ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE … · ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE LAGES ... atividades de natureza cultural, ... Art. 3º - Para a realização

Associação Empresarial de Lages – ACIL

AV. Belizário Ramos, 2276 Lages - SC

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ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE LAGES

(Aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária de 19 de dezembro de 2008)

TÍTULO I

DA ASSOCIAÇÃO E SEUS FINS Art. 1º - A Associação Empresarial de Lages, cuja sigla é “ACIL”, fundada em 19 de agosto de 1940, é uma entidade sem fins econômicos de duração indeterminada, com sede, jurisdição e foro na cidade de Lages, estado de Santa Catarina, tem por objetivos e finalidades precípuas: I - Defender, amparar, orientar e coligar as empresas e pessoas que se dediquem ao comércio, indústria, serviços, atividades rurais, atividades auxiliares, e em geral toda a classe empreendedora. Desenvolver atividades de apoio à operação das empresas associadas; II – A instrumentalização, viabilização e implementação técnica e administrativa das decisões oriundas da Diretoria Executiva e do Conselho Superior, em prol de ações e projetos voltados ao Desenvolvimento Integrado e sustentável da Serra Catarinense, atuando como centro de geração de conhecimento, instituição de base tecnológica e estrutura empresarial inteligente. III – Prestar serviços técnicos especializados de assessoria, consultoria e capacitação, objetivando a captação de recursos de pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, para a viabilização de projetos nas áreas de manutenção, recuperação e a preservação do patrimônio histórico cultural. IV – Promover estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades correlatas através de



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seminários, palestras, ciclos de debates e eventos para a capacitação, sensibilização, mobilização, articulação e integração das instituições públicas e privadas de âmbito regional e municipal; V – Disponibilizar meios para capacitação técnica e organização dos municípios que compõem a região da Serra Catarinense, estimulando a coordenação funcional e orgânica de suas lideranças e instituições públicas e privadas; VI – Atuar como entidade coordenadora do planejamento e execução do processo de desenvolvimento e promoção territorial, além de conceber, promover e realizar parcerias e acordos de cooperação e/ou contratar estudos, pesquisas e projetos especializados ou específicos por meio de termo de parceria com os poderes públicos e privado, necessários ao desenvolvimento de ações e projetos prioritários ao desenvolvimento da serra catarinense, concentrando os critérios de avaliação no desempenho das ações, mediante indicadores dos resultados; VII – Desenvolver um plano de ação visando aglutinar as diversas iniciativas, projetos e propostas de desenvolvimento e crescimento da Região da Serra Catarinense, num programa de desenvolvimento regional a ser viabilizado com os órgãos que compõem a ACIL; VIII – Promover a captação e aplicação de recursos humanos, financeiros, materiais, equipamentos, estudos científicos e tecnológicos, através de projetos, contratos e convênios, visando o desenvolvimento regional integrado da serra catarinense; IX – Desenvolver projetos para a evolução cultural e histórica da serra catarinense; X – Desenvolver estudos, elaborar pareceres, ministrar cursos direcionados às áreas de cultura e preservação histórica; XI – Prestar serviços de consultoria e transferir tecnologia de planejamento cultural;



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XII – Fomentar a conscientização nacional e internacional, em todos os seus níveis, da relevância da questão do desenvolvimento sustentável, nas áreas de cultura e preservação histórica, com base nos aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos, por meio de planos, ações, projetos e programas de gestão, formação e reciclagem, em áreas interessadas que tenham potencial e vocação, visando a melhoria da qualidade e promoção da conservação do patrimônio cultural e histórico da serra catarinense; XIII – Contribuir para a manutenção, recuperação e a preservação do patrimônio histórico e cultural; XIV - atuar junto aos poderes públicos na defesa dos princípios e das idéias que permitam ao empresariado cumprir seu papel econômico e social; XV - promover a mediação e a arbitragem, para conciliar e dirimir litígios na forma da lei, podendo instituir e manter órgãos destinados a esse fim; XVI - representar e assistir seus associados, individual ou coletivamente, judicial ou extrajudicialmente; XVII - manter ou patrocinar publicações ou programas através dos meios de comunicação, conforme for conveniente; XVIII - instituir e manter serviços de informação e proteção ao crédito de interesse empresarial, podendo firmar convênios com instituições congêneres; XIX - promover a educação profissional de empresários e trabalhadores, podendo instituir e manter entidade de ensino e realizar convênios para qualificação, formação e desenvolvimento de mão-de-obra em níveis básico, técnico, tecnológico e superior; XX - criar, manter ou patrocinar, por si ou mediante convênios e parcerias, atividades de natureza cultural, social, educacional, científica e filantrópica;



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XXI - participar como acionista ou quotista de empresas, destinando eventuais benefícios e rendimentos, integralmente, para a manutenção de seu objeto social, sem finalidade lucrativa; XXII - desenvolver atividade ou parceria na prestação de serviços de informática, apoio ao comércio eletrônico e negócios, serviços de comunicação de dados por voz e imagem, certificação e pagamentos digitais, cartão de qualquer natureza, inclusive de crédito e débito; XXIII - contratar parcerias públicas e privadas, em todas as modalidades de serviços que realizar em benefício de seus associados; XXIV - celebrar convênios, acordos ou ajustes com órgãos ou entidades da Administração Pública para a implantação ou implementação de programas de caráter social, de modo especial dos que tratam dos direitos da criança e do adolescente, atuando, sem ônus, na gestão de fundos para essa finalidade; XXV - criar e manter órgãos ou serviços de natureza social ou previdenciária, inclusive de saúde, em prol de seus funcionários e das empresas associadas e respectivos funcionários, por si ou mediante sociedade que instituir ou participar. XXVI – expandir e desenvolver, através da venda de cursos e treinamentos, a cultura da negociação de conflitos via mediação e arbitragem; XXVII – desenvolver novos talentos com a união de oportunidades e experiências através da venda da oportunidade de estágios. XXVIII – oferecer maior segurança nas transações econômicas através da venda do sistema de informações cadastrais. XXIX – oferecer benefícios aos colaboradores das empresas associadas através da venda de cartão de benefícios, a pela administração do cartão de alimentação e refeição, dentro do PAT – Programa de alimentação ao trabalhador.



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XXX – incentivar e viabilizar as exportações para empresas desde a venda de consultoria até a cobrança para emissão de certificados de origem. XXXI – desenvolver parceria com a junta comercial do estado de Santa Catarina para autenticação de livros e documentos das empresas. XXXII – Promover o bem estar social e a saúde dos colaboradores das empresas associadas através da venda de serviços, planos de saúde e planos odontológicos. XXXIII – registrar e acompanhar os registros de marcas e patentes através da venda do serviço via sistema de proteção intelectual. XXXIV – oferecer capacitação empresarial através da venda de palestras cursos. XXXV – facilitar a diminuição da inadimplência através da venda de serviços de cobranças e execuções. XXXVI – prestar outros serviços e vender outros produtos, tomando iniciativas além das acima enumeradas, úteis ao desenvolvimento da atividade empresarial. XXXVII – prestar serviços de certificação digital, através da identificação e cadastramento dos usuários nos postos de atendimento, provendo a estrutura técnica e humana para encaminhamento das solicitações de certificados digitais dos usuários à autoridade certificadora. Parágrafo único - A ACIL desenvolverá suas atividades na cidade de Lages - SC, salvo quando o exercício dessas atividades implicar, por sua natureza , atuação fora do âmbito municipal. Art. 2º - A Associação tem personalidade jurídica distinta da dos seus sócios, os quais não respondem nem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela sociedade, e seus estatutos primitivos acham-se devidamente registrados no cartório de Títulos Documentos da Comarca de Lages, sob nº 12 (livro A, folha 33) em data de 22 de setembro de 1941.



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Art. 3º - Para a realização de seus fins a Associação manterá os órgãos técnicos necessários e os serviços que possam ser úteis às classes que representa.

TÍTULO II

DO QUADRO SOCIAL

Art. 4 º - Poderão ser sócios da ACIL, tenham ou não seus domicílios nesta cidade: I - Empresas de qualquer gênero; II - Sociedades civis de fins econômicos; III - Agentes representantes do comércio em geral; IV - Corretores de seguros e de fundos públicos; V - As associações representativas de classes, enumeradas nas alíneas precedentes, mesmo aquelas sem personalidade jurídica própria, constituídas sob forma estatutária, com no mínimo cinco associados e que adotem a designação de núcleos setoriais ou expressão equivalente; VI - Profissionais liberais; VII - Proprietários rurais; VIII - E outros de interesse da Associação.

CAPÍTULO I

DAS CATEGORIAS E ADMISSÃO DOS ASSOCIADOS



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Art. 5º - A Associação será formada por um número ilimitado de sócios, divididos nas categorias seguintes: I - Sócios beneméritos; II - Sócios contribuintes; III - Sócios correspondentes; § 1º - São sócios beneméritos, aqueles que por serviços relevantes prestados à Associação ou aos altos interesses que esta representa se tornarem merecedores deste título, que será concedido por proposta dirigida à Diretoria Executiva, com aprovação do Conselho Superior. § 2º - São sócios contribuintes aqueles que domiciliados neste município, ou que aqui mantém estabelecimento ou qualquer atividade elencada no art. 4º e seus incisos, e cujo pedido de ingresso no quadro social tenha sido aprovado pela Diretoria. § 3º - São sócios correspondentes, os que domiciliados ou estabelecidos em outros municípios, tenham seu pedido de ingresso no quadro social, aprovado pela diretoria executiva. § 4º - Para efeito do pagamento das contribuições, os associados poderão ser divididos em classes.

CAPITULO II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS Art. 6º - São direitos dos associados:



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I - Assistir as assembléias gerais, tomando parte em todas as discussões e deliberações, tendo direito a um voto. As empresas serão representadas pelas pessoas a quem, de conformidade com os respectivos atos constitutivos, incubir sua representação. Quando uma empresa achar-se representada por mais de uma pessoa, estas poderão participar de discussões, mas terão direito somente a um só voto; II - Votar e ser votado, observado o disposto no parágrafo único do artigo 12; III - Utilizar-se nas condições estabelecidas pela Diretoria, de todos os serviços mantidos pela Associação; IV - Freqüentar, nas condições estabelecidas pela Diretoria, a sede social e utilizar-se de suas dependências; V - Apresentar memoriais, indicações ou propostas que se coadunem com o fim social; VI - Apresentar visitantes e propor sua inscrição no registro de visitas da Associação; VII - Participar das promoções ou solenidade em que a Associação seja promotora; VIII - Convocar assembléia geral nos termos do artigo 16. Parágrafo Único - É indispensável, para o exercício de seus direitos, que os associados estejam quites com os cofres da entidade. Art. 7º - São deveres dos associados: I - Exercer os cargos e participar das comissões para os quais foram eleitos ou nomeados; II - Cumprir estes estatutos, os regulamentos expedidos para sua execução e as deliberações das Assembléias Gerais, dos Conselhos e da Diretoria;



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III - Concorrer para a realização dos fins sociais; IV - É vedado aos associados contrair compromissos em nome da entidade, sem a expressa autorização da diretoria ou de seu presidente. V – Manter suas obrigações financeiras em dia com a entidade, podendo na forma da lei, ser incluído nos cadastros restritivos de crédito em caso de inadimplência. Art. 8º- São assegurados aos sócios correspondentes os mesmos direitos e deveres atribuídos aos demais associados, menos os de votar e ser votado, observado também o disposto no parágrafo único do art.6º.

CAPÍTULO III

DA SUSPENSÃO, ELIMINAÇÃO E DEMISSÃO DOS ASSOCIADOS

Art. 9º - Os associados poderão ser suspensos e/ou eliminados do quadro social por deliberação da Diretoria quando: I - Condenados por sentença transitada em julgado, em processo crime, exceto nos crimes culposos; II - Por seus procedimentos contrariarem os fins sociais; III - Infringirem este estatuto, os regulamentos internos ou as deliberações da Assembléia Geral, dos Conselhos ou da Diretoria; IV - Faltarem ao pagamento das mensalidades durante três meses. Parágrafo Único – Das decisões da Diretoria caberá recurso voluntário, sem efeito suspensivo e no prazo de quinze dias, para o conselho superior que decidirá em última instância.



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Art. 10º - A demissão será concedida ao associado quite com os cofres, mediante pedido por escrito, à Diretoria Executiva.

TÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E DE CONSULTA Art. 11º - A Associação Empresarial de Lages será dirigida e orientada pelos órgãos de direção e consulta, estabelecidos neste estatuto, e seus componentes desempenharão suas funções gratuitamente. Art. 12º - São órgãos deliberativos, fiscalizadores e dirigentes da Associação: I – Assembléia Geral; II - Diretoria Executiva; III - Conselho Superior; IV - Conselho Fiscal; Parágrafo Único – Os membros da Diretoria Executiva e os Conselheiros serão sempre pessoas físicas. Art. 13º - Poderão ser eleitos aos cargos de membro da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, não só os associados a quem o estatuto conferir tal direito, como também os sócios e os dirigentes das pessoas jurídicas associadas, bem como os diretores de associações civis, das de classe e de entidades ligadas às atividades econômicas desde sejam associados. Art. 14º - A duração do mandato da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal será de dois anos.



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§1º - Será obrigatória a renovação de no mínimo 1/3 dos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal em cada eleição.

CAPÍTULO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 15º - A Assembléia Geral é o órgão soberano com poder deliberativo da Associação, e reunir-se á: I - Ordinariamente, a cada dois anos, no decurso da segunda quinzena do mês de outubro, para eleger os membros da Diretoria Executiva, e o Conselho Fiscal; II – Ordinariamente e preferencialmente no mês de novembro, para tomar conhecimento do parecer do Conselho Fiscal, deliberar sobre o relatório e prestação de contas da Diretoria Executiva e empossar a nova Diretoria Executiva em expediente conduzido e presidido pelo Presidente do Conselho Superior. Art. 16º - A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente, quando convocada, com designações de seus fins, pelo presidente da Associação, pela diretoria, Conselho Fiscal ou Superior ou ainda por associados em número não inferior a 10% dos que detém direito a voto. Art. 17º - As Assembléias Gerais somente poderão deliberar em primeira convocação com a presença mínima de cinqüenta (50%) dos associados, deliberando, entretanto, em segunda convocação, uma hora após, com número não inferior a 10% dos associados. Parágrafo Único – Para deliberar sobre a matéria constante do artigo 45 é necessária à presença de metade dos associados na primeira chamada e na segunda chamada em número não inferior a 20% dos associados.



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Art. 18º - As convocações serão feitas com a antecedência de quinze dias no mínimo, por meio de editais publicados em jornal de grande circulação nesta cidade, por três vezes consecutivas, ou ainda através da imprensa falada e televisionada. Art. 19º - As Assembléias gerais serão dirigidas pelo atual presidente, e os trabalhos serão lavrados sempre em ata circunstanciada em livro próprio.

CAPÍTULO II

DO CONSELHO SUPERIOR Art. 20º - O conselho superior é o órgão de entrância especial e orientador dos trabalhos da ACIL. É formado pelo Presidente e ex-presidentes da entidade. Parágrafo Único – A presidência do Conselho Superior será exercida pelo último ex-presidente da entidade e na sua falta, pelo mais recente presente na reunião. Art. 21º - Ao Conselho Superior compete: I – Exercer fiscalização direta sobre o atendimento e consecução dos objetivos e sobre a administração do patrimônio da Associação; II – Decidir, em grau de recurso, a respeito da eliminação do associado, quando praticada pela diretoria (art.9º); III – Emitir parecer sobre alterações estatutárias, ou sobre pretendidas alienações ou onerações do patrimônio social, que deverá ser apreciado pela Assembléia Geral; IV – Opinar a respeito de qualquer assunto de interesse coletivo, para o qual venha a ser solicitado seu pronunciamento pela Diretoria ou pelo Conselho Fiscal;



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V – Deliberar sobre todos os assuntos que exorbitem do caráter de mero expediente administrativo e que não sejam de competência de outros órgãos de direção; VI – Recomendar à diretoria e ao Conselho Fiscal orientações sobre as matérias de sua competência; VII – Presidir o ato de posse, na data da fundação da Associação, 19 de agosto, bienalmente, dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal; VIII – Resolver os casos omissos neste estatuto. Art. 22º – O conselho Superior reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano, para inteirar-se do andamento geral dos trabalhos da Diretoria, resolver os assuntos oferecidos à discussão e, extraordinariamente, sempre que solicitado por 05 (cinco) de seus membros, pelo Presidente deste Conselho ou pelo Presidente da entidade. Art. 23º – As reuniões do Conselho Superior, cuja convocação independe de prazo ou de outras formalidades, deliberarão validamente, com a presença de 05 (cinco) conselheiros. Art. 24º – As decisões do Conselho Superior serão tomadas pela maioria de votos dos conselheiros presentes, assegurando-se ao presidente da reunião o voto de desempate, lavrando-se dos trabalhos, ata circunstanciada em livro próprio.

CAPITULO III

DO CONSELHO FISCAL Art. 25º – O conselho Fiscal é o órgão controlador das finanças da Associação.



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Art. 26º – Ao Conselho Fiscal que é composto por três membros efetivos e três suplentes, de ilibada reputação e notáveis conhecimentos no campo das finanças e da contabilidade, sendo eleitos bienalmente, na segunda quinzena de outubro, e empossados na forma do inciso VII, do artigo 21, compete: I - Examinar, em qualquer tempo, os livros e papéis da Associação; II – Exarar, ao final de cada exercício financeiro, parecer sobre o balanço e contas da Diretoria; III - Emitir parecer, quando consultado pela Diretoria ou conselhos sobre matéria pertinente às finanças da Associação; IV - Lavrar, de seus trabalhos, ata transcrita em livro próprio. Parágrafo Único – Aos suplentes do Conselho Fiscal incumbe substituir os membros efetivos em seus impedimentos.

CAPITULO IV

DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 27º – A diretoria é o órgão de administração da ACIL, e compõe-se de 26 (vinte e seis) membros, a saber: I – Um presidente; II – Um vice-presidente; III - Até dez vice-presidentes funcionais; IV - Dois secretários, classificados em 1º. e 2º.; V - Dois tesoureiros, classificados em 1º. E 2º.;



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VI - Até dez conselheiros institucionais. Art. 28º – A Diretoria reunir-se-á por convocação do presidente, ou de seu substituto legal, sempre que necessário ou conveniente e deliberará validamente, quando presente no mínimo cinco dos seus membros, das discussões e decisões tomadas lavrar-se-á ata sucinta, aprovada a assinada pelos membros da Diretoria presentes à reunião. Art. 29 - A Diretoria Executiva terá mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida apenas uma reeleição para todos os cargos. §1º - O exercício de qualquer um dos cargos da Diretoria Executiva é voluntário. §2º - É facultada a Diretoria Executiva nomear Diretores – Colaboradores Temporários, para auxiliar os trabalhos da mesma. §3º - Em cada eleição será obrigatória a renovação de 1/3 dos cargos da Diretoria Executiva. Art. 30º – Compete à Diretoria: I - Aprovar o ingresso, no quadro social, de sócios correspondentes e contribuintes; II - Fixar as condições de utilização da sede social e dos serviços mantidos pela Associação; III – Fixar as mensalidades dos sócios contribuintes e correspondentes; IV – Cumprir e fazer cumprir estes estatutos; V – Levantar ao final de cada exercício financeiro, um balanço geral e elaborar relatórios de suas atividades; VI – Gerir os interesses econômicos e financeiros da Associação, praticando todos os atos de administração que forem necessários;



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VII – Convocar eleições na forma do regulamento eleitoral; VIII - Examinar a Previsão Orçamentária. Art. 31º – A Diretoria executiva poderá criar e extinguir órgãos de consulta e assessoramento, que serão regulados por regimento interno próprio aprovado pela mesma, quando da criação do referido órgão. § 1º - A Diretoria Executiva e os órgãos de consulta reunir-se-ão ordinariamente 01 (uma) vez a cada trimestre. Art. 32º – Os órgãos de consulta terão a composição definida e indicada pela Diretoria Executiva, a qualquer tempo, e terão por finalidade oferecer a ACIL, em caráter consultivo e de assessoramento, o suporte do saber e da experiência de seus integrantes no exame das matérias concernentes às próprias finalidades da ACIL. Parágrafo Único – A indicação para a composição dos Órgãos Consultivos e de assessoramento, deverá recair em pessoas de reconhecidos méritos, na atividade empresarial, social, econômica, jurídica ou cientifica. Art. 33º – Os órgãos de consulta e assessoramento previstos no artigo 31, elegerão um coordenador e vice-coordenador, dentre seus membros. Parágrafo único – O coordenador ou vice-coordenador, poderão participar das reuniões da Diretoria Executiva da ACIL. Art. 34º – Compete ao presidente da Associação: I - Convocar e presidir as reuniões da Diretoria; II - Convocar e instalar as Assembléias Gerais e as reuniões do Conselho Superior; III – Convocar reuniões mensais das Câmaras e Conselhos;



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IV – Tomar, ad referedum da Diretoria Executiva, todas as medidas, que pelo seu caráter urgente não possam sofrer retardamento, dando disto conhecimento à Diretoria, em sua primeira reunião; V – Representar a Associação em Juízo ou fora dele, podendo constituir procuradores, quando necessário, e outorgando-lhes poderes; VI – Superintender todos os serviços e atividades desenvolvidas pela Associação; VII – Assinar, com outro membro da Diretoria Executiva que esteja exercendo função pertinente ao ato, todos os documentos e contratos que representam obrigações para a Associação. VIII – No caso de vacância de algum cargo da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal, não havendo suplente, nomear um substituto com o aval da Diretoria Executiva; Art. 35º – Ao vice-presidente e vices-presidente funcionais compete: I – Ao vice-presidente, compete cooperar com o presidente da ACIL, no desempenho de suas atribuições, supervisionar os atos administrativos do corpo funcional da ACIL, e bem assim, substituir o presidente na sua ausência ou impedimentos;

II – Aos vices-presidente funcionais, compete cooperar com o presidente e vice-presidente da ACIL, desempenhando todas as funções inerentes às suas pastas, também representa-los em solenidades formais ou informais. Os vices-presidente funcionais, não são sucessores do presidente e vice-presidente em seus impedimentos;

III – Na vacância do cargo de presidente ou vice-presidente assumirá o cargo de vice-presidente o 1º. Secretário.

Art. 36º – Ao primeiro secretário compete:

I - Atender ao expediente em geral, firmar a correspondência ordinária e superintender os serviços da secretaria.



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II - Secretariar as reuniões da Diretoria e do Conselho Superior. Art. 37º – Ao Segundo Secretário compete: I - Auxiliar e substituir o Primeiro Secretário em suas ausências ou impedimentos; II - Ter a seu cargo, juntamente com o Segundo Tesoureiro, total controle do quadro social, supervisionando os registros necessários, e desenvolvendo, permanentemente, gestões e esforços tendentes a enriquecer o quadro social.

Art. 38º – Ao Primeiro Tesoureiro compete: I - Superintender os serviços da tesouraria; II - Ter sob sua guarda e responsabilidade todos os valores pertencentes à Associação e bem assim os registros competentes; III - Juntamente com o Presidente, emitir e endossar cheques ou por qualquer forma movimentar as contas da Associação. Art. 39º – Ao Segundo Tesoureiro compete: I - Auxiliar e substituir o Primeiro Tesoureiro em suas Ausências ou impedimentos; II - Ter a seu cargo, juntamente com o Segundo Secretário total controle social, supervisionando os registros necessários e desenvolvendo, permanentemente, gestões e esforços tendentes a enriquecer o quadro social. Art. 40º – Aos conselheiros institucionais compete: Supervisionar a utilização e manutenção do patrimônio social, a regularidade e eficiência dos serviços prestados pela ACIL (internamente ou externamente), bem como o exercício de atividades de apoio aos vice-



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presidentes funcionais, realizar outras atividades que por sua natureza devem merecer especial destaque.

TÍTULO IV

DAS ELEIÇÕES Art. 41º - No decorrer da segunda quinzena do mês de outubro, do ano em que terminar o mandato de seus membros será realizado para o período subseqüente de dois, a eleição da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes, observadas as seguintes normas e o Regulamento Eleitoral aprovado pela Assembléia Geral com um ano de antecedência a data prevista para ocorrerem às eleições: Parágrafo primeiro - Não ocorrendo o registro de nenhuma chapa, abre-se o prazo de 5 (cinco) dias após o encerramento do prazo de registro, para que a Diretoria Executiva registre uma chapa completa, não o fazendo fica o Conselho Superior incumbido de apresentar a chapa no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, dispensadas em ambos os casos as demais formalidades. Parágrafo segundo - O Conselho Superior reunir-se-á, extraordinariamente, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a fim de verificado o cumprimento das exigências prescritas neste Estatuto Social, homologar a chapa registrada pela Diretoria Executiva e proclamar eleitos os seus componentes.

TÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 42º - O fundo social compõe-se: I - Dos bens móveis e imóveis;



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II - Do saldo entre a despesa e a receita anuais; Parágrafo Único - Este fundo terá aplicação integral na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais. Art. 42 – A - As receitas resultam das: I - Mensalidades e contribuições dos Associados; II - Rendas patrimoniais e convênios; III - Doações de qualquer natureza; IV - Receitas financeiras; V – Prestações de serviços. Art. 42 – B - Constituem despesas: I - Custeio das atividades, incluindo-se pessoal e material, bem assim da estrutura para a consecução dos fins sociais; II - Conservação do patrimônio social; III - Satisfação de tributos; IV - Publicidade e publicações; V - Iniciativas com vistas a efetivar finalidades estatutárias; VI - Quaisquer dispêndios que se mostrarem necessários aos interesses da ACIL. Parágrafo Único - A ACIL não distribuirá resultados, dividendos, bonificações ou vantagens de qualquer espécie a seus Associados, nem remunerará os integrantes dos Órgãos da Associação.



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Art. 43º - O exercício financeiro da ACIL tem inicio em 01 de janeiro e seu término em 31 de dezembro de cada ano, quando será levantado o balanço geral. A gestão administrativa inicia e termina com a posse de novos órgãos sociais eleitos. Parágrafo Único - Quando do final de gestão, será levantado balanço geral que contemple todo o período de gestão encerrado. Art. 44º – Os presentes estatutos somente poderão ser alterados, após cumprido o disposto no inciso III do artigo 21 em Assembléia Geral especialmente convocada para este fim. Art. 45º - Em caso de dissolução da Associação Empresarial de Lages, o patrimônio social deverá ser revertido à entidade de finalidade semelhante. Parágrafo Único – A ACIL só poderá ser dissolvida por deliberação 2/3 (dois terços) dos Associados em Assembléia Geral. Art. 46º - A Associação manterá a mesma integridade e a mesma estrutura, sem qualquer interrupção de continuidade, prevalecendo a data de sua fundação em 19 de agosto de 1940, com os estatutos devidamente registrados no Cartório de Títulos e Documentos da Comarca de Lages, sob nº 12 (livro A, folha 33) em data de 22 de setembro de 1941. Art. 47º – Os atuais Diretores da Associação exercerão os seus mandatos até a data da eleição e posse de nova Diretoria que será efetuada de acordo com as normas contidas nos presentes estatutos. Art. 48º - O prazo previsto no artigo 41, parte final, do presente estatuto não será observado excepcionalmente e exclusivamente nas eleições do ano de 2015. Art. 49º - O presente Estatuto Social foi lido, discutido, aperfeiçoado, votado e aprovado segundo regras estabelecidas anteriormente, e entrará em vigor na data de sua aprovação pela Assembléia Geral Extraordinária, revogando todas as disposições, estatutos e regulamentos conflitantes.



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Lages (SC), 04 de maio de 2015. Fabrício da Silva Advogado OAB/SC 26.005

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