instituies de Segurana Pblica e/ou Defesa Social nacionais ou internacionais matriculados em cursos ou estgios na GCMM a fim de concederlhes o respaldo jurdico em suas atuaes enquanto nas condies supracitadas. Art. 161. A data de matrcula no CFGGCMM ou equivalente marca o incio da contagem de tempo de servio e de contribuio previdenciria.

SEO II Da Designao para Funo Gratificada

Art. 162. A designao ato de investidura, inclusive interina, de servidor de provimento efetivo de quadros da GCMM para o exerccio de funo gratificada prevista na LOGCMM. SEO III Da promoo Art. 163. A promoo a elevao de servidor da GCMM a um cargo mais alto, seja posto ou graduao, obtida aps preenchimento de requisitos legais.

42 Pargrafo nico: A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que promoveu o servidor da GCMM. Art. 164. A promoo resultante de procedimento seletivo especfico que considera critrios como a antiguidade, o comportamento e o merecimento, entre outros. Art. 165. Os critrios de promoo so regulados na LPromGCMM. SEO IV Da Readaptao

Art. 166. Readaptao a espcie de transferncia efetuada a fim de prover o servidor da GCMM em outro cargo de atribuies e responsabilidade compatveis com superveniente limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica e/ou mental, diagnosticada em inspeo mdica. 1 Se julgado definitivamente incapacitado para o servio na GCMM, o readaptando ser aposentado. 2 Na hiptese de inexistncia de cargo com compatibilidade s necessidades do readaptando, este dever ser encaminhado ao Secretrio Municipal de Administrao pelo Inspetor-Geral da GCMM, com a devida justificativa por escrito para as providncias que se fizerem necessrias. 3 A readaptao ser efetivada em cargo de atribuio afim primeiramente na GCMM, respeitada a habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos. 4 Na hiptese de inexistncia de cargo vago, o integrante da GCMM exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. SEO V Da Reverso

Art. 167. Reverso o retorno atividade de integrante da GCMM aposentado: I - Por invalidez, quando a junta mdica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - No interesse da GCMM, desde que: a) Tenha solicitado a reverso; b) A aposentadoria tenha sido voluntria; c) Estvel, quando na atividade; d) A aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitao;

43 1 O tempo em que o servidor da GCMM revertido estiver em exerccio ser considerado para concesso de aposentadoria. 2 Encontrando-se provido o cargo, o revertido exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. 3 O servidor da GCMM que retornar atividade por interesse da administrao, perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria. 4 O servidor da GCMM de que trata o inciso II somente ter os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. Art. 168. A reverso faz-se no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao. Art. 169. No pode ser revertido o integrante da GCMM aposentado que tenha completado setenta anos de idade.

SEO VI Da Reintegrao

Art. 170. A reintegrao a reinvestidura de servidor da GCMM estvel quando invalidada a sua exonerao por deciso administrativa ou judicial. Art. 171. O servidor da GCMM reintegrado tem direito ao ressarcimento de todas as vantagens, incluindo a ocupao do lugar que lhe competir no respectivo Almanaque de Oficiais GCMM ou de Graduados GCMM em posto ou graduao atualizada. 1 A reintegrao no alcana e nem garante direito de redesignao a cargos em comisso ou funes gratificadas. 2 O servidor da GCMM ou qualquer outro servidor que der causa demisso invalidada, comprovado dolo ou m f, responde cvel, penal e administrativamente. SEO VII Da Reconduo

Art. 172. Reconduo o retorno do servidor da GCMM estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorre de inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo em qualquer esfera dos poderes. Pargrafo nico: O tempo de servio no estgio probatrio em que foi inabilitado o servidor da GCMM no considerado na contagem de efetivo servio para fins de promoo.

44 CAPTULO II Da Movimentao

Art. 173. So formas de movimentao do servidor GCMM: I - Internas e externas: a) Substituio; b) Remoo temporria; c) Excedncia;

SEO I Da Substituio

Art. 174. O servidores da GCMM em funo de comando ou chefia tero como substitutos temporrios os seus respectivos imediatos. Pargrafo nico: O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hiptese em que receber os vencimentos pelo cargo e pela funo durante o respectivo perodo, sem cumulao com o seu prprio.

SEO II Da Remoo Temporria

Art. 175. O servidor da GCMM que for indiciado por autoridade policial pela prtica de crime, deve ser imediatamente afastado do desempenho das atribuies prprias do posto ou graduao, exceto as administrativas e burocrticas, com a finalidade exclusiva de proteo ao interesse pblico. Pargrafo nico: Sendo indiciado o servidor pela prtica de crime no estrito cumprimento do dever legal ou em estado de necessidade, assegurado o direito de permanecer na sua lotao ou a pedido do mesmo, ser transferido para outro posto, no sendo afastado do desempenho das atribuies prprias do posto ou graduao. Art. 176. Nos casos de apurao de infrao de natureza grave que possam ensejar a aplicao das penas de exonerao ou demisso a bem do servio pblico, o Inspetor-Geral da GCMM poder determinar, cautelarmente, a remoo temporria do servidor para que desenvolva suas funes em outro setor, at a concluso do Processo Administrativo Disciplinar.

45 Art. 177. A remoo temporria no implicar na perda das vantagens e direitos decorrentes do posto ou graduao e nem ter carter punitivo, sendo cabvel somente quando presentes indcios suficientes de autoria e materialidade da infrao. Pargrafo nico: Nos casos onde figurar o servidor como agente ativo de crime, com grande impacto social, ao mesmo poder ser vedado o uso do uniforme e o porte de arma de fogo.

SEO III Do Excedente

Art. 178. Excedente a situao transitria a que, automaticamente, passa o servidor da GCMM que: I - Tendo cessado o motivo que determinou sua agregao, reverta ao respectivo quadro, estando este com seu efetivo completo; II - promovido por bravura, sem haver vaga; III - promovido indevidamente, enquanto aguarda definio de situao; IV - Sendo o mais moderno da respectiva escala hierrquica, ultrapasse o efetivo de seu quadro, em virtude de promoo de outro servidor da GCMM em ressarcimento de preterio; e V - Tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorne ao respectivo quadro, estando qualquer destes com seu efetivo completo. 1 O servidor da GCMM cuja situao a de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma posio relativa, em antiguidade, que lhe cabe na escala hierrquica e receber o nmero que lhe competir, em conseqncia da primeira vaga que se verificar. 2 O servidor da GCMM, cuja situao de excedente, considerado, para todos os efeitos, como em efetivo servio e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condies e sem nenhuma restrio, a qualquer cargo na GCMM, bem como promoo e quota compulsria. 3 O servidor da GCMM promovido por bravura sem haver vaga ocupar a primeira vaga aberta, deslocando o critrio de promoo a ser seguido para a vaga seguinte. 4 O servidor da GCMM promovido indevidamente s contar antiguidade e receber o nmero que lhe competir na escala hierrquica quando a vaga que dever preencher corresponder ao critrio pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaa aos requisitos para promoo.

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SEO IV Da Passagem disposio Art. 179. permitida a passagem disposio de servidor da GCMM para os quadros dos poderes constitudos em qualquer esfera, bem como para as autarquias e fundaes do Municpio, desde que haja o interesse mtuo dos poderes e a anuncia do servidor. Art. 180. O servidor GCMM passado disposio ser considerado agregado. Art. 181. Quando as atividades do servidor agregado forem consideradas tpicas de guarda, haver contagem normal do tempo de servio para promoo. Art. 182. A agregao em locais cujas as atividades do servidor agregado forem consideradas estranhas s tpicas de guarda, suspende a contagem do tempo de servio para a promoo. Pargrafo nico: No decreto de passagem disposio deve constar a natureza das atividades a serem desempenhadas pelo servidor movimentado.

SEO V Da Agregao

Art. 183. Agregao a condio do servidor da GCMM a disposio de outros orgos ou entidades. TITULO IV CAPTULO I Da Vacncia

Art. 184. A vacncia do cargo pblico na GCMM decorrer de: I - Demisso; II - Exonerao; III - Promoo; IV - Readaptao; V - Aposentadoria; VI - Agregao por posse em outro cargo inacumulvel; VII - Agregao; VIII - Falecimento.

47 SEO I Da Demisso

Art. 185. A demisso de integrante da GCMM de cargo efetivo estvel dar-se- aps processo administrativo previsto do Cdigo de tica e Disciplina da GCMM ou por deciso judicial. SEO II Da Dispensa de Cargo Gratificado Art. 186. Ato que determina o afastamento do servidor da GCMM do exerccio de cargo gratificado, a pedido ou de ofcio. SEO III Da Exonerao Art. 187. Exonerao uma forma de vacncia de cargo pblico efetivo na GCMM, formalizada mediante publicao de decreto no Dirio Oficial do Municpio, sem caracterizao de natureza disciplinar. A exonerao poder ser: I - A pedido, manifestao unilateral e expressa de vontade do servidor da GCMM em deixar de ocupar o cargo na instituio; e II - De ofcio, quando o servidor no for aprovado no estgio probatrio. 1 A expresso pedido dever ser acrescentada quando a iniciativa do ato se der pelo integrante da GCMM. 2 O servidor que responde a PAD s poder ser exonerado a pedido aps a concluso do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

SUBSEO I Da Promoo

Art. 188. A vacncia gerada pela promoo gera ocupao obrigatria, exceto quando extinta por necessidade da Administrao. 1 A graduao no gera vacncia. 2 A promoo no interrompe o tempo de exerccio que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da publicao do ato que promover o integrante da GCMM.

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SUBSEO II Da Readaptao

Art. 189. A vacncia gerada pela readaptao de integrante da GCMM na prpria GCMM gera ocupao obrigatria, exceto quando a vaga for extinta por necessidade da Administrao.

SUBSEO III Da Aposentadoria

Art. 190. A vacncia gerada pela aposentadoria de integrante da GCMM gera ocupao obrigatria.

SUBSEO IV Da Agregao por Posse em outro Cargo Inacumulvel Art. 191. Cargo inacumulvel aquele que por razes prprias da Administrao Pblica no permite a cumulao para com outro em face de suas atividades distintas das do servio de guarda. Art. 192. O integrante da GCMM que tome posse em cargo inacumulvel, mas em atividade considerada como tpica de guarda, fica agregado GCMM. Art. 193. A agregao uma condio tpica do servio de guarda onde o integrante da GCMM deixa de ocupar vaga no Quadro de Organizao da GCMM, mas mantm-se vinculado a ela. Art. 194. Cargo cumulvel aquele que por razes prprias da Administrao Pblica permite a cumulao para com outro em face de suas atividades afins. Pargrafo nico: A posse em cargo cumulvel no gera agregao. TTULO V Dos Direitos e vantagens Art. 195. Os beneficios do Plano de Seguridade Social do Servidor da GCMM comprendem: I - Quanto ao servidor da GCMM: Aposentadoria; Auxlio-natalidade; Auxlio-famlia; Auxlio-licena para tratamento de sade;

49 Licena gestante, adotante e licena-paternidade; Licena por acidente em servio; Assistncia sade; Garanta de condies individuais e ambientais satisfatrias; Auxlio dependente especial; Auxlio-transporte; Auxlio-alimentao; II Quanto ao dependente dos servidores da GCMM: Penso vitalcia e temporaria; Auxlio-funeral; Auxlio-recluso; Assistncia sade. Pargrafo nico: os beneficios do Plano da Seguridade Social do servidor da GCMM esto disposto na Lei Completar 014/2000-PMM. CAPTULO I Dos Direitos SEO I Da Promoo Quando da Passagem para a Aposentadoria Art. 196. O Oficial GCMM, ao completar vinte e quat