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5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA MESTRADO EM ODONTOLOGIA ESTUDO IN VITRO DA INFILTRAÇÃO MARGINAL E DA PERMEABILIDADE DENTINÁRIA EM RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS UTILIZADAS NA ENDODONTIA KALENA DE MELO MARANHÃO PEREIRA Plano de Pesquisa apresentado à Universidade Federal do Pará, para o Exame de Qualificação de Mestrado, pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Área de Concentração em Materiais Dentários Belém 2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

MESTRADO EM ODONTOLOGIA

ESTUDO IN VITRO DA INFILTRAÇÃO MARGINAL E DA

PERMEABILIDADE DENTINÁRIA EM RESTAURAÇÕES

PROVISÓRIAS UTILIZADAS NA ENDODONTIA

KALENA DE MELO MARANHÃO PEREIRA

Plano de Pesquisa apresentado à

Universidade Federal do Pará, para o Exame

de Qualificação de Mestrado, pelo Programa

de Pós-Graduação em Odontologia.

Área de Concentração em Materiais

Dentários

Belém

2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

MESTRADO EM ODONTOLOGIA

ESTUDO IN VITRO DA INFILTRAÇÃO MARGINAL E DA

PERMEABILIDADE DENTINÁRIA EM RESTAURAÇÕES

PROVISÓRIAS UTILIZADAS NA ENDODONTIA

KALENA DE MELO MARANHÃO PEREIRA

Plano de Pesquisa apresentado à

Universidade Federal do Pará, para o Exame

de Qualificação de Mestrado, pelo Programa

de Pós-Graduação em Odontologia.

Área de Concentração em Materiais

Dentários

Orientadora:

Profª. Drª. Eliza Burlamaqui Klautau

Co-Orientadora:

Profª. Drª. Suely Maria Santos Lamarão

Belém

2005

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Lista de Figuras

Figura 1 - Representação esquemática das medidas utilizadas para a

confecção das cavidades............................................................. 30

Figura 2 - Cimento de Óxido de Zinco – Coltosol......................................... 31

Figura 3 - Cimento de Ionômero de Vidro Modificado por Resina

VITREMER................................................................................... 31

Figura 4 - Quadro de relação dos materiais utilizados no experimento, seguido de lote, fabricante e composição dos mesmos...............

32

Figura 5 - Representação esquemática dos corpos-de-prova impermeabilizados (Grupos I.1 e II.1)................................................

34

Figura 6 - Representação esquemática dos corpos-de-prova impermeabilizados (Grupos I.2 e II.2)................................................

34

Figura 7 - Quadro esquemático com os subgrupos e a metodologia empregada em cada um...............................................................

35

Figura 8 - A) Material utilizado para a confecção do clivador; B) Lâmina de bisturi fixada na resina acrílica autopolimerizável; C) Clivador; D) Clivador e dente posicionado para seccionamento.................

36

Figura 9 - Esquema ilustrativo para avaliação dos índices de penetração do corante nos corpos-de-prova...................................................

37

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Sumário

1. Introdução................................................................................................... 05 2. Revista da Literatura................................................................................... 09 2.1. Permeabilidade Dentinária.................................................................................. 10 2.2. Materiais Restauradores Temporários................................................................ 17 3. Justificativa.................................................................................................. 25 4. Objetivo....................................................................................................... 26 5. Hipótese Experimental................................................................................ 27 6. Metodologia................................................................................................. 28 6.1. Seleção dos espécimes...................................................................................... 28 6.2. Aspectos Éticos................................................................................................... 29 6.3. Preparação dos espécimes................................................................................. 29 6.4. Padronização das cavidades.............................................................................. 30 6.5. Experimentação propriamente dita..................................................................... 31 6.6. Preparo dos espécimes para o teste de infiltração............................................. 33 6.7. Preparo dos espécimes para leitura das amostras............................................. 35 6.8. Leitura da infiltração marginal e da permeabilidade dentinária........................... 36 6.9. Análise Estatística............................................................................................... 37 Cronograma..................................................................................................... 38 Referências Bibliográficas............................................................................... 39

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Introdução

1. Introdução

A presença de microorganismo no interior dos canais radiculares é um sério

problema clínico, visto que está relacionado diretamente com a longevidade e

sucesso do tratamento endodôntico.

Sabe-se que o tratamento endodôntico é um conjunto de procedimentos

operatórios interdependentes, e que cada etapa, em particular, tem um papel

significativo no resultado final, o que não permite, portanto, o profissional

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menosprezar nenhuma delas. Dessa forma, o endodontista deve utilizar meios

para promover a eliminação ou a máxima redução possível de bactérias do interior

dos sistemas de canais radiculares.

A terapia endodôntica comporta diferentes tempos operatórios, entre os

quais ressalta o preparo químico cirúrgico do canal radicular, o qual destina-se à

modelagem e a sanificação dos canais radiculares, realizadas por meio do

emprego simultâneo de instrumentais endodônticos e substâncias químicas

auxiliares, visando facilitar a ação do instrumento e promover auxílio indispensável

à limpeza e desinfecção do complexo endodôntico.

Esse binômio instrumento endodôntico e substâncias químicas auxiliares

promovem o aumento dos padrões de permeabilidade dentinária radicular,

possibilitando uma maior efetividade da medicação intracanal, além de melhorar a

união dos cimentos endodônticos às paredes dentinárias (DAVALOU, GUTMANN

e NUNN, 1999; WIMONCHIT, TIMPAWAT e VONGSAVAN, 2002; VIVACQUA-

GOMES et al, 2002; ÇOBANKARA, ADANIR e BELLI, 2004).

Assim, o aumento da permeabilidade dentinária, como conseqüência da

remoção de smear layer permite uma maior passagem ou difusão de bactérias,

fluídos, moléculas ou íons nos túbulos dentinários. Sendo assim, a compreensão

desse fato gerou a hipótese, que o contato pleno destas substâncias auxiliares

com a porção coronária podem ser capazes também de aumentar a

permeabilidade da dentina, uma vez que este fato está diretamente relacionado à

limpeza dos canais radiculares.

Outra fase integrante do tratamento endodôntico não menos importante, é o

selamento coronário da entrada dos canais radiculares, à qual cabe buscar a

manutenção e perpetuação da sanificação lograda pelas fases operatórias da

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terapia endodôntica, impedindo a penetração bacteriana, via acesso coronário, da

cavidade oral para o interior dos canais radiculares.

A deficiência deste selamento, quando o material selador não cumpre

funções importantes, como: boa adesividade, estabilidade dimensional, baixa

solubilidade, elevada resistência mecânica e atividade antibacteriana, pode

proporcionar a (re) colonização tanto do sistema de canais radiculares, quanto à

região periapical.

Entre os materiais restauradores provisórios existentes, o cimento ionômero

de vidro (CIV), descrito inicialmente em 1972 por WILSON e KENT, parece

minimizar a infiltração marginal, devido às suas propriedades de adesão à

estrutura dentária, atividade antibacteriana e coeficiente de expansão térmica

semelhante ao do dente (ANDRADE et al, 1997; GUPTA, KHINDA e GREWAL,

2002; PRABHAKAR, MADAN e RAJU, 2003).

Desde a sua introdução no mercado odontológico, os CIV convencionais

foram indicados para restaurações. No entanto, o alto grau de solubilidade do

material e problemas relativos à sua opacidade, a qual acarretava deficiências no

aspecto estético, limitavam a utilização do mesmo. Na década de 80, uma nova

geração de CIV foi desenvolvida, os chamados CIV modificados por resina. Tais

materiais possuem as vantagens de um CIV convencional citadas acima, além de

apresentarem melhorias nas suas propriedades, como: aumento da resistência

mecânica, redução da solubilidade e facilidade clínica, pelo controle do tempo de

trabalho (WILSON e MCLEAN, 1988; SILVA et al, 2000; CARRARA, ABDO e

SILVA, 2001; BIJELLA, BIJELLA e SILVA, 2001; FORMOLO, SARTORI e

DEMARCO, 2001; FARIAS, AVELAR e BEZERRA, 2002; KRAMER et al, 2003).

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Por sua vez, o cimento a base de óxido de zinco é um dos materiais mais

empregados por diferentes profissionais. Isto se deve a vantagens, tais como: a

fácil inserção; não requer espatulação do material; fácil remoção em cavidades

endodônticas; presa por hidratação e possui alto grau de expansão linear,

resultado da absorção de água durante seu endurecimento. Essa expansão

aumenta o contato entre o material e o acesso cavitário, aumentando assim, o

selamento coronário (JACQUOT et al, 1996; GRECA e TEIXEIRA, 2001).

Diante de tal situação e apesar da intensa gama de materiais à disposição

do clínico para o uso de restaurações provisórias, os resultados de diferentes

trabalhos são conflitantes, necessitando, portanto, da realização de novas

pesquisas que procurem contribuir para a resolução desse problema.

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Revista da Literatura

2. Revista da Literatura

Para facilitar a compreensão pertinente ao assunto abordado, a Revista da

Literatura foi dividida em duas partes que versam sobre trabalhos desenvolvidos

por diversos autores em um mesmo período, porém com temas distintos:

Permeabilidade Dentinária e Materiais Restauradores Temporários.

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2.1 - Permeabilidade Dentinária O esmalte dentário embora represente o tecido mais mineralizado e,

portanto, o mais duro do corpo humano, apresenta certo grau de permeabilidade,

que vai diminuindo com o decorrer dos anos. O componente inorgânico do

esmalte é composto de fosfato de cálcio cristalino, hidroxiapatita, além de íons de

magnésio, chumbo, flúor, que podem ser incorporados aos cristais de

hidroxiapatita. Entre os cristais há uma delicada malha de materiais orgânicos,

constituídos de proteínas solúveis e insolúveis e peptídeos que estão presentes

em quantidades aproximadamente iguais (MJOR e FEJERSKOV, 1990; TEN

CATE, 1998).

O esmalte jovem comporta-se como uma membrana semi-permeável,

permitindo a passagem de água e outras substâncias de pequeno tamanho

molecular pelos poros, entre os cristais. Com a idade, esses poros diminuem à

medida que os cristais adquirem mais íons (TEN CATE, 1998).

ATKINSON (1947) determinou a capacidade do esmalte dentário se

comportar como uma membrana permeável ou semi-permeável, dependendo do

tamanho do íon. Esta propriedade, segundo o autor, existe em função da presença

de matéria orgânica no esmalte.

A infiltração de substâncias da superfície externa do esmalte em direção à

polpa foi descrita por BARTELSTONE (1951). Por meio da aplicação de I¹³¹

(Radioisótopo) na superfície do esmalte intacto de caninos de oito cobaias, o autor

observou não somente a penetração desta substância através do esmalte em

direção à dentina e à polpa, como também foi encontrado o radioisótopo na

glândula tireóide após 1 a 2 horas da aplicação.

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A dentina, tecido conjuntivo mineralizado, compõe-se quimicamente em

aproximadamente 70% de material inorgânico, 20% material orgânico e 10% de

água. Caracteriza-se microscopicamente pela presença de numerosos túbulos,

que percorrem toda a camada de dentina, desde a polpa até o limite amelo-

dentinário e dentino-cementário.

Em virtude dessa estrutura tubular, a dentina apresenta distintos níveis de

permeabilidade. Essa diferença depende da quantidade de túbulos dentinários,

dimensão e diâmetro desses túbulos, espessura da dentina, dos movimentos dos

fluídos no interior dos túbulos de acordo com a concentração e gradiente de

pressão osmótica e hidrostática, presença da smear layer e outros precipitados e

da temperatura.

O trabalho de FISH, publicado em 1933, é considerado o pioneiro e

constitui-se, na opinião de diversos autores, em um clássico no campo da

permeabilidade da dentina. O autor inseriu solução de azul de metileno na

cavidade pulpar de dentes extraídos, por 24 horas em temperatura de 37ºC. Após

o seccionamento dos espécimes evidenciou a penetração do agente indicador,

desde a cavidade pulpar até as junções amelo-dentinária e cemento-dentinária.

Observou, que nos dentes oriundos de pacientes idosos, o padrão de penetração

do corante manifestava-se em menor intensidade.

Para avaliar a influência do tamanho da área dentinária, espessura,

temperatura e tempo pós-extração na alteração da permeabilidade dentinária,

OUTHWAIT, LIVINGSTON e PASHLEY (1976) fizeram um estudo analisando a

infiltração do iodo radioativo através de discos de dentina. Segundo os autores, a

área da superfície dentinária é diretamente proporcional ao grau de

permeabilidade da dentina. Além disso, os discos de dentina obtidos próximos à

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polpa foram duas vezes mais permeáveis do que aqueles obtidos da região

próxima ao esmalte. Com relação à temperatura, constataram que aumentando a

temperatura de 25ºC para 35ºC houve quase o dobro de iodo infiltrando a dentina.

A alteração da permeabilidade, em função do tempo pós-extração foi mínima.

Houve um relativo aumento da permeabilidade na dentina após a primeira hora

pós-extração e no primeiro e segundo dia. Após três a quatro semanas não houve

mudança detectável na alteração da permeabilidade.

Outro fator modificador da permeabilidade dentinária inclui a presença de

smear layer. Alguns materiais utilizados na Endodontia para a sanificação dos

sistemas de canais radiculares como, as substâncias químicas auxiliares, também

aumentam significativamente a permeabilidade da dentina, em função da remoção

de smear layer da superfície dentinária. Assim, várias formulações químicas foram

sugeridas para o preparo biomecânico ao longo de seu processo evolutivo no

intuito de obter uma substância auxiliar da instrumentação que promovesse não só

a limpeza, como também a desinfecção do complexo endodôntico.

NIKIFORUK e SREEBNY (1953) estudaram as propriedades químicas de

um ácido orgânico fraco, o etilenodiaminotetracético sal dissódico (EDTA). Estes

autores vislumbraram a possibilidade de utilização deste ácido como agente

desmineralizante de tecido duro. Inspirado neste trabalho, OSTBY (1957)

preconizou o emprego do EDTA na instrumentação de canais radiculares em

substituição aos ácidos inorgânicos até então utilizados, devido a sua ação

quelante e por ser biologicamente compatível. A solução aquosa EDTA

preconizada apresentava como composição: EDTA 15% e hidróxido de sódio (pH

próximo do neutro - 7,3).

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Aproveitando as características quelantes do EDTA e a propriedade anti-

séptica do peróxido de uréia, STEWART, KAPSIMALAS e RAPPAPORT (1969)

preconizaram uma nova solução auxiliar de instrumentação com a consistência de

um creme. Este produto ficou conhecido comercialmente com o nome de RC-

Prep®. Contém 15% de EDTA, 10% de peróxido de uréia e carbowax em

quantidade suficiente para chegar à consistência de creme. Segundo os autores,

este produto seria um auxiliar da limpeza e escultura do canal radicular. Neste

estudo, demonstraram que o RC-Prep® combinado com o hipoclorito de sódio a

5,0% era capaz de aumentar a permeabilidade dentinária.

Com base no trabalho de STEWART, KAPSIMALAS e RAPPAPORT (1969),

PAIVA e ANTONIAZZI (1973), preconizaram o uso de um composto cremoso para

a instrumentação de canais radiculares, substituindo a solução de EDTA do antigo

creme RC-Prep pelo Tween 80 na mesma porcentagem, ou seja, 15%. Os demais

componentes permaneceram como na fórmula original: 10% de peróxido de uréia

e 75% de Carbowax. Esse novo composto é identificado como Endo-PTC, que

segundo os autores, auxiliaria o processo de limpeza das paredes do canal

radicular, diminuindo a tensão superficial da superfície dentinária, permitindo que

ele se espalhe de maneira mais rápida e uniforme por toda superfície do canal

radicular. De outro lado, o arranjo característico da molécula do detergente lhe

confere propriedades umectantes e emulsionantes.

ROBAZZA, PAIVA e ANTONIAZZI (1981) constataram que o creme Endo-

PTC, neutralizado pelo líquido de Dakin, aumentava consideravelmente a

permeabilidade dentinária, especialmente no terço apical do canal radicular.

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Após muitas observações, foi notificada a falta de uma substância para a

lavagem final após a instrumentação do canal radicular e viram no EDTA uma

solução que sozinha ou associada, tinha as propriedades que se desejava e assim

começou a ser utilizada com sucesso para a irrigação final. YAMADA et al (1983)

comprovaram que a combinação de 10ml de EDTA a 17% seguido de 10ml de

hipoclorito de sódio a 5,25% foi a que melhor removeu smear layer após o preparo

biomecânico.

Outras associações também foram propostas, assim, pesquisadores

acrescentaram substâncias na fórmula do EDTA, como detergentes e tensoativos

catiônicos e aniônicos para aumentar a permeabilidade dentinária.

PAIVA e ANTONIAZZI (1984) preconizaram o uso do EDTA preparado com

uma solução aquosa de lauril dietilenoglicol éter sulfato de sódio a 0,125%

(tergentol), que é um produto à base de um tensoativo aniônico. Essa solução

ficou conhecida por EDTA-T.

ZUOLO et al (1987), comprovaram que o EDTA associado a tensoativos

pode aumentar a permeabilidade dentinária.

ZINGG, SAKURA e MOURA (1997) avaliaram a remoção de smear layer

durante a irrigação final com EDTA, EDTA-T e ácido cítrico, através de

microscopia eletrônica de varredura. Foram utilizados 11 dentes divididos em três

grupos, dos quais obtiveram como resultado que, todas as substâncias estudadas

são capazes de remover a smear layer no terço médio com um declínio de

eficiência para o terço apical, sendo que o ácido cítrico foi menos eficiente que o

EDTA e o EDTA-T no terço apical.

LAMARÃO e MARQUES (1997) avaliaram a limpeza de canais radiculares

após o preparo químico-cirúrgico irrigados com EDTA-T a 17% em três técnicas

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diferentes. Os dentes foram divididos em três grupos de 10 dentes cada: GI)

irrigação final com 6ml de EDTA-T a 17%, GII) irrigação final com 6ml de EDTA-T

a 17% agitado por uma lima tipo K #10 a cada ml, (GIII) irrigação final com 6ml de

EDTA-T a 17% que permaneceu no canal por 15 segundos sem agitação. Os

resultados permitiram concluir que o GIII apresentou condições superiores de

limpeza no terço médio sendo as conclusões suportadas por análises estatísticas.

SCELZA (1998) estudou a capacidade de limpeza e remoção de smear

layer do canal radicular empregando três conjuntos distintos de solução

irrigadoras. Concluiu que o emprego da associação de hipoclorito de sódio a 0,5%

e EDTA-T a 15% foi mais eficiente, pela ordem, em relação às associações

hipoclorito de sódio a 1% e ácido cítrico a 10% e ao hipoclorito de sódio a 5,25% e

água oxigenada a 3%.

CARLIK (2000) defendeu em sua tese de doutorado a influência do

tratamento da dentina radicular no vedamento marginal apical de obturações

endodônticas, utilizando três substâncias irrigadoras ácidas, sendo o ácido cítrico

nas concentrações 10%, 15%e 20%, EDTA-T a 17% e EDTAC a 17%. Após o

preparo químico-cirúrgico foi efetuado o preenchimento dos canais por 3 min com

as substâncias químicas irrigantes, logo a seguir foi efetuado a obturação com

cimento de N-Rickert e por meio de mensuração da infiltração do corante azul de

metileno com lupa estereoscópica, foi observado a infiltração marginal apical das

obturações. Os autores perceberam um aumento crescente da infiltração do

corante azul de metileno nos canais tratados com ácido cítrico correspondente ao

aumento das concentrações do ácido. A maior média de infiltração verificada

ocorreu nos canais tratados com EDTA-C e as menores registradas com EDTA-T,

ficando então comprovado que quando for realizar a obturação radicular com o

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cimento de N-Rickert deve-se fazer irrigação final com EDTA-T a 17% porque

apresentou menor média de infiltração marginal apical perante o corante azul de

metileno.

DI LENARDA, CADENARO e SBAIZERO (2000) compararam os efeitos do

ácido cítrico e do EDTA alternados com hipoclorito de sódio na remoção do smear

layer em dentes instrumentados. Os autores analisaram os espécimes de forma

qualitativa e quantitativa, através da microscopia eletrônica de varredura, não

encontrando diferenças estatísticas significativas entre as soluções irrigadoras

estudadas.

SCELZA et al (2000) com auxílio da microscopia eletrônica de varredura

avaliaram a capacidade de limpeza dos canais radiculares, durante a fase de

irrigação final de três substâncias químicas irrigantes, ácido cítrico a 10%, EDTA-T

a 15% e EDTA. Observaram que todas as propostas de irrigação evidenciaram a

abertura dos túbulos dentinários nos terços cervicais, seguidos pelos terços

médios e apicais dos canais radiculares, sendo que não houve diferença

estatística significante entre as substâncias avaliadas.

PÓLO, MARQUES e SHIMABUKO (2001), avaliaram a permeabilidade

dentinária após o preparo químico-cirúrgico, utilizando como solução irrigante final

o EDTA-T, o gel Carisolv e soro fisiológico (controle), tendo como solução corante

escolhida para o trabalho a Rodamina B a 1%. Os dentes foram seccionados em

três terços: cervical, médio e apical e analisado através de imagens scaniadas e

com a utilização de um programa digitalizado “Image Lab 2.3” foi possível concluir

que a irrigação final após o preparo químico-cirúrgico, com a utilização do gel

Carisolv e do EDTA-T aumenta a permeabilidade dentinária nos três terços

radiculares enquanto que o terço apical foi o menos permeável.

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POLO (2002), em sua dissertação de mestrado, avaliou a utilização do gel

Carisolv para o aumento da permeabilidade dentinária através de

espectrofotometria da coroa dental e teve como soluções de comparação o EDTA-

T e o soro fisiológico, também comprovando que tanto o EDTA-T quanto o carisolv

aumenta a permeabilidade dentinária sendo o terço apical o de menor

permeabilidade.

MALVAR e ALBERGARIA (2003), através de uma revisão de literatura

verificaram que o EDTA associado ao hipoclorito de sódio tem sido muito utilizado

na remoção da camada residual após o preparo do canal, e concluíram que as

melhores concentrações para essa substância quando utilizada na irrigação final é

de 15% ou 17%.

2.2 - Materiais Restauradores Temporários Os materiais restauradores provisórios são utilizados para vedar o acesso à

cavidade protegendo os canalículos dentinários expostos ou a entrada do canal

radicular, quando existe envolvimento endodôntico. Neste aspecto, é de suma

importância a capacidade seladora do material utilizado com o objetivo de impedir

a passagem de fluidos, bactérias e toxinas.

Uma das maiores preocupações na utilização de materiais restauradores

temporários diz respeito ao completo selamento coronário da entrada dos canais

radiculares durante a terapia endodôntica, já que na endodontia, o primeiro passo

para a conquista do sucesso é a obtenção da assepsia da cavidade pulpar durante

o desenvolvimento do tratamento e principalmente a sua manutenção após o

tratamento endodôntico.

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Muitos estudos confirmam a importância da obturação tridimensional do

canal radicular em previnir a (re) contaminação do complexo endodôntico. Porém,

tão importante quanto o selamento da região apical é o selamento coronário.

Assim, alguns autores passaram a preocupar-se, então, com a análise desse

selamento, sendo que os trabalhos deixam claro que a infiltração, via acesso

coronário, em canais radiculares obturados pode permitir a contaminação do

perápice e induzir o aparecimento de periapicopatias (IMURA et al, 1997;

CHAILERTVANITKUL et al, 1997; ALMEIDA, 2001; WOLANEK et al, 2001;

TIMPAWAT, AMORNCHAT e TRISUWAN, 2001; MOREIRA et al, 2001; GALVAN

JR et al, 2002; HOMMEZ, COPPENS e MOOR, 2002; BALTO, 2002; MATOS,

PIMENTA JUNIOR e MELO, 2003; BRITTO, GRIMAUDO e VERTUCCI, 2003;

ADIB et al, 2004; SEGURA-EGEA et al, 2004; USUMEZ et al, 2004; ZMENER,

BANEGAS e PAMEIJER, 2004).

Neste caso, o selamento coronário hermético torna-se imprescindível para

impedir a contaminação do canal radicular, prevenindo assim a infecção ou re-

infecção, além de possibilitar a ação da medicação utilizada como curativo de

demora.

Atualmente estão disponíveis no comércio uma grande variedade de

materiais para serem utilizados como seladores temporários, como exemplo

podemos citar: cimentos de óxido de zinco e eugenol (Pulposan, IRM), cimentos

de ionômero de vidro (Vidrion R, Ketac-Fill, Vitremer), cimentos endurecidos por

umidade (Cavit, Cimpat, Colltosol, Citodur), materiais resinosos fotopolimerizáveis

(Fermit, TERM) e, outros. Assim, várias pesquisas têm sido realizadas com o

objetivo de examinar a eficiência do selamento marginal obtido com esses

materiais.

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ESBERARD et al (1986) estudaram a capacidade seladora de 10 cimentos

provisórios utilizados na Endodontia. Para identificar a microinfiltração marginal, os

autores utilizaram solução aquosa Rodamina B a 2 %. Para este experimento,

foram utilizados 200 dentes humanos, extraídos. As cavidades endodônticas

foram preparadas. Bolinhas de algodão foram colocadas na câmara pulpar, de

modo a deixar espaço de 5 mm para ser preenchido com os cimentos testados.

Após o selamento das cavidades, os dentes foram colocados em frascos contendo

solução aquosa rodamina B a 2 %, na qual permaneceram por 7 dias à

temperatura de 37°C. Os resultados evidenciaram que era possível ordenar os

cimentos, do melhor para o pior, em relação à microinfiltração marginal, da

seguinte forma: Lumicon®, óxido de zinco-eugenol®, Cimpat-Rose®, Coltosol®,

Pulpo San®, Cavit R®, Cavit W®, Fosfato de Zinco®, IRM® e Gutta-percha®.

Avaliando quantitativamente as propriedades do selamento coronário de

vários materiais restaurador provisório, usados em acessos endodônticos,

BOBOTIS et al (1989) testaram o Cavit®, Cavit G®, TERM®, cimento ionômero de

vidro, cimento fosfato de zinco, cimento policarboxilato e IRM® pelo método de

infiltração de fluidos. Neste experimento, foram utilizados incisivos, caninos e pré-

molares humanos extraídos que, após o preparo do canal radicular, receberam

bolinhas de algodão no canal radicular, deixando espaço remanescente na

câmara pulpar de 4 mm para colocação do material restaurador provisório.

Imediatamente, após a colocação do selador provisório, os dentes foram imersos

em solução “Ringer” e levados à estufa a 37ºC. A microinfiltração foi medida

depois de vários intervalos de tempo. Os autores concluíram que o Cavit®, Cavit

G®, TERM®, e o cimento ionômero de vidro não permitiram a infiltração durante

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oito semanas. Já em quatro dos dez dentes restaurados com cimento fosfato de

zinco, IRM® e cimento policarboxilato, a infiltração foi observada.

FIDEL et al (1991) relacionaram “in vivo” o comportamento dos materiais

seladores provisórios, cimento óxido de zinco-eugenol, Cavit® e Coltosol® com as

condições da cavidade endodôntica. Os pacientes submetidos ao tratamento

endodôntico receberam, como selador provisório, um dos materiais estudados.

Foram utilizados, para este experimento, 232 dentes permanentes posteriores

(pré-molares e molares), os quais receberam os materiais estudados, sendo o

tempo entre as sessões de sete dias. Neste trabalho, concluiu-se que o número de

paredes de uma cavidade endodôntica é significativamente importante para a

manutenção da integridade de um material selador provisório. Em cavidades,

clássicas os materiais testados comportam-se bem. Dos materiais seladores

testados, nas condições do experimento, o Cavit® e o Coltosol® apresentaram-se

superiores ao cimento de óxido de zinco-eugenol.

SOUSA, BERNARDINELI e BERBERT (1994), se propuseram comparar a

infiltração marginal em 6 materiais seladores temporários. Sessenta dentes pré-

molares inferiores humanos extraídos foram selecionados. Após as aberturas

coronárias e remoção do tecido pulpar, uma bolinha de algodão foi colocada na

câmara pulpar, e a cavidade selada com um dos seguintes materiais: Cimpat B®,

Cimpat R®, Coltosol®, Restemp®, JMG® e Zoecim®. Os dentes foram imersos

em saliva artificial contendo azul de metileno a 0,2 por cento e submetidos a 3

ciclagens térmicas (5ºC e 60ºC) por 30 minutos. A análise dos dados não detectou

nenhuma diferença estatisticamente significante entre os grupos.

ANDRADE et al (1996) avaliaram “in vitro” a microinfiltração marginal em

cavidades de classe V restauradas com dois cimentos ionoméricos fotoativados -

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Variglass ® (M2) e Vitremer® (M3) e um cimento de ativação química - Vidrion R®

(M1). Sessenta cavidades foram confeccionadas nas faces vestibular e lingual de

trinta terceiros molares recém-extraídos. Em seguida foram restaurados com os

respectivos materiais, conforme instruções dos fabricantes. Após a análise

estatística verificou-se que na parede oclusal os materiais apresentaram diferentes

níveis de infiltração, sendo que M2 apresentou menor grau de infiltração, seguido

de M3 e M1. Para parede cervical os materiais apresentaram comportamento

semelhante, com alto índice de infiltração marginal.

O propósito da pesquisa realizada por PINHEIRO, SANTOS e SCELZA

(1997) foi investigar a infiltração marginal de alguns materiais restauradores

provisórios. Cavit®, Cimpat®, Coltosol® e Vidrion C®. Foram selecionados 100

dentes humanos posteriores recém-extraídos. O corante empregado foi o azul de

metileno a 2% pela técnica da termociclagem. Para avaliação da infiltração

marginal aplicou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. Em ordem

crescente de infiltração obteve-se o seguinte resultado: 1) Cavit®; 2) Cimpat®; 3)

Vidrion C®; 4) Coltosol®.

BONETTI FILHO, FERREIRA e LOFFREDO (1998) analisaram a

capacidade seladora de cinco cimentos provisórios através da infiltração do

corante azul de metileno em ambiente normal e a vácuo. Foram usados 100

dentes pré-molares humanos em cavidades padronizadas e seladas com os

materiais. O vácuo possibilitou a eliminações de variáveis nas análises, uma vez

que retirou os bolsões de ar das falhas do selamento. Neste experimento, os

autores concluíram que a ordem dos seladores, do mais eficiente para o menos,

foi: Lumicon®, Coltosol®, Pulpo San®, IRM® e Zoecim®. O emprego do vácuo

não alterou a classificação dos cimentos, havendo diferenças de infiltração com e

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sem vácuo apenas quantitativamente. A espessura do cimento provisório deve ser

de uma profundidade razoável para um bom selamento.

BARTHEL et al (1999) avaliaram a infiltração marginal de diferentes

materiais seladores temporários (Cavit®, IRM®, cimento de ionômero de vidro,

Cavit®/cimento de ionômero de vidro, IRM®/cimento de ionômero de vidro). Foi

utilizada como identificadora da infiltração no interior dos canais radiculares a

bactéria Streptococcus mutans. O Cavit®, o IRM® e a associação Cavit®/cimento

de ionômero de vidro demonstraram significantemente mais infiltração do que o de

cimento de ionômero de vidro e a associação IRM®/cimento de ionômero de vidro.

Todos os materiais estudados, exceto o IRM® e cimento de ionômero de vidro,

apresentaram infiltração antes de 12 dias.

HOSOYA et al (2000) comparam in vitro a capacidade seladora de cinco

materiais seladores provisórios utilizados durante o clareamento dental. Todos os

dentes foram submetidos ao tratamento endodôntico tradicional e, posteriormente,

à terapia de clareamento dental. Os materiais seladores provisórios utilizados

foram: Fermit®, Cavit®, Coltosol®, Óxido de zinco-eugenol e Cimento Fosfato de

Zinco utilizados isoladamente sobre a pasta clareadora ou com uma camada

intermediária de borracha entre o material clareador dental e o material selador

provisório. Os dentes foram imersos em corante azul de alcian a 1,0% e ciclados

termicamente. Após uma semana, os dentes foram seccionados longitudinalmente

a avaliados de acordo com o grau de penetração do corante (escores de 0 a 3). O

Cavit® e o Coltosol® apresentaram o menor índice de infiltração do corante

quando comparados à resina fotoativada. O óxido de zinco-eugenol e o cimento

fosfato de zinco apresentaram considerável infiltração.

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Buscando, avaliar o selamento marginal de cinco materiais seladores

provisórios (Coltosol®, Algenol®, IRM®, Fermit® e Fermit-N®) em cavidades

endodônticas, usando o método da penetração de corante. UCTASLI e TINAZ

(2000) prepararam em 100 dentes humanos hígidos (50 incisivos e 50 molares) o

acesso coronário de 10 dentes por o grupo. Após serem introduzidos na cavidade,

os dentes foram armazenados na água desmineralizada por 48 horas, logo em

seguida, foram imersos no corante do azul de metileno a 2% por 24 horas. Todos

os grupos foram secionados longitudinalmente e a profundidade linear da

penetração do corante foi avaliada sob um esteomicroscópio. Não houve nenhuma

diferença significativa nos grupos observados.

Em 2001, TRAVASSOS et al, avaliaram a capacidade de vedamento

marginal de alguns materiais seladores temporários, bem como estabeleceram

uma classificação de eficiência entre eles. Realizaram a abertura coronária de 50

incisivos inferiores e após o preparo biomecânico, introduziram um cone de papel

absorvente e uma pelota de algodão foi adaptada na câmara pulpar. Em seguida,

os dentes foram restaurados com Óxido de zinco e eugenol (Grupo 1); Cavitec®

(Grupo 2); IRM® (Grupo 3); Resina composta híbrida - Suprafill® (Grupo 4) e

Vitremer® (Grupo 5). Após termociclagem (125 ciclos), os corpos de prova foram

imersos em Fucsina básica a 0,5 por cento por 24 horas; lavados e seccionados

para verificar o grau de infiltração marginal através de valores numéricos: 0, 1, 2, 3

e 4. Os dados obtidos mostraram que os Grupos 4 e 5 apresentaram maior

capacidade de selamento.

O intuito da pesquisa realizada por ZAIA et al (2002) foi avaliar o selamento

coronário de IRM®, Coltosol®, e Vidrion R® depois do tratamento endodôntico.

Foram utilizados 100 molares inferiores humanos. Dois milímetros dos materiais

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restauradores foram colocados no assoalho da câmara da pulpar. Os dentes

foram termociclados e avaliados através da tinta da índia a infiltração. Os

espécimes foram cortados longitudinalmente e as medidas foram feitas ao ponto

máximo da penetração do corante. A penetração média do corante para cada

grupo foi comparada pelo teste de Kruskal-Wallis. Nenhum dos materiais

conseguiram impedir a infiltração coronária. Coltosol® e IRM® selaram

significativamente melhor do que Vidrion R®, impedindo a infiltração coronária em

84% e em 75% dos espécimes.

TSELNIK, BAUMGARTNER e MARSHALL (2004) investigaram a

capacidade seladora de dois materiais seladores temporários (MTA e Cimento

ionoméricos híbridos). Setenta e oito molares humanos extraídos foram

selecionados e preparados. Foram divididos em dois grupos de 39 dentes cada, e

adição de dois controles positivos e dois controles negativos. Depois de preparada

a cavidade de acesso endodôntico, os dentes foram restaurados com MTA e Fuji II.

A capacidade seladora foi registrada através do corante azul de metileno durante

30, 60 e 90 dias. O experimento não noticiou diferenças significantes entre o MTA

e Fuji II.

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Justificativa

3. Justificativa

Verificou-se que o dente submetido ao tratamento endodôntico, no decorrer

no preparo químico cirúrgico, devido à ação conjunta dos instrumentos

endodônticos com as substâncias químicas auxiliares, sofre um aumento dos

padrões de permeabilidade dentinária radicular. Portanto, acredita-se na

importância da realização deste trabalho de pesquisa, visando estabelecer não só

o selador temporário ideal em relação à infiltração marginal coronária, como

também observar a permeabilidade dentinária, resultante do preparo biomecânico,

no remanescente coronário.

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Objetivo

4. Objetivo

Com base nas informações coletadas na literatura, constitui como proposta

deste experimento:

1. Observar a influência na permeabilidade da dentina coronária, por ação

de substâncias químicas utilizadas no tratamento endodôntico.

2. Observar o material restaurador provisório que apresenta maior eficiência

no selamento coronário.

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Hipótese Experimental

5. Hipótese Experimental

O cimento ionômero de vidro tem coeficiente de expansão térmica linear

semelhante ao do dente, isto proporciona uma menor tendência à infiltração

marginal em decorrência de sua menor percolação e, a associação deste

material ionomérico a uma resina (ionômeros híbridos) promove um aumento

em sua resistência mecânica e uma melhor adesão à estrutura dental. Assim

sendo, supõe-se que a (re) contaminação dos canais radiculares pode ser

prevenida nos corpos de prova que receberam como material restaurador o

cimento ionômero de vidro modificado por resina.

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Metodologia

6. Metodologia

6.1. Seleção dos espécimes Para a referida pesquisa serão selecionados 80 molares permanentes

superiores e inferiores (primeiros e segundos molares) íntegros ou com cárie

insipiente, extraídos em tempo indeterminado por indicação periodontal. Os dentes

serão limpos por meio do aparelho de ultra-som e armazenados em água

destilada até o momento de sua utilização.

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6.2. Aspectos Éticos Este projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de

Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará e aguarda aprovação para

seu início.

6.3. Preparação dos espécimes Inicialmente será realizada a cirurgia de acesso à câmara pulpar de todos

os dentes de acordo com INGLE e BEVERIDGE (1979). Para isto será utilizada

broca esférica nº 1014HL (KG Sorensen) acionadas por alta rotação (Dabi Atlant),

refrigerada com jato de água. O alisamento das paredes será realizada com broca

Endo-Z (Maillefer Intruments S/A) também acionada por meio de alta-rotação

(Dabi Atlant) até obter-se paredes circundantes padronizadas com 2 mm de

espessura na região correspondente a profundidade de 4 mm, as quais serão

calibradas com auxílio de especímetro (Bio-art). Em seguida, a câmara pulpar será

fartamente lavada com 15 ml de hipoclorito de sódio a 0,5% (Fórmula & Ação

Farmácia) concomitante a aspiração.

Com explorador reto (Duflex) será localizada a entrada dos canais.

Posteriormente, a entrada dos canais será preparada coadjuvada pelo creme

Endo-PTC (Fórmula & Ação Farmácia), segundo a técnica preconizada por PAIVA

e ANTONIAZZI (1993). A câmara pulpar é preenchida com uma pequena

quantidade de Endo-PTC (Fórmula & Ação Farmácia), utilizando instrumentos

rotatórios, Gates-Glidden e Largo (Maillefer Intruments S/A), em baixa rotação

(500 a 1000 rpm) será aprofundado cerca de 2mm no terço cervical dos canais,

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novamente, a câmara pulpar será fartamente lavada com 15ml de líquido de Dakin

(Fórmula & Ação Farmácia) concomitante à aspiração.

Promovendo o toalete das paredes dentinárias e o aumento da

permeabilidade dentinária será utilizado 15ml de EDTA-T a 15% (Fórmula & Ação

Farmácia) e logo em seguida será realizada a aspiração.

Os canais serão secos, por meio de cones de papel absorvente (Dentsply).

Posteriormente, uma pelota de algodão (Cremer) bem compactada será colocada

na câmara pulpar e sobre a bolinha de algodão será colocada gutta-percha em

bastão (G-C Chemical).

6.4. Padronização das cavidades Em todos os dentes será deixado um espaço entre o ângulo cavo-

superficial e a gutta-percha, padronizando a cavidade com 4mm de profundidade,

para a inserção do material selador temporário. Para isto, será utilizada uma

sonda periodontal (Trinity), previamente preparada com uma marca de 4mm.

Figura 1: Representação esquemática das medidas utilizadas para a

confecção das cavidades.

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6.5. Experimentação propriamente dita Completado o preparo dos 80 espécimes, estes serão divididos

aleatoriamente em 2 grupos experimentais, de acordo com o tipo de material

restaurador a ser utilizado, com 40 espécimes cada:

Grupo I – Cimento de Óxido de Zinco - Coltosol (Figura 1)

Grupo II – Cimento de Ionômero de Vidro Híbrido Restaurador – Vitremer

(Figura 2)

Figura 2: Cimento de Óxido de Zinco – Coltosol.

Figura 3: Cimento de Ionômero de Vidro Modificado por Resina - VITREMER

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MATERIAL LOTE FABRICANTE COMPOSIÇÃO COLTOSOL

NH01

Vigodent

Óxido de zinco, sulfato de zinco - hidratado, sulfato de cálcio – hemidratado, diatomácea de terra, dibutil ftalato, copolímero – cloreto de polivinila, aroma de hortelã.

VITREMER

07084

3M Dental Products

Primer - Copolímero do ácido polialcenóico modificado, grupos metacrilatos, etanol, canforoquinona. Pó - Cristais de fluoralumíniosilicato, persulfato de potássio, ácido ascórbico e pigmentos. Líquido - Ácido polialquenóico, grupos metacrilatos, água, HEMA, canforoquinona. Finishing Gloss - Bis-GMA, TEGDMA e fotoiniciador.

Figura 4: Quadro de relação dos materiais utilizados no experimento, seguido de lote, fabricante e composição dos mesmos.

No Grupo I, o material selador, Coltosol, será introduzido em um único

incremento na câmara pulpar com uso de uma espátula nº 1(Duflex), seguindo as

recomendações do fabricante.

No Grupo II, o “primer” será aplicado com a utilização de um microbrush

(Optimum) e após 30 segundos será fotopolimerizado por 20 segundos. O cimento

de ionômero de vidro híbrido restaurador será manipulado conforme instruções do

fabricante e inserido na cavidade com auxílio de seringa tipo Centrix (DFL), em um

único bloco, em seguida será realizada a remoção dos excessos e adaptação do

material com a espátula nº 1 (Duflex). Posteriormente, o material restaurador será

fotopolimerizado por 40 segundos e logo a seguir, será realizada a aplicação e

fotopolimerização do finishing-gloss por 20 segundos.

Após a obtenção dos corpos-de-prova, estes serão mantidos imersos em

água destilada à 37ºC, por 24 horas.

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Os corpos-de-prova serão submetidos à ciclagem térmica, onde serão

realizados 500 ciclos a temperaturas de 5ºC e 55ºC, com tempo de permanência

em cada banho de 30 segundos.

Segue-se novamente a armazenagem dos espécimes em uma estufa à

37ºC em água destilada, por 7 dias.

6.6. Preparo dos espécimes para o teste de infiltra ção

Em seguida, cada grupo será sub-dividido em 2 novos grupos contendo 20

dentes cada. Para a impermeabilização dos espécimes serão aplicadas 3

camadas de cianocrilato (Super Bond). Com a utilização de um paquímetro será

determinado o limite da impermeabilização, que irá variar de acordo com os

grupos da pesquisa. Para a impermeabilização, a superfície do dente será

pincelada, com uso do cone de papel absorvente, uma camada de cianocrilato e,

após 3 minutos para a secagem da primeira camada será realizada o mesmo

procedimento para as camadas subseqüentes.

1. Grupo I (Selamento coronário com Coltosol):

- Grupo I.1: as camadas de cianocrilato serão aplicadas em toda a

superfície do dente, com exceção de 1 mm da interface entre o material

restaurador e o tecido dental.

- Grupo I.2: as camadas de cianocrilato serão aplicadas, somente na

superfície radicular e sobre o material selador (estendendo 1 mm da interface

entre o material restaurador e o tecido dental), deixando a superfície coronária

exposta a penetração do corante.

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2. Grupo II (Selamento coronário com Ionômero de vidro híbrido):

A aplicação do material impermeabilizante (Cianocrilato) será a mesma

descrita para o Grupo I, originando, desta forma, os Grupos II.1 e II.2.

Figura 5: Representação esquemática dos corpos-de-prova

impermeabilizados (Grupos I.1 e II.1) .

Figura 6: Representação esquemática dos corpos-de-prova impermeabilizados (Grupos I.2 e II.2) .

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Na etapa seguinte, os Grupos I.1, I.2 (Colltosol) e II.1, II.2 (Ionômero de

vidro modificado por resina) serão divididos em 2 subgrupos contendo 10 corpos-

de-prova cada, para imersão em solução corante por diferentes períodos de tempo.

Os Subgrupos I.1.1, I.2.1, II.1.1 e II.2.1 permanecerão imersos no corante

azul de metileno a 2% com ph 7,2 (Farmácia Artesanal) e mantidos em uma estufa

à temperatura de 37º C, com ambiente de 100% de umidade relativa, por 7 dias.

Já nos Subgrupos I.1.2, I.2.2, II.1.2 e II.2.2 será utilizada a mesma metodologia

acima, somente com alteração no tempo de imersão, que será de 30 dias.

IMPERMEABILIZAÇÃO CORANTE

GRUPO

Infiltração Marginal

Permeabilidade Dentinária

07 dias

30 dias

I.1.1 X I I.1 X I.1.2 X

Coltosol I.2 X I.2.1 X I.2.2 X II.1.1 X

II II.1 X II.1.2 X CIVMR II.2 X II.2.1 X

II.2.2 X Figura 7: Quadro esquemático com os subgrupos e a metodologia

empregada em cada um. 6.7. Preparo dos espécimes para leitura das amostra s

Completado os prazos experimentais de imersão em corante, os corpos-de-

prova serão lavados abundantemente em água corrente por 4 horas.

Na seqüência, os dentes serão sulcados longitudinalmente no sentido

Mesio-Distal com discos diamantados de face dupla (FGM), montado no

micromotor (Dabi Atlant) e com auxilio de um clivador, os dentes serão clivados,

permitindo assim obter 2 hemi-sessões em forma de meia-cana, uma vestibular e

outra palatina.

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A B

C D Figura 8: A) Material utilizado para a confecção do clivador; B) Lâmina de

bisturi fixada na resina acrílica autopolimerizável; C) Clivador; D) Clivador e dente posicionado para seccionamento.

6.8. Leitura da infiltração marginal e da permeabil idade dentinária

Uma das 2 hemi-sessões correspondente de todos os espécimes serão

selecionadas e levadas à leitura em um esteromicroscópio sob aumento de 10x,

onde será possível mensurar linearmente a penetração do corante ao longo das

paredes dentinárias, a saber: Nos Grupos I.1 e II.1, na interface material

restaurador/ tecido dental. Já nos Grupos I.2 e II.2, na região que corresponde a

profundidade de 4 mm/ material restaurador.

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(Grupos I.2 e II.2) (Grupos I.1 e II.1)

Figura 9: Esquema ilustrativo para avaliação dos índices de penetração do corante nos corpos-de-prova.

6.9. Análise Estatística

Os dados obtidos serão tabulados e submetidos à análise estatística

utilizando-se o Teste T “Student” ou Mann-Whitney, sendo que os resultados com

p<0,05 serão considerados estatisticamente significantes.

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Cronograma

2004 2005 2006

ATIVIDADES

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

J

A

N

Revista da

Literatura

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Elaboração do

Projeto

X

X

X

X

Revisão da

Metodologia do

Projeto

X

X

X

Exame de

Qualificação

X

Desenvolvimento

Laboratorial da

Pesquisa

X

X

X

Análise Estatística

dos Dados

X

X

Elaboração da

Dissertação

X

X

X

Análise do

Orientador para

Correções

X

Defesa da

Dissertação

X

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