Estudo da utilização de Ferramentas Colaborativas ...projfeup/cd_2010_11/files/G_I418_relatorio.pdf · Estudo da utilização de Ferramentas Colaborativas Computacionais pelos estudantes

Equipa G_I418

André Gomes Barbosa

Eduardo Couto Galiza Naldinho

Inês Catarina Marinho Cordeiro

João Carlos Barreira Fernandes

Tiago Manuel Lourenço Azevedo

Estudo da utilização de Ferramentas

Colaborativas Computacionais pelos

estudantes da Universidade do Porto

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1

Estudo da utilização de Ferramentas Colaborativas Computacionais

pelos estudantes da Universidade do Porto

Porto, 2010/2011

Resumo

Desde sempre que o Homem, ser social, revela necessidades de comunicação,

interacção e colaboração, especialmente quando inserido numa sociedade exigente e

competitiva por natureza. De facto, “nenhum Homem é uma ilha”1 e saber trabalhar em

equipa, utilizando os meios disponíveis para tal é uma competência fundamental. As

Ferramentas Colaborativas Computacionais surgem neste contexto como meios de

apoio aos utilizadores envolvidos em tarefas ou objectivos comuns, facilitando a

interacção entre eles.

No caso particular do estudante universitário, as ferramentas colaborativas

computacionais surgem como preciosos auxiliares de todo o trabalho que desenvolvem

ao longo da sua formação. Desta forma, importa saber até que ponto estes estudantes

estão familiarizados com o conceito alvo de estudo e tomar conhecimento das

ferramentas a que mais recorrem e das suas principais utilizações. O presente trabalho

tenta dar resposta a estas questões, começando por clarificar a noção de ferramenta

colaborativa computacional e apresentar alguns exemplos. Segue-se a análise do

inquérito aplicado no âmbito do projecto e as conclusões que dela advieram.

1Citação de John Donne.



Porto, 2010/2011

Abstract

Man, as a social being, has always reveled needs of communication, interaction

and collaboration, especially when part of a demanding and competitive society, by

nature. In fact, “no man is an island”2 and it is fundamental to know how to work as a

team, using the means for such. Collaborative Computing Tools arise in this context as

means to support users with tasks and objectives in common by making interaction

easier.

Considering the particular case of the university student, collaborative

computing tools emerge as helpful utensils as far as the work they have to develop

during their training is concerned. Therefore, it is very important to know how

familiarized these students are with the term which is being studied. It is also important

to know which tools are used the most and also how. This work attempts to give an

answer to these questions, starting by clarifying the notion of collaborative computing

tool, and presenting some examples. After that, there is the analysis of the survey

implemented and the conclusions which resulted from it.

2 Quotation by John Donne



Porto, 2010/2011

Agradecimentos

Durante as últimas semanas, no decorrer do desenvolvimento do presente

Projecto, pudemos contar com o precioso apoio do Professor Auxiliar Rosaldo José

Fernandes Rossetti, na qualidade de supervisor da nossa equipa na Unidade Curricular

Projecto FEUP, bem como da nossa monitora, Daniela Dias, aluna do 5º ano do

Mestrado Integrado de Engenharia Informática e Computação. Agradecemos, desta

forma, todo o tempo, sugestões e incentivo.

Além disso, deixamos um breve agradecimento a todos os que se revelaram

receptivos ao preenchimento dos inquéritos por nós elaborados.



Porto, 2010/2011

Lista de Figuras

Figura 1. Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Sabe o que são

ferramentas colaborativas computacionais?” ................................................................. 11

Figura 2. Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Quais as 3 principais

ferramentas colaborativas que utiliza?” .......................................................................... 11

Figura 3. Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Quais as 3 principais

utilizações que dá a estas ferramentas?” ........................................................................ 12

Figura 4. Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Sabe o que são

ferramentas colaborativas computacionais?” ................................................................ 12

Figura 5. Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Quais as principais

ferramentas colaborativas que utiliza?” ......................................................................... 13

Figura 6. Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Quais as 3

principais utilizações que dá a estas ferramentas?” ....................................................... 13

Figura 7. Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Sabe o que são


Figura 8. Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Quais as 3 principais


Figura 9. Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Quais as 3 principais


Figura 10. Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Sabe o que são

ferramentas colaborativas computacionais?”. ................................................................ 15

Figura 11. Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Quais as 3 principais


Figura 12. Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Quais as 3 principais




Porto, 2010/2011

Figura 13. Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Sabe o que são


Figura 14. Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Quais as 3 principais


Figura 15. Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Quais as 3 principais


Figura 16. Comparação da utilização das diferentes ferramentas colaborativas pelos

estudantes da UP ............................................................................................................. 19

Lista de Tabelas

Tabela 1. Comparação da utilização das diferentes ferramentas colaborativas pelos

estudantes da UP ............................................................................................................. 18

Lista de Abreviações e Acrónimos

UP – Universidade do Porto;

FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto;

FADEUP – Faculdade de Desporto da Universidade do Porto;

FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;

FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto;

FMUP – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.



Porto, 2010/2011

Índice

Lista de Figuras

Lista de Tabelas

Lista de Abreviações e Acrónimos

1. Introdução ..................................................................................................................... 1

1.1. Âmbito de estudo e Enquadramento geral ............................................................. 1

1.2. Objectivos .............................................................................................................. 1

1.3. Organização do Trabalho ....................................................................................... 2

2. Enquadramento Teórico ............................................................................................... 3

2.1 Ferramentas Colaborativas Computacionais: Breve contextualização ................... 3

2.2. Exemplos de Ferramentas Colaborativas Computacionais .................................... 4

2.2.1. Webmail .......................................................................................................... 4

2.2.2. Wikis ............................................................................................................... 4

2.2.3. Fóruns de discussão e Blogues ........................................................................ 5

2.2.4. Sites de partilha de recursos ............................................................................ 6

2.2.5. Moodle ............................................................................................................ 6

2.2.6. Conferências Web ........................................................................................... 7

2.2.7. Chats ................................................................................................................ 8

2.2.8. Redes sociais ................................................................................................... 8

3. Enquadramento Metodológico ................................................................................... 10

3.1 Opções Metodológicas .......................................................................................... 10

3.2 Técnica de recolha de dados ................................................................................. 10

3.3. Apresentação e Interpretação de Resultados........................................................ 10

4. Conclusão ................................................................................................................... 20

Bibliografia ..................................................................................................................... 21

Anexos ............................................................................................................................ 23

Anexo A ..................................................................................................................... 24



1

1. Introdução

O trabalho de projecto surge de um impulso. Este impulso transforma-se em

desejo. Todavia, nem o impulso nem o desejo realizam um projecto, pois este implica

uma série de condições e circunstâncias muito especiais. Antes de mais, importa

compreender em que consiste o trabalho e informar sobre as actividades desenvolvidas

no âmbito do mesmo. É neste contexto que se inserem as notas introdutórias que se

seguem.

1.1. Âmbito de estudo e Enquadramento geral

No âmbito da Unidade Curricular “Projecto FEUP”, foi solicitada aos mais

recentes estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto a elaboração

de um projecto que os auxiliasse na resposta à sua necessidade de integração na vida

escolar. A cada equipa de alunos foi proposto um tema de trabalho a ser desenvolvido

sob a orientação de um monitor (aluno experiente) e de um supervisor (docente). Como

forma de avaliação, surge a produção de um Relatório Científico, de um Poster e de

uma Apresentação Oral a decorrer numa conferência intitulada “Congresso FEUP”.

De modo a dotar os estudantes de ferramentas básicas necessárias à realização

do projecto em causa, foi concebido um plano de acções de formação, com sessões

teóricas e práticas, que permitiu a aquisição ou desenvolvimento de competências

variadas, das quais se destacam a prática de comunicação oral, escrita e visual, a

realização de relatórios e posters, o desenvolvimento de pesquisas, a utilização eficaz

dos recursos informáticos da Faculdade, entre outras. Os estudantes foram ainda

alertados para a necessidade de saber trabalhar em equipa num clima de respeito e

cooperação e, ainda, para a importância da ética na elaboração de qualquer trabalho,

evitando situações de fraude. Estas competências têm, sem dúvida, influência, quer no

desempenho dos estudantes durante o curso, quer na sua carreira futura em Engenharia.

O presente trabalho intitula-se “Estudo da utilização de Ferramentas

Colaborativas Computacionais pelos estudantes da Universidade do Porto”. Esta

temática apresenta-se como um interessante desafio, muito actual e de grande focagem

social, permitindo avaliar o nível de conhecimento dos jovens em relação a estas

ferramentas, assim como os seus hábitos enquanto utilizadores das mesmas.

Como linha de orientação e mecanismo de clarificação de todo o processo de

investigação, foi estabelecida a seguinte pergunta de partida: “Quais as diferenças na

utilização de Ferramentas Colaborativas Computacionais pelos estudantes de diferentes

faculdades da Universidade do Porto?”.

1.2. Objectivos

De acordo com o tema/problema em causa, estabeleceram-se os seguintes

objectivos:



2

Definir e clarificar o conceito de Ferramenta Colaborativa Computacional,

explorando alguns exemplos de ferramentas deste tipo;

Apontar vantagens e fragilidades das principais Ferramentas Colaborativas

Computacionais;

Saber, de um modo geral, quais as Ferramentas Colaborativas Computacionais

mais utilizadas pelos estudantes de diferentes faculdades da Universidade do

Porto;

Conhecer as diferentes formas de utilização de Ferramentas Colaborativas

Computacionais adoptadas pelos estudantes.

1.3. Organização do Trabalho

Para que o projecto apresente, em toda a sua extensão, uma coerência e uma

unidade significativas, foi dividido em quatro capítulos. No primeiro, Introdução, é feita

uma breve contextualização do projecto e a apresentação do tema de trabalho. São ainda

referidos os objectivos do trabalho e a forma como o mesmo está organizado. No

segundo capítulo, Enquadramento Teórico, é clarificado o conceito de Ferramenta

Colaborativa Computacional, através da apresentação de uma curta definição e de

alguns dados relativos à sua origem e evolução. Nesta secção, são ainda referenciados

alguns exemplos deste tipo de ferramenta, sendo esclarecidos alguns pontos em relação

a cada uma. No terceiro capítulo, Enquadramento Metodológico, são apresentadas as

escolhas metodológicas e as diferentes técnicas de recolha de dados. Seguidamente, são

expostos os resultados da análise da informação obtida através dos inquéritos. Após

uma breve caracterização da amostra, é apresentado um conjunto de gráficos e

respectiva interpretação, com o objectivo de expor de forma clara e concisa as

conclusões a que o grupo chegou. No último capítulo, Conclusão, é feita uma reflexão

final sobre o desenvolvimento do Projecto.



3

2. Enquadramento Teórico

Todo o trabalho de projecto envolve pesquisa. De facto, a leitura e análise de

determinadas publicações permite dotar o trabalho de um suporte teórico que o

fundamente, de modo a que este possua rigor científico. Este tipo de pesquisa possibilita

um primeiro contacto com a problemática e um aprofundamento dos conhecimentos

acerca do tema em que se insere o estudo.

2.1 Ferramentas Colaborativas Computacionais: Breve

contextualização

Como ponto de partida, importa compreender o conceito de Ferramenta

Colaborativa Computacional, também conhecida por software colaborativo ou

groupware. No fundo, é um software desenhado para apoiar os utilizadores envolvidos

em tarefas ou objectivos comuns, fornecendo interface para um ambiente

compartilhado. Sistemas de softwares como e-mail, agenda corporativa, chats e wikis

pertencem a esta categoria, sendo aplicável a lei de Metcalfe – “quanto mais pessoas

usam um sistema de comunicação, mais valioso este se torna”.

Aponta-se para finais dos anos 80 o surgimento do termo groupware, quando

Richman e Slovak (1987) escreveram: "Como um nervo electrónico que liga as equipas

em conjunto, o novo groupware visa enquadrar o computador no meio da comunicação

entre os gestores, técnicos e qualquer outra pessoa que interage em grupos,

revolucionando os métodos de trabalho”.

Já no início da década de 90, os primeiros produtos comerciais groupware

ganharam grande popularidade e empresas de prestígio começaram a usar sistemas

electrónicos de reunião para lançar projectos internos. Lotus Notes surgiu como um dos

principais exemplos dessa categoria de produto, permitindo a colaboração de grupos

remotos quando a Internet ainda estava na sua infância. Neste contexto, Kirkpatrick e

Losee (1992) escreveram: “Se groupware realmente faz a diferença na produtividade a

longo prazo, a própria definição de escritório pode mudar. Será possível trabalhar

eficazmente como membro de um grupo desde que tenha acesso a um computador. À

medida que os computadores se tornam mais pequenos e poderosos, isso irá significar

qualquer lugar".

Aos poucos, o software colaborativo evoluiu e migrou para a Internet em si,

contribuindo para o desenvolvimento de determinadas funcionalidades como a partilha

de documentos, troca de mensagens instantâneas, conferência Web, entre outros.

As Ferramentas Colaborativas Computacionais podem ser divididas nas

seguintes categorias, dependendo do nível de colaboração:

Comunicação: intercâmbio de informações não estruturadas;

Conferência: trabalho interactivo na direcção de um objectivo comum;

Coordenação: trabalho complexo interdependente visando um objectivo comum.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema

http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o



4

Dadas as suas características, estas ferramentas apresentam um conjunto

alargado de vantagens. De facto, tornam o trabalho em grupo mais eficiente, diminuem

o tempo e o custo de realização das actividades e possibilitam certos tipos de tarefas em

grupo que seriam impossíveis sem o suporte computacional.

2.2. Exemplos de Ferramentas Colaborativas Computacionais

2.2.1. Webmail

O Webmail consiste numa interface da World Wide Web que permite ao

utilizador a escrita e troca de e-mails. Esta ferramenta surgiu em Março de 1972 por

Ray Tomlinso que criou um Software básico de e-mail. Mais tarde, Roberts expandiu as

utilidades do software, possibilitando a realização as seguintes acções: listar, ler

selectivamente, arquivar, encaminhar e responder a mensagens.

Esta ferramenta apresenta inúmeras vantagens, sendo a principal a grande

facilidade na troca de e-mails, melhorando os níveis de comunicação/interacção entre

utilizadores. Esta forma de correspondência pode envolver também a troca de imagens,

vídeos e outros conteúdos. É ainda de realçar o facto de que a sua utilização não requer

instalação de nenhum programa específico no computador.

Relativamente às suas fragilidades, o serviço de Webmail pode apresentar, em

alguns casos, pouca capacidade de armazenamento, não sendo possível guardar a

quantidade de informação pretendida. Por outro lado, situações de propagação de vírus/

spam3 e phishing

4 são muito comuns.

Os principais serviços de Webmail utilizados a nível internacional e em Portugal

são os seguintes: Hotmail, Yahoo! Mail e Gmail.

2.2.2. Wikis

Uma Wiki é uma ferramenta colaborativa que permite a qualquer pessoa com

acesso à Internet criar ou editar um conjunto de documentos sem que o conteúdo seja

revisto antes da sua submissão.

Existem três botões característicos nesta ferramenta: “Editar”, “Guardar” e

“Link”. Cada um deles serve, respectivamente, para se poder editar um artigo, guardar

as alterações e criar links em certas expressões/palavras no conteúdo do mesmo e que

redireccionam para páginas na própria Wiki sobre essas expressões/palavras.

Assim, pode-se concluir que uma Wiki tem como grande vantagem a facilidade

com que se encontra informação muito diversificada e como se corrige e complementa

3Mensagens electrónicas que remetem para sites de publicidade ou de pornografia.

4Mensagens electrónicas cujo remetente se apresenta com uma falsa identidade de forma a que o

destinatário forneça dados pessoais que serão posteriormente usados para roubo de identidade.



5

facilmente esta informação. Por outro lado, cada página tem, geralmente, diversas

ligações para outras, o que permite o acesso rápido e prático para muitos conteúdos

úteis à pesquisa em causa.

Contudo, esta ferramenta levanta alguns problemas: por um lado os artigos

podem ser feitos por pessoas que nem sempre são especialistas no assunto e, por outro,

os artigos podem ser alvo de vandalismo. Apesar das diversas medidas de segurança

existentes, ainda se revela fácil a edição dos artigos por qualquer pessoa.

Como ferramenta de criação de Wikis, tem-se, por exemplo, o Wiki.com que,

além da criação, permite também a pesquisa de informação em Wikis já existentes. Por

outro lado, a Wikimedia Foundation (que gere a famosa Wikipédia), tem também outras

funcionalidades, como, por exemplo, a Wikiquote (enciclopédia com citações) e a

Wikibooks (colecção de textos).

2.2.3. Fóruns de discussão e Blogues

Um Fórum de discussão é uma página na Internet criada com o objectivo de

fomentar debates através de mensagens publicadas por várias pessoas. Divide-se,

primeiramente, por assunto e, em cada assunto, por tópicos. É neste último contexto que

as pessoas podem mandar mensagens sobre um determinado tema. Apesar de existirem

fóruns nos quais qualquer pessoa pode mandar mensagens, normalmente estes sites

exigem o registo do utilizador.

Apesar de cada fórum ter características diferentes entre si, há quatro

características comuns a todos eles: as mensagens privadas (mensagens pessoais

enviadas entre membros), a possibilidade de enviar anexos (ficheiros enviados

juntamente com uma mensagem num tópico e que ficam disponíveis no servidor do

fórum), os emotions (símbolos/smiles que representam o conteúdo de uma mensagem) e

os inquéritos (aplicações que servem para saber qual a opinião dos vários membros).

Uma das grandes vantagens destas ferramentas é o facto de existirem tópicos, o

que facilita a leitura e a discussão de diversos assuntos (evitando que um membro

coloque uma redundância que já tenha sido dita anteriormente). Outra vantagem é a

presença de um sistema de moderação, isto é, de um dispositivo humano e técnico que

tenta controlar a qualidade do fórum, supervisionando as mensagens publicadas.

No entanto, a estrutura de apresentação das mensagens pode fornecer algumas

dificuldades à pessoa que queira interpretar toda a informação presente num tópico.

Para além disso, o facto de a discussão não ocorrer em tempo real faz com que

mensagens só sejam respondidas alguns dias depois. Um fórum tem também problemas

de segurança, já que qualquer informação que se coloque online pode ser vista por

pessoas maliciosas.

Um blog é um site cuja estrutura se baseia no acréscimo de artigos (ou posts)

que estão organizados no site de forma cronológica inversa. Estes posts podem ser

escritos por uma ou mais pessoas, de acordo com a política do blogue. Os artigos podem



6

apresentar diversos conteúdos como pequenas frases, notícias, comentários, entre

outros.

Uma grande vantagem dos blogues é que os leitores podem deixar comentários,

possibilitando assim uma troca de opiniões e ideias muito gratificante. Por outro lado, é

possível a divulgação de trabalhos que, por outro meio, seriam de publicação mais

difícil. De facto, o acto de criar ou consultar um blog não exige conhecimentos

específicos de informática, tornando-o uma ferramenta de fácil utilização.

No entanto, por não partirem de especialistas, as opiniões publicadas em blogues

podem ser pouco fidedignas. Por outro lado, todos os trabalhos aí publicados estão

susceptíveis de serem alvo de plágio.

2.2.4. Sites de partilha de recursos

A partilha de recursos é a actividade de disponibilizar diversos ficheiros para

outras pessoas na rede. Em alguns casos a partilha segue o modelo P2P, no qual os

ficheiros são arquivados nos computadores pessoais dos utilizadores. Assim, várias

pessoas podem visualizar e fazer download de outros usuários.

Este serviço é muito vantajoso porque há continuamente a necessidade de trocar

conteúdos com outras pessoas, especialmente amigos e colegas de trabalho. Assim, em

sites especializados é possível fazer o upload de ficheiros e disponibilizá-los

rapidamente a várias pessoas.

No entanto, esta partilha tem alguns problemas de segurança porque, por

definição, ao fazer o download de um ficheiro temos acesso a uma parte do disco duro

de outros utilizadores. Por outro lado, o utilizador pode ser facilmente ser enganado pois

muitos dos ficheiros que se descobrem nestas redes podem conter vírus e material que

não é o interessado.

Como exemplo de site de partilha de recursos tem-se o RapidShare.com, em que

se pode fazer upload e download de ficheiros muito facilmente. Apesar de ter

mecanismos de espera, este site continua a ser muito utilizado por várias pessoas em

todo mundo.

2.2.5. Moodle

Moodle (Modular Oriented Dynamic Learning Environment) é um software

livre (pode ser instalado em qualquer Sistema Operativo desde que este consiga ler a

linguagem PHP) que é utilizado como plataforma de apoio ao ensino. É conhecido

também como Learning Management System (Sistema de gestão de aprendizagem).

Esta ferramenta foi criada em 2001 pelo professor e cientista computacional Martin

Dougiamas, sendo destinada a programadores e estudantes académicos que podiam,

desta forma, proceder à troca de diversos conteúdos (textos, imagens, vídeos,

aplicações) num ambiente virtual e de uma forma simplificada.



7

Esta ferramenta colaborativa apresenta inúmeras vantagens: é gratuita, gera

motivação e interesse por parte dos alunos, facilita a troca de conteúdos e a

comunicação, com um controlo rigoroso dos acessos dos utilizadores. Contudo, existem

também algumas desvantagens, nomeadamente a lentidão da abertura da página, os

erros de ligação que por vezes impedem o acesso à mesma, assim como os bloqueios

aquando do envio de trabalhos e da realização de pequenas actividades online.

Actualmente, o Moodle é muito utilizado em escolas e universidades, por parte

de professores e alunos, essencialmente para troca de conteúdos programáticos,

realização de avaliações e ainda para troca de opiniões e dúvidas através de um fórum

de discussão.

2.2.6. Conferências Web

Uma conferência Web pode ser entendida como uma reunião online organizada

via Internet numa sala virtual através do uso de software adequado. Cada participante

pode instalar este software individualmente no computador ou pode aceder ao mesmo

por um serviço de conferências online.

Esta ferramenta permite a troca de mensagens, arquivos e outros conteúdos

através de aplicações carregadas computador. São fornecidos aos participantes

previamente inscritos links via email para que possam aceder à conferência Web, onde

existe apenas um canal de comunicação entre o apresentador e os participantes, com

interacção limitada entre os mesmos. Assim que ocorre a ligação ao software, é possível

criar uma sala virtual de reunião online para conferência Web, onde, a partir de um

computador, é possível ver e ouvir os outros participantes, desfrutando das muitas

ferramentas que estes softwares têm disponíveis. Sistemas de voz, áudio, desktop

sharing, aprendizagem online, acesso remoto, gravações e outros, tornam esta

ferramenta quase real, permitindo transmissões simultâneas para vários participantes

que se encontram a longa distância.

Os maiores benefícios de uma conferência Web são a sua enorme comodidade,

facilidade de acesso, clareza e segurança, facto que torna este tipo de serviços pode ser

muito útil na gestão de negócios das empresas, proporcionando oportunidades de

contacto com clientes, de marketing, de colaboração entre equipas de trabalho, de

formações online, entre outras.

Relativamente às desvantagens desta ferramenta, pode-se referir como principal

a dependência da qualidade da comunicação, especialmente se envolver áudio e vídeo

simultaneamente, em relação às características da rede (por exemplo, força de sinal e

velocidade).

Entre os softwares deste tipo mais populares encontram-se Skype, Messenger e

VoIP. Existem ainda outros exemplos que seguem esta filosofia mas mais utilizados

como suporte técnico, nomeadamente, Microsoft Sharepoint, TalkAndWrite, IBM Lotus

Notes, Project Server, Teamspace e LogMeIn.

http://www.mikogo.com.br/guia/reuniao-online/

http://www.mikogo.com.br/guia/negocios/

http://www.mikogo.com.br/guia/colaboracao/

http://www.microsoft.com/sharePoint/default.mspx

http://pt.wikipedia.org/wiki/TalkAndWrite

http://www-306.ibm.com/software/lotus/

http://www-306.ibm.com/software/lotus/

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Project_Server&action=edit&redlink=1

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teamspace&action=edit&redlink=1



8

2.2.7. Chats

Chats são meios de comunicação online onde os utilizadores podem comunicar,

em tempo real, com outros utilizadores. É possível, ainda, a troca de conteúdos como

imagens e vídeos.

Em grande parte dos Chats, após ocorrer o registo por parte do utilizador, é-lhe

apresentado um conjunto de salas temáticas, as chamadas Chat rooms, onde, após

escolha, lhe é permitido entrar num ambiente de conversação com os restantes

utilizadores “ligados” nessa sala.

Aos diversos Chats que é possível encontrar no universo da Internet, estão

associadas algumas vantagens, sendo a principal a facilidade na troca de informações.

Contudo, existem também grandes fragilidades, como o facto de quase nunca se ter a

certeza de quem está do outro lado, podendo conduzir a situações de insegurança

associadas, por exemplo, a encontros com desconhecidos.

Entre os chats mais utilizados encontram-se os seguintes: mIRC,MSN, Yahoo e

Blabla (aeiou).

2.2.8. Redes sociais

As Redes sociais são serviços online que permitem a partilha de interesses e

actividades, geralmente de um modo gratuito e imediato, através da criação de um perfil

público ou semi-público dentro de um sistema com regras, de forma a ocorrer

cruzamento de dados com outros utilizadores associados. De facto, estas ferramentas

permitem a partilha de páginas, hiperligações, vídeos e imagens, sendo que alguns

destes conteúdos podem ganhar muita visibilidade.

As redes sociais podem actuar, de uma forma mais ou menos restrita, em

diferentes níveis, destacando-se as redes de relacionamento e as redes profissionais. No

caso das redes de relacionamento, revelam-se particularmente populares as seguintes:

Facebook, Orkut, Myspace,Ttwitter e hi5. Relativamente às redes profissionais,

Linkedin é a que apresenta maior enfoque social.

São inúmeras as vantagens das redes sociais como ferramentas colaborativas

computacionais. De facto, ao permitirem um fácil intercâmbio de ideias/opiniões e

conteúdos variados conduzem a uma troca mais eficaz de documentos, à divulgação de

eventos, ao surgimento de ofertas, por exemplo, de emprego, e a uma interacção mais

directa entre amigos e colegas, o que facilita relações do foro profissional e pessoal.

Contudo, existem também algumas desvantagens decorrentes da utilização

destas ferramentas. Uma má gestão das mesmas pode comportar sérios riscos para a

privacidade dos seus utilizadores. A facilidade com que se cria um perfil numa rede

social é um dos factores que contribui para a fraca “filtração” dos utilizadores. Por um

lado, surgem pessoas que disponibilizam, logo à partida, todos os seus dados pessoais e

fotografias, pondo em perigo a sua integridade; por outro, surgem indivíduos que,

distorcendo a realidade, criam perfis falsos induzindo em erro outros utilizadores.



9

cyberstalking5 e cyberbullying

6 são muito comuns e acarretam riscos para os

utilizadores.

5Perseguição que envolve um comportamento ameaçador através de, por exemplo, correio electrónico

ou mensagens nas redes sociais. 6Actos intencionais e repetidos de ameaça e ofensa em particular através da Internet.



10

3. Enquadramento Metodológico

Todo o Trabalho de Projecto contém características próprias, métodos e técnicas,

que se inserem no campo da Metodologia, componente que se ocupa da explicação

detalhada e exacta de toda a acção desenvolvida. No fundo, a Metodologia consiste na

organização crítica das práticas de investigação utilizadas.

3.1 Opções Metodológicas

Após a atribuição do tema do Projecto, surgiu a necessidade de elaborar

estratégias de trabalho adequadas e optar por métodos e técnicas que permitissem o

cumprimento dos objectivos traçados. Desta forma, os membros da equipa propuseram-

se a elaborar um estudo quantitativo que tivesse por base um curto Inquéritos. Este

método revelou-se o ideal uma vez que possibilitou o contacto directo com os

estudantes, permitindo a recolha de dados preciosos à investigação.

3.2 Técnica de recolha de dados

Um inquérito consiste num conjunto de questões apresentadas a uma amostra

definida. Pode ter formas muito diversificadas, interrogar sobre factos ou sobre

opiniões, motivações e atitudes. O inquérito aplicado no âmbito deste Projecto teve

como amostra vinte alunos de cada uma das seguintes faculdades de Arquitectura

(FAUP), Desporto (FADEUP), Engenharia (FEUP), Letras (FLUP) e Medicina (FMUP)

da Universidade do Porto, num total de cem inquiridos.

Na parte inicial do questionário são inquiridos a idade e o sexo dos indivíduos

para caracterização da amostra, seguindo-se 3 questões de resposta fechada. A primeira

visa saber se os estudantes sabem o que são Ferramentas Colaborativas

Computacionais. Para os casos em que a resposta foi “Não” prestou-se um breve

esclarecimento através de uma curta definição de Ferramenta Colaborativa

Computacional. A segunda pergunta requer a escolha, de entre uma lista de opções, das

três ferramentas mais utilizadas por cada inquirido. A última pergunta visa saber quais

as três principais utilizações destas ferramentas, sendo apresentada, igualmente, uma

lista de opções.

3.3. Apresentação e Interpretação de Resultados

A amostra do Inquérito é constituída por 68 elementos do sexo feminino e 32 do

sexo masculino, com idades compreendidas entre os 17 e os 31 anos.

A análise que se segue está dividida por Faculdades.

NOTA: Os gráficos das figuras 2, 5, 8, 11 e 14 relacionam as diferentes ferramentas colaborativas

(eixo dos xx) com o número de respostas (eixo dos yy). Os gráficos das figuras 3, 6, 9, 12 e 15 relacionam

as diferentes utilizações dadas a estas ferramentas (eixo dos xx) com o número de respostas (eixo dos yy).



11

a) Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Relativamente a esta Faculdade, verificou-se que 80% dos estudantes inquiridos

desconhecem o conceito de Ferramenta Colaborativa Computacional (gráfico da Figura

1). Contudo, ao ser apresentada uma pequena definição e alguns exemplos todos os

inquiridos confirmaram a sua utilização, apontando o Webmail, o Moodle e as Wikis

como os mais frequentados (gráfico da Figura 2). Estes estudantes utilizam estas

ferramentas essencialmente para troca de opiniões e ideias, pesquisa de informação para

trabalhos e partilha de recursos (gráfico da Figura 3).

Figura 1 – Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Sabe o que são ferramentas colaborativas

computacionais?”.

Figura 2 - Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Quais as 3 principais ferramentas colaborativas

que utiliza?”.

20%

80%

Sim Não

16

9

4

7

13

32

6

002468

1012141618



12

Figura 3 - Respostas dadas pelos estudantes da FAUP à questão “Quais as 3 principais utilizações que dá a estas

ferramentas?”.

a) Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

Relativamente a esta Faculdade, exactamente metade dos inquiridos sabem o que

são Ferramentas Colaborativas Computacionais (gráfico da Figura 4). As ferramentas

mais utilizadas são as Redes sociais, o Webmail e o Moodle e é de referir a fraca adesão

destes estudantes a ferramentas colaborativas como as Wikis e os Fóruns de

discussão/Blogues (gráfico da Figura 5). Entre as principais utilizações destes softwares

encontram-se a partilha de recursos, a pesquisa de informação para trabalhos e a

conversação/interacção (gráfico da Figura 6).

Figura 4 - Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Sabe o que são ferramentas colaborativas

computacionais?”.

15

10

6

14

87

002468

10121416

50%50%

Sim Não



13

Figura 5 - Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Quais as 3 principais ferramentas

colaborativas que utiliza?”.

Figura 6 - Respostas dadas pelos estudantes da FADEUP à questão “Quais as 3 principais utilizações que dá a estas

ferramentas?”.

b) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Relativamente a esta Faculdade, verificou-se que a percentagem de estudantes

inquiridos que estão familiarizados com o conceito de Ferramenta Colaborativa

Computacional (65%) é superior à dos que o desconhecem (gráfico da Figura 7). As

ferramentas mais utilizadas são o Moodle, as Redes Sociais e os Sites de partilha de

recursos (gráfico da Figura 8). Quanto às utilizações destes softwares, destacam-se a

13

1 1

9

13

45

14

002468

10121416

12

15

3

14 14

20

02468

10121416



14

partilha de recursos, a troca de opiniões/ideias e a pesquisa de informação para trabalhos

(gráfico da Figura 9).

Figura 7 - Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Sabe o que são ferramentas colaborativas

computacionais?”.

Figura 8 - Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Quais as 3 principais ferramentas colaborativas

que utiliza?”.

65%

35%

Sim Não

57

2

9

17

2 2

16

002468

1012141618



15

Figura 9 - Respostas dadas pelos estudantes da FEUP à questão “Quais as 3 principais utilizações que dá a estas ferramentas?”.

c) Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Relativamente a esta Faculdade, 70% dos estudantes inquiridos sabem o que são

Ferramentas Colaborativas Computacionais (gráfico da Figura 10). As ferramentas mais

utilizadas os Chats, os Fóruns de discussão/Blogues e o Moodle, sendo também de

realçar a fraca adesão a ferramentas como Webmeeting/Web conference (gráfico da

Figura 11). Entre as principais utilizações destes softwares encontram-se a pesquisa de

informação para trabalhos, a troca de opiniões/ideias e a conversação/interacção


Figura 10 - Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Sabe o que são ferramentas colaborativas

computacionais?”.

1213

6

12

98

00

2

4

6

8

10

12

14

70%

30%

Sim Não



16

Figura 11 - Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Quais as 3 principais ferramentas colaborativas

que utiliza?”.

Figura 12 – Respostas dadas pelos estudantes da FLUP à questão “Quais as 3 principais utilizações que dá a estas

ferramentas?”.

d) Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Relativamente a esta Faculdade, 60% dos estudantes inquiridos desconhecem o

conceito de Ferramenta Colaborativa Computacional (gráfico da Figura 13). As

ferramentas mais utilizadas são as Redes sociais, os Sites de partilha de recursos e o

Webmail (gráfico da Figura 14). Entre as utilizações destes softwares destacam-se a

98

10

6

10

0

12

5

00

2

4

6

8

10

12

14

12

9

6

14

109

002468

10121416



17

partilha de recursos, a pesquisa de informação para trabalhos e a conversação/interacção


Figura 13 - Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Sabe o que são ferramentas colaborativas

computacionais?”.

Figura 14 - Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Quais as 3 principais ferramentas

colaborativas que utiliza?”.

40%

60%

Sim Não

12

32

14

8

32

16

002468

1012141618



18

Figura 15 - Respostas dadas pelos estudantes da FMUP à questão “Quais as 3 principais utilizações que dá a estas

ferramentas?”.

Para finalizar, é importante analisar os dados no seu todo. É possível constatar

que a Ferramenta Colaborativa Computacional mais utilizada pelos estudantes da

Universidade do Porto alvo deste inquérito é o Moodle e a menos utilizada são as

Conferências Web (Tabela 1 e gráfico da Figura 16).

Tabela 1 – Comparação da utilização das diferentes ferramentas colaborativas pelos estudantes da UP.

FAUP FADEUP FEUP FLUP FMUP TOTAL

Webmail 16 13 5 9 12 55

Wikis 9 1 7 8 3 28

Fóruns de discussão/Blogues 4 1 2 10 2 19

Sites de partilha de recursos 7 9 9 6 14 45

Moodle 13 13 17 10 8 61

Web conference 3 4 2 0 3 12

Chats 2 5 2 12 2 23

Redes sociais 6 14 16 5 16 57

10

16

3

1514

20

02468

1012141618



19

Figura 16 - Comparação da utilização das diferentes ferramentas colaborativas pelos estudantes da UP.

55

2819

45

61

12

23

57

0

10

20

30

40

50

60

70



20

4. Conclusão

Finalizado este relatório, conclui-se que todos os objectivos foram cumpridos.

Deste modo, é possível agora dar resposta à pergunta de partida “Quais as diferenças na

utilização de Ferramentas Colaborativas Computacionais pelos estudantes de diferentes

faculdades da Universidade do Porto?”. Neste âmbito, conclui-se que não existem

diferenças significativas nas ferramentas colaborativas utilizadas pelos estudantes das

cinco faculdades alvo de estudo, apesar de praticamente todas as elas terem apresentado

uma ferramenta de eleição diferente. Quanto às utilizações, conclui-se que também não

variaram muito de faculdade para faculdade.

Analisando os dados obtidos num contexto mais generalizado, visualiza-se um

claro predomínio do Webmail, Moodle, Redes Sociais e Sites de partilha de recursos na

amostra recolhida. Estes resultados já eram os esperados uma vez que as necessidades

colaborativas apresentadas pelos alunos das diferentes faculdades são semelhantes.

Ao ser-se aluno da UP, é necessário estar sempre atento ao Webmail e ao

Moodle, principais meios de comunicação entre alunos e professores. Por outro lado, as

Redes Sociais estão cada vez mais disseminadas entre os jovens da actualidade e, por

isso, também entre os alunos da UP, que a utilizam simultaneamente como meio de

lazer. Os sites de partilha de recursos são, consequentemente, o principal meio utilizado

pelos alunos da UP para transferirem ficheiros que são utilizados em diversos trabalhos.

Por outro lado, os Fóruns de discussão/blogues e as Conferências Web são

ferramentas pouco utilizadas por estes alunos, provavelmente pelo facto de requererem

um certo trabalho, sendo mais complexas do que as outras ferramentas e não tão úteis

em termos colaborativos.

Relativamente a outros aspectos alvo de estudo, foi também possível tirar

conclusões. Por exemplo, a análise decorrente da primeira questão, “Sabe o que é uma

ferramenta colaborativa computacional?”, revelou que as únicas faculdades onde a

percentagem de estudantes que conhecem o conceito em causa é superior à percentagem

dos que não conhecem são as Faculdades de Engenharia e de Letras. O facto de os

estudantes de Engenharia estarem familiarizados com este tipo de ferramentas não

constituiu uma surpresa, contudo, no caso dos alunos da Faculdade de Letras, os

resultados foram um pouco intrigantes. Após questionar alguns inquiridos da referida

faculdade, estes explicaram que pelo sentido das palavras se alcançava o conceito em si.

Os elementos da equipa têm consciência de que a amostra recolhida é

claramente inferior ao universo dos alunos da Universidade do Porto. No entanto, dadas

as condições em que o projecto decorreu (tempo e disponibilidade de recursos) a

amostra pode ser considerada suficiente para um estudo credível de interesse para o

público em geral.



21

Bibliografia

Sítios na Internet (Verificação feita a 15 de Outubro de 2010)

[WEB 1] Wikipedia. Collaborative software.

http://en.wikipedia.org/wiki/Collaborative_software

(accessed on October, 2010);

[WEB 2]

Pinheiro, Mónica. 2007. Mini-Guias de ferramentas colaborativas. B2OB

http://b2ob.blogspot.com/2007/05/mini-guias-de-ferramentas-colaborativas.html (accessed on

October, 2010);

[WEB 3]

SearchDomino.com. Groupware.

http://searchdomino.techtarget.com/sDefinition/0,,sid4_gci212217,00.html


[WEB 4]

Mikogo. Successful Web Conferencing.

http://www.mikogo.com/


[WEB 5]

Wikipédia. Wiki.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki


[WEB 6]

Wikcionário. O que é um Wiki.

http://pt.wiktionary.org/wiki/Wikcionário:O_que_é_um_Wiki

(accessed on October, 2010)

[WEB 7] Wikipédia. Compartilhamento de arquivos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Compartilhamento_de_arquivos


[WEB 8] Sapo. Partilhar ficheiros na Internet. Peopleware.

http://pplware.sapo.pt/internet/partilhar-ficheiros-na-internet/


[WEB 9] Kioskea.net. Partilha de ficheiros sob Windows XP.

http://pt.kioskea.net/contents/configuration-reseau/partage-fichiers.php3




22

[WEB 10] Kioskea.net. Fórum de discussão.

http://pt.kioskea.net/contents/www/forum.php3


[WEB 11] Wikipédia. Fórum de discussão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fórum_de_discussão


[WEB 12] Wikipédia. Blog.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog


[WEB 13] Kioskea.net. Blog (Blogue ou Weblog).

http://pt.kioskea.net/contents/www/blog-weblog.php3


[WEB 14] Cardoso, Ana Margarida. O que fazer com as novas tecnologias? – Plataforma

Moodle. Observatório.

http://mionecardoso.blogs.sapo.pt/6034.html


[WEB 15] Wikipédia. Moodle.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moodle


[WEB 16] Wikipédia. Webmail.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Webmail


[WEB 17] TopBits.com. Web Mail.

http://www.tech-faq.com/web-mail.html


[WEB 18] Kioskea.net. Chat.

http://pt.kioskea.net/contents/www/chat.php3


[WEB 19] Wikipédia. Rede social.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social


http://pt.wikipedia.org/wiki/Webmail



23

Anexos



24

Anexo A

INQUÉRITO PROJECTO FEUP

FFFEEERRRRRRAAAMMMEEENNNTTTAAASSS CCCOOOLLLAAABBBOOORRRAAATTTIIIVVVAAASSS CCCOOOMMMPPPUUUTTTAAACCCIIIOOONNNAAAIIISSS

Faculdade:

Idade:

Sexo:

Assinale a(s) resposta(s) que considera mais adequada(s) a si:

1. Sabe o que é uma ferramenta colaborativa computacional?

a. Sim

b. Não

2. Quais as 3 principais ferramentas colaborativas que utiliza?

a. Webmail

b. Wikis

c. Fóruns de discussão e blogues

d. Sites de partilha de recursos (Flickr, Google Docs, FEUPload, RapidShare, Youtube …)

e. Moodle

f. Webmeeting e Web conference (Skype, VoIP, MSN …)

g. Chats/ Chat rooms (MSN, Yahoo, mIRC …)

h. Redes sociais (twitter, facebook, hi5 …)

i. Outra(s):

3. Quais as 3 principais utilizações que dá a estas ferramentas?

a. Troca de opiniões/ideias

b. Partilha de recursos (vídeos, documentos escritos, imagens …)

c. Divulgação de eventos

d. Pesquisa de informação para trabalhos

e. Conversação/interacção em tempo real

f. Envio de avisos/notas

g. Outra(s):

Obrigado pela colaboração!

Documents

Estudo da utilização de Ferramentas Colaborativas ...projfeup/cd_2010_11/files/G_I418_relatorio.pdf · Estudo da utilização de Ferramentas Colaborativas Computacionais pelos estudantes