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ESTES HOMENS CONTAM OS CRIMES DA GRANDE CIDADEEsta é a primeira de uma série de três reportagens que conta a longa historia da Sala de Imprensa da Cen-

trai de Policia e sua influência no jornalismo, desde o ano de 1889, quando foi criada por Antonio de Godoy, aténossos dias. Ela conta, resumidamente, algumas das melhores aventuras vividas pelos maiores repórteres de poli-cia destes últimos 79 anos. Os grandes casos, os grandes "furos", as grandes "barrigas". Os riscos e as vitoriasmisturados ao pranto e à dor da eterna tragédia humana da qual o-reporter é obrigado a participar. (Pagina 7)

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fundador doa Diirlo. Aa-M-ftdoat ASSIS CHATBAUBHIAND

Diaiio da NoiteDlrator: EDMUNDO MONTOU»

AnoXLV S. Paulo, 4.»-feira, 22 d* abril de 1970 N.*» 13.613

O nome de Castor de Andrade eSilva está novamente ligado aobanditismo do submundo carioca.Agora, o antigo dirigente do Se-lecionado Brasileiro.de Futebol eex-diretor do Bangu, foi aponta-do como um dos chefes do "Fs-

quadrõo da Morte". Quem oacusa é a esposa do ex-cambista"Jorge Galo", fuzilado pelos mis-teriosos executores do Rio. Cas-tor de Andrade já foi chamadopara interrogatório, o que acon-tecerá ainda hoje. (Ult. pagina)

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7.17

TÉCNICO BRASILEIRO ACREDITA QUE AS PAINEIRAS VÃO DAR SORTE

OUTRA DE ZAGALO: SUPERSTIÇÃOSEÇÃO DE ESPORTES

imbiã:-iolentosdistúrbiosPAGINA 5

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NOVA RODOVIA FEDERAL

ANDREAZZANO ESTADO

Ém São José do Rio Preto o ministroacompanhado do titular do Planeja-mento, para inaugurar a estrada fe-deral ligando aquela cidade a Lins.(Pagina 2)

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OUTRA CONDENAÇÃO PARA O BANDIDO JOAO ACACIO"Luz Vermelha": maistrinta e cinco anos

estrói noUruguaipAClNA 5

BRASIL LIDERA LUTA CONTRA TERRORISMO

COMBATE AOCRIME NO AR

PAGINA 6

João Acacio Pereirada Costa, vulgo"Bandido da Luz Ver-melha", foi condeno-do, por um homicídio,uma tentativa de ho-micidio e um crime dslesões corporais, a 35anos de prisão. Amaior pena até agoraaplicada ao Luz Ver-melho, foi em decor-rencia do ataque cg-metido em 6 de julhode 1967, na mansãode prcpriedode de In-grid Yaspek Assod, cruo Costa Aguiar,973, Ipiranga.

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2 DN Quarta-feira, 22-4-1970 — 1.° caderno

O MUNDODois ensaios nucleares

A comissão de Energia Atômica dos Estados Unidosanunciou ontem que efetuara dois ensaios em Nevada eque um deles provocou uma ligeira emanação de gás ra-dioatlvo. .

Assegurou que essa emanação nao constitui nenhumperigo para a vida da população e que tampouco se ha-¦via violado o Tratado Internacional de não ProliferaçãoNuclear.

Bomba roubadaUma bomba radioativa foi roubada nesta cidade reinando

grande inquietação entre a população pelo perigo mortalque existe.

O perigoso engenho, que se achava dentro de uma caixaque foi roubada do interior de um veiculo rodante de umaempresa local, consiste num isotopo de icidio 192 e uranionde grande poder radioativo, que se constitui em um graveperigo não somente para quem a roubou, mas também paraos que estejam nas imediações, no caso de que a mesma sejaaberta.

Seus efeitos mortais se estendem num raio de quinzemetros.

Na certeza de que quem se apropriou da bomba radioativaignora o grave perigo que ela implica, a população e a poli-cia se mobilizam para encontrar o ocasional poiUador dacaixa, frente à possibilidade de que posa ser aberta e pro-voque vitimas inocentes. •

Centenário de LeninAlexei Kossyguin, chefe do governo da URSS, presidiu

esta manhã a sessão solene dedicada pelo Kremlin aocentenário do nascimento de Lenin, anunciou á radio deMoscou ontem. A primeira jornada da sessão do centena-rio foi presidida pelo chefe de Estado, Nicolai Pod-gorny. O primeiro secretario do partido, Leonid Brejnev,pronunciou um longo e importante discurso, no qual pro-meteu uma nova politica economica,

SuicídioUm homem imolou-se ontem em Budapeste, com fogo,

segundo anunciou a agencia informativa MTI.De acordo com a informação Gyula Poscari, de 33 anos,

delinqüente declarado, tentou primeiramente suicidar-se in-gerindo gasolina. Posteriormente, após embeber sua rou-pa com combustível e atear-lhe fogo, morreu no local doincidente.

Avião derrubadoUm pequeno avião da Força Aérea Nicaraguense caiu

anteontem quando voava sobre a região na qual o exercitopersegue grupos de guerrilheiros e conjectura-se que podeter sido derrubado pelos rebeldes.

O informe oficial deu a conhecer a morte do piloto,Jorge Martin, quando voava em uma missão de abasteci-mento entre Somoto e Guiana. Esta ultima população loca-liza-se na região onde a Guarda Nacional chocou-se comos guerrilheiros, no ultimo domingo, causando-lhes cincobaixas.

Greve legal no petróleoCerca de 4.500 trabalhadores das jazidas e refinações

de petróleo da Empresa Nacional de Petróleo (ENAP) ini-ciaram ontem, uma greve legal, por motivos econômico.,

Os sindicatos pediram um aumento salarial global de54 por cento para um novo contrato de trabalho. A ENAPofereceu 32,2 por cento que foi rechaçado.

A ENAP perderá diariamente cerca de 4.000.000 deescudos (380.000 dólares aproximadamente), pela não dis-ti-ibuição e venda de seus produtos. Também afetará o ter-mino da fabrica de etileno de Concepcion, outra em Quin-teto e refinações para a produção de gás liqüefeito de Con-cepcion e Magallanes, que se acham em plena construçãoo que deviam entrar em funcionamento em meados dopresente ano, segundo informações da ENAP.

Quanto ao abastecimento, de gás liqüefeito para a po-pulação do pais, está assegurado somente para oito diasmais e em combustíveis cm geral para 20 dias.

Mafioso mortoUm homem identificado em principio como Gaspare Ma-

gaddino, um dos maies procurados assassinos da Mafia nosEstados Unidos e na Itolla, foi encontrado morto a tiros deespingarda, no bairro de Shecpshead Bay, no Brooklyn, se-gundo informou a policia.

Uma alta fonte da policia disse que o homem ainda nãotinha sido definitivamente identificado como Magaddino, mas

' ns autoridades tinham certeza de que se tratava do assassino,procurado pelas policias municipais de Nova Iorque e de LongIsland, pelas autoridades sicilianas e pela Interpol.

Magaddino era primo de Stefano Magadalba, chefe daMafia para a área de Buffalo e Nlogara Palls, no Estado deNova Iorque, e de Joseph Bonnano, vulgo Joe Bananas, outroimportante cliefe da Mafia nos Estados Unidos.

O corpo foi encontrado de madrugada, depois de um te-lefonema anônimo dado para a delegacia dc policia de Sheep-sliead Bay. O corpo estava de bruços, com o rosto numa poçade sangue. Um pedaço da parte posterior do crânio tinha dc-stiparecido em consequencia do tiro.

O morto estava vestido com roupas de trabalho e nas pvo-xlmidades estava um pacote de papel pardo com um lanche.Perto a policia encontrou, dentro dc uma maleta, uma espin-garda de cano serrado, calibre 12, que aparentemente serviucomo arma do crime.

Magaddino morava há seis meses com uma mulher cha-mada Marie, de 42 anos, num apartamento bem mobilia-do num bairro calmo. Saía todos os dias para trabalhar —em local desconhecido, mas aparentemente ligado ao sub-mundo — às cinco da manhã e voltava para casa às ein-co da tarde.

A policia disse que multo provavelmente Magaddino 6o responsável por um assassinato tríplice ocorrido em no-vembro de 1967 num restaurante de Queens. O assassino,usando um revolver 22, matou Thomas Di Ângelo, vulgoSmitty, James Di Ângelo e Frank Telleri, vulgo Frankie500.

Magaddino era procurado também pela policia de LongIsland pela morte de Albert Valente, de 47 anos, em 19G4.Um ano depois, o governo italiano lançou uma ordem debusca e captura contra ele por uma sério de atentados abomba na Sicilia. A INTERPOL também o procurava parainterrogatórios,

Além disso Magaddino era também procurado pelasautoridades federais norte-amerioanas, correndo o riscode ser deportado por entrada ilegal no país. Pietro. umirmão de Magaddino, foi deportado para o Canadá em1907, junto com Salvatore, filho de Bonannos, ambosclassificados como indesejáveis.

O PAÍS

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A CIDADE

Andreazza e Pratini em São José do Rio PretoPara inaugurar o trecho tia rodovia federal, que

liga Lins a São José do Rio Preto, é esperado hoje,nesta cidade, o ministro Mário, Andreazza. Emsua companhia, virá também o ministro da Industria eComércio Marcüs Pratini de Morais. Para participardessa solenidade inaugural está prevista a visita dosecretario dos Transportes do Governo do Estado, sr.Firmino Rocha tle Freitas, que virá tambem represen-tando o governador Abreu Sodré.

Os dois ministros do governo Garrastazu Médicllogo após as solenidades de inauguração do importan-te trecho da rodovia BR-153, viajarão por aquela ro-dovia federal até a cidade, onde serão recepcionadospelas autoridades civis e militares desta cidade e destaregião.

Ontem, desembarcou no Aeroporto de São José doRio Preto o general Samuel Augusto Alves Correia,diretor de Vias e Transportes do Exercito, que, via-jando com a sua comitiva, veio, também, para partici-par da solenidade de inauguração daquela rodovia fe-deral transbrasiliana — BR-153. No Aeroporto, o gene-

"Fogo Divino"ou ardil?

Interesses ligados à possede terras, afastou dos muni-cípios mineiros de Ouro Pre-to, Cachoeira de Campo eItabirito, dezenas de pessoas,que estão chegando a Nite-roí, fugidas do "justiçamentopelo fogo" que ocorreria por"forças divinas", A essa con-clusão chegaram as autorida-des fluminenses que estão àsvoltas com o problema de co-locação das famílias que che-gam à Capital do Estado doRio*: Hoje mesmo o governa-dor Jeremias Fontes vai en-trar om entendimentos como governo de Minas Geraispara definir o caso cm suasverdadeiras proporções .

Lideradas pelo pastor Joa-quim de Souza, chegaram aNiterói, na ultima semanaseis familias, portando umacarta assinada pelo presiden-te da Igreja TapérnáculoEvangélico de Jesus, sr. Do-riel de Oliveira. A carta di-rígida "às autoridades" falaapenas em difusão do Evan-gelho, sem se referir à catas-trofe "que o_ fieis afirmamter sido o motivo do êxodo.

Afirma o pastor Joaquimde Souza que a catástrofevem sendo anunciada aosmissionários de sua igrejano., últimos dois anos, e queserá -o fogo do Espirito San-to, que tudo destruirá".

Acham, porem, as autorida-des, que as famílias aqui che-fiadas e as outras que já seencontram a caminho, segun-tio informam os retirantes,estão sendo vitimas de umagrande tapeação. Pessoas in-fluentes o proprietárias deterras altamente valorizadas,valendo-se ' da simplicidadedo espírito de seus emprega-dos. fazem circular o boatode que a "região vai acabar".Os crentes, medrosos, reti-ram-se, resolvendo com issovários problemas de desocu-pacão da terra. — (Sucursal- Rio).

Salário minimoNenhum estudo especial

foi iniciado, ainda, pelo De-parlamento Nacional de Sa-láilo para a revisão dos nl-veis dos atuais salários mini-

mos, segundo declaração donovo diretor daquele órgão,.sr. João Jesus Pupo.

Para a realização de taltarefa serão realizados estu-dos profundos sobre o custocie vicia pelo serviço de esta-tistica cia Previdência Socialnão mais participando dessetrabalho a Fundação GetuiioVargas' Os levantamentos atáagora feitos, entretanto, sãoos de rotina, nada tendo avor com a decretação cio no-vo salário mínimo.

O sr. João Jesus Pupo foiempossado no cargo sexta-feira passada, tendo-se reu-niclo com os dirigentes ciosdiversos órgãos à ele subordi-nados apenas para um con-tato inicial, administrativo.(Sucursal - Rio).

Guarita blindada

A instalação de uma gut,-rl*a blindada no interior dosbancos, ligaria com postos po-liciais montados próximosaos locais cie maior concen-tração de ostabelecimcmtosde crédito, foi uma das mc:-didas sugeridas pelo chefedo controle e segurança, ge-neral Sarmento, aos ban-queiros que visitaram a Se-cretaria de Segurança daGuanabara, para debate doproblema.

Na ocasião, o secretariode Segurança, general Luisde Franca Oliveira afirmouaos dirigentes de estabele-cimenlos do crédito scr im-possivel colocar uma viaturapolicial estacionada na fren-te de cada banco, visto que,para isso, precisaria contarcom mais de 500 mil poli-ciais.

Foi sugerida, também, acriação, por conta dos ban-cos. cie uin posto policial emcada bairro, com um mini-mo de 10 homens fortementearmados, dispondo dc viatu-ras. A policia colaborariacom o fornecimento de umagente experimentado parachefiar o posto de vigilan-cia bancaria.

Novos generaisNovos gencrals-de-brlgada

receberão, hoje. suas espa-das, cm cerimonia no salão

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feiras, no "Diário da Noite", l.a e 2.a

edições, e no "Diário de S" Paulo**).

ral foi recepcionado pelo prefeito Atlail Betorazzo,pelo chefe da Comissão de Estradas de Rodagem, se-diada nesta cidade, —• CER-2 — o tenente coronel Da-niel Milazzo, além de outras autoridades civis •*_ mi-

Na ocasião, abordado pela reportagem dos "Dlá-

rios Associados" o general Samuel Augusto AlvesCorreia, que mais tarde passou a inspecionar trechodaquela rodovia federal que vai ser inaugurada ama-nhã, pronunciou as seguinte palavras:

"E' com gran-de satisfação que chego a São José do Rio Preto, a fimde participar da inauguração do trecho da BR-153. Aminha primeira impressão da cidade é magnífica, co-mo já tive a oportunidade de expressar ao prefeito,que tão gentilmente veio nos receber. E eu felicitopor isso e me congratulo com o povo desta cidadeprogressista pelo esforço que faz em beneficio do de-senvolvimento local, o que representa um grande es-forço em beneficio do desenvolvimento do nosso Bra-sil.'Muito obrigado". (Da Regional de S. José doUio Prelo).

de honra do Palácio tia Guer-ra.

O chefe do Estado Maiordo Exército, general-de-Exer-cito Antônio Carlos da Sil-va Muricy, está convidando, atodos os oficials-generais emserviço e em transito no Es-tado da Guanabara, coman-dantes de Tropas, Repartiçõeso estabelecimentos ' militarespara assistirem á solenidade,na qual receberão o simbolodo generaláto os seguinte.,oficiais, recem-promovidos:Epaniinondas Ferraz Ramosda Cunha, Oziel Almeida Cos-ta, João de Alvarenga SouloMayor, Luiz Gonzaga Porei-ra da Cunha, Everaldo Josóda Silvn, Rubem do Nasci-mento Paiva e Galileu Ma-cliatio Gonçalves. (Sucursal-Rio).

Cidadania paraos portugueses

Não será realizada, confor-me se anunciou, a solenidadede regulamentação, pelo Mi-nisterio da Justiça, do arti-go 199 da Constituição Pe-deral, que concede aos por-tugueses residentes no Bra-sil a cidadania brasileira.

Embora esta solenidade es-tivesse marcada para coinci-dir com a data da comuni-dade luso-brasileira, que ho-

je se celebra, os estudos emtorno do assunto ainda nãotoram concluídos e a ultimafase da sua tramitação foi oparecer do consultor geral doMinistério da Justiça, sr.Haroido Valadão, favorávelao assunto. Também não foifixada a data da nova reu-nião da Comissão de Defesados Direitos Humanos, quoentretanto podará vir a ocor-rer na semana vindoura.(Meridional)

Os selos de Brasília

O gal. Mediei presidiu, no. Palácio do Planalto a sole-

nidade de lançamento de trêsselos postais comemorativosdo decimo aniversário de Bra-silia.

O ministro das Comunica-ções, sr. Htgino Corsettl, usouria palavra paca dizer daImportância do lançamentodos selos. As três estampasforam escolhidas entre as de-_enhadas por trezentos con-correntes em concurso reali-zado pela ECT e são de au-toda do artista Bernardinoda Silva I.aBcetta. Frisou oministro Corsetti que os sc-los. além do sentido come-moratiro. servirão para di- .vulgar Brasília e suas maravi-lhosas obras de arquitetura.

Depois o ministro das Co-munirações entregou ao pre-sidente Mediei um álbumcom as três coleções, entre-gando outro ao governador

Prates da Silveira. A se-guir convidou o presidentepara carimbar os primeirosselos da emissão; que tambémforam autografados pelo che-fe da Nação que antes de fa-zé-lo cumprimentou o gover-nador de Brasília pela passa-gem do seu decimo aniversa-rio.OS SELOS

A emissão comemorativado X aniversário de Brasi-lia é constituída de três se-los nos valores de um cruzei-ro, cinqüenta centavos e 20centavosy O de um cruzeirotem estampado o Palácio doCongresso, o emblema deBrasília, nas cores laranja,magenta, azul e preto. O de50 centavos estampa o Pala-cio da Alvorada, nas cores la-ranja, vinho, verde e preto. Otle 20 centavos estampa oPalácio Itamarati, nas coresverde, vermelho, marrom epreto. O.s selos foram lm-presos na Casa da Moeda. —(Meridional).

A crise e a secaPrejuízos enormes fo-

ram causados já pela sê-ca no Rio Grande do Nor-to. E mesmo que chovacm proporções suficien-tos, os danos não serão re-cuporados.

E' informação levada àAssembléia Legislai i v apelo deputado José Fer-nandes, que realizou umapesquisa em todos os mu-nicipios atingidos pela us-tiagem.

A situação está ca-da vez pior — podemosdizer mesmo. Um rela-torio do meu sogro, resi-dente em Luiz Gomes, re-vela, por exemplo, que sóuma safra ainda resiste.E' a da mandioca. Tudo omais está perdido.

Outros parlamentarestambém se manifestaram.A seca foi o assunto prin-cipal na Assembléia Le-glslativa. O l.o secretáriodeputado Valmir Targino,ampliou as suas observa-ções:

A crise que se abateno Nordeste tem comocausa principal a desça-pitalização om ordem cree-cento, motivada por tri-butação expressiva e sa-lários exorbitantes. Emoulras épocas o homemnordestino passava oitoanos se capitalizando pa-ra gastar numa seca. Ho-je, oito anos após ficouconstatado que o homemdo Nordeste ficou maispobro ainda, sem condi-ções de enfrentar uma sê-ca.

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por intermédio de testes. Os que desecrever deverão levar consigotos: certificado de reservisttítulo de eleitornal que possuírem.

"«Jarem ai,os seguintes do7,, VarteÍK-* detlSle diplomas de habilitação:

Retirantes chegamFugindo da seca estão chegando à (Ã.it.it

ta retirantes procedentes principalmente __mineira do polígono das secas e do interior l Êstão sendo atendidos pelo Óepartamèntògrantes, que já abriga mais de 700 pessoas.

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Mutirão de limpezaA Administração Regional do Ipiranga inicio

je, em forma de mutirão, os trabalhos de linJI,bueiros das ruas sob sua jurisdição. Todos os isos da Regional serão utilizados de forma a J-íum máximo de produção num minimo dc ten»?'

Paralelamente será feita campanha junto á. -nicipes no sentido de alertar a população, que'«.guns casos é a grande responsável pela obstru7.'bueiros, da importância de mantê-los limpos, evjjla varrição de lixo para os mesmos, fazendo'com ?em dias de chuva não raja obstrução do sistema?

Pagamentos retidosO eng. Wcrther Krause, coordenador das i-.

nistrações Regionais inspecionou, pessoalmenteserviços de assentamento dos ladrilhos hidráulico!?tuados na Praça da Republica. Na ocasião, con;7que as obras não foram efetuadas a contento,poi;;,tem partes desniveladas o que leva acreditar que-defeito na construção da base.

Em virtude das irregularidades verificadas,dáminou ao Administrador Regional da Sé que a;-.-eventuais irregularidades, retendo, até segunda té.todos os pagamentos ao empreiteiro què efetuou<f*

•'' viços.

Mais 167 vias com capeamento asfalticoO coordenador da.s Administrações Regionais,

formou que. por determinação do prefeito Paulo!'-serão iniciados, dentro de poucos dias, os setvipàcapeamento asfaltico em lfa'7 vias situadas na SiãAdministração Regional da Sé, cobrindo uma estede cerca de 80 quilômetros, Com a adoção dprovidência nenhuma rua daquela região deixaií

¦ estar asfaltada, o que irá melhorar, em muito,oiíc-go de veículos.

O capeamento será executado em três fases.':neficiando primeiramente Tl vias, cm seguida mie, finalmente 41 ruas.

Cerca de 14 milhões de cruzeiros novos serãoçcadas nesses serviços.

Para evitar congestionamento cio tráfego, oc-do Executivo Municipal determinou que as obrai!sem executadas em prazos que variam de 101dias, conforme a extensão da rua,

150 mil cães vacinadosO Serviço de Prevenção da Raiva, prossefÉ

em sua campanha de vacinação anti-rábica nosi;sôs bairros da Capital, comunica que já foram v;::dos, de l.o de setembro do ano passado, até 0*150.000 animais nas vias publicas da cidade,calanos cães, segundo a estatística, uma proporção deS

A Secretaria de Higiene e Saude da Prefefc;quem está subordinada toda a campanha, teatenção da população para a gratuidade da vacaanti-rábica em São Paulo, inclusive com o temento de atestado para os proprietários dos acos quais têm a validade de um ano.

Diariamente, de segunda a sexta-feira, vinief,

pes de vacinação percorrem os mais variados«da metrópole, sempre no período matutino, al"*»

postos moveis previamente escolhidos.O dr. Tito Lopes da Silva, titular da W«

alertando a população para a ação dc veter'"Scrupulosos que, aproveitando-se da boa reep»alcançada p/ campanha permanente e intcn- w*•;

atualmente a efeito pelo Serviço de 1 revê «tfo-va, insistem em explorar os donos de anraavt

cialmente cães, cobrando importâncias as '

riaveis para um serviço de duvidosa ettt**

muitos casos, mediante a aplicaçuo de m»

bisnaga de água. burlando assim a boa ie«i

Interlagos ,.. „•„= viasà:Visando dotar Interla. os do, mdh owj,

municação, o prefeito Paulo Ma tn lc

tura de concorrência publica pn a a execuç»^.

viços de pavimentação idupicaâ>¦ m> . ,.,

avenidas "A" e des Lagos, situadas naque;

atração turística. ca it j _-*Os serviços estão orçados em cer«o .

e 760 mil cruzeiro, nevos e.ae;oXtopel»°!Í150 dias após a assinatura do contraio.Executivo Municipal.

Centro Cultural ,.,,No próximo dia 28. o SESC InWgjg

te o conjunto do Centro Cultural t*^

los de Sousa Nazareth', na rua¦,«• d_ ^m

Buarque, completando BS instai.«,» • £

¦

a conclusão das obras dos blocos au ^,

trada do conjunto, a galeria dei an

do as obras do primitivista vawom-n^

..-¦

do ainda apresentação de corais :rii:O Centro Cultural dispo.- «™%||WJ

cas, ginásios cobertos para p*at*i* ^>para cursos, exposições c am «'' 0 êm funcionamento departan*'-' »•

dicc0tc.*.t"te, o Teatro Anchieta, biblioteca e

cursos.

DIÁRIO DO LEITOR

Rinaldi vaiexpor flores

em IsraelGraças ao trabalho do Con-

.jl3do Geral de I.rael cmSão Paulo, o Brasil pela pri-meira vez. vai participar dai•• i cxpa_:çâo de flOrcs in-tcmacional que te 1 lugar to-dus os anos na cidade deHaifa

Trnta e cinco paises d.».Europa, América dn Sul.Africa. Ásia. e dos EstadosUnidos participam desta ma-nifcstiK com suas flores ea-racteris ticas.

O "mago** ri i flores. Ri-naldi. escolheu aquelas quedeverão representar o Brasil,orquídeas e flores iipicamen-te tropicais qu* sçrão trans-portadas «n conjunto pelascompanhias Air France eEL AL.

Grupo fechou. Por que?Sr. Redator: Os moradores de Perus estão in-

trigados com o fechamento do Grupo Escolar Pas-chcale Peccicacco que, como escola isolada, du-rento 8 anos minist.-ou educação a grande numerode crianças, em geral filhos de operários. Durantetodo o seu funcionamento, aquela Escola foi man-tida pelo comendador Fiorelli Peccicacco que ofe-recia gratuitamente o prédio, águu, luz e conser-vação. Reconhecendo sua grande utilidade, aprepria Administração da Escola, por iniciativa daDelegacia de Ensino Elementar da Capital, trans-formou a antiga escola em Grupo Escoiar.

A situação escolar em Perus é grave, comclasses superlotadas por carência de salas, alémde numerosos adolescentes privados de matricula

Por que foi fechado o G.E. Paschoale Peccica-co? Perus apela para que o sr. governador mendereabrir e pôr em funcionamento aquela escc!a.que, pela sua situoçõc, atendia principalmenteaos filhos de cpe.-írios. Atenctosorncnie, (a)Alde-mir Pefeíra da Cruz",

Diário .1!(C_t-> W ,3*

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DN — Quarta-feira, 22-4-1970 — 1,° caderno $

Sucessão: Mediei tem pressa,_ noticias de Bra-

S«und_ílidente MedieiIlia. o presi i

•'decidido a apressar a- do problema su-

0 nos Eslados. HojeSão em dois Esta-SU

Bahia c Sanla Ca-

jDa_. deverá scr deli-

nida. À tarde, o presidentereceberá o governador ca-tarinei.se, sr. Ivo Silveira.O governador da Bahia, sr.Artur Viana Filho, eslásendo aguardado ainda ho-je na Capital. Faz-se acom-panhar do prefeito de Sal-

vador, sr. Antônio CarlosMagalhães e do sr. Menan-dro Menehim, lider daARENA baiana.

Num novo encontro serátambém examinado o casoda Guanabara. O presi-

Guanabara: surgeo nome de Sizeno

Ainda lio je <> presidente¦__ exani!!laudo a listafl nomes do MDB ca-Sá que lhe loi entregue,L?rnalmente, pelo gover-Mor Negrão de Lima.indo úo encontro da se-

%a passada, para a su-;i_o carioca. Extraoii-ãlmcnte, foram divul_ a-ij os nomes .sugeridos,j0 governador carioca:

mnlon Jobim, Chagasfaltas, Erasmo Martins

,i10. Álvaro Americano,jlnaído Santana c Pedro

faria.Á guinde surpresa na

„.|a apresentada ao presi-iénte cia República foi ajclusão do jornalista Dan-

n Jobim. presidente daj| c que. nas eleições.-adas, disputou uma ca-ira no Senado numa su-

..ígenda do MDB sendoSerrotado, inclusive, pelo

ididato unico da ARE- _ a exclusão do sr.

Eduardo Portela Neto, quedesincompatibilizou da

iretaria de Governo naExpectativa da indicação.CONJECTURAS

Fontes políticas d'3 Gua-

_£

nabaia, entretanto, asse_|u-ram que nenhum dos no-mes indicados pelo sr. Ne-grão de Lima têm capaci-dade de polarizar o apoiodo Governo Federal paraa eleição indireta, ou mes-mo receber o assentimentonesse sentido. O deputadoChagas Freitas, que des-pòntava como candidatounico por dominar inteira-mente o diretório do MDB,recebeu vetos frontais doesquema militar dpmirian-le, não por sua posição depolítico centrista, mas peloseu esquema de sustenta-ção no Estado, sendo quecinco dos sete deputadosque o apoiavam na Assem-bl éia Legislativa tiveramseus mandatos cassados. Odeputado Reinaldo Santana,

Exercia. até a poucosdias, a Secretaria de Agri-cultura, mas não tem tra-digão politica e se elegeupara a Gamara Federalacionando os recursos deque dispunha como oficialcie gabinete do governador,e recebe também o vetodas Forças Armadas. Quan-to ao deputado Erasmo

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Martins Pedro, presidentedo Diretório Regional doMDB. foi chefe de gabi-nete do sr. Negrão de Li-ma, quando era. ministroda Justiça, no governo Jus-celino Kubitschek.

O deputado Pedro Farianão sotre maiores vetos,mas também não temqualquer penetração noEstado nem tradição poli-tica, o mesmo ocorrendocom o sr. Álvaro Ameri-cano, que foi chefe de ga-binete do sr. Negrão de Li-ma, quando era ele prefei-lo do antigo Distrito Fe-deral e secretario de Ad-ministração até o dia 31 demarço passado. O joma-lista Danton Jobim tam-bém não é bem visto porter apoiado os governos JKo Jango.DOIS NOMES

Dois nomes acabam desurgir no panorama politi-co do Estado como forte-mente apoiados e sem qual-quer restrição. Para a teseda solução técnica é apon-tado o nome do engenhei-ro Marcos Tamoio. com li-vre transito na área mili-tar, e que pertence aoMDB carioca, tendo inclu-sive participado da comis-são do partido que redigiudocumento ao governo fe-deral em que fazia umaserie de reivindicações deordem politica. O outronome, este da área militaré o do general Sizeno Sar-mento, que não admite suacandidatura, mas que se-ria o governador, caso asolução para o problemafosse o da indicação atra-vés do Senado, se os no-mes indicados pelo MDBnão fossem do agrado dasituação atual e se consti-tuLsse num "desafio ã re-volução", conforme adver-tiu o presidente Mediei, aoconcordar em que a oposi-ção fizesse o governador daGuanabara.

dente Mediei receberá às17 horas, o sr. Lopo Coe-lho e Gilberto Marinho,juntamente com o depu-tado Rondon Pacheco.

Quanto ao caso de SãoPaulo, prevê-se uma solu-ção até o iim do mês. Se-gundo se anuncia, o gover-nador Abreu Sodré estarásexta-feira em Brasília, afim de ser ouvido pelopresidente sobre a suces-são paulista. Seria essa aetapa final, nos sucessivosentendimentos, de que temparticipado ativamente oproí. Lucas Nogueira Gar-cez. O que se indaga ago-ra, nos círculos políticosdo Estacio, é se a escolha

poderá recair sobre umpolítico que não está in-cluido na lista elaboradapelos dirigentes do parti-do, ou seja, aquela em quefigura os srs. Laudo Natel,Hilário Torloni, AntônioRodrigues Filho e HerbortLevy. Os nomes mais cmevidência, fora da lista, sãoos dos Miguel Reale e Pau-lo Egidio Martins.

Ontem à tarde, o depu-tado Rondon Pacheco avis-tou-se, no Palácio da Al-vorada, com o presidenteMediei. O lider nacionalda ARENA entregou aochofe da Nação relatóriossobre a viagem que, comocoordenador do processo

sucessório, fez recente-mente aos Estados de MatoGrosso e Goiás. Hoje o sr.Rondon Pacheco deveráencontrar-se de novo como presidente.PASSOS VAI A MINAS

O sr. Oscar Passos, pre-sidente nacional do MDB,seguirá depois de amanhãpara a Capital mineira. Sá-bado reunir-se-á com o Di-retorio Regional do seupartido. Domingo seguirápara Ouro Preto.

O senador Oscar Passosreceberá de seus correu-gionários mineiros um re-latório sobro a posição c|opartido em Minas.

SEN. PASSOS DEFINEPAPEL DE OPOSIÇÃO

RIO, 22 (Sucursal) —"A oposição não deve con-tribuir para o acirramentodos ânimos, agindo sempre

Ministrovisita

CongressoO ministro da Saude,

professor Rocha Lagoa,visitará hoje os presiden-tes da Câmara e do Sena-do e os presidentes dascomissões de Saude * dasduas casas do Poder Le-gislativo.

Durante o encontro como.s presidentes dns Comis-soes de Saude, o ministroRocha Lagoa abordará ai-guns itens de seu progra-ma de ação à frente doMinistério da Saude, aomesmo tempo que se colo-cará à disposição dos par-lamcntares para, em qual-quer oportunidade, compa-recer àquelas comissões, afim de prestar esclareci-mentos .sobre assuntos re-lacionados com a sua Pas-ta.

O ministro Rocha La-goa esteve ontem em Ou-ro Preto, onde foi conde-corado pelo governadorIsrael Pinheiro com a me-dalha da Inconfidência. —(Meridional).

IEFINARIA E EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO "UNIÃO" S.A.

OFERTAS AOS ACIONISTASObrigações Reajustáveis

Conversíveis em ações da

UNIPARJuros de 9°_ ao ano pagáveis frimesfralmenfe.Valor nominal de NCrS 268,02.Correção monetária idêntica à das Obrigações do Tesouro Nacional.

A Refinaria e Exploração de PetróleoInião" S. A. informa aos Senhores Acionis-

y _"e o prazo de preferencia da oferta especialw subscrição de Obrigações Reajustáveis Con-«níveis em Ações da UNIPAR — União dejMustrias Petroquímicas S. A. termina no dia*J«e abril. O prospecto oficial de lançamen-0 «as Obrijrações da UNIPAR foi remetido a»*» os Acionistas da Refinaria "União" acom-unhado de carta do seu Presidente.

De acordo com o aviso anteriormente pu-os Acionistas que, porreceberam a correspon-dirigir-se até o dia 23Departamento de Acio-

situado no Conjunto Na-•>

J* lia Imprensa.

jMlquer motivo, não**» enviada, podemroxuno, inclusive, ao*«« tle São Paulo.tt_Va Av" Pau,isl«*» no 2.073, 13.o andar.J» Rm ,|e Janeiro aos escritórios da UNIPARiUnião de Industrias Petroquímicas S. A. na«Sát tk__J° Porto A,eRre no 36, 4-° andar"•nes serão prestadas informações.

O* títulos da UNIPAR são Obrigações rea-i'flHi trimestralmente mediante correçãoana integral. A renda real fixa é «le80 an*», e os juros pagos trimestralmente.

são calculados sobre o capital corrigido. A con-versibilidade em Ações da UNIPAR poderá serexercida a qualquer tempo, sendo 1/3 em AçõesOrdinárias e 2/3 em Ações Preferenciais. O di-reito à subscrição de Ações é representado porcupão destacavel que pode ser negociado à parte.A emissão será resgatada na proporção de 20'õem 1974, 40% em 1975 e 40% em 1976.

O titulo da UNIPAR ora oferecido prefe-rencialmente aos Acionistas da Refinaria e Ex-ploração de Petróleo "União" S. A., pode sersubscrito para pagamento ò vista ou no prazode 12 meses.

A Refinaria "União" é uma das sócias fun-dadoras da UNIPAR, através da qual participada Petroquímica União S. A., da Carbocloro S.A. Industrias Químicas, da Brasivil — ResinasVinilicas Ltda., da Poliolefinas S. A. Indus-tria e Comercio, da Empresa Brasileira de Te-trametro Ltda. e da Copamo — Consórcio Pau-lista de Monòmero.

Maiores esclarecimentos aos Senhores Acio-nistas da Refinaria "União" serão prestados nosendereços citados acima.

com cautela, evitandoprecipitações". Essa é aopinião do senador Os-car Passos, presidente doMDB, ao comentar a atua-Cão de seu partido na con-juntura atual.

Procurando ser objetivoe realista, o senador OscarPassos analisou a situaçãode seu partido, a seu ver,"sem condições clc preten-der o poder'', em face des-te pertencer à Revolução.Entretanto, estabelece quea atuação oposicionista eleveser conseqüente, sem abrirmão "do papel de infor-mar, alertar e até mesmoauxiliar o governo comcríticas honestas, emboraduras''.

O dirigente do partidoopo:'.ionista manifestou a"necessidade de uma ráni-da abertura democráticacomo resuUac-o dos encon-tros que tem mantido emtodas as áreas, "nos conta-tos realizados em suas via-gens pelo pais". Lembrouainda o senador, que aatuação do MDB tem me-recido apoio dos eleitorese da opinião pública emgeral e que se houver elei-ções parlamentares em no-vembro próximo, sairá re-forçado.

Sobre a atuação do .ar-tido oposicionista no Con-gresso, o senador declarouque "será totalmente dedi-cada à redemocralizaeão,com a discussão de gran-

des temas nacionais. Aatuação política estarácentralizada no Congresso,ficando os executivos na-cionais com o trabalho e>;-clusivo.

^^^H__S__^________^ ¦ ¦ "•¦¦¦v___________T:_-'¦¦• ¦

Iglife' is____ _», ,. ,' ** <J.

Sodré deve seguir depois de amanhã para Brasília.Seu encontro com Mediei .poderá assinalar o fimdos entendimentos.

DATA DAS ELEIÇÕES:CONGRESSO DECIDIRÁAté o fim desta se-

mana, ou o mais tardarno inicio da semana vin-doura, chegará ao Con-gresso Nacional o proje-te de lei do governofixando a data das elei-ções deste ano, de açor-do cem estudo elaborado

pelo ministro Alfredo Bu-zaid e que Se encontrajá em fase final. A infor-mação é do chefe do Ga-binete do Ministro daJustiça, em Brasilio, sr.Manoel Ferreira Filho.

Adiantou aquela au-toridade que também na

semana vindoura, che-gará ao Congresso oanteprojeto de reformado Código do ProcessoPenal, cujo trabalho deelaboração já foi con-cluido, estando agoraapenas na fase datilo-grafica. (Meridional)

LORENZETTla ducha mais gostosa

do mundo!

NA ERADA PETROQUÍMICA

A UNIPAR CONVOCA0 PÚBUCO INVESTIDOR

BRASILEIRONa década de 40, a Usina de Volia Redonda fa;'ia

o Brasil entrar definitivamente para a Idado do Aco.No fim dor. anos 60, com as fábricas de veículos e

motores, o país ingressava na Idade do Automóvel.A consciência brasileira liavia repelido de vez as

previsões que nos condenavam n um subdesenvolvi-mento permanente.

_ agora em 1970, o Brasil enira na tra da Pelroquí-mica, da qual só participam as nações desenvolvidas.

A Petroquímica irá prover o mercado consumidorcom produtos finais cuja variedade ê praticamente in-findável: borracho, plásticos, fibras sintéticas, discos,tintas, inseticidas, produtos farmacêuticos, detergentes,cosméticos, etc.

A Unipar vai parlicipar _ e tudo isso, ossociada aseis grandes indústrias:Petroquímico União S.A.Carbocloro S.A. Indústrias QuímicasBrasivil - Resinas Vinilicas Ltda.Poliolefinas S.A. Indústria e ComércioEmpresa Brasileiro de Tetràmero tida.Copamo -Consórcio Paulista de Monòmero

São seis grandes projetos.Na Era da Petroquímica ludo tem

de ser grande. O progresso. Vejo oque a Petroquímica fê_ pelos Estado:Unidos, Jopão.Ale manha Ocidental,Fronco, ele.

A Era da Petroquímica facilita n criação e amplia-ção de um grande número de indústrias. Isso significamuilo mais emprego o conforto para os brasileiros.

Todo mundo vui aul. rir esses benefícios da implan-tação do novo setor da economia brasileira.

Você pode, além disso, como sócio da Unioar, leruma parlicipação nos resultados dos grandos projetosda Era áa Petroquímica.

O setor petroquímico está sendo implontado noBrcisil com investimentos públicos, através da Pelroqui-sa o com grandes investimentos privados, nacionais eestrangeiros.

A Unipar foi criada paia ser o instrumento áa par-ticipacão do público investidor brasileiro nesta Era áaPetroquímica.

Participe áa Unipar.

uwipm

riu >iL « A't )1rnt1 r ! j 1-41

UV*. . __ •. -. i o K t__US___S Kn___Ufa___S i *. - ., o *»c_)0 tono *i~_rt. 3A-t. ____ . *« ét _%<_»__-._, — _ .. _¦¦__•, 20/3 - 13.* ¦___• • S» _»_?

4 DN — Quarta-feira, 22-4-1970 — 7.° caderno

A CRISE BATE NA PORTA DAIGREJA. DEIXAI-A ENTRAR.

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Texto: LUCIO FLAVIO PINTO

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Acena não é nova. Nem a

primeira vez que se repete.0 Papa Paulo VI recebe

uma Comissão qualquer do Vatica-no, ou de outro País católico, e ma-nifesta seu desagrado: "a reformaliturgica está indo longe demais, es-tes experimentos inovadores estão

desobedecendo às normas da Igreja".Em 1967, o comparecimento a ser-viços religiosos interconfessionais(de culto misto: entre católicos e

protestantes) era proibido pelo Vati-cano porque

"Roma não é lugar pa-ra se fazer experiências".

No ano seguinte, o Va-ticano voltava a criticarseveramente os católicosque comungavam comnão-católicos, "violandodessa íorma os ensinamen-los da Igreja". Em 19GD,durante uma de suas au-diências em Castelgandol-lo, o Papa dizia-se seria-mente preocupado com os

problemas que ameaçavamdestruir a Igreja.

— Não são poucos ossintomas que parecem an-tec.ipar graves calamida-dcs para a Igreja.

No ultimo sábado, aoreceber cm Roma a Co-missão Ponlilicia para aReforma Liturgica, o Pa-pa voltou a demonstrar

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Jornaltledomingo,UIU

jornaljovem'To4et tn domingosna Di ji.o de S. Paulo)

uma grande preocupação.— Devemos abster-nos

de experimentos que nãoíoram aprovados pelas au-toridades eclesiásticas com-potentes. A renovação li-turgica deve ser executadade acordo com as normasaprovadas pelo ConcilioEcumênico Vaticano II.

Utilizando as palavrasdo Cardeal Agnello Rossi,pocler-sc-ia dizer quo oPapa estava utilizando ofreio para evilar que ocarro corra mais depressado que se espera que êlecorra. Mas esta corrida,por mais veloz que sc esle-ja desenvolvendo, já tinhasido prevista de certa ma-neira pelo homem que dc-ra a primeira arrancadapara a corrida, pisandofuiido no acelerador. Em1ÍJ63, um cardeal pergun-tou ao Papa João XXIIIque resultados éle. espera-va conseguir com o Conci-lio Ecumênico. Serena-niente, João XXIII respon-deu-lhe, na sua .simplesmaneira de ver mais lon-gniquamcnte as coisas.

1— Eu espero e desejomais ar para a Igreja.

E realmente o problemaparecia ser de sulocàmcn-to. Toda aquela estruturaque parecia tão sólida olão consolidada no tempo,na verdade estava cm pro-cesso de diluição por den-tro. A crise vocacional oo anacronismo iristltucío-nal e liüirgico íoram ai-guns dos problemas delcc-tados pelos conciliares Ecomeçou-se o trabalho dccoleta de ar novo c puro.Ele íoi vindo de todos oslados e, talvez como tives-se previsto João XXIIItransformou-so num tufão]tal a magnitude de neces-sidades a serem preenchi-das pela Igreja, inespera-damente despertada para

_.¦¦¦ r-M_V'.y - ¦"-¦ ':yyy.r'y':r ^'ry':yyíyrry^ 'íÉÉ»Sfc'

o seu deslocamento notempo e no espaço.

Seguindo a orientaçãodeixada por João XXIII,mas levando-a mais pro-fundamente principalmen-te numa direção, Paulo VIparece ter procurado diri-gir os ventos para umareforma liturgica progres-siva e sem golpes muitoprofundos na estrutura an-liga. Como diira o Car-deal Agnello Rossi, o Pa-pa seria o freio para evilarque o carro (a Igreja),continuando a ir em fron-te, não fosse tão em frente.No ano passado, o próprioPaulo VI consolidava tò-das as mudanças na lilur-gia da missa, aplicando asreformas idealizadas desde1963.

Mas a mudança, aindaque considerada "avança-da demais" pelos gruposconservadores da Igreja,era tímida e suficiente pa-ra não agradar as alasmais abertas e progressis-tas. A ladeira era inclina-da demais e o freio íòramuito íorle. A simples re-novação da liturgia damissa não era tudo o queos grupos jovens poderiamquerer, nem talvez o queJoão XXIII provirá. Apossibilidade de mastigara hóstia, de tocar iê-ié-iênas missas, de comungarsem véu, dc não ficar cmjejum — tudo isso, mesmodentro do plano puramen-te lilurgico, era apenas oprimerio passo para mu-danças que sc supunhaviessem logo a seguir. Masnão vieram. E, por isso,querendo solucionar uniimpasse entre a renovaçãoe o equilíbrio da estrutu-ra da Igreja, elas criaramnovos problemas dc insa-tisíação.

A roupagem modernadas missas tcomo a musi-ca jovem, a eliminação ciolatim, etc.) era visla ape-nas como um instrumentopara despertar novamenteo interesse de uma enor-me camada de leigos quepouco a pouco Unha-seafastado das cerimônias li-lurgicas: os jovens (com-preendidos nessa faixa atémesmo os pais dc familiaae, por exemplo, 25 anos).Mas sabia-se que, sendoum poderoso meio paraatrair, talvez nao íósse su-iicientemcnte consistentepara manter estes jovens,insatisfeitos, exigentes ebastante revoltados conlraaquelas cerimonias "qua-dradas" e "anacrônicas".Teria que efetivamente sa-tisfazê-ios e não apenascontentá-los temporária-mente. Por isso, os teólo-gos mais progressistas,principalmente aqueles li-gados ao apostolado da ju-ventude, exigiam mudan-ças mais radicais e — sc-gundo cies — corajosas.

Não só na "Holanda f'"-ra onde, devido à propa- \gandn maciça, coiwen.c-ram-so todas as atenções),mas tambem cm váriospaises da América Latina(onde talvez o Paraguai sc-ja um dos mais "avança-dos"), medidas como a "co-munhão ecumênica" (paracatólicos c não-católicosjuntos), a quebra de todaformalidade para a cria-ção da "ambienlação"

que

muitos julgam necessáriapara um clima propício àcelebração da missa, co-meaçaram a ser aplicadas,mesmo à revelia do Papa.Isto começou a tornar-seainda mais disseminado apartir do momento em queo próprio Vaticano aceitoufazer uma descentralizaçãopara melhorar o funciona-mento da Igreja, dandoum poder mais elástico aosbispos e a suas organiza-ções como, na AméricaLatina, é a CELAM.

Entretanto, a insalisía-ção e a crise não se mani-íeslam apenas no terrenoliturgico propriamente di-to mas também no institu-eional. Não só os dogmasreligiosos eram contesta-dos como a própria cria-dora desses dogmas, aIgreja. Essa crise, que tal-vez pareça catastrófica pa-ra os que a vêem de ío-ra, ou para os que vêemapenas dados negativos nc-la, ou até mesmo para osque não querem arriscarlevá-la a um ponto de re-criatividade, talvez peri-goso demais para a manu-tenção de certas verdades

elaborando um Deus quemais facilmente conseguese comunicar com o ho-mem do século XX.

Segundo o padre Lubac,esta é uma crise de cresci-mento, uma crise que lo-dos têm o dever dc inter-prelar. Muitas verdadesque se julgavam verdadei-ras, provaram não o serem.Neste sentido, a convoca-ção do. Concilio não foi oinício da crise mas sim amanifestação dela. ParaLubac, as discussões e pes;-quisas tão um sinal antesde saudo do que de moroí-dade. Para êle, a frase dopoeta Holderin é bastanteverdadeira.

Onde paira umaameaça também aumentaa salvação.

A mesma opinião temoutro grande teólogo mo-derno, Oscar Cullman.

Seria deplorável dei-xar a reação contra as fal-sas renovações com aquê-les que se opõem a qual-quer renovação que seja.Porque suas reações sãosempre errôneas, e oíere-cem uma ocasião de agra-var-se o mal.

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ou dc certos dogmas ditoscomo infalíveis, é no cn-tanto considerada cm vá-rias perspectivas. Muitosa vêem como o reflexo dcuma crise da própria so-ciedade, considerando alémesmo como construtivose benéficos certos "exage-ros" ou "heresias" que odebate lem suscitado. Ecitam exemplos: o debateem torno dc Deus é um dê-les. Funcionando comouma revolta ou revisão ánoção institucional da fi-gura soberana o muitotranscendental do Deus dosteólogos escoláslicos, a cs-cola da "morte de Deus"parece ter conduzido auma síntese muilo maiscoerente com os temposmodernos cm que se vive,

Lubac sintetiza a opi-nião destes teólogos cato-licos que vêem o futurocomo algo promissor, cm-bora nem sempre muitodefinido.

— Aqueles que vêemsomente o perigo e não sa-bem pensar em outro rc-médio que não o enrijeci-mento contribuem paraprivar a Igreja de sua car-ga dc vitalidade e parafecliá-la ao espirito deDeus.

Na atual situação, a me-Ihor atitude seria deixarentrar o vento. Se puro,muita gente deve precisardele. Se impuro, será cx-polido naturalmente. Efazer romo João XXIII,que via profundamente ofuturo.

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RONDA SOCIAL

MATTOS PACHECO

HOJE É DIA DA

COMUNIDADE

LUSO-BRASILEIRAHOJE é. o Dia da Comunidade Luso-Brasllcim

Elos Chibe vai comemorar com jantar /esíiuooiiío e meia da noite, no Clube Português

"'"'im rua Tj.rioçii, sob a presidência de Oito Cyritto Lchm ¦

fque está — por sinai — íermitio»(io sua gestão! p_CO?iuidado de honra, o casai Carlos Macieira AniSantos (êle, cônsul geral dc Portugal em jj0 pj

0|Fará palestra, o secretario Luis Ambas Mortii» tFazenda. '

Paulo Bomfim— NomeDe Biblioteca

A partir das ' onze damanhã, de hoje, PauloBomfim será o nome dabiblioteca instalada noedificio da Câmara Muni-cipal de Itanhaém. Opoeta, muitos dos seusamigos e seus admirado-i-cs estarão presentes nahomenagem.

MarchaNupcial

Os casais Heitor Tho-maz Soubihe e Calil Abu-tara estão convidando pa-ra a cerimonia religiosado casamento de seus fi-lhos, Kity e Roberto, àssete da noite de hoje, nacapela do Colégio de Nos-sa Senhora do Sion, naevenida Higienopolis.

No mesmo horário, naigreja de São José doJardim Europa, na ruaDinamarca, estará acon-tencendo o casamento deCleide Mingotti e CelsoChaves; ela, íilha de Nei-de Mingotti; ele, íilho d«Aracy e Gilberto Chaves.

Umas& Outras

Cora e Aldemir Mar-tins viajaram para Forta-leza. Aldemir foi rever osseus pagos.

"Cosme Velho" anun-ciando exposição de AldoBonadei, para o dia 14 demaio,

Noticiei que LenitaMiranda Figueiredo es-creveu "O Sexo Comocaàs Sete" e saiu, nem seicomo, "O Sexto... Come-ça Às Sete".

Maria e Norberto deElizalde (cônsul argenli-no em São Paulo) vãodeixar nossa cidade. Kc-gressam à Buenos Airc:;.no dia 12 do més aue vero.

Pela "Air France"voou para Paris, o casalFernand Tourtois 'paisde Hélene Matarazzo).

Bibi Ferreira teria sl-do convidada para dirigiros ensaios dc "My Fai-Dener", peça que c.ilnprogramada para o novoteatro Olímpio, na BelaVista.

Darcy Penteado estápreparando exposição

de retratos, para o mês d»maio, na "A Galeria".

Convidado pelo profes-sor Bernardes dc Oli-

veira, Justo Pinheiro daFonseca vai fazer colite-rencia, na sede social daADESG, amanhã, falandos ô b r e "Das condiçõesatuais e possiveis para odesenvolvimento aceleradodo Brasil". Horas: oito emeia da noite.

Desembargador MareioMartins Ferreira (Tri-

bunal de Justiça', Fran-eis Selwin Davis (juiz doTribunal de Alçada Cri-minai), Antonio AlbertoAlves Barbosa (juiz doTribunal de Alçada Civil».Luís Rondon Teixeira deMagalhães 'Juiz federal),coronel Julio Valente(4.a Zona Aérea), JoaquimJustino Ribeiro c AlbertoBrandão Muylaert ipro-curadores da Republica)formam o "staff" que estáorganizando o jantar cmhomenagem a Fábio Boni-fado Olinda de Andrada,no dia 4 de maio, no

''Jockey Club tle São Pulo'' [Cidade Jardim). "

Joseph Halfin revtlidados interessantes _-.bre a boa vida dos m,sageiros da "Air France"a bordo dos seus 'Wnas viagens Internado!nais. No ultimo ano w.vidos mais de 3,650JSCOrefeições, com o consumde três toneladas de tiviar, dezessete toneladasdc saimon, oitenta e á..co toneladas de lagostaquinze toneladas de"fo;>aras, oitenta e cinto tone-ladas dc manteiga, m.Irocentas toneladas itcarnes, setenta toneladasde peixes e 930.000 oy«Servidas ICO.000 garra-fas dc champagne, 320.0C")garrafas de 1/4 j.champagne, 90.000 garra'.ias de vinho c 1.350.009garrafas dc águas mine-rals e sucos [mestre Mar.eclino de Carvalho niodaria atestado de boaantecedentes á. estes pas.sageiros. consumidores d!tais liquidos impróprias,do ultimo item). Os pai-sageiros consumiram ain-da oitenta toneladas d:balas; fumaram G.7QO.O00maços de cigarros, cor..praram 82.000 vidros daperfumes), Discrctamen-te, a "Air France" nã)anuncia quantos litros íí"scotchs" foram bebidos,E' natural, Afinal,aFrar..ça é a doce pátria dochampagne ("brut"),

Em carta enviada ao co-lunista, Raul Loeb nic-

da contar — satisfeito ílvida - - que o prof. JosephSaifan, que recentementinos visitou e participoucia III Jornada de Cirur-gia Estética por ele orça-nizada. recebeu da Socie-dado Americana de Ci-rurgia Plástica, o titulomáximo por cia concedi-do, em reconhecimentoaos serviços prestados aCirurgia Plástica nos Es-tados Unidos.

Rccóm-chcgado da voluao inundo. Amedco Atf

ixuMo Papn reassumiu ocargo dc titular da Secrt;taria de Turismo e foi»to da Prefeitura Munici?pai dc Hão Paulo.

Theobaldo De NlgrlsS-iá o chefe da Mlsil

Comerciai Brasileira, q«vai ii Itália, a convite d'governo daquele Pai?. 0embarque ostá pretis»para o dia 16 de maio. 10presidente cia FIE;?-CIESP foi reoctiton;e:'.;econdecorado polo gOTMfiõitaliano, cum a Ordem i)Mérito da Republica, o>monda entregue polo cot-sul-gerai. ministro M'cello Minlmiiii).

Hoie 6 o dia docliápa Barraca do S5ü Pa*.

da quermesse "A VoÜiMMundo cm QautroDlçiera beneficio da LI» wSenhoras católicas. oft»cr na Sociedade Marira»1dc Tênis, na rua Cai»

Chegando dc Paris, p'rn a temporada P^'

tana. Dorltn Moraes Bi'-rns Datidet.

Hoje. que C o D:í OComunidade i,:iso-Bra.->

leira. como lá lembrama Editora Verbo vas «•por, na Biblioteca Ir.^-Jtil Monteiro Lobato-^rua gcnenil JaroW. ^coleção de livros Ini»*juvenis portugueses.

s««patrocínio cio co;.'-i"--geral de Portoga «São Paulo. Estará P^tc. o ronsul-gcral WJMacieira Ary àcf ¦>•'c tambem Pa"!" £JÇsecretario dc Eduraw^Prefeitura Municii»-

m

SOCIEDADE — Elzo e Edgord Wcl ««

de gravata preía e vesíidcs Icng^í-

y DN -— Quarta-feira, 22-4-1970 — IP caderno $

estrepo lança novos Decretos,„,.,,,. Dcrlurbada a ordem publica c em

i0, io torto o território nacional, o presidente-' Rcstrepn expediu, ontem, à noite, decre-elementares' dessa medida extrema, que esta-

JiSSmSoiWdas as reuniões.de caráter politico,S--concentrações religiosas, políticas ou

Êiè as paralisações cívicas, greves e os,l!i- nibíicos qua íjossam entravar o normal

[5vi,nento das atividades publicas.

js autoridades regio-¦nadoies, prefei-

Srios o prefeitoSam fûuaclosg as m«li"as *üeNecessárias para

a difusão de noti-

Ilações, propagan-Íe escrita, q"ede-

(I submetidas

Jgíios funciona-

«ão proibir, limitar

^-Po fornecimento'jjjs alcoólicas.',

suto:'ídnde= T, 10-S tomar medulasL o açambarca-

, especulação ou a

i, dos àbastecimen-Umcstiveis e outrosk primeira necessi-¦„,„

combiMtlyete;|irfniédios. Devei-aom os sistemas ne-

i a distribuição

jjjos, em caso de ne-

go perdurar o Es-

íi Sitio, a Jurisdição

Üür tratará dos de-existencia e

-Wa do Estado, con-íjime constitucionalr;rança interna do Ks-

a casos de seqüestrasíjas. de extorsão, deo, dos roubos contraíjesbancarias e cai-

Ipicas, e outros se-

Síi,

jdecieto refere-se aouto de pessoas c3. dispondo ainda aido toque de reco-a tidades cm que as_ít5 julguem neces-íniedida. Esse mes-jito estabelece queíSrImplantados con-..fionais, postos ma-

f, aéreos e fluviais, e

medidas especiais sobretransito fronteiriço, que pó-dera estar vigiado ou res-tringidõ,Violência em Bogotá

O centro dá capital co-lombiana apresentava, às3 h, GMT um aspecto deso-lador, depois de violentosconfrontos entre a policiae partidários do generalRojas Pinilla, que deixa-vam pejo menos vinte fe-ridos de ambos os lados.

Monte de pedras, vidrose pedaços de pau podiamser vistos no centro da ci-dade, o que dá uma idéiada magnitude dos choquesentre cerca de vinte milmanifestantes e forçascombinadas da Cavalaria,Exército e Policia.

Um coronel o um majorda policia, cinco agentese uns três manifestantestiveram que ser atendidoscm plena rua, por mem-bros da Cruz Vermelha,devido a esses confrontos.

As manifestações tinhamse iniciado dentro da maiscompleta ordem, às 21hGMT, frente ao jornal ElTiempo. A multidão, numambiente festivo, saudavaRojas, entre cerca de 100policiais. De um momentopara outro íoi dada a or-dem de dispersar os mani-íestantes. A policia utili-zou bombas de gás lacri-mogeneo e o Exército dis-parou para o ar. Registrou-se, então grande confusão,começando os populares acorrer para refugiar-se.

Ouviam-se então gritosde Revolução, Revolução eRojas no poder.

Chegaram outras unida-des dò" Exército que, ao

VENDAVALDESTRÓI NO

URUGUAI. total o ilfsiistrc ocorrido na localidade de(Marcos, onde se rejjisíraram mortes em nume-.rata ndo determinado e ceiite?ias dc feridos —Miam, ontem á noite, radio-amadores que so-«vam do Montevidéu e cidades vizinhas rápidoslios.

i Florida, cidade situada a 50 quilômetros da«devastada por ventos que alcançaram rajadasii 155 quilômetros, a chefatura de policia con--«que há mortos e feridos.A localidade de Fray Marcos ficou às escurastt suas comunicações interrompidas. Radio-ta solicitam reiteradamente o envio urgen-;i equipamentos clcclrogeneos, viveres, remé-- caminhões c lonas para improvisar abrigos.

lado dos outros membrosda Força Publica, domina-ram a situação.

As vidraças de variosbancos, cinco estabeleci-mentos publicos e oito In-jas comerciais foram des-pedaçadas. Inúmeros des-ses locais foram o objetode saques.

Muitos cidadãos que nãuestavam envolvidos nasdesordens tentavam apres-sadamente chegar a seuslares antes das 20h emque o governo decretou oEstado de Sitio e o toquede recolher nesta capital.

Por outro lado, noticiaschegadas de Cali informa-vam que elementos rojis-tas tinham depredado va-rias casas comerciais.

Como em Bogotá, o to-que de recolher foi decre-tado às 20 horas. Apesardisso, grupos de manifes-tantes lançavam pedrascontra todo veiculo quecruzava as ruas principais.

Pouco depois, o Exerci-to controlava a situação.Partidários de Pinillanão aceitam derrota

O movimento do ex-ge-neral Gustavo Rojas Pinil-la declarou, na madrugadade hoje, por intermédio deum de seus porta-vozes,que estava pronto para fa-zer frente ao desafio dopresidente Carlos LlerasRestrcpo e lutar com todosos meios a seu alcance pa-ra defender um triunfo deque estamos sendo esbu-lhados.

Samuel Moreno Diaz,¦ genro do ex-ditador e ca-sado com a senadora Ma-ria Eugenia Rojas, afir-mou que a Aliança Nacio-nal Popular (ANP) rea-lizará hoje uma manifesta-ção de mais de 50 mil pes-soas em desafio às severasmedidas decretadas ontemà noite pelo governo.

Segundo informações re-colhidas em Bogotá pordiversos meios, mais dametade das cidades impor-tantes do país estão sobum severo toque de reco-lher implantado pelas au-toridades locais, de açor-do com as circunstanciasde ordem pública.

Mais de 500 pessoas cs-tavam detidas, à noite pas-sada, em conseqüência dosgraves acontecimentos queprecipitaram a declaração

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do Estado de Sitio, segun-do informações de íontesda Policia Nacional.

Membros da ANAPOdizem que mais de umadezena de seus dirigentes-chave nos departamentosforam presos, enquanto opresidente se dirigia àNação.

Foi impossível determi-nar o saldo de vitimas noschoques ocorridos ontem ànoite entre os manifestan-tes partidários de RojisPinilla e as forças milita-res. O presidente LlerasRestrepo anunciou, emsua alocução, que tinha co-nhecimento da ocorrênciade uma morte em Bogotá,mas não forneceu pormf-nores.

A policia informou queo tenente-coronel VictorDelgado Mallarino foi íe-rido com uma pedra e quehavia outro oficial e doissoldados machucados.

As proporções dos da-nos causados pelos revolto-sos não puderam ser esta-

belecidos, devido ao to-que de recolher que impe-diu a saida à rua, a partirdas 21,00 horas de ontem,mas soube-se que íoramconsideráveis. Os manifes-tantes tombaram veículose os incendiaram, saquea-ram estabelecimentos co-merciais do setor centralda cidade, atacaram a po-licia com paus e pedras edestruíram vitrinas e vi-draças de edifícios.

A ação da Policia Mili-tar foi energia e rápida.Em meia hora, o setor afe-tado estava deserto e apre-sentava o aspecto de um -sentava o aspecto de um lu-gar onde se teria travadouma verdadeira batalha.

Dos escritórios da UPI,situados apenas a umaquadra da Carrera Septi-ma, a principal rua da ci-dade, ouviu-se claramenteo rumor da multidão emcomo os disparos das bom-bas de gás lacrimogêneo.

Não se sabe ainda seíoram utilizadas armas dc

POSSÍVEIS SEQÜESTROS PARALIBERTAR DEBRAY E BUSTOS

Jaime Mcndizabal, advo-gado de Regis Debray, se fezeco dos rumores alarmantes

.sobre possíveis sequestros dediplomatas para obter a li-bertação do jovem intelec-tual francês e do pintor ar-gentino Ciro Bustos. Ementrevista à imprensa, o ad-vogado Mcndizabal disse quenutria a esperança de que ogoverno boliviano não so

visse obrigado por atos deforça a libertar os prisionei-ros políticos detidos poraçtjcs relacionadas com aguerrilha.

De fonte fidedigna infor-maram, por outra parte, queo poeta chileno Pablq. Nc-ruda enviou recentemente aogoverno boliviano umacarta a favor da libertação

suados querem ir para França[jl asilados dominicanos trocados pela libertação do*. norte-americano Donald J. Ciowley, no ultimo••março, decidiram solicitar permissão do governo"F-ra transladar-se para a França desde o México.

i'ÍSaraÇ,õ,M ao -onl!u dcst«* Capital EI Dia, pu-""-^.Maximiliáno Gomez, líder do grupo, que fa-ti Lr de scus companheiros, disse que desejam ir.Í?r,Ue estão no México contra a sua vontade, jáíii 5! íptí1Zel'am fot o de que os libertassem emin Lt D?mms°s. ao mesmo tempo cm que era 11-J0 diplomata norte-americano.

Ao ser perguntado sobre sua opinião acerca da situa-ção imperante em São Domingos, o lider dominicano afir*mou, sempre segundo El Dia, que em São Domingos quemtem mais fuzis lem mais votos.

Em seguida acrescentou: Juan Bosch conta com o apoiodo povo, que o conhece bem, porém nâo pode participar daseleições.

Finalmente, declarou-se convencido de que Balagucrserá novamente presidente, porém não durará no poder

mais do que 10 dias e será derrubado sem remédio, Já quoo povo Impedirá, com violência, se fôr necessário, que serepita outro 24 de abril. (AFP)

de Debray, Bustos e outrosdetidos politicos.

O governo está reexami-nando o caso do intelectualfrancês Regis Debray e opintor argentino Ciro Bus-tos, presos há três anos porparticipação na guerrilha deChe Guevara, anunciou on-tem o general Ovando, presi-dente da Bolivia.

O chefe de Estado decla-rou que seu governo deseja-va que não houvesse maispresos politicos na Bolivia.

Sublinhou que as declara-ções que havia formulado cmjaneiro ao escritor italianoAlberto Moravia, ao qual fa-Iara sobre a possibilidade dcuma libertação desses doispresos, não constituíramuma promessa sua, mas a.

.expressão de um desejo dogoverno revolucionário.

Esse assunto é delicado,disse, pois os dois presos fo-ram setenciados por um tri-bunal. e foram condenados atrinta anos de cárcere.(AFP)

íôgo, embora alguns es-tampidos dessem a impres-são de disparos de fuzis.

Em varias repartiçõesgovernamentais, íoi ditoque toda informação rola-tiva à ordem publica ha-via ficado, desde à noitepassada, centralizada noMinistério de Defesa. Por-ta-vozes desta Pasta disse-ram, por sua vez, que da-riam as informações cmcomunicados periódicos,mas que no momento nãohavia nenhum,chopue com soldados, bemPastrana faz apelo

Misael Pastrana, presi-dente eleito da Colômbia,fez ontem à noite um ape-lo ao país convidando-o apreparar-se para a defesada paz. Destacou que aameaça de subversão é ins-pirada por dirigentes der-rolados, tomados de deses-pero.

Pastrana manifestou:quero solicitar aos coloni-bianos que me honraramcom seus votos c a todosos que estiveram ao ludoda política do entendimen-to e da concórdia, que scmantenham alerta ante aameaça de subversão c deseus temores e com ener-gia estejam atentos paradefender a paz do país csuas instituições rcpubli-canas.

Sem duvida alguma, avitoria cm torno de meunome, que tão visivelmcn-te sc vem consolidando,parece ter precipitado pc-los caminhos do desesperoalguns dirigentes que hojese defrontam com a derro-ta democrática.

O apelo do mandatárioeleito vcriíicou-se poucodepois de conhecido o de-safio lançado pelo movi-mento do general GustavoRojas Pinilla no sentido dedesafiar as medidas de or-dem pública decididas on-tem pelo governo colom-biano. — (AFP e UPI).

Astronautascontam

o dramaO astronauta da "Apolo-13" Fred Haise declarou

ontem à noile em Houston, em entrevista à imprensa,que, depois da explosão ocorrida na nave espacial,havia compreendido que era questão de tempo antesque o módulo de serviço se tornasse inútil.

O chefe da missão, James Lovell, disse que a si-tuação era grave pela posição da nave no momentoda explosão.

O problema nesse momento, declarou, era saberse esatva ainda na trajetória que podia permitir-lhesdar uma volta à Lua para retornar à Terra.

Deviam ser efetuadas então duas manobras difí-ceis, o acionamento para voltar a nave à sua trajetóriade regresso livre e a que devia fazê-la regressar àTerra.

Depois houve que lograr que a nave espacial seapresentasse sob o angulo necessário para poder cn-trar no estreito corredor pelo qual a cabina podia vol-tar à Terra.

Finalmente, devia-se conseguir soltar o módulo deserviço por meio de ganchos explosivos.

O chefe da missão Apolo-13, James Lovell, de-clarou que está disposto .Vyoltar ao espaço se isso lhefor proposto.

Mas, acrescentou, há outros (astronautas) que es-peram sua vez.

Estive quatro vezes no espaço c, embora o sinta,creio que chega a vez dos outros.

Seu companheiro de viagem, John Swigert, em-bora tenha frisado sua confiança no . prosseguimentodos vôos espaciais, se absteve de dizer se estava ounão disposto a voltar ao espaço.

O terceiro astronauta desa missão, Frcd Haise, sedeclarou pronto a responder a toda nova ordem quea NASA lhe pudesse dar.

Tripulação, esgotada

Atripulação da Apolo-13, ao seu regresso à Ter-ra, era de muito a mais esgotada entre todas as tripu-lações de astronautas norte-americanos que voltam doespaço, afirmou ontem o dr. Charles Berry.

Esle ultimo, chefe dos serviços da Agencia Espa-ciai, deu uma entrevista à imprensa para informarsobre o estacio dos astronautas.

A tensão constante, a partir do acidente ocorridono dia 13 do corrente, no modulo de serviço, assimcomo a íalta de sono, devido, principalmente, ao friorigoroso que se sentia na cápsula matriz, são as prin-cipais causas desse esgotamento, assinalou o médico.

O dr. Berry disse também que James Lovell, o co-mandante de bordo, sofreu a perda de 14 libras du-rante o vôo. O recorde dc cmagrccimenlo pertenciaaté agora a Eugene Cernan, do Gcmini-9 com a perdaclc 13,6 libras. (AFP c UPI)

M^W^::^?^^^^^^^^^

A foto reproduz um exemplar da raça pequinês, quevai concorrer, no próximo dia 26, à ll.a exposiçãoespecializada da raça, na classe dos filhotes. O con-curso, que terá início a partir das 13,30 horas, sedará no campo de treinamento do K. C. Paulista, noIbirapuera, junto à av. IV Centenário. Informaçõespelo fone 65-5030 — Clube Paulista do Pequinês.

GLÊSES VIGIAMSQUADRA RUSSA'f ° navios da|o de Guerra Bri-[(Wiram ontem''Para 0 Mar:fe«ma inten-f:c,<ie espiar

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centraçõo naval sovié*tica entre Noruega eEscócia, informou-seontem.

Um porta-voz doQuartel-General dasForças Navais da

emergênciadesordens e desorganizar osserviços públicos.

As vitimas são um soldadoe um civil, ambos negros.

Informações não controla*da* assinalavam que umacentena de soldados regularesdesertaram e se refugiaramem Las Lonas para apoiaremo Toder Negm (AFP)

OTN, que fez esseanuncio, precisou quea formação soviéticaé composta de seiscruzadores, um porta-helicópteros, oito des-troieres porta-fogue-tes,, dois barcos dedesembarque e dozeunidades de apoio.

As unidades brita-nicas, acompanhadasda aeronaval, vigiorãoabertamente aquelainabitual frota so-viética nas paragensdas águas britânicas,ocrescentou o porta-voz. (AFP)

NAMORADO FIRME?NOIVO?

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AMANHÃ, ÀS 22,00 HORAS/

PALESTRA DO

PREFEITO PAULO MALUFf

TV CULTURA - CANAL 2

AS BRUXAS vêm aí

g DN — Quarta-feira, 22-4-1970 — 1.° caderno

BRASIL LIDERA A LUTA CONTRAO TERRORISMO AÉREO NA A. L.Os delegados dos paises la-

tino-americanos, por „ unani-midade, concordaram, duran-te a ultima conferência Inte-ramericana de Direito Aero-náutico, que o terrorismo aé-

reo tem que acabar e admiti-ram ser necessário adotarmedidas preventivas de re-pressão contra o sequestrosde aeronaves comerciais, de-clarou ontem o marechal-do-

ar Hugo da Cunha Machado,presidente da Sociedade Bra-sileira de Direito Aeronáuti-co e Espaço.

O marechal Cunha Macha-do disse que os trabalhos

Â Familia de c=£3JUDITH LINDENBERG MONTEIRO

agradece as manifestações de pesar recebidas e convida parentes eamigos para assistirem à Missa de 7.o Dia que fará celebrarAMANHÃ, dia 23 às 9,30 horas, na Igreja São Gabroel.

c=£3A Familia de

LUIZ CARLOS VILLARES BARBOSAagradece as manifestações de pesar recebidas por ocasião de seu fale-cimento, e convida os parentes e amigos para assistirem à Missa de 7.oDia, que será celebrada dia 23, AMANHÃ, às 10,30 horas, naIgreja de São Gabriel.

c=£3O Conselho de Admuuauraçao do BANCO DO CÒMMERCIO E

INDUSTRIA DE SÃO PAULO S. A. agradece as manifestações depc?ar recebidas pelo falecimento de seu Diretor-Executivo

DR. LUIZ CARLOS VILLARES BARBOSAe convida seus clientes, amigos e funcionários para assistirem à Missade 7.0 Dia, que será celebrada, clia 23, AMANHÃ, às 10.30 horas,na Igreja de São Gabriel.

c=£3A CAIXA BENEFICENTE DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO

DO CÒMMERCIO E INDUSTRIA DE SÃO PAULO S.A. convida seusassociados e amigos para assistirem à Missa de 7.o Dia, que será ceie-brada por intenção de seu Socio-Honorario

DR. LUIZ CARLOS VILLARES BARBOSAno dia 23, AMANHÃ, às 10,30 horas, na Igreja de São Gabriel.

c=£3TIETÊ S. A. DE CREDITO IMOBILIÁRIO agradece as mani-

festações de pesar recebidas pelo falecimento de seu Diretor-Vice-Presidente

DR. LUIZ CARLOS VILLARES BARBOSAe convida seus clientes, amigos e funcionários para assistirem ò Missade 7.0 Dia, que

'será celebrada dia 23, AMANHÃ, às 10,30 horas,

na Igreja de São Gabriel.

c^SARMAZÉNS GERAIS RIACIILELO S AALDITEC — AUDITORIA E SERVIÇOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE I.TD*.BANCO DE INVESTIMENTO E DESENVOLVIMENTO EIDICIAL

DO CÒMMERCIO E INDUSTRIA S. ACIVAL — DISTRIRI IDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.COMERCIAL E ADMINISTRADORA BROOKLVN S. ACIA DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO cCOMIND -.INDI7SEU — CIA. NACIONAL DE SEGUROS DO CÒMMERCIO E INDUSTRIAMOGIANO S. A. — EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E IMORILIAISIOSconvidim seus clientes, amigos e funcionários para aü&istircra & Missa de 7.o Diapor Intenção da alma do

DR. LUIZ CARLOS VILLARES BARBOSAa aer celebrada no dia M, AMANHA, fts 10.30 hoias. na Igreja de SâoOaMd.

apresentados pola SociedadeBrasileira de Aeronáutica eEspaço, durante e reunião so-bre a pirataria aérea, forambem recebidos pelos demaisdelegados e manifestou suaesperança em que "agora, émface da posição assumida pe-los Juristas brasileiros, espe-cializados em direito aero-náutico, os governos, em ni-vel mais elevado, estudarão ograve problema e começarãopor adotar as medidas que sefazem necessárias para asse-gurar a tranqüilidade naoperação das linhas comer-ciais internacionais".

SequestrosO presidente da S.B.D.A.

destacou que "no caso doapoderamento ilicito de aero-naves, não é possivel, técni-camente, configurar a pira-taria aérea", explicando que"a pirataria envolve um pro-cesso que vai até a pilhagem,o que não ocorre com o apo-deramento ilicito das aerona-ves comerciais. O que existe,na realidade, é o seqüestrode passageiros e tripulantes eo uso ilegal do avião que édesviado de sua rota normal.O seqüestro dos ocupantesdas aeronaves tem . finalicts.-de de garantir os seqüestra-dores que destinam-se aCuba, por razões políticas.Basta chegar ao destino, paraque sejam liberados tanto osseqüestrados como a aerona-ve e sua carga. Por isso ocrime só pode ser capituladocomo "apoderamento ilicito"ou "seqüestro".

Apontou as medidas pre-ventivas como capazes dedeter o terrorismo aéreo, di-zendo que o governo brasi-leiro adotando tais medidascomo à vistoria dos passa-geiros e o impedimento deembarque para aqueles quepretendam conduzir consigoarmas ou objetos que ponhamem perigo a segurança dovôo, impediu em parte os se-questros dos vôos partidosdo território nacional.

Acrescentou que a posiçãoassumida pela delegação daBrasil na Conferência daO.A.C.I., realizada no Cana-dá, advertindo da necessida-de de um estudo do proble-ma, resultou na convocaçãode outras conferências aindapara este ano, para discussãodo assunto em nivel diploma-tico. As teses examinadasdurante a conferência estãosendo encaminhadas, a titu-lo de sugestão, aos governoslatino-americanos.

viessem a sofrer pressões ex-ternas cm suas decisões.

A segunda, do jurista ElioMonerat definia as normasde segurança, prevenção esoluções para o terrorismoaéreo. No anteprojeto elabo-rado, o advogado reconhececomo atos delituosos contraa segurança da aviação civilinternacional e, conseqüente-mente, contra a paz da hu«manidade, o desvio ilicito derota de uma aeronave, me-diante violência ou intimi-dação que ponham em peri-

'go a segurança da aeronavee dos passageiros. Trata, ain-da, de outras medidas, queo jurista considera necessi-rias para a repressão aos se-questradores de aviões.

O marechal afirmou que aConferência não adotou de-cisões, encaminhando, po-rém, aos governos dos paiseslatino-americanos as suges-toes sobre as medidas queadmite sejam as necessária»para a solução do problema.

TesesA delegação brasileira

apresentou duas teses du-lante esta conferência, disseo marechal Cunha Machado.a primeira de autoria doprofessor Sampaio Lacerda,vice-presidente da SociedadeBrasileira de Direito Aero.náutico e Espaço, e outra doadvogado Elio Monerat So-lons de Pontes.

A primeira propunha aconfiguração do crime deapoderamento ilicito de ae-ronaves comerciais como "pi-rataria aérea", levando emconsideração que sua práticarelembra a pirataria mariti-ma, praticada em outros tem-pos. Defendia também a cria»ção de tribunais especiaispara o julgamento dessescrimes, com juizes indicadospela O.A.C.I., para que não

RigorPor sua vez o advogado

José Ribamar Machado, dire-tor da comissão de estudosrelativos à navegação aéreainternacional, que aguardavao marechal Hugo da CunhaMachado, no aeroporto, afir-mou que "a pirataria aérea,que os terroristas de esquer-da estão empregando parafins políticos tem que sercombatida com o máximo ri-gor e com todos os meios dis-poniveis, para que volte atranqüilidade às companhiasde navegação aérea, restabe-lecendo-se o imperio da lei eda ordem na aviação comer-ciai".

Acrescentou que providen-cias enérgicas e preventivas,como as adotadas pelo gover-no do Brasil, através do Mi-nisterio da Aeronáutica, tor-nam-se urgentes e inadia-veis, visando à garantia davida dos passageiros e.tripu-lantes das aeronaves e a se-gurança não só do patrlmo-nio como da economia dasempresas comerciais de na-vegação aérea.

Afirmou o sr. José Riba-mar Machado que não bastaprevenir, é preciso punir oscriminosos, e o primeiro pas-so para isso é a capitulaçãodo crime, configurando-o nasleis internacionais. Finalizoudizendo que o seqüestro deaeronaves é apenas uma par-te do processo terrorista de-sencadeado cm todo o mun-(Io, depois da conferência da"OLAS" cm Havana, quecontou com a presença de li-deres do terrorismo mundial,particularmente dos paisesárabes. O terrorismo é umcapitulo da guerra revolu-cionária que, com eficiência,está facilitando a expansãodo comunismo soviético.Exemplificou como de igualvalor o sequestro de umavião comercial na AméricaLatina em pleno vôo; o aten-tado contra uma aeronave re-pleta de passageiros em vôoda Europa para Israel: o me-tralhamento de uma sentine-la do Exercito brasileiro du-rante um ataque a um quiir-lei de São Paulo; o seques-tro e execução do embaixa-dor alemão na Guatemala;como os assaltos permanen-tes a estabelecimentos banca-rios brasileiros. (RIO-Sucur-sal)

t?$^^ '¦ ' '^y__). __________\ ___tfè_^___.____\

O comandante Flcriano Bartcllo Scalabrim e acomissária Joice, do Boeing 707 PP-VJX, do Va-rig, vitimas do terrorismo aéreo.

c& A Familia do

NORAS

COM Onn

[J |ODQVIARIO

JOAO BATISTA P||\n

Via Anhanguera transformaiem nova pista da morte!

A rodovia Dutra perdeu a alcunhade "pista da morte" que a tornou tri.s-temente celebre. Agora tal primaziacabe à via Anhanguera que nos últi-mos meses tem sido palco de inume-ros acidentes rodoviários graves. Nasúltimas semanas registramos muitasocorrências principalmente nos diver-sos trechos em obras, nos quais há ai-terações de tráfego, com passagem empista única ou faixas parcialmenteimpedidas. A policia rodoviária esta-duai não têm meios suficientes paraestabelecer um policiamento preventi-vo e repressivo, assim como proporcio-nar uma assistência eficiente nos ca-«os de acidentes. Enquanto a corpo-ração luta com falta de viaturas e rá-dio-transmissores, protelando-se cadavez mais o seu reequipamento, co-brem-se as pistas de sangue com osresultados trágicos da imprudência,das más condições das estradas, dassinalizações deficientes e, em raros ca-sos, apenas da fatalidade.

SETE ACIDENTES ACONTECE-RAM NAS ÚLTIMAS HORAS NA VIAANHANGUERA resultando em ummorto e dezenove feridos. No km 83verificou-se violenta colisão entre umautomóvel de Osasco dirigido por LuizGonzaga Amorim (rua Projetada, 15,Vila Tranqüilidade, SP) e um carrode Campinas conduzido por TakeshiGoto (rua Prof. Lourenço Rodrigues,60, Campinas). Entre as ferragensdo primeiro veículo faleceu IracemaValentim da Silva (rua Nove n.o 38,Vila Rio Pequeno, SP). Ferimentosgraves em Elza Tomaz Teixeira (ruaDois, 60, Vila Rio Pequeno, SP). Fe-rimentos generalizados em RobertoBenedito da Silva, Reinaldo Antônioda Silva e Roberto Silva. Removidosos feridos para o Hospital da Benefi-

cência Portuguesa* de Camni.corô dc Iracema para S !i'de Valinhos. ' ° ^

SEGUNDO NA VIA ANHiv,RA: no km 2!) capotou váriasSautomóvel de São Paulu diri;Joao Luiz Gonçalves (rua-doS274 Capital,. Ferimentos °»Smotorista. Ferimentos geneSem Maria Nazaré Vieira doLuiz Carlos de Moraes r<para o Hospital das Clinicas

TERCEIRO: no km 58 colidium caminhão de Batatais dirigido.Antônio Marques e um automóvelMoji-Guaçu conduzido por tZPereira (av. Carlos Braga ders/n, Moji-Guaçu i. Ferimentos »ralizados no segundo motoristapara o Hospital de Jundiai.

QUARTO: um atropelamentokm 59 ferindo gravemente FredePeterson (rua Cinco n.o 20. Swi<O veiculo é um ônibus de Novo Bzonte, dirigido por Jair Nogueiratima internada no Hospital GeralJundiai.

QUINTO: um abalroanientono40 envolveu um automóvel iePaulo dirigido por Celestino TÍI.(rua Siqueira Bueno, 887, Capitalum caminhão de Ituverava conido por Bernardo Anacleto. 01ficou de/lroçado e scu motorista,tirado do local gravemente feridointernado no Hospital Geral de,diai.

SETO: quando tentava atravea estrada na altura do km 80, JtSantana de Oliveira irua Braz228, Santos) foi atropelada e „..mente ferida por um automóvelSão Paulo dirigido por Flavio Joséchi. Internada no Hospitr' liPenteado de Campinas.

PATRULHA RODOVIÁRIA 1040 PELA SUPERRÁDIO TUPI

HOJE, ÀS 7,55 — 13,00 — 20,05 — 21,55

A PATRULHA RODOVIÁRIA FE-DERAL SETOR DE MINAS GERAIScom os patrulhoiros José Couto e Vas-co Campos, atendeu a grave acidenteno km 361 da Via Fernão Dias, proxi-midades de Pouso Alegre. Naquele lo-cal, desgovernada, capotou varias vo-zes uma "perua" Kombi de São Ber-nardo do Campo dirigida por PauloBenet, morador naquela cidade. Nolocal faleceu Sebastião Kevis (residiana rua Jurubatuba, 1,312, São Bernar-do do Campo). O motorista sofreu fe-rimentos leves. Removidos para o Ne-croterio e Hospital de Pouso Alegre,respectivamente. A comunicação ime-diata com a Patrulha Rodoviária 1040íoi feita pelo patrulheiro federal Hyde-man Rezende.

UM AUTOMÓVEL NAO IDENTI-FICADO CUJO MOTORISTA FUGIUatropelou Matilde Fernandes Bueno(residia na rua Ipanema, 196, VilaGalvão, Guarulhos) na altura do km557 da Via Fernão Dias. A vitima tom-bou ferida sobre a pista. Atrás vinhaum automóvel de São Paulo dirigidopor Antônio da Fonseca Rosa. A pc-destre foi novamente atropelada, fale-cendo minutos depois.

TRÊS PESSOAS FORAM ATROPE-LADAS no kin 394 da Via Dutra, porum caminhão FNM placa 263 de Cara-picuiba que era dirigido por José Deo-lindo de Jesus (rua Sônia Maria, 283,Carapicuiba). No local faleceu EdsonPereira (26 anos, casado, rua SantaIsabel, 44, Guarulhos). Com íerimen-tos graves foram internados no Hos-pitai das Clinicas, José Joaquim Tei-xeira Filho (36 anos, casado, rua San-ta Isabel, 430, Guarulhos) c LaudeciJosé Francisco (mesmo endereço). Omotorista fugiu após o acidente com oveiculo, mas foi identificado posterior-mente. Atenderam no local os patru-lheiros federais Oswaldo Turci e Ber-tin.

UM AUTOMÓVEL DE SALTO di-rígido por Sérgio Bnlgi (rua Luiz Diasda Silva, 178, Salto), capotou variasvezes no km 123 da rodovia SantosDumont. O motorista sofreu ferimen-tos graves. Ferimentos generalizadosem Dionisio Ferrari (mesmo endereço).Removidos para o Hospital dc Salto_,. NA ESTRADA DE CARAGUATA-iuba km 120, capotou um taxi de São

José dos Campos. O motorista _Leandro dc Souza (Praça dos Expicionarios, 78. São José dos Campsofreu ferimentos graves e (oi in!nado na Sanla Cnsa daquela cida.

NO KM 23 l)A VIA ANCIIIEcapotou um automóvel dc São Berndo do Campo dirigido por Ceiso Cisino (rua José Macedo, 03, CapilCom ferimentos generalizados o liristn foi removido para o Pronto-corro da Volkswagen.

VIOLENTA COLISÃO XO23 DA VIA REG1S IlITTENCOlenvolveu um automóvel de São Pidirigido por Mario Anionio MacBarreiras (rua Pamplona, 1018, Cjtal) e um caminhão placa 2-50-9"de Itapcccrica da Serra, cujo molita fugiu. Em estacio grave (oraramovidos para o Hospital &,u Cita»o motorista do carro c um cidadão iidentificado que viajava a seu Iam

UM AUTOMÓVEL DE SOAdirigido por Mayoassu Camaji tedor no Bairro Rio Abaixo, Suzanolcou destroçado ao colidir no Ida Estrada Velha São Paulo-Rio cum caminhão dc São Paulo que'conduzido por Sebastião RanwjSouza (rua 38 n.o 7 - Itaim PatPO motorista do carro foi removidoestado grave para o Pronto-socorroSâo Miguel.

SÉTIMO ACIDENTE NAANHANGUERA! No momento emjencerrávamos a presente edição, a'licia Rodoviária Estadual registraimais um acidente na Via AnhMffA sétima ocorrência nas ultimas.*na "pista da morte", aconteceu not58. Tríplice colisão envolveu Ws«»moveis de São Paulo: o primei»!gido por Nelson Leal cie Souza Wn.o 30. Pirituba), o segundo«M*por Miiuricc Edson Ernel (ruii »rlio Barreto. !>">. Dela Vista. W •terceiro dirigido nor Lella Mana-ner Haka (rua Caialba, 241, >P..Capilal). Com ferimentos gen^dos foram removido? para o HWGeral de Jundiai: Zilah HrtM {Santos. Suzana Martin? n-V11";;Gregório. Manoelinn Martim w-.Sebastião Joaquim da Sl!va.,'Aparecida Conceição c o pr"«wturista.

ANÚNCIOS NESTA PAGINA — FONE 2202625

REPÓRTER 'RODOVIÁRIO

UJ Dr. Adhemar Pereira de Barrosconvido os omigos e correligionários de scu inesquecível chefe poroassistirem ã rnisso em homenagem oo transcurso de seu natolicio quefora celebrar hoje dia 22. às 18.30 horas, na Cotedral Metropolitano,ã praça da Sé.

Aos presentes, antecipadamente ogrodece.

JORNAL DE DOMIMGO

um novo caderno

do

DIÁRIO DE S. PM10aos domingos

DN — Quàrta-feira,'22-4-1970 — l.° caderno 7 . r

DAMA:A

NOITE estava quente. O calor fêz com„„, FARID, sempre na "estica", ca-£ branca, engomada, perdesse aunha c logo após as duas primeirasZ_s d'e whisky, desabotoasse .o pa-

, „ rnlarinho. Seu olhar bondoso vagavafnitadc

'lança do "taxi-girls", AVENIDA

. '_.„ _ de uma "gata" que- o agradasse. ... \Wcik ai gente! Aquela de saia. amarela!

|.j& 'Aquilo "ão deve existir,-deve

rfíffscus olhos arregalavam-se, anima-tn oue viam. Seu entusiasmo ia num

Sdo infernal, sua "vítima" estava esco-

É r„m0 é pessoal. Tenho- ou não gosto?," viram quando a orquestra tocava "Sua-H « Noite"' e ela es_*va dançando com

in -cara" de terno cinza? Não tirava a«f de Cima de mim. Não sei, mas qual-Sisa mo atrai... vou dançar com ela.Bivíntou-se, dirigiu-se ao toalete, vo.touraleuns minutos. Tinha-se recomposto.

Sra o colarinho, o paletó e, de pé, dian-Emesa o|lde estavam seus companheiros,«n mais um gole cie whisky, como para.,'¦_• para dar coragem". Sua eleita so-

E|>'se entre as dezenas de mulheres queflm as respectivas cadeiras, dispostasffinó da pista de dança. Usava uma mini-

_?'amarela e sua blusa branca, transparente,¦•ova entrever a côr morena de sua pele.ello voltear entre as mesas, pedindo li-«a desculpando-se ao esbarrar num jovem

bebia cerveja em companhia de dois

.ó velho, vè se olha por onde passa. Der-ãu cerveja em minha roupa — disse um ,moços.

Queira-me desculpar, nao o fiz por mal.;e pedir outra, mais meia-duzia se quiser.

SÓ DE BARALHOHoje eu pago qualquer coisa, pago até paranão encrencar.. Faço questão de pagar o tln-turelro. , fOs moços entreolharam-se sem dizer pala-vra. üm deles levantou-se, pôs a mão no om»brp de FARID e, multo sem jeito, desculpou-se de suá maneira grosseira quando lhe dlrl-giu a palavra.

M —'Olhe, o senhor vai-nos desculpar, é quehoje é sábado e a gente se excede um poucona bebida. Gostei do senhor, o senhor é umcavalheiro. _FARID sacudiu a cabeça calva, afastando-se sem nada dizer, talvez pensando em quan-do fora jovem. Era de briga, impulsivo, não

levava desaforos para casa. Resolvia a paradaem qualquer lugar, cara feia para êle era dôrde barriga. Agora, com o passar do tempo, jámaduro, muita experiência, "cabeleira de ve-rão", compreendia melhor a vida.Com licença, a senhorita quer-me dar oprazer de tê-la em minha companhia por ai-guns minutos? Poderíamos tomar um "drink"no reservado. Não se preocupe com a despesa.

A moça levantou-se, abriu um largo sorriso,mostrando os dentes alvos e bem dispostos,pérolas eníilelradas, perfeitas. A delicadezadaquela mulher, seu modo dè falar, de sorrir,seu olhar enigmático, deixaram Farid um tantodesconfiado. Previa uma recusa ao convite.Sabe, gostei do senhor — disse a mo-ça — e será para mim uma grande honra íl-car em companhia táo agradável.

Foi evidente a alegria do homem diantedas palavras da moça. Apressou-se em ofe-recer-lhe o braço e ambos, em passos ligeirossumiram num doâ reservados. O calor conti-nuava, o ar quase irrespirável. A fumaça doscigarros turvava a vista dos que já estavamcom a vista um tanto enevoada pela bebida. Orosto dos que dançavam aparecia embaçado e

o cheiro de perfume, agora um tanto acre,provocava dôr da cabeça.

Pessoal — disse um dos colegas de Fa-rld — são quase 4 da "matlna". Hoje levouma. bronca homérlca de minha mulher, Va-mos embora. Ele disse que ia voltar logo pa-ra jogarmos uma cachêta e ai está!, Bolas!Todos concordaram, racharam a conta e se re-tiraram sem se despedir para não atrapalharem' o ronrance. O salão estava, quase, vazio e ospoucos pares que dançavam cambaleavam desono,

A chegada de Farid, no dia seguinte, ter-minou com a expectativa de seus colegas, detrabalho. Estava com profundas olheiras, ros-to um tanto macllento.

Que farra, hein? — disse um dos seuscompanheiros. Conte-nos a aventura, Que talela? Valeu a pena? Pela sua cara...

Depois do que me aconteceu, não queromais ouvir falar nisso.

O que foi?Bem, ela me convidou a Ir ao teu apar-

tamento. Multo bonito — bacana, mesmo. Dis-se-me para ficar à vontade, enquanto troca-ria de roupa, entrando para o quarto, quealém da porta tinha uma cortina pesada develudo vermelho. Esperei por mais de 40 ml-nutos, até que minha paciência esgotou e fuiver o que acontecia. Fiquei apavorado com oque vi. Ela estava defronte ao espelho, ves-tida toda de preto, da cabeça aos pés, t duasvelas ardiam em cima da penteadeira. Seurosto, branco como" cera, dava a impressãode uma morta. Fazia gestos, falava palavrasincompreensíveis. N&o-quis saber de mais na-da, virei nos calcanhares e dei no' pé. Ajuntelminhas roupas e desci pelas escadas. Só seique acabei de me vestir no saguão do prédio.Acreditem se quiser. Daqui em diante vou-mededicar só às damas do baralho...

¦¦/ ,..'.-.-,'¦¦-.

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Texto de J. KISS PATERNO

*i^—^mmm—t———i——wmÊim—tm——mm—w~mÊmÊmm——mmm——'

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m111 I

IS HISTÓRIAS TRISTES E ALEGRES DE UM SANTUÁRIO DA IMPRENSA

6 OS FORTES NÃO DESISTEMTEXTO DE ANTONIO CARLOS FURQUIM

fA algum tempo ela vêm agonizando e se pre-.parando para uma morte lenta e triste. Todos

_ vêm como se definha, entristece, silencia epouco a pouco vai entrando em coma. Quem

i anos atrás, regurgitando de alegria e vendendoiliiade jamais iria supor que em tão curto espaço

po um mal terrivcl iria tomar conta de seusae condená-la a um fim nostálgico e inglório. A

,'e a angustia, aumentadas em suas noites erajadas dc silencio foram minando seu organis-depauperado e o fim se aproxima. '

::i/*' '""¦Jtf' s;-4¦-'_./¦¦¦-

• 1 itln I ti!

ímmm.

•sfundos deste vetusto e quase colonial casarão,podas numa saleta cuja limpeza e comoiü-1 «warri muito a desejar, algumas mesas com

s são ecupados por homens que fumam,••m, blasfemam, amam e sofrem cada minutoSjj e da noite. No Sala de Imprensa da Cen-'"-M pr.de acontecer.

A velha sala de imprensada Central de Policia situa-da nos fundos do vetusto ca-sarão do patlo do Colégio, adireita de ma corredor tes-curo e mal cheiroso, está emvias de se mudar pan o Par-que D. Pedro II. Suas pare-des côr de cinza, sujai e malacabadas, parte de todo umcomplexo de corredores e sa-las mal divididas que com-

[põem. o conjunto arquiteto-nico situado ao lado da Com-panhia de Oás estão ameaça-das de demolição. Aos fun-dos da velha sala, à esquerdade quem entra, 8 retratos ve-Ihos, de velhos repórteres Jàmortos parecem ainda maistristes. Antero Bloen, MarioReis, Elizio José Santoni,Francisco Plehltore, Francis-co de Almeida VasconcelosSantos e João Leite o maisrecente dos mortos, são astestemunhas mudas do fimdo santuário. Um Santuáriocom uma historia longa •cheias de passagens que vãodesde o dramático ao cômico,passando por toda tuna gamade emoções variadas,

Através de uma estimativaotimista feita junto ao Con-trole de policiamento, cercade 320 mil ocorrências pas-sam por ano pela Central depolicia. Levando em conta oaumento de população, fe-nomeno que ocorre ¦ de mi-nuto em minuto na Capitalpaulista, e sabendo-se quea Sala de Imprensa da Cen-trai funciona desde o anode 1889 quando o bacharelAntonio de Godói, primeirochefe de Policia de São Pau-lo, a criou, teremos uma «a-cala decrescente formada deparcelas que somadas umasas outras darão a cifra as-sustadora de 11.830.000 ocor-rendas.

Todas elas pasaram pelocrivo da reportagem de poli-cia ali lotada e em 90% doscasos noticiadas. Cerca 'de1.000 repórteres passaram porela. Alguns para um pequenoestagio como o de Tavares de- Miranda, o conhecido cronis-ta social da Folha de SãoPaulo, o Jovem Tavares, en-tão com pouco mais de 20anos, estava há quase um mêsfazendo cobertura de policiaquando chegou ao Pronto So-corro que até poucos mesesfuncionava Junto ao predioda Central, uma criança mor-ta num desastre com o corpodestroçado por um bonde.Tavares viu e sumiu. Nuncamais fez plantão. Existemoutros no entanto, cujos no-mes daremos ooprtunamen-te que lá estão há 35 anosrealizando o mesmo trabalhosem que suas almas empe-

Irins" colidiram: 4 feridos

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__P^ V'*~^-*d ______________ *^_____________k.

I _^_^_mi-&? $*3v]mK%i&t ""¦•'¦' _________

mandaram colocar defronte do banco, di-versas estacai de trilho.

No acidente ficaram feridos os moto-ri-te. Homero Manuel de Matos .Cabralr-i-infci **o 39 eno.-. casado, residente arua Tenente Otávio Gomes. 132. Hegidio-.odrigues da Silva. <5e 26 anos. «sado. re-.•.dente á rua Maria Cândida. "5. e os pas-*»_*:—- Jenis Garcia e José Caboclinhode Souza. O 17o Distrito atendeu a ocor-rência e instaurou inquérito. _-.

demlssem. Estão velhos •ainda joviais.Batismo de fogo

Até a alguns anos, todofoca tinha que iniciar pelareportagem de policia. Pas-sou por ali e aprovou estáaprovado. Quem sabe a in-clinação do iniciado fosse pa-ra a politica ou para o espor-te mas Invariavelmente, ti-nha que iniciar pela policia.E* uma escola triste e dura.Por ela desfilam todas as fa-cetas da miséria humana emsuas multiplaj formas de de-linquencia, paranóias, defor-mações mentais e sexuais,aberrações da sociedade e domeio ambiente, se juntampara formar o pano de fun-do do palco em que o repor-ter policial trabalha. E me-lhor palco que a Central dePolicia impossível de ser en-contrado.

Os casos de que participa-rnm alguns dos maiores re-porteres policiais de todos ostempos fazem parte do ar-qulvo, da lenda e da reali-dade em que viveram. PelaSala de Imprensa da Centralde Policia passaram homensque hoje são juizes, promoto-res, delegados, escritores,poetas, homens publlcc»ocupando altos cargos, e vezpor outra esses homens sereúnem para relembrarem asbelezas por que passaram.Todas as belezas que conse-guiram extrair de um mun-do de misérias.

Gumerclndo de PaduaFleury, José de Moura, JoséCalderaro, Domingos Matera,Altino Mendes, Maurício Pe-reira Guimarães, IldebrandoParanhos, Gustavo CordeiroGalvão Filho, e o mais velhode todos os repórteres aindavivo: Domingos Apolonlo,hoje com 84 anos, e que noseu tempo de jornalista faziaa cobertura da Central parao jornal "O Fanfula". Esseshomens trabalharam com de-legados de policia da velhaescola, todos de- colarinhoduro e alguns deles, tais co-mo Góes Monteiro; (irmão doministro do tempo da guer-ra) que diariamente ia aoplantão aímado de uma me-tralhadora.

Era uma mentalidade dite-rente e que com o passar dostempos se amoldou ás cir-'cunstanclas • hoje fsz partedo dia a dia. Todo delegadode policia ficava tanto tem-

Tratedesen¦eefeies

MIMapetite.

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RostaurantoInternacional do -Othon Palaeo HololTradicional pontode encon-tro de homens de negóciose gasttônomos exigentes.

_.• andar doOthon Polaco Hotel

<f>HOTÉIS OTHON SLA.OTHON PALACE HOTEL

Pra;a do PatriarcaTeU Z3_-3_.T

po em cada delegacia par» %qual era designado que seafatavam de tal forma darealidade a tal ponto deacontecer o que aconteceucom o "Doutor" (tratamentoque exigia) Roque Arnobio.Vindo de uma pequena cida-de do interior onde passaraa maior parte de sua vida,diretamente para o tumul-tuado plantão da Central dePolicia passou diversos diassem poder telefonar por nãoencontrar a manivela do apa-relho que já era automático.Recebeu uma gargalhada es-trondosa dt toda a reporta-

gem presente mas sai-se es-portivamente do fato dizendoque seu dedo não cabia nosorificlos para discar.Material para um livro

São as historias desses ve-Ihos profissionais de lmpren-sa que pretendemos contar.Capitulos da vida de cadaum e de todos. Os grandescasos em que se empenha-ram, as coberturas de queparticiparam e os grandesdramas de que foram perso-nagens vivas e testemunhasoculares. Muitos deles jámorreram. Outros, recente-

mente, com mais de 30 anosdedicados à profissão, foramrecentemnte homenageadospor todos os membros dacrônica policial. WaldemarOrtega, Magino de Oliveira,Antonio Soares, Alcides Leo-nel, Salvio Corrêa, Silvio Nu-nes (Spaguetl), Augusto Cor-rela Filho e todos os outroscom menos tempo de serviçomas com uma invejável fo-lha de serviços prestados a*imprensa brasileira contampara os leitores do DIARiüDA NOITE os mais emocio-nantes episódios de suas pal-pi tantes carreiras.

LaDA

SÉRIE

MÓVEIS PASCHOAL III \\< O SA.(Inscrição no C.G.C, n.o 60.652.716/1)

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas:

Em obediência is disposições legais e estatutárias, vimos submeter à apreciação e estudos dos senhoresacionistas o Balanço Geral de nossa sociedade, encerrado em 31 de dezembro de 1969, acompanhado do parecer doConselho Flscal.

A diretoria fica à disposição dos senhores acionistas para quaisquer esclarecimentos.• São Paulo, 15 de abril de 1970

(aa.) Thereza Maria Blaneo TaranlinoDiretora Adjunta (a.) Maria Thereta Blaneo BenedettiIda Bianco Diretora AdjuntaDiretora Adjunta

(aa.) Pasohoal Blaneo NettoDiretor PresidenteAnita Treu BlaneoDiretora Adjunta

BALANÇO ENCERRADO EM 31-12-1969

/ ATIVOIMOBILIZADO

Imóveis 10.512,40Maquinlsmos e Ferramentas 15.362,66Móveis e Utensílios 19.416,10Instalações 6.817,94Veículos 16.900,71Cauções 2.583,00Correção do Ativo Imobilizado 536.789,18 608.381,99

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOObrigações ao Portador Petro-

brás 13,00empréstimo Compulsório .... 2.943,29Ações de Outras Empresas .. 56,00Empréstimo Fubl. de Emer-

gência 96,00Bancos C/ Vinculada 53.496,11Empréstimo Comp. a Eletro-

brás 3.968,26Fundo de Gar. Tempo Ser-

viço 48.902,10 107.474,76

REALIZÁVEL A CURTO PRAZODuplicatas • Out. Cred. aReceber 757.331,57

Estoques 744.938,37 1.502.269,94

DISPONÍVELCaixa e Bancos 38.955,73

RESULTADOS PENDENTESSaldo p/ o Próx. Exercido 143.604.08

CONTAS DE COMPENSAÇÃOTitulos Caucionados 64.765,55Titulos em Cobrança 14.127,03 .Ações Caucionadas 80,00Bancos c/Descontos 8.455,81Contratos de Res. de Dominio 461.726,68 549.155,07

2.949.841,55

PASSIVONAO EXIGIVEL

Capital 1.150.000,00Fundo de Reserva Legal 9.004,96Fundo p/ Depreciação 19.167,59Fundo p/ Depreciação c/ Cor.

Monetária 41.435,49 1.219.608,04

EXIGIVEL A CURTO PRAZOFornecedores 594.769,09Obrigações Sociais 105.198,77 .Contas a Pagar 422.438,87Títulos Descontados 54.056,63Dividendos a Pagar 75,20Retenção na Fonte 4.539,88 1.181.078,44

CONTAS DE COMPENSAÇÃOEndossos p/ Caução 64.765,55Endossos p/ Cobrança 14.127,03Caução da Diretoria 80,00Conta Desconto. 8.455,81Responsabilidade p/ Financia-

mento 461.726,68 549.155,07

2.949.841,55

Paschoal Blaneo NettoDiretor PresidenteAnita Treu BlaneoDiretora Adjunta

Theresa Maria Blaneo TaranlinoDiretora Adjunta

Ida BlaneoDiretora Adjunta

Marta Theresa Blaneo BenedettiDiretora AdjuntaAklra Obsyashl

Tec. Cont. C.R.C.-SP. n.o 58.879

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EM 31-12-1969

DEBITOENCARGOS DO EXERCÍCIO

Despesas Gerais Despesas Comerciais Despesas Financeiras Impostos • Taxas

DEPRECIAC

777.-286,44732.748.5617J.738.23668.787.58 2.323.571,81

18.091,61

-.170.083.42

CRtDITO

RESULTADO DAI OPERAÇÕES SOCIAIS* Lucro Bruto Verif. nesteExercício 2.040.298,88

Outras Receitas 87.289,38 2.137.588,34Saldos dos Exercícios Ante-

riores Saldo p/ o Próx. Exercido ..

89.471,02143.604.06 233.075.08

2.370.663.42

l-aaehoal Blaneo NettoDiretor PresidenteAnita Tre» BlaneoDiretora Adjunta

nertn Marin Blaneo TaranlinoDiretora Adjunta

Ha BlaneoDiretora Adjunta

Maria Aereia Blaneo BenedettiDiretora AdjuntaAklra ObsyiUI

T_c Cont C.R.C-SP. n.o 58.979

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal de MÓVEIS PASCHOAL BIANCO S.A, abaixo assinados, tendo procedidoao exame do Balanço Geral e de toda ¦ escrituração • documentos da sociedade, referente ao exercício de 1969.

acharam tudo em perfeita ordem e exatidão, pelo que são de parecer que podem ser aprovados pelos senhoresacionistas.

São Paulo, 15 de abril de 1870te) José Comitê (a) Geraldo Ta.fi <a> Geraldo Ferreira Braga de Barra*

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DAISYVOLTAPARA

MATARASAUDADE

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^1*S ®Diaiioda Noile

Sio Paulo, 4.**-feira,22 de abril de 1970

AISY GUASTINI, ajovem que trocou aatividade de secre-taria pela arte po-pular, depois de bri-

lliar doze anos em Belo Ho-rizonte, voltou para sua cida-de natal: São Paulo.

Atuando na TV Itacolomie na radio "associada*' da

Capital mineira, Daisy atin-giu o máximo que um artistapode alcançar, na sua carrei- ¦ra.'

Durante nove anos conse-cutivos ganhou o troféu "Me-lhor Cantora de Belo Hori-zonte"'.

Muito simples. Daisy jamais"snobou". Aqui em São Pnu-Io, ganhou o troféu da TVTupi. Outros prêmios r~->conquistou na paulicéia por-que a maior parte de sim \ i-da artística foi em Belo Ho-rizonte e viajando pelo Ex-terior, com o conjunto "Ga-roto Seven Band''.

NO'EXTERIORCantando em cinco idiomas,

todos os ritmos, Daisy viajou

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1 l/>_l b> _1 ¦_! Ipor quase todos os paises daAmérica Latina, mas seumaior mérito foi divulgar amusica popular brasileira.

Muito embora seu maiorcampo de atividade tenhasido a América do Sul, Dai-sy fez algumas excursões ar-tislicas pelo velho mundo, ten-do recebido grandes aplau-sos das platéias dc Portugal eEspanha.

SECRETARIAFormada em Secretariado,

pelo Mackenzie, Daisy Guns-tini, logo depois de receber

o diploma trocou a maquinade escrever e os livros buro-crátlcos para cantar.

Seu temperamento de artis-ta, profundamente seritimen-tal, não se coaduna com afrieza da burocracia.

Do curso de Secretariado,Daisy só aproveitou o estu-do dos idiomas estrangeiros.Canta com muita clareza eminglês, francês, italiano e es-pánhol.

Sua preferencia é pela mu-sica romântica, como é ob-vio, mas graças a sua versati-

lidade, é grande em qualquerritmo.

A VOLTAMuito embora tenha se ra-

dicado em Belo Horizonte, on-dc atingiu o ponto máximoque um artista pode alcançar,Daisy não suportou mais assaudades de sua terra natal,por isso voltou para ficar, emSão Paulo.

Para não sair daqui,, recu-sou um contrato para cantarcom a orquestra de um tran-satlantico norte-americano.

GAÚCHOS EMNA I FESTA DO

PAULO^^P -tm IB JM _¦ IB I IH ^^W

m _OVEMBRO próximo, no Parque da Agua Branca, seDL localizará a I Festa Nacional do Cavalo. Um aconte-¦Mcimento, onde representantes de quase todos os Es-'_

fiados da federação, estarão com seus melhores espé-cirries numa demonstração da qualidade do eqüino

brasileiro, Do Rio Grande do Sul, celeiro indiscutível dosmelhores cavalos e cavaleiros, virá uma comitiva de 100 pes-soas. Dentre elas, representantes do III Exercito, de suacavalaria. *

Para tratar dos pormenores da vinda dos "gaúchos" aSão Paulo, estiveram na capital paulista os senhores FlávioTrindade Coelho, Coordenador Internacional dos Rodeios dcVacaria, e Luis Torres Pinto, assessor desta mesma coorde-nadoria. i

Os "gaúchos" vieram verificar "in loco" se o Parque daAgua Branca tem acomodações para sua representação. Sem-pre muito garboso, o "gaúcho" não se descuida dos minimosdetelhes quando se trata de colocar em jogo a sua tradiçãode cavaleiro.

Mário de Andrade já escreveu inúmeras vezes, e commulta pompa que a cavalhada quando praticada por "gau-chos", se tornava legitima obra de arte ao ar livre.

Proveniente de torneios medievais (tenho como base aluta entre cristãos e mouros) a cavalhada parece que se trans-formou em episódio obrigatório em determinadas festas.Principalmente em íestes onde o cavalo tenha uma partici-pação de destaque, como acontecerá na I Festa Nacional doCavalo, onde ele será a vedete principal da festa, do espe-taculo.

Ainda neste século, cm tempo de poucas festividades ede sociabilidade escassa, as cavalhadas serviam para que fa-milias das mais importantes ou de grandes recursos, procu-rasem fazer alarde de sua grandeza ou de suas posses, man-dando armar oo redor da pista, palanques ornamentados comtapetes, cortinas e flores.

No interior do picadeiro, aconteciam espetáculos dignosde um rei ou de uma rainha. Oviajante Saint-Hilaire assis-liu em uma povoação de Minas Gerais, cm 1817, a lima cava-lhada, onde cavaleiros faziam evoluções e escaramuças uti-lizando sucessivamente a lança, a pistola e o cobre .

Hoje, a cavalhada é chamada Rodeio. Embora tenha per-dido alguma coisa da antiga pompa, ainda conserva o slgnifi-cado e os episódios tradicionais. Para manter esta tradiçãomais que secular, é que os dois "gaúchos'* estiveram cm SãoPaulo. O Coordenador Internacional dos Rodeios de Vaca-ria, Flávio Trindade .disse que, "não somente rodeios e de-monstrações de manejo do laço ou chicote, consiste uma ca-valhada. E' preciso vender a imagem de um homem do cam-po. E, quem melhor do que os gaúchos pode fazer isto?"

"Nós estamos certos, absolutamente certos, São Paulo nfiovai esquecer por um longo espaço de tempo, o espetáculo queproporcionaremos. Além dos melhores peões, também apre-sentaremos danças tradicionais do Rio Grande do Sul, comoa Chula, o Pézinho e outras, que são imortais."

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M^mmm^>il£&z3&s^Ê£* '-^SH^_____I l_____T**^

ATENÇÃO,AGORA ÉCOLAGEMTexto de NEUSA P. COELHO

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UíOGRAMA inteligente geral-jf^ mente não dá Ibope. Isso, en-- - •• - tretai^v^t-irca^r^õTupoiiT^-"

nando Faro que è,'hoje, diretor musi-cal do Canal 4. Para ele é importanteo bom gosto, gente de talento e umaboa dose de trabalho. Mas tem muitase boas compensações, gente famosatrabalha em seu programa até degraça.• Tudo Isso aconteceu com "Mo-bile", programa sem patrocinador,sem cachês mas de primeiríssima qua-lidade. Faro gosta de programas ondepossa colocar lima pitada de cada coi-

. sa. Música aqui, literatura ali, algo deinesperado, algo de bonito e o resulta-do é sempre muito bom. Trabalha comgente jovem porque "é gente aberta otoda espécie de experiência" e seusprogramas são uma espécie de labora-tório. . .

Fernando Faro sempre trabalhoubem com Casslano Gabus Mendes,Gente inteligente se.entende sem pro-blemas. Juntos já fizeram programasmemoráveis que moram na saudade demuitos telespectadores: TV de Van-guarda, Contador de Histórias, Estu-dium 4, Experiências, Uma hora debossa e Mobile.

A EXPLICAÇÃODO PRODUTOR

Na época do Mobile, Faro explica-va: "Todo o mundo sempre quer veraquilo que espera porque é o mais fá-cil. Mas depois de um certo- tempo aredundância cansa de uma maneiraterrível. Então o espectador esquece atelevisão. Mas se o produtor, num re-pente dá algo de novo, algo que nâo seespera há um choque. Se dá a ele umacoisa que não está condicionada e nempresa aos padrões comuns e normais oespectador acha uma loucura. Ele nãoestá acostumado a julgar o incomum.Mas o programa assim é válido, porqiie não é redundante. Preocupa e fazpensar. Tem valor porque inquieta echama atenção para os problemas delinguagem e comunlc?ç."o

ATENÇÃO, AGORAE' COLAGEM

Os programas de Faro são sempreuma experiência inquictante. Fará o

«ator ou para o público. Ele gostaJnesgeradp, a improvisação, Os. pai.""cfpàmes"nunca sabem o que encoritri

ou o que esperar. Cada um lera (ipossuir o poder de criação, do Imprviso.

Hoje é dia de '•Colagem". As.horas. Um grupo de gente boa, leide Clarice Lispector "A maça no fcuro" e um trecho de Bakakai qiserá lido por Jucá dc Oliveira,

Participam do programa de hojebailarina Solange, Walter Avancinldiretor de novelas e professor da letildade de ConumicaçiO, Alaidc Ceta, Peru, escultor do Rrupo do Em»Rosa Panicali, Módulo 1000, Alf?Ades, operador de computador e Jt:de Oliveira.

As músicas sáo como «ma c03'nuidade do texto. Haverá Dick Cítino, Santana, Wallacc Collection, _re Henry, Gilberto Gil, The DtiklRameau. , .

Visto assim parece uma m«tJnca. E' a colagem. Coisas que apare:temente se chocam mas que tèm urcerta unidade, unia continuidade. Mbaralhar de música, dc Imagem,som. um grupo dc come talentosa, tprodutor que trabalha duro como-pedreiro e um resultado intelisen,*.

Colagem como Mobile nio da ílto Ibope. Mas isso nunca preocafj'Fernando Faro, o produtor quemonopólio de bom Rosto.

UM CARA SENSACIONALFaro é diretor musical. Ulti M

baixinho, falador, sempre IMWÇJmuito loiro. Elo é sensacional, 5Wbusca a perfeição. Seus l"0S«"'^coisas excepcionai.-- dentro ça wsão. Foge do» esquemas existem-'leva cm consideração apenas i»CültUl*:!. Ele procura mudar »mlidado vigente. E' um dos P°«'buscam uma nova linsiiapcm. OTlhando numa gramática ainaaconhecida. „

O baixinho <* muito bom ei»conhece o seu trabalho nao pode «•contra clc. . . JU

Basta di*er nue. hoje tv™CoMgcm". Dia de WV_f___\gente feito para gente dc sea-'dade...

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ZAGALO APELAPARA SUPERSTIÇÃO

Diaiioda Noite

Sio Paulo, 4_*-feira,22 dt abril 4o 1970

v _ RIO, 22 (Sucursal) — Treino tático, às 10 horas dehoje, no Itanhangá Golf Clube, com a presença de Tostão,

t deu inicio às atividades do selecionado brasileiro esta se»mana.

A mudança de concentração será realizada ainda ho-Je. passando a seleção a morar, até o dia do embarque, noHotel das Painéiras, conforme vontade do técnico Zagalo,que acredita ser esse um local de sorte, pois de lá sairam,cm 58 je 82, as seleções brasileiras que venceram as duascopas. ,PROGRAMA«O programa estabelecido para esta semana prevê para.amanhã à tardo um. treino tecnlcS, mas a Comissão Técni-ca ainda) não decidiu se vai realizá-lo no Itanhangá ou noMaracanã. Para quinta-feira, estão programados treinos

técnico e tático, pela manhã e à tarde, no Maracanã. O co-letivo desta semana será na sexta-feira, às 16 horas, tam-

•bém no Maracanã.Sábado a seleção embarca para São Paulo, para jo-

gar. domingo contra a Bulgária. Rivelino deverá entrar, pe-lo menos um tempo, o mesmo ocorrendo com Tostão quesubstituirá a Pelé.

O time para domingo, portanto, deverá ser o seguinte:Ado; Carlos Alberto, Brito, Fontana e Marco Antonio; Cio-doaldo (Gerson), Gerson (Rivellno); Jarzinho, Dario, Pelé(Tostão), e Paulo César.

Se Rogério se recuperar a tempo, poderá entrar naponta-dlreita, no lugar de Jalrzlnho, cuja situação de tltu-lar está seriamente ameaçada por seu companheiro de* Bo-tafogo.

O Hotel das Painéiras deveria ter sido a concentraçãoCo selecionado desde o dia 2. Isso porque o Retiro dos Pa-dres já estava reservado, para abril, a várias entidades reli-glosas. Entendimentos foram mantidos, e o Retiro conse-guiu cancelar as reservas até quinta-feira.

Os compromissos dos religiosos e o adiamento do em-barque da seleção, forçaram a Comissão Técnlcai a provi-denciar uma nova concentração. A escolha coube* ao Hoteldas Painéiras, que é um ambiente tranqüilo, distante dacuriosidade do publico e está situado em local adequado parauma concentração.

Muitos jogadores da atual seleção brasileira já estive-ram concentrados no Hotel das Painéiras, pois lá, constan-temente se hospeda a seleção e times que vêm ao Rio par-cipar de jogos.

Minelli está sem Ademir, mas já escalou Cabralzinho:msi7Mmm

hpate será 0 SANTOS QUE SE CUIDEcarnaval

em SantosMera terminar depois de amanhã à noite a Taça

Ue de São Paulo. Basta para tanto que o San-mça ou empate com o Palmeiras. E o. alvinegromesmo muita chance de conseguir a proeza.Mas em caso de vitoria do Palmeiras, haverá ne-Ide de mais um prelio, de acordo com o que de-liio regulamento.

A classificação, após a rodada de ontem, é a se-ile; '....'

1T0S.PERDIDOS /

. Santos 4

. Palmeiras , • • • °"• Portuguesa dc Desportos

,...,. 8. São Paulo e Corinthians 5

ÍS:GANHOS .'..'.

I-Santos 10i- Portuguesa de Desportos e Palmeiras ., fti- São Paulo e Corinthians 5

0 primeiro prelio da ultima rodada será dispu-íentre o São Paulo e o Corinthians, sexta-feira, norque Antártica. A peleja de fundo, reunindo santis-e esmeraldinos começará às 21h30.

ÍA CONFIANÇA

Antoninho deu folga aos seus comandados no diaontem. Hojo, porém, vai exigir muito de todos noradeiro ensaio coletivo, E após esse exercicio de-i anunciar a formação do seu quadro. E' prova-

i seja a mesma que enfrentou o Corinthians;tfdio Nenê já está bom, mas Será novamente subs-üo por Pitico. E na ponta direita continuará oJue*Manuel Maria, porque Antoninho acha que«o ainda par lançar Davi, o cunhado de Pelé,pela posição.

Oi santisfas estão muito confiantes, acreditandooo quo conseguirão decidir depois de amanhã a«daTaça Cidade de São Paulo. E tanto é verdadeim preparativos para festejar a conquista do titulo{mo em pleno desenvolvimento. Sexta-feira," ao'' i indica, será dia de carnaval na Vila.

Os Jogadores ão Palmeiras estavam bastante ani-mados antes de começar a partida frente ao São Paulo.Os próprios jogadores que não entraram no time e fi-caram assistindo o jogo das arquibancadas comenta-ram que ontem o,Palmeiras não ia perder. Veio o golde Jaime, e Zeca que estava ao lado de Minuca disse:

Hoje nosso time não perde mesmo. Assim, atéque a Taça vai ficar melhor.

Logo depois Dias empata através de uma falta,que não deu pos*sibilidade nenhuma de defesa ao goleiroNeuri que demonstrou um bom futebol. Foi quandoZeca virou para seu companheiro c disse:

Isto está-me cheirando empate.E foi dito e feito. O Palmeiras a partir do momento

cm que tomou o gol só teve um mérito: o bom futebolde Ademir e a boa atuação da linha de zagueiros. Mas

depois Ademir foi expulso e agora para a disputa fren-te ao Santos na sexta-feida, Minelli já anunciou queentrará Cabralzinho no time.O Cabral está em fase de ascensão. Vem jogandocom acerto nos treinos e tenho certeza de que se sairámuito bem. Apesar do esquema estar montado emAdemir, Cabralzinho poderá substitui-lo com muita pos-sibilidade de êxito.

Para o treinador as coisas agora estão bastantedifíceis, Ganhar a Taça já se tornou um problema.É' bem mais difícil ganhar duas partidas do queuma. Se tivéssemos vencido o São Paulo hoje, uma vi-toria frente ao Santos decidiria tudo. Agora teremosque vencer o time da Vila na sexta-feira e depois naoutra partida. E' uma posição muito incomoda masvamos entrar em campo para vencer a primeira.

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Tostão querjogar ao

lado de PeléRIO, 22 (Sucursal) — Sem curativo no olho

e dizendo-se satisfeito por ter sido escalado parajogar domingo próximo, contra a Bulgária, Tostãodesembarcou ontem, no Rio, vindo de Belo Hori-zonte.

Acompanhado por Fontana, Zé Carlos, Piazza,Dario e Dirceu Lopes, o atacante mineiro afirmouque gostaria de ser escalado para jogar ao lado dePelé e não no seu lugar, alegando que seria bas-tante oportuno reviver a dupla da área que se en-trosou tão bem durante as eliminatórias da Copado Mundo.

Podemos muito bem mostrar agora que po-demos acertar contra defesas européias. Já forma-mos dupla muitas vezes e os resultados sempreforam compensadores.

Tostão disse que antes de viajar foi examinadopelo médico Geraldo Queiroga e que este é o acon-selhou a tirar o curativo, "para ir acostumando avista à claridade.

O médico de Tostão enviou ao dr. Lidio To-ledo, médico da Comissão Técnica,' as recomenda-ções que devem ser seguidas para a sua recupe-ração. O médico Geraldo Queiroga se ..colocou àdisposição do jogador para qualquer eventualidade,embora considere que ele já está a caminho da re-cuperação total, e fora de qualquer perigo.

Embora estivesse com a fisionomia tranqüila,Tostão não deixou de manifestar sua insatisfaçãopolo fato de ainda não ter resolvido o problema deseu contrato com o Cruzeiro. Embora os entendi-mentos já caminhem para a fase final, a renovaçãodo contrato foi suspensa até segunda ordem, emvirtude da ausência do sr. Felicio Brandi, que seencontra em São Paulo, em viagem de negócios.

Tostão espera que a discussão seja reiniciada tãologo o presidente do Cruzeiro retorne a Belo Ho-rizonte, pois pretende assinar o contrato antes deviajar para o México.

Creio que teremos nova folga no dia 30,ocasião em que todos se despedirão de suas fami-lia. Espero também que até essa ocasião seja de-cldido o problema da renovação do contrato. Que-ro viajar para o Méxko com meus compromissoscom o Cruzeiro estabelecidos,

BRITO £ TITULAR,NÃO SABE ATÉ

MASQUANDO

'€<

RIO, (Sucursal) — Um jo-gador bem diferente daqueleda Copa de 66, na Inglaterra,mais tranqüilo e mais expe-riente, sem pensar em enfei-tar a jogada dentro da áreanem reclamar dos compa-nheiros, eis Brito, apontadopelos criticos como o maiseficiente dos quatro zaguei-ros de área que estão dispu-tando a posiçio na seleçãobrasileira. Êle disputou aCopa cm Liverpool e de lápara cá muitos pensaram quen&o daria mais para a sele-ção, devido às falhas grltan-tes no sistema defensivo daseleção brasileira que tenta-va o tri, especialmente no jo-go contra Portugal. Mas Bri-to continuou lutando e naseliminatórias, apesar de re-

-T"yr*»

NtASIL LIVREKS "ESPIÕES"¦•SíS^.*8*' M «-*"") - A partir da dia «ais¦haT"1*!"1"-»*-» nesta ridade a seleção nacional¦>H ,0* MPBUrí o Campeonato Mundial 4a

_*Ér_»5__"tedw local da C»pa d* Monte,?*» <i *._ ÜÜ. *n'or*!ia-.ão, acrescentou «ue 32 ele-^«_«£L"'ao* '"«¦lotado chefes, treinadores, mé-^tTrí?^ 5 »"(> hospedados mu saltes Caribe.í"tnir« ,T'mW«n**'l». onde os brasileiro» teallsa-*••_,_«_ f™ «"tra Udo, massagistas c eottakelros

*L*<*n**iLt__ribe ttorã« hospedados eaelaslramen-J***ú J?- wltvi> '. de l*»»l maneira, o Clube2>*»uT*/ar*» "u oso particular. Assim, nâo•_*S*i»____Mr'<io Indevida, nem de assedio por

fc** TriTT^ ntm 0> '«PtonagenT de sreos tiras»vW*te: lnt,,,f™% Chetwl-raoíla e «amenla.SN _..7 •_. Un**™> «oe a m*1_ç_o brasileira en-__L*o2h__ • "•**'**»«•*»« maio. a pe<ml»r eenl-

¦»«*«.! *" * ««não de Jalisea, o «m ser*^™1**»n»ntr.

serva, nunea deixou de seempregar nos treinamentos.Veio a convocação para a Co-pa do Mundo no México eéle continuou com sua apli-cação, apesar de Saldanhahaver desconvocado DjalmaDias e convocado Baldochipára seu lugar. como .titularda seleção, ao lado de Joel.Brito não desanimou e, naprimeira oportunidade queteve, contra os argentinos, noMaracanã, assumiu o postode titular, tornando-se o me-Ihor dos quatro zagueiros, se-ja por seu estado atlético, se-ja por seu estado técnico.

— Devo minha escalaçSocomo titular à seriedade comque age a comissão técnica eaos cuidados que sempre tivepara manter meu estadoatlético perfeito.

Brito surpreendeu a todos,jà na época de Saldanha,quando apresentou o melhorexame médico dos 22 jogado-res convocados e passou a serum dos primeiros no "testede Cooper", junto com Eve-raldo. e no "interval-trai-nlr.g". onde tem superado amarca média de 33 segundospara cada volta de 200 me-tro».

Quando Djalma Dias foiexcluído da seleção, apesarde se apresentar bem nas eli-natorias. formando a zagacom Joel, Brito pensou que avaga era sua. tranquilamen-te. Mas ai apareceu Baldo-chi. considerado por Salda-nha "o homem de choque in-dispensável à Copa do Mun-do".

Com a exclusão doDjalma Dias. pensei que nãoteria dificuldades em ser ti-tular. Mas entrou o Baldo-chi e não reclamei. Natural-mente eu não era titular poralgum motivo, e então come-cei a lutar para superar es-se motivo. Acho que conse-gui e boje estou no time decima, de onde não pretendosair. pois vou me empregarainda mais nos treinos e nosjogos até a Copa do Mundo.

A humildade de Brito, bo»

Je, é bem diferente do pen-samento daquele Brito daCopa de 66. Hoje, o zagueirofala com muita calma e rc-petc a todo minuto que nâose considera titular absolutoda seleção. E' por isso queClc não fala em "jogadorIdeal" para ser seu compa-nheiro na zaga brasileira. E'certo, porém, que com Fon-tana seu futebol e o sistemadefensivo da seleção subi-,ram. A explicação é fácil: osdois jogaram Juntos no Vas-co da Gama durante seisanos seguidos e os torcedorescariocas chegaram a pensarneles em 66, na Inglaterra,mas Fontana foi cortado,após os testes com AimoréMoreira.

— Acho que com os treinoso Zagalo pode acertar a de-fesa brasileira, seja comigoe o Joel, o Baldochi com oFontana, qualquer um dosquatro, enfim. O problemae treinar, e com treinamen-to sc apura a forma técnicae a forma física dos Jogado-res. Estamos treinando paraisso e o objetivo do Zagaloé fazer com que nào haja ti-tular nem reserva. Todos de-vemos estar em condições deentrar em campo e jogartranqüilamente, pois o restoda seleção estará armada.

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2 DN — Quarta-feira, 22-4-1970 — 2.° cac/erno

ROBERTO DINIZ ESTÁ COM TUDO LÁ EM SÃO VIGENTERazoavelmente bom o programa desta noite no prado

de Sáo Vicente. A carreira principal é o Clássico "Tira-dentes" em 1.000 metros e com tun prêmio de dois mil

cruzeiros novos ao vencedor. Nove potros participarão dabriga e entre eles estará, Zuluzihho, um defensor do StudOuro e Preto. Eli Machado Bueno será o seu jóquei ecaifessa:

— "Normalmente, meu pilotado não perderá essa bri-ga Êle já cumpriu algumas atuações razoáveis em Oi-dade Jardim e agora vai enfrentar adversários fracos, Sin-

ceramente, náo penso em derrota, já que a forma de Zu-luzinho é perfeita".

BOAS MONTARIASO freio gaúcho Roberto Diniz montará quatro animais

nas carreiras de hoje em São Vicente. Acha boas assuas montarlas e diz" '

— "Logo no páreo de abertura tenho a Alfama. Elajá venceu de galope nesta mesma turma e mantém a

• melhor forma. Vai dai, em condições normais deverárepetir a íuçanha No páreo seguinte vou dlíiglr Isso.E' uma bala de ligeira essa égua. Vinha correndo eçn

Cidade Jardim sem sucesso em virtude da turma forte.Lá em São Vicente as adversárias são bem piores e creioaue dá para vencer. A distancia curta ajudará bastante.

Na terceira prova do programa, Roberto montará Am-brozio, do qual espera uma grande atuação:

— "Ambrozio vem aos poucos recuperando a melhorforma e acho que já dá para ganhar, uma vez que osrivais não o intimidam. Aliás, êsse cavalo está inscritotambém em Cidade Jardim esta semana. Espero ganharcom êlè em São Vicente é repetir a dose no HipodromoPaulistano".

a ultima montaria do freio Rauchn ,«.pista praiana é Arujá, no sétimo páreo .o »if noit« ti

— "Dificilmente será derrotado Amiíem Sao Vicente, está bem preparado o ,lCOtri! Wlijeito. Tudo o favorece e só com muita íai« ,?u tUr»txará de ser o primeiro no disco." 0e 5<"t(4t

Concluiu:¦ y: —;*Enfim, minhas quatro montarlas têm _*me de «vitoria. Se tudo correr normalníenlüi ?&*car Invicto lá na praia". """'mente, poíerl

CLÁSSICO TEM ESTREANTESl.o PAREÔ — 1.100 M — A8 19,340 H — NCr$ 1;100,00.

1—1 Alfama, B. Dinlz ... 55 72—2 Anltra, E. M. Bueno . 55 53—3 Piorala, O. Nobre ... 55 64—4 Galeto, P. Fnrla ... 57 45—5 Ganha P&o, E. Amorim 57 36—6 Hold Me, N. S. Pereira 55 2

7 Niguaria, J. h. Silva . . 55 1

A turma n&o assusta. Pode ganharDefenderá nosso voto. Volta bemVem de terceiro e pode figurarTambem fez terceiro na ultimaFalado, mas ganhar não è facllVoltou fazendo quarto. RegularQuinto no mesmo pareô. Azar

2.0 PABEO — l.tOO M — AS 20,10 H — NCrS 1.100,001—1 Arraia, P. Gomes ... 55 32—2 Frontler, M. Bueno . . 57 8

3 Imberbe, L. Cavalheiro 57 93—4 Incolor, A. Cassante . . 55 11 '

5 lese, R. Dinlz 55 74—6 Joran, H. Cassiano . . 57 6

7 SlnópBe, C. Pinou ... 55 55—8 Sonhador, B. Carneiro 57 4

9 Vanerella. J L. Silva . 55 16-10 Colosso, E. Karia ... 57 10" R. Nova, E. P. Ramos . 55 2

Pareô cheio, mas pode ganharVem de fracas atuações. DifícilFechou rala na ultima. Azar aquiEntra no pareô com boa chance.Deve respeitar varios nomes, aquiFez sexto e apenas serve como azarVai aparecer sem possibilidadesTem alguns partidários no qullom.Dois oitavos. Não nos parece facelFez segundo p| Jaguaré. ChanceFracassou, mas serve com roeforço

3.o PAREÔ 1.000 M — ÀS 20,50 II — NCrS 900,00'1—1 Ambrozio, R. Diniz . . 582—2 Ganadero, B. Carneiro 583—3 Invencível, S. Pereira . 584—4 Oleiro, O. Nobre ... 575—5 Souvlens Tol, A. Alelxo 566—6 Chlqulno, A. F. Cunha 57

7 Regresso, H. Cassiano . &i4.0 PAItEO — 1.200 M~

Foi fraca sua corrida de voltaVem de dois quintos lugares. Reg.Penúltimo, mas em turma forteRetorna c| boa chance e p| panharChegando apenas no bloco. AzarCorreu pouco, mas pode melhorarVem de fraca atuação. Difícil aqui

— AS 21,30 II NCrS 900,001-1 Apache, F. Silva ... 572—2 Erlza, E. Faria .... 563—3 Luckyly, M. Bueno . . 574—4 Moruzlxaba, J. L. Silva 58

5 Canjerana, P. Gomes , 545—6 Sancovllle, F. Faria . 54

7 Coche, N. S. Pereira . 576—8 Escaler, H. Cassiano , 56" Suspiro, B. Oliveira . 58

Quinto no pareô ganho por CassinoEntra muito visada no pareôGanhou e depois fez quorto. Culd.Vem de duas vitorias c é rivalEntra no pareô sem grande chanceEscoltou Sans Reproche. CuidadoNada fez nas duas ultimas cor.Ganhou as duas ultimas. ValorPouco reforça a poule de Escaler

S.o PAREÔ — 1.000 M — AS 22,10 II — NCr$ 2.000,001—1 ArtW, U. Bueno ... 55 72—2 Tallso, J. h. Silva . . 55 23—3 Xallvlo, E. Faria ... 55 54—4 Zufo, F. Faria .... 55 4

5 P. Reine, P. F. Silva . 53 35—6 Zuluzlnho, E. M. Bueno 55 6

7 Xllol, A. Cassante . . 55 16—8 Empreiteiro, M, Padlal 55 9" Gitanero, E. Amorim . 55 8

Entra no pareô com alta chanceTambem aparece visado aquiOutro que tem partidários. DuplaVem de segundo para ZurmarlnoAparece sem maiores possibllidad.Este sim. E' um dos principaisFez quarto, perdendo para ZufoPenúltimo na mesma prova. Logo.,,Pouco reforça a pule oito. Azar

6.0 PAREÔ — 1.100 M — AS 22,50 H — NCrS 1.300,001—1 Caiu, L. A. Urblna . . 56 2—2 Inso, N. S. Pereira . . 56 3

3 Cambucito, B. Carneiro 56 53—4 Montljo, J. L. Silva . . 58 8

5 Noroeste, A. F. Cunha 56 114—6 Rustic Flre, O. Nobre 56 6

7 Untoso, L. A. Pereira . 56 45—8 Tufão, E. Amorim , . 56 7

9 Well Bred, E. Faria . . 56 16-10 Mar Keen. E. M. Bueno 56 10" Ibirapultâ, M. Bueno . 56 2

E' um dos visados, mas n| gost.Vem de quarto e pode chegar pertoFechou raia. Ainda nada p| fazerEntra falado, mas _ para a duplaNa ballsa onze, nadiPpode pretend.Defenderá nosso voto. 2 segundosOutro que deve respeitar nomesTem partidários para a dupla. BemNão nos parece concorrente serioFracassou na ultima, m| melhorouFez setimo e pouco reforça aqui

7.o PAREÔ — 1.1000 M — AS 23,10 H — NCr$ 900,001—1 Aramy, L. Cavalheiro . 55 10" Montcmartlna, B. Cam. 56 9" Rubro, C. Ptnon ... 55 52—2 Amandlta, E. Amorim . 54 73—3 S. Rubia, S. Pereira . 56 114—4 AruJA, R. Dinlz ... 56 6

5 Ipeuna, K. Cassiano . . 55 35—6 Mago, O, Nobre . ... 55 2

7 Mena, E. Ladeira ... 50 16—8 As-Tu-Vu, P. Gomes . 55 4" Quarlef, F. ária .... 58 8

Chegou em sexto e pode melhorarTerceiro. Serve como reforço aquiFechou raL e nfto reforça o trioGrande nome do pareô. P| ganharEscoltou Escaler e tem partidáriosFechou rala dia l.o. NSo gostamosQuarto. Somente como pule altaVolta após longa ausência. CuidadoChegando no bloco, e só. DifícilApós boas corridas, fracassou.Fraco. Pouco tem feito nas ultimas

A exemplo do que aconte-ceu com outras entidade;,também o Jockey Clube SãoVicente incluiu em seu pro-grama de hoje o Prêmio "Ti-rodentes". A prova, aponta-da como clássico, reúne váriosestreantes, na praia, totali-zando nove inscrições, a sa-ber: Arone, Taliso, Xalivio,Zufo, Petite Reine, Zuluzlnho,Xilol, Empreiteiro e Gítane-ro. varios dos quais com pos-sibilidades. Arone, numeroum da prova; Taliso, muitovisado; Zufo, que vem de se-gundo para Zurmarlno; e,ainda, Zuluzinho, parecem osmais credenciados. Gostamosda fórmula Arone-Zuluzinho-Zufo.

ANITRA PODEREPETIR

Ao retomar, Anitra fez umsexto lugar no páreo ganhopor Nawkrldge, revelandoainda falta de estado. Em se-guida, a 25 de fevereiro, vol-tou a correr e o fez com su-cesso, batendo dez adversáriosda mesma companhia. Man-tem sua melhor forma e pode.bisar seu feito, mesmo comAlfama e Floraia na prova.Esta vem de boas corridas edevo aparecer com destaquena luta pela vitória.

ARRAIA É BOA PULE

Depois de várias atuaçõesaceitáveis, a ultima das quaisfazendo quinto no páreo ga-nho por Galeto, Arraia podetentar a vitória nos 1.000 me-tros do segundo páreo do pro-grama. Defenderá o nossovoto. com a parelha dez, prin-cipalmentè\em razão da pre-sença de Colosso, como dife-rença. Dos restantes, Incolor.

OLEIRO VOLTA BEM

Oleiro retorna em boa for-ma e tem tudo para figurarno terceiro páreo do progra-ma. Não corre desde 24 de de-zembro do ano passado, quan-do ganhou de Alu, Badoglio eoutros, impressionando bem.Pnra a dupla ficaremos comChlqulno, que venceu e depoisfracassou, sem motivo piau-6lvel.

NOSSOS PALPÍTESHipodromo de São Vicente — Hoje à noite

ANITRA FIORAIA (23) AlfamaARRAIA COLOSSO (16) IncolorOLEIRO CHIQUINO* (46) AmbrozioESCALER MORUBIXABA (46) ApacheARONE ZULUZINHO (15) TallsoRUSTIC FIRE INSO (24) TufãoAMANDITA AS-TU-VU (26) Baeta Rubi*

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BiiliM

RESULTADOSDE ONTEM

SociedadePaulista

de írotel.s PAREÔ

l.s) Caramelo; l.o) Odudua —Vencedor: (31 0,70 — Dupla (13)1,98; Placês (3) 0,30; (1) 0,43. Nãocorreu Tltomba.

2.0 PAREÔlo) Bonlllnha; 2.o) Travesso.

Vencedor: (6) 1,00: Dupl» (15)1,01: Placês: (() 0,27 (1) 0,21.

B. D. — 1.0 * 2.0 — 13,57le PAREÔ

l.o) Maracatu: 2o) Margarclh.Vencedor: (2) 0.14. Dupla (12)0,(7. Placé»: (2) 0.» (1) 0,15.

B. D. — 2.0 e So — 132,1)2.4o PAREÔ

l.a — Bene2.0 — CallpsoVencedor (1) 22 — Dupla 1161

41 — Placês (1) 11 (8) 26.B.D. 3.0 • 4.0 — 31,03.

S.« PAREÔ1» — Cambuqulra2o — PbacI Luek.Vcnctdor (3) 30,00 — DuplaÍI3) 51.00 — Pl.ce. (3) 26.00 (1)13,00.B.D. 4.0 • 1.0 — 24.04.

• • FAEM»1.» — Pranc. Demon2* — BacoVencedor (2) 11.00 — Dupla

M2I 88.00 — Place» (2) U (I)19.00.

B.D. 5 o c C.O — C6.S2.7.0 PAREÔ

Vencedor (2)»-• — ¦agutei: ».o — Pia-

«ia.Vencedor (21 NCrf 0.14. Dupla

Í12> NCr» 0J1: Pl*rt«: (2)NCrt O.IO e (11 XCrf 0.10.

B. D. «o a T.o — 12-99.I• PAREÔ

1.» — Ancobaleco: I • — Uí:-?a.

Vencedor (2) WC* MS. Dj-pia (21) NCr» H20. Placê»: KC:»•lil.

B. D. : — 1140.

As lamentações do LivroSÁBADO

l.o PAREÔ — G. Amorim (Ediana)declarou que nos 800 metros finais foidesgarrado por Lady Luck (G. Massoli),sendo obrigado a suspender sua pilotada.

2.o PAREÔ — J. C. Ávila (Xixarra)declarou que sua pilotada vinha se per-dendo a partir dos 800 metros finais, nâopodendo solicitá-la devidamente e que naaltura dos 200 metros finais foi obrigadoa sofreá-la, pois a mesma vinha galopan-do mal. E. Sampaio (Queluzita) declarouque sua pilotada vinha se escorando du*rante todo o percurso.

4.o PAREÔ — E. Sampaio (Prudente)declarou que seu pilotado negou-se a par-tir atrasando-se.

5.o PAREÔ — R. Urbina (treinadorde Chiquito) declarou que seu pensio-nista não produziu o esperado, pelo fatode ter sofrido um distúrbio físico duran-te o percurso.

7.o PAREÔ — E. Sampaio (Poconé)declarou que na entrada da reta foi des-garrado por Quartz (G. Amorim).

8.o PAREÔ — J. C. Ávila. (Barbek)declarou que seu pilotado negou-se a cor-rer durante o percurso.

9.o PAItEO — L. C. Mendes (Uruaçu)declarou que nos 1.200 metros finais foiapertado por Delantero (J. Borja), sendoobrigado a sofrear seu pilotado. J. Borja(Delantero) declarou que nos 1.200 me-tros finais apertou Uruaçu (L. C. Men-des), cm virtude da passagem ter-se tor-nado estreita, nft momento em que foiultrapassado por Condo»iere (C. Gomes).

¦..i:iH ¦Pkt4_ ¦¦¦ h¦'; _4S. Ml \mmmr^SmVfÊM^ 11^• _¦¦ Ü ' :\._ "¦¦ VfefM ' IBraHPif?m •* * i .l^-cW^' rcUgEfi l:ú'

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DOMINGO3.o PAREÔ — A. Altran (Manova)

declarou que sua pilotada, apesar de bas-tante solicitada, não rendeu o esperado,não sabendo a que atribuir o seu fra-casso.

6.0, PAREÔ — A. G. Silva (Luzalba)declarou que nos 200 metros finais suapilotada perdeu-se, quase caindo, sendoobrigado a sofrca-ln.

7.o PAREÔ — O. Relchel (Isse) de-clarou que nos 800 metros foi bastanteprejudicado por Bila (L. C. Mendes),sendo obrigado a sofrear sua pilotada,momento em que perdeu o chicote.

9.o PAREÔ — U. Bueno (Namorico)declarou que no pulo de partida foi pre-judicado por Ulzen (J. Borja), sendoobrigado a suspender seu pilotado. J. Bor-ja (Ulzen) declarou que no momentoem que foi dada a partida seu pilotadoatirou-se para dentro prejudicando Na-morico (U. Bueno) e que seu pilotado vi-nha-se escorando durante o percurso. C.Cabral (treinador de Ulzen) declarou queseu pensionista terminou o percurso"sentido".

NOTA — A égua Manova mancoufeio do tendSo e o tratamento preconiza-do para o caso Irá mantê-la fora das pistaspor uns dois meses, no minimo. Dessamaneira, é pensamento de seus responsa-veis enviá-la, desde logo, ao haras SantaLuzia, a fim de que a boa égua seja apro-veitada na reprodução ainda nesta tem-porada.

SAUDAÇÃO DOPRESIDENTE

E' tradicional • almoçodo» criadores durante asfestividade* d* GrandePrendo Cnueiro da Sul.Teve lugar domingo noSalte das Rosas d» hlpo-dromo brasileiro. Cumpri-menton-os o presidenteFranri?co Ednardo dePaula Machado, qae estiladeado do sr. José Marti-niano Rodrignes Aires Fi-lho. representante do Joe-ke.T Cloh de Sio Paulo edo reneral presidente d»Comissio Coordenadora da< riação do Caralo Nacio-aaL

ti ü ¦ i .-inii.., xu... ... ... - y,-^y.^l,,-è'&Ay-;'y/rr:'y-

WM*;?*: . , ' ' '''"-, ,. . ..AA.

A BRIGA ESTÁ FERVENDOA 300 metros do disco, Ask For lt, junto ò cerca, Viziane pelo centro e ElTrovador por fora, lutam renhidament-e pela vitoria na disputa do G. P. "Go-

vernador do Estado", domingo ultimo, em Cidade Jardim.

Redatores:Camarada Lorotoff

eEduardo Palmério

(Jornalistaspráticos-licenciados)

São... Pauladasum jornal de grande tiragem e grandes tiradas

PÁGINA UM, OU MELHOR, ÚNICA

Impresso ein ofícincpróprias (para jornal

*

Não pede ser venditJseparadamente

Mais detalhes da descida que fimais importante que a subid

CONFUSÃOBarbudos, exaus-

tos, com cara de sono,os três rapazes daApoio-13 recusaramusar os microfonesque os repórteres lheschegavam ao rosto.Um deles balbuciouqualquer coisa ininte-ligivel.

Como? Como?Como? — pergunta-vam os repórteres.

Aí, o astronautaperdeu a paciência:

Quem falou co-mo, seus idiotas? Eufalei cama!

0 MAISIMPORTANTEFred Haise foi o

primeiro tripulante daApoio-13 a deixar acápsula.

— Fiz questão deser o primeiro, disseele. Pois, desde quea nossa aparelhagemenguiçou, tornou-semuito mais importan-te pisar a Terra doque pisar a Lua. E,não sei porque, eu es-tava com uma certapressa. ..

-Se é foto é fato-?!--'^ \\\-.-!J. W.«SNi<* v-v -'-'M.......k.i.f...M________tt____à______^__________W_^______^________H_____-_______HHNKV9^

w i^.j' nii %• _____ M

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Wmm. àl__nR' ^VP^^ '¦¦¦

WÊ&í. ¦'¦ ¦¦.

K'p ,ki__W* Ar-i-tÍA''1-

9H ^Hs^^'^' 'tâii__________________&kr

^¦Htiiv^ r_t*-J_àc2ig&y>-''-

__^ÊÊSmm\ l^MKi£^.

LEILA DINIZ (bem melhor do que se diz) —Estrelará "Tem Banana na Banda", umrebolado que rebola um bocado.

DOIS GRANDESMOMENTOS

Perguntaram o urdos astronautas:

_ Qual foi fr'você o maior morreuto desta extraordirria aventura?

0 herói tiktomas acabou confe;sando:

0 momento m*importante foi cq'J*le om que come;:mos a subir; n*francamente, o i«,!agradável foi a de»da tranqüila ro n%

COMPREENSÃODAS ESPOSAS

__ As esposos"**americanas são ben

mais compree^:ido que as i10"0^'dizia-nos o *Pois as duas tsp£ram os maridos ost-

nautas com W^de emoção, sogchampanha e^Se fesse a W«*^taria espWW*^com a cara iW '

da deste mundo, f;

tando: nâo te v"

seu cretino!

Eu sou o SapongaEstá marcado para amanhã, 23, nos sa-

iões do "Som de Cristal", o lançamento de"Eu Sou o Saponga" — mais um livro, oque vale dizer mais um sucesso, deste deli-cioso repórter que é Ramão Gomes Portão.Seus omigos, que se contam aos milhares,lá estarão para abraçá-lo e trazer o livrocom o precioso autografo. Quanto ao livro,não há dificuldade; abraçar o Portão é queé dificil. Por mais que a gente tenha osbreços compridos, nunca se consegue abra-çar mais do que a metade do Ramão.

Nada dcintervenção

&>¦Apesar do insistência de oigw» ^

tados e senadores arenistos, o r "• ^

Jarbas Passarinho recusa-se firmem*1-'

intervir na Confederação Brosne'"»

oortos:— Meus cares, assumo t**1**^

ponsobílidade neste País. Men» ° <* "

derrota nc Copa do Mundc?

fíai4^nV»e-**w*M'*'wr^~ ' % t* "'•¦" '¦¦" 7• ' .>'!'".¦"*" ."I^1". i.™iê^»wiiii|il.niipiie(il|WlJWJe*i|Pf»

DN Quarta-feira, 22-4-7970 — 2.° cae-<*erno '^

Coibi»»:20 NOTÍCIAS

Antônio Guzman

de Geladeiras

jÉI® ELECTRIC

-ii CARMINE CONIÍAÍi.O; genitor do medico iMi-I -,pi roíiraHo, -um dos maiores «inccoloifistas do Ura-

i me- ei resultado ilu ""ico jogo do nosso escrete, noIF ,,m IA vai: ei Brasil jogou n« dia 25 de maio,'

i mi in 'cidade

italiana dc Geiiimu, contra a Espa-KiS dwrolndo pw » :l *• °s *ilnC!í fonim "s scgulll-** inASII - reelnesa, Silvio e Lins Luz: Tinoco, Alar-*!: V-,,mIí-'Liiisinlio, Valdemar de Brito, U-imidas, Ar-"¦'ii« i. P-iicsUo ESPANHA — Zamnra; Ciriacn crJ°°.?". cílaúrcni, Miirgüewi c nlurculcta; Lafucntc,

x'ui»nrii, f-escue e Corostiua.|ri[0[i,

LEONIDAS miircou o tento c!e lionrn cio Brasil, c Ar-,.„...¦..¦¦ , , : •„>¦! minutos, do segundo lempo, desper-iwnwiaiidndc máxima. Carlllò Rocha foi o clie-

•ÇSeacfio que tinliu muita cento dei Botafogo, a••-¦ io eiue acontece, aaora. quando estamos as ves-

I.

et?.j!í! I participar dc

na

íova Copa oo Mundo.•

nlTOIS Ul! AMANHÃ, (i.a-feira, às 0,30 horas,Lj» do Calvário na rua Cardeal Arcu-Verdc, seráae!a ini-si ele ¦ ¦'• dia, por intenção do já saudoso An-

fjycreira. ei querido '-Percirinhii".

, HJSTICA DE DEUS SERÁ DIVINA: O PIOR TI-'if

DA TAÇA "CIDADE DE SÃO PAULO". QUE

jg-J CORINTIANS. ISCARA COM A "LANTERNI-

ic . . ,.0 DENTISTA IÍUSON F1ÍRNAN1JES, epie e connliano'Kvnirailo, formou uma excelente selce-áo, a melhor

J.,!,',,, ãs minhas mãos, até agora: Ado, Zé Maria.Sillcrto, Wilson l'ia//a c Evcraldo; Cindo, Gerson cSer Jair, Mele; '' ¦¦«'*• Não s:ci se, teoricamente; da-';*,;

porque ne, papel o Zé Galo não pode foraiar

íjtlnic superior...

FALTAM II DIAS PARÁ O BRASIL ESTREAR NA1 COPA DO .MUNDO!

¦ \i\n\ Iui tempo material para o (pie o sr. .Ican i\la-rie linnwiii eieie- não sabe Iiadii dc Iwln, venha a colo-

,„„' n-„ido e!o escrete do Brasil, o velho ••MARI!-

líll™DA VITORIA". Sem Paulo Machado de Carvalho,no levo fc no ürasil.,,

iVESTA FRASE, embora muita gente* nuo possa gostar,i-al* a ocria ser repetido: nesta toada de vexames sô-

«iremW o Corintians, dentro de mais alguns anos,itdiKiioj"torcida qne- a Portuguesa de Desportos...

"A-\"Fli:i. . luimilliflda c espi/inhada. não deve ir maisaos jopos (Io Corintlans. até que apareça, alguém, no

Unir. rom vcrronlui-iia-cnra c que faca aliçlKÍia coisa pc-iMis sofrida torcida que existe nn inunde)...

Reallzn-sc no próximo dia 5 de maio. às lü horas, nnIm|a üe Na«n Senliora cio Brasil, à av. Brasil, o

tütemfitrimniiiai dn sr, José Blntn Neto, filho do casaltó Blota Junior. com a srta. Ruth Escobar, filha do ca-!Aciiill*s Piza di- Barreis Fontes.

0"DA

Z

/pí\ IjO.IASA IjO.lAS , |

'"^sL

AMIGÃOÜ!Av. Rangel 1'cstana. •J.:::í7/49Av. Rangel Pestana. 2.27LRua Maria Mareolina, 41Rua Maria Mareolina, 274Ruu do Hipódromo, 1.024/30

J0SÊ CARLOS i: PLÍNIO, da Malharia Sanla Isabel,sentem-se realizados, nesse campo dc trabalho, por-

íi Iodos us clubes do Brasil, hejjc, utilizam as famosasHs» •Allilcla". Inclusive eles forneceram todo o iiia-lllll para o nosso escrete dc treinos c para os jogos datin elo Mundo

2 JOSÉ CAU LOS. socio do Plínio, .6 eorintiaiio roxo, epor «no devo andar com a ••cabeça quente'. O pior

P tle precisara suportar, durante todo o dia dc hoje," :sçõ« da Plínio, oue é torcedor da Portuguesa de Des-Me-responsável ;ielo "Dente de Leite" do clube dopidi, O negocio é o José Curiós "mudar de camisa",W* o Corintlans não dá "mais pc"...

itlj POR QUE o Josc Carlos c o Plínio, que são "cobras"

na (iilivii-.-u;ão dc camisas, uão "bolam" um outro uni-Jj» para n Corintlans? Talvez um detalhe qualquer cs-'.''lirrlniliiiiKlo ,, rsiiiritu" dos atletas do Parque...

1} E AGORA, WAülK? VOCÊ NÃO ACHA QUE JA„ 6 DEMAIS? O CORINTIANS NÃO GANHA NADA,8SNADA MESMO...

J OUTRA A;:/.. :i exemplo do uue havia acontecido, no. Parque Antártica, na noite dos 2 a 1. o -garoto" .loào*j lilliei. mi | ninihaila", rouio queiram, fez -gato-c-«W tom ,i dcfnsn do Cnrlnliiins.,.

I 'Dl a presença do -Rtiziiilio do Parque", o time doCorintians parece aquiles carros antigos no tempo da

'Guerra Mundial, que andavam a base do gasogenlo.¦ Ktta, e yr, manj com extrema dificuldade...JL.

SÜltCOS Alt ll Ali 'MAN, 0a .Maringá, ate !i" torcia pr-¦ * Corintlans, De.nols, ele que não gosta dr sofrer,

5" t mn moro inli-liirciilp. se "mandon" liara o oulroy.'- I ele lá prá cã só tem lido nlcgrlhs c grandes•**«. iHirin». (••„ s 1'aulo, quando nüo dá Santoii, dá¦'"a*. I?sn lia limpos lfi anos...

I) -UHCOs ARBAITMAN, em homenagem n '-fiel", aj-rai* vexada tortidn de futebol do inundo, havia memato que iria dor dc presente, aos jogadores do Co-f..."-.f 'l**-* conquistassem a Taça -Cidade de SãoiT¦ '! P05-';,-;:nf. de ic!a-e-volta. parn o México. In-«Va •TOer.inos-do-Pnrquc", das decepções, poderiam*;-;2"«r. cm dmlieiro, aquelas passagens. Mas, como-*•• o iinio "entrou prios canos" c o Marcos, 6 claro,"Mw um bom "tutu" ..

í-JCOMXTLXXS ISTV*V()I,T\N1M1 A KASK MAIS"'"n.lli1"^V '" SITA G,*on,A EXISTÊNCIA, A HO

v- in«RA •""¦¦•'W' ° lembrete di:.rie>: ADEMIR!Sy^"1' ADEMIR! Mil vezes, milhõeí de vezes.•Tí.'.. ¦ A GIJIA- " mandei O resto, r o re.-to do resto,(í^tobo rr<toUião do sr. Mario Jorge Lobo Zanaln.*SSÍU* rao passa d? uma -vaquinha-de-presepio"

1 aiaq::iaveIico -Tônico" do Passo ..

comparefTELEFUNKEN

...eoutra

categoria

TODOS OS CORINTIANOS SE QU EIXAM DO AZAR E PERGUNTAM:

O que fazer contraa falta de sorte?

^SEIBlIillaHk, :¦ ?">?*¦--¦ j**fcít-»<-»/~;-í*4. . ___ÉÊÊihjpjiîjyjjjliiiífciJt»»»'»»."»! '¦¦'_________\_\tk *Y-'' amwMk.''r,...:Mi Mr^

mwl *kJmwíím-' Wê¦ ML\,.*Í7 'W'***» iHíy.- J$l: ímIB^^ í ¦ > flk^^^^^^^* Wm\w:'--''' * ' y<í ^mmBífl&Ani**********,-.-..*..*. » . '¦Í»9mÍí'<&mÊÍiÍmm\ ^íõT* ..l,j„

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Wt^îttmfimmt M\y mmmm\\^Sm^^Sm^^ímmm\ \\m^^mm\ \mm\\^^m\ ^S^ír^ '^ '

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èMmÍMms%mmÊÊm0mWmmsè %W WÊ - - *" MW . >* t»-mmtW^&WÊ^mm BSI ¦¦'HHi^HH > ' * * i - < m mm

Os jogadores áo Corinthians não se conformaramem tomar o gel no final cia partida. Todos se queixa-vam muito do azar e não queriam falar nada sobre aíase ruim que estão atravessando.

Nos vamos falar o que? Quando o time estánuma fase assim não dianta nada. O remédio é esperarpassar.

Dino um tanto carráncüdo dizia que o time nãovem rendendo bem. Nes treinos ludo fica acertado e nojogo nada dá certo.

Sc ficarmos procurando as causas desta má fase,seria a mesma coisa que ficarmos procurando chifre emcabeça de burro. Não vamos achar nunca. .

Ditão foi considerado novamente o melhor jogadordo Corinthians c por isso acabou ganhando mais um

rádio. Isto 1á está se tomando tão normal na vida dcDitão quo ele está pensando em montar uma lojinhapara a vonda de rádios de automóvel.

Seus companheiros brincavam muito, procurandodisfarçar a tristeza. Os vestiários ficaram vazios logoe muitos deies nem ficaram no estádio até a segundapartida.

Nas palavras dc Diogo está todo o sentimento queum jogador pode ler no final de um jogo:

— A posição de goleiro é muito ingrata. Noventaminutos de futeboi são noventa minutos dc surpresa.Por isso quando a Portuguesa marcou o seu gol eu sentique a culpa foi somente minha. Mas a questão é queaté cu já eslava conformado com o empate.

Jogadores do São Paulo só tèm uma preocupação:

Excursão começa dia 2A maior preocupação

dos jogadores do São Pau-lo após a partida de on-lem, era quanto á excur-são. Antes dn partida, opróprio treinador já diziaque este é o pior momentodo treinador, quando temque fazer a relação dosque poderão viajar. Porisso nenhum deles estavase importando muito como resultado írente ao Pai-meiras. Logo que acaboua partida, os jogadores não

pararam nos vestiários, fo-ram direto para a conecn-tração. Nem o própriotreinador apareceu. Algunsdiretores, conselheiros íi-caram nos vestiários co-mentando a situação do ti-me c todos eram unanimescm dizer que a equipe jáestá com um padrão qua-se definido.

Jurandir o Dias, a gran-de dupla do área que sem-pre foi o ponto forte dadcíesa do tricolor, voltou

a Jogar um excelente íule-boi. Os dois foram os maio-res jogadores em campo eos próprios atletas do SãoPaulo acharam injustiçaque o rádio íòssc entreguea Dias eomo o melhor ele-mento em campo. Um dè-les falou:

— Hoje o Jurandir me-rocia ganhar o rádio. Masparece que o pessoal queíaz o julgamento têm bron-eu clêle porque èle falamuita verdade. Mas que o

Jura foi o maior cm cam-po não há duvida nenhu-ma.

Forlan deverá estar trei-nando hoje o amanhã,juntamente com todo oelenco. Os tricolores nãoestáo se preocupando mui-lo com a partida írente aoCorinthians na próximasexta-feira, pois todos que-rem lutar para ter seu no-me nn lista dos que irãoviajar.

Avelino está contente com seus meninos, mas quer muito mais:

Espere só o campeonato!

^mr^M

_v '¦' 'f<$?Wfctr*èm~i': * ™::"-;;

A Portuguesa acabou ficando com uni terceiro lugar.João Avelino, estava niuito contente com seus meninos C dizia'

Afinal eu sei que o gol veio em cima da hora e é durotomar um gol assim, mas acho também ciue ele veio premiai';i equipe que mnis lutou dentro do campo. Waldomlro, o au-tor do gol estava bastante contente e dizia que a falta de sor-te já estava passando:Fazia algum tempo que eu não marcava gol. c sempredei sorte contra o Corinthians. Todo joguinho, o meu c.stá

lá dentro.Para Leivinha a partida de ontem foi dura, c clc sentiu

um pouco o esforço.Nós corremos muito c precisamos nos desdobrar para

conseguir oste um a zero em cima da hora.Wilsillho foi o principal responsável pelo gol da lusa, ele

driblou Oswaldo Cunha c quando estava dentro da área deuÚlil chute fortíssimo o com efeito, a bola pecou no peito clcDiogo c voltou nos pés de Waldomlro que vinha na corrida ecniMidou para as redes. Avelino nno poupou elogios ao seuponteiro esquerdo:

Esse menino é craque. Ele teria que provar seu futebol.Confio muito no Wilsillho, sei que poderá dnr grandes ale-grlas para nosso torcida.

O negocio ngora c continuar apresentando trabalho pnraacertar ainda mais o time pnrn o campeonato. Não adiantafalar nada ngora, o que resta é esperar o campeonato paraver o que acontece.

Dados técnicosAqui estão os ciados técnicos dos dois Jogos de

ontem no Morumbi:

Portuguesa dc Desportos 1 x Corinthians 0

LOCAL — Esladio "Cicero Pompeu de Toledo"

l.o TEMPO — 0 a 0

MARCADOR. — Valdomiro, aos 44 minutos do 2.0tempo

ARBITRO — José Clemente de Oliveira

PORTUGUESA — Orlando; Deodoro, Marinho,Güãràssl e Geraldino; Lorico e Luís Américo(Ulisses); Basilio,. Tatá (Valdomiro), Leivinha eWilsinho.

CORINTHIANS -•- Diogo; Osvaldo Cunha, Ditão,Luís Américo e Miranda; Dirceu Alves e Suin-gue (Adiriam)'; Paulo Borges, Benê, Ivair (Tião)e Lima.

JOGO/'-- São Paulo 1 x Palmeiras 1

LOCAL — Estádio "Cicero Pompeu de Toledo"

l.o TEMPO — São Paulo 1 x Palmeiras 1

MARCADORES — Jaime, aos 7 minutos e Dias aos33 minutos do l.o tempo.

JUIZ — Oscar Scolfaro. Auxiliares: Albino Zan-ferrai*! c Emidio Mesquita

RENDA -11.094.

NCrS 62.057,00, com publico pagante de

QUADROS

S. PAULO •— Sérgio; Lima, Jurandir, Dias e Tenen-te; Carlos Alberto e Lourival; Miruca (Everal-do), Tertc, Zé Roberto c Paraná (Toninho II).

PALMEIRAS — Neuri; Neves, Luis Pereira, Nelsone. Dé; Dudu o Ademir; Copeu, Jaime (Cabralzi-nho), Ccsar c Pio (Edu).

OCORRÊNCIAS — No segundo tempo, Zé Robcr-to c Ademir da Guia íoram expulsos de cam-po por reclamação.

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JORNAL DE DOMINGO,UM JORNAL JOVEM(Todos os domingosno Diário de S. Paulo)

PRESIDENTE MÉDICIGOSTOU DA PARTIDA

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BRASÍLIA. Ji (Meridional) — O gre-micjlc Porto Alegre venceu hoje. cm Brasi-Üa, o Atlético Mineiro pnr dois tentos a zc-ro. numa partida realizada em comeinoroç;eoao décimo aniversário da cidade e que cen-tou com a presença do presidente Mediei wdo novernador Hélio Prates da Silveira.

A partida leve sempre na liedeiunça oGrêmio, que desenvolveu nns dois temposUm futebol superior ao do Atlético Mineiro.O jui' da partida foi Armando Marques.especialmente convidado para a ocasiae*. Osdois times jogaram assim constituídos.ATLÉTICO Ilclio, Humberto. Vander. V-ni-tuir Normandcz. Wanderley. Vauuinho.Amaurl, Lola. Lacy e Tião. O GRÊMIO con-lou com Breno. Spinoza, Ari (Eraliol. Ja-dir. Beto. .lemir. Flexa iPaica*. Sevèrino,Vaímir .Sérgio Lopes e Loivo. Os Roal? fo-ram marcados por Vanluir «gol contrai aos22 minutos do primeiro tempo e Scvcrinoaos 18 minuteis do segundo tempo.

O resultado do jogo foi justo, pois olime gaúcho dominou sempre o campo e oadver-ario com jogadas rápidas c seguras.O primeiro lento do Grêmio. maroJdo porVcnluri centra, foi resultado de um chutedc Flexa que já era tido com gol certo cque o medio apoiador atlético tcn!«*u desviar.

Mesmo perdendo por um a zero duran-te o primeiro tempo o Atlético tentou al-Runs contra-ataques, mas o Gremio bemplantado cm *ct oc-e^ «•*«» dc,xo" *'ue «*jogadores *ri!ieii«*í penetrassem muito cmtua *j ? . %

Xo segundo lerooo o Atlético voltoudentro tSe um novo esquema de ataque pe-las eitreasaà. mas com a marcação do sc-

gundo çeil grcmlsta, recuou paiv a «defesa,evitando um plncard um pouco mais alto caceitando os dois a zero.

IOGO SIMBÓLICO

No inicio da partida. Jovens de Brasilialevaram ao estádio Edson Arantes du Nasci-mento ipclezãoi. onde foi realizado o jogei.o logo simbólico, que veio de São Paulo,transportado a pé por 2.01)0 atletas paraas cemiemoraçôc.s do décimo aniver.--.irio dacidade.

Antes do jogo principal houve a pre-liminar entre a; equipes do Tupi. dc Juizde Fora e Coenge dc Brasilia, depois de umapartida fraca cujo marcodor nâo passou dezero a zero.

No intervalo entre a preliminar e o jo-po principal, centenas clc alunos de colégiosde Brasilia fizeram demonstrações de 31-nãsllco. rítmica e sueca.

1 mi im¦ 1

O presidente Mediei Rfstou do re.-ul-tario do jogo Durante todo o desenrolar dal*elcja comentava as iqfada<: de seu timecom o senador João Cleofa; c o governadorda cidade, que estavam ao seu laod. Anlesdo inicio do jogo o presidente da !:•¦'•*... acendeu a p.ra do loso simbólico queficou •* mfrente ao s*>u palanque e a fun>*caimpediu uma boa visàn do campo. «Quandoacontercia «do Grêmio de Porto Alegre mar-erar um t«*rsto o «chefe do governo manifcit-tava -ua «Ic-gria através «Je um «orri«o.olhando as pesoas que se encontravam aoscu lado.

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'W,^»r,W*-¦«**¦*•* *u-Zt**si*¦¦*•>**—•—*¦ **rmym* *»*

^ DN Quarta-feira, 22-4-1970 — 2° caderno

f. .*¦¦Fini»rfn Efemérides

22 ile abril

MARIA DESMENTE AGRESSÕES

EMANUEL ICAN-¦ Considerado um dos i. lindeslllbaoíos do século com lnílúôi.-cia ainda cm nossos dins, nnsceuEmanuel Kant em Konlj. berg,Prússia, a 22 de abril de 1724 emorreu ã 12 dc fevereiro de 1804.Desde Jovem iniciou estudos su-periores, conhecendo perfeita-mente, nos treze anos, latim eliteratura clássica. Na Univiirsi-dade de sua cidade natal dedl-(.oti-sc aos estudos clc física elilosoít. c pouco depois era leu-te. na mesma Universidade, delógica e metafísica. Publicou nu-morosos livros, sendo os maisconhecidos "Critica da Razão Pu-ra" e "Crítica da Razão Prática".Eóbrc a existência de Deus e aImortalidade da alma escreveu:-"a existência do Deus e a imor-talidade da alma são os postula-dos que garantem ii razão práti-cit a utilidade de seu esforço".Como regra de moral, prescreveu:— "procede do tal sorte que amáxima de usa ação possa screrigida por tua vontade cm leiuiilvcrs.l".

iUltJviI, que governou ;>igreja durante dozo anos e esta-bclcccu o cellbato clerical.

1 n *C Criação do bispado de1 110 são Paulo, por decretodc d. João V, rei de Portugal. Oprimeiro bispo íoi d. BernardoRodrigues Nogueira.•j 00C Nasce nesta capital ri.lOJU Antônio Cândido Alva-renga, bispo da diocese paulista,falecido a 1 de abril dc 1003.

1 opr Elevada á categoria delOUü cidade a freguesia doNossa Senhora do Belém de Des-cal vado,

inCC Morre nesta capital oIÍ/J O professor José Marquesria Cruz, nascido om Portugal nonno de 1889. Publicou "Históriada Literatura" e "Português Prá-tico".

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Ontem à noite, retornou ao cartaz no Teatro Mana DelaCosta a peça,

"As Alegres Comadres de Wndsor de Sha-kesneare. Nos dois principais papeis ao ado de Y°landaCardoso e Klcbcr Macedo, estão Maria Delia Costa e ban-dro Polloni. Ontem à tardo os nomes da famosa a teedoem-presario Sandra Polloni, seu marido, foram .û/°°m Alv5rr-sPos jornais e emissora, de televisão E o pior é que nao ei a

par; noticiar que o Teatro Popular de Arte - que já encenou diversos autores desdo Sartre ale Brecht --estava ap e-sentando desde o último sábado, "ma peça famosa de Sha-kespeare, mas para acusar Maria Delia Costa

eSandi o deterem agredido a atriz Irene Teresa. A atriz rea m^te yeloató a redação acompanhada de um casal de artistas fazeiqueixa de agressão, afirmando que fora agredida por San-dro ajudado por Maria Delia Costa Claro que o a deartistas tinlia que ser ouvido, pois trabalham cm teatio HaVdrOnte'mY

tarde passamos pelo teatro, onde todo o elenco,com exceção de Irene Teresa e Baynho - ensaiava a peçapara fazer os necessários cortes, justamente o^ motivo porquea atriz e o ator se retiraram do elenco. Mana, enquantoensaiava chorava. Estava bastante abatida e armada. —"Imagine eu, depois de 20 anos de lutas, de tanto sacrifício,agredir uma atriz de minha companhia. Essa calunia nieferiu profundamente". Consolada por Yolanda Cardoso, Ma-ria Delia Costa nem podia falar. Quanto a Sandro ficouabismado com o numero de jornalistas que compareceuontem à tarde no teatro.

INGRATIDÃO— "Ató agora Shakespeare não foi assunto, com poucas

exceções. Bastou alguém sair por ai e dizer que foi _„._-dido, que o teatro foi invadido pela imprensa, radio e te-levisão". O empresário — e também interprete de Falstav— não escondia seu aborrecimento. — "Eu poderia ter mon-tado a pe?a "Seu tipo inesquecível", obra que primeiro ene-gou em nossas mãos. Preferimos no entanto, montar um textodificil, uma obra onde se pudesse dar oportunidade de traba-lho a diversos interpretes. Caso tivesse montado o texto deEloy de Araujo, os únicos interpretes seriam Mana e umoutro ator. Tudo seria mais fácil. Mas preferimos o sacri-íicio, e montar uma peça com 21 elementos em cena e uti-lizando cenário e figurinos caros. Mas tudo isso nada adimi-tou. Agora o que interessa é a "agressão" que praticamos .

CORTESHá dois meses Bnedito Corsi vem ensaiando dia e noite no

"Maria Delia Costa". Ao lado de Túlio Costa que fez o ce-nário, de Ninette Van Vuchelen que se encarregou das rou-pas e de .Túlio Medalha que compôs as musicas e ainda Cia-rice Abujamrra que se responsabilizou pela coreografia. Apeça vinha ganhando corpo e forma dc espetáculo. Mas otrabalho era muito e ninguém se deu conta que a montagemestava muito longa. A peça tinha duração de tres horas.Depois dos dois primeiros espetáculos, o diretor, num açor-do com todos os componentes, resolveu fazer alguns cortes ediminuir a duração do espetáculo.

DUVIDAEmbora o assunto seja o prato do dia, para quem conhe-

ce Maria Delia Cesta, é um pouco dificil imaginá-la segu-rando alguém para um segundo bater. Maria é uma pessoaextremamente sensível e já teve oportunidade em sua car-reira de agredir muita gente que a prejudicou. Mas sua armafoi chorar. .Não seria agora, quando sua vida e carreira ar-tistica estão estabilizadas, que iria dar uma — não de maucaráter porque cia não o tem — mas de imatura.

VOLTOU AO CARTAZOnlcm à noite a peça retornou ao cartaz normalmente.

A coreógrafa, Clarice Abujamrra, está substituindo Irene Tc-rosa que, realmente deixou o papel. A partir de agora, osespetáculos serão apresentados normalmente às 21 horas ejá com os cortes, perfazendo o horário normal ou seja: umpouco mais de duas horas, Antigamente a peça atingia qua-sc três horas de representação. Além dc Maria Delia Costa,Sandro Polloni, encontramos nos principais papeis: KleberMacedo, Yolanda Cardoso, Fernando Balleroni, Luciano Gre-gory, Roberto Azevedo, Carlos Silveira e muitos outros.

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A EXUBERANTE ZULEIKA PINHO, d.lcnl.ra dotitulo "Itniiiha ila Dança do Vciilrc", poilciá vircm fiiluro próximo, comandar cnm sua gr.cn otalento, os "slinws" ilo Uostaurnnto "Mnnolo's" dnAvenida Brigadeiro I.uiz Anlonio. >

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Direção. Illran Dantas.

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Quirino da Silva Notas de Arte

GISELDA LEIRNERNão há duvida nenhuma de que

o artista, perante a Natureza, não éapenas um copiador, da chamada rea-lidade; não. Uma outra realidade,uma outra aparência, uma outra con-duta o leva a captar o real e, ao mes-mo tempo, detém, a iim de a amai-gama de ambos revele a essência desua própria realidade — o ideal so-nhado. Frente ao mundo real-oniri-co a emotividade se eleva acariciadasempre pela sensibilidade — a deli-near as formas que a linha amaciadacircunda e estrutura — a figura hu-mana. Diante desse mundo, já subll-mado, o mistério da criatura humanaalça o vôo e se espalha no ar da ima-ginação do espectador, a dizer de suagrandeza, de sua permanência real-irreal.

— O.—N5o conhecemos ninguém que

fosse artisticamente tão bem dotadacomo o é Giselda Leirner. Cabe aquidizer como Álvaro Moreyra quandose refere aos dotes artísticos de LuizPeixoto: se ela quisesse, seria umaeximia pianista; se quisesse, seriauma ótima escritora; se quisep^se, sc-ria excelente pintora ... Mas, pornão querer tudo isso sem nenhumcompromisso com ela mesma, então,.. s vezes, revela-se a pianista e, logoapós, a escritora e, mais adiante, apintora!

Criaturas há que têm tudo —e, por onde passam, vão derramando,prodigamente, esses bens espirituais,sem se aperceberem de que possuemuma grande riqueza, a verdadeira ri-queza, aquela que eleva a humildadedigna da criatura humana — a Arte.,

Giselda Leirner forma entre elas.No dia 7 do corrente, Giselda Le-

lrner inaugurou, na Galeria Do-cumienta à rua Padre João Manuel,311, uma exposição dos seus mais re-centes desenhos,

Há instantes em que Giseldacapta, ou, melhor, retira, não sabemosde onde, seres desafortunados, melo

gente, melo bichos. São crlaturque - parece-nos - «tão 1smadas, nSo se queixam, não izem o seu viver. Usam sim, unXguagem, ou, antes, um i__"'ininteligível, a fim de acentuar ÍUC"bondade ou a maldade que à J-1de Giselda traça _ sua moi ViSpatina... São linhas, oraXSterrompidas, tracejadas - ou »„i-contornadas ou desfeitas por uma»!!?'da que revela o estranho muJ*fGiselda — o mundo que m2 Íedos dotes artísticos da moça nl''que ora se encontra expondo na

"rleria Documenta". Ga'

— O —

í íó *D11

Giselda num desenho de Silva Neves,

MIO» 0ITILCAPITULO cxl

Uma novela de Geraldo Vietri e Walter Negrão.Fotos de Chico Rosa. Resumido por Luiz Castellini.

PARTICIPAM: Bibi Vogel, WilsonFragoso, Dina Lisboa, Elizabeth Hart-man, Paulo Figueiredo, Miriam Mu-niz, Tony Ramos, Felipe Levy, AnaMaria Dias, Aracy Balabanian, Jucade Oliveira, Jean Cario, Uccio Gaetta,

Olívia Camargo, Marco? Plonka,XtsloGuzzi, Marina Freire, Marisn Sanches,Graça Mello, Denis Carvalho. BeihCaruso, José Buck, Flaminip Fávero,Gianette Franco, Lourival Paris, Lú-cia Mello e Dirce Migliaccio.

Depois da cerimônia, em casa deVirgínia, os noivos dançam uma valsasob os olhares de todos. Branca eNino, isolados ¦ um do outro, parecemque são os únicos nue não estão con-tentes pelo acontec mento. No entan-lo, Virgínia também não está conten-lc. Manlcm-sc a um canto, sempreforçando uni meio sorriso que maisparece um choro inteiro, até que Rc-nato c Natalia aproximam-se. O ca-rinho que Virgínia demonstra paracom a nora preocupa Donato, que nãòacredita cm nada daquilo. Adelaidepercebe que o marido não está gos-tando de estar ali, apesar dc scr o ca-samento da filha, c desata a chorar.Percebendo o mal que provocou, életenta remediar, mas nunca soube enga-nar Adelaide. Num outro canto, donaNena e Leonor prestam atenção emtudo. para terem o que comentar nodia seguinte.

Num outro grupo, Branca c Elzadiscutem porque a segunda não querdeixar que o seo Pedro continue bc-bendo. Chegam Cláudia e Vitor c, in-conseqüentes como são, começam a fa-lar em casamento, assunto que a Bran-ca gostaria imensamente de evitar.Cláudia, ignorando a razão do nervo-siymo que toma conta da Elza. diz quenão há razão para aquilo, que o Fran-«•o não vai demorar. Seo Ângelo, umpouco distante, briga com o Nino.Quer ir até a televisão saber o aueaconteceu com o Franco, norque clcnão chegou até agora. Nino brincacom o tio. dizendo que êle deveria irconversar com a Aurora, ao invés deficar se preocupando com o sobrinho,mie já é um homem c sabe o que faz.De muito bom irado. Ângelo atende asugestão do Nino e vai interrnTincruma conversa enl'e Aurora e Sílvia,cuto motivo era éle mesmo. Silvia,juleando-sc demais, aproxima-se doRubinho. enquanto dona Santa, parasatisfazer a gentileza de Felipe, acei-ta um copo de bebida, só que não

bebe, ficando com êle na mao sem9-ber o que fazer, no que e surpreenwda por Gerson, que tomn o copo «¦

mãos da mãe c vai clc beber. AO w

o Gerson entrar, Julia ja eve um ¦

seus ataques. Ordena ao J"1'»100:'vá dizer ao cunhado para voltarj»"casa. Jullnho não vai. Para

gum mal maior, vai o próprio WJ*No caminho, êle passa por CmquwwNeuzinha e Eduardinho, que Víle'dem promover um baile por bu-

Pedro, sempre perseguido por wh

recorre a Beatriz, que conversara"»dona Antonia sobre seu «1,ml° "£,

rado, um que mandou alisar ora

para conseguir um copo «L "'V

Beatriz entende mal e xinga o seu ^

dro. mas clc explica que ><> <%,

uisque c cia acaba entendendo.tque não tira os olhos do tio. ve».aproximar-se. Éle vem pedfrgquando o Franco chcSar"3"^,um pouquinho com ele_ »a° " . ^éle não gosta de ver

£«»"**£com Elza, a quem l'»"ben'^,c,c q*CC fosse sua irmã. H»JW*»Sfará um esforço, sem M«»fjre cs-momento, na televisão, va»™„

^conda acabam de "se conudara festa. v.vmnia &'

Antes oue cheguem. WP ^ma Natalia até ¦«»**£•*¦*lhe falar durante dois minutos Ûm tanlo desconfiada «"V^jb*zas em que sc desdobra ««g;^lia vai. Na biblioteca, ^rî»dc uma caixa uma jóia c x.-.-nora. A noiva. |á qua« d«S£*.da. fica felicíssima com oj .._•_Denois. Virgínia retira dc un^.^

a fita onde estão m<™*Í*L tüWambas num diáloeo atcn£ -j^

ca-a à NatáHa c ^*™£r£n»i£ta. Pára. volla-sc e d«-*¦ ha g*facão para num que *°^,_jíl80_tado vir morar nesta ca», v* ._ imeu filho sempre «""'s0; fcW*você... será sempreaqui".

A NOVEIA -NINO. O ITALIANINHO". QUE OS DlARJOS A-- ?^KPUBLICAM EM CAPÍTULOS. DIARIAMENTE. E* APRBEN"CqTV-TUPI, CANAL 4. AS 19 HORAS. DE SEGUNDA A SAS^^

* .* j>. ^mm* v *;. mi * J*m 'j_*

mt- *m]*m ^*m

DN — Quarta-feira, 22-4-1970 — 2.° caderno $

HOLLYWOOD SEM MÁSCARA Por Dulce Damasceno de Brito Consiglio(Correspondente dos "Diários Associgdos"

em Hollywood)

>'• nr "«;» ^w(«

presença

de TriniTrini Lopo? íoi

visto almoçando nosestúdios da WarnerBros. Mas nao esta-va filmando: foraapenas gravar a me-lodia-tema do íumede Kirk Douglas eHenrv Fonda "The-

re Was a CrookedMan...", dirigidopor Joseph Man-kiewicz.

S^sSAs" x mHrc HH HffiJKi Nllj^Hct l^^«aKÉfi&, Ste- *••- m^M mwMM

121.° FILME!Victor Jory é uma das caras de vilão mais

conhecida do cinema. Poucos sabem que du-rante muitos anos ele foi o galã da peça "Ra-mona" e deixou o publico feminino apaixona-do. Atualmente, Jory repete o papel de umíndio (que criou em "Ramona"), mas, destavez, trata-se de um velho guerreiro, sem den-tes e com o nariz quebrado. E' a sua perfor-mance em "Nobody Loves Flappihg Eagle",atualmente sendo filmado na Warner, comAnthony Quinn e Shelley Winters. RevelouVictor que esse é o 121.o filme da sua longacarreira, que também inclui 403 peças teatrais,503 shows de televisão e 1.220 programas derádio."CHANCE" PARAUMA "COLORED"

"Anos atrás, eu sonhava me tornar umaestrrlt de cinema, mas sabia que não tinhaa menor chance devido à minha còr..." — dc-clarou a nova atriz Gloria Galomee, adian-

tando: "Agora, graças a Deus, as coisas mu-davam e nós, negras, já não somos usadasapenas para interpretar criadas e escravas!"Como prova das novas oportunidades apre-sentadas para as atrizes coloreds, Gloria citaos dois papeis que já interpretou: o dc umafreira no seriado de TV "Gunsmolsc" (comJim Arnesp) e o de uma prostituta no filme deSteve McQuen "The Reivers". Com duas per-sonagens assim tão opostas, ela teve chanceque tem um róseo futuro em Hollywood,que tem um róseo futuro em Hollywood.

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União doprazer comtrabalho

Durante quase 30'«•.os, Gilbert Ro-land praticou o seuesporte favorito: otênis, pagando al-tas jóias para fazerparte dos melhoresclubes do gênero.Agora, chegou a vezde ser pago parajogar tênis: no fil-me "The ChristianLieorice Story",com Bç»-ü Bridges,Gilbert faz o papeldo treinador e em-presário do famosoás da raquete.

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íophia:

MEU FILHO VAI ME TORNAR MAIS EXIGENTE«< isifllils: y-c'W7[c7rrrr-y^'

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'¦ 7$7 7 ''V'7V7:7 yyyíx

¦7 ...;.s.y^&^.iSmtZÊíimui^ mm»^^M^M^M^M^^Ê^MM^M^M^kmMMMMMMMMMMm Mm [' í ?. •¦ - ¦¦-? ¦-¦-'-; « sMjti&, »¦ íii-. *&¦jssSmfmfâ wÉÊtWtmmmtM ^Büü 5 «asas*'

¦;>¦: M^MmH U^^Wfc r. PPIBBil:^ BKJs-gmgK;;:-: f / S? >•• 4Rí •*,&£ IL, }$%£&>.''\ / tfwí^B ^B^ *¦ ' '^Miíkwí':''''¦'' »o|^^^H fl^B''S^^^^H''% V'':'-''-' -;àdHÚ&B&£&á^jvi ¦ 'j%^.-''-^JS^^^^^^^^3m^^SSe^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^KíÍ-^^^^?^^^K''-'-'-'-^'^^¦'¦-¦'¦-"^^p'-':'--:--'-:'^---,----:,--:'^:-:':-^^':':-:- ^:':-^"v^'^'-^':^'-'^v^M--^^Bs^fc'v^*'¦ - ''-^-S^gx^^Î ^^^Kvi-:' SV ''' .¦.-•.•y.\.:

•¦ ¦«/iwwfAv.Avh-.-.v.v. iVwWWWW

WMS:¦EU filho, Cario Jr., não condicionará nem complicará minhairrcira artística. Acho, aliás, que neste sentido sua presença

..ora muito utili Dc fato, para evitar dc ficar longe dele, sereilevada a aceitar de interpretar unicamente os filmes que meagradem dc maneira particular, ou que sejam extremamente

interessantes". E' quanto declarou Sophia Loren no decorrer dc umarecepção que a atriz c u produtor Cario Ponti ofereceram aos jorna-listas italianos e estrangeiros por ocasião da "premicre" mundial dcseu mais recente filme "Os Girassóis''.

-Muitas atrizes famosas, nestes ultimos tempos, aderiram ao tea-Iro c à televisão. Sophia Loren já pensou de fazer isso'.' "A meu ver<-' Importante para uma atriz dc cinema — respondeu a este propósitoa senhora Ponti — arriscar também com o teatro c a televisão. Aleo presente momento, porém, não se apresentou a oportunidade parutine cu mc interessasse a estes dois setores do espetáculo. Nao querdizer, porém, que não possa acontecer mais tarde..."

Sophia Loren declarou apreciar alguns diretores da nova gera-Vão. "Uma parte deles — precisou — souber dizer coisas real-

mente novas e importantes". A atriz, respondendo à pergunta cieum jornalista — disse estar disposta a participar dc uma películasem receber compensações excepcionais. "A arte c o dinheiro —muilas vezes — não vão dc acordo. Se um destes jovens diretoresmc propusesse uma historia valida e interessante, aceitaria dc in-tcrpretá-la, sem pensar quanto iria ganhar".

Depois de "Os Girassóis", que conta a historia ele uma mulherque verá a destruição da união com seu próprio esposo por causa daguerra, Sophia Loren será a protagonista de um filme de Dino Risi,"A esposa do Padre", ao lado dc Marcello Mastroianni. Nesta pc-licula, Sophia desempenhará o papel de uma mulher que, depois dcter estado a ponlo dc sc suicidar, por causa dc uma decepção amo-rosa reencontra a serenidade num sacerdote. Entre o padre e a mu-lher sc estabelecerá um sentimento muito intenso que poderia lc-vá-los ao casamento. Haverá esta união?

"Por enquanto nada se sabe — disse Sophia Loren — O final #está "aberto". Provavelmente será sugerido pelos acontecimentos decrônica..." Por PAOLO JACCIIIA

PALAVRASCRUZADAS

Nyltou Ayres

PROBLEMA N.° 499

¦ ¦¦mui —¦¦¦¦ " ¦—"¦¦« mm —T"^^¦¦¦•^^¦^ ^^mãmm «^

a 1 1 111 yHORIZONTAIS

— Utiliza — Unica.singular.— Comprar garrotes para engorda — Direito,

correto.— Sarcfeito (pi.).— Metade de um batalhão — Constelação

austral.— Nome de diversas cobras do Brasil.

ti — Sapo do Amazonas — Ferro magnético.— Tornar paralitico.— Espécie de tatu — Fiasco, malogro.— Ocasião, oportunidade — Armação de óculos.

VERTICAIS

— Periodo histórico — Espécie de peneira.— Importante rio da Russia — Diz-se de pessoa

comilona.— Frango dágua (pi.).— Medida agrária — Pequena argola.— Lanterna de automóvel.

ü — Bicheira de animais — Desejo de vingança.1 — Transformar em metal.

— Comediante — Terreno inculto onde crescemplantas agrestes.

— Espécie de calçado — Pedra de altar.

RESULTADOS DO NUMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — 1) Miramar. 2) Sape — Apis.3) At — Tat — Te. 4) Recitador. 5) Or — Lo. 6)Rcmadoras. 7) Ad -- Dot — At. 8) Sebo — Esta. 9)Marcsia.

VKRTICAIS — 1) Sararas. 2) Mate — Edem. 3)Ip — Com — Ba. 4) Retirador. 5) At — Do. 6) Maio-tes. 7) Ap — Dod — Si. 8) Rito — Aata. 9) Seresta.

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ESCORPIÃO De 23 de outubroa 21 de novembro

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SAGITÁRIO De 22 de novembroa 21 de dezembro

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CAPRICÓRNIO De 22 de dezembroa 20 de Janeiro

Boas perspectivas no campo das tinan-ças. A melhoria profissional, entretanto.dependerá muito dc voei mesmo. Esteja deprevenção contra boatos.

AQUÁRIO De 21 de Janeiroa 19 de fevereiro

Satisfação noa contatos com artistas, cl-entistas, personalidades Ilustres do mundosocial e na vida literária. Excelentes opor-tunidades de alegrias intimas.

PEIXES De 2* de feveroiroa 20 de marco

Uma atitude irrcreislvel ea face dt*problemas financeiros o ajudar* bastantenesta fase. Espere surpresas e alegrias ooo:„- .-.-.:*, do sexo oposto.

><-ff«ffi*'^ff***'Ç''-*ff'ff^^ «"'iy«w^.'.' "« "" I* tr**mtrnnjç»mxmr ¦r*—T **¦*" ¦¦*" »*ir"- -

g DN Quarta-feira, 22-4-1970 —¦*. 2.o cocTerno

TEATRO Ilillon Viana

O diretorSilvio

¦ Zilber, dáinstruções

•a Guarnierie Miriam.

ÍÉ^Í_7 vV ¦'^^_^_^_^^^^-^^^-'''^ mum\ ^

O^h PREFEITURA lilll11S1 DO MUNICÍPIO 111II|%3tDEsnopflULo Ini

II Secretária dcEdücaçãoeCultura Ml llM Departamento de Cultura Ml l l

I TEATRO MUNICIPAL II \;A Sexta-feira dia 24 ás 21 hs. \\||t\

I CONCERTO SINFÔNICO W\M M .Berlioz — Bcnvenuto Cellini \\\\

Vamos aoTeatro

V O SUCESSO 15...* pergunte aos 60.00Ü tio Rio e aos 7.000 deL São Paulo que já "riram"

J.V.V.•!,.•!• ricai-ia im.r-1

TODOSAMAM UM

HOMEMGORDO

JOSOARES

l '. Diar. 21 hs. — Sab. 20 e 22 hs. — Dom.

18 e 21 horasFones: 31-775!) e 32-0263.

I * TEATRO ALIANÇA FRANCESARUA GENERAL JARDIM, N.o 182

Pc > llll/*. —p -\g»

ODETE LARAODAVLASPETTIUSEU TIPOinesquecível:DE ELOY ARAUJO - DIR. FAUZI ARAP

TEATRO ITÁLIA S3B&HOJE, âs 21 lioras — 5ÕÇ_ p/ estudantes

minan muniz

marilia medalha

g. guarnieri

toquinho tudo

II novocon,èdia no OLÍMPIAmúsica R. Rui Barbota, 268 telt: 33*5322

(esq. cons. Carrfo) 32-0263poesia _í „„„„ lom , amfaicorp_

ULTIMAS APRESENTAÇÕES

HAIRDiar. 21 h. Sab. 20 (pm ponto) e 22.30 l*.

nom. IH e ?! li. - Ans dom. est. 50%

iiaiawiiRUA .U IUKJlll.nO.IE UNS 1/1 TELEFONE 513348

BERTAZEMELí* rosa cm

a Vinda do Messias de Tlmochcnco WchbiDir. Emilio 1)1 Blasl

Teatro de Arte (TBC)Rua Major I)i««S". 311 Iri 34-1832 r

36-4408

?,..." e fi.ri- feiras ãs 21 horassáb. 20 e 22 horas e dom. IS c 21 lioras.

#*->

Sandro aprmcntnMARIA DELLA COSTA f

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na comédia de «-Shnhcxprarr

"AS ALEGRESCOMADRES DE WINDSOW

direção dfBenedito Corai

III «.»:.. Jl li. - OOM. IX r 21 h.

Icalru Maria Delia CosiaR>jQ Poim, 72 — Tel.: 256-9115

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L. V. Beethoven — Concerto n.o,*> — Imperador — P| piano eorquestra

Solista: Magda Tagliaíerro /

C. Guarnieri — Dança Negra •/

R. Strauss — Morte e Transíi- /güração /

ORQUESTRA SINFÔNICA -teMUNICIPAL J

Regente: iVI-o Roberto SchnorrenbcrgPoltronas: NCrS 1,50

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MEDEIA • CLEYDE YQCONISiio.ir., As 1G,30 HORAS

TEATRO ANCHIETARua Dr. Vila Nova, 245

Fones: 256-23.2 e 32-0263

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novoOLIMPIÚ

hojeAs 21 horas

-_ED-_-C-iI_S_S_I]EM HOMENAGEM AOGRANDE 1'REMIO "SAO PAULO"

MORINEAU, ZELONI,RENATA FRONZI,LUÍS DELFINO

12 TODO O ELENCO DO TEATROCOPACABANA EM

FRANK SINATRA 4.815dc JoSo llPlIicncourt

do H.ii a B.a-fclra às 21 hnras — Sábados às2(1 «• 22*30 horas — Domingo às 18 c 21 lioras

TEATRO BELA VISTARua Cons. Ramalho, 538Fones: 239-0778 o 32-0203

I L'1.1. sroltr veste o elenco feminino

ÁLBUM DE FAMÍLIAPÔ! Só 5,00

Um pai pude desejar a filha?Uma filha pode desejar o pai?

Um irmão pode desejar a irmã?Um filho pode desejar a mãe?Uma mãe pode desejar o filho?300 ANOS DEPOIS DA BOMBA

TEATRO DE BOLSO• anexo ao Teatro das Nações»

AV. São João, 1737 — Telefone: 220-8012Diar. 21,15 h — Sábado, 20.30 e T*.**0 li

Ilumine» 18.30 e 21.30 hPalrociuio do Uovímo Abreu Sodré. Secretaria d*Cultura, "'*. >n<. c Turismo. Con<rllio Estadual

Cf Teatro.

(sètkâ&r

M^m\®wmCarnaval no Gelor.DIÇAO Jl IIIIM ÜE PRATAV.wv r e^lram*riinitía« aHJc**<«*

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Mariliae Toquinhonummomentodo shew.

HOJE as 21 horas uma nova casa de espetáculos abrira oficialmente

suas portas; é o Teatro Olímpia. Embora já inaugurada, no ultimodia 17, somente a partir de hoje è que o publico poderá compa-recer. Lá estará sendo apresentado o musical -Tudo Noto*'. Sob adireção de Silvio Zilber, encontramos no elenco: Miriam Muniz,

Míirilia Medalha, Gianírancesco Guarnieri e Toquinho. Silvio Zilber loi tam-bém o responsável pela seleção dos textos que serSo interpretados pelos nr-tlstas. Entre um numero musical e outro, serão ouvidos textos de Gonçal-ves Dias, Brecht, Ionesco, Olavo Bilac e dezenas de outros. Quanto a di-reção musical, coube a Carlos Castilho. Tanto Miriam como seu marido,Silvio Zilber, tormaram-se pela Escola, de Arte Dramática üe São Paulo.Ambos eram os mais aplicados alunos. Lá se conheceram c anos mais tar-

««SimSÈÍÊ0MWWWWr&$f&£$'--? * w?l*wimmmW&WMm.* 'WÜl

de se casavam. Miriam leva muito a sério sun carreira. Leva tudo lioírio que é uma comediante. Pois nâo será necessário repetir que a coriri.dc* nasce de um gesto inteligente. No comoção a atriz não gostavamStermo "comediante'' Mas a verdade é que Miriam c engraçada. Já trSÍcem inúmeras companhias. Anos mnis tarde ingressaria na televisão wé a famosa "Dona Santa" da novela "Nino. o Italianinho", No~o1«jhmvfflia Medalha, cantora que acima de tudo c tambem atriz. Sua carruin-,mecou em "Arena Cont" 7*"mW" r-x,,,,, ..,*, ni»i*•¦ " ¦ *•• ¦•••¦¦ • •¦• ¦¦«««gada a cantaretinham\mente muito boa voz e tambem musicalidade e, ainda gostasse doeíí»um dia lançou-se como cantora. Ao lado áe Edu Lobo, [r•¦/,"«ryce-r-o?"Marta-Saré". Guarnieri é o ator que todos conhecem d TonuhihoM*sua carreira como musica. Hoje é bastante lanioso.

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Marilia M«2dalha, Guarnieri, Toquinho e Míriam Muniz.

"FRANK SINATRA 4815"Depois de uns dias Traços, subiram bastante as casas no Teatro Bela Vistn, onde está em caria/, a

comédia "Frank Sinalra 4815". De autoria de João Bittencourt c ainda sob sua direção, no elenco cs-Ião nomes como Morineau, Zeloni' Renata Fronzi, Luis Dclíino e muilos outros. Permanecerá cm car-tnz somente até o iim do mês.

TEATRO VAGO

Dopuis daquela data o Bela Vista ficará vago e portanto à disposição dos interessados.

-Rádio e TVPROGRAMAÇÃO

NEUSA

CANAL 41'i.flO Itcdação Esportes12.30 Edição Extra 18,00i:;,00 Aqui, Enlre Píús13,50 Matinê de Gala apre- ]g,„o

sentando o filme "O 19,00Nnliivcl Iniposlor" 10.45

ir>.'.'3 Desenhos Animudos 20,0016,00 Fazendeiro do Asfalto 20,45— <-om "O Animal em ,11,00

(>ncslão" 2»,oo1G.35 Nino, o Italianinho 22*30

cap. 52 — reprise 23,0017.20 Guerra, Sombra e

Asuii Fresca — "No 23,15

CANAL 2 lü.30 Informe Cientifico19.55 Previsão do Tempo

Aula de Francês

amor e na guerra'1A Ilha do Perigo —seriadoJoão Jucá JuniorNino, o ItalianinhoUltra NoticiasSuper PUConfissões dc PenelopeHaivai Cinuo-ZcraColagemE nós aonde vamos?Iliarlo dc S. 1'aulo ua

TVTuul nus Esporte*

20.110

20.20 Curso de(•inasial

Madureza

21,00 Por Incrível quePareça

21.30 Pnguo Menos c GanheMnis

22.00 Século XX22.30 Tradicional Jazz-Band

/ " ¦

.¦¦¦¦&¦¦¦¦¦ f M.0'è

i 4^._.,<'y'"_^_^__ '*'$$¦''¦:'¦'¦('

,^1 ¦ ;%fe*L

CANAL 5l2.uo Zcstrnslnho 173012,30 Papai Sabe Tudo 17.4513,00 A Grande Mentira 18.301S.30 A Ro.-*a Rebelde 19,0014.00 Zás-Trás 10401-1,30 Moby Diek 2ÍMM115,00 Super Heróis 20.3015.30 Shaznn 22.00íc.oo Satnural Kid 22.30in.30 Os Monstras ouuo17.00 Rin Tin Tin

CANAL 7 11.35 Record em Noticias 19,1512.00 Cine Ti-jrinho15.00 Scr-sáo das Três 20.2017.25 Vianem ao Fundo do

¦Mar 22.1018.25 Jeannie r um genio18.50 Mappin Movictone 22.20«00 Os Trfs Patetas

CANAL 9 1..00 Scriedo12.15 Filmes14.C0 ProRramaçâo

Vespertina1R.30 «Marine Bov19.10 Lii«_y Show

CANAL 1119.00 Forca -ovem201x1 Gazeta nos Esportes20.15 Te:ejomal

Nacional KidRobi) GiganteO ZorroPigmalião 70Jirnol NacionalVéu de NoivaDiscoteca do ChacrinhaVeiím VermelhoSessão das DezSessão da Mcia-Noite

JOEL DE ALMEIDAO "magrinho elétrico" volta ao radio. A i'****11 '

segunda-feira oslará na Radio Tupi com um prograirosobre música brasileira. Esquema diferente, eom ctrevista importante c muito sambão. Jocl que compita 38 anos dc atividade artística vai fazei* um prog"'tna informal que agradará certamente a todos es amailes da música popular brasileira.

ESPORTE i\0 QUATRO

A*. Pupilas do SenhorReitorF.' Pi-oibido ColocarCartazesMappin Movictone

e o Homem dn TempoGueira é Guerra

Os preparativos da seleção brasileira, a ¦'considerado oi

por muitos c perfeito para alguns, a mio

211.00 Julia20.45 Jornal21.00 M.*rcat_or de Almas2".nn M"i->ix23.00 Futebol01.00 J..111;*!

20.40 Um show de ensino22,40 O Mundo que nos

Cerca

géncia de Zagalo no seu sistema consmeraapor muitos c perfeito para alguns, a mioma *saida de Saldanha, os jogadores do Botafogo U wj-

põe lenha na fogueira c aguça o interesse do V»pelo esporte. O Canal 4 está em Iodas, na eoot>«nos treinos, jogos, fofocas. Cobre o epicentriferia do esporte. Tribunal

Walter Abrahão produz atualmente " Êsportivo" que vai ao ar todas as terças'horas, com uma excelente aceitação. Consagro-j-.* êfetiva participação do espectador sempre atendebates realizados em tomo do atualizado lemar»recido pela equipe de esportes do Canal 4.

Muita coisa importante tem sido «esclaacusadores" e dc "defen; »n»

^.*«• d. ¦!.«; . c se digladiam defendendo 1»"'°;^ h:„

CANAL 13 12.00 Passatempo12.S0 Titulues da Noticia13.30 Xénia e Voe*15.00 Hazel!5J0 Seriadoli.45 O Ultimo des Moica-

nos1«.15 Cine CoelhinlMJIfijn «Capitão l-ví-n.M Stingrar

i;.r« o homem aranhaI*".5ã Daktari19.00 As Asas São para Voar19.30 Titulares da Noticia20.B0 Johnnv Rinço20,1-1 Na «Corda Bamba21.00 Iiíerm no C«tu2-tO Futebo;OU.00 Pcrr> M ¦ ¦•-¦01.CO Os Ir*-.-.*.»-.- 1

vês da palavra desc defrontam c setas. O júri sempre é dc qualidade eisentas, visando com essa participação u ^trar um resultado que reflete sempre snião publica.

Os nomes mais immentaristas c críticos c:.,mento livre c sem constrangimento «•t>r<-versos problemas esportivos.

Pela sua atualidade, pela qualidacpantes. pela importância dos lemas ligao iJ|cja(€itt»ralivos da seleção brasileira, de acenos e :.^^.«dos -cartolas", pela vivacidade da pnKiuí*nai Esportivo" despertou vitorioso t esta *» '^^ fhorário day 22.45. de todas as terças-feiras rn

jportantes dentre ^f^^p-i-

r^&*>t^!*:e*'¦'iv^^'^; ^TT

DN — Quorto-fe/ro, 22-4-/970 — 2.° caderno 7

A INCERTEZA DE UM JOVEM

WÊÊÈÈ IhIf!

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'•'•:¦;¦¦¦¦¦ "¦*-¦:¦>: ¦:.¦:-.¦:¦>;¦:¦:¦ Ü^l

__>m_ é a juventude contemporânea. Conta a historia de dois rapazes que bus-M»_n'mra a vida. Sobre o filme, o "New York Times" assim se manifestou:r__ão para a Vioa. OODre o mme, « nt» iur_ luura us-un so iiiiuuiesiuu;

"rtaíorieiiialissinio. Uma experiência marcante". Produção norte-americana, in-I"la nor Kent Lcane, Manuela Thiess, Michéle Cr "—!~ °'—™*~" " j:""

!.ilall Barblett. Colorido. -Amanhã no Gazetlnha.

SEM RUMO NO ESPAÇO

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Esle filme coincide com os acontecimentos da Apoio 13. Narra a odisséia de trêsmulas, náufragos no espaço, que procuram voltar à Terra auxiliados pelo centro«ole dc Houston. O filme foi concluído antes da conquista da Lua. Portanto, oile foi profetizado. Produzido em cores, com Gregory Peck, Richard Grenna c

1 Jansen. Direção de John Sturges. Cartaz do Cine Metrópole.

FILMES EM CARTAZW PALÁCIO

1110 Dl FESTA — Dirc-1 de Osvaldo d_ Oliveira.adia nacional, reunindo os

_ engraçados artistas seria-Com Slmpllclo, Snra-

i, ffliâ Barbirei, Egldlo Ec-Miriene Costa e Francis-I Franco. Colorido.

KADESÍM, A III.1IA DA FLO-iU - Direto do Bob líay-

Umn expedição parteii floresta cm Tjuscn Ucc desaparecido. L;i, en-

x, Luarni — a deusa daCom Mey Clien e Cllen

i Italiano, cm cores.

ÜNIE PIGALLE.ADE IIA REFLEXÃO —si» de Mlohael Powell.i -.quieto pintor procura a 'Cidade. Vai para umaifemi e percebe que es-;a é Impossível. Com Ju-l Hiswi, Hclcn Mlrren ei SltCtowan. Colorido.EUS ARTESHtANGAPREMIERKIOS KltOTICOS —m d? Damtano Damia-nii nâo enfrentar n rea-«i um homem vive num-i de fantasia... Mus tem

mulheres nn Jogada,ta Serei, Cnthcrine•' " Florinii.. Bolkiin.

UUO E GAZETATOA - Dlreçilo ,ie Jac-\m. Dois casais de

J™Wtl diferentes lu-J Hlenclosamente por uma™<™ai; o anuir. Com•««. Maiiricc Honct,^wneider r Jane Birkln.

baseado no romance de Ei_'.leBron te, E' o melhor filme dodiretor Wylcr. Com LnwrenceOlivler, Merle Oberon e DavidNiven. Reprise.

GAZETINHÀ1NTIMIDADES CONJUGAIS —Direção de Richard Balduccl.As dlflculdndes conjugnis amea-

çam a felicidade de um jovemcasal. Um filme didático. ComJosé Maria Flotats, MartineBrochard e Dominique Delpicr-re. Colorido.

METRÓPOLESEM RUMO NO ESPAÇO -Direção de John Sturges. Nar-ra a odlsséin de tres homens,nnufragos da nave, que pro-curnm voltor à terra auxilia-dos pelos controles de Hous-ton. Com Gregory Peck e Dn-vid Jansen. Colorido.

MARROCOSE PALMELA

SUÉCIA. INFERNO E PARAI-SO —. Produção italiana . Fil-nie-reportagem tipo "MundoCão". Tenta analisar a super-evolução daquele pais cscnndi-navo, onde hs mulheres são axmais livres e as menos felizesüo mundo. Colorido.

OLIDO E IGUATEMIJAMAIS FORAM VENCIDOS —Direção de Andrew McLaglen.Após a Guerra Civil, dos coro-neis (um sulista, outro nortista)participam da Revolução Mexi-cana. Com Jolin Wayne, RockHudson, Bi-uce Cabot e BenJohnson. Colorido.

PAISSANDUE PAULISTA

TOPAZIO — Direção de Al-fred Hitchcock. O último fil-me do mestre do suspense. Aação sc passa nas altns esferasdo Governo Francês. ComFrederick Stnfford, Dnny Ro-bln, John Vernon e MlchelPiccoll. Colorido.

PAULISTANO

MAJESTIC

VTAGNE•JMURXO _ Dirijo>J Mwalerowlc-. Pro-

t«'."i_s-, dirigida ixMo-tüieasta de "Madre• «Ji Anjos". x0 geu«-¦o, loi multo npre-

J1K.» critica. Algumas¦-"•« íntonionesens.IMODOROS»->o pacifico -r_,__Jl>hn Roorman._m*m, de bandeirasSJJtum-M amigos nu-5* ''•'«liça. Com o(.-\* Marvln c o jn-

£4*° Mllune, Colori-H C;r.eram».¦haie¦NandieJnWDOS - Diri-çio dept»* Cwr.panlle. Em¦ «culo dezoito, um'* £?__* p0r castrado^"•«Ptrtar o clume dns¦ÜA-VÍ0'- Co*» P»o'os (jjjjg Alrci« » Sandra

,570VENTOS

reçâo de Wil-*••«»••;- apuísonante

MAYERLING — Direção de Tc-rence Young. O ambiente i acorte imperial de Viena. Oamor trágico entre o príncipeRodolfo e Marin Vatsera. ComOrnar Sharif, Cathcrinc Dcncu-ve, James Mnson e Ava Gard-ncr. Clnernma, cm cores.

METROMATE TODOS ELES F. VOLTE— Direção de Enzo Caslellarl.Faroeste Italiano que focalizaum grupo de aventureiros ines-crupulosos cm busca de ummilhão dc dólares. Com ChuckConnors, Frank Wolf • FrancoCiltl. Colorido.

MARABÁOS DESTEMIDOS NAO CAEM— Direção de Mlchael Winner.Um soldado inglês escapa docampo de concentração nazis-la. O seu melo dc transporteé uma elefanta chamada Lucy.Com Oliver Recd a Mlchael J.Pollnrd. Colorido.

OUROE LUMIERE

CLEOPATRA — Direção deJoseph L. Manklewlcz. Umdos espetáculos mais luxuososproduzidos nté hoje. Novaverfão do filme com ClaudeteColbcrt. Com Elizabeth Taylor.Richard Burton e Rex Harrl-son. Colorido. Reprise.

ORLYRESGATE DE UMA VIDA —Direção dc Glanfronco Min-gozzi. Um rapaz enfrenta dlfi-cuidados para fazer com quetua fa ir, a li a pague o resgatede sua namorada. Com Fran-co Nero. Charlotte Rampling eFrank Wolf. Colorido.

PERDIDOS NA NOITE — Dl-rcção de John Schlesslngcr.Em Nova Iorque, dois homens,de Ideais diferentes, são liga-dos pelo Infortúnio. Conquis-tou o "Oscor" como 0 melhorfilme. Com Duslln Hoffmnn eJohn Voight. Colorido.

RIOSEM DESTINO — Direção deDennls Hopper. A caminhadadc dois jovens contestadores embusca do umn liberdade total.O filme foi premiado (com jus-tlça) em Cannas. Com DennlsHopper, Peter Fonda e JackNtcholson. Colorido.

REGINAADEUS MR. CIHPS — Direçãode Herbert Ross. A história deum professor austero e tímido.Ele é um soltelráo convicto.Oom Peter 0'Toolc, PctulaClnrk, Mlchael Redgrave eGeorge Baker. Musical, em co-res.REPÚBLICA

BUTCII CASSIDV — Direçãode George Roy HM. Dois ho-mons e uma mulher são assai-tantes de banco. Com PaulNcwmnn, Katherlne Ross eRobert Redford. Colorido. Noprograma: o "wcstcrn" "Dia-mantes de Sangue".

RIO BRANCOA NOITE DA EMBOSCADA —Direção dc Robert Mulllgnn.Um oficial do exercito é deslg-nado para escoltar um destaca-mento militar. Sua missão 6policlnr os Indios. Com Grc-gory Peck. Eva Mnrle Saint eRobert Fnster. Colorido.

WINDSORQUELf. DO PAJF.0 — Direçãod_ Anselmo Duarte. Ação eviolência no nordeste brasi-leiro. E* o primeiro filme na-cioi:al realizado cm 70 mm.Com Tarcísio Meira, RossaOhc.sa, Jecc Valadão, IsabelCristina e Sérgio Hingst. Co-lorldo.

SCALA E ASTORO CANDELABRO ITALIANODireção de Delmer Daves.Uma historia romântica total-mente filmada na Itália. Por-tnnto, magnífico cenário « um"Latln Lovo". Com SusannePleshete, Troy Donahue, Ros-sano Brazzl e Angie Dlckison.Colorido. Reprise.

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BAIRROSABAETÉ — R. Garlbaldl,

292 — Fone 52-5379 —¦'Longe desse insensatomundo" — 10 a. — às20 horas.

ALADIM — Av. CelsoGarcia — "Hello Dolly"

"Rol dos Risos" —Livre — 19,30 horas.

AMAZONAS - Praça Pa-dre DamiSo — "Cemité-rios Sem Cruzes" —"Um Véu Negro ParaLisa" — 18 a. — às14,10, 17,50, 21,30 hora-

ANCHIETA — Rua SilvaBueno — "Romeu e Ju-lleta* -_ 14 a. — às 14,10,30, 19 e 21,30 horas.

APARECIDA — Av. Jaca-nã, 635 — "Desbravandoo oeste" — "Submarinoamarelo" — livre — às19,30 horas.

ASTOR — Av. Paulista',2.073 — Fone: 287-4517

"Candelabro Italiano"14 a — às 13.30. 15,40,

17,50, 20 e 22 horas.ASTRO — Av. Cupecê,

1.925 — "Vivo pela tuamorte" — "O dois gla-dladorcs" — às 18,30horns.

BELAS ARTES — Av.Paulista, 94 — Fone:282-2194 — "Momentoseróticos" — 18 a. — 14,16, 18, 20, 22 e 24 horas.

BOREAL — Largo S. JoãoBatista, _ — "O dia da

• desforra" — "Uma rosapara todos" — 14 a. — às18 horas.

BRASILANDIA — Ru» Pa-rapuS, 1.169 - "Romeue Julieta" — 14 a. — às19 e 21.30 horas (3.a-fei-ra: a partir das 14 ho-ras).

BRASÍLIA — Roa Briga-deiro Galvão — "500milhos" — "Odisséia pa-ra além do Sol" — 14 a.

desde 19,30 horas. .BRUNI .BRAS — Av. Cel-

so Garcia, 609 — "A ida-de da reflexão" — 18 a.

às 14, 16, 18, 20 e22 horas.

BRUNI SANTO AMARO —Av. Santo Amaro, 764 —"A idade da reflexão" —18 a. ,— às 14, 16, 18, 20e 22 horas.*

BRUNI VILA NOVA —Av. Santo Amaro, 794 —"A idade da reflexão" —18 íi. — às 14, 16, 18, 20e 22 horas.

CABOCLO — R. JoaquimMarra, 1.592 — "A Pe-nultima Donzela" — as19,30 lioras.

CANDELÁRIA — AvenidaGuilherme Cotching —"Sertão em festa" —"Rita, o mosquito" — li-vre — desde 14 horas.

CAPRI — Rua Domingosde Morais, 343 — "Ati- r;rar para matar" — 10 a.

a partir das 14 horas.CARRAO — Av. Conse-

lheiro Carrão. 1.741 —Fone: 295-3065 — "Au-dácia dos Vikings" —"Um dólar pnra matar"

•— 10 a. — ás 19,30 ll.CENTENÁRIO — Avenida

Guilherme Cotching, 956"O continente )>crdi-

do" "O massacre deTrola" — livre — às 18horas.

CENTER — Rua Iguateml,1.191 — Fone: 282-1336

"Funny girl" —• 14 a.às 14, 16,50, 19,40 o

22,30 horas.CENTER - LAPA — Rua

Gualcuius, 1.465 — Fone:260-4283 — "Mato todose volto só" — 18 a. —às 14, 16, 18, 20 e 22 h.

CLÍMAX — Rua EspiritoSanto, 330 — Telefone:278-0674 — "Romeu eJuiieta" — 14 a. — às16,20, 19 e 21,40 horns(3.a-feirn: desde 13,40horas).

CINEMAIt — Av. Adolfo62-2233 — "CemitériosSem Cruzes" — "UmVéu Negro Pnra Lisa"_ 18 a. — ãs 14,10,17,50 e 21,30 horas.

CLIPPER — Av. SanlaMarina, 2.618 — "Sarta-na não perdoa" — "VivaRingo" — 10 a. — às19 horns.

COLISEU — Av. Luiz Sta-matls, 1.197 — "A dançados vampiros" — "Ovingador de Bombaim"

às 19.45 horas.COSMOS 70 — Rua Au-

gusta, 962 — "O morrodos ventos ulvantes" —livre — às 13,30, 13.16,30, 18, 19,30, 21, 22,30e 24 horas.

CRISTAL — Rua Tamusta,317 — "Wanted o pro-curado" — "O diabo deSpartlvento" — 19 horas.

CRUZEIRO — Rua Do-mingos de Moraes, 4pi —"Cemitérios Sem Cru-nes" — "Eu Mulher" —18 a. — 14,30, 11 •21,30 horas.

DOM JOSK — Rua Anto-nleta, 23 — "Seff homense um destino" — "Mara-jo tremendáo" — is,19,30 horas.

DUTRA-PALACE — RuaAbaramnnduaba, 15 —"Chico Fumaça" — "Ainvasão dos Gargantuas"

10 a. — às 19,30 h.ESMERALDA — Av. Gen.

Olímpio da Silveira —Fone: 37-7414 — "Sertíoem festa" — livre — As13,40, 15.20, 17, 18,40,20,20e 22 horas.

ESTRELA — Av. Bosqutda Saude, 184 — Fone:71-2396 — "SertSo emfesta" — "O tesouro dosbárbaros" — livre — »partir das 19 horas. Ter-ça-foira: matinée às 14horas.

FIAMMETA — Rua Fra-dique Coutinho, 391 —"Os castrados'* — 18 ••

a partir das 14 h.FESTIVAL — Rua Dop.

Lacerda Franco — "Ser-tão em festa" — livre —às 18.30. 20.10 t 21.50 h.

FONTANA — Av. CelsoGarcia, 213 — "Os mag-nificos toureiros — livre

às 14. 16, 18, 20 e 22horas.

GARDFX-PALACE — Av.Guapira, 146 — Fone:298-2198 — "Sertio emfesta" — "Nâo me digaAdeus" — livre — apartir dss 19.30 horas.

GAZETA — Avenida Pau-lista. 900 — "A piscina"

18 anos — às 13. 13._0.17.40 e 22.20 horas.

GA7rTINIIA — Av. Pau-li:_i. 900 — Fone: 35-9117

"Intimldades «onju-gai»" — 18 anos — às 14,16. 18, 20 e 22 horas.

GOIÁS — Rua Bulantl.IOO — Fone: 2«-13_S —"Cemitérios Sem Cru-2_s" — "Um Vcu NegraPara Lisa" — 18 a. —14.10. 17.50 c 21.30 h.

GLORIA — R. do Gasome-tro — "O ouro de Ma-ekenna" — "MUsio «e-creta" — H a. — às1SJ0 horas.

GRAVNA — Av. Sant»Amaro. 1.7SS — Fone:287-1279 — "OrerawoSão Gonaro" — is 20 «22 horas.

CINE GfAWUIA — Av.Santo Amaro. 1*4 —-RoTcmi e Julieta" —14 •- — -S-20. 19 e 21.40hons I3a-fesra: • partirdas 13.49 boras i.

CINELÂNDIAAIR FRANCE — Cin» no Ar — "La leçort parti- *

culalre" — ("A llç&o particular") — Gênero:Comédia.

AMERICA — Rua Joaquim Gustavo, 40 — Fone:37-4161 — "E o vento levou" — às 12, 1« • 20 h.

ART PALÁCIO — Av. São João, 419 — Fone: .!34-1426 — "Sertão em festa" — livre — às 11,45;12,30; 15,15; 17; 18,45; 20,30; 22,15 e 24 horas.

ARCADES — Av. Ipiranga, 808 — "Luana, a fllhnda floresta" — 10 a. — a parllr das 10 horas.

ALAMO — R. S. Joaquim, 179 - F.: 278-6844 —"Os magníficos toureiros" — livre — às 14, 16,15,18,30 e 20,43 horas.

ARIZONA — Av. Rio Branco, 49 — Fone 220-4422"Uma Winchester entre mil" - "Nascidos para

perder" — 18 a. — desde 9 horas.AUGUSTUS — Av. Rio Branco, 309 — Fone: 32-6493

.— "A vingança do pistoleiro" — 18 a. — às 12,14, 16, 18, 20 e 22 horas.

ÁUREA — Rua Aurora, 522 — Fone: 36-0533 —"Beldade do Strlp-Glrl" — "Terno Desejo" —21 a. — desde 10 horas.

BARÃO — R. Bario de Itapétlninga, 255 — Fone:239-4999 — "A piscina" — 18 anos — às 12,40,.15, 17,20, 19,40 e 22 horas.

BOULEVARD — Rua Antonio de Godoy, 93 — Fone229-3416 — "500 milhas" — "África safarl" —14 a. — desde 10,15 horas.

BIJOU — Praça Rooscvclt — "Elvira Madlgam" —às 14, 18, 18, 20 e 22 horas. '

BRETAGNE — Av. Rio Branco, 525 — fone: 34-3095"Trem noturno" — 18 a. — colorido — à par-1tir das 12 horas.

BitUNI — Rua Dom José de Barros, 306 — Fone:35-6783 — "A Idade da reflexão" — c/ James Ma-son — 18 a. — às 10, 12, 14, 16, 18, 20 e 22 h.

CAN-CAN — Rua Conselheiro Nebias, 19 — "Mu-lheres, musica e strip-tease" — "Amor e pecado"18 a. — à partir das 9 horas.

CAIRO— Rua Formosa, 401 — Fone: 35-0530 —"Em cada bala umá morte" — "A virgem pro-metida" — 14 a'. — desde 9 horas.COMODORO CINERAMA — Av. São João. 1462 -

Fone: 220-1636 — "Inferno no Pacifico" — 10anos — às 14,40, 16,30, 18,20, 20,10 e 22 horas.

CAVERNA — Praça Julio Mesquita, 73 — "Circulovicioso" — 18 a. — às 12, 14, 16, 18 c 22 horas.

CORAL — rua 7 de Abril, 381 — fone: 33-1466 —"Os castrados" — 18 a. — a partir das 12 horas.ÉDEN — Av. São João, 1640 — Fone: 220-1159 —"Os castrados" — colorido — 18 a. — a partirdas 14 horas.ESPLANADA — Praça Julio Mesquita, 33 — "Meu

revolver é minha lei" — "Dois contra o Oeste"14 a. — desde 9 horas.IPIRANGA — Av. Ipiranga, 736 — Fone: 34-7020"Momentos eróticos" — 18 a. — às 12, 14, 16.

18,; 20,-'22 e 24 horas.JÓIA — Praça Carlos Gomes, 82 — Fone: 37-6487."Entre dois amores" — 10 a. — às 12,13, 14,111.

16,05, 18, 20 e 22 horas.LOS ANGELES — Rua Aurora, 501-B — "Manon

70" — "o perigo do jogo do amor" — 18 a. —desde 10 horas.

MARCO POLO — Av. Ipiranga — Fone: 34-8173 —"Shalnko" — "Operação paraizo" — 14 a. — às

9. 13,10, 17,20 e 21,30 horas.MARROCOS — Rua Cons. Crisplnlano, 352 — Fon»

37-7252 — "Suécia, Inferno e paraíso" — 18 a,às 14, 16, 18, 20 • 22 horas.

MARABÁ — Av. Ipiranga, 157 — Fon»! 239-3317"Os destemidos n&o caem" 1— 14 a. — às 10, .

12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24 horat.METRÓPOLE — Av. Sào Luiz — Fone: 239-2848

"Sem rumo no espaço" — 10 ». — às 12, 14,30,17, 19,30, 22 «24 horas.

METRO — Av. S&o JoSo, 781 — Fone! 34-7030 —"Mate todos eles e volte só" — 18 anos — às12, 14, 16. 18, 20 e 22 horas.

MOULIN ROUGE — Rua Conselheiro Nebias, 211"Ela sabia demais" — "Os amores de..." — 18anos — à partir das 9 horas.

MINI-PIGALE — Largo do Arouche, 426, s/loja"Macunalma" — 18 a. — às 14, 16, 18, 20 e 22 h,

NOVO COMETA — Rua Aurora — "Uma mulherdois homens" — "Alta espionagem" — 18 a. —desde 10 horas.

NIPPON — Rua Santa Luzia, 80 — 239-2082 —"A espadachlm chega" — 18 a. — à partir dns' 12 horas.

NITERÓI — Avenida Liberdade, 631 =>- Fone: ..273-7936 — "O super-arranha-céu" — "Pioneiro"

livre — às 12, 15, 18 e 21 horas.NORMANDIE — Av. Rio Branco, 133 — "Os cas-

Irados" — 18 a, — a partir das 12 horas.OÁSIS — Pça. Julio Mesquita, 732 — Fone: 33-4465"Django atira primeiro" — "Tesouro dos Báva--

ros" — 10 a. — desde 10 alé às 2 da madrugada.OLIDO — Av. São João, 472 — Fone: 34-5202 —

"Jamais foram vencidos" — 14 a. — ás 13,30,15,40, 17,50, 20, 22,10 e 24 hora?.

OURO — Largo Palssandu, 138 — Fone 37-0695 —"Cleopatra" — 14 a. — às 13,30, 17,10 e 20,50 h.

PAISSANDU — Largo Palssandu 69 - Fone 239-1570"Topázlo" — 18 a. — às 11.45, 14,15, 16,45, 19,15,21,45^ e 24 horas.

PIGALE — Largo do Arouche, 426 — "A idadeda reflexão" — c/ James Mason — 18 a. — às14. 16. 18, 20 e 22 horas.

PREMIER — Av. Rio Branco, 62 -r Fone: 239-5380"Momentos eróticos" — 18 a. — às 12, 14, 16,18. 20, 22 e 24 horns.

PEDRO II — Rua dos Timbiras. 144 — Fone 221-0639, e 221-9014 — "A desforra 6 meu perdão" — "He-

rodes, o rei maldito" — 14 a. — desde 9 h.REPUBLICA — Praça da Republica, 305 — Fone:

36-8509 — "Butch Cnssidy" — "Diamante desangue" — 14 a. — às 10, 13,40, 17,20 e 21 h.

REGINA. — Av. São Joáo, 1.140 — Fone: 239-2737"Adeus Mrs. Chtps" — livre — às 13.30, 16.20.19,10 e 22 horas.

RIO BRANCO — Av. Rio Branco, 500 — Fone:220-3363 — "A noite da emboscada" — 14 a. —às 13,30, 15,40, 17,50, 20, 22,10 e 24 horas.

SACI — Av. São João, 285 — "Somente sabia ma-tar" — "Assassinos em furla" — 14 a. — des-dc às 9 horas.

SCALA — Rua Aurora — Fone: 32-6051 — "Can-delabro italiano" — 14 a. — às 13,30, 15,40, 17,50,20, 22,10 e 24 horas.

WINDSOR — Av. Ipiranga, 974 — Fone: 37-7707 —"Quelé do Pajeu" — c| Tarcísio Meira — 16 a.— às 13,30, 15,40, 17,50, 20 e 22 horas.

GUANABARA — AvenidaEduardo Cotching, 1935"Dio come ti amo'*

"O longo dia domassacre" — Livre —18 li.C .

HAITI — Rua Canindé, 6..0Fone: 227-2475 — "A

defesa do castelo" —"Duf, o máximo da vi-garice" — 18 anos -— às19,30 h (3.a feira, matl-née: — às 14 horas).

HAWAY — Rua Turinssu,734 — Fone: 02-0404

"Furla assassina" —18 a. — às 14, 16, 18, 20c 22 horas.

HOLLYWOOD — Run Vol.da Pátria, 2.192 — Fone:298-3380 — "Cemltér'0»8em Cruzes' — EuMulher" — 18 a.14.30, 18 e 21,30 hora».

ITAMARATI — Rua Ba-rão de Tntul, 304 —"Romeu e Julieta" —14 a. — às 16,20, 19 e21,40 horas. — 3.a foi-ra desde às 13,40 horns,

IGUATEMI — Rua Iguate-ml, 1191 - Foi\e: 282-5162

"Jamais foram ven-cidos" '— 14 n. — ns13,30, 15,40, 17,50, 20 e22 hnnts.

ITAPURA — Av. PrefeitoPassos, 5 - Fone 36-4760"Sartana não perdoa" -"Ferias à italiana" —Livre — desde 14 horas.

IPANEMA — Av. Jurucô,"A defesa do castelo" —18 a. — às 19,30 e 21,30

IPft — R. Maria AmnlinLopes de Azevedo, 1034

"O corlntlano" —"Pistoleiro sem alma"

às 19,30 e 21.30 h.IMPERADOR — Rua Bri-

gndeiro Jordão, 598 —Fone: 273-3218 — "Can-ções e confusões'* — 8.0Fcstlvnl de Tom • Jer-ry" — livre — às 18,15e 21,15 horas.

JACIMAR — Rua N. Ã. daLapa, 260 — "Furla as-snssina" — 18 a, — as14, 16, 18, 20 e 22 horas. .

JAMOR — Run Domingosde Morais, 2839 — Fone:70-8891 — "A Idade dareflexào" — 18 a. — às19,30 • 21,30 horas.

JAPI — Rua Emílio Ma-rengo, 82 — "OdisséiaPnra Além do Sol" •"A Indomável" — 19 a.- 19.30 horas.

JARDIM — A idade dareflexão'' — 18 a. —ns 14. 16, 18, 20 e 22

JAQUARI • R. Rio Turvo,359 — "Monstros doplnnet» perdido'' — "O

JÚPITER — "Sertão emgato da madame" —livre — às 19,30 horas,festa" — "A face dacorrupção" — livre —desde 14 horas.

JADE — Avenida Cabuçu,— "Programa japonês"

— às 19,30 horas.LUXOR — Av. Brig. Luis

Antonio — Fechado pa»ra reforma.

LINS — "A idade da re-flexão" — .18 a. — às19.10 e 21,30 horas.

TKATKOSALBERTO D*AVEBSA — Rua Santa Eflgenla, 72

Em ensaios "Três em lua de mel" comgrando elenco. Estreará em breve.

ALIANÇA FRANCESA — "Todos amam um ho-mem gordo" com Jô Soares. Ê a primeira vezque o ator se apresenta om teatro em São Paulo.Vem de um grande sucesso no Rio. Tei.: 37-4361.

ANCHIETA — "Medeia" de Euripedes com CleydeYaconls. Direção de Sllney Siqueira • grandeelenco. Nomes como: Oscar Felipe, Jonas Mellotnzem-se presentes. Tei.: 256-2322.

ARENA — Angela Maria * Erasmo Carlos no show"A melhor e o pior".

ARTE — Rua Major Diogo, 315 — Berta Zeinel com"A vinda do Messias" — Fone: 36-4408.

BELA VISTA — Cons. Ramalho. Tei.: 238-0778 —"Frank Sinatra 4813". Peça nacional de João

Bittencourt e r" élc dirigida. Produção de Os-car Ornslcin. No elenco Morlneu, Zelonl, Re-nata Fronzl e outros.

CACILDA BECKER — Vazio.GALPÃO — "O Balcão" d» Genet. Espetáculo pre-

mindo. Telefone: 35-8843.GAZETA — "As m&os de Euridlce", de Pedro

Bloch com Rodolfo Mayer. Telefone: 287-0881.Esla é a ultima semana do monólogo. O tea-tro está na Paulista no prédio Gazela.

ITÁLIA — "Seu tipo Inesquecível", de Eloy d»Araújo. A estrear com Odeie Lara e OdavlasPettl.

MARIA DEIXA COSTA — Telefone: 256-6115. "Asalegres comadres de Windsor" com Maria DeliaCosta.

OFICINA — Duas peças do gênero absurdo. Umade Ionesco • outra d» Jo&o Bittencourt. Fonei32-3039.

SAO PEDRO — "Halr", famoso musical norte-ame-rlcano e sucesso em todas as partes do mundo..Está em suas ultimas semanas cm S. Paulo,pois irá ao Rio. — Fone: 51-3348.

TREZE DE MAIOFone: 256-0001.

VEREDAS — "Cordãobreve.

" Cristo nu" d» Sofredinl.

umbilical" — Estreará em

MUSICAIS

DAS NAÇÕES — "Hello Dolly". Espetáculo mus!-cal Interpretado por travestis. Produção d»Jerry dl Marco. Fone: 220-5832.

TEATRO NATAL — "Psiti, Aquele Abraço". Pro-dução de Antonio Rabbauh que tem no elenconomes como: Mnrlcne Gonçalves, Gamboa •muitos outros. Fone: 33-3377.

SANTANA — Espetáculos corridos e de variedades.Preços populares — Fone: 33-6931.

LUMIERE — R. JoaquimFloriano, 339 — "Cleo-patra" — 14 a. — às13,40, 17,20 e 21 horas.

MAJESTIC - R. Augusta,1475 — Fone 287-6390 —"Mayerllng" — 14 a. —às 14,30, 16,45, 19,30 a21,45 horas.

MARACHA' — R. Augusta.778 — Fone: 236-4657 —"Mate todos eles e volt»só" — 18 a. — às 14, 16,18, 20 e 22 horas.

MARACANÃ — Rua Sal-vador Simões — "Ro-meu e Julieta" — 14 a.

às 16,30, 19 e 21,30horas — 3.a feira mati-née desde 14 horas.

MORUMBI — Av. Morum-bl, 3704 - Fone: 271-1239"Os magníficos tourei-ros" ,— livre — as 14,16, 18, 20 e 22 horas.

MÔNACO BELÉM — RuaMarques de Abrantes,365 — "Esses homens esuas maquinas voado-ras" — "Os reis do riso"

livre — às 19 horas.MONUMENTO - Rua En-

genheiro Fanulfo P. Li-ma, 1 — "Como mataruma bela Jovem" —"Jerflnimo ordena mns-sacre" — 10 a, — às18.30 horas.

NACIONAL — Rua Clclia,1517 — Fone: 62-7299 —"Sertão em festa" —"Por um milhào de do-lares" — livre - às 18,50horns — 3.a feira desde13,30 horas.

NILO — Av. Jabaquara,123, — "A arvore da vi-da" — 14 a. — às 19,30e 21,30 horas.

NEVADA — R. Sllylo Ro-mero, 56 — "Bullltt" —"Tirado dos braços d-'morte" — 18 anoa —19,30 horas.

ORLY — R. Augusta, 2075Fone: 282-0213 —"A primavera d» umasoltelrona" — 18 anosàs 14, 18, 18, 20 e 22

OURO VERDE — Rua daMooca, 2519 — Fone:93-3994 — "Os magnifostoureiros" — livre — às15. 17. 19 • 21 horos.

PALADIUM — Av. Fron-cl>ico Morato, 3690 —"Romeu e Julieta" —14 a. — às 19 e 21,30horas — 3.a feira dês-de 14 horas.

PALMELA-— Rua Pam-plona, 1419 — "SuéciaInferno e Paraíso" —18 a. — às 14, 16, 18, 20• 22 horu.

INTERIORCampinas

ALVORADA — R. Regen-te Feljó, 377 — "O cria-dor dt) Monstros" —18 a. — às 20 horas.

BRASÍLIA — R. BarretoLeme, 37 — "Desprezo"

18 a. — is 15, 20 *22 horas. ¦

CARLOS GOMES — RuaCampos Sales, (05 —Fone: 9-2112 - "Um ho-mem a mais" — 18 a. —às 14,30, 20 ¦ 22 horas.

-EQUITIBA — R. Anchle-ta — "Mayerllng" —Llvr» — Desd* 14 h.

OURO VERDE - Av.Conceição — "A grandeameaça" — 18 a, — is14.30, 20 • 22 horas.

REAL — Rua G. Pedrode Toledo, 1.201 — Fo-nc: 9-4643 — "Macumal-ma" 18 a. — às 20,15 h.

REGENTE — R. RegenteFeljó, 1.305 — "Perl-go" — "Dlabollk" — 18a. — a partir das 14 h.

S. JOSE* — R. PaulaBueno, 992 — fone:9-6697 — "El Cisco" —14 a. — is 20.13 horas.

WINDSOR — R. GeneralOsório. 931 — fone:2-7338 — "O homemmais engraçado domundo" — livre — às14. 16. 18. 20 e 22 horas.

GuarulhosS. FRANCISCO - R. Te-

resa Cristina, 36 —"Vou. Mato e Volto**

— 10 a. — i< 19.30 h.

OiascoI.STORIL -- Ettrada de

Itu — "Na Encruzilha-da" — "Sebastian*" —18 a. — Desde 1?J0 h.

CLAMOU* - Av. Pau-lista. 50 — -Um dólarpam matar" — "O5 es-piòes matam -em KÍlèn-cio" — 10 a. — desdeIir.) horas.

TARA — Av. doi Auto-nomistai — "Ben Hur**— ãs 20 horas.

reiJÓIA — At Salunu 711— Fone: 20CO — "Sar-Una nio perdoa" —-História da noite" —livre — is 19.20 horas.

Ribeirão PretoPEDRO II — Praça XV,

1.283 — "Bonecas Ex-ploslvas" — 14 a. — às20 e 22 horas.

Sto. AndréART — Rua Ester. 369 —

Fone: 4-5251 — "Na So-lidão do Desejo" —"Barco do Desespero"

CARLOS GOMES — RuaSenador Flaquer, lio —Fone: 44-4110 — "Ro-meu • Julieta" — 14 a.

ROXI — Rua Inglaterra,7 — Fone: 40-3718 —"São Sebastian"

do" — is 20 horas.TAMOIO — R. Cel. Sea-

bra, 402 — "Joe, o pis-tolelro Implacável" — 18a. — is 19,48 horas.

TANGARA — R. Cel. Oll-veira Lima — "Luv, e«-sa coisa o amor" — 14a. — is 20.15 — S.a-fel-ra. is 19 • 21 horas.

S. Caetano do SulDOM JOSE' — R. Anto-

nleta, 33 — "Um dólarentre os dentes" —"Duelo dos homens semlei" — 19.30 horas.

LIDO — R. Manoel Coe-lho, 306 — Fone 42-2189

"Operação Irmão Ca-cuia" — _-•. — ".»•21 horas.

MAX — Av. Conde Fran-cisco Matarazzo — fo-ne 42-1913 — "A grand*ameaça" — 18 a. — is19.30 horas.

PLANALTO — (Vila Bar-ceio* —'Fone: 42-1391

"O Dl» d» Desfor-ra** — "Mlsíio Secret»"

18 a.S. CAETANO — Rua Car-

los de Campos, 401 —-Bonecas Explos'vas"14 a. — Is 19.43 h.

VITORIA — Rua Baraldl.C5I - Fone: 42-1908 —-Romeu • Juli-t*" —14 anos.

São CariesAVENIDA — Av. S. Or-

Um. I.2SO — Fone: 2S17"O Pistoleiro do V»-

1* Maldito", — Utt* —: * 20 horas-

J6IA — Av. S-Ium. 711 —Fone: 20» — -Um Ho-íoem Para I-y" — 14 a.is 19.45 horas.

Mogi das CruiesAVENIDA — Av. Vol. Pi-

nheiro Franco, 560 —Fones: 2422 e 2432 —"Filme Japonês" — 13 •20 horas.

URUPEMA — Pçn. D. Fir-mina. — "Longe Déss»Insensato Mundo" —14 a. — is 20,15 h.

ODEON — Praça OsvaldoCnií — Fone 2372 —"Deu a Louca no Mun-do" — Llvr* - 20,13horns.

PARQUE — Rua Dr. Ri-cardo Vilela, 433 — Fo-ne 2372 — "ÁfricaAdeus — is 20,13 horas.

São Bernardo *S. BERNARDO - Rua— "Um dólar para ma-

tar" — "Por um punha-do dc prata" — 14 a. —desd* 14 horas.

São MiguelLAPENNA — Ru» Campos

Sales, 2 • 4 — "O Aca-so de um Gangster" —"Dius Pátrias Para umBandido" — 18 ». —19.30 hora».

S. MIQIIL — R. Arlin-do Colaço — "Llborda-de sangrenta" — "Umdólar para matar" — 18anoa — às 1930 hons.

SantosBRASÍLIA — Av. Pedro

L»*i. 487 — "Os f»r-santes" — 18 a. — is20.30 horas.

CAIÇARA — Av. Conse-reiro N**bb.«. 849 —"DaKger. caçador d* es-piões" — 18 a. — is 14.16. 18. 20 e 22 horas.

CARLOS GOMES — RuaCucas FOrtunato, 89 —"Febre de Cobiça" —14 a. — 20 e 22 hora;.

COLISEU — Ru» AmadorBueno. 217 — "Asem-çio e Queda do 1 oReich" — IS. 20 e 22horas.

GONZADA — Av. AnaCosta. 544 — -O vale doGwangi" — 14 ». — às14.30. 20 • 22 horas.

GUARANI — Praça dosAndradas, 100 — "ButchCastfdy" — 14 a. -14.30. 2n * 2t horas.

INDAIA — At. Ana Cos-U. 429 "Sargue d»irmãos" — 11 a — _•I4-i. 20 » 22 horas.

INDEPENDÊNCIA — Av.Ana Costa, 525 — "Aprisioneira" — 18 a. —às 14,30, 20 • 22 horas.

1PORANGA — Av. AnaCosta, 469 — "Ascensío• Queda do 3.o Relch"

18 a. — 14,30. 29 •12 horas.

OURO VERDE — Ru»Campos Mello, 179 —"2\ Horas Para Matar"

18. a. — 20 e 22 h.ROXY — Av. Ana Costa,

443 — "O extraordlná-/ro marinheiro" — 10anos — is 14,30, 20, •22 horas

SAO JOSÉ — Rua Cam-pos Melo, 179 — "ODia da Coruja" — 13«. — 20 * 22 horas.

São VicenteJANGADA — R. Martim

Afonso, 451 — "Estaçãopolar zebra" — 18 a. —às 14.30 e 20.30 h.

PETROPOLIS — Av. An-tonio Emerlch. 663 —"As Mulheres" — 18 a.

19.45 e 21,43 horas.ROSÁRIO — Rua Frei

Gaspar, 521 — "Ph.i-raoh" — 18 a. — is14.30 • 20.30 horas.

SAO JORGE — Rua FreiGaspar, 2228 — "A Pe-nultima ¦ Donzela" —18 anoa — . 1030 horas.

JundraiIPIRANGA — Tem ura

Homem na Cama daMaroi»" — 19 ». - 20horas.

VITORIA — -Hoj* *u._Amanhã Você" — It ¦- 20 horas.

REPUBLICA — "Muitopara viver pouco paramorrer" — 18 a. — is 20horas.

ALVORADA — "Todas asNoites às Kov»" — 'I». — 20 horas.

POL-TEAMA — -2 011um» odisséia oo espaço"10 anos — is Sa h.

VILA ARENS — Tunae a Mulher Diabo" —Livre — 30 horas.

MARABÁ — -O cavinoRoral*" — Ha.— it30 horas.

BauruCAPRI — "B*!-* d» Ro--rmarr"' — 18 atro*.S. PAULO — "Anos d*

' torment»" — 18 anos.

BAIRROSPARK — Rua August».

2823 — Fone 80-8079 —"Um* odisséia no espa-ço — 10 a. —'ia .14,30,17, 19,30 • 22 horas.

PAULISTA — Rua Augus-ta, 2767 — Fone 282-8626"Topazio" — 18 a. —às 14,15, 16,43, 19,15 •21,45 horas.

PAULISTANO — Av. Bri-gadelro Luiz Antonio —"Perdidos na noite" — 8á. — às 13,30, 15,40, 17,502o e 22 horas.

PARIS — Rua Barra doTlbágl, 637 — "Poquerde sangue" — "Mensa-gelro trapalhão" — li-vre — às 19,30 horas.

PATRIARCA — Rua Ora-lòrlo, 890 - Fone 93-4043

."Cemitérios Sem Cru-Kes" — "Um Véu Ne-gro Para Llsn" — 18 a.

« — 18,30 horas.PENHARAMA — Praça 8

de/ Setembro, 115 — Fo-ne: 295-3469 — "Um ho-mem e uma mulher" —"Crime no asfalto" —desde 14 horas.

Pl.NIIA PRÍNCIPE — Av.Penha de França, 379 —"Aventureiro de Jamai-ca" — "Dólar d* fogo"

desde 14 horas.PICOLINO — Rua Augus-

ta, 1513 — Telefone¦ 267-5348 — "Festival d*

Carlitos" — livre — às14, 16, 18, 20 e 22 horas.

PIRATININGA — Aveni-da Rangel Pestana —"Sertão em fest»" —"Deke Smart" — 14 ».

desde 13 horas. 'PLAZ4 — Praça de 13

Maio, 490 — "Tarzan e »mulher leopardo" —"-.entleman... Jô ma-ta" — 14 a. — às 14,17,40 e 21.30 horas.

PRATA - Av. Julio Buo-no. 1.842 — "Spartacus"

10 a. — às 19,30 h.RADAR - Avenida Santo

Amaro, 826 — Telefone80-3929 — Fechado parareforma.

BIALTO — Rua João Teo-doro, 2.075 — Fone:227-0856 — "Cemitério

, Ssm Cruzes" — ""Idêt»Fixa" — 18 a. — 18,30liorns.

RIO — Avenida Paulista2074 — "Sem destino"

18 anos — is 14, 16,¦ 18, 20 e 22 horas.RIVIERA — Av. Lins d*

Vasconcelos — "Sertãoem festa" — livre — às18,30, 20.10 e 21,50 ho-ras. 3.a-felra matinê*desd» 13,30 horas.

ROMA — Rua Mendes Ju-nior, 711 — "MinhaMontanha Encantada"

Livre — 19.15 •71.15 horas.

ROXY — Av. Celso Gar-61-1228 — "CemitériosSem Cruzes" — 18 a. —Deide 14 horas.

SNOB*S AUTO CINE —,Av. Santo Amaro, 5462,

"Mate todos e volte,•ó" — às 20 • 22 hora».

.S. SEBASTIÃO - Rua Má-r'a Carlota — "Um'Dólar Para Matar" ~"Simer Agente em Ca-sa Blnnen" — Ltvre'—<*is.30 horas.

SARARA' - Rua Domingosde Morais, 1999 — "Ser-tão em festa" — llvr»

» às 19.30 e 21,30 horas."SAN REMO - Rua Domirj-

gos de Morais, 744 —"Mate todos elos e vol-te só" — 18 a. —'às14. 16, 18, 20 e 22 horas.

SANTA INÍS — Alamèd»Rainha Sant», 353 — "Adesforra é meu perdão""Angélica e o sultão"14 anos — às 18.30 ho-rns.

SANTA ISABEL - RuaParauna, 50 — "ChittyChltly Bang Bang" —livre — às 18,30 horas.

S. JOAO - Rua Dona Ma-tilde, 171 — "Tem umhomem na cama de ma-mãe" — 10 a. - desd* 14horas. ' .

SAO JORGE — Av. Cel-so Garcia — "Uma fa-mllla fulera" — "Des-calços no parque" —11-vre — às 19,30 horas.

SAO LUIZ — Av. Celso— Garcia — "O ocaso de

um gangster" — "Po-quer de sangue" — is19,30 horas.

S. VICENTE — Av. Cel.Francisco Inácio, 395 —Fone: 29J-0747 — 'Set*pistolas para os M«c'Gre-cors" — "Espetáculo d*«angue" — 14 a. — às19,3o hons.

SATURNO - Av. Itagua-çu 789 — "Tem um ho-mem na cama de ma-mãe" — lo a. — às 19horas.

SINGAPURA — Av. Al-bervendados — "O pis-tolelro de passo bravo""Juventude insacla-vel" — 14 a. — is 19horas.

¦ORERANO - Ru» Ver-guelro. 6.487 — Fon»:fn-0,.78 — "Ttpep» ' —"Rlngo • Gringo eoi,»ratodos" — 10 a. — '.\s18,30 horas.

SOL — Rua General Ata-llba Leonel — "Ser|5oem festa" — "NSo brin-quem com o mosquito"

llvr* — desd* 19,30horns. — 3.a-felra desd»14 horas.

ST. TROIT.Z — Ru» Au-gusta, 310 — "Os caa-trados" — colorido —16 anos — » partir dai14 horas.

TATUAPÉ* — Av. CeltoGarcia — "A defesa docastelo" — "A fae» daeorrupçio" — 18 «. ¦ —19,30 horas — "a-felradesde 14 horas.

TROPICAL - Rua Roma.731 — Fone 260-2004 —"Hello Dolly" — llvr*As 19.30 e 21.30 horas.

TUCURUVI . Av. Tucuru-vi — Fone 298-4332 —"Sartana nio perdoa""Pobre príncipe en-cantado" — livre — il19 horas.

UNIVERSO - Av. CelsoGarcia — "Sertão erafesta" • "Não brinquemeom • mosquito" — 11-¦ vre — desde 13,40 horas.

VALPARAISO - Av. Tu-curuvl - Fone 29S-6849

-* duqueu dlsbAli-e»" — lu i. — às 19.30 •2140 horas.

WU — Estr. da ÁguaFri». 78J — Telefone298-2734 — "O plstolol-ro do rio vermelho" —-Canções * confusões"

19.30 horas.VIM RICA — Av. Santo

Amara. 617 — Fone:_67-6098 — "Sertio emffíta" — livr* - is IS.»20M * 22 h«. — 3.»-f«!--a desde 13JO horas.-

TPP - R. Mari» Amalia deAzeredo. 1.134 — "Ofsntistko Robinson Cru-«oi" *- -Somente Mfracos se rendem" —I9.M hons.

VÍTOR! 4 — "Magníficostoureiro." — "As pisto-las não discutem" — 11-vre — às 18 horas.

TOJNA - Rua Zelina. Vt"Aventuras rjbmari-

n>«" — "As n-.clheres doplaneta pré-h:s-ór:«"

livr» — <5e«ie 19.3»hor__. — J «-feira íesdo1*0» hora-.

STTO^ÍÍTí^-TíTaTt-^r^^r 'i* "'¦'"* *•'

Antigo dirigente do selecionado chefia executoresraou" i mm.'..'¦

fo,40lDiário da Noile

Diretor: EDMUNDO MONTEIRO

Ano XLV S. Paulo, 4.Meira, 22 de abril da 1970 N.° 13.6Un

POLÍCIA DIA E N0ITEWilson Cocchi

-- - -- tô ---¦¦--¦fl*Vf 47

fantasma e os "book* makers"% O Fantasma domingo ultimo resolveu dar uniabandinha nté o Joekey Club de Cidade Jardim. Fi-cou impressionado com a atuação dos "book-makcrs"Marinho Bananeiro e Careca do Pari, que funcionamno interior do hipódromo paulistano.0 Os caras recebem mais apostas que os gulchês doJoekey. E têm uma vantagem. Pagam 10% a mais.novencedor. Na segunda-feira ultima, o "book" Teco,um mulato de 1,80 de altura, magro, estava aceitandoaposta quando entrou em cana.

Pelo menos, foi essa a impressão do Fantasma.Cercado por três indivíduos, Teco foi agarrado e le-vado para fora das dependências do Joekey. Agora,sc ele foi parar no xadrez, ou pagou alguma "pule"alta, ninguém sabe. O remédio é esperar para ver se oTeco reaparece^ . - —

0 Também, na Bela Vista, O Fantasma viu o "Book-maker" Garibaldi "trabalhar" normalmente na portado Cine Rcx, na rua Conselheiro Carrão. O 4.o Distri-to ate o momento não conseguiu-"localizá-lo". Os ti-ras não encontram a porta do cinema. O resto é "fila"...'

Logo acima, funciona tranqüilamente o "book'*Vicente.

"Este também até o momento também não

foi localizado pelas autoridades. Das duas uma: Ou•'oliciais não enxergam; ou os dois contraventorasestão bem escondidos.

0 Nn praça do Correio, O Fantasma descobriu queo cambista "IUãozinha" (não é o camelo) que ficana rua Formosa, costuma percorrer os escritóriosexistentes nas ¦proxiiividactes "arrecadando"apostas

parao jogo-do-bicho.

Também o "book-makcr"Diogo, cansado do fazerseu ponto na rua do Gazometro, resolveu mudar delugar. Agora elp poderá ser facilmente encontradopelos tiras do l.o Distrito no Quitandinha.

JUCÁ TIRADc Abilio Correia

/TX EM CÃNANl^gARAWGUEtj^)

«/--.-Pr m mld jMFTifcsaK^Sgfà

vJ^fc.

' %\ Es.ia, não! O Celso

Telles garantiu no DN,cm -entrevista, que vaiacabar com os setores doLenocinio e do Jogos Ili-citos, «fontes de corrup-ção na Policia», segundosuas palavras. Eis que oSetor de Hotels está fa-zendo «orida» para ábsor-ver o Lenocinio. Já viram,né?

% Por falar em Setor «loHotéis, n dinâmico dire-Ior «Io DEIC, começou alimpeza ali. Mais «le um»dezena «le Investigadores«turistas» (que nAo que-rem nada rom o busque-Ir) foram redistribuído*para n DEGRAN. Ou tra-Imitiam ou vão passear

.definitivamente.

% Mas a faxina vai con-tiniiai- no Setor de Hotéis:os ¦¦¦ cardeais > dali, que scfizeram •donos > do setor,também serão redislri-buidos para outras dele-

gacias e setores. O CelsoTelles não quer maia

i quistos) no DEIC. E fazbemí

% A burocracia, no DET,é «le amargar: Para con-seguir lacrar o seu car-ro com as chapas novas— ns que o Conselho Na-cioniil «le Transito nãoaprovou, mas o DET ven-«leu bastante... — unimotorista teve que en-frentar nada menos «lcseis grandes filas ape-nns para o «visto»» «Iasvárias secções...

% Os inspetores de Di-versões estão gostandoda firmeza do chefe daFiscalização «Ia DDP, «le-legado Abraão. O de quenâo estão gostando é da•grossura » do Abraão.

Vào por is-so fazer pre-sente para êle de um li-vro sôbr«r* relações muna-nas...

0 Entre o colunista e osleitnrr* para que ninguémonça: Nio será surpresapara reta coluna *e aoin\é« do delegado AriJosé Bauer ir para n.DET, em substituiçaV» aoPaulo Pestana, ir o «res-panhola Mário Vrret Fer-nand«*v E no lutar doaespanhol». na DDP. o de-legado Arinos TapajósCoelho Prrrira.

DiintfíuRIO, 22 (Sucursal) — O pai-de-

santo Jonas Silverio, que conseguiuescapar do Esquadrão da Morte, quetentou eliminá-lo com cinco tiros, te-ve*alta do Hospital Rocha Faria-, on-

de se encontrava internado. Mas lá

permanecerá por medida de seguran-

ça, já que recebeu carta há dias, in-

formando que "seu fim está próximo".

Amanhã será ouvido novamente pe-lo delegado do Estado do Rio, GeraldoGomes, que integra a comissão fiu-

minense que apura as atividades do"Esquadrão da Morte".

O detetive aposentado Coelho, re-conhecido como um dos homens queseqüestrou e tentou matar o pai-de-santo, continua recolhido ao DOPS doEstado do Rio. Só-tem recebido'visitade seus filhos. Os amigos e antigoscompanheiros de trabalho, com re-ceio de virem a ser envolvidos no ca-so, tèm mandado apenas dinheiro

para suas despesas com médicos eremédios, já que seu estado de saú-de não é dos melhores.

"JORGE GALO"

Amanhã será iniciada a tomada

de depoimentos, na Delegacia deHomicídios, sobre a morte do con-traventor Jorge Ferreira da Silva, o"Jorge Galo", cujo corpo foi encon-trado no Estado do Rio, dia 7. A pri-meira pessoa a ser ouvida será a se-nhora Neusa Maria da Silva, viuvado bicheiro e, em seguida, «o contra-ventor Castor de Andrade e Silva,

quç é acusado por ela de ter sido omandante do crime. O antigo diri-

gente do Bangu Atlético Clube, quechegou inclusive a chefiar uma dele-

gação do selecionado brasileiro, éapontado como o responsável poruma série de crimes ocorridos ulti-mamente, por questões de disputa depontos do jogo-de-bicho.

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Castor de Andrade, doublê de esportista e c riminíl

Fajutava" mini car! sde Minas: não exist

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Alcides Casemiro de Abreu falsificou mais de500 mini-cartas.

GUARATINGUETÁ*. 22(Da Regional) — Em Ca-choelra Paulista, o delegadoJosi Jcronimo GuimarãesSoares, apreendeu uma mini-carta dc motorista, sem sa-ber que o documento o le-varia à descoberta de umf.il-arm que agia naquela ci-dade e cm Minas Gerais.

A apreensão da minl-cartadeu-se pelo fato da mesmanão estar averbada. Verifi-cando com a devida atenção,tomou conhecimento de quea mesma fóra expedida peloEstado dc Minas Gerais, eque para a devida averba-ção. era necessária uma co-pia do prontuário de seu por-tador que foi pleiteada pelo£r. Benedito Ademar Simões.Em companhia de José No-va*_ Filho. Benedito compa-mxu a Belo Horizonte, noDepartamento Estadual «k*Tiansito. pedindo copia doseu prontuário.

Por náo existir mlni-cartaem Belo Horizonte, os fun-tionarios da sessão foram to-mados de surpresa ao ser exi-bido o documento. Para re-íolver o caso, foi solicltatia apr---T.cs «V> delegado Afonsode Fír<J*iredo Murta.

Interrogando os dois. o de-legado licou sabendo ç »ambos haviaja adqaindo as

cartas dc um tal Ademar, rc-sldcntc cm Guaratinguetá,pelos preços de NCrS 190.00 eNCrS 140,00, rcspcctlvamcn-te.

Designado pelo chefe-gc-ral dc Transito, cm Belo Ho-rizonte, sr. Luclo de CamposGentil, o sr. Afonso Murta.rm companhia de Noé Pai-merão c Almir da Cunha, se-guiu para Guaratinguetá. cmdiligencia, a fim de procurara veracidade das fatos e lo-ralizar os falsários. Vinhamunido de uma precatória coutros documentos.

Em Guaratinguetá. foramrecebidos pelo sr. Joáo Fer-reira da Rocha que cientifica-do colocou-se ã disposição da-quela autoridade, forneceu-do-lhe ludo o que loi possi-vel.

Policia em ação

Por receber de algumasautoridades de CachoeiraPaulista e «Tunha. cartas demotoristas apreendidas, e porserem as mesmas emitidaspelo Departamento Estadualde i:2: .-.*-» de Belo Horizon-le. e saber «roe o Estado nãoexpede mini-cartas. e por re-ceber tamixVm uma precató-ria da Capital mineira, sobre

o assunto, o delegado JoãoHocha, responsável pela 9.aCireunscrição dc Transito,cm exercicio na DelegaciaSeccional de Guaratinguetá,entrou em ação para captu-rar o autor das falcificações.

Em companhia de José Ro-berto Machado e de Noé Pai-merão, detetive da equipo daMinas Gerais, sem contar ofato a ninguém, seguiu paraa rua Dom Bosco, 147, ondefoi recebido pela esposa doAlcides Casemiro de Abreu,Chamado pela mulher, Alei-des foi atender os visitantes.

Cientificado do motivo davisita, a casa foi franqueada.Feita uma vistorin,, João Ro-cha e seus acompanhantes,encontraram farto materialque mencionou e incriminouAlcides. Em face disso, lheíoi dada voz de prisão. Alei-des foi conduzido à delega-ela, juntamente com o mate-rial apreendido, e entregueao. delegado Alberto Catibu-rie, que instaurou inquéritoimediatamente. Durante to-do o dia de domingo chega-iam presos, detidos cm vã-rias cidades, para o prosse-guimento do inquérito, poisAlcides, "dedou** muita gen-te. Presos incomunicáveis,estavam motoristas, tipogra-fos e vários outros profissio-liais.

Interrogatório

O dclcgado*Scccioiial. Her-nani Ferreira, cm face dagravidade do caso, convocoutodos os seus subordinados cnovo interrogatório foi feito.Novas prisões ocorreram, po-rém, tudo cm silencio. Nema imprensa tomou conheci-mento. O fato só foi desço-berto pela imprensa, quandopessoas conhecidas, vistas emcompanhias de policiais, dc-sapareceram de circularão.

Durante toda a tarde dcdomingo, o movimento depoliciais foi Intenso na cida-de. Toda a equipe eslava emserviço. Por volta das 17 ho-ras. Alcides foi novamenteouvido c desta feita resolveucontar toda a verdade.

Confissão

Em seu depoimento, quedurou varias horas. Alei-des Cassemiro da Süva dc-ciarem que era casado, brasi-leiro, de 32 anos de idade eque em junho de 1969. licouconhecendo Joee No-.a.*- Filho,residente em Cachoeira Pau-lista, época em qae trabalha-ra como despachante na Au-to-Esooía Vale do Paraiba.instalada em Guaratinguetá.* r.a Coronel Virgâio.

José Novais compareceupara fazer a inscrição comocandidato à carta dc moto-rista. Posteriormente. JoséNovais disse que havia feitoa inscrição com um elementochamado Vicente, na cidadede Lorena, pagando NCrS300,00 por uma carta, som aprestação de exames. Cercade 15 dias depois, novo cou-tato foi mantido.

Sabendo que José Novaisfora ludibriado, um plano foiarquitetado. Disse Alcidesque em Pouso Alegre (MinasGerais), tinha amigos queresolveriam o caso, cxpcdln-do cartas por Minas Gerais,pelo preço de NCrS 200.00.sem exames. Porém, tal pes-soa era fictícia. Tudo foiacertado e os dois. em se-tembro de 1969. viajaram pa-ra Pouso Alegre, onde Alei-des já sondara as possibili-dades, porém, sem resultados.Procurado pelo interessado,com Insistência, teve a Idéiade confeccionar exemplaresde mini-cartas. com timbrede Minas Gerais. De posse deuma mini-carta, dc São Pau-lo, adaptou o modelo para oEstado de Minas Gerais. Pa-ra a confecção, procurou va-rio> gráficos, porém, nadaconseguiu. Por fim. procurouseu amigo Joáo Batista, pro-* prieiário da Gráfica Sáo Be-nedito. Concordando em con-fccclonar os impressos, o gra-fico cobrou a importância deNCrS 850,00. Antes, porém,a mesma gráfica já havialeito dez blocos de papel ofi-cio. margeado, com o timbreSecretaria de SegurançaPublica do Estado dc MinasGerais — Dependência". Taisbloco; eram para as inseri-coes dos candidatos, pois as-sim agindo daria a impressãodc "trabalhar" em comumacordo com auterídades mi-neiras.Em Cruzeiro, na Fábricaoe Carimbos Magína. foramfeitos os carimbos com diz'*-rc.c alusivos ao Dcpartamcn-

to dc Transito em Minas Gc-rais. A idéia do carimbo sur-gui cm face de alguns cm ex-posição, confeccionado.; paraas delegacias dc policia dePcdralva. Pouso Alegre cPassa Quatro, cm Minas Gc-rais. Feito isso. a primeiracarta foi expedida em nome»dc José Novais Filho .rece-bendo o PGU. o numero dc391389. No lunar da autori-dade expedidora. foi coloca-da uma rubrica fictícia e emseguida, plastificada cm SãoPaulo, na rua Capitão Saio-mão isso d.a 16 dc outubrode 1969. Para explicar a de-mora, o oficio falso assinadopor José Nilton e com carim-de na entrega, foi a PousoAlegre, foi ---.viado a JoséN - •• i = Para dar autesticida-

de na entrega. loi tPfAlegre, num twxi. iltipelo popular

"Chiei)",acompanhado do InteraSLá "entrou em contato"um comparsa fictício.

Queria entrar no nejtl

•¦Chicão". inteirado d*do, entrou no "negWicebendo NCrS 30,00 W.dldato conseguido, e mpagamento da corneiPouso Alegre. Alcite«falso fiscal da Rede F«viária e, para ludsoriír»posa e justificar a; ;•'constantes, declarou-!!*1conseguiu um _WArtédc Ferroviária *™lcomo condutor de tW<um ordenado dc NCrt"»mensais. Mandou '";''carimbo ria *<» * *c envelopes pacirçr.ia-pan, emento.

cMêxibidos a cspOS-

"•¦*

cucpi a.-ul marinha**»riorêo da Estrada « '

Central do B»*Jpente na cidade WJJda ci-.f2amto a Pl:v-,ele era mesmo func^g

Em Cachocii'1 ¦£"";conheceu

"""«"JiiS

conhecido POfjTtf-com quem «^J__pação no r-w™™#ba.cc rio outro cow"Chicão". - j-milS

Para o envio do *r^

Guai-Jüngucia. ¦»•" àfcCcionar <*«*

Iccacia de \ff.; « Cdc j3 c de la »«• í,pnr Anita* fi" "jj."Chicão". cm Gua»

Interroga"!*''*"

Pro,5csii;ndo; *»

çatorio. »J"?'*£â»descobrir ?"*>"* aS

2T. SSAícom a im»5<**, *p*^Í_tiA

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ESTES HOMENS CONTAM OS CRIMES DA GRANDECIDADE ii CARTOLAmemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1970_13613.pdf · iiCARTOLAn ' ; v V;:i/0**?\, p,40j fundador Diaiio doa Diirlo. Aa-M-ftdoat