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GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica
Rua Esteves Júnior, nº 390, 1º andar - Centro - Florianópolis / SC CEP - 88015-130 Fone: (48) 3664 7400 E-mail: [email protected]
Programa de Controle da Dengue/SC
Estratégia operacional de prevenção e controle
da dengue para municípios não infestados por
Aedes aegypti , infestados por Aedes aegypti
sem circulação viral e infestados com baixa
taxa transmissão da doença.
Florianópolis, novembro de 2014
GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica
Rua Esteves Júnior, nº 390, 1º andar - Centro - Florianópolis / SC CEP - 88015-130 Fone: (48) 3664 7400 E-mail: [email protected]
Estratégia operacional de prevenção e controle da d engue para municípios não
infestados por Aedes aegypti , infestados por Aedes aegypti sem circulação
viral e infestados com baixa taxa transmissão da do ença.
Cenários entomo-epidemiológicos observados
• Municípios não infestados por Aedes aegypti;
• Municípios infestados por Aedes aegypti sem circulação viral;
• Municípios infestados por Aedes aegypti com baixas taxas de transmissão de
dengue.
Objetivos fundamentais
• Monitorar a densidade de infestação do vetor para detectar precocemente a
ocorrência de patamares de infestação, capazes de desencadear e/ou
sustentar a transmissão;
• Otimizar os recursos humanos e a infraestrutura disponíveis;
• Monitorar a eventual ocorrência de casos de dengue para detectar
oportunamente o surgimento de transmissão sustentada.
Definições de infestação e transmissão
Infestação:
Municípios não infestados por Aedes aegypti : Aqueles em que não se detectou a
presença do vetor; ou em que houve detecção de forma dispersa ou disseminada,
porém sem manutenção do vetor nos domicílios; ou nos anteriormente infestados,
que permaneceram 12 meses consecutivos sem sua presença, de acordo com os
resultados dos levantamentos de índices ou do monitoramento por armadilhas ou de
pontos estratégicos, conforme normas técnicas.
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Municípios infestados por Aedes aegypti : Aqueles com disseminação e
manutenção do vetor nos domicílios.
Critérios para definição de município infestado
• Disseminação : A identificação de um ou mais foco(s) de Aedes aegypti em
imóvel (s), no raio inicial da DF, diferente(s) daquele que gerou a delimitação.
• Manutenção : É a repetição ou continuidade de focos de Aedes aegypti, em
domicílios, no ciclo de LI+T posterior a DF.
OBS: Embora o Aedes albopictus seja um vetor secundário da dengue na Ásia, nas
Américas a espécie até o momento não apresenta importância epidemiológica, uma
vez que não há nenhum registro de exemplares adultos infectados com o vírus de
dengue no país e, consequentemente, de responsabilização desse mosquito pela
transmissão da doença. Portanto, as ações de prevenção e controle da dengue
preconizadas para os municípios não infestados por Aedes aegypti são também
indicadas para aqueles municípios em que somente a presença do Aedes albopictus
foi detectada.
Transmissão:
Sem transmissão: não registrou casos autóctones de dengue nos últimos 3 anos
(2011 a 2013).
Baixa Transmissão: Considerar a incidência dos últimos 3 anos (2011 a 2013)
separadamente e calcular o intervalo para cada quartil, se o município permanecer
no quartil 1 em todos os anos, considerá-lo como de baixa transmissão.
Transmissão endêmica/epidêmica: Considerar a incidência dos últimos 3 anos
(2011 a 2013) separadamente e calcular o intervalo para cada quartil, se o município
não permanecer no quartil 1 em todos os anos, considerá-lo como de transmissão
endêmica.
A) Municípios não infestados:
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Ações preliminares para caracterização do perfil en tomológico do município
1. Atualização do RG;
2. Análise das informações entomológicas (armadilhas, PE, PVE, delimitação de
foco) ou realização de um LIRAa, para evidenciar a predominância dos tipos
de depósitos potenciais existentes no município, entre outros parâmetros;
3. Pontuar a rede de armadilhas a ser monitorada no município;
4. Elaborar uma avaliação de risco de entrada do vetor em todo o território do
município, considerando os fatores descritos no Anexo 1. É fundamental que
esta avaliação seja atualizada regularmente.
Vigilância Entomológica:
1. Manter a rede de larvitrampas, inpecionadas semanalmente (base de cálculo:
1 a cada 4 quarteirões, (200 metros X 200 metros) ou 100 imóveis térreos;
2. Realizar vigilância nos pontos estratégicos (PE), quinzenalmente, de acordo
com o estabelecido nas “Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de
Epidemias de Dengue” (base de cálculo: 0,4% dos imóveis existentes);
OBS: Os PE com ARM deixam de existir, sendo realizadas atividades de
armadilha ou ponto estratégico. Aqueles PE com ARM devem ser classificados
conforme as orientações do RG, sendo desenvolvidas somente as visitas
semanais as armadilhas.
3. Realizar PVE sempre que houver notificação de caso suspeito de dengue;
4. Identificar criadouros potenciais, especialmente nas áreas de maior risco,
através da sensibilização dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Vigilância Epidemiológica:
1. Notificar imediatamente os casos suspeitos às instancias envolvidas na
prevenção e controle da dengue;
2. Notificar, de acordo com o fluxo estabelecido para o município e estado
preenchendo a ficha de notificação;
3. Realizar investigação do caso suspeito, conforme as diretrizes técnicas;
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4. Solicitar a coleta de sangue de todos os casos suspeitos e encaminhar
imediatamente ao laboratório de referência para confirmação laboratorial
conforme Guia de Vigilância Epidemiológica;
5. Sensibilizar os ACS, em especial das áreas prioritárias, para o
reconhecimento dos casos suspeitos de dengue e encaminhamento para as
unidades de saúde.
Controle Vetorial:
1. Realizar controle vetorial nos PE positivos para Aedes aegypti, conforme
“Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue”.
A partir de avaliação conjunta entre município e Gerência Regional de
Saúde/DIVE, poderá ser realizado tratamento perifocal;
OBS: É fundamental a aplicação da Lei nº 15.243/2010 e do Decreto nº 3.687/2010
para que haja adequação do PE.
2. Realizar delimitação de foco quando for detectado Aedes aegypti. Caso sejam
encontrados outros focos, abrir novos raios;
3. Realizar um (1) ciclo de LI+T após 2 meses da detecção do foco, com
inspeção de depósitos, coleta de espécimes, eliminação de recipientes
inservíveis e tratamento dos servíveis.
OBS: Nos casos em que o ciclo de LI+T detecte repetição ou continuidade de focos
em domicílios, o município passa a ser considerado infestado.
Indicadores de acompanhamento e pactuação:
• Percentual de inspeções às armadilhas. Cálculo: (Número de inspeções
realizadas nas armadilhas / Número de armadilhas existentes X 52) x 100
Meta: Inspecionar semanalmente, no mínimo, 80% das armadilhas instaladas;
• Percentual de visitas aos Pontos Estratégicos (PE). Cálculo: (Número de
inspeções realizadas em PE / Número de PE cadastrados X 24) x 100
Meta: visitar quinzenalmente, no mínimo, 80% dos PE cadastrados;
• Alimentação semanal do sistema de informações Vigilantos – módulo
PCD/SC Meta: alimentação semanal nas 52 semanas epidemiológicas.
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Parâmetros Operacionais:
• Avaliação do seguinte parâmetro: 1 ACE (dengue) para cada 6.750 imóveis
do município, considerando as seguintes atividades preconizadas e estimativa
de rendimento: vigilância em armadilhas (30 armadilhas/dia), vigilância em PE
(15 PE/dia), DF e Li+T (25 imóveis/dia) e para realização das demais
atividades preconizadas, tais como PVE, ID e atualização de RG.
• Obs: Considerar jornada de trabalho de 40 horas semanais;
• Número de supervisores: Um (01) supervisor a cada dez (10) ACE.
• Estratificação do município em áreas de risco para infestação pelo vetor
visando adequação de ações.
B) Municípios infestados por Aedes aegypti e sem circulação viral autóctone.
Ações preliminares para caracterização do perfil de risco de transmissão da
doença no município
1. Atualização do RG;
2. Análise das informações entomológicas (armadilhas, PE, PVE, Delimitação de
foco) e dos levantamentos de índice (LIRAa) visando a delimitação, em todo
seu território, das áreas de maior risco da transmissão da doença, conforme
fatores descritos no Anexo 2. É fundamental que está avaliação seja
atualizada regularmente;
3. Elaboração ou atualização do plano de contingência.
Observação: Apesar da caracterização do município como infestado pelas normas
aqui descritas, ele pode ter áreas consideradas infestadas e áreas não infestadas,
devendo aqui ser observadas essas particularidades para que a atuação da
vigilância e controle vetorial seja a mais coerente possível com a realidade local.
Vigilância Entomológica:
1. Manter a rede de larvitrampas, inpecionadas semanalmente (base de cálculo:
1 a cada 4 quarteirões, (200 metros X 200 metros) ou 100 imóveis térreos;
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2. Em áreas infestadas, a rede de armadilha deve ser mantida com 1 armadilha
de larvas (larvitrampa) a cada 9 quarteirões (300 metros X 300 metros) ou
225 imóveis, para monitoramento da presença do vetor e avaliação das ações
de controle. Caso ocorra positividade de armadilha a área deverá ser
revisitada minuciosamente, sofrendo ações de eliminação e tratamento de
depósitos, por equipe especial;
3. Realizar vigilância nos PE, quinzenalmente, de acordo com o estabelecido
nas “Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de
Dengue” (base de cálculo: 0,4% dos imóveis existentes);
4. Realizar PVE sempre que houver notificação de caso suspeito de dengue em
área não infestada;
5. Identificar criadouros potenciais, especialmente nas áreas de maior risco,
através da sensibilização dos ACS;
6. Realização de pelo menos dois LIRAa por ano para obtenção de informações
dos principais criadouros existentes. Serão realizados nos meses de abril e
novembro.
Vigilância Epidemiológica:
1. Intensificar a vigilância laboratorial com encaminhamento de amostras
negativas para outras doenças com sintomatologia compatível com dengue
para diagnóstico diferencial;
2. Notificar, de acordo com o fluxo estabelecido para o município e estado
preenchendo a ficha de notificação;
3. Notificar imediatamente os casos suspeitos às instancias envolvidas na
prevenção e controle da dengue;
4. Investigar, com busca ativa, os possíveis casos suspeitos nas proximidades
da residência, trabalho ou outros locais que tenha frequentado;
5. Solicitar a coleta de sangue de todos os casos suspeitos e encaminhar
imediatamente ao laboratório de referência para confirmação laboratorial
conforme Guia de Vigilância Epidemiológica;
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6. Sensibilizar os ACS, em especial das áreas prioritárias, para o
reconhecimento dos casos suspeitos de dengue e encaminhamento para as
unidades de saúde.
Controle Vetorial:
1. Nas áreas delimitadas como infestadas, realizar visitas nos imóveis para
eliminação de depósitos e tratamento, em seis ciclos bimestrais/ano;
2. Realizar controle vetorial nos PE positivos para Aedes aegypti, conforme
“Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue”.
A partir de avaliação conjunta entre município e Gerência Regional de
Saúde/DIVE, poderá ser realizado tratamento perifocal.
OBS: É fundamental a aplicação da Lei nº 15.243/2010 e do Decreto nº
3.687/2010 para que haja adequação do PE.
3. Em área infestada, realizar bloqueio de transmissão nos casos suspeitos com
eliminação de criadouros e tratamento focal e perifocal. A aplicação de UBV
será realizada somente nos casos confirmados, conforme descrito no
glossário;
4. Nas áreas não infestadas, realizar a PVE nos casos suspeitos e, se encontrar
foco, realizar DF;
5. Sensibilizar os ACS para realizar visitas domiciliares nos imóveis das áreas
vulneráveis conforme avaliação de risco, encaminhando ao agente do PCD os
casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso
de larvicidas.
Sugestão de Indicadores de Acompanhamento e pactuaç ão:
• Percentual de inspeções às armadilhas. Cálculo: (Número de inspeções
realizadas nas armadilhas /Número de armadilhas existentes X 52) x 100
Meta: Inspecionar semanalmente, no mínimo, 80% das armadilhas instaladas;
• Percentual de visitas aos PE. Cálculo: (Número de inspeções realizadas em
PE /Número de PE cadastrados X 24) x 100
Meta: visitar quinzenalmente, no mínimo, 80% dos PE cadastrados;
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• Alimentação semanal do sistema de informações Vigilantos – módulo
PCD/SC
Meta: alimentação semanal nas 52 semanas epidemiológicas.
• Percentual de vistas domiciliares nas áreas infestadas por ciclo. Cálculo:
(Número de visitas em imóveis realizadas por ciclo / Total de imóveis das
áreas infestadas) X 100
Meta: 80% das visitas em imóveis em cada ciclo, por no mínimo 4 ciclos/ano nas
áreas infestadas.
Parâmetros Operacionais:
• Avaliação do seguinte parâmetro: 1 ACE(dengue) para cada 1.000 imóveis do
município, considerando as seguintes atividades preconizadas e estimativa de
rendimento: vigilância em armadilhas (30 armadilhas/dia), vigilância em PE
(15 PE/dia), visitas em imóveis (25 imóveis/dia);
OBS: Considerar jornada de trabalho de 40 horas semanais.
• Número de supervisores: Um (01) supervisor a cada dez (10) ACE;
• Estratificação do município em áreas de risco para infestação pelo vetor e
transmissão da doença visando adequação de ações.
C) Municípios infestados com baixas taxas de transm issão
Ações preliminares para caracterização do perfil de risco de transmissão da
doença no município
1. Atualização do RG;
2. Identificação de potenciais áreas de risco para transmissão da doença, com
base na classificação das áreas de risco (Anexo 2). A avaliação de risco deve
ser atualizada periodicamente;
3. Elaboração ou atualização do plano de contingência.
Vigilância Entomológica:
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1. Manter a rede de larvitrampas, inspecionadas semanalmente (base de
cálculo: 1 a cada 4 quarteirões, (200 metros X 200 metros) ou 100 imóveis
térreos;
2. Em áreas infestadas, a rede de armadilha deve ser mantida com 1 armadilha
de larvas (larvitrampa) a cada 9 quarteirões (300 metros X 300 metros) ou
225 imóveis, para monitoramento da presença do vetor e avaliação das ações
de controle. Caso ocorra positividade de armadilha a área deverá ser
revisitada minuciosamente, sofrendo ações de eliminação e tratamento de
depósitos, por equipe especial;
3. Realizar vigilância nos PE, quinzenalmente, de acordo com o estabelecido
nas “Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de
Dengue” (base de cálculo: 0,4% dos imóveis existentes);
4. Sensibilizar os ACS, em especial das áreas de maior risco, para identificação
de potenciais criadouros;
5. Realização de pelo menos dois LIRAa por ano para obtenção de informações
dos principais criadouros existentes. Serão realizados nos meses de abril e
novembro.
Vigilância Epidemiológica:
1. Intensificar a vigilância laboratorial com encaminhamento de amostras
negativas para outras doenças com sintomatologia compatível com dengue
para diagnóstico diferencial;
2. Notificar, de acordo com o fluxo estabelecido para o município e estado
preenchendo a ficha de notificação;
3. Notificar imediatamente os casos suspeitos às instancias envolvidas na
prevenção e controle da dengue;
4. Investigar, com busca ativa, os possíveis casos suspeitos nas proximidades
da residência, trabalho ou outros locais que tenha frequentado;
5. Coletar material para sorologia de todos os pacientes suspeitos e concluir os
casos. Atentar para as normas e procedimentos de coleta, de acordo com o
Guia de Vigilância epidemiológica;
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6. Realizar monitoramento viral, conforme rotina estabelecida pela vigilância
epidemiológica municipal/estadual e pelo laboratório (no mínimo, 10% dos
casos autóctones);
7. Investigar imediatamente os óbitos notificados para identificação e correção
dos seus fatores determinantes;
8. Acompanhar a curva epidemiológica para detectar mudança no padrão de
transmissão. Usar diagramas de controle ou outros métodos estatísticos para
o acompanhamento do aumento de casos. Uma vez detectado o aumento,
ativar o Comitê Operacional de Emergências em Saúde - COES - para
acompanhar indicadores epidemiológicos, entomológicos, de assistência ao
paciente e de atividades desenvolvidas durante esse período visando à
preparação oportuna para uma possível epidemia (acionar medidas
estabelecidas no plano de contingência);
9. Sensibilizar os ACS, em especial das áreas de risco, para o reconhecimento
dos casos suspeitos de dengue e encaminhamento para as unidades de
saúde.
Controle Vetorial
1. Nas áreas delimitadas como infestadas, realizar visitas nos imóveis para
eliminação de depósitos e tratamento, em seis ciclos bimestrais/ano;
2. Realizar controle vetorial nos PE positivos para Aedes aegypti, conforme
“Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue”.
A partir de avaliação conjunta entre município e GERSA/DIVE, poderá ser
realizado tratamento perifocal. Em área não infestada deve ser realizada DF;
OBS: É fundamental a aplicação da Lei nº 15.243/2010 e do Decreto nº 3.687/2010
para que haja adequação do PE.
3. Em área infestada, realizar bloqueio de transmissão nos casos suspeitos com
eliminação de criadouros e tratamento focal e perifocal. A aplicação de UBV
será realizada somente nos casos confirmados, conforme descrito no
glossário;
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4. Nas áreas não infestadas, realizar a PVE nos casos suspeitos e, se encontrar
foco, realizar DF;
5. Sensibilizar os ACS para realizar visitas domiciliares nos imóveis das áreas
vulneráveis conforme avaliação de risco, encaminhando ao agente do PCD os
casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso
de larvicidas.
Indicadores de Acompanhamento e pactuação
• Percentual de inspeções às armadilhas. Cálculo: (Número de inspeções
realizadas nas armadilhas /Número de armadilhas existentes X 52) x 100
Meta: Inspecionar, semanalmente, 80% das armadilhas instaladas;
• Percentual de visitas aos Pontos Estratégicos (PE). Cálculo: (Número de
inspeções realizadas em PE /Número de PE cadastrados X 24) x 100.
Meta: Visitar, quinzenalmente, 80% dos PE cadastrados;
• Alimentação semanal do sistema de informações Vigilantos – módulo
PCD/SC
Meta: alimentação semanal nas 52 semanas epidemiológicas; Percentual de vistas
domiciliares nas áreas infestadas por ciclo. Cálculo: (Número de visitas domiciliares
realizadas / Total de imóveis nas áreas infestadas) X 100.
Meta: 80% das visitas em imóveis em cada ciclo, por no mínimo 4 ciclos/ano nas
áreas infestadas.
Parâmetros Operacionais:
• Avaliação do seguinte parâmetro: 1 ACE(dengue) para cada 1.000 imóveis do
município, considerando as seguintes atividades preconizadas e estimativa de
rendimento: vigilância em armadilhas (30 armadilhas/dia), vigilância em PE
(15 PE/dia), visitas em imóveis (25 imóveis/dia);
OBS: Considerar jornada de trabalho de 40 horas semanais.
• Número de supervisores: Um (01) supervisor a cada dez (10) ACE;
• Estratificação do município em áreas de risco para infestação pelo vetor e
transmissão da doença visando adequação de ações.
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Glossário
Para municípios sem infestação pelo Aedes aegypti, infestados pelo Aedes
aegypti sem transmissão ou com baixa transmissão de dengue, ficam definidos os
seguintes termos:
Pesquisa Vetorial Especial (PVE)
É a procura eventual de Aedes aegypti em função de notificação de caso
suspeito de dengue em áreas não infestadas pelo vetor, independente do município
ser infestado ou não. A atividade deve ser realizada num raio de 50 metros a partir
do(s) local(is) onde o caso suspeito esteve no período de viremia (1 dia antes do
aparecimento da febre até o 6º dia da doença). No caso de positividade de foco,
deve ser realizada delimitação de foco (DF).
Delimitação de Foco (DF)
Nas áreas não infestadas pelo Aedes aegypti a delimitação de foco será
realizada quando a vigilância entomológica detectar a presença do vetor, seja na
inspeção de armadilhas ou pontos estratégicos, na realização de pesquisa vetorial
especial (PVE), levantamento de índice (LIA ou LIRAa) ou investigação de denúncia
de presença do vetor (ID). É, portanto, uma atividade que independe do município
ser ou não infestado pelo Aedes aegypti.
Na delimitação de foco, a pesquisa larvária e o tratamento focal devem ser
realizados em 100% dos imóveis incluídos em um raio de 300 metros a partir do foco
inicial, abrindo-se novos raios a cada foco detectado.
Investigação de denúncia de presença do vetor (ID)
É a procura eventual de Aedes aegypti em função de denúncia da sua
presença. Deve ser realizada em áreas não infestadas, independente da
classificação do município.
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Em área não infestada por Aedes aegypti, uma investigação de denúncia de
presença do vetor pode gerar uma delimitação de foco, caso seja encontrado foco
do vetor ou vetor adulto.
Bloqueio de transmissão (BT)
É a realização de controle vetorial, em função de notificação de caso de
dengue (autóctone ou importado) em áreas infestadas pelo vetor. É composto das
seguintes atividades:
Controle larvário : deve ser realizado na ocorrência de caso suspeito com
eliminação de depósitos removíveis e tratamento focal de depósitos não removíveis
em um raio de 50 m a partir do(s) local(is) em que o caso suspeito esteve no período
de viremia (1 dia antes e até o 6º dia dos sintomas).
Controle do vetor alado : com a utilização de equipamentos de UBV portáteis para
nebulização deverá ser realizado a partir da confirmação do caso, de acordo com
avaliação entomo-epidemiológica da localidade. A aplicação de UBV deve ser
realizada iniciando no quarteirão de ocorrência e continuando nos adjacentes,
considerando um raio de 150m, podendo ser necessária mais de uma aplicação.
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Anexo 1. Matriz para Classificação de Risco de Entrada do Vetor nos Municípios de
SC, por localidade.
Variáveis
Escala de
Importância
x
Pontuação
1) PE (s) inadequado (s)
Recebe material de áreas infestadas
Alto risco
Não recebe materiais de áreas infestadas
Médio risco
2) Malha viária
Fluxo intenso de veículos e cargas oriundos de
áreas infestadas
Alto risco
Fluxo ocasional de veículos e cargas oriundos de áreas
infestadas
Médio risco
Fluxo de veículos e cargas oriundos de áreas
não infestadas
Baixo risco
3) Rodoviária
Recebe fluxo de veículos de passageiros de áreas
infestadas
Médio risco
Não recebe fluxo de veículos de passageiros
áreas infestadas
Baixo risco
4) Aeroporto
Recebe voos de áreas infestadas
Médio risco
Não recebe voos de áreas infestadas
Baixo risco
5) Porto
Recebe embarcações de áreas infestadas
Médio risco
Não recebe embarcações de áreas infestadas
Baixo risco
6) Porto Seco
Sim
] Médio risco
7) Coleta de resíduos sólidos
Não possui Alto risco
Irregular Médio risco
Regular Baixo risco
8) Acúmulo de Material Reciclável
Sim Alto risco
9) Abastecimento de água
Não possui Alto risco
Irregular Médio risco
Regular Baixo risco
10) Contiguidade com áreas infestadas
Sim Alto risco
TOTAL
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Pontuação Classificação
Alto risco 3 Alto risco 17 a 18
Médio risco 2 Médio risco 6 a 16
Baixo risco 1 Baixo risco 1 a 5
Anexo 2. Matriz para Classificação de Risco de Transmissão de Dengue nos
Municípios de SC, por localidade.
Variáveis
Escala de
Importância
x
Pontuação
1) Densidade populacional em relação ao município
Acima de 10% Alto risco
Entre 5 e 10% Médio risco
Abaixo de 5% Baixo risco
2) Resultado do LIRAa
> 3,9 Alto risco
1 – 3,9 Médio risco
< 1 Baixo risco
3) Fluxo de pessoas
Fluxo de pessoas oriundo de áreas de
transmissão
Alto risco
Fluxo de pessoas oriundo de áreas sem
transmissão
Baixo risco
4) Contiguidade com localidades ou municípios com transmissão
Sim
Alto risco
Não
Baixo risco
TOTAL
Pontuação Classificação
Alto risco 3 Alto risco 7 a 12
Médio risco 2 Médio risco 5 a 6
Baixo risco 1 Baixo risco 1 a 4