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Arminianismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Jacobus Arminius O Arminianismo (também chamado tradição reformada arminiana, a fé reformada arminiana, ou teologia reformada arminiana) é uma escola de pensamento soterológica de dentro do cristianismo protestante , baseada sobre ideias do teólogo reformado holandes Jacobus Arminius (1560 - 1609) 1 e seus seguidores históricos, os Remonstrantes . A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes , até a defesa de Agostinho de Hipona do "pecado original ." O arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610), uma declaração teológica assinada por

ESTUDOS ARMINIANISMO PREDESTINAÇÃO ICONOCLASTIA

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ArminianismoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jacobus Arminius

O Arminianismo (também chamado tradição reformada arminiana, a fé reformada arminiana, ou teologia reformada arminiana) é uma escola de pensamento soterológica de dentro do cristianismo protestante, baseada sobre ideias do teólogo reformado holandes Jacobus Arminius (1560 - 1609)1 e seus seguidores históricos, os Remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de Hipona do "pecado original."

O arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610), uma declaração teológica assinada por 45 ministros e apresentado ao estado holandês. O Sínodo de Dort (1618–19) foi chamado pelos estados gerais para mudar a Remonstrância. Os cinco pontos da Remonstrância afirmam que:

1. a eleição (e condenação no dia do jugamento) foi condicionada pela fé racional ou não-fé do homem;

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2. a expiação, embora qualitativamente suficiente à todos os homens, só é eficaz ao homem de fé;

3. sem o auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de Deus;

4. a graça não é irresistível; e5. os crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade

de cair da graça.

O ponto crucial do arminianismo remonstrante reside na afirmação de que a dignidade humana requer a liberdade perfeita do arbítrio.2

Desde o século XVI, muitos cristãos incluindo os batistas (Ver A History of the Baptists terceira edição por Robert G. Torbet) tem sido influenciados pela visão arminiana. Também os metodistas, os congregacionalistas das primeiras colônias da Nova Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, e os universalistas e unitários nos séculos XVIII e XIX.

O termo arminianismo é usado para definir aqueles que afirmam as crenças originadas por Jacobus Arminius, porém o termo também pode ser entendido de forma mais ampla para um agrupamento maior de ideias, incluindo as de Hugo Grotius, John Wesley e outros. Há duas perspectivas principais sobre como o sistema pode ser aplicado corretamente: arminianismo clássico, que vê em Arminius o seu representante; e arminianismo wesleyano, que vê em John Wesley o seu representante. O arminianismo wesleyano é por vezes sinônimo de metodismo. Além disso, o arminianismo é muitas vezes mal interpretado por alguns dos seus críticos que o incluem no semipelagianismo ou no pelagianismo, ainda que os defensores de ambas as perspectivas principais neguem veementemente essas alegações.3

Dentro do vasto campo da história da teologia cristã, o arminianismo está intimamente relacionado com o calvinismo (ou teologia reformada), sendo que os dois sistemas compartilham a mesma história e muitas doutrinas. No entanto, eles são frequentemente vistos como rivais dentro do evangelicalismo por causa de suas divergências sobre os detalhes das doutrina da predestinação e da salvação.4

História

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Retrato de Jacobus Arminius.

Embora tenha sido discípulo do notável calvinista Teodoro de Beza, Arminius defendeu uma forma evangélica de sinergismo (crença que a salvação do homem depende da cooperação entre Deus e o homem), que é contrário ao monergismo, do qual faz parte o calvinismo (crença de que a salvação é inteiramente determinada por Deus, sem nenhuma participação livre do homem). O sinergismo arminiano difere substancialmente de outras formas de sinergismo, tais como o pelagianismo e o semipelagianismo, como se demonstrará adiante. De modo análogo, também há variações entre as crenças monergistas, tais como o supralapsarianismo e o infralapsarianismo.

Arminius não foi primeiro e nem o último sinergista na história da Igreja. De fato, há dúvidas quanto ao fato de que ele tenha introduzido algo de novo na teologia cristã. Os próprios arminianos costumavam afirmar que os pais da Igreja grega dos primeiros séculos da era cristã e muitos dos teólogos católicos medievais eram sinergistas, tais como o reformador católico Erasmo de Roterdã. Até mesmo Philipp Melanchthon (1497-1560), companheiro de Lutero na reforma alemã, era sinergista, embora o próprio Lutero não fosse.

Arminius e seus seguidores divergiram do monergismo calvinista por entenderem que as crenças calvinistas na eleição incondicional (e especialmente na reprovação incondicional), na expiação limitada e na graça irresistível:

seriam incompatíveis com o caráter de Deus, que é amoroso, compassivo, bom e deseja que todos se salvem.

violariam o caráter pessoal da relação entre Deus e o homem. levariam à conseqüência lógica inevitável de que Deus fosse o autor do mal e do

pecado.

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Contexto histórico

Para se compreender os motivos que levaram à aguda controvérsia entre o calvinismo e o arminianismo, é preciso compreender o contexto histórico e político no qual se inseriam os Países Baixos à época.

De acordo com historiadores, tais como Carl Bangs, autor de "Arminius: A Study in the Dutch Reformation (1985)", as igrejas reformadas da região eram protestantes, em sentido geral, e não rigidamente calvinistas. Embora aceitassem o catecismo de Heidelberg como declaração primária de fé, não exigiam que seus ministros ou teólogos aderissem aos princípios calvinistas, que vinham sendo desenvolvidos em Genebra, por Beza. Havia relativa tolerância entre os protestantes holandeses. De fato, havia tanto calvinistas quanto luteranos. Os seguidores do sinergismo de Melanchthon conviviam pacificamente com os que professavam o supralapsarianismo de Beza. O próprio Arminius, acostumado com tal "unidade na diversidade", mostrou-se estarrecido, em algumas ocasiões, com as exageradas reações calvinistas ao seu ensino.

Essa convivência pacífica começou a ser destruída quando Franciscus Gomarus, colega de Arminius na Universidade de Leiden, passou a defender que os padrões doutrinários das igrejas e universidades holandesas fossem calvinistas. Então, lançou um ataque contra os moderados, incluindo Arminius.

De início, a campanha para impor o calvinismo não foi bem sucedida. Tanto a igreja quanto o Estado não consideravam que a teologia de Arminius fosse heterodoxa. Isso mudou quando a política passou a interferir no processo.

À época, os países baixos, liderados pelo príncipe Maurício de Nassau, calvinista, estavam em guerra contra a dominação da Espanha, católica. Alguns calvinistas passaram a convencer os governantes dos Países Baixos, e especialmente o príncipe Nassau, de que apenas a sua teologia proveria uma proteção segura contra a influência do catolicismo espanhol. De fato, caricaturas da época apresentavam Arminius como um jesuíta disfarçado. Nada disso foi jamais comprovado.

Depois da morte de Arminius, o governo começou a interferir cada vez mais na controvérsia teológica sobre predestinação. O príncipe Nassau destituiu os arminianos dos cargos políticos que ocupavam. Um arminiano foi executado e outros foram presos. O conflito teológico atingiu tamanha proporção que levou a Igreja a convocar o Sínodo Nacional da Igreja Reformada, em Dort, mais conhecido como o Sínodo de Dort, onde os arminianos, conhecidos como "remonstrantes", tiveram a oportunidade de defender seus pontos de vista perante as autoridades, partidárias do calvinismo. As discussões ocorreram em 154 reuniões iniciadas em 13 de novembro 1618 e encerrada em 9 de maio de 1619, cujo o assunto era a predestinação incondicional defendida pelo calvinismo e a predestinação condicional defendida pelo arminianismo. Os arminianos acabaram sendo condenados como hereges, destituídos de seus cargos eclesiásticos e seculares, tiveram suas propriedades expropriadas e foram exilados.

Logo que Maurício de Nassau morreu, os calvinistas perderam o seu poder na região e os arminianos puderam retornar ao país, onde fundaram igrejas e um seminário, o qual até hoje existe na Holanda (Remonstrants Seminarium).

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Em síntese, as igrejas protestantes holandesas continham diversidade teológica, à época de Arminius. Tanto monergistas quanto sinergistas eram ali representados e conviviam pacificamente. O que levou a visão monergista à supremacia foi o poder do Estado, representado pelo príncipe Maurício de Nassau, que perseguiu os sinergistas.

Para Arminius e seus seguidores, sua teologia também era compatível com a reforma protestante. Em sua opinião, tanto o calvinismo quanto o arminianismo são duas correntes inseridas na reforma protestante, por serem, ambas, compatíveis com o lema dos reformados sola gratia, sola fide, sola scriptura.

Teologia

A teologia arminiana geralmente cai em um dos dois grupos - Arminianismo Clássico, elaborado a partir do ensino de Jacobus Arminius - e Arminianismo Wesleyano, com base principalmente de Wesley. Ambos os grupos se sobrepõem consideravelmente.

Arminianismo Clássico

O arminianismo clássico (às vezes chamado de arminianismo reformado) é o sistema teológico que foi apresentado por Jacobus Arminius e mantido pelos Remonstrantes;5 sua influência serve como base para todos os sistemas arminianos. A lista de crenças é dado abaixo:

A depravação é total: Arminius declarou: "Neste estado [caído], o livre-arbítrio do homem para o verdadeiro bem não está apenas ferido, enfermo, inclinado, e enfraquecido; mas ele está também preso, destruído, e perdido. E os seus poderes não só estão debilitados e inúteis a menos que seja assistido pela graça, mas não tem poder algum exceto quando é animado pela graça divina."6

A expiação destina-se à todos: Jesus morreu para todas as pessoas, Jesus atrai todos a si mesmo, e todas as pessoas têm oportunidade de se salvarem pela fé.7

A morte de Jesus satisfaz a justiça de Deus: A penalidade pelos pecados dos eleitos é paga integralmente através da obra de Jesus na cruz. Assim, a expiação de Cristo é destinada a todos, mas requer a fé para ser efetuada. Arminius declarou que: "Justificação, quando usado para o ato de um juiz, também é exclusivamente a imputação da justiça através da misericórdia... ou esse homem é justificado diante de Deus... de acordo com o rigor da justiça sem qualquer perdão."8 Stephen Ashby esclarece: "Arminius só considera duas maneiras possíveis em que o pecador pode ser justificado: (1) pela nossa adesão absoluta e perfeita à lei, ou (2) exclusivamente pela divina imputação da justiça de Cristo."9

A graça é resistível: Deus toma a iniciativa no processo de salvação e a sua graça vem a todas as pessoas. Esta graça (muitas vezes chamada de preveniente ou pré-graça regeneradora) age em todas as pessoas para convencê-las do Evangelho, chamá-las fortemente à salvação, e capacitar a possibilidade de uma fé sincera. Picirilli declarou que "realmente esta graça está tão próxima da regeneração que ela leva inevitavelmente a regeneração, a menos que, por fim

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seja resistida." 10 A oferta de salvação por graça não age irresistivelmente em um simples causa-efeito (i.e num método determinístico), mas sim de um modo de influência-e-resposta, que tanto pode ser livremente aceita e livremente negada.11

O homem tem livre arbítrio para responder ou resistir: O livre-arbítrio é limitado pela soberania de Deus, mas a soberania de Deus permite que todos os homens tenham a opção de aceitar o Evangelho de Jesus através da fé, simultaneamente, permite que todos os homens resistam.

A eleição é condicional: Arminius define eleição como "o decreto de Deus pelo qual, de Si mesmo, desde a eternidade, decretou justificar em Cristo, os crentes, e aceitá-los para a vida eterna."12 Só Deus determina quem será salvo e a sua determinação é que todos os que crêem em Jesus através da fé sejam justificados. Segundo Arminius, "Deus a ninguém preza em Cristo, a menos que sejam enxertados nele pela fé".12

Deus predestina os eleitos a um futuro glorioso: A predestinação não é a predeterminação de quem irá crer, mas sim a predeterminação da herança futura do crente. Os eleitos são, portanto, predestinados a filiação pela adoção, glorificação, e vida eterna.13

A justiça de Cristo é imputada ao crente: A justificação é sola fide. Quando os indivíduos se arrependem e creem em Cristo (fé salvífica), eles são regenerados e trazidos a união com Cristo, pela qual a morte e a justiça de Cristo são imputados a eles, para sua justificação diante de Deus.14

A segurança eterna é também condicional: Todos os crentes têm plena certeza da salvação com a condição de que eles permaneçam em Cristo. A salvação é condicional a fé, portanto, a perseverança também é condicional.15 A apostasia (desvio de Cristo) só é cometida por uma deliberada e proposital rejeição de Jesus e renúncia da fé.16

Os cinco artigos da remonstrância que os seguidores de Arminius formularam em 1610 o estado acima de crenças relativas (I) eleição condicional, (II) expiação ilimitada, (III) depravação total, (IV) depravação total e a graça resistível, e (V) possibilidade de apostasia. Note, entretanto, que o artigo quinto não nega completamente a perseverança dos santos, Arminius mesmo, disse que "nunca me ensinaram que um verdadeiro crente pode cair ... longe da fé ... ainda não vou esconder que há passagens de Escritura que parecem-me usar este aspecto, e as respostas a elas que me foi permitido ver, não são como a gentileza de aprovar-se em todos os pontos para o meu entendimento ".17 Além disso, o texto dos artigos da Remonstrancia diz que nenhum crente pode ser arrancado da mão de Cristo, e à questão da apostasia, "a perda da salvação" é necessário mais estudos antes que pudesse ser ensinada com plena certeza.

As crenças básicas de Jacobus Arminius e os Remonstrances estão resumidos como tal pelo teólogo Stephen Ashby:

1. Antes de ser chamado e capacitado, alguém é incapaz de crer... somente capaz de resistir.

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2. Depois de ter sido chamado e capacitado, mas antes da regeneração, alguém é capaz de crer... também capaz de resistir.

3. Após alguém crer, Deus o regenera, alguém é capaz de continuar crendo... também capaz de resistir.

4. Após resistir ao ponto de descrer, alguém é incapaz de acreditar... só capaz de resistir.''18

Interpretação dos Cinco Pontos

O terceiro ponto sepulta qualquer pretensão de associar o arminianismo ao pelagianismo ou ao semipelagianismo. De fato, a doutrina de Arminius é perfeitamente compatível com a Depravação Total calvinista. Ou seja, em seu estado original o homem é herdeiro da natureza pecaminosa de Adão e totalmente incapaz, até mesmo, de desejar se aproximar de Deus. Nenhum homem nasce com o "livre-arbítrio", ou seja, com a capacidade de não resistir a Deus.

O quarto ponto demonstra claramente que é a graça preveniente que restaura no homem a sua capacidade de não resistir à Deus. Portanto, para Arminius, a salvação é pela graça somente e por meio da fé somente. Nesse sentido, os arminianos do coração concordam com os calvinistas no sentido de que a capacitação, por meio da graça, precede a fé, e que até mesmo a fé salvadora seja um dom de Deus. A diferença está na compreensão da operação dessa graça. Para os calvinistas, a graça é concedida apenas aos eleitos, que a ela não podem resistir. Para os arminianos, a expiação por meio de Jesus Cristo é universal e comunica essa graça preveniente a todos os homens; mas ela pode ser resistida. Assim como o pecado entrou no mundo pelo primeiro Adão, a graça foi concedida ao mundo por meio de Cristo, o segundo Adão (conforme Romanos 5:18, João 1:9 etc.). Nesse sentido, os arminianos entendem que I Timóteo 4:10 aponta para duas salvações em Cristo: uma universal e uma especial para os que creem. A primeira corresponde à graça preveniente, concedida a todos os homens, que lhes restaura o arbítrio, ou seja, a capacidade de não resistir a Deus. Ela é distribuída a todos os homens porque Deus é amor (I João 4:8, João 3:16) e deseja que todos os homens se salvem (I Timóteo 2:4, II Pedro 3:9 etc.), conforme defendido no segundo ponto do arminianismo. A segunda é alcançada apenas pelos que não resistem à graça salvadora e creem em Cristo. Estes são os predestinados, segundo a visão arminiana de predestinação.

Portanto, embora a expressão "livre-arbítrio" seja comumente associada ao arminianismo, ela deve ser entendida como "arbítrio liberto" ou "vontade liberta" pela graça preveniente, convencedora, iluminadora e capacitante que torna possíveis o arrependimento e a fé. Sem a atuação da graça, nenhum homem teria livre-arbítrio.

Ao contrário dos calvinistas, os arminianos creem que essa graça preveniente, concedida a todos os homens, não é uma força irresistível, que leva o homem necessariamente à salvação. Para Arminius, tal graça irresistível violaria o caráter pessoal da relação entre Deus e o homem. Assim, todos os homens continuam a ter a capacidade de resistir à Deus, que já possuíam antes da operação da graça (conforme Atos 7:51, Lucas 7:30, Mateus 23:37 etc.). Portanto, a responsabilidade do homem em sua salvação consiste em não resistir ao Espírito Santo. Este é o coração do sinergismo arminiano, o qual difere radicalmente dos sinergismos pelagiano e semipelagiano.

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No que tange à perseverança dos santos, os remonstrantes não se posicionaram, já que deixaram a questão em aberto.

Citações das obras de Arminius

Os textos a seguir transcritos, escritos pelo próprio Arminius, são úteis para demonstrar algumas de suas ideias.

…Mas em seu estado caído e pecaminoso, o homem não é capaz, de e por si mesmo, pensar, desejar, ou fazer aquilo que é realmente bom; mas é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em Cristo através do Espírito Santo, para que ele possa ser capacitado corretamente a entender, avaliar, considerar, desejar, e executar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é feito participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, visto que ele está liberto do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer aquilo que é bom, todavia não sem a ajuda contínua da Graça Divina.

Com referência à Graça Divina, creio, (1.) É uma afeição imerecida pela qual Deus é amavelmente afetado em direção a um pecador miserável, e de acordo com a qual ele, em primeiro lugar, doa seu Filho, "para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna," e, depois, ele o justifica em Cristo Jesus e por sua causa, e o admite no direito de filhos, para salvação. (2.) É uma infusão (tanto no entendimento humano quanto na vontade e afeições,) de todos aqueles dons do Espírito Santo que pertencem à regeneração e renovação do homem - tais como a fé, a esperança, a caridade, etc.; pois, sem estes dons graciosos, o homem não é capaz de pensar, desejar, ou fazer qualquer coisa que seja boa. (3.) É aquela perpétua assistência e contínua ajuda do Espírito Santo, de acordo com a qual Ele age sobre o homem que já foi renovado e o excita ao bem, infundindo-lhe pensamentos salutares, inspirando-lhe com bons desejos, para que ele possa dessa forma verdadeiramente desejar tudo que seja bom; e de acordo com a qual Deus pode então desejar trabalhar junto com o homem, para que o homem possa executar o que ele deseja.

Desta maneira, eu atribuo à graça O COMEÇO, A CONTINUIDADE E A CONSUMAÇÃO DE TODO BEM, e a tal ponto eu estendo sua influência, que um homem, embora regenerado, de forma nenhuma pode conceber, desejar, nem fazer qualquer bem, nem resistir a qualquer tentação do mal, sem esta graça preveniente e excitante, seguinte e cooperante. Desta declaração claramente parecerá que de maneira nenhuma eu faço injustiça à graça, atribuindo, como é dito de mim, demais ao livre-arbítrio do homem. Pois toda a controvérsia se reduz à solução desta questão, "a graça de Deus é uma certa força irresistível"? Isto é, a controvérsia não diz respeito àquelas ações ou operações que possam ser atribuídas à graça, (pois eu reconheço e ensino muitas destas ações ou operações quanto qualquer um,) mas ela diz respeito unicamente ao modo de operação, se ela é irresistível ou não. A respeito da qual, creio, de acordo com as escrituras, que muitas pessoas resistem ao Espírito Santo e rejeitam a graça que é oferecida.

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John Wesley foi historicamente o advogado mais influente dos ensinos da soterologia arminiana. Wesley concordou com a vasta maioria daquilo que o próprio Arminius defendeu, mantendo doutrinas fortes, tais como as do pecado original, depravação total, eleição condicional, graça preveniente, expiação ilimitada e possibilidade de apostasia.

Wesley, porém, afastou-se do Arminianismo Clássico em três questões:

Expiação – A expiação para Wesley é um híbrido da teoria da substituição penal e da teoria governamental de Hugo Grócio, advogado e um dos Remonstrantes. Steven Harper expõe: "Wesley não colocou o elemento substitucionário dentro de uma armação legal …Preferencialmente [sua doutrina busca] trazer para dentro do próprio relacionamento a 'justiça' entre o amor de Deus pelas pessoas e a aversão de Deus ao pecado …isso não é a satisfação de uma demanda legal por justiça; assim, muito disso é um ato de reconciliação imediato."19

Possibilidade de apostasia – Wesley aceitou completamente a visão arminiana de que cristãos genuínos podem apostatar e perder sua salvação. Seu famoso sermão "A Call to Backsliders" demostra claramente isso. Harper resume da seguinte forma: "o ato de cometer pecado não é ele mesmo fundamento para perda da salvação … a perda da salvação está muito mais relacionada a experiências que são profundas e prolongadas. Wesley via dois caminhos principais que resultam em uma definitiva queda da graça: pecado não confessado e a atitude de apostasia."20 Wesley discorda de Arminius, contudo, ao sustentar que tal apostasia não é final. Quando menciona aqueles que naufragaram em sua fé (1 Tim 1:19), Wesley argumenta que "não apenas um, ou cem, mas, estou convencido, muitos milhares … incontáveis são os exemplos … daqueles que tinham caído, mas que agora estão de pé"21

Perfeição cristã – Conforme o ensino de Wesley, cristãos podem alcançar um estado de perfeição prática. Isso significa uma falta de todo pecado voluntário, mediante a capacitação do Espírito Santo em sua vida. Perfeição cristã (ou santificação inteira), conforme Wesley, é "pureza de intenção; toda vida dedicada a Deus" e "a mente que estava em Cristo, nos capacita a andar como Cristo andou." Isso é "amar a Deus de todo o seu coração, e os outros como você mesmo".22 Isso é 'uma restauração não apenas para favor, mas também para a imagem de Deus," nosso ser "encheu-se com a plenitude de Deus".23 Wesley esclareceu que a perfeição cristã não implica perfeição física ou em uma infabilidade de julgamento. Para ele, significa que não devemos violar a longanimidade da vontade de Deus, por permanecer em transgressões involuntárias. A perfeição cristã coloca o sujeito sob a tentação, e por isso há a necessidade contínua de oração pelo perdão e santidade. Isso não é uma perfeição absoluta mas uma perfeição em amor. Além disso, Wesley nunca ensinou um salvação pela perfeição, mas preferiu dizer que "santidade perfeita é aceitável a Deus somente através de Jesus Cristo."22

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Outras Variações

Eleição Corporativa

Mais informações: Eleição incondicional e Eleição corporativa

Arminianismo e outras visões

Alegoria da disputa teológica entre arminianos e os seus oponentesMais informações: Pelagianismo, Semipelagianismo, História do debate calvinista–

arminiano

Para compreender o arminianismo é necessário ter compreensão das seguintes alternativas teológicas: pelagianismo, semipelagianismo e calvinismo. Arminianismo, como qualquer outro sistema de crença maior, é frequentemente mal compreendido tanto pelos críticos quanto pelos futuros adeptos. Abaixo estão listados alguns equívocos comuns.

Comparação com os protestantes

Esta tabela resume as visões clássicas de três diferentes crenças protestantes sobre a salvação.24

'Tema' Luteranismo Calvinismo Arminianismo

Arbítrio humano

Depravação total, sem o livre-arbítrio

Depravação total, sem o livre-arbítrio

A depravação não se opõe ao livre-arbítrio

Eleição

Inconditional, somente eleição para a salvação

Eleição incondicional para a salvação e danação (dupla-predestinação)

Eleição condicional, baseando-se na fé ou incredulidade prevista

Justificação Justificação de todos os que creêm completa na morte de

Justificação é limitada aos eleitos para a salvação, completa na morte

Justificação é possível para todos, mas só se aplica sobre quem põe fé em

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Cristo. de Cristo. Jesus.

Conversão

Monergista, através dos meios de graça, resistível

Monergista, sem meios, irresistível

Sinergista, pela graça preveniente, deve ser recebida, resistível por causa do livre-arbítrio

Preservação e apostasia

Cair da graça é possível, mas Deus dá garantia de preservação.

Perseverança dos santos: os eternamente eleitos em Cristo necessariamente perseverarão na fé e na santidade até o fim

A preservação é condicional a fé contínua a Cristo; há possibilidade de uma total e definitiva apostasia

Equívocos Comuns

Arminianismo defende salvação baseada em obras - Nenhum sistema conhecido de arminianismo nega a salvação "somente pela fé" e "pela fé do primeiro ao último". Este equívoco é muitas vezes dirigido contra a possibilidade de apostasia arminiana, que os críticos exigem manutenção contínua das boas obras para alcançar a salvação final. Para os arminianos, no entanto, tanto a salvação inicial e a segurança eterna são "apenas pela fé"; daí "pela fé do primeiro ao último". Crença que a fé é a condição para entrar no Reino de Deus; a incredulidade é a condição para sair do Reino de Deus - não a falta de boas obras.25 26 27

Arminianismo é pelagiano (ou semipelagiano), nega o pecado original e a depravação total - Nenhum sistema de arminianismo fundado em Arminius ou Wesley nega o pecado original ou depravação total;28 tanto Arminius quanto Wesley fortemente afirmaram que a condição básica do homem é tal que ele não pode ser justo, compreender a Deus, ou buscar a Deus.29

Muitos críticos do arminianismo, tanto no passado como no presente, afirmam que o arminianismo tolera ou mesmo explicitamente apoia o pelagianismo ou semipelagianismo. Arminius se refere ao pelagianismo como "a grande mentira" e afirmou que "Devo confessar que eu o detesto, do meu coração, as conseqüências [de tal teologia]."30 David Pawson, um pastor inglês, denunciou a associação como "caluniosa", quando atribuída a doutrina de Arminius ou Wesley.31 Na verdade a maioria dos arminianos rejeitam todas as acusações de pelagianismo; no entanto, devido principalmente aos adversários calvinistas,32 33 os dois termos permanecem entrelaçados no uso popular.

Arminianismo nega o pagamento substitutivo de Jesus pelos pecados - Tanto Arminius quanto Wesley acreditavam na necessidade e suficiência da expiação de Cristo por meio da substituição.34 Arminius declarou que a justiça de Deus foi

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satisfeita individualmente 35 enquanto Hugo Grotius e muitos dos seguidores de Wesley ensinaram que Deus foi satisfeito governamentalmente.36

Comparação com o Calvinismo

Ver artigo principal: História do debate calvinista–arminiano

Desde sempre, Arminius e seus seguidores se revoltaram contra o calvinismo no início do século XVII, a soteriologia protestante tem sido amplamente dividida entre calvinismo e arminianismo. O extremo do calvinismo é o hipercalvinismo, que insiste que os sinais da eleição devem ser procurados antes de evangelização do inregenerado ocorrer e que os eternamente condenados não têm a obrigação de se arrepender e crer, e o extremo do arminianismo é o pelagianismo, que rejeita a doutrina do pecado original em razão da responsabilidade moral, mas a esmagadora maioria dos protestantes, pastores evangélicos e teólogos se prendem a um destes dois sistemas ou em algum lugar entre eles.

Similaridades

Depravação total – arminianos concordam com os calvinistas sobre a doutrina da depravação total. As diferenças ficam na compreensão de como Deus medica a depravação humana.

Efeito substitucionário da expiação – arminianos também afirmam como os calvinistas o efeito substitucionário da expiação de Cristo e que esse efeito está limitado somente ao eleito. Arminianos clássicos concordam com os calvinistas que esta substituição foi uma satisfação penal por todo o eleito, enquanto a maioria dos arminianos wesleyanos sustentam que a substituição foi em natureza governamental.

Diferenças

Natureza da eleição – arminianos defendem que a eleição para salvação eterna está ligada a condição da fé. A doutrina calvinista da eleição incondicional declara que a salvação não pode ser ganha ou alcançada e, portanto, não depende de qualquer esforço humano, de modo que a fé não é uma condição de salvação, mas os meios divinos para isso. Em outras palavras, arminianos acreditam que devem sua eleição à sua fé, enquanto que os calvinistas acreditam que devem sua fé à sua eleição.

Natureza da graça – arminianos acreditam que através da graça de Deus, é restaurado o livre-arbítrio concernente a salvação da toda a humanidade, e que cada indivíduo, portanto, é capaz de aceitar o chamado do Evangelho através da fé ou resistír a ele através da incredulidade. Calvinistas defendem que a graça de Deus, que permite a salvação, é dada somente ao eleito e que irresistivelmente o conduz a salvação.

Extensão da expiação – arminianos, juntamente com os quatro pontos calvinistas ou amiraldiano, defendem uma tiragem universal e extensão universal da expiação em vez da doutrina calvinista que a tiragem e expiação é limitado em extensão somente aos eleitos. Ambos os lados (com a exceção dos hipercalvinistas) acreditam que o convite do Evangelho é universal e que "deve

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ser apresentado a todo o mundo, [eles] podem ser alcançados sem qualquer distinção."37

Perseverança na fé – arminianos acreditam que a salvação futura e a vida eterna estão seguras em Cristo e protegidas de todas as forças externas, mas é condicional sobre permanecer em Cristo e pode ser perdida através da apostasia. Calvinistas tradicionais acreditam na doutrina da perseverança dos santos, ou seja, porque Deus escolheu alguns para a salvação e efetivamente pagou por seus pecados particulares, Ele os conserva da apostasia, e aqueles que apostataram nunca foram verdadeiramente regenerados (que é, novo nascimento). Calvinistas não tradicionais e outros evangelicais defendem uma similar, mas diferente, doutrina de segurança eterna que ensina que, se uma pessoa já foi salva, sua salvação nunca pode estar em perigo, mesmo que a pessoa abandone completamente a fé.

Leitura adicional

Four Views on Eternal Security. Grand Rapids: Zondervan, 2002. ISBN 0310234395

FORLINES, Leroy F.. The Quest for Truth: Answering Life's Inescapable Questions. Nashville: Randall House Publications, 2001. ISBN 0892658649

FORSTER, Roger. God's Strategy in Human History. [S.l.]: Wipf & Stock Publishers, 2000. ISBN 1579102735

MCGONIGLE, Herbert. Sufficient Saving Grace. Carlisle: Paternoster, 2001. ISBN 1842270451

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Referências

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2. Ir para cima ↑ Arminianism. Encyclopædia Britannica Online

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3. Ir para cima ↑ Olson, Roger E. Arminian Theology: Myths and Realities (Downers Grove: Intervarsity Press, 2006) 17–18, 23, 80–82, 142–145, 152

4. Ir para cima ↑ Gonzalez, Justo L. The Story of Christianity, Vol. Two: The Reformation to the Present Day (New York: Harpercollins Publishers, 1985; reprint – Peabody: Prince Press, 2008) 180

5. Ir para cima ↑ Ashby, Stephen "Reformed Arminianism" Four Views on Eternal Security (Grand Rapids: Zondervan, 2002), 137

6. Ir para cima ↑ Arminius, James The Writings of James Arminius (three vols.), tr. James Nichols and W.R. Bagnall (Grand Rapids: Baker, 1956), I:252

7. Ir para cima ↑ Arminius I:3168. Ir para cima ↑ Arminius III:4549. Ir para cima ↑ Ashby Four Views, 14010. Ir para cima ↑ Picirilli, Robert Grace, Faith, Free Will: Contrasting

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11. Ir para cima ↑ Forlines, Leroy F., Pinson, Matthew J. and Ashby, Stephen M. The Quest for Truth: Answering Life's Inescapable Questions (Nashville: Randall House Publications, 2001), 313–321

12. ↑ Ir para: a b Arminius Writings, 3:31113. Ir para cima ↑ Pawson, David Once Saved, Always Saved? A Study in

Perseverance and Inheritance (London: Hodder & Staughton, 1996), 109ff14. Ir para cima ↑ Forlines, F. Leroy, Classical Arminianism: A Theology of

Salvation, ch. 615. Ir para cima ↑ Picirilli Grace, Faith, Free Will 20316. Ir para cima ↑ Picirilli 204ff17. Ir para cima ↑ Arminius Writings, I:25418. Ir para cima ↑ Ashby Four Views, 15919. Ir para cima ↑ Harper, Steven "Wesleyan Arminianism" Four Views on

Eternal Security (Grand Rapids: Zondervan, 2002) 227ff20. Ir para cima ↑ Harper 239-24021. Ir para cima ↑ Wesley, John "A Call to Backsliders" The Works of John

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22. ↑ Ir para: a b Wesley, John "A Plain Account of Christian Perfection", Works23. Ir para cima ↑ Wesley, John "The End of Christ’s Coming", Works24. Ir para cima ↑ Quadro elaborado a partir, embora não seja copiado, de

Lange, Lyle W.God So Loved the Word: A Study of Christian Doctrine. Milwaukee: Northwestern Publishing House, 2006. p. 448.

25. Ir para cima ↑ Pawson Once Saved, Always Saved? 121-12426. Ir para cima ↑ Picirilli Grace, Faith, Free Will 160ff27. Ir para cima ↑ Ashby Four Views on Eternal Security 142ff28. Ir para cima ↑ Ashby 138-13929. Ir para cima ↑ Arminius, Writings 2:19230. Ir para cima ↑ Arminius Writings, II:219ff (the entire treatise occupies

pages 196-452)31. Ir para cima ↑ Pawson Once Saved, Always Saved?, 10632. Ir para cima ↑ Pawson 97-98, 10633. Ir para cima ↑ Picirilli Grace, Faith, Free Will, 6ff34. Ir para cima ↑ Picirilli Grace, Faith, Free Will 104-105, 132ff35. Ir para cima ↑ Ashby Four Views on Eternal Security 140ff

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36. Ir para cima ↑ Picirilli Grace, Faith, Free Will 13237. Ir para cima ↑ Nicole, Roger, "Covenant, Universal Call And Definite

Atonement" Journal of the Evangelical Theological Society 38:3 (September 1995)

Arminian Theology – Myths and Realities Arminianismo.com

Ligações externas

PredestinaçãoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Calvino

Predestinação, em teologia, é a doutrina de que todos os eventos têm sido desejados por Deus. João Calvino interpretou a predestinação bíblica como significando que Deus quer a condenação eterna para algumas pessoas e a salvação para outras.1

Índice

1 Conceitos 2 Predestinação Absoluta de João Calvino 3 No Catolicismo e Protestantismo 4 Fontes bíblicas 5 Ver também

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6 Referências

Conceitos

A predestinação divina, comum no monoteísmo, é no cristianismo relacionada a onisciência de Deus sabendo previamente tudo o que vai acontecer, no que se refere à salvação de uns e a não salvação de outros, sendo um tema dos ensinamentos de Agostinho de Hipona e de João Calvino. Para S. Agostinho a salvação não dependeria dos próprios seres humanos, mas sim de uma intervenção divina, da graça divina, algo que seria absolutamente necessário para a salvação. Dessa maneira, pode-se dizer que os "condenados" são nalguma medida escolhidos por Deus, ou melhor, os "não-escolhidos". Os cristãos entendem a doutrina da predestinação como a salvação que Deus planejou para os homens. Os escolhidos não possuem a opção de aceitarem ou não a Cristo, pois Deus há de incliná-los de alguma forma, seja pelo amor ou pela dor.

Outros teorizam que qualquer evento é imprevisível e ocorrem por pura sorte ou acaso.

Predestinação Absoluta de João Calvino

A doutrina da predestinação está particularmente associada ao Calvinismo. A predestinação é um elemento que descende da teologia de João Calvino. Dentro do espectro de crenças quanto à predestinação, é no Calvinismo que possui sua forma mais enfática entre cristãos. Ensina que a predestinação de Deus é fruto de sua onisciência, como presciência, cuja qual, Ele rege de acordo com a Sua vontade e absoluta soberania, em relação as pessoas e acontecimentos. E numa forma insondável, por muitas vezes não compreensível ao nosso entendimento, Deus age continuamente com liberdade total, de forma a realizar a Sua vontade de forma completa.

Por outras palavras, o Calvinismo baseia a sua doutrina da predestinação na perspectiva de que Deus predestina previa e absolutamente a humanidade, escolhendo entre os homens aqueles que irão salvar-se e aqueles que vão ser condenados. Esta doutrina tira ao Homem qualquer possibilidade de rejeitar ou aceitar livremente a graça divina.

Tanto para o Calvinismo quanto para o catolicismo-romano agostiniano, não há livre-arbítrio. Para ambos, a soberania de Deus prevalece. O cristão escolhido não pode rejeitar sua eleição, pois Deus há de curvá-lo até que ele aceite a Sua graça.2

No Catolicismo e Protestantismo

Ver artigo principal: Doutrina da Igreja Católica e Graça

Na doutrina católica, a predestinação, além da perspectiva de Deus, baseia-se também na perspectiva de que o Homem, sendo criado livre por Deus, tem a capacidade de aceitar ou rejeitar a graça divina da salvação. Logo, a graça divina e o livre-arbítrio humano estabelecem-se entre si uma relação de colaboração indissociável. Apesar da vontade divina de salvar toda a humanidade através do mistério pascal de Jesus, o Homem pode livremente recusar a salvação e a santidade oferecidas por Deus.3

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Sobre a onisciência divina, que assume um papel importante na predestinação, Eusébio Pânfilo, um Pai da Igreja, afirmou que: "o conhecimento prévio dos eventos não é a causa de que tenham ocorrido. As coisas não ocorrem [somente] porque Deus sabe. Quando as coisas estão para ocorrer, Deus o sabe".4 Logo, Deus, apesar de saber previamente os acontecimentos futuros, dá ao Homem a possibilidade de modificá-los e de criar uma nova versão do futuro, que aliás Deus também já consegue prevê-la. Contudo, o homem não pode interferir na vontade de Deus.

Fontes bíblicas

Efésios 1:3-14 Romanos 9:14-18 Romanos 8:26-30 I Coríntios 2:7 II Pedro 1:10 Jeremias 1:5 II Timóteo 1:9 Salmos 139:16 João 10:27 Atos 13:48

IconoclastiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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Página do Saltério Chludov criticando a iconoclastia. No fundo há uma representação da crucificação de Jesus no Gólgota. O artista compara os soldados romanos maltratando Jesus com os patriarcas iconoclastas João Gramático e o Antônio I de Constantinopla, destruindo o ícone de Cristo.

Iconoclastia ou Iconoclasmo (do grego εικών, transl. eikon, "ícone", imagem, e κλαστειν, transl. klastein, "quebrar", portando "quebrador de imagem") foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino que começou no início século VIII e perdurou até o século IX. 1 Os iconoclastas acreditavam que as imagens sacras seriam ídolos, e a veneração e o culto de ícones por conseqüência, - idolatria.

Em oposição a iconoclastia existe a iconodulia ou iconofilia (do grego que significa "venerador de imagem"), ao qual defende o uso de imagens religiosas, "não por crer que lhes seja inerente alguma divindade ou poder que justifique tal culto, ou porque se deva pedir alguma coisa a essas imagens ou depositar confiança nelas como antigamente faziam os pagãos, que punham sua esperança nos ídolos [cf. Sl 135, 15-17], mas porque a honra prestada a elas se refere aos protótipos que representam, de modo que, por meio das imagens que beijamos e diante das quais nos descobrimos e prostamos, adoramos a Cristo e veneramos os santos cuja semelhança apresentam.2

Em 730 o imperador Leão   III, o Isáurio proibiu a veneração de ícones. O resultado foi a destruição de milhares de ícones pelos iconoclastas, bem como mosaicos, afrescos, estátuas de santos, pinturas, ornamentos nos altares de igrejas, livros com gravuras e inumeráveis obras de arte. O iconoclasmo foi oficialmente reconhecida pelo Concílio de Hieria de 754, apoiado pelo imperador Constantino V e os iconófilos severamente

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combatidos, especialmente os monges. O concílio não teve a participação da Igreja Ocidental e foi desaprovado pelos papas, provocando um novo cisma. Posteriormente a imperatriz Irene, viúva de Leão   IV, o Cazar , em 787 convocou o Segundo Concílio de Niceia, que aprovou o dogma da veneração dos ícones, e recuperou a união com a Igreja Ocidental. Os imperadores que governaram após ela – Nicéforo I e Miguel I Rangabe – seguiram com a veneração. No entanto, a derrota de Miguel I na guerra contra os búlgaros em 813, levou ao trono Leão   V, o Arménio , que renovou a iconoclastia.

Durante a regência da imperatriz Teodora, o iconoclasta patriarca de Constantinopla João VII foi deposto, e em seu lugar erguido o defensor da veneração Metódio I. Sob a sua presidência em 843, ocorreu outro concílio, que aprovou e subscreveu todas as definições do Segundo Concílio de Niceia e novamente excomungou os iconoclastas. Ao mesmo tempo foi definido (em 11 de março, data da reunião do concílio em 843) a proclamação da memória eterna da ortodoxia e o anatematismo contra os hereges, ainda realizada na Igreja Ortodoxa atualmente como o "Domingo da Ortodoxia" (ou "Triunfo da Ortodoxia").

Índice

1 Antecedentes iconoclastas 2 Causas da iconoclastia 3 Perseguição

o 3.1 A destruição de ícones, mosaicos e afrescos o 3.2 Perseguição e morte de iconófilos

4 Referências 5 Ligações externas

Antecedentes iconoclastas

O símbolo do peixe (ICTYS), recorrente no início da iconografia cristã. O termo "peixe" em grego ἰχθύς (ichthýs) é o acrônimo de Ἰησοῦς Χριστός Θεοῦ Ὑιός Σωτήρ (Iēsoùs Christòs Theoù Yiòs Sōtèr), Jesus Cristo Filho de Deus Salvador3 .

Registros das comunidades cristãs primitivas, especialmente das catacumbas, indicam que estes representavam Jesus com imagens e iconografias, como um peixe, cenas bíblicas, e outros ícones representando santos e anjos.4 Nos dois primeiros séculos há poucas esculturas e estátuas, uma vez que elas eram mais difíceis de confeccionar, e custavam mais caro. Mas a partir do século III surgem diversos exemplos de seu uso pelos fiéis4 . Os cristãos também oravam pelos mortos e acreditavam na intercessão dos santos,5 6 essas práticas eram conhecidas por alguns antigos grupos judeus, e especula-se que o cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. Diversos Padres da Igreja atestam esta doutrina.7 No século IV, as basílicas e os demais templos cristãos eram comumente decorados com ícones e mosaicos nas paredes. Nessa mesma época, Basílio,

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o Grande, bispo da Cesareia (atual Kayseri, referindo-se ao mártir Barlaam, incentiva os artistas a retratar vida de um santo, São João Crisóstomo também escreveu sobre a distribuição de imagens de São Melécio de Antioquia e Teodoreto de Ciro, e relata que retratos de São Simeão eram vendidos em Roma.8

A mais antiga imagem conhecida de Maria com o Menino Jesus Cristo.(Século II, Catacumbas de Santa Priscila, Roma)

Apesar deste apoio a representação de pessoas santos e acontecimentos da história bíblica e eclesiástica, no mesmo período, surgem as primeiras objeções contra o uso de ícones. Por exemplo, Eusébio de Cesareia fala negativamente sobre o desejo da irmã do imperador ter um ícone de Cristo. Epifânio ao ver na igreja um véu com a imagem de um homem, rasgou-o e o deu para cobrir o caixão de um mendigo. Na Espanha, o Concílio de Elvira (início do século IV) aprovou uma resolução contra as pinturas murais em igrejas8 :

“ As pinturas nas igrejas e o que é retratado nas paredes não são, e não devem ser objeto de culto e adoração. ”

Até o início do século VI surgiram outras posições iconoclastas, devido à expansão do monofisismo. O líder monofisista Severo de Antioquia era contra os ícones de Cristo, da Virgem Maria, dos santos e até mesmo a imagem do Espírito Santo como uma pomba. Apesar da amplitude desse movimento, surgiram diversos santos e outras personalidades a favor da veneração de ícones, como Anastácio do Sinai, que escreveu em defesa dos ícones, e Simeão Estilita, o Moço queixou-se ao Imperador Justiniano II de ofender os "ícones do Filho de Deus e da Santíssima e Gloriosa Virgem."8 Em algumas regiões, no final do século VI e início do século VII houve fortalecimento da iconoclastia, como em Marselha, em que o bispo Soren em 598 destruiu todos os ícones da igreja, o Papa Gregório Magno escreveu a ele sobre isso, elogiando o zelo para a luta contra a superstição, mas exigiu que os ícones fossem restaurados, uma vez que os fiéis eram pessoas comuns, em vez de livros, à congregação compreendia o verdadeiro caminho através dos ícones.8

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O crescimento da iconoclastia surgiu especialmente em áreas do império que faziam fronteira com os territórios dos árabes do Islã (que eram hostis a imagens). Nesses locais o sincretismo também originou diversas outras heresias cristãs, tais como o montanismo e marcionismo. Uma vez que os seguidores do Islã consideravam ícones ilegais, os imperadores bizantinos, buscando uma convivência pacífica com os muçulmanos, fizeram concessões iconoclastas. Assim, o imperador Filípico antes de sua expulsão em 713, aprovou uma lei contra a veneração dos ícones.8

Causas da iconoclastia

Pesquisadores[quem?] apontam as principais causas da iconoclastia em dois grupos:

Associação com o judaísmo e o Islã: Através da iconoclastia os imperadores bizantinos desejam destruir um dos principais obstáculos para a aproximação cristã com os judeus e muçulmanos, que possuem uma atitude negativa para com os ícones, assim facilitando a subordinação dos povos do império que professavam essas religiões.9

A luta contra a influencia da igreja: Até o século VIII, a influência da Igreja no império cresceu substancialmente, havendo um aumento significativo na quantidade de propriedades da Igreja e dos mosteiros. Por esta razão, os imperadores iconoclastas desejavam desviar recursos humanos e dinheiro da igreja para o Estado. Uma vez que a influência econômica dos mosteiros provinha principalmente da confecção de imagens, foi proibida sua fabricação e veneração,10 bem como muitas propriedades e mosteiros foram confiscados.9

Perseguição

A destruição de ícones, mosaicos e afrescos

Os iconoclastas em muitas regiões queimaram os ícones nas paredes dos templos, destruindo mosaicos e afrescos, bem como livros com temas cristãos. Um dos casos mais conhecidos de vandalismo foi a destruição da decoração da Igreja de Santa Maria de Blaquerna.11 Uma obra da época sobre o assunto dizia: "... os ícones foram jogados - uns no pântano, outros - no mar, e outros - no fogo (…)."12

Perseguição e morte de iconófilos

Pintura do século XIIIque mostra a execução de monges.Crônica de João Skylitzes, no manuscrito conhecido como "Skylitzes de Madrid".

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“Muitos chefes e soldados caluniaram o culto dos ícones, e comandaram várias execuções, e brutais torturas. Ele obrigou todos em seu reino a jurarem não cultuar ícones, e Constantino fez até o patriarca (...), subir ao púlpito, e (...) jurar que ele não acredita nos devotos dos santos ícones. Ele convenceu-o junto com outros monges, que [comemoravam] comendo carne e estando presente na mesa real com canções e danças. ”

  — Narração de incidente iconoclasta segundo a tradição popular Cronograma de Feofana (766 anos),

O assédio dos iconoclastas em primeiro lugar, afetou o monaquismo bizantino: Constantino V publicamente tomou partido da iconoclastia, assim seus partidários maltrataram e perseguiram monges: "... muitos monges morreram golpeados por chicotes e até por espadas, incontáveis ficaram cegos, em alguns foi jogado cera e óleo na barba, e foi colocado fogo nela e, assim, foi queimado o rosto e cabeça. Depois de muitas torturas outros foram mandados para o exílio".8 Em uma das perseguições contra iconófilos, antes de sua execução, os monges foram forçados a comparar seus templos com o templo de Diocleciano. 13 Em 25 de agosto de 766, vários iconófilos foram publicamente ridicularizados e 19 dignitários foram punidos. 14 Várias das vítimas da perseguição mais tarde foram canonizados (por exemplo, André de Creta e outros).

Referências

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2. Ir para cima ↑ Denzinger, Henrici; Hünermann, Petrus, Enchiridion symbolorum, definitionum et declarationum de rebus fidei et morum (Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral), Paulinas (publicado em versão portuguesa brasileira em 2007), pp. 460 (Denzinger-Hünermann [*1823);, ISBN 978-85-15-03439-0.

3. Ir para cima ↑ Análise dos símbolos religiosos (em português) Compreender - Revista Cristã de Reflexão. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.

4. ↑ Ir para: a b Veneration of Images. Catholic Encyclopedia; New Advent. Página visitada em 2010-11-09.

5. Ir para cima ↑ Gerald O' Collins and Mario Farrugia, Catholicism: the story of Catholic Christianity (Oxford: Oxford University Press, 2003) p. 36; George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in The Biblical World (1912) p. 106; cf. Pastor I, iii. 7, also Ambrose, De Excessu fratris Satyri 80

6. Ir para cima ↑ George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in The Biblical World (1912) p. 106

7. Ir para cima ↑ Gerald O'Collins and Edward G. Farrugia, A Concise Dictionary of Theology (Edinburgh: T&T Clark, 2000) p. 27.

8. ↑ Ir para: a b c d e f Карташёв А. В. Вселенские соборы. Клин. 2004. pg. 574, 575, 576, 577, 601.

9. ↑ Ir para: a b Васильев А. А. Глава 5, раздел 4. Религиозные противоречия первого периода иконоборчества. История Византийской империи. 1. http://www.kulichki.com/~gumilev/VAA/vaa152.htm

Page 23: ESTUDOS ARMINIANISMO PREDESTINAÇÃO ICONOCLASTIA

10. Ir para cima ↑ História Global Brasil e Geral. Volume único. Gilberto Cotrim. ISBN 978-85-02-05256-7

11. Ir para cima ↑ Попова Ольга. Эпоха иконоборчества 730-843 гг. Византийские иконы VI—XV веков. http://nesusvet.narod.ru/ico/books/popova/popova2.htm

12. Ir para cima ↑ Страдание святого преподобномученика Стефана Нового13. Ir para cima ↑ Карташёв А. В., pp. 60114. Ir para cima ↑ Хронография Феофана, год 6257 / 757 (766)

Ligações externas

O Wikcionário possui o verbete iconoclastia. Iconografias Cristãs Iconografia na biblioteca da Igreja Ortodoxa

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v • e

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