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Estrutura geral e replicação.
Cocos Bacilo Vibrião
Estrutura geral e replicação.
Espirilo Espiroqueta
-> Sexuada (conjugação ou transdução)
-> Assexuada (fissão binária)
Estrutura geral e replicação.
f(x) = 2x
Microbiota normal do corpo humano.
-> Conjunto de microrganismos colonizadores de um
órgão ou tecido. (bactérias, vírus, fungos...)
-> Colonização permanente ou residente.
-> Colonização transitória.
-> Processo patológico.
-> Patógeno estrito.
-> Patógeno oportunista.
Microbiota normal do corpo humano.
-> Quando se forma?
-> Varia em qualidade e quantidade (idade, higiene,
estado emocional, alimentação, qualidade de vida,
etc.)
-> Importâncias benéficas.
-> Responsável por diversas doenças.
Microbiota normal do corpo humano.
-> Importâncias benéficas:
- Produção de vitaminas K e do complexo B.
- Proteção contra infecções intestinais (infecções por
Salmonella; colite pseudomembranosa por Clostridium
difficile)
- Proteção da mucosa e da pele (infecções microbianas).
- Desenvolvimento do sistema imunológico.
-> Responsável por diversas infecções.
- Infecções endógenas.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> PELE
- quantidade de m.o. transitórios.
- Streptococcus (nascimento).
- Corynebacterium xerosis.
- Propionibacterium acnes.
- Staphylococcus epidermidis. (90%)
- Staphylococcus aureus.
- Peptococcus niger, Peptostreptococcus,
Micrococcus.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> VIAS AÉREAS SUPERIORES
- Streptococcus viridans (4 – 12h de vida).
- Nariz e Nasofaringe:
* Staphylococcus spp, Corynebacterium,
Streptococcus spp.
- Faringe e Traquéia:
* Streptococcus alfa-hemolíticos e não
hemolíticos, Neisseria, Bacilos difterióides,
Haemophilus.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> VIAS AÉREAS INFERIORES
- Brônquios e alvéolos:
* Estéreis.
-> BOCA (numerosa: 108 bactérias/ml)
- Streptococcus viridans (4 – 12h de vida).
- Neisseria bacilliformis e gonorrhoeae, Bacterioides
fragilis, Veillonella parvula, Lactobacillus,
Fusobacterium nucleatum e necrophorum,
Actinomyces, Corynebacterium.
- Grande importância clínica.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> CONJUNTIVA
- Normalmente estéril.
- Em alguns casos: Staphylococcus epidermidis,
Corynebacterium xerosis.
-> TRATO GASTROINTESTINAL
- Introduzidos pela alimentação.
- Lactentes amamentados: Streptococcus e
Lactobacillus.
- Esôfago: comensais provenientes da boca.
- Estômago: número reduzido pelo pH ácido.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
- 1 aeróbia : 1.000 anaeróbias. (96 – 99%)
- Mais importantes agentes de infecções endógenas.
- Vitamina K2, conversão de pigmentos e ácidos
biliares, absorção de nutrientes.
- Duodeno: Staphylococcus, Streptococcus
Lactobacillus. (101 – 103 UFC/ml)
- Jejuno e íleo: Lactobacillus, Bacteroides,
Enterobacteriaceae, Bifidobacterium, Streptococcus,
Fusobacterium, Klebsiella, Citrobacter, Difterióides.
(104 – 108 UFC/ml)
- UFC/mL = unidade formadora de colônia/ mL.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
- Cólons: Bacteroides fragilis, Clostridium perfringes,
Bifidobacterium, Pseudomona aeruginosa,
Streptococcus, Lactobacillus, Fusobacterium,
Enterobacteriaceae, Staphylococcus. (1010 – 1012
UFC/ml)
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> VAGINA
- Varia com a idade, pH e secreção hormonal.
- 1º mês (pH ácido): Lactobacillus de Döderlein.
- infância (pH neutro): Corynebacterium vaginale,
Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli,
Peptococcus, Streptococcus agalactiae.
- puberdade – menopausa (pH ácido): Lactobacillus
de Döderlein.
- pós menopausa (pH neutro): Mesma flora que
coloniza na infância.
Microbiota normal do corpo humano.
(distribuição corporal)
-> URETRA
- Enterococcus faecalis.
- Corynebacterium xerosis
- Staphylococcus epidermidis.
- Escherichia coli
- Staphylococcus coagulase negativos.
-> Ouvido médio e interno, seios nasais, vísceras,
aparelho cardiovascular, trato urinário superior,
sistema nervoso central, gônadas, aparelho
locomotor e glândulas são estéreis.
Microbiota normal do corpo humano.
(Alguns dos patógenos estritos)
-> Listeria monocytogenes (Meningite)
-> Helicobacter pylori (Gastrite)
-> Mycobacterium tuberculosis (Tuberculose)
-> Tropheryma whipplei (Doença de Whipple)
-> Burkholderia pseudomallei (Melioidose)
-> Fusobacterium necrophorum (Síndrome de Lemierre)
Patogenicidade e Virulência.
-> Patogenicidade: capacidade do m.o. de causar um
processo patológico diante de toda a defesa do
organismo.
-> Virulência: Nível que mede a intensidade da
patogenicidade.
- Pode aumentar (números de m.o. infectantes, rota
de entrada, mecanismos de entrada...).
- Pode diminuir (mecanismos de defesa).
Métodos de Invasão e Escape.
-> Cápsulas
- Polímeros orgânicos.
- Aumento da virulência. (Streptococcus
pneumoniae, Klebsiella pneumoniae...)
-> Componentes da parede celular
- Proteína M de Streptococcus pyogenes, resistente
ao calor e ao ácido.
- Ácido micólico de Mycobacterium tuberculosis.
- Proteína Opa da membrana externa de de
Neisseria gonorrhoeae.
-> Enzimas
-Coagulase (Staphylococcus aureus) -Quinase (Streptococcus) -Hialuronidase (Streptococcus) -Colagenase (Clostridium)
-> Variação antigênica
- Alteração na superfície celular.
- Neisseria gonorrhoeae (proteína Opa).
-> Penetração no citoesqueleto de células hospedeiras
- Invasinas (proteínas de superfície)
- Rearranjo estrutural do citoesqueleto.
Métodos de Invasão e Escape.
-> Uso de nutrientes do hospedeiro.
- Sideróforos: proteínas de patógenos que induzem
o sequestro do ferro de transportadores naturais.
-> Lesão direta.
- Patógenos intracelulares.
-> Produção de toxinas
- Causadoras de vários distúrbios fisiológicos.
- Exotoxinas.
- Endotoxinas.
Métodos de Lesão celular.
Métodos de coloração.
-> Introdução *Microscópio óptico muito utilizado, mas necessita coloração.
-> Preparo do esfregaço *Microorganismos podem ser cultivados
-Meio sólido
-Meio liquido
-> Fixação pelo calor
-> Coloração diferencial *Ziehl Neelsen
*Schaeffer-Fulton e de Wirtz
*Coloração de Gram
-> Coloração de GRAM.
1 – Acender o bico de Bunsen.
2 – Preparar o esfregaço. Com o auxílio de um swab pegar a amostra biológica e
espalhar sobre a lâmina de vidro.
3 – Aguardar a secagem da lâmina em temperatura ambiente.
4 – Fixar o esfregaço passando a lâmina 3 a 5 vezes sobre a chama (passar
rapidamente sobre a chama).
5 – Colocar a lâmina no suporte de coloração.
6 – Cobrir o esfregaço com cristal violeta e aguardar 1 minuto.
7 – Após, lavar a lâmina em água corrente e cobrir o esfregaço com solução de
lugol durante 1 minuto.
8 – Lavar o esfregaço em água corrente.
9 – Descorar com álcool-acetona durante 3 a 5 segundos. Imediatamente, após 3
a 5 segundos, lavar o esfregaço em água corrente.
10 – Cobrir o esfregaço com safranina ou fucsina durante 30 segundos.
11 – Lavar o esfregaço em água corrente.
12 – Secar o esfregaço.
13 – Observar o material em microscópio no aumento de 1.000 vezes (objetiva de
100 vezes com óleo de imersão).
Métodos de coloração.
-> Morfologia Bacteriana.
*Parede Celular
- Peptideoglicano.
*De acordo com a composição química da PC das bactérias elas são
classificadas em:
- GRAM +
- GRAM –
- Bactérias Álcool-Ácido Resistentes.
Métodos de coloração.
GRAM +
Staphylococcus Streptococcus
GRAM +
Staphylococcus
-São patógenos humanos e de outros mamíferos.
-São divididos em 2 grupos com base em sua habilidade de coagular
o plasma:
*Coagulase + : S. aureus(São os patógenos mais encontrados
em infecções humanas).
*Coagulase - : Foram descritas 30 espécies até hoje.
->Morfologia.
-Células esféricas que se dispõem em cachos irregulares, aos
pares, em tétrades.
-São imóveis.
-Não formam esporos.
GRAM +
->Morfologia
-Cultura
*Crescimento rápido em condições aeróbicas ou microaerófilas.
Em meios sólidos, as colônias são redondas, lisas, elevadas e
brilhantes.
*As colônias de S. aureus são acinzentadas, amarelo dourado
intenso.
-Características de Crescimento
*Produtores de catalase (diferenciação com os estreptococos)
*Fermentam carboidratos produzindo ácido láctico, não gás.
*São relativamente resistentes ao ressecamento e ao calor.
*Apresentam sensibilidade variável a muitos agentes
antimicrobianos
GRAM + ->Estruturas Antigênicas.
*Polissacarídeo capsular: função ainda não definida, pode estar
relacionada com resistência a fagocitose.
*Proteina-A: sugerem que essa proteína aumenta a virulência da
bactéria.
*Leucocidina: toxina que age especificamente sobre os leucócitos.
->Toxinas e Enzimas.
*Catalase - Conversão do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio.
*Coagulase - Impede a cascata normal da coagulação do plasma,
Deposição de fibrina na superfície dos estafilococos.
*Hialuronidase ou fator de propagação.
*Proteinases, Lipases, B-lactamases.
*Exotoxinas.
*Leucocidina (pode destruir leucócitos).
GRAM +
->Patogenia.
- Os estafilococos são membros da microbiota normal da pele,
via respiratórias e trato gastrointestinal. - Capacidade patogênica – varia desde a intoxicação alimentar a
bacteremia e abscessos em vários órgãos. ->Diagnóstico.
- Cultura semeados em placa de ágar-sangue a 37ºC.
- Teste da catalase H2O2 + cresc. Bacteriano formação de bolhas
(teste positivo).
- Teste da coagulase em plasma.
GRAM +
-> Epidemiologia.
- Principais fontes: lesões humanas, fômites contaminados, vias
respiratórias e pele humana.
- Nos hospitais, as áreas de maior risco de infecções estafilocócicas
são berçários, U.T.I., centro cirúrgico e enfermarias de
imunossuprimidos.
GRAM +
Streptococcus - Possui ampla significância na medicina humana. Entre as doenças
humanas atribuídas aos estreptococos estão a escarlatina, a febre reumática, a glomerulonefrite e a pneumonia pneumocócica.
-> Morfologia
- Cocos esféricos se dispõem em cadeias ou duplas (diplococos) - São GRAM +. - Apresentam polissacarideos capsular (a maioria das cepas A, B e
C).
- Parede celular composta de proteínas (Ag. M,T,R), carboidratos
(grupo específicos) e peptidoglicano.
- Fímbrias constituídos de proteína M e recobertos de ácido
lipoteicóico.
GRAM +
-> Morfologia.
-Cultura.
*Crescimento com a utilização de açúcares. *Colônias discóides. -Característica de crescimento. *Crescimento deficiente em meios sólidos ou em caldo; *Necessita de sangue ou líquidos teciduais para
enriquecimento.
GRAM +
-> Estrutura Antigênica.
- Antígeno de parede celular grupo-específico (A-U de Lancefield);
- Proteína M: S. pyogenes do grupo A;
-> Toxinas e Enzimas.
- Exotoxinas pirogênicas: A, B e C (provocam a erupção cutânea da escarlatina).
- Difosfopiridina – nucleotidase.
- Hemolisinas.
GRAM +
->Classificação
-Hemólise
-Substância grupo-específico
-Polissacarídeos capsulares
-Reações bioquímicas
GRAM +
->Classificação. - S.pyogenes: Beta hemolíticos de grupo A (erisipela, febre puerperal e
sepse). - S.agalactiae: Estreptococos do grupo B (são membros da microbiota
normal do trato genital feminino; importante causa de sepse e meningite neonatal).
- Grupos C e G (podem causar sinusite, bacteremia ou Endocardite).
- Enterococcus faecalis e E. faecium: compõem o grupo D.
- S. viridans: (membros mais prevalentes da microbiota das vias aéreas superiores).
GRAM +
->Diagnóstico.
-Amostras: dependente da natureza da infecção estreptocócica.
-Cultura.
-Testes para detecção de antígenos.
-Provas sorológicas: ASO, anti-Dnase, anti- hialuronidase, anti-estreptoquinase.
GRAM +
-> Epidemiologia, Prevenção e Controle.
- Erradicação de estreptococos do grupo A dos portadores;
- Controle da poeira, ventilação, filtração do ar e aerossóis;
- Profilaxia medicamentosa na mãe com culturas positivas em caso
de parto prematuro ou ruptura prolongada das membranas.
GRAM -
-> Morfologia.
GRAM -
-> Bacilos Gram – não fermentadores.
- São aeróbios, não esporulados.
- Não utilizam carboidratos como fonte de energia ou os degradam através de vias que não a fermentação.
- Podem crescer ou não em ágar.
- Dentre as mais importantes temos Pseudomonas e o Acynetobacter.
GRAM -
Pseudomona Aeruginosa
- Bastonetes gram-negativos, móveis.
- Apresentam-se como bactérias isoladas,
em pares ou em cadeias curtas.
- Aeróbios obrigatórios.
- Forma colônias redondas e lisas de
coloração esverdeadas e fluorescentes.
- Catalase positiva.
- Não fermenta carboidratos.
- Ambiente terrestre, água doce, ambiente marinho, plantas e animais.
GRAM -
-> Estrutura antigênica e toxinas.
- Pili (fímbrias)
- Lipopolissacarídeo: responsável por muitas das propriedades endotóxicas
(febre, choque, oligúria, leucocitose e leucopenia)
- Cápsula Polissacarídica (glicocálice), ancora as bactérias às células
epiteliais, protége da fagocitose e da atividade de antibióticos como os
aminoglicosídeos.
- Enzimas extracelulares: elastases, proteases, hemolisinas (fosfolipase C
Termolábil e um glicolipídio termoestável)
- Exotoxina A: provoca necrose dos tecidos e tem ação idêntica ao da toxina
diftérica (bloqueia a síntese de proteína)
GRAM -
-> Patogenia
- Bacteria oportunista*
- Resistente a varios antibióticos
-> Epidemiologia e controle
- Patógeno hospitalar
- Crescem em ambientes úmidos
- A vacina em pacientes de risco protegem contra a sepse por
Pseudomonas.
GRAM -
-> Diagnóstico
- Amostras: dependente do local da infecção Esfregaços: bastonetes
gram-negativos. Não existe nenhuma característica morfológica capaz de
diferenciá-la das enterobactérias.
- Cultura: cresce facilmente nos meios utilizados para o crescimento de
enterobactérias, porém não fermenta a lactose.
GRAM -
Acinetobacter
- Gram – aeróbias
- Distribuição ampla na água e
no solo.
- Em geral, apresentam-se na forma
de cocobacilos ou cocos
(semelhante a Neisseria) e bastonetes.
- São freqüentemente comensais, porém podem provocar infecção
hospitalar.
GRAM -
Acinetobacter
- O A .baumannii é a espécie mais importante na clínica.
- Infecção associada a dispositivos (cateteres intravenosos, tubo
orotraqueal...)
- As cepas de Acinetobacter são freqüentemente resistentes a agentes
microbianos.
Conceitos Gerais.
-> Incapazes de crescerem na presença de O2
-> Realizam respiração anaeróbia ou fermentação.
- Fermentação alcoólica ou lática.
-> O2 é bactericida para algumas e bacteriostáticos
para outras
-> Oxigênio possui um mecanismo tóxico em diversas
formas
- H2O2, ânion superóxido, OH, NO, ânion
peroxinitrito (...)
-> A maioria não é consideradas patogênicas.
Anaeróbias Esporuladas.
(Clostridium)
-> Bacilos Gram +, anaeróbios estritos,
desencapsulados (com excessão da espécie
perfringes).
-> Classificados de acordo com a sua toxicidade.
- Neurotóxicos.
* (espécies: tetani, botulinum).
- Histotóxicos em lesões prévias.
* (espécies: perfringes, histolyticum).
- Enterotóxicos.
* (espécies: difficile, perfringes).
Anaeróbias Esporuladas.
(Clostridium)
-> Clostridium tetani
- ‘Baqueta de tambor’.
- Causador do tétano.
*Paralisia espástica.
- Neurotóxicos (3 toxinas).
-> Clostridium botulinum
- Bacilos em forma de cotonete.
- Botulismo e Botox.
*Paralisia flácida.
- Neurotóxicos.
Anaeróbias Esporuladas.
(Clostridium)
-> Clostridium perfringes
- Formato de bastão simples.
- Histotóxicos.
*Gangrena gasosa.
- Enterotóxicos.
* Carne contaminada.
* Tipo A – Diarréia leve.
* Tipo C – Enterite necrotizante.
Anaeróbias Não Esporuladas.
-> Bacilos G+
- Lactobacillus, Propionibacterium, Bifidubacterium.
-> Bacilos G-
- Bacterioides (oportunista), Fusobacterium
(nucleatum é oportunista no aparelho respiratório e
genital feminino)
-> Cocos G+
- Peptococcus, Peptostreptococcus.
-> Cocos G-
- Veillonella spp.