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ESTUDO PRELIMINAR DE VIABILIDADE AMBIENTAL (EPVAIBENSCH062013) ART CREA/SP 92221220130842314 Email: [email protected] Web site: mannasmelo.com.br (11) 98266-6206 VISTO: Página 1 de 29 +ESTUDO PRELIMINAR DE VIABILIDADE AMBIENTAL+ EMPREENDEDOR: INVEST-BENS PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO LTDA. LOCAL: AV. CASTELO BRANCO, C. SOUZA, S.42, Q.01, UN.21, MOGI DAS CRUZES/SP ÁREA ALVO: 253.297,33m² OBJETIVO: Prognóstico preliminar de restrições ecossistêmicas em ambientes naturais e artificiais, bem como planejamento de licenciamento/adequação ambiental, com base na legislação e tecnologias ambientais vigentes, com destaque ao zoneamento relativo às Áreas Especialmente Protegidas e à incidência de cobertura vegetal protegida, visando o suporte para análise preliminar de aquisição da propriedade/parceria, elaboração de projetos ambientalmente sustentados, otimização e gestão de processos de licenciamento/adequação ambiental. MOGI DAS CRUZES/SP JUNHO 2013

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+ESTUDO PRELIMINAR DE VIABILIDADE AMBIENTAL+

EMPREENDEDOR: INVEST-BENS PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO LTDA.

LOCAL: AV. CASTELO BRANCO, C. SOUZA, S.42, Q.01, UN.21, MOGI DAS CRUZES/SP

ÁREA ALVO: 253.297,33m²

OBJETIVO: Prognóstico preliminar de restrições ecossistêmicas em ambientes naturais e

artificiais, bem como planejamento de licenciamento/adequação ambiental, com base na legislação e tecnologias ambientais vigentes, com destaque ao zoneamento relativo às Áreas Especialmente Protegidas e à incidência de cobertura vegetal protegida, visando o suporte para análise preliminar de aquisição da propriedade/parceria, elaboração de projetos ambientalmente sustentados, otimização e gestão de processos de licenciamento/adequação ambiental.

MOGI DAS CRUZES/SP

JUNHO 2013

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 03

2. METODOLOGIA 04

3. PROGNÓSTICO PRELIMINAR DE RESTRIÇÕES ECOSSISTÊMICAS 05

4. PLANEJAMENTO DE LICENCIAMENTO/ADEQUAÇÃO AMBIENTAL 25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 27

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

7. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA CREA/SP 28

PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS

Coordenador:

Marcelo Luiz Manna de Souza Melo

Engenheiro Florestal (CREA/SP 5060647773)

Especializado em Administração

Especializado em Gestão e Tecnologias Ambientais

Estagiário:

Marcos Francisco dos Santos

Estudante de Biologia (UBC)

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1. INTRODUÇÃO

O presente Estudo tem por escopo específico o PROGNÓSTICO preliminar de restrições ecossistêmicas em ambientes naturais e artificiais, bem como o PLANEJAMENTO de licenciamento/adequação ambiental, com base na legislação e tecnologias ambientais vigentes, com destaque ao zoneamento relativo às Áreas Especialmente Protegidas e à incidência de cobertura vegetal protegida, visando o suporte para análise preliminar de aquisição da propriedade/parceria, elaboração de projetos ambientalmente sustentados, otimização e gestão de processos de licenciamento/adequação ambiental, na propriedade localizada na Av. Presidente Castelo Branco, Setor 42, Quadra 001, Unidade 021, Alambique, Cesar de Souza, Mogi das Cruzes/SP, sob as coordenadas UTM 383.151mE; 7.396.917mS, com área total de 253.297,33m².

Ressalta-se o posicionamento deste Estudo em AGREGAR valores reais aos projetos e empreendimentos do Cliente, a partir da maximização de suas características ambientais sustentáveis, respeitando os princípios constitucionais da atividade econômica, conforme o Art. 170 da Constituição Federal.

FIGURA 01: Localização da propriedade destacada em vermelho na imagem do Google Earth 2012.

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2. METODOLOGIA

2.1. Prognóstico Preliminar de Restrições Ecossistêmicas

2.1.1. Avaliação das características da(s) propriedade(s), as quais possam configurar restrições ecossistêmicas ao(s) empreendimento(s), em ambientes naturais e artificiais, contemplando a qualificação e a quantificação (estimada) destes parâmetros.

a) Análise de Áreas Especialmente Protegidas:

Avaliações e levantamentos a partir de fontes oficiais (IBGE/IGC/EMPLASA/CETESB), inclusive da legislação ambiental vigente, verificando-se a incidência de Áreas Especialmente Protegidas no “site”.

Avaliações in loco para o levantamento preliminar e o relato de restrições referentes ao item acima.

b) Análise Preliminar de Cobertura Vegetal:

Avaliação do estado geral de conservação dos ecossistemas existentes no “site” e no entorno imediato.

Caracterização fitofisionômica preliminar dos citados ecossistemas, conforme a Lei Federal 11.428/2006, Resolução CONAMA 388/2007 e regulamentações complementares.

2.1.2. Análises críticas de Projetos, Levantamentos, Estudos, Manifestações, Procedimentos e Processos a serem tramitados ou em tramitação nos órgãos públicos responsáveis pelo licenciamento, fiscalização e regularização ambiental.

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3. PROGNÓSTICO PRELIMINAR DE RESTRIÇÕES ECOSSISTÊMICAS

3.1. Avaliação de Características Restritivas

3.1.1. Análise de Áreas Especialmente Protegidas

Conforme informações apresentadas a seguir, o “site” em questão ESTÁ INSERIDO nas seguintes Áreas Especialmente Protegidas (AEP):

Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê. Conforme a Lei Estadual 5.598/1987 e o Decreto Estadual 42.837/1998, referente ao ZONEAMENTO ATUAL da APA, a propriedade

está quase INTEGRALMENTE INSERIDA na Zona de Uso Controlado/ZUC, permitindo usos comerciais/privados da área. Ressalta-se também a configuração de Zona de Vida Silvestre nos pequenos fragmentos florestais existentes na propriedade, com alta restrição de supressão/ocupação.

Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê. Conforme o PLANO DE MANEJO USP, o

qual subsidiará o ZONEAMENTO FUTURO da citada APA, o site está quase INTEGRALMENTE INSERIDO na APA, na Zona de Conservação Hidrodinâmica da Planície Fluvial/ZPF, restringindo significativamente usos comerciais/privados da área.

“Área de Influência do Rio Tietê*”. Conforme a Resolução SMA 013/2010 e a Resolução SMA 122/2010, há a POSSIBILIDADE DE INSERÇÃO da propriedade neste zoneamento, fato que

não inviabiliza sua utilização, mas define critérios mais rígidos de licenciamento ambiental.

Áreas de Preservação Permanente/APP’s, referentes aos corpos d’água locados na FIGURA 08, conforme o Artigo 4º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares. (Novo Código Florestal)

Deve-se também considerar a presença de várzea “propriamente dita”, principalmente, na porção central do terreno, a qual apesar de atual configuração “caótica” e com influência antrópica, em função da inserção da gleba na APA, poderia ser configurada no inciso III do Artigo 6º do citado Novo Código Florestal, correspondendo à área de preservação permanente.

Ressalta-se, entretanto, a NÃO INSERÇÃO do site nas seguintes Áreas Especialmente Protegidas (AEP):

Área de Interesse Especial da Serra do Itapeti, conforme a Lei Estadual 4.529/1985 e regulamentações complementares.

Futuro “Parque Várzeas do Tietê*”, conforme o Decreto Estadual 55.724/2010 e o último traçado DAEE disponível.

Área de Proteção aos Mananciais, conforme a Lei Estadual 898/1975 e regulamentações complementares.

*: Quanto à INSERÇÃO no futuro Parque Várzeas Tietê e na Área de Influência do Rio Tietê, tal constatação baseia-se nos atuais “layouts” destas áreas, as quais podem ser alteradas, em função da ausência de definição legal de limites.

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FIGURA 02: Localização DENTRO da APA da Várzea do Tietê destacada em rosa na imagem abaixo.

(ZUC – ATUAL ZONEAMENTO)

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FIGURA 03: Localização DENTRO da APA da Várzea do Tietê com limite destacado em verde na

imagem abaixo. (ZPF - FUTURO ZONEAMENTO)

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FIGURA 04: Localização FORA do PARQUE VÁRZEAS TIETÊ, com limites destacadas em vermelho.

O referido “site” está inserido numa região urbanizada, com equipamentos de infraestrutura urbana e com remanescentes da cobertura vegetal natural em seu entorno, existindo também árvores isoladas.

O relevo da área alvo do Estudo é basicamente plano, com variação de cotas de altitude das extremidades norte (744m) a sul (741m), bem como das extremidades leste (746m) a oeste (741m), pelo fato de se localizar na planície/várzea do Rio Tietê.

Tais características geram a necessidade de adoção de medidas básicas de conservação do solo.

Ressalta-se que NÃO INCIDEM “topos de morro” na propriedade, conforme o Inciso IX do Artigo 4º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares.

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FIGURA 05: Perfil do relevo do local, face norte-sul. (fonte: Google Earth 2012)

FIGURA 06: Perfil do relevo do local, face leste-oeste. (fonte: Google Earth 2012)

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FIGURA 07: Localização da propriedade em ZR6: PMMC - Uso e Ocupação do Solo (2008).

Destaca-se que este mapeamento da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes demonstra a localização dos corpos d’água existentes na propriedade, com o cadastro de áreas alagáveis e drenadas no seu interior e entorno, com influência antrópica.

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FIGURA 08: Localização da propriedade à Carta EMPLASA 5312 (ano 1981), com destaque em azul

para os corpos d’água e localização aproximada de suas APP’s. A seta verde indica um fluxo d’água não cadastrado na EMPLASA, mas existente no campo. A linha roxa tracejada indica canal de

drenagem ao longo da estrada municipal. A figura oval roxa representa uma lagoa não indicada na EMPLASA.

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FIGURA 09: Localização da propriedade à CARTA PMMC 381-396 BASE 2010

FIGURA 10: Imagem satélite com destaque aos corpos d’água/canais da propriedade. (fonte: Google

Earth 2009)

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Os citados corpos d’água são representados por:

05 fluxos d’água, os quais, apesar da influência antrópica, podem ser considerados NATURAIS.

06 lagoas artificiais, aproximadamente, na porção central, de origem antrópica (antiga exploração de argila) abastecidas, provavelmente, por fluxos d’água naturais, afloramento artificial do lençol freático e por águas pluviais, as quais, segundo o Artigo 4º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, configuram Área de Preservação

Permanente em seu entorno.

01 lagoa artificial, não cadastrada na Carta EMPLASA, na porção norte, de origem antrópica. (antiga exploração de argila)

01 fluxo d’água não cadastrado na Carta EMPLASA, mas existente no campo, na divisa com a Av. Castelo Branco. Tal fluxo, provavelmente tem origem antrópica.

01 canal de drenagem ao longo da estrada municipal, originado, provavelmente, devido à obstrução das passagens de água da propriedade aos terrenos a jusante.

Várzea “propriamente dita”, principalmente, na porção central do terreno, a qual apesar de atual configuração “caótica” e com influência antrópica, em função da inserção da gleba na APA, poderia ser configurada no inciso III do Artigo 6º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, correspondendo à área de preservação permanente.

Ressalta-se a provável interligação hídrica da propriedade com os terrenos vizinhos, por meio de canais.

Tais APP’s podem compor as futuras ÁREAS VERDES do(s) empreendimento(s), correspondentes a no mínimo 20% da área total, conforme a legislação vigente.

Destaca-se que na Carta EMPLASA em questão, com o cadastro da situação em 1981, NÃO ESTÁ COERENTE com a atual realidade de campo.

Considerando a eventual inexistência da comprovação de regularidade das alterações históricas da malha hídrica, caso haja algum questionamento sobre a atual configuração desta malha, deve-se comprovar a consolidação desta situação através de um “Laudo Geoambiental”, elaborado por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP”.

No caso de se desejar o RESTABELECIMENTO DA CONFIGURAÇÃO ORIGINAL desta malha hídrica, o citado Laudo Geoambiental também deverá subsidiar as análises do DAEE, conforme a Lei Estadual 7.663/1991 e regulamentações complementares.

Caso haja a necessidade de movimentação de solo/aterros para a adequada implantação e drenagem de empreendimentos, conforme o Artigo 2º, item II, da Resolução SMA 056/2010, “não estão sujeitos ao licenciamento ambiental na CETESB a recepção exclusivamente de solo com a finalidade de regularização de terreno, para ocupação por edificação ou outro uso.”.

Apesar da citada dispensa, recomenda-se que o material terroso em questão seja adquirido em empresas/jazidas regularizadas junto à CETESB, ou que seja recebida terra originária de empreendimentos devidamente licenciados pela CETESB ou pela Prefeitura Municipal, dispondo no mínimo de “Aprovação Municipal de Projeto”, com a definição de excedente de solo a ser removido. Ressalta-se que este procedimento não deve gerar “transação comercial” de solo, fato que poderia configurar atividade mineraria irregular, sujeita às penalidades legais.

Reforça-se também a necessidade de análise da ESTABILIDADE GEOTÉCNICA do solo em toda a propriedade, com destaque às porções passíveis de uso/empreendimentos, garantindo a segurança de eventuais nivelamentos de terreno e construções civis.

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Deve-se considerar que, embora as citadas APP’s estejam temporariamente prejudicadas pela influência antrópica, as mesmas devem ser reestabelecidas através de um “Projeto de Restauração Ecossistêmica”, conforme previsto na Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares

(“Código Florestal”), com a devida anuência/ciência da CETESB.

QUANTIFICAÇÃO ESTIMADA DA CONSERVAÇÃO DE APP’S:

NO MÍNIMO 40% conservados como APP’s, a serem alvo de “Projeto de Restauração

Ecossistêmica”, com a devida anuência/ciência da CETESB.

Este parâmetro AGREGA ALTA COMPLEXIDADE/RESTRIÇÃO à emissão de anuências dos órgãos ambientais, visando novas estruturas nestas áreas.

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FIGURA 11: Fluxo d’água não cadastrado na Carta EMPLASA, mas existente no campo, na divisa com

a Av. Castelo Branco.

FIGURA 12: Uma das lagoas artificiais na porção central da propriedade.

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FIGURA 13: Destaque para o canal que atravessa a propriedade em sua porção norte, com origem no

terreno a montante da Av. Castelo Branco.

FIGURA 14: Destaque de uma das saídas de água da propriedade, em direção ao Rio Tietê.

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FIGURA 15: Vista da sequência de lagoas artificiais da porção central da propriedade.

FIGURA 16: Canal de drenagem ao longo da estrada municipal, originado, provavelmente, devido à

obstrução das passagens de água da propriedade aos terrenos a jusante.

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3.1.2. Análise Preliminar de Cobertura Vegetal

O “site” NÃO APRESENTA cobertura vegetal protegida pela Lei Federal nº 11.428/2006 e Decreto nº 6.660/2008, Resolução CONAMA 001/1994 e a Resolução Conjunta SMA/IBAMA-SP 001/1994, convalidadas pela Resolução CONAMA 388/2007.

A superfície da propriedade é coberta, basicamente, por 02 fitofisionomias distintas:

(1) Campo antrópico com gramíneas e árvores isoladas nativas/exóticas.

(2) Vegetação hidrófila, composta por taboas e ciperáceas.

Considerando-se que a compensação ambiental pelo desmatamento e corte de árvores isoladas deve ser cumprida, preferencialmente, no interior da propriedade sob licenciamento, recomenda-se CONSERVAR o maior número possível dos fragmentos florestais e dos exemplares arbóreos da propriedade, reduzindo-se complexidades para o cumprimento desta compensação.

Deve-se reservar no mínimo 20% da propriedade para “áreas verdes”, conforme o Artigo 6º da Resolução SMA 031/2009 e do Artigo 25 da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares:

QUANTIFICAÇÃO ESTIMADA DA CONSERVAÇÃO DE ÁREAS VERDES:

20% conservados como Áreas Verdes, PODENDO-SE INCLUIR as APP’s citadas no item 3.1.1..

A compensação ambiental geralmente aplicada no caso de “Autorização para Corte de Árvores Isoladas”, conforme a Resolução SMA 018/2007, é de 25 árvores/árvores cortada.

Este parâmetro AGREGA BAIXA COMPLEXIDADE/RESTRIÇÃO à emissão de anuências dos órgãos ambientais, visando novas estruturas nestas áreas.

FIGURA 17: Imagem Google Earth 2012, com as fitofisionomias citadas. (porção norte)

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FIGURA 18: Imagem Google Earth 2012, com as fitofisionomias citadas. (porção central)

FIGURA 19: Imagem Google Earth 2012, com as fitofisionomias citadas. (porção sul)

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FIGURA 20: Visada da porção da propriedade em frente à Empresa Café Solúvel, com destaque ao

campo antrópico com árvores isoladas (tapiás).

FIGURA 21: Visada do interior da propriedade. Em primeiro plano, campo antrópico (capim gordura) e em segundo plano (seta azul), vegetação hidrófila (taboas).

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FIGURA 22: Destaque ao fundo para algumas touceiras de bambu existentes na porção sul da

propriedade.

FIGURA 23: Destaque ao fundo para as árvores nativas isoladas, na porção norte do terreno.

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3.2. Análises Críticas

3.2.1. Procedimentos e Processos em Tramitação

Em consultas realizadas nos sistemas cadastrais dos órgãos citados a seguir, referentes a procedimentos e processos em tramitação em nome de “INVEST-BENS” e “CAFÉ SOLÚVEL” (proprietária/vizinha), referente a atividades potencialmente poluidoras desenvolvidas no entorno da(s) propriedade(s), no endereço em questão, obtiveram-se as seguintes informações, até a presente data:

CETESB (Licenciamento)

a) Constam os seguintes registros*:

b) Resultado da Consulta

Dados do Cadastramento

Razão Social - COMPANHIA MOGI DE CAFÉ SOLÚVEL

Logradouro - AV CASTELO BRANCO Nº 1500

Complemento - Bairro - RIO ACIMA CEP - 08701-970

Município - MOGI DAS CRUZES CNPJ - 62.092.861/0002-85

Nº do Cadastro na CETESB - 454-0000800

Descrição da Atividade - Café solúvel, produção de

SD Nº Data da SD Nº Processo Objeto da Solicitação Nº Documento Situação Desde

26000644 18/02/2000 26/00091/98 LICENÇA DE OPERAÇÃO 26000200 Emitida 08/05/2000

26003783 26/08/2003 26/00719/03 LICENÇA PRÉVIA 26000108 Emitida 22/09/2003

26003913 14/10/2003 26/00719/03 LICENÇA DE INSTALAÇÃO 26001024 Emitida 28/11/2003

26004269 19/03/2004 26/00719/03 LICENÇA DE OPERAÇÃO 26001865 Emitida 11/07/2007

26007846 15/05/2007 26/00675/07 LICENÇA PRÉVIA 26000882 Emitida 11/07/2007

26008108 24/07/2007 26/00675/07 LICENÇA DE INSTALAÇÃO

Arquivada 26/11/2007

26008285 18/09/2007 26/00675/07 LICENÇA DE OPERAÇÃO

Arquivada 10/09/2012

26008515 20/11/2007 26/01717/07 LICENÇA DE OPERAÇÃO 26002004 Emitida 03/12/2007

26010577 19/05/2009 26/00529/09 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003016 Emitida 31/01/2012

26012959 14/02/2011 26/00129/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26002776 Emitida 08/06/2011

26012965 15/02/2011 26/00136/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB

Arquivada 09/03/2011

26012966 15/02/2011 26/00137/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB

Arquivada 09/03/2011

26013034 01/03/2011 26/00136/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003018 Emitida 31/01/2012

26013041 01/03/2011 26/00137/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003017 Emitida 31/01/2012

26013616 03/08/2011 26/00794/11 LICENÇA DE OPERAÇÃO

Arquivada 10/05/2012

26013862 30/09/2011 26/01074/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003019 Emitida 31/01/2012

26013863 30/09/2011 26/01075/11 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003015 Emitida 30/01/2012

26014760 28/05/2012 26/00794/11 LICENÇA DE OPERAÇÃO 26003637 Emitida 18/09/2012

26014959 17/07/2012 26/00787/12 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003242 Emitida 31/08/2012

26014960 17/07/2012 26/00788/12 CERT MOV RESIDUOS INT AMB 26003240 Emitida 31/08/2012

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Resultado da Consulta

Dados do Cadastramento

Razão Social - LOTEAMENTO RESIDENCIAL A DESIGNAR -MOSAICO MOGI II EMPR. IMOB. LTDA

Logradouro - AV. PRESIDENTE CASTELO BRANCO Nº S/Nº

Complemento - Bairro - RIO ACIMA CEP - 08700-000

Município - MOGI DAS CRUZES CNPJ - 11.145.221/0001-74

Nº do Cadastro na CETESB - 454-0962611

Descrição da Atividade - LOTEAMENTO

SD Nº Data da SD Nº Processo Objeto da Solicitação Nº Documento Situação Desde

26013946 24/10/2011 26/01164/11 PARECER TÉCNICO 26100425 Emitida 24/01/2013

CETESB (Cadastro de Áreas Contaminadas)

a) Consultado na relação on line CETESB e não encontrado registro atual.

Apesar da citada consulta, ressalta-se que esta questão não está no escopo da MANNA S. MELO.

Mesmo considerando a não ocupação anterior da propriedade por atividades poluidoras da água e do solo locais, deve-se analisar esta questão, previamente a sua ocupação, em função de eventuais “plumas de contaminação” das indústrias do entorno.

Esta análise deve ser realizada independentemente do CADASTRAMENTO desta região na “Relação de Áreas Contaminadas e Reabilitadas CETESB 12/2010”:

http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/15-publicacoes

Mesmo que se comprove eventual contaminação, esta pode não ser fator que limite o uso da propriedade, desde que se adotem as medidas de remediação recomendadas e aprovadas pela CETESB, e que tais medidas sejam viáveis economicamente.

A citada comprovação deve-se basear em avaliações técnicas, conforme os critérios da CETESB/NBR, com a consequente emissão de “Laudos Técnicos”, elaborados por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP".

SMA/DFM (Autos de Infração Ambiental):

a) Não consultado, em função da complexidade histórica de uso e ocupação. Recomenda-se que tal consulta seja formalizada, através de um requerimento próprio à SMA/DFM, na Agência Ambiental local. (CETESB & SMA) *

*: Estas constatações foram baseadas nas informações fornecidas pelo cliente e no sistema de consulta pública dos citados órgãos. Destaca-se a possibilidade da existência de processos e ou procedimentos não relacionados às informações disponíveis para este estudo e também não inseridas no sistema de consulta pública dos citados órgãos. Sendo assim, o levantamento preciso apenas seria possível com a solicitação de uma “Certidão” junto à Agência Ambiental/CETESB local e ao SMA/DFM local, referenciado ao endereço da(s) propriedade(s).

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3.2.2. Estudos, Projetos e Manifestações

Considerando que não foram fornecidos à MANNA S. MELO projetos, planos de implantação ou manifestações de órgãos públicos referentes ao local em questão, destacaremos neste item apenas recomendações gerais que INFLUENCIAM DIRETAMENTE na projeção de empreendimentos.

(a) Dentre as restrições citadas neste estudo, cabe-se destacar o item 3.1.2, em cumprimento do Artigo 6º da Resolução SMA 031/2009 e do Artigo 25 da Lei Federal 12.651/2012 e

regulamentações complementares, referente aos 20% mínimos de “áreas verdes”, os

quais devem ser conservados, preferencialmente, em bloco único, reduzindo-se complexidades para o cumprimento da compensação ambiental, podendo-se incluir Áreas de Preservação Permanente nestas áreas quanto à propriedade estiver em zona urbana.

(b) Considerando-se que as compensações ambientais aos cortes de árvores isoladas devem ser cumpridas, preferencialmente, no interior da propriedade sob licenciamento, recomenda-se CONSERVAR o maior número possível destas árvores, reduzindo-se complexidades para o cumprimento desta compensação (ex.: se não couberem todas as árvores da compensação na propriedade, deverão ser mapeados locais no entorno para tais plantios e manutenções).

(c) O Estudo considerou todos os corpos d’água cadastrados nas fontes cartográficas utilizadas (EMPLASA e Cartografia Municipal) e suas respectivas Áreas de Preservação Permanente (APP’s), definidas pela Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, gerando estimativas de MÁXIMA RESTRIÇÃO de APP’s de corpos d’água.

(d) Apesar da questão da possibilidade de contaminação da água e do solo não influenciar diretamente na projeção de empreendimentos, este item deve ser criteriosamente estudado.

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4. PLANEJAMENTO DO LICENCIAMENTO/ADEQUAÇÃO AMBIENTAL

4.1. Proposição e Planejamento de Ações

Considerando as análises citadas acima, propõem-se as seguintes ações táticas para a solução das demandas ambientais no menor tempo e no menor número de passos possíveis, com a adequação/incremento de prerrogativas legais e técnicas, buscando a otimização de Procedimentos e Processos de licenciamento e de adequação ambiental.

a) Solicitação de “Certidão Municipal de Diretrizes de Uso e de Ocupação do Solo”, visando à definição exata de parâmetros municipais ambientais & urbanísticos para a projeção de empreendimentos, conforme a legislação vigente.

b) Contratação de “Levantamento Planialtimétrico Cadastral” completo e atualizado, elaborado por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP”, contemplando: (1) revisão das divisas das matrículas para avaliação da necessidade de retificação; (2) definição da altimetria das propriedades; (3) cadastramento completo dos elementos das propriedades, com destaque ao cadastramento dos corpos d’água, fragmentos florestais nativos/aglomerações e árvores isoladas.

c) Contratação de “Laudo Geoambiental”, elaborado por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP”, contemplando: (1) comprovação da consolidação geotécnica e da origem antrópica da atual malha hídrica/drenagem, após a alteração de sua configuração original; (2) subsídio junto ao DAEE/CETESB para eventual RESTABELECIMENTO da configuração original desta malha hídrica, conforme a Lei Estadual 7.663/1991 e regulamentações complementares; (3) avaliação da estabilidade geotécnica do

solo ao longo das propriedades; (4) investigação de eventual contaminação da água e do solo; (5) definição de eventuais procedimentos de remediação, conforme as recomendações e aprovações da CETESB/NBR.

d) Contratação de “Laudo Analítico de Ecossistema”, elaborado por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP”, contemplando: (1) qualificação, quantificação e locação fitofisionômica, fitosociológica e dendrológica; (2) definição de medidas de mitigação e compensação ambiental.

e) Revisão do Projeto dos empreendimentos, VERIFICANDO sua sustentabilidade global em função das ÁREAS DE CONSERVAÇÃO/RECUPERAÇÃO/COMPENSAÇÃO AMBIENTAL. Tal recomendação, além de reduzir polêmicas no licenciamento, agregará “VALOR AMBIENTAL” ao empreendimento.

f) Aquisição de material terroso, necessário para eventuais aterros, em empresas/jazidas regularizadas junto à CETESB, ou que seja recebida terra originária de empreendimentos devidamente licenciados pela CETESB ou pela Prefeitura Municipal, dispondo no mínimo de “Aprovação Municipal de Projeto”, com a definição de excedente de solo a ser removido. Ressalta-se que este procedimento NÃO DEVE gerar “transação comercial” de solo, fato que poderia configurar atividade mineraria irregular, sujeita às penalidades legais.

g) CONTROLE E GESTÃO das etapas/tarefas projetadas no item 4.2 (a seguir), procurando cumprir os prazos definidos, evitando atrasos para a conclusão do(s) Projeto(s).

h) Recomenda-se, finalmente, visando à otimização de processos de licenciamento/adequação e da gestão ambiental do(s) Projeto(s), a contratação dos itens subsequentes da consultoria ambiental estratégica da MANNA S. MELO, correspondentes ao Desenvolvimento, Controle & Ajuste do Planejamento Ambiental Estratégico.

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4.2. Projeção de Cenários Estratégicos*

4.2.1. Cenário Estratégico Único (Uso Área DENTRO de ZUC/ZPF & FORA de APP’s)

SÍNTESE

Esse cenário estratégico conta com o “diferencial” do foco na obtenção de “Anuência CETESB” para a ocupação DENTRO da futura Zona de Conservação Hidrodinâmica da Planície Aluvial/ZPF (atual ZUC) da APA da Várzea do Rio Tietê, FORA de Área de Preservação Permanente/APP e FORA do Futuro “Parque Várzeas do Tietê”, com a finalidade de uso comercial.

Neste cenário, o empreendimento ESTARIA ENQUADRADO à Lei Estadual 5.598/1987 e ao Decreto Estadual 42.837/1998, porém NÃO ENQUADRADO ao PLANO DE MANEJO USP para a Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê e NÃO ENQUADRADO ao inciso III do Artigo 6º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, projetando-se a implantação

de estruturas construtivas e infraestrutura relacionada em no máximo 60% da propriedade.

COMPLEXIDADE AMBIENTAL ESTRATÉGICA

Este Cenário pode ser considerado como de ALTA COMPLEXIDADE, não contando com prerrogativas legais e técnicas claras, mesmo que haja a EFETIVAÇÃO das comprovações geoambientais em relação à malha hídrica local.

Ressalta-se neste Cenário que a manifestação da FUNDAÇÃO FLORESTAL, solicitada pela CETESB para os empreendimentos inseridos na APA, seria provavelmente NEGATIVA, pois esta considerará o citado PLANO DE MANEJO USP, o qual subsidiará o ZONEAMENTO FUTURO da citada APA, considerando o fato do empreendimento pleitear o uso da Zona de Conservação Hidrodinâmica da Planície Fluvial/ZPF, com alta restrição de uso.

Além de tal dificuldade, a várzea “propriamente dita” existente no terreno, mesmo apesar de sua atual configuração “caótica” e com influência antrópica, em função da inserção da gleba na APA, poderia ser configurada no inciso III do Artigo 6º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, correspondendo à área de preservação permanente.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a eventual inexistência da comprovação de regularidade das alterações históricas da malha hídrica, caso haja algum questionamento sobre a atual configuração desta malha, deve-se comprovar a consolidação desta situação através de um “Laudo Geoambiental”, elaborado por profissional habilitado e com emissão de “Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA-SP”.

No caso de se desejar o RESTABELECIMENTO DA CONFIGURAÇÃO ORIGINAL desta malha hídrica, o citado Laudo Geoambiental também deverá subsidiar as análises do DAEE, conforme a Lei Estadual 7.663/1991 e regulamentações complementares.

A estimativa de utilização de 60% da propriedade deve ser avaliada dentro de um CENÁRIO

OTIMISTA, pois o empreendimento ESTARIA ENQUADRADO à Lei Estadual 5.598/1987 e ao Decreto Estadual 42.837/1998, porém NÃO ENQUADRADO ao PLANO DE MANEJO USP para a Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê e NÃO ENQUADRADO ao inciso III do Artigo 6º da Lei Federal 12.651/2012 e regulamentações complementares, conforme

exposto no item 4.2.1.

Cabe-se destacar, dentro de um CENÁRIO MENOS OTIMISTA, a concreta possibilidade de INVIABILIDADE de utilização ambiental e economicamente sustentável da propriedade, considerando a citada ausência de prerrogativas legais e técnicas claras, mesmo que haja a EFETIVAÇÃO das comprovações geoambientais em relação à malha hídrica local.

Ressalta-se, finalmente, que este Estudo é baseado em análises e proposições restritas às atribuições e competências profissionais do responsável por este trabalho, conforme a referente Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA/SP. Eventuais complementações que não estejam abrangidas pelas citadas atribuições devem ser realizadas pelos respectivos profissionais.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. Série manuais técnicos em geociências, número 1. Rio de Janeiro. 1992. 92p.

Kronka, F.; Matsukuma, C.K.; Nalon, M.A.; Del Cali, I.H.; Rossi, M.; Mattos, I.F.A.; Shin-Ike, M.S.; Pontinhas, A.A.S. Inventário florestal do Estado de São Paulo. São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente – Coordenadoria de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Ambiental. 1993.

Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas brasileiras – Vols. 1 e 2. Nova Odessa. Instituto Plantarum, 2000. 351p.

Lorenzi, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas e tóxicas. 3ª. ed. Nova Odessa, Ed. Instituto Plantarum. 2000. 608p.

Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo: www.pmmc.sp.gov.br

Mogi das Cruzes/SP, 29 de Junho de 2013.

__________________________________

Marcelo Luiz Manna de Souza Melo Engenheiro Florestal (CREA/SP 5060647773)

Especializado em Administração Especializado em Gestão e Tecnologias Ambientais

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7. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA CREA/SP

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