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Estratégia Mensal Abril 2020

Estratégia Mensal...-27/03/2020 Carteira Top 10 Em março, até o dia 27, a Carteira Top 10 registrou queda acentuada, seguindo a tendência do Ibovespa, penalizada pela aversão

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Estratégia

Mensal Abril 2020

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Carteiras Recomendadas

ITUB4 Itaú

PCAR3 Pão de Açúcar

LREN3 Lojas Renner

ELET6 Eletrobras

JBSS3 JBS

SAPR11 Sanepar

MGLU3 Mag. Luiza

HYPE3 Hypera

UGPA3 Ultrapar

CESP6 Cesp

TEND3 Tenda

ITUB4 Itaú

SAPR11 Sanepar

TAEE11 Taesa

TIMP3 TIM

QUAL3 Qualicorp

VALE3 Vale

JBSS3 JBS

SAPR11 Sanepar

ARZZ3 Arezzo

TEND3 Tenda

CESP6 Cesp

TAEE11 Taesa

COMPRA COMPRA COMPRA COMPRA COMPRA

Carteira Small Caps

COMPRA COMPRA COMPRA

Carteira Arrojada

COMPRA COMPRA COMPRA

Carteira Dividendos

COMPRA COMPRA COMPRA COMPRA

COMPRA COMPRA COMPRA COMPRA COMPRA

Carteira Top 10

ALPA4 Alpargatas

VVAR3 Via Varejo

COMPRA

COMPRA NEUTRA

COMPRA

NEUTRA

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Performance Histórica Divulgamos as nossas Carteiras Recomendadas dois dias úteis antes da virada do mês. Entendemos que faz sentido para

o investidor saber qual será o racional das escolhas com tempo suficiente para tomada de decisão. Vale lembrar que as

trocas de ativos nas Carteiras serão consideradas apenas na virada do mês, inclusive para fins de cálculo da

rentabilidade. Em resumo, divulgamos hoje 27/03 as nossas Carteiras para abril de 2020, mas a rentabilidade diária

das novas carteiras será calculada apenas a partir do 1º dia útil de abril.

O mês de março foi marcado por forte queda da bolsa e as nossas Carteiras seguiram essa tendência. A Carteira

Arrojada teve a maior queda, de 44,7%, seguida pela Small Caps (-37,5%), Top 10 (-28,0%) e Dividendos (-25,7%).

Segue abaixo o gráfico de rentabilidade histórica das Carteiras Recomendadas, desde quando foram criadas. A estratégia

de boa seletividade dos ativos tende, no longo prazo, a superar o desempenho do Ibovespa.

Ibovespa -13,3% 38,9% 26,9% 15% 31,6% -36,5% -29,5%

Dividendos -23,3% 21,1% 3,9% 23,9% 58,8% -22,8% -25,7%

Small Caps - - - 24,2% 73,4% -43,2% -37,5%

Estratégia - Pessoas Físicas

José Cataldo*

Ricardo França Flavia Meireles

Maria Clara Negrão

Luiza Mussi

*Analista de valores mobiliários credenciado responsável

pelas declarações nos termos do Art. 21 da ICVM 598/18

Fonte: Ágora Investimentos *Rentabilidade calculada até 27/03/2020

Top 10 -3,0% 28,5% 33,4% 19,2% 39,0% -34,8% -28,0%

Arrojada -7,9% 37,2% 37,1% 4,3% 34,7% -44,0% -44,7%

2015 2016 2017 2018 2019 2020* março/20*

-200%

0%

200%

400%

600%

800%

1000%

1200%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Ibovespa

Arrojada

Dividendos

Top 10

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Coronavírus derruba bolsas em março

O mês de março vai chegando ao fim sendo marcado por

um dos momentos de maior aversão ao risco nos

mercados, como reflexo das preocupações com os

relevantes impactos causados pela pandemia do

Coronavírus e outros eventos, como a guerra de preços

do petróleo. Em consequência, o Ibovespa encerrou o dia

27/03 acumulando perdas de 29,5% no acumulado do

mês, enquanto o dólar registrou avanço de 14% frente ao

real. As principais bolsas globais também registraram

fortes perdas no período.

A disseminação do vírus e seus impactos. O surto do

vírus teve início na China, se espalhou rapidamente pela

Europa, América do Norte, entre outras regiões, e chegou

ao Brasil nas últimas semanas, elevando a preocupação

com a saúde da população mundial e acarretando uma

série de restrições ao funcionamento de lojas, serviços, e

em diversos casos levando a medidas de isolamento

social. Do ponto de vista dos mercados, a incerteza

quanto ao “prazo” do surto deixa os investidores com

baixa visibilidade sobre o tamanho do impacto econômico

e eleva a volatilidade dos ativos, como visto na bolsa

brasileira, que neste mês já acionou em 6 ocasiões o

chamado circuit breaker (mecanismo que interrompe as

atividades da bolsa quando o Ibovespa atinge quedas de

pelo menos 10% durante o pregão).

A resposta dos governos e Bancos Centrais. Se por

um lado temos uma forte pressão negativa sobre a

economia global, por outro, os principais governos e

autoridades monetárias mostram reação e flexibilizam

suas políticas monetárias e fiscais em um esforço para

minimizar os impactos econômicos. Apesar dos esforços

válidos, essas medidas serão muito mais eficazes em um

processo de recuperação mais à frente. Entre as medidas

tomadas, destacamos a aprovação, na última semana de

março, de um pacote de até US$ 2 trilhões nos EUA e

medidas similares foram tomadas na Europa e Ásia. No

Brasil, os esforços vão na direção de manutenção da

liquidez, linhas de créditos especiais e redução de juros,

além de medidas para proteção do emprego e amparo à

pequenas e médias empresas.

Ibovespa -29,5% -36,5%

S&P 500 -14,1% -21,5%

PCAC -18,1% -27,2%

Fonte: Bloomberg

*Cálculo até o fechamentode 27/03

Olhando à frente, o que esperar para abril? A

volatilidade permanecerá elevada. Em abril, teremos

acesso a novos indicadores econômicos do “período

coronavírus” e os números devem indicar queda

significativa da economia, sugerindo um 1º semestre ruim.

Olhando para os preços, de fato, vemos ações em

patamares de preços convidativos, inclusive algumas

ações já estão em patamares (pela análise de múltiplos)

próximos à níveis de 2008. Ainda assim, reforçamos que

investimentos nesse momento devem focar prazos de

retornos mais longos. Em outras palavras, vemos

diversas ações com valuations atrativos, mas o clima de

incerteza no curto prazo pode ainda penalizar os preços.

Como escolher os ativos nesse momento? Fazer um

portfólio em períodos de elevada volatilidade não é uma

tarefa fácil, e por isso priorizamos em nossas Carteiras

aquelas ações de bons fundamentos com boa situação

financeira e liquidez, ou seja, aquelas empresas que terão

capacidade de atravessar o período de stress. Mais do

que em outros momentos, a estratégia de investimentos

deve levar em conta a importância da diversificação e

principalmente respeitar os objetivos de prazo do

investidor.

DAX -19,0% -27,3%

FTSE 100 -16,3% -26,9%

Dow Jones -14,8% -24,4%

Índices Março* 2020*

-

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Visão Macroeconômica

Em termos fiscais, o resultado desse ano será difícil de

prever e depende da despesa adicional e da redução na

receita. Com certeza haverá aumento do déficit primário e

também da dívida pública. Já foi acionado o artigo 65 da Lei

de Responsabilidade Fiscal que permitiu que o Governo

decretasse situação de calamidade pública. Estes gastos

que serão feitos não serão permanentes. É importante ter

em mente que o momento atual é excepcional. É necessário,

portanto, a separação de orçamentos. Trata-se de medidas

transitórias para um momento que se espera também ser

transitório. Para ultrapassar este ambiente, não se pode ter

limitação orçamentária, já que se vive hoje uma situação de

guerra com um conjunto enorme de pessoas na

informalidade e um cenário de muita fragilidade das

pequenas e médias empresas.

Veja a seguir nossas Carteiras Recomendadas Top 10,

Dividendos, Arrojada e Small Caps.

A pandemia do Coronavírus levou o mundo a rever suas

projeções de crescimento. Até então, as perspectivas

eram razoavelmente favoráveis. Mas, diante desta

calamidade sem precedentes, que levou a medidas de

confinamento e paralisação das atividades, o mundo vem

revisando suas previsões para baixo. O isolamento

necessário para retardar a propagação atinge a

economia pelos dois lados: oferta e demanda. Na oferta

porque não se consegue produzir, seja pela falta de

componentes, pela interrupção da cadeia produtiva, seja

pela ausência da mão de obra. Ao mesmo tempo, na

demanda porque ninguém pode circular. Assim sendo, o

Banco Central revisou sua projeção do PIB de 2,2% para

0% em 2020. O FMI, da mesma forma, projeta uma

recessão global neste ano. Os resultados divulgados nos

últimos dias já refletem este impacto na economia. Um

exemplo disso foram os pedidos de auxílio-desemprego

nos EUA que saltaram para 3,3 milhões na última leitura

divulgada em março.

Como consequência deste ambiente desafiador e

tentando mitigar os impactos econômicos da pandemia,

os líderes das maiores economias e que formam o G20

têm se reunido e discutido para fazer o que for preciso. A

palavra de ordem e “whatever It takes”. As soluções

incluem política monetária com medidas de redução de

taxas de juros e política fiscal com aumento de gastos

públicos. Assim, os países desenvolvidos não estão

economizando. Os EUA, por exemplo, chegaram a um

acordo de estímulo fiscal maciço de US$ 2 trilhões. Trata-

se de uma resposta global ao vírus.

No Brasil, não foi diferente. Em termos monetários, o

Banco Central reduziu a Selic para 3,75%, mas espera-

se que possa haver outros cortes mais adiante,

principalmente levando em consideração que a situação

atual tem se comportado como um choque deflacionário.

Em se tratando de políticas fiscais e anti-cíclicas, a

preocupação no momento está centrada em como

atender a grande massa de trabalhadores informais, além

das pequenas e médias empresas. Todas ações serão

adotadas para dar sustentabilidade aos trabalhadores

que serão diretamente atingidos pela deterioração da

economia. O Governo, inclusive, já lançou dois pacotes:

um deles de R$ 147 bilhões e uma segunda parte coube

ao Banco Central que já anunciou medidas para ampliar

a liquidez dos bancos. As últimas medidas tomadas no

Brasil para mitigar a crise que a pandemia deverá trazer

foram: o banco central anunciou linha de crédito para

financiar folha de pequenas e médias empresas e a

Câmara aprovou renda básica emergencial.

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Carteira Top 10

Em março, até o dia 27, a Carteira Top 10 registrou queda

acentuada, seguindo a tendência do Ibovespa, penalizada

pela aversão ao risco global. Todos os ativos registraram

perdas no período.

Para o mês de abril, optamos por realizar quatro alterações

na carteira, substituindo a as ações ON da Trisul (TRIS3),

as ON da B2W (BTOW3), as units da Energisa (ENGI11) e

as ON da TOTVS (TOTS3). Em seus lugares, incluímos

as ON do Pão de Açúcar (PCAR3), as PN do Itaú (ITUB4),

as PNB da Cesp (CESP6) e as ON da Hypera (HYPE3).

As trocas feitas no portfólio buscam reduzir o risco e a

volatilidade da carteira no curto prazo. Todas as ações que

foram retiradas possuem potencial de recuperação no longo

prazo, mas optamos por nomes mais resilientes para este

período de maior incerteza econômica.

-43,3%

-35,9%

-32,3% -31,5% -31,3% -30,8%-29,5%

-28,0% -27,1%

-22,8%

-50%

-45%

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

Performance Março

Fonte: Broadcast

Preço Yield

Alvo 2020 2021 2020 2021 2020E

Itaú Bancos ITUB4 COMPRA 913,5 10,0% R$ 38,00 12,4 11,6 - - 6,1%

Eletrobras Energia Elétrica ELET6 COMPRA 102,2 10,0% R$ 55,00 5,4 3,0 6,3 5,1 5,3%

Cesp Energia Elétrica CESP6 COMPRA 54,2 10,0% R$ 31,00 58,0 38,4 10,0 8,6 1,3%

JBS Alimentos JBSS3 COMPRA 397,5 10,0% R$ 37,00 7,3 9,3 4,3 5,1 3,4%

Lojas Renner Consumo/Varejo LREN3 COMPRA 258,5 10,0% R$ 65,00 19,3 16,0 11,3 9,4 2,6%

Magazine Luiza Consumo/Varejo MGLU3 COMPRA 562,2 10,0% R$ 63,00 - - 37,4 29,2 0,3%

Sanepar Saneamento SAPR11 COMPRA 56,1 10,0% R$ 82,00 9,6 8,3 6,2 5,3 5,2%

Pão de Açúcar Consumo/Varejo PCAR3 COMPRA 15,8 10,0% R$ 127,00 9,6 8,4 5,4 4,8 2,6%

Hypera Saúde HYPE3 NEUTRA 96,6 10,0% R$ 43,00 13,4 12,2 9,9 7,5 4,1%

Ultrapar Combustíveis UGPA3 COMPRA 155,7 10,0% R$ 21,00 12,7 9,7 6,8 5,7 3,9%

Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Empresa Setor Ticker Recomend.Vol. Méd

3m R$ mn

Peso na

carteira

P/L EV/EBITDA

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Estratégia Mensal

27/03/2020

JBS

Vemos o setor de proteína relativamente resiliente em seus resultados esperados para o ano, mesmo com os inúmeros

desafios causados pelo Covid 19. É importante ressaltar que a JBS possui posição de caixa suficiente para enfrentar os

desafios de curto prazo. Excluindo linhas de crédito rotativo disponíveis de US$ 1,9 bilhão, a JBS encerrou o 4T19 com

US$ 2,5 bilhões em caixa, o que seria mais do que suficiente para amortizar US$ 2 bilhões em dívidas programadas até

2023 (US$ 516 milhões agendados para 2020 e US$ 245 milhões para 2021). Além disso, dois fatores atenuam os riscos

de gargalos logísticos para a JBS. Uma das principais preocupações para investidores tem sido o potencial gargalo logístico

devido ao coronavírus, como, por exemplo, portos fechados ou limitações ao transporte de ração/gado que possam afetar

produção e/ou exportação de proteínas. Entretanto, observamos que muitos países recentemente passaram a considerar

a produção de alimentos como um serviço essencial no contexto do coronavírus (incluindo Brasil), o que traz mais conforto

de que as operações da JBS continuarão funcionando normalmente. Além disso, a JBS possui relativamente alta exposição

aos mercados domésticos, representando cerca de 75% da receita total, o que, em nossa opinião, atenua o risco de uma

perda significativa de receita se surgirem desafios para as exportações.

Magazine Luiza

A posição de liderança do Magazine Luiza é uma vantagem competitiva e sua rede permite maior capilaridade e densidade

em sua logística. Esperamos que o crescimento da empresa permaneça “mais alto por mais tempo” devido a: 1) sua posição

mais assertiva nas categorias de segunda onda (vestuários, calçados, artigos esportivos e cosméticos) o que esperamos

que sejam os principais fatores de crescimento nos próximos anos, tendo em vista que as categorias como eletrônicos e

eletrodomésticos já têm uma penetração on-line relativamente alta (acima de 30%); e 2) uma visão mais otimista da

eficiência de sua logística. Além disso, nos últimos 12 meses, a Companhia aumentou sua posição de caixa líquido ajustado

em R$ 4,144 bilhões, passando de uma posição de caixa líquido Ajustado de R$ 2,151 bilhões em dez/18 para R$ 6,29

bilhões em dez/19 (considerando a Oferta Secundária de Ações realizada em nov/19 no montante de R$4,3 bilhões),

mostrando assim uma boa saúde financeira.

Itaú

Os bancos devem continuar a enfrentar condições de mercado extremamente desafiadoras nos próximos anos, com as

margens com intermediação financeira pressionadas por taxas de juros mais baixas e receitas com tarifas desafiadas pela

concorrência provavelmente mais acirrada. Os lucros dos bancos devem, portanto, crescer modestamente nos próximos

anos, em média 3,5%. Entretanto, no momento atual com pandemia de Coronavírus, os bancos de grande porte podem

ser agora os melhores candidatos para os investidores terem em seu portfólio nesta turbulência do mercado. A pior

visibilidade e as crescentes incertezas econômicas devem reduzir o apetite por risco dos bancos, fazendo com que as

margens com intermediação financeira diminuam mais gradualmente do que esperávamos anteriormente. Isso poderia

amortecer qualquer pressão proveniente de uma possível deterioração da qualidade dos ativos (que não deveria ser

material, em nossa opinião). Assim, as novas condições de mercado poderiam surpreendentemente liberar parte da

pressão que estava pesando sobre os grandes bancos. Resultados mais resilientes nos próximos trimestres em

comparação com outros nomes e setores poderiam ser suficientes para justificar uma mudança dos investidores para as

ações dos bancos. Neste setor, a nossa preferência é pelo Itaú. Nos múltiplos atuais (1,5x Preço/Valor Patrimonial) e com

potencial de valorização atraente, vemos o Itaú como um dos melhores nomes em nossa cobertura para enfrentar a

turbulência do mercado.

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Hypera

Consideramos a Hypera como um nome defensivo para a fase de stress de Coronavírus. A empresa combina demanda

resiliente com bons indicadores de solvência. Recentemente a Hypera adquiriu o portfólio Buscopan e Takeda. Essas

aquisições recentes, que ainda aguardam aprovação de agências governamentais, trazem ao portfólio da Hypera, entre

outros produtos, marcas importantes como Buscopan, Dramin e Neosaldina, que estabelecem uma nova posição para a

empresa como a maior empresa farmacêutica e a principal em medicamentos sem prescrição, respondendo por 20% da

participação de mercado. Consideramos as aquisições positivas, o que deve expandir o portfólio da empresa e trazer

sinergias relevantes

Pão de Açúcar

Durante o período de estresse, o foco deve ser em empresas, dentre outras, com operações de supermercado. Usando a

crise de 2008 como parâmetro, enquanto outras empresas do setor de Consumo e Varejo experimentaram uma

desaceleração no crescimento das vendas pelo critério d e mesmas lojas, entre o 3T08 o 1T09, verificamos que o Pão de

Açúcar não viu nenhuma mudança em sua tendência. Enquanto isso, e-commerce e o desenvolvimento de superapps são

a aposta do grupo para atingir uma maior inovação e se aproximar dos consumidores.

Ultrapar

As ações da Ultrapar registram fortes perdas nas últimas semanas, com os investidores preocupados com os impactos do

Coronavírus nos resultados da empresa. Atualmente, as ações implicam crescimento de combustível a longo prazo de -1,5%.

Para 2021, com a situação do coronavírus normalizando, vemos potencial para o volume total subir 9,6%. Com essas

estimativas, vemos as ações negociado com o múltiplo P/L descontado em relação às suas métricas históricas, com um

dividend yield médio de 5,3%. Em nossa visão, as empresas de distribuição de combustíveis, podem ter boa recuperação,

quando os casos de coronavírus forem desacelerando.

Sanepar

Acreditamos que a empresa deva enfrentar um cenário desafiador no curto prazo. As premissas atuais refletem quatro

principais impactos no fluxo de caixa da companhia: i) aumento na provisão para devedores duvidosos; ii) maior

necessidade de capital de giro (isto é, dias a receber); iii) aumento no custo da dívida; e (iv) os governos tomarão medidas

para preservar os consumidores, como o recém anúncio da renúncia às contas de água por 90 dias para consumidores de

baixa renda em São Paulo e Paraná (impacto pequeno). Além desses pontos, de forma conservadora, o modelo de

valuation agora não considera o reajuste tarifário anual de maio (estimativa do BBI era de 11%), com os fluxos de caixa

devendo ser reequilibrados na Revisão Tarifária de 2021. Ainda assim, vemos o ativo em patamar de preços atraente, e

acreditamos que a empresa possui condições de atravessar esse período de incertezas. Mesmo assumindo que o reajuste

anual da tarifa não ocorra, a Sanepar parece atraente sob as diversas métricas de avaliação, até mesmo pelo dividend yield

na casa dos 5% para 2020/21.

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Lojas Renner

A Renner é amplamente vista como a empresa mais consistente em nosso universo de cobertura de varejo, devido ao seu

forte histórico de execução, e acreditamos que essa será uma característica particularmente valiosa, uma vez que o

esperado maior ingresso de fluxo de recursos de investidores no mercado de ações brasileiro busca nomes de menor risco.

Apesar de estar com suas lojas físicas fechadas, a operação on line continua funcionado. Além disso, a empresa apresenta

uma sólida posição financeira, e depois da forte correção da Bolsa, as ações da Renner estão muito descontadas.

Cesp

A Cesp é uma das nossas principais recomendações no setor elétrico e destacamos que seus resultados devem ser

resilientes mesmo em períodos de desaceleração da economia. Após a privatização da empresa, em 2018, a gestão vem

se esforçando para melhorar seus resultados operacionais, reduzir custos e reverter alguns valores provisionados.

Recentemente reduzimos as nossas estimativas para os preços da energia no longo prazo, para considerar a redução da

demanda esperada em função dos impactos do coronavírus. Ainda assim vemos potencial de valorização para as ações

no longo prazo.

Eletrobras

Mesmo que o tema privatização tenha ficado em segundo plano neste curto prazo (uma vez que os Congressistas devem

focar em medidas para combater os impactos do coronavírus), vemos as ações da Eletrobras em um patamar de preços

atraente, especialmente para investidores de longo prazo. Vale destacar ainda que suas ações negociam com uma taxa

interna de retorno implícita acima de títulos públicos de renda fixa de longo prazo. Indo adiante, seus resultados deverão ter

menor impactos em relação à outros setores, mostrando uma certa resiliência mesmo em períodos de desaceleração

econômica.

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Carteira Dividendos

Focada na alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado

pelas empresas de sua composição, a Carteira é a mais

indicada para o investidor com perfil conservador.

Ressaltamos a expectativa de retorno médio via

dividendos de 6,5% para 2020 (medido pelo dividend yield

médio da carteira).

Entendemos que em momentos de maior aversão ao

risco, os investidores buscam empresas que possuem

bom apelo pela ótica da distribuição dos lucros

(dividendos). Para o mês de abril, optamos por substituir

as units da Energisa (ENGI11) pelas ações PN do Itaú

(ITUB4).

Taesa

A Taesa é uma boa opção para Carteiras com foco nos dividendos. Como já comentado em outros momentos, o segmento

de transmissão de energia elétrica não depende da demanda por energia, uma vez que suas receitas são pré-

estabelecidas, com reajustes por inflação (destacamos que a Taesa não possui dívida atrelada ao dólar). Com

alavancagem controlada (dívida líquida/Ebitda em 2,0x), a empresa pode investir em novos projetos e ainda assim seguir

com 100% de payout, levando a um dividend yield de 9,0%/9,7% em 2020/21. Com a queda recente da bolsa, as units da

Taesa estão em um patamar de preço muito interessante, oferecendo um grande desconto real em relação à títulos

brasileiros de inflação de 10 anos.

-34,2%-31,5%

-29,5%-27,1%

-25,7%

-20,8%

-15,1%

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

Performance Março

Fonte: Broadcast

Vol. Méd Preço Yield

3m R$ mn Alvo 2020 2021 2020 2021 2020E

Itaú Bancos ITUB4 COMPRA 913,5 20,0% R$ 38,00 12,4 11,6 - - 6,1%

Taesa Energia Elétrica TAEE11 COMPRA 59,6 20,0% R$ 33,00 11,4 9,1 9,1 8,1 8,7%

Tenda Construção Civil TEND3 COMPRA 42,8 20,0% R$ 40,00 9,0 10,2 6,6 6,9 9,0%

TIM Telecomunicações TIMP3 COMPRA 93,3 20,0% R$ 19,00 11,1 9,7 4,5 4,2 3,6%

Sanepar Saneamento SAPR11 COMPRA 56,1 20,0% R$ 82,00 9,6 8,3 6,2 5,3 5,2%

Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Empresa Setor Ticker Recomend.Peso na

carteira

P/L EV/EBITDA

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Estratégia Mensal

27/03/2020

Tenda

Levando em consideração a pandemia de Coronavírus e os impactos econômicos, preferimos uma exposição na

Construção Civil em players de baixa renda. Em nossa opinião, as vendas do segmento de média-alta renda estão

altamente correlacionadas com dados macroeconômicos, tais como índice de confiança, taxa de desemprego, etc e podem

sofrer mais, enquanto as vendas no segmento de baixa renda são muito mais resilientes, com demanda estrutural.

Consideramos lançamentos e vendas 40% menores para players de média e alta renda e 25% menores para players

de baixa renda (semelhante ao ocorrido na crise de 2008/09). Neste segmento de baixa renda, mantemos nossa preferência

pela Tenda. A empresa divulgou resultados sólidos nos últimos trimestres, surpreendendo o mercado de forma favorável

no que se refere aos indicadores de lançamentos, vendas líquidas, velocidade de vendas, dentre outros. Apesar dos

desafios com o programa MCMV, a companhia tem se mostrado mais eficiente e, portanto, tem ganho participação de

mercado. Acreditamos que a Tenda está preparada com um balanço saudável para ultrapassar o momento atual mais

adverso.

TIM

Vemos a TIM em uma posição favorável para tirar proveito de uma potencial consolidação do setor. Acreditamos que a

venda potencial da operação móvel da Oi poderia resultar em mais atenção para o setor, levando a oportunidades

específicas. O segmento de fibra também tem potencial de consolidação, que pode ter um grande impacto nas estratégias

de opex/capex para as grandes operadoras. Além disso, ressaltamos o caráter defensivo do setor de telecomunicações.

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27/03/2020

Carteira Arrojada

Constituída por cinco ações, é a carteira que normalmente

apresenta o maior nível de risco e também o maior

potencial de valorização em um cenário positivo para a

bolsa.

Para o mês de abril, optamos por retirar as seguintes

ações: CPFL ON (CPFE3), Lojas Marisa ON (AMAR3) e

as ON da TOTVS (TOTS3). Em seus lugares, incluímos

as ON da Vale (VALE3), as PN da Alpagargatas (ALPA4)

e as ON da JBS (JBSS3).

Tal como fizemos nas demais Carteira, as trocas foram

feitas no intuíto de reduzir a volatilidade e o risco do

portfolio, adicionando empresas que possuem maior

resiliência em seus resultados para enfrentar o período de

maior incerteza econômica.

Vale

Vemos para a tese de investimentos da Vale alguns direcionadores específicos e um forte valuation. A história de redução

de riscos da Vale deve continuar progredindo, seja através da reintegração da política de dividendos, seja através do anúncio

de um acordo abrangente com as autoridades sobre o acidente de Brumadinho (ou ambos). Incorporamos recentemente

um cenário de preço mais baixo de minério de ferro de US$ 65/tonelada para o restante do ano e em 2021 e reduzimos

nossas estimativas de EBITDA em 15-30%. Também cortamos a estimativa de dividendos de US$ 7 bilhões para US$ 4,5

bilhões (mas ainda um yield na casa dos 10%). Por fim, vemos a Vale sendo negociada com uma relação EV/tonelada de

US$ 130/ton, próximo à crise de commodities de 2015/16, de US$ 110/ton, o que sugere um sólido suporte para o valuation.

Em relação ao cenário macro, acreditamos que um cenário otimista é de menor probabilidade neste momento e seria

desencadeado pelo anúncio de uma vacina e / ou tratamento eficaz para o coronavírus. Por outro lado, um caso pessimista

seria um cenário em que a pandemia global toma proporções maiores, levando a economia global a uma recessão grave e

mais longa. Por ora, vemos uma relação risco x retorno atraente e, com base no preço atual da Vale, incluímos o ativo em

nossa Carteira Arrojada.

Vol. Méd Preço Yield

3m R$ mn Alvo 2020 2021 2020 2021 2020E

Vale Mineração & Siderurgia VALE3 COMPRA 1135,3 20,0% R$ 58,00 8,0 5,9 3,5 3,1 11,0%

Alpargatas Consumo/Varejo ALPA4 COMPRA 45,7 20,0% R$ 32,00 24,0 19,8 19,2 16,4 1,7%

Qualicorp Saúde QUAL3 COMPRA 130,3 20,0% R$ 50,00 12,0 10,0 5,8 5,2 7,5%

Via Varejo Consumo/Varejo VVAR3 NEUTRA 473,3 20,0% R$ 15,00 20,7 15,1 2,9 2,3 -

JBS Alimentos JBSS3 COMPRA 397,5 20,0% R$ 37,00 7,5 9,6 4,4 5,2 3,3%

Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Empresa Setor Ticker Recomend.Peso na

carteira

P/L EV/EBITDA

-58,7% -58,1%

-44,7%

-35,9%-31,3% -29,5%

-24,0%

-65%

-60%

-55%

-50%

-45%

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

Performance Março

Fonte: Broadcast

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27/03/2020

Qualicorp

Continuamos a considerar a Qualicorp como a melhor opção para ter exposição ao setor de Saúde, dado: (i) um impacto

positivo da Rede D'or, que deve ajudar a Qualicorp a expandir seu portfólio de produtos; (ii) uma mudança de liderança,

que deve levar a economia de custos, aumentando as margens; e (iii) valuation atraente, negociando com múltiplos mais

descontados em relação a outros players do setor. Além disso, o impacto do coronavírus na Qualicorp deve ser limitado.

Entre os riscos, a regulamentação continua sendo o principal risco. Embora acreditemos que mudanças no segmento de

afinidade ou mesmo planos individuais sejam improváveis no curto prazo, especialmente considerando que em 2019 a ANS

lançou uma fórmula para calcular o aumento máximo de preço para os planos de saúde individuais, os investidores devem

ter esse risco em mente.

Alpargatas

Embora existam muitas empresas em nosso universo de cobertura negociando com avaliações muito mais baratas, vemos

a Alpargatas como um porto relativamente seguro, a curto prazo, pelo menos, porque custos mais baixos de matérias-

primas, dólar mais forte e estratégias de preços podem compensar uma fraqueza do volume. Em nosso cenário mais

pessimista de volume (uma repetição de 2015), o lucro líquido de 2020 ainda aumentaria, embora marginalmente (+1,5%);

no nosso cenário base, o lucro cresceria 30%.

Via Varejo

A Via Varejo está passando por um processo de turnaround, e está sendo transformada por sua nova equipe de gestão. A

aceleração do crescimento do GMV on-line e o aumento acentuado no uso dos aplicativos da empresa mostram que a

operação de comércio eletrônico da Via Varejo agora está se tornando mais competitiva e a melhoria da margem bruta aponta

para uma política de preços mais sustentável. Acreditamos que a Via Varejo deve ser capaz de levar esse desempenho para

janeiro e fevereiro, mas o fechamento de lojas na semana passada em resposta à crise do Covid-19 interrompeu o

fortalecimento do momentum. Dito isso, com maior rentabilidade, a Via Varejo não precisou antecipar os recebíveis em grande

parte durante o trimestre, o que significa que, além de R$ 1,4 bilhão em caixa, também possui R$ 5 bilhões em recebíveis

que podem ser descontados para gerar caixa no curto prazo. Navegar nas próximas semanas será desafiador, mas a Via

Varejo está melhor do que na mesma época do ano passado.

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Carteira Small Caps

A carteira é composta por cinco ativos com características de

Small Caps, ou seja, empresas de menor capitalização. Nessa

carteira consideramos ativos que façam parte, no momento da

divulgação do portfólio, do índice de Small Caps (SMLL) da B3

e/ou eventuais outros ativos que atendam a tal característica

(empresas com valor de mercado de até R$ 10 bilhões).

Para abril, optamos por realizar três trocas na carteira,

substituindo as ações ON da Duratex (DTEX3), as ON da Trisul

(TRIS3) e as ON da Unidas (LCAM3). Incluímos em seus lugares

as ações PNB da Cesp (CESP6), ON da Tenda (TEND3) e as

units da Taesa (TAEE11).

Subistituimos empresas mais dependetes da economia

doméstica e que poderão sofrer mais impactos no curto prazo

por empresas mais resilientes em seus resultados, como as

elétricas Cesp e Taesa.

Arezzo

É uma ação defensiva no universo do consumo discricionário, devido às suas marcas fortes, baixa exposição ao crédito, e

forte geração de fluxo de caixa. O que nos dá confiança na capacidade da Arezzo oferecer crescimento consistente é a força

da empresa em inovação, assim como sua posição como pioneira no Brasil. Também vemos a aquisição da licença para

operar a marca Vans no Brasil como positiva, porque a Arezzo tem a capacidade de transformar a marca em outra fonte de

crescimento nos próximos cinco anos. Apesar de estar com suas lojas fechadas, a operação on line continua funcionando

normalmente.

Preço

Alvo 2020 2021 2020 2021

Arezzo Consumo/Varejo ARZZ3 COMPRA 3.575 36,1 20,0% R$ 77,00 16,8 13,6 11,3 9,5

Cesp Energia elétrica CESP6 COMPRA 8.646 54,2 20,0% R$ 31,00 57,3 37,9 9,9 8,5

Sanepar Saneamento SAPR11 COMPRA 10.500 56,1 20,0% R$ 82,00 9,6 8,3 6,2 5,3

Tenda Construção Civil TEND3 COMPRA 2.249 42,8 20,0% R$ 40,00 9,0 10,2 6,6 6,9

Taesa Energia elétrica TAEE11 COMPRA 8.974 59,6 20,0% R$ 33,00 11,7 9,3 9,2 8,3

Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI

Empresa Setor Ticker Recomend.Valor de

Mercado R$ mn

Vol. Méd

3m R$ mn

Peso na

carteira

P/L EV/EBITDA

-43,3% -42,0% -41,0%-37,5%

-34,1%

-29,5%-27,1%

-50%

-45%

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

TRIS3 DTEX3 LCAM3 Small Caps ARZZ3 Ibovespa SAPR11

Performance Março

Fonte: Broadcast

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Estratégia Mensal

27/03/2020

RESEARCH ÁGORA

José Francisco Cataldo Ferreira

CNPI - Estrategista de Análise - Pessoas Físicas

Ricardo Faria França

CNPI - Analista de Investimentos

Maurício A. Camargo

CNPI-T - Analista Gráfico

Flávia Andrade Meireles

CNPI - Analista de Investimentos

Maria Clara W. F. Negrão

CNPI - Analista de Investimentos

Luiza Mussi T. e Bastos

CNPI - Analista de Investimentos

José Eduardo Raffaelli

Assistente de Análise

DIRETOR RESPONSÁVEL Luis Claudio de Freitas Coelho Pereira

Disclaimer Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Instrução CVM 598/18: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 22 da Instrução CVM 598/18, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta pública de distribuição da Eneva S.A., Estácio Participações S.A. e Companhia de Saneamento Básico de São Paulo - SABESP. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhia e/ou prestou serviços de outra natureza para as seguintes empresas: AES Tiete Energia S.A., Aliansce Sonae Shopping Centers S.A., Ânima Holding S.A. B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão., Banco BTG Pactual S.A., Banco Inter S.A.; C&A Modas S.A., CCR S.A., Cesp - Companhia Energética De São Paulo, Cielo S.A., Companhia Brasileira de Distribuição, Companhia De Locação Das Américas, CPFL Energia S.A., Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos e Participações., Eletropaulo Metropolitana Eletricidade De São Paulo S.A., Energisa S.A., Engie Brasil Energia S.A., Estacio Participações S.A., Fleury S.A., Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A., Grupo SBF S.A., Hapvida Participações e Investimentos S.A., Helbor Empreendimentos S.A., IRB Brasil Resseguros S/A, JHSF Participações S.A., JSL S.A., Kroton Educacional S.A., Localiza Rent a Car S.A., LOG Commercial Properties e Participações S.A., LPS Brasil - Consultoria de Imóveis S.A., Magazine Luiza S.A., Marfrig Global Foods S.A., Marisa Lojas S.A., Minerva S.A., Movida Participações S.A., Multiplan Empreendimento Imobiliário S.A., Natura Cosméticos S.A., Notre Dame Intermédica Participações S.A., Petróleo Brasileiro S.A., Positivo Tecnologia S.A., Raia Drogasil S.A., Randon S.A. Implementos e Participações., Restoque Comércio e Confecções de Roupas S.A., Rumo S.A., São Carlos Empreendimentos e Participações S.A., Suzano S.A., Trisul S.A. e Usinas Siderurgicas de Minas gerais S.A, - Usiminas. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Banco do Brasil S.A., Banco Inter S.A., BR Properties S.A., C&A Modas S.A., Camil Alimentos S.A., CSHG Logística - Fundo De Investimento Imobiliário - FII, CSHG Real Estate - Fundo De Investimento Imobiliário - FII, Companhia de Sanemanto Básico do Estado de São Paulo - SABESP., Companhia De Transmissão De Energia Elétrica Paulista (CTEEP), Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos E Participações, Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos e Participações., Direcional Engenharia S.A., Eneva S.A., Engie Brasil Energia S.A., Grupo SBF S.A., Green Towers - FII., Hapvida Participações e Investimentos S.A., HSI Malls - FII., Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A., JBS S.A., Klabin S.A., Light Serviços de Eletricidade S.A., Linx S.A., Malls Brasil Plural Fundo de Investimento Imobiliário, Marfrig Global Foods S.A., MRV Parcerias e Participações S.A., Notre Dame Intermédica Participações S.A., Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras Distribuidora S.A., São Martinho S.A., SDI Rio Bravo Renda Logística - FII., SLC Agrícola S.A., Transmissora Aliança De Energia Elétrica S.A. - TAESA, Vinci Logística - FII, Vinci Shopping Centers - FII; XP Malls Fdo Inv Imob FII e XP Log Fdo Inv Imob - FII. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Alpargatas S.A. (ALPA4). Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34) e Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3).

Região Metropolitana (RJ e SP) Demais Regiões do Brasil Ligações Internacionais

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