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Estrutura Residencial para Idosos Regulamento Interno
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RI.ERI
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
NORMA I
mbito de Aplicao
A Estrutura Residencial para Idosos (ERI), designado por Lar de Idosos, Creche, Centro
de Dia e Servio de Apoio Domicilirio do Seixal, tem acordo de cooperao celebrado
com o Centro Distrital da Segurana Social de Setbal, em 01/09/2011, pertencente a
AURPIS, que constitui uma instituio Particular de Solidariedade Social devidamente
registada na Direo Geral da Ao Social, sob o n. 47/81.
A ERI encontra-se localizada na Rua Comendador Jos Tavares da Silva, Lt. 10 Qt. D.
Maria - Bairro Novo 2840 - 619 Seixal, e tem a sua sede na Rua Paiva Coelho, n. 47,
2840-520 Seixal, telefone 212278079, fax 212278063, e-mail geral@aurpis.com.
NORMA II
Legislao Aplicvel
Os princpios legislativos pelos quais se rege a ERI so:
Decreto Lei n. 119/83 de 25 de Fevereiro Estatutos das IPSS;
Despacho Normativo n. 12/98 de 25 de Fevereiro Normas Reguladoras dos
Lares;
Despacho N 7837/2002, de 16 de Abril;
Protocolo de Cooperao de 2010, celebrado entre o Ministrio do Trabalho e
da Solidariedade Social e a Confederao Nacional das Instituies de
Solidariedade;
Orientao Normativa n. 3, de 2 de Maio de 1997, do Ministrio da
Solidariedade e Segurana Social.
NORMA III
Objetivos do Regulamento
O presente regulamento interno visa:
1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados.
2. Assegurar a divulgao e o cumprimento das regras de funcionamento da ERI.
3. Promover a participao ativa dos clientes e famlias ao nvel da gesto da resposta
social.
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NORMA IV
Definio da Resposta Social Estrutura Residencial para Idosos
A ERI uma resposta social desenvolvida em equipamento onde so desenvolvidas
atividades de apoio social a pessoas idosas atravs de alojamento coletivo, de
utilizao temporria ou permanente, fornecimento de alimentao, cuidados de
sade, higiene e conforto, fomentando o convvio e propiciando a animao social e a
ocupao dos tempos livres.
NORMA V
Servios Prestados e Atividades Desenvolvidas
1. A ERI assegura a prestao dos seguintes servios, que esto includos na
mensalidade:
1.1. Alojamento em quarto individual, duplo ou triplo;
1.2. Cuidados de higiene, conforto e imagem pessoal prestados pelas ajudantes de
ao direta;
1.3. Alimentao pequeno-almoo, almoo, lanche e jantar e ceia;
1.4. Apoio/acompanhamento nas refeies;
1.5. Tratamento e lavagem de roupas;
1.6. Limpeza e arranjo dirio dos aposentos;
1.7. Assistncia mdica;
1.8. Cuidados de enfermagem;
1.9. Assistncia medicamentosa;
1.10. Atividades socioculturais;
1.11. Ginstica de manuteno.
2. A ERI realiza ainda as seguintes atividades e servios, caso o cliente deseje, que
sero acrescidos mensalidade:
2.1. Acompanhamento dos clientes ao exterior para aquisio de bens e servios;
2.2. Servio de barbearia, cabeleireiro, calista/pedicura/manicura,
massagem/aromaterapia e tratamentos de esttica prestados por profissionais
especializados;
2.3. Fornecimento de fraldas, pensos anatmicos, cueca fralda, resguardos e
aquisio de medicamentos junto da farmcia;
2.4. Materiais de enfermagem;
2.5. Aluguer de aparelhos hospitalares e oxignio;
2.6. Passeios e colnias de frias;
2.7. Outros extras de carcter pessoal solicitados pelo cliente.
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CAPTULO II
PROCESSO DE ADMISSO DOS CLIENTES
NORMA VI
Condies de Admisso
1. A ERI tem a capacidade de acolher 56 clientes de ambos os sexos.
2. So condies de admisso:
2.1. Vontade em ser admitido ou, em caso de impossibilidade do prprio, por
solicitao de 3 pessoa;
2.2. Possuir idade igual ou superior a 65 anos, salvo casos excecionais, a considerar
individualmente, aps estudo pela equipa tcnica e devidamente aprovado pela
Direo;
2.3. Existir vaga na ERI;
2.4. Residir na freguesia ou concelho do Seixal.
NORMA VII
Candidatura
1. Para efeitos de admisso, o cliente dever candidatar-se atravs do preenchimento
de uma ficha de inscrio. Em situao de incapacidade na expresso livre dessa
vontade a candidatura dever ser formulada por 3 pessoa
que assuma a responsabilidade pela integrao do candidato.
2. O cliente e/ou 3 pessoa dever fazer prova das declaraes efetuadas, mediante a
entrega de cpia dos seguintes documentos:
2.1. Bilhete de Identidade ou Carto de Cidado;
2.2. Carto de Contribuinte do cliente;
2.3. Carto de Beneficirio da Segurana Social;
2.4. Carto de Utente dos Servios de Sade ou de Subsistemas a que o cliente
pertena;
Prova de rendimentos do agregado familiar, feita mediante a apresentao de
documentos comprovativos adequados e credveis de natureza fiscal;
2.5. Prova das despesas mensais fixas do agregado familiar;
2.6. Em situaes especiais pode ser solicitada a certido da sentena judicial que
regule a representao legal do cliente.
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3. O perodo de candidatura para ERI decorre s sextas-feiras das 14:30h s 16:30h.
Apenas sero consideradas as candidaturas que reunirem toda a documentao
solicitada, para que seja possvel o prosseguimento de anlise e avaliao da
situao.
4. Em casos excecionais, de admisso urgente, aps avaliao tcnica e com
aprovao da direo, pode ser dispensada a apresentao de candidatura e
respetivos documentos probatrios, devendo todavia ser desde logo iniciado o
processo de obteno dos dados em falta.
NORMA VIII
Critrios de Admisso
1. So critrios de prioridade na seleo dos clientes:
1.1. Vulnerabilidade scio econmica;
1.2. Ser cliente de uma das respostas sociais da instituio;
1.3. Insuficincia de condies habitacionais que impossibilitem a permanncia no
domiclio, mesmo com apoio;
1.4. Ausncia, indisponibilidade ou incapacidade da rede de suporte social e familiar
em assegurar cuidados bsicos;
1.5. Risco de isolamento social;
1.6. Grau de dependncia;
1.7. Data de inscrio;
1.8. Em caso de igualdade de circunstncias ser considerado como facto de
desempate ser scio da A.U.R.P.I.S.
NORMA IX
Admisso
1. Recebida a candidatura, a mesma analisada pela diretora tcnica, a quem
compete elaborar a proposta de admisso tendo em conta as necessidades sociais
identificadas e a adequao da resposta social.
2. A deciso de admisso da competncia da Direo, formalizada atravs da
assinatura de um contrato de prestao de servios celebrado entre a instituio, o
cliente e/ou 3 pessoa.
3. A admisso passar obrigatoriamente por uma entrevista e visita domiciliria, feita
pela equipa tcnica destinada a estudar a situao sociofamiliar do cliente, bem
como informar e esclarecer sobre o regulamento interno, direitos e deveres das
partes e normas gerais de funcionamento.
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4. No ato de admisso ser solicitado, o boletim de vacinas e declarao mdica
comprovativa de existncia de doena infeciosa sem risco de transmisso e/ou
existncia de perturbao mental devidamente compensada, bem como a
teraputica e a forma de a ministrar.
5. No ato da admisso devido o pagamento da comparticipao familiar respeitante
ao ms de admisso.
NORMA X
Acolhimento dos Novos Clientes
1. O programa de acolhimento ser previamente definido com o cliente e/ou 3
pessoa, tendo em conta as suas necessidades especficas de forma a garantir uma
adaptao de sucesso sendo implementado durante o perodo de integrao.
2. No ato da admisso, o cliente deve trazer a sua roupa, produtos de higiene, e
outros objetos de natureza pessoal.
3. O cliente no poder trazer quaisquer bens de grande dimenso, sem a devida
autorizao da Direo.
4. O acolhimento da competncia da diretora tcnica que dever:
4.1. Realizar o inventrio dos bens do cliente, caso existam;
4.2. Apresentar as instalaes, as equipas que articularo com o cliente, bem como
os outros clientes;
4.3. Gerir, adequar, e monitorizar os primeiros servios prestados;
4.4. Avaliar as reaes do cliente;
4.5. Realar a importncia da participao das pessoas prximas do cliente nas
atividades a desenvolver;
4.6. Divulgar os mecanismos de participao na instituio, nomeadamente o
sistema de apresentao de sugestes e reclamaes.
5. Se durante o perodo de integrao, o cliente no se adaptar, dever ser realizada
uma avaliao do programa de acolhimento, identificando os indicadores que
levaram sua inadaptao e procurar super-los, estabelecendo se necessrio
novos objetivos de interveno.