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Estudo de Técnicas Aplicado ao Reconhecimento de Padrões Utilizando Imagens Andreza Maculano Esteves Uberlândia, Dezembro/2001.

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Estudo de Técnicas Aplicado ao Reconhecimento de Padrões Utilizando Imagens

Andreza Maculano Esteves

Uberlândia, Dezembro/2001.

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Estudo de Técnicas Aplicado ao Reconhecimento de Padrões Utilizando Imagens

Andreza Maculano Esteves

Monografia apresentada ao Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário do Triângulo - Unit, como requisito básico à obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação, sob a orientação do Prof. Clayder Cristiam Coêlho, Msc.

Uberlândia, Dezembro/2001.

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Estudo de Técnicas Aplicado ao Reconhecimento de Padrões Utilizando Imagens

Andreza Maculano Esteves

Monografia apresentada ao Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário do Triângulo - Unit, como requisito básico à obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação.

Clayder Cristiam Coêlho, Msc.

(Orientador )

Marcelo Fernandes dos Santos, Msc.

(Avaliador )

Marcos Ferreira de Rezende, Dsc.

(Coordenador de Curso)

Uberlândia, Dezembro/2001.

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Agradecimentos a

Meus pais Antonio Eugênio e Maria das Graças, que sempre me incentivaram, meus irmãos, que me apoiaram, meu orientador Cristiam, que auxiliou minhas pesquisas e meus amigos, que sempre que precisei pude contar com eles.

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“Depois que conhece uma nova idéia, a mente do homem nunca pode voltar a suas dimensões originais.”

Oliver Wendell Holmes Jr.

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RESUMO

O processamento digital de imagens é de extrema importância, tanto na área médica, e de pesquisas, quanto no campo de produção, na informática industrial. Razões econômicas e de segurança fazem com que cada vez mais essa área se desenvolva no sentido de encontrar equipamento simples, precisos e eficientes que sejam capazes de dar uma resposta rápida e eficiente para suas devidas tarefas. O princípio dessa monografia tem por objetivo mostrar como é grande a utilidade do processamento digital de imagens na vida dos seres humanos nos dias de hoje, principalmente nas indústrias. Visando encontrar o melhor método. Nesse trabalho apresenta-se a evolução, os fundamentos teóricos, como surgiu e o que vem a ser processamento digital de imagens. Tem-se o aprendizado de conceitos gerais sobre processamento digital de imagens, bem como conhecimento de suas técnicas e a análise de um sistema utilizando a melhor técnica para o mesmo, podendo também servir para futuras pesquisas. Em decorrência desse trabalho espera-se poder ampliar as expectativas do ambiente e da indústria.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 1

2. O SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DO PROCESSAMENTO DIGITAL DE

IMAGENS........................................................................................................... 5

2.1. Histórico.......................................................................................................... 5

2.2. Cenánio Atual................................................................................................. 7

2.3. Importância do Processamento Digital de Imagens em Reconhecimento de Padrões 10

2.4. Conclusão..................................................................................................... 11

3. CONCEITOS BÁSICOS DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE

IMAGENS......................................................................................................... 12

3.1. Técnicas de Processamento Digital de Imagens.................................... 12

3.2. Reconhecimento de Padrões..................................................................... 16

3.3. Técnicas de Processamento Digital de Imagens aplicáveis em

Reconhecimento de Padrões..................................................................... 20

3.4. Conclusão..................................................................................................... 25

4. ESTUDO COMPARATIVO............................................................................ 27

4.1. A Informática Industrial................................................................................ 27

4.2. Um Sistema Genérico................................................................................. 28

4.3. Fases a Serem Cumpridas........................................................................ 30

4.4. Técnica que Melhor se Enquadra no Exemplo Prático........................... 32

4.5. Conclusão..................................................................................................... 33

5. CONCLUSÃO.............................................................................................. ...34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 36

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1. INTRODUÇÃO

A facilidade de captura e codificação de imagens digitais tem produzido uma enorme

quantidade de informação visual. Como conseqüência, grandes desafios se apresentam nas

áreas de armazenamento, indexação e recuperação de informação visual.

Como alguém encontra uma foto em uma base de dados contendo milhões de fotografias? Como um jornalista encontra um clip específico entre uma infinidade de videotapes, variando de histórico a contemporâneo, de esporte a humorístico? Algoritmos e sistemas eficientes funcionando em tempo real são necessários para suprir estas necessidades de profissionais (jornalistas, comunicadores visuais, bibliotecários, cientistas) e do usuário em geral que precisa localizar informação visual.

Tradicionalmente a informação visual tem sido armazenada de forma analógica e

indexada manualmente usando esquemas proprietários. Atualmente, com o avanço da

tecnologia de digitalização e codificação, sistemas de base de dados digitais já são utilizados

para armazenar imagens digitais, como também os metadados e taxonomias associados.

Metadados incluem informação bibliográfica, condições de captura ou geração de

imagens, parâmetros de codificação, etc. Taxonomia é uma hierarquia de classes subjetivas

(natureza, notícias) usada para organizar assuntos de imagens em vários níveis, incluindo

classes semânticas (humor, política) e classes visuais (povo, paisagens) [DUDA,2000].

A seleção apropriada de metadados e taxonomias, que devem incorporar características

especiais do domínio de aplicação, é geralmente, o primeiro passo para se por em

desenvolvimento de uma grande base de imagens.

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Mas a implementação de tal seleção em um ambiente computacional ainda passa por

algumas dificuldades pois os computadores certamente superam os seres humanos em

diferentes tarefas, contudo eles requerem que estas tarefas sejam bem definidas. Em outras

palavras, para um computador executar uma ação, um algoritmo deve descrever exatamente o

que deve ser feito, sem nenhuma confusão, e qual operação realizar. Em geral o poder da

decisão em caso de dúvida é a principal diferença entre os computadores e os seres vivos.

Quando chega a informação de nosso ambiente, os nossos diversos receptores

sensoriais a levam para o cérebro onde a informação é analisada da seguinte forma é feita a

extração de partes da informação que são úteis com o objetivo de processá-las de acordo com

experiências anteriores e com dados similares armazenados em nossa memória, para

finalmente decidir qual ação tomar. Estes conceitos podem ser aplicados no armazenamento e

reconhecimento de imagens em banco de dados de imagens.

Uma proposta inicial de pesquisa de imagens seria armazenar as informação de

interesse das imagens envolvidas e usar isto como um índice no banco. Uma abordagem

utilizada para se ter uma caracterização eficiente da semântica das imagens, é através de um

vetor de características. Este vetor contém elementos cujos valores descrevem apuradamente

o conteúdo da imagem, e deve ocupar menos espaço que a imagem representada.

Na figura 1.1 é mostrado o processo de geração de um banco de dados de imagens.

Primeiro a imagem a ser cadastrada no banco é digitalizada e passada por algum

processamento que irá extrair o vetor de características. Então essa imagem será armazenada

no banco com o índice sendo este vetor. Para efetuar a pesquisa, a imagem a ser procurada

passa por um processo de extração de características e este vetor encontrado irá servir de

chave para a pesquisa. Dependendo da métrica utilizada para fazer a comparação tem se uma

imagem ou um conjunto de imagens cujos valores dos vetores de características se aproximam

do desejado.

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Figura 1.1 - Processo de procura de imagens em um banco de dados [DUDA,2000]

Na figura 1.2 é mostrado uma aplicação de procura de imagens através do conteúdo visual. A aplicação tem armazenado previamente o que é considerado mais importante na imagem. O usuário define qual região ou objeto lhe é a mais interessante e define a prioridade de algumas características desta região, como localização, cor e textura. O banco então retorna, em ordem de

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acerto, as imagens que possuem regiões que mais se assemelham com a original.

Figura 1.2 - Exemplo de aplicação de banco de dados de imagens.[DUDA,2000]

Este trabalho divide-se em cinco capítulos. No primeiro são apresentados a origem do trabalho, os objetivos, sua estrutura. No segundo capítulo, é feita uma revisão bibliográfica através do levantamento dos assuntos diretamente relacionados à pesquisa, como o histórico, cenário atual e a importância do processamento de imagens em reconhecimento de padrões. No terceiro são descritos os recursos de tecnologia, como os conceitos básicos, as técnicas de processamento de imagens, apresenta-se o reconhecimento de padrões e as técnicas que podem ser aplicadas em reconhecimento de padrões. No quarto capítulo é mostrado a informática industrial, o modelo proposto, seguido de exemplos que trata da aplicação prática do mesmo. No último capítulo apresenta-se as conclusões da monografia. Visando o objetivo de utilizar a melhor técnica entre as estudadas para futura implementação.

2. O SURGIMENTO E A EVOLUÇÃO DO PROCESSAMENTO DIGITAL

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DE IMAGENS

O propósito principal desse capítulo é apresentar os fundamentos teóricos e os pontos

essenciais necessários para uma compreensão do que vem a ser processamento digital de

imagens.

Os objetivos são mostrar os tópicos básicos, a visão geral da importância de como

surgiu e porque surgiu o grande interesse em processamento digital de imagens.

2.1 – Histórico

A representação e o processamento visual de imagens tem cumprido um papel fundamental na vida dos homens desde a época de pinturas pré-históricas encontradas em cavernas. Desde então, as imagens vem cumprindo diferentes papéis importantes na vida do ser humano, tanto em uma simples representação gráfica, uma foto, uma imagem, que facilita o entendimento e dessa forma pode-se obter futuras recordações, como em uma aplicação prática, que pode ser uma automação de tarefas repetitivas e até mesmo perigosas. Portanto, não é de se estranhar o fato de que a representação, o processamento e a análise de imagens digitais se encontrem entre as primeiras preocupações, quando se fala em tecnologia.

O processamento digital de imagens surgiu a partir da necessidade de melhorar informações visuais para a interpretação humana. Por exemplo, uma das primeiras aplicações criadas surgiu com o propósito de enviar imagens digitalizadas de jornais de Londres por meio de cabo submarino para jornais de Nova Iorque [GONZALES,2000]. Esse sistema de transmissão de imagens via cabo, denominado Bartlane, no início dos anos vinte, reduziu o tempo de mais de uma semana para menos de três horas no envio das imagens através do oceano Atlântico. Um equipamento especializado de impressão codificava as imagens para transmissão a cabo e, quando chegavam ao seu destino, eram reconstruídas em um terminal receptor.

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A figura 2.1 foi produzida a partir de uma fita codificada impressa por impressora telegráfica com tipos especiais, que logo seria substituída por uma técnica baseada na reprodução fotográfica feita a partir de fitas perfuradas no terminal receptor telégrafo. A figura 2.2 mostra uma imagem obtida através desse método [GONZALES,2000].

Figura 2.1 – Uma figura digital produzida em 1921[GONZALES,2000]

Figura 2.2 – Uma figura digital feita em 1922[GONZALES,2000]

Um dos problemas principais e iniciais para fazer com que uma imagem melhorasse sua qualidade visual seria a seleção dos processos de impressão e a distribuição dos níveis de brilho. Muitos melhoramentos foram feitos, como aumentar consideravelmente os níveis de brilho.

No Brasil, cientistas começaram a se interessar pela área de processamento de imagens na década de sessenta [GONZALES,2000], e o interesse pelas muitas áreas relacionadas cresceu intensamente desde então.

Surgiram algumas áreas de interesse que cresceram consideravelmente nos últimos cinco anos [DUDA,2000], como métodos de inteligência artificial, compressão de imagens, reconhecimento de imagens e sistemas de análise de imagens baseados em conhecimento.

Um novo paradigma na área de pesquisa é a técnica de redes neurais artificiais baseada na emulação de certas funções elementares do cérebro humano, a qual tem a capacidade de aprender a partir de exemplos. Uma aplicação onde as redes neurais tem demonstrado grande eficiência é o reconhecimento de padrões, mesmo na presença de imperfeições, ruídos e perturbações. Em função destas características, as redes neurais se apresentam como uma solução em potencial para problemas ligados a visão computacional como, por exemplo, o reconhecimento de peças em uma linha de fabricação e montagem automatizada [ALDER,1997], [DUDA,2000].

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2.2 – Cenário Atual

Técnicas de processamento de imagens digitais são atualmente utilizadas para resolver uma variedade de problemas que requerem métodos capazes de manipular e melhorar a informação visual para a análise e interpretação humana.

Procedimentos para realce e restauração de imagens são usados para processar imagens de objetos que foram danificados, que são irrecuperáveis, ou resultados experimentais que seriam muito caros para repetição.

Em arqueologia, métodos de processamento digital de imagens têm sido usados com sucesso em figuras fotografadas borradas, podendo restaurá-las, pois seriam futuramente os únicos registros disponíveis de artefatos raros perdidos ou danificados com o decorrer do tempo. Quanto à área médica, procedimentos computacionais melhoram o contraste ou codificam os níveis de intensidade em cores, para facilitar a interpretação das imagens biomédicas, como as imagens de raio X e mamografias. Técnicas parecidas são usadas por geógrafos, para estudar padrões de poluição em imagens de satélites e imagens aéreas, como, por exemplo, se a área de desmatamento aumentou ou diminuiu. Nas áreas relacionadas à física, técnicas computacionais realçam imagens de experimentos em áreas como plasmas de alta energia e microscopia eletrônica.

Aplicações de processamento digital de imagens podem ser encontradas similarmente em astronomia, biologia, medicina nuclear e aplicações industriais.

Na figura 2.3 pode-se perceber como o processamento digital de imagens tem grande influência em nossas vidas. Mostra-se nitidamente como as imagens eram, e como ficaram após o processamento, mostrando assim a grande utilidade para médicos, cientistas, geógrafos, etc.

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Figura 2.3 – Exemplos de processamento de imagens digitais. Na coluna à esquerda são as imagens digitais originais e na coluna à direita, são as imagens após o processamento[GONZALES,2000]

Na automatização, o uso de robôs em indústria, não progrediu com a velocidade que muitos tinham esperado. As previsões de vinte anos atrás não se concluíram hoje. Os problemas eram mais complicados do que eles pensavam. Foram construídos robôs de um tipo que são usados em linhas de produção para tarefas de rotina, como soldar, por exemplo. Mas um robô que pode lançar as cascas de ovo no lixo e lavar os pratos, em vez de lavar as cascas de ovo e lançar os pratos no lixo, ainda não foi construído [ALDER,1997].

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2.3 – Importância do Processamento Digital de Imagens em

Reconhecimento de Padrões

Existem muitos problemas típicos em percepção por máquina, que usam técnicas de processamento digital de imagens, como o reconhecimento automático de caracteres, visão computacional industrial para montagem e inspeção de produtos, processamento automático de impressões digitais, análise de resultados de raio X, processamento de imagens aéreas e de satélites para previsão do tempo e monitoração do plantio [ ALDER,1997].

No processo de automação, o reconhecimento de padrão é o que se tem de primário. Robôs sem sensor têm suas utilidades, mas eles são limitados e perigosos. De fato, pode-se discutir que um robô sem sensor não é um robô real, qualquer fabricante de hardware pode dizer isso. Equipar um robô com visão só é fácil ao nível de hardware, não é caro nem tecnicamente difícil conectar uma máquina fotográfica e um braço mecânico a um computador, o que seria o robô inteligente.

O problema está com o software, ou, mais exatamente, com os algoritmos que têm que

decidir o que o robô está olhando; o que se introduz é uma variedade de pixels, de pontos

coloridos. O software tem que decidir se esta é uma imagem de uma casca de ovo ou de um

prato. Ao nível de hardware há semelhanças marcantes entre o olho e uma máquina fotográfica

(embora há também diferenças). Ao nível de algoritmos, existe só uma compreensão básica

dos assuntos.

Seres humanos são muito bons em apreender uma quantidade grande de informações e

saber como podem ser tratadas. Já para um programa estas informações tendem a torná-lo

mais lento ou, até mesmo, impossível. Isto foi observado durante algum tempo, e muito foi

investido em pesquisa de métodos práticos em desenvolver robôs para reconhecer imagens e

sons. Também tem-se a preocupação com métodos de inteligência artificial e aplicações para

reconhecimento de padrão em fala e visão, porque os métodos de adaptação ou de

aprendizado são claramente de grande valor potencial.

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2.4 - Conclusão

A utilidade e a necessidade do processamento digital de imagens tem realmente uma

grande importância hoje em nossas vidas. Sem esse método, que está evoluindo a cada dia,

ficaria muito mais complexo para um médico fazer uma análise de um raio X , por exemplo. As

máquinas estão diminuindo os riscos de acidente de trabalho, atuando em locais onde seriam

muito perigosos para os homens, e também reduzindo custos de uma fábrica. Portanto, pode-

se perceber que o mundo está ficando cada dia mais “fácil” com essas novas tecnologias que

estão surgindo. No próximo capítulo mostra-se os conceitos básicos de processamento digital

de imagens, bem como suas técnicas e como podem ser aplicadas em reconhecimento de

padrões.

3. CONCEITOS BÁSICOS DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS

Nesta etapa do trabalho, será feita uma breve explanação de aspectos importantes considerados durante a confecção deste projeto, colocando-se algumas das técnicas seguidas de forma que fique claro o que são estas técnicas. Serão abordados conceitos iniciais referentes aos problemas de reconhecimento de padrões. Neste capítulo poderá ser encontrada a definição de padrões, os diferentes tipos de problemas que envolvem essa área, como reconhecimento, cognição, verificação e identificação e as abordagens que podem ser dadas ao problema do reconhecimento de padrões.

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3.1 – Técnicas de Processamento Digital de Imagens

Por processamento digital de imagens entende-se a manipulação de uma imagem por

computador de modo que a entrada e a saída do processo sejam imagens. Por comparação,

ao reconhecimento de padrões, a entrada do processo é uma imagem e a saída constitui-se

numa classificação ou descrição da mesma. Já a área de gráficos por computador envolve a

geração de imagens a partir de descrições das mesmas [PRATT, 1991].

O objetivo de se usar processamento digital de imagens é

melhorar o aspecto visual de certas feições estruturais para o analista humano e fornecer outros subsídios para a sua interpretação, inclusive gerando produtos que possam ser posteriormente submetidos a outros processamentos.

As técnicas de processamento digital de imagens, além de permitirem analisar uma cena nas várias regiões do espectro eletromagnético, também possibilitam a integração de vários tipos de dados, devidamente registrados.

O processamento digital de imagens pode ser dividido em três etapas independentes,

pré-processamento, realce e classificação. O pré-processamento refere-se ao

processamento inicial de dados brutos para calibração radiométrica da imagem, correção de

distorções geométricas e remoção de ruído. As técnicas de realce mais comuns em

processamento digital de imagens são realce de contraste, filtragem e operação aritmética. Já

as técnicas de classificação podem ser divididas em classificação supervisionada, por pixel, e

classificação não supervisionada, por regiões [PRATT, 1991].

As técnicas de processamento digital de imagens são realizadas sempre com os níveis de cinza atribuídos aos pixels de uma imagem. Dependendo da técnica envolvida pode-se trabalhar com uma única imagem ou com várias imagens, sendo esta conhecida por técnicas multi-espectrais, por tratar de várias imagens da mesma cena em regiões diferentes do espectro eletromagmético [PRATT, 1991].

As técnicas de filtragem são transformações da imagem pixel a pixel, que não

dependem apenas do nível de cinza de um determinado pixel, mas também do valor dos níveis

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de cinza dos pixels vizinhos, na imagem original [PITAS, 1993].

O processo de filtragem é feito utilizando-se matrizes denominadas máscaras que são

aplicadas sobre a imagem. Por exemplo, à imagem original formada por uma matriz de 512

linhas por 512 colunas de valores numéricos, aplica-se uma máscara matricial de 3 linhas por 3

colunas; a cada valor da matriz 3x3 da máscara corresponde um peso [PRATT, 1991]. A figura

3.1 mostra um exemplo de uma máscara.

MÁSCARA

NC1 NC2 NC3

NC4 NC5 NC6 NC

NC7 NC8 NC9

IMAGEM ORIGINAL IMAGEM FILTRADA

(512 x 512) (510 x 510)

Figura 3.1 - Exemplo de uma máscara com centro na posição (2,2) [PRATT, 1991].

A aplicação da máscara com centro na posição ( i , j ), sendo i o número de uma dada

linha e j o número de uma dada coluna sobre a imagem, consiste na substituição do valor do

pixel na posição ( i , j ) por um novo valor, o qual depende dos valores dos pixels vizinhos e

dos pesos da máscara [PRATT, 1991].

A imagem resultante da aplicação de um filtro é uma nova imagem com a eliminação

das linhas e colunas iniciais e finais da imagem original [PRATT, 1991].

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A Restauração é uma técnica de correção radiométrica cujo objetivo é corrigir as distorções inseridas pelo sensor óptico no processo de geração das imagens digitais [PITAS, 1993].

Pode-se dizer que a imagem digital é uma cópia borrada da cena, dado que os detalhes

vistos na cena são suavizados, devido às limitações do sensor.

A idéia de restaurar a imagem é reduzir este efeito de borramento, e, portanto obter uma

imagem realçada.

A correção é realizada por um filtro linear. Os pesos do filtro de restauração são obtidos

a partir das características do sensor, e não de forma empírica como é feito no caso dos filtros

de realce tradicionais. Neste caso, o filtro é específico para cada tipo de sensor e banda

espectral.

Este tipo de processamento é recomendado para ser realizado sobre a imagem original sem qualquer outro tipo de processamento, tais como realce e filtragem, que alterem as características radiométricas da imagem. Deve-se observar também que não é possível processar uma imagem reamostrada, já que as características radiométrica e espacial da imagem foram alteradas [PITAS, 1993]. Na figura 3.2, tem-se um exemplo de uma imagem restaurada.

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Figura 3.2 - As figuras mostram duas imagens TM-5 (original com 30 metros e retaurada com 10 metros) [PITAS, 1993].

Muitas técnicas matemáticas podem ser usadas para resolver problemas de reconhecimento de padrões, mas historicamente tem-se utilizado dois tipos de técnicas [PRATT, 1991]:

• Reconhecimento Estatístico: As características são da forma de n-tuplas de vetores,

sendo utilizadas regras de decisão, teoria de probabilidade, funções discriminantes e

outros procedimentos estatísticos. É o tipo de reconhecimento mais tradicional.

• Reconhecimento Lingüístico/Estrutural: As características têm a forma de sentenças

de uma linguagem reconhecida por uma gramática. Nesse tipo de reconhecimento as

características estruturais dos elementos são representadas sintaticamente, em termos

de suas partes constituintes, propriedades e relacionamentos entre as partes.

Na figura 3.3 tem-se um exemplo do nível de identificação de cada vetor de característica.

Figura 3.3 - Nível de identificação de cada vetor de característica [PITAS, 1993].

3.2 – Reconhecimento de Padrões

Em termos gerais, o reconhecimento de padrões é a ciência que compreende a identificação ou classificação de medidas de informação em categorias. Categorias têm a característica de

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representar entidades ou padrões de informação que apresentam similaridades. O reconhecimento de padrões é composto de um conjunto de técnicas e abordagens que são usadas de forma integrada na solução de diversos problemas práticos. Entre as abordagens que podem ser empregadas na solução de problemas pode-se destacar o Reconhecimento de Padrões Estatístico, o Reconhecimento de Padrões Sintático e Redes Neurais Artificiais [PITAS, 1993].

A análise de imagens é um processo de descobrimento, identificação e de entendimento de padrões que sejam relevantes à performance de uma tarefa baseada em imagens.

Uma das principais metas é fazer com que o computador se aproxime da capacidade dos seres humanos. Fazendo com que a máquina possa exibir um comportamento inteligente, o que não é muito complexo, pois levando em consideração a capacidade de aprender com exemplos e a habilidade de fazer interferências a partir de uma informação incompleta, o computador pode se associar à inteligência sem maiores dificuldades.

Um sistema de interpretação de imagens é um sistema que usa dados visuais para gerar descrições que são úteis para a aplicação desejada, com diversos níveis e graus de detalhes. Se uma imagem é representada na forma digital, então ela é representada por uma matriz de números que caracteriza o brilho de cada ponto descrevendo a cena de uma maneira numérica [PITAS, 1993].

As descrições de imagens desta forma são usualmente o ponto de partida para sistemas de interpretação de imagens, que por sua vez geram uma série de descrições que são progressivamente mais especializadas até que o nível de descrição satisfaça os requisitos da aplicação. Este tipo de abordagem é tida como hierárquica, onde os sucessivos níveis de abstração interagem uns com os outros, com os níveis mais altos interagindo com os mais baixos de acordo com as descrições obtidas. A figura 3.4 é um exemplo do sistema top-down de processo de extração de características da imagem [RABELO,2001].

Pré-Processamento

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Filtragem, Realce, Detecção de bordas, etc

Nível Primitivo

Extração de Características locais

Nível Simbólico

Caracterização Global Agrupamento dos objetos semelhantes

Nível Semântico

Geração das descrições dos conteúdos dos objetos

Figura 3.4 - Processo Top-Down de extração de características da imagem. [RABELO,2001].

A imagem passa por uma fase de pré-processamento, como, por exemplo, retirada de ruído, realce e

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outros, que irá adequar a imagem para o processo de reconhecimento. Em seguida o nível primitivo de descrição é responsável pela extração das características locais que não são relacionadas ao contexto da imagem. Estas características primárias, ou de primeira ordem, de um pixel são o brilho e a localização espacial deste. Todas as outras são de uma ordem maior, ou seja, elas descrevem a maneira que o pixel está relacionado com os pixels vizinhos da imagem, como, por exemplo, atributos de textura e iluminação. A extração destas características pode ser considerada como ponto básico na segmentação e classificação destes padrões. Um sistema de descrição das imagens as transforma em um sistema de coordenadas onde a distância numérica pode ser relacionada com a percepção humana.

O próximo nível é o nível de descrição simbólica o qual utiliza as descrições primitivas obtidas no processo anterior e forma descrições mais simbólicas e globais da imagem, gerando objetos que representam os agrupamentos das características correlacionadas. A segmentação da imagem, por exemplo, ocorre neste nível. Assim, com o auxílio do próximo nível, o de interpretação semântica, que efetua uma análise semântica sobre os objetos e as regiões da imagem, são geradas algumas hipóteses sobre o conteúdo, sendo que estas podem ser reutilizadas para refazer as extrações nos níveis primitivo e simbólico. Essa informação é retornada à camada anterior que irá gerar descrições simbólicas mais consistentes.

Baseando - se nestas descrições, a imagem é dividida ou agrupada em sub-regiões.

Cada uma dessas regiões pode ser qualquer objeto abstrato que é representado por um

número discreto de valores usualmente aglomerados como vetor de características. Se cada

padrão d de características são extraídas, o correspondente vetor representa um ponto num

espaço d dimensional, chamado de espaço de características.

A classificação de padrões é equivalente a associar uma classe a um vetor de características particular. O projeto do classificador consiste em encontrar uma regra, que vai decidir, dado um vetor de características x, para qual classe w ele será assinalado. Se um vetor de características é localizado dentro de uma região particular, este será assinalado para uma classe associada a esta região. A extração dessas características para a geração do vetor é considerada um ponto vital no processo de segmentação e classificação destes padrões. Algumas propriedades importantes das imagens consideradas essenciais para a extração de características são cor, forma e textura.

A textura é considerada como um descritor importante, devido as características das imagens envolvidas e do seu uso em pesquisas de imagens em grandes bancos de dados. A textura refere-se a um padrão visual que tem algumas propriedades de homogeneidade que não resulta de simplesmente uma cor ou intensidade. As tentativas de modelagem de textura seguem as seguintes abordagens: Campos randômicos, matrizes de co-ocorrência e técnicas de análise de espaço de freqüência.

Uma deficiência comum aos dois primeiros esquemas de análise de textura é que a imagem é analisada em apenas uma escala, limitação superada por representações multiescalares, encontrada na terceira abordagem. Apesar de nenhuma das três abordagens descrever perfeitamente o modelo de textura, existem evidências de que o sistema visual humano usa unidades receptivas sintonizadas em orientações diferentes no espaço freqüência.

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3.3 – Técnicas de Processamento Digital de Imagens aplicáveis em Reconhecimento de Padrões

Processamento de Imagens e Visão por Computador caracterizam-se pelo estudo da imagem sob vários aspectos computacionais, com o objetivo de propor e desenvolver modelos e métodos de processamento digital para aplicações em robótica, engenharia, medicina e em processos industriais.

Visão por Computador combina técnicas de processamento de imagens, reconhecimento de padrões e inteligência artificial no estudo de uma ou mais imagens, obtidas com um ou vários sensores, ou ainda em uma determinada seqüência temporal. O objetivo da análise é o de identificar, localizar a posição e orientação e proporcionar uma descrição simbólica detalhada de objetos considerados de interesse no espaço 3-D, e que estão visualizados na imagem [RABELO,2001].

Uma assinatura, uma impressão digital ou uma figura são exemplos de padrões.

Entende-se por padrão, o objeto observado cujas propriedades medidas constituem suas

características.

Classificação é o processo de extração de informação em imagens para reconhecer

padrões e objetos homogêneos.

Conforme o processo de classificação empregado, os classificadores podem ser

divididos em classificadores pixel a pixel e classificadores por regiões.

Em classificadores pixel a pixel utilizam apenas a informação espectral, isoladamente, de cada pixel para achar regiões homogêneas. Estes classificadores podem ser ainda separados em métodos estatísticos (que utilizam regras da teoria de probabilidade) e determinísticos [RABELO,2001].

Classificadores por regiões utilizam, além de informação espectral de cada pixel, a informação espacial que envolve a relação entre os pixels e seus vizinhos. Estes classificadores procuram simular o comportamento de um foto-intérprete, ao reconhecer áreas homogêneas de imagens, baseados nas propriedades espectrais e espaciais de imagens. A informação de borda é utilizada inicialmente para

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separar as regiões e as propriedades espaciais e espectrais que irão unir áreas com mesma textura.

O resultado final de um processo de classificação é uma imagem digital que constitui um mapa de pixels classificados, representados por símbolos gráficos ou cores.

O processo de classificação transforma o grande número de níveis de cinza, em um

pequeno número de classes em uma única imagem.

As técnicas em que o critério de decisão depende da distribuição de níveis de cinza, em vários canais espectrais, são definidas como técnicas de classificação multiespectral. O primeiro passo em um processo de classificação multiespectral é o treinamento. Treinamento é o reconhecimento da assinatura espectral das classes. Quando existem regiões da imagem em que o usuário dispõe de informações que permitem a identificação de uma classe de interesse, o treinamento é dito supervisionado.

Para um treinamento supervisionado, deve-se identificar na imagem uma área

representativa de cada classe. É importante que a área de treinamento seja uma amostra

homogênea da classe respectiva, mas ao mesmo tempo deve-se incluir toda a variabilidade

dos níveis de cinza do tema em questão.

Existem alguns problemas de classificação de objetos que podem ser divididos em

quatro categorias, sendo eles a cognição, o reconhecimento, a identificação e a verificação.

Cognição e reconhecimento têm a ver com a extração do significado semântico de um padrão

[PRATT, 1991].

A diferença entre reconhecimento e cognição reside no fato de que no reconhecimento

tem-se um conhecimento a priori das classes de padrão existentes, o que não acontece com a

cognição. Como exemplo de um sistema de reconhecimento, pode ser citado o reconhecimento

óptico de caracteres (OCR – Optical Character Recognition). Já visualizando um exemplo de

aplicação que utiliza cognição, seria utilizar um sistema para decifrar uma linguagem ainda

desconhecida, onde haveria inicialmente uma fase de aprendizagem, para a partir de então se

decifrar a linguagem.

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Por outro lado, identificação e verificação não estão preocupados com o significado

semântico de um padrão, apenas tratam da classificação de padrões. Na identificação a tarefa

é determinar a que classe um dado padrão pertence e na verificação, que é mais simples, a

tarefa é, dada uma determinada classe, afirmar se um padrão pertence ou não àquela classe.

Como exemplo de uma importante aplicação comercial de verificação e identificação pode-se

considerar a processamento automático de assinaturas.

Pode-se citar também que a extração de características, como o próprio nome sugere, é utilizada para extrair as características que são suficientes para o reconhecimento de um padrão. De uma forma mais detalhada, o objetivo da extração de características consiste em obter um conjunto de características de menor dimensão que uma imagem sem que esse procedimento possa perder a capacidade de discriminação, ou seja, conseguindo classificar os padrões em questão com melhor desempenho.

Não há uma regra geral para se saber quais características são relevantes para um problema. Essa escolha é fortemente influenciada pela natureza do dado, a aplicação em questão e a tecnologia disponível para implementar o sistema.

A escolha cuidadosa de quais características são importantes é fundamental para se evitar o processamento de informações redundantes.

Os requerimentos servem como um guia para seleção de características que devem ser extraídas, tais como [RABELO,2001]:

• As características devem ser extraídas de forma que sirvam como elementos básicos

do padrão, fornecendo sua descrição adequada em termos das relações estruturais

especificadas [RABELO,2001].

• As características devem ser facilmente extraídas e reconhecidas por métodos não

lingüísticos de reconhecimento, visto que elas são tão simples e compactas que suas

informações estruturais são irrelevantes [RABELO,2001].

Como exemplos de características clássicas que devem ser extraídas em algumas aplicações pode-se citar fonemas em identificação de voz e pontos de ataque em aplicações de reconhecimento de manuscritos e verificação de assinaturas.

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A subtração de imagens pode ser utilizada como técnica de remoção de padrões não

desejados presentes na imagem, padrões de sombras, ruídos periódicos ou qualquer outra

combinação aditiva presente na imagem. Outra aplicação para subtração de imagens é a

detecção de mudanças entre duas imagens de uma mesma cena, como a subtração de

imagens em movimento.

Uma seqüência de movimentos de um carro percorrendo uma rua, seria uma detecção de movimento. Outro exemplo seria uma angiografia por subtração digital, processo medicinal que consiste em tirar duas imagens de uma certa região do corpo, uma com uma substância para aumentar o contraste de veias e artérias e outra sem o contraste, de forma que a subtração das duas imagens forneça uma imagem contendo apenas o aparelho circulatório da região estudada. Estes dois casos são exemplos mais frequentes. A figura 3.5, mostra um exemplo de realce através da subtração [GONZALES,2000].

Figura 3.5 - Realce através da subração de imagens: (a) imagem máscara; (b) imagem (após injeção do corante na corrente sangüínea) com subtração da máscara [GONZALES,2000].

3.4 – Conclusão

Nos últimos anos a área de análise e interpretação de imagens tem crescido muito,

devido a resultados atingidos principalmente na área de reconhecimento de padrões e

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recuperação de informação visual. Técnicas de processamento de imagens digitais são

atualmente utilizadas para resolver uma variedade de problemas, tais como as técnicas de pré-

processamento, onde os ruídos e distorções são minimizados, técnicas de restauração e

realce, que melhoram a qualidade visual da imagem, e técnicas de classificação, que

possibilitam análises menos subjetivas que as visuais. Essas técnicas objetivam viabilizar os

processos de análise e interpretação de dados obtidos em grandes quantidades, extraindo das

imagens originais informações adicionais. Entre as técnicas de processamento de imagens

digitais citadas a classificação pode ser considerada a mais importante na obtenção de

informações específicas, e a subtração a mais simples. No próximo capítulo segue-se o

trabalho para a área de informática industrial com o sistema e suas fases.

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4 – ESTUDO COMPARATIVO

Neste capítulo encontra-se um sistema genérico de visão artificial e reconhecimento de um padrão, com suas devidas fases a serem cumpridas. Mostra-se também a melhor aplicação para se fazer em uma empresa com o exemplo proposto, utilizando a Subtração.

4.1 – A Informática Industrial

A área de Informática Industrial caracteriza-se pelo estudo e desenvolvimento de

aplicações industriais que envolvam a utilização da informática em duas grandes áreas, a

Automação e Controle de Processos e o Processamento de Imagens e Visão por Computador

[RABELO,2001].

A Automação Industrial e o Controle de Processos engloba a metodologia, a modelagem, o desenvolvimento e a avaliação de sistemas de controle de processos envolvendo sistemas industriais de tempo contínuo ou discreto, lineares ou não-lineares, com restrições de tempo ou não.

Os projetos atualmente em desenvolvimento englobam aspectos metodológicos como a

engenharia de software aplicada em sistemas de tempo real, aspectos de modelagem como o

uso da inteligência artificial e de perturbações singulares forçadas em sistemas de controle, a

simulação de sistemas de manufatura, o desenvolvimento de sensores e atuadores, a

montagem de kits de desenvolvimento para auxílio ao projeto e prototipação de aplicações, e o

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desenvolvimento de sistemas baseados em conhecimento.

Um sistema lingüístico de reconhecimento de padrões é constituído de três partes principais: o pré-processamento, a representação do padrão e a análise sintática. Embora essa seja uma descrição do método lingüístico, outros métodos utilizam uma arquitetura similar a esta [RABELO,2001].

Os sistemas de visão artificial visam, com o auxílio do conhecimento de diversas áreas,

obter um conjunto de técnicas e metodologias que possam dar suporte ao desenvolvimento de

teorias e produtos suficientemente eficientes e confiáveis para as aplicações práticas.

Pode-se citar como exemplo a automatização dos processos de controle de qualidade,

identificação e classificação de produtos e exploração de ambientes diversos.

4.2 – Um Sistema Genérico

O processamento e a análise de imagens permite modificar, analisar e manipular

imagens digitais, originalmente contínuas, a partir de um computador. Os algoritmos de

processamento de imagens são procedimentos passo-a-passo para otimizar as operações de

tratamento de imagens. A estação de processamento de imagens deve fornecer três

facilidades, como os meios de digitalizá-las, de visualizá-las e de manipulá-las.

Estas considerações supõem que o sistema seja dotado de ferramentas que permitam

atingir esses objetivos. Um sistema genérico mínimo de processamento de imagens é

constituído de captores de visão, de uma parte para aquisição-digitalização de imagens, uma

memória para as mesmas, um computador que pode ter acesso a essa memória e um conjunto

de ferramentas que permita visualizar todo o conteúdo da memória.

Então o sistema adquire, processa e visualiza imagens.

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Um sistema de captura é constituído de:

• Sensores de Visão.

Fornecem uma projeção da cena de trabalho e também realizam a aquisição de

imagens. Na maioria dos casos, esses sensores são câmeras, sensores eletromecânicos, etc...

No caso do uso de uma câmera, um sistema de iluminação bastante eficiente, pode permitir a

obtenção de uma imagem de melhor contraste e de melhor qualidade, reduzindo, portanto, a

quantidade de processamentos preliminares.

• Um Hardware de Digitalização de Imagens.

O alvo é colocar a imagem do sensor na memória. O módulo de aquisição permite

escrever de modo eficiente na memória que pode ser lida pelo computador e pelo módulo de

visualização. O módulo de digitalização transforma as imagens contínuas em imagens digitais.

O alvo dessa transformação é quantificar a qualidade, o contraste, as diferenças de cores da

cena. O digitalizador cria uma imagem digitalizada, representada por uma matriz de números,

cujos elementos são chamados pixels.

• Um Computador.

Executa os algoritmos de processamento de imagens permitindo flexibilidade e custo de

processamento e de memória relativamente baixos. Os algoritmos são desenvolvidos para, em

condições de iluminação a priori variáveis, possibilitar a escolha da informação adequada nas

imagens a ser interpretada e a partir da qual serão tomadas as decisões.

4.3 – Fases a Serem Cumpridas

A primeira etapa é a fase de pré-processamento. Inicialmente ocorre a captura do padrão através de algum dispositivo de entrada e saída para que este seja armazenado no computador de maneira apropriada, conforme o seu tipo. Por exemplo, uma fotografia de uma garrafa de refrigerante pode ser codificada em termos de uma matriz de zeros e uns.

A aquisição de imagens, consiste em obter imagens eletrônicas a partir de documentos

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em papel, microfilme, etc. Cada imagem eletrônica é um conjunto de pontos chamados pixels e

que de uma forma discreta representam os componentes do documento original.

O bom resultado no processamento de imagens de documentos depende da qualidade

da imagem gerada, por isso quanto maior a qualidade da imagem, melhor o desempenho do

processamento. Normalmente tem-se uma estação de captura de documentos onde um dos

principais componentes é um sensor. De forma geral, os sensores fornecem um sinal analógico

correspondente à amostragem seqüencial da imagem. Como a maioria das técnicas de

processamento de imagens é realizada de forma numérica em um computador, é necessária a

discretização do sinal analógico. A amostragem da imagem contida no sinal analógico é obtida

por transformação via conversor analógico-digital controlado por um sinal de relógio de um

dispositivo digitalizador, o scanner.

Outros cuidados devem ser observados na aquisição de uma imagem de documento para processamento eletrônico. A estação de captura deve estar apta e preparada para gerar imagens com a melhor qualidade possível, evitando que a imagem eletrônica seja gerada com informações indesejáveis (ruídos) ou que informações importantes sejam truncadas. Quanto melhor a qualidade da imagem adquirida, mais fáceis e rápidos serão os processamentos das fases posteriores.

Após a aquisição dos dados, inicia-se o pré-processamento propriamente dito, com o

intuito de eliminar problemas, como ruídos, existentes nos dados recém adquiridos. Para tanto,

técnicas de filtragem, restauração, e/ou realce serão usadas para limpar ruídos, restaurar a

degradação, e/ou melhorar a qualidade do padrão. Para facilitar o processamento em fases

mais avançadas do sistema, algum tipo de compressão de dados é freqüentemente aplicado

ainda na fase de pré-processamento. Assim, no final desta fase devem-se obter padrões com

boa qualidade.

A fase seguinte é a representação do padrão. Nela duas tarefas são realizadas: segmentação e extração de características. Com o objetivo de representar um padrão em termos de seus sub-padrões devem ser aplicadas técnicas de segmentação, que serão escolhidas de acordo com o resultado que se deseja obter.

Por fim depois da fase da representação resta apenas a fase que vai decidir se um padrão é reconhecido ou não pelo sistema. Neste caso, a decisão é tomada pelo analisador sintático. Se o padrão pertencer à classe em estudo, o analisador sintático vai fazer sua descrição completa. Caso contrário, se não pertencer à classe em estudo, o padrão é inválido ou pertence a outra classe.

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4.4 – Técnica que Melhor se Enquadra no Exemplo Prático

Nas indústrias, como visto, as máquinas têm grande importância. Trata-se do

desempenho da função exercida, que é feita o mais rápido possível e confiável, sendo que os

acidentes de trabalho ficam quase nulos, a margem de erro geralmente é mínima e o lucro

normalmente é bem maior.

No exemplo de uma fábrica de refrigerantes tem-se alguns passos, desde fazer a

garrafa propriamente dita, até a vistoria. Esta vistoria consiste em analisar a garrafa para ver se

ela está pronta para sua comercialização.

Primeiro, a garrafa é moldada de acordo com o design do refrigerante proposto. Depois

é colocado o rótulo na garrafa, dependendo do produto em questão. A seguir, é lavada para

que não haja nenhum futuro problema. Posteriormente, é colocado o líquido, no caso o

refrigerante. Logo a seguir, a garrafa é lacrada com a tampa, e depois é impressa a data de

validade na tampa com um jato de tinta, chegando então a vez do vistoriador. O vistoriador é a

pessoa fica de frente para uma esteira onde as garrafas vão passando enfileiradas. Na sua

frente (do outro lado da esteira) fica com um painel com lâmpadas fortes. As garrafas vão

passando pela esteira e ele pode perceber de maneira fácil e ágil se as garrafas estão aptas

para o comércio, verificando se o conteúdo está correto, ou seja, se está faltando liquido ou

não.

O processo proposto nessa monografia seria substituir essas pessoas, os vistoriadores,

por uma máquina. Entre as técnicas de processamento digital de imagens estudadas, utiliza-

se a Subtração, que por ser uma das técnicas mais simples e viáveis para esse caso.

Primeiramente utiliza-se a imagem digitalizada de uma garrafa cheia, pronta para o consumo,

que seria o padrão, e subtrai-se dessa imagem a imagem da garrafa a ser analisada.

Certamente sobra-se uma faixa, na qual é analisada se está entre os padrões de aceitamento.

Se estiver, a garrafa pode ser levada para o comércio. Senão, a mesma deve ser retirada, pois

não atingiu os padrões impostos pelo processamento.

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4.5 – Conclusão

Todas as técnicas de processamento digiltal de imagens têm uma grande importância,

em várias áreas distintas, sendo que cada uma assume um papel diferente para casos

diferentes. No caso em questão mostra-se que a solução mais simples e viável para o

reconhecimento de um padrão numa fábrica de refrigerantes é a Subtração.

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5 – CONCLUSÃO

Uma área que vem se destacando e evoluindo cada vez mais nos últimos anos é a de

processamento digital de imagens. Tem-se uma enorme necessidade e importância nos dias

de hoje em nossas vidas, pois facilita o trabalho de muitas pessoas. Antigamente uma análise

de um raio X por um médico era complexa, e hoje é possivel que um computador faça o

diagnóstico em pouco tempo.

Na industria, as máquinas estão substituindo os trabalhadores onde riscos de acidente de

trabalho seriam muito grandes, e que a função exercida pela máquina, seria muito perigosa

para a atuação de homens. Podendo também reduzir os custos da empresa, gerando assim

maior capital de lucro para a mesma.

Uma das áreas que mais se desenvolve é a área de análise e interpretação de imagens,

principalmente em reconhecimento de padrões e recuperação de informação visual.

As técnicas de processamento digital de imagens são utilizadas para resolver uma

variedade de problemas como a retirada de ruídos e distorções, e melhoria da qualidade visual

da imagem, viabilizando o processo de análise e interpretação de dados obtidos.

Mostrou-se que todas as técnicas são muito importantes, vendo que cada uma se

assemelha a um suposto problema diferente.

Cumprindo-se a etapa desse trabalho, que foi encontrar a melhor técnida utilizada em

reconhecimento de padrões para solucionar o problema dos vistoriadores na empresa de

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refrigerantes, a subtração. Permitindo assim a sugestão, de que esse material seja utilizado

para futuras pesquisas no decorrer de uma implementação do sistema proposto.

Percebe-se então que o mundo está ficando cada vez mais fácil com o surgimento dessas

novas tecnologias, visando que no futuro as máquinas ocupem o lugar do homem na maioria

dos casos, principalmente nas funções de alto risco.

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