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E – DRENAGEM DE RODOVIAS - OBRAS
E.1 – REVISÃO
Na primeira metade do Século XIX, Metcalf,
Telford e Mac Adam, redescobriram a “necessi-
dade de manter secos os leitos viários”, e
apresentaram princípios como:
E – DRENAGEM DE RODOVIAS - OBRAS
E.1 – REVISÃO
Na primeira metade do Século XIX, Metcalf,
Telford e Mac Adam, redescobriram a “necessi-
dade de manter secos os leitos viários”, e
apresentaram princípios como:
“ Enquanto o solo puder ser mantido seco,poderá suportar qualquer peso, sem defor-mações importantes ”.
“ Se passar água através da estrada, e saturar o solo natural, qualquer que seja a sua espessura, perderá a sua capacidade de suporte e se despedaçará ” .
“ É o solo que realmente suporta o peso do tráfego ” .
“ Enquanto o solo puder ser mantido seco,poderá suportar qualquer peso, sem defor-mações importantes ”.
“ Se passar água através da estrada, e saturar o solo natural, qualquer que seja a sua espessura, perderá a sua capacidade de suporte e se despedaçará ” .
“ É o solo que realmente suporta o peso do tráfego ” .
Conceitos populares relacionados à estrada:Conceitos populares relacionados à estrada:
Existem três maneiras de construir uma estrada: drenando, drenando, drenando.
A boa conservação de uma estrada, se assemelha a boa conservação de uma casa ,“porão seco e cobertura impermeável”.
As principais causas de deterioração de uma estrada são:
As principais causas de deterioração de uma estrada são:
água e martelamento dinâmico das cargas pesadas do trânsito.
Redução da capacidade de suporte –ação física alterando a umidade ótima;
A água, em particular, é o principal agente agressivo – destruidor. Os principais danos causados pela água são:
A água, em particular, é o principal agente agressivo – destruidor. Os principais danos causados pela água são:
Provocação de tensões internas – ação física devido as mudanças de temperatura(gelo, desgelo e vapor);
Arraste de materiais – ação física (bombeamento);
Flutuação – ação física, reduzindo o peso específico dos materiais da base por supersaturação;
Lâmina Líquida – ação física, provocando deslizamento, reduzindo a aderência.
Pela oxidação, em materiais betuminosos, que se tornam rígidos, perdendo a sua capacidade ligante.
E– OBRAS DE TRAVESSIA
E.2.1 – GENERALIDADES
Travessia ⇒ obra especial, destinada a
transposição de um fundo de vale, por uma
via pública, de forma a permitir o livre esco-
amento das águas pluviais, sem risco de
represamentos causadores de inundações.
E– OBRAS DE TRAVESSIA
E.2.1 – GENERALIDADES
Travessia ⇒ obra especial, destinada a
transposição de um fundo de vale, por uma
via pública, de forma a permitir o livre esco-
amento das águas pluviais, sem risco de
represamentos causadores de inundações.
No planejamento de cidades, a melhor maneira ecológica e econômica, consiste em observar e resguardar ao máximo as situações que a natureza, em milhares de ano criou:
Para tanto, deve-se raciocinar e planejarem termos de topografia e hidrografia.
Normalmente a hidrografia, é deixada em segundo plano, devido custos, interesses imediatos ⇒ investimento em obras que não aparecem (enterradas).
Inundações:
Como conseqüências de falta ou falha de planejamento temos como causas das inundações:
a) ocupação desordenada: crescimento natural de uma cidade, sem planejamento, onde as situações críticas estabelecidas, tem uma difícil solução econômica. É o caso de ocupação de áreas inundáveis em fundos de vale, de áreas de maré, etc...
b) aumento do coeficiente de escoamento superficial (C)
A fórmula Q = C.i.A , representa a vazão de afluência (vazão hídrica) num determina-do ponto, de um fundo de vale, onde:
C = coeficiente de escoamento superficial, representa a parcela de escoamento das precipitações pluviais;
Ex: Área verde C = 0,2 Área pavimentada C = 0,8 / 0,9
i = intensidade da precipitação;
A = Área da bacia de montante.
Os fatores i, A, permanecem constantes no
tempo. O dimensionamento de uma travessia,
feita durante a cobertura verde, tem sua vazão ~
quadruplicada, como a ocupação para a área a
montante, conseqüência – inundações.
c) Elevação das cotas de fundo:
Em conseqüência do assoreamento do leito dos rios, causado pelo lixo, arraste dos finos dos revestimentos primários, arraste dos materiais de terraplenagem,..., as cotas de fundo dos rios se elevam.
A capacidade de vazão do rio, se reduz, pela redução da sua seção e declividade.
Resultado: inundações.
d) Travessias de capacidade de vazão insuficientes:
provocam represamentos ⇒ inundações e contribuem p/ o a assoreamento a montante.
d) Legislação:
As Legislações Federal, Estadual e Municipal, através de legislação específica para ocupação e uso dos fundos de vale, as Prefeituras estabelecem diretrizes, procuran-do conciliar os interesses público e privado em relação ao:
Escoamento dimensionado,Acesso p/ inspeção e limpeza.
E.2.2 - OBRAS DE TRAVESSIAS
As travessias em fundo de vale podem ser, em
função da área de bacia, e do tipo de construção:
- Pontes,
- Viadutos,
- Bueiros circulares,
- Bueiros quadrados, retangulares.
E.2.2 - OBRAS DE TRAVESSIAS
As travessias em fundo de vale podem ser, em
função da área de bacia, e do tipo de construção:
- Pontes,
- Viadutos,
- Bueiros circulares,
- Bueiros quadrados, retangulares.
- As pontes e viadutos, tem a sua superestrutura, ao nível do greide da rua.
*Sendo em concreto armado, estrutura metálica, ou em alvenaria de pedra quando em arco.
- As pontes e viadutos, tem a sua superestrutura, ao nível do greide da rua.
*Sendo em concreto armado, estrutura metálica, ou em alvenaria de pedra quando em arco.
- Os bueiros são obras enterradas, com um recobrimento, em função do dimensionamento estrutural e em função da capacidade de vazão.Alturas disponíveis e o custo é que determinam o tipo de bueiro adotado.
- As galerias têm a extensão da largura da estrada, ou rua, acrescidas de extensão necessária a proteção dos taludes.
- Os bueiros são obras enterradas, com um recobrimento, em função do dimensionamento estrutural e em função da capacidade de vazão.Alturas disponíveis e o custo é que determinam o tipo de bueiro adotado.
- As galerias têm a extensão da largura da estrada, ou rua, acrescidas de extensão necessária a proteção dos taludes.
Como materiais, empregamos:
- Tubulação de concreto,- Tubulação metálica,- Tubulação em PVC,- Bueiro em alvenaria de pedra,- Bueiros celulares (simples, duplos e triplos).
Como materiais, empregamos:
- Tubulação de concreto,- Tubulação metálica,- Tubulação em PVC,- Bueiro em alvenaria de pedra,- Bueiros celulares (simples, duplos e triplos).
Abreviatura de obras de arte:
P = pontes,V = viadutos,M.A.A = muro de arrimo de alvenaria,M.A.C = muro de arrimo de concreto,B.S.T.C. = bueiro simples de tubos de concreto,B.D.T.C. = bueiro duplo de tubos de concreto,B.S.T.M. = bueiro simples de tubo metálico,B.S.T.F. = bueiro simples de tubo de ferro,B.S.C.C. = bueiro simples celular de concreto.
Abreviatura de obras de arte:
P = pontes,V = viadutos,M.A.A = muro de arrimo de alvenaria,M.A.C = muro de arrimo de concreto,B.S.T.C. = bueiro simples de tubos de concreto,B.D.T.C. = bueiro duplo de tubos de concreto,B.S.T.M. = bueiro simples de tubo metálico,B.S.T.F. = bueiro simples de tubo de ferro,B.S.C.C. = bueiro simples celular de concreto.
- As obras das travessias em fundo de vale,devem preceder os serviços de terraplenagem,a fim de garantir sua continuidade.
- Embora as condições de vazão permitam φs
inferiores -em travessias de altos aterros- adotar uma dimensão mínima 0,8 a 1,0 m, para permitir as vistorias e eventuais acessos para limpeza.
- As obras das travessias em fundo de vale,devem preceder os serviços de terraplenagem,a fim de garantir sua continuidade.
- Embora as condições de vazão permitam φs
inferiores -em travessias de altos aterros- adotar uma dimensão mínima 0,8 a 1,0 m, para permitir as vistorias e eventuais acessos para limpeza.
RECOMENDAÇÕES :RECOMENDAÇÕES :
-Para condutores até 1,2 m é conveniente o
emprego de seção circular, sendo admissível
estruturalmente, o emprego de até 2,0 m de φ
interno.
-No entanto,quando a dimensão interna exce-
der 1,2 m é mais conveniente o emprego de
seções retangulares, de preferência quadrada.
-Para condutores até 1,2 m é conveniente o
emprego de seção circular, sendo admissível
estruturalmente, o emprego de até 2,0 m de φ
interno.
-No entanto,quando a dimensão interna exce-
der 1,2 m é mais conveniente o emprego de
seções retangulares, de preferência quadrada.
-As paredes de seção retangular, não devem
ultrapassar 3,0 m, a fim de não tornar muito fundo
o bueiro celular, e criar uma lâmina d'água
demasiadamente alta. Recorre-se aos bueiros
celulares múltiplos.
-As paredes de seção retangular, não devem
ultrapassar 3,0 m, a fim de não tornar muito fundo
o bueiro celular, e criar uma lâmina d'água
demasiadamente alta. Recorre-se aos bueiros
celulares múltiplos.
E.3 - OBRAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL
E.3.1 - FINALIDADES
- Consiste em captar e conduzir as águas das
precipitações para seu destino final, o mais
rapidamente possível.
E.3 - OBRAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL
E.3.1 - FINALIDADES
- Consiste em captar e conduzir as águas das
precipitações para seu destino final, o mais
rapidamente possível.
Fig. 3 – Canaletas revestidas de biomantas.
Drenagem superficial revestida com biomanta.
Vantagens ⇒ infiltração parcial da água no solo, pois quando a biomantasatura, a água escorre superficialmente sobre ela, drenando o fluido com rapidez e eficiência.
- Em estrada temos: o abaulamento (tornar
curvo), valetas, calhas, ...
- Em ruas temos: o abaulamento, as galerias,
as sarjetas, as bocas de lobo, ...
- Em estrada temos: o abaulamento (tornar
curvo), valetas, calhas, ...
- Em ruas temos: o abaulamento, as galerias,
as sarjetas, as bocas de lobo, ...
- Boca de Lobo: estrutura hidráulica destinada a
captar as águas superficiais, consistindo de
uma caixa de alvenaria ou pré-moldado de
concreto localizada sob o passeio ou sob a
sarjeta. No 1o caso, capta águas superficiais
através da abertura na guia; no 2o caso, capta
águas superficiais por meio de grelha de ferro
fundido.
- Boca de Lobo: estrutura hidráulica destinada a
captar as águas superficiais, consistindo de
uma caixa de alvenaria ou pré-moldado de
concreto localizada sob o passeio ou sob a
sarjeta. No 1o caso, capta águas superficiais
através da abertura na guia; no 2o caso, capta
águas superficiais por meio de grelha de ferro
fundido.
- Boca de Lobo com grelha: é melhor, não
entope, é sifonada, não volta o cheiro e
diminui a vazão.
- Boca de Lobo com grelha: é melhor, não
entope, é sifonada, não volta o cheiro e
diminui a vazão.
- Boca de Lobo na calçada: maior vazão, não
é sifonada, há problema de mau cheiro,
entope mais fácil e não tem grelha.
- Boca de Lobo na calçada: maior vazão, não
é sifonada, há problema de mau cheiro,
entope mais fácil e não tem grelha.
-Galeria: conduto destinado a transportar a
água pluvial desde a captação até o local de
despejo. Pode ter seção circular, retangular,
oval ou de outra forma.
-Galeria: conduto destinado a transportar a
água pluvial desde a captação até o local de
despejo. Pode ter seção circular, retangular,
oval ou de outra forma.
-Sarjeta: canal longitudinal destinado a coletar
e conduzir as águas superficiais da faixa
pavimentada da via pública à boca de lobo .
-Sarjeta: canal longitudinal destinado a coletar
e conduzir as águas superficiais da faixa
pavimentada da via pública à boca de lobo .
Fig. 5 – Sarjeta de aterro.
Dispositivos com o objetivo de impedir que as águas precipitadas sobre a plataforma escoem pelo talude de aterro, provocando erosões neste ou na borda do acostamento.
Por escoamento longitudinal, levam as águas até local de desague, em caixas coletoras ou no terreno natural.
Fig. 6 – Sarjeta de corte.
Captam a água e a conduzem para que saia lateralmente para o terreno, para a valeta de aterro, ou para a caixa coletora de um bueiro de greide.
- As galerias, são representados pelos bueiros
de grande extensão, e os processos de direcio-
namento, são semelhantes, utilizando a fórmula
de CHÉZI:
Q = W . V, sendo:
Q = vazão de afluência,
V = velocidade,
W = seção.
- As galerias, são representados pelos bueiros
de grande extensão, e os processos de direcio-
namento, são semelhantes, utilizando a fórmula
de CHÉZI:
Q = W . V, sendo:
Q = vazão de afluência,
V = velocidade,
W = seção.
V = C . R . I
C = coeficiente de rugosidade hidráulico,
R = raio hidráulico = W / P,
P = perímetro molhado,
I = declividade.
V = C . R . I
C = coeficiente de rugosidade hidráulico,
R = raio hidráulico = W / P,
P = perímetro molhado,
I = declividade.
C = R . 1/6 n
n = 0,011⇒ seção retangular em concreton = 0,013 ⇒ seção circular em concreto
C = R . 1/6 n
n = 0,011⇒ seção retangular em concreton = 0,013 ⇒ seção circular em concreto
FÓRMULA DE
MANNING
E.3.2 - Tipos e critérios (cobertas/descobertas)
a) As galerias, em áreas urbanas, p/ pequenas vazões, são normalmente cobertas, apresentando seções circulares ou retangulares.
Como recomendações, no planejamento, temos:
- emprego de seção circular até Ø 1,2 m,- em casos especiais admiti-se até 2 m,
E.3.2 - Tipos e critérios (cobertas/descobertas)
a) As galerias, em áreas urbanas, p/ pequenas vazões, são normalmente cobertas, apresentando seções circulares ou retangulares.
Como recomendações, no planejamento, temos:
- emprego de seção circular até Ø 1,2 m,- em casos especiais admiti-se até 2 m,
- quando exceder Ø 1,2 m, é conveniente a seção retangular, de preferência quadrada, com altura máxima de 3 m.
- as galerias retangulares, poderão ser múlti-plas, e neste caso deverão ser abertas janelas de comunicação entre as seções, para equilibrar as alturas de lâmina líquida, com espaçam. máx. de 50 m.
- quando exceder Ø 1,2 m, é conveniente a seção retangular, de preferência quadrada, com altura máxima de 3 m.
- as galerias retangulares, poderão ser múlti-plas, e neste caso deverão ser abertas janelas de comunicação entre as seções, para equilibrar as alturas de lâmina líquida, com espaçam. máx. de 50 m.
- os condutores que servem a uma única boca
de lobo, devem ter um Ø mín. de 30 cm, p/ evitar
entupimentos constantes.
- a velocidade máx. permitida será de 3,5 m/s p/
evitar erosão excessiva. Pode-se admitir até 6 m/s,
se for previsto revestimento adequado.
- a declividade da galeria, tanto quanto possível,
deve ser igual a do terreno, para termos menos
escavação.
- os condutores que servem a uma única boca
de lobo, devem ter um Ø mín. de 30 cm, p/ evitar
entupimentos constantes.
- a velocidade máx. permitida será de 3,5 m/s p/
evitar erosão excessiva. Pode-se admitir até 6 m/s,
se for previsto revestimento adequado.
- a declividade da galeria, tanto quanto possível,
deve ser igual a do terreno, para termos menos
escavação.
b) as galerias descobertas (a céu aberto) não são aconselháveis nas áreas urbanas.
As seções, nesses casos são:
- seção retangular
b) as galerias descobertas (a céu aberto) não são aconselháveis nas áreas urbanas.
As seções, nesses casos são:
- seção retangular
- seção trapezoidal
- seção semicircular
- seção trapezoidal
- seção semicircular
A tendência, o bom senso e o elevado custo das canalizações recomendam, na fase de planejamento, a máx. manutenção das condições geológicas, topográficas e hidrológicas.
Desta forma, as áreas de fundo de vale,serão urbanizadas com pequenas obras de correção, respeitando estas características.Ex: bacias de detenção (lagos), instalações desportivas, avenidas marginais...
E . 4 – OBRAS DE DRENAGEM PROFUNDA
E.4.1 – Finalidades/Tipos
Em qualquer obra de eng. de construção, a
economia depende do custo final total, conside-
rado sobre toda sua vida útil incluindo não
somente o investimento inicial, mas também
todos os custos significativos de manutenção e
reposição.
E . 4 – OBRAS DE DRENAGEM PROFUNDA
E.4.1 – Finalidades/Tipos
Em qualquer obra de eng. de construção, a
economia depende do custo final total, conside-
rado sobre toda sua vida útil incluindo não incluindo não
somente somente o investimento inicial, mas também
todos os custos significativos de manutenção e
reposição.
Estes custos crescentes de manutenção e
reparos ocorrem devido à diversas causas,
inclusive o crescente tráfego de caminhões
pesados, mas há pouca dúvida de que os
efeitos danosos das rodas pesadas sobre os
leitos rodoviários saturados ou inundados
contribuem pesadamente para estes custos
inesperados.
Estes custos crescentes de manutenção e
reparos ocorrem devido à diversas causas,
inclusive o crescente tráfego de caminhões
pesados, mas há pouca dúvida de que os
efeitos danosos das rodas pesadas sobre os
leitos rodoviários saturados ou inundados
contribuem pesadamente para estes custos
inesperados.
- As prefeituras municipais normalmente
despendem maiores recursos na manutenção,
que na execução de novas obras de pavimen-
tação.
Ex.: São Paulo ± 2/3 na manutenção,
1/3 na implantação.
- As prefeituras municipais normalmente
despendem maiores recursos na manutenção,
que na execução de novas obras de pavimen-
tação.
Ex.: São Paulo ± 2/3 na manutenção,
1/3 na implantação.
As conseqüências das falhas nas construções
das travessias e da drenagem superficial, são
imediatamente visíveis.
Quanto à drenagem profunda, mesmo projetistas
e construtores, consideram um “dispendioso luxo”.
Porém grandes gastos são necessários perma-
nentemente para reparar e substituir pavimentos
danificados.
As conseqüências das falhas nas construções
das travessias e da drenagem superficial, são
imediatamente visíveis.
Quanto à drenagem profunda, mesmo projetistas
e construtores, consideram um “dispendioso luxo”.
Porém grandes gastos são necessários perma-
nentemente para reparar e substituir pavimentos
danificados.
- No próprio método de dimensionamento do
DNER, o Fator Climático (FR), leva em conta
as variações de umidade dos materiais do pa-
vimento, em função da média anual de chuva.
Até 800 mm/ano......................FR = 0,70
De 800 à 1.500 mm/ano..........FR = 1,40
Acima de 1.500 mm/ano..........FR = 1,80
- No próprio método de dimensionamento do
DNER, o Fator Climático (FR), leva em conta
as variações de umidade dos materiais do pa-
vimento, em função da média anual de chuva.
Até 800 mm/ano......................FR = 0,70
De 800 à 1.500 mm/ano..........FR = 1,40
Acima de 1.500 mm/ano..........FR = 1,80
- Em testes de perfuração de bases e sub-bases,
em pavim. bem e mal drenados, as condições de
suporte eram completamente diferentes e conse-
quentemente a vida útil remanescente da rodovia.
CONCLUINDO: A drenagem profunda contribui
para o prolongamento da vida útil da obra, e a
conseqüente redução de custo final.
- Em testes de perfuração de bases e sub-bases,
em pavim. bem e mal drenados, as condições de
suporte eram completamente diferentes e conse-
quentemente a vida útil remanescente da rodovia.
CONCLUINDO: A drenagem profunda contribui
para o prolongamento da vida útil da obra, e a
conseqüente redução de custo final.
E.4.2 – Dreno profundo longitudinal: se estende
paralelamente a rodovia, a uma profundidade mé-
dia de 1,2 a 2 m, destinado a interceptar as águas
de acesso lateral e rebaixar o lençol freático.
E.4.2 – Dreno profundo longitudinal: se estende
paralelamente a rodovia, a uma profundidade mé-
dia de 1,2 a 2 m, destinado a interceptar as águas
de acesso lateral e rebaixar o lençol freático.
E.4.3 – Drenos profundos transversais: são drenos
executados transversalmente a uma rodovia, com
a finalidade de interceptar o lençol freático quando
este corta a estrada longitudinalmente.
E.4.3 – Drenos profundos transversais: são drenos
executados transversalmente a uma rodovia, com
a finalidade de interceptar o lençol freático quando
este corta a estrada longitudinalmente.
E.4.4 – Dreno profundo sub-horizontais: são
geralmente executados em túneis e taludes.
Correspondem a perfuração no solo, onde é
instalado um tubo de PVC perfurado, coberto
com tela nylon devidamente fixada. Preenchi-
mento ou não do espaço restante com areia.
E.4.4 – Dreno profundo sub-horizontais: são
geralmente executados em túneis e taludes.
Correspondem a perfuração no solo, onde é
instalado um tubo de PVC perfurado, coberto
com tela nylon devidamente fixada. Preenchi-
mento ou não do espaço restante com areia.
E.4.5 – Drenos profundos verticais: são perfura-
ções verticais preenchidas com material permeá-
vel, que apressam o recalque por adensamento
em solos saturados.
A água dos vazios do solo, drenam vertical-
mente p/ a superfície, pelo estabelecimento de
uma “permeabilidade vertical”, em conexão com
uma camada de “permeabilidade horizontal”, que
descarrega a céu aberto.
E.4.5 – Drenos profundos verticais: são perfura-
ções verticais preenchidas com material permeá-
vel, que apressam o recalque por adensamento
em solos saturados.
A água dos vazios do solo, drenam vertical-
mente p/ a superfície, pelo estabelecimento de
uma “permeabilidade vertical”, em conexão com
uma camada de “permeabilidade horizontal”, que
descarrega a céu aberto.
E.4.6 – Colchão drenante:
No caso de estradas de rodagem, o sistema de camadas pode possuir:
-uma só camada filtrante - drenante-uma camada filtrante e 1 camada drenante.O sistema (colchão drenante) tem por finali-
dade, interceptar, as infiltrações por capilarida-dade, e drenar as águas de infiltração superficial.
E.4.6 – Colchão drenante:
No caso de estradas de rodagem, o sistema de camadas pode possuir:
-uma só camada filtrante - drenante-uma camada filtrante e 1 camada drenante.O sistema (colchão drenante) tem por finali-
dade, interceptar, as infiltrações por capilarida-dade, e drenar as águas de infiltração superficial.
E.4.7 – Materiais empregados:
Os materiais aplicados em drenagem profun-da devem garantir: permeabilidade e assegurar a descarga.
Os materiais aplicados podem ser discrimi-nados de acordo com a sua finalidade:
a) Materiais drenantes,b) Materiais filtrantes,c) Tubos drenantes coletores.
E.4.7 – Materiais empregados:
Os materiais aplicados em drenagem profun-da devem garantir: permeabilidade e assegurar a descarga.
Os materiais aplicados podem ser discrimi-nados de acordo com a sua finalidade:
a) Materiais drenantes,b) Materiais filtrantes,c) Tubos drenantes coletores.
a) Materiais drenantes
-Materiais granulares, são materiais de granu-lometria fina (areias), empregados nos drenos tradicionais.-Materiais sintéticos, não tecidos, são mantas produzidas por travamento e/ou entrelaçamen-to de fibras ou fios de material sintético, efetu-ados por processos mecânicos ou térmicos ou químicos (Agulhamento).
a) Materiais drenantes
-Materiais granulares, são materiais de granu-lometria fina (areias), empregados nos drenos tradicionais.-Materiais sintéticos, não tecidos, são mantas produzidas por travamento e/ou entrelaçamen-to de fibras ou fios de material sintético, efetu-ados por processos mecânicos ou térmicos ou químicos (Agulhamento).
a) Materiais drenantes
- Atualmente se empregam filamentos de: Poliester/ Poliamida/ Polipropileno/ Polietileno.
- Material sintético, como drenos verticais, correspondem as estacas de areia, temos as fitas de papel ou material sintético.
a) Materiais drenantes
- Atualmente se empregam filamentos de: Poliester/ Poliamida/ Polipropileno/ Polietileno.
- Material sintético, como drenos verticais, correspondem as estacas de areia, temos as fitas de papel ou material sintético.
b) Materiais filtrantes (areia, agregados, brita-
dos, geotêxtil, etc)
Materiais de granulometria graúda, dimensio-nada em função do material granular fino envolvente ⇒ baixo custo e bom funciona-mento.
b) Materiais filtrantes (areia, agregados, brita-
dos, geotêxtil, etc)
Materiais de granulometria graúda, dimensio-nada em função do material granular fino envolvente ⇒ baixo custo e bom funciona-mento.
GEOTÊXTIL NÃO-TECIDO
É uma manta não-tecida de filamentos de polipropileno, fabricada por um processo de superagulhagem em véus de fibras não orientadas. Trata-se de um material cujas propri-edades hidráulicas o tornam substituto de filtros de areia convencionais. Indicados para projetos de drenagem, constitui-se em excelente alterna-tiva técnico-econômica.
GEOTÊXTIL NÃO-TECIDO
É uma manta não-tecida de filamentos de polipropileno, fabricada por um processo de superagulhagem em véus de fibras não orientadas. Trata-se de um material cujas propri-edades hidráulicas o tornam substituto de filtros de areia convencionais. Indicados para projetos de drenagem, constitui-se em excelente alterna-tiva técnico-econômica.
Apresenta baixos valores de filtração mesmo para pequenas gramaturas, acarretando grande economia na determinação da gramatura necessária em cada projeto.
sua alta permeabilidade possibilita a livre passagem das águas de infiltração para o meio drenante, garantindo rapidez no estabelecimento das vazões do projeto.
Apresenta baixos valores de filtração mesmo para pequenas gramaturas, acarretando grande economia na determinação da gramatura necessária em cada projeto.
sua alta permeabilidade possibilita a livre passagem das águas de infiltração para o meio drenante, garantindo rapidez no estabelecimento das vazões do projeto.
c) Tubos drenantes coletores
-Manilhas cerâmicas perfuradas,-Tubos de concreto poroso-Tubo dreno corrugado (tigre).
c) Tubos drenantes coletores
-Manilhas cerâmicas perfuradas,-Tubos de concreto poroso-Tubo dreno corrugado (tigre).
d) Outros materiais
-Telas de nylon,-Bambu (obras temporárias, sem responsabi-lidade)-Fibras de Vidro, etc,...
d) Outros materiais
-Telas de nylon,-Bambu (obras temporárias, sem responsabi-lidade)-Fibras de Vidro, etc,...
CONCLUSÕES
A drenagem profunda, dipõem de materiais locais, e atualmente de uma série de produtos que permitem uma série de opções. Não há razão portanto, de omitir tais cuidados, em obras de caráter permanente.
CONCLUSÕES
A drenagem profunda, dipõem de materiais locais, e atualmente de uma série de produtos que permitem uma série de opções. Não há razão portanto, de omitir tais cuidados, em obras de caráter permanente.