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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Apresentação
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) evoluiu sobremaneira em sua capacidade de
solucionar necessidades dos contribuintes por meio do atendimento eletrônico, especialmente por
meio da internet, fazendo com que ocorresse, nos últimos 5 anos, forte decréscimo do atendimento
presencial frente ao intenso crescimento do atendimento eletrônico.
Como consequência, especialmente a partir da adoção do e-Processo, da gestão por
processos de trabalho e das práticas de quebra de jurisdição, viu-se ficar obsoleto o atual modelo
de estrutura organizacional de unidades de atendimento.
Nesse contexto e com uma perspectiva de restrição orçamentária, fortaleceu-se a
oportunidade de utilização de arranjos mais leves, menos custosos e com ênfase no atendimento
eletrônico, como é exemplo o autoatendimento orientado (AO).
Com esta perspectiva, a Coordenação Geral de Atendimento (COGEA), em conjunto com a
Superintendência Regional da 3ª Região Fiscal (SRRF03), iniciou estudos visando a concepção de um
novo tipo de unidade, mais leve e flexível que a agência tradicional, que mescle as características
do AO com um maior nível de resolutividade das Agências (ARF).
Tal estrutura, após amadurecimento institucional, foi prevista no Decreto nº 9.003, de 13 de
março 2017 sob a denominação de Posto de Atendimento (PA) e no Regimento Interno da Receita
Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017. Em seguida, teve sua
estrutura definida com a publicação da Portaria RFB nº 270, de 26 de fevereiro de 2018.
Este Referencial foi elaborado pela Cogea, em parceria com a SRRF03, e tem como finalidade
orientar os gestores na implantação de Postos de Atendimento da RFB, desde as tratativas iniciais
com entes parceiros, definição de pessoal, estrutura tecnológica, bem como sugestão de espaço
físico, mobiliário e identidade visual.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Sumário
1. Aspectos Conceituais ....................................................................................................................... 4
2. Serviços Prestados ........................................................................................................................... 4
3. Condições para implantação do Posto de Atendimento da RFB ..................................................... 4
4. Procedimentos Iniciais ..................................................................................................................... 5
4.1 Comunicação ao público externo .................................................................................................. 5
4.2 Tratativas com o ente parceiro ...................................................................................................... 5
4.3 Definição de pessoal ...................................................................................................................... 5
5. Procedimentos Operacionais Básicos .............................................................................................. 6
5.1 Instalação de Posto de Atendimento – com estrutura de Autoatendimento Orientado (AO) ..... 6
5.2 Instalação de Posto de Atendimento – sem estrutura de Autoatendimento Orientado (AO) ... 11
Anexo I – Modelo de Acordo de Cooperação Técnica ....................................................................... 14
Anexo II – Layout e Sinalização .......................................................................................................... 22
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
1. Aspectos Conceituais
O Posto de Atendimento (PA) é uma unidade de atendimento presencial da RFB, integrada
por servidores em exercício na RFB, e localizada em ambiente externo à estrutura física da
Instituição.
O PA deve estar vinculado a uma Delegacia da Receita Federal (DRF), instituído por ato do
Secretário da RFB.
2. Serviços Prestados
Os serviços disponibilizados no PA, em razão do perfil dos contribuintes e das limitações de
estrutura e de pessoal, deverão ser dotados de baixa complexidade, conforme segue:
prestar informações ao contribuinte, excetuando-se as que envolverem interpretação da
legislação tributária, aduaneira e correlata;
recepcionar documentos, manifestações de inconformidade, impugnações e recursos
voluntários, e formalizar processos administrativos;
fornecer cópias de declarações, processos e outros documentos pertinentes à sua área
de competência;
realizar ajustes nos sistemas de cadastro; e
supervisionar as atividades de autoatendimento orientado.
3. Condições para implantação do Posto de Atendimento da RFB
Para implantação do PA, algumas condições essenciais devem ser cumpridas, a saber:
Observar o disposto no item 5. Procedimentos Operacionais Básicos deste documento;
Realizar parcerias entre a RFB e demais órgãos, mediante Acordo de Cooperação Técnica
(Anexo I), sem repasse de recursos financeiros, em que estarão previstas todas as
obrigações e responsabilidades dos convenentes, prazo de vigência, além das definições
acerca da estrutura física, tecnológica e de pessoal;
Garantia pelo ente parceiro da estrutura física, logística, tecnológica e alocação de
pessoal para o autoatendimento, com inexistência de ônus financeiro para a RFB nestes
aspectos;
Garantia pela RFB de oferecimento ao ente parceiro das orientações técnicas necessárias
para implantação e para continuidade do PA.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
4. Procedimentos Iniciais
4.1 Comunicação ao público externo
O público externo deverá ser comunicado da transformação da ARF em PA, esclarecendo
que a RFB reorganizou sua estrutura em função da redução da demanda presencial de
atendimentos, das perspectivas de convênios iminentes com órgãos de registro para solução de
atendimentos de CPF e CNPJ, do sucesso das experiências de autoatendimento orientado e também
para o melhor aproveitamento dos recursos públicos e do pessoal disponível.
Dessa forma, a implantação do PA terá como objetivo adaptar as estruturas de atendimento
ao nível de demanda existente nas localidades, de forma que não se vislumbre déficit de
atendimento.
4.2 Tratativas com o ente parceiro
Ao ser analisados possíveis entes parceiros, as reuniões para buscar a parceria deverão
esclarecer alguns pontos, como:
Explicar a autorização para a implantação do posto de atendimento em substituição à
ARF permitida pelo Novo Regimento;
Lembrar que o autoatendimento orientado é parte do modelo de PA;
O órgão parceiro deve ceder as pessoas (servidores, estagiários ou terceirizados) que
serão treinados e atuarão como monitores do AO.
Mobiliário, computadores, despesas de custeio (energia, água, telefone) e internet por
conta do Parceiro (a DRF pode analisar se é cabível doação de alguns bens oriundos da
ARF a ser transformada);
Analisar a possibilidade de cessão do prédio da ARF para a Prefeitura, por meio da SPU,
caso em que o PA funcionaria naquela localidade;
Apresentar minuta padrão de Acordo de Cooperação Técnica do PA a ser submetida à
Procuradoria Jurídica do ente.
4.3 Definição de pessoal
Para a definição dos servidores que integrarão a equipe do PA, algumas premissas deverão
ser levadas em conta, tais como:
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Prestação de serviços de baixa complexidade (AO; informações; cadastro; consultas em
geral; recepção de documentos; cópias de declarações; digitalização e encaminhamento
de processos/dossiês);
Por outro lado, atentar para o perfil de servidor que terá exercício no PA. Em que pese
os serviços a serem prestados ficarem restritos aos atendimentos mais simples, é
importante que o servidor seja proativo e capacitado, com viés de conclusividade, de
modo que o PA seja, de fato, visto como uma iniciativa que pode substituir a contento
a ARF fechada. Além disso, cabe lembrar que o servidor será a representação imediata
da RFB no município o que, para preservação da imagem institucional, requer
habilidades de relacionamento interpessoal e comportamento ético, competências
bastante necessárias, haja vista que a estadia dentro de uma estrutura de terceiros pode
gerar situações de pressão.
Exercício de até 2 servidores Administrativos RFB (ATRFB excepcionalíssimo);
5. Procedimentos Operacionais Básicos
5.1 Instalação de Posto de Atendimento – com estrutura de Autoatendimento Orientado (AO)
A – Estrutura Física e Logística
A1 – Localização
Preferencialmente em instalações pertencentes a entidades da administração direta
ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios ou em centros de
atendimento compartilhados por outros órgãos públicos.
A2 – Espaço físico e layout
Deverá ser cedido pelo ente parceiro de acordo com a estrutura mínima estabelecida
no Anexo II – Layout e Sinalização;
Estrutura física e logística especialmente projetada para o PA, observadas as regras
de acessibilidade. Recomenda-se adotar, quando possível, as perspectivas, as
especificações e a planta baixa objetos do Anexo II;
No espaço destinado ao AO, as mesas deverão estar separadas por divisórias, de
modo a garantir o sigilo fiscal quando da navegação no Portal e-CAC da RFB;
A área de atendimento deverá ser em espaço separado permitindo-se o sigilo no
atendimento, mas, ao mesmo tempo, deve proporcionar a supervisão do AO;
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
A Saeng/Dipol de cada Região Fiscal deverá atuar no sentido de adequar o layout
sugerido no Anexo II ao espaço cedido a fim de viabilizar a implantação do PA.
A3 – Mobiliário e equipamentos mínimos disponibilizados pelo ente parceiro
No mínimo 2 (duas) mesas para atendimento pelos servidores da RFB apropriadas
para computador;
No mínimo 2 (duas) mesas para autoatendimento apropriadas para computador;
No mínimo 8 (oito) cadeiras, com duas em cada mesa (uma para o contribuinte e a
outra para o monitor/orientador/atendente);
No mínimo, 5 (cinco) cadeiras de espera;
Armário para guarda de pertences dos servidores da RFB;
1 (uma) televisão com tela de, pelo menos, 40 polegadas, para exibição do TV Receita
e vídeos sobre o e-CAC, afixada conforme perspectiva do Anexo II – Layout e
Sinalização.
Observação: O mobiliário deverá adotar as especificações do Anexo II – Layout e
Sinalização.
A4 – Operação e manutenção
Os serviços de manutenção, limpeza, vigilância, telefonia, tecnologia da informação
e transporte de malotes dos Postos de Atendimento serão prestados pelo ente
parceiro;
O horário de atendimento ao público deverá se ajustar ao horário de expediente
definido pelo ente parceiro; Entretanto deve ser franqueado acesso dos servidores
da RFB ao ambiente de trabalho do Posto de Atendimento, independentemente do
horário estabelecido para o atendimento ao público, em dias úteis, no intervalo de 8
horas às 18 horas (definir o horário diante da realidade do parceiro c/c necessidade
da RFB).
B – Identidade Visual
A estrutura física, apesar de ser estabelecida em ambiente externo à RFB, deverá ter sua
própria identidade e individualidade, percebida e visualizada pelo usuário como unidade da
RFB;
Recomenda-se a escolha de uma das alternativas sugeridas para identificação externa do PA,
conforme disposto no Manual de Identidade Visual RFB, páginas 57 a 102
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
(http://intranet.receita.fazenda/administracao/ascom/biblioteca/manual-de-identidade-
visual);
Recomenda-se a confecção de um indicativo visual com o rol dos serviços realizados no AO,
previsto no documento elaborado pela Cogea/Suara “Modelo de Autoatendimento
Orientado”
(http://intranet.receita.fazenda/administracao/suara/coaef/atendimento/autoatendiment
o-orientado);
As placas de identificação, quadro de aviso e adesivos deverão seguir o Anexo II – Layout e
Sinalização;
C – Estrutura de Tecnologia
C1 – Estações de Trabalho e equipamentos - Disponibilizados pelo ente parceiro:
No mínimo 2 (dois) Desktops para autoatendimento orientado;
Impressora;
A versão do Sistema Operacional instalado nas estações de trabalho deverá ser
compatível com a da RFB, hoje com a seguinte configuração:
a) se o sistema operacional for Windows, confirmar se a versão instalada é Windows
7 ou superior com Internet Explorer ou Chrome e a versão atualizada do JAVA;
b) se o sistema operacional NÃO for Windows, verificar junto ao fornecedor se o
sistema suporta o uso da função de hash SHA-2.
C2 – Estações de Trabalho e equipamentos - Disponibilizados pela RFB:
Estações de trabalho para os servidores da RFB;
Estações de trabalho a serem utilizadas pelo Saga Triagem e pelo Saga Tela de
Chamada;
Impressora;
Scanner.
C3 – Conexão à internet e diretivas de segurança para as estações de trabalho
A estrutura de tecnologia para acesso à rede da RFB consistirá na utilização de
internet banda larga, disponibilizada e custeada pelo ente parceiro, exclusiva para
uso dos servidores da RFB, aliada ao uso do Serviço de Acesso Remoto SAR o-VPN.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Deverá ser disponibilizado cabeamento lógico tecnicamente adequado à interligação
das estações de trabalho, computadores, periféricos e o equipamento de acesso à
Internet.
Sugere-se um link com um mínimo 1MB dedicado à RFB, sob pena das atividades não
serem plenamente executáveis. Dessa forma, a qualidade do atendimento e os
relatos de problemas decorrentes das limitações da internet ofertada serão
balizadores para avaliar a manutenção do PA em funcionamento.
D –Gestão e Estrutura de Pessoal
D1 – Recursos Humanos
Os Postos de Atendimento serão compostos por servidores, empregados e
estagiários disponibilizados pelos entes parceiros que atuaram como monitores para
o AO e emissão de senhas na Triagem e por até 2 (dois) servidores da RFB não
integrantes da Carreira Tributária e Aduaneira da RFB.
Excepcionalmente, o Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil que estiver em
exercício na Agência a ser transformada em PA poderá permanecer em exercício na
nova unidade, mantendo o limite de até 2 (dois) servidores por posto.
D2 – Monitores do AO
Os monitores que atuarão no AO serão selecionados conforme critérios da gestão de
pessoal do ente parceiro, podendo ser servidores públicos municipais, funcionários
terceirizados ou estagiários;
Os monitores terão a atribuição de orientar os contribuintes sobre os serviços
disponíveis no sítio da Receita Federal e registrar cada atendimento no
Autoatendimento Orientado e deverão estar identificados conforme modelo de
colete detalhado no documento elaborado pela Cogea/Suara “Modelo de
Autoatendimento Orientado”, em sua última versão
(http://intranet.receita.fazenda/administracao/suara/coaef/atendimento/autoaten
dimento-orientado).
D3 – Supervisão
A supervisão do AO será exercida pelo chefe do Posto de Atendimento, ao qual
compete coordenar e supervisionar de forma continuada e permanente o trabalho
dos monitores, bem como, eventual e complementarmente, executar consultas ou
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
comandos que demandam acesso aos sistemas da Receita Federal. Compete, ainda,
consolidar diariamente os registros dos serviços no Autoatendimento Orientado e
inserir estes dados no Sistema SAGA.
D4 – Capacitação do Pessoal
É de responsabilidade da Unidade local da RFB capacitar o pessoal responsável por
orientar os contribuintes acerca dos serviços de AO disponíveis no sítio da RFB na
internet e do uso do Portal e-CAC;
É possível a utilização da capacitação à distância por meio da plataforma virtual de
estudos Cuboz.
D5 – Apoio Administrativo Mútuo
Tanto o ente parceiro como a RFB devem designar um servidor para acompanhar as
ações estipuladas no Acordo de Cooperação Técnica e fazer a ponte de comunicação
entre os dois órgãos.
E – Gestão dos Resultados
E1 – Continuidade do processo
Realização de reuniões periódicas com o servidor responsável por acompanhar as
ações estipuladas no Acordo de Cooperação Técnica para avaliação, planejamento e
renovação de procedimentos.
E2 – Acompanhamento e avaliação
Por ser um modelo que utiliza a estrutura física e parte significativa da estrutura
tecnológica do ente parceiro, deverão constar critérios, a serem medidos
periodicamente, que validariam ou não a manutenção de determinado PA, de modo
a se preservar o conceito atual do atendimento prestado pela RFB, bem como
resguardar a imagem institucional
Observação: A instalação de PA com estrutura de AO deverá respeitar, além do disposto neste Guia,
o documento elaborado pela Cogea/Suara “Modelo de Autoatendimento Orientado”, em sua última
versão
(http://intranet.receita.fazenda/administracao/suara/coaef/atendimento/autoatendimento-
orientado).
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
5.2 Instalação de Posto de Atendimento – sem estrutura de Autoatendimento Orientado (AO)
A implantação de PA sem estrutura de AO somente será permitida em centros de
atendimento compartilhados por outros órgãos públicos.
A – Estrutura Física e Logística
A1 – Localização
Preferencialmente em instalações pertencentes a entidades da administração direta
ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios ou em centros de
atendimento compartilhados por outros órgãos públicos.
A2 – Espaço físico e layout
Deverá ser cedido pelo ente parceiro de acordo com a estrutura mínima estabelecida
no Anexo II – Layout e Sinalização;
Estrutura física e logística especialmente projetada para o PA, observadas as regras
de acessibilidade. Recomenda-se adotar, quando possível, as perspectivas, as
especificações e a planta baixa objetos do Anexo II;
As mesas deverão estar separadas por divisórias, de modo a garantir o sigilo no
atendimento;
A Saeng/Dipol de cada Região Fiscal deverá atuar no sentido de adequar o layout
sugerido no Anexo II ao espaço cedido a fim de viabilizar a implantação do PA.
A3 – Mobiliário e equipamentos mínimos disponibilizados pelo ente parceiro
No mínimo 2 (duas) mesas para atendimento pelos servidores da RFB apropriadas
para computador;
No mínimo 4 (quatro) cadeiras, com duas em cada mesa (uma para o contribuinte e
a outra para o atendente);
No mínimo, 5 (cinco) cadeiras de espera;
Armário para guarda de pertences dos servidores da RFB;
1 (uma) televisão com tela de, pelo menos, 40 polegadas, para exibição do TV Receita
e vídeos sobre o e-CAC, afixada conforme perspectiva do Anexo II – Layout e
Sinalização.
Observação: O mobiliário deverá adotar as especificações do Anexo II – Layout e
Sinalização.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
A4 – Operação e manutenção
Os serviços de manutenção, limpeza, vigilância, telefonia, tecnologia da informação
e transporte de malotes dos Postos de Atendimento serão prestados pelo ente
parceiro;
O horário de atendimento ao público deverá se ajustar ao horário de expediente
definido pelo ente parceiro. Entretanto deve ser franqueado acesso dos servidores
da RFB ao ambiente de trabalho do Posto de Atendimento, independentemente do
horário estabelecido para o atendimento ao público, em dias úteis, no intervalo de 8
horas às 18 horas (definir o horário diante da realidade do parceiro c/c necessidade
da RFB).
B – Identidade Visual
A estrutura física, apesar de ser estabelecida em ambiente externo à RFB, deverá ter sua
própria identidade e individualidade, percebida e visualizada pelo usuário como unidade da
RFB;
Recomenda-se a escolha de uma das alternativas sugeridas para identificação externa do PA,
conforme disposto no Manual de Identidade Visual RFB, páginas 57 a 102
(http://intranet.receita.fazenda/administracao/ascom/biblioteca/manual-de-identidade-
visual);
As placas de identificação, quadro de aviso e adesivos deverão seguir o Anexo II – Layout e
Sinalização;
C – Estrutura de Tecnologia
C1 – Estações de Trabalho e equipamentos - Disponibilizados pela RFB:
Estações de trabalho para os servidores da RFB;
Estações de trabalho a serem utilizadas pelo Saga Triagem e pelo Saga Tela de
Chamada;
Impressora;
Scanner.
C2 – Conexão à internet e diretivas de segurança para as estações de trabalho
A estrutura de tecnologia para acesso à rede da RFB consistirá na utilização de
internet banda larga, disponibilizada e custeada pelo ente parceiro, exclusiva para
uso dos servidores da RFB, aliada ao uso do Serviço de Acesso Remoto SAR o-VPN.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Deverá ser disponibilizado cabeamento lógico tecnicamente adequado à interligação
das estações de trabalho, computadores, periféricos e o equipamento de acesso à
Internet.
Sugere-se um link com um mínimo 1MB dedicado à RFB, sob pena das atividades não
serem plenamente executáveis. Dessa forma, a qualidade do atendimento e os
relatos de problemas decorrentes das limitações da internet ofertada serão
balizadores para avaliar a manutenção do PA em funcionamento.
D –Gestão e Estrutura de Pessoal D1 – Recursos Humanos
Os Postos de Atendimento serão compostos por até 2 (dois) servidores da RFB não
integrantes da Carreira Tributária e Aduaneira da RFB.
Excepcionalmente, o Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil que estiver em
exercício na Agência a ser transformada em PA poderá permanecer em exercício na
nova unidade, mantendo o limite de até 2 (dois) servidores por posto.
D2 – Apoio Administrativo Mútuo
Tanto o ente parceiro como a RFB devem designar um servidor para acompanhar as
ações estipuladas no Acordo de Cooperação Técnica e fazer a ponte de comunicação
entre os dois órgãos.
E – Gestão dos Resultados
E1 – Continuidade do processo
Realização de reuniões periódicas com o servidor responsável por acompanhar as
ações estipuladas no Acordo de Cooperação Técnica para avaliação, planejamento e
renovação de procedimentos.
E2 – Acompanhamento e avaliação
Por ser um modelo que utiliza a estrutura física e parte significativa da estrutura
tecnológica do ente parceiro, deverão constar critérios, a serem medidos
periodicamente, que validariam ou não a manutenção de determinado PA, de modo
a se preservar o conceito atual do atendimento prestado pela RFB, bem como
resguardar a imagem institucional.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Anexo I – Modelo de Acordo de Cooperação Técnica
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA que entre si
celebram a União, por intermédio da Delegacia da
Receita Federal do Brasil em Município – UF, e o
Município de xxxxxx (ou outro ente parceiro), para
fins de instalação de Posto de Atendimento
presencial da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) nas dependências de ambiente
pertencente à Prefeitura.
A UNIÃO, por intermédio da DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM (NOME), inscrita no
CNPJ sob o nº xx.xxx.xxx/xxxx-xx, com sede na Rua (nome), nº xx, bairro, Cidade - UF, neste ato
representada pelo Delegado da Receita Federal do Brasil em (nome), Nome do Titular da Unidade,
brasileiro, inscrito no CPF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx , no uso das atribuições que lhe confere o inciso XI
do artigo 340 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela
Portaria MF Nº 430, de 09 de outubro de 2017, doravante denominada DRF/SIGLA e o MUNICÍPIO
DE (NOME)/ENTE PARCEIRO, inscrito no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX4/XXXX1-XX, com sede na Rua
(nome), nº X, Bairro (nome), Cidade/UF, CEP nº XXXXX-XXX, neste ato representado por seu Prefeito
(Nome), inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XX-X, doravante denominada PREFEITURA/ENTE
PARCEIRO, nos termos do disposto nos artigos 275 e 276 do Anexo I e no Anexo XII da Portaria MF
Nº 430, de 09 de outubro de 2017 e no PARECER Nº
15/2013/CÂMARAPERMANTECONVÊNIOS/DEPCONSU/PGF/AGU, resolvem firmar o presente
ACORDO DE COOPERAÇÃO, sem repasse de recursos orçamentários e financeiros, mediante as
cláusulas e condições que se seguem:
CLÁUSULA PRIMEIRA: DO OBJETO
Constitui objeto deste Acordo de Cooperação Técnica a mútua cooperação administrativa entre os
partícipes visando à instalação de Posto de Atendimento presencial da Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFB, sob jurisdição da DRF/SIGLA nas dependências de imóvel pertencente ou sob
responsabilidade do (ente Parceiro), para a prestação dos serviços discriminados neste documento.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Parágrafo Primeiro: O Posto de Atendimento possibilita, aos contribuintes/cidadãos o acesso às
informações e à oferta de serviços da RFB prestados por servidores do seu quadro funcional,
integrando a sua estrutura formal e vinculado a uma Delegacia da Receita Federal (DRF).
Parágrafo Segundo: O (ente parceiro) não receberá nenhuma contraprestação da RFB ou dos
contribuintes pela execução dos serviços objeto do acordo, considerando ser os serviços prestados
de relevante colaboração com o esforço da RFB para melhoria do atendimento.
Parágrafo Terceiro: O presente instrumento possui caráter não-oneroso e não envolve qualquer
forma de transferência de recursos financeiros ou orçamentários entre os partícipes. Cada qual
arcará com as despesas necessárias à execução de sua parte.
CLÁUSULA SEGUNDA: DAS FINALIDADES
Os Postos de Atendimento destinam-se a executar as atividades de atendimento ao contribuinte,
especificamente:
I. Prestar informações ao contribuinte, excetuando-se as que envolverem interpretação da
legislação tributária, aduaneira e correlata;
II. Recepcionar documentos, manifestações de inconformidade, impugnações e recursos
voluntários, e formalizar processos administrativos;
III. Fornecer cópias de declarações, processos e outros documentos pertinentes à sua área
de competência;
IV. Realizar ajustes nos sistemas de cadastro; e
V. Supervisionar as atividades do serviço de autoatendimento orientado.
Parágrafo Único: O horário de atendimento ao público do Posto de Atendimento deverá estar se
ajustar ao horário de expediente definido pelo (ente parceiro), respeitando-se a legislação federal
sobre a jornada de trabalho dos servidores públicos federais.
CLÁUSULA TERCEIRA: DAS OBRIGAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Obrigam-se e procedem-se os partícipes ao cumprimento das seguintes condições:
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
DA ESTRUTURA FÍSICA E ADMINISTRATIVA
I - A PREFEITURA se responsabilizará por:
a) Cessão, sem ônus, da estrutura física do Posto de Atendimento em local de fácil acesso ao
público;
b) Adequar a área e fornecer mobiliário, instalações elétricas, instalações lógicas, linha
telefônica, sinalização visual e acessibilidade, de acordo com as diretrizes e especificações definidas
pela RFB;
c) Manutenção da estrutura física do Posto de Atendimento, tais como serviço de limpeza,
vigilância, manutenção predial, climatização, telefonia, tecnologia da informação e material de
expediente;
d) Manter as instalações com adequadas condições de acessibilidade, higiene, salubridade e
conservação;
e) Divulgar, junto à população abrangida, a finalidade a que se destina o Posto de Atendimento
e horário de funcionamento;
f) Zelar pela continuidade e perfeito funcionamento do Posto de Atendimento.
g) Franquear acesso dos servidores da RFB ao ambiente de trabalho do Posto de Atendimento,
independentemente do horário estabelecido para o atendimento ao público, em dias úteis, no
intervalo de 8 horas às 18 horas (definir o horário diante da realidade do parceiro c/c necessidade
da RFB).
II – Cabe à DRF/SIGLA:
a) Acompanhar o cumprimento das diretrizes e especificações para a estrutura física, de
tecnologia e segurança da informação e administrativa do Posto de Atendimento, comunicando
prontamente ao (ente parceiro) qualquer irregularidade ou descumprimento;
b) Supervisionar, acompanhar e controlar as atividades, diretamente ou por meio de Agência
da RFB vinculada à DRF, com vistas a coleta de resultados das metas de desempenho;
c) Definir os municípios de jurisdição das pessoas jurídicas e físicas que poderão ser atendidas
por intermédio do presente Acordo, bem como estruturar o processamento em retaguarda;
d) Por meio do(s) seu(s) servidor(es), receber, analisar, conferir e controlar toda a
documentação do contribuinte, zelando pelo fiel cumprimento do sigilo fiscal;
e) Zelar pela continuidade e perfeito funcionamento do Posto de Atendimento.
18
ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
DA ESTRUTURA DE TECNOLOGIA
I - A PREFEITURA se responsabilizará por:
a) Conexão e equipamentos para acesso exclusivo dos servidores da RFB à internet, consistindo
em banda larga compatível com o atendimento das configurações de desempenho e segurança
definidas pela RFB;
b) No mínimo 02 desktops para o autoatendimento orientado, com Windows 7 ou superior;
c) Uma impressora laser multifuncional;
d) Responsabilizar-se pela manutenção do Hardware e periféricos.
II – A DRF/SIGLA se responsabilizará por:
a) Disponibilizar estação de trabalho a ser utilizada pelo seu servidor com o uso do Serviço de
Acesso Remoto SAR O-VPN para acesso à rede RFB;
b) Um equipamento de digitalização (scanner) de mesa;
c) Uma impressora laser multifuncional;
d) Computadores a serem utilizados pelo Sistema de Gerenciamento do Atendimento (SAGA);
e) Propiciar o acesso aos sistemas da RFB ao(s) servidor(s) em exercício no Posto;
f) Verificar o atendimento das configurações de desempenho e segurança definidas pela RFB.
DA ESTRUTURA DE PESSOAL
I - A PREFEITURA se responsabilizará por:
a) Disponibilizar, no mínimo, 02 (dois) monitores para atuar na Triagem e orientação do
Autoatendimento, os quais podem ser servidores, empregados terceirizados e/ou estagiários do
órgão;
b) Caberá ao (ente parceiro) arcar com a remuneração, tributos e com os encargos sociais
decorrentes da contratação dos monitores, sem ônus para a RFB e sem que sua atuação implique
qualquer vínculo de natureza cível, trabalhista ou previdenciária para a RFB;
c) Providenciar e custear, eventualmente, o deslocamento de seu pessoal para participar de
atividades relativas ao Acordo de Cooperação que sejam realizadas fora do local de trabalho, tais
como, eventos de capacitação e reuniões de supervisão e orientação;
d) Cientificar que todas as pessoas alocadas pelo (ente Parceiro) são legalmente responsáveis
pela guarda de sigilo no que concerne aos dados e informações de que tiverem conhecimento na
19
ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
execução das atividades previstas neste Acordo de Cooperação, estando sujeitas às penalidades
civis, criminais e trabalhistas.
e) Garantir que seus monitores atuarão conforme as regras definidas e supervisão da RFB, no
que tange ao padrão de qualidade e ético requeridos e aos registros tempestivos dos atendimentos.
II – A DRF/SIGLA se responsabilizará por:
a) Designar, no mínimo 1 (um) e no máximo 2 (dois), servidores ativos da RFB para exercício no
Posto.
b) Realizar a capacitação inicial, periódica e supervisão dos monitores disponibilizados pela
Prefeitura;
c) Reportar trimestralmente ao (ente parceiro) relatório sobre o desempenho dos seus
monitores.
CLÁUSULA QUARTA - DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO
O acompanhamento e a fiscalização deste instrumento serão exercidos por representantes da RFB
e do (ente Parceiro) formalmente designados e poderá realizar-se a qualquer momento.
CLAÚSULA QUINTA - DAS VEDAÇÕES
Fica vedado aos partícipes utilizarem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores nas ações empreendidas para execução do presente Acordo
de Cooperação, conforme previsto no §1º do art. 37 da Constituição Federal.
CLÁUSULA SEXTA - DA VIGÊNCIA
O presente Acordo de Cooperação/Convênio Administrativo terá vigência a partir da data de sua
publicação (ou assinatura) e vigorará por cinco anos, considerando-se prorrogado,
automaticamente, por períodos iguais e sucessivos, salvo manifestação dos partícipes em sentido
contrário, nos termos da cláusula oitava.
CLÁUSULA SÉTIMA – DOS BENS REMANESCENTES
Os materiais permanentes e equipamentos porventura disponibilizados ao Posto de Atendimento,
pela RFB e (ente Parceiro), deverão ser devolvidos para as suas origens na data da extinção do
Acordo.
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
CLÁUSULA OITAVA - DA DENÚNCIA
O presente Acordo de Cooperação poderá ser rescindido, a qualquer tempo, total ou parcialmente,
mediante denúncia expressa de uma das partes, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias ou
por infringência de cláusula deste Acordo, hipótese em que a parte prejudicada poderá rescindi-lo
no todo, imediatamente, ficando os acordantes responsáveis somente pelas obrigações referentes
ao tempo em que participaram do acordo, sem prejuízo das atividades que estiverem em
desenvolvimento.
CLÁUSULA NONA – DA PENALIDADE
No caso de descumprimento das cláusulas avençadas ou prática de ato incompatível com as
obrigações assumidas que resultem no não atendimento ao contribuinte, em dano ao Erário ou
quebra de sigilo fiscal, serão imputadas as responsabilidades daí decorrentes, pelo prazo em que
tenha vigido o acordo, apurando-se o quantum em foro próprio.
CLÁUSULA DÉCIMA - DA PUBLICIDADE
A RFB providenciará a publicação do extrato do presente instrumento na Imprensa Oficial, no prazo
de trinta dias, correndo por sua conta a respectiva despesa.
CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA - DO FORO
Nos termos do art. 109, I, da Constituição Federal, o foro competente para dirimir dúvidas ou litígios
decorrentes deste Instrumento é o da Justiça Federal, Seção Judiciária do (UF).
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
E, pela validade do que pelas partes foi pactuado, firma-se o presente instrumento em duas vias
de igual forma e teor, na presença das testemunhas abaixo assinadas, para que surta seus
jurídicos e legais efeitos.
Local, ............... de ..................................... de 20......
_______________________________________
Nome do Titular da Unidade
Delegado da Receita Federal do Brasil em (nome)
________________________________________
Nome do Prefeito
Prefeito de (Município - UF)
Testemunhas:
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CPF:
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ESTRUTURAÇÃO POSTO DE ATENDIMENTO
Anexo II – Layout e Sinalização
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