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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA MESTRADO EM ODONTOLOGIA ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM REPAROS DE RESTAURAÇÕES À AMÁLGAMA DANIELA ARAÚJO VELOSO SALVADOR 2004

ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

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Page 1: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA MESTRADO EM ODONTOLOGIA

ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRACcedilAtildeO MARGINAL

EM REPAROS DE RESTAURACcedilOtildeES Agrave AMAacuteLGAMA

DANIELA ARAUacuteJO VELOSO

SALVADOR 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ODONTOLOGIA MESTRADO EM ODONTOLOGIA

ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRACcedilAtildeO MARGINAL

EM REPAROS DE RESTAURACcedilOtildeES Agrave AMAacuteLGAMA

DANIELA ARAUacuteJO VELOSO

Dissertaccedilatildeo apresentada ao Mestrado em Odontologia da UFBA aacuterea de concentraccedilatildeo em Cliacutenica Odontoloacutegica como parte dos preacute-requisitos para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Odontologia

Orientadora Profordf Drordf Luciana Maria Pedreira Ramalho

SALVADOR 2004

VELOSO Daniela Arauacutejo Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos de restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama Daniela Arauacutejo Veloso Salvador UFBA Faculdade de Odontologia 2004

85F

Dissertaccedilatildeo Mestrado em Odontologia ( Cliacutenicas Odontoloacutegicas)

1Reparo 2 Amaacutelgama 3Microinfiltraccedilatildeo Marginal

I- Dissertaccedilatildeo de Mestrado Faculdade de Odontologia II-Tiacutetulo

DEDICATOacuteRIA

Dedicada aos meus pais porque os meacuteritos desta conquista a eles

pertencem

AGRADECIMENTOS

A Deus e agrave Nossa Senhora da Rosa Miacutestica a Quem ofereci o meu acircnimo

para estudar o meu trabalho os meus ideais e os frutos que deles nascessem A

Quem pedi coragem vontade paciecircncia esperanccedila verdade e a possibilidade de

continuar oferecendo ciecircncia A Quem me responde em todos os momentos com

suas becircnccedilatildeos

Agrave Mamatildee e Papai agrave Valeacuteria e Wagner pela incondicional torcida e por

outras tantas oportunidades que me trouxeram e trazem

Agrave minha orientadora Luciana Ramalho pelo impulso pela chave Por me

fazer entender que as respostas estatildeo em mim mesma Pela seguranccedila pelo

sorriso pelo exemplo

Ao Prof Dr Siacutelvio Albergaria e agrave Profordf Drordf Gardecircnia Zumaeta por

engrandecerem este trabalho de forma decisiva e brilhante

Agrave escola de Odontologia de Trecircs Coraccedilotildees

UNINCOR pelo

compromisso de seus mestres em especial aos Profs Drs Alberto Luiacutes Felipe e

Ronaldo de Souza Ruela por terem me despertado vocaccedilotildees

Ao meu cunhado Ricardo pela disponibilidade Aos amigos Adriana

Benquerer Adriana Queiroz Cida Vieira Henrique Arruda Herciacutelio Martelli Jr e

Luis Henrique Silveira pela atenccedilatildeo presteza e amizade

Aos colegas de mestrado que sabemos amigos

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 2: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ODONTOLOGIA MESTRADO EM ODONTOLOGIA

ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRACcedilAtildeO MARGINAL

EM REPAROS DE RESTAURACcedilOtildeES Agrave AMAacuteLGAMA

DANIELA ARAUacuteJO VELOSO

Dissertaccedilatildeo apresentada ao Mestrado em Odontologia da UFBA aacuterea de concentraccedilatildeo em Cliacutenica Odontoloacutegica como parte dos preacute-requisitos para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Odontologia

Orientadora Profordf Drordf Luciana Maria Pedreira Ramalho

SALVADOR 2004

VELOSO Daniela Arauacutejo Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos de restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama Daniela Arauacutejo Veloso Salvador UFBA Faculdade de Odontologia 2004

85F

Dissertaccedilatildeo Mestrado em Odontologia ( Cliacutenicas Odontoloacutegicas)

1Reparo 2 Amaacutelgama 3Microinfiltraccedilatildeo Marginal

I- Dissertaccedilatildeo de Mestrado Faculdade de Odontologia II-Tiacutetulo

DEDICATOacuteRIA

Dedicada aos meus pais porque os meacuteritos desta conquista a eles

pertencem

AGRADECIMENTOS

A Deus e agrave Nossa Senhora da Rosa Miacutestica a Quem ofereci o meu acircnimo

para estudar o meu trabalho os meus ideais e os frutos que deles nascessem A

Quem pedi coragem vontade paciecircncia esperanccedila verdade e a possibilidade de

continuar oferecendo ciecircncia A Quem me responde em todos os momentos com

suas becircnccedilatildeos

Agrave Mamatildee e Papai agrave Valeacuteria e Wagner pela incondicional torcida e por

outras tantas oportunidades que me trouxeram e trazem

Agrave minha orientadora Luciana Ramalho pelo impulso pela chave Por me

fazer entender que as respostas estatildeo em mim mesma Pela seguranccedila pelo

sorriso pelo exemplo

Ao Prof Dr Siacutelvio Albergaria e agrave Profordf Drordf Gardecircnia Zumaeta por

engrandecerem este trabalho de forma decisiva e brilhante

Agrave escola de Odontologia de Trecircs Coraccedilotildees

UNINCOR pelo

compromisso de seus mestres em especial aos Profs Drs Alberto Luiacutes Felipe e

Ronaldo de Souza Ruela por terem me despertado vocaccedilotildees

Ao meu cunhado Ricardo pela disponibilidade Aos amigos Adriana

Benquerer Adriana Queiroz Cida Vieira Henrique Arruda Herciacutelio Martelli Jr e

Luis Henrique Silveira pela atenccedilatildeo presteza e amizade

Aos colegas de mestrado que sabemos amigos

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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3

3

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2

2

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2

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1

1

0

1

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0

1

0

1

1

Examinador 2

1

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5

6

7

8

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3

3

1

2

2

2

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4

4

4

4

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0

1

1

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1

1

0

9

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12

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15

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23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 3: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

VELOSO Daniela Arauacutejo Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos de restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama Daniela Arauacutejo Veloso Salvador UFBA Faculdade de Odontologia 2004

85F

Dissertaccedilatildeo Mestrado em Odontologia ( Cliacutenicas Odontoloacutegicas)

1Reparo 2 Amaacutelgama 3Microinfiltraccedilatildeo Marginal

I- Dissertaccedilatildeo de Mestrado Faculdade de Odontologia II-Tiacutetulo

DEDICATOacuteRIA

Dedicada aos meus pais porque os meacuteritos desta conquista a eles

pertencem

AGRADECIMENTOS

A Deus e agrave Nossa Senhora da Rosa Miacutestica a Quem ofereci o meu acircnimo

para estudar o meu trabalho os meus ideais e os frutos que deles nascessem A

Quem pedi coragem vontade paciecircncia esperanccedila verdade e a possibilidade de

continuar oferecendo ciecircncia A Quem me responde em todos os momentos com

suas becircnccedilatildeos

Agrave Mamatildee e Papai agrave Valeacuteria e Wagner pela incondicional torcida e por

outras tantas oportunidades que me trouxeram e trazem

Agrave minha orientadora Luciana Ramalho pelo impulso pela chave Por me

fazer entender que as respostas estatildeo em mim mesma Pela seguranccedila pelo

sorriso pelo exemplo

Ao Prof Dr Siacutelvio Albergaria e agrave Profordf Drordf Gardecircnia Zumaeta por

engrandecerem este trabalho de forma decisiva e brilhante

Agrave escola de Odontologia de Trecircs Coraccedilotildees

UNINCOR pelo

compromisso de seus mestres em especial aos Profs Drs Alberto Luiacutes Felipe e

Ronaldo de Souza Ruela por terem me despertado vocaccedilotildees

Ao meu cunhado Ricardo pela disponibilidade Aos amigos Adriana

Benquerer Adriana Queiroz Cida Vieira Henrique Arruda Herciacutelio Martelli Jr e

Luis Henrique Silveira pela atenccedilatildeo presteza e amizade

Aos colegas de mestrado que sabemos amigos

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 4: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

DEDICATOacuteRIA

Dedicada aos meus pais porque os meacuteritos desta conquista a eles

pertencem

AGRADECIMENTOS

A Deus e agrave Nossa Senhora da Rosa Miacutestica a Quem ofereci o meu acircnimo

para estudar o meu trabalho os meus ideais e os frutos que deles nascessem A

Quem pedi coragem vontade paciecircncia esperanccedila verdade e a possibilidade de

continuar oferecendo ciecircncia A Quem me responde em todos os momentos com

suas becircnccedilatildeos

Agrave Mamatildee e Papai agrave Valeacuteria e Wagner pela incondicional torcida e por

outras tantas oportunidades que me trouxeram e trazem

Agrave minha orientadora Luciana Ramalho pelo impulso pela chave Por me

fazer entender que as respostas estatildeo em mim mesma Pela seguranccedila pelo

sorriso pelo exemplo

Ao Prof Dr Siacutelvio Albergaria e agrave Profordf Drordf Gardecircnia Zumaeta por

engrandecerem este trabalho de forma decisiva e brilhante

Agrave escola de Odontologia de Trecircs Coraccedilotildees

UNINCOR pelo

compromisso de seus mestres em especial aos Profs Drs Alberto Luiacutes Felipe e

Ronaldo de Souza Ruela por terem me despertado vocaccedilotildees

Ao meu cunhado Ricardo pela disponibilidade Aos amigos Adriana

Benquerer Adriana Queiroz Cida Vieira Henrique Arruda Herciacutelio Martelli Jr e

Luis Henrique Silveira pela atenccedilatildeo presteza e amizade

Aos colegas de mestrado que sabemos amigos

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 5: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

AGRADECIMENTOS

A Deus e agrave Nossa Senhora da Rosa Miacutestica a Quem ofereci o meu acircnimo

para estudar o meu trabalho os meus ideais e os frutos que deles nascessem A

Quem pedi coragem vontade paciecircncia esperanccedila verdade e a possibilidade de

continuar oferecendo ciecircncia A Quem me responde em todos os momentos com

suas becircnccedilatildeos

Agrave Mamatildee e Papai agrave Valeacuteria e Wagner pela incondicional torcida e por

outras tantas oportunidades que me trouxeram e trazem

Agrave minha orientadora Luciana Ramalho pelo impulso pela chave Por me

fazer entender que as respostas estatildeo em mim mesma Pela seguranccedila pelo

sorriso pelo exemplo

Ao Prof Dr Siacutelvio Albergaria e agrave Profordf Drordf Gardecircnia Zumaeta por

engrandecerem este trabalho de forma decisiva e brilhante

Agrave escola de Odontologia de Trecircs Coraccedilotildees

UNINCOR pelo

compromisso de seus mestres em especial aos Profs Drs Alberto Luiacutes Felipe e

Ronaldo de Souza Ruela por terem me despertado vocaccedilotildees

Ao meu cunhado Ricardo pela disponibilidade Aos amigos Adriana

Benquerer Adriana Queiroz Cida Vieira Henrique Arruda Herciacutelio Martelli Jr e

Luis Henrique Silveira pela atenccedilatildeo presteza e amizade

Aos colegas de mestrado que sabemos amigos

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 6: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Agrave SDI - Southern Dental Industries e agrave Vigodent SA pela doaccedilatildeo de

materiais para a pesquisa

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

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0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 7: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

SUMAacuteRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

8

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

9

RESUMO

11

ABSTRACT

12

1 INTRODUCcedilAtildeO 13

2 REVISTA DA LITERATURA

16

21 Amaacutelgama Dental

16

22 Reparos

17

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

19

24 Materiais Restauradores

25 Termociclagem

21

30

3 PROPOSICcedilAtildeO

32

4 METODOLOGIA

33

41 Seleccedilatildeo da Amostra

33

42 Preparo Cavitaacuterio das Restauraccedilotildees

33

43 Restauraccedilotildees dos Dentes

34

44 Preparo Cavitaacuterio dos Reparos

34

45 Reparos

36

46 Ciclagem Teacutermica

37

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 8: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

47 Adequaccedilatildeo dos Espeacutecimes

38

48 Corte

38

49 Leitura da Amostra

39

5 RESULTADOS

41

6 DISCUSSAtildeO

52

7 CONCLUSOtildeES

58

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

59

ANEXOS

70

ANEXO A - Dados Obtidos Pela Leitura dos Examinadores

70

ANEXO B - Termo de Aprovaccedilatildeo Pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da UNIMONTES

77

ANEXO C - Termo de doaccedilatildeo de dentes concedido pela ABO-

Regional de Campo Belo MG 79

ANEXO D- Teste Kappa 80

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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Restauraccedilotildees de Amaacutelgama RGO v41(6) p 339-46 1993

ARAUJO HG Bioestatiacutestica Teoacuterica e Computacional Rio de Janeiro

Guanabara Koogan p193 2001

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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1

3

3

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3

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4

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1

0

1

1

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1

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13

14

15

16

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18

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20

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22

23

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26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

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1

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1

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2

2

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1

1

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3

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2

1

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1

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1

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1

0

1

1

35

36

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39

40

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44

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3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

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1

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3

2

1

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2

2

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4

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1

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0

1

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0

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30

31

32

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34

35

36

37

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

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2

1

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2

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4

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

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11

12

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14

15

16

17

18

19

20

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23

24

1

2

2

2

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1

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3

1

2

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2

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1

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4

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4

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0

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1

1

0

0

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1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 9: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

LISTA DE ABREVIATURAS E SIacuteMBOLOS

degC Graus Celsius

DO Disto-oclusal

K Kappa

MEV Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

MG Minas Gerais

mm Miliacutemetro

MO Mesio-oclusal

P amp B Prime e Bond

SBMP

SBMU

SEM

Scotch Bond Multi Purpose

Scotch Bond Multi Uso

Microscoacutepio eletrocircnico de varredura

SPSSreg Software estatiacutestico

TEM Microscoacutepio eletrocircnico de transmissatildeo

UFBA Universidade Federal da Bahia

UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALMEIDA JV ISHIQUIRIAMAA NAVARRO MFL MONDELLI J Reparo em

Restauraccedilotildees de Amaacutelgama RGO v41(6) p 339-46 1993

ARAUJO HG Bioestatiacutestica Teoacuterica e Computacional Rio de Janeiro

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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3

3

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3

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4

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1

0

1

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1

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13

14

15

16

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20

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26

27

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29

30

31

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34

2

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1

2

2

3

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1

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2

2

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1

1

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3

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1

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2

1

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1

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1

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0

1

0

1

1

35

36

37

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39

40

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

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1

2

2

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1

1

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3

2

1

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2

2

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4

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1

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0

1

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0

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30

31

32

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34

35

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40

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3

1

1

3

1

3

3

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1

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

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16

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18

19

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1

2

2

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3

1

2

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2

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1

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4

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0

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1

1

0

0

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1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

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35

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37

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40

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 10: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

LISTA DE TABELAS GRAacuteFICOS QUADROS E FIGURAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material

restaurador utilizado Salvador 2004

39

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o

material restaurador utilizado Salvador 2004

40

GRAacuteFICO 1

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador

2004

41

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

42

GRAacuteFICO 3

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparodente dos diferentes materiais restauradores

Salvador 2004

43

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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Restauraccedilotildees de Amaacutelgama RGO v41(6) p 339-46 1993

ARAUJO HG Bioestatiacutestica Teoacuterica e Computacional Rio de Janeiro

Guanabara Koogan p193 2001

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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3

3

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0

0

0

3

3

4

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0

0

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1

0

1

1

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0

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1

1

0

13

14

15

16

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18

19

20

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22

23

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26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

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3

1

1

3

1

3

0

0

3

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3

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0

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1

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2

1

1

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0

1

1

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1

1

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0

1

0

1

1

35

36

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40

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43

44

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3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

0

9

10

11

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15

16

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18

19

20

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24

25

26

27

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3

3

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1

2

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2

1

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4

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1

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1

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30

31

32

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34

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3

1

1

3

1

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4

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1

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

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6

7

8

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11

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15

16

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18

19

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1

2

2

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1

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0

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0

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0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 11: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

interface reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais

restauradores Salvador 2004

44

QUADRO 1

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparodente Salvador 2004

45

QUADRO 2

Teste Dunn para comparaccedilatildeo dos materiais restauradores na

interface reparorestauraccedilatildeo Salvador 2004

46

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterioSalvador 2004 34

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos Salvador 2004 35

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Salvador 2004 40

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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Restauraccedilotildees de Amaacutelgama RGO v41(6) p 339-46 1993

ARAUJO HG Bioestatiacutestica Teoacuterica e Computacional Rio de Janeiro

Guanabara Koogan p193 2001

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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3

3

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0

0

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3

3

4

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1

0

1

1

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1

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0

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14

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20

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27

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29

30

31

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33

34

2

3

1

2

2

3

3

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1

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1

3

2

2

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1

1

3

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3

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2

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1

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35

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3

2

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2

2

1

2

1

2

2

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

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5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

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4

4

4

4

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1

1

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1

1

0

9

10

11

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20

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24

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26

27

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3

3

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1

2

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2

1

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2

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4

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1

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1

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30

31

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34

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3

1

1

3

1

3

3

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1

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2

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4

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3

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1

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1

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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14

15

16

17

18

19

20

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1

2

2

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3

1

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1

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1

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0

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0

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0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

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40

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

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4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 12: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a capacidade seladora de materiais odontoloacutegicos restauradores o presente estudo comparou o niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal apresentado por restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas por resina composta fotopolimerizaacutevel amaacutelgama adesivo e por amaacutelgama convencional Cavidades classe I com dimensotildees preestabelecidas foram confeccionadas em 45 preacute-molares humanos hiacutegidos receacutem-extraiacutedos Apoacutes profilaxia todos os dentes foram restaurados por amaacutelgama convencional polidos e submetidos agrave confecccedilatildeo de novas cavidades sobre as primeiras tambeacutem com dimensotildees preestabelecidas para a simulaccedilatildeo de defeitos marginais A amostra foi entatildeo dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 elementos cada As novas cavidades foram reparadas por um dos trecircs materiais propostos e polidas de acordo com as recomendaccedilotildees do fabricante Os espeacutecimes foram submetidos agrave termociclagem de 500 ciclos teacutermicos entre 5deg C e 55deg C em banhos alternados de 1 minuto em cada temperatura e imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a 50 para infiltraccedilatildeo do corante entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo Para a anaacutelise da microinfiltraccedilatildeo marginal os dentes foram seccionados no sentido vestibulo-lingual avaliados em lupa estereoscoacutepica com 50 X de aumento e os resultados expressos em graus Os resultados demonstraram que nenhum dos materiais testados foi capaz de eliminar totalmente a infiltraccedilatildeo Para a interface reparodente a resina composta foi o material que apresentou os menores niacuteveis de infiltraccedilatildeo seguida pelo amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama convencional sendo a diferenccedila entre eles estatisticamente significante ( p lt 005 ) Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama comum apresentou a maior capacidade seladora seguido pela resina composta poreacutem natildeo houve diferenccedila estatisticamente significante entre eles( pgt005 ) Desta forma concluiu-se que dos materiais testados a resina composta seria o material mais indicado para a confecccedilatildeo de reparos no que se refere ao combate agrave microinfiltraccedilatildeo marginal

Palavras - chave Reparo Amaacutelgama Microinfiltraccedilatildeo Marginal

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

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38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 13: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect on the mcroleakage of three different restorative materials on the repair of amalgam retorations Class I restorations were prepared on 45 healthy recently-extracted human pre-molars After 72 h new class I cavity preparations were carried out over previously made amalgam restorations to simulate a clinical repair Teeth were divided randomly into 3 groups of 15 each and repaired by one of the three proposed materials and polished always according to manufacturer s intructions Apical sealing was followed by thermal treatment with complised of 500 cycles raging from 5degC - 55degC per minuts Followig this the samples were stained with 50 silver nitrate for 24 hours for assessment of microleakage The level of leakage was scored for all samples by three examinners whom did not know the code of the sample The procedure was carried out with light microscopy The results showed that no material was 100 effetive marginal sealing Statistical analysis showed for repairthoot interfaces that all materials had statistically differents results composite resin had less microleakage following by bonded amalgam for repairrestoration interfaces traditional amalgam exhibited higher sealing following by composit resin but not any statistically differences were found between them Despite this composite resin may be the most indicated restorative material to repair amalgam restorations when the microleakage is evaluated

Key - words Repair Amalgam Microleakage

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

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0

0

0

1

0

1

1

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0

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1

1

0

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14

15

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26

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30

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34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

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0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

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0

0

1

0

1

1

35

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39

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3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

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25

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1

3

3

1

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1

2

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1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

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4

0

0

4

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0

0

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0

0

0

0

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1

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0

0

1

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

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34

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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14

15

16

17

18

19

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21

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1

2

2

2

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1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

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0

4

4

0

0

4

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0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

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26

27

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29

30

31

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33

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35

36

37

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40

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 14: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

1 - INTRODUCcedilAtildeO

Originado da mistura da liga de prata com mercuacuterio o amaacutelgama dental

vem sendo utilizado em Odontologia por mais de um seacuteculo e meio e permanece

como um dos materiais restauradores mais utilizados para restauraccedilatildeo de dentes

posteriores

Essa ampla utilizaccedilatildeo encontra respaldo na literatura pelo indubitaacutevel

desempenho do amaacutelgama quanto agrave sua resistecircncia estabilidade dimensional

insolubilidade aos fluidos bucais simplicidade da teacutecnica e auto-selamento

(Fischman amp Santos 1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

No entanto um dos grandes desafios da Odontologia restauradora atual eacute

a manutenccedilatildeo de restauraccedilotildees ou seja trabalhar com materiais e teacutecnicas que

comprovadamente eficientes necessitem de menores frequumlecircncias de

substituiccedilotildees fundamentando a ideacuteia dos reparos em amaacutelgamas

Os criteacuterios determinantes destas substituiccedilotildees poreacutem satildeo subjetivos e

frequumlentemente o cirurgiatildeo-dentista depara-se com restauraccedilotildees de amaacutelgama

com pequenos defeitos marginais trincas eou fraturas caacuteries incipientes mas

sem no entanto claras evidecircncias de desmineralizaccedilatildeo circunjacente

Tradicionalmente tais restauraccedilotildees seriam tratadas atraveacutes de sua

completa remoccedilatildeo e inserccedilatildeo de uma nova porccedilatildeo de material restaurador Mas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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Examinador 2

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0

0

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Examinador 3

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3

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3

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2

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3

3

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2

1

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0

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4

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1

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3

3

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1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 15: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

por acreditar que a remoccedilatildeo de restauraccedilotildees somente com bases nesses criteacuterios

natildeo se justifica e tendo-se em vista as atuais tendecircncias em se adotar condutas

cliacutenicas mais conservadoras minimizando ao maacuteximo as possibilidades de

injuacuterias ao oacutergatildeo pulpar Bonini et al (2001) sugeriram a remoccedilatildeo parcial da

restauraccedilatildeo ou seja o seu reparo

Entende-se por reparo a remoccedilatildeo de parte do amaacutelgama existente e

preparo de uma cavidade no remanescente da restauraccedilatildeo que foi avaliada como

clinicamente aceitaacutevel para posterior restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama

(BARBAKOW et al 1998)

Dessa maneira o reparo consiste num recurso restaurador alternativo que

possibilita a recuperaccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo jaacute existente corrigindo possiacuteveis

falhas localizadas e conservando o que estaacute convenientemente restaurado sem

sacrifiacutecios de estruturas dentais sadias remanescentes uma vez que se tem o

conhecimento de que a cada total remoccedilatildeo de uma restauraccedilatildeo original o

preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca de 02 a 05 mm (ELDERTON et al

1997)

Estudos tecircm sido feitos para avaliar o comportamento dos amaacutelgamas

reparados diante de variaacuteveis que podem influenciar na resistecircncia como os tipos

de liga intervalo de tempo para se realizar o procedimento tratamentos dados agrave

superfiacutecie do amaacutelgama jaacute cristalizado bem como tipos diferentes de teacutecnicas

para se confeccionar o reparo propriamente dito

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

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29

30

31

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33

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40

41

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43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 16: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Contudo um dos principais questionamentos acerca deste procedimento

seria o comportamento da restauraccedilatildeo reparada em relaccedilatildeo a microinfiltraccedilatildeo

marginal o que se presente pode levar ao fracasso da teacutecnica por estabelecer

um meio para o desenvolvimento de caacuteries causar patologias pulpares e

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e

descoloraccedilatildeo de alguns materiais dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Diante destas consideraccedilotildees considerou-se vaacutelido avaliar os graus de

microinfiltraccedilatildeo marginal nas interfaces material de reparo dente e nas

interfaces material de reparo restauraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama

reparadas por resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama convencional

objetivando contribuir para o melhor entendimento do problema

2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

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0

0

0

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4

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1

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1

1

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1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

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1

1

3

1

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0

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3

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1

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0

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1

1

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2

1

1

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0

1

1

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1

1

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0

1

0

1

1

35

36

37

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39

40

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

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0

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

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4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

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9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

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1

2

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2

1

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2

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1

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0

1

0

0

0

0

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0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

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42

43

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

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2

2

1

2

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2

2

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0

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4

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3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

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0

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4

0

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1

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0

0

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1

0

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0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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2 REVISTA DA LITERATURA

21 Amaacutelgama Dental

O amaacutelgama de prata eacute utilizado na Odontologia acerca de um seacuteculo e

meio e esta ampla utilizaccedilatildeo e desempenho do amaacutelgama encontram respaldo na

literatura agrave medida que suas vantagens satildeo conhecidas tais como alta

resistecircncia estabilidade dimensional propriedades fiacutesicas excelentes

insolubilidade aos fluidos bucais complacecircncia por sofrer poucas alteraccedilotildees em

razatildeo das diferentes teacutecnicas utilizadas simplicidade teacutecnica aleacutem de ser o uacutenico

material restaurador capaz de promover auto-selamento (Fischman amp Santos

1982 Baratieri Monteiro Andrada 1992 Huhutala 1995)

O amaacutelgama permanece aceitaacutevel como material restaurador para dentes

posteriores Mas sua incapacidade de adesatildeo aos dentes pode levar agrave

microinfiltraccedilatildeo na interface dente-restauraccedilatildeo e a outros problemas associados agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria bem como a complicaccedilotildees pulpares Aleacutem disso

restauraccedilotildees de amaacutelgama quando se fraturam levam a procedimentos que

acabam por enfraquecer ainda mais a estrutura dental (George Kuriakose

Jayalatha 1996)

Para Boyd amp Richardson (1985) a frequumlecircncia com que as restauraccedilotildees de

amaacutelgama satildeo substituiacutedas eacute muito alta Os autores questionaram em seu estudo

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

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0

0

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1

0

1

1

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0

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1

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1

1

0

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15

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19

20

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26

27

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29

30

31

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34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

3

0

0

1

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0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

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0

0

1

0

1

1

35

36

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

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25

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1

3

3

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2

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1

2

2

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1

1

1

3

2

1

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2

2

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0

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4

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0

4

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0

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1

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0

0

1

0

0

0

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0

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0

0

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0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

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34

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44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

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9

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11

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13

14

15

16

17

18

19

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21

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23

24

1

2

2

2

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1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

0

0

1

1

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0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

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40

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 18: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

a real necessidade dessas substituiccedilotildees Ou mesmo se natildeo existiriam alternativas

para a manutenccedilatildeo da estrutura dental

22 Reparos

O reparo de restauraccedilotildees agrave amaacutelgama eacute definido como sendo a remoccedilatildeo

de parte do amaacutelgama existente preparo de uma cavidade no remanescente da

restauraccedilatildeo que foi avaliada como clinicamente aceitaacutevel para posterior

restauraccedilatildeo com nova porccedilatildeo de amaacutelgama (BARBAKOW 1998)

A correccedilatildeo de aacutereas defeituosas em restauraccedilotildees de amaacutelgama vem

sendo sugerida em virtude da simplicidade e rapidez da teacutecnica (Penning 2001

Baratieri Monteiro Andrada 1992) O que eacute descrito tambeacutem por Going amp

Jenderson (1972) que observaram que restauraccedilotildees de amaacutelgama defeituosas

satildeo usualmente tratadas atraveacutes de reparos com nova porccedilatildeo de amaacutelgama ou

outro tipo de material restaurador diminuindo quase que pela metade o tempo

gasto pelos cirurgiotildees dentistas no procedimento

Maryniuk (1989) acredita que a remoccedilatildeo da restauraccedilatildeo com base no

defeito marginal por si soacute natildeo se justifica Aleacutem disso haacute pesquisas que

evidenciam que a caacuterie secundaacuteria ocorre com maior frequumlecircncia no terccedilo gengival

e interproximal mostrando que a relaccedilatildeo valamento marginal oclusal e caacuterie

secundaacuteria seria despreziacutevel (Soderholm Antonson Fischelsschwerger 1989

Kidd amp O Hara 1990 Mjor 1993)

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

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9

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1

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Examinador 2

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4

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2

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4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

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0

0

0

1

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0

0

0

1

0

1

0

1

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0

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1

0

1

1

1

0

25

26

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30

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40

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44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 19: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Susin (1998) analisando os motivos que levam agrave substituiccedilatildeo de

restauraccedilotildees de amaacutelgama concluiu que se faz necessaacuteria a manutenccedilatildeo das

restauraccedilotildees em condiccedilotildees satisfatoacuterias por maior espaccedilo de tempo antes de

sua substituiccedilatildeo sistemaacutetica Observando ainda que mesmo que deficiente a

restauraccedilatildeo deve ser analisada e considerada a possibilidade de se realizar a

teacutecnica do reparo em amaacutelgama antes de uma completa remoccedilatildeo O

procedimento eacute aconselhado por diminuir custos e tempo cliacutenico

Aleacutem disso Elderton (1997) jaacute dizia que cada vez que uma restauraccedilatildeo

de amaacutelgama eacute removida totalmente o preparo cavitaacuterio eacute aumentado em cerca

de 02 a 05 mm

Para Balsamo amp Ceacutesar (1999) restauraccedilotildees com valamento marginal nem

sempre necessitam de substituiccedilatildeo porque embora haja uma iacutentima relaccedilatildeo entre

largura de fenda e recidiva de caacuterie a presenccedila de irregularidade em uma margem

cavitaacuteria natildeo significa necessariamente infiltraccedilatildeo marginal

Mondelli et al (1992) indicam procedimentos cliacutenicos de repolimento eou

reparo com a finalidade de recuperar restauraccedilotildees a amaacutelgama extensas que se

encontram em funccedilatildeo na cavidade oral por muito tempo e que por isso

apresentam degradaccedilotildees marginais oxidaccedilotildees e ou corrosatildeo Observam tambeacutem

o bom comportamento e desempenho cliacutenico de tais restauraccedilotildees ao longo do

tempo e por preverem ainda maior longevidade tais condutas operatoacuterias

evitariam a necessidade da substituiccedilatildeo dessas restauraccedilotildees

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

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0

0

0

3

3

4

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1

0

1

1

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1

1

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13

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15

16

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19

20

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26

27

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30

31

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34

2

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1

2

2

3

3

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1

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2

1

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2

2

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1

1

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3

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2

1

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1

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1

0

1

1

35

36

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3

2

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2

2

1

2

1

2

2

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

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4

4

4

4

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1

1

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1

1

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9

10

11

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18

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20

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25

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27

28

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1

3

3

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1

2

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3

2

1

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2

2

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4

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1

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0

1

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30

31

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34

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3

1

1

3

1

3

3

2

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2

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2

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4

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3

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1

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1

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

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6

7

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17

18

19

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1

2

2

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1

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1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

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35

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1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 20: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Arauacutejo et al (1995) ao estudarem reparos em amaacutelgama quanto agrave flexatildeo

e ao cisalhamento ressaltaram que os reparos voltaram a ser pesquisados e

indicados como uma alternativa eficiente agraves constantes substituiccedilotildees que levariam

inexoravelmente ao aumento da cavidade e consequumlentemente ao

enfraquecimento da estrutura dental remanescente

Gilbert Bussadori Pinto (1995) em estudos sobre a eficaacutecia de reparos

em amaacutelgama em casos de restauraccedilotildees atiacutepicas com fraturas e caacuteries

secundaacuterias encontraram resultados satisfatoacuterios com relaccedilatildeo agrave nova uniatildeo

desses materiais No entanto ressaltaram que a avaliaccedilatildeo da antiga restauraccedilatildeo

atraveacutes de exame cliacutenico e radiograacutefico bem como o acompanhamento a longo

prazo satildeo requisitos de importacircncia fundamental para o sucesso cliacutenico do

procedimento

23 Microinfiltraccedilatildeo Marginal

Chang et al (1996) em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo entre agentes

adesivos dentinaacuterios afirmaram que a microinfiltraccedilatildeo contribui para deterioraccedilatildeo

de materiais para a recorrecircncia da caacuterie para a proliferaccedilatildeo de microorganismos

na interface das restauraccedilotildees e pelo aumento da sensibilidade poacutes-operatoacuteria

Neste estudo concluiu-se que o agente adesivo Amalgambond mostrou menor

microinfiltraccedilatildeo quando comparado ao uso de verniz cavitaacuterio copal

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

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3

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2

1

2

2

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2

1

2

2

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0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

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0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

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0

9

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11

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24

25

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1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

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0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

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33

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45

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1

3

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1

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2

1

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0

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0

0

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0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

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12

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16

17

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19

20

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23

24

1

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2

2

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3

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2

3

3

1

1

1

3

2

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4

3

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0

0

0

4

4

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0

4

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0

0

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0

0

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1

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1

0

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1

3

2

2

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1

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3

3

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2

1

2

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2

0

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0

0

0

0

0

0

0

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0

4

2

1

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0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 21: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

A microinfiltraccedilatildeo aleacutem de estabelecer um meio para o desenvolvimento

de caacuteries pode causar patologias pulpares e sensibilidade poacutes-operatoacuteria e ainda

contribuir para a corrosatildeo dissoluccedilatildeo e descoloraccedilatildeo de alguns materiais

dentaacuterios (TROWBRIDGE 1987)

Oda Pereira Matson (2001) consideraram que a microinfiltraccedilatildeo um dos

principais inconvenientes dos materiais esteacuteticos devido agrave diferenccedila de coeficiente

de expansatildeo teacutermica entre a estrutura dental e o material restaurador e agrave falta de

um sistema adesivo dentinaacuterio que seja considerado ideal Segundo os autores

na busca do vedamento da estrutura dentaacuteria com sistemas de adesatildeo o

condicionamento aacutecido instituiacutedo por Buonocore em 1955 permanece como o

tratamento de eleiccedilatildeo

Liberman et al (1989) observaram que a degradaccedilatildeo marginal natildeo era

significantemente reduzida quando do uso do verniz cavitaacuterio copal e que um

selamento permanente natildeo era alcanccedilado quando vernizes eram utilizados

Com o objetivo de estudar as teacutecnicas utilizadas para se detectar a

microinfiltraccedilatildeo Taylor amp Lynch (1992) descreveram estudos sobre pressatildeo do ar

bacterioloacutegicos de radioisoacutetopos eletroquiacutemica traccediladores quiacutemicos e sobre

penetraccedilatildeo de corantes Observaram que as metodologias variavam

profundamente mesmo quando uma determinada teacutecnica era eleita e que a

ausecircncia de padronizaccedilatildeo dificultava sobremaneira a comparaccedilatildeo entre

pesquisas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

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1

0

1

1

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1

1

0

13

14

15

16

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19

20

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23

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26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

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3

1

1

3

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3

3

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3

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0

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1

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2

1

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1

1

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1

1

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0

1

0

1

1

35

36

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39

40

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44

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3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

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4

4

4

4

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1

1

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1

1

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9

10

11

12

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15

16

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18

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20

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24

25

26

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1

3

3

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3

1

2

2

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3

1

1

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3

2

1

3

2

2

3

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0

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4

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4

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1

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1

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0

1

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0

0

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0

30

31

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34

35

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

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2

2

1

2

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2

2

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3

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0

0

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4

0

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3

0

3

4

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1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

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1

2

2

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3

1

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1

3

2

4

4

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0

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4

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1

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1

1

0

0

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0

1

1

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1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 22: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Murray et al (2002) em um estudo sobre a correlaccedilatildeo entre

microinfiltraccedilatildeo bacteriana inflamaccedilotildees pulpares e tipos de material restaurador

concluiacuteram na seguinte ordem que Resinocircmeros Amaacutelgama Adesivo Oacutexido de

Zinco e Eugenol e Resina Composta seriam respectivamente os materiais mais

efetivos no controle da microinfiltraccedilatildeo bacteriana

24 Materiais Restauradores

Roberts et al (2001) em um estudo sobre reparo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama defeituosas mas sem caacuteries avaliou o comportamento de trecircs tipos de

reparos Feitos em um grupo controle no qual natildeo se usou nenhum tipo de

forramento em um grupo no qual se usou resina fluida e em um outro grupo no

qual se usou adesivos dentinaacuterios e depois a mesma resina fluida Percebeu-se

que houve menor microinfiltraccedilatildeo nos reparos feitos com resina fluida do que nos

reparos onde natildeo se usou qualquer forramento mas que natildeo houve diferenccedila

significativa quando compararam os reparos feitos soacute com adesivos dentinaacuterios e

os que usaram adesivos e tambeacutem resina fluida

Stanley (1992) em uma revisatildeo sobre as consideraccedilotildees pulpares dos

materiais adesivos relatou algumas variaacuteveis cliacutenicas que poderiam interferir no

processo final de adesatildeo Dentre as principais o condicionamento aacutecido da

dentina levando-se em consideraccedilatildeo o seu tipo e a profundidade da cavidade

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

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Examinador 2

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0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

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36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

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20

21

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23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

1

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0

0

0

1

0

1

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1

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0

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1

0

1

1

1

0

25

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44

45

1

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2

2

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3

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3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 23: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Um estudo sobre o mecanismo de adesatildeo de trecircs sistemas

monocomponentes foi realizado por Ferrari et al (1997) com o objetivo de

investigar a formaccedilatildeo da camada hiacutebrida em esmalte e dentina condicionados e

natildeo condicionados em 24 preparos em dentina confeccionados na superfiacutecie

vestibular de dentes periodontalmente comprometidos Foram formados seis

grupos de quatro espeacutecimes cada Em trecircs dos grupos os sistemas foram

aplicados de acordo com as instruccedilotildees do fabricante nos outros os sistemas

foram aplicados sem o condicionamento aacutecido para posteriormente receberem

fina camada de resina Apoacutes extraccedilatildeo e seccionamento axial metade das

amostras foram desproteinizadas e descalcificadas para visualizaccedilatildeo da camada

hiacutebrida A outra metade foi completamente dissolvida para anaacutelise em MEV e

SEM Os trecircs primeiros grupos mostraram o mesmo mecanismo de adesatildeo

micromecacircnico com formaccedilatildeo de tags de resina e rede lateral adesiva Quanto ao

esmalte o mecanismo observado foi o tradicional Nos outros grupos natildeo foi

observada formaccedilatildeo de camada hiacutebrida raros tags de resina incapazes de

selarem completamente os orifiacutecios tubulares foram observados Quanto ao

esmalte natildeo se observou as caracteriacutesticas tradicionais do condicionamento

Numa anaacutelise sobre a resistecircncia ao cisalhamento de adesivos

monocomponentes em esmalte Giannini et al (1997) preparam 60 preacute-molares

humanos Apoacutes polidas as superfiacutecies de esmalte vestibular e lingual foram aacutecido-

condicionadas lavadas secas eou sofreram remoccedilatildeo do excesso de aacutegua com

jatos de ar para aplicaccedilatildeo dos adesivos hidroacutefilos de acordo com o fabricante Os

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

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0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

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1

1

0

13

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15

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20

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26

27

28

29

30

31

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34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

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41

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44

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3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

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11

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1

3

3

1

2

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1

2

2

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3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

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0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

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34

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

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9

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11

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14

15

16

17

18

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24

1

2

2

2

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1

3

3

1

2

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1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

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40

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 24: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

adesivos usados foram o One Step e o P amp B 20 Natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significantes entre os resultados Os autores observaram que

semelhantes valores de resistecircncia ao cisalhamento foram encontrados quando se

trabalhou com a dentina ressecada ou umidecida

Avaliando a microinfiltraccedilatildeo dentro da camada hiacutebrida de quatro sistemas

adesivos comerciais e um experimental Sano et al (1995) identificaram a

presenccedila do traccedilador nitrato de prata em todas as amostras independentemente

da formaccedilatildeo ou natildeo de fenda Observou-se a presenccedila de espaccedilos vazios de 20 a

100 nanocircmetros na base da camada hiacutebrida sugerindo que nem toda a aacuterea

desmineralizada pelo aacutecido foi convencionalmente impregnada pelo sistema

adesivo Esse tipo especial de infiltraccedilatildeo na ausecircncia de formaccedilatildeo de fenda foi

denominada de nanoinfiltraccedilatildeo A nanoinfiltraccedilatildeo foi encontrada em ordem

decrescente de espessura no All Bond 2 Superbond Scotchbond Clearfil Liner

Bonde em menor quantidade no sistema experimental de aplicaccedilatildeo uacutenica KB-

200

Burke amp Mccaughey (1995) escreveram um artigo de revisatildeo sobre a

nova geraccedilatildeo de adesivos em que forneceram um guia das propriedades ideais

para os novos sistemas adesivos bem como um comparativo com os sistemas

uitilizados rotineiramente Observaram que um agente de uniatildeo dentinaacuterio ideal

deve possuir alta forccedila de uniatildeo agrave dentina a curto e longo prazo semelhante agrave do

esmalte ser biocompatiacutevel com os tecidos dentais minimizar a microinfiltraccedilatildeo

prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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20

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30

31

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2

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1

2

2

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2

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2

1

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1

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1

0

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1

35

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2

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3

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2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

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6

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8

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3

1

2

2

2

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4

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9

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20

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1

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30

31

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3

1

1

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2

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1

0

1

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0

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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16

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18

19

20

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1

2

2

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1

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1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

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0

0

0

0

0

0

0

1

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4

2

1

4

0

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4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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prevenir recorrecircncia de caacuteries e manchamento marginal ser de simples aplicaccedilatildeo

pouco sensiacutevel ter bom tempo de vida uacutetil e ser compatiacutevel agraves resinas

Um estudo feito por Tay et al (1996) sobre os adesivos de aplicaccedilatildeo

uacutenica investigou diferenccedilas micromorfoloacutegicas na camada hiacutebrida de dentina

Foram utilizados Aelitebond adesivo monocomponente com base em aacutelcool e um

similar ao All-Bond 2 agrave base de acetona Na primeira teacutecnica o excesso de aacutegua

da superfiacutecie condicionada por aacutecido foi removido com papel absorvente na

segunda por secagem de 30 segundos antes da aplicaccedilatildeo do adesivo Apoacutes

anaacutelise em TEM e MEV os resultados mostraram que no primeiro caso houve

niacutetida formaccedilatildeo de camada hiacutebrida na segunda situaccedilatildeo apenas uma fina

camada hiacutebrida foi observada nas paredes dos tuacutebulos e extensotildees o que sugere

um colapso dentinaacuterio pela ausecircncia de espaccedilos interfibrilares e faixas de

colaacutegeno

eacute a chamada regiatildeo hibridoacuteide

Objetivando a simplificaccedilatildeo da teacutecnica Watanabe Nakabayashi Pashley

(1994) analisaram as vantagens oferecidas por uma soluccedilatildeo que serve como

condicionador e primer quando aplicada agrave smear layer Observaram que tais

soluccedilotildees promoviam a sua desmineralizaccedilatildeo e seriam capazes de incorporaacute-la agrave

resina aplicada criando uma camada hiacutebrida que conteria smear layer original

aleacutem de proporcionar uma alta resistecircncia agraves forccedilas de cisalhamento

Tay Gwinnet Wey (1996) analisaram o fenocircmeno interfacial que poderia

ocorrer com o uso de adesivos agrave base de acetona ao se condicionar dentina com

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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2

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3

3

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2

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3

1

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1

3

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4

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0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

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0

0

0

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0

1

0

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1

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2

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3

3

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2

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2

2

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2

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0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

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0

4

4

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1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 26: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

excesso de umidade A camada hiacutebrida foi encontrada nas trecircs situaccedilotildees

estudadas secagem com papel absorvente secagem por 3 segundos

umidificaccedilatildeo excessiva com aacutegua destilada No entanto com umidade excessiva

a camada hiacutebrida e o selamento dos tuacutebulos dentinaacuterios ficaram mais

prejudicados

Outras pesquisas sobre microinfiltraccedilatildeo mostraram resultados

semelhantes quando a eficaacutecia do selamento dos sistemas adesivos dentinaacuterios

foi analisada em relaccedilatildeo a vernizes cavitaacuterios e cimentos resinosos sob

restauraccedilotildees de amaacutelgama Em todas menor microinfiltraccedilatildeo eacute observada nas

anaacutelises com sistemas adesivos dentinaacuterios seguidas das que se usam verniz

copal e essas daquelas em que nenhum forramento eacute utilizado ( Ben-amar

et al 1994 Winkler et al 2000 Toledano et al 2000)

De acordo com Mandarino et al (2003) dentre as mudanccedilas que

ocorreram em relaccedilatildeo ao amaacutelgama dental tem sido proposto o uso de um agente

adesivo como material intermediaacuterio o qual deve possuir a capacidade de unir o

amaacutelgama agraves estruturas dentais sem que haja a necessidade da confecccedilatildeo de

retenccedilotildees adicionais Uma que se estaacute evidente que a falta de adesatildeo do

amaacutelgama agraves estruturas dentaacuterias permite a infiltraccedilatildeo de fluidos orais bacteacuterias e

suas toxinas os quais podem levar a caacuteries secundaacuterias e irritaccedilatildeo pulpar

(Gwinnett et al1994 Margraf amp Gomes 1995)

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

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1

1

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1

1

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0

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Examinador 2

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1

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3

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0

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3

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1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 27: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

A teacutecnica do amaacutelgama adesivo foi proposta por Vargas et al (1986)

quando os autores testaram pela primeira vez o amaacutelgama aderido agraves paredes

cavitaacuterias por um agente de uniatildeo intermediaacuterio Neste trabalho os autores

utilizaram um adesivo derivado do sistema aacutecido aniacutedrico o 4- META e a resina

Panaacutevia EX e uma liga para amaacutelgama esferoidal Foram restaurados 35 dentes

que logo apoacutes foram submetidos aos testes de microinfiltraccedilatildeo marginal Com

base neste trabalho os autores puderam concluir que nas restauraccedilotildees onde

foram utilizados agentes adesivos ocorreu uma significante diminuiccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal

Belcher amp Stewart (1997) em um estudo em que a efetividade cliacutenica de

um amaacutelgama adesivo foi comparada agraves das tradicionais restauraccedilotildees de

amaacutelgama retidas a pino ao final de dois anos concluiacuteram que quando questotildees

como retenccedilatildeo adicional reforccedilo agrave estrutura dentaacuteria sensibilidade poacutes-operatoacuteria

adaptaccedilatildeo marginal e caacuterie secundaacuteria satildeo avaliadas o amaacutelgama adesivo provou

ser uma alternativa eficaz

Staninec amp Setcos (2003) em uma revisatildeo sobre a histoacuteria do amaacutelgama

adesivo compararam estudos cliacutenicos recentes a estudos laboratoriais jaacute

publicados e enumeraram algumas vantagens dessa teacutecnica como reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo marginal aumento da retenccedilatildeo das restauraccedilotildees reduccedilatildeo de

caacuteries secundaacuterias reforccedilo e preservaccedilatildeo da estrutura dental remanescente

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

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0

0

0

3

3

4

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0

0

0

1

0

1

1

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0

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1

1

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15

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19

20

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26

27

28

29

30

31

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33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

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0

0

1

0

1

1

35

36

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44

45

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3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

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0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

0

9

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25

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27

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29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

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3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

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0

0

0

4

0

0

4

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0

0

0

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0

0

0

0

1

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0

0

1

0

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

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34

35

36

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43

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

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2

2

1

2

1

2

2

0

0

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3

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0

0

0

4

0

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3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

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15

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17

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2

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3

1

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3

1

1

1

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0

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0

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0

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0

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1

1

0

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0

1

1

0

1

1

1

0

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26

27

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29

30

31

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 28: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Belli Uumlnlu Oumlzer (2001) concluiacuteram apoacutes um estudo sobre os efeitos da

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de amaacutelgama que os sistemas adesivos

dentinaacuterios seriam mais efetivos em selar as interfaces quando comparados aos

vernizes cavitaacuterios e a liners de amaacutelgama E que face agrave crescente praacutetica do

amaacutelgama adesivo muitos estudos laboratoriais ainda se fazem necessaacuterios

Atraveacutes de um estudo em que quatro sistemas adesivos foram analisados

quanto agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo Grobler

et al (2000) indicaram que o Prime e Bond 21 e o AmalgamBond Plus satildeo os dois

melhores sistemas adesivos mas que mesmo eles necessitam de

melhoramentos quanto agraves suas propriedades de selamento

Em um estudo sobre microinfiltraccedilatildeo e forccedila de retenccedilatildeo em restauraccedilotildees

de amaacutelgama adesivo Winkler et al (2000) concluiacuteram que se comparados ao

verniz cavitaacuterio os sistemas adesivos seriam capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

nas restauraccedilotildees ao niacutevel da margem de cemento mas natildeo ao niacutevel da margem

de esmalte Com relaccedilatildeo agrave forccedila de adesatildeo tanto em margens de cemento

quanto de esmalte os sistemas adesivos apresentariam aumento da forccedila adesiva

se comparados aos vernizes

Objetivando avaliar in vitro a microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees de

amaacutelgama revestidas pelo agente de uniatildeo agrave dentina 4-META Saiku German

Meiers (1993) encontraram como resultados que quando agentes de uniatildeo satildeo

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

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0

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1

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1

1

0

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14

15

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19

20

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26

27

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29

30

31

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33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

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0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

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39

40

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44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

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5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

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9

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1

3

3

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1

2

2

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1

1

1

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2

1

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2

2

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0

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4

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4

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0

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0

0

0

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1

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0

0

1

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

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34

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

0

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1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

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35

36

37

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40

41

42

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 29: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

utilizados nas restauraccedilotildees de amaacutelgama a microinfiltraccedilatildeo eacute reduzida se

comparada ao uso do verniz cavitaacuterio ou ao natildeo uso de liners

Em um estudo in vitro sobre reparos em amaacutelgamas com alto teor de

cobre Hadavi et al (1993) encontraram que a microinfiltraccedilatildeo pode ser quase que

totalmente eliminada quando do emprego de sistemas adesivos na interface

amaacutelgama novo e amaacutelgama antigo No entanto a forccedila de resistecircncia ao

cisalhamento dos reparos eacute bem menor que a da restauraccedilatildeo antiga e que a

teacutecnica fica entatildeo indicada a aacutereas especiais do dente em que a incisatildeo de forccedilas

seja controlaacutevel

Leelawat et al (1992) avaliaram se materiais adesivos forradores

reduzem a microinfiltraccedilatildeo em reparos de amaacutelgama e observaram o grau

desta microinfiltraccedilatildeo na interface entre o amaacutelgama receacutem preparado para

fazer reparos e o amaacutelgama antigo remanescente da restauraccedilatildeo Usaram

ainda outros materiais como verniz cavitaacuterio e outros sistemas adesivos e

concluiacuteram natildeo haver significante microinfiltraccedilatildeo na interface amaacutelgama

novoantigo Os autores observaram ainda que a microinfiltraccedilatildeo eacute

significativamente menor quando sistemas adesivos dentinaacuterios satildeo utilizados

do que quando nenhum material forrador ou verniz cavitaacuterio eacute usado

Mahler amp Engle (2000) ao acompanharem pacientes por 3 anos com

restauraccedilotildees de amaacutelgama adesivo classes I e II concluiacuteram que este

procedimento favorece o remanescente dentaacuterio ao reforccedilaacute-lo Poreacutem quanto agrave

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

3

0

0

1

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0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

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39

40

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44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

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18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

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0

0

0

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1

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0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 30: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

sensibilidade poacutes-operatoacuteria e aos defeitos marginais natildeo encontraram diferenccedilas

entre estes e outros procedimento restauradores

Segundo Setcos Staninec Wilson (2000) a maioria dos estudos in vitro

evidenciam as vantagens do amalgama adesivo em relaccedilatildeo agrave reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo e ao reforccedilo da estrutura dental No entanto quando se trata de

estudos in vivo estes natildeo se mostram tatildeo avanccedilados em relaccedilatildeo ao amaacutelgama

convencional

Neme Evans Maxson (2000) em uma avaliaccedilatildeo sobre sistemas

adesivos em restauraccedilotildees de amaacutelgama e de resina composta observaram que a

forccedila de adesatildeo e a extensatildeo da microinfiltraccedilatildeo em ambos os materiais

restauradores foram significantemente alteradas pelo uso dos sistemas adesivos

mesmo quando diferentes teacutecnicas eram usadas para se aferir aa variaacuteveis Ainda

observaram a necessidade de uma padronizaccedilatildeo de metodologias dos testes in

vitro para avaliaccedilatildeo da forccedila de adesatildeo

Chersoni et al (1997) compararam as restauraccedilotildees com compocircmeros

com as de resina e sistemas adesivos e perceberam que as primeiras tecircm

pior comportamento em relaccedilatildeo ao vedamento do que as segundas

Um estudo conduzido por Gwinnett et al (1994) mostrou evidecircncias

morfoloacutegicas de embricamento mecacircnico da resina ao amaacutelgama e que aleacutem

deste mecanismo primaacuterio de adesatildeo das resinas tambeacutem os produtos do

amaacutelgama deveriam ser considerados ao se analisar o mecanismo de adesatildeo

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

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0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

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0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 31: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Ao se estudar a aplicaccedilatildeo de sistemas adesivos entre resinas compostas

e amaacutelgamas Hadavi et al (1993) observaram significante reduccedilatildeo da

microinfiltraccedilatildeo nas interfaces dos materiais Observaram tambeacutem que a

confiabilidade a longo prazo dos agentes de uniatildeo poderia ser testada atraveacutes de

estudos in vitro laboratoriais apropriados

Quando se compara o amaacutelgama com resinas e compocircmeros

percebe-se que eacute bem menor a microinfiltraccedilatildeo nos reparos de amaacutelgama

feitos com o proacuteprio amaacutelgama que com os outros dois tipos de materiais

(OZER et al 2002)

25 Termociclagem

Paraizo Dias Novis (1997) trabalharam com o SBMU e o P amp B21 Os

dentes apoacutes restaurados sofreram termociclagem para que o grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal fosse avaliado Como resultados nenhuma

microinfiltraccedilatildeo marginal em margens de esmalte reduccedilatildeo da mesma em cimento

e comportamento semelhante entre os adesivos

Devido a ciclagem teacutermica ser utilizada para o estudo de microinfiltraccedilotildees

Valle amp Souza (1995) realizaram mediccedilotildees em funccedilatildeo do intervalo de

temperatura do grau de circulaccedilatildeo do fluido em contato com o corpo e do tipo do

corpo de prova Concluiacuteram que o equiliacutebrio teacutermico eacute atingido primeiro em corpo

de prova metaacutelico sendo suficiente o tempo de um minuto em dentes naturais no

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

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33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

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15

16

17

18

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20

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22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

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42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

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1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

0

0

4

4

0

0

4

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0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

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44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 32: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

entanto esse tempo foi insuficiente em condiccedilotildees de baixa circulaccedilatildeo e nos

maiores intervalos de temperatura (0ordm C 60ordm C)

Ao se estudar o significado da termociclagem na microinfiltraccedilatildeo das

restauraccedilotildees radiculares Chan amp Glyn-Jones (1994) realizaram preparos Classe

V nas superfiacutecies radiculares vestibular lingual mesial e distal de 20 preacute-molares

extraiacutedos por indicaccedilotildees ortodocircnticas e restauraram com amaacutelgama cimento de

Ionocircmero de vidro sistema adesivo e compoacutesito e sistema adesivo e compoacutesito

microparticulado Metade dos dentes foi submetida a termociclagem com 150

ciclos a 45degC (1 minuto) 37degC (4 minutos) e 15degC (1 minuto) enquanto a outra

metade permaneceu em temperatura ambiente Todas as amostras foram

armazenadas em soluccedilatildeo salina durante uma semana imersas em corante eosina

por 1 hora e seccionadas e avaliadas em lupa estereoscoacutepica Houve diferenccedilas

no grau de infiltraccedilatildeo para os diferentes materiais e apesar de o grupo de

compoacutesito microparticulado ter apresentado maior microinfiltraccedilatildeo no grupo

termociclado natildeo houve diferenccedilas estatisticamente significantes na infiltraccedilatildeo de

nenhum dos grupos submetidos ou natildeo agrave termociclagem

Analisando amostras in vitro Helvatjoglou-Antoniades et al (2000)

concluiacuteram que os sistemas adesivos satildeo capazes de reduzir a microinfiltraccedilatildeo

marginal em restauraccedilotildees de amaacutelgama apenas quando as amostras natildeo satildeo

submetidas a termociclagem

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 33: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

3 - PROPOSICcedilAtildeO

Com base nos dados da literatura consultada e nos conhecimentos

acerca do comportamento dos reparos em amaacutelgama o presente estudo in vitro

teve como propoacutesito

Avaliar o grau da microinfiltraccedilatildeo marginal em restauraccedilotildees agrave

amaacutelgama apoacutes reparo com resina composta amaacutelgama adesivo e amaacutelgama

convencional nas interfaces materialdente e materialmaterial

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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3

3

1

2

2

2

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1

3

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0

0

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1

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1

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20

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2

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0

1

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Examinador 2

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8

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1

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4

4

4

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1

1

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1

1

0

9

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11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 34: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

4 - METODOLOGIA

41 Seleccedilatildeo da amostra

Foram utilizados 45 preacute-molares humanos hiacutegidos extraiacutedos por

indicaccedilatildeo ortodocircntica doados pelo banco de dentes da Associaccedilatildeo Brasileira de

Odontologia

ABO Regional Campo Belo MG e armazenados em soro

fisioloacutegico agrave temperatura ambiente ateacute o momento do preparo cavitaacuterio

42 Preparo cavitaacuterio das restauraccedilotildees

Inicialmente foram confeccionadas cavidades Classe I oclusal com

dimensotildees de aproximadamente 2mm de largura x 4mm profundidade x 3mm de

extensatildeo (figura 1) e aferidas com o auxiacutelio de sonda milimetrada (Duflex Inox

Induacutestria e Comeacutercio)

Os preparos foram realizados com ponta diamantada 1091 (KG Sorensen)

em ultra-alta velocidade e sob refrigeraccedilatildeo com aacutegua e ar O refinamento cavitaacuterio

foi feito com instrumentos cortantes manuais enxada 26 e 26S e machado

14-15 (Duflex Inox Induacutestria e Comeacutercio) Em seguida foi efetuada a limpeza

das cavidades com detergente aniocircnico (Tergentol) para garantir a limpeza

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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Examinador 2

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0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 35: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

das cavidades ao remover possiacuteveis sujidades Apoacutes seguiu-se a secagem das

mesmas com leves jatos intermitentes de ar

43 Restauraccedilatildeo dos dentes

Os dentes foram restaurados com amaacutelgama convencional em caacutepsula

(Permite C

SDI) segundo teacutecnica sugerida pelo fabricante do material e apoacutes

passadas 72 horas foram polidas utilizando-se taccedilas abrasivas sequumlenciais e

pasta para polimento produzidas no proacuteprio consultoacuterio pela mistura de poacute

de pedra-pomes e aacutelcool

30 mm

20 mm

40 mm

FIGURA 1 Esquema representativo das medidas do primeiro preparo cavitaacuterio

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

ALMEIDA JV ISHIQUIRIAMAA NAVARRO MFL MONDELLI J Reparo em

Restauraccedilotildees de Amaacutelgama RGO v41(6) p 339-46 1993

ARAUJO HG Bioestatiacutestica Teoacuterica e Computacional Rio de Janeiro

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

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1

0

1

1

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0

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1

1

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1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

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25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

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2

1

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2

2

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1

1

3

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3

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1

1

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2

1

1

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1

1

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1

1

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0

0

1

0

1

1

35

36

37

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39

40

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44

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3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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0

1

1

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1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

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3

1

2

2

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1

1

1

3

2

1

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2

2

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0

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4

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4

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1

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1

0

0

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0

0

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0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

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3

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0

0

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4

0

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3

0

3

4

0

0

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1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

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23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

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0

4

4

0

0

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0

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0

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1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 36: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

44 Preparo cavitaacuterio dos reparos

Passada a etapa de polimento iniciou-se a confecccedilatildeo de novas

cavidades com o objetivo de simular valamentos na interface restauraccedilatildeodente

trincas eou fraturas na estrutura do amaacutelgama Desta vez 2 mm em

profundidade 3 de extensatildeo e 1 mm em largura foram retirados das restauraccedilotildees

de amaacutelgama para que se pudessem efetuar os trecircs diferentes tipos de reparo

para posterior anaacutelise dos graus de infiltraccedilatildeo (figura 2)

Eacute importante ressaltar que todos os dentes foram preparados

restaurados e reparados por um mesmo cirurgiatildeo-dentista a fim de que se

obtivesse padronizaccedilatildeo tambeacutem nestes quesitos

40 mm20 mm

10 mm

FIGURA 2 Representativa das medidas do preparo para confecccedilatildeo dos reparos

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 37: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

45 Reparos

Terminados os preparos para simulaccedilatildeo do problema a amostra foi

dividida aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada os quais foram

reparados seguindo rigorosamente as recomendaccedilotildees dos fabricantes de cada

material da seguinte maneira

GRUPO I

Resina composta fotoativada (Z 100

3M) + Sistema adesivo de accedilatildeo

simplificada ( Prime amp Bond 21 Dentsply )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico a 37 e

lavagem e secagem como sugerida pelo fabricante do adesivo

Aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema adesivo deixando-se

repousar por 20 segundos e fotopolimerizando (Opti Ligth 200 - Gnatus) por 10

segundos Uma segunda camada de adesivo foi aplicada e os excessos

removidos

Preenchimento da cavidade com resina ateacute os limites do acircngulo

cavo-superficial e subsequumlentes fotopolimerizaccedilotildees de 20 segundos cada

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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3

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2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 38: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

GRUPO II

Sistema adesivo de accedilatildeo simplificada (Prime amp Bond 21

Dentsply) +

Amaacutelgama (Permite C SDI )

Condicionamento aacutecido por 15 segundos com aacutecido fosfoacuterico 37

(Condicionador Dental Gel

Dentsply) lavagem e secagem como sugerido pelo

fabricante do material seguido da aplicaccedilatildeo da primeira camada do sistema

adesivo deixando-se repousar por 20 segundos e fotopolimerizando por 10

segundos Nova camada de adesivo foi aplicada e os excessos removidos

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

GRUPO III

Amaacutelgama Convencional ( Permite C - SDI )

Condensaccedilatildeo do amaacutelgama na cavidade

Escultura do amaacutelgama ateacute os limites do acircngulo cavo-superficial

O sistema adesivo acima demonstrado possui em um uacutenico frasco primer

e adesivo sendo classificado como Sistema Adesivo Simplificado de 4ordf geraccedilatildeo

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

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15

16

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20

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26

27

28

29

30

31

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34

2

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1

2

2

3

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1

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2

1

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2

2

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1

1

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1

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1

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1

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1

0

1

1

35

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2

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2

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1

3

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2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

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4

4

4

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1

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9

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11

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20

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22

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24

25

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27

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29

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1

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2

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1

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1

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0

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30

31

32

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34

35

36

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38

39

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45

3

1

1

3

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3

3

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1

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2

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0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

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3

3

1

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2

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1

1

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4

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1

0

0

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0

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0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

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4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 39: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

46 Ciclagem teacutermica

Depois de polidos os reparos os dentes foram armazenados em soro

fisioloacutegico 09 por 24 horas para evitar a desidrataccedilatildeo Em seguida foram

submetidos agrave ciclagem teacutermica em maacutequina de ciclagem apropriada com a

realizaccedilatildeo de 500 ciclos completos em banhos alternados de temperatura

de 5deg e 55deg C permanecendo por um minuto em cada banho

47 Adequaccedilatildeo dos espeacutecimes para imersatildeo em corante

Na sequumlecircncia os espeacutecimes foram secos e tiveram seus aacutepices vedados

com cimento de ionocircmero de vidro ( Ketac Bond ESPE)

Os grupos foram entatildeo impermeabilizados com camadas de esmalte

cosmeacutetico em toda sua estrutura com exceccedilatildeo da regiatildeo reparada e aacutereas

circunvizinhas As tonalidades do esmalte foram diferentes para cada grupo

para que a identificaccedilatildeo fosse facilitada

A seguir os dentes foram imersos em soluccedilatildeo de nitrato de prata a

50 ( IPEN ) por 24 horas em total ausecircncia de luz numa cacircmara escura

Apoacutes os dentes foram lavados em aacutegua corrente por 5 minutos e secos com

papel absorvente Em seguida a fim de perceber por detecccedilatildeo visual a

presenccedila de espaccedilos entre as interfaces reparodente e reparorestauraccedilatildeo as

amostras foram imersas em soluccedilatildeo reveladora em presenccedila de luz fluorescente

por 6 horas lavadas e deixadas secar ao natural

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 40: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

48 Corte

Para um melhor posicionamento da maacutequina de corte (LABCUT 1010

Extec- EUA) os dentes foram fixados em resina acriacutelica incolor e divididos com

disco de diamante no sentido vestiacutebulo-lingual

49 Leitura da amostra

Cada dente entatildeo foi fixado sobre uma lacircmina de vidro plana com o

lado do corte voltado para cima e avaliados por 3 examinadores previamente

calibrados com o auxiacutelio de uma lupa estereoscoacutepica (ZAISS) com aumento

de 50 X

Previamente ao iniacutecio das leituras as amostras foram cegas por um

quarto examinador que natildeo participou da anaacutelise Cada examinador

separadamente registrou o niacutevel de infiltraccedilatildeo ocorrido nas interfaces de acordo

com uma escala baseada na de Retief Mandras e Russel (1994) que consistiu na

atribuiccedilatildeo de escores de 0 a 4 para cada corpo de prova

0 Ausecircncia de microinfiltraccedilatildeo

1 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do primeiro terccedilo da parede axial do reparo

2 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do segundo terccedilo da parede axial do reparo

3 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel do terceiro terccedilo da parede axial do reparo

4 Infiltraccedilatildeo ao niacutevel da parede pulpar do reparo

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 41: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

FIGURA 3 Microinfiltraccedilatildeo marginal representativa dos scores 0123 e 4

Em seguida os dados obtidos foram tabulados e submetidos a tratamento

estatiacutestico para niacuteveis de significacircncia de 5 atraveacutes do teste natildeo-parameacutetrico de

Kruskal-Wallis utilizando-se o programa SPSS O teste Kappa que verifica os

niacuteveis de concordacircncia entre os examinadores foi aplicado e apontou

concordacircncia entre eles (Anexo D)

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 42: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

5 RESULTADOS

Os resultados obtidos foram tabulados e analisados em funccedilatildeo das

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo Foram analisadas as duas metades

de cada dente ( mesial e distal ) sendo considerada a metade que apresentou

maiores niacuteveis de infiltraccedilatildeo ( Anexo A )

As tabelas 1 e 2 bem como os graacuteficos 1 e 2 satildeo demonstrativos do grau

de microinfiltraccedilatildeo marginal de cada um dos materiais para as interfaces

reparodente e reparorestauraccedilatildeo respectivamente Ainda os diagramas de Box-

Plot (graacuteficos 3 e 4 ) ilustram a mediana e a dispersatildeo dos dados obtidos para o

niacutevel de microinfiltraccedilatildeo marginal dos diferentes materiais nas respectivas

interfaces reparodente e reparo restauraccedilatildeo

A avaliaccedilatildeo estatiacutestica dos resultados foi dada pelo meacutetodo natildeo-

parameacutetrico de Kruskal-Wallis com o objetivo de testar a hipoacutetese nula (H = 0) de

que os materiais seriam equivalentes estatisticamente quanto agrave infiltraccedilatildeo

marginal contra a hipoacutetese alternativa (Ha) de que pelo menos um deles se

comportaria diferentemente Em seguida por terem sido observadas diferenccedilas o

teste Dunn foi aplicado para identificaacute-las

O teste de Kruskal-Wallis comparou os diferentes materiais restauradores

quanto agrave gravidade das infiltraccedilotildees Para a interface reparo dente ao niacutevel de

significacircncia de 5 (H = 1672 p-valor = 0000) concluiu-se que os materiais

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

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3

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2

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19

20

21

22

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24

25

26

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30

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33

34

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1

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1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

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37

38

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41

42

43

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45

3

1

1

3

1

3

3

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1

2

2

1

2

1

2

2

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0

0

0

3

0

0

0

0

4

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0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

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15

16

17

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20

21

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24

1

2

2

2

3

1

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3

1

2

3

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2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

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0

0

0

0

4

4

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0

4

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0

1

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1

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1

1

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25

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30

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32

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40

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45

1

3

2

2

3

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3

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3

3

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1

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1

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1

2

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0

1

2

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0

0

0

0

0

0

0

1

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2

1

4

0

4

4

0

1

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1

1

1

0

0

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0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 43: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

restauradores natildeo se equivalem estatisticamente quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal (Tabela 3) Para a interface reparorestauraccedilatildeo ao niacutevel

de significacircncia de 5 (H = 1721 p-valor = 0000) tambeacutem natildeo se encontrou

equivalecircncia entre os materiais (Tabela 4)

Com a finalidade de verificar as diferenccedilas entre os materiais

restauradores utilizou-se o teste Dunn que os compara entre si Foi encontrado

para a interface reparodente diferenccedilas estatisticamente significantes entre todos

(Quadro 1) sendo a resina composta a que apresentou menor iacutendice de

microinfiltraccedilatildeo marginal Para a interface reparorestauraccedilatildeo tambeacutem a um niacutevel

de significacircncia de 5 a resina e o amaacutelgama comum foram considerados

equivalentes

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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BAacuteLSAMO M CEacuteSAR A F Reparo de margem de amaacutelgama apresentando

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 44: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

TABELA 1

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo

marginal da interface reparodente de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 12 8 20

POR

GRUPO 800 533 444

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARODENTE 1 Nordm 3 6 12 21

POR

GRUPO 200 400 800 467

2 Nordm 1 1 2

POR

GRUPO 670 67 44

3 Nordm 2 2

POR

GRUPO 133 44

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR

GRUPO 1000 10000 1000 1000

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

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9

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11

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Examinador 2

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8

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4

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1

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3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

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1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 45: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

TABELA 2

Distribuiccedilatildeo percentual dos valores de microinfiltraccedilatildeo marginal da

interface reparorestauraccedilatildeo de acordo com o material restaurador utilizado

GRUPO

RESINA AMAacuteLGAMA

ADESIVO AMAacuteLGAMA

COMUM TOTAL

0 Nordm 10 2 13 25

POR GRUPO 6660 1330 8670 5560

GRAU DE INFILTRACcedilAtildeO

INTERFACES

REPARORES-

TAURACcedilAtildeO 1 Nordm 3 2 2 7

POR GRUPO 2000 1330 1330 1560

2 Nordm 2 2

POR GRUPO 1330 440

3 Nordm 1 1

POR GRUPO 670 220

4 Nordm 2 8 10

POR GRUPO 1330 5330 2220

TOTAL Nordm 15 15 15 45

POR GRUPO 10000 10000 10000 10000

Salvador 2004

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 46: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

GRAacuteFICO 1

Percentual de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface reparodente

dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparodente

3210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

7

80

7

40

53

20

80

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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1

Examinador 2

1

2

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Examinador 3

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3

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0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 47: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

GRAacuteFICO 2

PercentuaI de microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Grau de infiltraccedilatildeo- interfaces reparorestauraccedilatildeo

43210

Per

cent

agem

100

80

60

40

20

0

GRUPO

Resina

Amaacutelgama adesivo

Amaacutelgama comum

13

87

53

7

131313 13

20

67

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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1

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1

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0

1

0

1

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Examinador 2

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0

0

1

0

Examinador 3

1

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1

3

3

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0

1

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1

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3

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1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 48: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

GRAacuteFICO 3 Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparodente dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 49: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

GRAacuteFICO 4

Diagrama de Box-Plot para a microinfiltraccedilatildeo marginal da interface

reparorestauraccedilatildeo dos diferentes materiais restauradores Salvador 2004

Reparorestauraccedilatildeo

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 50: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

TABELA 3 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre

si na interface reparodente

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

131 00317

Resina e Amaacutelgama

comum

40 0000

Amaacutelgama Adesivo e

Amaacutelgama comum

267 00012

Salvador 2004 (plt 005)

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

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5

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2

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1

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2

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1

1

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3

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1

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1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

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4

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1

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

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0

0

1

1

4

5

6

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1

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2

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1

3

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2

1

2

1

2

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0

0

0

0

1

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2

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4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

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0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 51: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

TABELA 4 Teste Dunn para a comparaccedilatildeo dos materiais restauradores entre si

na interface reparorestauraccedilatildeo

Comparaccedilotildees Z Valor-p

Resina e Amaacutelgama

adesivo

293 000056

Resina e Amaacutelgama

comum

101 0053

Amaacutelgama adesivo e

Amaacutelgama comum

40 0000

Salvador 2004 (plt 005)

Diante das anaacutelises descritivas feitas anteriormente e do teste Dunn

concluiu-se

Para a interface reparodente

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre todos sendo a resina o material de maior capacidade seladora seguida pelo

amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama comum

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

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0

0

0

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1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 52: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Para a interface reparorestauraccedilatildeo

Ao se comparar os materiais restauradores entre si quanto ao grau de

microinfiltraccedilatildeo marginal observou-se diferenccedilas estatisticamente significantes

entre alguns sendo o amaacutelgama comum o material de maior capacidade seladora

seguido pela resina e este do amaacutelgama adesivo O amaacutelgama comum e a resina

se equivaleram para a um niacutevel de significacircncia de 5

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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Examinador 2

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0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 53: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

6 DISCUSSAtildeO

O reparo em amaacutelgama eacute um procedimento alternativo embasado na ideacuteia

da manutenccedilatildeo e aproveitamento de restauraccedilotildees antigas Consiste em corrigir

falhas localizadas possibilitando que estruturas convenientemente restauradas

sejam preservadas Autores como Barbakow et al (1988) Baratieri Mondelli et al

(1992) Gilbert Arauacutejo et al (1995) Balsamo amp Cesar (1999) Penning (2001)

enumeraram algumas outras vantagens dos reparos aleacutem da preservaccedilatildeo da

estrutura dental

reduccedilatildeo dos riscos de injuacuterias agrave polpa manutenccedilatildeo das

qualidades da restauraccedilatildeo antiga simplicidade da teacutecnica economia de tempo e

material o que diminuiria o custo total do procedimento e proporcionaria um

implemento teacutecnico em Sauacutede Puacuteblica

Os criteacuterios determinantes para a indicaccedilatildeo dos reparos estatildeo

relacionados agrave presenccedila de caacuteries secundaacuterias valamentos marginais alteraccedilotildees

de aparecircncia corrosatildeo e fraturas localizadas nas restauraccedilotildees o que

fundamentou a leitura das amostras em suas interfaces reparodente e

reparorestauraccedilatildeo Boyd amp Richardson (1989) Santos (1990) Mondelli et al

(1992) Phillips (1993) Arauacutejo et al Gilbert Bussadori Pinto (1995) Susin (1998)

Berry et al (1999) concordam que principalmente nestas situaccedilotildees a

possibilidade do reparo deve ser considerada e que a seleccedilatildeo dos casos deve

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

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0

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0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 54: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

incluir rigoroso exame cliacutenico e radiograacutefico Ficando formalmente contra-indicadas

as situaccedilotildees em que se detectar fratura do corpo da restauraccedilatildeo exposiccedilatildeo do

material de base diversas falhas numa mesma restauraccedilatildeo aacutereas de elevada

concentraccedilatildeo de tensotildees caacuteries recidivantes com evidecircncias de infiltraccedilatildeo e

mesmo em pacientes considerados risco de caacuteries

Desta maneira apesar de ainda natildeo se conhecer qual material

restaurador seria o mais apropriado ou mais definitivo para a teacutecnica o

embasamento cientiacutefico dado pela literatura consultada leva a concluir que os

reparos quando bem planejados representam teacutecnicas efetivas para o aumento

da longevidade das restauraccedilotildees de amaacutelgama e tecircm sido indicados por

consagrados autores como Phillips (1993) Sturdevant (1985) e Santos (1990)

confirmando os resultados desta pesquisa que encontraram percentuais de

selamento marginal de ateacute 80 para as interfaces reparodente reparadas por

resina composta

A ciclagem teacutermica como definiu Pimenta amp Paiva (1997) tem por

objetivo simular rapidamente as oscilaccedilotildees teacutermicas da cavidade bucal

possibilitando criar em laboratoacuterio recursos para uma analogia do que poderia

ocorrer com as restauraccedilotildees nas condiccedilotildees cliacutenicas futuras Neste estudo foram

utilizados 500 ciclos nas temperaturas de 5degC e 55degC baseados nas informaccedilotildees

de Grobler e Neme et al (2000) de 1 minuto cada que segundo estudos de Valle

amp Souza (1995) eacute tempo suficiente para estabelecer equiliacutebrio teacutermico entre corpo

de prova e fluido Crim (1989) observou que as diferenccedilas entre os coeficientes de

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

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7

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9

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3

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2

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3

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2

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2

2

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1

1

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3

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2

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3

1

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2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

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8

1

3

3

1

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2

2

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4

4

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1

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0

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0

0

1

0

Examinador 3

1

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1

3

3

1

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0

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1

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1

1

1

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30

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2

2

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1

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1

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3

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1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

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0

0

0

0

0

1

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4

2

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4

0

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4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 55: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

expansatildeo teacutermica linear do compoacutesito e do dente ocasionam tensotildees capazes de

gerar o rompimento da uniatildeo entre ambos levando agrave microinfiltraccedilatildeo

A escolha da resina embasou-se nos estudos de Neme et al (2000)

Chersoni et al (1997) Paraizo Dias Novis (1997) Gwinett (1994) e Saiku amp

Meyers (1993) que ao investigarem forccedila de adesatildeo e extensatildeo de

microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees observaram que o uso de sistemas adesivos

trouxe maiores benefiacutecios agraves restauraccedilotildees de resina quando comparadas agraves de

amaacutelgama e que para ambos os materiais o sistema adesivo era capaz de

diminuir a infiltraccedilatildeo marginal e aumentar a forccedila de adesatildeo agrave estrutura dental O

presente estudo concorda com os autores agrave medida em que a resina composta

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal pra a interface reparodente Para

a interface reparorestauraccedilatildeo os resultados confirmam os estudos de Gwinett et

al (1994) Hadavi et al (1993) que mostraram evidecircncias de embricamento

mecacircnico da resina ao amaacutelgama e a consequumlente reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo

Quanto agrave opccedilatildeo pelo amaacutelgama adesivo esta se fez em razatildeo de

trabalhos como os de Saiku et al (1993) Turner (1999) e Mahler amp Engle (2000)

os quais demonstraram que este material eacute capaz de reforccedilar o remanescente

dental reduzindo a possibilidade de fraturas do dente e mesmo do amaacutelgama

sobre ele depositado Aleacutem disso dispensa retenccedilotildees mecacircnicas adicionais e

reduz a microinfiltraccedilatildeo marginal e o aparecimento de caacuteries recorrentes

preservando assim a sauacutede pulpar Sabe-se poreacutem que forccedila de adesatildeo agrave

estrutura dental promovida pelo amaacutelgama adesivo eacute mais rudimentar Estudos

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

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25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

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43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 56: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

em MEV realizados por Iregui (2002) demonstraram ocorrecircncia de retenccedilotildees

micromecacircnicas entre adesivo e o amaacutelgama mas demonstram tambeacutem que a

maior parte da adesatildeo vem da interface adesivodentina Tais conclusotildees

novamente estatildeo em concordacircncia com os resultados deste estudo que apontam

reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo marginal nas restauraccedilotildees reparadas com amaacutelgama

adesivo quando comparadas ao amaacutelgama comum apenas na interface

reparodente mas natildeo na interface reparorestauraccedilatildeo

Sobre a escolha do amaacutelgama comum muitos estudos mostram que a

microinfiltraccedilatildeo marginal eacute reduzida quando do uso de sistemas adesivos

( Leelawat et al1992 Meiers amp Turner 1998 Setcos Staninec Wilson 2000 )

No entanto haacute uma discordacircncia entre autores quanto agrave relevacircncia

desses achados Mahler amp Engle (2000) Ozer et al (2002) em estudos cliacutenicos

em que se avaliou o comportamento de restauraccedilotildees de amaacutelgama reparadas

com o proacuteprio amaacutelgama natildeo encontraram diferenccedilas de integridade marginal ou

sensibilidade poacutes-operatoacuteria para casos tratados com ou sem o uso de sistemas

adesivosao contraacuterio desta pesquisa que encontrou para a interface

reparodente superioridade de selamento do amaacutelgama adesivo em relaccedilatildeo ao

amaacutelgama comum e concordando com os resultados encontrados na interface

reparo restauraccedilatildeo onde o amaacutelgama comum apresentou menores niacuteveis de

infiltraccedilatildeo marginal

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

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0

0

0

3

3

4

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0

0

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1

0

1

1

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1

1

0

13

14

15

16

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18

19

20

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26

27

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29

30

31

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34

2

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1

2

2

3

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1

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2

2

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1

1

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3

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2

1

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1

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1

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1

0

1

1

35

36

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3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

0

9

10

11

12

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15

16

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18

19

20

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24

25

26

27

28

29

1

3

3

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1

2

2

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1

1

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3

2

1

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2

2

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4

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1

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1

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0

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0

1

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0

0

0

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30

31

32

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34

35

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3

1

1

3

1

3

3

2

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2

1

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2

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0

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4

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3

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1

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1

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0

0

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

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14

15

16

17

18

19

20

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23

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1

2

2

2

3

1

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3

1

2

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1

2

2

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1

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1

3

2

4

4

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0

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0

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4

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0

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1

0

1

1

0

0

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0

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0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

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45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 57: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

A escolha pelo material mais indicado para a realizaccedilatildeo da teacutecnica

evidencia a necessidade de mais estudos acerca do tema posto que a infiltraccedilatildeo

marginal eacute uma constante nas restauraccedilotildees odontoloacutegicas por mais estreito que

seja o contato entre o material restaurador e a estrutura dentaacuteria

O teste de Kruskal-Wallis que determina a existecircncia ou natildeo de

equivalecircncia entre variaacuteveis revelou diferenccedilas estatisticamente significantes

entre os materiais restauradores para a interface reparodente quanto ao grau de

infiltraccedilatildeo marginal (p-valor = 0000 H = 1672

Tabela 1) A resina apresentou

melhor capacidade de selamento seguida pelo amaacutelgama adesivo e este pelo

amaacutelgama comum em concordacircncia com os estudos de Setcos et al ( 1993)

Bem-Amar et al (1994) Meiers amp Turner (1998) Setcos et al Grobler et al

(2000) Belli Uumlnlu Ozer (2001) que demonstraram as vantagens seladoras dos

sistemas adesivos em detrimento do encaixe mecacircnico conseguido pelas

restauraccedilotildees natildeo adesivas

Tambeacutem para a interface reparorestauraccedilatildeo os materiais restauradores

apresentaram diferenccedilas estatisticamente significantes (p-valor = 0000 H = 1721

Tabela 2) discordando dos estudos feitos por Leelawat et al (1992) quando natildeo

encontraram diferenccedilas entre reparos feitos com ou sem o emprego de sistemas

adesivos Nesta interface o amaacutelgama comum foi o material restaurador mais

eficaz na reduccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo concordando com Ozer et al (2002) que

encontraram em seus estudos menores graus de infiltraccedilatildeo para reparos em

amaacutelgama feitos com o proacuteprio amaacutelgama sem utilizar sistemas adesivos ou

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

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2

2

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20

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26

27

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29

30

31

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34

2

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2

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2

1

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1

0

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35

36

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40

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2

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2

1

2

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3

1

3

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2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

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4

4

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1

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1

1

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9

10

11

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15

16

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18

19

20

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22

23

24

25

26

27

28

29

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1

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30

31

32

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34

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3

1

1

3

1

3

3

2

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2

2

1

2

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2

2

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0

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4

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3

4

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0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

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1

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2

4

4

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1

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0

1

1

0

0

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0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 58: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

vernizes Isto poderia ser devido agrave existecircncia de ligaccedilotildees mesmo que imperfeitas

na junccedilatildeo amaacutelgama antigonovo Esta uniatildeo provavelmente viria do mercuacuterio (Hg)

livre da porccedilatildeo receacutem-obtida do amaacutelgama que reage com partiacuteculas gama

presentes nas ligas jaacute cristalizadas como observou Almeida et al (1992)

Apesar de a avaliaccedilatildeo dos dados apontar a resina composta e o

amaacutelgama convencional como os materiais restauradores que proporcionaram

melhores resultados em relaccedilatildeo agrave microinfiltraccedilatildeo marginal em reparos dentre os

materiais avaliados ressalta-se que o conhecimento dos limites de cada material eacute

imprescindiacutevel ao cirurgiatildeo-dentista e que a necessidade de mais pesquisas

sobre o assunto eacute justificada pela carecircncia de um material restaurador que

alcance selamento marginal efetivo

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

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35

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3

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1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

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6

7

8

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3

3

1

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2

2

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4

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9

10

11

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1

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3

1

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0

0

1

0

Examinador 3

1

2

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1

3

3

1

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0

0

1

1

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6

7

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19

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1

2

2

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3

1

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1

1

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26

27

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29

30

31

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33

34

35

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40

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45

1

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2

2

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3

1

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1

3

3

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1

2

2

1

2

1

2

2

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1

2

1

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0

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1

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1

1

1

1

1

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0

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3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 59: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

7- CONCLUSOtildeES

A anaacutelise estatiacutestica dos resultados segundo a metodologia utilizada

permitiu as seguintes conclusotildees

Nenhum dos materiais restauradores avaliados foi capaz de eliminar

totalmente a microinfiltraccedilatildeo marginal

Para a interface reparo-dente a resina composta apresentou o menor

niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguida do amaacutelgama adesivo e este do amaacutelgama

comum sendo estas diferenccedilas estatisticamente significantes

Para a interface reparorestauraccedilatildeo o amaacutelgama convencional

apresentou o menor niacutevel de infiltraccedilatildeo marginal seguido da resina composta e

esta do amaacutelgama adesivo natildeo sendo a diferenccedila entre os dois primeiros

estatisticamente significante

8 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

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0

0

0

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3

3

4

0

0

0

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1

0

1

1

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1

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1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

23

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25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

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1

2

2

3

3

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1

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2

1

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2

2

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1

1

3

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0

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3

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1

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2

1

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1

1

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1

1

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0

1

0

1

1

35

36

37

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39

40

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44

45

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3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

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22

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24

25

26

27

28

29

1

3

3

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1

2

2

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2

1

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2

2

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4

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1

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1

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0

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30

31

32

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34

35

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38

39

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45

3

1

1

3

1

3

3

2

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2

1

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2

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3

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4

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3

4

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1

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2

0

0

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

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23

24

1

2

2

2

3

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3

1

2

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2

2

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3

1

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1

3

2

4

4

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0

1

1

0

0

1

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0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

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44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

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3

0

0

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0

0

0

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0

0

1

1

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2

1

1

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0

0

1

1

1

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1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

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1

1

1

3

2

1

3

2

2

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0

0

0

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4

0

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4

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0

0

0

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0

0

0

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1

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0

0

1

0

0

0

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

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0

0

4

0

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0

3

4

0

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0

1

0

1

2

0

0

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

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1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

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0

0

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1

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0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

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3

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2

2

2

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4

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1

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15

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20

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26

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30

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34

2

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2

2

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1

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2

2

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1

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2

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1

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1

0

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35

36

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3

2

1

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2

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2

2

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3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

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1

1

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1

1

1

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9

10

11

12

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15

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18

19

20

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26

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1

3

3

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1

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1

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30

31

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45

3

1

1

3

1

3

3

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2

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4

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1

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0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

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10

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14

15

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17

18

19

20

21

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23

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1

2

2

2

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3

1

2

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1

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1

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4

4

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1

1

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0

1

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1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

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1

3

2

2

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1

3

3

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1

2

2

1

2

1

2

2

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1

2

1

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0

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0

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0

0

1

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4

2

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4

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4

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1

1

1

1

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0

2

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3

3

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1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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1997 p27 [ Resumo 044] 206p

PENNING C Repair and Revision 1 Repair or replacement of amalgam Ned

tijdschr Tandheelkd v108(2) p46-9 fev2001

PIMENTA LAF PAIVA OC Efetividade de adesivos dentinaacuterios no controle

da microinfiltraccedilatildeo marginal Revista da Associaccedilatildeo Paulista de Cirurgiotildees

Dentistas v51 n2p217-26 1995

PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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Examinador 2

1

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Examinador 3

1

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1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Page 63: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

Sarvier 1982

FRANKENBERGER R ROTH S

KRAumlMER N PETSCHELT A Effect of

Preparation Mode on class II Resin Composite Repair Journal of Oral

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GEORGE S KURIAKOSE S JAYALATHA NS Effect of 4-META Adhesive on

Bond Strength and Marginal Seal of Amalgam Restorations and Repairs-an in

vitro study J Indian Soc Pedod Prev Dentistry v14 n2 p52-5 1996

GIANNINI M PAULILLOLAMS AMBROSANO GMB Effect of surface

roughness on amalgam repair using adhesive systems Braz Dent J v 13(3)

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GILBERT E BUSSADORI SK PINTO ACG Reparo de Restauraccedilotildees de

Amaacutelgama de Prata em Dentes Deciacuteduos Odontopediatria v4 n1 p43-53

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GOING R JENDRESON M Failure related to materials used in restorative

dentistry Dent Clin North Am v 16 p 71-86 1972

GROBLER SR OBERHOLZER TG ROSSOUW RJ GROBLER RA

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and enviromental scanning electron microscopy findings Dental Materials v10

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HADAVI F HEY JH AMBROSE ER ELBADRAWY HE Effect of Different

Adhesive Systems on Microleakage at The AmalgamComposite Resin Interface

Operative Dentistry v18 n1 p2-7 1993

HADAVI F HEY JH AMBROSE ER ELBADRAWY HE Repair of High-

copper Amalgam With and Without an Adhesive System In Vitro Assessment of

Microleakage and Shear bond Strength General Dentistry v41 n1 p49-53

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HELVATJOOGLOU AM THEODORIDOU PS PAPADOGIANNIS Y

KAREZINS A Microleakage of Bonded Amalgam restorations Effect of Thermal

Cycling Operative Dentistry v25 n4 p316-23 2000

HOWDLE MD FOX K YOUNGSON CC An in Vitro Study of Coronal

Microleakage Around Bonded Amalgam Coronal-Radicular Cores in

Endodontically Treated Molar Teeth Quintessence v33 n1 p22-9 2002

HUHUTALA MFRL Estudo Comparativo da Eficaacutecia de Dois Adesivos

Dentinaacuterios e um cemento de Ionocircmero de Vidro Empregados na Adesatildeo do

Amaacutelgama e Anaacutelise Estereomicroscoacutepica Satildeo Joseacute dos Campos1995164 p

Dissertaccedilatildeo [ Mestrado em odontologia restauradora]

Faculdade de

Odontologia Universidade Estadual Paulista Juacutelio Mesquita Filho

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MARCHIORI S BERATIERI LN ANDRADA MAC MONTEIRO SJ The

Use of Liners Under Amalgam Restorations An in Vitro Study on Marginal

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polimento eou reparo Rev Brasileira de Odontologia v49(6) p 2-6 1992

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ODA M PEREIRA PZ MATSON E Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo

marginal em cavidades submetidas ao tratamento com laser de eryag e

restauradas com materiais esteacuteticos Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15

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ODA M ZARATE PP MATSON E In Vitro Study of The Microleakage in

Cavities Submitteed to Treatment With ErYAG Laser and Restored With

Aesthetic Materials Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15 n4 p 290-5

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OZER F UNLU N OZTURK B SENGUN A Amalgam Repair Evaluation of

Bond Strength and Microleakage Operative Dentistry v27 n2 p199-203

2002

PARAIacuteZO M DIAS KNOVISA Avaliaccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees

de resina composta com adesivos de uacuteltima geraccedilatildeo 14ordf Reuniatildeo anual da

Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontoloacutegica Aacuteguas de Satildeo Pedro SP

1997 p27 [ Resumo 044] 206p

PENNING C Repair and Revision 1 Repair or replacement of amalgam Ned

tijdschr Tandheelkd v108(2) p46-9 fev2001

PIMENTA LAF PAIVA OC Efetividade de adesivos dentinaacuterios no controle

da microinfiltraccedilatildeo marginal Revista da Associaccedilatildeo Paulista de Cirurgiotildees

Dentistas v51 n2p217-26 1995

PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

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9

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30

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2

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1

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3

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0

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0

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2

1

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1

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0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

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39

40

41

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43

44

45

3

3

2

1

2

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2

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2

2

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0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

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2

2

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0

4

4

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0

1

1

0

1

1

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9

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14

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17

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19

20

21

22

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24

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27

28

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1

3

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1

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2

3

3

1

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1

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2

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2

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0

0

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4

0

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0

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0

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1

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0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

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32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

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0

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0

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0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

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15

16

17

18

19

20

21

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23

24

1

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2

2

3

1

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3

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2

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2

2

3

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1

3

2

4

4

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4

0

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0

0

0

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1

1

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1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

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30

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35

36

37

38

39

40

41

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45

1

3

2

2

3

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1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

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1

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0

0

0

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0

0

1

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4

2

1

4

0

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4

0

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1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

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0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

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2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

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3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

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0

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0

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0

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1

1

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2

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1

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0

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1

1

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0

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1

0

1

1

35

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37

38

39

40

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44

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2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

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9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

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24

25

26

27

28

29

1

3

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2

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1

2

2

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1

1

1

3

2

1

3

2

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0

0

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0

0

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0

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1

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1

1

3

1

3

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2

1

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2

1

2

1

2

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0

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0

0

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0

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3

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1

0

1

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0

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0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

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1

1

4

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2

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1

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1

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1

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4

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0

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0

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0

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0

1

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0

1

0

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1

1

0

25

26

27

28

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31

32

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45

1

3

2

2

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3

1

1

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3

3

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2

1

2

1

2

2

0

1

2

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0

0

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0

0

0

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4

2

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0

4

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1

1

1

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0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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Odontologia Universidade Estadual Paulista Juacutelio Mesquita Filho

KIDD EAM O HARA JW The Caries Status of Oclusal Amalgam

Restorations With Marginal Defects Journal Dentistry Restoration v69

p1275-71990

LEELAWAT C SCHERER W CHANG J SCHAULMAN A

VIJAYARAGHAVAN T National Library of Medicine Addition of Fresh

Amalgam Microleakage Study PubMed 2002 Disponiacutevel em lt

httpwwwmebinlmnihgoventrezqueryfegicmd=Retrieveampdb=PubMedamplist_u

ids=138gt Acessado em 10122002

LEELAWAT C SCHERER W CHANG J SCHULMAN A

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LIBERMAN R BEN-AMAR A NORDENBERG D JODAIKIN A Long-term

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MAHLER DB ENGLE JH Clinical Evalution of Amalgam Bonding in Class I

and II Restoratinos Cover Store v131 p43-9 2000

MARCHIORI S BARATIERI LN ANDRADA MAC MONTEIRO SJR

RITTER AV The Use of Liners Under Umalgam Restorations An In Vitro Study

on Marginal Leakage Quintessence v29 p637-42 1998

MARCHIORI S BERATIERI LN ANDRADA MAC MONTEIRO SJ The

Use of Liners Under Amalgam Restorations An in Vitro Study on Marginal

leakage Quintessence International p637-42

MARYNIUK GA When to Replace Fautty-Margin Amalgam Restorations a Pilot

Study General Dentistry v37 p 463-7 1989

MJOR I A Repair versus replacement of failed restorations Int Dent J v43

p466-72 1993

MONDELLI J FRANCISCHONE CE BELTRAtildeO H NAVARRO M F L

CARVALHO RM Recuperaccedilatildeo de restauraccedilotildees de amaacutelgama atraveacutes de

polimento eou reparo Rev Brasileira de Odontologia v49(6) p 2-6 1992

MURRAY PE HAFEZ AA SMITH AJ COX CF Bacterial microleakage

and pulp inflammation associated with various restorative materials Oper Dent

V 18(6) p470-8 2002

NEME AL EVANS DB MAXSON BB Evaluation of Dental Adhesive

Systems with Amalgam and Resin Composite Restorations Comparison of

Microleakage and Bond Strength Results Operative Dentistry v25 n6 p512-

9 2000

ODA M PEREIRA PZ MATSON E Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo

marginal em cavidades submetidas ao tratamento com laser de eryag e

restauradas com materiais esteacuteticos Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15

n4 2001

ODA M ZARATE PP MATSON E In Vitro Study of The Microleakage in

Cavities Submitteed to Treatment With ErYAG Laser and Restored With

Aesthetic Materials Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15 n4 p 290-5

outdez2002

OZER F UNLU N OZTURK B SENGUN A Amalgam Repair Evaluation of

Bond Strength and Microleakage Operative Dentistry v27 n2 p199-203

2002

PARAIacuteZO M DIAS KNOVISA Avaliaccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees

de resina composta com adesivos de uacuteltima geraccedilatildeo 14ordf Reuniatildeo anual da

Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontoloacutegica Aacuteguas de Satildeo Pedro SP

1997 p27 [ Resumo 044] 206p

PENNING C Repair and Revision 1 Repair or replacement of amalgam Ned

tijdschr Tandheelkd v108(2) p46-9 fev2001

PIMENTA LAF PAIVA OC Efetividade de adesivos dentinaacuterios no controle

da microinfiltraccedilatildeo marginal Revista da Associaccedilatildeo Paulista de Cirurgiotildees

Dentistas v51 n2p217-26 1995

PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

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TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

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dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

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TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

1

2

2

2

3

1

3

3

1

0

0

0

0

3

3

4

0

0

0

0

1

0

1

1

0

0

0

1

1

0

1

1

0

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

0

0

3

3

0

0

0

0

0

0

3

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

1

1

0

0

0

1

1

1

0

1

1

0

0

0

1

0

1

1

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

0

4

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

0

0

0

3

0

0

0

0

4

0

0

3

0

3

4

0

0

0

1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

0

1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

1

3

2

2

3

3

1

1

3

1

3

3

2

1

2

2

1

2

1

2

2

0

1

2

1

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

4

2

1

4

0

4

4

0

1

1

1

1

1

0

0

2

0

3

3

2

1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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RITTER AV The Use of Liners Under Umalgam Restorations An In Vitro Study

on Marginal Leakage Quintessence v29 p637-42 1998

MARCHIORI S BERATIERI LN ANDRADA MAC MONTEIRO SJ The

Use of Liners Under Amalgam Restorations An in Vitro Study on Marginal

leakage Quintessence International p637-42

MARYNIUK GA When to Replace Fautty-Margin Amalgam Restorations a Pilot

Study General Dentistry v37 p 463-7 1989

MJOR I A Repair versus replacement of failed restorations Int Dent J v43

p466-72 1993

MONDELLI J FRANCISCHONE CE BELTRAtildeO H NAVARRO M F L

CARVALHO RM Recuperaccedilatildeo de restauraccedilotildees de amaacutelgama atraveacutes de

polimento eou reparo Rev Brasileira de Odontologia v49(6) p 2-6 1992

MURRAY PE HAFEZ AA SMITH AJ COX CF Bacterial microleakage

and pulp inflammation associated with various restorative materials Oper Dent

V 18(6) p470-8 2002

NEME AL EVANS DB MAXSON BB Evaluation of Dental Adhesive

Systems with Amalgam and Resin Composite Restorations Comparison of

Microleakage and Bond Strength Results Operative Dentistry v25 n6 p512-

9 2000

ODA M PEREIRA PZ MATSON E Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo

marginal em cavidades submetidas ao tratamento com laser de eryag e

restauradas com materiais esteacuteticos Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15

n4 2001

ODA M ZARATE PP MATSON E In Vitro Study of The Microleakage in

Cavities Submitteed to Treatment With ErYAG Laser and Restored With

Aesthetic Materials Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15 n4 p 290-5

outdez2002

OZER F UNLU N OZTURK B SENGUN A Amalgam Repair Evaluation of

Bond Strength and Microleakage Operative Dentistry v27 n2 p199-203

2002

PARAIacuteZO M DIAS KNOVISA Avaliaccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees

de resina composta com adesivos de uacuteltima geraccedilatildeo 14ordf Reuniatildeo anual da

Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontoloacutegica Aacuteguas de Satildeo Pedro SP

1997 p27 [ Resumo 044] 206p

PENNING C Repair and Revision 1 Repair or replacement of amalgam Ned

tijdschr Tandheelkd v108(2) p46-9 fev2001

PIMENTA LAF PAIVA OC Efetividade de adesivos dentinaacuterios no controle

da microinfiltraccedilatildeo marginal Revista da Associaccedilatildeo Paulista de Cirurgiotildees

Dentistas v51 n2p217-26 1995

PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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Examinador 2

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Examinador 3

1

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0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ODA M PEREIRA PZ MATSON E Estudo in vitro da microinfiltraccedilatildeo

marginal em cavidades submetidas ao tratamento com laser de eryag e

restauradas com materiais esteacuteticos Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15

n4 2001

ODA M ZARATE PP MATSON E In Vitro Study of The Microleakage in

Cavities Submitteed to Treatment With ErYAG Laser and Restored With

Aesthetic Materials Pesquisa Odontoloacutegica Brasileira v15 n4 p 290-5

outdez2002

OZER F UNLU N OZTURK B SENGUN A Amalgam Repair Evaluation of

Bond Strength and Microleakage Operative Dentistry v27 n2 p199-203

2002

PARAIacuteZO M DIAS KNOVISA Avaliaccedilatildeo da microinfiltraccedilatildeo em restauraccedilotildees

de resina composta com adesivos de uacuteltima geraccedilatildeo 14ordf Reuniatildeo anual da

Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontoloacutegica Aacuteguas de Satildeo Pedro SP

1997 p27 [ Resumo 044] 206p

PENNING C Repair and Revision 1 Repair or replacement of amalgam Ned

tijdschr Tandheelkd v108(2) p46-9 fev2001

PIMENTA LAF PAIVA OC Efetividade de adesivos dentinaacuterios no controle

da microinfiltraccedilatildeo marginal Revista da Associaccedilatildeo Paulista de Cirurgiotildees

Dentistas v51 n2p217-26 1995

PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

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2

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1

0

1

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1

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1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

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2

2

2

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Examinador 3

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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PHILLIPS RW Skinner materiais dentaacuterios 9ordf Ed Guanabara Koogan 1993

RETIEF D H MANDRAS RS RUSSEL CM Shear bond strength required to

prevent microleakage at the dentinrestoration interface American Journal of

Dentistry v7(1) p43-46 1994

ROBERTS HW CHARLTON DG MURCHISON DF Repair of Mon-Carious

Amalgam Margin Defects Operative Dentistry v26 n3 p273-6 2001

SAYKU JM GERMAINJr HAST MEIERS JC Microleakage of a dental

amalgam alloy bonding agent Operative Dentistry v18 p172-78 1993

SANO N In vitro evaluation of three dentin bonding systems Journal of Dental

Research v 7(1) p 150 1995

SANTOS JFF Restauraccedilatildeo de Amaacutelgama Satildeo PauloSantos 1990p 19-22

SETCOS JC STANINEC M WILSON NH Bonding of Amalgam

Restorations Existing Knowledge and Future Prospects Operative Dentistry

v25 n2 p121-9 2000

SODERHOLM K ANTONSON DE FISCHELSCHWERGER W Correlation

Between Marginal Discrepancies at The Amalgamteeth and Recurrent Caries

In ANUSAVICE kJ Quality of Dental Restorations Criterio for placemaent

an replacement Chicago Quintessence1989p95-107

STURDEVANT T Joiing retorations In The art of science of operative

dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

3

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2

2

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27

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30

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1

35

36

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39

40

41

42

43

44

45

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2

1

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2

0

0

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3

1

3

0

2

3

1

1

1

0

1

1

0

1

0

1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

2

2

3

1

0

0

4

4

4

4

0

0

1

1

0

1

1

1

0

9

10

11

12

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14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

1

3

2

2

3

0

0

0

0

4

0

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1

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0

1

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0

0

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30

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45

3

1

1

3

1

3

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2

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2

2

1

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2

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0

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0

3

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1

0

1

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Examinador 3

1

2

3

1

3

3

1

0

0

0

1

1

4

5

6

7

8

9

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14

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22

23

24

1

2

2

2

3

1

3

3

1

2

3

1

2

2

3

3

1

1

1

3

2

4

4

3

4

0

0

0

0

4

4

0

0

4

0

0

0

0

0

1

1

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

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1

0

1

1

0

1

1

1

0

25

26

27

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29

30

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2

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3

1

3

3

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1

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2

1

2

1

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1

2

1

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2

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4

4

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1

1

1

1

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0

2

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3

3

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1

1

0

0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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dentistry 2ed st LouisMosby p228-9 1985

STANINEC MSETCOS JC Bonded amalgam restoration current research

and clinical procedure Dent Update v30(8) P 430-4 2003

STANLEY H R Pulpal considerations of adhesive materials Operative

Dentistry V 17 p151-64 1992

SUSIN AH Reparo em Restauraccedilotildees de Amaacutelgama Uma Opccedilatildeo em Sauacutede

Puacuteblica Revista Robrac v7 n23 p55-7 1998

TANDHEELKD NT National Library of Medicine Repair and Revision1

Repair or Replacement of Amalgam PubNed 2001 Disponivel em

ltwwwnqueryfcgicmd=Retritieveampdb=PubMedamplist_uids=11383278ampdopt=ab

stracgt Acessado em 06122003

TAY FRGWINNETT AJ EI SHY The overet phenomenon A scanning

electron microscopy study of surface moisture in the acid conditioned resin-

dentin interface American Journal of Dentistry v9 p109-14 1996

TAYLOR MJ LYNCH E Microleakage Journal of Dentistry v20 n1 p3-10

Fev 1992

TOLEDANO M OSORIO E OSORIO R GODOY GF Microleakage and

SEM Interfacial Micromorphology of Amalgam Restorations Using Three

Adhesive Systems Journal Dentistry v28 n6 p423-8 2000

TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

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1

1

Examinador 2

1

2

3

4

5

6

7

8

1

3

3

1

2

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Examinador 3

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1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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TROWBRIDGE H O Models systems for determining biologic effects of

microleakage Oper Dent v 12 p 164-72 1987

TURNER EW GERMAIN HA MEIERS JC Microleakage of dentin-amalgam

bonding agents Am J Dent v8(4) p191-6 1995

VALLE T E SOUZA MA Ciclagem teacutermica um estudo sobre o meacutetodo In

Reuniatildeo anual da SBPqO Aacuteguas de Satildeo Pedro SP 1995 Anais Satildeo Paulo

SBPqO 1995 P60 [Resumo 120]

WINKLER MM MOORE BK RHODES B SWARTZ M Microleakage and

Retention of Bonded Amalgam Restorations American Journal Dentistry v13

n5 p245-50 2000

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

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3

4

5

6

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9

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0

1

1

Examinador 2

1

2

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7

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Examinador 3

1

2

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1

1

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5

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0

0

0

1

0

ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

This document was created with Win2PDF available at httpwwwdaneprairiecomThe unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only

Page 71: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

ANEXOS

ANEXO A

Resultados G1 = Resina G2 = AmalgAdesivo G3 = Amalg Comum

Dente

Examinador 1

Grupo Inerf RepRest InterfRepDente

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1

3

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Examinador 2

1

2

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Examinador 3

1

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

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1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

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3

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

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3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

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29 15 1 45

0

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interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

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2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

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7 7

29 5 1 3 7 45

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

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29 15 1 45

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interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

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interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

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24 19 2 45

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interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

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3

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

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29 15 1 45

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interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

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2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

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1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

This document was created with Win2PDF available at httpwwwdaneprairiecomThe unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only

Page 76: ESTUDO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL EM …§ão... · de concentração em Clínica Odontológica como parte dos pré-requisitos para a ... fazer entender que as respostas

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

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1 1

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7 7

30 4 1 3 7 45

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

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interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

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KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

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1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

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interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

This document was created with Win2PDF available at httpwwwdaneprairiecomThe unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO B

TERMO DE APROVACcedilAtildeO PELO COMITEcirc DE EacuteTICA E PESQUISA

DA UNIMONTES

ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO C

TERMO DE DOACcedilAtildeO DE DENTES PELA ABO REGIONAL

MONTES CLAROS MINAS GERAIS

ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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ANEXO D

TESTE KAPPA

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2Crosstabulation

Count

30 30

4 4

1 1

3 3

7 7

30 4 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

Symmetric Measures

1000 000 10432 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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interface reparorestauraccedilatildeo-examinador1 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador1

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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interface reparorestauraccedilatildeo-examinador2 interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3Crosstabulation

Count

29 1 30

4 4

1 1

3 3

7 7

29 5 1 3 7 45

0

1

2

3

4

interfacereparorestauraccedilatildeo-examinador2

Total

0 1 2 3 4

interface reparorestauraccedilatildeo-examinador3

Total

Symmetric Measures

958 041 10078 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador2 Crosstabulation

Count

24 24

5 15 20

1 1

29 15 1 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador2

Total

Symmetric Measures

781 091 5741 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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interface reparodente-examinador1 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

23 1 24

1 18 1 20

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador1

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

873 069 6427 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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interface reparodente-examinador2 interfacereparodente-examinador3 Crosstabulation

Count

24 5 29

14 1 15

1 1

24 19 2 45

0

1

2

interfacereparodente-examinador2

Total

0 1 2

interface reparodente-examinador3

Total

Symmetric Measures

741 095 5582 000

45

KappaMeasure of Agreement

N of Valid Cases

ValueAsymp

Std Errora Approx Tb Approx Sig

Not assuming the null hypothesisa

Using the asymptotic standard error assuming the null hypothesisb

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