Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
RBEn, 32 : 48-60, 1979
ESTUDO DE ALCOOLISMO E TABAGISMO ASSOCIADOS COM A TUBERCULOSE PULMONAR
�. Marcia Caron Ruffino
RBEn/05
RUFFINO, M.e. - Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf.; DF. 32 : 48-60, 1979.
1 . INTRODUQAO
A tuberculose continua sendo um serio problema de Saude PUblica em muitos paises, sendo que, a Organizac;ao Mundial de Saude (WHO, 1964) assinalava que a tuberculose persistia como problema da maior importancia em quase todos os paises.
Varios autores tem evidenciado alguns elementos como constituindo fatores risco para a tuberculose.
FELDMAN ( 196 1) , assinala que 0 alcoolismo e um fator que altera negativamente a resistencia individual.
Na literatura encontramos alguns autores que apontam 0 alcoolismo como possivel fator risco associ ado a tuberculose (OLIN, 1966 ; OLIN, 1966 a; ROBBINS, 1969 ; BANNER, 1973) ,
Quanto ao tabagismo, varios autores tern assinalado sua Importancia com relac;ao a tuberculose (LOWE, 1956 ; EDWARDS, 1957) .
Em vista do exposto, pretendemos no presente trabalho estudar 0 alcoolismo e tabagismo como possiveis fatores risco da tuberculose pulmonar em nosso melo.
2 . OBJETIVOS
Avaliar a assoclac;ao entre 0 alcoolismo e habito de fumar com a tuberculose pulmonar.
3 . MATERIAL E METODOS
A metodologia utlllzada fol a de caso-controle, segundo modelo apregoado por MacMAHON & PUGH ( 1970 ) ; FORATTINI ( 1976) .
3 . 1 Casos
Definir;ao: Foi chamado de caso de tuberculose pulmonar, os pacientes Intern ados em hospitais especializados
• Docente da Escola de Enfermagem de Ribeir!i.o Preto, USP.
Departamento de Enfermagem Geral e Especializada. Trabalho apresentado no XXX eBEn - Belem - 1978.
48
RUFFINO, M.O. - Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 48-60, 1979.
(dentro do Estado de Sao Paulo) , em tratamento com tuberculostaticos.
Fonte: Portadores de tuberculose
pulmonar, internados no SanatOrio Nes
tor Goulart dos Reis, em Americo Bra
siliense - Araraquara, Estado de Sao
Paulo, e pacientes intern ados no Abrigo
Ana Diedericksen, Ribeirao Preto, Esta
do de Sao Paulo.
Criterio de Selec;iio: Pacientes de ambos os sexos, qualquer ra!;a ou cor, do grupo etario de 10 a 80 anos, que tivessem condi!;oes de lucidez para responder a entrevista.
Tamanho amostral : Foram entrevistados um total de 427 pacientes.
3 . 2 Controles
Detinic;iio: Pacientes internados em um servi!;o de assistencia medica, com outras patologias, que nao fosse a tuberculose.
Fonte : Pacientes intern ados no Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto.
Tamanho da amostra: Foram entrevistados 427 controles, ou seja, 0 numero correspondente ao numero de casos.
3 . 3 Variaveis que foram pareadas
Para cad a caso, tomou-se um controle, pare ado com respeito as seguintes variaveis : idade, sexo, estado civil, procedencia.
3 . 4 Alcoolismo e tabagismo obser·· vados nos grupos casos e controles
Tabagismo : Quanto ao habito de fumar, no momento da entrevista os pacientes eram classificados em fumantes e nao fumantes. Aos fumantes fol perguntado qual 0 tempo que apresen·· tou 0 habito de fumar precedendo a
doen!;a (em meses) ; qual a media de cigarros fumados por dia no ultimo ana precedendo a doen!;a, media essa que fol classlficada em 0, 1-4; 5-14; 15-24 cigarros por dla. Foi investigado tambem qual 0 tipo de cigarro ut11izado, classificado em : papel, palha, cachimbo, outro.
Ingestiio alc06lica : Foi perguntado qual 0 habito de ingestao de alcool no periodo que precedeu a doenga (periodo menor de 2 anos e periodo de 2 a 4 anos-.
Os entrevistados forarn divididos em absternios, bebedores rnoderados, bebedores excessivos e bebedores adictos (classifica!;ao essa adaptada daquela apregoada por MARCONI, 1959) .
Quanto ao tipo de bebida predorninanternente ingerida, foi classificado base ado nas bebidas passiveis de serem consumidas em ncissa area, ou sej a : aguardente, cerveja, vinho e outros.
Quanto ao ritmo de ingestao, foi classificada como : mensal ou ocasional, semanal, diario.
Foi investigado tambem, qual 0 habito de ingestao precedendo 0 diagnostico por um periodo de 2 a 4 anos.
3 . 5 Outras variaveis observadas nos grupos casos e controles
Profissao Religiiio
Cor
Instru!;ao
categoria de internagiio
Grau de evolu!;ao da doenga - Caso.'S
Diagnostico - Controles.
3 . 6 Instrumento de rnedida
Foi realizada atraves de uma entrevista pessoal com 0 paciente, dirigida no sentido de preencher urn questionario pre-estabelecldo.
49
RUFFINO, M.O. - Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 48-60, 1979.
Para entrevistar os casos, bem como os controles, foi utilizado um protocolo de lnvestigac;ao (Anexo 1) .
As entrevistas (com 0 caso estudo e com 0 seu controle) , foram feitas todas pela mesma pessoa.
Os quesitos do question arlo versaram especificamente sobre identificac;ao pessoal do caso, com as variaveis que foram pareadas e aquelas que foram medidas.
3 . 7 Metodo Estatistico Foi usado 0 teste X2.
4 . RESULTADOS E DlSCUSSAO
Na tabela 1 e apresentada a distribuic;ao dos casos e controles, segundo 0 sexo e grupo etario. Foram entrevistadas 854 pessoas, sendo 214 do sexo masculino ( casos e/ou controles) e 213 do sexo feminino ( casos e/ou controles) .
Na tabela 2 e apresentada a distributc;ao dos casos e dos controles, segundo estado civil e procedencia.
o tempo que apresentou habito de fumar precedendo a doenc;a, assim como a media de cigarros fumados por dia (no ultimo ana que precedeu 0 diagnostico da doenc;a) e 0 tipo e/ou forma de tabaco predominantemente utilizado pelos casos e con troles, sao apresenta-
Apresenta hablto de Casos
fumar
SIM 233
NAO 194
TOTAL 427
que resultou ao teste de associac;ao um XlI = 6,07 (p < 0,05) , isto e, existe uma associac;ao entre habito de fumar e a doenc;a (estatistlcamente significante com urn 00 de 5 % ) .
50
dos respectivamente nas tabelas 3, 4 e 5.
Na tabela 6 e apresentada a distri buiC;iio dos casos e controles, segundo 0 habito da lngestao alcoolica no periodo men or que 2 anos precedendo ao diagnostlco da doenc;a ; a dlstrlbulc;ao segundo a mesma variavel, para 0 periodo compreendldo entre 2 a 4 anos precedendo ao diagnostico e vlsto na tabela 7.
A dlstrlbulc;ao dos casos e/ou controles (habituados a ingestao alcoollca ) . segundo 0 ritmo e tlpo de bebida predominantemente consumida, nos ulttmas 2 anos precedendo ao diagnostico, e no periodo de 2 a 4 anos precedendo ao diagnostlco, sao apresentadas respectivamente nas tabelas 8 e 9.
o grau de classificac;ao dos casos de tuberculose lnternados (segundo a National TuberculosIs Association - NTA) e visto na tabela 10.
Tabagismo:
A partir da tabela 3, verifica-se qUE'! a porcentagem de niio fumantes e maior nos controles ( 53,86% ) que entre I)S casos (45,43 % ) .
Reconstrulndo com os dados da tabela 7, uma tabela 2x2, como a tabela abaixo, teremos :
Con troles Total
197 430
230 424
427 854
Ainda na tabela 3, na distribuic;ao pode-se observar tambem que entre os fumantes, os casos parecem apresentar o habito de fumar ha mais tempo que os controles, embora 0 teste nao eviden-
RUFFINO, M.O. - Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 48-60, 1979.
ciasse diferenga estatisticamente signi
ficante (X2 = 11,92 ; 0,10 < p < 0,20) .
Os dados da tabela 4 como urn
todo, nao evidenclam diferenc;a esta
tisticamente significante (X2 = 7,00;
0,05 < p < 0,10) , ou seja, nao existe
diferenga entre casos e con troles quan
to ao numero de cigarros fumados por
dia (entre os fumantes ) .
Da mesma forma, nao exlstiu dife
renga significante quanto ao tipo de ta
baco consumido entre casos e con troles
( tabela 5 ) (X2 = 3,55; 0,10 < p < 0,20) .
Concluimos portant6, que parece
haver associagao entre hablto de fumar e tuberculose ( enquanto classificados
como fumantes e nao fumantes) .
Hablto de
ingestao alc06lica
SIM
NAO
TOTAL
que resultou ao teste de assoclaC;ao urn
X2 = 21,30 (p < 0,01 ) , lsto e, existe uma
assoclagao entre 0 habito de beber e a
tuberculose pulmonar (estatisticamente
signlficante) .
Anallsando a tabela 6 como urn
todo, obtemos urn X!l = 41 ,65 (p < O,O } )
H:ibito de
ingestao alc06lica
Moderado
Excessivo
Adicto
TOTAL
Se tomarmos apenas os fumantes,
nao existe contudo diferenc;a quanto ao tempo que apresenta habito de fumar
e/ou quanta ao tipo de tabaco consu
mido entre os casos e os con troles.
A lcoolismo :
Na tabela 6, verifica-se que a por
centagem de abstemios e maior nos controles (70,96 % ) que entre os casos (55,73% ) , dados estes referentes ao ha
bito de ingestao alc06lica no periodo de
2 anos ou menos precedendo 0 diagn6stico.
Reconstruindo com os dados da ta
bela 10, uma tabela 2x2, teremos :
Casos
189
238
427
Controles
124
303
427
Total
313
541
854
sendo que existe diferenga significante,
sendo que esta diferen<;a parece ser mais·
evidente para os bebedores excessivos..
Se retirarmos da tabela 6, 0 grupo
dos abstemios, e analisarmos apenas os
bebedores, teremos :
Casos
126
48
15
189
Con troles
111
10
3
124
Total
237
58
18
313
RUFFlNO, M.e. --- . Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf. ; DF, 32 : 48-60, 1979.
que resulta ao 'teste de assocla�ao um Analisando-se a tabela como um toX2 � 21,26 -(p
e sendo que nova do, teste de assocla�ao nos da evlden
mente a 'dlferen�a < 0,01)
7,
mats eVldente no elas de gropo dos ' bebedores excesslvo <
e "
s. te,
0 que existe assocla�ao slgnlflcan
pols X2 = 27,57 (p 0,01 ) . De novo, Na tabela Verlf1C8.-se que a por a evldencla malor para grupo dos
centagem malt>r nos controles
d
de abstetnios % )
ie
bebedores excesslvos.
;(70",25
06
que entre os casos Reconstrulndo
e
a tabela
0
7, de forma (57,37
'R'
% l ados es s
b ' referentes
<>
ao ha a perm1tlr a analise dos grupos de beb�W de lngestiio aJc
rtdllca, no periOdo de bedores (ellmlnando os abstetnios) te
2 4 ailos prec'ede 'cliagnostico. mos :
Habit<> de Casos Controles Total
ingestao alcoollca
MOderado 118 104 222 Excesslvo 49 21 70 Adicto 15 2 17
TOTAL 182 127 309
!sto nos da um X2 = 12,64 (p 0,01) ao tempo que apresenta hablto de tahavendo portanto associa�ao slgnlflcan
< bagismo.
te entre diferentes
) e li
habltos de ingestao 1 . 2 Entre os fumantes, nao ha dialcool1ca (por 2 a 4 anos antes do feren�a entre casos e con troles quanto dlli.gnostico tuberculose pulmonar . ao tipo de tabaco consumldo. Ocox:re contudo que a malor dlferen<;a
2 . Ha associa�ao entre alcoolismo encontra-se no grupo dos adlctos.
e,
e tuberculose pulmonar. Dado que sao nao abstemios (is to
2 . 1 No periodo menor que 2 anos .que sao bebedores) nao ha diferen�a
que precede doen�a, mats forte signlflcante quanto ao tipo de bebida
assocla�ao entre tuberculose pulmonar consumida e/ou rltmo de lngestao en
e
e a
bebedores excesslvos.
a
tre os casos e controles (tabelas 8 e 9 ) . 2 . 2
a No periodo de 2 a 4 anos que
Concluimos assim, m
que ha associaprecede doen�a) e mais forte a asso
�ao entre alcoolis o e tuberculose pulcia�ao entre tuberculose pulmonar e
monaro Entre os casos predomlna os bebedores adlctos.
alcoolatras excessivos menor que 2 anos 2 . 3 Entre os alcoolatras, niio precedendo ao dlagnostico ; para 0 pe
diferen�a slgnlf1cante quanto ao tipo riOdo de 2 a 4 anos precedendo dlag·
M,
n6stico predotninam os alcoolatras adlc .. de beblda consumlda e/ou ritmo de ingestao entre os casos e controles. tos
6 .
entre os casos.
0
7 . REFER�NCIAS BIBLIOGRaFICAS CONCLUS6ES
1 . Ha associa�ao entre tabagismo BANNER, A. S. - Pulmonary function in chromic alcoholism. Amer. Rev. Resp.
e tuberculose pulmonar. Dis., :851-857, 1973.
1 . 1 Entre os fumantes, nao ha dl EDWARDS,
108 J.
(4) H. - Contribution of ciga
feren�a entre casos e controles quanto rettE! smoking to respiratory disease.
52
RUFFINO, M.C. - Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 48-60, 1979.
Brit. J. of Prevo & Social Medicine, 1 t (1) : 10-21, 1957.
FELDMAN, J. - Resistencia e susceptibUidade no. tuberculose. In : Curso de Tisiologia. Belo Herizonte, Departamento de Publica({oes do Diret6rio Academico Alfredo Balena, 1961, p. 93-106.
FORATTINI, O. P. - Estudo de casoscontroles, In: Epidemiologia Geral. S. Paulo, Edgard Bltirrer/EDUSP, 1976, p. 117-131.
HADDAD, N. - Inquerito epidemiol6gico sobre cardiopatias cr6nicas em � baiITo de Ribeirao Preto - Sao Paulo, Brasil. Tese de Docencia-Livre no. Cadeira de Higiene e Medicina Preventiva e Estatistica, Ribeirao Preto, Sao Paulo, Brasil, 1965.
LOWE, C. R. - An association between smoking and respiratory tuberculosis. Brit. Med. J. 2 : 1081-1086, 1956.
MacMAHON, B. & PUGH, T. F. - Casecontrol studies. In : Epidemiology : prin-
ciples and methods. Boston, Little, Brown and Co�pany, 1970, p., 241-282,
MARCONI, J. T. - The concept of alcoholism. Quart. J. Stud. Alcohol 20 (2) : 216-235, 1959.
OLIN. J. S. - " Skid Row" Syndrome : a medical profile of the chronic drunkenness offender. Canad. Med. AssJ. 95: 205-214, 1966.
OLIN, J. S. & CRZBOWSKI. S. - Tuberculosis and alcoholism. Canad. Med. Ass. J. 94 : 999-1001, 1966.
ROBBINS, S. L. - Sistema gastrointestinal. In: Patologia. 3.a
. edi({aO, Guanabara
Koogan. Rio de janeiro, 1969, p. 815-893.
WORLD HEALTH ORQANIZATION - EXPERT COMMI'I'TEE ON TUBERCULOSIS EIGHTH 'REPORT - World Health Organization - Technical Report Series n.o 290, Geneva, 1964.
53
� T
ABELA
1 -
DIS
TR
IBU
ICA
O D
E CA
SOS
(PA
CIEN
TES
CO
M
TUB
ERCU
LO
SE P
ULM
ON
AR
) E
CON
TR
OLE
S (N
Ao
PO
R-
:c T
ADOR
ES D
E T
UB
ERCU
LOSE
PU
LMO
NA
R),
SEG
UN
DO 0
SEX
O E
GR
UP
O E
TA
RIO
. s� §
z
CASOS
CO
NT
RO
LES
�9
!DA
DE
f�
M
ASC
ULI
NO
F
EMIN
INO
M
ASC
UL
INO
F
EMIN
INC'
"'1
0
..
N.O
%
N.O
%
N
.o
% N
.O
%
=1
10 -
20
9 4,
20
49
23,0
0 9
4,20
49
23
,00
��
20 -
30
45
21,0
2 64
30
,04
45
21,0
2 64
30
,04
E ttl
� 30
-40
54
25
,23
38
17,8
4 54
25
,23
38
17,8
4 r.
0
.. �
40 -
50
56
26.1
6 31
14
,55
56
26,1
6 31
14
,55
tI(D
50
-60
29
13
,55.
15
7,
04
29
13,5
5 15
7,
04
��
60 -
70
18
8,41
13
6,
10
18
8,41
13
6,
10
wo
,",0
70 -
80
3 1,
40
3 1,
40
3 1,
40
3 1,
40
.. �
ta
'0
T
OT
AL
214
100,
00
213
100,
00
214
100,
00
213
100,
00
�(D
..-fij
Sa
fOlD
.
aq
In T
AB
ELA
2 -
DIS
TRIB
UIC
AO
DE
CASO
S (P
ACI
ENT
ES C
OM
TU
BER
CULO
SE P
ULM
ON
AR
) E
CON
TR
OLE
S (N
AO
PO
R-
a T
ADOR
ES D
E T
UB
ERCU
LOSE
PU
LMO
NA
R),
SEG
UN
DO
0 E
STA
DO
CIV
IL E
PR
OCE
D:alN
CIA
. 0 E 0
CASO
S CO
NT
RO
LES
� � ES
TADO
CIV
IL
!il Zq
NA
RU
RA
L ZO
NA
RU
RAL
ZON
A R
URA
L ZO
NA
RU
RAL
(',)
0
N
.O
% N
,o
% N
.O %
N
.O
% a ID
SO
LTElR
O
26
23,8
5 12
5 39
,30
26
23,8
5 12
5 39
,30
E C
ASADO
55
50
,45
144
45,2
8 55
50
,45
144
45,2
8 g
AM
ASIADO
14
12
,84
19
5,97
14
12
,84
19
5,97
rJ E.
OU
TRO
S 14
12
,84
30
9,43
14
12
,84
30
9,43
0
'"
(D
TO
TA
L 10
9 10
0,00
31
8 10
0,00
10
9 10
0,00
31
8 10
0,00
'0
E- I
tll
TA
BE
LA
3 -
DIS
TR
IBU
IQA
O
DE
C
AS
OS
(P
OR
TA
DO
RE
S
DE
T
UB
ER
CU
LO
SE
P
UL
MO
NA
R)
E
CO
NT
RO
LE
S
(NA
O
PO
RT
AD
OR
ES
D
E
TU
BE
RC
UL
OS
E
PU
LM
ON
AR
),
SE
GU
ND
O
0
TE
MP
O
QU
E
AP
RE
SE
NT
OU
H
AB
ITO
D
E
FU
MAR
PR
EC
ED
EN
DO
A D
OE
NY
A.
CA
SO
S
CO
NTR
OL
ES
T
EMP
O
(em
an
os)
N
.o
%
N.o
%
0 19
4 45
,43
230
53,8
6 0
-0,
5 1
0,23
0
0,00
0,
5 -
1 0
0,00
1
0,23
1
-2
7
1,64
3
0,70
2
-5
25
5,
85
13
3,04
5
-10
27
6,
32
26
6,09
10
-
20
52
12,1
8 51
11
,94
20
+
121
28,3
4 10
3 24
,12
TO
TA
L
427
100,
00
427
10
0,00
TA
BEL
A 4
-D
IST
RIB
UIy
AO
DE
CA
SO
S
(PA
CIE
NT
ES
C
OM
T
UB
ER
CU
LO
SE
P
UL
MO
NA
R)
E
CO
NT
RO
LE
S
(NA
O
PO
R
TA
DO
RE
S
DE
T
UB
ER
CU
LO
SE
P
UL
MO
NA
R),
S
EG
UN
DO
NU
ME
RO
mD
IO D
E
CIG
AR
RO
S F
UM
AD
OS
PO
R
DIA
.
MED
IA D
E
CIG
AR
RO
S
FU
MA
-C
AS
OS
C
ON
TR
OL
ES
DOS
P
OR
D
IA
NO
U
LT
IMO
AN
O P
RE
CE
DE
ND
Q A
DO
EN
QA
N
.O
%
N.O
%
0 19
4 45
,43
230
53,8
6 1
-4
4
1 9,
60
37
8,66
5
-14
10
1 23
,65
92
21,5
4
15 -
24
91
21,
31
68
15
,92
TO
TA
L
427
100,
00
427
100,
00
� s'"lj o�
=:sz
"'0 ' . ' I - �
� ��
IDO :'\. eal
., � ttl�
a§' 0- <1>
. ; �� �§ ..
.... fii�
�s 0
•. I ." 9<1> ct ",
�
c" !"� en g i iii 0- � § '"
<> f I ¥.
...
-:
TABELA 5 - DISTRmUIQAO DE CASOS (PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR) E CONTROLES (NAO PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR) , SEGUNDO 0 TIPO E/OU FORMA DE TABACO CONSUMIDO.
TIPO E/OU FORMA DE CASOS CONTROLES TABACO CONSUMlDO
N.o % N.o %
CIGARRO DE P APEL 178 76,39 149 75,63 CIGARRO DE PALHA 45 19,31 45 22,84 CACHIMBO 10 4,29 3 1,52
TOTAL 233 100,00 197 100,00
TABELA 6 - DISTRmUIQAO DE CASOS (PACmNTES COM TUBERCULOSE PULMONAR) E CONTROLES ( NAO PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR) , SEGUNDO 0 HAEITO DE INGESTAO ALC06LICA, NO PERiODO MENOR QUE DOIS ANOS PRECEDENDO AO DIAGN6STICO.
HAEITO DE INGESTAO CASOS CONTROLES ALC<X>LICA
N.o % N.o %
ABS"rnMIOS 238 55,73 303 70,96 BEBEDOR MODERADO 126 29,50 111 25,99 BEBEDOR EXECESSIVO 48 11,24 10 2,34 BEBEDOR ADICTO 15 3,51 3 0,70
TCYI'AL 427 100,00 427 100,00
TABELA 7 - DISTRmUIQAO DE CASOS (PORTADORES' DE TUBERCULOSE PULMONAR) E CONTROLES (NAO PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR) SEGUNDO 0 HAEITO DE INGESTAO ALC06LICA, NO PERiODO DE DOIS A QUATRO ANOS PRECEDENDO AO DIAGN6STICO.
------HAEITO DE INGESTAO
ALC06LICA
ABS"rnMIOS BEBEDOR MODERADO BEBEDOR EXCESSIVO BEBEDOR ADICTO
TOTAL
N.O
245 118
49 15
427
CASOS
% 57,37 27,63 1 1,47
3,51
11)0.'10
CONTROLES
N.O %
300 io'"E 104 24,35
2 1 4,:.l1 2 0,'13
427 '.11 0,00 - -
RUFFINO, M.e. Estudo de alcoolismo e tabagismo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. EDt.; DF, 32 48-60, 1979.
'1'AB
ELA e
-D
IS'l'l
ltlBUIC
.!O
DE'
C
AS
OS
(t:'
O:a
l}i:AlXlft
�
DE
Tfl'B
ER
CO
'LO
a�·
PUliM
ON
aR
) E
OQ
NT
RQ
LEB
mA
O
PO}l
TA
DOR
ES
Dl1l
TOB�
SE
pl)LM
CU�ARl
HABITO
ADOS A
1N
GES
�K
o
ALC
OOLI
OA
,S
EG
I1NDO
O
Bl'ar10
E TIPO
D1!l
BEBIDA. PlUlDOMl
NAN
TEMENTEc
ON
eU
MmA
1J.
BJ!1BIDA
BlTMO
:M_�
AGU
AlWEN'l'lI'
seman
l!l
nJirto
CE
RW.T
A
OtnROS
'.rO'J[AL
'Menaal,
.s:emaueJ
IWlo
Menia
l :Se
mMutl
, .... u
...... ·_
..
1U.I
IU:&V,
N .. O
O.
43
D2:
'" 21 6,
3 6 fi �
15
�. .. P
eriodo ,<
I ,a,noa
prec
ede.tl
c:lo ao
OIagn6stl
eo.
CMOS
�. �1.6
4
25, 8:9,
4
8.6
'1
a,I'1
.1UI
3}11
1;,58
3,1'7
1,
05.
lO�
OO
7Bi"
O�
1'1,,45
%
0,80%
IDO�
OO%l
H.O 4
2:8
S
�
16,
S3 6, 2; a a:
124
;CO
NTRQ
LES' %0 3,22
18'
,54,
27
,41
12.9
U :26:
&:1
4,8
S
1,Il1
2,
41
2 . .41
1o-Q�
OO
4 8,68
%
44,3
4%
6: ,43,
%
lOQ,.
DO$,
� s'"lj o�
=:sz
"'0 ' . ' I - �
� ��
IDO :'\. eal
., � ttl�
a§' 0- <1>
. ; �� �§ ..
.... fii�
�s 0
•. I ." 9<1> ct ",
�
c" !"� en g i iii 0- � § '"
<> f I ¥.
...
c.n
TA
BE
LA
9 -
DIS
TR
IBU
IQA
O
DE
C
AS
OS
(P
OR
TA
DO
RE
S
DE
T
UB
ER
CU
LO
SE
P
UL
MO
NA
R)
E C
ON
TR
OL
ES
(N
AO
�
co
q P
OR
TA
DO
RE
S D
E T
UB
ER
CU
LO
SE
PU
LM
ON
AR
) H
AB
ITU
AD
OS
A
IN
GE
ST
AO
A
LC
06
LIC
A,
SE
GU
ND
O
0
S";1
RIT
MO
E
T
IPO
D
E
BE
BID
A
PR
ED
OM
INA
NT
EM
EN
TE
CO
N S
UM
IDA
*.
0";1
::sH
",2:
:-<9
�
�
til·
C
AS
OS
C
ON
TR
OL
ES
:'19
B
EB
IDA
R
ITM
O
�I
� �
N.O
N
.O
%
%
...
l"l�
�
§'
Po
tjC!)
Men
sal
7 3.
84
8 6,
29
";1",
. Q
AG
UA
RD
ENT
E S
eman
al
44
24,1
7 76
.91%
27
21
,25
65,7
6%
�
�
Dia
rio
89
48,9
0 46
36
,22
� 00"
ooS
J,o
PC!)
.... 1iS
Men
sal
7 3.
84
15
11,8
1 �
C"
co'"
.
<JQ
CE
RV
EJA
S
eman
al
19
10.4
3 17
,56%
20
15
,74
30,6
9%
Iii' 8
Dia
rio
6 3,
29
4 3,
14
0 '" I:l 0 C>
;-M
ensa
l 3
1,64
1
0,78
Po
� O
UT
RO
S
Sem
anal
5
2,74
5,
47%
2
1,57
5,
49%
C>
D
iari
o 2
1,09
4
3,14
� '"
2" g
TO
TAL
18
2 10
0,00
10
0,00
%
127
100,
00
100,
00%
..
. C>
E- o � 't:S
• P
erio
do
de 2
a 4
an
os p
rece
den
do
ao d
iagn
osti
co.
E- o
RUFFINO, M.C. � Estudo de alcoolismo e tabaglsmo associados com a tuberculose pulmonaro Rev. Bras. Enf. ; DF, 32 : 48-60, 1979.
rABELA 10 -- DIsTRmurQAO DOS CASOS (PACIENTES PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR) SEGUNDO 0 GRAU DE CLASSIFICAQAO DA DOENQA.
GRAU DE CLASSIFICAQAO * N.D %
I 16 3,74
I! 99 23,11l
II! 299 70,02
NAO ESPECIFICADO 13 3,04
TOTAL 427 100,00
• Classifica«;ao NTA (National Tuberculosis Association ) .
59
C>
o
NO
ME
'
HOSP
ITA
l. PA
tIEN
T!; N
CHni
cas
1 N.
G.Ra
il 2
An
e 0
3 Ou
tro
4
1 2 13 14
15
A N
[ X
0 E
STUD
O D
E A
LCO
OL
lSH
O. E
·TA
BAG
ISH
O.A
SSO
CIA
DOS
COM
A TU
BERC
ULOS
E PU
LMON
AR
DATA
' CA
TEGOR
IA
INTE
RN�
I\O
I.N.
P.S.
-
1· In
d1r;a
nte
-2
6
CAsa
1
CONT
ROLI;
2
7
IOAO!;
6 19
SI;XO
PR
OFls
sAa
PRaC
E�NC
IA
IMse
. 1
urba
no -
1 fern
. 2
rur-Il
l ·2
10 11
112
13
--RE
LIGI
AO
CO�
ESTA
DD C
IVIL
ca
tol1
ca -
1 bra
nca
-1 s
olta
iro. -
1 as
p!ri
ta -
2 pa
rde
-2 ca
sado
-2
pr
otes
t. -
3 pr
ata
-3
amasi
ado
-3
autr
as
-4
amare
lls-
4 ou
tro
-4
14 15
16
INsT
Rui;A
a
enal
febe
to -
1 sa
b!,,·
lar
-2
prim
.com
pl -
3 se
c.co
mpl
-4
outr
as
-5
17
. Tem
po q
ue a
pre�
anto
u hO
b1to
f�
r-pr-
aced
endo
Ma
dia
de c
igar
rcs/
dio
no u
ltim
o 00
0 pre
cede
n-T1
po d
a ci
garr
o e
dcan
yll t
am ma
sas)
do
II d
oanli
a 0
· ·1
5 -
14 •
3
papa
l •
1
cach
imbo
-3
l' ,
4 •
2
15 -
24 •
4
cel
ha -
2 ou
tro
-4
I I
.16
1 19
I
20 21
22
Haoi
to d
e in
gest
eo d
a al
cool
pra
cede
ndo
a dl
egno
stlco
'por
urn p
erlo
ao
< 2
anOB
Ha
blta
de
lnge
stao
de
alco
ol p
rece
dend
o a
diag
nosti
co p
or um
perio
do
da 2
a 4
an6
s
nao
bebe
tleDlda
predom1rw
mta Ritmo
de
inge
nao
!:le
01Ce
pre
coml
nan�
e KUma
d8 l
ngas
�ao
-
1 ag
uard
lll\ta
-1"
mans
al
-1
nao b
ebe
-1
egue
rden
te'-
1 ma
nsel
-
1 ,
mode
rado
..
2 ce
rvej
o -
2 se
men",
l -'
2 mO
dere
do -
2 . c
erve
ja
-2
sema
nel
-2
exce
ssiv
o -
3 ru
m -
3 di
ario
-3
ex
cess
ive
-3
rum
-3
diar
io
-3
. ·edi
cto
-4
outr
o!
- 4
, �d
1cto
-
4 ou
tros
-4
23
24 25
26 27
26
Cont
role
Dl
agno
stle
o Ca
so
Inre
io
Obse
rva�
oes
Grau
Ter
mlno
Tempo
29 I
30 I
31 I
32
33
3 4 I
35
� I� �9
�IS:
(t.
�9
�I
l"
� ct"
l"l�
�
g- Po
t:1�
�E.
�8
��
J,0
?
� ....
pr "'
0'
call'
.(JQ
bi' g i � fil § II'
� I 0' '"
� '[ ,