36
Estratégia de Cooperação Suíça Moçambique 2017– 2020

Estratégia de Cooperação Suíça Moçambique 2017 – 2020 · GDP Produto Interno Bruto GoM Governo de Moçambique GoTAS Governação, Água e Saneamento e Saúde – Projecto

  • Upload
    ngongoc

  • View
    233

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Estratégia de Cooperação Suíça Moçambique2017– 2020

Indice

Abreviaturas e Acrónimos 4

Prefácio 5

1 Contexto de Desenvolvimento 6

2 Cooperação Suíça e internacional com Moçambique 8

3 Realizações e Lições Aprendidas 2012–2016 9

4 Implicações para a Estratégia da Cooperação Suíça 2017–2020 11

5 Prioridades e Objectivos 12

6 Gestão e Implementação do Programa 15

7 Direcção do Programa 16

4

Abreviaturas e Acrónimos

ARI Indicadores Agregados de Referência BICA Agenda Nacional de Integridade nos

NegóciosCHF Franco suíçoCIP Centro para Integridade PúblicaCPI Centro de Promoção de InvestimentosCSO Organização da Sociedade CivilCSPM Gestão de Programas Sensíveis a

ConflitosDFID Departamento para o Desenvolvimento

Internacional DNAAS Direcção Nacional de Abastecimento de

Água e SaneamentoEC Comissão EuropeiaSENAP África Austral, África Oriental e do

Norte, Divisão do Território Ocupado da Palestina

EU União Europeia FDI Investimento Directo EstrangeiroFRELIMO Frente de Libertação de MoçambiqueGDP Produto Interno BrutoGoM Governo de MoçambiqueGoTAS Governação, Água e Saneamento e

Saúde – Projecto da SDCHDI Índice de Desenvolvimento HumanoICS Sistema de Controlo Interno IMF Fundo Monetário InternacionalINE Instituto Nacional de EstatísticaINOVAGRO Projecto da SDC do Sector PrivadoITC Iniciativas de Terras ComunitáriasLGMI Iniciativa de Monitoria do Governo

LocalMBFM Micro-banco Futuro de MoçambiqueMEF Ministério da Economia e FinançasMERV Sistema de Monitoria da SDC

para Mudanças Relevantes de Desenvolvimento

MISAU Ministério da SaúdeMITADER Ministério da Terra, Ambiente e

Desenvolvimento RuralMOPHRH Ministério das Obras Públicas,

Habitação e Recursos HídricosMSD Abordagem de Desenvolvimento de

Sistemas de Mercado (antiga M4P)MZN Metical Moçambicano

NGO Organização Não-GovernamentalODA Assistência Oficial ao DesenvolvimentoOECD Organização para Cooperação e

Desenvolvimento EconómicoOHCHR Gabinete do Alto-Comissário para os

Direitos HumanosOMR Observatório do Meio RuralPES Plano Económico e SocialPESS Plano Estratégico do Sector de SaúdePFM Gestão de Finanças Públicas PIPED Plano de Implementação de Política e

Estratégia de DesenvolvimentoPQG Plano Quinquenal do Governo 2015–

2019PROGOAS Programa de Governação de Água de

Saneamento PROSAUDE Fundo Comum para o Sector de SaúdeP4H Rede de Protecção de Saúde SocialQAD Quadro de Avaliação de DesempenhoRENAMO Resistência Nacional de MoçambiqueSADC Comunidade para o Desenvolvimento

da África AustralSAM Monitor de Responsabilidade SocialSDC Agência Suíça para Desenvolvimento e

CooperaçãoSECO Secretaria de Estado para Assuntos

Económicos (Suíça)SERI Secretaria de Estado para Educação,

Pesquisa e Inovação (Suíça)SME Pequenas e Médias EmpresasTA Assistência TécnicaTVET Educação e Formação Técnico-

ProfissionalUN Nações UnidasUNFPA Fundo das Nações Unidas para a

População UNICEF Fundo das Nações Unidas para a

InfânciaWASH Água, Saneamento e HigieneWatSan Água e SaneamentoWHO Organização Mundial da Saúde

5

A parceria de desenvolvimento entre os governos da Suíça e de Moçambique remonta a meados da déca-da de 70. Desde o primeiro acordo de paz em 1992, a Suíça tem expandido continuamente a sua coo-peração para o desenvolvimento em Moçambique. As competências e recursos combinados da Agência Suíça para Desenvolvimento e Cooperação(SDC) e da Secretaria de Estado para Assuntos Económicos (SECO) auxiliaram os parceiros nacionais na conquis-ta de importantes realizações nas áreas de desen-volvimento económico, saúde, água e saneamento, governação e empoderamento da sociedade civil. En-tre as referidas realizações, importa referir a redução da pobreza que se verificou durante este período de cooperação.

O novo Despacho do Conselho Federal para a Coo-peração Internacional da Suíça 2017–2020 reitera Moçambique como país prioritário para a coopera-ção suíça para o desenvolvimento. De facto, a dete-rioração do panorama económico, o recrudescimen-to do conflito entre os principais partidos políticos e a incapacidade de lidar com o rápido crescimento da população representam ameaças evidentes à coesão social e à estabilidade, dando origem a desigualda-des, a uma massa crescente de jovens desemprega-dos, a corrupção e a um acesso desigual aos recursos naturais e aos serviços públicos.

Os anos vindouros são cruciais para a paz e para o desenvolvimento sustentável de Moçambique. Em harmonia com os valores da sua política externa e respectivas vantagens comparativas, a Suíça está pre-parada para apoiar o governo de Moçambique no cumprimento das suas responsabilidades de promo-ção do crescimento inclusivo e de uma redução mais acentuada da pobreza.

Com esse propósito, orientado pela Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e no âmbito do plano quinquenal de Moçambique, o apoio da Suíça será direccionado para o fortalecimento da go-vernação a nível local. A Suíça contribuirá para um acesso e utilização mais equitativos, eficientes e res-ponsáveis dos recursos financeiros e naturais; ajudará a criar oportunidades de mercado e de rendimento para jovens e mulheres e fortalecerá a gestão econó-mica; envidará ainda esforços no sentido de melhorar as condições de saúde das pessoas vulneráveis. Para além das actividades com alcance nacional, manter--se-á o foco nas áreas rurais das três províncias do Norte do país: Niassa, Nampula e Cabo Delgado.

Esta publicação começa por fazer uma síntese dos contextos político, económico e social de Moçam-bique. De seguida, discute os fundamentos para a cooperação Suíça-Moçambique e prossegue com o esboço das realizações durante o anterior ciclo de estratégia, identificando as lições aprendidas. Com base nessa análise, são traçadas as implicações para a nova estratégia da Cooperação Suíça. O Capítulo 5 descreve as metas e resultados esperados para a cooperação suíça com Moçambique para o período 2017–2020.

Estou confiante que as prioridades estabelecidas na presente estratégia são particularmente relevantes para a paz, estabilidade, desenvolvimento sustentá-vel e bem-estar do povo moçambicano.

Bern, Fevereiro de 2017

Manuel SagerEmbaixadorDirector-Geral da SDC

Prefácio

6

Moçambique enfrenta, neste momento, o seu maior teste desde o fim da guerra civil em 1992. Apesar de um enorme potencial, Moçambi-que permanece entre os países mais pobres do mundo, deparando-se com significativos desa-fios económicos, políticos, sociais e ambien-tais. Os conflitos armados com o antigo grupo rebelde, o impacto potencialmente desastroso dos empréstimos e da dívida oculta no cenário macroeconómico e a grave seca no sul e centro do país ameaçam a estabilidade de Moçambi-que e o bem-estar do seu povo.

Confrontos políticos num contexto já frágil e violento…

Moçambique encontra-se entre os 56 países e eco-nomias identificados como tendo situações de fra-gilidade, de acordo com o Quadro de Estados de Fragilidade (no original em inglês, States of Fragility Framework) da OECD. A sua fragilidade reside espe-cialmente na dimensão política.

Dois importantes desenvolvimentos, que se encon-tram estreitamente interligados, representam uma ameaça à estabilidade, ao crescimento inclusivo e ao desenvolvimento sustentável e socialmente equitati-vo do país. Em primeiro lugar, as desigualdades es-truturais permanecem elevadas devido à fragilidade do estado de direito, à forma de gestão dos recursos naturais, humanos e financeiros e à vulnerabilidade do país a choques externos. De um modo mais par-ticular, persiste a divisão entre a próspera cidade de Maputo localizada no extremo sul e o resto do país. Os espaços participativos formais são, na sua maio-ria, controlados pelo partido no poder, FRELIMO, com acesso limitado para os membros da oposição, particularmente a nível distrital e provincial. As insti-tuições do Estado continuam altamente centralizadas apesar da existência de um processo de descentrali-zação em curso. A replicação dos papéis e das insti-tuições aos níveis central e local é prejudicial à efi-ciência. Existe uma estreita relação entre o governo e

instituições do estado a todos os níveis e o partido no poder. As esferas política e económica sobrepõem-se e o estado permanece vulnerável à corrupção e a outras práticas criminosas. A supervisão e o controlo formais são limitados.

Em segundo lugar, persistem as tensões entre a FRE-LIMO e a RENAMO, ambas lutando pelo poder desde o Acordo Geral de Paz em 1992. A descentralização da autoridade política e económica para as províncias tem sido uma das principais causas de disputa. Em 2012, houve um reacendimento da violência arma-da e em Agosto de 2015 o diálogo entre as duas partes cessou completamente. Em poucas semanas, a situação deteriorou-se acentuadamente. O partido no poder, FRELIMO mantém a sua orientação política centralista e não-inclusiva, que a oposição, RENAMO, considera uma violação de elementos-chave do Acor-do de Paz e do último cessar-fogo de 2014. As duas partes concordaram com mediação internacional, no entanto a situação mantém-se bastante tensa com uma escalada da retórica e das confrontações violen-tas e assassinato de adversários políticos.

Surgem, contudo, os primeiros sinais de esperança no final de 2016, quando a RENAMO anunciou um cessar-fogo de 60 dias e os parlamentares de ambos os lados começaram a avaliar modelos de descentra-lização administrativa. Um possível acordo, ainda que apenas parcial, na melhor das hipóteses, virá crave-jado de desafios.

População carente expressiva e em rápido crescimento…

A República de Moçambique tem uma população de 28 milhões de pessoas, aproximadamente metade da qual com menos de 15 anos de idade. As projecções indicam que a população quase duplicará até 2040 e que a proporção da população em idade activa aumentará para cerca de 60%. Embora a esperança de vida à nascença tenha aumentado para 55 anos, ainda é dez anos inferior à da vizinha Tanzânia, por exemplo.

Moçambique pertence ao grupo de países menos de-senvolvidos, apesar dos importantes fluxos de ajuda da comunidade internacional ao longo dos últimos 20 anos. A pobreza diminuiu acentuadamente, pas-sando de 70% em 1998 para 54% em 2002. Em 2014, metade da população ainda vivia abaixo do limiar da pobreza nacional. Um inquérito nacional sobre as despesas das famílias em 2015 revelou uma modesta melhoria nas condições de vida, principal-mente no acesso a serviços e bens duradouros. No entanto, demonstrou igualmente que as desigualda-des em termos de distribuição da riqueza aumenta-ram, assim como o hiato rural-urbano.

1 Contexto de Desenvolvimento

7

Em 2015, Moçambique ocupou um muito modesto 180º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano do UNDP (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas), que inclui um total de 188 países. O acesso equitativo a serviços de saúde, água e saneamento de qualidade está no centro da redução da pobreza, especialmente nas vastas zonas rurais, no entanto este continua a constituir um enorme desafio. A per-centagem da população que utiliza fontes seguras de água potável e infra-estruturas de saneamento adequadas aumentou, mas ainda é de apenas 49% e 21% respectivamente. A prevalência de HIV entre adultos é a oitava mais elevada em todo o mundo, ou seja, aproximadamente 10,6%. Apesar da represen-tação feminina comparativamente elevada no parla-mento nacional (39,6% em 2015), as mulheres e as raparigas continuam a ser confrontadas com muitas desvantagens e violações dos seus direitos, principal-mente nas zonas rurais. Moçambique encontra-se entre os países com maior percentagem de casamen-tos de menores e observa-se uma falta de respeito pelo poder das mulheres sobre as suas próprias vidas. O número de escolas primárias e secundárias tripli-cou entre 1992 e 2010, contudo o analfabetismo permanece comparativamente alto, com uma per-centagem de 21% dos homens e 42% das mulheres ainda analfabetos. Desde 2003, a mortalidade ma-terna mantém-se em 408 óbitos por 100.000 nados vivos, números que se situam entre os mais elevados do mundo e os segundos mais altos na região.

Crise de liquidez e uma economia em declínio…

Moçambique tem sido uma das economias com mais rápido crescimento em África. As taxas anuais de crescimento do GDP ultrapassaram os 7% nos últimos cinco anos, potenciadas pelos investimentos estrangeiros de grande escala no sector industrial de capital intensivo, bem como por uma significativa ODA. Esta impressionante expansão económica não foi, no entanto, inclusiva. A maioria da população em rápido crescimento não obteve benefícios tangíveis em termos de serviços públicos ou de oportunidades de renda. A taxa de desemprego oficial é de 23% (25% para as mulheres); o desemprego juvenil atin-giu uma assombrosa percentagem de 41%. Dezenas de milhares de moçambicanos migram todos os anos para a África do Sul à procura de trabalho. O bai-xo nível de qualificação da mão-de-obra continua a ser uma preocupação significativa: os empregadores não conseguem contratar trabalhadores qualificados e falta uma massa crítica para a promoção de uma cultura de empreendedorismo. Três quartos da po-pulação (87% dos quais são mulheres) trabalham em agricultura de pequena escala, que está sujeita a grandes pressões das concessões de terra para a agri-cultura industrial e a desastres naturais frequentes. O sector industrial emprega apenas 6% da força de tra-balho. Moçambique sofre de fenómenos climáticos extremos, enfrenta os impactos adversos de secas no Centro e no Sul, enquanto cheias devastadoras atin-gem regularmente o norte. Mesmo que as condições climáticas fossem favoráveis, o interesse do governo pela agricultura comercial concorre com os esforços altamente necessários para o aumento da produtivi-dade e da resiliência dos pequenos agricultores.

A taxa de crescimento económico reduziu recente-mente para 3,7%. Em 2016, a revelação de emprésti-mos públicos externos não divulgados anteriormente prejudicou gravemente a confiança dos doadores, levou a uma suspensão de ODA, tão vital, e disparou a economia para uma situação de declínio. Estima--se que o já elevado fardo da dívida de Moçambique atinja 112% do GDP, em comparação com uma mé-dia regional de 41%, segundo o IMF. Moçambique enfrenta significativos défices orçamentais e corre o risco de perder a sua solvabilidade. Espera-se que tal situação tenha um impacto negativo nos serviços públicos e na importação de bens como combustível e medicamentos. As previsões positivas do IMF de crescimento na ordem dos 8%, ou superior a longo prazo, assentes no pressuposto de investimentos ma-ciços na extracção de gás natural e num aumento da produção de carvão, estão comprometidas. Porém, ainda é possível alcançá-las caso Moçambique, jun-tamente com os seus parceiros, consiga melhorar a gestão dos fundos públicos e a transparência fiscal e, consequentemente, restaurar a estabilidade eco-nómica.

8

2 Cooperação Suíça e internacional com Moçambique

A Suíça está activa em Moçambique desde meados dos anos 70. A cooperação para o desenvolvimento iniciou formalmente em 1979. Durante o processo de paz, que levou ao Acordo Geral de Paz de 1992, pondo fim à guerra civil de 16 anos, a Suíça con-tribuiu de forma significativa para a desmobilização e reabilitação do país devastado pela guerra. Desde então, tem aumentado continuamente o nível da sua cooperação internacional para o desenvolvimento. Aliando as competências e recursos da Agência Suíça para Desenvolvimento e Cooperação (SDC), da Se-cretaria de Estado para Assuntos Económicos (SECO) e da Divisão para a Segurança Humana, o foco tem sido no desenvolvimento económico, saúde, água e saneamento, governação e fortalecimento da socie-dade civil.

Moçambique encontra-se entre os maiores recepto-res de ODA em África. O tecido de doadores é com-plexo, contando com mais de 60 agências bilaterais e multilaterais. Em 2014, a ODA representou 25% do orçamento nacional ou 13% do GDP. Os EUA (18,8% da ODA) e o Banco Mundial (15,1%) foram, de longe, os maiores doadores, seguidos pela União Europeia e pela UKAID. A Suíça (2%) figurou no segmento intermédio de contribuições de doadores, tendo canalizado cerca de 60% da sua ODA através

do sistema público, durante o período 2012–16. Vá-rias NGO e instituições de pesquisa suíças marcam presença em Moçambique. Helvetas, Swiss Intercoo-peration e Swisscontact estão entre os principais par-ceiros de implementação da SDC.

É difícil prever o papel e a forma da ODA em Mo-çambique no futuro por vários motivos. Em primeiro lugar, os doadores da OECD mostram-se cautelosos devido a uma série de revelações relacionadas com má gestão dos fundos públicos, falta de transpa-rência fiscal e escândalos de corrupção. Em segun-do lugar, a influência dos doadores tradicionais está gradualmente a diminuir. É possível observar que a importância dos doadores não tradicionais, que in-vestem na economia e em infra-estruturas e operam fora dos mecanismos de coordenação, está a ganhar relevância. Prevêem-se ainda rendimentos alternati-vos originados pelos recursos naturais.

Representada por uma embaixada integrada, a Suíça é reconhecida pelo seu papel de coordenação e líder de opinião, especialmente em matérias de descentra-lização, saúde e gestão de finanças públicas. Tanto as autoridades governamentais, como as organizações da sociedade civil consideram a Suíça como sendo um agente íntegro.

A cooperação Suíça com Moçambique continuará a enfatizar a redução da pobreza, em harmonia com os valores da política externa da Suíça e com o Des-pacho Federal para a Cooperação Internacional da Suíça 2017–2020. A assistência será orientada pela Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e enquadrada no Plano Quinquenal de Moçambique. Moçambique é um país prioritário da SDC. A SDC implementará um programa abrangente, formulado como parte da presente estratégia e no âmbito dos programas regionais e globais da SDC. A SECO pros-seguirá com medidas complementares, incluindo o apoio a iniciativas globais implementadas por insti-tuições financeiras internacionais.

9

Uma avaliação da Estratégia da Cooperação Suí-ça 2012-16 concluiu que esta estava altamente alinhada com as prioridades e políticas do país e com as prioridades do Despacho Federal da Suíça. Concluiu, ainda, que o portfólio suíço demonstrava realizações relevantes em todas as áreas prioritárias. Paralelamente, destacou importantes ameaças à sustentabilidade, à deli-beração pública e ao envolvimento da socie-dade civil, identificou ainda um apoio político marcadamente frágil à descentralização, bem como graves limitações em termos de capacida-des no sector público e na sociedade civil.

Realizações em matérias de governação local

A Suíça apoiou o processo de descentralização e pro-moveu a prestação de contas aos níveis municipal e distrital nas áreas de administração pública, direito à terra e provisão de serviços de água e saneamento.

As iniciativas suíças de responsabilização social con-tribuíram para uma maior participação dos cidadãos na tomada de decisões. Os espaços participativos apoiados pela Suíça, aos níveis distrital e municipal, apresentaram uma maior participação feminina do que a média nacional. Para além disso, as mais presti-giadas organizações da sociedade civil moçambicana foram fortalecidas e apoiadas pela Suíça. O impacto e relevância destas organizações no diálogo de políti-cas sobre a transparência, a luta contra a corrupção, a gestão dos recursos naturais e da terra devem-se fortemente aos investimentos suíços nas capacidades institucionais das mesmas. Em todos os 153 distri-tos de Moçambique, o apoio suíço contribuiu para uma gestão mais eficiente e transparente dos recur-sos disponíveis para a prestação de serviços. O facto de trabalhar não apenas os aspectos da oferta e da procura, mas actuar igualmente, de um modo mais específico na interface entre os dois, foi pertinente e levou a um acréscimo das receitas fiscais e a uma melhoria na prestação de serviços públicos.

Adicionalmente, a promoção da governação de terras, a delimitação de terras comunitárias e a titulação de terras aumentou a segurança em questões relaciona-das com a terra para uma parte da população rural. Uma especial atenção aos direitos à terra e à equidade de género contribuiu para uma maior conscientização do público em relação às dificuldades específicas que as mulheres e raparigas enfrentam no acesso e uso da terra. A governação de terras ganhará ainda maior re-levância no contexto de investimentos estrangeiros em terras agrícolas e na extracção de recursos naturais.

O apoio aos sistemas hídricos locais, inclusive atra-vés do Fundo Comum (CF) foi mais bem-sucedido do que o apoio ao sector de saneamento. Embora mais cidadãos da Província de Cabo Delgado tenham agora acesso a água potável (60% em 2015, contra 35% em 2011) e a propagação da cólera tenha sido travada, a cobertura de saneamento a nível nacional permanece baixa.

Realizações em matérias de desenvolvimento económico

No domínio do desenvolvimento económico, a Suíça realizou um trabalho pertinente e coerente a nível lo-cal e nacional.

No norte de Moçambique, onde, tipicamente, o sec-tor privado tem sido bastante débil, a Suíça facilitou o desenvolvimento de cadeias de valor nas áreas da agricultura e horticultura que aumentaram a renda (em média 50% p.a.) de 18.000 pequenos agricul-tores pobres, um quarto dos quais mulheres, através do acesso a insumos e serviços de qualidade. Num esforço complementar, foi criada uma associação nacional multi-participativa para o sector de semen-tes. Na província de Nampula, a Suíça apoiou a cria-ção de um dos primeiros bancos de micro-finanças regulamentados de pleno direito em Moçambique. Inaugurou, em Setembro de 2014, o Micro Banco de Moçambique – MBFM, que atendeu mais de 10.000 clientes de baixa renda, dos quais 90% eram mu-lheres. Este projecto pioneiro, porém desafiador, tem um enorme potencial para acelerar o desenvolvimen-to do sector privado local.

3 Realizações e Lições Aprendidas 2012–2016

Principais RealizaçõesGovernação

� Participação feminina,

superior à habitual, nos

processos de tomada de

decisão nos distritos e

municípios apoiados pela

Suíça

� Organizações moçam-

bicanas da sociedade civil

com mais influência

� Maior segurança em

matéria de terras agrícolas

� Maior acesso a água

potável na província de

Cabo Delgado, com um

aumento de 35% em 2011

para 60%

� Melhoria na eficiência e

transparência na gestão das

finanças públicas em todos

os 153 distritos, conducen-

te a receitas fiscais mais

elevadas.

10

Ao nível macroeconómico, a contribuição da Suíça com vista ao desenvolvimento de capacidades da Autoridade Tributária Nacional conduziu a uma du-plicação das receitas fiscais nominais desde 2011. O Apoio Geral ao Orçamento (GBS), aliado a assistência técnica, proporcionou à Suíça um importante ponto de entrada para o diálogo de políticas ao mais alto nível, contribuindo, nomeadamente, para o reforço dos sistemas de Gestão de Finanças Públicas (PFM). Em 2014, uma avaliação independente constatou que o GBS contribuíra para a estabilidade macroeco-nómica e para um aumento da despesa pública em matérias de elevada prioridade. Contudo, apesar de se verificar um maior acesso aos serviços públicos, até ao momento, este ainda não se traduziu numa redução significativa da pobreza.

Realizações em matérias de saúde

Uma importante conquista no sector da saúde é o aumento da taxa de natalidade institucional na pro-víncia de Cabo Delgado de 66% em 2010 para 76%. Conquista essa que resulta também do apoio suíço a uma melhor gestão das finanças públicas no siste-ma de saúde. A disponibilidade dos 15 medicamen-tos essenciais em Cabo Delgado aumentou de 52% em 2011 para 60%, mas falhou a ambiciosa meta de 90%, devido a desafios relacionados com o sis-tema logístico dos medicamentos. Em contrapartida, verificou-se que o desempenho do Fundo Comum Sectorial e da abordagem global do sector da saú-de em Moçambique ficaram aquém das expectativas em termos de peso financeiro, impacto na mudança sistémica global e prestação de contas. Isto levou os parceiros de desenvolvimento relevantes, incluindo a Suíça, a iniciarem revisões conjuntas deste mecanis-mo de ajuda específico.

Lições Aprendidas

A avaliação da Estratégia da Cooperação Suíça 2012-16 e o processo de consulta que conduziu à presente estratégia identificaram importantes lições.

De um modo global, o trabalho em matérias de saú-de, desenvolvimento económico e governação local foi, e continua a ser, altamente relevante. O apoio e persistência da Suíça a longo prazo, especialmente à luz dos desafios políticos, as parcerias com insti-tuições do Estado, comunidades locais e sociedade civil, assim como o seu know-how e conhecimentos técnicos foram fortemente valorizados. O trabalho que desenvolveu, paralelamente, ao nível nacional e nos distritos e municípios resultou numa transferên-cia de conhecimentos e diálogo de políticas, de gran-de valor, ao nível central. A sua cuidadosa escolha e combinação de modalidades de apoio contribuíram fortemente para o alcance dos resultados almejados a nível nacional e local.

A presença da Suíça em Moçambique tem assumido maior relevância do que a sua contribuição, relativa-mente modesta, para a ODA. Conseguiu alavancar o seu apoio graças ao seu envolvimento em meca-nismos de coordenação, apoio ao orçamento do es-tado (GBS) e a Fundos Comuns. Contudo, o recente escândalo da crise da dívida e a clara violação dos princípios subjacentes à prestação de apoio ao orça-mento demonstraram, uma vez mais, a necessidade de uma conjuntura estável, de políticas macroeco-nómicas sólidas e de um mecanismo adequado de supervisão regulamentar.

Dada a dimensão de Moçambique, a imprevisibilida-de da ODA global e a volátil situação política e eco-nómica, torna-se necessário que as actividades e os recursos da Suíça sigam uma orientação mais estra-tégica. Existe espaço para que a Suíça trabalhe mais nas causas subjacentes dos conflitos e das desigual-dades, com vista a fortalecer a coesão social.

Principais RealizaçõesDesenvolvimento económico

� Renda de mais de

18.000 pequenos agricul-

tores no norte de Moçam-

bique incrementada em

média 50% p.a.

� Acesso ao microcré-

dito para mais de 10.000

clientes de baixa-renda,

principalmente mulheres,

na província de Nampula

� Autoridade Tributária

Nacional duplicou as recei-

tas fiscais nominais

� Sistemas de gestão de

finanças públicas fortale-

cidos

� Alocação de mais

fundos públicos a despesas

de alta prioridade

Principais realizaçõesSaúde

� Aumento da taxa de

natalidade institucional na

província de Cabo Delgado

de 66% em 2010 para

76%

� Aumento na disponi-

bilidade dos 15 medica-

mentos essenciais em Cabo

Delgado, de 56% em 2011

para 60%

11

Moçambique enfrenta um período crítico de transi-ção política, económica e social. O cenário mais pro-vável é que as tensões entre a FRELIMO e a RENAMO persistam. As desigualdades estruturais continuarão elevadas, podendo mesmo aumentar. As condições de vida vão estagnar ou deteriorar-se ainda mais para a maioria da população. Por conseguinte, exis-tem quatro factores que afectam significativamente o desenho da Estratégia da Cooperação Suíça 2017–2020: a evolução do cenário económico, o conflito entre os principais partidos políticos, o papel do go-verno e a população em rápido crescimento.

A considerável dimensão do país, as insuficientes ca-pacidades institucionais, a insegurança no ambiente político e a mão-de-obra pouco qualificada consti-tuirão um enorme desafio para o Governo de Mo-çambique responder efectivamente ao crescimento demográfico projectado e consequente aumento da procura por serviços públicos. Assim, são necessários esforços adicionais, sensíveis a conflitos, para forta-lecer a boa governação, a descentralização e a res-ponsabilidade social, assim como esforços dedicados à construção da paz e do Estado. Alicerçando-se na sua experiência, a embaixada da Suíça está pronta para desempenhar o papel de facilitador no conflito entre os partidos políticos, caso surja a oportunidade.

Uma força de trabalho jovem e dinâmica e uma melhor inclusão económica da mulher representam oportunidades para o desenvolvimento de uma base económica mais ampla e sólida. No entanto, para que se tire partido desse potencial e se reduza o de-semprego, é impreterível que ocorram melhorias ao nível do ambiente de negócios, das oportunidades de emprego, do desenvolvimento de habilidades, do acesso a finanças e da produtividade. A agricultura apresenta-se como um sector ideal para a criação de benefícios generalizados e diminuir as disparidades, especialmente as desigualdades de género.

A boa governação continuará a ser uma área prio-ritária, permanecendo no âmago de todo o apoio suíço. O diálogo de políticas e a assistência técnica

para a descentralização, gestão dos recursos públicos e a responsabilidade social serão intensificados, com maior ênfase nas mudanças a nível local e para os grupos de população pobres e vulneráveis. O apoio ao empoderamento e à participação da sociedade ci-vil nos processos políticos será reforçado e incluirá o sector privado.

A Suíça alocará, consideravelmente, mais recursos para a criação de emprego e aumento dos rendimen-tos no sector agrícola nas províncias do Norte. Para este propósito, dará maior prioridade a actividades de capacitação. Trabalhará, igualmente, no âmbito da resiliência dos pequenos agricultores e das SME às alterações climáticas, degradação ambiental e riscos naturais, contribuindo assim para uma melhor segu-

rança alimentar. Estando dependente do progresso na resposta e gestão da crise da dívida, a Suíça con-tinuará a trabalhar com os parceiros a nível central, no sentido de melhorar a transparência na gestão das finanças públicas, incluindo a gestão das receitas domésticas, especialmente face aos desafios cres-centes relacionados com a tributação da riqueza dos recursos naturais. Explorará, ainda, possibilidades de apoio à descentralização fiscal.

A cooperação da Suíça ao longo destes próximos anos, terá como objectivo melhorar a situação de saúde da população em crescimento, especialmen-te para mulheres e jovens das áreas rurais. Visando um maior impacto, o programa de saúde será imple-mentado através de intervenções multissectoriais em saúde e saneamento. Através do Fundo Comum para o sector da saúde revisto, a Suíça continuará a cola-borar no diálogo e na coordenação de políticas orien-tadas para resultados, centrando-se nos cuidados de saúde primários, na governação e na prestação de serviços descentralizados.

Com o intuito de maximizar o impacto e escala, a Suíça utilizará as lições aprendidas ao nível local para alimentar o diálogo de políticas nacional em todas as suas áreas de trabalho.

4 Implicações para a Estratégia da Cooperação Suíça 2017–2020

12

Objectivo geralO objectivo geral da Estratégia da Cooperação Suíça-Moçambique 2017–2020 é contribuir para a redução da pobreza, construindo uma sociedade mais equitativa e facilitando o crescimento inclusivo.

As três prioridades do portfólio da Suíça são: (1) boa governação, contribuindo para um acesso e utiliza-ção equitativos, eficientes, transparentes e responsá-veis dos recursos financeiros e naturais; (2) melhoria das oportunidades de mercado e renda, especialmen-te para jovens e mulheres, e gestão económica para

um crescimento inclusivo; e (3) melhores condições de saúde. O diálogo de políticas ao nível nacional e as intervenções descentralizadas contribuirão para um apoio reforçado à prestação de serviços nos distritos e municípios, com especial ênfase nas três províncias do norte, onde a Suíça já se encontra activa.

Governação

A Suíça contribuirá para a coesão e estabilidade na-cionais, melhorando as capacidades de gestão dos recursos financeiros e naturais a nível nacional e lo-cal. Para tal, seguirá duas abordagens estreitamente interligadas, em parceria com outros agentes de de-senvolvimento. Por um lado (Resultado 1):

› Fortalecerá as competências dos municípios e distritos na gestão das finanças públicas, com vista a garantir uma gestão eficiente e transparente dos recursos a nível local;

› Fortalecerá as capacidades organizacionais das CSO moçambicanas, com o intuito de melhorar a governação interna e a capacidade das mesmas para promover e defender uma gestão equitativa dos recursos;

› Colaborará com partes interessadas do sector privado no âmbito de processos diligências adequadas (due diligence) e promoverá um melhor entendimento em torno da gestão de negócios sensível a conflitos e da integridade de negócios.

Por outro lado (Resultado 2), a Suíça continuará a promover espaços inclusivos e eficientes para que ac-tores governamentais e não-governamentais entrem em diálogo sobre a gestão e utilização transparente e responsável dos recursos. A Suíça dará continuida-de ao seu apoio bem-sucedido no âmbito do acesso e utilização equitativos da terra. Este apoio será no sentido de reforçar as intervenções e os resultados na área dos rendimentos e do desenvolvimento eco-nómico.

A análise das realidades da mulher e dos jovens asse-gurará que as suas necessidades sejam melhor incluí-das na planificação e implementação de programas, bem como no diálogo entre as várias partes interes-sadas. As pesquisas e análises também proporciona-rão uma melhor compreensão das tensões e divisões intergrupais com potencial de conflito.

5 Prioridades e Objectivos

GovernaçãoAcesso e uso mais justos, eficientes, transparentes e responsáveis dos recursos

Governação – Resultado 1:Gestão descentralizada, equitativa e transparente dos recursos por parte das instituições governamentais/organizações da sociedade civil, bem como melhoria da integridade de negócios

Governação – Resultado 2:Acesso a recursos e uso dos mesmos, de modo socialmente responsável, inclusivo e transparente, graças a um diálogo multilateral construtivo entre instituições governamentais/estatais, cidadãos/CSO e partes interessadas do sector privado

13

Rendimento e Desenvolvimento Económico

A Suíça, através da SDC e da SECO, contribuirá para um crescimento inclusivo e uma transformação eco-nómica sustentável e equitativa. Para isso, expandirá consideravelmente o seu apoio no âmbito das opor-tunidades e serviços de mercado. (Resultado 1) Re-correndo a uma abordagem de desenvolvimento de sistemas de mercado, a Suíça melhorará a situação do emprego e o desenvolvimento de competências, a produtividade e a competitividade na agricultura; incluindo o acesso à terra, aos serviços financeiros, à

melhoria dos insumos agrícolas e à irrigação. Focar--se-á nas intervenções de desenvolvimento de habi-lidades agrícolas, educação financeira e outras áreas relevantes. Dada a sua particular vulnerabilidade, as intervenções beneficiarão os pequenos agricultores e mulheres no norte de Moçambique. Será também vi-sada a resiliência dos agricultores confrontados com condições climáticas adversas e alterações climáticas.

Com vista a reforçar as sinergias entre os níveis mi-cro e macroeconómico, a Suíça promoverá um am-biente macroeconómico sustentável e equilibrado (Resultado 2), com um forte enfoque na melhoria do ambiente de negócios e nas oportunidades de crescimento para as micro e pequenas empresas. A fim de sustentar os resultados de desenvolvimento anteriores e complementar o pilar da governação, manter-se-á o enfoque em reformas da gestão das finanças públicas, tanto a nível central como descen-tralizado. De um modo mais particular, estes esforços serão envidados no domínio da política e da adminis-tração fiscal com o intuito de apoiar a mobilização de receitas domésticas. Para além disso, a Suíça apoiará o trabalho de pesquisa económica e advocacia das CSO e instituições académicas em áreas críticas da gestão económica, com foco nos principais determi-nantes do crescimento inclusivo, tais como a gestão dos rendimentos gerados pelos recursos naturais.

Saúde

A Suíça está bem posicionada para fazer a diferença no sector de saúde. A nível nacional (Resultado 1), a Suíça conduzirá a finalização de um Memorando de Entendimento revisto entre os parceiros de desenvol-vimento e o Ministério da Saúde, com o objectivo

de fortalecer o mecanismo de abordagem sectorial. Contribuirá activamente para o diálogo de políticas, defendendo um sistema nacional de saúde mais efi-caz. Reforçará os esforços de descentralização atra-vés da promoção de sistemas descentralizados, que sejam capazes de prestar serviços de saúde básicos de qualidade, equitativos, eficientes e integrados e que respondam às necessidades da população.

A nível local (Resultado 2), a Suíça contribuirá para a melhoria da saúde da população vulnerável que habita em zonas rurais de Moçambique, apoiando a oferta e fomentando a procura. Este objectivo será alcançado através de uma nova abordagem multis-sectorial da saúde e dos seus determinantes (água e saneamento). Com vista a influenciar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde e de água e sa-neamento, a Suíça capacitará as comunidades das províncias do Norte – especialmente mulheres e jo-vens – para que conheçam os seus direitos e exijam prestação de contas.

Rendimento e Desenvolvimento Económico – Resultado 1: Pequenos agricultores, com especial desta-que para as mulheres e outras SME, aumentam os seus rendimentos atra-vés da melhoria das oportunidades de mercado, do desenvolvimento de habilidades e do acesso aos serviços

Rendimento e Desenvolvimento Económico – Resultado 2: Os recursos públicos são mobilizados e geridos no sentido de uma prestação mais inclusiva e sustentada de serviços públicos e políticas económicas

Rendimento e Desenvolvimento Económico Melhoria das oportu-nidades de mercado e da gestão econó-mica para um cresci-mento inclusivo, de modo a que as pes-soas beneficiem de forma equitativa de uma transformação económica susten-tável.

Saúde – Resultado 1:Os sistemas subnacionais prestam serviços de saúde mais equitativos, eficientes e integrados, incluindo WASH, serviços básicos de alta quali-dade que respondam às necessidades da população vulnerável e desfavo-recida.

Saúde – Resultado 2:As comunidades rurais das províncias do Norte são capazes de expressar as suas necessidades e direitos, e exigem prestação de contas por parte dos governos locais e dos provedores de serviços básicos.

Saúde Melhoria da saúde das populações vul-neráveis que vivem em zonas rurais de Moçambique

14

Temas transversais

As matérias relacionadas com governação e género serão fortalecidas enquanto temas transversais. Para além de programas direccionados dentro do domínio de governação, a boa governação será também uma característica fundamental nos domínios da saúde, renda e desenvolvimento económico. A transparên-cia, a luta contra a corrupção, a responsabilidade social, bem como a descentralização (financeira) e a governação local terão destaque no âmbito da go-vernação como tema transversal. Será realizada uma análise de género de cada área prioritária e serão in-cluídas questões-chave de género no sistema global de monitoria e de reporte.

Devido à relevância e fortes repercussões negativas do HIV/SIDA em Moçambique, este continuará a ser o terceiro tema transversal. Será prestado apoio no âmbito da implementação da Estratégia da SADC para o HIV/SIDA, em estreita coordenação com o Pro-grama Regional da SDC na África Austral, bem como com os programas globais e multilaterais da SDC.

Considerando os riscos e oportunidades do contexto de desenvolvimento, a Suíça recorrerá a uma abor-dagem sensível a conflitos e incluirá as mudanças climáticas e a redução do risco de desastres na sua agenda. Esta última, de um modo mais particular, no que se refere ao pilar do rendimento e do desenvol-vimento económico.

Cultura

O Programa Cultural da Suíça em Moçambique en-contra-se alinhado com a Estratégia da Suíça para a Cultura e o plano do governo de Moçambique para fortalecer a identidade e unidade nacional e promo-ver o (auto) emprego. O Programa Cultural baseia--se no reconhecimento de que os valores, crenças, artes e práticas culturais são influências-chave nos processos de desenvolvimento político, económico e social e, de modo mais geral, vectores de dinamismo social. As artes e a cultura têm um papel no desen-volvimento. O programa visa envolver os jovens em actividades culturais, como forma de promover a sua auto-estima, confiança, senso de responsabilidade e iniciativa.

Objectivos de Género

� A Suíça contribuirá

para reduzir a diferença de

género em Moçambique:

� Assegurando que são

oferecidos serviços de água

e saneamento de qualida-

de e serviços e cuidados

relacionados com a saúde

tanto a homens como mu-

lheres, sem discriminação

� Aumentando o apoio

no sentido de a mulher

superar as dificuldades que

enfrenta no acesso à terra,

aos serviços financeiros e

aos mercados

� Fortalecendo o acesso

da mulher à informação

e a voz da mulher e da

rapariga nos processos de

tomada de decisão formais

e informais

� Assegurando que os

processos de responsabili-

zação social e os meios de

comunicação social reflec-

tam melhor as necessidades

e preocupações da mulher

15

6 Gestão e Implementação do Programa

Modalidades de apoio e parcerias

A Suíça aplicará uma combinação de modalidades de apoio. Embora se continue a dar atenção ao diálogo de políticas a nível central, prevê-se que a necessi-dade de financiamento externo dos Fundos Comuns sectoriais diminua. Esta possível diminuição deve-se ao aumento previsto das receitas internas. A Suíça envidará mais esforços no fortalecimento das institui-ções governamentais locais. Intensificará igualmente o seu trabalho com as CSO ao nível local. Para além disso, criará espaços para o diálogo multi-participa-tivo, com a presença de empresários. Para alcançar os seus objectivos, a Suíça coordenará e trabalhará com organizações nacionais e internacionais selec-cionadas e parceiros suíços, por meio de grupos de trabalho formais relevantes para a estratégia e outros tipos de relações. Assumirá a liderança de grupos sectoriais nas áreas de intervenção prioritárias. Am-pliará e procurará novas sinergias com organizações multilaterais e com iniciativas multilaterais, como o UNFPA, o P4H e o Mecanismo Mundial de Redução e Recuperação de Desastres (GFDRR). Aumentará o nível de interacção e de colaboração com os progra-mas globais da SDC para a segurança alimentar e a saúde e com o Programa da SDC para a Região da África Austral.

Orientação geográfica

Para além das actividades com alcance nacional, será mantido, e mesmo intensificado, o actual foco nas três províncias do Norte, designadamente Niassa, Nampula e Cabo Delgado. Dependendo da evolução da conjuntura, poder-se-á considerar a extensão de partes do programa a uma província do centro (Zam-bézia).

Embaixada integrada da Suíça em Moçambique

A Suíça beneficia de uma posição privilegiada e credí-vel em Moçambique graças a uma relação duradoura e de confiança. A Embaixada integrada está activa na arena política onde faz um uso eficiente e eficaz das oportunidades para elevar a coerência política, criar sinergias com a cooperação para o desenvolvimento internacional da Suíça e outras prioridades estran-geiras, bem como defender os interesses da Suíça. A Embaixada da Suíça também se envolve na esfera económica, onde promove os princípios de desen-volvimento económico justo. O interesse do sector privado suíço em realizar negócios em Moçambique, salvo algumas excepções, é modesto, porém cres-cente. Em 2013, a Embaixada apoiou a fundação da Rede de Negócios Suíça-Moçambique.

Recursos Humanos

A actual equipa da Embaixada é adequada para a gestão e implementação da Estratégia de Coopera-ção 2017–2020. Dar-se-á destaque a uma gestão eficaz em termos de custos, incluindo a opção de au-mentar as responsabilidades do pessoal local e uma possível redução do número de expatriados. Um en-volvimento activo no processo político poderá exigir recursos adicionais.

Orçamento

O orçamento indicativo total (excluindo despesas operacionais) para a Estratégia de Cooperação Qua-drienal 2017–2020 ascende a cerca de 94 milhões de francos suíços. O orçamento da SDC, de 89 milhões de francos suíços, será repartido, quase equitativa-mente, entre os três pilares. A alocação no domínio da renda e do desenvolvimento económico será du-plicada, com vista a uma ampliação das intervenções. O pilar da saúde, apesar da integração das interven-ções de WASH, diminuirá, reflectindo a redução pre-vista da importância, em termos financeiros, do Fun-do Comum do sector. As medidas complementares da SECO contribuirão para o pilar do rendimento e do desenvolvimento económico (cerca de 5 milhões de francos suíços). Moçambique irá, ainda, beneficiar de fundos suíços adicionais, isto é, através de progra-mas globais e regionais da SDC, bem como de con-tribuições suíças para organizações/iniciativas inter-nacionais e multilaterais e NGO suíças activas no país.

16

A Estratégia da Cooperação Suíça está sujeita a mo-nitoria regular, com vista a fazer o acompanhamento da eficácia e relevância do portfólio de programas da Suíça e à tomada de decisão sobre medidas correcti-vas. Os quadros de resultados e o sistema de moni-toria são construídos numa perspectiva de enfatizar os objectivos nacionais, enquanto as conquistas da Cooperação Suíça são entendidas como contribuição para o alcance desses resultados. Esta abordagem visa integrar as observações a nível do país e do port-fólio da Suíça, bem como focar-se nos resultados prá-ticos monitorizados ao nível de todas as operações.

A monitoria da Estratégia de Cooperação cumpre o triplo objectivo de (1) assegurar a pertinência, eficá-cia e eficiência do programa da Suíça; (2) determinar

os resultados (para o gabinete central da SDC e par-tes interessadas); e (3) aprendizagem contínua.

A monitoria da Estratégia de Cooperação é da res-ponsabilidade do Gabinete da Cooperação Suíça (SCO). A implementação da Estratégia de Coopera-ção para Moçambique 2017–2020 será monitorada em quatro níveis diferentes:

› Desenvolvimento do contexto mais amplo do país e contextos relevantes para cada sector numa base (bi-) anual, a fim de captar as mudanças de contexto com o instrumento MERV.

› Alterações relevantes a nível dos objectivos nacionais: progresso realizado no alcance dos resultados esperados, tal como estipulados nos planos-quadro para Moçambique e noutras estratégias sectoriais nacionais.

› Resultados do portfólio suíço por domínio de intervenção, a fim de fazer o acompanhamento das realizações nos diferentes domínios. Utilizando-se igualmente, para o efeito, Indicadores de Referência Agregados (ARI), os quais permitem que a SDC comunique as conquistas alcançadas em diferentes países.

› Gestão do portfólio da Embaixada, com vista a verificar o desempenho em termos de aplicação das modalidades de apoio, cooperação com parceiros, alocação de recursos financeiros, género e outras dimensões de gestão.

7 Direcção do Programa

Nível Área Focal Instrumento Periodicidade

Contexto do país › Contexto geral do país relevante para a Estratégia de Cooperação Suíça

› MERV › Relatório político, › Relatório económico › Relatório de recursos humanos

› Pelo menos anualmente: Setembro/Outubro

› (Mais frequente se necessário)

Resultados no desenvolvimen-to do país

› Resultados no desenvolvimento nacional por domínio de intervenção

› Mudanças globais de contexto relevantes para o programa suíço

› Mudança de contexto de domínios específicos

› Relatório anual › Todos os anos no Outono

Resultados do portfólio suíço

› Eficácia das intervenções na consecução dos objectivos (anuais) e na contribuição para os objectivos do país

› Relatório anual › Análises, avaliações e estudos

de domínios e/ou programas

› Análise intercalar (Maio) › Análise anual (Outubro)

Gestão de port-fólio

› Eficácia e eficiência do Gabinete da Cooperação Suíça no apoio aos programas, com vista a atingir os objectivos estipulados da estratégia de cooperação

› Relatório anual › Relatório de gestão do

gabinete (OMR) › Relatórios financeiros /

auditorias › Relatórios de ICS › Plano de Integração de Género

– GEMP e SENAP (Género)

› Todos os anos no Outono

17

18

Anexo 1: Mapa de Moçambique

19

17

Anexo 2: Plano Financeiro em Francos Suíços A tabela apresenta apenas as despesas de financiamento de projectos. As despesas operacionais não estão incluídas.

Domínio/ Exercício financeiro: 2017 2018 2019 2020 Total 2017-20 em %

Rendimento e Desenvolvimento Económico (SDC e SECO*)

5 750 000

1 250 000

7 000 000

1 250 000

7 500 000

1 250 000

8 000 000

1 250 000

28 250 000

5 000 000*

33 250 000

35%

Governação 7 000 000 7 000 000 7 500 000 8 000 000 29 500 000 31%

Saúde 8 000 000 7 500 000 7 000 000 6 500 000 29 000 000 31%

Outras intervenções

Programas culturais, pequenas acções, etc.

750 000 500 000 500 000 500 000 2 250 000 3%

Alocação orçamental total indicativa da SDC 21 500 000 22 000 000 22 500 000 23 000 000 94 000 000 100%

Descrição geral dos fundos projectados por Gabinetes Federais da Suíça:

Exercício financeiro: 2017 2018 2019 2020 Total 2017-20 em %

Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros FDFA-SDC

21 500 000 22 000 000 22 500 000 23 000 000 89 000 000 94,5%

SECO* (medidas complementa-res) (aprox. 5m) 5,5%

Total de Fundos por Gabinetes Federais 94 000 000 100%

Para além dos fundos indicados na tabela, Moçambique beneficiará de financiamento adicional da Suíça, o qual será canalizado através de programas globais e regionais da SDC, bem como de contribuições da Suíça para organizações/iniciativas internacionais e multilaterais e NGO suíças activas no país.

20

Ane

xo 3

: Qua

dro

de re

sulta

dos

1 G

over

naçã

o Ob

jectiv

o do

dom

ínio

: Ace

sso e

utiliz

ação

mais

equit

ativo

s, efi

ciente

s, tra

nspa

rente

s e re

spon

sáve

is do

s rec

urso

s que

contr

ibuem

par

a a co

esão

e es

tabilid

ade n

acion

ais.

Resu

ltado

s do

portf

ólio

suíço

Co

ntrib

uiçã

o do

pro

gram

a da S

uíça

Re

sulta

dos n

o De

senv

olvim

ento

do

País

Decla

raçã

o de

Res

ulta

dos 1

: Des

cent

raliz

ação

Ge

stão d

esce

ntrali

zada

, equ

itativ

a e tr

ansp

aren

te do

s rec

urso

s por

pa

rte da

s ins

tituiçõ

es go

vern

amen

tais/o

rgan

izaçõ

es da

socie

dade

civ

il, be

m co

mo m

aior in

tegrid

ade

de ne

gócio

s Go

vern

o Loc

al 1.1

%

de au

mento

anua

l das

rece

itas m

unici

pais

prov

enien

tes do

s re

curso

s pró

prios

do m

unicí

pio em

26 m

unicí

pios a

poiad

os pe

la SD

C Fo

nte:

Prod

em (R

elatór

io N-

1)

Linha

de B

ase 2

015:

11 do

s 26 m

unicí

pios c

om m

enos

de 5%

de au

mento

anua

l Me

ta 20

20:

pelo

meno

s 21 d

os 26

mun

icípio

s com

um au

mento

anua

l mí

nimo d

e 5%

Refe

rênc

ia AR

I GO2

/SDG

16,17

: Rec

urso

s orça

menta

is So

cieda

de C

ivil

1.2 N

úmer

o de o

rgan

izaçõ

es m

oçam

bican

as da

socie

dade

civil

apoia

das

pela

SDC

com

maior

capa

cidad

e par

a pro

move

r uma

gestã

o tra

nspa

-re

nte e

equit

ativa

dos r

ecur

sos h

uman

os a

nível

nacio

nal e

em C

abo

Delga

do, N

ampu

la e N

iassa

(níve

l de c

apac

idade

3 ou

mais

de ac

ordo

co

m o c

once

ito de

capa

citaç

ão de

CSO

da S

DC).

Fonte

: LG

MI, d

ireito

s de u

so e

apro

veita

mento

da te

rra, S

A na

saúd

e, W

iwan

ana,

Linha

de B

ase:

0 de /

10

Meta:

20

20 8

de 10

Re

ferên

cia A

RI G

O3/S

DG16

,17: F

luxos

finan

ceiro

s ilíc

itos -

capa

ci-da

des

Integ

ridad

e de n

egóc

ios

1.3 O

bser

vaçã

o qua

litativ

a da a

desã

o a in

strum

entos

de in

tegrid

ade d

e ne

gócio

s por

parte

empr

esas

e ad

opçã

o dos

mes

mos (

nível

nacio

nal e

loc

al) e

melho

rar a

sua m

onito

ria e

repo

rte po

r par

te da

s ass

ociaç

ões

empr

esar

iais

Fonte

: CI

P, T

rans

parê

ncia

inter

nacio

nal, C

onfed

eraç

ão de

Ass

ocia-

ções

Eco

nómi

cas d

e Moç

ambiq

ue C

TA, E

mbaix

ada d

a Suíç

a Lin

ha de

Bas

e 201

5: Índ

ice de

integ

ridad

e emp

resa

rial B

ICA:

25

Meta

2020

: Índ

ice de

integ

ridad

e emp

resa

rial B

ICA:

50 ou

mais

Ge

stão e

quita

tiva d

e rec

urso

s de g

éner

o 1.4

% de

título

s de u

so e

apro

veita

mento

da te

rra at

ribuíd

os ao

prog

rama

de

dire

ito de

uso e

apro

veita

mento

de t

erra

da S

DC e

m Ca

bo D

elgad

o, Na

mpula

e Ni

assa

Fonte

s: Pr

ogra

ma de

dire

ito de

uso e

apro

veita

mento

de te

rra

Linha

de B

ase 2

015:

40%

de 45

0 deli

mitaç

ões/d

emar

caçõ

es de

terra

atrib

uídas

a mu

lhere

s Me

ta 20

20:

53%

de 18

00 de

limita

ções

/dema

rcaçõ

es de

terra

atrib

uídas

a mu

lhere

s

− Me

lhoria

das c

apac

idade

s gov

erna

menta

is/es

tatais

para

gerir

os re

cur-

sos f

inanc

eiros

a nív

el de

scen

traliz

ado c

omo d

imen

são i

mpor

tante

da

boa g

over

naçã

o.

− Au

mento

da ca

pacid

ade o

rgan

izacio

nal d

as or

ganiz

açõe

s moç

ambic

a-na

s da s

ocied

ade c

ivil p

ara p

romo

ver e

defen

der a

gestã

o equ

itativ

a do

s rec

urso

s.

− Me

lhoria

da in

tegrid

ade d

e neg

ócios

e da

tran

spar

ência

das p

artes

int

eres

sada

s do s

ector

priva

do na

gestã

o dos

recu

rsos n

atura

is.

− Me

lhoria

das p

olític

as e

estra

tégias

nacio

nais

em m

atéria

de de

scen

tra-

lizaç

ão e

gestã

o de r

ecur

sos p

ara g

aran

tir o E

stado

demo

crátic

o de d

i-re

ito e

boa g

over

naçã

o.

− Ge

stão m

ais su

stentá

vel e

tran

spar

ente

dos r

ecur

sos n

atura

is e d

o me

io am

biente

. Pr

essu

posto

s −

O Go

vern

o co

ntinu

a a

imple

menta

r a P

olític

a e

Estra

tégia

de D

esce

n-tra

lizaç

ão de

acor

do co

m o p

lano d

e acç

ão es

tabele

cido e

apro

vado

. −

Exist

ência

con

tínua

e e

spaç

o po

lítico

de

mano

bra

para

os

cond

utore

s da

desc

entra

lizaç

ão de

ntro d

o gov

erno

. −

Melho

ria d

a int

egrid

ade

de n

egóc

ios a

poia,

simu

ltane

amen

te, o

des

en-

volvi

mento

a fav

or do

s pob

res e

o de

senv

olvim

ento

com

fins l

ucra

tivos

. −

Pelo

meno

s o

statu

s qu

o de

esp

aço

para

a s

ocied

ade

civil

a nív

el na

ciona

l e lo

cal e

m re

lação

à lib

erda

de d

e ex

pres

são,

liber

dade

de

as-

socia

ção e

liber

dade

de re

união

pacíf

ica.

− As

par

tes in

teres

sada

s do

secto

r priv

ado

reco

nhec

em q

ue a

corru

pção

é u

m gr

ande

desa

fio e

um ob

stácu

lo pa

ra os

bons

negó

cios.

Risc

os

− Au

sênc

ia de

solu

ção

políti

ca p

ara

as te

nsõe

s en

tre a

REN

AMO

e o

gove

rno e

contí

nua e

scala

da do

confl

ito ar

mado

. −

Redu

ção

do e

spaç

o pa

ra a

s or

ganiz

açõe

s da

soc

iedad

e civ

il a

nível

nacio

nal e

loca

l, de

vido

a co

nfron

tos a

rmad

os e

a u

m au

mento

das

ten

sões

políti

cas.

− Ne

nhum

ou

pouc

o int

eres

se d

as p

artes

inter

essa

das d

o se

ctor p

rivad

o em

cump

rir co

m os

princ

ípios

básic

os da

integ

ridad

e de n

egóc

ios.

− A

desc

entra

lizaç

ão é

uma

das

que

stões

incit

ador

as d

o co

nflito

entr

e os

pa

rtidos

políti

cos.

Resu

ltado

1 no

Des

envo

lvim

ento

do

País

Gestã

o sus

tentáv

el e t

rans

pare

nte d

os re

curso

s natu

rais

e do m

eio

ambie

nte

Cons

olida

ção d

o Es

tado d

e Dire

ito de

mocrá

tico,

boa g

over

naçã

o e

desc

entra

lizaç

ão

Gove

rno L

ocal

1.1 N

.º de

mun

icípio

s ond

e é ut

ilizad

o o si

stema

harm

oniza

do de

gestã

o fin

ance

ira m

unici

pal

Fonte

: PI

PED

(DND

A - D

irecç

ão N

acion

al de

Des

envo

lvime

nto

Autár

quico

) Lin

ha de

Bas

e 201

5: 0

Meta

2019

: 15

So

cieda

de C

ivil

1.2 O

bser

vaçã

o qua

litativ

a do e

spaç

o par

a a so

cieda

de ci

vil e

liber

dade

de

impr

ensa

a nív

el loc

al e n

acion

al:

− Lib

erda

de de

expr

essã

o e de

opini

ão/lib

erda

de de

impr

ensa

Liber

dade

de as

socia

ção/r

euniã

o pac

ífica

− Nã

o disc

rimina

ção (

com

base

no gu

ia pr

ático

do O

HCHR

para

o es

paço

das C

SO)

Fonte

s: Qu

alitat

iva: R

elatór

ios de

paíse

s das

Naç

ões U

nidas

(O

HCHR

), Or

ganiz

açõe

s Não

Gov

erna

menta

is Int

erna

cio-

nais

- Rela

tórios

de IN

GO (H

uman

Righ

ts W

atch

- HR

W)

Quan

titativ

a: fre

edom

hous

e.org

/ rsf.

org

Linha

de B

ase 2

015:

Free

dom

hous

e: 44

/ Rep

órter

es se

m fro

nteira

s: 85

Me

ta 20

20:

Quali

tativa

: Aum

ento

do es

paço

para

a so

cieda

de ci

vil

Qu

antita

tiva:

Melho

ria an

ual d

as cl

assif

icaçõ

es de

liber

dade

de

impr

ensa

Integ

ridad

e de n

egóc

ios

1.3 C

lassif

icaçã

o e po

ntuaç

ão de

Moç

ambiq

ue no

Índic

e de P

erce

pção

de

Corru

pção

(CPI

) da T

rans

parê

ncia

Inter

nacio

nal

Fonte

s: Re

latór

io de

CPI

da T

rans

parê

ncia

Inter

nacio

nal

Linha

de B

ase 2

015:

Clas

sifica

ção 1

12 de

187 /

Pon

tuaçã

o 30 d

e 100

Me

ta:

Melho

ria da

Clas

sifica

ção e

Melh

oria

Anua

l da P

ontua

ção

de C

PI

Políti

cas

1.4 O

bser

vaçã

o qua

litativ

a da m

elhor

ia de

políti

cas e

elab

oraç

ão e

im-

pleme

ntaçã

o de p

lanos

de ac

ção n

as ár

eas t

emáti

cas d

e des

centr

ali-

zaçã

o e ge

stão d

e rec

urso

s equ

itativ

a em

matér

ia de

géne

ro

Fonte

s:

Plata

forma

de G

over

naçã

o, Gr

upo d

e Tra

balho

sobr

e Des

-ce

ntrali

zaçã

o, Gr

upo d

e Tra

balho

sobr

e Gén

ero

21

De

clara

ção

de R

esul

tado

s 2: R

espo

nsab

ilidad

e Soc

ial

Aces

so a

recu

rsos e

uso

dos

mes

mos,

de m

odo

socia

lmen

te re

spon

sáve

l, inc

lusivo

e tr

ansp

aren

te, g

raça

s a u

m diá

logo

multil

atera

l con

struti

vo e

ntre

institu

ições

gov

erna

menta

is/es

tatais

, cida

dãos

/CSO

e p

artes

inter

essa

das

do se

ctor p

rivad

o Ní

vel n

acion

al 2.1

Núm

ero e

quali

dade

de co

nferê

ncias

/diálo

gos/p

latafo

rmas

mult

ilater

ais

sobr

e que

stões

-chav

e de d

esen

volvi

mento

para

Moç

ambiq

ue ap

oia-

dos/i

niciad

os di

recta

mente

pela

Suíça

. Fo

nte:

SDC

Mapu

to Lin

ha de

Bas

e 201

5: 1

por a

no

Meta

2020

: no

míni

mo 2

por a

no

Níve

l mun

icipa

l (esp

aços

urba

nos)

2.2

N.º

e qua

lidad

e de i

ntera

cçõe

s (au

diçõe

s púb

licas

) entr

e ins

tituiçõ

es

gove

rnam

entai

s/esta

tais l

ocais

, cida

dãos

/CSO

e pa

rtes i

ntere

ssad

as

do se

ctor p

rivad

o em

26 m

unicí

pios d

o cen

tro e

norte

de M

oçam

bique

. Fo

nte:

Prog

rama

de R

espo

nsab

ilidad

e Soc

ial do

Mun

icípio

- Mu

ni-Sa

m/Pr

odem

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 6 d

e 26

Meta

2020

: 21

de 26

R

eferê

ncia

ARI G

O1/S

DG16

: Par

ticipa

ção d

o cida

dão

Di

strito

/Pro

víncia

s (Zo

nas r

urais

) 2.3

Núm

ero

de c

omun

idade

s em

Cab

o De

lgado

, Nam

pula

e Ni

assa

que

be

nefic

iam d

e re

ceita

s fis

cais

estab

elecid

as p

or le

i (20

%) s

obre

a e

x-plo

raçã

o flo

resta

l e d

a fau

na (G

over

no-C

omun

idade

) e n

úmer

o de

co-

munid

ades

em

Cabo

Delg

ado,

Namp

ula e

Nias

sa a

poiad

as n

a ne

goci-

ação

com

parte

s inte

ress

adas

do

secto

r priv

ado

(Sec

tor C

omun

idade

-Pr

ivado

). Fo

nte:

Prog

rama

de di

reito

s de a

prov

eitam

ento

e uso

e da

terra

Re

latór

ios do

ITC

Lin

ha de

Bas

e 201

5: N.

º de c

omun

idade

s que

bene

ficiam

de re

ceita

s fisc

ais: 6

1 de

115

N.

º de c

omun

idade

s apo

iadas

na ne

gocia

ção c

om pa

rtes

inter

essa

das d

o sec

tor pr

ivado

: 03 d

e 15

Meta

2020

: N.

º de c

omun

idade

s que

bene

ficiam

de re

ceita

s fisc

ais: 2

44 de

24

4/ N.

º de c

omun

idade

s apo

iadas

na ne

gocia

ção c

om pa

rtes

inter

essa

das d

o sec

tor pr

ivado

: 12 d

e 60

nero

2.4

Qua

litativ

o: Ob

serva

ção

da e

ficác

ia da

par

ticipa

ção

da m

ulher

e d

a igu

aldad

e de

opo

rtunid

ades

de

lider

ança

a to

dos o

s nív

eis d

e tom

ada

de d

ecisã

o na

vida

polí

tica,

econ

ómica

e p

úblic

a em

Cab

o De

lgado

, Na

mpula

e Ni

assa

. Qu

antita

tivo:

Núme

ro d

e CS

O mo

çamb

icana

s ap

oiada

s, co

m po

líti-

cas/p

lano d

e acç

ão de

géne

ro em

fase

de im

pleme

ntaçã

o Fo

ntes:

LGMI

, dire

itos d

e uso

e ap

rove

itame

nto de

terra

, Wiw

anan

a Lin

ha de

Bas

e 201

5: 2 d

e 10 c

om po

lítica

de gé

nero

/ 0 em

fase

de im

pleme

ntaçã

o Me

ta 20

20:

10 de

10 co

m po

lítica

de gé

nero

em fa

se de

imple

menta

ção

− Me

lhoria

da

quali

dade

da

partic

ipaçã

o do

s cid

adão

s e

aume

nto d

a qu

alida

de e

qua

ntida

de d

a tro

ca d

e inf

orma

ções

entr

e go

vern

o/esta

do,

secto

r emp

resa

rial e

cida

dãos

/CSO

. −

Aume

nto d

os b

enefí

cios

dos

recu

rsos

natur

ais p

ara

as c

omun

idade

s, gr

aças

ao en

volvi

mento

de m

últipl

os in

terve

niente

s no s

eu us

o. −

Dimi

nuiçã

o da

s ten

sões

gra

ças a

um

diálog

o co

nstru

tivo

entre

toda

s as

parte

s env

olvida

s a ní

vel lo

cal e

nacio

nal.

− Pa

rticipa

ção d

os ci

dadã

os no

s pro

cess

os de

toma

da d

e dec

isão a

níve

l mu

nicipa

l, dist

rital e

nac

ional

mais

efica

z e e

quita

tiva

em te

rmos

de

gé-

nero

e ida

de.

− Ge

stão

mais

inclus

iva, t

rans

pare

nte e

sus

tentáv

el do

s re

curso

s na

tu-

rais

e do m

eio am

biente

. Pr

essu

posto

s −

O Go

vern

o im

pleme

nta e

ficaz

mente

a le

i de

aces

so à

infor

maçã

o a

todos

os ní

veis.

O go

vern

o co

ntinu

a a

imple

menta

r polí

ticas

e e

straté

gias

relac

ionad

as

com

a pa

rticipa

ção

e o

envo

lvime

nto d

a co

munid

ade

no u

so d

e re

cur-

sos n

atura

is (a

udiçõ

es pú

blica

s ante

s de i

nves

timen

tos, e

tc.).

− As

par

tes in

teres

sada

s do

sec

tor p

rivad

o re

conh

ecem

que

o e

nvolv

i-me

nto co

m as

comu

nidad

es au

ment

a os s

eus b

enefí

cios.

− Co

munid

ades

inter

essa

das e

m co

labor

ar co

m o s

ector

empr

esar

ial.

− Me

lhoria

dos

esp

aços

par

ticipa

tivos

exis

tentes

e a

bertu

ra a

o diá

logo

e de

bate

a tod

os o

s nív

eis (c

onse

lhos

cons

ultivo

s, ob

serva

tórios

de

de-

senv

olvim

ento,

audiç

ões p

úblic

as, e

tc.).

− As

com

unida

des

conti

nuam

a r

econ

hece

r o

valor

acre

scen

tado

dos

espa

ços

partic

ipativ

os e

o d

iálog

o en

tre a

s mú

ltiplas

par

tes in

teres

sa-

das.

Risc

os

− Au

sênc

ia de

solu

ção

políti

ca p

ara

as te

nsõe

s en

tre a

REN

AMO

e o

gove

rno

e co

ntínu

a es

calad

a de

con

flitos

arm

ados

limita

m a

confi

ança

da

s pa

rtes

inter

essa

das

num

diálog

o efi

caz,

indep

ende

nte e

tran

spa-

rente

entre

as vá

rias p

artes

inter

essa

das.

− Fa

diga

de p

artic

ipaçã

o do

s cid

adão

s ou

das

CSO

no

diálog

o en

tre a

s div

ersa

s par

tes in

teres

sada

s de

vido

à fal

ta de

resp

ostas

ou

resu

ltado

s co

ncre

tos.

− St

atus q

uo so

bre (

sepa

raçã

o de e

stado

e pa

rtido?

) o go

vern

o. −

Maior

redu

ção d

os pr

eços

das m

atéria

s-prim

as.

− A

inter

ferên

cia p

olític

a e

a co

optaç

ão d

e es

paço

s de

diál

ogo

comp

ro-

mete

a cre

dibilid

ade e

a po

ssibi

lidad

e de e

xpre

ssar

opini

ões d

ifere

ntes.

A de

scen

traliz

ação

é u

ma d

as q

uestõ

es in

citad

oras

do

confl

ito e

ntre

os

partid

os po

lítico

s.

Resu

ltado

2 no

Des

envo

lvim

ento

do

País

Gestã

o sus

tentáv

el e t

rans

pare

nte d

os re

curso

s natu

rais

e do m

eio

ambie

nte

Gara

ntir a

partic

ipaçã

o efec

tiva d

os ci

dadã

os no

s pro

cess

os d

e tom

ada d

e dec

isão s

obre

o de

senv

olvim

ento

distrit

al e m

unici

pal

Níve

l nac

ional:

2.1

% de

pedid

os de

aces

so à

infor

maçã

o pelo

s cida

dãos

que

rece

bera

m re

spos

ta po

sitiva

e de

ntro d

o pra

zo es

tabele

cido p

ela le

i Fo

nte:

QAD

Linha

de B

ase 2

016:

30%

Me

ta 20

18:

45%

vel m

unici

pal (E

spaç

os ur

bano

s) 2.2

Núm

ero d

e mun

icípio

s com

orça

mento

s e re

latór

ios de

desp

esas

pu

blica

dos (

26 m

unicí

pios d

o nor

te)

Fonte

: Pr

odem

(Rela

tório

N-1)

Lin

ha de

Bas

e 201

5: a d

eterm

inar

Meta

2020

: Ca

da m

unicí

pio pu

blica

pelo

meno

s uma

vez

Distr

ito/P

rovín

cias (

Zona

s rur

ais)

2.3 N

úmer

o de p

lanos

prov

inciai

s e ur

bano

s sob

re ap

rove

itame

nto e

uso

da te

rra el

abor

ados

e im

pleme

ntado

s

Fonte

: PQ

G (M

ITAD

ER)

Linha

de B

ase 2

014:

Prov

íncias

: 4 / M

unicí

pios:

30

Meta

2019

: Pr

ovínc

ias 10

/ Mun

icípio

s: 53

Po

lítica

s 2.4

Obs

erva

ção

quali

tativa

sob

re a

melh

oria

de p

olític

as p

ara

a pa

rticipa

-çã

o do

s cida

dãos

e a

ges

tão in

clusiv

a do

s rec

urso

s, co

m en

foque

em

políti

cas

que

facilit

am a

par

ticipa

ção,

aces

so e

uso

de

recu

rsos

por

parte

das m

ulher

es

22

3 (4

) Lin

has d

e int

erve

nção

(Pro

gram

a da S

uíça

) R

ef. R

esul

tado

1:

Níve

l nac

ional:

Diálo

go si

stemá

tico

de p

olític

as: c

omo l

íder d

o gr

upo

de tr

abalh

o de

desc

entra

lizaç

ão, a

SDC

orga

niza p

elo m

enos

4 re

uniõe

s anu

ais d

o gru

po, c

om a

partic

ipaçã

o de

todos

os in

terve

niente

s gov

erna

menta

is re

levan

tes e

doa-

dore

s env

olvido

s em

prog

rama

s de d

esce

ntrali

zaçã

o, a f

im de

partil

har c

onhe

cimen

tos so

bre a

s inte

rvenç

ões a

níve

l loca

l e po

ssíve

is ad

aptaç

ões d

as po

lítica

s nac

ionais

e po

lítica

s em

matér

ia de

desc

entra

lizaç

ão.

− 2

reun

iões a

nuais

do

grup

o de

exe

cuçã

o do

s pro

gram

as d

e de

senv

olvim

ento

munic

ipal p

resid

idos p

elo M

inisté

rio d

a Ad

minis

traçã

o Pú

blica

e co

m a

partic

ipaçã

o de

toda

s as p

artes

inter

essa

das n

acion

ais e

loca

is, o

nde

são

discu

tidos

os pr

ogre

ssos

do pr

ogra

ma, d

as po

lítica

s e da

políti

ca no

âmbit

o da d

esce

ntrali

zaçã

o a ní

vel m

unici

pal.

− A

SDC

pres

ta ac

onse

lhame

nto té

cnico

à co

miss

ão m

ista n

as ne

gocia

ções

de pa

z sob

re po

ssíve

is ac

ordo

s e re

forma

s em

matér

ia de

desc

entra

lizaç

ão.

Gove

rno L

ocal:

Zona

s urb

anas

/mun

icípio

s: au

menta

r a ca

pacid

ade

de g

estão

finan

ceira

púb

lica

de 2

6 mu

nicípi

os d

o ce

ntro

e no

rte d

e Mo

çamb

ique

atrav

és d

a ca

pacit

ação

das

unid

ades

mun

icipa

is de

aqu

isiçõ

es e

m 26

mun

icípio

s e in

trodu

ção

de um

siste

ma si

mplifi

cado

de ge

stão f

inanc

eira c

ombin

ado c

om su

bven

ções

mun

icipa

is pa

ra in

vesti

mento

s de p

eque

na e

média

dime

nsão

. −

Zona

s rur

ais/di

strito

s/pro

víncia

s: pr

omov

er a

imple

menta

ção c

ontín

ua do

siste

ma de

mon

itoria

do d

esem

penh

o dist

rital (M

onito

ria do

Des

envo

lvime

nto D

istrita

l - S

modd

), im

pleme

ntaçã

o da e

straté

gia e

políti

ca na

ciona

l de d

es-

centr

aliza

ção e

resp

ectiv

o plan

o de a

cção

(PIP

ED) e

apoia

r a e

labor

ação

de um

prog

rama

nacio

nal p

ara o

dese

nvolv

imen

to dis

trital.

Socie

dade

Civi

l: −

Contr

ibuiçã

o ce

ntral

para

os p

lanos

estr

atégic

os d

e 8

CSO

moça

mbica

nas a

níve

l nac

ional

e 2

a nív

el pr

ovinc

ial q

ue tr

abalh

em n

as á

reas

temá

ticas

de

gestã

o de

recu

rsos n

atura

is e

terra

s, eq

uidad

e de

gén

ero,

trans

parê

ncia

e an

ticor

rupç

ão, G

estão

de R

ecur

sos P

úblic

os.

− As

sistên

cia té

cnica

aos p

arce

iros m

oçam

bican

os da

s CSO

na el

abor

ação

, apli

caçã

o e m

onito

ria do

s seu

s plan

os de

dese

nvolv

imen

to ins

titucio

nal, i

nclui

ndo a

capa

citaç

ão e

spec

ífica e

m ma

téria

de ig

ualda

de d

e gén

ero,

CSPM

e an

álise

de ris

cos.

Integ

ridad

e de N

egóc

ios:

− Pr

omov

er a

ades

ão cr

esce

nte a

instru

mento

s de i

ntegr

idade

de ne

gócio

s e a

adop

ção d

os m

esmo

s por

parte

das e

mpre

sas,

assim

como

melh

orar

a su

a mon

itoria

e re

porte

por p

arte

das e

mpre

sas.

− An

álise

contí

nua d

e con

dutor

es, li

mitaç

ões,

actor

es, o

portu

nidad

es, in

cent

ivos e

risco

s par

a a in

tegrid

ade d

e neg

ócios

em M

oçam

bique

.

Géne

ro:

− Pr

omov

er a

iguald

ade d

e ace

sso d

e us

o e ap

rove

itame

nto da

terra

para

a mu

lher

− Re

uniõe

s de a

dvoc

acia

com

ligas

da m

ulher

, mulh

eres

líder

es, m

ulher

es pa

rlame

ntare

s e re

de de

mulh

eres

pres

idente

s de m

unicí

pios

− Me

sas r

edon

das s

obre

lider

ança

, par

ticipa

ção p

olític

a e po

der.

Ref

. Res

ulta

do 2

Níve

l nac

ional:

Prom

over

, fina

nciar

e pa

rticipa

r acti

vame

nte na

org

aniza

ção d

e co

nferê

ncias

e de

bates

sobr

e que

stões

-chav

e de

dese

nvolv

imen

to pa

ra o

país

(luta

contr

a a c

orru

pção

, des

centr

aliza

ção,

trans

parê

ncia,

reas

senta

mento

, rec

urso

s na

turais

, etc.

).

Níve

l mun

icipa

l: −

Criar

, form

ar e

institu

ciona

lizar

os co

mités

mun

icipa

is de

mon

itoria

da re

spon

sabil

idade

socia

l (Sam

Coms

) em

26 m

unicí

pios d

o Ce

ntro e

Nor

te de

Moç

ambiq

ue.

− Ap

oiar a

prep

araç

ão e

orga

nizaç

ão de

audit

orias

públi

cas p

ara f

acilit

ar o

deba

te pa

rticipa

tivo s

obre

os pl

anos

de or

çame

ntos m

unici

pais

e a su

a imp

lemen

tação

em 26

mun

icípio

s.

Distr

ito/pr

ovínc

ias:

− Ca

pacit

ação

de té

cnico

s jur

ídico

s ao n

ível c

omun

itário

para

asse

gura

r a or

ganiz

ação

da co

nsult

a com

unitá

ria so

bre a

terra

e os

recu

rsos n

atura

is de

acor

do co

m a l

ei.

− Ca

pacit

ação

das a

dmini

straç

ões d

istrita

is so

bre o

enqu

adra

mento

juríd

ico da

terra

, rea

ssen

tamen

to e a

comp

anha

mento

socia

l da

delim

itaçã

o de t

erra

s com

unitá

rias.

− Ed

ucaç

ão cí

vica e

forta

lecim

ento

de es

paço

s loc

ais pa

ra um

diál

ogo m

ultila

teral

pacíf

ico.

− Pe

squis

a e de

bate

sobr

e o im

pacto

e o

poten

cial d

e con

flito d

e emp

resa

s, ind

ústria

s extr

activ

as e

reas

senta

mento

.

Géne

ro:

− Fo

rmaç

ão es

pecíf

ica pa

ra m

ulher

es em

posiç

ões d

e lide

ranç

a, pa

rticipa

ção p

olític

a e m

onito

ria da

s polí

ticas

públi

cas a

níve

l loca

l, a fim

de au

menta

r a pa

rticipa

ção e

fectiv

a e a

igua

ldade

de op

ortun

idade

s de l

idera

nça a

todo

s os

níveis

de to

mada

de de

cisão

na vi

da po

lítica

, eco

nómi

ca e

públi

ca.

− Do

cume

ntar e

repr

oduz

ir as b

oas p

rátic

as de

diálo

go en

tre as

insti

tuiçõ

es do

gove

rno l

ocal

(Ser

viços

Dist

ritais

de A

ctivid

ades

Eco

nómi

cas -

SDA

E) e

as as

socia

ções

de m

ulher

es em

proc

esso

s de t

omad

a de d

ecisã

o. −

Docu

menta

r e vi

suali

zar a

s hist

órias

de su

cess

o de m

ulher

es na

lider

ança

da lu

ta pe

la me

lhoria

da vi

da da

s mulh

eres

ao ní

vel lo

cal.

− Me

sas r

edon

das c

om m

ulher

es so

bre l

idera

nça,

partic

ipaçã

o polí

tica e

pode

r.

23

(5

) Rec

urso

s, pa

rcer

ias (P

rogr

ama d

a Suí

ça)

Orça

mento

glob

al do

domí

nio: 2

9,5 m

ilhõe

s de F

ranc

os S

uíços

Pa

rceria

s com

: Ag

ência

Dina

marq

uesa

de D

esen

volvi

mento

Inter

nacio

nal -

DANI

DA, Ir

landa

, Sué

cia, F

inlân

dia, E

duca

ção p

ara o

Des

envo

lvime

nto -

IBIS

, CIP

, Insti

tuto d

e Estu

dos E

conó

mico

s e S

ociai

s - IE

SE, O

MR, C

entro

de T

erra

Viva

(CTV

), Fó

rum

Mulhe

r, Fu

ndaç

ão M

ecan

ismo d

e Apo

io à S

ocied

ade C

ivil -

MASC

, ItC,

Mini

stério

da A

dmini

straç

ão E

statal

e da

Fun

ção P

úblic

a - M

AEFP

, Mini

stério

da T

erra

, Amb

iente

e Des

envo

lvime

nto R

ural

- MIT

ADER

, , Mi

nistér

io da

Ec

onom

ia e F

inanç

as -

MEF,

26 M

unicí

pios (

centr

o-no

rte),

Asso

ciaçã

o Nac

ional

dos M

unicí

pios d

e Moç

ambiq

ue (A

NNAM

), Go

vern

os P

rovin

ciais.

Mo

dalid

ades

: −

Abor

dage

m ce

ntrad

a nas

pess

oas,

orien

tada p

ara

a equ

idade

e ba

sead

a no

s dire

itos.

− Ab

orda

gem

multin

ível/s

istém

ica (m

unicí

pios,

distrit

os/pr

ovínc

ias e

nível

nacio

nal).

− Fo

co no

uso d

esce

ntrali

zado

e so

cialm

ente

resp

onsá

vel d

os re

curso

s. −

Não P

rovo

car D

ano (

Do no

harm

), CS

PM, e

trab

alhar

na re

soluç

ão de

confl

itos.

− Tr

abalh

o em

parce

ria co

m ou

tros a

gente

s de d

esen

volvi

mento

a nív

el loc

al e c

entra

l. −

Co-fin

ancia

mento

de pr

ogra

mas g

over

name

ntais

e fina

nciam

ento

de ba

se de

CSO

. −

Foco

em C

SO m

oçam

bican

as

(6) R

esul

tado

s de G

estã

o/De

sem

penh

o, in

cluin

do in

dica

dore

s (Pr

ogra

ma d

a Suí

ça)

− Tr

abalh

ar a

travé

s de

um F

undo

Com

um o

u de

uma

mod

alida

de d

e fun

dos p

artilh

ados

, com

o in

tuito

de m

itigar

os r

iscos

polí

ticos

relac

ionad

os co

m alg

uns p

rogr

amas

, bem

como

aum

entar

o cu

sto-b

enefí

cio g

raça

s a u

ma a

bor-

dage

m co

orde

nada

de vá

rios d

oado

res c

om o

mesm

o obje

ctivo

. −

Asse

gura

r uma

ges

tão in

terna

adeq

uada

e co

ntínu

a de

conh

ecim

entos

nas

área

s-cha

ve de

inter

venç

ão, a

fim d

e que

o do

mínio

de go

vern

ação

da

SDC

conti

nue a

ser c

onsid

erad

o com

o fon

te de

esp

ecial

istas

da co

munid

ade d

e do

ador

es e

cons

elheir

os do

gove

rno b

em ac

olhido

s a to

dos o

s níve

is.

− Co

mo líd

er do

grup

o de t

raba

lho de

desc

entra

lizaç

ão, a

SDC

está

apta

a melh

orar

a efi

ciênc

ia da

coor

dena

ção e

do di

álogo

dos d

oado

res s

obre

este

tema

sens

ível e

a au

menta

r a ef

iciên

cia do

s mini

stério

s par

ceiro

s. −

Os p

rogr

amas

de

desc

entra

lizaç

ão (D

esen

volvi

mento

Mun

icipa

l) se

rão

esca

lados

par

a um

pro

gram

a na

ciona

l de

desc

entra

lizaç

ão, c

onsid

eran

do a

s liçõ

es a

pren

didas

e o

s con

hecim

entos

adq

uirido

s com

a va

sta e

xper

iência

e a

colab

oraç

ão ne

ssa á

rea.

− Co

ntinu

ar a

dese

nvolv

er a

abor

dage

m sis

témica

da S

DC pa

ra ca

pacit

ação

da so

cieda

de ci

vil, c

omo a

bord

agem

inov

ador

a em

Moça

mbiqu

e e pa

rtilha

proa

ctiva

das l

ições

apre

ndida

s e ex

periê

ncia

com

os pr

incipa

is pr

ogra

mas d

e for

talec

imen

to da

socie

dade

civil

de ou

tros d

oado

res (

EU, D

FID,

USA

ID, A

GIR,

etc.)

. −

Dese

nvolv

er ab

orda

gens

inov

ador

as à

integ

ridad

e de n

egóc

ios e

gestã

o de t

erra

s e de

recu

rsos n

atura

is se

nsíve

l a co

nflito

s e co

rrelaç

ões e

ntre a

s mes

mas.

− Co

ntinu

ar a

dese

nvolv

er si

nerg

ias en

tre as

inter

venç

ões d

a SDC

na ár

ea da

gestã

o de t

erra

s e as

inter

venç

ões d

o sec

tor pr

ivado

na ag

ricult

ura e

no ag

rone

gócio

(INO

VAGR

O).

− Co

ntinu

ar a

dese

nvolv

er si

nerg

ias co

m a D

ivisã

o de S

egur

ança

Hum

ana

(HSD

), o

cons

elheir

o de

gov

erna

ção r

egion

al e a

rede

temá

tica d

a SD

C so

bre c

onflit

os e

direit

os hu

mano

s par

a as

inter

venç

ões d

a SDC

e tra

balho

relac

i-on

ado c

om co

esão

nacio

nal e

socia

l, con

flito e

estab

ilidad

e. −

Forta

lecer

a co

erên

cia e

as si

nerg

ias co

m o d

omíni

o do d

esen

volvi

mento

econ

ómico

; e co

m a E

mbaix

ada n

o que

resp

eita à

integ

ridad

e de n

egóc

ios e

coer

ência

das p

olític

as.

− Int

ercâ

mbio

regu

lar so

bre b

oas p

rátic

as e

liçõe

s apr

endid

as co

m as

rede

s tem

ática

s da S

DC so

bre g

éner

o, de

mocra

tizaç

ão, d

esce

ntrali

zaçã

o e R

ede d

e Gov

erna

ção L

ocal

(DDL

GN),

confl

itos e

dire

itos h

uman

os.

− Co

nseq

uente

aplic

ação

e int

egra

ção d

e CSP

M na

imple

menta

ção d

e pro

gram

as co

mo m

odali

dade

de tr

abalh

o.

24

5 2

Ren

dim

ento

e D

esen

volv

imen

to E

conó

mic

o (R

&D

E)

Objec

tivo

gera

l do

dom

ínio

: Melh

oria

das o

portu

nidad

es de

mer

cado

e da

gestã

o eco

nómi

ca pa

ra u

m cre

scim

ento

inclus

ivo, d

e mod

o a qu

e as p

esso

as be

nefic

iem d

e for

ma eq

uitati

va de

uma t

rans

forma

ção

econ

ómica

suste

ntáve

l (SD

G 8)

. 1)

Re

sulta

dos d

o Po

rtfól

io S

uíço

2)

Co

ntrib

uiçã

o do

Pro

gram

a da S

uíça

3)

Re

sulta

dos n

o De

senv

olvim

ento

do

País

Resu

ltado

1: E

mpr

ego

e Ren

dim

ento

Pe

quen

os a

gricu

ltore

s, co

m es

pecia

l des

taque

par

a as

mulh

eres

e

outra

s SM

E, a

umen

tam o

s se

us re

ndim

entos

atra

vés

da m

elhor

ia da

s opo

rtunid

ades

de

merca

do, d

o de

senv

olvim

ento

de

habil

idade

s e d

o ace

sso a

os se

rviço

s 1.1

Aum

ento

do re

ndim

ento

líquid

o3 (mi

lhões

de M

ZN) p

ara 2

5 mil f

amília

s de

peq

ueno

s ag

ricult

ores

(des

agre

gado

s po

r sex

o) e

SME

s no

nor

te de

Moç

ambiq

ue e

apoia

das p

ela S

DC.

Fonte

: IN

OVAG

RO, H

ortiS

empr

e e S

ME4

Linha

de B

ase 2

016:

0 Me

ta 20

20:

140 m

ilhõe

s de M

ZN

R

eferê

ncia

ARI

E1/S

DG8:

Ren

dimen

to 1.2

Núm

ero

de h

omen

s, mu

lhere

s e

SMEs

que

obti

vera

m ac

esso

a se

rvi-

ços

finan

ceiro

s for

mais

ou in

forma

is pr

estad

os o

u fac

ilitad

os p

or in

sti-

tuiçõ

es / p

rojec

tos ap

oiado

s pela

SDC

no no

rte de

Moç

ambiq

ue.

Fonte

: MB

FM e

INOV

AGRO

Lin

ha de

Bas

e 201

6: 8 0

00

Meta

2020

: 20

000

R

eferê

ncia

ARI E

2/SDG

8: In

clusã

o fina

nceir

a

A Su

íça co

ntribu

i na:

Melho

ria d

os fa

ctore

s de

pro

duçã

o (p

or e

xemp

lo, p

rotec

ção

da te

rra, a

cess

o e

utiliz

ação

de

seme

ntes

melho

rada

s, irr

igaçã

o e

aces

so a

ser

viços

fina

nceir

os,

bem

como

ges

tão d

os ri

scos

relac

ionad

os c

om o

clim

a) q

ue a

giliza

rão

a tra

ns-

forma

ção

agríc

ola, a

umen

tarão

a p

rodu

tivida

de e

, con

sequ

entem

ente,

o re

ndi-

mento

e se

gura

nça a

limen

tar do

s cam

pone

ses;

− Me

lhoria

do

quad

ro re

gulam

entar

(por

exe

mplo,

regu

lamen

tos re

lativo

s a T

VET,

me

lhore

s re

gras

e re

gulam

entos

par

a os

mer

cado

s ru

rais,

regu

lamen

tação

e

servi

ços

para

o s

ector

de

seme

ntes,

prop

rieda

de s

egur

a da

terra

) e fa

cilita

ção

de a

ltera

ções

sisté

mica

s que

apo

iem a

inclu

são

dos p

obre

s no

sistem

a de

mer

-ca

do.

Pr

essu

posto

s: −

O go

vern

o de

Moç

ambiq

ue re

conh

ece

o im

porta

nte p

apel

do s

ector

priv

ado

no

dese

nvolv

imen

to ag

rícola

e na

redu

ção d

a pob

reza

. −

O se

ctor

priva

do e

xiste

e es

tá dis

posto

a a

poiar

os

pequ

enos

agr

iculto

res

atrav

és de

uma a

bord

agem

de D

esen

volvi

mento

de S

istem

as de

Mer

cado

. −

A inf

ra-e

strutu

ra é

boa

o su

ficien

te pa

ra q

ue o

secto

r priv

ado

alcan

ce o

s ben

efi-

ciário

s. −

O Ba

nco

Centr

al de

Moç

ambiq

ue m

elhor

a o

quad

ro r

egula

menta

r re

lativo

à

inclus

ão fin

ance

ira.

− A

legisl

ação

nac

ional

sobr

e a

TVET

é im

pleme

ntada

e o

gov

erno

emp

enha

-se

proa

ctiva

mente

na pr

omoç

ão da

form

ação

profi

ssion

al.

− Os

ben

eficiá

rios

adop

tam a

abo

rdag

em d

e de

senv

olvim

ento

de s

istem

as d

e me

rcado

.

Risc

os:

− Co

nflito

s de i

ntere

sse p

or pa

rte de

órgã

os e

funcio

nário

s púb

licos

. −

Gove

rno

favor

ece

gran

des

inves

timen

tos c

omer

ciais

que

não

são

inclus

ivos

e pr

ivam

os pe

quen

os ag

ricult

ores

das s

uas t

erra

s. −

Os ris

cos r

elacio

nado

s com

o cl

ima

afecta

m ne

gativ

amen

te a

prod

ução

no

norte

de

Moç

ambiq

ue.

− As

tens

ões

políti

cas

dese

ncor

ajam

o inv

estim

ento

do s

ector

priv

ado

nas

zona

s ru

rais.

Aume

nto d

a vio

lência

contr

a a

mulhe

r dev

ido a

o au

mento

dos

rend

imen

tos, q

ue

desa

fiam

a mas

culin

idade

e o p

apel

subo

rdina

do da

mulh

er.

− De

safio

s na

imple

menta

ção

do d

esen

volvi

mento

de

comp

etênc

ias à

luz

da

legisl

ação

, amb

iente

empr

esar

ial e

baixa

taxa

de em

preg

o vige

ntes.

Resu

ltado

1:

O em

preg

o é

prom

ovido

; são

melh

orad

as a

pro

dutiv

idade

e a

com

peti-

tivida

de, c

om ên

fase n

a agr

icultu

ra (p

riorid

ade 3

do P

QG)

1.1 P

erce

ntage

m de

agr

iculto

res

assis

tidos

pela

exte

nsão

utili

zand

o no

vas

tecno

logias

agr

ícolas

(ag

ricult

ura

de c

onse

rvaçã

o, tra

cção

anim

al, s

e-me

ntes m

elhor

adas

e fer

tiliza

ntes).

Fo

nte:

PQG/

PES

Linha

de B

ase 2

014:

17%

Me

ta 20

19:

não f

inaliz

ada

1.2 P

ropo

rção

de p

opula

ção

adult

a co

m ac

esso

físic

o ou

elec

trónic

o a

servi

-ço

s fina

nceir

os5 p

resta

dos p

or um

a ins

tituiçã

o fina

nceir

a for

mal.

Fo

nte:

Banc

o de M

oçam

bique

– Es

tratég

ia Na

ciona

l par

a Inc

lusão

Fin

ance

ira B

dM E

NIF

2016

-22 o

u MIT

ADER

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 14

.5% da

popu

lação

adult

a Me

ta 20

22:

40%

da po

pulaç

ão ad

ulta

3 R

endim

entos

adici

onais

resu

ltante

s da i

nterve

nção

4 S

MEs a

poiad

as pe

lo fin

ancia

mento

de M

BFM

ou In

iciati

va de

Des

envo

lvime

nto de

Com

petên

cias.

Foco

nas á

reas

rura

is on

de os

proje

ctos o

pera

m.

5 Inc

lui to

dos o

s ser

viços

finan

ceiro

s pre

stado

s por

insti

tuiçõ

es fin

ance

iras f

orma

is em

Moç

ambiq

ue.

25

Re

sulta

do 2:

Os

recu

rsos p

úblic

os sã

o mo

biliza

dos e

ger

idos n

o se

ntido

de

uma

pres

ta-

ção

mais

inclus

iva e

sus

tentad

a de

ser

viços

púb

licos

e p

olític

as e

conó

mi-

cas

2.1 A

umen

to da

cap

acida

de d

e ar

reca

daçã

o de

rece

itas

inter

nas,

atrav

és

da m

elhor

ia da

cap

acida

de d

e ad

minis

traçã

o da

AT,

med

ida p

elo a

u-me

nto d

a po

ntuaç

ão g

lobal

no T

ADAT

(Ins

trume

nto d

e Av

aliaç

ão e

Di-

agnó

stico

da A

dmini

straç

ão T

ributá

ria)

Fonte

s:

i) Re

latór

ios a

nuais

da

Autor

idade

Trib

utária

(AT

) so

bre

gestã

o de

rece

itas;

ii) Re

latór

ios d

e mo

nitor

ia da

AT

e TA

-DA

T so

bre i

ndica

dore

s - m

elhor

ia do

s ser

viços

dos c

ontrib

u-int

es p

ara

um a

mbien

te de

neg

ócios

ami

gáve

l (re

duçã

o do

s cu

stos d

e co

nform

idade

fisca

l); iii)

TA

e re

latór

io do

IMF-

TA

sobr

e a

capa

cidad

e me

lhora

da d

a un

idade

de

indús

trias e

x-tra

ctiva

s. Lin

ha de

Bas

e 201

5: Cl

assif

icaçõ

es de

dese

mpen

ho –

A-1,

B-4,

C-10

, B-1

1 Me

ta 20

20:

Cl

assif

icaçõ

es d

e de

semp

enho

: Re

duçã

o sig

nifica

tiva

de

class

ificaç

ões C

, D

(Ava

liaçã

o qua

litativ

a anu

al do

prog

ress

o em

área

s fulc

rais

com

class

ificaç

ões m

ais

baixa

s de d

esem

penh

o)

2.2 S

ão im

pleme

ntada

s as

polí

ticas

e a

cçõe

s pr

ioritá

rias

para

o fo

rtalec

i-me

nto d

a PF

M no

s níve

is na

ciona

l e su

b-na

ciona

l, ava

liada

s pela

me-

lhoria

no

inves

timen

to pú

blico

, ges

tão d

a dí

vida

e tra

nspa

rênc

ia fis

cal,

relaç

ões f

iscais

inter

gove

rnam

entai

s tra

nspa

rente

s.

Fonte

s: Di

agnó

stico

s da

PFM

tais

como

Des

pesa

Púb

lica

e Re

s-po

nsab

ilidad

e Fin

ance

ira -

PEFA

, Ava

liaçã

o de

Ges

tão d

e Inv

estim

ento

Públi

co -

PIMA

, Ava

liaçã

o de

Tra

nspa

rênc

ia Fis

cal (

FTE)

; ii)

Relat

órios

de

Imple

menta

ção

do P

lano

Es-

tratég

ico de

PFM

2017

-201

9.

Linha

de B

ase 2

015:

Clas

sifica

ções

da P

FM

Meta

2020

: Cl

assif

icaçõ

es m

elhor

adas

de P

FM

(A

valia

ção q

ualita

tiva a

nual

de pr

ogre

sso)

A Su

íça co

ntribu

i par

a: −

O for

talec

imen

to da

mob

ilizaç

ão de

recu

rsos i

ntern

os qu

e ma

ximize

m o

poten

cial e

seja

m co

eren

tes c

om o

obje

ctivo

de

melho

ria d

o am

biente

de

negó

cios e

prom

oção

do cr

escim

ento;

Desp

esa

públi

ca e

ficien

te e

trans

pare

nte, c

om e

spec

ial ê

nfase

nos

ga

stos

de in

vesti

mento

com

o co

ndiçã

o ne

cess

ária

para

evit

ar a

mald

i-çã

o dos

recu

rsos e

gera

r reto

rnos

de de

senv

olvim

ento;

Cres

cimen

to inc

lusivo

atra

vés

da tr

ansfo

rmaç

ão e

conó

mica

par

a um

a ec

onom

ia ma

is div

ersif

icada

e p

rodu

tiva,

inclui

ndo

o se

ctor d

a ind

ústria

ex

tracti

va;

− Fo

rtalec

imen

to da

capa

cidad

e de P

FM a

nível

nacio

nal e

sub-

nacio

nal;

− Ma

ior ca

pacid

ade

de an

álise

econ

ómica

cruc

ial pa

ra u

ma só

lida

gestã

o ma

croec

onóm

ica e

formu

lação

de po

lítica

s Pr

essu

posto

s: −

O go

vern

o co

ntinu

a ab

erto

às re

forma

s de

PFM

e a

uma

maior

pre

sta-

ção d

e con

tas pa

ra um

a pro

visão

mais

efici

ente

de se

rviço

s púb

licos

. −

O diá

logo

de p

olític

as so

bre

as p

rincip

ais re

forma

s de

PFM

pode

efec

-tiv

amen

te inf

luenc

iar de

form

a sign

ificati

va a

melho

ria da

gestã

o. −

A as

sistên

cia té

cnica

em

área

s-cha

ve d

e PF

M e

gestã

o de

rece

itas

é so

licita

da p

elas

institu

ições

par

ceira

s e

contr

ibui p

ara

o re

forço

da

ca-

pacid

ade i

nstitu

ciona

l. Ri

scos

: −

O Go

M nã

o está

disp

osto

a mud

ar a

s polí

ticas

e pr

oces

sos e

conó

mico

s re

lacion

ados

com

a P

FM e

uma

aloc

ação

de

recu

rsos

públi

cos

mais

trans

pare

nte.

− Os

cas

os d

e co

rrupç

ão s

ão ig

nora

dos

e o

foco

na tr

ansp

arên

cia e

a

boa g

over

naçã

o não

faze

m pa

rte da

s refo

rmas

contí

nuas

de P

FM.

− Es

paço

de

diálog

o de

polí

ticas

com

ace

sso

limita

do p

ara

as C

SO e

ins

tituiçõ

es ac

adém

icas.

− Nã

o há

von

tade

políti

ca p

ara

refor

mas

signif

icativ

as d

e de

scen

traliz

a-çã

o fisc

al.

Resu

ltado

2:

É pr

omov

ido um

ambie

nte m

acro

econ

ómico

suste

ntáve

l e eq

uilibr

ado

(pila

r 2 do

PQG

) 2.1

Pr

iorida

des d

o PQG

: −

Melho

r coo

rden

ação

na

gestã

o da

s po

lítica

s fis

cais

e mo

netár

ias, c

om

vista

a as

segu

rar o

s obje

ctivo

s de

cresc

imen

to ec

onóm

ico e

esta

bilida

-de

mac

roec

onóm

ica

− As

segu

rar a

afec

tação

de

recu

rsos

ao o

rçame

nto d

e ac

ordo

com

as

prior

idade

s de

des

envo

lvime

nto (s

ocial

e e

conó

mico

) e o

aum

ento

do

inves

timen

to pú

blico

, ass

egur

ando

uma

ges

tão e

ficaz

, atra

vés d

o ap

er-

feiço

amen

to do

s crité

rios d

e sele

cção

para

a efi

ciênc

ia −

Maior

tran

spar

ência

fisca

l e ge

stão d

a dívi

da

− Pr

oced

er à

desc

entra

lizaç

ão fis

cal

Fonte

: PQ

G- R

elatór

ios an

uais

de im

pleme

ntaçã

o do P

ES

Linha

de B

ase 2

015:

Resu

mo qu

alitat

ivo so

bre a

locaç

ão de

recu

rsos p

úblic

os e

PFM

Me

ta 20

19:

Melho

ria do

s res

ultad

os co

m ba

se na

avali

ação

quali

tativa

2.2

Aume

nto su

stenta

do da

mob

ilizaç

ão da

s rec

eitas

inter

nas:

% do

rácio

fisca

l −

% C

ontrib

uição

das i

ndús

trias e

xtrac

tivas

para

a ba

se tr

ibutár

ia e r

eceit

as ar

re-

cada

das (

cresc

entes

) Fo

nte:

Relat

órios

anua

is de

imple

menta

ção d

o PES

e da

AT

Lin

ha de

Bas

e 201

5: Rá

cio fis

cal 2

6.1%

(glob

al); 2

5.2%

(Exc

eptua

ndo I

ndús

trias

Extra

ctiva

s) Me

ta 20

19:

rácio

fisca

l 27%

(glob

al); a

deter

mina

r par

a Ind

ústria

s Extr

acti-

vas

2.3

Níve

is re

duzid

os de

incid

ência

da po

brez

a

(PQG

e ma

triz es

tratég

ica gl

obal)

Fo

nte:

Resu

ltado

s do i

nqué

rito às

famí

lias e

dado

s de a

valia

ção d

a po

brez

a Lin

ha de

Bas

e 201

5: Os

resu

ltado

s da I

ncidê

ncia

da P

obre

za se

rão p

ublic

ados

em

Outub

ro/20

16

Meta

2020

: Re

duzir

a pa

rtir do

níve

l de i

ncidê

ncia

de 20

15

2.4

Aume

nto d

o GD

P pe

r cap

ita, t

axas

de

cresc

imen

to re

al e

comp

osiçã

o se

ctoria

l: foc

o na a

gricu

ltura

e no

s sec

tores

de m

ão-d

e-ob

ra in

tensiv

a

Fonte

: Re

latór

ios de

País

do IM

F; D

ados

nacio

nais

do IN

E, re

latór

ios

anua

is do

PES

. Lin

ha de

Bas

e 201

5: GD

P pe

r cap

ita 54

4 USD

(IMF

); Cr

escim

ento

Real

do G

DP

6.6%

; Agr

icultu

ra 3.

1% (I

NE)

Meta

2020

: GD

P pe

r cap

ita 72

2 (IM

F); C

resc

imen

to Re

al a d

eterm

inar

(acré

scim

o em

relaç

ão a

2015

)

26

7 (4

) Lin

has d

e int

erve

nção

(Pro

gram

a da S

uíça

) −

Aume

nto d

o re

ndim

ento

anua

l de

cultu

ras e

spec

íficas

(kg/h

a), a

travé

s do

dese

nvolv

imen

to de

ligaç

ões d

e me

rcado

entr

e os

agr

iculto

res (

desa

greg

ados

por

sexo

) e o

s acto

res d

o se

ctor p

rivad

o (a

bord

agem

de

MSD)

- * A

RI F

S4

(Res

ultad

o 1).

− Ap

oiar o

secto

r de s

emen

tes, t

anto

a nív

el dis

trital

como

nac

ional

(com

o en

volvi

mento

de pa

rtes i

ntere

ssad

as pr

ivada

s e p

úblic

as),

a fim

de as

segu

rar m

aior d

ispon

ibilid

ade e

aces

so a

seme

ntes p

ara

os p

eque

nos a

gricu

ltore

s (Re

-su

ltado

1).

− Me

lhora

r o a

cess

o a se

rviço

s fina

nceir

os pa

ra cl

ientes

exclu

ídos d

o mer

cado

form

al no

nor

te de

Moç

ambiq

ue, a

travé

s do

apoio

a in

stitui

ções

finan

ceira

s, gr

upos

de po

upan

ça ao

níve

l de p

rojec

tos, p

rodu

tos fin

ance

iros i

nova

dore

s e

traba

lho de

políti

cas q

ue, a

deter

mina

da al

tura,

fome

nte o

dese

nvolv

imen

to de

insti

tuiçõ

es fin

ance

iras n

as zo

nas r

urais

(Res

ultad

o 1).

− Me

lhora

r a re

siliên

cia da

agric

ultur

a à va

riabil

idade

clim

ática

, apo

iando

as b

oas p

rátic

as de

Ges

tão de

Risc

o de D

esas

tres e

gestã

o de s

istem

as ag

rícola

s (Re

sulta

do 1)

. −

Contr

ibuir

para

a fo

rmaç

ão d

e jov

ens,

com

espe

cial in

cidên

cia n

a mu

lher,

para

que

adq

uiram

as

comp

etênc

ias b

ásica

s pa

ra b

enefi

ciare

m da

s op

ortun

idade

s de

mer

cado

e d

e em

pree

nded

orism

o - R

eferê

ncia

ARI E

V3/S

DG 4

.8:

Dese

nvolv

imen

to de

Com

petên

cias P

rofis

siona

is e E

mpre

go (R

esult

ado 1

). −

Apoia

r a se

gura

nça e

conó

mica

dos a

gricu

ltore

s atra

vés d

o ace

sso m

elhor

ado à

terra

e for

nece

r aos

agric

ultor

es in

strum

entos

que l

hes p

ermi

tam fa

zer v

aler o

s seu

s dire

itos (

Resu

ltado

1 e G

over

naçã

o).

− Ap

oio à

Autor

idade

Trib

utária

, con

tribuin

do pa

ra o

fortal

ecim

ento

da ca

pacid

ade d

e fina

nciam

ento

dos o

bjecti

vos d

e des

envo

lvime

nto ec

onóm

ico at

ravé

s da m

obiliz

ação

de re

curso

s inte

rnos

e da

boa

ges

tão da

riqu

eza d

os re

curs

os

natur

ais -

abra

ngen

do as

princ

ipais

dimen

sões

- Re

ferên

cia A

RI G

O2/S

DG 16

,17: R

ecur

sos o

rçame

ntais

/ ARI

GO3

/SDG

16, 1

7: Flu

xos f

inanc

eiros

ilícit

os: c

apac

idade

s (Re

sulta

do 2)

. −

Finan

ciame

nto o

rçame

ntal, d

iálog

o de

polí

ticas

e a

ssist

ência

técn

ica co

mplem

entar

, apo

iando

a m

elhor

ia da

capa

cidad

e de

ges

tão d

as fin

ança

s púb

licas

e co

ntribu

indo

para

uma

des

pesa

púb

lica

mais

eficie

nte e

tran

spar

ente.

Pos

-sib

ilidad

es a

sere

m ex

plora

das p

ara

a tra

nsiçã

o pa

ra u

m ap

oio m

ais fo

rte à

PFM

a n

ível d

esce

ntrali

zado

/desc

once

ntrad

o. Ma

ior co

orde

naçã

o, ap

rend

izage

m cru

zada

e m

axim

izaçã

o de

sine

rgias

com

os d

omíni

os d

e go

vern

ação

e

de pr

estaç

ão de

servi

ços (

Resu

ltado

2).

− Ap

oiar a

aná

lise

de p

olític

as e

conó

mica

s, pe

squis

a e

discu

ssão

, no

gove

rno,

institu

ições

aca

démi

cas e

nas

CSO

, con

tribuin

do p

ara

melho

rar a

form

ulaçã

o de

polí

ticas

par

a um

cres

cimen

to inc

lusivo

, inclu

indo

a ge

stão

trans

pare

nte

dos r

ecur

sos n

atura

is (R

esult

ado 2

) (en

foque

nas r

estriç

ões a

o cre

scim

ento

inclus

ivo: tr

ansfo

rmaç

ão da

agric

ultur

a, div

ersif

icaçã

o eco

nómi

ca, u

tiliza

ção s

usten

tável

da ri

quez

a dos

recu

rsos n

atura

is, de

termi

nante

s de

géne

ro da

po-

brez

a).

− Di

mens

ão da

agric

ultur

a par

a um

cresc

imen

to inc

lusivo

, cru

cial p

ara u

ma lig

ação

mais

forte

entre

os R

esult

ados

1 e 2

. Dim

ensã

o de g

éner

o das

desig

ualda

des e

cres

cimen

to inc

lusivo

a se

r refo

rçada

. −

Explo

rar a

s pos

sibilid

ades

de fin

ancia

mento

de p

rojec

tos ou

co-fin

ancia

mento

de in

iciati

vas b

ilater

ais ou

mult

ilater

ais de

stina

das a

refor

çar o

ambie

nte de

negó

cios e

as co

ndiçõ

es de

dese

nvolv

imen

to do

secto

r priv

ado c

om ba

se na

s SM

Es, a

fim de

refor

çar a

s sine

rgias

entre

os re

sulta

dos 1

e 2.

(5

) Rec

urso

s, pa

rcer

ias (P

rogr

ama d

a Suí

ça)

Orça

mento

glob

al do

domí

nio: 2

8,25 m

ilhõe

s de F

ranc

os S

uíços

Parce

rias n

o âmb

ito do

Res

ultad

o 1:

− MA

SA (M

inisté

rio da

Agr

icultu

ra e

Segu

ranç

a Alim

entar

) atra

vés d

o Ino

vagr

o, DF

ID, H

elveta

s Inte

rcoop

erati

on d

a Suíç

a, Re

de de

Inter

câmb

io Be

am, P

rogr

ama S

AM (s

emen

tes) a

poiad

o pela

SDC

no Z

imba

bwe,

APRO

SE (A

sso-

ciaçã

o Nac

ional

de P

romo

ção d

o Sec

tor de

Sem

entes

). Pa

rceria

s no â

mbito

do R

esult

ado 2

2: −

Minis

tério

da E

cono

mia

e Fin

ança

s (M

EF),

Autor

idade

Trib

utária

de

Moça

mbiqu

e (T

A), i

nstitu

ições

aca

démi

cas

moça

mbica

nas

(centr

os d

e inv

estig

ação

eco

nómi

ca),

CSO

que

traba

lhem

no G

rupo

Mult

ilater

al da

Inici

ativa

de

Tran

spar

ência

das I

ndús

trias E

xtrac

tivas

– EI

TI -

EITI

-MSG

, Par

ceiro

s de D

esen

volvi

mento

(GBS

e ou

tros d

oado

res),

IMF

e WB

(em

proje

ctos m

ultila

terais

de T

A), e

poss

ivelm

ente

gove

rnos

prov

inciai

s.

Moda

lidad

es:

− Im

pleme

ntar p

rojec

tos de

dese

nvolv

imen

to de

siste

mas d

e mer

cado

por m

eio de

man

datos

(Res

ultad

o 1).

− Tr

abalh

ar em

estre

ita si

nerg

ia co

m o d

omíni

o da

gove

rnaç

ão em

ques

tões r

elacio

nada

s com

os di

reito

s de u

so e

apro

veita

mento

da te

rra (R

esult

ado 1

& G

over

naçã

o).

− Ex

plora

r futu

ras m

odali

dade

s de a

poio

direc

to ao

s dep

artam

entos

loca

is de

agric

ultur

a, no

senti

do de

melh

orar

a pr

estaç

ão de

servi

ços a

os ag

ricult

ores

(exte

nsão

, irrig

ação

, etc.

) ou f

azê-

lo atr

avés

de m

anda

tos ex

isten

tes (R

esul-

tado 1

). −

Explo

rar o

portu

nidad

es pa

ra co

ntribu

ir par

a a m

elhor

ia do

ambie

nte de

negó

cios p

ara a

s Micr

o, Pe

quen

as e

Média

s Emp

resa

s - D

esen

volvi

mento

de M

SME

(forta

lecim

ento

do ac

tual fi

nanc

iamen

to su

íço pa

ra in

iciati

vas m

ultila

te-ra

is, ou

nova

s con

tribuiç

ões p

ara o

utras

inici

ativa

s) (R

esult

ado 1

e 2)

. As p

rincip

ais m

odali

dade

s pod

erão

inclu

ir man

datos

, co-

finan

ciame

nto co

m do

ador

es ou

contr

ibuiçõ

es pa

ra in

iciati

vas m

ultila

terais

. −

Para

o Re

sulta

do 2,

que i

nclui

apoio

ao go

vern

o e a

CSO:

contr

ibuiçã

o par

a o F

undo

Com

um ou

outra

s for

mas d

e fina

nciam

ento

de do

ador

es (p

ara á

reas

de P

FM, in

cluind

o trib

utaçã

o); a

poio

focali

zado

ao ab

rigo d

e inic

iativa

s glo

bais

(ges

tão m

acro

econ

ómica

e PF

M) e

apoio

a pr

ojecto

s de i

nstitu

ições

gove

rnam

entai

s, CS

O e i

nstitu

ições

acad

émica

s. (6

) Res

ulta

dos d

a ges

tão/

dese

mpe

nho,

inclu

indo

indi

cado

res (

Prog

ram

a da S

uíça

) −

Asse

gura

r sine

rgias

entre

os pr

ojecto

s na á

rea d

os ag

rone

gócio

s que

trab

alhem

nas m

esma

s áre

as ge

ográ

ficas

(com

pleme

ntarid

ade e

ntre c

ultur

as de

rend

imen

to e h

ortic

ultur

a) (R

esult

ado 1

). −

Explo

rar f

utura

s mod

alida

des d

e apo

io às

CSO

ou co

ntribu

ições

para

inici

ativa

s de m

últipl

os do

ador

es ou

proje

ctos i

ndivi

duais

(Res

ultad

o 1).

− Ca

pitali

zar a

s liçõ

es ap

rend

idas c

om a

imple

menta

ção d

e pro

jectos

de M

SD e

avali

açõe

s lon

gitud

inais

de pr

ogra

mas,

para

afer

ir o m

érito

da m

etodo

logia

e ben

efício

s par

a a po

pulaç

ão (R

esult

ado 1

). −

Partic

ipar e

m pla

tafor

mas d

e co

orde

naçã

o de

doa

dore

s, tai

s com

o o

Grup

o de

Tra

balho

sobr

e Ag

ricult

ura

(AW

G), o

Gru

po d

e Tr

abalh

o do

Sec

tor F

inanc

eiro

(FSW

G) e

a P

latafo

rma

Nacio

nal d

e Di

álogo

sobr

e Se

mente

s (AP

RO-

SE) (

Resu

ltado

1).

− Ut

ilizar

o es

paço

de di

álogo

de po

lítica

s par

a defe

nder

a co

erên

cia da

políti

ca fis

cal c

om o

dese

nvolv

imen

to da

s micr

o e pe

quen

as em

pres

as e

a dive

rsific

ação

econ

ómica

(Res

ultad

os 1

e 2).

27

Explo

rar a

s pos

sibilid

ades

de tr

ansp

ortar

expe

riênc

ias e

ponto

s de e

stran

gulam

ento

do ca

mpo p

ara f

órun

s de d

iscus

são d

e polí

ticas

, com

vista

ao cr

escim

ento

do se

ctor f

inanc

eiro (

Resu

ltado

s 1 e

2).

− As

liçõe

s apr

endid

as e

a a

nális

e da

cris

e da

dívi

da d

e 20

16 se

rão

usad

as p

ara

o diá

logo

sobr

e po

lítica

s e d

iscus

são

de o

portu

nidad

es p

ara

futur

as re

forma

s da

PFM

e go

vern

ação

eco

nómi

ca, b

em co

mo p

ara

alime

ntar f

uturo

s aju

stes d

e pro

gram

as de

apoio

ao fo

rtalec

imen

to da

PFM

e fin

ancia

mento

suste

ntáve

l do g

over

no.

− Po

ssíve

l env

olvim

ento

no se

ntido

de u

m ma

ior fo

rtalec

imen

to da

PFM

e mo

biliza

ção d

e rec

eitas

ao ní

vel s

ub-n

acion

al pa

ra ap

oio ao

orça

mento

(cas

o as c

ondiç

ões e

conó

mica

s e po

lítica

s o pe

rmita

m). E

ste po

ssíve

l env

olvim

ento

come

çará

como

pilot

o, em

parce

ria co

m ou

tros d

oado

res e

poss

ível re

plica

ção p

ara o

utras

prov

íncias

com

poten

cial.

− O

diálog

o de p

olític

as e

a coo

rden

ação

dos d

oado

res s

ão cr

uciai

s par

a o re

sulta

do 2:

o fac

to de

a Su

íça m

ante

r a su

a infl

uênc

ia na

s áre

as de

PFM

e de

refor

ma fis

cal e

, pos

sivelm

ente,

funç

ões d

e lide

ranç

a em

PFM,

mud

ando

gr

adua

lmen

te o f

oco p

ara a

tribu

tação

.

Géne

ro:

− Co

ntribu

ir par

a a re

duçã

o da d

ispar

idade

entre

os gé

nero

s, ap

oiand

o a cr

iação

de op

ortun

idade

s de e

mpre

go e

gera

ção d

e ren

dimen

tos es

pecif

icame

nte pa

ra a

mulhe

r (jov

em) e

partic

ularm

ente

apoia

ndo a

mulh

er a

supe

rar a

s dif

iculda

des a

dicion

ais qu

e tra

dicion

almen

te en

frenta

no ac

esso

e co

ntrolo

da te

rra, s

erviç

os fin

ance

iros e

dos m

erca

dos.

Isto é

avali

ado a

travé

s do s

eguin

te ind

icado

r de r

esult

ados

: % de

mulh

eres

que a

cede

m ao

s ins

umos

e tec

-no

logia

(seme

ntes,

irriga

ção,

terra

, fina

nciam

ento)

e co

ntrola

m/tom

am de

cisõe

s sob

re o

uso d

os se

us re

ndim

entos

. −

Apoia

r a an

álise

e o r

eforço

de ca

pacid

ades

nas d

imen

sões

de gé

nero

da de

spes

a, as

sim co

mo do

s sist

emas

e po

lítica

econ

ómica

e co

ntribu

ir par

a o re

forço

da ca

pacid

ade e

da se

nsibi

lizaç

ão pa

ra a

orça

menta

ção n

a per

spec

tiva

de gé

nero

. −

Indica

dore

s: a)

Núm

ero,

quali

dade

e de

bates

de pe

squis

a de p

olític

as ec

onóm

icas s

obre

deter

mina

ntes d

e gén

ero n

a pob

reza

e no

cres

cimen

to inc

lusivo

; b) A

nális

e anu

al da

s ten

dênc

ias da

desp

esa p

úblic

a que

afec

ta a m

ulher

e as

crian

ças,

a ser

em in

cluída

s nas

ques

tões p

ara d

ebate

sobr

e dota

ções

, exe

cuçã

o e an

álise

de ef

iciên

cia or

çame

ntal.

28

9 3

Saúd

e Ob

jectiv

o do

dom

ínio

: Melh

oria

da sa

úde d

as po

pulaç

ões v

ulner

áveis

que v

ivem

em zo

nas r

urais

de M

oçam

bique

. 1)

Re

sulta

do d

o Po

rtfól

io S

uíço

Co

ntrib

uiçã

o do

Pro

gram

a da S

uíça

Re

sulta

dos n

o De

senv

olvim

ento

do

País

Decla

raçã

o de

resu

ltado

1: S

istem

a for

talec

ido

Os

sist

emas

sub

nacio

nais

pres

tam s

erviç

os d

e sa

úde

mais

equit

ativo

s, efi

ciente

s e

integ

rado

s, inc

luind

o W

ASH,

ser

viços

bás

icos

de a

lta q

ualid

a-de

que

resp

onda

m às

nec

essid

ades

da

popu

lação

vulne

ráve

l e d

esfav

ore-

cida

1.1 N

úmer

o de

nas

cimen

tos a

tendid

os p

or p

esso

al de

saú

de q

ualifi

cado

(e

m Ca

bo D

elgad

o)6

Fonte

: QA

D MI

SAU

Linha

de B

ase 2

015:

69 17

2 (80

%)

Meta

2020

: 90

228 (

85%

)

Refe

rênc

ia AR

I H2/S

DG 3:

Sist

emas

de sa

úde

1.2 %

dos

fund

os d

o PR

OSAU

DE a

tribuíd

os a

o nív

el de

scen

traliz

ado

- pr

ovinc

ial

Fonte

: RE

O, M

ISAU

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 35

%

Meta

2020

: 80

%

1.3 %

dos d

istrito

s que

apre

senta

m inf

orma

ções

comp

letas

, des

agre

gada

s po

r sex

o, de

ntro d

o pra

zo do

DIS

Fo

nte:

(PES

S e -

Rela

tório

de R

evisã

o Anu

al Co

njunta

ACA

XV

) Lin

ha de

Bas

e 201

5: 64

% (D

IS)

Meta:

2020

: 95

% (

DIS-

2019

) 1.4

% d

as in

fra-e

strutu

ras

de s

aúde

com

águ

a e

sane

amen

to a

nível

distrit

al (n

as re

giões

de in

terve

nção

da S

uíça)

Fo

nte:

MOPH

RH -

Prog

rama

Integ

rado

de W

ASH7 .

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 10

%

Meta:

2020

: 15

%

1.5 %

de or

çame

nto de

WAS

H e s

aúde

exec

utado

a nív

el pr

ovinc

ial (e

m re

giões

de in

terve

nção

da S

uíça)

Fonte

: Sa

úde M

ISAU

(REO

); W

ASH:

Pro

Goas

e Go

TAS

Linha

de B

ase

Sa

úde d

e 201

5: Ni

assa

2.1%

, Cab

o Delg

ado 3

.35%

Me

ta em

Saú

de 20

20:

5%

Linha

de B

ase W

ASH

2015

: 20

Meta

2020

: 40

− At

ravé

s de

um m

elhor

siste

ma d

e sa

úde,

a Su

íça co

ntribu

i par

a pr

esta-

ção

de s

erviç

os b

ásico

s de

saú

de e

de

WAS

H co

m ma

is qu

alida

de,

mais

equit

ativa

e in

tegra

da a

níve

l loca

l (re

giões

de

inter

venç

ão d

a Su

-íça

). Ist

o lev

a a

um m

elhor

ace

sso

das

popu

laçõe

s vu

lnerá

veis

aos

servi

ços b

ásico

s de s

aúde

e W

ASH.

A Su

íça co

ntribu

irá a

ctiva

mente

par

a o

diálog

o de

polí

ticas

des

tinad

o a

apoia

r o G

over

no d

e Mo

çamb

ique

nos

seus

esfo

rços

de re

forma

e a

for

talec

er o

des

empe

nho

dos

sistem

as d

e cu

idado

s de

saú

de e

de

WAS

H.

− Os

siste

mas s

ão re

forma

dos e

desc

entra

lizad

os.

− Os

mec

anism

os da

PFM

estão

disp

oníve

is.

Pres

supo

stos

− O

Minis

tério

da S

aúde

(MIS

AU)8

e MO

PHRH

9 estã

o em

penh

ados

no

dese

nvolv

imen

to e i

mplem

entaç

ão d

e uma

agen

da de

refor

mas,

focad

a na

desc

entra

lizaç

ão e

na ab

orda

gem

multis

secto

rial.

− A

desc

entra

lizaç

ão p

erma

nece

na

agen

da d

o Go

M e

rece

be o

apo

io po

lítico

nece

ssár

io pa

ra su

a imp

lemen

tação

. −

Os m

inisté

rios

envo

lvido

s ap

oiam

activ

amen

te a

expa

nsão

e o

fina

nci-

amen

to se

guro

para

a ma

nuten

ção d

a saú

de e

de W

ASH.

Ri

scos

Aume

nta a

res

istên

cia d

o Go

M ce

ntral

com

tendê

ncias

de

re-

centr

aliza

ção,

cons

equê

ncias

nega

tivas

para

a de

scen

traliz

ação

fisca

l. −

O Go

M nã

o ad

opta

uma

persp

ectiv

a de

long

o pr

azo

para

fina

nciar

o

dese

nvolv

imen

to.

− A

saúd

e, inc

luind

o o

sane

amen

to, p

erma

nece

com

baix

a pr

iorida

de n

a ag

enda

do G

oM.

Resu

ltado

1 no

Des

envo

lvim

ento

do

País:

Ref

orm

as d

e des

-ce

ntra

lizaç

ão

É de

senv

olvida

e im

pleme

ntada

uma

age

nda

holís

tica

de re

forma

insti

tuci-

onal

com

foco n

o pro

cess

o de d

esce

ntrali

zaçã

o do s

istem

a (fo

nte: Q

AD)

1.1 T

axa d

e mor

talida

de m

atern

a

Fonte

: PE

SS

Linha

de B

ase 2

011:

408/

100 0

00 na

dos v

ivos

Meta

2019

: 19

0/ 10

0 000

nado

s vivo

s 1.2

% de

fund

os so

b ges

tão do

MIS

AU al

ocad

os a

nível

desc

entra

lizad

o, pr

ovinc

ial e

distrit

al)

Fonte

: RE

O, M

ISAU

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 53

% P

(41%

) D (1

2%)

Meta

2020

: 60

%

1.3

% e

mero

de

distrit

os q

ue e

nviam

info

rmaç

ões

comp

letas

de

ntro

do p

razo

do

DIS

e do

Sist

ema

Nacio

nal d

e Inf

orma

ção

e Sa

neam

ento

- SIN

AS

Fonte

: (D

IS)

Linha

de B

ase 2

015:

64%

87

Meta

2020

: 95

% (D

IS-2

019)

137

Políti

cas

1.4 O

bser

vaçã

o qu

alitat

iva d

e me

lhoria

s e

elabo

raçã

o de

polí

ticas

sen

sí-ve

is ao

gén

ero,

imple

menta

ção

de p

lanos

de

acçã

o na

s áre

as te

máti-

cas

de d

esce

ntrali

zaçã

o de

Saú

de e

WAS

H e

aces

so e

quita

tivo

aos

servi

ços d

e à sa

úde e

WAS

H

Fonte

: Po

lítica

s em

saúd

e e W

ASH

Linha

de B

ase 2

015:

Estra

tégia

de G

éner

o no S

ector

da S

aúde

em 20

09;

Estra

tégia

de sa

neam

ento

rura

l inex

isten

te Me

ta 20

20:

Estra

tégia

de G

éner

o actu

aliza

da pa

ra o

Secto

r da S

aúde

; Fo

i elab

orad

a uma

estra

tégia

de sa

neam

ento

rura

l sen

sível

ao gé

nero

.

6 C

álculo

base

ado e

m pr

ojecç

ões p

opula

ciona

is de

4,5%

de ac

ordo

com

o cen

so de

2007

. A ba

se po

pulac

ional

para

2015

é 85

192,

a pro

jecçã

o par

a 202

0 é de

106 1

51.

7 Este

é um

grup

o mult

issec

torial

resp

onsá

vel p

elo pl

ano l

idera

do pe

lo Mi

nistér

io da

s Obr

as P

úblic

as, H

abita

ção e

Rec

urso

s Hídr

icos /

Dire

cção

Nac

ional

de A

baste

cimen

to de

Águ

as e

Sane

amen

to (M

OPHR

H/DN

AAS)

. Mas

, do q

ual ta

mbém

faze

m pa

rte o

MISA

U, M

ITAD

ER, M

AEFP

, MED

H).

8 Mini

stério

da S

aúde

. 9 M

inisté

rio da

s Obr

as P

úblic

as, H

abita

ção e

Rec

urso

s Hídr

icos.

29

De

clara

ção

de R

esul

tado

2 – E

mpo

dera

men

to d

a com

unid

ade

As c

omun

idade

s ru

rais

das

prov

íncias

do

Norte

são

cap

azes

de

expr

essa

r as

suas

nec

essid

ades

e d

ireito

s, e

exige

m pr

estaç

ão d

e co

ntas p

or p

arte

dos g

over

nos l

ocais

e d

os p

rove

dore

s de

servi

ços

básic

os.

2.1 P

ropo

rção

de m

ulher

es n

o Co

nselh

o Co

nsult

ivo a

níve

l dist

rital (

regiã

o de

inter

venç

ão da

Suíç

a)

Fonte

: (P

ROGO

AS/G

oTAS

) Lin

ha de

Bas

e 201

5: 26

%

Meta:

2020

: 30

%

2.2

Popu

lação

(M/F

) gan

hou

aces

so a

águ

a po

tável

segu

ra e

ace

ssí-

vel (

Regiã

o de

inter

venç

ão su

íça: 3

Pro

víncia

s, Ni

assa

, Nam

pula,

Ca

bo D

elgad

o)

Fonte

: Pr

oGoA

S e G

oTAS

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 4 2

68 ho

mens

e 4 4

42 m

ulher

es

Meta

2020

: 43

553 (

media

de 8

710 M

/F po

r ano

)

R

eferê

ncia

ARI W

3/SDG

6: S

erviç

os B

ásico

s/ Ág

ua

2.3

Popu

lação

(M/

F) g

anho

u ac

esso

a s

erviç

os d

e sa

neam

ento

e hig

iene a

dequ

ados

e eq

uitati

vos (

Regiã

o de i

nterve

nção

da S

uíça:

3 pro

víncia

s, Ni

assa

, Nam

pula,

Cab

o Delg

ado)

Fo

nte:

Relat

órios

do P

roGo

AS e

do G

oTAS

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 5 9

10 ho

mens

e 6 1

51 m

ulher

es

Meta:

2020

: 60

305 (

média

de 12

061 M

/F po

r ano

)

R

eferê

ncia

ARI W

4/SDG

6: S

erviç

os B

ásico

s/San

eame

nto

A Su

íça co

ntribu

i par

a: −

Forta

lecer

o e

mpod

eram

ento

dos c

idadã

os e

da

socie

dade

civil

, con

tri-bu

indo

para

uma

par

ticipa

ção

efecti

va n

a me

lhoria

dos

servi

ços a

níve

l loc

al.

− Pe

rmitir

que

este

s inf

luenc

iem a

utili

zaçã

o efe

ctiva

dos

recu

rsos

públi

-co

s pa

ra a

saú

de e

dos

ser

viços

de

WAS

H a

nível

local

(regiã

o de

in-

terve

nção

da S

uíça)

Redu

zir a

s de

sigua

ldade

s ge

ográ

ficas

na

cobe

rtura

dos

cuid

ados

de

saúd

e e

dos

servi

ços

WAS

H, m

aior a

cess

o e

utiliz

ação

atra

vés

de

apoio

esp

ecífic

o, co

mo a

ssist

ência

técn

ica e

inve

stime

nto fi

nanc

eiro

a nív

el de

scen

traliz

ado.

Pres

supo

stos

− A

desc

entra

lizaç

ão p

erma

nece

na

agen

da d

o Go

M e

rece

be o

apo

io po

lítico

nece

ssár

io pa

ra su

a imp

lemen

tação

. −

Cida

dãos

e C

SO s

ão a

ctivo

s e

comp

rome

tidos

na

reivi

ndica

ção

dos

seus

dire

itos e

prom

oção

do de

senv

olvim

ento

inclus

ivo.

− O

GoM

manté

m es

paço

s su

ficien

tes e

cre

díveis

par

a a

partic

ipaçã

o da

s CSO

nos p

roce

ssos

de pl

anea

mento

do de

senv

olvim

ento.

As a

utorid

ades

loca

is re

força

m as

sua

s ca

pacid

ades

de

plane

amen

to pa

rticipa

tivo p

ara o

diálo

go co

m as

comu

nidad

es.

Risc

os

− Ca

nsaç

o de

par

ticipa

ção

dos

cidad

ãos

ou C

SO d

evido

à fa

lta d

e re

s-po

stas o

u res

ultad

os co

ncre

tos.

− Co

nflito

s po

lítico

s de

terior

am a

cre

dibilid

ade

e a

poss

ibilid

ade

de e

x-pr

essa

r opin

iões d

iverg

entes

.

Resu

ltado

2 no

Des

envo

lvim

ento

do

País

– Pre

staç

ão d

e ser

vi-ço

s Ac

esso

alar

gado

e me

lhoria

da q

ualid

ade d

os se

rviço

s de s

aúde

e

de W

ASH

(fonte

: PQG

B2/

PQG

B3)

2.1 N

úmer

o de u

nidad

es sa

nitár

ias co

m W

ASH

(fonte

: Plan

o Inte

grad

o de

Sane

amen

to)

Fonte

: LO

LE e

Regu

lamen

to.

Linha

de B

ase 2

015:

30%

Me

ta 20

20:

45%

2.2

% e

núme

ro de

home

ns e

mulhe

res q

ue tê

m ac

esso

a inf

ra-e

strutu

ras

hídric

as na

s zon

as ru

rais

Fonte

: DN

AAS10

Lin

ha de

Bas

e 201

5: 54

Me

ta: 20

20:

64

2.3 %

da

popu

lação

que

utili

za in

fra-e

strutu

ras

sanit

árias

ade

quad

as n

as

zona

s rur

ais

Fonte

: DN

AAS

Linha

de B

ase 2

015:

15%

(5,5

M – h

abita

ntes)

Meta

2020

: 50

% (9

,2 M

– hab

itante

s) 2.4

Tax

a de m

ortal

idade

em cr

iança

s men

ores

de 5

anos

(por

1000

) na

dos v

ivos (

PESS

2014

-201

9)

Fonte

: DH

S (P

esqu

isa D

emog

ráfic

a em

Saúd

e)

Linha

de B

ase 2

011:

97

Meta

2019

: 55

(4) L

inha

s de i

nter

venç

ão (P

rogr

ama d

a Suí

ça)

Ref.

Res

ultad

o 1:

− Di

álogo

de po

lítica

s em

colab

oraç

ão co

m o d

omíni

o da g

over

naçã

o sob

re a

desc

entra

lizaç

ão do

orça

mento

e as

liçõe

s apr

endid

as a

nível

local

para

a me

lhoria

das p

olític

as, e

straté

gias e

plan

os se

nsíve

is ao

géne

ro.

− As

sistên

cia té

cnica

, inclu

indo P

FM, a

todo

s os n

íveis.

Refor

çar o

s mec

anism

os de

coor

dena

ção e

co-fin

ancia

mento

a tod

os os

níve

is, in

cluind

o o se

ctor p

rivad

o.

− Ca

pacit

ar os

comi

tés co

nsult

ivos p

ara v

isare

m a s

aúde

e W

ASH

no pl

ano e

orça

mento

a nív

el dis

trital.

Dese

nvolv

er as

habil

idade

s dos

jove

ns pa

ra co

nstru

írem

e rea

bilita

rem

as in

fra-e

strutu

ras d

e saú

de e

WAS

H.

− Inv

estim

entos

em in

fra-e

strutu

ra e

equip

amen

tos de

WAS

H.

10

Dec

laraç

ão de

ODS

do S

ector

de Á

guas

2015

- 20

30

30

11

Resu

ltado

de R

eferê

ncia

2: −

Dese

nvolv

imen

to da

capa

cidad

e de o

rgan

izaçã

o da s

ocied

ade c

ivil e

func

ionár

ios da

área

da sa

úde.

− Pr

omov

er a

partic

ipaçã

o com

unitá

ria na

saúd

e, hig

iene e

sane

amen

to.

− De

senv

olver

habil

idade

s bás

icas d

e saú

de de

adole

scen

tes e

joven

s, inc

luind

o saú

de se

xual

e rep

rodu

tiva.

− De

senv

olver

as ca

pacid

ades

das C

SO lo

cais

para

faze

rem

análi

ses e

advo

cacia

. −

Capa

citar

os co

mités

cons

ultivo

s par

a visa

rem

a saú

de e

WAS

H no

plan

o e or

çame

nto a

nível

distrit

al.

− Ac

eitab

ilidad

e e us

o da s

aúde

e da

prov

isão d

e WAS

H atr

avés

de fa

cilita

ção d

e um

deba

te pú

blico

inclu

sivo a

níve

l loca

l. −

A inf

orma

ção e

straté

gica g

erad

a pelo

siste

ma de

Mon

itoria

e Av

aliaç

ão (M

&A) é

utiliz

ada p

ara p

lanea

mento

, ges

tão, a

dvoc

acia

e polí

ticas

base

adas

em ev

idênc

ias.

Géne

ro:

− O

domí

nio da

saúd

e con

tribui

para

redu

zir a

difer

ença

de gé

nero

em M

oçam

bique

, gar

antin

do qu

e os s

erviç

os de

saúd

e de q

ualid

ade e

os se

rviço

s de W

ASH

sejam

ofer

ecido

s a ho

mens

e mu

lhere

s sem

disc

rimina

ção.

O ac

esso

aos c

uidad

os de

saúd

e dep

ende

de um

a sér

ie de

facto

res r

elacio

nado

s com

a ofe

rta e

proc

ura.

− Do

ponto

de vi

sta da

ofer

ta, a

SDC

utiliz

ará o

diálo

go de

políti

cas p

ara g

aran

tir qu

e os p

rogr

amas

de sa

úde s

ejam

sens

íveis

ao gé

nero

, abo

rdan

do as

caus

as de

raíz

das d

esigu

aldad

es de

géne

ro na

conc

epçã

o e im

pleme

nta-

ção d

as po

lítica

s. −

Do po

nto de

vista

da pr

ocur

a, as

inter

venç

ões d

a SDC

prom

over

ão/in

fluen

ciarã

o o ac

esso

igua

l a se

rviço

s de s

aúde

e W

ASH,

prop

orcio

nand

o opo

rtunid

ades

para

que a

s mulh

eres

e os

home

ns se

empe

nhem

cons

trutiv

amen

te na

mud

ança

dos p

apéis

de gé

nero

exis

tentes

e ex

erça

m os

seus

dire

itos d

e mod

o igu

alm. S

erá d

ada e

spec

ial at

ençã

o à pa

rticipa

ção d

a mulh

er e

do ho

mem

na to

mada

de de

cisõe

s sob

re po

lítica

s e pr

ojecto

s loc

ais re

lacion

a-do

s com

saúd

e e W

ASH

e à re

duçã

o das

barre

iras a

o ace

sso a

os cu

idado

s de s

aúde

para

a mu

lher.

(5) R

ecur

sos,

parc

erias

(Pro

gram

a da S

uíça

) Or

çame

nto gl

obal

do do

mínio

: 29 m

ilhõe

s de F

ranc

os S

uíços

Pa

rceria

s com

: −

Minis

tério

da S

aúde

, Mini

stério

das O

bras

Púb

licas

, Hab

itaçã

o e R

ecur

sos H

ídrico

s, Mi

nistér

io da

s Fina

nças

. A ní

vel lo

cal: G

abine

tes P

rovin

ciais

e Dist

ritais

de S

aúde

, Fina

nças

e Ág

uas.

− Or

ganiz

açõe

s moç

ambic

anas

de pe

squis

a, tai

s com

o o C

entro

de In

vesti

gaçã

o de S

aúde

de M

anhiç

a (CI

SM),

NGO

(CIP

, Wiw

anan

a, Ce

ntro d

e Apr

endiz

agem

e Em

pode

rame

nto da

Soc

iedad

e Civi

l (CES

C), C

omun

icaçã

o par

a a S

aúde

(NW

ETI),

Ama

si, A

ma, C

once

rn U

niver

sal, O

rgan

izaçã

o Hola

ndes

a par

a o D

esen

volvi

mento

(SNV

), pa

rceiro

s suíç

os: S

olida

rMed

e He

lvetas

. −

Parce

iros n

o sec

tor da

saúd

e tais

como

a Irla

nda,

Dina

marca

, Can

adá,

Espa

nha,

Itália

, EUA

(USA

ID),

Paíse

s Baix

os e

institu

ições

mult

ilater

ais (W

HO, U

NICE

F, U

NFPA

, UNA

IDS,

Fun

do G

lobal

de Lu

ta co

ntra a

SID

A, T

uber

cu-

lose e

Malá

ria –

Institu

ição d

e Fina

nciam

ento

Glob

al).

− Pa

rceiro

s em

WAS

H e P

rogr

ama N

acion

al de

Plan

ificaç

ão e

Finan

ças D

esce

ntrali

zada

s - F

undo

Com

um do

UNI

CEF,

DFI

D, Á

ustria

, Par

ceiro

s ao n

ível lo

cal: E

span

ha, U

NFPA

, DFI

D.

− Int

ercâ

mbio

com

o Pro

gram

a Reg

ional

da S

DC pa

ra a

Áfric

a Aus

tral re

lativa

mente

a po

lítica

s de s

aúde

na S

ADC

e na á

rea d

o HIV

/SID

A.

− Int

ercâ

mbio

com

os P

rogr

amas

Glob

ais de

Saú

de e

Água

da S

DC.

− Pa

rticipa

ção e

contr

ibuiçã

o par

a red

es co

mo a

Rede

de S

aúde

e Ág

ua da

SDC

, P4H

e Co

munid

ade d

e Prá

tica s

obre

HIV

/SID

A.

Moda

lidad

es:

− Ap

oio or

çame

ntal s

ector

ial / F

undo

s com

uns s

ector

iais.

− Ma

ndato

s/con

tribuiç

ões.

− Co

-finan

ciame

nto.

− Vi

são s

istém

ica ce

ntrad

a nas

pess

oas,

orien

tada p

ara a

equid

ade e

géne

ro e

abor

dage

m ba

sead

a em

direit

os.

− De

senv

olvim

ento

de si

stema

s atra

vés d

e uma

abor

dage

m mu

ltisse

ctoria

l que

integ

re a

saúd

e e W

ASH.

Apoio

tanto

na of

erta

como

na pr

ocur

a dos

servi

ços s

ociai

s bás

icos d

e saú

de e

WAS

H.

− Int

egra

ção d

a gov

erna

ção e

igua

ldade

de gé

nero

.

(6) R

esul

tado

s de g

estã

o/de

sem

penh

o, in

cluin

do in

dica

dore

s (Pr

ogra

ma d

a Suí

ça)

− Liç

ões a

pren

didas

e es

tudo a

níve

l loca

l com

capa

cidad

e par

a melh

orar

as po

lítica

s, es

tratég

ias e

plano

s. −

Sólid

a estr

atégia

de fin

ancia

mento

da sa

úde p

ara P

ROSA

UDE,

P4H

e Ins

tituiçã

o de F

inanc

iamen

to Gl

obal,

PRO

GOAS

e GO

TAS,

Cab

o Delg

ado S

aúde

, e no

vos p

rojec

tos.

− As

sine

rgias

e a c

omple

menta

ridad

e entr

e os n

íveis

local

e cen

tral tê

m um

impa

cto na

refor

ma si

stémi

ca do

s crité

rios d

e des

centr

aliza

ção e

de al

ocaç

ão de

recu

rsos.

− Co

orde

naçã

o e lid

eran

ça n

o gru

po d

e tra

balho

em sa

úde,

a fim

de pr

omov

er a

agen

da da

desc

entra

lizaç

ão.

− Re

plica

ção

e am

pliaç

ão: P

rogr

amas

GOT

AS co

m DF

ID e

WAS

H no

secto

r de

Saúd

e em

Nam

pula

e Za

mbéz

ia, C

abo

Delga

do, d

e mo

do a

inclu

ir o

WAS

H em

par

ceria

com

outro

s doa

dore

s, a

fim d

e pr

omov

er a

age

nda

de

desc

entra

lizaç

ão.

− Pa

rticipa

ção

e co

ntribu

ição

em se

miná

rios t

emáti

cos p

rese

nciai

s - F

2F e

gru

pos d

e tra

balho

nac

ionais

temá

ticos

, WAS

H e

rede

s da

SDC

em S

aúde

, con

ferên

cias p

ara

partil

ha d

e co

nhec

imen

tos e

liçõe

s apr

endid

as p

ara

um

maior

impa

cto no

s ben

eficiá

rios.

31

Anexo 4: Cenários de Contexto, Consequências e Adaptações do Programa

Melhor cenário: Do potencial à realidade

Cenário mais provável: Sem guerra – Sem paz – Sem justiça

Pior Cenário: Retorno, exclusão e vulnerabilidade

Economia O crescimento económico é vibrante ou positivo durante os próximos 5 anos e traduz-se na melhoria das condições de vida para a maioria da população. A crise da dívida pública em 2016 funciona como um motor para um profundo processo de reformas na gestão económica e na gover-nação. A governação económica é refor-çada de forma sustentada e credível, per-mitindo a continuidade dos fluxos de FDI, ODA e do aumento geral dos investimen-tos para o crescimento económico.

O crescimento económico ainda será positivo ao longo dos próximos 5 anos, mas não se traduz na melhoria das condições de vida da maioria da população. As principais preocupações resul-tantes do actual retrocesso na gestão da dívida, transparência fiscal e reforma da PFM são parcialmente colmatadas, abrangendo apenas questões cruciais, principalmente para permitir a continuidade dos fluxos de FDI para as indústrias extractivas. Considera-se a crise como oportuni-dade para a reforma, em particular para abordar a questão da eficiência da despesa pública, dada a tendência de redução dos fluxos de ODA.

O crescimento económico estará estag-nado ou negativo nos próximos 5 anos, possivelmente agravando as condições de vida da maioria da população. Não há nenhum compromisso do governo para com as reformas de PFM, integridade e transparência. Acesso limitado aos mer-cados financeiros internacionais e investi-mentos produtivos limitados, concen-trados nos sectores de elevado lucro e de capital intensivo.

Aumento dos fluxos de capital, aumento do rendimento nacional e melhoria do HDI.

Recuperação muito lenta da balança de pagamentos e da inflação gerada pela crise da dívida, depreciação do Metical e ausência de melhoria no HDI.

Inflação e depreciação do Metical. Re-tirada de capital, dívida pública insus-tentável e redução do HDI.

Diminuição da corrupção e melhoria do ambiente de negócios para as SME.

A corrupção recorrente contribui para o ambiente de negócios desfavorável.

Deterioração da governação económica e aumento da corrupção.

Desenvolvimento socioeconómico inclusi-vo e equitativo em todo o país e aumento do emprego.

As condições socioeconómicas permanecem inalteradas, com tendência para o aumento da desigualdade e continuação de taxas ele-vadas de desemprego.

Aumento da desigualdade, deterioração das condições socioeconómicas e aumento do desemprego.

Aumento dos investimentos para a diversi-ficação económica e aumento da produ-tividade. Aumento da despesa pública nos sectores prioritários para o desenvolvimen-to e melhoria da qualidade dos serviços.

Potencial aumento nos investimentos e servi-ços públicos nas regiões marginalizadas. Mantem-se e protege-se o padrão das des-pesas públicas nos sectores sociais e abor-dam-se os principais determinantes da efi-ciência.

Redução da produtividade e do acesso aos serviços públicos. Redução das des-pesas públicas para sectores prioritários sociais e económicos, devido à política fiscal restritiva e pagamentos de dívidas. Deterioração do diálogo de políticas.

Política Acordo de paz entre a FRELIMO e a RENAMO conducente a uma solução política sustentada, sistema político inclu-sivo com representação dos partidos de oposição, desmobilização e integração da ala militar da RENAMO na polícia e nas forças armadas.

Continuação do actual padrão de situação tensa subjacente, como tem sido desde 1992 com o Governo/FRELIMO, mantendo uma orientação e retórica centralizada e não inclusiva da política e da violência armada esporádica entre a FRELIMO e a RENAMO.

Eclosão do conflito armado entre a FRELIMO e a RENAMO devido ao fra-casso das negociações de paz. Perda da legitimidade política, violação sistemática dos direitos humanos e fracasso do estado.

Sistema multipartidário eficaz a nível nacional e descentralizado com eleições transparentes, livres, justas e inclusivas.

Um sistema de partido único de facto com possibilidades limitadas para que os partidos de oposição influenciem as decisões de política a nível nacional e local. Aumento da violência e da agitação antes, durante e depois das eleições.

Consolidação do sistema de partido único, aumento das fricções entre parti-dos, ameaças e assassinatos direcciona-dos de opositores políticos. Violência ge-neralizada em todo o país antes, durante e após as eleições.

Um amplo debate multipartidário e multi-lateral sobre questões essenciais para a paz e o desenvolvimento inclusivo conduz a uma reforma constitucional e a um pro-cesso mais eficaz de descentralização.

Implementação contínua da actual política e estratégia de descentralização com reformas pontuais do enquadramento jurídico e político após consenso no debate intrapartidário (FRELIMO).

Recuo total das políticas e estratégias existentes para a descentralização, com total controlo central da maioria das fun-ções e competências do governo e do estado.

32

CSO e meios de comunicação indepen-dentes capazes de expressar suas opini-ões e debater publicamente, e sem medo, sobre as questões essenciais para o des-envolvimento do país.

Pressão constante sobre as organizações da sociedade civil, incluindo ameaças a figuras de liderança e apenas poucos meios de comunicação independentes.

Limitação mais significativa e sistemática dos direitos à liberdade de expressão, li-berdade de reunião e associação pací-ficas. Líderes de opinião expostos aban-donam o país.

Social / Humanitário Redução das desigualdades estruturais devido a uma boa gestão de recursos, melhorando o estado de direito e aumen-tando a resiliência a choques externos.

As desigualdades estruturais continuam elevadas devido à má gestão de recursos, à ausência de um estado de direito e à contínua vulnerabilidade a choques externos.

As desigualdades estruturais aumentam devido à má gestão de recursos, ausên-cia de estado de direito e maior vulnera-bilidade a choques externos.

Regresso seguro e sustentável dos refu-giados e das populações deslocadas às suas zonas de origem.

Deslocação de populações para países vizinhos e áreas urbanas devido a bolsas de violência, insegurança alimentar e falta de serviços básicos (água, saneamento, saúde, educação).

Grandes deslocações populacionais - refugiados e deslocados internos - dentro do país (rural para urbano) e para países vizinhos devido a confrontos armados.

Maior resiliência aos choques climáticos externos graças a uma maior resiliência da população e maior capacidade de prepa-ração e resposta do governo.

Emergências humanitárias sazonais e concentradas regionalmente com aumentos temporários de riscos à saúde, segurança alimentar limitada e acesso limitado a água e saneamento, e baixa capacidade de resposta do governo.

Emergência humanitária com aumento da insegurança alimentar, riscos para a saúde e acesso limitado a água e sanea-mento devido a fortes inundações no norte, secas no sul, diminuição da produ-tividade agrícola e diminuição das impor-tações de alimentos.

Aumento da cobertura geográfica e melhoria da qualidade de prestação de serviços básicos nos espaços rurais e urbanos (água, saneamento, saúde, edu-cação). Redução das desigualdades na prestação e acesso de serviços.

Aumento das desigualdades no acesso e na utili-zação de serviços básicos com maior vulnerabili-dade da mulher e criança, especialmente nas zonas rurais e periurbanas, devido à disponi-bilidade e utilização limitadas nas zonas rurais e ao aumento da pressão sobre a prestação de serviços urbanos. Logística de medicamentos e suprimentos médicos dificultada ou interrompida.

Acesso a serviços básicos limitado ou impossível e níveis extremos de vulnera-bilidade da mulher e criança, especialmente nas zonas rurais, devido a choques externos e internos. A destruição da infraestrutura social leva ao colapso da prestação de serviços nas zonas rurais e a pressões sobre as zonas urbanas onde a prestação de serviços básicos piora de forma massiva.

Acesso melhorado aos mercados e ao comércio.

Acesso mais condicionado aos mercados. Ausência de acesso a mercados e servi-ços básicos.

Segurança Com a solução política, acordo de paz, instituições reforçadas e desenvolvimento gra-dual, a situação de segurança das zonas desfavorecidas vai melhorar gradualmente.

O nível de criminalidade e insegurança prevalece devido à ausência de um estado de direito fortale-cido e a elevados níveis de pobreza; o impasse político contribui para os focos de violência.

A escalada do conflito armado devido a ne-gociações de paz mal sucedidas, leva à deterioração imediata da situação de segu-rança em todo o país.

Governo a actuar em harmonia com o estado de direito e com capacidade para evitar agitação social e motins graças à boa governação.

Controlo social e político e uso de meca-nismos repressivos pelo estado com agitação social e motins esporádicos.

Deterioração da lei e ordem com pontos de controlo militar/de oposição, ameaças da polícia e das forças de segurança, controlo da comunicação, dos órgãos de comunicação social e redes sociais.

Acesso humanitário pleno a todas as áreas tecnicamente acessíveis e colaboração proac-tiva com as principais NGO de direitos huma-nos, agências da UN e doadores.

Acesso humanitário limitado a zonas de conflito e áreas atingidas por desastres naturais e limitada colaboração com agências de direitos humanos da UN, actores humanitários e NGO.

Nenhum acesso humanitário às principais zo-nas de conflito ou áreas atingidas por desas-tres naturais com pressão política e militar sobre as NGO de direitos humanos e agên-cias humanitárias, incluindo ameaças e assassinatos direccionados.

Diminuição da criminalidade devido ao re-speito pelo estado de direito e à diminui-ção das desigualdades. Redução do espa-ço para redes criminosas e tráfico de drogas.

Níveis continuamente elevados de roubo e crime e existência de redes ilícitas para o tráfico de drogas e sequestros.

Aumento da criminalidade e insegurança nos espaços urbanos com redes de crime ilícito reforçado, sequestro, tráfico de drogas e política.

Diminuição das desigualdades com mel-hores oportunidades económicas nos espaços urbanos e rurais e acesso equi-tativo aos serviços básicos.

Aumento da migração rural-urbana devido à falta de oportunidades de desenvolvimento nas zonas rurais colocando pressão sobre os serviços básicos nas zonas urbanas.

Agitação social em ambientes urbanos devido a desigualdades sociais e eco-nómicas e falta de acesso a serviços básicos.

33

3

Adaptações ao Programa Melhor cenário Cenário mais provável Pior cenário

Domínio de Governação

Apoiar a implementação efectiva do acordo de paz, eventuais reformas constitucionais e descentralização efectiva. Aumentar o trabalho sistémico com os partidos políticos, o sistema judiciário e os parlamentos. Alinhar todos os programas com o Plano Quinquenal do Governo e uso de sistemas estatais para a maioria das intervenções.

Objectivo do domínio: Melhoria dos sistemas de governação para um acesso e utilização mais equitativos, efi-cientes, transparentes e responsáveis de recursos.

Monitoria sistemática da economia política e do contexto de segurança. Manter o espaço humanitário, proteger os civis e promover abordagens baseadas nos direitos humanos através do diálogo político e com NGO e agências interna-cionais como a UN, o Comité Inter-nacional da Cruz Vermelha - CICV, Médi-cos Sem Fronteiras (MSF) e a Organi-zação Internacional para as Migrações (IOM). Melhorar as sinergias com os parceiros internacionais em matéria de direitos hu-manos, governação dos recursos natu-rais, anticorrupção e Fluxos Financeiros Ilícitos..

Alinhamento total com os sistemas estatais com todas as transferências financeiras nas contas do estado (níveis central e descentralizado). Trabalho com parlamentos provinciais.

Resultado 1 (descentralização): Gestão descentralizada, equitativa e transparente dos recursos pelas instituições governamen-tais/locais, cidadãos/CSO e partes interessa-das do sector privado.

Foco em programas nas zonas urbanas descentralizadas e acessíveis. Nas zonas rurais acessíveis, trabalhar directamente com um pequeno número de distritos seleccionados sobre governação local. Aumento do diálogo político e trabalho sobre transparência, anticorrupção e integridade de negócios a nível central e local. Aumentar a conscientização sobre os riscos e melhorar a gestão da se-gurança dos parceiros locais das CSO.

Institucionalizar espaços participativos a níveis urbanos. Institucionalizar plenamente os comités de gestão de recursos naturais a níveis descentralizados. Concentrar-se na eficiência da responsa-bilização de cima para baixo.

Resultado 2 (responsabilidade social): Acesso e uso de recursos socialmente responsáveis, inclusivos e transparentes, graças ao diálogo multilateral construtivo entre instituições governamentais/Cida-dãos/CSO e partes interessadas do sector privado.

Aumentar a capacidade de CSPM dos parceiros de implementação, incluindo a monitoria da implementação da abor-dagem de "não prejudicar". Promover o diálogo entre as diversas par-tes interessadas a nível nacional e local, com um maior enfoque na coesão social, educação cívica e na resolução de conflitos.

Domínio de Rendimento e Desenvolvimento Económico Expandir as actividades do domínio com a exploração de intervenções para melhorar o ambiente de negócios e o fortalecimento de PFM (incluindo o nível sub-nacional), no que diz respeito às condições económicas para um crescimento inclusivo.

Objectivo do domínio: Melhoria das oportunidades de mercado e a gestão económica para um crescimento in-clusivo, de modo a que as populações be-neficiem de forma equitativa da transfor-mação económica sustentável.

Possível retirada gradual/suspensão de algumas intervenções devido ao acesso limitado/ausência de acesso ou ao au-mento do risco de má utilização dos fundos.

Ampliação e replicação com maior número de beneficiários. Diminuição dos custos de gestão com diminuição da presença no terreno.

Resultado 1: Os pequenos agricultores, com especial destaque para a mulher, e outras SME, aumentam os seus rendimentos através de melhores oportunidades de mercado, desen-volvimento de competências e acesso a serviços.

Acompanhamento remoto das actividades devido ao acesso limitado às áreas do projecto. Mudança para a abordagem humanitária no que diz respeito à segurança alimentar para evitar que os agricultores vendam os seus activos básicos e assegurar que mantenham a sua capacidade básica de compra/produção.

34

Mais enfoque e apoio às necessidades específicas de Assistência Técnica (TA) para gestão das finanças públicas (gestão do risco fiscal, rendimentos das indústrias extractivas, e mobilização de receitas). Maior apoio à análise e pesquisa econó-micas. Explorar e expandir as actividades sobre condições de investimento, comércio e ambiente de negócios para o desen-volvimento do sector privado (PSD).

Resultado 2: Os recursos públicos são mobilizados e geridos para uma prestação mais inclusiva e sustentada de serviços públicos e políticas económicas.

Avaliação de opções de cancelamento imediato ou suspensão e retirada progressiva dos projectos complemen-tares de TA (com enfoque em PFM), dependendo da análise da economia política. Definição de indicadores/resultados mais específicos sobre análise de políticas, gestão de recursos naturais (NRM) ou outros. Mudança para um maior apoio às CSO que clamam por responsabilização e melhoria da governação económica.

Melhor cenário Cenário mais provável Pior cenário Domínio da Saúde

Ampliação e replicação com maior número de beneficiários. Redução dos custos de gestão com diminuição da presença no terreno.

Objectivo do domínio: Melhoria da saúde das populações vulne-ráveis que vivem nas zonas rurais de Moçambique.

Avaliações mais frequentes do contexto e maior controlo da implementação de programas Redesenhar programas. Oferecer resposta humanitária.

Avaliações menos frequentes do contexto. Mais apoio orçamental.

Resultado 1 (governação do sistema): Os sistemas subnacionais proporcionam saúde mais equitativa, eficiente e integrada, incluindo WASH, serviços básicos de eleva-da qualidade que respondem às necessida-des das populações vulneráveis e desfavo-recidas.

Avaliações mais frequentes do contexto. Abordagem humanitária/prestação de serviços através de NGO em substituição do sistema nacional (água, saneamento e saúde).

Replicação de boas práticas. Explorar mais trabalho com o sector privado.

Resultado 2 (empoderamento da comu-nidade): As comunidades rurais das províncias da zona norte são capazes de expressar suas necessidades e direitos, e exigem responsa-bilidade dos governos locais e dos provedo-res de serviços básicos.

A ausência de fundos a serem canali-zados através dos sistemas gover-namentais, tornam as NGO/CSO como os principais e exclusivos receptores de fundos.

Cultura

Reconhecimento das debilidades das insti-tuições locais; enfoque em iniciativas indivi-duais/empreendedores em artes (geração de renda para a redução da pobreza); enfo-que na criança e jovens (transmissão de habilidades e experiências).

Objectivo: Fortalecer as instituições e plataformas que possam actuar como provedores de serviços culturais e artísticos às comunidades vizinhas; como fornecedores de comhecimento, espaço e serviços aos agentes culturais; e/ou como defensores e promotores de artes e cultura em geral.

Manter o foco no apoio às iniciativas locais.

Providenciar formação e oportunidades para testagem das habilidades adquiridas. Apoiar novos projectos e iniciativas.

Resultado 1: Populações vulneráveis envolvidas em actividades culturais como meio para elevar a sua auto-estima/ confiança, senso de responsabilidade e iniciativa.

Manter o apoio para pequenas acções dos agentes locais.

Reconhecer que é um objectivo a longo prazo, e assim apoiar projectos de médio e longo prazo.

Resultado 2: Actividades artísticas e culturais promovem debates e pensamento crítico.

Criar um fundo para as artes num com-texto de conflito.

35

Anexo 5: Estratégia da Cooperação Suíça 2017-2020 num relance

Governação – Resultado 2: Acesso a recursos e uso dos mesmos, de modo socialmente responsável, inclusivo e transparen-te, graças a um diálogo multilateral construtivo entre instituições governamentais/estatais, cida-dãos/CSO e partes interessadas do sector priva-do

Rendimento e Desenvolvimento Económico - Resultado 1: Pequenos agricultores, com espe-cial destaque para as mulheres e outras SME, aumentam os seus rendimentos através da me-lhoria das oportunidades de mercado, do desen-volvimento de habilidades e do acesso aos servi-ços

Rendimento e Desenvolvimento Económico -Resultado 2: Os recursos públicos são mobiliza-dos e geridos no sentido de uma prestação mais inclusiva e sustentada de serviços públicos e políticas económicas

Saúde – Resultado 1: Os sistemas subnacionais prestam serviços de saúde mais equitativos, eficientes e integrados, incluindo WASH, serviços básicos de alta quali-dade que respondam às necessidades da popu-lação vulnerável e desfavorecida

Saúde – Resultado 2: As comunidades rurais das províncias do Norte são capazes de expressar as suas necessidades e direitos, e exigem prestação de contas por parte dos governos locais e dos provedores de serviços básicos.

Governação Acesso e utilização mais equitativos, eficientes, transparentes e respon-sáveis dos recursos que contribuem para a coesão e a estabilidade naci-onais.

Rendimento e Desenvolvimento Económico

Melhoria das oportunidades de mer-cado e da gestão económica para um crescimento inclusivo, de modo a que as pessoas beneficiem de forma equitativa de uma transformação económica sustentável

Saúde Melhoria da saúde das populações vulneráveis que vivem em zonas rurais de Moçambique

Género- Governação -

HIV/SIDA

Objectivos do Domínio

Objectivo Global

Programas Regionais e Globais

Contribuir para a redução da pobreza através da construção de uma sociedade mais equitativa e facilitar o crescimento inclusivo.

Governação - Resultado 1: Gestão descentralizada, equitativa e transparente dos recursos por parte das instituições governamen-tais e das organizações da sociedade civil, bem como melhoria da integridade de negócios

Impressão

Editor:Departamento Federal de Relações Internacionais (FDFA)Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (SDC)3003 Berna

Desenho:Comunicação Visual FDFA, Berna

Fotos:Capa: Dominique Andereggen/flussreifSDC/João Costa Zwela e Chico Carneiro

Remessas:www.sdc.admin.ch (heading “Publications”)

Contacto detalhado:Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (SDC)Departamento para África Oriental e AustralTel. +41 58 462 34 75, Fax +41 58 464 16 95www.sdc.admin.ch

Berna, 2017, © SDC