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P ROGRAMA DE F ORMAÇÃO E M OBILIZAÇÃO PARA C ONVIVIÊNCIA COM O S EMI- Á RIDO: PROJETO 1 M ILHÃO DE C ISTERNAS Atualização sobre o Projeto Junho de 2003. 17/02. 21/02. 19/03. 09/04. 31/05. Assinatura do Acordo de Cooperação entre a FEBRABAN e a AP1MC (Gestora do Projeto). - PowerPoint PPT Presentation
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PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVIÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: PROJETO 1 MILHÃO DE CISTERNAS
Atualização sobre o ProjetoJunho de 2003
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Contato com Oded Grajew (Assessor da Presidência da República) para avaliar alternativas de projetos que poderiam ser apoiados pela FEBRABAN
Dentre as opções apresentadas, resolveu-se dar ênfase na questão das Cisternas, por suas características e estágio mais avançado de implementação. Reunião com o Sr. Francisco Witaker para obter maiores informações sobre o projeto.
Estudo dos componentes do Projeto Cisternas e elaboração da análise de viabilidade em apoiá-lo.
Aprovação da iniciativa de apoiar o projeto pela Diretoria da Febraban
Assinatura do convênio pela FEBRABAN junto ao Presidente da República, firmando a meta de construção de 10.000 cisternas
Estudo e elaboração do Plano de Trabalho (orçamento e metas detalhadas)
Assinatura do Acordo de Cooperação entre a FEBRABAN e a AP1MC (Gestora do Projeto)
31/0509/0419/0317/02 21/02
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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A questão do Semi-Árido
O SEMI-ÁRIDO
Ocupa uma área de 900.000 km2 – praticamente a superfície da Alemanha e França juntas
Vivem nesta região aproximadamente 18 milhões de pessoas. É o mais populoso semi-árido do mundo
Estima-se que dos 8 milhões de pessoas morando na área rural, dois terços se encontrem a pelo menos 1 hora/dia do local onde há água disponível;
A pluviosidade média da região é de 750 mm (superior a de Berlim ou Paris) por ano, o que o torna o semi-árido mais chuvoso do mundo;
OS PROBLEMAS
Apenas 3% da água doce do Brasil está no semi-árido brasileiro;
O subsolo cristalino do semi-árido, a água aí presente apresenta alta salinidade, o que a torna imprópria pra o consumo humano.
A chuva, apesar de na média ser suficiente para atender a demanda da região, é má distribuída física e temporalmente, com um alto índice de evaporação devido às características climáticas da região
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Histórico do Projeto
HISTÓRICO
Em 1999 foi criada a ASA – Articulação para o Semi-Árido – esta entidade não formal reúne mais de 700 ONGs presentes no nordeste Brasileiro com o objetivo de erradicar a pobreza e a fome na região.
A avaliação do impacto da construção de cisternas mostrou ser esta a solução de melhor custo-benefício em relação a outras alternativas de combate à escassez de água na região (poços, micro-barragens, barragens subterrâneas).
A ASA decidiu apoiar a ampliação do projeto, aproximando-o de políticas governamentais. Foi criado então o Projeto 1 Milhão de Cisternas - com o objetivo de ajudar 5 milhões de pessoas no prazo de 5 anos.
Para gerenciar este projeto, foi criada uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), a AP1MC (Associação do Programa 1 Milhão de Cisternas).
O projeto obteve em seu início apoio do ministério do meio ambiente e atualmente é apoiado pelo Programa Fome Zero.
OBJETIVOSDO PROJETO
Busca a melhoria da qualidade de vida da população do semi-árido brasileiro por meio da construção de cisternas focando também na:
• Capacitação de pedreiros da comunidade e das famílias beneficiadas no processo de construção das cisternas;
• Formação de multiplicadores em Gestão de Recursos Hídricos e Gestão de Projetos;• Preparação das famílias para o uso e conservação da água das chuvas armazenada
nas cisternas; Busca a emancipação das comunidades e cria condições para atividades geradoras de renda
(como por exemplo pequena agricultura e criação de animais)
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Orçamento Global
Organização do Projeto
Estrutura Atividades
PROGRAMA 1 MILHÃO DE CISTERNAS (P1MC)PROGRAMA 1 MILHÃO DE CISTERNAS (P1MC)
ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDOARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO(ASA)(ASA)
Associação Projeto 1 Milhão de Cisternas (AP1MC)-OSCIP Unidade Gestora Central (UGC)
Coletivas Estaduais
Unidades de Gestão Microrregionais (UGM´s)
UnidadesAssociações e ONGs de Comunidades
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Orçamento GlobalEstrutura Atividades
Organização do Projeto
Mobilização Social
Gerar a intenção voluntária de participar no projeto por parte de organizações públicas, privadas das diversas
esferas regionais
Todas as Entidades Envolvidas
Controle SocialPlanejamento e elaboração de material de capacitação,
para que os beneficiados possam entender e dar continuidade ao projeto de construção de cisternas e
bom uso dos recursos hídricos
AP1MC
Capacitações Treinamento da comunidade beneficiadaTodas as
Entidades do P1MC
Comunicação Garantir à sociedade e às organizações informações atualizadas e interação sobre o projeto
ASAAP1MC
Fortalecimento Institucional da Sociedade Civil
Estruturação Física (Recursos Humanos, Materiais e Sistemas) da Unidade Gestora Central (AP1MC) e das
demais subunidades de Gestão
ASAAP1MC
Cisternas A construção das cisternas residenciais segundo especificação dada pelo projeto
Unidades e Comunidades
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Orçamento GlobalEstrutura Atividades
Organização do Projeto
COMPOSIÇÃO FINANCEIRA DO PROJETOFortalecimento Institucional;
R$3.614.810,20 ; 25%
Comunicação; R$257.778,06 ; 2%
Construção de Cisternas;
R$9.600.000,00 ; 65%
Controle Social; R$373.728,12 ; 3%
Mobilização Social;
R$110.400,00 ; 1%
Capacitações; R$575.383,62 ; 4%
• Os materiais utilizados na construção das cisternas foram re-cotados nos 11 Estados e o valor médio ponderado foi utilizado como base;
• Todos os itens de investimentos e despesas foram revisados de acordo com sua efetiva necessidade nos próximos 6 meses.
• Custo total por cisterna: R$ 1.453,21 (engloba materiais, mão de obra e overheads)
• Custo direto da cisterna: R$ 960,00 (somente materiais e mão de obra)
• Valor total da contribuição dos bancos: R$ 15.000.000,00 (projeto mais despesas de viagens e consultorias)
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Razões de escolha do projeto pela FEBRABAN
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
• Proposta e metodologia de implantação• A prática comprovada• Emancipação, geração de renda, aprendizado, envolvimento dos
beneficiários• Instituições confiáveis envolvidas na concepção e gestão do
projeto
POSSIBILIDADE DE SINERGIA INTERNA E
EXTERNA AOS BANCOS
• Viabiliza a ação integrada dos bancos através da FEBRABAN• Viabilizará o envolvimento dos funcionários, fortalecendo as
ações internas no campo da Responsabilidade Social
POSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO “PILOTO”
COMO FORMA DE APRENDIZADO
• Características do projeto permitem que se participe de forma gradativa (em quantidade de cisternas construídas)
• O aprendizado “piloto” permitirá a configuração das ações futuras
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Como a FEBRABAN está atuando
CCONSTRUÇÃO DE ONSTRUÇÃO DE 10.00010.000 CCISTERNASISTERNAS
DOAÇÃO DE RECURSOS
FINANCEIROSAPOIO TÉCNICO
APOIO NA BUSCA DE OUTROS PARCEIROS
Construção, capacitação e infra-
estrutura
Consultoria, auditoria e tecnologia da
informação
Recursos materiais diversos
APRENDIZADO
DDEFINIÇÃO DAS EFINIÇÃO DAS AALTERNATIVAS PARA A LTERNATIVAS PARA A EEVOLUÇÃO DA VOLUÇÃO DA PPARCERIA ENTRE A ARCERIA ENTRE A FFEBRABAN E A EBRABAN E A AARTICULAÇÃO DO RTICULAÇÃO DO SSEMI-EMI-
ÁRIDOÁRIDO
6 meses
6 meses
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DINÂMICA DOPROCESSO P1MC
Recurso Disponível
para as UGM´s
Como o projeto é controlado (Sistema SIGA – desenvolvido pela AP1MC)
UGC define as metas para o período e as sinaliza às
UGM´s
UGM´s abrem Solicitações de Ações (SA´s)
DEFINIÇÃO DE METAS PLANEJAMENTO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS
Início de negociação com
possível financiador
UGC Planeja a Distribuição do
Recurso confirmado
para as UGM´s
Acordo com Financiador ou Parceiro
UGC Cadastra o Contrato
UGM´s adequam SA´s
ao recurso disponibilizado
UGM´s autorizam a execução das
SA´s
UGC programa, distribui e registra o
repasse de recursos às UGM
´s
UGM confirma o recebimento e
registra os gastos de cada SA executada
Início das atividades do
projeto A AP1MC, com base no registro
de gastos das UGM´s, tem
condições de emitir relatórios
aos financiadores do projeto em
qualquer periodicidade
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Atividades realizadas até o momento
• Revisão do orçamento do projeto e negociação das metas físicas e financeiras;
• Avaliação do Modelo de Gestão e levantamento de pontos de atenção para atuação da AP1MC;
• Reunião com a empresa de autoria TREVISAN, que está agora em contato com a AP1MC para definir o modelo de auditoria a ser utilizado pelo projeto;
• Participação da FEBRABAN no evento do jornal “Valor Econômico” (maio/2003);
• Visita a comunidades beneficiadas na região do semi-árido de Pernambuco e assinatura do Acordo de Cooperação Técnica e Financeira entre a FEBRABAN e a AP1MC
• Repasse da primeira parcela para início das atividades do projeto
• Reunião entre fornecedores de tecnologia e FEBRABAN para solicitar doações em equipamentos e licenças de software.
• Elaboração do Planejamento de Implantação das 10.000 Cisternas
• Planejamento e Estruturação do Encontro das Unidades Gestoras para elaboração do Plano de Implantação de 22000 Cisternas (Febraban e MESA)
• Discussões relacionadas a reavaliação e definição de ações para readequação do Modelo de Gestão
• Revisão e Análise da estrutura Funcional da AP1MC para a adequação às demandas do projeto.
• Planejamento, Estruturação e Execução dos testes para ativação do Sistema SIGA (Sistema de Gestão e Auditoria da AP1MC)
• Participação da FEBRABAN na Conferência Nacional 2003 de Responsabilidade Social do Instituto ETHOS (junho/2003);
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Próximos Passos
• Conclusão do plano de Implantação por parte das Unidades Gestoras
• Conclusão do levantamento da situação atual (estrutura física) das unids Gestoras
• Formalização dos Contratos entre as unidades Gestoras Microrregionais e a AP1MC
• Mobilização das Comunidades
• Seleção e Capacitação das Famílias
• Início da Construção das Cisternas
• Conclusão da Construção
• Licitação e Aquisição de Materiais
Junho
Junho
Julho
Julho - Agosto
Julho - Agosto
Agosto
Dezembro
Agosto - Setembro
• Aparelhamento das Unidades Gestoras (Materiais e Pessoas) Julho - Agosto
• Apresentação da Prestação de Contas Final Janeiro
Descrição PrazosEstimados
Projeto CisternasPROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO: Projeto 1 Milhão de Cisternas – P1MC
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Pontos de alerta em relação ao projeto
Gestão Operacional - A AP1MC está em fase de re-estruturação do seu quadro de pessoal. Durante os meses de junho e julho, a empresa de consultoria contratada pela FEBRABAN estará na operacionalização do projeto;
Modelo de Gestão - Como a maioria das empresas do terceiro setor, a AP1MC é carente de competências ligadas à gestão. Todavia, ainda que com tal carência, pode ser considerada como um ponto fora da curva no que tange aos instrumentos por ela já implementados. Estamos provendo, sempre que possível, o apoio necessário.
Controle Orçamentário - Controle intenso das aplicações dos recursos financeiros do projeto, de acordo com o Plano de Trabalho que faz parte do Acordo de Cooperação Técnica e Financeira do projeto.
Auditoria externa – Está em fase de negociação com a empresa TREVISAN a auditoria referida.
Efetividade - O projeto faz parte de um dos principais pilares do atual Governo, o “combate à fome”. Certamente será alvo de críticas e esta é, sem dúvida, mais uma razão para que nos foquemos em sua transparência e, principalmente, em sua efetividade (a disponibilização de água às famílias, sua emancipação da “indústria dos carros-pipa”); Estamos, neste sentido, programando visitas de campo para avaliar tais resultados e proporemos as medidas cabíveis quando necessário
Prazos – Esta etapa inicial do P1MC exige grande esforço no sentido de estruturar as unidades de Gestão. Algumas unidades demandaram mais tempo para a sua estruturação, podendo incorrer em atrasos no cumprimento do prazo de implantação das 10.000 cisternas.