Estruturas Metalicas

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4º trabalho de estruturas metalicas Da UC

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Faculdade de Cincias e Tecnologias da Universidade de CoimbraMestrado integrado em Engenharia Civil

Estruturas Metlicas

4 entrega

Aluno:Tiago Jesus Simes, N2008116098

Introduo:

Na realizao deste 4 e ltimo trabalho de estruturas metlicas foi-nos proposto em 4 alneas, que procedssemos ao dimensionamento das ligaes, coluna-viga, cumeeira (viga-viga) e de fundao. Finalizando com um quadro onde se encontram a quantidade de material necessrio para a execuo total do pavilho, incluindo quer as vigas, pilares, madres quer os elementos mais pequenos, mas com valor considervel valor (dada a sua resistncia e geometria), como os parafusos, porcas soldaduras, etc. Obviamente que com o objetivo de simular a realizao completa de um equipamento, seria razovel colocar os preos correspondentes, no entanto mediante a nossa falta de experiencia, seria um processo mais complicado e demoroso. Numa primeira fase, recorri ao programa robot, para ir verificar como poderia eventualmente posicionar as ligaes, assim como o dimensionamento a fazer aos parafusos, soldaduras e a eventualidade de colocar ou no reforos. Desta forma cheguei a valores admissveis, para todos os tipos de ligao. No entanto para a situao da ligao de base, foi-nos proposto que executssemos esta atravs de uma cavilha de forma a podermos simular o que temos vindo a arbitrar ao longo dos trabalhos, que termos liberdade de rotao na base. Visto que optei inicialmente por dimensionar recorrendo a ancoragens e mediante a aprovao em aula do docente, resolvi continuar apresentando ento o dimensionamento como se o pilar, se encontrasse ancorado a uma sapata de beto enterrada. Simulando uma situao de encastramento.Depois de todos as ligaes bem dimensionadas segundo o Robot, comecei ento por resolver seguindo o EC3, o dimensionamento atravs da ferramenta Excel. Esses valores que obtive, vou tentar apresenta-los da forma mais organizada possvel, referindo sempre que ache necessrio e que ainda no tenha sido referido, de onde obtive o valor e as consideraes e/ou simplificaes que tive de realizar. Desta forma no dimensionamento do pilar, primeira combinao, (Combinao mais condicionante para a maioria das verificaes), vou apresentar todos os procedimentos. No entanto para as combinaes seguintes apresento somente o que muda e o porqu. Tambm na viga muitos procedimentos so iguais, desta forma vou referir tambm s o que muda apresentando no entanto todos os valores necessrios, por exemplo de referir que na viga no vou ter as componentes referentes ao pilar, etc.Tambm de referir que notei que consoante ia verificando os clculos no Robot com os que obtive denotei algumas diferenas, pois pelo que percebi o Robot, comete erros em relao ao distanciamento vertical entre linhas de parafusos. Tambm na sapata este no d o distanciamento correto das ancoragens, pelo menos em termos de desenho.Por ltimo os desenhos sero apresentados ao longo do texto (como esquema) consoante necessrio e em anexo com uma escala que considere adequada.Desta forma apresento de seguida, os dimensionamentos realizados, o local de os onde obtive, comparando sempre com os valores do robot:

Dimensionamento da Ligao Viga-Coluna:

Esforos existentes na ligao:

Figura 1: Esforos atuantes na ligao coluna-viga.Combinao 1: Devida sobrecarga, para ULS. sem dvida a mais condicionante.Combinao 2: Devida ao vento a 0, para ULS.Combinao 3: Devida ao vento a 90, para ULS.As duas combinaes em cima vo diferenciar um pouco da primeira devido orientao do vento, em que vai mudar as relaes de trao e compresso existentes entre e ao longo da ligao pilar/viga. De referir que a primeira combinao praticamente suficiente para dimensionar as ligaes, estas duas, so importantes mais ao nvel do derrube do pavilho e/ou levantamento dos painis, provocado pelas presses e depresses interiores.Combinao 4: Devido sobrecarga, mas para SLS, nesta combinao como de servio o que na realidade vai interessar, so os coeficientes de rigidez e at a prpria verificao rotao, o resto ao estar verificado para a primeira combinao suficiente.

Os valores presentes na ligao coluna viga, so apresentados para as trs combinaes:Esforos Atuantes

Comb. 1Comb. 2Comb. 3

Ned,x [kN]150.7 -143.71 -143.44

Med,y [kN.m]1492.93-1157.91-669.44

Ved,z [kN]273.88 -139.63 -130.71

Tabela 1 Esforos atuantes ao nvel da viga.De referir que no Robot tambm considerei os valores que provinham do pilar, contudo esses valores no alteram praticamente em nada os valores das verificaes. No entanto mais frente para uma verificao vou precisar do esforo de corte que provem do pilar (esforo transverso do pilar), esse valor vai ser de -125.94 KN para a 1 combinao, de -32.07 KN para a 2 combinao e de 130.71KN, para a 3 combinao.Dados Geomtricos:Pilar HEA 700:G (kg/m)204Iy (cm4)215300

h (mm)690Wel.y (cm3)6241

b (mm)300Wpl.y (cm3)7032

tw (mm)14.5iy (cm)28.75

tf (mm)27Avz (cm2)117

r (mm)27Iz (cm4)12180

A (cm2)260.5Wel.z (cm3)811.9

hi (mm)636Wpl.z (cm3)1257

d (mm)582iz (cm)6.84

Iw*10-3 (cm6)13350It (cm4)513.9

Tabela 2 Caractersticas geomtricas dos perfis dos pilares.Viga IPE 750*173:G (kg/m)173Iy (cm4)205800

h (mm)762Wel.y (cm3)5402

b (mm)267Wpl.y (cm3)6218

tw (mm)14.4iy (cm)30.49

tf (mm)21.6Avz (cm2)116.4

r (mm)17Iz (cm4)6873

A (cm2)221.3Wel.z (cm3)514.9

hi (mm)718.8Wpl.z (cm3)809.9

d (mm)684.8iz (cm)5.57

Iw*10-3 (cm6)9391It (cm4)273.6

Tabela 3- Caractersticas geomtricas dos perfis das vigas.

Caraterizao do ao:

Tabela 4 Caractersticas do Ao utilizado.Coeficientes de segurana:

Tabela 5 Coeficientes de segurana.Elementos de Ligao:

Tabela 6 Caractersticas dos elementos de ligao.Estes valores em cima, no os obtive obviamente primeira, foram portanto resultado de vrias tentativas no robot, de verificaes e estipulaes. De referir por exemplo que nos foi proposto que era aconselhvel no termos rotura pelos parafusos nem pela soldadura, ou seja numa primeira fase tinha parafusos M20 e em algumas combinaes tinha rotura de parafusos, da aumentei para M27, com esta situao a minha rotura passou-se a dar pela soldadura, mais uma vez para resolver a situao aumentei os cordes de soldadura da alma e do banzo at aos apresentados em cima, acabando por no ser esta a componente mais fraca. Como se nota tenho um reforo no pilar, quer na parte superior quer na inferior da ligao, optei por esta tipologia, pois aumenta a resistncia do pilar encurvadura do banzo.Representao da ligao:Na representao da ligao, ou seja na colocao do parafuso e definio das suas distncias tive de ter em conta a seguinte tabela, isto tendo em conta uma tipologia tipo tambm apresentada de seguida:Limites das dimenses e espaamentos

e1 >36mm

e2 >36mm

p1 >66mm

p2 >72mm

p1 v p2 No meu caso tenho um IPE.

Logo:

Tambm este valor igual para as trs combinaes.O valor a adotar ir ser o menor entre as duas foras da resistncia plstica ou encurvadura e como tal o valor que obtemos ento de . Alma da Coluna Trao:Para o clculo do valor da resistncia da alma de uma coluna solicitada trao transversal (componente 3), foi seguido o procedimento exposto no EC3-1-8 (6.2.6.3). So apresentadas de seguida as linhas individuais e em grupo, obtidas atravs da seguinte frmula:

Tabela 10 - Quadro resumo da componente 3.De referir que apesar de a frmula ser a mesma, para as componentes isoladas o Beff que entra correspondente tabela 8, ou seja do banzo do pilar, mas tendo em conta o mnimo dos leff individuais. J para os grupos temos de fazer tantas somas de leff mnimos, como o nmero de linhas que entram e o valor deste comprimento efetivo correspondente ao de grupo. A partir da sempre uma relao de dependncia. Mais uma vez as trs combinaes tm os mesmos valores. Banzo da Coluna em Flexo:

Para esta componente (componente 4), o valor de clculo da resistncia e o modo de rotura de um banzo de uma coluna desenvolvido no EC3-1-8 (6.2.6.4). Como foi referido em aula a nossa ligao analisada ser do tipo aparafusada, logo o mtodo utilizado ir ser o de um modelo formado por uma pea em T equivalente. Analiso ento at linha numero 5, pois a partir da as linhas de parafusos, j no se encontram trao. Tal como anteriormente, vo ser expostas as frmulas utilizadas nesta metodologia e apresentado um quadro resumo com todos os valores obtidos:

Modos de Rotura

LinhaParaf. Traon [mm]

1 [Ext.]211.6811.6838.941499.89694.11649.44

2 [Int.]212.6615.3438.941626.06798.54649.44

3[Int.]212.6615.3438.941626.06798.54649.44

4 [Int.]212.6615.3438.941626.06798.54649.44

5 [Int.]212.6615.3438.941626.06798.54649.44

2+3417.7917.7938.942284.711229.311298.88

3+4416.8216.8238.942160.091201.621298.88

4+5419.0919.0938.942450.871266.241298.88

2+3+4626.2026.2038.943364.751830.121948.32

3+4+5627.527.538.943530.911867.051948.32

2+3+4+5836.8836.8838.944735.572495.552597.76

tabela 11 - Quadro resumo da componente 4De referir que para as linhas que trabalham juntas tenho, de ir calcular o somatrio dos Leff, esse valor calculado atravs do Leff de grupo do banzo do pilar e soma para cada Lx, o valor das linhas a trabalharem juntas. Desta forma o valor de momento plstico modifica aumentando sempre pois o valor de comprimento efetivo ao ser obtido a partir de um somatrio vai tender a aumentar quantas mais linhas trabalharem juntas.Segundo o que tinha feito no Robot, os meus parafusos estavam bem dimensionados, s que pelo que se pode verificar para as linhas individuais, vou ter rotura pelo 3 modo, ou seja rotura pelos parafusos o que era de evitar, neste momento j tarde para modificar, mas de referir que era de evitar ter rotura pelo 3modo.

Chapa de Extremidade em Flexo:Passo ento neste tpico ao clculo da componente 5, onde vou verificar o valor de clculo da resistncia e o modo de rotura de uma chapa de extremidade solicitada flexo, juntamente com os parafusos tracionados a ela associados. Estes elementos devero ser considerados idnticos a um T-stub, ou seja aos do banzo de uma pea em T equivalente, tal como se pode verificar na discrio feita no EC3-1-8 (6.2.6.5). Todo o procedimento vai ser idntico ao anterior. Como a metodologia de clculo vai ser idntica s da componente 4, no existe a necessidade de serem apresentadas de novo as frmulas, ou seja vou simplesmente apresentar o seguinte quadro:

Modos de Rotura

LinhaParaf. Traon [mm]

1 [Ext.]28.648.6444.61968.13575.94649.44

2 [Int.]218.2422.9456.101626.06815.13649.44

3[Int.]217.5617.5656.101564.96708.57649.44

4 [Int.]217.5617.5656.101564.96708.57649.44

5 [Int.]217.5617.5656.101564.96625.98649.44

2+3426.9127.2656.102398.771261.561298.88

3+4416.8216.8256.101499.241054.771298.88

4+5419.0919.0956.101701.071099.611298.88

2+3+4635.3335.6756.103148.391788.911948.32

3+4+5627.5027.556.102450.691627.001948.32

2+3+4+584646.3556.104099.832361.142597.76

Tabela 12 - Quadro de valores da componente 5

Mais uma vez seguindo a mesma logica do que referi na componente anterior, deveria de aumentar a classe dos parafusos, de forma a evitar ter a rotura pelo terceiro modo. Que o modo referente rotura dos parafusos. Mas como tambm j referi continuarei com esta disposio. Banzo e Alma da Viga em Compresso:

Passando agora para as componentes que se referem viga apresento de seguida a componente 7. O valor de clculo da resistncia compresso do banzo e alma da viga feito e tendo em conta o EC3-1-8 (6.2.6.7).De referir ainda que esta seco se encontra dividida em 4 situaes de anlise de esforo sendo as frmulas que usei para a sua verificao as seguintes: Esforo Transverso (Corte)

Flexo (Sem ter em considerao o reforo)

Interaco Flexo-Esforo Transverso

Atravs da interao flexo (sem ter em conta o reforo) e o esforo transverso estou em condies de dizer que no necessrio reduzir o Banzo e Alma em Compresso

Deparei-me ao comparar com Robot que o valor iria ser diferente deste, voltei a conferir o clculo e no sei se o Robot que usa outra metodologia, ou se foi algum lapso meu. Mais uma vez o clculo de componentes novas como o caso do hf feito tendo em conta os parmetro apresentados no inicio do trabalho.

Alma da Viga Trao:

Sendo esta a componente 8, mais uma vez fui referenciado a partir do procedimento que se encontra descrito no EC3-1-8 (6.2.6.8), que se baseia de forma resumida na seguinte frmula:

Analisando ento a frmula de cima obtemos o seguinte grfico o procedimento no possui nada de diferente:Linha

22821441.54

32711387.38

42711387.38

52711387.38

2+34162126.57

3+42601329.12

4+52951508.04

2+3+45462791.13

3+4+54252172.60

2+3+4+57113634.61

Tabela 13 Tabela de valores da componente 8

Determinao do Momento Fletor Resistente da Seco:

Feito o clculo de todas as componentes estou em condies de ir determinar o momento fletor resistente da seco, para tal vou proceder ao clculo dos valores da resistncia efetiva de trao. Esta anlise simples, numa primeira fase vou analisar a resistncia dos parafusos linha a linha, assim como em grupo para as vrias componentes, consoante a necessidade do efetuar. Para verificar ento o valor final de resistncia o processo um pouco mais complicado, pois vamos ter de ir buscar os valores linha a linha assim como agrupados e mediante o valor mnimo, retiramos na prxima linha o valor correspondente nas componentes adequadas. Explicando de forma mais percetvel, por exemplo na resistncia da componente chapa de extremidade em flexo esta vai resistir a um determinado valor que vai ser o mnimo com 575.74KN, este valor para a linha seguinte ou seja segunda linha vai ser retirado s componentes de compresso na linha seguinte. O processo no assim to linear depois com a introduo do trabalho em grupo tambm trs alteraes contudo resolvi apresentar atravs de 5 tabelas correspondentes s cinco linhas de parafusos os valores tabelados:De referir ainda que procedi realizao das tabelas tendo em conta a apresentao que se encontra no Robot, no entanto fui eu que as criei e os valores so os que obtive no Excel, pois inclusive alguns destes valores so bem diferentes aos do Robot.

RESISTNCIA DA LINHA DE PARAFUSOS 1

1441.071441.07PARAFUSOS

2215.272215.27COMPONENTE 1

3390.093390.09COMPONENTE 2

900.47900.47COMPONENTE 3

649.44649.44COMPONENTE 4

575.94575.94COMPONENTE 5

2981.352981.35COMPONENTE 7

575.94kN

Tabela 14 - Resistncia da linha de parafusos 1Seguindo a frmula 6.26 do EC3, tenho de verificar se necessito ou no de reduzir, o seu valor, como o meu valor de Ft1 inferior a Ftr, no necessito ento de reduzir os 579.94 KNRESISTNCIA DA LINHA DE PARAFUSOS 2

1441.071441.07PARAFUSOS

2215.27- 575.94=1639.33COMPONENTE 1

3390.09- 575.94=2319,85COMPONENTE 2

971.02971.02COMPONENTE 3

649.44649.44COMPONENTE 4

649.44649.44COMPONENTE 5

2981.35- 575.94=2405.41COMPONENTE 7

1441.541441.54COMPONENTE 8

649.44kN

Tabela 15 - Resistncia da linha de parafusos 2.

RESISTNCIA DA LINHA DE PARAFUSOS 3

1441.071441.07PARAFUSOS

2215.27- 1225.38 =989.89COMPONENTE 1

3390.09- 1225.38 =2164.71COMPONENTE 2

971.02971.02COMPONENTE 3

1319.45- 649.44 =670.01COMPONENTE 3 (Em Grupo)

649.44649.44COMPONENTE 4

1229.31- 649.44 =579.87COMPONENTE 4 (Em Grupo)

649.44649.44COMPONENTE 5

1261.53- 649.44 =612.09COMPONENTE 5 (Em Grupo)

2981.35- 1225.38 =1755.97COMPONENTE 7

1387.381387.38COMPONENTE 8

2126.57- 649.44 =1477.13COMPONENTE 8 (Em Grupo)

579.87kN

Tabela 16 - Resistncia da linha de parafusos 3.

RESISTNCIA DA LINHA DE PARAFUSOS 4

1441.071441.07PARAFUSOS

2215.27- 1805.25 =410.01COMPONENTE 1

3390.09- 1805.25 =1584.83COMPONENTE 2

1391,441391,44COMPONENTE 3

1396,28- 491,00 =905,29COMPONENTE 3 (Em Grupo)

1880,04- 744,96 =1135,08COMPONENTE 3 (Em Grupo)

2269,172269,17COMPONENTE 3 (Em Grupo)

1258,051258,05COMPONENTE 4

1942,20- 491,00 =1451,20COMPONENTE 4 (Em Grupo)

2852,05- 744,96 =2107,09COMPONENTE 4 (Em Grupo)

3831,90- 1855,52 =1976,38COMPONENTE 4 (Em Grupo)

1357,801357,80COMPONENTE 5

1425,15- 491,00 =934,15COMPONENTE 5 (Em Grupo)

2886,71- 744,96 =2141,75COMPONENTE 5 (Em Grupo)

2145,89- 1855,52 =290,37COMPONENTE 7

1459,461459,46COMPONENTE 8

1182,15- 491,00 =691,15COMPONENTE 8 (Em Grupo)

2394,50- 744,96 =1649,54COMPONENTE 8 (Em Grupo)

290,37kN

Tabela 17 - Resistncia da linha de parafusos 4. Com base no que foi exposto anteriormente podemos realizar o quadro resumo apresentado mais frente:

Componente234578

Nh [mm]

1655,501110,55-1110,551159,791490,83--

2525,50253,97-1391,44779,151434,32-1665,18

3395,50491,00-1391,441258,051357,80-1459,46

4265,50290,37-1391,441258,05934,15-1459,46

5100,500------

Banzo Inf.0,00-3430,40---2145,89-

Quadro 17 - Quadro resumo do momento resistenteApesar de , a condio de o no se verifica, o que faz com que no seja necessrio reduzir .Em relao resistncia da ligao a flexo:

Como Logo verificada a segurana, e a distribuio de foras para o clculo do momento resistente ir ser de acordo com a figura seguinte:

Determinao do Esforo Transverso Resistente Resistncia ao Corte por Parafuso: 945,80 kN

Resistncia ao Esmagamento (Linha 5): 630,03 kN

N de Parafusos -> 2

Logo verificada a segurana

Verificao dos Cordes de SoldaduraEsta verificao realizou-se atravs do Mtodo Simplificado, e apresentada de seguida:

Cordes da Alma

Logo verificada a segurana

Cordes do Banzo Superior

Logo verificada a segurana

Mais uma vez, volto a referir, que estes resultados s foram possveis aps vrias tentativas, culminando numa espessura do cordo de soldadura um pouco exagerada. No entanto, tal como os valores o comprovam, era a medida a adoptar para se verificar a segurana.

Clculo da Rigidez

A rigidez de rotao ir ser calculada de acordo com o EC3-1-8 (6.3.1). Consultando o quadro 6.10 do EC3-1-8, vai ser considerado que a ligao em estudo pertence categoria Vigas em dois lados Momentos Diferentes, tendo mais do que duas linhas de parafusos traccionados. Com esta escolha, apenas necessrio calcular o , e . No entanto, para calcular o em juntas de viga-coluna com chapa de extremidade preciso calcular o , , e . De seguida so apresentadas todas as frmulas utilizadas e o quadro resumo:

(Reforada)

Componente1234510

Nh [mm]

1655,500,093,1335,76110,6629,392,56

2525,502,9033,2145,612,32

3395,502,9033,2120,832,19

4265,503,2937,6823,642,46

Quadro 18 - Quadro resumo da rigidez de rotao

Logo

Observando os dados obtidos a partir dos clculos efetuados, verificamos que a ligao em estudo vai ser uma Ligao Nominalmente Articulada.

Capacidade de Rotao = 30,26 mm

Consultando o EC3-1-8 (6.4.2(2)), conclumos que a ligao em estudo no verifica a alnea a) nem a b) (clculo efectuado acima). Com este desfecho, pode-se concluir que a ligao no vai ter capacidade de rotao.

Resistncia da linha de parafusos:De referir que no final pode ser necessrio reduzir o nosso Ftird, a partir da formula 6.26 da pagina 97 do EC3, caso se verifique o estipulado na norma (9), como os ,meus valores so sempre inferiores no necessito reduzir.

Dimensionamento da Ligao de cumeeira:O processo de dimensionamento em tudo semelhante ao anterior para o dimensionamento da ligao coluna/viga, com a nica diferena das geometrias adotadas assim como j no vou possuir componentes nicas da existncia de uma coluna. Apresento de seguida a mesma sequencia de clculo, fazendo referencia exclusivamente s tipologias que diferem de lgica e/ou valores das referidas anteriormente.Nesta fase nem vou apresentar as componentes geomtricas novamente, vou somente apresentar o que difere que a tipologia da ligao. As caractersticas referentes ao tipo de ao e viga podem ser visto na ligao pilar viga, a diferena que nesta situao no temos pilar/viga, mas sim viga/viga. Muda portanto o facto de termos duas placas soldadas a cada um dos perfis, a sua espessura a disposio dos parafusos e as soldas, que tive de aumentar a sua espessura em relao ao dimensionamento anterior, para no ter rotura pelas soldas. Este acontecimento normal visto que ao ter duas placas soldadas os esforos vo ser mais atuantes ao nvel das soldas, da terem de ser reforadas. Apresento ento as tabelas que vo mudar nesta ligao:Identificao das componentes:Componente 1 - Painel da Alma da Coluna Solicitado ao Corte [EC3-1-8 (6.2.6.1)Componente 2 - Alma do Pilar em Compresso (Nvel do Banzo Inferior da Viga) [EC3-1-8 (6.2.6.2)]Componente 3 - Alma do Pilar Trao [EC3-1-8 (6.2.6.3)]Componente 4 - Banzo do Pilar em Flexo [EC3-1-8 (6.2.6.4)]As componentes anteriores no entram para o caso da viga entram portanto somente as seguintes:Componente 5 - Chapa de Extremidade em Flexo [EC3-1-8 (6.2.6.5)]Componente 7 - Banzo e Alma da Viga em Compresso [EC3-1-8 (6.2.6.7)]Componente 8 - Alma da Viga Trao [EC3-1-8 (6.2.6.8)]

Clculo das Componentes:Resistncia da linha de parafusos:

Dimensionamento da Ligao de Base da Fundao:Nesta parte do projeto foi-nos proposto executar a ligao com a base atravs de uma cavilha, de forma a simular a possibilidade de rotao da base, contudo, tambm nos permitido executar esta ligao com as ligaes previstas pelo Robot, a situao que inicialmente tinha arbitrado e como tal, deixei ficar, pois a soluo tambm aceitvel pelos docentes. No entanto com plena conscincia que esta situao simula a existncia de um encastramento. Uma das diferenas logo partida que neste caso o vento vai ser uma das combinaes mais condicionantes nomeadamente a do vento a 0, isto porque vai tender a derrubar o pavilho e como tal a arrancar o pilar da sapata. Como tal essa combinao pelo que tambm j analisei no Robot vai ser a mais condicionante, onde tive de aumentar a fundao do pilar como se pode ver no anexo no desenho da ligao de base e onde tive tambm de aumentar as ancoragens assim como o seu dimetro. Desta forma consegui verificar o derrube do pilar.Identificao das componentes:Clculo das Componentes:Resistencia da linha de parafusos:

Mapa de Medies:No mapa de medies o que nos foi proposto era apresentar os pesos significantes de cada pea utilizada e no fim chegar ao valor geral, multiplicando pelo nmero de peas tpicas que possumos. Decidi dividir em dois tpicos, um primeiro que relaciona as quantidades dos elementos de suporte, vigas e pilares assim como as chapas de cobertura. Num segundo tpico, apresento ento as peas correspondentes ligao, parafusos (incluindo porcas, anilhas, etc.) soldas, chapa de topo e assim sucessivamente como se pode verificar pela seguinte tabela:

GLParcialTotal

ArtigoDesignaoN de Partes(kg/m)(m)(kg)(kg)

1.Ao em Infraestrutura

1.1Fornecimento e aplicao de perfis estruturais laminados a quente em ao S355

1.1.1Pilares, HEA 700 - P1,P2,P3,P4,P5,P6,P7,P8,P9,P10,P11,P12,P13,P14,P15,P16162125,751950419504

1.1.2Vigas, IPE 600 - V19112210,2812541254

1.1.3Vigas, IPE 500 - V17190,710,28932932

1.1.4Vigas, IPE 450 -

V32,V34,V37,V39,V42577,61246564656

V28,V30,V31,V33,V35,V36677,68,2838553855

V23,V24,V25,V26477,65,617381738

V18,V20,V21,V22477,610,2831913191

1.1.5Vigas, IPE 360

V44,V46257,11213701370

V38,V40,V42,V43,V45,V47,V48757,18,2833103310

1.1.6Vigas, HEB 360 - V29,V2721421234083408

Total43219

Dimenses

ArtigoDesignaoN de ParteshbtPesoTotal

2.Ao em infraestrutura(mm)(mm)(mm)(kg/m3)(kg)(kg)

2.1Fornecimento e aplicao dechapas em ao S35520740300357850-1220

2.2Fornecimento e aplicao dechapas de reforo em ao S35564540142,25207850-772

2.3Fornecimento e aplicao deparafusos, porcas e anilhas

M56, 8.8200----2,88576,6

Porcas200----1,22245,2

Anilhas200----0,1936,4

Total2850

Estimativa Global da Estrutura = 43219 + 2850 = 46069 kg

-Parafusos M20, classe 10.9.- Espaamento entre parafusos condicionante.- Situao das fiadas em cima resistirem trao e as de baixo, no logo vao ser dimensionadas para o corte.-Ateno, ligao base-pilar condicionada pelo esforo transverso, provocado pelo vento a 0 graus, logo iria no verificar ao cisalhamento, na ligao das ancoragens tivemos de aumentar ento o dimetro.

Distncia entre parafusos inferior a 200mm.Pilares:mal110,110,110,110,200,110,110,110,250,140 mmbem110,110,110,110,200,110,130,110,200,170 mmVigasMal100,90,90,350,95,120,90,270,130 mmBem100,100,100,100,200,110,150,120,200,150 mmBaseMal100,90,90,350,95,120,90,270,130 mmBem100,100,100,100,200,110,150,120,200,150 mm