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ESTUDO DO EFEITO INTEGRADO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DO FEIJÃO E
DO MILHO NO ESTADO DE MINAS GERAIS
Curso de Treinamento em Gestão do Curso de Treinamento em Gestão do Risco ClimáticoRisco Climático03 a 07 de março de 200803 a 07 de março de 2008
INMET – IRIINMET – IRILuiz Cláudio Costa – Luiz Cláudio Costa – [email protected]@ufv.br
Universidade Federal de ViçosaUniversidade Federal de Viçosa
IPCC, 2001
CENARIOSCENARIOSCO2 Emissions
(Gt C)CO2 Concentrations
(ppm)
A2
A2
B2
B2
Aumento da Temperatura GlobalAumento da Temperatura GlobalG
loba
l tem
pera
ture
cha
nge
(ºC
)
Alta EmissãoMédia/Alta EmissãoMédia/baixa EmissãoBaixa Emissão
Relação não linearRelação não linear
ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
Complexidade
Disponibilidade de dados
Experimentos
Escala
Desafios
Séculos0
100
200
300
400
CO
2 (p
pm)
CO2
0
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40
60
80
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Org
anic
C (t
C h
a-1)
carbono organico no solo
Década
A Escala CorretaDefinição temporal
0
1
2
3
4
5
6
7
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LAI
IAFAnos
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
Pgro
ss (m
g C
O2
m-2
s-1
)
FOTOSSÍNTESESDIAS
METODOLOGIAMETODOLOGIA Área de estudo e dados utilizados:Área de estudo e dados utilizados:
Localização das estações e mesorregiões estudadas
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Feijão: PérolaFeijão: Pérola Grupo comercial: Grupo comercial:
carioca;carioca; Ciclo: 90 diasCiclo: 90 dias
Milho: AGN 2012 Milho: AGN 2012 Duplo híbrido;Duplo híbrido; Ciclo: 116 dias;Ciclo: 116 dias;
Cultivares:Cultivares:
PRODUTIVIDADE
Kg/h
MILHO
ÁGUA E CARBONO NAS PLANTAS
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Fluxograma da inter-relação dos principais componentes do modelo
METODOLOGIAMETODOLOGIA
maxmax exp1 )1
ggg F
IεFF
maxmax
max 1 )2gg
gg FIε
FIεFF
1
min )3 maxmax ggg FIε
FF
2411 )4max
2
maxmaxmax
ggggg F
IFI
FIFF
IUERdtdMS
)5
cmg rMSRFdtdMS *)( )6
Fgmax: taxa máxima de fotossíntese da cultura;ε: eficiência fotossintética I= RFA interceptada pela cultura; θ= parâmetro de forma; Fg= taxa de fotossíntese bruta; UER= Uso eficiente da radiação; Rm: respiração de manutenção;Rc: respiração de crescimento e MS: matéria seca acumulada.
Exp.Neg.
Hip.Ret.
Blackman
UER
Hip.Não.Ret.
Produtivdade PotencialProdutivdade Potencialfeijãofeijão
0
1000
2000
3000
4000
5000
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7000
8000
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUTI
VIDA
DE (k
g/ha
)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
EMBRAPA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
0
1000
2000
3000
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUTI
VIDA
DE (k
g/ha
)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
EMBRAPA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
0
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PRO
DUTI
VID
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(kg/
ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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DUTI
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Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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PRO
DUTI
VIDA
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Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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PRO
DUTI
VID
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ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
EMBRAPA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Campos das VertentesSul/Sudoeste Central Mineira
Vale do Jequitinhonha Triângulo/Alto Paranaíba Metropolitana
Produtividade potencialProdutividade potencialMilhoMilho
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PRO
DUTI
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Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
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VID
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(Kg/
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Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUT
IVID
ADE
(Kg/
ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
Campos das VertentesSul/Sudoeste Central Mineira
Vale do Jequitinhonha Triângulo/Alto Paranaíba Metropolitana
0
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUT
IVID
ADE
(Kg/
ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
0
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUT
IVID
ADE
(Kg/
ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
0
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10000
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010ANOS
PRO
DUTI
VIDA
DE
(Kg/
ha)
Blackman Exponencial Negativa Hipérbole RetangularHipérbole Não Retangular Uso Eficiente da Radiação
MINISTERIO DA AGRICULTURA
UFV
OBJETIVO OBJETIVO
Estimar a produtividade potencial e a perda de produtividade Estimar a produtividade potencial e a perda de produtividade
(diferença entre a produtividade potencial e real) considerando o (diferença entre a produtividade potencial e real) considerando o
cenário Acenário A22 do modelo HadCM3, o efeito fertilização do CO2 e a do modelo HadCM3, o efeito fertilização do CO2 e a
tecnologia das culturas do feijão (Ctecnologia das culturas do feijão (C33) e do milho (C) e do milho (C44) para algumas ) para algumas
mesorregiões do Estado de Minas Gerais.mesorregiões do Estado de Minas Gerais.
ObjetivosObjetivos
Projeções futuras: anos 2020, 2050 e 2080.Projeções futuras: anos 2020, 2050 e 2080.
1)1) Simulações considerando clima;Simulações considerando clima;
2)2) Simulações considerando clima + efeito Simulações considerando clima + efeito fertilização do COfertilização do CO22;;
3)3) Simulações considerando clima + o efeito Simulações considerando clima + o efeito fertilização do COfertilização do CO22 + tecnologia; + tecnologia;
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Clima:Clima:
Nas simulações foram utilizadas condições climáticas projetadas pelo Nas simulações foram utilizadas condições climáticas projetadas pelo modelo de circulação geral da atmosfera HadCM3, desenvolvido no modelo de circulação geral da atmosfera HadCM3, desenvolvido no Hadley Centre, para os anos de 2020, 2050 e 2080, para o cenário A2. A Hadley Centre, para os anos de 2020, 2050 e 2080, para o cenário A2. A seguir, as produtividades simuladas para os anos de 2020, 2050 e 2080 seguir, as produtividades simuladas para os anos de 2020, 2050 e 2080 foram comparadas com a produtividade do ano base 2000.foram comparadas com a produtividade do ano base 2000.
Efeito fertilização por COEfeito fertilização por CO22::
em que: Fgx=taxa de fotossíntese bruta corrigida pela nova concentração de COem que: Fgx=taxa de fotossíntese bruta corrigida pela nova concentração de CO 22; Fg= taxa de ; Fg= taxa de fotossíntese bruta; β= coeficiente empírico (0,4 para culturas Cfotossíntese bruta; β= coeficiente empírico (0,4 para culturas C 44 e 0,8 para culturas C e 0,8 para culturas C33); Cx= nova ); Cx= nova concentração de CO2 (ppm); Co= concentração atual de COconcentração de CO2 (ppm); Co= concentração atual de CO22, fixada em 360 ppm;, fixada em 360 ppm;
Para o cenário A2, o IPCC estabelece as seguintes concentrações de CO2: 440ppm, 559ppm e 721ppm Para o cenário A2, o IPCC estabelece as seguintes concentrações de CO2: 440ppm, 559ppm e 721ppm para os anos de 2020, 2050 e 2080, respectivamente.para os anos de 2020, 2050 e 2080, respectivamente.
))/log(1( oxggx CCFF
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Tecnologia:Tecnologia: Produtividade Potencial:Produtividade Potencial:
em que: PPT= efeito da tecnologia na produtividade potencial; Pg= progresso em que: PPT= efeito da tecnologia na produtividade potencial; Pg= progresso genético, para a cultura do feijão (1,6%/ano) e para a cultura do milho genético, para a cultura do feijão (1,6%/ano) e para a cultura do milho (1,82%/ano), conforme Matos (2005); fT,Pt(t)= parâmetro que representa o efeito (1,82%/ano), conforme Matos (2005); fT,Pt(t)= parâmetro que representa o efeito da tecnologia na produtividade potencial, 0,8 para 2020; 0,6 para 2050 e 0,4 para da tecnologia na produtividade potencial, 0,8 para 2020; 0,6 para 2050 e 0,4 para 2080 (EWERT, 2080 (EWERT, et al.et al., 2005)., 2005).
Em seguida, o fator que representa o efeito da tecnologia na Em seguida, o fator que representa o efeito da tecnologia na produtividade potencial foi inserido no modelo na taxa de produtividade potencial foi inserido no modelo na taxa de fotossíntese bruta. fotossíntese bruta.
t
totPtTggT fPPPP )(,
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Tendência Tecnológica - Feijão
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
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ANOS
PRO
DU
TIVI
DA
DE
OB
SER
VAD
A (K
g/ha
) Zona da MataVale do JequitinhonhaTriângulo/Alto ParanaíbaSul/SudoesteCampos das VertentesMetropolitanaCentral MineiraLinear (Triângulo/Alto Paranaíba)Linear (Vale do Jequitinhonha)Linear (Campos das Vertentes)Linear (Sul/Sudoeste)Linear (Metropolitana)Linear (Zona da Mata)Linear (Central Mineira)
Curvas de tendências tecnológica para cada mesorregião com base na série histórica de produtividade do feijão do IBGE
METODOLOGIAMETODOLOGIATendência Tecnológica - Milho
Curvas de tendências tecnológica para cada mesorregião com base na série histórica de produtividade do milho do IBGE.
0
1000
2000
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ANOS
PRO
DU
TIVI
DA
DE
OB
SER
VAD
A (K
g/ha
)
Zona da Mata
Vale do Jequitinhonha
Triângulo/Alto Paranaíba
Sul/Sudoeste
Campos das Vertentes
Metropolitana
Central Mineira
Linear (Zona da Mata)
Linear (Vale do Jequitinhonha)
Linear (Triângulo/Alto Paranaíba)
Linear (Sul/Sudoeste)
Linear (Metropolitana)
Linear (Central Mineira)
Linear (Campos das Vertentes)
METODOLOGIAMETODOLOGIA
1.000
1.020
1.040
1.060
1.080
1.100
1.120
1.140
1.160
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005ANOS
Mud
ança
rela
tiva
na p
rodu
tivid
ade
(-)
Zona da MataVale do JequitinhonhaTriângulo/Alto ParanaíbaSul/SudoesteCampos das VertentesMetropolitanaCentral Mineira
)1(
)(Pr
t
t
PePe
Mudança relativa na produtividade - Feijão
em que:Pr=mudança
relativa na produtividade entre anos;
Pe= produtividade estimada para determinado ano por meio de regressão linear simples dos dados observados para cada mesorregião (kg/ha);Mudança relativa na produtividade para a cultura do feijão, para
cada mesorregião estudada.
METODOLOGIAMETODOLOGIA
)1(
)(Pr
t
t
PePe
Mudança relativa na produtividade - Milho
em que:Pr=mudança
relativa na produtividade entre anos;
Pe= produtividade estimada para determinado ano por meio de regressão linear simples dos dados observados para cada mesorregião (kg/ha);
1.000
1.020
1.040
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1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005ANOS
Mud
ança
rela
tiva
na p
rodu
tivid
ade
(-)
Zona da MataVale do JequitinhonhaTriângulo/Alto ParanaíbaSul/SudoesteCampos das VertentesMetropolitanaCentral Mineira
Mudança relativa na produtividade para a cultura do milho, para cada mesorregião estudada.
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Tecnologia:Tecnologia: Produtividade Real:Produtividade Real:
em que: PT=efeito da tecnologia na produtividade real; Pr(to)= mudança relativa em que: PT=efeito da tecnologia na produtividade real; Pr(to)= mudança relativa na produtividade para o ano base 2000; Pr,a= representa o incremento na na produtividade para o ano base 2000; Pr,a= representa o incremento na mudança relativa da produtividade com referência para o ano base 2000;mudança relativa da produtividade com referência para o ano base 2000;
Posteriormente, esse fator foi multiplicado pela produtividade Posteriormente, esse fator foi multiplicado pela produtividade observada no ano base. Para estimativa da produtividade real observada no ano base. Para estimativa da produtividade real futura também foram considerados os efeitos do clima e da futura também foram considerados os efeitos do clima e da fertilização por COfertilização por CO22..
t
totoT aP Pr,Pr )(
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Perda de Produtividade:Perda de Produtividade: Foi calculada a perda de produtividade para os anos de 2000, 2020, Foi calculada a perda de produtividade para os anos de 2000, 2020,
2050 e 2080 para todas as mesorregiões e culturas. Seu cálculo 2050 e 2080 para todas as mesorregiões e culturas. Seu cálculo para o ano 2000 foi realizado pela diferença entre a produtividade para o ano 2000 foi realizado pela diferença entre a produtividade potencial simulada pelo modelo da hipérbole não retangular para o potencial simulada pelo modelo da hipérbole não retangular para o ano base 2000 e a produtividade fornecida pelo IBGE, para cada ano base 2000 e a produtividade fornecida pelo IBGE, para cada uma das mesorregiões estudadas para aquele ano.uma das mesorregiões estudadas para aquele ano.
Para os anos de 2020, 2050 e 2080 a perda de produtividade foi Para os anos de 2020, 2050 e 2080 a perda de produtividade foi calculada através da diferença da produtividade potencial simulada calculada através da diferença da produtividade potencial simulada pelo modelo, tendo sido considerado nas simulações o efeito do pelo modelo, tendo sido considerado nas simulações o efeito do clima, da concentração de CO2 e o efeito tecnológico, e a clima, da concentração de CO2 e o efeito tecnológico, e a produtividade real estimada.produtividade real estimada.
FeijãoFeijão2020 2050 2080
Clima + CO2
Clima
Clima+CO2+Tecnologia
MilhoMilho2020 2050 2080
Clima + CO2
Clima
Clima+CO2+Tecnologia