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MRV Engenharia e Participações AS – “Área Cromo” ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - Ribeirão …...lazer e similares. Já equipamentos públicos urbanos são aqueles destinados ao abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos,

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MRV Engenharia e Participações AS – “Área Cromo”

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ......................................................3

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................4

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.............................4

4. IMPACTO DE VIZINHANÇA ...........................................................................8

5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS ................................................... 17

6. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO ......... 19

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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 1.1 -NOME/RAZÃO SOCIAL MRV Engenharia e Participações S/A 1.2 – LOGRADOURO Rua Cerqueira César, nº 1730 1.3 – BAIRRO Jardim Sumaré

1.4 – MUNICÍPIO RIBEIRÃO PRETO

1.5 – CEP 14025-120

1.6 – FONE (16) 35124596

1.7 – FAX

1.8 - E-MAIL

1.9 - CNPJ (CGC/MF) 08.343.492/0005-53 1. 10 - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Rua Cerqueira César, nº 1730 1.11 – BAIRRO Jardim Sumaré

1.12 – MUNICÍPIO RIBEIRÃO PRETO

1.13 – CEP 14025-120

1.14 - CONTATO (NOME) Daiane Gaia 1.15 - FONE PARA CONTATO (16) 996095337

1.16 – FAX

1.8 - E-MAIL [email protected] 1.18 – OBSERVAÇÕES

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

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2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2.1 – NOME / RAZÃO SOCIAL Condomínio Residencial Cromo 2.2 – LOGRADOURO Lote 9B, da Quadra 1, Rua 1 2.3 – BAIRRO Loteamento Jardim Ouro Branco

2.4 – MUNICÍPIO Ribeirão Preto SP

2.5 –CEP

2. – MACROZONEAMENTO Zona de Urbanização Restrita (ZUR)

2.7 – ROTEIRO DE ACESSO AO LOCAL

O acesso ao local do empreendimento se dá pela Rua Prof. Aylton Rikoy de Oliveira.

Figura 1. Local do empreendimento (FONTE: GOOGLE EARTH).

2.8 – OBSERVAÇÕES

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

3.1 – DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMETO

Residencial Plurifamiliar Vertical

O empreendimento objeto do presente EIV é composto por um condomínio, enquadrado na

categoria “interesse social”, com 500 unidades residenciais, que será executado em 21.890,85

m².

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Figura 2. Anteprojeto Urbanístico do empreendimento em estudo.

O Anteprojeto Urbanístico encontra-se em anexo a este termo.

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3.2 – JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

O município de Ribeirão Preto teve seu número de habitantes dobrado nos últimos trinta anos,

passando de 306 mil em 1.980 para mais de 600 mil, contabilizados no Censo 2010 pelo IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Acompanhando o crescimento populacional da cidade, o mercado imobiliário lançou diversos

novos empreendimentos em áreas específicas que se tornaram principais os vetores de

crescimento do município.

O empreendimento em aprovação será implantado em um lote proveniente do Loteamento

“Ouro Branco” que proporciona a utilização mista do solo, o que deverá contemplar em áreas

próximas residências, comércio e serviços. Dessa forma, contribuirá de maneira positiva para a

diminuição do deslocamento da população, evitando que percorram longos trajetos e

intensifique a questão da mobilidade urbana em Ribeirão Preto.

Considerando ainda a questão da mobilidade urbana, vale ressaltar que o acesso ao loteamento

e, consequentemente ao condomínio em estudo, foi integralmente projetado em conformidade

com as exigências da Secretaria do Planejamento e alinhado ao sistema viário existente.

Dessa forma, o projeto deverá ser aprovado em concordância com as diretrizes emitidas pelas

secretarias municipais e legislação pertinente, garantindo assim, a urbanização adequada ao

desenvolvimento da cidade e conservação ambiental do local e de seu entorno.

3.3- INDICADORES DE PORTE O quadro de áreas do empreendimento é apresentado a seguir:

Quadro 1. Quadro de Áreas Detalhado do condomínio.

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3.4- OBRAS E AÇÕES INERENTES À SUA IMPLANTAÇÃO As obras de infraestrutura e melhoramentos urbanos a serem implantados e mantidos pelo condomínio são: 1 – Terraplenagem adequada a abertura do sistema viário interno com execução de cortes

necessários e aterros devidamente compactados.

2 – Demarcação e implantação dos blocos residenciais em uma única etapa.

3 – Infraestrutura executada internamente ao condomínio: sistema de drenagem de águas

pluviais com encaminhamento até o ponto de lançamento e sistema de retenção ou retardamento

do fluxo de águas pluviais, conforme diretriz das secretarias municipais de infraestrutura e meio

ambiente.

4 – Rede coletora de esgoto e águas servidas conforme diretriz do DAERP.

5 – Rede de abastecimento de água domiciliar, conforme diretriz do DAERP.

6 – Acesso principal, ruas internas e passeios em cimentado desempenado e/ou intertravado.

7 – Iluminação e rede de energia elétrica de acordo com normas da CPFL.

8 – Muro e/ou gradil de fechamento em todo perímetro da área, conforme projeto.

9 – Guarita com portão e anexos, conforme projeto específico.

10 – Arborização e paisagismo de acordo com projeto específico a ser aprovado na Secretaria

Municipal do Meio Ambiente.

- Interligação das obras de infraestrutura ao sistema público.

3.5 - MICROBACIA HIDROGRÁFICA

Microbacia do Córrego das Palmeiras 3.6 - IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA

Não incide 3.7 - DECLIVIDADE DA ÁREA

Declividade média da área: 5% 3.8 - PRESENÇA DE TERRENOS ALAGADIÇOS

OU SUJEITO A INUNDAÇÃO

Não incide 3.9 - SUSCETIBILIDADE DO TERRENO À EROSÃO (identificar níveis de fragilidade potencial das áreas afetadas pelo empreendimento) PRESENÇA DE EROSÃO ( ) SIM ( X ) NÃO TIPOS DE EROSÃO: 3.10 – COBERTURA VEGETAL NA ÁREA AFETADA PELO EMPREENDIMENTO VEGETAÇÃO NATIVA: Não incide VEGETAÇÃO EXÓTICA: Não incide ÁRVORES ISOLADAS: Não incide

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CULTURAS: Não incide 3.11 - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Não incide 3.12 - PRESENÇA DE FAUNA NATIVA NA REGIÃO (se houver maciço de vegetação natural na área, apresentar laudo de fauna) ( ) SIM ( x) NÃO QUAIS ESPÉCIES: 3.13- PERFIL GEOLÓGICO/GEOTÉCNICO DO EMPREENDIMENTO:

Foi realizada a sondagem de reconhecimento do solo no local do empreendimento, o estudo

completo encontra-se em anexo ao presente Termo de Referência. 3.15- OBSERVAÇÕES:

4. IMPACTO DE VIZINHANÇA

4.1 - ADENSAMENTO POPULACIONAL O Adensamento populacional calculado para o empreendimento em questão foi realizado de

acordo com;

- Lei Complementar nº 2.157 de 31/01/2007 que dispõe sobre o parcelamento, uso e ocupação do

solo no município de Ribeirão Preto.

- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – censo 2010.

DENSIDADE POPULACIONAL DA REGIÃO:

De acordo com os dados apresentados pelo censo do IBGE no ano de 2010, o SUBSETOR L09,

onde está localizado o empreendimento, apresentou população de 17.976 habitantes.

A tabela, a seguir, demonstra o número de pessoas, por intervalos de idades, existentes no

SUBSETOR L09:

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Tabela 1. População; Sub Setor L09 (IBGE 2010).

POPULAÇÃO PREVISTA PARA O EMPREENDIMENTO

O empreendimento em estudo deverá ocasionar um acréscimo direto na densidade populacional

da região devido à sua tipologia; residencial plurifamiliar.

Para que os impactos decorrentes desse incremento sejam mensurados, deve-se calcular a

população prevista para o empreendimento em sua ocupação total.

Adota-se o índice de 3,4 pessoas por unidade residencial na cidade de Ribeirão Preto (FONTE:

IBGE).

500*3,4 = 1.700 habitantes

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Tabela 2. Distribuição da população de acordo com o CENSO IBGE (2010).

DENSIDADE POPULACIONAL LIQUIDA DO EMPREENDIMENTO:

De acordo com o Art. 43, § 2º, da Lei Complementar Nº 2.157/07 na Zona de Urbanização

Restrita (ZUR) é permitido a Densidade Populacional Líquida Máxima até 850 hab/ha.

De acordo com o Art. 42, da Lei Complementar Nº 2.157/07, a Densidade Populacional Líquida

Básica, para cada lote de terreno é de 850 hab/ha.

𝐷"#$ = 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜(ℎ𝑎𝑏)Á𝑟𝑒𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎(ℎ𝑎)

DLIQ = 1.700 (habitantes) / 2,19 ha (área do condomínio) = 776,58 hab/ha

A densidade calculada para o empreendimento é de 776,58 hab/ha. Portanto, atende o Artigo 42

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e cumpre o percentual de 91,36 do máximo permitido estabelecido no Artigo 43 da LC 2.157/07.

4.2 - EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS Segundo a Lei Federal nº 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo para fins

urbanos, equipamentos públicos comunitários são aqueles destinados à educação, cultura, saúde,

lazer e similares. Já equipamentos públicos urbanos são aqueles destinados ao abastecimento de

água, coleta e tratamento de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e

gás canalizado.

Dessa forma, o presente estudo irá contemplar os equipamentos públicos comunitários, uma vez

que, os equipamentos públicos urbanos são definidos em etapas específicas do processo de

aprovação no município de Ribeirão Preto. Como por exemplo; as condicionantes para o

abastecimento de água e destinação de esgotos domésticos são definidas pelo DAERP, em

diretrizes e termo de compromisso.

EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO ENTORNO E DEMANDA POR SERVIÇOS PÚBLICOS Educação: A demanda por serviços de educação é composta por crianças e adolescentes que cursam a

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O total de habitantes, estimado para o empreendimento, que abrange a faixa que poderá utilizar

os serviços públicos de educação é de 408 habitantes ao final da ocupação.

Tabela 3. Demanda por serviços de educação conforme dados censitários (IBGE 2010).

Para que sejam identificados os impactos na rede municipal de educação, em função da demanda

gerada pela população em idade escolar prevista para o empreendimento, deve-se aguardar a

manifestação da Secretaria Municipal da Educação quanto aos aspectos a serem considerados:

• Quais os equipamentos de educação estão contemplados no raio de abrangência deste

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empreendimento, em função dos critérios adotados pela SME (ex. deslocamento

máximo admitido);

• Nos equipamentos existentes qual a oferta ou demanda de vagas para as diferentes

etapas escolares; creche, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio.

Saúde: De acordo com o organograma divulgado no site da Secretaria de Saúde a região Leste do

município é atendida pelas seguintes unidades;

• UBDS Castelo Branco

• UBS Bonfim Paulista

• UBS Jardim Juliana

• UBS Santa Cruz

• UBS São José

• UBS Vila Abranches

• UBS Jardim Zara

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Figura 3. Organograma das Unidades de Saúde por região do município (Fonte:

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/organizacao/i16ubs.php).

Cada unidade possui um limite geográfico pré-estabelecido de sua área de abrangência. Porem, o

fato de todas elas estarem operando acima de sua capacidade máxima, fica condicionado à

manifestação da Secretaria da Saúde a definição daquelas que irão atender a população do

empreendimento.

Lazer

A estrutura de lazer que será disponibilizado à população será interna ao empreendimento,

composta por piscina, churrasqueira, playgroud e salão de festas. PREVISÃO DE OCUPAÇÃO

O prazo estimado para entrega do empreendimento é de 24 meses após a aprovação do mesmo.

Considerando a tipologia do empreendimento em estudo, a ocupação das unidades residenciais

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ocorre de maneira quase que imediata. Por esta razão não foi realizada previsão de demanda

progressiva para os serviços e equipamentos públicos. 4.3 USO DO SOLO NO ENTORNO

O lote para implantação do condomínio originou-se do Loteamento Reserva Ouro Branco e está

situado na Zona Leste do município de Ribeirão Preto, Subsetor L09.

4.3 - VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA Para avaliação deste quesito, quanto à sua categoria positiva ou negativa para o seu entorno,

deve-se considerar que; (1) o lote originou-se de um parcelamento do solo recente (Loteamento

Reserva Ouro Branco) em Zona de Urbanização Restrita (ZUR); (2) o projeto urbanístico foi

desenvolvido em conformidade com todas as diretrizes municipais; (3) a urbanização existente

no entorno é compatível com a proposta do empreendimento.

Dessa forma, conclui-se que o empreendimento agrega valor à urbanização da região em que

está inserido e, a valorização imobiliária associada à sua implantação é positiva.

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4.4 - GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR TRANSPORTE PÚBLICO

O quadro a seguir, apresenta uma estimativa para a demanda por transporte público e a

geração de tráfego expressa em viagens para a população prevista para o empreendimento.

Foram considerados 15% da população total como população flutuante que representa o fluxo de

colaboradores no empreendimento e 20% da população total como a parcela que utiliza os

transportes coletivos.

Quadro 2. Estimativa para geração de tráfego e demanda por transporte público com base nos dados

fornecidos pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. 4.5 INFRAESTRUTURA PUBLICA DISPONIVEL E ESTIMATIVA DE ATENDIMENTO DE DEMANDA FUTURA

Entende-se por equipamentos públicos urbanos aqueles destinados ao abastecimento de água,

coleta e tratamento de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás

canalizado, ou seja, todos que definem a infraestrutura pública municipal.

No município de Ribeirão Preto, a demanda por esses itens e, possíveis medidas compensatórias

necessárias para a viabilização do empreendimento, são definidas em etapas específicas do

processo de aprovação. Como por exemplo; condicionantes para o abastecimento de água e

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destinação de esgotos domésticos são definidas pelo DAERP, em diretrizes e termo de

compromisso, ou então; medidas de reforços de redes de galerias à montante ao empreendimento

são definidas pela Secretaria de Obras Públicas.

Dessa forma, cabe ao EIV sintetizar na Matriz de Impacto toda a mitigação já direcionada ou

compensação relacionada à contribuição do empreendimento na infraestrutura urbana.

4.6 DEMANDA DE ATIVIDADES DE COMERCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Considerando que a população prevista para o empreendimento é integralmente formada por

habitantes que ocuparão as unidades residências, pode-se afirmar que será gerada grande

demanda pelas atividades comerciais e de prestação de serviços de seu entorno.

4.7 VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

O projeto realizado seguiu todas as diretrizes do Código de Obras do município, regulamentado

na LC 2.932/2019, quanto a necessidade de aeração, iluminação, insolação e ventilação.

4.8 PAISAGEM URBANA E PATRIMONIO NATURAL E CULTURAL/ INTERFERENCIAS OU IMPACTOS NA PAISAGEM

O empreendimento não interfere no patrimônio histórico e cultural da cidade de Ribeirão Preto.

4.9 IMPACTO SOCIOECONOMICO NA POPULAÇÃO RESIDENTE OU ATUANTE NO ENTORNO O processo de urbanização resulta em impactos socioeconômicos positivos e negativos para a

população dos empreendimentos e seu entorno. Para o condomínio em estudo, os impactos

negativos foram contemplados na Matriz de Impactos e Medidas Mitigadoras. São eles; aumento

na demanda por serviços de educação e saúde, geração de tráfego e demanda por transporte

público, aumento na demanda por equipamentos de lazer, entre outros.

Já os considerados positivos e de maior relevância que podem ser citados são; geração de

empregos na fase de implantação do empreendimento, geração de moradia popular (interesse

social), valorização do entorno, aumento na circulação de pessoas e veículos, aumento na

segurança do entorno, qualificação de áreas verdes e de lazer.

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4.10 IMPACTOS SONOROS E DE SEGURANÇA, EM RAZÃO DA ATIVIDADE QUE SE PRETENDE DESENVOLVER Ruídos e Vibrações

A natureza da atividade do empreendimento em estudo não está associada a grandes problemas

de ruídos e vibrações. A fase de obras pode ocasionar algum incômodo à população do entorno

imediato, porem, quando adotadas as medidas preventivas e mitigadoras, esse incômodo é

reduzido significativamente.

Segurança

A ocupação de vazios urbanos, principalmente por empreendimentos residenciais, contribui

favoravelmente para a segurança da população local. Este fator está associado ao aumento de

circulação de veículos e pessoas no entorno do local. 4.11 RISCOS AMBIENTAIS

Os riscos ambientais deverão ser avaliados e mitigados junto à Secretaria Municipal do Meio

Ambiente (SMMA) na fase de viabilidade e aprovação do Projeto de Paisagismo do

empreendimento com atendimento a todas as seções constantes das Diretrizes Ambientais.

4.12 GERAÇÃO DE RESIDUOS SOLIDOS O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) deverá ser protocolado junto à Secretaria do Meio Ambiente.

5. IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS

5.1 IMPACTOS GERADOS

Os impactos potenciais associados às fases de implantação e de operação do empreendimento

foram identificados e caracterizados e, estão apresentados na Matriz de Impacto anexa a este

documento.

Os parâmetros avaliados foram;

• Natureza; positiva ou negativa

• Probabilidade; ocorre ou não ocorre

• Abrangência; Área de Influência Direta (AID) ou Área de Influência Indireta (AII)

• Meio Afetado; Espacial ou Sócio Econômico

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• Incidência; Direta ou Indireta

• Frequência; Temporário ou Permanente

• Reversibilidade; Reversível ou Irreversível

• Temporalidade; Imediato, Médio ou longo prazo

• Magnitude; Pequena, Média ou Alta

• Mitigabilidade; Mitigável ou Não Mitigável

• Significância; Pequena, Média ou Alta

5.2 MEDIDAS MITIGADORAS

O empreendimento em aprovação deverá cumprir exigências, fixadas em diretrizes por cada

departamento ou Secretaria específica, relacionadas às redes de infraestruturas (água, esgoto e

drenagem) e meio ambiente para a sua viabilização. Essas não foram consideradas medidas

mitigadoras dos impactos identificados no presente EIV.

A fase de operação do empreendimento é a fase que gera os impactos de maior magnitude por

se tratar de impactos permanentes, diferente da fase de obras que os impactos são temporários,

com ocorrência apenas durante o período de execução do empreendimento e apresentam

maiores possibilidades de mitigação.

Aspectos que não foram considerados na tabela são àqueles que não geram impactos negativos

ou que não são possíveis de mitiga-los. Os impactos positivos não são passíveis de ações

mitigadoras.

A numeração dos impactos na tabela não indica a ordem de prioridade para atendimento das

ações mitigadoras propostas.

Todas as ações propostas na fase de obras deverão ser cumpridas integralmente buscando a

maior eficiência em cada elemento impactado.

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6. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO ESTUDO

6.1 – NOME Daiane Gaia

6.2 – CPF 311.578.388-47

6.3. - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Engenheira Florestal

6.4 – No CONSELHO DE CLASSE 5062623000

6.5 - No ART

6.6 – ENDEREÇO Avenida Maria de Jesus Condeixa, 600 Sala 912

6.7 – BAIRRO Jd. Palma Travassos

6.8 – MUNICÍPIO Ribeirão Preto

6.9 – CEP 14.091-240

6.10 - FONE

Assumo, sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras LOCAL E DATA Ribeirão Preto – SP. 09/04/2020

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

_______________________________ MRV Engenharia e Participações S/A