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Estrutura dos Ácidos Nucléicos Aspectos Moleculares & Enfoques Conceituais

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Estrutura dos Ácidos Nucléicos

Aspectos Moleculares &

Enfoques Conceituais

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1866: Gregor Mendel

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1869 → Johann Friedrich Miescher

# Buscava determinar os componentes químicos do núcleo celular.

# Usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas (células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma).

# Descobriu a presença de um composto de natureza ácida desconhecido até o momento (rico em fósforo e em nitrogênio, desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina - enzima proteolítica)) → nucleína

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1880 → Albrecht Kossel

# Demonstrou que a nucleína continha bases nitrogenadas em sua estrutura.

1889 → Richard Altmann

# Obteve nucleína com alto grau de pureza, comprovando sua natureza ácida e dando-lhe o nome de ácido nucléico.

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1900: Hugo de Vries, Erich von Tschermak e Carl Correns

Redescoberta de Mendel

Leis da HereditariedadeLeis de Mendel

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1928: Frederick Griffith:Transformação

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1944: Avery, MacLeod e MacCarty: Princípio transformante

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1953: Alfred Hershey e Martha Chase

DNA 32P

Proteína 35S

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HISTÓRICO DA BIOLOGIA MOLECULAR

1953: James Watson e Francis Crick

Maurice Wilkins e Rosalind Franklin

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DNA → INTRODUÇÃO

• Entre todas as propriedades dos organismos vivos, a capacidade de auto-replicação é fundamental.

• Conter a informação genética significa armazená-la, transmiti-la ao longo das gerações, e expressá-la na forma de proteínas.

• Avanços significativos tem sido alcançados na área da Biologia Molecular a partir do isolamento, análise e síntese de seqüências de DNA.

• DNA recombinante → estudos de função e dos mecanismos que controlam a expressão gênica

ÁCIDO NUCLÉICO → PROTEÍNA

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DNA → INTRODUÇÃO

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DNA → INTRODUÇÃO

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Autossomos x Sexuais99%

1%

GENOMA HUMANO

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Nucleotídeo

DNACromossomo

Genoma

GENOMA HUMANO

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rRNA

Ribossomos

snRNARNP

tRNA AA

mRNA

Proteína

DEFINIÇÃO DE GENE

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Pentose (Açúcar)

Ribose-D-Ribofuranose

OH

-

R

2’-Desoxirribose-D-2-desoxirribofuranose

H

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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PURINASBicíclicas

PIRIMIDINASMonocíclicas

Adenina = Timina Guanina Citosina Uracil

Purina Adenina Guanina

Pirimidina Citosina Uracil Timina

Bases Nitrogenadas = Anéis Aromáticos Heterocíclicos

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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PIRIMIDINAS

Curiosidade sobre as Bases Nitrogenadas

Uracil Timina

5-Metiluracil

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Posições dos Átomos

Grupamento Fosfato

Bases NitrogenadasPentose

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

Nucleotídeo

Nucleosídeo

Nucleosídeo

(2’-) Desoxirribonucleotídeo

Ribonucleotídeo

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Grupamento Fosfato = Ésteres de Fosfato

-

Monofosfato

-

Difosfato

-

Trifosfato

5’-Difosfato de Adenosina - ADP

5’-Difosfato de Desoxiadenosina - dADP

5’-Trifosfato de Adenosina - ATP

5’-Trifosfato de Desoxiadenosina - dATP

5’-Monofosfato de Adenosina - AMP

5’-Monofosfato de Desoxiadenosina - dAMP

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Grupamento Fosfato = Ésteres de Fosfato

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Bases Nitrogenadas

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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5’AACGTTGCTATCGT3’

5’ 3’

Base

Base

Base

Sentido da Fita de DNA

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Grupo Ceto (C=O) e Amino (C-NH2)

Chargaff

Relação Molar (1949)

AT

= 1,0CG

= 1,0 AT = CG (?)

(A+G) = (T+C)

Bases Nitrogenadas

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Ligações Fosfodiéster

Ligação (-) Glicosídica (Glicosílica)

Ligações Importantes

ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA

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Ligações Covalentes

Sítios Hidrofóbicos

Sítios Hidrofílicos

Forças de Van der Walls

Pontes de Hidrogênio

Interações Iônicas (Mg+2)

Estabilidade do DNA: Integridade e Flexibilidade

DUPLA-HÉLICE DO DNA

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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

• Fenômenos físicos que ocorrem com o DNA dupla-hélice fundamentais para os processos de replicação, transcrição e recombinação.

• DESNATURAÇÃO → rompimento das pontes de hidrogênio entre as cadeias complementares do DNA.

• RENATURAÇÃO → ligamento das pontes de hidrogênio entre as cadeias complementares do DNA.

• Esses processos podem ser observados in vitro

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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

A desnaturação da estrutura secundária do DNA pode ser obtida através dos seguintes mecanismos:

→ aumento de temperatura

→ titulação com ácidos ou álcalis (protonizam ou desprotonizam os anéis aromáticos)

→ agentes desnaturantes (formamida)

# Tais tratamentos geram grupos carregados no interior da dupla-hélice (levando ao rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases complementares).

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Efeito Hipercrômico

DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

A desnaturação do DNA pode ser acompanhada pela medida em espectrofotômetro de absorbância de luz ultravioleta (UV).

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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

A temperatura necessária para a desnaturação de um dado DNA está diretamente relacionada com sua seqüências de pares de bases.

Adenina = Timina Guanina Citosina Uracil

Tm (oC) = 69,3 + 0,41(GC%)

• Em condições fisiológicas, a dupla-hélice é muito estável.

• Para que estes processos ocorram há a necessidade da participação de enzimas especializadas (DNA-helicases e SSBs)

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Rompimento das Pontes de Hidrogênio

Tm (oC) = 69,3 + 0,41(GC%)

T (anelamento) (oC) = Tm – 25oC

DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

• Mesmo quando as duas fitas do DNA estão completamente separadas, o processo pode ser revertido.

• Se uma solução contendo DNA desnaturado por calor for lentamente resfriada, as fitas complementares reassociam-se.

T (anelamento) (oC) = Tm – 25oC

• No início, a renaturação ocorre lentamente. Porém, à medida que as bases complementares se associam, a velocidade do processo aumenta.

• Resfriamentos abruptos colapsam a renaturação

# Quanto maior a complexidade do genoma, maior será o tempo de sua renaturação.

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DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

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DUPLA-HÉLICE DO DNA

As ligações glicosídicas no DNA, por não estarem diretamente opostas na dupla-hélice, geram duas cavidades desiguais em seu contorno:

→ cavidade maior

→ cavidade menor

# Nestas regiões, as bases estão expostas ao meio solvente.

# Moléculas que agem com seqüências específicas de bases (proteínas) podem identificar estas seqüências sem romper a estrutura da dupla-hélice.

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Antiparalelas

DUPLA-HÉLICE DO DNA

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0.34 nm

Cavidade Menor

Cavidade Maior

Volta

Cavidades Maior e Menor

DUPLA-HÉLICE DO DNA

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Cavidades Maior e Menor

DUPLA-HÉLICE DO DNA

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Cavidades Maior e Menor

DUPLA-HÉLICE DO DNA

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TIPOS DE DNA

O DNA pode assumir diferentes conformações, dependendo da sua composição de bases e do meio em que se encontra

→ DNA A

→ DNA B

→ DNA Z

Tipo A → forma mais abundante encontrada na célula (forma de dupla-hélice clássica)

Tipo B → formado a partir da desidratação ou diminuição do teor de sal no meio em que se encontra o Tipo A.

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TIPOS DE DNA

Tipo Z → encontrado, aparentemente, em apenas algumas regiões do DNA Tipo B ou Tipo A.

# Fatores que estabilizam sua formação:

→ metilação ou bromação de bases

→ estresse torcional

→ ligação de proteínas específicas ao DNA

• Alterações nas conformações podem facilitar ou dificultar a interação do DNA com proteínas.

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TIPOS DE DNA

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DNA B DNA A DNA Z

TIPOS DE DNA

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TIPOS DE DNA

DNA B DNA A DNA Z

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Conformação anti e syn

C2’-endo

C3’-endo

DNA B DNA A

DNA Z

Etanol 75%

[Sal]

Dupla RNA

Metilação ou Bromação

Umidade Relativa (92%)

DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

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Principais características dos DNAs A, B e Z

CARACTERÍSTICAS FORMA A FORMA B FORMA Z

Sentido helicoidal (Giro)

Direita Direita Esquerda

Diâmetro (nm) ~2,6 ~2,0 ~1,8

Pb por giro (n) 11 10 12

Espaço entre as bases (nm)

0,26 0,34 0,37

Inclinação da base 20o 6o 7o

Sulco maior Estreito/Profundo Largo/Profundo Achatado

Sulco menor Largo/Raso Estreito/Profundo Estreito/Profundo

Ligação glicosídica anti anti anti(pir) sin(pur)

DESNATURAÇÃO E RENATURAÇÃO

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RNA x DNA

H

H

H

H

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RNA x DNA

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RNA mensageiro (mRNA)

Fim da mensagem

Sinal de ligação ao Ribossomo

Códon de Iniciação (Start Códon)

Início da Transcrição

Hairpin

AAAAA

CAUAGGAGGU

AUG

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RNA transportador (tRNA)

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RNA ribossomal (rRNA)

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RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi)

Andrew Fire e Craig Mello Premio Nobel de Medicina 2006

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O DNA nem sempre está na forma de um bastão de dupla-hélice (linear).

# Quando as duas extremidades de um DNA ligam-se covalentemente, formam-se as chamadas estruturas circulares.

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Linear x Circular

Plamídeos e Vírus

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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• Além da estrutura secundária da dupla-hélice, o DNA assume uma conformação tridimensional supertorcida.

# A dupla-hélice enrola-se sob si mesma (extremamente importante nos processos de replicação, transcrição, recombinação e expressão gênica).

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Supertorções

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Estrutura Supertorcida, Suprerenrolada ou Super-hélice

AB

C

Grau de superenrolamento crescente

A: Relaxada B: Superenrolamentos parciais C: Totalmente Superenrolado

Top

ois

ôm

ero

s

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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• Plectonêmico → DNA em solução.

• Toroidal → DNA enrolado em proteínas (histonas), para formar os nucleossomos.

# O desenrolamento das hélices pode induzir à formação de estruturas criciformes, triplex ou DNA Tipo Z.

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

Tipos de Superenrolamentos

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Tipos de Superenrolamentos

Plectonêmico

Toroidal

Solução

Histonas

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Topoisômeros → moléculas com seqüências e tamanhos idênticos, que diferem apenas na sua topologia.

Topoisômerases → enzimas que, quando presentes, promovem a quebra transitória nas pontes fosfodiéster adicionando ou removendo superenrolamentos.

• A enzima permanece ligada covalentemente ao DNA e permite que as fitas passem umas sobre as outras.

• Estas enzimas mostram-se presentes tanto em células procarióticas como eucarióticas.

TOPOISOMERASES

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Topoisômerase I → quebram apenas uma das fitas de DNA

Topoisômerase II → quebram as duas fitas da dupla-hélice

Participam de importantes etapas nos processos de replicação, transcrição e recombinação

# o grau de superenrolamento, sua geração e remoção em moléculas de DNA pode ser medido de diferentes maneiras.

TOPOISOMERASES

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Topoisomerase do tipo I

Topo I: Monômero de 100 kDa (+ e –) Mutação no Gene topA Inviável Topo III: Monômero de 74 kDa (+) Mutação no Gene topB Viável

Relaxamento de Superenrolamento

ATP

Ligação e Desnaturação

Ligação Fosfotirosina

Restauraçãodo DNA

E. coli

TOPOISOMERASES

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Topoisomerase do tipo II

Topo II Tetrâmero 400 kDa DNA-Girase Sub A e B Adiciona Supertorções – Gene gyrA e gene gyrB Topo IV Catenadas Antibióticos e Antitumorais

E. coli

105 a 140 pbCentral: 20 pb (AT)Lateral: Rica em GC

5’-Tyr(122)A

TOPOISOMERASES

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Métodos de aferição do grau de superenrolamento

• Eletroforese em gel de agarose

→ separa as moléculas de DNA em função da sua forma e compactação (funções diretas do superenrolamento)

→ o DNA migra em géis com diferentes velocidades (dependendo de seu tamanho e forma)

# Moléculas de DNA de mesmo tamanho migram com diferentes velocidades se estiverem na forma circular relaxada, linear ou supertorcida.

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Métodos de aferição do grau de superenrolamento

Gel Agarose

Velocidade de Sedimentação

Microscopia Eletrônica

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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Tratamento com Topoisomerase

5 Min 30 Min

FORMAS DE DNA E SUPERTORÇÃO

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ácidos Nucléicos maiores representantes do genótipo (DNA)

Proteínas maiores representantes do fenótipo

DNA Envolvido com todo metabolismo do organismo

Molécula da Hereditariedade: Seqüências de bases nitrogenadas Informações

DNA Moléculas principais

RNA Moléculas intermediárias

Proteína Resultado final da informação