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Estudo Prospectivo em Mudança do Clima Núcleo de Assuntos Estratégicos – NAE Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação Científica Marcelo Khaled Poppe, CGEE Emilio Lèbre La Rovere, CENTROCLIMA/COPPE/UFRJ

Estudo Prospectivo em Mudança do Clima · responsabilidade pela mudança do clima como forma de ... • nova subdivisão do grupo Não-Anexo I como forma de uma maior diferenciação

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Estudo Prospectivo em Mudança do Clima

Núcleo de Assuntos Estratégicos – NAESecretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da

Presidência da República

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEEMinistério da Ciência e Tecnologia

Coordenação CientíficaMarcelo Khaled Poppe, CGEE

Emilio Lèbre La Rovere, CENTROCLIMA/COPPE/UFRJ

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Estudo Prospectivo em Mudança do Clima

� Introdução Contextualização e metodologia� Parte I Negociações internacionais

� Parte II Vulnerabilidade, impactos e adaptação� Parte III Mercado internacional

Oportunidades de negóciosFerramentas para viabilização

Tramitação de projetos MDL� Conclusão Resultados, alternativas, sugestões

� Anexo I Prospecção e avaliação de impactos

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Introdução: Contextualização

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Introdução: Metodologia

� estudos, notas técnicas, contribuições

� 30 especialistas mobilizados

� 3 oficinas de trabalho

� mais 20 especialistas convidados

� em sintonia com os órgãos responsáveis

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Parte I Negociações Internacionais

Convenção do Climaresponsabilidades comuns porém diferenciadas

� Adaptação e Mitigação� Protocolo de Quioto: metas de redução de emissões

para países industrializados em 2008-2012 (1ª rod.)� Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL

PVD: redução de emissões – seqüestro de carbono –desenvolvimento sustentável

� Diálogos Pós Quioto (2ª rodada, outros regimes)

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Contexto atual da Negociação Internacional

� Negociação do segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto;

� Pressão sobre países em desenvolvimento;� Impasse Sul x Norte

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Impasse Sul x Norte: visão Norte

i) participação dos países em desenvolvimento seria crucial para a resolução do problema do ponto de vista ambiental;

ii) magnitude das emissões (como sinônimo de responsabilidade) dos países em desenvolvimento em breve estaria ultrapassando a dos países desenvolvidos;

iii) sem os países em desenvolvimento a mitigação seria ineficiente do ponto de vista econômico;

iv) metas exclusivas para os países industrializados afetariam sua competitividade.

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Impasse Sul x Norte: visão Sul

i) emissões per capita no Sul são ainda bastante inferiores às dos países desenvolvidos;

ii) devido ao longo tempo de permanência dos GEE na atmosfera a responsabilidade estaria muito mais próxima às emissões acumuladas ao longo do tempo do que as emissões verificadas em um determinado momento

iii) A Convenção e o Protocolo afirmam claramente que a iniciativa ao combate do problema cabe aos países Anexo I e a recusa do maior responsável pelo problema em participar do esforço de redução de emissão agrava a questão;

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Impasse Sul x Norte: visão Sul

iv) a problemática do desenvolvimento não élevada em conta corretamente;

v) a questão da adaptação e do gerenciamento dos potenciais impactos adversos não étratada de maneira satisfatória nos forunsinternacionais

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Diálogos Pós-Quioto

• Os estudos revisados compreendem boa parte da literatura que concerne às negociações internacionais sobre a mitigação das mudanças climáticas;

• A revisão, apesar de ampla, não pode ser exaustiva;• Destaque para atuação do governo brasileiro nos

foruns internacionais de negociação (“Proposta Brasileira”);

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Diálogos Pós-Quioto

A Proposta Brasileira: • evidencia que as emissões anuais não representam uma

boa aproximação da responsabilidade pela mudança do clima e aplica na prática os princípios das responsabilidades comuns mas diferenciadas e do poluidor pagador;

• vem influenciando fortemente o debate e é citada em quase todos os relatórios estudados, nos quais encontram-se diversas sugestões para modificação/ adaptação da referida Proposta.

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Diálogos Pós-Quioto

Como sugestões à “Proposta Brasileira”, destaca-se:• mudança no período para efeito de cálculo das emissões

acumuladas (a partir de 1990);• o uso de emissões acumuladas no lugar de contribuição

para aumento de temperatura como aproximação da responsabilidade pela mudança do clima como forma de simplificação. � Obs => No que se refere à contabilização das emissões

passadas, uma questão importante que não foi explorada pelos estudos revisados é a inclusão de outros setores além do setor energético e de outros gases além do CO2.

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Diálogos Pós-Quioto

Outros pontos comuns dos estudos revisados:• nova subdivisão do grupo Não-Anexo I como forma de

uma maior diferenciação de responsabilidades e capacidades entre os países que formam este grupo;

• importância dada à esta diferenciação em si como fator necessário ao andamento do processo de negociação;

• nova forma de participação ativa dos países Não-Anexo I, com metas qualitativas e não quantitativas (destaque para as P&M direcionadas ao desenvolvimento e redução de emissão de GEE e de vulnerabilidade: abordagem Development First)

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Diálogos Pós-Quioto

• A ampliação do escopo atual do MDL para incluir políticas e medidas setoriais;

• Maior parte dos estudos revisados dedicada a estruturação de uma nova fase do esforço global de redução de emissão de GEE através do estabelecimento de metas quantitativas e qualitativas, porém boa parte também dedicada à questão da adaptação;

• Uma parte menor também trata do processo político em si, apresentando sugestões pragmáticas para o fim do impasse e para o andamento do processo;

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Parte IIVulnerabilidade, impactos e adaptação

� Zonas costeiras

� Energia e recursos hídricos

� Florestas, agropecuária e solos

� Semi-árido

� Biodiversidade

� Saúde

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Projeções de alterações da temperatura à superfície para 2091-2100 calculadas por cinco modelos climáticos globais, disponíveis no IPCC Data

Distribution Center (Ruosteenoja et al., 2003).

A2 Cenário de Alta Emissão de Gases B2 Cenário de Baixa Emissão de Gases

Anomalias de Temperatura (graus C, em relação à média de 1961-1990) para 2090-2100 para 5 modelos climáticos globais (IPCC Data Distribution Center)

Temperatura (C) Temperatura (C)

Mudanças Projetadas na Temperatura (graus C) para a Década 2090-2100

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A2 Cenário de Alta Emissão de Gases B2 Cenário de Baixa Emissão de Gases

Anomalias de Precipitação (mm/dia, em relação à média de 1961-1990) para 2090-2100 para 5 modelos climáticos globais (IPCC Data Distribution Center)

Mudanças Projetadas na Precipitação (mm/dia) para a Década 2090-2100

Projeções de alterações da precipitação pluviométrica para 2091-2100 calculadas por cinco modelos climáticos globais, disponíveis no IPCC Data

Distribution Center (Ruosteenoja et al., 2003).

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A2 B2

Aplicação do Modelo de Biomas (CPTEC-PVM) para 5 cenários de Mudanças Climáticas

Distribuição Projetada de Biomas para a América do Sul para 2090-2100Biomas Naturais

Nobre and Oyama, 2004

Biomas Naturais

Distribuição projetada dos grandes biomas naturais da América do Sul para a década de 2090-2100 com base nos cenários climáticos produzidos por cinco modelos climáticos globais do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) (veja Figuras 1 e 2). Para cálculo da redistribuição dos biomas foi utilizado o Modelo de Vegetação

Potencial do CPTEC-INPE, o qual associa os principais biomas do globo a cinco parâmetros climáticos, derivados das distribuições mensais de precipitação e temperatura. Os principais biomas para a América do Sul tropical são os seguintes: “1” (verde) = floresta tropical; “6”(rosa) = savana (cerrado); “7” (amarelo) = campos extratropicais

(pampas); “8” (vermelho) = caatinga; “9” (marrom claro) = semi-deserto; “11” (marrou escuro) = deserto. O painel superior da esquerda para cada cenário de emissão de gases representa os biomas naturais em equilíbrio com o clima atual. Note que esta análise somente considera os biomas naturais e não aqueles modificados pelo homem. Por

exemplo, coloca a Mata Atlântica com sua extensão original.

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Desastres ambientais no Brasil são relacionados com o clima em sDesastres ambientais no Brasil são relacionados com o clima em sua ua

grande maioria ...grande maioria .. .

GEO Brasil 2002 – Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil/Organizado por Thereza Christina Carvalho Santos e João Batista Drumond Câmara. Brasília: Edições IBAMA, 2002 –http://www2.ibama.gov.br/~geobr/geo2002.htm

Freqüência e distribuição espacial dos principais desastres naturais no Brasil, indicando sua forte

associação com fenômenos climáticos e meteorológicos. As projeções de mudanças climáticas indicam que poderá aumentar a freqüência de ocorrência da maioria destes

fenômenos, tais como, secas, estiagens, inundações, vendavais, granizo, e resultando em maior quantidade de deslizamentos, enxurradas e

incêndios da vegetação.

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Vulnerabilidade social a tempestades e inundações na Cidade do Rio de Janeiro

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Região Semi-árida

Agricultura de Subsistência

Baixa Renda

Falta de emprego

Falta de acesso a informação sobre previsão

climática

Falta de AlimentoFalta de Alimento

Mudanças no Perfil Epidemiológico

Mudanças no Perfil Epidemiológico

Perda da colheitaPerda da colheita

Falta de Assistência

Governamental

Falta de Assistência

Governamental

MigraçãoMigração

População Rural

População Rural

SecaSeca

Falta de ÁguaFalta de Água

Higiene deficienteHigiene deficiente

Aumento da mortalidade infantil divido a diarréia

Má nutrição infantilExpansão da

Leishmaniose visceral nas cidades

Vulnerabilidade social à seca no Nordeste Brasileiro.

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Abrangência geográfica das áreas com déficit hídrico severo para as estações

chuvosas de 1999 até 2003. Define-se uma área crítica

como aquela que apresentou déficit hídrico superior a 30

dias durante o trimestre mais chuvoso, portanto,

tendo alta probabilidade de ter havido diminuição significativa ou mesmo

colapso da safra agrícola de subsistência.

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Parte IIIOportunidades de desenvolvimento

� Mercado internacional de créditos de carbono� Oportunidades de negócios em segmentos produtivos

nacionais: agronegócios, florestas, energia e resíduos sólidos urbanos

� Instrumentos legais e regulamentares,Incentivos econômico-financeirosDesenvolvimento científico e tecnológico, e de inovações

� Sistema institucional para tramitação de projetos MDL

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Parte III - Mercado internacionalprojetos de créditos de carbono

Fonte: Lecoq, F. (2004) – Banco Mundial

milhões US$ 700

Brasil 20%

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Parte III – Mercado internacional transações via projetos

Fonte: Lecoq, F. (2004) – Banco Mundial

preços em US$/t CO2eq

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Parte III – Mercado internacional fatores que influenciam preços

Confiabilidade do responsável e viabilidade do projeto (entrega efetiva dos créditos)Estrutura do contrato (pagamento contra entrega, pagamento antecipado, desconto aplicado a pagamentos antecipados, penalidades ao vendedor, etc.)Safra de carbono evitadoCusto da validação e da certificaçãoApoio do país onde o projeto se desenvolveBenefícios ambientais e sociais subjacentes ao projeto -“golden label”

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Parte III – Mercado internacionalprojetos MDL

Número de Projetos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Amér.Latina

Ásia África Caribe Total Brasil eÍndia

Fonte: a partir de CDMWatch (2004)

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Parte III – Mercado internacionalprojetos MDL

P ro je to s M D L n o M un d o (p ercen tu a l d e C E R s)

energia renov.10%

c aptura/des tr (CH4 e HFC23)

efic .energ.11%

grandes hidroel.

7%

c om b. fós s eis + lim pos

11%

s eqües tro5%

inc ineraç ão lix o1%

Fonte: a partir de CDMWatch (2004)

HFC23 – GWP = 1200

CH4 – GWP = 21

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Parte III – Mercado internacionalpreços médios esperados em 2008-2012

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

PointCarbon UE AIE

McKinsey OCDE 1 OCED 2 IWOe

Banco Mundial Média

Mediana

Fonte: PriceWaterHouseCoppers

entre US$ 8 e US$ 32/tCO2 eq

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Parte III – Mercado internacionalperspectivas

� PCF (Banco Mundial) > maior financiador de projetos até 2004

� Reduções Européias> a partir de 2005 obrigatórias

� Reduções de Quioto> a partir de 2005 obrigatórias (sem USA e Austrália)

� Prazo médio de maturação projetos MDL> 5 a 7 anos

� Mercado mundial > em fase de consolidação

� Tamanho do mercado> incerto, mas crescente

� Preços > devem subir em função do Esquema Europeu e de Quioto

� Brasil > grande potencial de projetos

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Parte IIIOportunidades de negócios para o Brasil

Biocombustíveis: etanol e biodieselBiogás de aterro sanitário e outros projetos que tenham potencial de redução de metano (ex.: casca de arroz, biodigestores para dejeto de suínos)Eletricidade nos sistemas isolados (devido ao alto teor de carbono do diesel): resíduos de madeira, óleos vegetais, pequenas centrais hidrelétricas - PCHEletricidade no sistema interligado: bagaço de cana, resíduos de madeira, PCH, eólicaEficiência energéticaFlorestamento e reflorestamento

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Objetivo do Estudo

� Mapear as oportunidades de negócios que se oferecem para o país na área de mudanças climáticasidentificando o potencial de enquadramento no MDL de um conjunto de projetos em energia, resíduos sólidos, agronegócios e florestas.

� Menciona o potencial de exportação de álcool para uso combustível em substituição à gasolina, oportunidade que não se enquadra no MDL mas também é decorrente do interesse de outros países em reduzirem suas emissões.

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Projetos MDL

� Todo projeto MDL tem que ser adicional. Para verificar essa adicionalidade é necessária a construção de uma linha de base confiável.

� Existem dificuldades para se determinar com precisão o coeficiente de emissão de carbono do sitema elétrico nacional

� Tendência: Estudos feitos durante o governo anterior mostram um aumento da intensidade de carbono na rede de distribuição nacional –aumento do gás natural na matriz energética

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Linha de Base

� projetos de pequena escala em sistemas isolados: definida como o consumo da quantidade de combustível que é utilizada pela fonte geradora existente. A emissão da linha de base seria a geração da linha de base multiplicada pelo fator de emissão do combustível que será substituido pelo projeto MDL. No nosso caso foi utilizado o óleo diesel (866 tCO2/GWh)

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Linha de Base

� Grande escala – metodologia aprovada pelo Executive Board – ACM0002

� Linha de base será a Margem Combinada (MC), que consiste na combinação da Margem Operacional (MO) e da Margem Construtiva (Mconst.).

� 4 possibilidades de cálculo da MO: simples; simples ajustada; dados de despacho; e média

� Utilizada neste estudo : MO média, em função da ausência de disponibilidade dos dados desagregados do despacho dos sistemas elétricos N/NE e S/SE/CO

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Margem Operacional Média

� (100% hidro na margem) = 58,75 tCO2/GWh� (50% de hidro na margem) = 113,61 tCO2/GWh� (10% de hidro na margem) = 366,3 tCO2/GWh� Margem Construtiva - cinco últimas usinas

construídas, ou últimas novas usinas adicionadas ao sistema que compreendam pelo menos 20% da geração atual. Deve-se escolher, entre os dois, o método que resultar no maior número de usinas

� = 154,32 tCO2/GWh

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Margem Combinada

Margem Combinada (a) (margem operacional média) 106,5 tCO2/GWh Margem Combinada (b) (margem operacional com 50% hidro na margem) 134,0 tCO2/GWh Margem Combinada (c) (margem operacional com 10% hidro na margem) 260,3 tCO2/GWh

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US$ 0,53 a

1,30 / MWh

Receita da

venda do

carbono/unidade

8,75 a 21milhões/ano

1,75 a 4,2milhões/ano

Sub-total

Resíduos Sólidos - Biogás

Potencial de Iniciativas em Andamento

11,4 milhões/ano2,3

milhões/anoProjetos NOVA GERAR, VEGA

Bahia e Bandeirantes

US$ 11,4 milhões/ano

2,3milhões t CO 2

/anoSub-total

8,75 a 2

milhões/ano

1,75 a 4,2

milhões/ano

3.300 MW

(16,3 TWh/ano)

Geração elétrica a partir defontes renováveis de energiaPROINFA 1ª FASE

US$/anot CO

2

evitado/anoPotencial

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

Iniciativas em andamento

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Eficiência Energética

Receita da

venda do

carbono/

unidade

US$/anot CO2 evitado/ano

Potencial de Iniciativas em Andamento

Potencial

US$ 33,1 a 61,2milhões/ano

6,5 a 12,2milhões t CO 2 /ano

Sub-total

US$ 6,00/m39

milhões/ano

1,8

milhões/ano

1,5 milhão

m3/ano de GLPEtiquetagem

US$ 13,97/m30,190

milhões/ano

0,038

milhões/ano

13,6 mil

m3l diesel/anoTransportar

US$ 14,67/m34,0

milhões/ano

0,800

milhões/ano

300 mil m3

diesel/anoEconomizar

CONPET

US$ 0,53

a 1,30 /MWh

19,5 a 48

milhões/ano

3,9 a 9,6

milhões/ano37 TWh / anoPROCEL

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

Iniciativas em andamento

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US$/anot CO2 evitado/anoPotencial

Receita da

venda do

carbono/unidade

Potencial de Iniciativas em Andamento

Florestas

US$ 58,6 a 99,0

Milhões

/ano

13,5 a 21,6

milhões t CO2 /ano

Total do potencial de iniciativas em andamento

US$ 5,4milhões/ano

2,92milhões t CO 2 /ano

Sub-total

2,65

milhões/ano

0,714

milhões/ano[3]Projeto V&M

0,75

milhões/ano

0,214

milhões/ano[2]Projeto Plantar

-2

milhões/ano

2

milhões/ano[1]-projetos na Bolsa de Chicago - CCX

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

Iniciativas em andamento

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-

99,6 GWh/ano

até atingir 0,398 TWh em 2008

0,85 TWh/ano

até atingir 1,5 TWh em 2012

1,72 TWh/ano

2,8 milhões toneladas

de casca de arroz

120 MW por ano até 1200 MW

(3,47TWh/ano)

500 MW até atingir 5.000 MW

em 2010 (3,1 a 5,6 TWh/ano)

32,6 TWh/ano

Potencial

US$ 49,9 a 98,1

Milhões/ano

10,0 a 19,6milhões t CO2 /ano

Sub-total

US$ 4,33 / MWh3,5

milhão /ano

0,7

milhões/ano

Troca de metade

do combustível

da geração atual até 2012

US$ 0,53 a 1,30 / MWh12,5

milhões/ano

2,5

milhões/anoCasca de arroz – potencial de redução do metano

US$ 4,33 / MWh

US$/anot CO2

evitado/ano

Receita da

venda do

carbono/unidade

Potencial de Iniciativas Tecnicamente Viáveis no Curto/Médio Prazo

Geração elétrica a partir defontes renováveis de energia

1,1

milhões/ano

0,22

milhões/anoUniversalização do acesso

US$ 4,47/ t casca

ou US$ 0,07/m3 CH4

7,5

milhão/ano

1,5

milhões/anoExpansão do consumo até 2012

Sistemas

Isolados

(Diesel)

US$ 0,031 a 0,14/ t cana1,85 a 4,5

milhões/ano

0,37 a 0,9

milhões/anoCasca de arroz – geração de energia elétrica

US$ 0,53 a 1,30 / MWh6,0 a 26,5

milhões/ano

1,2 a 5,3

milhões/anoBagaço de cana

US$ 0,53 a 1,30 / MWh17,4 a 42,5

milhões/ano

3,47 a 8,49

milhões /anoPROINFA , considerando somente 2o. fase

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono

Iniciativas viáveis no curto e médio prazo

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US$ 135,5 a 189,7

27,1 a 37,9 milhões t

Total do potencial de iniciativas

Combustíveis Líquidos Renováveis

US$ 8,4/m322,2

milhões/ano4,45 milhões/ano

480 milhões litros/ano até4,8 bilhões de litros em 2013 (média de 2,64 bilhões l/ano)

Álcool[1]

US$ 10,63/m3US$ 5 a 8,5 milhões /ano

1,0 a 1,7 milhões/ano

450 a 800 milhões litros/anoBiodiesel (2%)

Eficiência Energética

US$ 3,21/m30,771

milhões/ano0,154 milhões/ano240 mil m3 óleo diesel/anoCONPET - Ônibus a gás – substituição do õleo diesel por gás

natural

US$ 0,771 milhões/ano

0,154 milhões t CO2 /ano

Sub-total

120 mil t CH4/ano até atingir 1,2 milhão tCH4 em 2015

0,59 TWh/ano até atingir 5,9 TWh em 2015

Potencial

US$ 27,2 a 30,7 milhões

/ano

5,5 a 6,2 milhões t CO2 /ano

Sub-total

US$ 0,06/m3 CH456,0

milhões/ano11,2 milhões/anoPotencial de redução do metano

US$/anot CO2

evitado/ano

Receita da

venda do

carbono/unidade

Potencial de Iniciativas Tecnicamente Viáveis no Curto/Médio Prazo

Resíduos Sólidos urbanos

57,7 a 60,1 milhões/ano

11,5 a 12,1 milhões/ano

Sub-total

US$ 0,53 a 1,30 / MWh1,7 a 4,1

milhões/ano0,345 a 0,825 milhões/ano

Geração de energia elétricaBiogás

Conforme cenário 3 50% do potencial para eletricidade e 50% sópara metano

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de Carbono – curto/médio prazo

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US$ 47,7 a 242,5 milhões/ano

47,7 milhões t CO2 /ano

1,67 milhões ha/ano

Total de potencial de projetos de

Florestamento/reflorestamento

28,6 a 143 milhões/ano

28,6 milhões/ano1,0 milhões ha/anoPotencial teórico – 30 milhões de hectares

US$ 5,00 a 239,89/ha dependendo do tipo de espécie e do valor dos certificados no mercado

19,09 a 95,47 milhões/ano

19,09 milhões/ano671.000 ha/anoProjeto Floram – total de 20 milhões de hectares

Florestas

Potencial Teórico de Projetos de Florestamento/Reflorestamento – não são consideradas as remoções líquidas de CO2

Receita da

venda do

carbono/unidade

US$/anot CO2

evitado/anoPotencial

Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de Projetos para o Mercado de

Carbono - Florestas

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50,6 milhões tCO2/ano

US$ 53,1 a 247,9

milhões/ano

US$ 47,7 a 242,5

milhões/ano

47,7 milhões t CO2/ano

-

-

US$ 5,4 milhões/ano

2,92 milhões t CO2/ano

Florestas

88,3 a 107,4 milhões t CO2/ano

US$ 241,9 a 531,2

milhões/ano

47,7 milhões t CO2/ano

US$ 47,7 a 242,5

milhões/ano

27,2 a 38,1 milhões t CO2/ano

US$ 135,6 a 189,7

milhões/ano

13,5 a 21,6 milhões t CO2/ano

US$ 58,6 a 99,0milhões/ano

TOTAL

5,5 a 6,2milhões t CO2/ano

US$ 27,2 a 30,7milhões/ano

6,7 a 12,4 milhões t CO2/ano

US$ 33,9 a 62,0

milhões/ano

13,8 a 14,4 milhões t CO2/ano

US$ 69,1 a 71,5 milhões/ano

11,75 a 23,8 milhões t CO2/ano

US$ 58,7 a 119,1 milhões/ano

TOTAL

----Potencial teórico de projetos de florestamento e reflorestamento

5,5 a 6,2

milhões t CO2/ano0,154 milhões

t CO2/ano11,5 a 12,1 milhões

t CO2/ano10,0 a 19,6

milhões t CO2/anoPotencial de iniciativas tecnicamente viáveis no curto/médio prazo

-6,5 a 12,2 milhões t CO2/ano

2,3 milhões t CO2/ano

1,75 a 4,2 milhões t CO2/anoPotencial de

iniciativas em andamento

----

US$ 27,2 a 30,7

milhões/anoUS$ 0,771

milhões/ano US$ 57,7 a 60,1

milhões/anoUS$ 49,9 a 98,1

milhões/ano

-US$ 33,1 a

61,2 milhões/ano

US$ 11,4 milhões/ano

US$ 8,75 a 21 milhões/ano

CombustíveisL íquidos

renováveis

Eficiência Energética

Resíduos Sólidos urbanos

Geração elétrica a partir de fontes renováveis de

energia

Matriz Consolidada das Oportunidades de Projetos MD L Energia, Resíduos Sólidos, Eficiência Energética e

Florestas

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Barreiras

� Projetos MDL apresentam altos custos de transação. Projetos de pequena escala enfrentam dificuldades para arcar com esse ônus.

� Não existe uma linha de base definida pelo governo para o setor elétrico no nível nacional e regional. Neste sentido é fundamental disponibilizar para o mercado dados oficiais sobre o despacho da energia gerada pelas usinas conectadas à rede.

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Barreiras

� É necessário garantir a adicionalidade dos projetos que integrem programas nacionais, como por exemplo o PROINFA e o PROBIODIESEL

� É preciso também uma clara definição da titularidade dos créditos de carbono gerados por projetos MDL, no caso de programas governamentais

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Barreiras

� Ausência de uma estrutura de porte capaz para garantir a tramitação ágil de um grande fluxo de projetos MDL, para aproveitamento do grande potencial de oportunidades identificado neste estudo

� Dificuldades de se obter financiamento para investimento inicial em projetos MDL, devido àatual conjuntura macroeconômica (alta taxa de juros).

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Barreiras

� Baixa institucionalização do mercado, gerando insegurança jurídica quanto à titularidade dos créditos negociados e ao regime fiscal aplicável à receita das vendas de RCEs.

� Ausência de conhecimento do potencial de oportunidades de projetos MDL pelo setor privado, nos diversos setores. Falta uma entidade de promoção do MDL para desenvolver capacidades locais e promover a difusão e estudos que conduzam a uma carteira de projetos, de modo a reduzir os custos de transação.

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Barreiras

Dificuldades de natureza científica-tecnológica inerentes às fontes renováveis de energia tais como: falta de informação consistente sobre a base de recursos energéticos no nível local, regional e nacional; alto investimento inicial; dificuldades de seu despacho na rede elétrica devido à natureza intermitente da energia; problemas de conexão das plantas de energia renovável à rede de distribuição; dificuldades na obtenção do licenciamento ambiental; necessidades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

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Parte III- Ferramentasviabilização das oportunidades

� Conformação de instrumentos legais e regulamentares

� Incentivos econômico-financeiros adequados

� Informação, capacitação, assistência técnica, etc.

� Conhecimento, ciência, tecnologia, inovação

� Estrutura eficiente para fluxo de projetos MDL

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$

Invest.Inicial

Front Invest.

$

Parte III - Ferramentaslegislação, incentivos, tecnologias

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Parte III - Ferramentasapoio GEF a projetos pilotos

nº de ProjetosUS$ milhões

126

725566

32174

25121

1.032

2.2152.120

216

461

180 171

0

500

1000

1500

2000

2500

International

Waters

Biodiversity Climate

Change

Land

Degradation

Multifocal

Areas

Ozone

Depletion

PersistentOrganicsPoluents

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Parte III - Ferramentasfomento interno a projetos pilotos

� Fundos setoriais geridos pelo MCT� Fundações estaduais de apoio à pesquisa (Faps)� Órgãos e Empresas públicos – Petrobras(Cenpes),

Eletrobras(Cepel, ELN, Chesf), Embrapa, Ibama, etc.� Entidades de classe – CNI, CNA, etc.� Investimentos em P&D das empresas do setor

energético� Bancos e Agências de Desenvolvimento

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Parte III - Ferramentasinstrumentos legais e regulamentares

� Gerais� Internalização na ordem jurídica nacional

� Conformidade brasileira às obrigações insertas na Convenção (CQNUMC) – inventário/comunicação

� Linha de base, voluntariedade, adicionalidade, titularidade e contribuição para o desenvolvimento sustentável -MDL

� Adequação legislação nacional - critérios do MDL

� Participação em mercados conformes e não conformes àQuioto

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Parte III - Ferramentasinstrumentos legais e regulamentares

� Energia� Biocombustíveis� Geração descentralizada para o sistema interligado� Substituição de derivados de petróleo nos sistemas isolados� Conservação e eficiência energética

� Agropecuária e Floresta� Seqüestro de carbono, uso da terra, processos de exploração e

transformação agropecuários e florestais

� Resíduos Sólidos Urbanos� (I)legalidade dos depósitos e competências concorrentes

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Parte III – Ferramentasaspectos econômico-financeiros

�Mudança do clima� Interesse macro-econômico: captação de recursos

externos (não reembolsáveis) - exportação de produtos e serviços, venda de créditos de carbono

� Interesse micro-econômico: recursos adicionais para projetos que contribuem para o desenvolvimento sustentável - emprego, renda, equilíbrio regional, ...

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Parte III – Ferramentasincentivos econômico-financeiros

� Neutralidade fiscal� Alteração eventual na composição de incentivos, sem

ampliar a carga tributária e a renúncia fiscal

� Ex-post� Premiação a posteriori para promotores bem sucedidos de

projetos de MDL (redução de IR, equalização de TJ, redução de spread em operações com bancos públicos, ...)

� Indiretos� Fomento às empresas, apoio a atividades meio (formação,

P&D, AT, ...)

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Parte III – Ferramentas C&T + Icombustíveis renováveis

em substituição de óleo diesel e gasolina

� Etanol� Commodity: internacionalização do consumo e da produção � Produção por hidrólise de lignocelulósicos� Ampliação do uso:

� Plásticos, solventes, mistura com óleo diesel� Células a combustível (reforma e direto)

� Biodiesel� Matérias primas: produção, produtividade, base genética� Redução do custo de produção com etanol

� Uso da glicerina excedente

� Craqueamento de óleos vegetais

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Parte III – Ferramentas C&T + Igeração descentralizada

renováveis, cogeração e CCGT para o sistema interligado

� Pequena centrais hidrelétricas� Baixa queda, automação, operação e manutenção remota

� Biomassa energética� Caldeiras e gaseificadores eficientes� Motores diesel para consumo de gás� Turbinas a gás (1 – 10 MW)

� Aerogeradores� Turbinas eólicas, sistemas de automação e controle

� Cogeração e CCGT� Turbinas a gás (1—10 MW)� Células a combustível: reformador de etanol e gás natural

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Parte III – Ferramentas C&T + Igeração descentralizada

renováveis, cogeração e CCGT para sistemas isolados

� Queima direta: motores stirling para potência < 300 kW

� Micro, mini e pequena centrais hidrelétricas� Automação, operação e manutenção remota

� Baixa queda e alta vazão

� Óleos vegetais:desenvolvimento de motores diesel

� Aerogeradores: turbinas eólicas < 50 kW

� Células a combustível� Células com óxido sólido

� Células com membranas PEM > 10 kW

� Sistemas fotovoltaicos

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Parte III – Ferramentas C&T + Iflorestas e agropecuária

reflorestamento, resíduos, suinocultura, ...

� Carvão vegetal� Florestas plantadas para siderurgia� Processos eficientes de carvoejamento

� Liquefação de biomassa� Conversão de gás pobre em metano� Biodigestores

� Digestão de alta eficiência - controle da temperatura de processo� Motores diesel eficientes para consumo de gás� Turbinas a gás (1- 10 MW)

� Manejo� Equipamentos de menor custo e energeticamente eficientes para coleta

e transporte

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Parte III – Ferramentas C&T + IResíduos Sólidos Urbanos - RSU

metano (CH4) evitado

� Aterros sanitários controlados� Captura, estocagem e uso do metano

� Queima direta de gás do lixo� Turbinas e motores a gás para uso em cogeração

� Células a combustível: processo mais eficiente

� Queima direta do resíduo urbano� Combustão controlada para evitar o lançamento de dioxinas e

furanois

� Compostagem seca anaeróbica

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Parte IIITramitação de projetos MDL

� Contribuição para a mitigação da mudança do climaConselho Executivo do MDL

� Contribuição para o desenvolvimento sustentávelComissão Interministerial para Mudança Global do Clima

� Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas� Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões� Balcão de Projetos de Mitigação do Efeito Estufa