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ESTUDOS DE GERIATRIA EM ANIMAIS DE COMPANHIA MARIA LEONORA VERAS DE MELLO Medica Veterinária Fundação Educacional Serra dos Orgãos

Estudos de Geriatria Em Animais de Companhia Maria Leonora Veras de Mello

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  • ESTUDOS DE GERIATRIA EM ANIMAIS DE COMPANHIA MARIA LEONORA VERAS DE MELLOMedica VeterinriaFundao Educacional Serra dos Orgos

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)A SDC a deteriorao relacionada idade, das habilidades cognitivas, caracterizadas por mudanas comportamentais nos ces. Os sintomas de SDC no so sinais de um envelhecimento normal.

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)

    Um nmero de mudanas fisiopatolgicas parecem ser responsveis: * depsito de placas amilides no crtex cerebral e no hipocampo * alteraes nos neurotransmissores, incluindo a dopamina * nveis aumentados de monoaminaoxidase B (MAOB) no crebro * nveis aumentados de radicais livres

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)Sinais de SDC

    Desorientao Vagueia sem rumo Parece perdido dentro de casa ou jardim Tenta furar a moblia Olhares fixos no espao ou em paredes Acha com dificuldade a porta No reconhece pessoas familiares No responde s sugestes ou ao nome verbal Parece esquecer-se da razo para ir ao ar livre

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)Sinais de SDC

    Resposta diminuda ou alterada aos membros da famlia Solicita pouco a ateno Cumprimento menos entusistico J no cumprimenta proprietrios Dorme mais Dorme menos durante a noite Diminuio da atividade Perda do treinamento (esquece onde tem de urinar ou defecar)

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)A SDC acomete:

    48% dos ces a partir de 8 anos62% dos ces entre 11 e 16 anos100% dos ces com 16 anos ou mais

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)TratamentoHidrocloreto de Selegilina (L-Deprenyl) - facilita a funo dopaminrgica; aumenta a sntese e liberao da dopamina; diminui o catabolismo da dopamina inibindo a MAOB;potencializa a ao da dopamina; diminui a produo de radicais livres e facilita sua remooAnipryl 0,5-1,0mg/kg/sid

  • SNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CO IDOSO(SDC)Schweiz Arch Tierheilkd. 2006 May;148(5):257-63.LinksReduction of behavioural disturbances in elderly dogs supplemented with a standardised Ginkgo leaf extract.Reichling J, Frater-Schrder M, Herzog K, Bucher S, Saller R.Institute for Pharmacy and Molecular Biology, Department Biology, Ruprecht-Karls-University Heidelberg, Germany. [email protected] this open clinical trial conducted in 10 veterinary practices, Ginkgo leaf extract was administered as a dietary supplement to 42 elderly dogs (mean age 11.4 years) at a daily dose of 40 mg/ 10 kg body weight for 8 weeks. The "severity of the geriatric condition" in dogs with a history of geriatric behavioural disturbances (mean duration 12 months), was significantly reduced after 8 weeks of treatment (P = 0.0002). The positive effect was already apparent after 4 weeks. Thirty-six % of the dogs were completely free of clinical signs at study end. Overall efficacy of treatment as judged by the investigator was good or very good in 79% of the dogs. Five of six clinical sign scores (disorientation, sleep/activity changes, behavioural changes, general behaviour and general physical condition/vitality) also showed a significant decrease over the treatment period. In conclusion, these findings provide promising results that could increase the quality of life in the elderly dog and, as a consequence, that of the pet owner. The Ginkgo leaf extract appears to be an efficacious agent that provides a safe dietary supplement for the elderly dog with age-related behavioural disturbances.

  • HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSAVerificar:

    1) Estado clnico geral2) Exames - Colpo, US, RX, cult e abg, sangue3) Patncia de crvix4) Grau da HCE (Dow,1957)5) Estado Geral

  • HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSAANTIBITICOS Os agentes geralmente so St.aureus, St. Epidermides, Strep. Sp, E.coli, Proteus, Pseudomonas. Ainda, Bucella sp, Toxoplama goondi, E.canis...

    Cefalosporinas 2 e 3 gerao; Amoxicilina + Clavulanato de potssio; Metronidazol; Clindamicina; Azitromicina; Cloranfenicol (quinolenicos no).

  • HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSAESTRGENOS (ao rpida, estriol, equilina, alfa estradiol)Premarin - 0,3mg - 1/4 drgea/10kg durante 3 dias

    LUTEOLTICOS

    Antagonistas da prolactina

    Cabergolina - 50 mcg/kgBromocriptina (Parlodel) - 0,010mg/kg bid

    Inibidores de serotonina

    Metergolina - 0,1mg/kg/BID. PO

  • HCE/PIOMETRITES (cont.)

    LUTEOLTICOS (cont.)

    Prostaglandinas: natural e sintticas

    PGF2alfa natural - 100-120 mcg/kg/BIDCloprostenol - 1 a 5 mcg /kg SIDAlfaprostol - 20mcg/kg/BID

  • TORO GSTRICA/VOLVULOBLOATA ME DE TODAS AS EMERGNCIASEsta afeco acomete principalmente animais de porte grande, sendo um quadro agudo, e que freqentemente pode levar o animal ao bito nas primeiras 12 horas da sua instalao.

    Geralmente ocorre aps o animal se alimentar, ou por algum fator estressante.

  • TORO GSTRICA/VOLVULOAcredita-se que um dos fatores que contribui para essa evoluo desfavorvel so as alteraes celulares que continuam a ocorrer aps a correo cirrgica do vlvulo devido s leses de reperfuso nos tecidos anteriormente isqumicos

  • TORO GSTRICA/VOLVULOO tratamento emergencial de vlvulo gstrico consiste na rpida reposio de grandes volumes de lquido e eletrlitos atravs da fluidoterapia intravenosa em veias de grosso calibre craniais ao diafragma, descompresso gstrica e assim que o animal apresentar condies para ser submetido anestesia, realiza-se uma laparotomia para desfazer o vlvulo e avaliar a viabilidade das vsceras abdominais.

  • TORO GSTRICA/VOLVULO radicais livres Os radicais livres que so sub-produtos dos processos oxidativos so o superxido (O2-), o perxido de hidrognio (H2O2) e o radical hidroxila (HO).O radical hidroxila o que apresenta maior potencial de reao com macromolculas biolgicas (membranas celulares), sendo o mais danoso para as clulas.O superxido produzido durante a auto-oxidao das mitocndrias, ou enzimaticamente por diversas enzimas oxidases citoplasmticas, e inativado pela enzima superxido desmutase, formando outro radical livre, o perxido de hidrognio.

  • TORO GSTRICA/VOLVULO radicais livresNormalmente o organismo defende-se da produo de radicais livres pela produo de enzimas que os desnaturam, como a perxido desmutase, a catalase, a glutadiona peroxidase, e outros como vitaminas C , E, A, beta-caroteno, cistina e transferrina

  • TORO GSTRICA/VOLVULONa situao de produo excessiva de radicais livres, o mdico veterinrio pode utilizar uma srie de agentes farmacolgicos conhecidos como sequestradores (inativadores) de radicais livres.Temos entre eles: vitamina E, vitamina C, alopurinol, deferoxamina, superxido desmutase,catalase, dimetilsulfxido e manitol.

  • TORO GSTRICA/VOLVULO

  • TORO GSTRICA/VOLVULO

  • TORO GSTRICA/VOLVULO

  • TORO GSTRICA/VOLVULO

  • TORO GSTRICA/VOLVULOEstabilizao do paciente antes da cirurgia

    a)Canular um vaso de grande calibreFluidoterapia (ringer comLactato 50-90ml/h)b) Descompresso gstricac)correo acidose metablicad)O2e) Esterides ou Aines(flunixin meglumine)f) Antibiticos de largo espectro

    g)Medicao pr-anestsicaMeperidina 3-5mg/kg IM Oximorfona 0,05mg/kg IM Butorfenol 0,2mg/kg IM Buprenorfina o,o2mg/kgIM

  • TORO GSTRICA/VOLVULOInduo e manuteno anestsicapr-oxigenar(O2-100%) antes da induo, por no mnimo 5 minutos. Induo com mscara utilizando isoflurano se o paciente estiver muito debilitado.Pode-se tentar induo com o uso de diazepan ou midazolam dose de 0,2mg/kg, principlamente antes dos opiides administrados.Antes de intubar, spray de lidocana na laringeUma outra alternativa seria o uso de diazepan 0,2mg/kg IV seguido de oximorfona 0,05mg/kg IV ou fentanil 0,01mg/kg/IVAps a intubao melhor uilizar ventilao controladaIsoflurano o anestsico preferido ( menos arritmias)mas tambm pode ser usado halotano em baixas concentraes

  • TORO GSTRICA/VOLVULOEVITANDO AS LESES DA REPERFUSOA desferoxamina* (10mg/kg, 10 minutos antes da descompresso gstrica) um agente quelante do ferro, capaz de diminuir a produo de radical hidoxila atravs da sua ligao com o ferro, impedindo que este elemento catalise as reao de Fenton e Harber-weiss.

    Tambm so utilizados o dimetilsulfxido (DMSO), o manitol e a enzima superoxido desmutase***desferal **lecithinized superoxide dismutase

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICA

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICA

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAcausasDoenas imunolgicas- lupus eritrematoso sistmico; glomerulonefrite; vasculiteAmiloidoseNeoplasia primria/secundriaNefrotoxinas Isquemia renalObstruo do fluxo urinrioIdiopticoCausas inflamatrias ou infecciosas pielonefrite; leptospirose; calculo renal; doenas congnitas/hereditrias como rins policsticos, hipoplasia ou displasia renal, nefropatia familiar( lhasa apso, Shih tzu, Rottweiller, Bernese, Chowchow, Sharpei,Bul terrier, Golden Retrivier, Cocker spaniel,Abissinian Cat)

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAAdvm da glomerulonefrite crnica, que passa por 5 estgios:dano renal com uma filtrao glomerular mantidadano renal e leve diminuio da filtrao glomerularmoderada diminuio da filtrao glomerularsevera diminuio da filtrao glomerularfalha renal

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAA reduo da massa do nfron leva a uma hipertrofia e hiperfiltrao dos nefrons remanescentes, e o incio de uma hipertenso intraglomerular.Na doena renal primria, um declnio a filtrao glomerular leva a aumentos da creatinina, depois acumulando tambm a uria. Um diminuio acentuada da filtrao glomerular coincide com:Diminuio da produo de eritropoitinaDiminuio da vitamina D, resultando em hipocalcemia, hiperparatiroidismo secundrio, hiperfosfatemia e osteodistrofia renalReduo de excreo de cidos, sais, potssio e gua, resultando em acidose, hipercaliemia e edemaDisfuno plaquetria levando ao aumento da tendncia hemorrgica

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICASinais indicativos de uremiacansao e fadigaperda de energia, apetite, pesopruridonusea a vomito pela manhalterao de paladaralterao no padro de sononeuropatia perifricaconvulsestemores

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICASinais indicativos de uremia(cont.)edema e hipertensodispneia( pericardite e/ou acumulo de lquidos)dormncia nas extremidades sugere hipocalcemia,etcfraqueza, letargia e fadiga podem ser secundrias anemia

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAAlem do suporte com cristalides, algumas coisas podem ser feitas para evitar a falha renal.

    Acetilcisteina tem sido utilizado como anti-oxidante e renoprotetor.

    Iniciar com 150mg/kg em dextrose 5% seguido de 10mg/kg durante 30 minutos cada 12 horas at no existir mais perigo.

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICANos casos com potencial perigo de falha renal, pode haver uma programao com a acetilcistena tambm por via oral, 8a 9mg/kg por via oral duas vezes ao dia.Bloqueadores dos canais de clcio tambm vem sendo utilizados- diltiazen - 0,3-0,5 mg/kg lento recomendado utilizar corticosterides 0,5-1mg/kg e depois repetir 0,25mg/kg q 8-12hs

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICA tratamentoBesilato de amlodipina- antagonista Ca- 0,1mg/kg co e 0,625mg/kg gato SID oralHidroxido de alumnio- quelante entrio de fosforo 10-30mg/kg TID oralBenazepril IECA- 0,25-0,5mg/kg SIDClorpromazina antiemtico 0,25-0,5mg/kg QD ou TID Im, SC VOCimetidina- bloqueador H2 2,5-5,0mg/kg QD ou TID IV, IM,VODopamina vasodilatador renal 2-10 ug/kg/minm IVEnalapril IECA-idem benazepril e pode dar para felinos(6,25 mg /felino bid)Eritropoeitna- 35-50 u/kg 3x semanaFamotidina- bloqueador H2 0,5mg/kg BID ou SIDIM, SC, VOFurosemida diuretico de ala- 2-4mg/kg TID ou BID Iv, VO( na em oligricos; no em que toma aminoglicosdeos)

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAOBSERVAOA dopamina utilizada nos oligricos por seu estmulo dopaminrgico quando usada em doses baixas.Causa vasodilatao da arterola eferente, aumentando o fluxo sanguneo renal e em menor grau a taxa de filtrao glomerular.Gatos no pssuem receptores alfa adrenrgicos em glomruloA dopamina em doses altas causa efeito indesejado estimulando os receptores alfa adrenrgicosEfeito sinrgico com a furosemidaDose 1-2 mcg/kg/min disulida em soluo fisiolgica(30mg de dopamina em 500ml de sol. Fisiolgica- no diluir a dopamina em solues alcalinas)

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAHidralazina vasodilatador arterial 0,5-2,0mg/kg tid ou bid(co); 2,5-5,0 mg/felino bid ou sid VOLisinopril IECA 0,5mg/kg SID co VOManitol diurtico osmtico 0,5-1,0g/kg como soluo 20% a 25% IV em bolus lento por 5 a 10 min(< edema tubular; vasodilatador renal)Metoclopramida- antiemtico - 0,2-0,5mg/kg BID ou TID VO,SCDecanoato de nadrolona anabolizante-1,0-1,5mg/kg semanal , IM (co) e 1,0mg/kg semana IM (gato)Ranitidina bloqueador H2 - 2,0mg/kg SID VO, IM(co; 2,5mg/kg BID IV, VOBicarbonato ou citrato de sdio - alcalinizao 8-12mEq/kg BID VOTrimetobenzamida antiemtico 3,0mg/kg TID IM (co)NELSON & COUTO- ELSEVIER-2006MEDICINA INTERNA DE PEQUENOS ANIMAIS

  • INSUFICINCIA RENAL CRNICAHemodilise em ces

  • Utilizao de cetoanlogos na restrio proteica dos animais com insuficincia renalA utilizao de ceto-anlogos tem sido proposta nos protocolos de tratamento das insuficincias renais baseado na terapia nutricional. Os ceto-anlogos so semelhantes aos aminocidos, mas cadeias carbnicas simples, isentas do grupo amina. Ao mesmo tempo que captam o nitrognio da circulao, so transformados em aminocidos correspondentes, em geral essenciais.Assim os ceto-anlogos servem de complemento nutricional ao fornecerem aminocidos e alto valor biolgico, permitindo que as dietas possam conter menor teor de protenas, e diminuem os teores de uria srica.

  • Utilizao de cetoanlogos na restrio proteica dos animais com insuficincia renal

    Os alfa-cetoanlogos, ou cetoanlogos, ou ainda alfa-cetocidos so, na verdade aminocidos essenciais desaminados.No contm nitrognio em sua estrutura molecular e, assim, no geram sub-produtos de nitrognio. Ao mesmo tempo, captam em seus radicais livres, grupos amina, podendo se transformar nos aminocidos correspondentes.

  • Utilizao de cetoanlogos na restrio proteica dos animais com insuficincia renalNo mercado farmacutico encontra-se uma mistura comercial de aminocidos essenciais, alfa cetoanlogos, lisina, triptofano, histidina, tirosina e calcio(Ketosteril)O ketosteril deve ser administrado na dose de 1 tablete/5ks de peso diariamente, juntamente com a rao k/d.Para os felinos, acrescentar arginina e taurina, ausentes no composto e essenciais para esta espcie.

  • HIPERPARATIROIDISMO NA IRCO desequilbrio do metabolismo de clcio e de fsforo ocorre como conseqncia da gradativa perda da capacidade funcional dos rins, o que promove estmulo da paratireide e aumento da secreo de paratormnio (PTH), na tentativa de manuteno da homeostase do clcio.

  • HIPERPARATIROIDISMO NA IRCO PTH promove a desmineralizao ssea e a calcificao de tecidos moles, incluindo deposio de clcio no parnquima renal (Krueger e Osborne, 1995; Krueger et al., 1996), o que contribui para a perda de mais nfrons. A excessiva quantidade de PTH circulante resulta tambm na diminuio da eritropoiese (Cowgill, 1995), alterao na funo leucocitria, leso de hepatcitos e reduo na contratilidade do msculo cardaco (Massry e Smogorzewski, 1997).

  • HIPERPARATIROIDISMOA hipersecreo de PTH ocorre em resposta hipocalcemia, presente nos quadros de IRC. A estimulao persistente da paratireide pode ocasionar hiperplasia difusa (Van Vonderen et al., 2003) e metaplasia das glndulas, que podem assumir caractersticas adenomatosas, tornando-se autnomas (Krueger et al., 1996), secretando PTH mesmo em presena de hipercalcemia. Isto pode ocorrer nos estdios avanados da IRC, resultando no hiperparatireoidismo tercirio (Fukagawa et al., 1997). A hiperfosfatemia e, principalmente, a comprovao de desmineralizao ssea em animais com IRC permitem estabelecer o diagnstico provvel de hiperparatireoidismo secundrio renal (Polzin et al., 1995). Entretanto, o diagnstico definitivo de hiperparatireoidismo secundrio e tercirio deve ser realizado pela mensurao do paratormnio intacto (PTHi) srico concomitantemente avaliao da calcemia (Krueger e Osborne, 1995).

  • CalcitriolA utilizao de 1,5 A 3,4 NG/KG/DIA de Calcitriol diminui a produo do Paratormnio, melhorando a atividade mental do paciente, seu apetite e estado geral

  • Cuidados com a administrao de CalcitriolA reduo da absoro gastrointestinal de fsforo crucial para a preveno da hiperfosfatemia e conseqentemente do hiperparatireoidismo em pacientes com reduo funcional de nfrons. No entanto, mesmo com dieta e tratamento dialtico, a maioria dos pacientes permanecem com balano de fsforo positivo e necessitam fazer uso de resinas queladoras do fsforo. As mais comuns contm clcio e alumnio. O alumnio pode causar toxicidade ao nvel neurolgico, esqueltico e hematolgico em pacientes em dilise e, portanto, raramente usado atualmente. Os medicamentos que contm clcio so atualmente os de primeira escolha e so representados pelo Carbonato de Clcio e pelo Acetato de Clcio. O principal problema associado a esses medicamentos a base de clcio o de que eles freqentemente resultam em episdios transitrios de hipercalcemia, exigindo que se reduza a dose de Calcitriol e que se utilize soluo de dilise com pouco clcio

  • Hiperparatiroidismo na insuficincia renal crnica(rubber jaw)http://www.editoraguara.com.br/cv/ano6/cv33/nefro.jpg

  • Hipertiroidismo em felinoshttp://www.veterinariaonline.com.br/figuras_grandes_artigo/hiperc19gmod.jpgEsta uma enfermidade comum em gatos idosos, ocorrendo em animais com mdia de 13 anos de idade, porm podendo acontecer em animais entre quatro e 20 anos de idade. Gatos de todas as raas e de ambos os sexos podem ser afetados.

  • Hipertiroidismo em felinos

    O hipertiroidismo resulta como consequncia da excessiva secreo de hormnio da tireide, de um ou ambos os lobos tireideos.O bcio adenomatoso multinodular a leso mais comum. Sua patogenia ainda obscura. Estudos epidemiolgicos tm identificado o consumo de rao enlatada para felinos, como fator de risco( excesso de iodo? isoflavonas da soja?)

  • Hipertiroidismo em felinosSinais clnicosPerda de peso,polifagia, agitao, hiperatividade, so os mais comunsPorm, devido caquexia pode ocorrer letargia, anorexia, fraqueza.Outros: alopecia, pelos embolados, lambedura excessiva,poliuria, polidipsia, emese, diarreiaPode ocorrer comportamento agressivo

  • Hipertiroidismo em felinosProblemas comuns concomitantesCardiomiopatia tireotxicaTambm pode se desenvolver a cardiomiopatia dilatada, compulso deficitrio, ritmo de galope, sopro cardaco e som cardaco abafado por efuso pleural

    Insuficincia renalCursa junto com o hipertiroidismo, mas oculta, pois as taxas aumentadas de l-tiroxina aumentam a taxa de filtrao glomerular

  • Hipertiroidismo em felinosHipertenso sistmicaComum em felinos com hipertiroidismo,embora em geral clinicamente silenciosa. Hemorragias e descolamento da retina so as complicaes mais comuns.

    Distrbios gastrointestinais Polifagia, perda de peso, anorexia, vomitos, diarreia, aumento do volume e frequencia da defecao, sempre deve-se suspeitar de hipertiroidismo em gatos idosos com estes sintomasDiferenciar da neoplasia intestinal- linfoma_

  • Hipertiroidismo em felinosTratamento

    METIMAZOL Iniciar com 2,5mg/dia/animal por 2 semanas, depois BID. A cada aumento necessrio adicionar 2,5mg/diaCARBIMAZOL -.se transforma in vivo em Metimazol. Dar 5mg/animal/TID

    No caso de uremia e/ou transtornos hepticos, restringir as doses

  • BRONQUITE CRNICA/DPOCA doena Pulmonar Obstructiva Crnica (DPOC) uma circunstncia que impede os pulmes de funcionarem corretamente. As vias areas tornam-se obstrudas. As doenas que predispemso: bronquite crnica (os pulmes danificadosproduzem muco adicional),enfizema (as passagens brnquicas perdem sua flexibilidade), e asma crnica (as passagens areas estosempre inflamada e contradas).

    Um paciente com DPOC pode apresentartosse produtiva, respirao encurtadashortness da respirao, e de espirros.

  • BRONQUITE CRNICA/DPOCFrequentemente pode estar associada ao colapso de traquiaOcorre geralmente em ces com mais de 6anos de idade.Poodles e Lulus parecem ser mais afetados. comum uma arritmia sinusal, que acompanha o aumento do pulsofemoral

  • CATARATA/GLAUCOMAPatogenesiaDiminuio da drenagem do humor aquoso pelo ngulo iridocorneal

    Circulao do Humor aquoso:Corpo ciliar- cmara posterior pupila-cmara anterior-ngulo iridocorneal -vasos do plexo venoso da esclertida- circulao sistmica.

  • CATARATA/GLAUCOMAA uvete induzida pelo cristalino uma resposta auto-imune s protenas do cristalino, ocorrendo sob condies que suplantam a tolerncia imune a essas protenas. O desenvolvimento dessa afeco comum em ces com catarata, e seus aspectos clnicos so distintos daqueles presentes em outras formas de uvete.

    Seu tratamento deve ser cirrgico e emergencial

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESA doena intervertebral um problema neurolgico frequente afetando ces, e ocorre raramente em gatos (sndrome da cauda equina)Em ces, o problema acomete as regies cervical, torcica, lombar e lombosacra.As leses cervical e toracolombares afetam a medula espinhal, enquanto que as lombosacras afetam a cauda equina.O disco intervertebral consiste de um anel fibroso, o annulus fibrosus rico em colgeno, e um nucleus pulposis, central, gelatinoso e rico em gua.

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESQuando ocorre ruptura do disco com herniao, h leso do sistema nervoso, inicialmente com dor, que pode ser:Dor discognicaDor menngea ( contato mecnico ou efeito de massa no disco extruido na duramater e/ou resposta inflamatria do corpo estranho ao ncleo pulposo no canal vertebral)Dor radicular - compresso das raizes dos nervos

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESGrade neurolgica de graduao de dor intervertebral na doena de disco:Grau 0- normalGrau 1: dor cervical ou toracolombar, hiperestesiaGrau 2: paresia( fraqueza muscular)com diminuio da propriopercepo;ambulatrioGrau 3; paresia grave com prpriocepo ausente; no ambulatrioGrau 4; paralisia (no capaz de ficar em p ou andar, diminuio do controle urinrio., percepo de dor profunda presenteGrau 5: paralisia, incontinncia fecal e urinria, sem percepo consciente de dor

  • ALTERAES OSTEOARTICULARES

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESMielograma toracolombar com compresso a nivel de L1-L2

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESDescanso em confinamento e AinesNUNCA USAR AINES E CORTICOSTERIDES ASSOCIADOS!Se no houver melhora em duas semana, provavelmente caso cirurgicoRecorrncia de casos no cirrgicos tratados clinicamente: 40% nas leses cervicaisNas leses toracolombares, a recuperao atinge cerca de 80%

  • http://www.editoraguara.com.br/cv/ano4/cv22/cv22.htm

  • ALTERAES OSTEOARTICULARES

  • ALTERAES OSTEOARTICULARES Hemilaminectomia, lado direito, L1-L2http://www.vin.com/proceedings/Proceedings.plx?CID=WSAVA2005&Category=1545&O=Generic

  • ALTERAES OSTEOARTICULARES

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESsndrome da cauda equina em gatos domsticos

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESsndrome da cauda equina em gatos domsticosRegio lombo-sacra: Nas distintas espcies, o extremo caudal da medula espinhal varia quanto a sua localizao: nos ces maiores finaliza na L6, nos ces miniatura chegam a L6-L7; nos felinos seu final em L7-S1, e no ser humano termina em L1-L2.

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESsndrome da cauda equina em gatos domsticosRadiografa na posio latero-lateral : se observa um desvio do eixo das vrtebras lombo-sacras, proceso artrsico en L 6 - 7. Faltam apfisis espinhosas em L6-L7.

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESsndrome da cauda equina em gatos domsticosSintomasIntolerncia para saltarClaudicao de 1 ou 2 grauDificultade para levantarDiminuio da propiocepoDiminuio do reflexo de retirada (flexor).HiperreflexiaHipotona anal (megaclon)Incontinncia urinariaParalisia da caudaAtaxiaIntolerncia ao exerccio

  • ALTERAES OSTEOARTICULARESsndrome da cauda equina em gatos domsticosTratamentoCirrgico (laminectomia)Acupuntura

  • DESEQUILBRIOS HORMONAISHiperadrenocorticismo Pituitrio-Dependente (HPD) Alm dos efeitos sistmicos decorrentes do excesso de glicocorticides, este distrbio tambm resulta na inibio do funcionamento normal da pituitria e hipotlamo, afetando a liberao da tirotropina (TSH), hormnio do crescimento (HC), e gonadotropina (hormnio luteinizante e hormnio folculo-estimulante, FSH).

  • Hiperadrenocorticismo Pituitrio-Dependente (HPD)No HPD a secreo de ACTH aleatria, episdica. e persistente. A excessiva secreo de ACTH resulta numa hiperplasia adrenocortical e num excesso de secreo de cortisol, ocorrendo a ausncia do ritmo circadiano normal. Inexiste a inibio, por retroalimentao, do ACTH (secretado por clulas hiperplsicas, ou por um adenoma pituitrio) por concentraes fisiolgicas de glicocorticides. Assim, a secreo do ACTH persiste, a despeito de elevaes na secreo do cortisol. Esta liberao descontrolada do hormnio resulta num excesso crnico de glicocorticides.

  • Hiperadrenocorticismo Pituitrio-Dependente (HPD)Alm dos efeitos sistmicos decorrentes do excesso de glicocorticides, este distrbio tambm resulta na inibio do funcionamento normal da pituitria e hipotlamo, afetando a liberao da tirotropina (TSH), hormnio do crescimento (HC), e gonadotropina (hormnio luteinizante e hormnio folculo-estimulante, FSH).

  • Protocolos para diagnstico de hiperadrenocorticismo em ces Estimulao com ACTH Coletar amostra (cortisol basal)2. Administrar ACTH a) Cortigel-40: 2,2 UI/kg IMColetar amostra 2 horas depois da administrao. b) Cortrosyn: 0,25mg/co IM Coletar amostra 1 hora depois da administrao.

    Cortisol Basal:Normal = 60-170 ng/mlCortisol Ps-ACTH:Normal = 5-60 ng/mLimite = 170-220 ng/mlConsistente com Diagnstico SC = > 220 ng/m

  • Protocolos para diagnstico de hiperadrenocorticismo em cesSupresso pela dexametasona 1. Coletar amostra pela manh (cortisol basal). 2. Administrar Dexametasona: a) Baixa dose = 0,01 mg/kg IV ou b) Alta dose = 0,1 mg/kg IV 3. Coletar amostra 4 e 8 h depois da administrao. Cortisol Ps-Dexametasona:Normal = < 10 ng/mlLimite = 10-14 ng/mlConsistente com Diagnstico SC = > 14 ng/ml

  • Protocolos para diagnstico de hiperadrenocorticismo em cesNveis de ACTH endgeno 1. Coletar amostra entre 8 e 9 h da manh,aps a hospitalizao do co durante a noite.2. Coletar em tubo refrigerado, siliconizado e com EDTA, centrifugar, transferir o plasma para um tubo de plstico e congelar (rapidamente).ACTH:Normal = 10-45 pg/mlPHD = > 45 pg/mlPHD = pituitria hormnio dependente TA = < 10 pg/mlTA = tumor de adrenal

    http://www.betlabs.com/br/pets/hiperadr.htm

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMOTRATAMENTO COM MITOTANOH duas opes de tratamento com mitotano:Abordagem tradicional, com o objetivo de controlar o estado hiperadrenal sem causar sinaias clnicos de hipoadrenocorticismoA adrenaletomia medicamentosa, com o objetivo de destruir a crtex adrenal (convertendo um estado hiper em hipoadrenocorticismo)

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMOTRATAMENTO COM MITOTANONa abordagem tradicional h duas fases: induo e manutenoNo protocolo de induo o proprietrio deve determinar o consumo de gua do co durante vrios perodos de 24 horas. Uma vez sabendo a quantidade de gua consumida por dia, iniciar com o mitotano na dosagem de 40 a 50mg/kg/dia dividido em 2 doses(naqueles ces com diabetes melito apenas 25 a 35mg/kg)O mitotano mais eficaz quando cada dose triturada e misturada a pequena quantidade de leo vegetal, junto ao alimento

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMOBaixas quantidades de prednisona (o,25mg/kg/dia vo) devem ser dadas somente se for necessrioO tratamento com mitotano deve ser suspenso quando surgirem sintomas como letargia,inapetncia, vmitos,debilidade, grande diminuio da ingesto de gua.A fase de induo se completa qdo o co est ingerindo at 80ml/kg/dia de agua. Confrimar com teste de estimulao pelo ACTH, cerca de 7 dias aps o inicio da induo.

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMONa induo a meta uma diminuio relativa ( cortisol plamtico ps-ACTH 2 a 5 ug/dl)Entrando na fase de manuteno, iniciar com 25mg/kg/diaDepois de bem estvel, passar a dar 50mg/kg dividido em 3 doses dando em 3 dias diferentes da semana, e isso pode se transformar em doses semanais.LEMBRE-SE CADA INDIVDUO NICO, E DEVE-SE ADAPTAR UM TRATAMENTO PARA CADA UM

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO importante lembrar que o animal idoso pode ter outras doenas concomitantes, como doena renal crnica, hepatopairas, cardiopatias, hipotiroidismo, diabetes melito, entre outras importante tambm , ao iniciar um protocolo e tratamento com mitotano, que o pacientes se encontre estabilizado quanto s outras enfermidades concomitantes

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMOCaso o paciente com hipeadrenocorticismo seja diabtico, deve-se controlar de maneira suave, com insulina de ao intermediria (NPH ou lenta), doses de 0,5 a 1 UI/kg) duas vezes ao dia, para evitar cetoacidose.Durante o perodo de induo com o mitotano,deve-se ir dosando a glicose(preferir as tiras de urinalise, menos estressantes). Resultados negativos para glicose, diminuir a insulina em 10 a 20%

  • CONSIDERAES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMOTratamentos alternativos

    Cetoconazol- 10 a 15 mg/kg/BIDL-deprenil- 1 mg/kg cada 24 hsMetirapona em felinos 65 mg/kg VO cada 12hsBromocriptina-Trilostano 2-10mg/kgVO cd 24hs ajustar com base na resposta

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusCetoacidose diabtica uma circunstncia que ocorre toda vez vez que no h insulina em quantidade suficiente para metabolizar a glicose. Ela pode ser desencadeada pela ingesto abusiva de carboidratos e por situaes de estress fsico ou emocional. Estress fsico quando o paciente acometido por outra patologia, como uma infeco. Em condies de estress o corpo libera grande quantidade de hormnios hiperglicemiantes. Como no h insulina suficiente, as gorduras e protenas armazenadas comeam a ser quebradas, produzindo paralelamente substncias cidas conhecidas como corpos cetnicos.

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusHemograma - leucocitose neutroflica, discreta policitemia, anemia arregenerativaPerfil bioqumico - hiperglicemia(sintomas > 180mg/dL), hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, > ALT(lipidose heptica), > FAS, hiperamilasemia, hiperlipasemiaUrinlise DEU > 1020, glicosria, cetonria, proteinria, bacteririaHemoglobina glicosilada

    Frutosamina

    Curva glicmica

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusDieta alimentarUm dos pilares do tratamento do diabticoEliminao do acar (sacarose e glicose)No fornecer gordura e carboidratos em excessoNo restringir carnes, peixes ou vegetaisAdicionar fibras insolveis (lignina, celulose)As dietas que contm quantidades elevadas de fibras (e densidade calrica alta) ajudam a promover a perda de peso e a absoro de glicose lenta a partir do trato intestinal, a reduzir as flutuaes ps-prandiais na glicose sangunea e a potencializar o controle da hiperglicemia

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusExerccioO exerccio importante para manter o controle glicmico, pois ajuda a promover a perda de peso e diminuir a resistncia insulina provocada pela obesidade.Efeito redutor da glicose aumentando a mobilizao da insulina injetada.

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusTratamento(gatos)

    a) Agentes hipoglicemiantes orais

    As sulfonilurias estimulam a secreo de insulina pelas clulas beta: glipizide 0,25- 0,5mg/kg BID glibenclamida 0,2 mg/kg SID

    As biguanidas no necessitam de clulas betas funcionais. Suprimem a gliconeogenese heptica, estimulam a gliclise e inibem a absoro de glicose pelos intestinos

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes Mellitusb) Insulina (ateno para aqueles tratados para hiperadrenocorticismo)

    Tratamento inicial hospitalarInsulina NPH ou PZI em injeo matinal nica.

    Ces pequenos(< 15 kg) - 1U/kg Ces maiores (> 25 kg) - 0,5U/kg

    Rao adequada - dar metade da rao aps injeo e o restante aps 6 a 12 horas

    Monitoramento por 2 a 3 dias. Observar glicemia antes da injeo e a cada 1a 2 horas por 12 a 24 horas

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes Mellitusb) Insulina (cont.)

    Tratamento inicial hospitalarEm gatos recomenda-se a Ultralenta 1 a 3 UI matinal Um grfico ideal de glicemias seriadas mostra que a menor glicemia de 80-110 mg/dL ocorre 10 a 12 horas aps a insulina

    A durao da ao insulnica deve ser de 20 a 24 horas e a maior glicemia de 200-240 mg/dL aps 24 horas aps a insulina

  • Diabetes mellitus Complicaes associadas Diabetes MellitusTratamento da CAD

    Insulina Regular ou Semilenta para ces e gatos com CAD- 0,2U/kgSeguida por 0,1 U/kg a cada hora at que a glicose se reduza a 300mg/d em animais recebendo acima de 2,5 U/Kg/dia)L), glicosria, poliuria, polidipsia, emagrecimentoCausas - progestgenos, glicocorticides, metaestro, hiperglucagonemia, produo de anti-corpos anti-insulina

  • Novas insulinasLantus (glargine) - Aventis2 hours(start) 6 hours (Pic) Long-acting 18-26 hours Detemir Novo Nordisk 1 hour (start)8-10 hours(pic) Long acting -18-24 hours

  • Afeces prostticasProstatiteGeralmente por infeco bacteriana, devido a infeco ascendente por um membro da flora uretral normalSempre se desenvolve com uma desordem secundria

  • Afeces prostticasAs causas primrias podem ser HBP, metaplasia escamosa ou neoplasia que alteram os mecanismos de defesa como:Fluxo urinrio, zona uretral de alta presso, efeitos bactericidas do fluido prosttico, Iga local

    M.O: E.coli,Mycoplasma so, Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Klebsiella, Proteus, Brucella canis, Leptospira sp

  • Afeces prostticasOcorre dor, letargia, hematria, dificuldades de locomoo - casos agudosNos casos crnicos- assintomticos ou sepse fulminanteITU recorrente, pensar em envolvimento prosttico

  • Afeces prostticasCistos/Abscessos prostticosDiagnstico de abscesso prosttico

    US - leses hipo ou anecoicas, no diferenciados de cistos ou hematomasCultura e citologia inflamatria de fluido prosttico (cistocentese antepubiana)O hemograma nem sempre reflete uma infeco prostticaBipsia - Cuidado!!!

  • Afeces prostticasCistos/Abscessos prostticos TratamentoCastraoAntibiticoterapia baseada em cultura e abg utilizar antibiticos de alta solubilidade

    Obs.: Antibiticos de baixa solubilidade (< ao): tetraciclinas, aminoglicosdeos, cefalosporinas, ampicilina

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOJ sabemos que a Homeopatia poder defrontar-se com os limites de funo dos rgos no animal idoso pois o envelhecimento um processo biolgico complexo, pouco compreendido, caracterizado por alterao progressiva e irreversvel dos tecidos e clulas, levando diminuio da vitalidade, das reservas orgnicas e do funcionamento dos orgos.

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOMuitas vezes teremos de contentar-nos com a associao de frmacos alopticos com os medicamentos homeopticos, e mediante esta associao alopatia/homeopatia possvel protelar e/ou afastar o risco de cirurgia.

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOExemplo tambm no controle das nefropatias, crnicas, onde h destruio das unidades funcionais do rim, utilizando-se medicamentos homeopticos que consigam estender o tempo de sua funcionalidade (Cantharis, Berberis, Uva ursi, Sarsaparilla, Zea mais, Costus spicatus, Echinodorus macrophillus,etc.)

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOOutras vezes, iremos introduzindo a homeopatia aos poucos, paralelamente diminuio da carga de medicamentos alopticos, que certamente vo se acumulando mais e mais nas prescries medida que o tempo vai passando . Podemos citar os quadros de espodiloartroses crnicas, calcificaes intervertebrais, hrnias de disco e outras tantas afecces osteoarticulares que no pouco maltratam os animais de companhia idosos. Temos um arsenal rico como a Arnica, o Rhus tox, a Ruta, graveolens, as Calcareas carbonica, phosphorica e fluorica, Rhamnus californica, Guaiacum, Hypericum e um variado nmero de opes. importantssimo notar que cada caso um caso.

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOEm algumas ocasies temos sorte ao conseguirmos introduzir doses ponderais (mensurveis) de medicamentos homeopticos pouco diludos e dinamizados, com excelente ao revitalizadora, como no auxlio das cardiopatias: Crataegus, Naja, Cactus,Cereus, Spigelia, Passiflora

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSOOu no controle de afeces ovarianas e uterinas para que elas no se transfomem em infeces perigosas ou metrorragias debilitantes. Podemos citar a ao da Caapeba, Plumelia lanceolata, Medhorrinum, da Hamammelis, Ipeca, Millefolium, Ovarinum, Folicullinum

  • A HOMEOPATIA E O CO IDOSONos pacientes incurveis (nefroses, enfizemas pulmonares, cardiopatias avanadas, tumores malignos, leucemias,etc), a Homeopatia ajuda como paliativo, aumentando a imunidade (Echinacea,Tabebuia, Uncaria Tomentosa, Caapeba p. ex.), bloqueando o avano devastador das patologias e como no possuem efeitos colaterais desde que bem selecionados, fornecem dignidade e conduzem a uma boa morte, tanto quanto os conduziram a uma boa vida.

  • MEDICINA ORTOMOLECULAR EnzimasCoenzima Q10 - Atua na cicatrizao do tecido gengival e periodontal, possui sinergismo com a vitamina E, potencializando a antioxidao, diminu a toxicidade de vrios medicamentos de uso contnuo em patologias crnicas. Dose recomendada: 1mg ao dia.FitoterpicosBiflavonides - Os bioflavonides aumenta a absoro e a utilizao da vitamina C. Possui atividade anti-viral quando combinado com a vitamina C. Previne processos de inativao da vitamina C pela oxidao dos radicais livres. Sugesto de formulao: 10 mg de bioflavonides + 100 mg de vitamina C + 10 mg de rutina ao dia.Ginkgo biloba -Protege as membranas celulares contra os radicais livres.

  • MEDICINA ORTOMOLECULAR4. Lipdeoscidos graxos -As deficincias de cidos graxos essenciais ou alteraes metablicas podem levar reduo na efetividade da insulina, causando: opacificao da crnea, dificuldades na cicatrizao, atrofia glandular, dificuldade na reteno da glicose e aumento do risco da aterosclerose.

  • MEDICINA ORTOMOLECULAR5. MineraisCromo -O fator de tolerncia glicose (GTF) regula a homeostase da glicose orgnica e dependente de cromo; - o GTF melhora a ligao de insulina com os seus receptores, altera o metabolismo lipdico e secundariamente o metabolismo glicdico. Dever ser realizada a suplementao com cromo em pacientes diabticos no insulino-dependentes. Dosagem: picolinato de cromo: 50 a 400 mcg/dia.Cobre - O cobre grande gerador de radicais livres, s devendo ser reposto se houver deficincia severa. Apesar da deficincia de cobre estar associada com alterao da tolerncia glicose, em modelos experimentais, a deficincia de cobre no um problema muito comum no diabetes. Dosagem de cobre quelado: 0,5 a 2,0 mg/diaMangans -A deficincia de mangans reduz a atividade da insulina. O mangans necessrio para ativao de enzimas-chave para converter a glicose em energia, por tanto, sendo, essencial para a fosforilao oxidativa.Dosagem do mangans quelado: 10 a 20 mg/dia.Magnsio - O magnsio est envolvido na homeostase da glicose. Os diabticos com glicosria e cetoacidose podem ter perdas excessivas de magnsio pela urina. O Mg modula o transporte de glicose atravs das membranas celulares. um cofator em vrias vias enzimticas, envolvendo oxidao da glicose. Altas doses de magnsio pode gerar depresso e fraqueza muscular.Dosagem do magnsio quelado: 50 a 500 mg/dia.Vandio - O vandio constituinte da estrutura qumica da insulina, emimetiza a ao da insulina nos adipcitos por diminuir a atividade das enzimas envolvidas na gliconeognese. Dosagem do vandio quelado: 200 mcg/dia.Zinco - A deficincia de zinco est associada com a reduo da secreo da insulina e ao aumento da resistncia tissular insulina. O zinco aumenta a ligao da insulina s membranas dos hepatcitos. O efeito do zinco sobre a secreo de insulina bifsico; concentraes muito altas ou muito baixas alteram a secreo insulnica. A deficincia severa de zinco pode ocasionar a intolerncia glicose. Dosagem de zinco quelado: 10 a 100 mg/diaTodos substituidos por doses homeopaticas

  • MEDICINA ORTOMOLECULARSelnioOligoelemento mineral,no uma antioxidante per se. Porm, um elemento essencial na estrutura da enzima glutation peroxidase que um anti-oxidante muito importante.O Glutation funciona primariamente no interior da clula, extinguindo os radicais livres produzidos na clula, que poderiam afetar a membrana.O Selnio e a Vitamina E funcionam de forma combinada para proteger a clula e esta inter-relao permite uma funo cruzada, isto uma leve deficincia de um pode ser compensada pelas reservas aumentadas do outro. Todavia, nveis adequados de ambos so requeridos para a proteo ideal da sade.

    Ces 3 a 6ug/kg/dia por 7 meses

  • GLICOSAMINOGLICANSOs glicosaminoglicanos (GAGs) so mucopolissacardeos representados por vrias substncias (sulfato de condroitina, de heparan, de dermatan e cido hialurnico), que podem ser encontradas em vrios locais do organismo (lquido sinovial, cartilagens, tendes, dentes, ligamentos, humor vtreo, cordo umbilical, aorta, vlvulas cardacas, crebro, rns, pulmes, pele, no sangue-heparina), inclusive na superfcie da mucosa do trato urinrio 9TU). No TU, os GAGs possuem a caracterstica de proteger a mucosa contra a aderncia de bactrias, cristais, ons e protenas, devido caracterstica hidroflica, pois favorecem a formao de uma camada de gua/urina na superfcie da mucosa, facilitando tambm a eliminao das bactrias durante a mico. O sulfato de condroitina o GAG que predomina na superfcie da mucosa da vescula urinria. Estudos preliminares realizados em casos de cistite intersticial (CI) na mulher sugerem que a etiologia pode estar relacionada com a camada de GAG da superfcie da mucosa vesical, favorecendo a leso da mucosa. Em felinos com CI, foi constatada tambm a diminuio da excreo de GAG urinrio, semelhana do descrito em mulheres. Ainda suscita-se que a diminuio dos GAGs urinrios possa estar relacionada com os quadros de infeces urinrias recidivantes e de urolitase, quadros mrbidos estes freqentes na rotina da clnica de ces.

  • SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS QUE DIMINUEM PROCESSOS OXIDATIVOS EM FELINOSCobalamina(>anemia)125-250 mg/semana Sc ou IM/6-8 semanasDimetilglicina(>linfcitos e Ac;> anemia)0,5 mg/dia PO 1 msGlutamina(suplemento energtico, anti-oxidativo)250-1500mg/gato PO , indefinidamenteN-acetyl glucosamina(anti-inflamatrio)250-1500mg/gato, indefinidamenteComplexo Proantocianidina(atua com a Vit. C; anti-viral)10-200mg/gato PO, indefinidamenteSelenium(anti-ox)15 ug/dia PO,indefinidamenteVitamina A(anti-ox)1000-5000UI/dia PO como BcarotenoVitamina C(anti-ox)250-300 mg/gato POVitamina E(anti-ox)200UI/dia PO L-tocoferolZinco(anti-ox, > resposta imune))7,5 mg/dia PO

  • Minha gratido, amigos

    PAZ e BEM !