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Estufas são estruturas com o objetivo de acumular e conter o calo r no seu interior, mantendo assim uma temperatura maior no seu interior que ao seu redor. Normalmente composta de uma caixa e uma fonte de calor. Numa estufa onde a fonte de calor é o sol, normalmente utilizada para cultivar (plantas,árvores etc.),o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o exterior, sendo assim a energia que entra pela radiação solar que aquece o ambiente interno não é perdida com as correntes acendestes que carregariam o calor, normalmente feita de materiais semitransparentes. Numa estufa elétrica a fonte do calor se da pela transformação da energia elétrica em energia térmica que se acumula dentro de um ambiente fechado. Uma variedade da muito utilizada em laboratórios é a mufla que alcança altas temperaturas. No caso do V inho da Madeira, as estufas significam tanques, em geral construídos em aço inoxidável, paredes duplas preenchidas com lã de vidro, que as tornam isotérmicas, e paredes dotadas de camisas de transmissão de calor por onde circula água quente a 70º Celsius, fazendo assim aquecer o vinho até 50º C onde permanece durante 90 dias. Nos primordios eram apenas divisões onde se queimava lenha e o ar quente gerado aquecia o v inho que se encontrava em toneis desenfundados. O vinho em contacto com o ar oxidava violentamente absorvendo também os maus odores do ambiente, provocando a perda de qualidade referida. Estufas  A esterilização de alguns materiais também pode ser feita em estufas. Neste caso,em virtude de o calor seco ser menos eficiente que o calor úmido, empregam-setemperaturas mais elevadas e tempos mais longos. O material a ser esterilizado, em geralutensílios, deve ser recoberto com papel ~ Tipos: 5.3 Estufa incubadora(Microbiológica): É um tipo específico de estufa que apresenta além da porta metálica, uma porta de vidro. Apresenta um sistema de aquecimento controlado por resistência elétrica. O aquecimento é controlado através de um termostato e a temperatura acompanhada com termômetro analógico ou digital.  A temperatura não deve ter uma variação superior à ±0,5ºC. Para determinar a temperatura, coloca-se um termômetro com o bulbo submerso em líquido (glicerina, água, etc.) para maior homogeneidade da medida. Esse equipamento é utilizado como auxiliar no crescimento e reprodução dos microrganismos, uma vez que fornece a temperatura adequada a cada espécie microbiana. 5.5- Estufa de Esterilização: É um tipo específico de estufa que apresenta um sistema de aquecimento controlado por resistência elétrica, é munida de termostato e termômetro para o controle de temperatura. Em geral este equipamento é utilizado para esterilizar vidrarias.

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Estufas são estruturas com o objetivo de acumular e conter o calor no seu interior, mantendo

assim uma temperatura maior no seu interior que ao seu redor. Normalmente composta de

uma caixa e uma fonte de calor.

Numa estufa onde a fonte de calor é o sol, normalmente utilizada para cultivar

(plantas,árvores etc.),o aquecimento dá-se essencialmente porque a convecção é suprimida.Não há troca de ar entre o interior e o exterior, sendo assim a energia que entra pela radiação

solar que aquece o ambiente interno não é perdida com as correntes acendestes que

carregariam o calor, normalmente feita de materiais semitransparentes.

Numa estufa elétrica a fonte do calor se da pela transformação da energia elétrica em energia

térmica que se acumula dentro de um ambiente fechado. Uma variedade da muito utilizada

em laboratórios é a mufla que alcança altas temperaturas.

No caso do Vinho da Madeira, as estufas significam tanques, em geral construídos em aço

inoxidável, paredes duplas preenchidas com lã de vidro, que as tornam isotérmicas, e paredesdotadas de camisas de transmissão de calor por onde circula água quente a 70º Celsius,

fazendo assim aquecer o vinho até 50º C onde permanece durante 90 dias. Nos primordios

eram apenas divisões onde se queimava lenha e o ar quente gerado aquecia o vinho que se

encontrava em toneis desenfundados. O vinho em contacto com o ar oxidava violentamente

absorvendo também os maus odores do ambiente, provocando a perda de qualidade referida.

Estufas A esterilização de alguns materiais também pode ser feita em estufas. Neste caso,em virtude de o calor seco ser menos eficiente

que o calor úmido, empregam-setemperaturas mais elevadas e tempos mais longos. O material a ser esterilizado, em geralutensílios, deve ser recoberto com papel~Tipos:5.3 Estufa incubadora(Microbiológica):É um tipo específico de estufa que apresenta além da porta metálica, umaporta de vidro. Apresenta um sistema de aquecimento controlado por resistênciaelétrica. O aquecimento é controlado através de um termostato e a temperaturaacompanhada com termômetro analógico ou digital. A temperatura não deve ter uma variação superior à ±0,5ºC. Paradeterminar a temperatura, coloca-se um termômetro com o bulbo submerso emlíquido (glicerina, água, etc.) para maior homogeneidade da medida.Esse equipamento é utilizado como auxiliar no crescimento e reprodução

dos microrganismos, uma vez que fornece a temperatura adequada a cada espéciemicrobiana.

5.5- Estufa de Esterilização:

É um tipo específico de estufa que apresenta um sistema de aquecimento

controlado por resistência elétrica, é munida de termostato e termômetro para o

controle de temperatura. Em geral este equipamento é utilizado para esterilizar

vidrarias.

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A esterilização através do calor seco pode ser alcançada pelos seguintesmétodos:

Flambagem: aquece-se o material, principalmente fios de platina e pinças, na chama do bico de gás, aquecendo-os até aorubro. Este método elimina apenas as formas vegetativas dosmicrorganismos, não sendo portanto considerado um método deesterilização.

Incineração: é um método destrutivo para os materiais, éeficiente na destruição de matéria orgânica e lixo hospitalar.

Raios infravermelhos: utiliza-se de lâmpadas que emitemradiação infravermelha, essa radiação aquece a superfície

exposta a uma temperatura de cerca de 180

O

C.Estufa de ar quente: constitui-se no uso de estufas elétricas.

É o método mais utilizado dentre os de esterilização por calor seco.

O uso do calor seco, por não ser penetrante como o calor úmido, requer o usode temperaturas muito elevadas e tempo de exposição muito prolongado, por isso este método de esterilização só deve ser utilizado quando o contato comvapor é inadequado. Cabe observar também que o uso de temperaturas muito

elevadas pode interferir na estabilidade de alguns materiais, como por exemplo o aço quando submetido a temperaturas muito elevadas perde atêmpera; para outros materiais como borracha e tecidos além da temperaturaempregada ser altamente destrutiva, o poder de penetração do calor seco é

 baixo, sendo assim a esterilização por este método inadequada.

Os materiais indicados para serem esterilizados por este método sãoinstrumentos de ponta ou de corte, que podem ser oxidados pelo vapor,vidrarias, óleos e pomadas.

Equipamentos

Como o processo de esterilização em estufas de ar quente é o método maisutilizado dentre os de esterilização por calor seco, iremos descrever oequipamento utilizado neste método, que é a estufa ou forno de Pasteur. Estessão equipados com um termômetro que mostra temperatura do interior dacâmara; um termostato, onde se programa a temperatura desejada; umalâmpada que mostra a situação de aquecimento ou a estabilização datemperatura interna da câmara; algumas com um ventilador para promover a

circulação do ar, garantindo um aquecimento rápido e uniforme na câmara

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(estufas de convecção mecânica). Não há um controlador de tempo, estecontrole é feito pelo operador do aparelho.

As estufas podem ser divididas em dois tipos: as de convecção porgravidade e a de convecção mecânica.

As estufas de convecção por gravidade possuem uma resistência elétrica na parte inferior da câmara e um orifício na parte superior onde ocorre adrenagem do ar frio que é empurrado pelo ar quente à medida que o ar esquenta dentro da câmara. Neste processo qualquer obstáculo que esteja nocaminho dificulta a circulação do ar, interferindo na uniformidade datemperatura na câmara.

As estufas de convecção mecânica possuem um dispositivo que produz

movimento do ar quente, favorecendo a circulação do ar uniformemente elimitando a variação da temperatura nos vários pontos da câmara em 1oC. Estetipo de estufa reduz o tempo necessário para que se atinja a temperatura ideal

 para a esterilização.

Mecanismo de ação

Este processo causa a destruição dos microrganismos fundamentalmente por 

um processo de oxidação, ocorrendo uma desidratação progressiva do núcleodas células.

Tempo de esterilização

Decorar a tabela

Temperatura (o

C)  Tempo de Exposição *

180 30 minutos

170 1 hora

160 2 horas

150 2 horas e 30 minutos

140 3 horas

121 6 horas

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*Sem inclusão do tempo de aquecimento

Alguns autores afirmam que materiais contaminados pelo vírus da hepatite,devem ser submetidos à temperatura de 170O C por 2 horas.

Tempo de exposição ao calor seco relacionado a alguns tipos de artigos:

Tempo mínimo de exposição (em minutos) paraesterilização pelo calor seco, segundo a temperatura 

Artigos hospitalares  Acondicionamento  Tempo  Temperatura 

Seringas Montadas com agulha em tubocom bucha de algodão,embrulhadas em papelalumínio

120 170O 

Frascos, balões e tubos de ensaio Tampados com bucha dealgodão e embrulhadas com

alumínio 120 170O 

Agulhas ocas Montadas em tubos comtampa de algodão

120 170O 

Agulhas de sutura Embrulhadas em musselina, papel ou folha de alumínio

120 170

O

 

Lâminas de corte (bisturi,tesouras, serras etc.)

Em caixas metálicas 120 170

Vaselina líquida e óleos emgeral em camadas de 0,5cm dealtura

Frascos de boca larga, comtampa

120 160

Gaze vaselinada em grupos de Caixas metálicas 150 160

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20 unidades

Óxido de zinco em camadas de

0,5cm de altura

Placa de Petri ou outro

recipiente semelhante

120 160

Sulfas em camadas de 0,5cm dealtura

Placa de Petri ou recipientesemelhante

60

120

180

170

160O 

140O 

Cuidados para a eficiência do processo

Higienizar convenientemente os artigos a serem esterilizados;

aquecer previamente a estufa;

utilizar embalagens adequadas;

não colocar na estufa artigos muito pesados e volumes muitograndes para não interferir na circulação do ar, as caixas nãodevem conter mais de 50 peças;

evitar sobrepor artigos;

marcar o início do tempo de exposição quando o termômetromarcar a temperatura escolhida;

evitar que o termômetro toque em algum dos artigos dentro dacâmara;

não abrir a estufa durante a esterilização.

Falhas no processo

Para se evitar falhas no processo deve-se observar os cuidados citados acimaalém de cuidados como:

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ao distribuir os artigos no interior da câmara, não deixar quetoquem as paredes do interior do equipamento, deixar tambémum espaço entre os materiais, para favorecer a circulação do ar;

o invólucro deve ser adequado para este tipo de esterilização e para o material a ser esterilizado. As embalagens mais utilizadassão as caixas metálicas, papel alumínio e frascos de vidrorefratário;

os artigos a serem esterilizados devem possuir boacondutividade térmica. Como já foi mencionado, materiais nãotermorresistentes não devem ser esterilizados por este método,como os tecidos, borrachas e papéis;

o equipamento deve ser calibrado e validado. O fabricante precisainformar qual o ponto mais frio da câmara. A esterilização é eficientequando neste ponto a temperatura é atingida, é necessário portanto queos testes com os indicadores biológicos sejam realizados neste local.

As estufas realizam o processo de esterilização através de temperatura elevada, por um tempo pré-determinado. “Esse tipo de 

esterilização causa a destruição dos microrganismos fundamentalmente por um processo chamado oxidação, que promove a

desidratação progressiva do núcleo das células, acarretando em sua morte”, afirma a biomédica que completa. Já as autoclaves os

microrganismos são destruídos pela ação combinada do calor, da pressão e da umidade, que promovem a termo coagulação e a

desnaturação das proteínas da estrutura celular.

Outra diferença é que nas autoclaves pode-se colocar materiais que não resistem a altas temperaturas, com partes ou inteiramente

de plástico e borracha. Já nas estufas deve-se colocar somente materiais fabricados inteiramente em aço inoxidável.

Espectofômetro:

 Absorvidos

 Através dele pode-se determinar a quantidade de uma sibstância químicaconcentração

Um espectrômetro é um instrumento que mede a quantidade de fótons (a intensidade da luz)

absorvidos de um feixe de luz após ele ter passado através de solução de amostra. Com o

espectrofotômetro, a quantidade de uma substância química conhecida (concentrações)também pode ser determinada pela medição da intensidade de luz detectada. Dependendo da

Espectofômetro Mede

Qnt de fótons

Intensidade de luz

Feixe de luz

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gama de comprimento de onda da fonte de luz, que podem ser classificados em dois tipos

diferentes:

•Espectrômetro UV - visível: usa a luz na faixa ultravioleta (185 - 400 nm) e faixa do visível (400

- 700 nm) do espectro de radiação eletromagnética.

•Espectrômetro IR (infravermelho): usa a luz na faixa do infravermelho (700 - 15000 nm) do

espectro de radiação eletromagnética.

Em espectrometria visível, a absorção ou a transmissão de uma determinada substância pode

ser determinada pela cor observada. Por exemplo, uma amostra de solução que absorve a luz

sobre todas as gamas visível (isto é, transmite nenhum dos comprimentos de onda visíveis)

aparece preto em teoria.

Por outro lado, se todos os comprimentos de onda visíveis são transmitidos (isto é, absorve

nada), a amostra solução parece branca.

Se uma amostra de solução absorve a luz vermelha (~ 700nm), parece verde porque o verde é

a cor complementar do vermelho. Espectrofotômetros visíveis, na prática, usam um prisma

para afinar a uma certa gama de comprimento de onda (para filtrar outros comprimentos de

onda) de modo que um feixe de determinado comprimento de luz em particular, é passada

através de uma amostra de solução.

Dispositivos e Mecanismos do Sistema:

Para produzir os dados referentes as leituras desejadas, várias coisas precisam acontecer no

interior do espectrômetro. Em primeiro lugar, uma fonte de luz gera luz num comprimento de

onda específico ou comprimentos de onda. A Figura a seguir ilustra a estrutura básica de um

espectrômetros. É constituída por uma fonte de luz, um colimador, um monocromador, um

seletor de comprimento de onda, um tubo de ensaio de solução de amostra, um detector 

fotoelétrico, e um mostrador digital:

 Assim, num conceito tradicional (porém não mais atual) um espectrofotômetro, em geral,

consiste na combinação de dois dispositivos: um espectrômetro e um fotômetro.

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Espectrômetro:

Um espectrômetro é usado em espectroscopia para a produção de linhas espectrais indicando

os seus comprimentos de onda. Espectrômetro é um termo que é aplicado aos instrumentos

que operam sobre uma gama muito ampla de comprimentos de onda. Em geral, qualquer instrumento em particular irá operar sobre uma pequena porção deste intervalo total por causa

dos diferentes técnicas utilizadas para medir diferentes porções do espectro.

Produz uma gama desejada de comprimento de onda de luz. Primeiro um colimador (lente)

transmite um feixe reto de luz (fótons) que passa por um monocromador (prisma ou grade de

difração) para dividi-lo em comprimentos de onda componentes diversos (espectro). Em

seguida, um seletor de comprimento de onda (fenda) permite que seja transmitida apenas os

comprimentos de onda desejada, como mostrado na figura anterior.

Banho-maria é um método científico utilizado tanto em laboratórios químicos e na indústria(culinária, farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) para aquecer lenta e uniformemente

qualquer substância líquida ou sólida num recipiente, submergindo-o noutro, onde existe água

a ferver ou quase. O processo recebe o nome em honra à famosa alquimista, Maria, a Judia, a

quem atribui-se a invenção do processo. As substâncias nunca são submetidas a uma

temperatura superior a 100 °C, no caso de utilização de água, pois a temperatura

de ebulição em condições normais de temperatura e pressão é exatamente 100

°C.1 Temperaturas elevadas podem ser atingidas usando azeite.1 

[editar ]Outros usos

Este procedimento é utilizado no laboratório em provas sorológicas, outros procedimentos quenecessitem de incubação, aglutinação, inativação, em farmácia, biomedicina e também na

indústria. O uso mais comum do meio que aquece o material é a água, mas pode também ser 

utilizado azeite. Utilizado em laboratórios para aquecer substâncias líquidas e sólidas que não

podem ser expostas diretamente no fogo e que precisam ser aquecidas lenta e uniformemente.

O banho maria aquece lentamente e de maneira uniforme qualquer substância liquida ou sólida em umrecipiente, submergindo-o noutro, onde existe água em ebulição ou simplesmente aquecida. Com isso,obanho maria aquece as substâncias de forma indireta, de maneira que elas não sejam expostasdiretamente ao fogo.

No caso do uso de água, as substâncias não são submetidas a uma temperatura superior a 100°C, devidoà temperatura de ebulição da mesma (em condições normais) ser exatamente 100°C.

Porém, existem outros tipos de banho maria, como o banho sorológico e o banho termostático. 

 Alguns banhos sorológicos com opção digital incluem o senso de alta precisão e exatidão. Normalmentevariam de 8°C acima da temperatura ambiente até 100°C. Possuem estabilidade de temperatura euniformidade em toda superfície. A temperatura é aferida em 37°C e 56°C. Geralmente funcionam demaneira contínua ou programável.

O banho Maria para laboratórios é utilizado para aumentar a temperatura de substâncias líquidas e

sólidas que não podem ser colocadas diretamente no fogo e também precisam ser aquecidas de maneiralenta e uniforme.

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Na utilização do banho Maria em laboratórios alguns cuidados devem ser tomados: sempre que houver 

acúmulo de sujeira a água deve ser trocada.

Quando o banho Maria for passar por limpeza a corrente elétrica deve ser desligada, o nível da água

deve ser verificado antes do início das atividades e o nível deve ser sempre superior ao as resistências e

ao sensor de temperatura.

 A troca da água do banho Maria de laboratório deve ser feita com água destilada ou deionizada, deveser mantido tampado o banho Maria para evitar a evaporação da água e a variação da temperatura.

AUTOCLAVE:

 A autoclave é um aparelho muito utilizado em laboratórios de pesquisas e hospitais para a esterilização demateriais. O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água em temperatura elevada, por um período de tempo suficiente para matar todos os microorganismos. A autoclave é formada por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal, onde geralmente fica aresistência que aquecerá a água (A). Possui uma tampa que apresenta parafusos de orelhas (B) e permitefechá-la hermeticamente. Em cima da tampa estão a válvulas de segurança e de ar (C). Apresenta também umachave de comando para controlar temperatura (D) e um registro indicador de temperatura e pressão (E).

Autoclave - Como usar?A autoclave é um aparelho utilizado pra esterilizar materiais para uso em

laboratório. Utilizando o calor úmido sob pressão, seu principal objetivo é

causar a morte das células pela desnaturação das proteínas e destruição da

membrana citoplasmática. Foi criada pelo auxiliar de Louis Pasteur, chaves

Chamberland. 

Configuração da autoclave: 

1.  Cilindro de metal resistente com a resistência; 

2.  Tampa com parafusos de orelha; 

3.  Válvula de segurança e de ar; 

4.  Chave para controle da temperatura; 

5.  Registro de Temperatura e pressão; 

6. Chave de potência. 

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Como funciona: Esta é uma das principais

etapas do processo. O material a ser autoclavado deve ser preparado deforma que não aconteça contaminação após sua retirada da autoclave. 

Para placas de Petri, espátulas, béqueres e vidrarias em geral deve-se

embrulhar em um papel próprio para autoclaves. 

Para a autoclavagem de meios de cultura deve-se colocar uma rolha

feita de algodão na boca do tudo e cobrir com o papel de autoclave e

passar a fita que indica a positividade da autoclavagem com indicação de

cor ou cordão de gaze. Como mostra a figura ao lado. Para a retirada domaterial, deve esperar que esfriasse o pelo menos 50°C.  

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Nível de água: Deve-se adicionar água destilada o suficiente para que

cubra a resistência. (Com isso, é certo o impedimento da oxidação do metal e

evita danificar o equipamento). 

Fechando a autoclave: Os parafusos devem ser fechados

hermeticamente, em cruz, um após o outro até que a autoclave esteja

totalmente segura e fechada. 

Processo de autoclavagem: Após o fechamento da autoclave, deve-se

esperar que saia pela válvula de ar um vapor, comparado ao de uma panelade pressão, quando isso acontecer deve-se fechar a válvula de ar e esperar 

que o registro marque a temperatura desejada. A temperatura varia para

cada tipo de material, por exemplo, para autoclavagem de meios de cultura,

alguns fabricantes aconselha autoclavar por 15 minutos a 120°C. Após verificar 

que a temperatura desejada foi alcançada, deve-se diminuir o nível da

potência na chave que mostra a figura abaixo para o nível MÉDIO, e começar 

a contagem do tempo para autoclavagem, mesmo assim ainda é necessário

verificar se a temperatura continua subindo, se isso acontece deve-se dispor a

chave no mínimo. Em casos que mesmo no mínimo a temperatura continuar 

subindo, é aconselhado desligar o equipamento, abrir a válvula de ar e

chamar a assistência técnica. 

Sistemas automatizados

PROCESSADOS NO PRÓPRIO LABORATORIO CENTRAL COM RESULTADOS NO MESMO DIA DA COLETA 

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IMMULITE® – IMUNOLOGIA 

Sistema automatizado de imunoensaios por quimioluminescência da imunologia, que

analisam hormônios, fertilidade, marcadores tumorais, alguns exames realizados neste

aparelho FSH, LH, estradiol, prolactina, beta HCG, HBSAG, anti HBC IgG, anti HBS,

cortisol, PTH, insulina, TSH, T3 total, T3 livre, T4 total, T4 livre, anti TPO, anti

tireoglobulina, testosterona total, testosterona livre, PSA total, PSA livre, vitamina B12,

progesterona, ferritina, toxoplasmose IgG, toxoplasmose IgM, rubéola IgG, rubéola IgM,

SDHEA, CEA, CA 125, troponina, PCR ultra sensível.

COBAS MIRA PLUS® – BIOQUÍMICA 

Realiza tanto exames da bioquímica básica como especiais como, glicose, colesterol,

triglicérides, TGO, TGP, gama GT, CPK, CKMB, fosfatase alcalina, LDH, proteína total e

albumina, ácido úrico, microalbuminúria, alfa1 glicoproteína ácida.

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CELL DYN 3700 ® – HEMATOLOGIA 

Sistema automatizado que analisa 29 parâmetros, diferencial de leucócitos em cinco

partes.

CELL DYN 1700 ® – HEMATOLOGIA 

Sistema automatizado que analisa 18 parâmetros, diferencial de leucócitos em três

partes.

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AVL – ELECTROLYTE ANALYZER®  

Realiza exames de Sódio e Potássio, Lítio, Cálcio e Cloretos.

 Alguns Aspectos da Automação de Métodos Analíticos

3.1. Confiabilidade dos resultados.

As decisões tomadas ao longo do desenvolvimento de um projetoexperimental são baseadas na análise e interpretação de dados experimentais,

 portanto a confiabilidade dos resultados experimentais é fundamental.

Em se tratando de resultados experimentais não se pode falar de 100% decerteza pois toda medida experimental está sujeita e erros de várias fontes, ouseja é um valor  estocástico. 

O tratamento estatístico permite definir os limites de confiabilidade dosresultados para que as interpretações possam ser feitas dentro de limites desegurança.

A aquisição eletrônica de dados aumenta o volume de dados experimentais,elimina a fonte de erros associada ao registro e à transcriçÂão de dadosexperimentais, além de agilizar o tratamento estatísticos dos mesmos.

3.2. Produtividade & Custos

A automação aumenta o número de amostras que podem ser analisadas, onúmero de replicatas por amostra e o número de analitos que podem ser determinados por amostra. Isso tudo melhora a capacidade de diagnóstico do

 problema que está sendo estudado.

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3.3. Baixas Concentrações

Particularmente na área ambiental, a automação é de grande valia nas etapasde amostragem em campo, pré-tratamento da amostra e no desenvolvimento

de métodos mais sensíveis, com menores Limites de Detecção .

3.4. Novas Reações

Os analisadores automáticos permitem o uso de reações colorimétricas quesão incompletas ou que resultam em produtos cujas estabilidades sãoinadequadas para medidas manuais. Similarmente, as técnicas de separação,tais como a extração por solventes ou diálise, nas quais as recuperações dosanalitos são incompletas, ainda são possíveis se forem usados sistemasautomatizados. Em ambos os exemplos, a alta reprodutibilidade de sequênciasoperacionais no tempo assegura que as amostras e os padrões sejam

 processados exatamente do mesmo modo por exatamente o mesmotempo. Skoog, 2002 

3.5. Caixas Pretas

Em decorrência das tecnologias proprietárias nos sistemas automatizados paralaboratório, não é incomum encontrarmos equipamentos subutilizados, usandouma pequena parcela dos recursos disponíveis ou até mesmo inoperantes,

como resultado do chamado sucateamento programado, pela interrupção na produção de um determinado modelo e seus acessórios ou mesmo naincompatibilidade do software de controle com novas versões do sistemaoperacional.

3.6. Aspectos Sociais

A automação visa reduzir a intervenção humana na etapa operacional do processo analítico, por isso é recomendável que os analistasadquiram mais alguns conhecimentos sobre informática e estatística para quenão se tornem meros executores de tarefas.

Os conhecimentos em informática serão úteis para tirar maior proveito dosrecursos disponívies nos programas de controle dos equipamentos.

Algumas noções de eletrônica, serão de grande valia para entender os princípios de funcionamento adquirindo mais segurança na operação eeventualmente identificando a(s) fonte(s) de eventuais falhas.

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E finalmente o conhecimento de algumas ferramentas estatísticas será útil paraa manipulação do maior número de dados disponibilizados pelos métodosautomatizados.

 No contexto social a automação demanda reciclagem de conhecimentos.

3.6.1. Resistências à Automação 

A resistência à automação pode ter várias motivações:

  medo de maiores complicações na rotina de trabalho  acomodação diante do esforço de reciclagem  frustação por experiências de automação mal sucedidas

3.7. Alternativas para Automação  Compra de uma solução completa.  Adaptações em sistemas comerciais  Desenvolvimento em laboratório de sistemas automatizados, ou

seja, Faça Você Mesmo (em inglês, Do It Yourself).

3.8. Objetivos da Automação em Laboratório

  Processar maior número de amostras (reduzir custos).  Determinação de vários componentes na mesma amostra.  Reduzir a intervenção humana na manipulação da amostra e reagentes,

aumentando a segurança do processo, reduzindo erros e aumentando a precisão.

  Aumentar o controle do processo.  Reduzir o consumo de amostras e reagentes.

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Segurança no laboratório de química:

I - Segurança no laboratório de óptica 1 - Limpeza: Sempre limpar muito bem os sapatos antes de entrar no laboratório. A poeira danifica osequipamentos e as superfícies ópticas. 2 - Não tocar as superfícies ópticas: A sujeira das lentes, prismas, espelhos, filtros etc. é de difícil

limpeza, afetando muito os resultados. As marcas de dedos danificam irreversivelmente a superfície dosespelhos. 3 - Acidentes no escuro: Prevenir todos os possíveis acidentes que possam ser causados pela ausênciade luz. Lixeiras no meio do caminho, Pecas e acessórios ao alcance dos braços podem ser empurradosacidentalmente. Cabos de equipamentos e detetores pelo chão podem ser chutados ou enroscados derrubando osequipamentos 4 - Cuidados no manuseio: Parafusos de deslocamento devem ser operados com o máximo de zelo, pois aoatingirem o final do curso podem emperrar, danificando as roscas do parafuso/porca de precisão. Detetores possuem limite de potência de operação, ultrapassa-los é danifica-los com certeza. 5 - Atenção com as fontes de luz: a) Lâmpadas halógenas produzem MUITO calor, geralmente estão conjugadas com um sistema deexaustão para retirar o calor do sistema óptico. Sempre são muito quentes e causam queimaduras nasmãos e braços b) Luz laser: Independente da classe de potência a que pertençam, todos representam risco de danos aoolho, assim como suas reflexões. c) Luz Ultravioleta: Nos laboratórios de óptica lâmpadas de Hg são muito usadas para calibração demonocromadores e outros sistemas onde é importante se conhecer com exatidão o comprimento de onda. Acontece que em geral os usuários desconhecem a emissão muito intensa de UV que ela possui. A radiação UV é parte do espectro eletromagnético. O princípio que se aplica a todas as ondaseletromagnéticas, no qual a energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda, porconseguinte, também se aplica à radiação UV. Isto significa que, à medida que diminui o comprimento deonda, aumentam a energia potencial da radiação UV e, em consequência, seu efeito. Definição de radiação UV. A luz detectada por nossos olhos é somente uma seção extremamente pequena da larga faixa de ondaseletromagnéticas. O espectro eletromagnético compreende : Ondas elétricas Ondas de rádio Espectro visivel Infravermelho Ultra violeta Raios X, Gama, e Cósmico. A luz que percebemos, inclui comprimento de onda entre 400 e 700 nm. No final da onda longa, situa-sea faixa infravermelha (IR) e, no final da onda curta, a faixa de (UV). Os efeitos fisiológicos variam de acordo com a faixa de onda, Nos sentimos a presença da radiação IRmeramente como calor, O efeito calor é consideravelmente reduzido na faixa visível, onde o efeito daluz torna-se mais pronunciado. Para o UV, os efeitos fisiológicos devido ao aumento da energia são muito mais complexos. O aumento naocorrência de reações desencadeadas em organismos vivos levou a classificação da radiação em UV emA, B e C. FAIXA UVA ( comprimento de onda entre 320 - 400 nm) Causa bronzeamento direto da pele com eritema fraco, ou sub-queimadura. A reação máxima do eritemaé atingida em 72 horas, após exposição ao sol. Havendo exposição contínua, não somente se acelera oenvelhecimento da pele, mas , também ocorre implicação carcinogênica. FAIXA UVB (comprimento de onda entre 280 - 320 nm) Causa resposta de eritema e, em associação bronzeamento indireto da pele. Sob irradiação intensafreqüente pode produzir carcinomas na pele. FAIXA UVC (comprimento de onda entre 100 - 280 nm) Esta parte do espectro solar não alcança a Terra, já que os comprimentos de onda abaixo de 290 nm sãoabsorvidos pela camada de ozônio da atmosfera (ou pelo menos enquanto ela existir).. 

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A radiação UVC é germicida e mostra-se altamente danosa à pele humana, devido ao seu alto teor deenergia. Pesquisas recentes identificaram o lambda de 297 nm como o mais perigoso à nossa pele e o Hg emitelinhas espectrais em 184,91 nm, 253,65 nm, 265,20 nm, 296,73 nm , 302,15nm, 312,57 nm, 313,17 nm,334,15 nm, 365,48 nm, 365,02 nm, e 366,33 nm. . II - Segurança no laboratório de química 1. FOGO E EXPLOSÃO Talvez sejam os parâmetros mais conhecidos aqueles relacionados com o risco de fogo e explosão.Entretanto existe uma perigosa rotina de não se estruturar as ações de prevenção e combate segundootimização para as condições locais. Para isto todas as atividades sejam consideradas, especialmenteaquelas que ocorram ou sejam demandadas de maneira intermitente ou esporádica. Estas costumamalterar as condições previstas de forma invisível ou imprevista para o gerenciamento baseado nasrotinas. Além disto deve-se fazer uma correta interpretação de parâmetros de controle de risco. Por exemplo,quando um líquido que possue um ponto de fulgor abaixo da temperatura ambiente é usado, emdeterminadas condições, libera uma quantidade de vapor suficiente para gerar uma mistura inflamável

com o ar. Esta pode se acumular no local possibilitando uma explosão pela ignição da mistura vapor/arpor uma fonte de ignição distante, causando um retorno para a fonte original do vapor. Isto levageralmente a um incêndio de abrangência imprevista. Um gás inflamável ou vapor deve estar presente em uma concentração da ordem de 1% ou mais porvolume para que a mistura com o ar seja inflamável, sendo relativamente simples checar este dado emlocais fechados, como fornos, etc. Durante o trabalho rotineiro deve-se evitar que a concentração dovapor ou gás no ar exceda um quarto do limite mínimo inflamável. Assim, o limite mínimo não seráalcançado durante operações normais. Vazamentos e derramamentos exigem especial atenção poisalteram de forma significativa as condições normais. Medidas especiais de procedimento devem serestabelecidas, particularmente para líquidos com ponto de fulgor menor que 32 graus celsius. A quantidade de todos os materiais inflamáveis e de solventes devem ser mantidas dentro dequantidades mínimas necessárias. Existe uma tendência natural de desrespeitar-se esta diretriz e se

usar ou estocar grandes quantidades de solventes nos laboratórios. Quando substâncias inflamáveis nãoestão em uso o gerenciamento deve prever uma supervisão para que haja estocagem em local adequadopara conter ou minimizar consequências de acidentes. Equipamentos de combate a incêndios e rotas de escape devem ser claramente definidos eprovidenciados. Todo o pessoal que trabalhe nos laboratórios deve ser treinado e familiarizado com oequipamento de forma que pequenos incêndios possam ser rapidamente localizados e impedidos de sealastrarem. Quando isto acontecer, entretanto, todos devem ser avisados para que escapem de formasegura. 2. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS REATIVAS Cuidados especiais devem ser tomados no caso de substâncias altamente reativas ou instáveis quepossam levar a explosões. Deve ser usado o mínimo necessário ou, quando possível, se executar diversasreações em pequena escala. Quando o risco de explosão é probabilisticamente significativo precauçõesdevem ser tomadas para se minimizar as consequências. Alívios de pressão, escudos de proteção emtorno de equipamentos ou sistemas de reação, etc. Quando o risco de explosão for elevado o controleremoto deve ser considerado. Substâncias explosivas podem ser produzidas por reações secundárias oudurante a estocagem de produtos ao longo do tempo. Estes riscos devem ser previnidos e eliminadossempre que possível. Reações exotérmicas devem ser cuidadosamente controladas e monitoradas especialmente em relaçãoaos sistemas de resfriamento ou agitação. Execute sempre rotinas de checagem antes de iniciar areação. Estas rotinas devem ser escritas. O trabalho rotineiro pode levar a se negligenciar algunsaspectos. 3 - RISCOS DE TOXICIDADE As tres principais vias de absorção do agente tóxico pelo organismo são a ingestão, inalação e absorçãopercutânea. Quando existir danos a integridade da pele e mucosas as barreiras naturais de controle de

absorção do organismo se tornam ineficazes e situações especiais de risco podem advir. Uma primeira

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consideração deve ser a possibilidade de se usar uma substância menos perigosa ou minimizar a condiçãode risco. Sempre que possível isto deve ser feito. Os riscos de ingestão por contaminação das mãos e alimentos são praticamente eliminados com a devidaatenção a higiene pessoal e no trabalho. Locais de lavagem de mãos e rosto devem ter a devida atençãona construção de laboratórios. Devem ser em número suficiente, de uso exclusivo para a higiene pessoale adequados a mesma. Esta precaução é igualmente aplicável para outros riscos a saúde e a promoção da

higiene pessoal nunca deve ser negligenciada. Especialmente a pipetagem com a boca deve ser eliminadadada a existência atualmente de equipamentos eficientes e de custo razoável para este fim. O contato de substâncias corrosivas com a pele é previsto e no caso de substâncias que atravessem apele um maior grau de risco deve ser associado. O uso de luvas é recomendado toda vez que haja o riscode contato com a pele, entretanto especial atenção deve ser dada a isto. É comum haver negligência naadequação do material da luva com a substância em questão e mais ainda quando houver misturas e/ousubprodutos reacionais. A checagem de condições de uso de luvas não é simples e é muito comum não sepossuir luvas de reserva. Sempre que possível o contato deve ser evitado com mudanças de rotinas de procedimentos ou uso deequipamentos auxiliares para manipulação das substâncias. As medidas a serem tomadas no caso de contato acidental da pele com substâncias tóxicas devem serconhecidas e checadas antes da realização das operações. Algumas substâncias podem ser absorvidas

de forma lenta e praticamente imperceptível pelas mucosas e pele, especialmente quando o contato é érepetido e prolongado. Aém disto o uso de luvas tem um valor duvidoso, a menos que rigorosas medidasde prevenção sejam tomadas. Deve esr lembrado que as luvas devem ser limpas ou lavadasimediatamente após acidentes com respingos ou ao final do uso. Embora a monitorização ocupacionalperiódica do pessoal de laboratório seja na maioria dos casos complexa e de difícil realização, algunsindícios de exposição ou efeitos devem ser avaliados constantemente, exemplificadamente, pruridos,irritações, tonturas, etc. O contato com olhos deve ser considerado de risco elevado dada a importância da visão para o serhumano. A proteção ocular deve ser usada rotineiramente a não ser quando se use substâncias cujocontato não deva causar danos ou sequelas permanentes e mesmos os danos temporários sejam de menorgravidade, mesmo sem pronto atendimento. É importante ser levado em consideração que é comum quepessoas diferentes daquelas que realizam as operações laboratoriais se acidentem com respingos ou

projeções. Procedimentos de prevenção destes fatos devem ser rigorosamente definidas e seguidas. 

A inalação de vapores, gases, poeiras e aerossóis é um risco insidioso e disperso nos ambienteslaboratoriais. Este fato é comunmente negligenciado até mesmo pela cultura organizacional existentemuitas vezes de que os laboratórios são locais que naturalmente cheiram a produtos químicos. É precisose evoluir para uma cultaura em que a percebção de cheiros seja indício de exposições que portantodevem ser prevenidas ou minimizadas. Normalmente as pessoas são inclinadas a julgar o perigo pelosefeitos agudos, enquanto são os efeitos crônicos mais sérios e que podem levar a danos permanentes ouirreverssíveis. Infelizmente estes danos não podem, na maioria dos casos, ser diretamente atribuídos aexposição a produtos tóxicos, inclusive porque por vezes a pessoa exposta muda de emprego ou funçãoou os efeitos são idiossincráticos. Desta forma existe poucas evidências estatísticas sobre os estesefeitos crônicos menos evidentes e em consequência os perigos, apesar de sérios e reais tendem a serdesprezados. Um interessante exemplo foi de um técnico de laboratório que durante um treinamento-em-serviço fez uma reclamação sobre a inalação de uma substância em suas rotinas de trabalho.Avaliados seus procedimentos verificou-se que o mesmo técnico frequentemente negligenciava aprevenção do contato com a pele e a substância em questão era absorvida de forma mais significativapor via dérmica. É tarefa de todos os responsáveis pelos locais de trabalho (laboratórios, salas de apoio, etc) verificarque substâncias com efeitos irreverssíveis sejam utilizar apenas quando absolutamente necessário.Neste caso instruções adequadas devem estar disponíveis, a supervisão deve ser requerida e todo oprocesso deve ser realizado de forma a garantir que o material ou substância não contamine o arrespirado no ambiente de trabalho. Em relação a este aspecto deve ser lembrado que não basta o uso decapelas, mas estas devem ser adequadas ao uso da substância em questão. É comum se encontrarquímicos que desconhecem os vários padrões de exaustão e suas destinações. Quando são manipuladassubstâncias com efeitos crônicos ou de longo-prazo deve-se considerar a possibilidade de monitoraçãoambiental. Esta deve ser planejada sempre considerando-se as extas rotinas de trabalho e não somente

segundo padrões externos. Em todo caso a monitoração de procedimentos e percebção dos operadoresdeve ser realizada. 

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A avaliação de riscos é sempre complexa mas existem abordagens restritas que servem de indicativo eprevenção. Enquanto a toxicidade de uma substância em particular é muitas vezes difícil de se avaliar, deve sersempre lembrado que dois líquidos ou substâncias de baixo risco quando em contato podem liberarprodutos gasosos e perigosos. Um exemplo é o caso de substâncias estocadas sob pH ou condiçõescontroladas. Quando há variação de pH ou alterações do meio podem ser liberados gases ou produzidos

produtos perigosos. Estes fenômenos também podem ocorrer em "traps" usados em linhas de vácuo ouem canalizações de pias ou quando se utiliza recipientes que não tenha sido corretamente lavados apósuma operação anterior. Em particular quando há manipulação por pessoal não capacitado ou treinado parareconhecer e avaliar estes riscos, como por exemplo, lavadores de materiais de laboratório. Atualmentese considera que treinamentos-em-serviço e auditorias internas devem ser realizados periodicamentepara minimizar negligências ou acidentes por falta de informações. No caso de substâncias carcinogênicas tem-se um dos mais difíceis aspectos da segurança ocupacional.Muitas substâncias se testadas repetidamente em animais produzirão reações carcinogênicas natotalidade das vezes, mas podem não ter efeitos carcinogênicos quando usadas em operações rotineiras.Por outro lado existem substâncias com a 2-naftilamina que quase certamente produzem efeitoscarcinogênicos quando ingeridas. Quando uma substância ou material constar como carcinogênico na listaemitida pela IARC ou pelo Programa Norte-Americano de Carcinogênicos deve a partir daí procurar

dados sobre o potencial carcinogênico ou se assumir precauções contra a exposição à substância. .