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Lidia Lourenço Cunha Bragança ESTUDO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS DE DUAS CRECHES PÚBLICAS Belo Horizonte 2010

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Lidia Lourenço Cunha Bragança

ESTUDO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS DE DUAS CRECHES PÚBLICAS

Belo Horizonte

2010

Lidia Lourenço Cunha Bragança

ESTUDO DO PERFIL COMUNICATIVO DE CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS DE DUAS CRECHES PÚBLICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para obtenção de Título de Graduação em Fonoaudiologia.

Orientadora: Prof. Drª. Stela Maris Aguiar Lemos

Co-orientadora: Prof. Drª. Cláudia Regina Lindgren Alves

Belo Horizonte 2010

Bragança, Lidia Lourenço Cunha

Estudo do perfil comunicativo de crianças de 4 a 6 anos de duas

creches públicas. Lidia Lourenço Cunha Bragança - Belo Horizonte, 2010

Trabalho de conclusão de curso (graduação) – Universidade Federal de

Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Curso de graduação em

Fonoaudiologia.

Título em inglês: Study of the communicative profile of 4- to 6-year-old

children of public day care centers

1. Creche, 2. Linguagem infantil, 3. Fala, 4. Ambiente, 5. Família

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

REITOR: Prof. Dr. Célio Campolina Diniz VICE REITOR: prof. Drª Rocksane de Carvalho Norton FACULDADE DE MEDICINA Diretor: Prof. Dr. Francisco José Penna Vice diretor: Prof. Dr. Tarcizo Afonso Nunes CURSO DE FONOAUDIOLOGIA Coordenadora: Profª. Ms. Laélia Cristina Caseiro Vicente Subcoordenadora: Profª. Ms. Érica de Araujo Brandão Couto Chefe do departamento: Profª. Drª. Sirley Alves Silva Carvalho

Dedico este trabalho à minha família, que é

meu suporte e força. Á minha mãe Eleny, meus

irmãos Aline e Lucas e meus avós Cenyr e Óbedes.

Com todo amor e carinho.

Agradecimentos

“A Deus toda honra e toda Glória.”

Agradeço a Deus que sempre me sustentou, capacitou e dirigiu todos os meus passos.

À minha mãe, por me incentivar, apoiar e sustentar, sempre com amor e dedicação.

Á minha irmã Aline, pela amizade e por sempre estar ao meu lado me apoiando.

Aos meus avós, pelo amor e carinho que sempre demonstram.

À Stela, minha gratidão e admiração pelo exemplo de profissionalismo. Agradeço por

me orientar com dedicação e paciência e por me ensinar e incentivar sempre com

carinho e amizade.

À minha co-orientadora Cláudia, pela dedicação e disponibilidade. Agradeço pelas

orientações que enriqueceram o trabalho e pela amizade e carinho.

Aos amigos, que me apoiaram com alegria e amizade.

Aos colegas da fono que estiveram comigo neste processo. Agradeço pela amizade,

incentivo e companheirismo.

Às creches que abriram as portas para que esse trabalho fosse realizado.

A todos que de algum modo fizeram parte deste trabalho.

Obrigada!

Sumário

Lista de abreviações e siglas....................................................................................... 8

Resumo......................................................................................................................... 9

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................................... 10

2. MÉTODOS................................................................................................................. 11

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 15

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 16

5. ANEXOS.................................................................................................................... 20

8

Lista de abreviações e siglas

TCLE Termo de Consentimento Livre e esclarecido

RAF Recursos do Ambiente Familiar

ID Índice de Desempenho

IG Índice global (RAF)

IDAC Índice de desempenho nos aspectos cognitivos

IDR Índice de desempenho na recepção

IDE Índice de desempenho na emissão

IDG Índice de desempenho geral

ITERS –R Infant and Toddlers Environment Rating Scale-Revised

p Valor de significância estatística

9

Resumo

Objetivo: Caracterizar o desenvolvimento de fala e linguagem de crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de duas creches públicas e discutir as interrelações com recursos ambientais (família e creche). Métodos: Trata-se de estudo transversal comparativo com amostra de conveniência. Para cumprir os propósitos da pesquisa foram aplicados os seguintes instrumentos: 1) Escala ITERS-R para caracterização das creches, composta por sete subescalas (Mobiliário e materiais; Rotinas e cuidados pessoais; Linguagem oral e compreensão; Atividades; Interação; Estrutura do programa; Pais e equipe). 2) Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF) com perguntas abertas e itens de escolha múltipla para avaliar o ambiente familiar. 3) Roteiro de observação do comportamento de crianças de 0 a 6 anos para avaliar a linguagem nos aspectos de recepção, emissão e cognição 4) Álbum fonêmico para avaliar a fala, em que foram mostradas figuras à criança solicitando nomeação, a fala de cada criança foi classificada como Adequada ou Inadequada segundo duas classificações (Wertzner, 2000 e Mourão, 1994). Os dados foram analisados no programa Minitab versão 14, nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi composta por 60 crianças com idade entre 4 e 5 anos e 12 meses, sendo que houve maior proporção de crianças do sexo masculino, com idade igual a 4 anos pertencentes a creche A. A qualidade do ambiente das creches foi considerada satisfatória. Em relação à avaliação de linguagem, observou-se que as médias dos índices de desempenho do perfil comunicativo foram acima da média, e semelhantes nas creches A e B. Observou-se associação com significância estatística entre o Índice de Desempenho dos Aspectos Cognitivos da linguagem das crianças de 4 e 5 anos , sendo que as de 5 anos obtiveram maiores médias. Houve também, associação entre os índices dos Aspectos Cognitivos da linguagem e índice geral do perfil comunicativo das crianças do sexo feminino e masculino, sendo que as meninas obtiveram maiores médias. Observou-se associação com significância estatística entre o Índice geral do perfil comunicativo e o Índice Global do RAF, as crianças que obtiveram índices abaixo da média no RAF tiveram um desempenho inferior na avaliação de linguagem. Observou-se alta prevalência de inadequações de fala nas duas creches avaliadas, sendo maior proporção, segundo a classificação 2. Grande proporção de crianças produziu a maioria dos fonemas assistematicamente e observou-se alterações como substituição. Conclusão: Verificou-se que qualidade do ambiente familiar influencia o desenvolvimento de linguagem, estes devem ser ambientes ricos em recursos de estimulação, principalmente na fase de educação infantil. A alta prevalência de inadequações de fala encontrada é um fato preocupante, pois essas dificuldades, se continuadas, podem interferir na comunicação e em outras áreas do desenvolvimento. São necessários outros estudos com amostras maiores, que investiguem fatores de risco para o desenvolvimento de linguagem e fala, confirmem os critérios de aquisição fonológica e que contribuam para o desenvolvimento de ações promotoras da saúde infantil.

10

1.CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A linguagem é capacidade de expressar-se e compreender por meio de um

sistema organizado de símbolos linguísticos utilizados na comunicação, já a fala é um

instrumento de expressão da linguagem. O desenvolvimento da linguagem e fala

depende de condições biológicas inatas, mas também é influenciado por fatores

ambientais presentes nos sistemas em que as crianças estão inseridas, como a família

e a escola.

Na fonoaudiologia, são poucos os estudos que abordem o papel da família e da

escola no desenvolvimento de linguagem e fala, por isso, a idéia do presente estudo

surgiu para contribuir na discussão da temática e pretende também contribuir para

ações terapêuticas e preventivas que sejam efetivas e para políticas públicas de

atenção a saúde escolar, identificando fatores de proteção para o desenvolvimento

infantil. Os dados obtidos subsidiaram a construção de dois artigos, para divulgação em

periódicos científicos. O Artigo 1 se intitula “Estudo do perfil comunicativo de crianças

de 4 a 6 anos de creches públicas” e o Artigo 2 “Caracterização da fala de crianças de

4 a 6 anos de creches públicas”.

11

2. MÉTODOS

Trata-se de estudo transversal comparativo com amostra de conveniência, em

que foram realizadas avaliações de linguagem e fala em crianças da faixa etária de 4 a

6 anos freqüentadoras de duas creches. A creche A está localizada na Regional Leste,

e a creche B na Regional Nordeste. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em

Pesquisa da UFMG, pelo parecer ETC 202/08. (Anexo 1)

O recrutamento para a participação na pesquisa foi feito por meio de carta, que

os pais das crianças receberam como convite para participarem da pesquisa. Ao serem

abordados no horário de entrada ou saída do filho na creche, foram informados quanto

ao caráter voluntário do estudo, seus objetivos e repercussões.

Foram incluídas no estudo 60 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 4 a

5 anos, regularmente matriculadas nas creches, no 1º ou 2º período, cujos

responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE),

responderam a entrevista feita pela pesquisadora e realizaram toas as etapas da

pesquisa.

PROCEDIMENTOS

A coleta de dados foi realizada no período de agosto a dezembro de 2009 e

constou das seguintes etapas:

1. Caracterização do ambiente familiar:

Os pais responderam à uma entrevista realizada pela pesquisadora, que

continha perguntas sobre o ambiente familiar em que a criança vive. O instrumento

utilizado foi o Inventário de recursos do ambiente familiar (Anexo 3), elaborado e

validado por Marturano, E.M. (2006). Este inventário contém perguntas abertas e itens

de múltipla escolha, é composto por dez tópicos, foi aplicado sob forma de entrevista

semiestruturada, em que cada tópico foi apresentado à mãe/informante oralmente. A

aplicação seguiu a proposta da literatura, a entrevistadora iniciou fazendo a pergunta

aberta que introduz o tópico e assinalou os itens mencionados pelo informante em sua

resposta livre e, em seguida apresentou os demais itens, um a um, se na resposta

inicial foi informado um item que não consta na lista, este foi marcado e descrito no

12

item “outro”. O questionário foi aplicado na própria creche no momento em que o

responsável foi deixar ou buscar a criança na creche.

Foi calculada pontuação relativa em cada um dos dez tópicos e em todo o

questionário, conforme a fórmula: pontuação bruta/pontuação máxima x10, sendo

pontuação bruta a soma de todos os itens assinalados e a pontuação máxima

corresponde ao número de itens.

Cabe ressaltar que para a faixa etária utilizada no estudo foi necessário realizar

adaptação do questionário, no qual foram excluídos alguns itens que não eram

pertinentes para a idade, já que as crianças que participaram da pesquisa ainda não

frequentavam escola.

2. Avaliação das crianças:

As crianças foram avaliadas quanto ao desenvolvimento de linguagem e fala,

para tal foram utilizados os seguintes instrumentos:

•••• Protocolo do perfil comunicativo

A linguagem das crianças foi avaliada em uma sala na própria creche, em

sessão individual de aproximadamente 30 minutos, utilizando Protocolo de Perfil

Comunicativo (Chiari et al, 1991) (Anexo 4). O desenvolvimento de linguagem de cada

um dos participantes foi observado, disposto segundo duas grandes áreas: aspectos

comunicativos (recepção e emissão) e aspectos cognitivos da linguagem. Os registros

das respostas referentes aos comportamentos esperados para cada idade foram feitos

em fichas individuais, assinalando-se sim ou não, respectivamente, de acordo com a

presença ou ausência dos mesmos. Foram utilizados índices de desempenho (ID)

propostos e utilizados por Santos et. al. (2009), a fim de qualificar as respostas das

crianças. Para cada criança foram calculados os ID, em porcentagem em cada área,

com valor máximo de 100%. Considerou-se índice de desempenho nos aspectos

cognitivos (IDAC) os aspectos elencados pela autora na casela de aspectos cognitivos

da linguagem, índice de desempenho na recepção (IDR) e índice de desempenho na

emissão (IDE), os aspectos contidos nas caselas de recepção e emissão da linguagem,

respectivamente.

ID: número de comportamentos avaliados – número de comportamentos não observados X 100

Número de comportamentos avaliados

13

• Álbum fonêmico

O desenvolvimento de fala das crianças foi avaliado por meio da Aplicação de

Álbum fonêmico, em uma sala na própria da creche em sessão individual de

aproximadamente 30 minutos. Este é um teste utilizado na prática fonoaudiológica no

qual são mostradas figuras à criança solicitando nomeação. As figuras do álbum foram

escolhidas pelo critério de posição dos fonemas na palavra. O momento da avaliação

foi gravado em áudio para que a análise fosse realizada. A identificação das alterações

da fala foi realizada baseada na análise perceptivo auditiva da examinadora. As

omissões, distorções e substituições apresentadas foram assinaladas em um Quadro

fonêmico do protocolo (Anexo 5).

Para análise, foi realizada quantificação dos resultados em planilha. Considerou-

se quanto a emissão: presença sistemática do som, se o fonema ocorreu com

produção correta em todas as emissões; presença assistemática, se em alguma

emissão o fonema foi omitido ou produzido incorretamente; substituição/distorção

assistemática, se o fonema foi substituído por outro ou se foi distorcido em uma ou

mais emissões, mas não em todas; substituição/distorção sistemática, se o fonema foi

substituído por outro ou foi distorcido em todas as emissões; omissão, se não houve

ocorrência do fonema em nenhuma emissão. As variações linguísticas por padrões

socioculturais (ex: Fósfu, frósfi em vez de fósforo, brusa em vez de blusa) não foram

consideradas como erro.

Após a análise dos resultados encontrados, a fala foi classificada como

adequada ou inadequada segundo a ordem de ocorrência proposta por dois autores a

classificação 1 seguiu a ordem de aquisição fonológica proposta por Wertzner (2000) e

a classificação 2 a ordem proposta por Mourão et al (1994).

3. Caracterização do ambiente da creche:

O ambiente da creche foi avaliado segundo a Escala ITERS-R- (Infant and

Toddlers Environment Rating Scale-Revised) (Anexo 6), traduzida e testada para o

português, que é composta por sete subescalas (Mobiliário e disposição dos materiais;

Rotinas e cuidados pessoais; Linguagem oral e compreensão; Atividades; Interação;

Estrutura do programa; Pais e equipe). As sete subescalas são descritas em 43 itens e

possibilitam analisar os elementos e a organização do ambiente, assim como aspectos

14

subjetivos. As pontuações foram baseadas na observação da pesquisadora e seguiram

a proposta da literatura.

Cada um dos itens foi avaliado segundo os seguintes critérios:

• 1 ponto – inadequado, indicando que o cuidado não atende as necessidades

básicas de desenvolvimento;

• 3 pontos – mínimo, indicando que o cuidado básico atende as necessidades

básicas e algumas outras necessidades do cuidado e desenvolvimento infantil;

• 5 pontos – bom, apresentando condições básicas para o cuidado e

desenvolvimento infantil;

• 7 pontos – excelente,apresentando cuidado de alta qualidade, com atendimento

freqüente e personalizado, levando em consideração não só as necessidades do

grupo, mas também as especificidades de cada criança.

Baseado nesta pontuação calculou-se os escores médios para cada uma das

sete subescalas e depois o escore médio geral. Desta forma as creches foram

classificadas em três níveis distintos de qualidade:

• escores entre 1 e 2,9 - indicadores de um nível baixo de qualidade;

• escores entre 3 e 4,9 - indicadores de um nível satisfatório de qualidade;

• escores entre 5 e 7 - indicadores de um alto nível de qualidade.

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS

Inicialmente, foi realizada a estatística descritiva, agrupando os resultados em

valores de tendência central (média e mediana) e medidas de dispersão (desvio-

padrão). Para a comparação de médias foi utilizado teste não-paramétrico de Man-

Whitney, uma vez que os dados não apresentam distribuição normal. Para verificação

de associação entre as variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado de

Pearson. Para verificar a associação entre as duas classificações de Fala, utilizou-se o

teste de McNemar e coeficiente Kappa, para verificar a concordância entre elas. O

valor de Kappa foi classificado tendo como referência a classificação proposta por

Altman,1991, sendo que o valor de Kappa 0,80 a 1,00 indica concordância excelente;

de 0,61 a 0,80, concordância boa; de 0,41 a 0,60, concordância moderada; de 0,21 a

0,40,concordância razoável e de -1,00 a 0,20, concordância pobre. A análise dos dados

foi realizada no programa Minitab versão 14 e foi adotado nível de significância de p<

0,05.

15

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo permitiu conhecer o perfil comunicativo da população

estudada, mostrou que a qualidade de ambientes em que a criança está inserida, como

a família e a creche, influenciam o desenvolvimento de linguagem. Estes devem ser

ambientes ricos em recursos em estimulação ao desenvolvimento de linguagem,

principalmente na fase pré-escolar, em que a criança adquire conhecimentos e

capacidade importantes para o desempenho escolar, social e emocional.

Permitiu também verificar que na faixa etária de 4:0 a 6:0 anos as crianças ainda

produzem vários fonemas de maneira assstemática e ocorrem alterações, como

substituições e omissões. A grande ocorrência de inadequações de fala encontrada na

população estudada é um fato preocupante, pois essas dificuldades, se continuadas,

podem interferir na comunicação e em outras áreas do desenvolvimento.

São necessários outros estudos com amostras maiores que investiguem fatores

de risco ao desenvolvimento de linguagem e fala que contribuam para ações

promotoras de saúde infantil em ambientes escolares. Também são necessários

estudos sobre o desenvolvimento de fala em pré-escolares, que confirmem os critérios

de aquisição fonológica e identifiquem as alterações típicas e atípicas do

desenvolvimento para cada fonema do português, levando em consideração fatores

significantes, como região, idade, e características individuais. Estes estudos

contribuirão para realização de diagnósticos mais precisos, programas de intervenção

precoce e desenvolvimento de ações preventivas.

Espera-se que este trabalho contribua para capacitação dos profissionais da

saúde e educação e possa auxiliar na discussão e planejamento de ações promotoras

da saúde infantil, com objetivo de melhorar a qualidade dos ambientes onde as

crianças estão inseridas e, principalmente a qualidade de vida.

16

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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19

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37- Soares K, Blanco APF, Mota, HB. O desvio fonológico caracterizado por índices

de substituição e omissão. Rev Brás. Fonoaudiol. 2004; 9:10-8

20

5. ANEXOS

ANEXO 1

21

ANEXO 2

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

PARA PAIS / RESPONSÁVEIS POR CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS

Esse é um trabalho de conclusão de curso que será realizado por mim, Lídia Lourenço

Cunha Bragança sob orientação das professoras Stela Maris Aguiar Lemos e Cláudia Regina

Lindgren Aves. O sr (a) e seu filho (a) estão sendo convidados a participar da pesquisa

“Ambiente familiar, Ambiente de creches públicas e desenvolvimento de linguagem e fala de

crianças de 4 a 6 anos” que tem a finalidade de caracterizar o desenvolvimento da

comunicação de crianças de 4 a 6 anos e discutir as inter-relações com o ambiente familiar e

escolar. A pesquisa pretende: 1) caracterizar os ambientes, casa e creche, em que a criança

vive. 2) avaliar o desenvolvimento da linguagem e fala dessas crianças. Vocês foram

selecionados já que seu filho (a) estuda na creche ______________________, e caso

concorde com os termos da pesquisa, o Sr. (a) será entrevistado pela própria pesquisadora

com duração prevista para 15 minutos. A entrevista não será gravada ou filmada e Sr. (a)

deverá responder a um questionário com perguntas relativas a recursos do ambiente familiar

que podem contribuir para o desenvolvimento da criança. Durante a entrevista caso sinta-se

desconfortável ou constrangido com alguma pergunta o senhor terá a liberdade de recusar-se a

respondê-la.

Seu filho será avaliado pela pesquisadora quanto à fala e linguagem em

aproximadamente 2 encontros sendo esses com duração de 30 minutos cada. Os testes são

compostos de momentos de “conversa” e brincadeiras entre a pesquisadora e a criança, e

assim serão avaliadas as reações da criança, os exames são de fácil e rápida realização. Toda

a avaliação será realizada na própria creche. As avaliações que seu filho realizará serão:

avaliação de linguagem na qual serão apresentados ao seu filho brinquedos, gravuras,

miniaturas, massinha e a pesquisadora investigará as emissões (vocalizações ou fala)

produzidas por seu filho e a maneira como ele se comunica e uma avaliação de fala, na qual

serão apresentadas figuras para serem nomeadas por seu filho.

Todos os dados dos participantes desse estudo serão mantidos em sigilo. A sua

participação é gratuita e voluntária e, a qualquer momento, você e seu filho podem retirar-se da

pesquisa. Os dados obtidos serão utilizados somente nesta pesquisa e os resultados de sua

análise apresentados em artigos e eventos científicos. Cabe ressaltar que os materiais obtidos

ficarão sob a guarda das pesquisadoras por três anos e posteriormente serão destruídos.

O seu filho será submetido a avaliações indolores, não invasivas e que, portanto não

apresentam nenhum risco à sua integridade física. Quanto aos benefícios, acredita-se que os

resultados podem fornecer informações sobre o desenvolvimento global de seu filho

22

possibilitando, se necessário, intervenção ainda no período de desenvolvimento. Caso seja

identificada alguma alteração de desenvolvimento da criança, o senhor e a educadora

receberam as orientações para lidar com a mesma. Caso a alteração apresentada por seu filho

necessite uma intervenção terapêutica a pesquisadora fará um encaminhamento para a

Unidade Básica de saúde onde seu filho está inscrito ou de referência ao atendimento à sua

família.

Durante toda a realização do trabalho, você tem o direito de esclarecer suas dúvidas

sobre o procedimento a que está sendo submetido. As pesquisadoras estarão à disposição

para qualquer esclarecimento necessário.

Este documento possui duas vias, uma ficará com você e a outra em poder das

pesquisadoras.

Agradecemos à disponibilidade.

Atenciosamente.

Baseado neste termo, eu, _____________________________________________ CI

____________________, órgão expedidor _________, aceito participar da pesquisa

“Ambiente familiar, Ambiente de creches públicas e desenvolvimento de linguagem e

fala de crianças de 4 a 6 anos”, em acordo com as informações acima expostas.

Belo Horizonte, _______ de ___________________ de 2009.

De acordo.

_________________________________________________

Pesquisadores:

Stela Maris Aguiar Lemos – fonoaudióloga, professora adjunto do Departamento de

Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tel. (31) 3409-9791

Cláudia Regina Lindgren Alves – Pediatra, professora adjunto II do Departamento de

pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais- 31-32979422

Lídia Lourenço Cunha Bragança – Graduanda em Fonoaudiologia pela UFMG Tel. (31)

86851849

Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG

Endereço: Avenida Antônio Carlos, 6627 Unidade Administrativa II - 2º andar, sala 2005 -

Campus Pampulha Belo Horizonte, MG – Brasil CEP: 31270-901. Tel. (31) 3409-4592 Fax: (31)

3409-4027

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ANEXO 3

Inventário de Recurso do Ambiente Familiar –(RAF)

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ANEXO 4 Roteiro de Observação de Comportamentos de crianças de 0 a 6 anos (Chiari et

al, 1991)

Crianças de 4 - 5 anos

COMUNICAÇÃO - RECEPÇÃO S N 01. Executa uma série de 3 ordens relacionadas (av) 02. É capaz de achar uma par de objetos ou gravuras, a pedido entre outros (av) 03. compreende perguntas que exigem formulação na resposta (av) Ø Referente ao comportamento social: Ex.: ( o que deve fazer para ...) Ø Referente a situações gerais. Ex.: (que cores conhece?)

04. Pode receber informação simbólica. Ex.: (dormimos na cama, sentamos na?) (av) 05. è capaz de achar parte de cima, parte de baixo de objeto perdido (av) 06. Identificação de figuras pela função (mínimo 3) (av) COMUNICAÇÃO - EMISSÃO S N 01. Pede ajuda verbal quando em dificuldades (an/av) 02. Repete rimas, danças ou canções para outras pessoas (an/av) 03. Usa o condicional (av) 04. Usa sentença composta (av) 05. Usa contrações prepositivas (av) 06. Diz antônimos de palavras conhecidas (av) 07. conta história familiar sem gravura, com pista (av) 08. Início de subordinação (av) 09. Usa sentenças complexas (av) 10. Aumento do léxico (an/av) 11. sistematização da grande maioria dos sons da língua (an/av) 12. Expressa com suas palavras a idéia contida num relato prévio (av) 13. Nomeia cores além das primárias (av) 14. Nomeia duas texturas (av) 15. Nomeação de desenhos e objetos (av) 16. Repetição de 4 dígitos (av) ASPECTOS COGNITIVOS DA LINGUAGEM S N 01. Trabalha sozinho em uma atividade mais de 10 minutos (av) 02. Brinca com 2 ou 3 crianças em atividades cooperativa (an) 03. É capaz de apontar absurdos em uma figura (av) 04. Combina símbolos (números e letras) (av) 05. Coloca objetos atrás, ao lado de, próximo de (av) 06. Aponta a parte que falta em objetos representados em gravuras (av) 07. Separa objetos por categorias (av) 08. Designa gravura que não pertence a uma classe específica (por ex.: que não pertença à classe dos animais) (av)

09. Lembra-se de 4 objetos vistos em gravura (av) 10. Diz o que está faltando quando um objetos e removido de um grupo de 3 (av) 11. Pega o número especificado de objetos quando lhe pedem (av) 12. Empilha 5 ou mias argolas numa estaca por ordem de tamanho (av) 13. Completa figura humana (av) 14. Realiza ordenação cronológica de figuras (av) 15. Participa de jogos de ação com regras simples (por ex.: esconderijo) (an) 16. Supera seu egocentrismo (an) 17. No desenho da figura humana surge o tronco (av)

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Crianças de 5 - 6 anos COMUNICAÇÃO - RECEPÇÃO S N 01. Segue regras de raciocínio verbal (av) 02. Representa partes de uma história dramatizando ou utilizando fantoches ou gestos (av) 03. Pode apontar para alguns, muitos, vários, maioria, menos de todos, poucos (av) 04. Reconhece número quando nomeados (av) COMUNICAÇÃO - EMISSÃO S N 01. Nomeia posição de objetos: 1ª ,2ª e último (av) 02. Diz o seu endereço e o seu número de telefone (av) 03. Relata experiências diárias (av) 04. Descreve localização ou movimento por meio de: para longe de, em cima (av) 05. Responde à pergunta "por quê" com uma explicação (av) 06. Relata histórias em seqüência (av) 07. Responde à pergunta /'o que acontece se..." (av) 08. Usa o ontem e amanhã com significado (av) 09. Pergunta o significado de palavras novas ou pouco familiares (av) 10. Explica regras de jogos ou atividade a outra pessoa (av) ASPECTOS COGNITIVOS DA LINGUAGEM S N 01. No desenho da figura humana surge o tronco como um círculo entre a cabeça e as pernas e surgem membros mal articulados (av)

02. Desenha gravuras simples reconhecíveis (casa, homem, árvore) (av) 03. Completa figuras (av) 04. Imita papéis do adulto (an/av) 05. Conforta companheiros de brincadeira quando estão tristes (an) 06. Brinca com 4 ou 5 crianças em atividades cooperativas sem supervisão constante (an) 07. Veste ou despe agasalho conforme a temperatura ambiente (an) 08. Segue regras de jogo de raciocínio verbal (an/av) 09. Dobra uma folha de papel formando um triângulo e depois outro (av) 10. Define: bola, chapéu, fogão (av) 11. Repete sentenças (av) 12. Reproduz um colar de contas de memória (av) 13. Percorre labirintos (av)

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ANEXO 5

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ANEXO 6