128
ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO SANITARia VIA MIGRAqAO DE GASES LUPE M. B. BALDERRAMA ORIENTAOOR: Prof. Dr. Luiz Mario Queiroz Lim.a Disserta9ao apresentada a Faculdade de Engenharia civil da uni versidade Estadual de Campinas Titulo para de Hidraul ica. Campinas Estado de sao Paulo 1993 e obtenQiio Mestre Saneamento. do em

ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO SANITARia

VIA MIGRAqAO DE GASES

LUPE M. B. BALDERRAMA

ORIENTAOOR: Prof. Dr. Luiz Mario Queiroz Lim.a

Disserta9ao apresentada a Faculdade de Engenharia civil

da uni versidade Estadual de Campinas Titulo

para de

Hidraul ica.

Campinas Estado de sao Paulo

1993

e

obtenQiio Mestre

Saneamento.

do em

Page 2: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

BANCA

TITULARES:

Prof. Dr. LUIZ MARIO QUEIROZ LIMA - Orientador

Profa. Ora. STELAMARIS ROLLA - FEC - UNICAMP

Prof. Dr. ARISTIDES ALMEIDA ROCHA - F.S. PUBLICA - USP

SUPLENTES:

Profa. Ora. LUCILA CHEBEL LABAKI - FEC - UNICAMP

Prof. Dr. VALDIR SCHALCH - EESC - USP

Page 3: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

DEDI CO

Aos meus pais: Simeon e Edith Aos meus sobrinhos: Tatiana, Liliane e Ivo E em especial ao Fe por todo o carinho, incentive e dedicayao.

Page 4: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Luiz Mario Queiroz Lima, pel a orientao;:ao e pelos ensinamentos transmitidos.

Aos amigos com os quais sempre pud.e contar: - Naylson, Bianca, Marcia, Jacqueline, Silvio e a todos

aqueles que sempre manifestaram carinho e ateno;:ao.

Aos professores que contribuiram nesta dissertao;:ao: - Prof• Or• Lucila Chebel Labak - Prof. Or. Roberto Feij6 de Figueiredo - Prof. Caio Glauco Sanches - Prof• or• stelamaris Rolla pela participao;:ao na banca do

exame de qualificao;:ao e pela contribuio;:ao dada.

- Prof. Dr. Ruben Bresaola Junior pel a participa9ao na

banca do exame de qualificao;:ao e pel as

apresentadas.

Aos amigos que oontribuiram nesta tese:

- Adrialdo (Medioina) - Paulo Jose (Engenharia Agricola) - Gerson, Julio (Estatistica)

sugestoes

Matioli questionario.

(Programador) pela tabula9ao dos dados do

A SPA pelo apoio laboratorial, ao seu pessoal - Artur, Luiz, Silvana empresa.

e a todos os demais integrantes dessa

A CAPES - Coordena9ao do Aperfeio;:oamento de Pessoal de

Nivel superior, pelo auxilio financeiro em forma de bolsa de

mestrado. A popula9ao do Parque Santa Barbara que

mostrou-se sempre solicita e atenciosa.

1

Page 5: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

RESUMO

os residues s6lidos, produzidos em areas urbanas,

sao consid.erados na atualidade como um problema ambiental,

uma vez que sao produzidos diariamente em grandes

quantidades, e quando manejados de forma inadequada podem

poluir o solo, o ar e os recursos hidricos superficiais e

subterraneos, ou seja, causar grandes transtornos aos

administrad.ores pllblicos e a popula.-,;ao em geral.

Na disposi<;:ao final dos residues s6lidos devem ser

utilizadas tecnicas sanitariamente seguras, as quais

preservem a terra, a agua, o ar e principalmente a sallde da

popula<;:ao.

Aterros sanitarios aparecem como uma das formas

mais antigas de tratamento e disposi<;:ao final e que mesmo em

face as novas tecnicas, serao sempre necessaries, ja que em

todas as formas de manejo e tratamento existirao sempre

rejL~tos.

0 objetivo deste trabalho e avaliar os impactos

causados pelos gases provenientes, da decomposi<;:ao da

materia organica, dos aterros sanitarios sobre a popula.-,;ao

residente pr6xima ao aterro sanitaria do Parque Santa

Barbara em campinas - SP.

como subsidios para o levantamento dos impactos

ambientais foram utilizados: questionario de avalia.-,;ao,

metodologia de avalia.-,;ao de impacto - matriz de Leopold e

analises da composi.-,;ao do gas produzido no aterro em estudo.

ii

Page 6: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ABSTRACT

urban solid wastes can be considered nowadays as

of environmental concern because they are produced daily and

in large quantities. When solid wastes management is

inadequate it may lead to soil, air, and water resources

pollution, or in other words, it can cause big trouble to

public administrators and to the general population.

safe environmental techniques should be utilized

when disposing solid residues, in order to preserve the

land, the water, the air, and principally the population

health.

Sanitary landfills appear as one of the oldest

methods for treatment and final disposal, and whenever new

technologies are adopted, they will be a.lways necessary as a

sink for the final residues.

The objective of this work. is to evaluate the

impacts caused by the gases, formed during the

of organic matter from sanitary landfills, on

living nearby the Parque Santa Barbara

Campinas, SP, Brazil.

decomposition

the population

landfill, in

The data necessary to analyze the environmental

impacts were gathered through: evaluation questionnaire,

:me.thodology of impact evaluation Leopold matrix, and

characteristics and composition of the gas produced in the

studied landfill.

iii

Page 7: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

SUMARIO

1. INTRODU<;AO 01

2 , OBJETIVOS . . • . . . • . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • • . . 04

3. REVISAO BIBLIOGRAFICA ...•......................•.. 05

3. 1. lmpacto Ambiental . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 05

3.1.1. Impacto Ambiental Sobre a Vegeta<;:ao ....... 06

3. 1. 2. Impacto .Ambienta.l no Meio Fisico . . . . . . . . . . 07

3. 1. 3. Impacto Ambiental no Meio Antr6pico . . . . . . . 08

3.1.3.1. Epis6dios de Polui;io do Ar .•......... 10

3.1.3.2. Danos Causados a Saude ................ 11

3.1.3.3. Mecanismos de Defesa ...........•.•.••• 12

3 ~ 1 .. 3. 4 ~ Doenc;as ................................. ,. ............ ,. ,. ........ , , 1.6

3. 2. Residues S6lidos • . . • • • • . . . . . . . . . . • • . • • • . . . . . . . 19

3. 2. 1 T ipos de Tratamento e Limi.ta;oes • • • . . . • . . . . 21

3 .. 3., Aterro Sanitaria ............ ,. ............... ,. .............. ~- .. ,. ..... ~ 22

3.4. A Questao dos Gases .................................................... ~ 24

3 .. 4 .. 1.. Decomposic;ao Anaer6bia .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 2 6

3. 4. 2. Fases do Processo • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

3.4.3. Fatores que Influenciam o Processo ..•••••. 29

3.4.4. Quantifica;io de gases •...............•... 31

3.4.5. Drenagem e Capta9ao ....................•.. 32

3.5. A Questio Ambi.ental ......................•..• 34

3.5.1. Metodos de Avalia.<;:ao de Impacto Ambiental .. 35

3.5.2. Impaotos a Partir de Aterros ...........•.. 39

4. METODOLOGIA ••• , , . • . . . . • . . • . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 40

4 • 1. Introdu<;:io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 4 0

4.2. Metodologia do Questionario de Avalia9ao de

Impacto Ambiental • • • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 42

4.2.1 Questionario de Avalia9io de Impacto ...•••• 44

iv

Page 8: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

4.:;. Metodologia de Medi<;:ao e Amilise dos Gases 4 7

4.3.1. Oispersao dos Gases ...............•....... 48

4. 4. Metodologia de Avalia<;:ao de Impactos - Matriz

de Leopold . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 49

5. RESULTADOS E DISCUSS.AO . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . • . • . • . . 51

5. 1. Introdu<;:ao • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . • . . . • . . 51

5. 2. Analise dos Resultados Obtidos no Questionario

de A val ia<;:ao de Impact.o • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 51

5. 3. Anal. ise dos Resultados Obtidos das Medi<;:oes dos

gases do aterro sanitaria ...............•..... 68

5. 4. Analise dos Resultados Obtidos da Matriz de

A val ia9ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

6 . CONCLUSOES . • . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 7 3

7. REFERENCIAS BlBLIOGAAFICAS ...................... , . 7 6

ANEXO A. - Area do aterro e delimita<;:ao das areas 1, 2

e 3 ................................. ~ .... ~ ......... ~ ...... ~ ........ 81

ANEXO B - Relao:;:ao dos names e endere<;:os das pessoas

entrevistadas .......••...................... 85

ANEXO c - Questionario de Avalia<;:ao . . . . . • . . . . . . . . • . . 95

ANEXO D - Matriz de Leopold • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

ANEXO E - Destaque do parametres de impacto estudados

da Matriz de Leopold ...••••.••••.••••...... 99

ANEXO F - Resultados das amil ises do gases do a terra

sanitaria Parque santa. Barbara ............. 101

v

Page 9: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

l.ista de Tabelas

Tabela .3 .1. Densidades dos gases encontrados em aterros

san.ita.rios (a o0 c e 1 atm.) . . . . . . . . . . . . . . . 25

Tabela .3. 2 • Impa.ctos adversos e algumas medidas

mitigadoras para aterros sanitarios 39

Tabela 5. l. Numero de casas em fungao do tempo de

residencia no local .......... ,. ............................ 'to .. 56

Tabela 5. 2 • Comparagao entre as formas de atendimento

nas 3 areas e o grau de satisfagao em

relaQao aos mesmos 59

vi

Page 10: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Lista de Figuras

Figura 3.1. (a) Sistema Respirat6rio 14

Figura 3 .1. (b) Detalhe do sist.ema Respiratorio ...... ,. .. " " ~ 14

Figura 3. 2. Deposic;:ao das particulas em func;:ao do seu

diametro 15

Figura 3. 3. Composic;:ao do biogas durante a decornposic;:ao

do lixo em aterro segundo Gandolla 29

Figura 4.1. Aterro Sanita.rio Parque Santa Barbara e sua

proximidade a.o bairro 41

Figura 5 .1. Classificac;:ao dos terrenos das areas 1 1 2 e

3 , segundo a. su.a ocupac;:ao 52

Figura 5.2. Grafico comparando o numero de ca.sas

habitadas nas areas 1, 2 e 3. 53

Figura 5. 3. Grafico comparando o mimero de questionarios

aplicados nas areas 1, 2 e 3 •••••••....... 54

Figura 5.4. Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 1. ,. ................ ~ ........ ~~ ............... ~ .......... .. 54

Figura. 5. 5. Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 2. ........... A~~""'""""'"""<Io"""""' ............. .. 55

vii

Page 11: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Figura 5. 6. Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 3. ................................................. ~ .......... ~

Figura 5. 7 • Grafico mostrando a ocorrencia de problemas

Figura 5. s.

de saude nas areas 1, 2 e 3. .................. ~ " .... ~

Grafico enumerando os problemas

encontrados nas areas 1, 2 e 3.

de saude

............ ~ .. ,. " ..

Figura 5.9. Grafico indicative do aumento da procura de

atendimento medico nas 3 areas

Figura 5.10. Grafico comparative das 3 areas em relac;:ao

a mudanc;:as de comportamento ou habitos de

55

57

58

60

hig·iene .................................................... 61

Figura 5.11. Grafico comparative das 3 areas em relac;:ao

a mudanqas ocorri.da.s no ambiente ou na

vegetaqao • • • • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

·Figura 5.12 • Grafico comparati vo das 3 areas em relaqao

ao lazer das crianc;:as 63

Figura 5. 1.3 • Grafico comparative das 3 areas em relac;:ao

permanencia da populac;::lio no bairro ou nao.. 64

Figura 5.14. Grafico comparative das 3 areas em relac;:ao

a ocorrencia de problemas no bairro .••.... 65

Figura .5.15. Grafico dos proble1nas do bairro

identificados pela populac;:ao nas 3 areas ••. 66

Figura 5.16. Grafico indicando as condic;:oes de

ocorrencia do mau cheiro na area 1 67

viii

Page 12: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Figura 5.17 ~ Grafico indicando as condic;:6es de

ocorr~ncia do mau cheiro na area 2 •..•... 68

Figura 5. 18 • Grafico indicando as condic;:6es de

ocorrencia do mau cheiro na area 3 68

ix

Page 13: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

1. INTRODU<;Ao

.A gerac;:ao de residues s6lidos, lixo, e inerente a

existencia do ser humano. Com o acentu.a.do crescimento das

populac;:oes urbanas, a.Liado ao desenvolvimento industrial,

tornam-se problematicas as questoes como manejo, tratamento

e disposi9ao final dos residues s6lidos, em func;:ao das

grandes quantidades a serem tratadas diariamente.

Quando os residues s6lidos sao aispostos a ceu

aberto, sem qualquer tratamento, os mesmos acabam poluindo o

solo, modifi.cando as caracteristicas das aguas que os

percolam, inclusive as superficiai.s e subterraneas,

modificando as condic;:oes iniciai.s do ar que o envolve,

constituindo-se assim em uma ameac;:a a saude publica, gerando

o impacto ambiental.

Alem de um sistema de coleta que recolha todo o

lixo, faz-se necessaria um tratamento sanitari.amente seguro

1

Page 14: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

a fim de preservar a terra, a agua, o ar e sobretudo a saude

da populaQao.

o Plano Nacional de Limpeza Urbana (PLANURB)

elaborado a partir de 1990 em convenio com Organizac;:ao

Pan-Americana de Saude, citado em MARINI (15) 1 bem como os

dados extraidos da pesquisa realizada por FIGUEIREDO (6) nos

mostram uma situac;:ao alarmante em relac;:ao as politicas

globais de limpeza urbana. o PLANURB estima em mais de 80

mil toneladas a quantidade de residuos s61idos gerados

diariamente nas cidades brasileiras e constata que apenas

metade e coletada. A outra metade aca.ba nas ruas 1 e1u

terrenos baldios 1 encostas de morros e cu:rsos de agua.

Quanta a parte coletada, somente 3% recebem destinac;:ao final

adequada ou 1 ao memos, controlada; 34% vao para os lixoes a

ceu aberto; e 63% sao despejados pelos pr6prios servic;:os de

coleta em beiras de rios, areas alagadas ou manguezais (15).

No intuito de degradar os residuos s6lidos 1

transformando-os em substimcias mais simples e inertes ao

homem e ao meio ambiente 1 e que sao utilizados os metodos

de tratamento e disposic;:ao final. Por sua vez 1 esses mesmos

pro~essos de tratamento acabam gerando efluentes, que podem

estar na forma liquida, solida ou gasosa, causando impactos

ambientais e portanto requerendo medidas mitigadoras.

Apesar da atualidade do tema,

relevancia das questoes ambientais,

conferencia Mundial de Meto Ambiente

e de uma maior

salientadas pel a

e Desenvolvimento

(EC0-92), pouco se sabe sobre os impactos ambientais

causados pelos efluentes provenientes dos varios tipos de

tratamento e destino final aplicados aos residuos s6lidos.

No Brasil os sistemas de destinac;:ao ftnal mats comuns sao a

i.ncinerac;:ao, a oompostagem eo aterro sanitarto (6). Dentre

eles, o aterro sanitarto apresenta-se como um dos metodos

mais uttlizados, grac;:as a sua suposta relativa facilidade de

2

Page 15: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

imp1anta9ao e opera9ao, bern como ao seu relativo menor custo

frente aos outros metodos. Vale res sal tar ta.mbem que no

Brasil, a introduo;0ao da viabilidade am.biental s6 se fez

presente nos proj etos de grandes empreendimentos, a partir

de 1986, quando o Conselho Nacional do Meio .A:mbiente CONAM.A

(33) tornou obrigat.6ria a apresenta<;:ao de Estudo de lmpacto

.Ambiental (EIA) e o respective Relat6rio de Impacto

Ambiental (RIMA) . Esses estudos sao necessaries quando do

licenciamento d.e quaisquer ativida.des consideradas

roodificadoras do meio a.mbiente, pois ate entao eram

consideradas apenas as variaveis tecnicas, econ6micas e

sociais.

As avaliac;;oes de impacto ambiental podem ser

aplicadas tota.l ou parcialmente, em varias alternativas para

um mesmo projeto ou a<;:ao, em diferentes graus de avalia<;:ao

(estudos preliminares, estudos detalhados) e em varias fases

de projeto (preliminar, fase de construc;;ao, fase de

opera<;:ao) (BOLEA) (2).

Considerando a escassez de estudos e pesguisas

capazes de avaliar os impactos ambientais de urn aterro

sanitaria decidiu-se envidar esfor<;:os nesta area,

particularroente nos aspectos referentes

causados pelos gases, esperando, com

aos

isso,

impactos

levantar

informac;;oes mais consistentes, as quais poderiam se

constituir em importantes inst.rumentos na engenharia de

projetos, permitindo solucionar problemas ambientais graves

e tao comuns entre as popula96es urbanas. Neste sentido, o

presente trabalho justifica-se, pois seu objetivo final e a

melhoria da qualidade de vida e o bern estar da popula9ao.

3

Page 16: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

2 • OBJETIVOS

- Avaliar os impactos a:mbienta.is causados pelos gases 1

provenientes da decomposi9ao de resi.duos s6lidos, a comunidade que reside nas proximidades de um aterro

sanitaria.

4

Page 17: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

3. REVISAO BIBLIOGRAFICA

3.1. Impacto ambiental

Avaliat;:ao de impacto amb.tental e urn estudo que

busca identi.ficar e interpretar - e tambem preven.tr - os

efeitos ou consequencias que determinadas at;:oes ou projetos

possam causar a saude e ao bem

aos ecossistemas ao seu redor,

ou aqueles dos quais dependa.

estar do ser humano, bern como

sejam aqueles no qual habita

segundo BOLEA {2), existe urn impacto ambiental

quando uma at;:ao ou atividade qualquer produz uma altera<:;:ao

no meio ambiente ou em algum dos componentes do meio. Esta

alterat;:ao pode ser classificada como positiva ou negativa,

grande ou pequena, temporaria ou permanente.

Segundo 0 CONAMA (32) I impacto ambiental e definido como "qualquer alterat;:ao das propriedades fisicas,

5

Page 18: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

quimicas e bio16gicas do meio ambiente causada por qualquer

forma de materia ou energia resultante das atividades

humanas que direta ou indiretamente afetam :

I - a saude, a segu.ran<;a e o bem estar da popula<;ao;

II - as atividades sociais e econ6micas;

III - a biota1 ;

IV - as condi<;:6es esteticas e sani.tarias do meio ambiente;

V - a quali.dade dos recursos ambientais "

A poluic;;ao do ar tern urna repercussao economica

gerando custos adicionai.s, poi.s a mesma corr6i metai.s,

danifica objetos de a.rte, enfraquece tecidos, suja roupas e

superficies, desgasta edificios, descolore pinturas, destr6i

o couro, deteriora a borracha, danif.i.ca a vegeta<;ao e a

fauna, redu.z a visibilidade e, principalmente, e nociva a

saude hurnana (PEREIRA & PEREIRA) (25).

3.1.1. Impacto ambiental sabre a vegeta<;ao

rela<;:ao a muitos contamina.ntes do a:;.:" Em

a vegeta<;ao e

sensibilidade

mais sensivel que as animais. Gra<;as a essa

for am desenvolvidos

respostas dadas pel as plantas

metodos nos quais

sao utilizadas

as

para

identificar e medir os poluentes, ja

prime.iro sinal de evidencia de que

(DARLEY) ( 5) 1

(McAULIFFE & BENN) ( 17) •

que elas oferecem o

o ar esta poluido

As plantas podem ser afetadas pelos poluentes

l Biota 0 con junto dos ser-es anlmds vegetals de

req 1 iir).

6

Page 19: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

atmosfericos atraves dos seguintes mecanismos (NE!!'USSI &

GUIMARAES) (20).

a) reduc;:ao da penetrac;:ao da luz - que causa uma minimizac;:ao

na capacidade fotossintetizante por sedimentac;:ao de

particulas nas folhas ou por interferencia das particulas em

suspensao na atmosfera;

b) deposi9ao de poluentes no solo, por sedimentac;:ao

(particu.las grosseiras) ou

chuvas (gases dissolvidos e

penetrac;:ao dos poluentes

condic;:oes do solo.

por carreamento provocado pelas

particulas finas), permitindo a

pelas ratzes e alterando as

c) penetra9ao dos poluentes

pois os poluentes gasosos

int.eri.or j untamente com o

pelos estomatos das plantas,

podem ser levados para seu

ar quando da troca de gases

o - co2 , que ocorre nos est6matos, sendo en tao absorvidos 2

pela planta •

os danos a vegetac;:ao sao visivei.s por algumas

altera<;:oes como: clorose (perda ou reduc;:ao do pigmento

verde das plantas) , outras alterac;:oes na cor normal das

folhas, alterac;:oes no crescimento e na produc;:ao das plantas

(PERKINS) ( 26) •

3 .1. 2. Impa.cto amb.i.ental no meio fisico

0 problema da poluic;:ao do ar passou a existir como

consequemcia da grande concentrac;:ao de pessoas em cidades.

Por isso os problemas de poluic;:ao do ar sao grave.s

nas cidades,

pol uic;:ao, em

onde veiculos, fabricas e outras fontes de

grandes quant.i.dades, estao constantemente

lanc;:ando poluentes na atmosfera, nao permitindo uma completa

d.i.spersao.

7

Page 20: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Aterros sanitarios podem causar serios impactos

a:mbientais devido a alguns tipos de emissoes secundarias

como por

gasosas.

exemplo: barulho, poeira, chorume e emissoes

Algumas dessas emissoes gasosas apresentam adores,

principalmente de aterros sanitarios domesticos e de

residues perigosos. A emissao de adores tern causado serios

inconvenientes, especialmente

culminando numa oposi<;ao publica

opera.;:ao de at.erros sanita.rios.

em areas residenciais,

em rela.;:ao a constrU<;ao e

Portanto a construc:;:ao e

opera<;ao de aterros deve levar em conta a minimizac:;:ao desses

inc6modos e providenciar medidas capazes de controlar as

emissoes de gases com adores desagradaveis.

Dos mecanismos de danifica<;ao de materials em

atmosferas poluidas destacam-se:

- abrasao: causada por particulas s6lidas transportadas em

alta velocidade

deposi.:;:ao e remo.;:ao: causada por particulas s6lidas e

liquidas que se depositam sobre superficies

- ataque quimico di.reto, exemplo: destruic:;:ao de superficies

metalicas pela ac:;:ao de nevoas acidas

ataque quindco indireto: ex: o di6xido de enxofre

absorvido pelo couro e convertido em acido sulfurico que

deteriora o couro

corrosao eletroquimica: e o mecanisme principal de

deteri.orac:;:ao de metai.s ferrosos.

3.1.3. Impaoto a:mbiental no meio antr6pico

Um dos mais controversos e provavelmente o mais

importante efeito da poluic:;:ao do ar e sobre a saude humana.

8

Page 21: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

U:ro impressionante conjunto de evidencias relaciona

polui.;:ao do ar com:

a) uma ma.ior mortalidade assoc.iada. causas

cardio-respiratorias;

b) aumento da suscetibilidade a doen<;:as respiratorias e

c) interfere.nc.ia no s.istema resp.iratorio normal.

Essas evidencias part em

investigac;oes epidemio16gicas, estudos

estudos laboratoriais (MASTERS) (16).

basicamente

estatist.icos

de

e

E:ro aterros sanitar.ios ocorre a forma.;:ao de gases,

resultantes do processo de digestao da materia organ.ica,

principal:roente por processes a.naer6bios. Alguns deles,

apesar de perigosos, sao inodoros como o metano ( CH 4

) e o

di6xido de carbona (C02). Outros, mesmo em pequenissimas

quantidades, apresentam fortes odores. Dentre eles o gas

sulfidr.ico (H2S), amoniaco (NH3 ), lndol e mercaptanas

que sao os responsaveis pela ocorr€mcia dos maus odores em

aterros. Ex.iste pouca informa.;:ao sobre a toxicidade ou

efe.itos que essas substancias podem ter sobre a saude

humana. Observac;oes em pessoas residentes pr6ximas a aterros

sanitar.ios indicam que rea.;:oes tipicas sao nauseas, vom.itos,

dores de cabec;a, perda de apetite, resp.irac;ao enfraquec.ida,

reac;oes alergicas, .insonia, irritac;a.o nos olhos, nariz e

garganta., destruic;ao do senso de bem estar e do ambiente

externo causando inc6modos, aborrecimentos e depress6es

(POUSTCHI et al.) {27).

Os poluentes mais encontrados na atmosfera das

grandes c.idades sao: material particulado (fuligem), 6xidos

de en:xofre, mon6xido de carbono, oxidantes fotoquimicos,

hidrocarbonetos e 6xidos de nitrog~nio. Estes compostos sao

responsaveis pel a ocorr~ncia de .irri tac;oe s nos olhos e

garganta e de doenc;as respirat6r.ias, sendo que alguns deles

9

Page 22: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

apresentam potencial carcinogenetico (pode:m provocar

cancer) (MOTA) (18).

3.1.3.1. Episodios de poluit;eao do ar

os episodios de polui<;:ao do ar :mais antigos de que

se te:m not~cia sao de origem vulcanica.

Londres, j a no

episodios de polui<;:ao do

seculo XIX,

ar (26).

apresentou alguns

No seculo XX, o primeiro episodic de poluit;eao do

ar aconteceu no vale do Mosa, Belgica em dezembro de 1930,

quando u:m espesso nevoeiro envolveu o vale do Mosa e essa.

nevoa misturou-se a poluentes emitidos de varias industrias,

causando a morte de 60 pessoas (SEINJ<"ELD) (33).

Donora, Pensilvania - EUA, outubro de 1948, foi

envolvida por um espesso "smog" 2 , e enquanto isso emana96es

de zinco, fuma<;:a de carvao e cinzas continuavam sendo

lan<;:adas

14.000

a atmosfera encobrindo o Sol. Ap6s 4

metade

dias, dos

adoeceu, habitantes da cidade, mais da

ocorrendo 20 6bitos (26),

Poza Rica, Mexico, novembro de 1950, uma grande

quantidade de gas sulfidrico foi acidentalmente lant;eada ao

mar por uma indust.ria de recupera<;:ao de enxofre de gas

natural e apesar da curta dura<;:ao do episodic, 1 hora, 320

pessoas toram hospitalizadas, vindo 22 a falecer (16).

2 Smo!J de foq (nehl ina)

ut ll izndo expressar cuntamina~Oes pequena~

em gases. genericamente utilizado

10

Page 23: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

:Bauru, SP - Brasil, 1952, foram

casos de doem;::as respirat6rias agudas

manifestat;;oes alergicas), com cinco 6bitos.

registrados 150

(bronquite. e

o episodic toi

provocado pel a emissao na atmosfera de p6 de mamona, por uma

industria de extrat;;ao de oleos vegetais (20).

A pi.or trage.di.a de todas ocorreu em Londres,

lnglaterra, dezembro de 1952, quando um denso nevoeiro

envol veu a ci.dade por 6 di.as, j untamente com a. fumat;;a de

mi.lhares de chamines domesticas e industriai.s, oca.sionando

4.000 mortes (16).

Em Nova. York - EUA, no ano de 1953, mais de 200

pessoas morreram em consequemcia direta do smog. Em 19 ''>6

ocorreram mais 168 6bitos causados pela intensa polui9iio do

ar da cidade de Nova York (26).

3.1.3.2. Danos causados a saude

Os impactos causados pela polui.;::ao do ar sabre o

homem tom sido um dos fatores mais i.mportantes de motiva•:,ao

para o controle dos mesmos.

Quando existe uma contaminat;;ao no ar o sistema

respirat6rio e o mais diretamente atingido. Sendo sua

principal funt;;ao retirar oxig€mio do ar e remover o gas

carbon.i.co produzido no corpo, o sistema respirat6rio,

fig.3.1, e a principal rota de entrada de poluentes. Ele

e composto, basicamente de fossas nasais, faringe, laringe,

traqueia, bronquios e pulmoes. os pulmoes estao em contato

com o maio externo atraves de condutos que se .i.nici.am nas

fossas nasais. Esses condutos se ramificam sucessivamente

sendo que os mais finos, os bronquiolos, terminam em

compartimentos microsc6picos, alveolos, as quais estao

circundados por numerosos capilares sanguineos, que e onde

11

Page 24: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

se da a troca de gases entre o ar atmosferico e o

sangue ( 16) •

. A poluit;:iii.o atmosferica, segundo STERN (34), afeta

principalmente aos sistemas respirat6rio, circulat6rio e do

olfato sendo mais acentuada nos grandes cent.ros urbanos,

causando maleficios a saude do homem. A populat;:ao receptora,

aquela que

estado de

maleficios

vive numa zona urbana, varia em sexo, idade,

saude,etc., sendo mais suscetiveis a esses

os seguintes sub-grupos de pessoas:

- crian<;:as recem nascidas, cujos sistemas respirat6rio e

circulat6rio ainda estao em forma<;:ao;

- de idade avan<;:ada, quando os sistemas respirat6rio e

circu.lat6rio funcionam fracamente;

as que ja apresente.m algumas doen9as como asma,

enfisema ou doen9as do cora<;:ao.

Essas pessoas tern tendencia a apresentar urn ma.ior

numero de respostas adversas do que a populaQiii.O em geral.

3.1.3.3. Mecanismos de defesa

0 sistema respirat6rio apresenta alguns mecanismos

de defesa e de remo<;:ao de part.iculas, de modo a proteger e

impedi.r o efeito de exposiQao a contaminantes. Ele pode ser

dividi.do em parte superi.or, que inclui as fossas nasais,

faringe, lari.nge e traqueia; e a parte inferior, abaixo da

traqueia, incluindo os bronquios e pulmoes (WILLIAMSON)(37).

Normalmente o ar inspirado e aquecido e. umedecido

quando da sua passagem pela parte superior do sistema, a

qual e efetiva na reten<;:ao das particulas maiores do que

10f.'m de diiunetro, sendo fil tradas nos palos do nari.::,

primeiro mecanisme de defesa. As parades das fossas nasais,

12

Page 25: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

taringe, laringe, traqwHa e bronquios sao envolvidas por um

muco e por uma camada de c.:Hulas que apresentam pequenas

projec;oes como cabelos (cilios), a qual tem um movimento

ritmico (movimento ciliar) que produz uma. onda. ascendente

que conduz o muco e as particulas ai retidas para fora dos

pulmoes, sendo esse materia.l enta.o expelido por meio de

expectoraQao ou eliminado pelo apa.relho digestive (34),

Fu.mar;as irri tantes, como fumac;a de c i. garro, por

estimulam o movimento ciliar intensificando o exemplo,

transports

com a.lguns

pelo muco,

poluentes,

porem estudos realizados em animals

mostrou que para al tas concentra.,:oes

acontece o efeito inverse ou seja o movimento ciliar diminui

podendo mesmo cessar, acabando assim com o principll

mecanisme de limpeza do sistema respirat6rio (16).

0 sistema respirat6rio superior e eficiente para

impedir a entrada de grandes particulas, grac;as a.o fen6meno

de impacto inercial, pois devido a maier massa de tais

particulas elas apresentam uma certa quantidade de

movimento, logo elas nao acompanham o movimento do ar na

pas sag em pel as fossas nasa is ate a traqueia, pois mante;r a

sua inercia., sendo entao retidas pelo muco. As particul<Js

maiores do que 2 ou 3 ~m de diametro geralmente sao

removidas antes de sair da traqueia e penetrar nos pulm6es,

ja as part:iculas menores do que alguns micra podem passar

pelas defesas e entrar no tecido dos pulmoes onde podem ser

absorvidas pelo corpo. No sistema respirat6rio a deposic;:ao

das particulas ocorre em funr;ao do seu •

figuras 3. 1 e 3. 2, de onde se conclui

diametro esta na faixa entre 0,1

efeti.vamente retidas nos pulm6es (26).

13

dHimetro, con forme

que particulas cujo

e 1 ~m sao mais

Page 26: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

FOSSAS NASAlS

TAMANHO NASO- FAf:U NGE OAS PART{CULAS EM M(CRONS

FARINGE

>10 LARINGE

10 TRAQUEIA

6 • BRONQUIOS

3 b)

1

LARES <1

' EO LOS

FIGURA 3, 1 (a) - SISTEMA RESPIRAT6RIO ( 1.6) •

l b)

FIGURA 3.1. (b)- DETALHE DO SISTEMA RESPIRA.T6RIO (16).

14

Page 27: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

FIGURA 3. 2

DIAMETRO DAS PARTCuLAS (JI.l

DEPOSI<;:AO DAS PARTiCULAS EM FUN<;ii..O DO SEU

DIAMETRO (26).

urn outro mecanisme de defesa e o da sedimenta9ao

das t>articulas que tern urn movimento descendente em resposta

a a<;:ao da gravidade. o movimento len to do ar nos pulmoes

juntamente com uma grande area superficial horizontal da

membrana permite que uma boa part.e das maiores particulas

sejam depositadas nas superficies inferiores dos bronquiolos

e alveolos (37).

Part.iculas muito pequenas, cujo dii'hnetro e manor

do que 0, 5 ,..m, sao afetadas pelo movimento browniano,

movimento desordenado das particulas, que faz com que as

particulas, durante urn certo tempo, permane9am em suspensao,

tendo entao uma maior chance de atingir os bronquios ou

alveolos, atraves de sua membrana alveolar (16).

15

Page 28: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Os alveolos sao as unidades funcionais do pulmao.

Atravessando sua fina membrana e que o oxigenio se difunde

do ar para os capilares pulmonares e o dioxide de carbona se

difunde na dire.;:ao oposta. cada alveolo tem um diametro de

cerca 0,2 nun., e a eficiencia na transferencia de oxigenio e

dioxide de carbona e garantida na respirac;:ao gra<;:as ao seu

grande numero. E estimado que um pulmao adulto saudavel

contenha 400 milhoes de alveolos. A membrana alveolar nao

apresenta

poluentes

cilios ou muco como revestimento, e quando

se acomodam na sua superficie aparece um diferente

mecanisme de defesa: o tecido irritado lan.;:a c.,Hulas que

atacam o corpo estranho, formando um oasulo ao seu redor

chamado macrofago. As celulas m6vei.s sao denominadas

fag6citos e o processo chama-se. fagocitose. A fagocitose

serve tambem para manter a esterilidade do pulmao para

bacterias que sao mortas pela fagocitose e consequentemente

eliminadas do corpo. Como vemos a fagocitose e o mecanisme

central de defesa dos pulmoes (37).

Para particulas de tamanho intermediario por volta

de 0, 5 11m de diametro, tanto o movimento browniano quanto a

sedimentao:;:ao niio atu.a.m efetivamente e somente 20 a 40% das

particulas sao retidas sendo o restante dissipado (37).

3.1.3.4. Doenc;:as

os maiores efeitos da polui<;:ao do ar sobre a saude

est.ao relacionados a doen.;:as respirat6rias. Algumas doenc;:as

cronicas como bronquite, enfisema, cancer do pulmao,

etc., podem ser causadas pela polui.c;:ao do ar.

Quando se lida com polui.;:ao do ar, deve-se levar

em conta uma serie complexa de efeitos inter-relaoionados.

Um exemplo comum e o fenomeno conhecido como sinergismo, que

faz com que o efeito adverso causado por um poluente quando

16

Page 29: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

experimentado simu.ltaneamente. a outro poluente seja maior

do que a soma dos efeitos causados pelos dois separadamente.

como exemplo temos o di6xido sulfurico (S02 ) que na presen<;:a

de aeross6is apresenta um maior eteito irritante

comparati vamente a forma lsolada.

E: bem provavel que. certos gases e aeross6ls quando

experlmentados em altas concentra<;:oes e por urn tempo

suficientemente longo possam causar doen<;:as (26). Por

exemplo, existe. uma correla<;:ao estatistica entre os fumantes

de cancer no pulmao e enfisema. e a incidencia

Analogamente existe uma forte associa<;:ao entre certas

ocupa<;:oes nas quais os trabalhadores lidam com substancias

nocivas (como silica, amia.nto, asbesto, chumbo, mercuric e

benzene), normal mente apresentadas; em forma de poeiras,

gases ou vapores, e a ocorrencia de doen.;:as ocupacionais

como silicose (p6 de silica) , asbestose (p6 de asbesto),

entre outras.

Essas substancias acabam passando pelos mecanismos

de defesa do corpo humane, depositam-se nos alveolos ou

entram em contato com o sangue, dissolvendo-se nele e

ent,~ando na circula.;:ao, indo depositar-se em algum outre

orgao como o sistema nervoso central, figado ou rins

(ROBBINS) (28). Porem permanece ainda em aberto a questao de

que uma exposi9ao a longo prazo mesmo em niveis baixos seja

causadora de doen.;:as cr6nicas, embora. exista uma forte

evldencia de que isso ocorra para doen.;:as como bronquite e

d:incer do pulmao.

Bronquite - e um termo utilizado para designar a inflama.;:ao

de toda ou uma parte da arvore bronquial. Em resposta a

irrita<;:ao do trato respirat6r.io a produ9ao do muco e

aumentada e urna tosse persistente com produ9ao de catarro e inlciada com o intu.i to de el iminar as secre.;:6es. Persistindo

a exposit;:ao ao poluente pode desenvolver-se uma bronquite

17

Page 30: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

cronica. A bronquite cr6nica e de quatro a dez vezes mais

comum entre os grandes fumantes, a despeito da idade, sexo,

ocupac;:ao ou luga.r de moradia. Ha. um significante numero de

casos de bronquite cr6nica que evolu.iram para um enfisema

pulluonar ( 3 7 ) •

Alergias e

reac;:ao anor:ma.l

sensibilidade

a tendencia do organismo de manifestar uma

a um especifico grupo quimico, causado pela

a substancias especificas que podem ser

inaladas, depositadas e retidas na superficie do trato

respirator io.

cancer do pulrnil.o - devido a urn mecanisme ainda desconhecido

ocorre um crescimento incontrolado das celulas de

revestimento dos locals de pas sa gem do ar nos pulmoes,

resultando em tumores rnalignos que impedem a circulac;:ao e destroem a estrutura pulmonar, redu.zindo assim a capacidade

de funcionamento dos pulmoes. A menos que o cresciment.o seja

interrompido ou o tumor seja removido logo nos primeiros

estagios, a doem;;a evolui a uma condit;:ao onde metastases3

ocorrern e a doen.:;:a se espalha atraves do sistema linfa.tico

para outras partes do corpo, resul tando ern morte ( 2 8) .

Alguns componentes da fuma.9a do cigarro sao conhecidos como

carcinogenicos pols provocam cancer quando aplicados ern

al tas concentrac;:oes na pele de animals. Existe uma forte

evid€mcia de que o fator urbano, o fato de resi.dir na

cidade, aumente a probabilidade de contra:tr esse tipo de

cancer, aumentando essa probabilidade no caso de furnantes.

Cancer do est6mago - existe uma. ev.idente associac;:ao entre

esse tipo de cancer e a polui.:;:ao do ar, j a que pelo

3 Mctastasc tunun' :occund<lrio, em

sendo origem tun ma 1 iqno

zt tuado em Qutra parte.

18

Page 31: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

mecanismo de limpeza promovido pelos cilios as particulas

sao removidas dos bronquiolos sendo entao absorvidas pelo

aparelho digestive.

Pneumoconiose - este termo designa uma enfermidade dos

pulm6es que tem como causa a inalac;:ao de finas particulas,

poeiras, exemplos de pneumoconioses sao: silicose,

asbestese, pneumeceniose dos trabalhadores de carvao e

mineiros. As pneumoconioses podem ser benignas causande

pequenos ou nenhum efeito de doen;;:a eu pedem estar numa

faixa que cause danes series ae aparelhe respirat6rie eu

mesme fibrose dos pulmoes. Cembinado com outras doen<;:as

como a tuberculose 1 pneumoconioses pod em rap1damente

progredir a doen<;:as incapaci tantes ( 16) .

3, 2. Resi,duos s6lidos

A produ;;:ao de resi.duos s6lidos e um fen6meno

irreversivel. Face a impossibilidade natural de haver um

consume integral, exist ira sempre uma parcel a de residues

a ser descartada. Sua gera;;:ao e influenciada por uma serie

de fatores dentre os quais pode-se citar: aumento

populacional, variac;:6es sazonais, condic;:6es climaticas,

habitos e costumes, nivel de educa.;;:ao, poder aquisitivo

(LIMA) (14)

segundo MOTA (18) os residues s6lidos tem uma

composi;;:ao rnuito heterogenea. Em fun;;:ao de sua procedencia,

esses resi,duos podem ser olassificades em:

a) lixo domiciliar: proveniente de resi.denoias

b) lixo oomeroial: resultante de estabelecimentos comerciais

em geral

c) lixo industrial

d) lixo hospitalar, podendo ser contaminado ou nao, conforme

19

Page 32: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o tipo de hospital, ou a procedencia dentro do mesmo

e) lixo publico: resultante da varri9ao e capina9ao de ruas,

podas de arvores, de mercados, de feiras, etc.

f) outros tipos: animais mortos, restos de materia is de

constru9ao, ferros velhos, move is, etc.

A composi9ao

cidade para cidade,

do lixo e, portanto, variavel de

dependendo do clima e das

caracteristicas da mesma. Essa composi9ao pode indicar,

tambem, o padrao de vida dos habitantes. Uma maior

quantidade de papel, plastico, embalagens e similares' e

observada nos residuos s6lidos de cidades mais

industrializadas. No Brasil, as grandes cidades, vem

acompanhando essa tendencia mundial de uma maior produ9ao de

residuos de plasticos, papeis e embalagens, com uma redu9ao

acentuada do teor de materia organica dada a preferencia a

alimentos industrializados (18).

Do ponto de vista sanitario, OLIVEIRA et al. (23)

assinalam que a importancia do lixo como causa direta de

doen9as nao esta mui to bem comprovada. Po rem como fa tor

indireto o 1 ixo tem grande importancia na transmissao de

doen9as. As mesmas se originam pela prolifera9ao de vetores

como moscas, mosquitos, baratas e roedores, que encontram no

lixo alimento e condi96es adequadas para a prolifera9ao.

Esses vetores sao responsaveis pela transmissao de doen9as

tais como:

moscas - febre tif6ide, salmoneloses, desinterias e outras

infec96es; mosquitos malaria, febre amarela, dengue;

baratas - febre tif6ide, c6lera, amebiase, giardiase;

roedores - tifo murino, leptospirose, diarreias, desinterias

e peste bubonica.

Doen9as, tais como triquinose, cisticercose e

20

Page 33: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

toxoplasmose, podem ser transmitidas ao homem, atraves da

carne de porco infectada, quando o animal e alimentado com

lixo cru. Por isto, devem-se cozer os residues, antes de

distribui-los aos animais como alimento (18).

3.2.1. Tipos de tratamento e limita96es

Em fun9ao do tipo de residue, ou sej a, em fun9ao

de sua composi9ao, existe um processo mais adequado. Segundo

FIGUEIREDO (6) o tipo de lixo que apresenta um maier volume

de produ9ao, mesmo nas grandes metr6poles, e o domiciliar.

Em geral ele vai para os aterros sanitarios ou usinas de

compostagem. Nos aterros sanitarios ele e disposto de maneira adequada sem causar muitos danos ao meio ambiente4 ,

nas usinas de compostagem ele e separado e reaproveitado,

gerando produtos que sao utilizados como adubo na

agricultura, e como materia prima na produ9ao industrial de

materiais (papel, plastico e metal). A incinera9ao,

processo que consiste na queima do lixo, e utilizada

basicamente para residues hospitalares, alimentos estragados, remedies com prazos vencidos, papel-moeda e

documentos oficiais.

A incinera9ao e a compostagem sao os sistemas de

mais alto custo, devido a necessidade de equipamentos

especiais, alem desse incoveniente, a queima do lixo pode

produz ir mau cheiro e gases al tamente t6xicos, em especial se houver a presen9a de plasticos5 . o odor forte tambem e

caracteristico da compostagem ja que o composto deve

4 Desde que conte com dispositivos para a captac;ao de

1 iquidos e gases.

5 Is to ocorre quando 0 inc i nerador nao provido de um

sistema de lavagem de gases.

21

Page 34: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

"amadurecer" durante varias semanas ate se transformar em

adubo. Alem disso nem sempre e possivel eliminar a presenc;;:a

de meta is pesados, como por exemplo o chumbo, o que torna

arriscado o seu uso na agricultura (6).

3.3. Aterro sanitaria

Segundo a ABNT (1) o aterro sanitaria e definido

como: "tecnica de diposic;;:ao de residues s6lidos urbanos no

solo, sem causar danos ou riscos a saude publica e a sua

seguranc;a, minimizando os impactos ambientais, metoda este

que utiliza principios de engenharia para confinar os

residues s6lidos a menor area possivel e reduzi-los ao menor

volume permissivel, cobrindo-os com uma camada de terra na

conclusao de cada jornada de trabalho ou a intervalos

menores se for necessaria". E uma das formas sanitarias de

tratamento e destino final de residues s6lidos, quando

fundamentada em criterios e normas operacionais. Onde os

residues s6lidos sao compactados impedindo sua exposic;;:ao ao

ar livre utilizando para isso uma cobertura de camada de

terra diaria, bem como fazendo uso de dispositivos que visem

a drenagem dos percolados e gases por eles gerados.

Implicac;;:oes indiretas da definic;;:ao de aterro

sanitaria incluem alguns problemas como: gerac;;:ao e migrac;;:ao

de gas, gerac;;:ao e poluic;;:ao por chorume, bem como o aspecto

estetico como a paisagem eo controle do lixo (OGATA) (21).

algumas

Quando bem operado o aterro sanitaria oferece

vantagens quando comparado com outros tipos de

disposic;;:ao, como as apresentadas a seguir:

- recobrimento de areas degradadas;

reaproveitamento da area para construc;;:ao de parques,

e campos de esportes;

22

Page 35: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

- protec;ao da saude pUblica e do ambiente.

Segundo JARAMILLO (11) o recobrimento destina-se a

evitar:

- espalhamento dos detritos pelo vente;

procria9ao de vetores tais como insetos, roedores e

outros;

- evitar focos de fogo;

- minimizar os maus odores;

- presenya de animais a procura de alimentos;

- atividade de catadores em busca de residues aproveitaveis;

- diminuir a entrada de agua de chuva nos residues s6lidos.

Segundo LIMA ( 14) na instalac;ao de um aterro

sanitario devem ser considerados os seguintes fatores:

a) acesso facil do aterro ao local onde os residues sao

coletados;

b) terrene com area suficiente para o aterro previsto, o

projeto do aterro podera prever a atenuac;ao ou eliminac;ao

das irregularidades de modo que o perfil final seja plano e

adequado para uma utilizac;ao futura como sistema de manejo e

tratamento de residues;

c) regiao nao

depositados em

alagadic;a, os residues nao devem ser

locais alagadic;os pois as condic;oes de

fermentac;ao produziriam um aterro nao sanitario. Deve ser

evitada a poluic;ao das aguas superficiais e subterraneas;

d) regiao que possua material adequado para a cobertura do

aterro de preferencia no proprio terrene ou nas imediac;oes;

e) terrene razoavelmente afastado de nucleos residenciais

poi s, apesar da execuc;ao adequada do aterro evitar os

23

Page 36: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

inconvenientes sanitarios e esteticos, o trafego intenso dos

caminhoes de coleta e inerente ao aterro bem como os insetos

por eles transportados.

Conforme definic;:ao de aterro sanitaria, o qual

envol ve o espalhamento, compacta gao e cobertura diaria, os

metodos de operac;:ao de aterro sanitaria podem ser

considerados em termos de metodo da trincheira e metodo da

area.

Metodo da trincheira - neste metodo os residues s6lidos sao

espalhados e compactados em uma vala ou trincheira escavada,

o material de cobertura e retirado da escavac;:ao sendo

espalhado e compactado sobre os residues. Este metodo e

recomendado para terrenos planes, onde o lenc;:ol freatico nao

esta proximo a superficie.

Metodo da area - metodo utilizado quando a topografia se

apresenta irregular; neste metodo sao aproveitadas as

depressoes j a existentes nos terrenos acidentados. Sendo o

residuo s61 ido espalhado e compactado sobre a superficie

original do solo.

3.4. A questao dos gases

os gases encontrados nos aterros sanitarios sao o

ar, amenia, di6xido de carbono, mon6xido de carbono,

hidrogenio, gas sulfidrico, metano, nitrogenio e oxigenio.

Di6xido de carbono (C02 ) e metano (CH4 ) sao os principais

gases produzidos da decomposic;:ao anaer6bia da materia

organica presente nos residues s6lidos, sendo a soma dos

dois igual a 90% do volume total do gas produzido

(TCHOBANOGLOUS et al.) (35).

Um dos componentes do gas proveniente dos aterros

24

Page 37: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

sanitarios que causa grande preocupa9ao e o gas sulfidrico,

pois, mesmo em baixas concentra96es, apresenta cheiro

repulsi vo de ovos podres.

Em concentra96es elevadas, porem, quando se torna

realmente perigoso ao ambiente, ele exerce a9ao anestesica

sobre as celulas olfativas, nao mais sendo percebido o seu

odor (BRANCO & ROCHA) ( 3) .

Tabela 3 • 1 - Densidades dos gases encontrados em aterros

sanitarios (a 0°C e 1 atm.)

Ar

Amenia

gas

Di6xido de carbone

Mon6xido de carbone

Hidrogenio

Gas sulfidrico

Metano

Nitrogenio

oxigenio

formula

NH3

C02 co

H2

H2

S

CH4 N2

0

Fonte: TCHOBANOGLOUS et al. (35).

densidade (g/1)

1.29

0.77

1.98

1.25

0.09

1.54

0.72

1.25

1.43

Embora grande parte do metano escape para a

atmosfera, tanto o metano quanto o di6xido de carbone sao

encontrados na concentra9ao de 40% nos setores laterais do

aterro. se o metano e descarregado para a atmosfera de uma

maneira descontrolada, por apresentar um peso especifico

menor do que o ar, ele pode acumular debaixo de constru96es

ou em espa9os fechados • Com um sistema apropriado para

escapamento, o metano pode nao acarretar problemas. Ja o co2

25

Page 38: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

e problematico por apresentar uma densidade 1, 5 vezes maior

que a do ar e 2,8 vezes a do metano, o que faz com que ele

tenda a mover-se em direc;;:ao ao fundo do aterro sani tario.

como resultado a concentrac;;:ao de co2 nas areas inferiores

pode manter-se alta por varios anos, podendo entao alcanc;;:ar

as aguas subterraneas. Sendo o co2 rapidamente soluvel na

agua ( desde que nao atinj a a condic;;:ao de saturac;;:ao) 1 ele

frequentemente abaixa o pH das aguas subterraneas. A reac;;:ao

do dioxide de carbone com a agua ira resultar na formac;;:ao de

acido carbonico conforme a seguinte equac;;:ao:

+

se existir carbonate de calcic solido no solo da estrutura 1

o acido carbonico pode reagir com ele formando carbonate de

calcio soluvel pela reac;;:ao abaixo 1

+ + 2Hco;

reac;;:ao semelhante ocorre na presenc;;:a de carbonate de

magnesio 1 resul tando num aumento da dureza (teor mineral)

das aguas subterraneas (35).

3.4.1 oecomposic;;:ao anaerobia

Ao processo de decomposic;;:ao da materia organica,

existente no lixo, com a sua subsequente conversao a gas

metano da-se o nome de metanogenese; sendo este um processo

que ocorre de forma natural e estri tamente anaerobic.

Segundo ROBINSON et al. ( 29) a decomposic;;:ao dos

residues s6lidos comec;;:a imediatamente apos a sua disposic;;:ao

no aterro sanitaria - em condic;;:oes aerobias - quando entao

todo o oxigenio e consumido para produzir dioxide de carbone

e outros produtos secundarios. A decomposic;;:ao anaerobia se

26

Page 39: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

inicia quando o oxigenio j a foi consumido. Durante a

primeira fase da decomposi9ao anaer6bia o di6xido de carbona

e o principal gas gerado. A decomposi9ao continua e nesta

segunda fase a quantidade de metana gerado aumenta ate

atingir a concentra9ao de 50 a 60%. o aterro pode continuar

produzindo metana nessas concentra96es por 10 ou 20 anos ou

ate mais ( 29).

0 metana nao e t6xico, mas age sobre o organismo

humano diluindo o oxigenio e, em consequencia, provocando a

morte por asfixia (SCHALCH) (31).

A gera9ao de metana ( 2 9) no aterro e um fator de

preocupa9ao devido as seguintes razoes

- Metana e explosive quando confinado na concentra9ao de 5 a

15% em presen9a de oxigenio.

Metana pode causar asfixia quando presente em locais

fechados.

- Metana pode matar a vegeta<;:ao por asfixia das raizes

devido a sua passagem pelo solo.

3.4.2. Fases do processo

o processo da metanogenese em aterros sanitarios

varia em fun<;:ao da heterogeneidade dos residues s6lidos, do

grau de compacta9ao, da composi<;:ao do substrata, bem como da

umidade, temperatura, pH e outros. Podendo entao em fun9ao

desses dividirmos o processo em cinco fases distintas, as

quais podem ser vistas na figura 3.3.

Fase 1 - Aer6bia: nesta prime ira fase os residues s6lidos

sao rapidamente decompostos pelos microrganismos aer6bios e

facultativos como fungos, bacterias e os actinomicetos,

sendo consumido o oxigenio livre na produ9ao de di6xido de

27

Page 40: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

carbone, agua e calor. Esta fase ocorre durante 15 dias

ap6s o aterramento (LIMA) (13).

Fase 2 - Anaer6bia-acida: caracterizado pela brusca queda do

pH. Nessa fase ocorre a produ9ao de gas hidrogenio,

utilizando como fonte para produ9ao os acidos organicos de

cadeia longa 1 de onde as bacterias homoacetogenicas,

precursoras das metanogenicas, retiram a energia para a

produ9ao de aceta to, gas hidrogenio e di6xido de car bono.

Tempo para ocorrencia dessa fase, 60 dias (13).

Fase 3 - Metanica instavel: e caracterizada pelo inicio de

produ9a0 de metano. Tempo de dura9ao e de 700 dias (13).

Fase 4 - Metanica estavel: o pH retorna a indices basi cos

por a9ao de microrganismos consumidores de acidos 1 nesta

fase sao produzidos: metano e di6xido de carbone em grandes

quantidades , na propor9ao de 1: 1. Tempo para ocorrencia

dessa fase e de 10 anos (13).

Fase 5 Matura9ao final: caracterizado pela completa

bioestabiliza9ao da materia organica, pelo decrescimo da

produ9ao de gas metano e pel a intrusao de ar no aterro.

Tempo para a ocorrencia dessa fase e considerado infinite

( 13) .

28

Page 41: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

{ _At.. 11 Aerob. Anaer6b.

~/ y ,. acida 100 I I

I - ' 80

60 \~ 8' or'-! .a 0 40 ro

J . , I

N['J

2 sem.

1\ I • I I .I I I I

Anaer6bia metanica instavel t

I I I I I I I 1.

Anaer6bia metanica estavel

1 CH4 .. -L--'---..;,...__­I

I

Figura 3.3 - Composigao do biogas durante a decomposigao do

lixo em aterro segundo Gandolla apud LIMA (13).

3.4.3. Fatores que influenciam o processo

Embora sendo um processo natural, existem alguns

fatores como: umidade, temperatura, pH, potencial redox, que

interferem no processo:

- temperatura: sob o ponte de vista biol6gico ela e de

grande OS microrganismos que atuam no importancia, pois

ao contrario dos organismos processo,

control am a sua temperatura corporal,

superiores,

sendo a

nao

sua

temperatura a do meio ambiente. As bacterias

metanogenicas sao bastante sensiveis as bruscas mudangas de

temperatura,

temperatura:

podendo atuar

a mesofilica

em

que

duas

varia

29

faixas

de 29

distintas

a 45°C

de

e a

Page 42: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

termofilica que vai de 45 a 70°C, case a temperatura

ultrapasse os limites superior e inferior o crescimento

bacteriano

situac;:oes

ultrapassa

bem como a produc;:ao

reais a temperatura

de gas serao afetados. Em

do aterro dificilmente 0 a 45 c. A temperatura tambem afeta a taxa de

metabolismo dos organismos decompositores, quanto maier o

gradiente, maier sera a velocidade de decomposic;:ao, havendo

uma maier produc;:ao de gas com a elevac;:ao da temperatura

( 13) •

umidade : a agua e de grande importancia para OS

microrganismos que atuam no processo da metanogenese. Ela

transporta os substrates e nutrientes necessaries aos

microrganismos, bem como serve de suporte para o seu plene

crescimento, possibilitando o transporte de enzimas e outros

produtos metabolizados microbianos, diluindo e tamponando o

sistema.

A agua e de grande importancia porem, nao pede ser

vista isoladamente. Deve estar associada a outros fatores

como composic;:ao e compactac;:ao do lixo, temperatura e pH. Os

residues s6lidos normalmente apresentam um grau de umidade,

o qual varia em func;:ao de fatores como: composic;:ao do lixo,

con&1g6es climaticas, praticas de coleta, sendo este teor em

torno de 4 0 a 60%. 0 seu excesso no aterro aumenta os

percolados, os quais podem poluir os recursos hidricos bem

como todo o ambiente (13).

-potencial hidrogenionico ( pH): e de grande importancia

no processo de digestao de residues s6lidos, onde suas

variac;:oes podem acelerar ou inibir o processo. Nos aterros

sanitarios, onde a digestao ocorre em meio heterogeneo, o pH

varia com o tempo de disposic;:ao e com a fase predominante do

processo de digestao. A produc;:ao de metano e maier quando o

pH estabiliza-se entre 7,0 e 7,2. Valores abaixo de 6,5 ou

acima de 7,6 podem inibir a atividade microbiana reduzindo a

produc;:ao de gas metano. No case especifico de digestao de

30

Page 43: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

residues urbanos em aterros podem ser adotadas algumas

medidas para regular o pH, como a adi9ao de lode de esgoto digerido ou a adi9ao de outros produtos como hidroxido de

sodio para ajudar a controlar o pH, no case do volume de

residues ser muito grande esta segunda solu9ao pede

tornar-se inviavel economicamente.

- potencial redox ( Eh ) : o potencial de oxidayao-redu9ao

(Eh) e definido como a tendencia de um meio de cultura acei tar ou ceder eletrons. Sendo a oxida9ao caracterizada

pela perda de eletrons e a redu9ao pelo recebimento de

eletrons. o fenomeno de oxidayao-redu9ao ocorre naturalmente sendo o mesmo fun9ao da atividade microbiana e das rea96es

bioquimicas e biofisicas.

degrada9ao dos residues

De um modo geral, no processo de

em aterros ha uma tendencia

acentuada para a redu9ao dos valores de E h

negatives, em fun9ao do tempo de aterramento (13).

val ores

Para um melhor entendimento desse fenomeno pode-se, por

exemplo, acompanhar o comportamento de alguns

microrganismos isolados, tomando-se um organismo anaerobic

que atua no aterro, Clostridium paraputrifium verifica-se um

acentuado crescimento quando o Eh atinge a faixa de - 500 a -600 mv. As bacterias metanogenicas requerem potenciais

negatives na faixa de - 330 a - 600 mV. outros organismos

anaerobios ou aerobics de uma maneira geral seguem esse

comportamento (13).

3.4.4. Quantifica9ao de gases

Segundo CARRA e COSSU ( 4) , recentes pesquisas

realizadas na area de aterro e produ9ao de gas (biogas)

indicam que prever a produyao de biogas e dificil, ja que a

mesma depende de varies fatores, bem como das fases de

decomposi9ao. Entretando estima-se que a gera9ao de biogas

31

Page 44: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

esteja na faixa de 100-200 1/Kg de residues s6lidos urbanos.

segundo SCHALCH (31), esse valor estimado para a

produ9ao de biogas pode ser maior no Brasil devido aos altos

teores de materia organica e de umidade do lixo e a

temperatura ambiente.

A recupera9ao do gas pode ser estimada entre 40 e

70%, dependendo da forma de extra9ao, da opera9ao e da

cobertura final do aterro.

Em rela9ao a utiliza9ao de gas, CARRA e

cossu ( 4) indicam que:

a utiliza~ao do gas parece ser mais vantajosa por volta de

um ano apos o aterramento de residues

- o aproveitamento do gas para um mesmo local parece ser

possivel para um periodo nao maior do que 15 a 20 anos.

3.4.5. Drenagem e capta9ao

Segundo ROBINSON et al. (29) dois tipos de

sistemas tem sido utilizados no controle e possivel

recupera9ao do gas metano proveniente dos aterros

sanitarios. Sistemas passives sao estruturas que contam com

processes naturais para o escapamento do gas para a

atmosfera ou evitam o seu movimento em dire9ao a areas

indesejadas. Sistemas ativos utilizam-se de bombeamento para

retirar o gas do aterro sani tario ou das forma9oes encontradas nas suas laterais.

Dentre os sistemas passives incluem-se:

- solos impermeaveis ou paredes de argila;

- trincheiras de ventila9ao e

32

Page 45: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

- sa ida dos gases.

A proposta dos solos impermeaveis e a de retardar

o movimento do gas na direc;:ao horizontal, dentro do aterro

sanitario, podendo ser utilizada juntamente com algum

sistema de bombeamento, para lanc;:ar o gas a atmosfera. Uma

aproximac;:ao desse sistema e cavar uma trincheira ao longo

das margens do aterro preenchendo-a com material granulado,

por onde o gas se deslocara, para depois en tao escapar

verticalmente para a atmosfera. Os sistemas passives sao

adequados quando o escapamento do gas para os seus arredores

nao apresenta um alto grau de periculosidade (HAGERTY et

al. ) ( 9) •

os sistemas ativos de colec;:ao de gas incorporam um

meio mecanico para a retirada do gas metano do aterro ou das

formac;:oes de gas das partes latera is. Esses sistemas devem

ser utilizados quando e necessaria um maior grau de

confiabilidade do que o oferecido por um sistema passivo.

Neste sistema sao escavados no aterro sanitaria

poc;:os com 1 metro de diametro, onde tubos perfurados de FVC

com 15 em de diametro sao introduzidos, sendo o espa9o

restante preenchido com agregado graudo. Os poc;:os sao

interligados e conectados a um sistema de coleta dotado de

uma grande bomba de vacuo ou ventiladores. o gas coletado

por este sistema ou e descarregado diretamente para a

atmosfera6 ou e previamente queimado. Esse sistema de

tubulac;:oes e equipado com varias valvulas e pontos de

monitoramento a fim de garantir o controle e regulagem da

quantidade de gas que esta sendo recuperada em cada area

especifica (29).

6 Esta pratica deve ser evltada pols causa impactos

amblentais

33

Page 46: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

3 . 5. A Questao Ambiental

os problemas ambientais sao tao antigos quanto o

homem. o que e novo e a sua dimensao, sua escala. Varios

fatores contribuiram para 0 aumento da problematica

ambiental, entre elas o elevado crescimento demografico, o

desenvolvimento e difusao da tecnologia industrial, os

avangos da medicina e saneamento, a melhora das

comunicagoes, e uma crescente urbanizagao.

No Brasil, assim como na maioria dos paises em

desenvolvimento, o problema ambiental e muito mais de carater s6cio-economico e politico do que tecnol6gico.

Dentro dessa

ambientais

realidade,

prioritarios

sao considerados problemas

aqueles derivados do

subdesenvolvimento, como os problemas sanitarios, as

deficiencias dos assentamentos humanos, a falta de habita9ao

e escola, a subnutri9ao, a destrui9ao ou ma utiliza9ao dos recursos naturais. Entretanto a esses problemas pr6prios do

subdesenvol vimento devem-se acrescentar aqueles que podem

advir de um desenvolvimento que nao considere em seus

projetos a variavel ambiental (24).

Como primeiro passo e necessaria a identifica9ao

das a96es e projetos, decorrentes de politicas oficiais

adotadas no desenvolvimento sobre o meio urbano e rural, que

requerem avalia9ao de impacto ambiental. Identificar essas

a96es e proj etos e fundamental para o entendimento das

atividades sobre o meio ambiente.

Uma vez identificados os projetos cujas percussoes

ambientais sao provavelmente significativas, e necessario um

conhecimento detalhado de cada projeto, suas fases de

implanta9ao e as ati vidades envol vidas, de modo a

identificar os agentes de impacto.

34

Page 47: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o impacto tem

desenvol v imento economico

sua origem num

que quando da sua

processo de

implantagao,

provocam alteragoes no meio.

Para tais alteragoes, pode-se verificar a sua

existencia mas nao estabelecer solugoes unicas e universais.

As alterac;:oes resultantes de cada atividade dependem das

caracteristicas do meio

politico e institucional

biogeofisico, s6cio-economico,

do ambiente, logo os impactos

ocorrerao em relagao a essas mesmas caracteristicas. Dai a

importancia de uma caracterizagao do meio ambiente na area

de influencia do projeto a ser executado e da area objeto da

analise.

Assim sendo, a avaliagao de um mesmo projeto, em

areas diferentes, pode apresentar grandes diferengas no seu

enfoque, porque 0 meio diverse e assim reage

diferentemente em relagao a cada agao.

Nos ultimos tempos, o desejo de melhorar a

qualidade de vida, mediante uma maior qualidade ambiental, e

a consciencia que se tem da limitagao dos recursos naturais

tem surtido um grande efeito sobre a problematica em geral

do meio ambiente.

o que as metodologias de impacto ambiental

pretendem e introduzir a variavel ambiental nas agoes dos

setores publico ou privado que possam ter uma incidencia

apreciavel sobre o meio ambiente.

3.5.1. Metodos de avaliagao de impacto ambiental

o termo impacto ambiental e usado para definir a

alteragao do ambiente causada pelas atividades envolvidas

na implementagao de um projeto ou agao governamental. Neste

35

Page 48: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

contexte, o concei to de meio ambiente e tratado como o

espa9o onde acontecem as atividades inerentes ao

desenvol v imento urbana e rural . Este espa9o e consti tuido

por um meio ambiente biogeof:isico e por um meio ambiente

s6cio-economico. Entende-se como biogeofisico os elementos

natura is basi cos: agua, ar 1 solo 1 flora e fauna. o meio

s6cio-economico e constituido pela infraestrutura material e

pelas superestruturas sociais. A infraestrutura material e

representada por agua, ar e solo, que alem de serem os

elementos naturais sao utilizados como materia prima basica

para atender as necessidades fisicas do homem como

alimenta9ao, saude, saneamento e habita9ao. As

superestruturas sociais sao basicamente o corpo

institucional, cultural e politico que atende as aspira96es

do homem: educa9ao, participa9ao, trabalho e bem-estar.

A implanta9ao de uma ati vi dade pode resul tar num

meio ambiente equilibrado ou desequilibrado. Os

desequilibrios, biogeofisico e s6cio-economico, geram os

impactos ambientais.

o processo de avalia9ao de impacto ambiental

con;;.iste na qualifica9ao, quantifica9ao e avalia9ao desses

desequilibrios (PERAZZA et al.) (24).

As avalia96es de impacto ambiental nasceram nos

Estados Unidos como consequencia da Lei Nacional de Politica

Ambiental (National Environmental Policy Act-NEPA), de 1 de

janeiro de 1970. Nesse pais tem sido realizados mais

trabalhos nessa area e portanto e o local onde tem sido

desenvolvidas mais metodologias de impacto ambiental.

Ate hoje ja foram desenvolvidas mais de 50

metodologias, porem nenhuma del as tem uma dimensao nem um

carater universal. Ainda que exista uma grande quantidade de

modelos, sao poucos os que estao sistematizados (2).

36

Page 49: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Dos metodos existentes, os mais usuais sao:

a) Metodos "ad hoc" ou "espontaneos" - compreendem tecnicas

rapidas de avaliac;:ao de impacto ambiental, desenvolvidas

para projetos ja definidos, ou seja, 0 metoda e aplicado

para um caso especifico. Em geral consiste de um relata de

itens que fornecem uma informac;:ao qualitativa ampla, para

comparac;:ao de alternativas de localizac;:ao ou de processes de

operac;:ao, para um dado empreendimento ( 24) •

b) Listagens de centrale ou "Checklists"- sao utilizadas

para uma avaliac;:ao rapida de impactos, de forma qualitativa,

identificando-os para tipos especificos de projetos, a fim

de assegurar que todos os itens sejam considerados (24).

c) Metoda de superposic;:ao de cartas e um sistema que

consiste na aplicac;:ao dos conhecimentos do meio ambiente,

para planej ar a local izac;:ao e a forma de desenvol vimento.

Este metodo possibilita o exame da area em varies niveis de

detalhe, utilizando-se conjuntos de transparencias em escala

geografica maier ou menor, de acordo com o interesse de

analise (24) .

d) Redes de interac;:ao - as redes de interac;:ao e os diagramas

de sistemas sao OS metodos que tratam do problema da

avaliac;:ao dos impactos indiretos. Sao representac;:oes em

forma de diagrama, da sucessao de impactos, atraves de

conexao entre indicadores. o metoda propos to se fundamenta

na construc;:ao de fluxogramas ou redes de interac;:oes, para

representar a sucessao de impactos ambientais gerados pelos

diversos usos do solo, tais como agricultura, implantac;:ao de

mlcleos habitacionais, etc. Atraves dos diagramas os uses

sao relacionados a fa tares causa is, al terac;:oes diretas ou

condic;:oes iniciais, alterac;:oes indiretas, e finalmente, aos

efei tos, aos quais recomendam-se ac;:oes

mecanismos de centrale (24).

37

corretivas e

Page 50: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

e) Matrizes foi o primeiro metoda estabelecido para as

avaliac;:oes de impacto ambiental. As matrizes consistem em

duas listagens de centrale, uma que lista as atividades

(ac;:oes) de um projeto, e outra onde sao dispostos os itens

ou fa teres ambientais, que podem ser afetados per aquelas

atividades. 0 cruzamento das atividades com os fatores

ambientais permite identificar as relac;:oes de causa e

efei to, ou sej a, o impacto ambiental. As matrizes

caracterizam-se per serem muitos flexiveis, adaptando-se as

diversas situac;:oes e projetos a serem avaliados (24).

A matriz mais conhecida e utilizada ainda e a

Matriz de Leopold, a partir da qual mui tas outras foram

formuladas ( 24) •

0 metoda consiste numa listagem abrangente de

aspectos alllbientais e das atividades de um projeto,

dispostos de uma forma matricial, onde as relac;:oes causa e

efeito sao identificadas pelo cruzamento dessas informac;:oes.

Na sua concepc;:ao original, a matriz possuia 88

linhas, correspondentes aos aspectos ambientais, e 100

colunas, referentes as atividades decprrentes de um projeto,

perfazendo um total de 8800 quadriculas. 0 preenchimento de

uma quadri.cula representa a identificac;:ao de um impacto

quanta aos aspectos magnitude e importancia. Cada quadricula

representa a interac;:ao entre uma ac;:ao e um fator ambiental.

usa-se a numerac;:ao de 1 a 10 no lade esquerdo superior para

indicar o grau de magnitude relativa do impacto, onde 10

representa a maier magnitude e 1 a menor. No lade direi to

inferior da quadricula a numerac;:ao de 1 a 10 indica a

importancia relativa do impacto, sendo utilizada da mesma

forma. Se o impacto for positive deve-se indicar com um

sinal positive (+) anterior ao valor magnitude (LEOPOLD et

al. ) ( 12) , ( 2 4) .

38

Page 51: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

A matriz e acompanhada de um texto que aborda os

aspectos mais relevantes dos impactos identificados.

3.5.2. Impactos a partir de aterros

Alguns dos efeitos adversos que podem advir de

aterros sanitarios e algumas medidas mitigadoras utilizadas

sao apresentadas na tabela 3.2.

Tabela 3 • 2 : Impactos adversos e algumas medidas

mitigadoras para aterros sanitarios •

Impacto adverso

poeiras

adores

chorume (percolados)

geragao de gas metano

trafego de veiculos

oposigao publica

medida mitigadora

umedecimento peri6dico do solo

garantir uma rapida e segura

cobertura dos residuos, manter uma

adequada distancia entre residencias

e o aterro, levando em conta a

diregao e a velocidade dos ventos.

sistema de drenagem e captagao dos

liquidos resultantes da decomposigao

dos residuos

instalagao de um sistema de captagao

assegurar acesso adequado ao aterro

desenvolver programas educacionais

sobre a necessidade e o

funcionamento do aterro sanitaria

Fonte: ROBINSON et al. (29).

utilizagao

para que

Neste trabalho ficou evidenciada a necessidade da

de um sistema de captagao forgada dos gases,

os mesmos nao sejam causadores de impactos

ambientais, como aqueles encontrados na area de estudo.

39

Page 52: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

4. METODOLOGIA

4.1. Introdugao

Para atingir o objetivo do presente estGdo

utilizou-se um questionario de avaliagao de impacto, uma

metodologia de avaliagao de impacto ambiental ( matriz

de Leopold ) 1 e tambem resultados das analises de medigoes

dos gases realizadas pela Sistema de Protegao Ambiental

(SPA), no aterro sanitario estudado.

o aterro sani tar i o 1 obj eto deste est udo, esta

si tuado no Kin 2. 5 da rodovia CampinasjMonte-Mor proximo a rodovia Bandeirantes e a linha da FEPASA, no bairro Parque

Santa Barbara em Campinas - SP. Ocupa uma area de 450 mil

metros quadrados. Iniciou sua operagao em 2 3 de margo de

1984 1 sendo estimada a sua vida util ate 1994. Porem

encerrou as atividades de recebimento e disposigao de

residuos s6lidos em setembro de 1992.

40

Page 53: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o bairro Parque Santa Barbara caracteriza-se como

area residencial, de ocupac;ao horizontal, que conta com:

ruas asfaltadas, abastecimento de agua tratada, rede de

energia eletrica, servic;os de telefonia, coleta de lixo

regular e recentemente foi instalada rede de esgoto e

inaugurado o posto de saude local. A proximidade do aterro

em relac;ao a populac;ao esta mostrada na figura 4.1.

Figura 4.1: Aterro sanitaria Parque Santa Barbara e sua

proximidade ao bairro (foto-N.M.Maciel, out/91).

o aterro sanitaria foi executado pelo metodo de

rampa e de trincheira com cobertura diaria com argila, sendo

dotado de sistema de drenagem de liquidos percolados e de

captac;ao de gases. Sendo o residue liquido, proveniente do

aterro, chorume, recirculado de volta para o aterro, e os

residues gasosos queimados nos drenos localizados em varies

pontes do aterro sanitaria. Recebia diariamente 700

toneladas de residues procedentes de toda populac;ao do

41

Page 54: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

municipio de Campinas. Os residues s6lidos eram constituidos

de residues domiciliares, publicos e residues industria is

inertes e nao perigosos. Todo esse material era transportado

em 200 caminhoes, sendo 10% pertencentes a prefeitura e 90%

a particulares (dados de 1992). o aterro funcionava em dois

turnOS de trabalhO 1 0 primeir0 daS 7: 00 h aS 17: 00 h e 0

segundo das 17:00 h as 7:00 h. Aos sabados horario normal e

aos domingos plantae com o movimento de apenas 6 caminhoes.

4.2. Metodologia do questionario de avaliagao de impacto

o metodo mais direto na avaliagao de problemas

comunitarios, como aqueles causados por industrias que em

sua operagao emitem maus odores, e o questionario de

avaliagao (TURK et al.) (36).

Em aterros sanitarios alem do desconforto visual e

emocional causado pelo aspecto estetico, os maus odores

gerados levam a intolerancia e a uma forte oposigao publica

em relagao ao seu funcionamento.

o questionario de avaliagao foi aplicado na area

proxima ao aterro sanitario, a fim de determinar-se o grau

de incomodo causado pelo aterro em questao. A quantificagao

do grau de incomodo, foi baseada na metodologia descrita por

TURK et al. ( 3 6) , sendo dada pel a comparagao entre as

respostas obtidas na area afetada pelo odor, e as respostas

as mesmas questoes obtidas em uma area (de controle) isenta

de odores.

A determinagao da area afetada, bem como a area de

controle, foi obtida em fungao da sua distancia em relagao

ao aterro.

Para tanto a area no entorno do aterro sanitario

42

Page 55: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

foi dividida em 3 regioes, denominadas de .Areas 1, 2 e 3.

Essa divisao foi feita em fun9ao da distancia de cada uma

dessas areas em rela9ao ao aterro sanitario (vide anexo A).

Comparando com o estudo de FRANTZIS (7) a area 1

foi considerada como a area mais diretamente afetada pelos

odores provenientes do aterro, estando incluidas nessa area

todas as residencias que estivessem distantes entre o e 200

metros do aterro.

A area 2 e uma area intermediaria estando suas

residencias numa faixa de 200 a 400 metros.

Para o estudo de transporte e dispersao de odo:::-es 1

H6GSTR6M (10) avaliou a propor9ao de pessoas que percebiam o

odor a diferentes distancias da fonte. o limite de sensa9ao

de odor foi determinado para concentra96es tais que 50% dos

observadores respondiam positivamente a presen9a do odor. Os

resultados indicaram que distancias de ate 300 metros sao

consideradas regioes com incidencia de odor.

Com base nos estudos de H6GSTR6M (10) a area ] foi

considerada supostamente como aquela isenta de odores, j a

que as casas encontram-se distantes do aterro sanitario mais

de 400 metros.

Na area 3 1 chamada

as recomenda96es do NATIONAL

area de controle, seguindo

RESEARCH COUNCIL (19) foram

observadas as mesmas condi96es geograficas e

s6cio-economicas, as mesmas vias de acesso pelas rodovias e

aproximadamente as mesmas distancias dos centres comerciais

e industriais da area afetada.

Ja que as respostas dadas pelas pessoas residentes

na area afetada, em relagao aos incomodos causados pelo

aterro, poderiam ser tendenciosas, nao refletindo o grau

43

Page 56: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

real de maleficios causados pelo aterro, chegou-se a uma

estimati va pel a comparac;:ao dos resultados da area afetada

com a area de controle. Dessa forma avaliou-se a verdadeira

interferencia do aterro na qualidade de vida da populac;:ao

vizinha ao mesmo.

o ajuste foi feito com base na seguinte equac;:ao

( 19) •

onde:

A = Pa - Pc ·Too·-- Pc

A = porcentagem do grau de incomodo

Pa = porcentagem de respostas

expressaram incomodo com odores

Pc = porcentagem de respostas da

expressam incomodo com odores

da area afetada que

area de controle que

Logo a porcentagem ajustada e baseada somente nas

respostas das pessoas que nao respondem tendenciosamente.

4.2.1. Questionario de avaliac;:ao de impacto

o modele do questionario aplicado no aterro sanitario

e apresentado a seguir:

QUESTIONARIO DE AVALIA~AO

NA CIDADE DE CAMPINAS

Data:

1- Nome:

2- sexo:

3- Profissao:

4- Trabalho:

Local:

!dade:

5- Numero de ocupantes da casa:

6- Moram aqui desde quando?

44

DA QUALIDADE

PARQUE SANTA

DE VIDA

BARBARA.

Escolaridade:

Page 57: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

7- Apresentam algum problema de saude?

numero- adulto- crian9a 1

6

8- 0 atendimento medico e feito em posto de saude publica

ou particular?

9- E satisfat6rio o atendimento?

10- Notou algum aumento na procura de atendimento?

11- Notou alguma mudan9a no seu comportamento, nos seus

habitos de higiene?

12- Em rela9ao ao ambiente (casa) ou vegeta9ao; houve alguma

altera9ao?

13- Em rela9ao ao lazer; as crian9as passam a maior parte do

tempo em casa ou na rua?

14- E os adultos se reunem mais no interior da casa ou fora

dela? 15- Quais sao os problemas encontrados na sua comunidade?

Problemas de saude referentes ao item 7.

1- dor de cabe9a 2- mau estar 3- insonia

4- rea96es alergicas 5- bronquite 6- falta de ar

7- enjoosjnauseas 8- perda de apetite

9- diminui9ao da visao 10- altera9ao de humor

0 questionario elaborado visou em primeiro lugar

mascarar o objetivo da pesquisa, tentando evitar uma

possivel tendencia dos entrevistados a relacionar os

problemas existentes no bairro ao fato de residirem pr6ximas

ao aterro sanitario. Na sua aplica9ao foi dada preferencia

a figura feminina da casa, pois partia-se da hip6tese de que

a mesma permanecia um maior tempo no lar.

Nos

o questionario

itens 1, 2 e 5 foi

contou com um total de 14 itens.

feita uma identifica9ao dos

45

Page 58: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

moradores, atraves dos seguintes dados: nome, idade, sexo e

numero de ocupantes da cas a.

os itens 3 e 4 foram considerados irrelevantes ja

que a grande maioria das pessoas entrevistadas em geral nao

trabalhava fora.

0 item 6 buscou relacionar o fa tor tempo a uma

possive1 adaptac;:ao ou maior tolerancia aos incomodos que

pudessem advir da presenc;:a do aterro.

Ja no item 7 pedia-se que as pessoas relacionassem

as doen9as que apresentassem no momento da pesquisa ou ja

ti vessem sido acometidas num periodo recente. Neste L tem

foram re1acionadas algumas doenc;:as cronicas como bronquite,

reac;:oes a1ergicas, bem como outras que poderiam ter alguma

relac;:ao com o aterro como dor de cabec;:a, mal estar, insonia,

fal ta de ar, enj oos, perda de apeti te e outras de fundo

emocional como al terac;:ao de humor. Com esses dados

buscava-se relacionar as doenc;:as de maior ocorrencia na

populac;:ao e uma possivel correlac;:ao com a proximidade ao

aterro, bem como avaliar o estado de saude da populac;:ao.

No item 8 partiu-se da seguinte premissa: como

ainda nao existia posto de saude no local ( inaugurado em

setembro de 1992), a procura de atendimento medico era

dificultada e o mesmo somente seria procurado nos casos de

maior gravidade. No item seguinte buscou-se uma confirmac;:ao

desta premissa.

No item 10 pretendeu-se avaliar o grau de

necessidade de atendimento medico e consequentemente o

estado de saude das pessoas pesquisadas.

Nos itens 11 e 12 o objetivo comum foi de

identif icar quaisquer danos ou al terac;:oes que pudessem ter

46

Page 59: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

sido ocasionados pelos gases provenientes do aterro, o que

poderia ser constatado pela necessidade de uma limpeza mais

frequente (devido a odores, poeiras, insetos), pelos sinais

de deteriorac;:ao da casa ou al terac;:oes apresentadas pel as

plantas (como mudanc;:a na colorac;:ao das folhas, pouco

crescimento ou mesmo doenc;:as) •

Ja nos itens 13 e 14 a intenc;:ao era a de se

avaliar o contato que as pessoas, em especial as crianc;:as,

tinham com o aterro, sej a ele indireto, como no caso de as

crianc;:as brincarem pr6ximas ao aterro, ou diretamente sobre

o aterro. No caso dos adu1tos, ao se pesquisar o tempo de

permanencia dos mesmos na casa, indiretamente buscou-se

quantificar o grau de incomodo causado pelo aterro.

No ultimo item, as pessoas deveriam citar aqueles

problemas que gerassem um maior grau de incomodo dentro de

uma percepc;:ao global de todos os problemas locais. No caso

da resposta envolver o aterro sanitaria pedia-se um maior

detalhamento como hora ou periodo mais usual do incomodo e a

frequencia do mesmo.

4.3. Metodologia de medic;:ao e analise dos gases

A medic;:ao e analise dos gases contou com o apoio

laboratorial da empresa Sistema de Protec;:ao Ambiental (SPA),

responsavel pelo moni toramento do aterro sani tario desde

1991, e utilizou os seguintes equipamentos:

- um par de frascos aspiradores (volume de 1 litro), ligados

por um longo tubo de borracha para a coleta de gas por

deslocamento de liquido;

- na determinac;:ao dos gases (CH4 , co2 , o2 , co, H2 e N2 ),

utilizou-se o aparelho de Orsat, provide com cinco pipetas.

47

Page 60: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o aparelho de Orsat, introduzido em 1847, consiste

de uma serie de pipetas permanentemente ligadas a uma bureta de gas em uma caixa portatil. Este aparelho e utilizado para

a determina9ao da composi9ao de misturas gasosas, sendo que a determina9ao da concentra9ao de cada constituinte da

mistura gasosa e fei ta por absor9ao ou por combustao

conforme sua natureza, por este motive e que se faz

necessaria inicialmente estimar a provavel composi9ao

qualitativa do gas (SANTOS) (30). os principais gases

determinaveis por metodos de combustao sao hidrogenio,

mon6xido de carbone e metana. A determina9ao atraves da

combustao e feita com a queima da mistura gasosa em presen9a

de um volume conhecido de oxigenio ou ar. Da queima,

obtem-se di6xido de car bono e agua. A determina9ao do

di6xido de carbone formado, a contra9ao do volume verificada e o volume de oxigenio que restou permitem estabelecer

rela96es estequiometricas que fornecem o volume dos

constituintes.

quantitativamente

metano, os quais

Assim sendo,

gas hidrogenio,

sao dificeis

solu96es (OHLWEILER) (22).

podemos

mon6xido

de serem

determinar

de carbone e

absorvidos em

As medi96es for am realizadas mensalmente pela equipe tecnica da SPA, ao ni vel do solo, nos drenos de

escapamento dos gases, instalados no aterro sanitaria. Foram

feitas tambem, medi96es ao redor do aterro sanitaria nas

distancias de 50, 100, 150 e 200 metros a fim de avaliar-se

a distribui9ao dos gases em dire9ao a popula9ao.

4.3.1. Dispersao dos gases

Os poluentes na atmosfera sao conduzidos por dois

componentes do movimento atmosferico:

- pelos ventos que os transportam de um ponto a outro e

48

Page 61: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

- pelos movimentos turbulentos que os dispersam sobre a

atmosfera.

Modelos de dispersao de gases em chamines de

industrias sao us ados correntemente para um melhor acompanhamento da dispersao dos mesmos na atmosfera,

utilizando-se para tanto os modelos de dispersao de Gauss apud HOGSTROM (10).

Para emissoes de areas, como as que ocorrem em

aterros sanitarios, a determinagao da relagao entre a

emissao de odores e o acompanhamento da sua dispersao na

atmosfera pode ser obtida pelas tecnicas de modelagao, como

o modelo de dispersao de Gauss, e j a existem progr,lmas

computacionais como os utilizados na Alemanha (FRECHEN et

al.) ( 8} .

o estudo da modelagem matematica para a dispersao

dos gases em aterros sani tarios foge ao obj eti vo deste

estudo, constituindo-se em tema para futuras pesquisas.

4. 4. Metodologia de aval iagao de impactos

Leopold

Matriz de

Como metodologia de avaliagao de impacto ambiental

foi utilizado o metodo matriz de Leopold, um dos metodos de

matrizes mais conhecidos e usuais.

A matriz de Leopold apresenta uma serie de

valores, quadriculas cheias, que indicam o grau de impacto

que uma agao pode ter sobre um elemento do meio. Apesar de

existir uma ponderagao ou definigao da importancia de tal elemento, os valores das distintas quadriculas de uma mesma

matriz nao sao comparaveis e nem podem ser somados ou

acumulados.

49

Page 62: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Ainda que 0 metodo de Leopold apresente

limitac;::oes, ele e util na agregac;::ao dos impactos

identificados e possibilita a modificac;::ao da matriz em

func;:ao das necessidades do projeto em analise. Como

vantagem tambem temos o seu baixo custo de montagem e seu

carater pluridisciplinar tornando-o utilizavel para a

analise de projetos especificos.

50

Page 63: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

5. RESULTADOS E DISCUSSAO

5. 1. Introduc;:ao

Neste capitulo serao apresentados os resultados

or.:.cidos na avaliac;:ao de impacto ambiental no aterro

sanitario em func;:ao do questionario de avaliac;:ao, matriz de

Leopold e analises laboratoriais.

5.2. Analise dos resultados obtidos no questionario

ava1iac;:ao

de

Com o objetivo de avaliar os impactos sobre a

saude e o bem estar da populac;:ao do Parque Santa Barbara

aplicou-se o questionario no periodo de agosto de 1991 a

junho de 1992.

o questionario de avaliac;:ao pretendia ser o mais

51

Page 64: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

abrangente possivel, para tanto a pesquisa foi realizada em

todas as ruas pertencentes ao Parque Santa Barbara. Dada a

impossibilidade de realizar-se a pesquisa em todas as casas,

as mesmas foram selecionadas aleatoriamente no local, mesmo

porque a1gumas encontravam-se em construc;:ao, os moradores

nao se encontravam no memento da pesquisa ou a mesma estava

desocupada. Os nomes das pessoas entrevistadas, as ruas de

procedenc.ia e a data da entrevista encontram-se no anexo B.

~ cS

160 ............ .

~ 120 ·············

£ ttl ~ 80 ·············

':J z

40 ·············

0+---~~~~--~~~=-~--~~~=-~~--~

AREA 1 AREA 2 AREA 3

[223casas

bbiJ Em construy~o

0Terrenos

Figura 5.1: Classificac;:ao dos terrenos das areas 1, 2 e 3,

segundo a sua ocupac;:ao.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

52

Page 65: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

No Parque santa Barbara foram delimitados 1030

lotes. sendo os mesmos classificados segundo a sua ocupa9ao,

conforme figura 5 .1, em:

- casas: quando existiam os moradores;

- em constru9ao: lotes em fase de constru9ao e

- terrenos: aqueles que se encontravam abandonados;

A area 3 e que apresenta um maier crescimento

imobiliario dado o numero de casas em constru9ao e o ndmero

de terrenos vazios.

A fim de manter-se a homogeneidade em termos

estatisticos, em rela9ao ao numero de casas existentes em

cada area e o numero de questionarios aplicados, buscou-se

uma proporcionalidade por volta dos 30%, para os dois cases,

conforme mostrado nas figuras 5.2 e 5.3.

207 (33.3%) 198 (31.9%)

' AREA3 ' AREAl

AREA2

Figura 5.2: Grafico comparando o numero de casas habitadas

nas areas 1, 2 e 3.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

53

Page 66: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

87 (25.4%)

;

AREA3 136 (39.8%) " AREAl

AREA2

Figura 5. 3: Grafico comparando o numero de questionarios aplicados nas areas 1, 2 e 3.

(org. BALDE~, L.M.B., 1992).

A quantificagao do numero total dos ocupantes das

casas entrevistadas, pede ser avaliado nos graficos das

figuras 5. 4, 5. 5 e 5. 6. Resul tando na area 1 um total

aproximado de 584 pessoas, na area 2 - 568 e na area 3 - 390

pessoas.

UM (0.7%)

MAIS DESEIS (14.7%) (6.6%)

SEIS (11.8%) (21.3%)

CINCO (13.2%)

ATRO (31.6%)

Figura 5.4: Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 1.

(org. BALDE~, L.M.B., 1992).

54

Page 67: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UM (1.7%) DOIS (5.8%)

"' TRES (15.8%)

QUATRO (19.2%)

Figura 5.5: Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 2.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

UM (1.1%) DOIS (5.7%)

(18.2%)

QUATRO (28.4%)

Figura 5.6: Grafico do numero de ocupantes por casa na

area 3. (org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

55

Page 68: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

A tabela 5.1 mostra o numero de casas das 3 areas

em fungao do tempo de residencia no local. Pode-se comprovar

que o maier numero de casas encontrado nas 3 areas foi

verificado para um tempo de residencia maier ou igual a 10

anos. Porem esta observagao nao implica necessariamente numa

adaptagao da populagao em relagao aos problemas de saude que

possam ser advindos do aterro, ja que em relagao ao numero

total de casas este nao e um numero representative.

Tabela 5.1: Numero de casas em fungao do tempo de residencia

no local.

Hu~:ro HuM•ro c:t• casas A nos Ar•• 1 ti'r•• 2 Ar•a 3

el t- 1 14 12 15 1 t-2 14 14 ' 2 t-3 14 1€1 9

3 t- 4 1? 18 12 4 t-5 16 14 11 s t- 6 1? 11 3

6 t-? ' 6 4

' t-8 3 3 2 8 t-9 6 8 2 9 t- 1€1 6 3 6

> 1€1 22 21 16

Fonte: org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992.

56

Page 69: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

0 grafico da figura 5. 7 mostra a ocorrencia de

problemas de saude, onde as areas 1 e 3 apresentam uma

porcentagem por volta de 65 % para esse item. No caso nao

foi comprovada uma maior incidencia de doengas na area 1,

estando a mesma em igualdade de condigoes com a area 3 .

70~-------------------------------------,

65 ················ 60 ............... .

55 ················ 50················ 45 ················ 40 ............... .

35 ················

30 ················

25 ················

20 ················ 15 ················

10 ················ 5 ················ o~+---~L4~/~~--~.-~~/~~~~~~~/~~--~--~

AREA 1 AREA 2 AREA 3

f22j SIM

EEIJ NAO

D Nao responderam

Figura 5.7: Grafico mostrando a ocorrencia de problemas de

saude nas areas 1, 2 e 3.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

57

Page 70: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Em relagao aos problemas de saude relacionados

na figura 5. 8, a area 1 apresentou uma maior porcentagem

apenas no item "outros" aparecendo neste item uma variedade

de opgoes destacando-se os problemas do coragao, pressao

alta e reumatismo. Os quais nao apresentam nenhuma relagao

com a presenga do aterro, sendo esses males comuns a toda a

populagao em geral. Nos demais itens a ocorrencia de doengas

foi menor do que na area 3.

Diminui98o de visao

Perda de apetite

Mal estar ~-'--~"-'

Alterayao de humor

Outros~---~--~ ...

0 5 W B W ~ ~ ~ ~ ~ ~ (EM PORCENTAGEM)

.. AREA.t

t2Z] AREA.z

EEB ARF.A3 Figura 5. 8 : Grafico enumerando os problemas de saude

encontrados nas areas 1, 2 e 3.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

58

Page 71: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Na tabela 5.2 sao comparadas as areas 1, 2 e 3 em

relac;:ao ao tipo de atendimento e o grau de satisfac;:ao em

relac;:ao ao mesmo. o atendimento publico predominou nas areas

1 e 2, onde a populac;:ao buscava atendimento medico nos

postos de saude dos bairros vizinhos ou mesmo na UNICAMP. Em

relac;:ao ao grau de satisfac;:ao tanto o atendimento publico

como o particular foram satisfat6rios, sendo encontrado um

maior grau de satisfac;:ao quando o atendimento era

particular.

Tabela 5.2: Comparac;:ao entre as formas de atendimento medico

nas 3 areas e o grau de satisfac;:ao em relac;:ao

aos mesmos (dados em porcentagem) .

At•ndiM•nto Satisfatorio ? Local

H.'dico Sltt HAO H.RESP. , Publ too 52 66 28 6 ~r•.a. 1

Particular 48 94 3 3 , Publ t co 52 71 24 5 ~r•a. 2

Particular 48 95 3 2 , Publico 44 74 24 2 ~rea 3

Particular 56 98 2 e

Fonte: org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992.

59

Page 72: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o graf ico da f igura 5. 9 mostra que em relac;:ao a

procura de atendimento medico as areas 1 e 3 apresentam

indices semelhantes. Sendo constatada uma porcentagem por

volta de 27 % para o aumento na procura do atendimento

medico.

0+---~~/~~~~~~~~~~~,~~==~--~

AREA 1 AREA 2 AREA 3

f22j SJM

ffiNAO

D Nao responderam

Figura 5. 9: Grafico indicative do aumento da procura de

atendimento medico nas 3 areas.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

60

Page 73: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o grafico da figura 5.10 mostra que em rela9ae a

mudan9as de cemportamento e habi tes de higiene, a area 1

apresentou uma maier porcentagem, peis devido a preximidade

ao aterro havia a necessidade de uma limpeza mais frequente •

.................................................................................. h ................................................................. .

..............................................................................

!Zj SlM

ffiNAO

D Nao responderam

Figura 5.10: Grafico comparative das 3 areas em rela9ae as

mudan9as de cemportamento ou habi tos de

higiene.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

61

Page 74: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o grafico da figura 5.11 mostra que em relac;::ao a

alterac;::oes no ambiente e vegetac;::ao, a area 1 foi a que menos

apresentou mudanc;::as, o que mostra a pouca influencia do aterro nesse aspecto.

01+---~~.~~~_,~~,~~--~~~,~~~--~

AREA 1 AREA 2 AREA 3

tLL:j SIM

ffiNAO

0 Nao responderam

Figura 5.11: Grafico comparative das 3 areas em relac;::ao a mudanc;::as ocorridas no ambiente ou na vegetac;::ao. (org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

62

Page 75: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o grafico da figura 5.12 identificou um maier

contato por parte das crianc;:as moradoras da area 1 com o

aterro sanitario, dada a proximidade ao aterro e ao fato do

aterro nao ser cercado. o que permi tia o facil aces so das

crianc;:as em toda a area do aterro transformando-o

indevidamente em area de lazer.

0+----L~,~~~--~~~,~~--~~~,~~~--~

AREA 1 AREA 2 AREA 3

rL2:) CASA

ffiRUA

0 Nao responderam

Figura 5.12: Grafico comparative das 3 areas em relac;:ao ao

lazer das crianc;:as.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

63

Page 76: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o grafico da figura 5.14 mostra a maier incidencia

de prob1emas no bairro na area 3, o que pede ser justificado

pela fa1ta de asfalto em grande parte da area, um maier

numero de terrenos vazios (onde o lixo e depositado), e a

falta de um maier policiamento na area. A falta de um posto

de saude proximo era comum as areas.

lOCh--------------------------------·

!22) SIM

ffiNAO

D Nao responderam

Figura 5.14: Grafico comparative das 3 areas em relac:;::ao a

ocorrencia de problemas no bairro.

(erg. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

0 grafico da figura 5.15 enumera os problemas

identificados no bairro pela populac:;::ao. o mau cheiro aparece

dominante nas 3 areas. Na area 1 ele aparece com uma

porcentagem de 37 % e na area 3 com 28 %, sendo o grau de

65

Page 77: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

o grafico da figura 5.13 mostra que a popula9ao da

area 1 permanece por mais tempo no bairro do que a popula9ao

da area 3 que passa mais tempo fora do bairro. Is to mostra

que mesmo vivendo proxima ao aterro a popula9ao da area 1

nao parece inclinada a abandonar o bairro.

••••••••u••••••••••n••••n•••••u••••••u••••-•••••••••••••••••••••••••••n•••••••n•u•n•••••u•••••o.•••••••n•o••n•••••••-•••••

..........................................................................................................................................................

EZZJ CASA

ffiRUA

D Nao responderam

Figura 5.13: Grafico comparative das 3 areas em rela9ao a

permanencia da popula9ao no bairro ou nao.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

64

Page 78: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

incomodo real, dado pela equa9ao de ajuste, de 12,5 % para a

area 1.

A alta porcentagem encontrada para o mau cheiro na

area 3 pode ser atribuida ao fator psicol6gico, ja que essa

popula9ao, quando se dirige aos seus domicilios,

necessariamente tem que passar pelo aterro. Tambem pelo fate

da popu1a9ao apresentar um alto grau de mobilidade dentro da

area, fate constatado quando da aplica9ao dos questionarios,

o que mantem o grau de insatisfa9ao em rela9ao a presen9a

do aterro, mesmo quando essa influencia nao existe mais.

Mau cheiro

Falta rede esgoto

lnsetos/moscas

Falta policiamento

Pouco transporte

Poeira

Falta posto saude

Falta come'rcio

Falta area de lazer

Lixo terreno baldio

Ratos

Falta asfalto

Desvalor. imoveis

Outros

LLLLL LL

:f:f LL v:

I -• T771

~ LLLI

0 l 5 10

-AREAl

[2Z}AREA2

m AREA3

I I

15 20 25 30 35 40 (Em Porcentagem)

Figura 5.15: Grafico dos problemas do bairro identificados

pela popula9ao nas 3 areas.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

66

Page 79: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Nos graficos das figuras 5.16, 5.17 e 5.18 sao

apontadas as condigoes de ocorrencia do mau cheiro. Na area

1 o maier mimero verificou-se no periodo noturno, seguido

pel a ocorrencia de chuva, o que vem de encontro aos dados

obtidos em entidades de controle ambiental, onde o maior

mimero de reclamagoes em relagao aos odores ocorre nos

periodos da noite ou nas tardes calmas e Umidas. Na area 1

o fator vento apareceu como aquele de menor influencia em

relac;ao a ocorrencia de odores. o mesmo fa to nao aconteceu

na area 3 onde o vento, juntamente com a chuva, apareceu em

segundo lugar dentre os fa to res de influencia. Pode-se

inferir desta observagao que o vento atua como um veiculo de

transporte importante na condugao dos maus odores, os quais

ocorrem principalmente desde o momento de chegada dos

residues nos caminhoes ate o momento em que eles sao

aterrados.

(19.0%)

tarde (18.1%)

vento (7

Figura 5.16: Grafico indicando as condigoes de ocorrencia do

mau cheiro na area 1.

(org. BALDERRruMA, L.M.B., 1992).

67

Page 80: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

chuva (22.0%)

rde (23.1%)

Figura 5.17: Grafico indicando as condigoes de ocorrencia do

mau cheiro na area 2.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

cbuva (20.0% (32.7%)

Figura 5.18: Grafico indicando as condigoes de ocorrencia do

mau cheiro na area 3.

(org. BALDERRAMA, L.M.B., 1992).

5.3. Analise dos resultados obtidos das medigoes dos gases

do aterro sanitaria

A coleta dos gases do aterro sanitaria, realizada

pela SPA no monitoramento do mesmo, era feita nos drenos.

68

Page 81: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

os drenos estavam localizados no interior do aterro e para

facilitar a identifica9ao dos mesmos, o aterro foi dividido

em areas, denominadas fases, em fun9ao do tempo de

disposi9ao do residua solido. A fase A era a mais antiga,

fase B intermediaria e fase c a ultima area ocupada.

Os resultados das analises realizadas no periodo

de abril 1991 a agosto de 1992 encontram-se no Anexo F.

Conforme os dados fornecidos pelo Institute

Agronomico de Campinas (IAC) 1 os ventos predominantes no

local eram orientados de sudeste para noroeste; a velocidade

media, de 2 mjs (dados de 1992), foi considerada pelos

pesquisadores do IAC como moderada, portanto tendo pouca

influencia na condu9ao dos poluentes sabre a area em

estudo.

Na dispersao dos gases do aterro sanitaria

prevaleceu o movimento turbulento, pois o metana tende a

elevar-se na atmosfera com uma maier velocidade vertical.

Essa velocidade e justificada pelo fato do metana apresentar

uma densidade menor do que a do ar 1 aliada a sua 111aior

temperatura de saida. Essas caracteristicas apresentadas

contribuem para a dispersao dos gases na atmosfera. Desse

modo e justificada a disparidade entre os valores obtidos

para o gas metana dentro do aterro, em torno de 48% de

volume do gas, e aqueles encontrados nas medi96es feitas a

50, 100, 150 e 200 metros em torno de 0,4%.

5.4. Analise dos resultados obtidos da Matriz de avalia9ao

Na matriz de Leopold sao em numero de 8 as a96es

basicas que estao relacionadas com o vetor gases que foram

consideradas importantes para serem discutidos.

69

Page 82: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Para cada uma dessas a96es, quando encontrada uma

intera9ao com os fatores ambientais que representasse um

impacto, a val iava -se o mesmo em termos de magnitude e

importanc ia.

A seguir serao analisados mais detalhadamente

os impactos que apresentem um maier nlimero de intera96es,

nao levando em conta os seus valores numericos, tanto para

as a96es basicas (linhas) como para os fatores ambientais

(colunas) .

Qualidade do ar - e modificada:

- pelo transporte dos residues que vem nos caminhoes em

condi96es adiantadas de putrefa9ao, visto que a coleta num

mesmo bairro, em geral nao e realizada diariamente.

- pelo transporte do material de cobertura que juntamente

com o vente coloca em suspensao as particulas de poeira

provenientes desse movimento, sendo acentuado esse impacto

durante a epoca seca, de abril a setembro. Podendo esse

impacto ser minimizado com a utiliza9ao de caminhao pipa,

sempre que necessario, a fim de manter a umidade no solo.

pela disposi9ao de residues no aterro, quando pela

compressao dos residues e aumentado o volume de chorume

produz ido, resul tando numa maier produ9ao de odores o que

afeta a qualidade do ar.

- pela cobertura dos residues no aterro em fun9ao das

poeiras que sao carregadas pelo vente.

- pela migra9ao dos gases gerados na decomposi9ao da

materia organica.

- pela drenagem dos gases atraves de sistemas de capta9ao,

podendo os mesmos serem conduzidos a atmosfera, queimados ou

coletados para um uso futuro.

- positivamente pelo tratamento de gases ja que e dado um

destine final adequado aos gases emanados do aterro

sanitaria.

posi ti vamente pel a urbaniza9ao e paisagismo os quais

70

Page 83: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

amenizam o ambiente, proporcionando uma sensac;:ao de bem

estar.

oisposiQao dos residues - altera:

- qualidade do ar conforme ja visto anteriormente quando da

interaQao dos fatores ambientais

- ruidos pois esta operac;:ao e efetuada com a utilizac;:ao de

maquinas pesadas como tratores, em particular no periodo

noturno, finais de semana e feriados.

odores pelo espalhamento dos residues somado a

compressao efetuada pelas maquinas, o que aumenta o

volume dos percolados e a produc;:ao de odores

- qualidade das aguas superficiais pelo espalhamentc do

liquido percolado dos residues - chorume - pela ac;:ao das

chuvas.

qualidade dc.S aguas subterraneas pela infiltrac;:ao do

chorume no interior do aterro devido a ac;:ao da gravidade

somada a ac;:ao das chuvas.

- fauna e flora ( ecossistema terrestre) por tornar-se o

foco atrativo para aves e outros animais de pequeno porte,

pela substituic;:ao ocorrida na vegetac;:ao natural quando da

implementac;:ao de aterros sanitarios.

- vetores (ecossistema terrestre) devido ao aparecimento de

rates moscas, baratas, etc. sendo considerada a fauna vetora

de doenc;:as, que encontram no lixo condic;:oes idea is para a

sua proliferac;:ao.

- qualidade das aguas (ecossistema aquatico) da mesma forma

como citada no caso das aguas subterraneas e superficiais.

vetores (ecossistema aquatico) pelo aparecimento de

insetos que encontram na agua um ambiente ideal para a sua

reproduQao.

- uso e ocupac;:ao do solo pois sao utilizadas grandes areas

nos aterros limitando o seu uso para outros fins.

- fluxes migrat6rios ocorrem com uma maier frequencia pelos

incovenientes que possam ser atribuidos a presenc;:a do

71

Page 84: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

aterro. - organiza9ao social a popula9ao se ve motivada a unir-se

em rela9ao a questao do aterro, ja que a sua presen9a causa

um desconforto comum a todos. transtornos como desvaloriza9ao imobiliaria pois os

terrenos localizados pr6ximos ao aterro nao sao atrativos

para a popula9ao em geral. - paisagem e aspecto visual, pelo empobrecimento do campo

estetico-visual, comparti1hado tanto pelos moradores vizinhos bem como aqueles que no seu percurso diario

trafegam pelos seus arredores. qua1idade de saude e bem estar da popula9ao, em

consequencia de todos os itens ja analisados anteriormente.

Porem deve-se levar em conta que estes inconvenientes nao sao pr6prios somente das areas que se localizam pr6ximas a

aterros sanitarios e sim decorrentes da falta de uma administra9ao que tenha como um dos seus obj eti vos

principais um melhor contro1e ambiental.

Odores dentro da matriz e o que apresenta um maior grau de magnitude e importancia. Dentre todos os impactos que os aterros sanitarios possam provocar este e o que causa

maior preocupa9ao, pois e o que provoca uma maior rea9ao

por parte da popula9ao. Assim no aterro sani tario Parque

santa Barbara foram deflagrados varios atos pUblicos de

protesto contra a continuidade das ati vidades do mesmo. sendo o aterro considerado como o principal fator de

degrada9ao da qualidade de vida na area. Este conflito politico tornou-se o principal motivo determinante do fechamento do atual aterro,

sua vida util.

dois anos antes do termino de

72

Page 85: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

6. CONCLUSOES

Pela compara9ao entre os resultados obtidos na

area considerada afetada - area 1 - e os obtidos na area de

controle - area 3 -, pode-se dizer que nao existem grc~ndes

diferen9as entre eles.

As dificuldades no atendimento medico pela falta

de um posto medico local, existiam nao s6 no Parque Santa

Barbara :bem como em varies outros bairros da cidade de

campinas.

o aterro sanitaria se faz sentir na area 1 por um

maior n\Dmero de reclama96es em rela9ao ao mau cheiro,

poeiras, ratos e a fal ta de area de lazer. Alem desses

incomodos, que foram detectados pela popula9ao local,

existem ainda o aumento de ruidos pelo trafego constante, o

aumento de insetos que vem com o proprio lixo nos caminhoes

e, finalmente, a quebra na estetica da paisagem provocada

73

Page 86: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

pel a presenc;:a do a terre sani tario.

Vale acrescentar que, na avaliac;:ao des problemas

de saude apresentados pel a populac;:ao, algumas das questoes

formuladas podem, a primeira vista, parecer ter pouco

significado no estado geral de saude, porem dares de cabec;:a,

mal estar, insonia, entre outros, num quadro mais ample,

acabam par reduzir o desempenho do organismo humane, gerando

uma situagao de desconforto e de doenc;:a.

0 posto de saude do Parque Santa Barbara foi

inaugurado em setembro de 1992. No dia 22 de junho de 1993,

em visita ao posto medico, foi constatado que nao existia no

cadastre de atendimento uma maier incidencia de doenc;:as

que pudessem estar relacionadas diretamente ao aterro, como

doenc;:as respirat6rias, reac;:oes alergicas, etc. Havia na

ocasiao uma maier preocupac;:ao em relac;:ao aos cases de

diarreias, dada a incidencia do calera na epoca.

Em relac;:ao aos gases foi constatado numa ultima

medic;:ao, em dezembro de 1992, realizada pelo prof. caio

Sanc:l:les7 , em cromat6grafo, que oar nas imediac;:oes ao aterro

(50 metros) nao apresentava metana na sua composic;:ao e em

relac;:ao ao oxigenio apresentava um teor satisfat6rio, per

volta de 22%.

Estes impactos evidenciados na area 1 pedem

medidas mitigadoras capazes de minimiza-los.

7 Prof'. da Engenharia Mecilnlca da UNICAMP do Laborat6rio de

Combustfveis e Combustio do Departamento de Engenharia

Termica e Fluldos - D. E. T.F.

74

Page 87: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Medidas Mi tigadoras

Implementa9ao de cortina verde em torno de todo o

a terra, com especies de crescimento rapido de forma que o

conjunto apresente uma densidade tal que isole a area do

a terra.

Implementa9ao de cerca em torno de toda a area do

aterro.

Implementa9ao de pavimenta9ao asfaltica com

sub-leito adequado para o trafego pesado, em todo o percurso

dos acessos ao aterro, diminuindo o ruido dos caminhoes no

periodo da noite, finais de semana e feriados.

Implementa9ao de programas educati vas que possam

esclarecer a popnla9ao da necessidade e funcionabilidade dos

aterros sanitarios e outros metodos de disposi9ao bem como

os seus inconvenientes e limita96es.

Utiliza9ao de outros metodos conjuntamente com os

aterros sani tarios como a reciclagem de residues (papel,

vidros, latas, metais e outros), e usinas de compostagem

{que transformam a materia organica presente no lixo em

compos to organ icc) . Estas medidas sao necessarias para que

se possa aprovei tar o potencial energetico existente nos

residues s6lidos, assim como uma diminui9ao no volume de

residuos que chegam nos aterros com um consequente aumento

da sua vida util.

75

Page 88: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

(01) ASSOCIA~AO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS NBR- 3418.

(02) BOLEA, M.T.E. Las Evaluaciones de Impacto Ambien~al,

cuadernos del Centro Internacional de Formacion

en Ciencias Ambientales (CIFCA).Madrid, 1980.

(03) BRANCO, S.M.; ROCHA, A.A. Elementos de Ciencias do

Ambiente. Sao Paulo, CETESB-ASCETESB, 1987.

(04) CARRA, J.S.; cossu, R. International Perspectives on

Municipal Solid Waste and Sanitary Landfilling. New

York, Academic Press, 1990.

(05) DARLEY, E.F. Use of Plants for Air Pollution

Monitoring. .Journal of the Air Pollution Control

Association, 10 (3), June 1960.

76

Page 89: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

(06) FIGUEIREDO, P.J .M. os Residuos S6lidos e a sua

Significa~ao Frente ao Impasse Ambiental e

Energetico da Atualidade. Tese de doutoramento, FEM -

UNICAMP. Campinas - SP, 1992.

(07) FRANTZIS, I. E. I. A. in the Landfill Sites Selection

Process. Third International Lanfill Symposium -

"Biogas disposal and Utilization, Choice of Material

and Quality Control, Landfill Completion and

Aftercare, Environmental Monitoring". Sardinia,

Italy, 1991. v.2.

( 08) FRECHEN, F. F. ; KETTERN, F. T. ; KOSTER, W. Odorous

Emission of Landfill Estimating and Reducing

Environmental Impacts. Third International Lanfill

Symposium - "Biogas disposal and Utilization, Choice

of Material and Quality Control, Landfill Completion

and Aftercare, Environmental Monitoring". Sardinia,

Italy, 1991. v.2.

(09) HAGERTY, D.J.; PAVONI, J.L.; HEER Jr., J.E. Solid

Waste Management. NewYork, Van Nostrand Reinhold,

1973.

(10) H6GSTR6M, U. Transport and Dispersal of Odors. In:

TURK, A. Human Responses to Environmental Odors. New

York, Academic Press, 1974.

(11) JARAMILLO, J. Residuos Solidos Municipales - Guia para

el Diseflo, Construccion y Operacion de Rellenos

Sanitarios Manuales. Organizacion Panamericana de la

Salud. Programa de la Salud Ambiental. Serie Tecnica

Ng 28. Washington, 1991.

(12) LEOPOLD, L.B. et alli. A Procedure for Evaluation

Environmental Impact. Geological survey Circular 645,

Government Printing Office, Washington, 1971.

77

Page 90: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

( 13) LIMA, L.M.Q. Estudo da Inf luenci a da Reciclagem do

Chorume na Acelerac;:ao da Metanogenese em Aterro

Sani tar io. Tese de doutoramento, ESC - USP. Sao

carlos - SP, 1988.

( 14) LIMA, L.M. Q. Tra tamento de Lixo. Sao Paulo, Edi tara

Hemus, 1985.

(15) MARINI, P. Lixo: Uma Montanha de Problemas. Dirigente

Municipal. Sao Paulo, 23 (3): 6-13, marc;:o de 1992.

(16) MASTERS,R.L. Air Pollution - Human Health Effects. In:

McCORMAC, B.M. Introduction to the Scientific Study

of Atmospheric Pollution. Dordrecht, D.Reidel, 1971.

(17) McAULIFFE, C.A.; BENN, F.R. Quimica e Poluic;:ao. Rio de

Janeiro, Livros Tecnicos e Cientificos, 1981.

(18) MOTA, s. o homem e seu meio ambiente. Fortaleza,

Imprensa Universitaria. Fortaleza, 1979.

( 19) NATIONAL RESEARCH COUNCIL, National Academy of

Sciences, Assembly of Life Sciences. Odors

from Stationary and Mobile Sources, Board on

Toxicology and Environmental Hazards, Whashington,

D.C. 1979.

(20) NEFUSSI, N.; GUIMARAES, F .A. CETESB - Companhia de

Tecnologia de Saneamento Ambiental. curse de Poluic;:ao

do Ar.

(21) OGATA, M.G. Os Residues S6lidos na Organizac;:ao do

Espac;:o e na Qualidade do Ambiente Urbano: uma

Contribuic;:ao Geografica ao Estudo do Problema na

Cidade de Sao Paulo. (Tese de Mestrado- USP). Rio de

Janeiro, IBGE, 1983.

78

Page 91: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

(22) OHLWEILER, O.A. Quimica Analitica Quantitativa Rio de

Janeiro, Livros Tecnicos e Cientificos, 1974. v. 2.

(23) OLIVEIRA, W.E.; LUZ, F.X.R.; MENEZES, N.A. FSP, Sao

Paulo; OMS; OPS. Residuos S6lidos e Limpeza Urbana.

sao Paulo, FSP - USP, 1973.

( 2 4) PERAZ ZA, M. C. D. ; BIRRAQUE, M. J. ; LINK, V. R. Estudo

Analitico de Metodologias de Avalia~Ao de Impacto

Ambiental. 13 11 Congresso Brasileiro de Engenharia

sanitaria e Ambiental. Macei6, agosto 1985.

(25) PEREIRA, N.S.; PEREIRA, J.Z.F. Terra planeta

poluido. Porto Alegre, Sagra, (S.D.). v.2.

(26) PERKINS, H.C.

1974.

Air Pollution. New York, McGraw-Hill,

(27) POUSTCHI, E.B.M.; GNYP, A.W.; St.PIERRE, C.C. Odor

Threshold Modeling: Assessing the Impact of Odorous

Emission from Municipal Waste Landfill Sites On the

Surrounding Community. In: CHEREMISINOFF, P.N.

Encyclopedia of Environmental Control Technology.

Houston, GPG, 1989. v. 2.

(28) ROBBINS, c. K. Patolologia Estrutural e Funcional.

Editora Guanabara, Koogan S.A., 1991.

(29) ROBINSON, W.O.; CANTER, L.; O'LEARY, P.R. Land

Disposal. In: The Solid Waste Handbook A pratical

guide.-New York, J. Wiley, 1986.

(30) SANTOS, M.M. Manual de Opera~ao do Aparelho orsat.

IPT/AET.

(31) SCHALCH, v. Produ~ao e Caracteristicas do Chorume em

Processo de Decomposi~Ao de Lixo Urbano. Tese de

79

Page 92: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Mestrado, EESC - USP. Sao carlos. 1984.

(32) SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Coordena doria de

Planej amen to Ambiental. Estudo de Impacto

~iental - EIA, Relat6rio de impacto ambiental -

RIMA: Manual de orienta9ao. Sao Paulo, 1991.

(33) SEINFELD, J.H. Atmospheric Chemistry and Physics of

Air Pollution. New York, 1986.

(34) STERN, A. c. Effects on human health and welfare. In: Fundamentals of Air Pollution. Second edition,

New York, Academic Press, INC. 1984.

(35) TCHOBANOGLOUS, G.; THEISSEN, H.; ELIASSEN, R.; Solid

Wastes Engineering Principles and Management Issues.

New York, McGraw-Hill Book Co., 1977.

(36) TURK, A.; BURNS, J.C.; FLESH, R.D. An Evaluation of

Community Problems Caused by Industrial Odors. In:

TURK, A. Human Responses to Environmental Odors. New

York, Academic Press, 1974.

(37) WILLIAMSON, S.J. Fundamentals of air pollution.

Reading: Addison - Wesley 1973.

80

Page 93: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO A

Area do Aterro e Oelimitagao das areas 1, 2 e 3.

Page 94: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO
Page 95: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO A

Delimita9ao das Areas 1, 2 e 3.

AREA 1

RUAS:

- Alvaro Ferreira da Costa

- Alcides Modesto de Camargo

Maria Aparecida Roqui

- Olga de Rocco Cobucci

- Dr. Edward Pellizer Jr.

- Prof. Benevenuto de Figueiredo Torres (trecho entre Alvaro

Ferreira e Sebastiao Pereira)

- Sebastiao Pereira (trecho entre Alvaro Ferreira e Prof.

Benevenuto de ~igueiredo Torres)

- Leonor de Moraes

- Charles Benjamin Macfadden

- Eduardo Martini

- Dr. Armando Rizzoni

- Armando Julio Bisogni

AREA 2

RUAS Prof. Benevenuto de Figueiredo (trecho entre Sebastiao

Pereira e Laura Luiza Dias = rua 21)

- Laura Luiza Dias (rua 21)

- Irma Vanira Varassin ( trecho entre Prof. Benevenuto de

Figueiredo ate Joaquim Tarso)

- Pedro Gimenez Villar

- Dolores Ramos Bravo

Sebastiao Pereira (trecho entre Prof. Benevenuto de

Figueiredo e Theodore Guedes de campos)

- Joaquim Tarso Gallace Zambom

- Sebastiao Paulino dos Santos

83

Page 96: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO A

DelimitaQao das Areas 1, 2 e 3.

contin. area 2 :

- Jose Pereira Junior (trecho entre Joaquim Tarso e Theodora

Guedes - Antonio Rosolem (trecho entre Joaquim Tarso e Theodora

Guedes

- Avenida 1

- Rua 21

AREA 3

RUAS - Theodora Guedes de campos

- Jurandyr Goulart

Antonio Rosolem (trecho entre Theodora Guedes e Jose

Pereira Jr. )

- Laurinda Pomaro Coelho

Irma Vanira Varassin (trecho entre Joaquim Tarso e

Laurinda Pomaro)

Jose Pereira Junior ( trecho entre Theodora Guedes e

Antonio Rosolem)

- Henio Lombello

- Rua 32

- Artur Agenda

- Junior Pereira Lopes

- Prof• Therezinha Ribas (rua 2)

- Sebastiao Pereira (trecho entre Theodoro Guedes e rua 32).

84

Page 97: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO B

Rela9ao dos nomes e endere9os das pessoas entrevistadas

Page 98: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

==~==~====~===~===========================================================

")'"\ .JC.:.

~.LCIDE:::; MODESTO DE c,~,!'1AFi:GO

~LCIDES MODESTO DE CAMARGO ~LCIDES MODESTO DE CAMARGO ~LVARO FERREIRA COSTA ~LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO ~ERREIRA COSTA ;LVARO F[RREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA COSTA ~LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA COSTA ~LVARO FERREIRA COSTA ;LVARO FERREIRA CGSTA ~li-.!TOI'-' I 0 t::.:OSOLEM ~li'!TON I 0 IWB!JL.EI·/i z,NTON I 0 I=\:OSOL.Er1 ~d··ff CH-.! I 0 r;: 0 S 0 L. E 1·1 ~·11·~TOI·~ I C:l F~DSOL.EI"-1

'1h!TOI··!ICJ I:<OSOLEI'i ~.I·~TOI··J I 0 !=i:OSOLEI1 '-1NTOI·~ I 0 r<OSOI...[!··'I ~it~TOh! I D !:;:DSOL.EM ~diTO!·~ I 0 FWSOLEI•i 'INTOh! I 0 I;:OSOL.EI·I ;t·~TON J 0 !i:OSOL.EI"'i ;RMANDD JULIO BISOGNI

ENTRE',) I ST,~DO < (.~,)

EW~I-1 ICE: CUSTOD I 0 COP I IRENE LEITE SIQUEIRA EDNA CUSTODIO CANDIDO ELIANE DEGASPERI DA COSTA .~REST I DES BUEI\!0 MARTA PEREIRA SANTOS VIVIANE DE CARVALHO ANA MARIA ALVES BASTIERI SILVANA MARIA DOS REIS PEREIRA ANTONIO ERIVALDO CARVALHO ELEANDRO DONATO DE FARIAS KELLY CRISTINA DO NASCIMENTO . .J(),~Nf.~ D '.~F~C JOSE MARTINI PEREIRA ELZP.t F!:~r!lJ\!CELib!O

ANAIDE EMILIA DA SILVA LIETE DA SILVA BATISTA IZAURA BARBOSA DE AMORIM ELIANA REGINA SILVA JOAO MACHADO DA SILVA FILHO MARIA APARECIDA BATISTA MARIA DAS GRACAS FERREIRA MADALENA SANTOS NETO ROSEMEIRE CRISTIANE MENEGON l"it-,t=i: I r~1 1-~ti..JGUST {~,

JOSE MIGUEL ALVES VERA APAREriDA FELIX E:L I t~Nt-1 1::.: I CH,~.~~~D RITA DE CASSIA DA SILVA CLAUDEMIR APARECIDO MOLIANE l"!,~r:: I,~~, DE HDUI:~f~,

WELLINTON ALVES DO NASCIMENTO FATIMA REGINA GOHES M. BRAGLIN LUIS ROBERTO LIMA MANDEL MENDES DE MENEZES PAULO ROBERTO DA SILVA MARIA EHILIA HARTUNS ZULMIRA VALlM DOS REIS SILVA MARIA LOURENCO DE SOUZA IZAURA APARECIDA SOARES

04/06,. (:}7 /(~4i

((,•4/0(:), E~ ~:~ /. V) :;} ; -:-_,..-.)/'f..":) t..,, .,,) I \? •,J /

~~~3/0~il

E·~::~/0:3,

;::~3/03;

i?.3/~)~~-C~3/'(131

E~3/0~3,

c::~V06,.

f~7/0BI

1:~7 /0Bt 0!':j/0!".:ii 0EU06t 04/0<,ii I (/)4/(-?<?i

04/0.:,',.

(/)4/09 / t(;41<t'9l 04/W?t

(;)4/(1<;';

e::~3/06;

;?,~31(~6;

1?.3/06; j_6/i<?; 5. 6/' t0; :i. 6/:1.0/ 23/0l>/ i?. ~3 / ~~ ,7,; :i .5/ :i. (~/ 1.6/l.i!J/ :'L6/i!i)l 1.6/H!.•; (i)4/0<J /

Page 99: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

==========================================================================

EI,JTI:.:E•,J I ST (.:,DO ( ~~) ·-------------------------------------------------------------------------:Hf-,h!DO .. JUL. I 0 B I SOGN I :J·'if~I\!DO . .JULIO B ISOGNI :l"if."tNlJO .. .JULIO JJ ISOGNl !l'it~I,).DO .. .JULIO B ISOGNI :l•lf.''I'.!DO JUL. I D r::{ I GOGh' I tTUI1: tiGE!,lD{~t

IEI'J IDA :1. IAF~LE:::l BEI·~J.~I'i I I·~ l"'it~,CFt~DDEI·~ lARLES BENJAMIN MACFADDEN 1ARL.ES BENJAMIN MACFADDEN lARLES BENJAMIN MACFADDEN 1ARL.ES BENJAMIN MACFADDEN lARLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN tARL.ES BENJAMIN MACFADDEN 1ARLES BENJAMIN MACFADDEN lARLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN !,~·,J:.:L.E~; BEN . .Jt::ll"il N l"'iACFt~DDEH

l~RLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN lARLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES B~NJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN lARLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN iARLES BENJAMIN MACFADDEN ·IARLES BEI'!,.J(i!"i I I'~ l"it~CF,-!iDDEH

tARLES BENJAMIN MACFADDEN iARLES BENJAMIN MACFADDEN tARLES BENJAMIN MACFADDEN lLOF:E:::; r;:t11·10S BI:;:At.)(J lL. D 1:;: ES !:;:r-·,1·108 f.{ 1:;: f-11JO )LOREt1 F~r~ll-10::3 BH,~'v'O

JLORES RAMOS BRAVO JL.ORES RAMOS BRAVO lL.ORES RAMOS BRAVO JL OF~ E ;~3 r:: ,{;,1•1 0 ~3 H F~ f-1VO J um E ~~; '': M·\0 t) B 1;: r--, v o lLOI:::c~; f~J'":1I·i0~3 Bt:;:(-,tJO

87

MARLENE PARRA VIEIRA SILVA ELIZABETH MIGUEL SANDRA RAQUEL ALVES FARIAS MARIA INES SILVA G. FARIAS MADALENA MARTINS MARCIA MARIA DE RESENDE NEUZA SOUZA DE L.IMA/FABRICA TEREZINHA RODRIGUES OLIVEIRA AMARAL.INA RIBEIRO DA SILVA MARIA MARLEIDE DOS SANTOS f.1HGEh!I PICOLLOTO Df-1 ~:>ILVf:~l

DANIELA DE OLIVEIRA CAVALETE MARLENE DE SOUZA OLGA DA SILVA BATISTA ELIZANETI MACHADO DA SILVA ELIZA MARA M.SIL.VA GONCALIJES CARLOS HENRIQUE BRIGALDA SALETE NASCIMENTO JOSE RIBEIRO DOS SANTOS ROSA TESTA FULANETA MARIA MIRANDA ALVES ANA LJCIA NOGUEIRA TAVARES VERA LUCIA COSTA LIMA GRAZIA C. PATRICELLI CAROSO IVANILDE BRITO GONCALVES JORGE DE MORAES LARA APARECIDA CASSIA TORRI CLEUSA DE FREITAS OLIVEIRA KELEN TATIANA M. DA SILVA L.INDINAL.VA G. BATISTA BENEDITO DE JESUS PIRIBIU MARIA THEREZINHA DE CASTRO TANIA CRISTINA DE OLIVEIRA JAQUELINE AGUIAR BALTAZAR ALVES DA COSTA GERALDO GONCALVES DIAS !·~f~,GAL. I Bf-li:;:BCJSf..l LUCIANA ROSA BARBOSA MARIA APARECIDA M. NOGUEIRA MARIA ROSARIO OLIVEIRA

:"i.i/<i}9/<i U./09/~

ii/09/<J :l.i/09/<i 1. :t/12•9/<J 04/09/-=i 07 /0~5/<; i6/0? /~

U.>/((,9/<i j_6/09/~

:i.,.S/09/~

1.6/09/<; 16/09/<; :i.6/09/<; l-6/09/<) :i 6/t19 /<; :1.6/09/<; :tt)/09/<i i6/(19/<i 1.7 /09/<i l-7/0?/<i j_ 7/09 /<i j_ 7 /0'-? ;•:, 17/09/S 1.7/09/'-i 1.7/09/S i7 /0'"-11'-i 1.7/09/<i :1.?"/(()<;>/<) 1.7/0<7/S 09 /\16/S (~9 /(16/S ·:tJ<r /06/<i 09 /(~6/S (!,•9/06/'-i <1<7 /<~6/S 09 /fii6/<i 09/06/S (~·9 /~!•6/<j

Page 100: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA OUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

·=============================================~===========================

Eh!TI~Et.) I ST {,DO< t-1) DATA ·-------------------------------------------------------------------------lL.ORE~3 1~:(~,1·108 B i=i:AVO lL.ORES 1=\:t'!il"'iOB B !=\:f-1VO lLOI~:E~3 FM1"i0:3 B J=(,'!jt.JC)

lL.OI=i:ES I~:,~I"'OB B HAVO .II.Jl~Fi:DD l"'iAI:::T I I•! I HJtir~DO I•IAI\TII·~I HJt-!ifWD l·h~Rf IN I llJ1~lF\DO l"'iAF\TIHI :1Ut~1RDO l"if-tF;:T I I·J I lUtil=i:DO 11f-t!~T I h! I JUr~liUICl l"if-1f(T" I h! I .ll.Jr!iF:DO l"'i1'!ii:::T I 1-..! I HJt-lt=WO l•i(iRT I I·~ I .ll.Jr:lt:::DO l"'f-tF:T I 1,~ I )Wt!~tRD PELLIZER ..JUNIOF: I~Jtii\D PELL I ZER JUN I 01:;: :IWt'!ii:~D PEL.L I ZER ,JUI~ I or:: :ll;..i(.li~:D PEL.L. I ZEF~ ~JUh! I OF~ :IWt~I:UJ PELL.IZEF;~ . .Jt.HHCH~ ]~ l 0 L.OI•mELLO :NIO UmBELLO ~1·1(.) lJ(:dH!=i:f."t W~l:;: ASS I h! ~!·1A VAl'.! I f-i:r::-, Vt~RASSIN

~1·1A \Jf.!"tl'.! I l::.:r::-, t,J r--.1::.: t-"t S S I I\! ~1"1f-t ',) t!i h! I f~ (.~, IJAR•~tSSIN

::l .. iA V A I\! I 1-~~ ~~~ 'J f-:l F~ f."r ~3 f.~ I N ~111~ tJ ~~~~·~ I ~i: r:·, Vt-1R .~SS I 1·~

~l"iA Vt-11~ I(:;:,'!) t;,~,t::.:ASSJ:h'

~1·1A V t-tl'-! IF\(.!, IJAF~ a~SS I h! ~l"'il~ 1.)!='t!\!II:;:A Vf.i~~f-1SS H~

U1A V r~ h! I 1::: ~~~ Vr!il:;: AS~; H~ W1f-1 VAN:U:;:A 1JAR f-1SS IN ~l·it~t Vt~N I 1=\:,,~, Vf-iRASS Ih! H'iA VANI!i:Pt W~ti::.:ASSH~

;~1'1 (~, '.J ~~ h! I r~ t-1 1Jt~R i:'%SS I I·~ ~11t"t VttNI!~:I-l tJt-il::.: f-1SS I H i:l·1t-l IJ t!i 1'-! I 1:;: r-:1 t.) 1~ 1:~ AS~:; I I·~ ~l"iF--t t_,i (·, h! I F: ~~~ 'Ji:'IF~ASS IN (l"it-i ~) r=11·~ I 1::: (.', 1JAI:~ f-1SS I h~ Wit-1 t)f.-th!II\r~t 1)f:tRASSIN

88

!"ii~1GF1L I B1~HUHJS1~t

GERALDO CALCAVARA MARLI FATIMA FERREIRA ANA GARCIA DE ASSIS MARIA CONCEICAO MENDES MOREIRA MARIA APARECIDA BATISTA APARECIDO CASTELDELI MARLENE AGUIAF: ROSA LEONINA VIEIRA PORTO SANTOS

I v.~IH DE souz,; NAIR VICENTE OLIVEIRA SANTOS CELSO RIBEIRO JUNIOR JORGE LUIZ SILVEIRA ICEI MARIA DA SILVA CELIA MAGALI S. SILVA ..lOAD CARLOS B. CALDEROUR DIRCEU PEREIRA DUARTE ABADIA VIEIRA E SILVA FRANCISCA CORREIA LIMA AZEVEDO MARIA CELIA VALINE LUIZA ALVES SOARES VILMA DE OLIVEIRA CUPPERTE ADRIANA MOF\EIRA SARAIVA MARIA DAS GRACAS P. DE SOUZA IZABEL GUTIERREZ CORTES BENTO FERREIRA LEITE MARINA DA SILVA NOTTI MARIA DAS DORES DA SILVA ALVES MARIA DE FATIMA S. SANTOS ROSA ORINA SANCHES MARIA DO SOCORRO DA SILVA IVONETE DOS SANTOS LIRA MARIA PINHEIF\0 S. SILVA CLOTILDE DORL DE OLIVEIRA MARIANA SILVA MORAES ,JOf:tD B(iLD,!iSSO CLEUNIDES MATIAS F. DE ALMEIDA CELIA CRISTINA R. CRESPO BARBARA MARTINI MARCO

09/06/~ 09/06/~ (19 /~)6/( (i)9 /06/~

l.i/09/( U./0<7' /~ j_ :i./09/' ii/rl•9/~

1 t/09/~ :i.i/09/~

it/€•9/~ t j./0(7' /~ i i /~;·:? /~ i j./09/<; c?.3/0B/~

€?.:3/it•8/~ 2? /0F.J/<; 02/<!~<Si~ 0~5/~)~)/~

€:~3/0~:!/~ 24/09/~ ;?.4/09/~

07 /04/<;

r:>'l·/<;;.9 /<; 24/0<:> i<, 24/0<).>,/<; 07 /04/~ ':>A. /{),("J /<: f-. 1, .. , r t 1

07/0-4/~

07 /04/~ (?.4/(-)9 /~ 24/09/<: ;?.4/09/<; 04/06/<i 04/06/<; 04/06/<i 04/06/~

l-)4/06/S

Page 101: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTD. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAD DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

=========================================================================

-------------------------------------------------------------------------

lt:!\QU I l"i ,,;(ilJ I !'1 ,,~.ou I 1·1 IAOU I !·'i 1 r=·, 0 U I 1·1 IA(~I.J I f·'i lf.1GU I 1•1 it~tOUI!''i

ltiGtU I l•i li::-.nu I H lr=·,ou I l'i l,~(~t.J I 1•1 ;,;(HJH"i lt-,QU II··~ 1{\(::

h!lt<HJ I !'i lf.·,OUII"i ~~~~t)UI 11 ltlQU I 1·1 lr~~(~U I !'1 IAQUII·'i h!lt(HJ 1!•1 ,,~.au 1 r! lr~.au I l•'i It-lOU I l"i

·y• !

T T ·r T T I

T

T T T T T T T I

T

l T T l ·r T T T T ·r T T I

CJ ,~, L. L ,~, C E: Gi:lLLf.·,CE Gt':tL.Lr::)cE Gt-,L.La~CE

GP.tLl..t-lCE Gt;LLf.iCE Gr~LL.t-1CE:

Gf.iLLP.tCE G,~,L.I...•~CE

Gt1L.L r:'·,CE Gt~tLLI'~,CE

Gf-1L. L. r:iCE Gt'!iL.Lf-',CE G,!iLL,~CE

n.;LL.•~CE

Gt-1L. L. f-'t CE Gf~L.L.f.1CE t:J(-·,L.L.t~CE

G.-~L.L{::,cE

Gf-lLLi!lCE Gt!"iL.J...t,CE G (.J!_. Lf!-, C E G,~,L.Lt-'ICE

GALL.f.·,CE Gt~tLLt~aCE

Gt-tL.L•':!·,CE Gt-ti...I...ACE Gf.lLLACE

Zt·,!"iBOI•\ Zf~ti"1B01'1

z,"=\f"iBOI"i Zf.il"'iBOI•l Zi=ll·lBOI•i ZAI"iBOI"'i ZAI'1BOI·! Zt-t!"iHOI"i Zr~li·IBOI"i

:.?:{~t!"1BOI1

z,~,l·lBOI·1

Z{li"'BOI"i ZAI"iBCWi z,~J"iBm'i

ZA11BOI"1 zr.~t·1:00I'i Z~ll"iBOI·\

:Z.!ltl1B0!1 ZAJ·)B01''i ZA!"iBOI·1 z,;!"iBOI•i z,~,t1BOI"1

Zr~l·lBOI·i

ZP.ti·'IBO!"i ZAI,HWJvl

89

MARIA FLORA S. CAMARGO SUSI MARA PEREIRA JANE PEREIRA ALVES DA SILVA MARLENE AGUIAR ROSA IZABEL ALVES PRADO STEFANIA CELESTE BUENO LOPES CESAR VARGAS RAMOS MARIA NEUZA RODRIGUES APARECIDO GERALDO FAZANI l"'iAI;: I f't l•lf-ll=i!OI·~EZ I VERA LUCIA BUENO LOPES ROSIMEIRE OLIVEIRA ELIZABETH B. D'ALENHESE ELIS REGINA PIRES VILELA SANDRA MARA PIRANI CECILIA OLIVEIRA L. PEREIRA OL.II1Plf.l E SIL'-Jf-1 ANALISE MISSASS COSTA NATALINA S. DE SOUZA ELVI!:;:t-l FUZARI .JUVENTII'-!0 !"iiLt-1NI ZILDA CARVALHO DE ALBUQUERQUE LEILA MARIA DE OLIVEIRA n::RE:z.~. Dit~£1 ROSEMEIRE ROSA DE MELO MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA FLAVIO FERNANDES DA SILVA BEATRIZ ARRUPA FREITAS l=i!ENALDO GE:t.I' .. ZIERr~• EDNA ALVES MARTINSS ROBERTO NOGUEIRA CELINA SOFIA DE BRITO NERCILIA ROSA DA SILVA SLJELI I·IAF:Tif\!S DEBORA CRISTINA REIS MARIA MATILDE ARRUDA SIQUEIRA JAIME JOSE RODRIGUES ALEXANDRE MESSIAS NEIDE ROSA DIAS DE LIMA MARIA ROSA DE SOUZA

<~4/e•c>/~;

(~4/06/<;

121 4/06/o:;; (17/((,4/9 t~4/09/9

i:.~!:}/09 /9 1:~4/(()9 /7 (gf?./04/7 (?E:/e•-4/9 1:.~<3/<~H/9 ;;~(l)/00./9

i2EUe·~:S/9

<iJ2/e•4/9 (12/•<?4/9 l::li.>/0B/9 0EU'~'"'"l-/9 02/<04/9 02/04/9 0r2/04/9 ·a::.:!./04/<; (:~ .cl ,I 0 ~3/. <,;)

l(~i?/04/l]

(~~ 2 ,.1 (~t ·4 ~I <f 02/04/9 1:~4/09 /9 (?.2/(~~5/9

c-:2/0~5/9

22/0!5/9 E~2/0~7i/9

€:~2/~>!.'5/9

(1)9 /06/9 0:)7/04/9 1'll7 /1()4/9

1.?.!5/(?9 /9 ~~:~:j/09 /9 ]. 6/1. 1(~/9

Page 102: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

:: :::: :::::::: :··: :::: =~= ::.: :;.: ::.: ::::::: :=: =~= :::::::: :::: :::::-.: ::: :::: :::::::: ::;: :::::::::::::::::: :=: ::::::: :::: !!:! :::::::::::::::::: ::::::::::::::::::::::: !!:! ::;: ::-::::::::::::::: :::::::-:: ::::-.:::::::::::::.:.:::::::::::::: :::::.:: :::: ::::::::::! :::

DATA

-------------------------------------------------------------------------~,{1h!D I F..: GOUL.t"tF~ ·r ~f.lii,!D I!~: GOUI...f."tR ·r ;~,-:-,1\!D IF' GOUL.t~F.:T ~f~ih!D IF: C:iOULf.':tl:~ T \:i~I-~D J H GOUL,~,r~ T (t·,I·~D IF\ UCJUL.t'~,I~T ~~~ND I r;: GOULtlFn­::r-·~h!D I r.: GOUL(:,I~ T ~f':,II,!D I r:: GOULf.if;~ T ?.t'41-.ID IF: GOULt-tl;: T Jl~: I I'!Dt-t F'0!·1,~RD COELHO JE: I NJJ,~·, F'OI•1t-tF~D COELHO .m I ll,!l)i::, POI"it-t!:::O COELHO .JI=\: I hlf.it, F'Cll•'i(:,F:.O COELHO .11::: I Nf.l,~, F'Ol"iARD COELHO JI:~Ih!Dt~l POI'i?'ti:;:O COELHO .JRih!D('t POI·1AHD COELHO Jt~.~ INDt1 POI·1(-·,F~O COELHO .JF\11-.IIII·~, POl·'it-lHD COELHO Jl=\: I ND(·, :=·ot•\f~lF\0 COELHO JI~OI~~ DE !··10F:t~E~:; Jf'l(Jf:.: DE hJ!:;:AEE-; :JI~OF;:. DE: l•lOI:~,t::,E~;;

)I·HW. DE HORtd?.:B ;:, I ti ,~::,p,-:)fi:[C I :0(:, F\OQU I ·~I (l t'~1F't1F:.FC I D{i F~OQU I ·~I(:, ,~p,~I:\~E:C I 1:1(.:\ HOQU I ~I f.'t f.'tPF:I=\:EC I Dtt f;:OC·U I :Jt, DE: ROCCD 3f.'t DE ROCCO 3(.-l DE ROCCO ,:;,~·, DE r~occo .... e., :11'·1 DE: F(CICCCl 3!::\ DE ROCCO :;r:·, DE F:.OCCD :-J(, DE F\OCCO "\A .n·t DE r::.occo .J(:\ DE ~=~occo

3t\ DE t=<:occo ''A :.11"1 DE PClCCO

90

DULCE ALINA VALINE RODRIGUES MANOELINA SILVA MAGALHAES l..EONm~ Ol..IVATTI

ROSAMARIA NASCIMENTO SILVA ROSANA DE OLIVEIRA MACHADO Al"iAI··lDt~ St~I·~T0~3

FRANCISCA APARECIDA GOMES ANA PEREIRA GODOY MADALENA FERREIRA RITA DE CASSIA PONTEL SILMARA CRISTINA M. OLIVEIRA SILVIA LUIZA DE LIMA SOUZA MARIA APARECIDA SANTOS ALVES MARLY APARECIDA -. NEVES

MARLENE ROCHA SILVA LUCIA MARIA DE SOUZA CARDOSO ELIANE RODRIGUES DA SILVA FRANCELINA AUGUSTA CUNHA SILVA NERCILIA DA PENHA F'ASSAM LUIZ F'IRHHLI GISELE FERNANDA SALLES (.:,L.EGOL I !'1f.'t1 El:<

~OAO DE OLIVEIRA/IMOBILIARIA ROSIMEIRE OLIVEIRA/ESCRIT.TRAN MARIA SENA DA SILVA F'IMENTA ANTONIETA RUINHO SEBASTIAO DE OLIVEIRA LUIZA MENDES DE ANDRADE I.J I Ll"i(l TR I II,! DAilE . .JOSE c~~,RLOS

MARLENE MEDEIROS SLARDIN AUI:;~E'~' DO h!t-,BCII·iEI'<!TO ~)ILVEIR•~

JANAINA GUIOMAR SOUZA ROCHA ~OAO FERNANDES DOMINGUES LIRIA FERREIRA CCJSTA BARROS ARLINDA MARIA JESUS ADELINA DE MOURA

:1.6/:1.0/9 ~)6/i:t/9

':.16/ 1 :1./7' ~;6/ i i /'7' 1()6/ :i. :1. /<t <:)6/ li/9 06/ i :t ;·~> 06/ :i j./<J 06/1.1./9 (?,3/(~~t)/9

2~3/06/9

1'23/06/9 (.?.3/~)6/9

;::::::>. / f(}6/9 1:?.:3/06/9 t.:~~3/0C),/<;'

(?. ::~ ;l ("l) f:J ,I S'

~:;:3,/01_),/\1'

f:~:~/'06,/(jl

:1.7/09/9 1 :')' /' (':r C£' ,1<?

•2'4/(:;•9 /9 \?4/09/9 f:::l(?/(()B/<1 (~}f?./~?6/9

(.:~0/(-}i]/<;'

02/06/9 E~7 /0B.f<? \.-)2/06/~:i

i.?.?"/0B/9 01~/06/\:i

;?.7 /0B/'l' 27 /(~8/<j.' 1.?.7 /0B/9 1.:~?· /08/9

27 /(:}8/9 ;::?.?' /0~]/9 27 /08/<7

Page 103: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

============~============================================================

lAS ·-------------------------------------------------------------------------.G,-:-, DE f\fJCCD .nt, DE: i~:occo

.Gt'\ DE F:OCCD

.G1~i DE ROCCO

.Gt1 DE F~DCCO

.Gt1 DE: h:OCCU

.G1~1 DE r~occo

.G1!~, DE F~OCCO

.Gi:':, [I[ F.:OCCD

.or::, DE h:OCCO

.Gtl DE 1:-.:0CCD

.Gt"t DE r~occo

.Utr DE F~DCCO

.G(1 DE r~:occo

:rll:;:o G I !-1EiiEZ VI L.Lf-1P :DfW C1 I !·lE!•n:.:z \}I L.L(:-,F: :DRO GIMENEZ VILLAR :n1~:o G I !·iEI'-!EZ ')I LL(~F: :nt;:o GII"iEh!EZ '.)ILLAI~: :J.) r:~o G I l1E!'>!E7!.: t_.! I LLt~E: :DRO GIMENEZ VILLAR :DRG GIMENEZ VILLAR ::DFW C·' ::: H::I'>!EZ I) I !...Lt!!l!;: :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR :DRO GIMENEZ VILLAR ~OF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE ~OF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE ~OF.BEh!EVENUTO FIGUEIRA TORRE ~OF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE \:OF. BE:h!E: 1.JEh!UTCi FIGUEH:t~ TDRI~E ~OF.BENEVE:NUTO FIGUEIRA TORRE i:OF'.BEh!EVENUTO FIGUEIRA TORRE ~OF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE \:OF'. BEh!E'.!EI~UTD FIGUFI!;:t;, TORI=i:E ~OF.BENFVENUTO FIGUEIRA ·roRRE

91

JOANA ASSUNCAO MIRANDA 02/06/~

SUZANA TEODORO 27/08/~

CICERO ALVES DE MOURA 23/08/~ MARIA CARMEM MORA ESTEVES 20/08/~

LUZIA BORGES 23/08/~ MARIA APARECIDA BONDTTO SANTOS 02/06/~ INES REIS MACHADO 20/08/~

ELZA MARIA PEREZ 02/06/~

DULCINEA GONOTTO 20/08/~ JUSTINA MARCELINA CARDOSO JORECI APARECIDA R. GONCALVES APARECIDO CAETANO MARIA DE FREITAS NEVES DIAS f.:1Lt1 I DE GEf-11\!EL I l"iO I SES DE !·1ELLO ANA MORAIS SILVA EMILIA PEREIRA DE SOUZA HELIO PACHECO FERREIRA VALDEVINO BARBOSA NUNES JALUZ CASSIO FERNANDES EDILAINE SANTOS SILVA

. VALDECIR ALBERTO LEONI VALDECIRA MARIA DE LIMA JAQUELINE VERIDIANA B. RONDON CELINA GONCALVES ENALVA LIMA DOS SANTOS F~OBEI\TO FEL I F'E LUIZ FERNANDO DA SILVA CRISTIANE CANDIDA DE CARVALHO ROSELINA RITA SOUZA SILVEIRA SIMONE SOUZA PEREIRO PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA ROSARIA MUNOZ MARTINS MARIA PANDOFO GIANELI C I DI'~E I,~ BAI=i:BOS~, VEl:~,~\ LUCit1 GIL MARIA DE LURDES DOS SAh!TOS ELISANGELA DA SILVA ALVES ANGELA APARECIDA RUSSO SILVA MATILDE DE CARVALHO

(?(?./06/( 01?./06/~

0{?./06/~

r:~010a;<

:~ 6/06/<; 16/1()6./( l. 6/06/( 16/06/( i 6/06/~ 16/06/~ :1.b/0ei/~ t6/\i)6f< 16/06/~ (?.4/09/< :i.6/06/~

l6/06/': :1.6/06/~ :1.6/06,1< :\.6/06/' :i.6/06/(

0!.'5/0!5./' i?.7 /08/< ~~=:i/0~'5/' i?.7 /0B/~ r.~~7 .lt~fJf<

~)~i/0~:j/<

(i)~)/0~if<

0!.:i/0!:'if< (.i)!.)/0:3/l.

Page 104: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

Uh1 I',)EI~SID.~DE EBT,~iDU(.!·,t. DE ct-,!1PII~As ·-· U!,liCA!·1P F fiCLJL.D,~DE DE Eh!GEI·~HAI:~ I A CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CU!;:t10~3 DE POS-G!=\:,~DUr-~,c.~o

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

: :-.::::.::::: ::: :::~ :::; :::::::: ::: ::::::-: :::: :~: ::~: :::: :!:: :::: ::": :::; :::::.:::::::: ::;: :::::::.::::: =~: :::: :;:: :o::: :=: ::::: :::::: ::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::.::::::::-:: :::: == :::::::: :::::::.: ::::::: :::::::: :::::::: :::;: ;;;; :::: :::! ::::::::::: == ::: :::::::: :·

·,s DATA ·-------------------------------------------------------------------------JF. BEh![l..}[h!UTD F I GUE I E:t, TOf\:f::r::: )F. DE:h!Et..JEUUTD FIGUEIRf.1 TDI~I~E lF .. BEh!E'·JE!-IUTD F I GUE I l;:t, TOr-i:F<:E JF. BEh!EVEI~UTO FIDUEIR,~, TDRI~!E

JF". BEHE:'v'EI·~UTO FIGUE IRr-:1 TCJRI:~E lF. BEHEVEHUTD FIGUEIR,~:i TOI~:F~E )F. BEI·~EVEh!UTD F I flUE I ~~~1!1 TDf::t:;,:c )F . BE!·~Et.,.tEI·lUTD F I GUE I !;:f;l TDI:~t\E

)F .. B[I·~['.)Eh!UTD F I GUE I R1f1 TDF<f~[

lF . Ill::t·~E'.)E:HUT 0 F I C-lUE I F~t1 TOt;:r;:E lF . BE!~C 1)E:l·.!U"l. 0 F I GUE If~,:":-, TClf~F~E

lF. BEI·J[ 1.,.JE:f··JUTO FIGUFII~t'·i TORF:F lF. BE!·~E'v'EHUTO FIGUEIF:.:A TOr-i:J::.:E lF . BEHEVE:h'U"f 0 F I GUE I r~,~~ T OF:f~E )F .. BEJ-.!E'v'EI·HJTO F I GUE I!:;:(.:, TCJF:F::E )1:·. BE!·~E'v'El·~UTD FJGUEII~:r:i TOI~I;:E

JF. BE::l··JE: 1,lEI'-!UTD F"IGUE:It:;:p, TOI:~f::E

lF.BENFVENUTO FIGUEIRA TORRE lFA THEREZINHA RIBAS STASSBU lFA THEF<EZINHA RIBAS STASSBU JFA THEREZIHHA RIBAS STASSBU lFA THEREZINHA RIBAS STASSBU JFtl "i"HERE/It-!H,!:i 1:::IHf:iS ~1Tt,SSBU

lFA THEREZINHA RIBAS STASSBU 3t;~~T I i:OdJ p,~lUL. I NO DOE; S,0,1,lTD:::; ·~ f-1 ~; T :t ,-:-, 0 F' f\Ul... I I·~ 0 ~t!~~:n I fVl P(~,lJL. I J·"<!O ~:ABT I r,o F'I:·,UL I I..J.O :lr~t1T I t1U Pt~UL I 1'10 :lf.1ST I t,U p,~il.JI... I UO 3(i~1TI.O:~,u Pt,UL.IHO :ltiST I f-;D r:·r,UI ... I h!O :lf~i:3T I p,u Pt,UL. I t··~D :lt·,f.)T I ,~iO F'tiUL I I·.J.O 3t·,SlJ,:~,cl p,'ii.JL.Ib!D :1.'.' '(;(I F'(iUL:U~O 3,-r:,~.:;T I (~CJ PttUL. I !··JU :li:if:>T I tiCJ F·t,UL I b!D 3(.1~:;T I,;o Pr~tUL I HO :.:t;~:n I ttD F't'!-at.JL I HO

DOb DCJE) OOB 00~~

nu:~J

DDS ))C) f.)

nw:; DOS DOS DO~:)

DOS DOS DOS DOG

~31~1HT 0~3

St,I·~TO!::i

Bf-li'!TOS SAI·~TOS

Bf.ihiTOS St~I·-ITOS

Sf.il,lTOB St'il\lTDS !:~,~ih!TOS

Sf~!··1TOS :;;,-:-,1-.!TOS n,~li·~TDS

Btii·~To~;

St~h!TCl~-3

Ht=iNTOS

92

SANDRA REGINA GONCALVES DIAS EUNICE NASCIMENTO FERREIRA EL.IANE MARIA R. SANTOS NEUCI CAETANO MARTINI IVONETE ANTERIA DO NASCIMENTO SHIRLEY APARECIDA SILVA MARIA GLORIA CONCEICAO ANGELINA MORTAlS IVANI AHTERIA NASCIMENTO GISTE CRISTIHA LUCIANA DO CARMO F {~B I 0 l·if.lLLOI-...! I DE Bt~m:~m;

SONIA APARECIDA NASCIMEHTO SILVANA OLIVEIRA CAMPOS HAIR CRISTINA DE OLIVEIRA

WANDERLIZA DOS SANTOS ESTER GOMES DA SILVA CARLOS HENRIQUE DOMES DO SANTO JOAQUIM DOMINGUES HETO ELIZABETH MACHADO S. OLIVEIRA MARIA AUGUSTA MOLINA EDNA MARIA DA SILVA GASPAR DUQUE DE OLIVEIRA EDIRCE MAURICIO GOMES

~':9 1~>61<7'1

L3/09/9~ ~t~:ve.•<?/9~

13/09/9: 1~3/09/9:

:L~3/09/9:

O!.':'i/0!5/9f 1~3/{~9/9:

1.?.4/{!<:l/91. j, 3,1<~'7' /·r.:; ~

l~V(~•9/9J

:\.~3/09/<J:

:1. :3/~~9 /9 ~ ;:::4/~,~3/91:

i ~i/~)9 /9 ~ i 3/<~9 /<?: 23/~;4/91:

;:.::3/04/91: (.::~3/04/9(

E~~3/04/~~f

f.?.~i/04/9f i?.3/.04,/·=tc 2:~)/04/9(;

~~:~/04/91:

JOANA BRESAHE JOIA 25/09/9j FATIMA MENDES F'. FERREIF<A 25/09/91 JUANITA ATAIDE 23/i0/9j EDELMIRA ROSA BARRETO DIAS 25/09/9l DIOMAR MARIANO CAMPOS 23/10/91 IVONE AIRLDI 23/10/91 ANTONIO DILBERTD MOREIRA CESAR 23/10/91 CIDA DE BARROS 23/10/9l IRIS CORRE FREITA 1.?.3/10/91 MARIA APARECIDA SILVA FRANCIA 24/03/9~ MARIA APARECIDA Z. CASSATT! AUGUSTA LENI MOLIANE MARIA FLORA ALVES DE AQUIHD Zt.JLEIKA CASONATO BENE:DITO L.UIZ VANIA MARCIA JESUS

c;:1ift0l'<J: ;:.:::4/0~~j/'7f.

'b4/0619r: i.?.8/1{,'~4/9c

i?.B/<o4/9c

Page 105: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE 11 . B . BALDEii:li:AMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

~=~~=~====~=========~=~===~===============================================

Dt~TA

-------------------------------------------------------------------------~BASTIAO PAULINO DOS SANTOS ~BASTIAO PAULINO DOS SANTOS ~BASTIAO PAULINO DOS SANTOS ~BASl"IAO PAULINO DOS SANTOS ~BASTIAO PAULINO DOS SANTOS ::Btl~;·r I t,u Pt:iU L. I HO Do:;;:; ::;lr~ii'-!TDS

~BASTIAO PEREIRA ~BASTIAO PEREIRA EBASTIAO PEREIRA ~BASTIAO PEREIRA EBASTIAO PEREIRA i:::Bt-,:~3TI (.:10 PEF~E I Ht; I::Br~l~3T I r:10 PE!=~E I F.:i:-, t::Btt3T I t1D PERC I F~t, E:Br,:::; T 1 i:iCJ F'E!i:E I l=t:(.:, !::Br.:·,GT I t,CJ PERL I Ri-~, EB,~i::::;T:rt,U PEI=i:EI!=;:r::l [B(.',~3T I (:,CJ F'EF~E I E:t1 r:::B,~i(;:;T I (iCJ F'EI;:E I fi:t, ~:. ·r),(.~,~:;T I i:lo F'ERE I h:r-~, I~Pt1:;:; T I t10 F'EF~ E I Hf-i E::Btt3TI?:,u PEF(Eir~,:;l

1:: B (.:, ~:; T T .~:, d pERc I F~ {1

r:;:n,:~~:;T I t,O F'ERC I F~t:1

E:Bt1~:;T I 1:·,0 F'ERE I J=i:t, E::F::t1:::;T I t,o :::·ERC I l:::t, E:DDOI~C! t:.UELE::l DE Ctl!'iF'O~:;

[ODOF~O GUEL.E~3 DE c (:,1.,1 p () :::~

ED n ot;:o DUEL.E3 DE CAI1POB E::ODOF(O GUELE~:; DE: Cttl"'iPO!:; E:ODOr;~o GUEL.ES DE Ctil'iPO~l

E::DDOF~I:J GUELE~:; DF: C(.~l1PO~~;

E:ODOF~O C!UELL~:; DE C{-tl"iPO~:;

E:ODOI:\:Cl C:iUE:LE~:) DE c i::,J··1 p Cl ~:;

EODORCI GUEL.E:~:; DE: Cf-1t·1POS i::ODOF~CJ GUE:L.E~:; DE c 1{:11"1 p 0 ~~~ [ClDOI:~o GUEL.E:~:; DF C:t,!"iPOS

E::ODOPO GUEL.!~:G DE c t~ll"i F' () ~:::; EODOI:t:O GUEL.EG DE Ci:~l·iPOb

E::DDDF~O GUELE~~;; DE C (1 !·-'i F' 0 ~;

93

MARIA CELIA BERVEGLIERA MARIA ONOFRE MARTINS BERNARDO ANTONIA ROSA DIAS LANDI MARIA APARECIDA DOS SANTOS APARECIDA MARINAIDE H1~Fi: I (-1 DE L.UI:?.DES OL I \.J I 0 COI~E~E It, ELIZABETH APARECIDA FULAM APARECIDA DE LURDES DIAS ANDRELINA RODRIGUES DUTRA CRISTINA T. DIAS ANTONIO CARLOS LANGE IDALINA DOS SANTOS DLERINDA PEREIRA DE SOUZA l"it~F;~ I i:1 :OUTF?.i=": ANTENOR LAURO DE MELLO MARIA APARECIDA LUIZ BENEDITA ATTENHOFER HERMINO GONCALVES ROMILDA DA SILVA ODILA ALVES PEREIRA ROSELEI BORTU LEITE ESTER CRISTINA DUTRA FABIO ALVES DOS SANTOS ~-:lUEL.I BUF~.~TTO

,.Jr!li,~ETE 1'"\EHDEf:) DOB Sl-1NTO~:;

ELIZABETH MACHADO MARIS ROSEMARI SILVA FARIA h!EL.~:;Oh! t.J I CEh!TE FERNANDO BALISTA <DEPOSITO) JOAO EVANGELISTA ROGERIO JOSE RENATO REDLAO MARIA DE LURDES FERRAZ CELIA APARECIDA M. DA SILVA GILSON LUIZ DIAS ANTONIO DOS SANTOS CARVALHO MARILDA RODRIGUES DA SILVA MAGALI APARECIDA STRUMEENDO SUELI APARECIDA C. STRUMEENDO DULCINEIA VECHI BELLOTI APARECIDA E. ARRUDA CAMPOS

(.~ ~3 ,/ j_ (~!• ,/ ~~~3/10/ Ql4/0.~)/

c.~::Lt0B/

fJ!.:i/(')!5/ 0~j/0~:i/

0~5/W::i/

i:~~l/0f.l/

(;~~3/00/

f::: :;-; ,/ 0 ~=~ ,I ,

E~~3,f0:3/

c:3 .. ./0~3,/ 1. 2/e•:::i/ :L c-:/0~5/' 12/(')'5/ ~L2/0~j,/'

22/0!':i/' :i2/<9!7j/" £::211121 ~5/'

i.=.~ ~~ 11 0 ~} /' 1

;-.::: {;?. ./ 0 :.:; ,.1'

r:.:: ;::: ./ <&t ~; ,/,

(5 :~' ;'0 ~:; ,11

(~:7 ,'{!•~5/1

·~~ ?' ,/(1~5,/l \~'//0!5/'

~:>? /0!.':i/ 1

(;,7 /0!:i/' (!.•7 /0!5/'

07/0!5/' <;,:7 /"0~5/' '2·~7 /~)~)/''

io7 /0!5/'

Page 106: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP Fr~CULD~,DE DE ENGE:I-!H.~Hit, CIVIL

DEPTO. DE HIDRAUL.ICA E SANEAMENTO CUI;:BOS DE POS-GI:~ADUr~cC;~,o

LUPE 11 . B . BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

:::: :·: :;:: :~: :;.: =~: :::: :;:. :··: ::: ::·: :-·:: ::: :::: ::.:: ::..: :::: ::: ::-:: ::~ :::: :::-: :::: :!:": :::: ::;: :::: :;;: ::: ::: :::: :=: :::: ::.: ::::::::::.: :;,:: :::: ::: ::.::::::::::: ::;: :::: :::.! ::::::::::::::::::::::::::::::.::::: ::::::: ::::::::::::::::::::::::::: ::: ::;: ::: :::::: ::: :!.:

E!'-!TF~E 1-.i I ST ,~,DO<(.),) -------------------------------------------------------------------------·ED nor:: o GUEL.EH DE c,~,!"'F'OS FWS I 1·~[ I DE c.~I1:D0~30 F'Ih!P,TI 04/06/ 'E:ODOI:~o GUEL.E~~ DE C(.:,I1POS HILD~:~ SFtL.ETE 1·1ClTA B I FiN CO l.B/:1. i/ 'EODOF::o GUEL.E:~~; DE Ctll•tPDS VEt:;:,~, LUCUi Bt'IRI:t:EIRO HJ/t:l./ 'EODOI~.:o DUEI ... EH DE C l-li'1F'OH E!~~ I v,~,L.Dtl CO~H t-1 t-lF~ENA 18/ii/ 'EODOJ:::o UI..JEL.ES DC Ct"tr1F'Df3 l·'i•"tUE: I C I 0 (:,L.BINCJ 18/il/ ·r:onor~o GUEL.E~:> DE Ct-il"'iPO~:> l·') f-i I~ I t-1 DDETE Di~i BIL.Vt; 'JttLE :i.B/11./ "EODORO GUELE~3 DE Ctti"'P0~3 t··1.~Gf~tl.. I PEREIRt~ COf·;:!:;:EII:~t, HJ/i1./ ·c:uool~~u GUEI...E~:> DE Ct,l·lPOG E!'-{EDII:;:(.:, !... E f.1N D l=i:O DE BOUZt·~ 18/1.:1./ ·coD ORO GUEL.EG DE c ,~:ll"l p 0 ~3 ,.JUt.JE:L I!·~(.:, FEHRE I F~i~t v~~.z tB/t1./ "EODOI~:O GUELE:~:> DE Ct-iMPOf.) OL.II'iPit-~ ~HL\.1 1-l 04/06/ "EODOF~O GUEL.E~3 DE C c"t!"!P 0 ~;; EDIL.Eh!E GII"'iEI~EZ 18/11./ "EODOI::.:D GUEL.E!3 DE CAI"'P0~3 11r!iGDt·, PEF:EIHA 18/ii/ "EOD(~F~O GUEI...E~:3 DE C(~il'iPOG CLEUGtc !... IliA r·· .. cmn.~, E8/04/ "EODCJI=i:O GUE::L.Eb DE c,~)!·IPOS IDEL.ZUITE: ,~,L.VES COSTtt f:~8~/04./

·~::onor<o GUE:LE~"3 DE C l:il'i P0~3 BIB I •"•f-l•{)• GUf.~t I TOL I 28/04/ "EODOI::.:D l:lUEL.Ef) LIE Ct'ii'1POS CORih!t, ROSt-·, LOPES 28/04/ ·conor-::o GU!?.:LE~:> DE c,~! .. 1POB Z I L.DFc APM~ECID,~ 1-h;r:: I l'lHO 28/04/ "EODOI~O f-lUEL.E~:> DE C iil"'iF'OB ,~tf-.! T 0 IH 0 l"'ltili: I h!HO 28/04/ "E:ODOF~O GUELE:t"l DE: Cl"c11POS GENI DE t··1ELO E:~B.l<b41

"EDDOI~D ~"":JUEL.EH DE Ctf.li1POS I·MII:;: l?.! I TTEI~COUI::.: T .~RAUJD 28/(~4/

·-------------------------------------------------------------------------

94

Page 107: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO C

Questionario de AvaliaQao

Page 108: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

QUESTIONARIO DE AVALIA9AO DA QUALIDADE DE VIDA

NA CIDADE DE CAMPINAS PARQUE SANTA BARBARA.

Data:

1- Nome:

2- sexo: 3- Profissao:

4- Trabalho:

Local:

Idade:

5- Ndmero de ocupantes da casa:

6- Moram aqui desde quando?

7- Apresentam algum problema de saude?

Escolaridade:

ndmero- adulto- crianc;:a 1

6

8- 0 atendimento medico e feito em posto de saude publica

ou particular?

9- E satisfat6rio o atendimento?

10- Notou algum aumento na procura de atendimento?

11- Notou alguma mudanc;:a no seu comportamento, nos seus

habitos de higiene?

1:- Em relac;:ao ao ambiente (casa) ou vegetac;:ao; houve alguma

alterac;:ao?

13- Em relac;:ao ao lazer; as crianc;:as passam a maior parte do

tempo em casa ou na rua?

14- E os adultos se reunem mais no interior da casa ou fora

dela?

15- Quais sao os problemas encontrados na sua comunidade?

1- dor de cabec;:a 2- mau estar 3- insonia

4- reac;:oes alergicas 5- bronquite 6- falta de ar

7- enjoosjnauseas a- perda de apetite

9- diminuic;:ao da visao 10- alterac;:ao de humor

Page 109: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO D

Matriz de Leopold

Page 110: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

I" A l' 0 R 1: S A M B I 1: N T A I S --c

, , I

A~IS M II 0 f I S I C 0 M II 0 IIOLOGICO M II 0 AHtiOPICO

I

lfiiiHUP EftBIIIY* 11Hilllfld8fi~CIOIIIlL GJJLIJIII BASI CAS AIIIOSI'IIA mmBI 10

,L. 111 Ill t ri f :~: mo- IL. :t: mo-It • II~ 11 ~:-!i AIDRO AS

SAHIIAIIO s

L

nAJlUI~Is '/ /5

4/

'' '/ /5

3/

'' '/ I 6

4/ /4

4/ /S

4/ /4 '/

/S 2/ /1

iiA~iUIUkA 3/ I 2

3/ /4

2/ I 2 ~~ 2/

/1 2/ I 2

Bl5Gnl~~~s 4/ 2 I 6 I 3 I 'J I 4/ 7 I 4/ 3 I 'J I 4/ 8 I 'J I 8 I 3 I /4 /t /, /3 /, /3 /a /3 /2 /3 /3 /, /3 /, /3

iiJEIIIIBuos 3 I 3/ +6/ 3 I 3 I 2 I +6 I +3 I +2 I +3 I +3 I +8 I +'J I I

/a /3 /3 /2 /a /3 /· /2 /3 /2 /5 /, ! /I /2

IUU~io DE 6 I /s '/

I 8 '/ I 6

3/ /2

3/ I 4

3/ I 2

'/ I 'J

4/ /4

3/ I 3

3/ I 4

untGEn DE ~~~ ~~~ 3 I /3 ~~~ 3 I 2 I

/a /2 +61 +7/ +2/ +3/ +4 I +5 I +3 I +3 I +3 I

!fAll~nro I I I I I /4 I I I I 2 I 6 /3 I 5 I 3 I 3 I 2 I 2

~IUiiil~to +51 .,, .,, +3/ 2 I +3 I +3/ .,, +2 I +4 I +3 I +4 I +9 I +4 I

/3 /z /3 /3 /3 /3 /3 /z /3 /, lt /1 I 1 I 3

Page 111: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO E

DESTAQUE DOS PARAMETROS DE IMPACTO

ESTUDADOS DA MATRIZ DE LEOPOLD

Page 112: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

~~IS

BASI CAS

DO

AtDRO

SAHitARIO

JIAIIUI61s

~~A~Iiflfi1A

I' A T 0 R B: 8 A M B I B: N T A I 8

11110 rfSICO 11110 IIOLOGICO 11110 AHtROPICO

AtiiOSI'J.'M HiM ,.,, 'IIIIa" DlliMirdSD~CIOIIL 'llLiflll

1L·IIi • t-li f :J: mo-m~!: mo-lt ftli IE~~ E !iH S I

/s 3/ /a

H 4 I 2 I 6 I ;,~ 5 I 4/ 7 I ;,~ 3 I S I 4 I ''I ''1''1 3

' Bl5;lllfi~ls · t14 lt /s /s /3 /a /z /3 /3 ,', 1

13 ,', 1

13

iiJEil~Uuos ;~~

~~ft~~~O DE ~I, lUUGEn DE ~~ nA~~~~~fO

.,, /2

~IUUU~i0 .,, I 3

Page 113: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO F

Resultados das analises dos gases do aterro sanitaria

Parque santa Barbara

Page 114: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO E

Resultados das mediQoes dos gases do aterro

sanitaria Parque Santa Barbara - campinas,

realizadas pela SPA.

Periodo: Abril/91 a MarQo/92

( unidade %V )

M~s/AnO Local C02 CH4 02 co H2

Abr/91 Fase A 33.0 56.0 0.6 0.0 0.0

Abr/91 Fase B 39.4 48.0 0.6 0.0 o.o

Abr/91 Fase c 36.0 52.0 0.4 o.o o.o

Mai/91 Fase A 33.6 50.0 0.6 0.0 0.0

Jun/91 Fase B 26.7 48.0 0.8 0.0 0.0

Jul/91 Fase B 32.8 52.3 1.4 o.o o.o

Jul/91 Fase c 31.8 57.3 1.2 o.o o.o

ACJ0/91 Fase B 29.4 48.0 1.0 o.o 0.0

out/91 Fase B 28.0 48.6 0.4 o.o o.o

Novj91 Fase B 32.0 46.5 1.0 0.0 o.o

Dez/91 Fase B 32.6 42.0 0.6 o.o o.o

Dez/91 Rua 50m 1.2 0.2 20.8 0.0 0.0

Jan/92 Fase B 32.8 47.2 0.8 o.o 0.0

,Jan/92 Rua lOOm 2.4 o.o 18.6 0.0 0.0

Fev/92 Fase B 38.8 44.5 0.8 o.o o.o

Fev/92 Rua 50m 1.0 0.8 20.4 o.o 0.0

Fevj92 Rua lOOm 1.0 0.2 20.8 o.o 0.0

Fevj92 Rua 200m 0.8 0.2 20.4 o.o 0.0

N2

0.4

12.0

11.6

15.8

24.5

13.5

9.7

21.6

23.0

20.1

24.8

77.8

19.2

79.0

15.9

77.8

78.0

78.6

Page 115: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO E

BBBBBB.-=:=:~~esultados das medi96es dos gases do aterro

=S3anitario Parque Santa Barbara - campinas,

realizadas pela SPA

Abril/92 a Agosto/92

( unidade %V )

Local C02 CH4 02 co H2

Fase B 30.0 48.0 0.8 0.0 o.o

Fase c 36.0 49.0 0.4 0.0 0.0

Fase B 35.0 48.0 o.o o.o 0.0

Rua lOOm 0.8 0.2 20.4 o.o 0.0

Fase B 34.3 47.3 0.4 0.0 o.o

Fase B 32.0 49.0 0.6 0.0 o.o

Rua lOOm 0.2 0.4 21.0 o.o 0.0

Rua 200m o.o 0.2 20.6 0.0 0.0

Rua 250m 0.4 0.0 20.8 0.0 0.0

Fase B 30.6 46.7 0.4 0.0 o.o

Rua 200m 0.2 0.6 19.6 0.0 o.o

Rua lOOm 0.2 0.2 19.8 0.0 o.o

Rua 200m 0.4 0.2 20.0 o.o 0.0

Rua 250m 0.2 0.2 20.2 0.0 0.0

Fase B 32.6 49.0 0.6 o.o o.o

103

N2

21.2

14.6

17.0

78.6

18.0

18.4

78.4

79.2

78.8

22.3

79.6

79.8

79.4

79.4

17.8

Page 116: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CURSOS DE POS-GRADUACAO

LUPE 1'1 . B . BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SF'

LJAS EI·HRE'JIST,'-!DO (A) Dt'-1 T {', ------------··--------------------------------------------------------------L.G,; DE I~OCCO

L.Gtt m'.: i':occn LG{, ))[: F:OCCO L.G?t UE F(OCCD LG('1 DE r:.:occo L.G,f.l DE- POCCU LGtl DE F(OCCO LG•''• DE F(OCCO LGi;\1 DE I~OCCO

L.G1~1 DE I'WCCD LGt, DE I~OCCD

LGt, DE F<OCCO L.L-J(·, DE: F::occo LGt1 m:: h:DCCO 'EfiRD G ll·iEiiE:Z <}I LL(-,1':: 'EDfW G I I·IEI~E:Z I,} ILLI~IE~

'EDF:O GII~EI~EZ ')I LL(iR 'EDRO GIMENEZ VILLAR ·::·DI~O G I I~EHEZ '..'I LLAI~ 'EDRO GIMENEZ VILLAR 'EDF'D GihU·IEZ IJILLAI': 'EDI'':t, G I HE NEZ VI LLAI;: 'EDI'W c·:.i•tt::HEZ <JI!..L(-11~

'EDRO GIHENEZ VILLAR 'EDRO GIMENEZ VILLAR )EDRO GIMENEZ VILLAR 'EDRO GIMEHEZ VILLAR 'EDRO CJIHENEZ VILLAR 'EDRO GIMENEZ 'JILLAR 'EDRO GIHENEZ VILLAR 'ROF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE •ROF BENEVEHUTO FIGUEIRA TORRE 'ROF.BENE'JENUTO FIGUEIRA TORRE >ROF.BENEVENUTD FIGUEIRA TORRE 'ROF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE •ROF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE 'ROF.BENEVENUTO FIGUEIRA TORRE 'ROF.BENE'JEHUTO FIGUEIRA TORRE •ROF.BENE'JEI~UTD FIGUEIRA TORRE >ROF.BENFVENUTO FIGUEIRA TORRE

91.

JOANA ASSUNCAO HIRANDA 02/06/S SUZANA l"EODORO 27/08/~

CICERO ALVES DE MOURA 23/08/S HARIA CARMEM MORA ESTEVES 20/08/S UJZU, BOI'-:GE':; :'?.3/1~8/'i

MARIA APARECIDA BONOTl'O SANl'OS 02/06/! INES REIS MACHADO 20/08/! ELZA MARIA PEREZ DULCINEA GONOTTO JUSTINA MARCELINA CARDOSO JORECI APARECIDA R. GONCALVES APARECIDO CAETANO MARIA DE FREITAS NEVES DIAS tl[_AIDE GE1~I-lEU

110 I SES DE HELLO ANA MORAIS SILVA EHILIA PEREIRA DE SOUZA HELIO PACHECO FERREIRA VALDEVINO BARBOSA NUNES JALUZ CASSIO FERNANDES EDILAINE SANTOS SILVA

· VALDECIR ALBERTO LEONI VALDECIRA HARIA DE LIMA JAQUELINE VERIDIANA B. RONDON CELINA GOHCALVES ENALVA LIMA DOS SANTOS ROBERTO FELIF'E LUIZ FERNANDO DA SILVA CRISTIANE CANDIDA DE CARVALHO ROSELINA RITA SOUZA SILVEIRA SIHONE SOUZA PEREIRO PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA ROSARIA hUNOZ HARTINS MARIA PANDOFO GIANELI C I DI~E It, BI~I~BO,oi'<

VEFU\ LUCir; GIL 11ARIA DE LURDES DOS SANTOS ELISANGELA DA SILVA ALVES ANGELA APARECIDA RUSSO SILVA MATILDE DE CARVALHO

F20/0s;s (1f.~/0b/S

<')2/06/\ ;:?.7 /0B/~ ~~2,/06/~

f~0/0B/~

16/06/'; i. 6/~)6/~ l.6/06/~

j.6/~~6/~

i 6/06/\ 16/06/\ :'i.l.i/06/~

1.6/06/' ib/06/~

;:~4/09/'

~i. 6/06/' i .5/0b/~ l. 6/06/' :t6/06/( i 6/06/' 16/06/' t3/09/( 0:5/0~~;,./~

::'7/08/' f~~5/0:5/i

E7/0B/' E7/0B/'

ra~5/0~5/~

\1~1/0!5/ 1

0~5/0~.3/'

Page 117: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

LINIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE E~lGENHAFnA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO ClJF\SfJS DE I''OS-·GR,O.DUi',C(<Cl

LUPE 11. B . BALDEI~RAHA

QUESTIONARIO DE AVALIACACl DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

EIHHEVISTMIO ( (-1) DATA --------------------------------------------------------------------------

Bf'iSTit:tO Bti~H J:t,U Bf.lST I I~!D B~}STit:10

Bt~~3T I ~~10 BMHI?'lO l~!".' . ' ·. (, (I

B,!\G·r I,~!] Bt1BT I ttD BAi3T I (;CJ Ht;BTittO

F I DUE: I F<:r::, TfJf<:HE FIGUE:mr., TOI~RE FIGUEIRt1 TDF~I'~E

F I GUE I I~<'• TDRRE FIGUF:IRc> TCJHI'<E FIGUEIHt-1 TOI~HE FICJUEII~(-, TOf(RC FIGUEIRA TOI'(Ii:E FIGUEIIi:f.\ TORRE: FICIUEIF<t> TDii:HE F I GUE I l'(r:, TClf<I'(E F I GUE I li:<''' TDPF:E FIGUEIF;,~r.~ TOI'<I':E F I GUE I r~~~·~ TORRE FIGUEII'((.:, TOI':I':E FIGUEII':r-, T Oli:li:E F IGUEII'~?'• TOfmE F I (JUE I l;:c-, TORii:E

~3f.>hiTOS

sr;l·-nos i'l (-\IH 0 S ~:;r-,I~TDS

B~ih!TOS

Sroi~T0'3 31~1h!TDf:>

i'lAIHDS

'"'" 1·1"1 () s SAIHOS bt~1h!TfJS

92

SANDRA REGINA GONCALVES DIAS EUNICE NASCIMENTO FERREIRA ELIANE MARIA R. SANTOS NEUCI CAETANO MARTINI IVDNETE ANTERIA DO NASCIMENTO SHIRLEY APARECIDA SILVA MARIA GLORIA CONCEICAO ANGELINA MORTAlS IVANI ANTERIA NASCIMENTO GISTE CRISTINA LUCIANA DO CARMO FABIO MALLON! DE BARROS SONIA APARECIDA NASCIMENTO SILVANA OLIVEIRA CAMPOS NAIR CRISTINA DE OLIVEIRA Dt.,LW> I'WSA Drt,s WANDERLIZA DOS SANTOS ESTER GOMES DA SILVA CARLOS HENRIQUE GOMES DO SANTO JDAQUIM DOMINGUES NETO ELIZABETH MACHADO S. OLIVEIRA MARIA AUGUSTA MOLINA EDNA MARIA DA SILVA GASPAR DUQUE DE OLIVEIRA EDIRCE MAURICIO GOMES JOANA BRESANE JDIA FATIMA MENDES P FERREIRA .. JUt-dH T .01 (.\T A I DE EDELMIRA ROSA BARRETO DIAS DIOMAR MARIANO CAMPOS

09/(M/n :l:3/09/91 :\3/(~9/91

13/09/91 1~3/09 /9 j :c3/09 /9 j \')~:;/0~5/9C

13/(~9 /9:i 1?.4/~)3/'h

:i. 3/(~9 /9 j i.3/<?'7'/91 J.3/09/9j 1. ~3/09 /9 j t::4/t~~3/9f.

L1/0<J/91 ~L 3/09/9 ~ ~~3/0419<

;:::::l/04/9(; !.::3/04/9(.: 1?.3/04/9( i?.3/(14/9t: f.?.3/04/9C ::=~:?./04/9f ;:~~~/v)4/9i.

!2~5/09/9]

25/09/9l 2:3/tli}/ffj (.::5/0<,1 /9 ~ :::23/:ir.-)/9J·

I 1JOHE ciiRLDI 23/10/'l~

ANTONIO GILBERT() MOREIHA CESAR 23/10/9J CIDA DE BARROS 23/10/9: IHIS CORHE FREITA 23/i0/9l MARIA APARECIDA SILVA FRANCIA 24/03/91 MARIA APARECIDA Z CASSATTI 23/10/9l AUGUSTA LENI MOLIANE 23/10/9: MARIA F'LORA ALVES DE AQUINO 24/03/9E ZULEIKA CASONATD 04/06/91 BE:h!E:DITO L.UIZ i?.B/\H/91 VANIA MARCIA JESUS 28/04/91

Page 118: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMF' Ff.iCULD(-lDE DE E:NGENHAIU '"' CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO C UR30~3 DE: P D S·- U I'; ,o, D l.li'' CMI

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIDNARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE SANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

DATA -·---·------------------------------------------------------------------------· EBASTIAO PAULINO DOS SANTOS EBASl'IAO F'AUL.INlJ DOS SANTOS EBASTIAO PAULINO DOS SANTOS EBASliAO PAULINO DOS SANTOS EBASTIAO PAULINO DOS SANTOS EBASIIAO PAULINO DOS SANTOS lc Dt,f)T:lt',O PE:I':EII~,<,

1':\':t,~lT I ,:,o F'Ef':E I w:·, EBASTIACl !~EREIRA EBAS'T'IAO F'ERI~IRA

EBASTIAO PEREIRA EBf.i~3TI!'i0 F'EI'<E:Ii'~r':, EB~~~~3TI1::10 F'EF~EII;:i:-t

EBAS'fiAO PE:RI~Il~A

EBASTIAO PEREIRA EBASl'IAO I~EI~E:II~A

EBASTIAO PEREIRA EBASTIAO PER!~IF~A EBASTIAO PEREIRA L. 1>,;l,STir'l0 r''EF<EIHP, :Er:t,ST I (,CI F'EF(E I 1'-:r.·, :EBtl.3T I AD PCF(F I~~~~~ :EB(,t)l'' ,:',•.J I"EF:EII':t> ·E:BA~~l-IAO F'ER!~I!~A

;E:Hti~~)T J i:·iO F'E!~E I Htt ;E:Btl~:) 'I' I (·tO :::· E F;~ E:: I 1:~ r~ 'EODOI':C! EUE::LEB DE Cfil'iF'OS 'CDDDF'D CJUEL.E:~;:; DF: Ct,I·1PD:3 T:onmw GUELE3 DE: c,<'\11P0:3 'E:ODOF'IJ GUELES DE: Ct1!·-'iPO~:)

'EODOI':U GUELES DE C(d1POS 'EODOF<:Ct GUEL_E:c> DE ct·,l1r:·os 'EDD0F(0 GUELU:l DE Cf.1l"'IPOS ·;::onor'o 13UF:L.E~~ DE: Cr''•l··ii"'U'::i 'EO\:lOI":CI llUELES DE CJ!il"iPDti 'E:ODOF:O GUE:LE:'::' D!:: C ~~ 1·1 F:· 0 ~3 'EDUUFcD GUE:LL<> nF C!'111PO\:) ·:::onor~o GUE:L.t::~::; DE C >'<11 F' D ::, 'EODOF:U GUEL.E:~:) DE Ct•hPDS '!::ODO!lU GUE:U::"; DE: CAi'iF'0~3

93

MARIA CELIA BERVEULIERA MARIA ONOFRE MARTINS BERNARDO ANTONIA ROSA DIAS LANDI MARIA APARECIDA DOS SANTOS APARECIDA MARINAIDE 11ARIA DE LURDES OLIVIO CORREIA ELIZABETH APARECIDA FULAM APARECIDA DE LURDES DIAS ANDRELINA RODRIGUES DUTRA CRISTINA T. DIAS ANTONIO CARLOS LANGE IDALINA DOS SANTOS CILERINDA PEREIRA DE SOUZA lit~r;~ I~~~, DUTHti ANTENOR LAURO DE MELLO MARIA APARECIIlA LUIZ BENEDITA ATTENHOFER HERMINO UONCALVES ROMILDA DA SILVA ODILA ALVES PEREIRA ROSELEI BCIRTO LEITE ESTER CRISTINA DUTRA FABIO ALVES DOS SANTOS S!.JEL.I BUI'MTTCI .JAI~ETE: Ml:NDES DOS SAI~TOS

ELIZABETH MACHADO MARIS ROSEI1ARI SILVA FARIA l,!f:~LSUh' VI CEIHE FERNANDO BALISTA <DEPOSITO) JCJAO EVANGELIS'fA ROGERIO JOSE RENATCI REOLAO MARIA DE L.URDES FERRAZ CELIA APARECIDA M. DASILVA GILSON LUIZ DIAS ANTONIO DOS SANTOS CARVALHO MARILDA RODRIGUES DA SILVA MAGALI APARECIDA STRUMEENDC! SUELI APARECIDA C STRUMEENDO DULCINEIA VECHI DELL.DTI APARECIDA E. ARRUDA CAI1POS

2B/~)4/'

C?.B/~~4/'

23/:i 0/ 1

z~~~/i(-)/'

2:3/ i 0/' (;)4/0,,,/' f..~~J/0B/' ,~, :~; / \1 ~_::; / '

0~)/(i',:5/

;::.::l/0B/' r.:~~310f:3/

c~:3/0B/'

E3/e,B/ 23/0B/ :1.2/0;')/ :~~ 2/(,~5/'

:i. 2/(?:.::;/ 12/05/' 22/0!:i/ :t2/\~~7j/

E:2/0:5/ i.:.:E/0~:.i/

;:1{?./0!.::i/ r.:.:: ;::: / ii'l !:5/ 04/06/ (:)7 /0!5/ ~~710~'51

0?./(?~5/

~~? /0~5/ e~7 ~~~~::;;

07/f~~~j/

(t1 ?10~::i/

07 /0~·:.;; (()']' /0!5/ <~>7 /0!:;/ e~71<.J~s;

~'7 /0~5/ ~)7 /0~5/

Page 119: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

DEPTO. DE HIDRAULICA E SANEAMENTO CUI';;BOS DE PDS--GI'~ADUt,ct,O

LUPE M. B. BALDERRAMA

QUESTIONARIO DE AVALIACAO DA QUALIDADE DE VIDA PARQUE BANTA BARBARA - CAMPINAS - SP

: :::: :· : =~= ::: ;;.: :~:; . :::. :-·: ::: ::·: ; : ::: ::::: :::: =~= :::: =~= =~= ::: :::: =~= ::: ::·: :::: ::::: :::: =~= ::: ::::: :::: ::: :::; :::: :::: =~= ::: ::::: =~= :::: ::: ::::::: =~= ::;: =~= =~= =~= :::: :::: :::: :::: :::: :::::::: :::: :::: :::::::: ::::: =~= :::::::: :::: ::::::::::::: :::::::: ::: :::: :::: ::::

--------------------------------------------------------------------------.. EODOI':O GULL.ES DE: Ctd1POE f<OBINEIDE U:;RDOBD PII~P,TI 04/06/ ""[0[101'~0 GUEL.E~3 DE Cfcd1POS I-II L.li ,::, SAL.ETE 110TA BH1I~CO iB/i:t/ ""EDDOF:O GUELE:~3 DE Ctl1'1P0~3 VEl~(.' LUCIA B,<'\RREIRO 1.8/l.l/ i"EODOii:O GUEL.ES DE CAI1POG E!UVAL!)(\ COSTr-1 ARENA 18/:li/ i"EODUF~O Ul.JEL.ES DL: ct.MF''n:'> l"'t,O.UH I C I 0 .~.unt~o :1.8/i:L/ f"EODOF(Cl (JUEL.E~'> DE CAI1PCH:> 11f-iF( It> ODETE: Dtt SILVt; ')(,LE ~:..B/11./

f"HJDDI'IO UUELE~3 DE Uli1POE l'h<'ll') 1'1 L I PE:I'~E I~~~~ COf~HE I Ht, l.B/iil IEUDOF:U GLIEL.E3 DE c,;J·lPOH ENED I 1'~(., LE(.>I~DI~O DE BOUZtt i 8/ t i / I"EDDDF:O GU[L.Et; DE Ct>I1POE ,.Jl.JlJE:L I 1'-!(., F"EJmEIR•'• Vf':tZ Hl/ iJ. 1

IEDDOHO LlUELEE DE C,';11POB DL II1P It, SILVA 1i>4/06; r~::onor<o GUEL.J::::3 DE: ct-.!1P0~3 E:DILEI~E GII1EI~EZ iB/lL IEOfiDI~U DUEL.E~3 DE Ct~I1POS 11r!iGD(.l PEHEIHA iB/ii; ITODC11W OUI':LE:3 DE Cr411POE CLElJE(.,, L. I 11A r .. CDST!~I ;?.B/04;

l"EDDOI\fl GUEL.Ec:) DE CAI1PDS IDEL.ZUITE (-;LVEB COBT ,:, i".:'B/041 f"EODOI'<O GUELEf:l DE Cr~I1POE; B IJ:H .~'" •"~ GUr;ITDLI 2B/04;

fEODDI'Cl CiUEL.ES DE Ct.rii"OB COIUI'll-; rwsr. LOPES EB/04; rcooor::u GUELES DE c,!)!1PO~': Z I Llif-• APAI'<EC I Di< i'ir;F:INHO t..:8/04; l"FODDI'!O Gl.JEL.E!:) DE C!'WiPOG f-,IHOIHO 11M'! HI H 0 28/041 !""E:ODOI'~O GUELE:S DE C.O,I1PO~;; GEI'I I DE l'iELO ;~8/041

f"EODDI'!O <ii . .JEL.EG DE C•<'~I1POS HATH BITTENCOUI'T ,;I'!AUJ() 2B/04;

------·----···----------------------------·------------------------------------

94

Page 120: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO C

Questionario de Avalia9ao

Page 121: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

QUESTIONARIO DE AVALIA9J.O DA QUALIDADE DE VIDA

NA CIDADE DE CAMP IN AS PARQUE SANTA BARBARA.

Data: Local:

1- Nome:

2- sexo: Idade:

3- Profissao: Escolaridade:

4- Trabalho:

5- Nlimero de ocupantes da casa:

6- Moram aqui desde quando?

7- Apresentam algum problema de saude?

nlimero- adulto- crian9a 1 4

6 9

a- o atendimento medico e feito em posto de saude publica

ou particular?

9- E satisfat6rio o atendimento?

10- Notou algum aumento na procura de atendimento?

11- Notou alguma mudan9a no seu comportamento, nos seus

habitos de higiene?

1~- Em rela9ao ao ambiente (casa) ou vegeta9ao; houve alguma

altera9ao?

13- Em rela9ao ao lazer; as crian9as passam a maior parte do

tempo em casa ou na rua?

14- E os adultos se reunem mais no interior da casa ou fora

dela?

15- Quais sao os problemas encontrados na sua comunidade?

1- dor de cabe9a 2- mau estar 3- insonia

4- rea96es alergicas 5- bronquite 6- falta de ar

7- enjoosjnauseas 8- perda de apetite

9- diminui9ao da visao 10- altera9ao de humor

Page 122: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO D

Matriz de Leopold

Page 123: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

F A l' 0 R E S A M B l E H T A l S

-, ' '

·~a Mil 0 FISICO Mil 0 BIOLOGICO Ill 1 0 ANTROPICO

• BASI CAS AfiiOSJ1111l mllml zmwnr lijBIUU* DIMyd8fX .. CIOIIAL •KtL1fll1

DO

,L. II II ~ li , :~: mo- It :1: mo- it ttl Ill& 11 E- !m AfiiiiiO s IS

SAHifAIIO L

6fAinfms '5/ 4/ '/ 3/ '5/ 4/ 4/ 4/ '/ 2/ 15 16 15 16 16 /4 15 /4 15 /1

n·~iilmk. 3/ 3/ 2/ z; z; z; I 2 14 12 I 2 11 I Z

usmu~~s 41 /4 ~~~ 6 I

/, 3 I /3

5 I 4 I 7 I ;, /a /a ~~ 3 I /a ~~~

4 I /a

8 I ;, 5 I

/3 8 I /, ~~~

men~Uuos ~~~ 3/ +6/ 3 I 3/ a; +6 I +3 I +2 I +a I +3 I +8 I +'5 I

/a /a /a I· /a /a /a /s /s 12 I 2 I 2 I 2

~lft~~§O J>E '/ 8/ '/ a/ ~~~ a/ '/ 4/ 3/ 3/ Ill 18 16 12 I 2 15 I 4 I 3 I 4

s~mGEn DE ~~ 8 I ~~~

2 I ~~~ ~~~ /, /a

61Ai~mro +6/ +71 +21 +31 +4 I +5 I +3 I +3 I +3 I

/a /, I ;, I /4 I I /z I 3 I 3 I 3 I 2

nmm~i0 +51 .,1 .,1 +31

~~~ +3 I +31 .,1 +2 I +4 I +3 I +4 I +' I +4 I

/a /z /a I /3 /3 /a /3 /, /,. 11 I 1 I 3 I 3

Page 124: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO E

DESTAQUE DOS PARAMETROS DE IMPACTO

ESTUDADOS DA MATRIZ DE LEOPOLD

Page 125: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

F A T 0 R E S A M B I E H T A I S

A~IS MilO riSICO HJ:IO IIOLOGICO H 1: l 0 AN!ROPICO

,

'illlll' 'IIIUr lllill~r.un.-CIOIIL 'IlL Ifill IASJCAS AtMOSJ'IIIa RM DO

QHL • li • t-i ' :J: mo- IlL. :J: mo- lrlo IIi Ill& II E- !Hi ATDIIIO as ' SAHITARIO

s 8L

n•nm~is 5 I

/s

n~~~um •. 3 I /a

BPmli~~s 41 2/ ~~~ ~{ 5/ 41 ;~~ ~~~

3 I ~~~ ~~~ 8 I 5 I 8/ 3 I

/4 11 I 5 /3 /z /, /3 16 /a

~~~Eftlmuos ~~~ auwio DE ~{ smftGEn DE ~~ n·,~mro

+~I 1 a

~=mAmao .,1 I 3

Page 126: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO F

Resultados das analises dos gases do aterro sanitario

Parque Santa Barbara

Page 127: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

ANEXO E

Resultados das medi96es dos gases do aterro

sanitaria Parque santa Barbara - Campinas,

realizadas pela SPA.

Periodo: Abril/91 a Maryo/92

( unidade %V )

Mes/Ano Local C02 CH4 02 co "z

Abr/91 Fase A 33.0 56.0 0.6 0.0 o.o

Abr/91 Fase B 39.4 48.0 0.6 0.0 o.o

Abr/91 Fase c 36.0 52.0 0.4 0.0 o.o

Mai/91 Fase A 33.6 50.0 0.6 0.0 0.0

Jun/91 Fase B 26.7 48.0 0.8 0.0 0.0

Jul/91 Fase B 32.8 52.3 1.4 o.o 0.0

Jul/91 Fase c 31.8 57.3 1.2 o.o 0.0

Ago/91 Fase B 29.4 48.0 1.0 0.0 0.0

out/91 Fase B 28.0 48.6 0.4 0.0 o.o

Novj91 Fase B 32.0 46.5 1.0 0.0 0.0

Dez/91 Fase B 32.6 42.0 0.6 0.0 o.o

Dez/91 Rua 50m 1.2 0.2 20.8 o.o 0.0

Jan/92 Fase B 32.8 47.2 0.8 0.0 o.o

,Jan/92 Rua lOOm 2.4 0.0 18.6 0.0 0.0

Fevj92 Fase B 38.8 44.5 0.8 0.0 0.0

Fev/92 Rua 50m 1.0 0.8 20.4 o.o 0.0

Fev/92 Rua lOOm 1.0 0.2 20.8 0.0 o.o

Fevj92 Rua 200m 0.8 0.2 20.4 0.0 0.0

N2

0.4

12.0

11.6

15.8

24.5

13.5

9.7

21.6

23.0

20.1

24.8

77.8

19.2

79.0

15.9

77.8

78.0

78.6

Page 128: ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI CAUSADO VIA MIGRAqAO DErepositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258488/1/... · 2018. 7. 18. · ESTUOO DE IMPACTO AMBIENTAI" CAUSADO POR ATERRO

.ode

fAno

f92

192

192

/92

/92

/92

/92

/92

/92

/92

/92

•/92

•/92

)/92

)/92

ANEXO E

~====~---=~·esultados das medi96es dos gases do aterro

sanitario Parque Santa Barbara - campinas,

realizadas pela SPA

Abril/92 a Agosto/92

( unidade %V )

Local C02 CH4 02 co Hz

Fase B 30.0 48.0 0.8 o.o o.o

Fase ...: 36.0 49.0 0.4 o.o o.o

Fase B 35.0 48.0 0.0 0.0 o.o

Rua lOOm 0.8 0.2 20.4 o.o o.o

Fase B 34.3 47.3 0.4 o.o o.o

Fase B 32.0 49.0 0.6 0.0 o.o

Rua lOOm 0.2 0.4 21.0 0.0 0.0

Rua 200m o.o 0.2 20.6 0.0 o.o

Rua 250m 0.4 o.o 20.8 o.o 0.0

Fase B 30.6 46.7 0.4 o.o 0.0

Rua 200m 0.2 0.6 19.6 0.0 o.o

Rua lOOm 0.2 0.2 19.8 0.0 o.o

Rua 200m 0.4 0.2 20.0 o.o 0.0

Rua 250m 0.2 0.2 20.2 0.0 o.o

Fase B 32.6 49.0 0.6 o.o 0.0

103

Hz

21.2

14.6

17.0

78.6

18.0

18.4

78.4

79.2

78.8

22.3

79.6

79.8

79.4

79.4

17.8