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Estudo sobre a Composio dos
Custos dos Valores Limites
Servios de Vigilncia
Unidade da Federao
RIO GRANDE DO SUL
2016
2
Presidente da Repblica em Exerccio
Michel Temer
Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto MP
Dyogo Henrique de Oliveira
Secretaria de Gesto SEGES
Gleisson Cardoso Rubin
Departamento de Logstica DELOG
Wesley Rodrigo Couto Lira
Coordenao Geral de Normas CGNOR
Andra Regina Lopes Ache
Equipe da Coordenao-Geral de Normas CGNOR/DELOG/SEGES
Andra Regina Lopes Ache
Antnio Manoel Marques Guedes da Cruz Jnior
Damires Renata Pereira Lima
Fernando Simes de Carvalho Chagas
Jairo Jos Gonalves
Kadu Freire de Abreu
Manuela de Olinda dos Santos S. Pires
Maria Arcngela Silva Casagrande
Marina do B Nascentes Marcondes de Frana Ferreira
Sandra Caldas Fernandes da Silveira
Scheyla Cristina de Souza Belmiro do Amaral
Weberson Pereira da Silva
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APRESENTAO
O presente documento apresenta a metodologia utilizada para determinao dos valores
limites para a contratao dos Servios de Vigilncia no mbito da Administrao Pblica Federal
Autrquica e Fundacional para cada Unidade da Federao.
A fixao dos Valores Limites para os Servios de Vigilncia, e os estudos de fatores de
formao de custos para o estabelecimento de preos mnimos e mximos so balizados em
conformidade com a legislao trabalhista, tributria e previdenciria, bem como na Conveno
Coletiva de Trabalho e nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED),
sendo que os insumos foram parametrizados com base na mdia ponderada dos anos anteriores.
Alguns fatores foram estabelecidos com base nos estudos da Fundao Instituto de Administrao
- FIA, dentre eles, o salrio do supervisor.
O presente documento encontra-se organizado nas seguintes sees:
a) Valor Publicado no Portal de Compras do Governo Federal; e
b) Memria de Clculo do Estudo planilha de clculo detalhada a partir da qual foram
obtidos os valores limites com os parmetros do Cenrio Mximo e Mnimo.
MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO SEGES MP Caderno Tcnico Vigilncia RIO GRANDE DO SUL - Verso 1.0
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INTRODUO
Os valores limites estabelecidos nas Portarias da Secretaria de Gesto (SEGES) consideram
apenas as condies ordinrias de contratao, no incluindo necessidades excepcionais na
execuo do servio que venham a representar custos adicionais para a contratao.
As Portarias de Valores Limites referem-se Vigilncia Armada, observadas as
especificidades dos servios regulamentados pelos rgos competentes, nos termos da Lei n
7.102/83.
Os valores limites estabelecidos nesta Portaria observaram as seguintes escalas de trabalho:
I Posto de Vigilncia 44 (quarenta e quatro) horas semanais diurnas, de segunda a sexta-
feira, envolvendo 1 (um) vigilante;
II Posto de Vigilncia 12 (doze) horas diurnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo
2 (dois) vigilantes, em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas;
III Posto de Vigilncia 12 (doze) horas noturnas, de segunda-feira a domingo,
envolvendo 2 (dois) vigilantes, em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas;
Os valores limites estabelecidos nesta Portaria no limitam a repactuao de preos que
ocorrer durante a vigncia contratual, mas apenas os preos decorrentes de nova contratao ou
renovao de contrato, tendo em vista que o inciso XXI do art. 37 da Constituio Federal, assegura
aos contratados o direito de receber pagamento mantidas as condies efetivas da proposta.
Os valores mnimos estabelecidos nas Portarias da SEGES visam garantir a exequibilidade
da contratao, de modo que as propostas com preos prximos ou inferiores ao mnimo devero
comprovar sua exequibilidade, de forma inequvoca, sob pena de desclassificao, sem prejuzo do
disposto nos 3, 4 e 5 do art. 29, da Instruo Normativa n 2, de 30 de abril de 2008.
MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO SEGES MP Caderno Tcnico Vigilncia RIO GRANDE DO SUL - Verso 1.0
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VIGILNCIA 2016
Limites Mnimos e Mximo para
Contratao de Servios de Vigilncia - R$
19/05/2016
Unidade
da
Federao
Posto 12X36 h
DIURNO
Posto 12X36 h
NOTURNO
Posto 44 h
SEMANAIS
Mnimo Mximo Mnimo Mximo Mnimo Mximo
RS 9.727,16 10.468,24 12.195,99 13.815,19 5.047,47 5.456,44
Obs: Considerando os valores limites mximos e mnimos estabelecidos pela
Secretaria de Gesto, orienta-se que as incidncias que embasam os clculos das ausncias
legais sejam elaboradas em conformidade com o histrico das contrataes de cada rgo
ou entidade, de forma a representar a realidade de cada contratao.
MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO SEGES MP Caderno Tcnico Vigilncia RIO GRANDE DO SUL - Verso 1.0
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CENRIO MXIMO
Foi utilizada a Conveno Coletiva de Trabalho (CCT) com o nmero de registro no MTE:
RS000420/2016.
MDULO 1 - REMUNERAO
Composio da Remunerao:
Salrio Base
Adicional de Periculosidade
Adicional Noturno
Hora Extra no Feriado Trabalhado
SALRIO BASE
Salrio do Vigilante 1.331,00
No caso de no estar previsto o salrio base nem gratificao de funo de Supervisor se determina
o salrio base da seguinte forma:
GRATIFICAO DO SUPERVISOR
Categoria Base de Clculo Percentual Gratificao Total
Supervisor 1.331,00 46,18% 614,66 1.945,66
Clculo da Gratificao do Supervisor:
Base de clculo: Salrio base do Vigilante
Percentual: 46,18% mdia calculada com base nos dados do ano anterior, sendo ele a diferena
dos salrios dos vigilantes com as dos supervisores.
Acrscimo de Salrio do Supervisor em relao ao do Vigilante - 2016
Valores das Convenes Coletivas de 2015
UF
Salrio base do
Vigilante
Previsto na CCT
Salrio base do
Supervisor
Previsto na
CCT
Acrscimo do
Supervisor
informado na
CCT
Acrscimo em
Percentual do
salrio base do
Supervisor
Acre 939,18 1.578,83 68,11%
Amap 1.325,74 1.971,01 48,67%
Amazonas 984,70 1.378,58 40,00%
Bahia 900,19 50,00% 50,00%
Cear 1.017,79 1.226,69 20,52%
Distrito Federal 1.693,54 2.031,36 19,95%
Espirito Santo 1.135,93 1.524,11 34,17%
Gois 1.104,86 15,00% 15,00%
Maranho 919,14 1.812,69 97,22%
Mato Grosso 986,15 30,00% 30,00%
Par 1.091,48 1.648,86 51,07%
MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO SEGES MP Caderno Tcnico Vigilncia RIO GRANDE DO SUL - Verso 1.0
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Acrscimo de Salrio do Supervisor em relao ao do Vigilante - 2016
Valores das Convenes Coletivas de 2015
UF
Salrio base do
Vigilante
Previsto na CCT
Salrio base do
Supervisor
Previsto na
CCT
Acrscimo do
Supervisor
informado na
CCT
Acrscimo em
Percentual do
salrio base do
Supervisor
Paran 1.400,00 10,00% 10,00%
Rio de Janeiro 1.162,00 1.287,20 10,77%
Rondnia 1.024,96 1.763,98 72,10%
Roraima 840,00 1.127,00 34,17%
So Paulo 1.218,15 2.128,28 74,71%
Tocantins 1.132,77 10,00% 10,00%
Mdia Nacional 1.110,39 1.623,22 46,18%
Gratificao: acrscimo ao salrio do vigilante para obteno do salrio do supervisor.
1.331,00 x 46,18% = 614,66.
Total: Salrio do Supervisor obtido pela mdia.
Exemplo: 1.331,00 + 614,66 = 1.945,66.
SALRIO BASE
Salrio do Vigilante 1.331,00
Salrio do Supervisor 1.945,66
O Salrio Base vm previsto na Clusula Quarta da CCT:
CLUSULA QUARTA - SALRIOS PROFISSIONAIS
VIGNCIA DA CLUSULA: 01/02/2016 a 31/01/2017
Ficam definidos os seguintes salrios profissionais:
(...)
Vigilante 1.331,00
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Categoria Base de clculo Percentual Valor
Vigilante 12 x 36 D 1.331,00 30% 399,30
Vigilante 12 x 36 N 1.331,00 30% 399,30
Vigilante 44 SEM 1.331,00 30% 399,30
Supervisor 12 x 36 D 1.945,66 30% 583,70
Supervisor 12 x 36 N 1.945,66 30% 583,70
Supervisor 44 SEM 1.945,66 30% 583,70
O Adicional de Periculosidade vm previsto na Clusula Vigsima Nona da CCT:
CLUSULA VIGSIMA NONA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
As empresas passaram a pagar aos seus empregados vigilantes, os assim definidos pela Lei 7.102/83
e pelos Decretos 89.056/83 e 1.592/95, a partir de 1 de fevereiro de 2013, o adicional de periculosidade de
30% (trinta por cento) previsto pela Lei 12.740/12. Este mesmo adicional passou a ser devido a partir de 1
de fevereiro de 2014 aos empregados das empresas especializadas em prestao de servios de segurana
e vigilncia que desempenham funes externas de superviso e fiscalizao destas mesmas empresas junto
a vrios clientes.
MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO SEGES MP Caderno Tcnico Vigilncia RIO GRANDE DO SUL - Verso 1.0
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Clculo do adicional de Periculosidade:
Base de clculo: Salrio base.
Percentual previsto na CCT: de 30%
O valor do adicional: Base de Clculo x Percentual
Exemplo: 1.331,00 x 30% = 399,30.
ADICIONAL NOTURNO
ADICIONAL NOTURNO
Categoria Base de Clculo Proporo Percentual