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Etapa III - Estratégias de Ação · ALEXANDRA CRISTINA ESTEVES FABICHAK Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo JORGE SALOMÃO CHAMMA NETO Secretaria de Educação, Cultura

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Prefeitura Municipal de Mairiporã - São Paulo

Plano Municipal de Habitação de Interesse Social

Etapa III - Estratégias de Ação

Rua Galileu Galilei, 1.800 – Sala 904 | Ribeirão Preto – São Paulo | CEP: 14.020-620 | Fone: 16-39119596

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ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

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ESTRUTURA MUNICIPAL

Prefeito

ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA

Secretaria de Obras e Serviços Urbanos

MARIA DE LOURDES ALMEIDA DANTAS

Secretaria de Administração

LEONÍLIA LEITE

Secretaria de Assistência Social

ELISABETE MARIA DOS SANTOS ALACYDA

Secretaria de Assuntos Jurídicos

ALEXANDRA CRISTINA ESTEVES FABICHAK

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo

JORGE SALOMÃO CHAMMA NETO

Secretaria de Educação, Cultura e Esportes

MARIA LEONOR LOPES THOMATIELI

Secretaria da Fazenda

PAULO RENATO GODOY

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Secretaria de Governo

ADRIANO DE FREITAS GONÇALVES

Secretaria do Meio Ambiente

JONPETER GERMANO GLAESER

Secretaria da Saúde

RITA DE CÁSSIA ARAÚJO

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EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL DO PLANO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL

Coordenadora da Equipe

JULIANA DIAS VICENTE – Arquiteta

REGINA APARECIDA GESTERMEIER – Arquiteta

CRISTIANA BORBA – Arquiteta

CLEIDE FERNANDES DOS SANTOS – Assistente Social

ANA MARIA WILD DO VALLE – Assistente Social

GISLENE ANTONIO MORAES DA SILVA – Estagiária de Assistência Social

JOSÉ RAFAEL PINHEIRO TOSTES – Engenheiro Civil e Agrônomo

MARCOS ROBERTO ARANTES NARBUTIS – Procurador Municipal

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CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

DECRETO Nº 6.665, DE 12 DE ABRIL DE 2013

REPRESENTANTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ

Representante da Secretaria Municipal de Obras, Serviços e Transporte

Presidente: Ticiane Costa DꞌAloia (Secretária de Obras)

Titular: Juliana Dias Vicente

Suplente: Ana Cristina Santiago Robles

Titular: Maria de Lourdes Almeida Dantas

Suplente: Christiane Borba Perucci

Representantes da Secretaria Municipal da Assistência Social

Titular: Ana Maria Wild do Vale

Suplente: Gislene Antonia Moraes da Silva

Representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente

Titular: Antonio Carlos Nery Pinho

Suplente: Jetro Menezes Cychinigff

Representantes da Secretaria Municipal de Captação de Recursos e relações Institucionais

Titular: Antonio Carlos Medeiros Lopes

Suplente: Cleriston Pereira do Valle

Representantes da Procuradoria Geral do Município

Titular: Marcos Roberto Arantes Narbutis

Suplente: Walker Gonçalves

Representantes da Defesa Civil

Titular: Almir Ferreira Rocha Neto

Suplente: Odorico Alfredo de Oliveira

Representantes da Secretaria Municipal da Fazenda

Titular: Luciane Aparecida Bueno Avelino

Suplente: Jair Alves de Souza

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REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL

Representante da Associação de Moradores do Bairro São Vicente Jardim Primavera

Titular: Ademir Lagroteria

Suplente: Luiz Antônio Garcia

Representante da Sociedade Amigos de Bairro das Colinas – Distrito Terra Preta

Titular: Rogério Felippe

Suplente: Dino Cesar Martins

Representante da Associação de Moradores Aldeia de Mairiporã

Titular: Celso Domingues Bossolan

Suplente: Dalva Arouca

Representante da Ordem dos Advogados do Brasil

Titular: Silvio João Storace da Silva

Suplente: José Antonio dos Santos Junior

Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Mairiporã

Titular: Fernando Pais Ribeiro

Suplente: Enésio Lopes Cerqueira

Representantes da Associação Ecológica Acorda Mairiporã

Titular: Fernando Staedler

Suplente: Mario Cesar L. Nascimento

Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

Titular: José Eduardo Victorino

Suplente: José Edson Modesto

Representantes da Congregação das Associações Serra da Cantareira

Titular: Gerard Friedmam

Suplente: Fábio Lupatelli

Representantes do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis

Titular: Ulisses Fernandes Moreira

Suplente: Ana Lucia Teixeira Reis

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EQUIPE TÉCNICA DA EMPRESA DE CONSULTORIA

Coordenadora da Equipe

SANDRA REGINA OLIVEIRA NEVES

Arquiteta e urbanista – CAU Nº 19916-8

THALITA DUARTE GONÇALVES

Arquiteta e urbanista – CAU Nº 127167-9

DANILO CISOTTO

Engenheiro civil – CREA Nº 831/D-RO

ANDRÉ BEI

Advogado – OAB-SP Nº 139771

MAURÍCIO POLIDORO

Geógrafo – CREA-SP Nº 5063739425

ANA CAROLINA ALVES

Economista

MARCELA FERREIRA CARDOSO DE MORAES

Assistente social – CRESS Nº 40592

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SIGLAS

BDI - BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS

BNDES - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL

CDHU – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO

ESTADO DE SÃO PAULO

CEF – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

FAR – FUNDO DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL

FDS – FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

FGHAB - FUNDO DE GARANTIA DA HABITAÇÃO POPULAR

FGTS - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO

FJP - FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO

FNHIS - FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

GE – GOVERNO ESTADUAL

GF – GOVERNO FEDERAL

GM – GOVERNO MUNICIPAL

HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

IPT – INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS

LPA – LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO

OGU – ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO

PAC – PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO

PAR – PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL

PMHIS – PLANO MUNICIPALDE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PPA - PLANO PLURIANUAL

RMSP - REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

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RMSP - REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

SINAPI - SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

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SUMÁRIO

1 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ...................................................................................... 21

1.1 DEMANDA HABITACIONAL DE MAIRIPORÃ ....................................................... 23

1.1.1 PROJEÇÃO DE DEMANDAS ......................................................................... 26

2 CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS E INSTITUCIONAIS .............................................. 30

3 ESTIMATIVA DE CUSTOS ........................................................................................... 33

3.1 ATENDIMENTO AO DÉFICIT HABITACIONAL ..................................................... 34

3.1.1 HABITAÇÃO UNIFAMILIAR ........................................................................... 36

3.1.2 HABITAÇÃO GEMINADA ............................................................................... 38

3.1.3 HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR ....................................................................... 39

3.1.4 ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ............................................... 41

3.2 ATENDIMENTO AS INADEQUAÇÕES HABITACIONAIS ..................................... 42

3.2.1 ADENSAMENTO INTERNO EXCESSIVO E AUSÊNCIA DE SANITÁRIO ..... 42

3.2.2 CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA............ 43

3.3 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS PARA ATENDIMENTO DAS NECESSIDADE

HABITACIONAIS DE MAIRIPORÃ ................................................................................... 44

3.3.1 CUSTO TOTAL PARA SUPERAÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL ............. 44

3.3.2 CUSTO TOTAL PROJETADO PARA SUPERAÇÃO DO DÉFICIT

HABITACIONAL ........................................................................................................... 45

3.3.3 CUSTO TOTAL PARA SUPERAÇÃO DA INADEQUAÇÃO HABITACIONAL . 45

3.3.4 CUSTO TOTAL PROJETADO PARA SUPERAÇÃO DA INADEQUAÇÃO

HABITACIONAL ........................................................................................................... 46

4 PROGRAMAS HABITACIONAIS PARA O ENFRENTAMENTO DOS PROBLEMAS

HABITACIONAIS ................................................................................................................. 47

4.1.1 LINHAS PROGRAMÁTICAS .......................................................................... 48

4.1.2 LPA 1 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA INTEGRAÇÃO

URBANA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INFORMAIS .................................. 49

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4.1.3 LPA 2 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA PRODUÇÃO E

AQUISIÇÃO DE HABITAÇÃO ...................................................................................... 51

4.1.4 LPA 3 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA MELHORIA DE

UNIDADE HABITACIONAL........................................................................................... 53

4.1.5 LPA 4 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA ASSISTÊNCIA

TÉCNICA ...................................................................................................................... 54

4.1.6 LPA 5 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA O

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ...................................................................... 54

4.2 APLICAÇÃO DAS LINHAS PROGRAMÁTICAS PROGRAMAS E AÇÕES............ 55

4.2.1 LPA 1 - INTEGRAÇÃO URBANA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E

INFORMAIS .................................................................................................................. 56

4.2.2 LPA 2 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA PRODUÇÃO E

AQUISIÇÃO DE HABITAÇÃO ...................................................................................... 73

4.2.3 LPA 3 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA MELHORIA DE

UNIDADE HABITACIONAL........................................................................................... 85

4.2.4 LPA 4 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA ASSISTÊNCIA

TÉCNICA ...................................................................................................................... 92

4.2.5 LPA 5 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA O

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL. ..................................................................... 93

5 MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E REVISÃO ............................................................ 99

5.1 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS .............................................................. 101

5.1.1 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................... 101

5.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 101

5.2 INDICADORES .................................................................................................... 102

5.2.1 INDICADORES PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ......................... 102

5.2.2 INDICADORES DE DESEMPENHO E EFETIVIDADE ................................. 103

5.2.3 INDICADORES DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS ............................ 104

5.3 METODOLOGIA E RESPONSÁVEIS .................................................................. 104

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5.4 DIRETRIZES E AÇÕES PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ............... 105

5.5 PERÍODOS DE REVISÕES ................................................................................. 105

6 ANEXOS..................................................................................................................... 108

ANEXO I - MAPA CLASSIFICAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS EM FUNÇÃO DA

NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO ............................................................................. 109

ANEXO II - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA COMPLEMENTAÇÃO DAS FICHAS

DE CARACTERIZAÇÃO ................................................................................................ 111

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Planta Baixa - Padrão Unifamiliar ......................................................................................... 36

Figura 2 - Planta do Térreo - Padrão Geminado ................................................................................... 38

Figura 3 - Planta do Pavimento Superior - Padrão Geminado ............................................................. 38

Figura 4 - Planta Baixa do Pavimento Tipo - Padrão Multifamiliar ....................................................... 39

Figura 5 - Organograma da Estrutura Hierárquica Mínima da Futura Secretaria de Habitação .......... 94

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 - Expansão Urbana .................................................................................................................. 22

Mapa 2 - Proposta de ZEIS ................................................................................................................... 98

Mapa 3 - Classificação dos Assentamentos em Função do Tipo de Intervenção Necessária ........... 110

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Consolidação das Demandas .............................................................................................. 23

Tabela 2 - Projeção Populacional de Mairiporã .................................................................................... 27

Tabela 3 - Projeção do Déficit Habitacional .......................................................................................... 27

Tabela 4 - Projeção da Inadequação Habitacional - Inadequação Fundiária ....................................... 28

Tabela 5 - Projeção da Inadequação Habitacional - Adensamento Interno Excessivo ........................ 28

Tabela 6 - Projeção da Inadequação Habitacional - Ausência de Sanitário ......................................... 28

Tabela 7 - Projeção da Inadequação Habitacional - Carência de Infraestrutura - Urbanização Simples

............................................................................................................................................................... 28

Tabela 8 - Projeção da Inadequação Habitacional - Carência de Infraestrutura - Urbanização

Complexa .............................................................................................................................................. 29

Tabela 9 - Estimativa de Custo - Padrão Unifamiliar ............................................................................ 36

Tabela 10 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Unifamiliar .................................................... 37

Tabela 11 - Estimativa de Custo - Padrão Geminado........................................................................... 38

Tabela 12 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Geminado .................................................... 39

Tabela 13 - Estimativa de Custo - Padrão Multifamiliar ........................................................................ 40

Tabela 14 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Multifamiliar .................................................. 41

Tabela 15 - Composição de Custos - Unidade Sanitária e Reforma ou Ampliação ............................. 43

Tabela 16 - Custo Unitário e Total para Superação do Déficit Habitacional - 2013 ............................. 44

Tabela 17 - Custo Total Projetado - Déficit Habitacional Básico .......................................................... 45

Tabela 18 - Custo Unitário e Total - Inadequação Habitacional - 2013 ................................................ 45

Tabela 19 - Custo Total Projetado - Inadequação Habitacional ........................................................... 46

Tabela 20 - Tabela de Prioridades ........................................................................................................ 57

Tabela 21 - Custos para Regularização Fundiária por Bairro ............................................................... 60

Tabela 22 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA ........................................... 63

Tabela 23 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo ................................................................... 63

Tabela 24 - Tabela de Prioridades - Necessidade de Urbanização Simples ....................................... 65

Tabela 25 - Prioridades - Necessidade de Urbanização Complexa ..................................................... 67

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Tabela 26 - Unidade por Bairro e Custo - Urbanização Simples .......................................................... 68

Tabela 27 - Unidade por Bairro e Custo - Urbanização Complexa ....................................................... 71

Tabela 28 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Urbanização Simples ..... 71

Tabela 29 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Urbanização Complexa .. 71

Tabela 30 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Urbanização Simples .............................. 72

Tabela 31 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Urbanização Complexa .......................... 72

Tabela 32 - Prioridades - Necessidade de Remoção ........................................................................... 74

Tabela 33 - Unidade por Bairro e Custo - Necessidade de Remoção .................................................. 79

Tabela 34 - Unidade por Componente do Déficit Básico ...................................................................... 82

Tabela 35 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional -

Padrão Unifamiliar ................................................................................................................................. 83

Tabela 36 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional -

Padrão Geminada ................................................................................................................................. 83

Tabela 37 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional -

Padrão Multifamiliar ............................................................................................................................... 83

Tabela 38 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Unifamiliar .................................. 84

Tabela 39 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Geminada ................................... 84

Tabela 40 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Multifamiliar ................................ 85

Tabela 41 - Adensamento Inter Excessivo - total, por faixa de renda e custo ..................................... 88

Tabela 42 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Adensamento Interno

Excessivo .............................................................................................................................................. 88

Tabela 43 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Adensamento Interno Excessivo ............ 88

Tabela 44 - Ausência de Sanitário - total, por faixa de renda e custo .................................................. 91

Tabela 45 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Ausência de Sanitário .... 91

Tabela 46 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Ausência de Sanitário ............................. 91

Tabela 47 - Ações da LPA 4 relacionadas às LPA 1, 2 e 3 .................................................................. 92

Tabela 48 - Datas Previstas para Revisão do PMHIS ........................................................................ 106

Tabela 49 - Datas Previstas para a Avaliação do PMHIS de Mairiporã ............................................. 106

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Assentamentos Incluídos no Programa Cidade Legal ........................................................ 26

Quadro 2 - Instrumentos de Gestão Implementados no Município de Mairiporã ................................. 31

Quadro 3 - Informação a Respeito da Ocupação Urbana .................................................................... 32

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Composição das Necessidades Habitacionais ................................................................... 24

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INTRODUÇÃO

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O Governo Federal ancorado pelo SNHIS e FNHIS vem estimulando a mobilização

de estados e municípios para que elaborem e regulamentem seus instrumentos de

planejamento e gestão na área habitacional. O Governo Federal estabeleceu a elaboração

de Planos Locais de Habitação de Interesse Social como requisito para adesão ao SNHIS e

acesso aos recursos do FNHIS. Neste contexto, o governo de Mairiporã, com o intuito de

solucionar os problemas habitacionais do município contratou a empresa de consultoria

Oliver Arquitetura Ltda., através do contrato nº 203/2012 celebrado a partir da Tomada de

Preços nº 13/2012.

O Plano está apresentado em três produtos:

Etapa 1 – Produto 1: Proposta Metodológica;

Etapa 2 – Produto 2: Diagnóstico do Setor Habitacional;

Etapa 3 – Produto 3: Estratégias de Ação.

O Produto I; estrutura e organiza a elaboração do Plano, o Produto II; consolida os

estudos do diagnóstico habitacional, realizado como fundamentação das propostas

apresentadas no Produto III. Acompanha o Produto II um anexo com as Fichas de

Caracterização dos Assentamentos Precários que demandam prioritariamente ações

governamentais para o acesso à moradia digna.

A Estratégia de Ação que ora se apresenta consiste na definição de mecanismos

para resolver os principais problemas, especialmente no que se refere à habitação de

interesse social. Dele constam diretrizes e objetivos da política local de habitação, linhas

programáticas e ações, metas a serem alcançadas e a estimativa dos recursos necessários

para atingi-las, por meio de programas ou ações, identificando-se as fontes existentes, e,

ainda, os indicadores que permitam medir a eficácia do planejamento.

Desta forma, o presente produto, orientará a tomada de decisão governamental e

norteará o desenvolvimento de projetos habitacionais, a alocação de recursos, assim como

a aplicação, definição ou revisão dos marcos regulatórios e legais de forma participativa de

acordo com o diagnóstico realizado anteriormente.

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1 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO

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Segundo a análise realizada no Produto I - Diagnóstico do Setor Habitacional, que

levou em conta os aspectos sociais, físicos, ambientais, econômicos e urbanísticos de

Mairiporã foi possível associar os problemas habitacionais municipais ao grande e rápido

crescimento da cidade, conjugada a dispersão da mancha urbana.

No entanto, o contexto do crescimento desordenado principalmente em áreas de

proteção de mananciais, locais estes vulneráveis a ocupação, passam a apresentar

problemas crônicos com uma repercussão negativa para os ecossistemas e para as

populações ocupantes, principalmente a parcela de baixo poder aquisitivo.

Considerando os episódios urbanísticos locais e regionais que determinaram a

ocupação no município de Mairiporã a partir da década de 1980 essa ocupação se deu de

forma acelerada e dispersa no tecido urbano, chegando a avançar sobre áreas rurais e de

preservação ambiental.

Mapa 1 - Expansão Urbana

Fonte: PINTO, Celina Maria Rodrigues; BRUNA, Gilda Collet. Mairiporã e a Produção de um Espaço Insustentável

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Ao concluir que as causas dos problemas urbanos de Mairiporã estão relacionadas a

fatores endógenos e exógenos, fica evidente que essa problemática possa repercutir de

forma mais ampla, chegando a ultrapassar os limites municipais.

1.1 DEMANDA HABITACIONAL DE MAIRIPORÃ

O conceito de necessidade habitacional usado pela Fundação João Pinheiro, cuja

metodologia foi empregada neste estudo e na etapa anterior, abrange duas dimensões: a da

inadequação habitacional e a do déficit habitacional.

O déficit habitacional corresponde à necessidade de construção de novas unidades

habitacionais. O cálculo deste déficit habitacional é composto pelo somatório do déficit

habitacional básico (domicílios improvisados + domicílios rústicos + coabitação familiar) com

as unidades localizadas em área de risco que devem ser removidas, demandando novas

unidades habitacionais.

A inadequação habitacional, refere-se as moradias que não possuem condições de

habitabilidade adequada, o que não demanda a necessidade de construção de novas

unidades habitacionais. A inadequação habitacional é composta pela soma dos domicílios

com carência infraestrutura, adensamento interno excessivo, inadequação fundiários e

ausência de sanitário.

A demanda habitacional atual de Mairiporã totaliza 20.122 problemas habitacionais,

sendo 5.745 domicílios em situação de inadequação e 13.675 domicílios necessitando

reposição.

Tabela 1 - Consolidação das Demandas

Necessidades Habitacionais Unidades

Déficit Habitacional Básico 9.238

Remoções 4.391

Carência de infraestrutura 2.616

Adensamento Interno excessivo 1.142

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Ausência de sanitário 104

Inadequação fundiária 2.631

Fonte: PMHIS - Mairiporã - Etapa II - Diagnóstico do Setor Habitacional

Gráfico 1 - Composição das Necessidades Habitacionais

Elaboração: Oliver Arquitetura

Mairiporã conta com 138 assentamentos com algum tipo de precariedade, seja

irregularidade fundiária, inadequação ou inexistência de serviços de infraestrutura,

precariedade habitacional, ocupação em área de risco ou de preservação ambiental etc.

Destes, 41 são assentamentos irregulares de classe média e alta, que não são de interesse

social, e desenham também um panorama problemático quanto a ocupação do solo

municipal, pois a maioria deles estão dispostos de acordo com a tipologia condominial e

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instalando-se principalmente em áreas de preservação ambiental. Essa tipologia de

ocupação acaba por ocasionar problemas urbanos e sociais, como por exemplo:

segregação social, fragmentação da malha urbana, a descaracterização da paisagem

urbana e por fim acabam por onerar os custos públicos para prover serviços de

infraestrutura nessas áreas.

Por se tratar de um Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, o presente

trabalho não se aterá as questões habitacionais que envolvam famílias de classe média e

alta, mas a sinalização desse assunto deverá servir como alerta para o poder público

municipal, pois não evidenciam apenas problemas habitacionais, mas também relacionados

ao planejamento e ao meio ambiente, e são potencializados quando inseridos no contexto

regional, por se tratar de um município integrante da RMSP e possuir em seu território um

significativo exemplar da Mata Atlântica.

Quanto aos 97 assentamentos restantes que foram considerados de interesse social

por apresentar rendimento médio familiar até 5 salários mínimos, foi feita uma análise física

e social que permitiu a classificação desses assentamentos em função do tipo de

intervenção (ANEXO 1) necessária para elevar as condições atuais a um patamar básico de

qualidade habitacional e urbana.

Desta maneira, foram consideradas as seguintes variáveis para caracterizar o

conceito de moradia digna:

Erradicação das situações de risco;

Acesso a infraestrutura básica adequada (energia elétrica, abastecimento de água,

esgoto sanitário, coleta de lixo domiciliar, iluminação pública e drenagem pluvial);

Acesso adequado a equipamentos sociais (escola, posto de saúde, espaços de

lazer, assistência social etc);

Condição da moradia em estado construtivo satisfatório;

Segurança quanto à propriedade do domicílio (regularidade fundiária).

Destes assentamentos 17 já estão incluídos no programa estadual Cidade Legal, que

tem por finalidade implementar, agilizar e desburocratizar as ações e os processos de

regularizações fundiárias de núcleos habitacionais.

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Quadro 1 - Assentamentos Incluídos no Programa Cidade Legal

Nº de referência no PLHIS Nome

2 Jardim Brilha

108 Chacara Arantes

53 Colinas de Mairiporã i

54 Colinas de Mairiporã ii

52 Jardim Gibeon

63 Jardim Henrique Martins

1 Jardim Fernão Dias

5 Joanina Rufolo

81 Jardim Odorico

72 Jardim Paulista

109 Jardim Santana

110 Jardim Spada

120 Jardim Esperança II (parte do Pinheiral)

13 Vila São José

32 Espólio Laurindo Felix da Silva

36 Sitio dos Pedrosos

78 Laureano Pereira Faro Filho

Fonte: Secretaria Municipal de Obras

1.1.1 PROJEÇÃO DE DEMANDAS

O cálculo da demanda futura por novos domicílios em Mairiporã baseou-se na

metodologia sugerida pelo Ministério das Cidades. Assim, primeiramente, foi definido o

horizonte temporal do PLHIS.

O horizonte temporal do PLHIS de Mairiporã será de 15 anos tomando o ano de

2013 como ano-zero. Assim, as ações deverão se iniciar oficialmente no ano de 2014

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estendendo-se até o ano de 2028. Ou seja, compreenderá o PPA atual e os próximos três

subsequentes.

A definição de metas e programas voltados para o atendimento à demanda

habitacional baseia-se na quantificação das necessidades habitacionais que compõem o

déficit e a inadequação habitacional, que demandam, respectivamente, novas moradias e

ações de urbanização onde houver carência de infraestrutura e diferentes graus de

precariedade.

É a partir da correlação com a projeção de crescimento demográfico do município

que se procederá à projeção das carências e necessidades habitacionais.

Os cálculos de projeção populacional, desta forma, basearam-se na metodologia

adotada pelo SEADE que considera variáveis de mortalidade, fecundidade e migração

regionais.

Tabela 2 - Projeção Populacional de Mairiporã

2008 2013 2018 2023 2028

População População População % População % População %

76.656 86.240 95.122 10,2 102.913 8,1 109.257 6,1

Fonte: Fundação Seade

Elaboração Oliver Arquitetura

Desta forma, seguindo-se os parâmetros de crescimento demográfico observados

acima, pode-se proceder à projeção quantitativa dos problemas habitacionais, tanto quanto

ao déficit, quanto à inadequação habitacional.

Deve-se, ainda, levar em conta que as projeções adiante apontadas consideram

apenas problemas habitacionais de domicílios com renda de até 5 salários mínimos.

Tabela 3 - Projeção do Déficit Habitacional

2013 2018 2023 2028

13.629 15.019 16.235 17.225

Fonte: Fundação João Pinheiro

Elaboração: Oliver Arquitetura

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Os mesmos parâmetros são usados para a projeção dos números referentes aos

componentes da inadequação habitacional, sempre observando-se o máximo de renda de 5

salários mínimos por domicílio.

Tabela 4 - Projeção da Inadequação Habitacional - Inadequação Fundiária

2013 2018 2023 2028

2.631 2.889 3.134 3.325

Fonte: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 5 - Projeção da Inadequação Habitacional - Adensamento Interno Excessivo

2013 2018 2023 2028

1.142 1.258 1.360 1.443

Fonte: Fundação João Pinheiro

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 6 - Projeção da Inadequação Habitacional - Ausência de Sanitário

2013 2018 2023 2028

104 115 124 132

Fonte: Fundação João Pinheiro

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 7 - Projeção da Inadequação Habitacional - Carência de Infraestrutura - Urbanização Simples

2013 2018 2023 2028

1.647 1.815 1.962 2.082

Fonte: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Elaboração: Oliver Arquitetura

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Tabela 8 - Projeção da Inadequação Habitacional - Carência de Infraestrutura - Urbanização Complexa

2013 2018 2023 2028

969 1.068 1.154 1.224

Fonte: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Elaboração: Oliver Arquitetura

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2 CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS E

INSTITUCIONAIS

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Para este estudo, entende-se que a capacidade institucional de um município

enquanto esfera do poder público mais próxima do cidadão se expressa no âmbito da

direção, gerência, administração e controle nas diferentes áreas de intervenção.

Desta forma, o adequado enfrentamento dos problemas municipais, quer

relacionados à infraestrutura, quer à cidadania e qualidade de vida, depende de

mecanismos constituídos de técnicos gabaritados e de representantes da sociedade sob as

mais diversas formas de representação.

Para que se observe o grau de aparelhamento do município neste aspecto, procede-

se ao acompanhamento da existência de determinados órgãos ou colegiados criados com o

objetivo de acompanhar a condução de determinado assunto ou problema ao longo do

tempo.

Para efeito do PMHIS, pode-se, desta forma, comparar a capacidade administrativa e

institucional do município com as carências habitacionais levantadas.

O quadro adiante demonstra a existência ou não de mecanismos normativos e legais

considerados essenciais à boa gestão no sentido de proteger o território de ocupação

desordenada em um cenário de ocupação constante.

Quadro 2 - Instrumentos de Gestão Implementados no Município de Mairiporã

Lei de Uso e

Ocupação do

Solo

Plano

Diretor

Planta de Valores

Imobiliários

Conselho

Código de

Obras

Código de

Posturas Turismo

Meio

Ambiente Habitação

Assistencia

Social

Não Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim

Fonte: Prefeitura Municipal de Mairiporã

A inexistência da Lei de Uso e Ocupação do Solo juntamente com a falta de

secretarias específicas para tratar assuntos habitacionais de planejamento constituem

fatores altamente limitantes à implementação de políticas habitacionais, refletindo

negativamente nas condições de ocupação urbana descritas no quadro abaixo.

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Quadro 3 - Informação a Respeito da Ocupação Urbana

Ocupação Urbana Existência

Existência de ocupação Urbana em Área Rural Sim

Existência de Loteamentos Urbanos sem Aprovação em Área Rural Sim

Existência de Loteamentos Aprovados por lei Sim

Existência de Indústria Localizada em Área Rural Sim

Existência de Áreas Urbanas Conurbadas Não

Fonte: Fundação SEADE

Muito embora haja em Mairiporã cadastrado um razoável número de informações

colhidas referentes aos assentamentos precários, há necessidade de que este cadastro seja

organizado e que tenha suas informações consolidadas. Dentro desta mesma perspectiva, é

preciso ressaltar que o levantamento sistemático da população e de seus domicílios ajudaria

a identificar os possíveis beneficiários de programas habitacionais e realizar o

monitoramento das áreas irregulares e invadidas.

A efetiva articulação entre a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, responsável

pelo Departamento de Habitação, Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Assistência

Social revelam um importante potencial no sistema de gestão do município, configurando

um núcleo bastante integrado que atua conjuntamente nas questões urbanísticas.

As deficiências encontradas na estrutura institucional e administrativa da Prefeitura

Municipal de Mairiporã para responder à questão da moradia, evidenciam política

habitacional pouco efetiva no que se refere à habitação de interesse social. Cabe ressaltar

que, ainda que deficiente tal estrutura não difere da realidade da grande maioria dos

municípios brasileiros, que se encontram em situação igual ou pior.

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3 ESTIMATIVA DE CUSTOS

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A questão habitacional em Mairiporã é com certeza um dos maiores problemas do

município e seu tratamento deve buscar o aproveitamento da infraestrutura existente e

utilizar, sempre que possível, as áreas com maior vocação residencial. A resolução do

problema habitacional de Mairiporã, dentro do horizonte deste Plano tem como parâmetros

principais minimizar os custos operacionais, responsabilidade social, eficiência ambiental e

satisfação da população.

Como forma de amenizar essa situação e consequentemente universalizar o acesso

à moradia digna a todos cidadãos de Mairiporã. Este capítulo se divide em duas partes: a

primeira com o objetivo de quantificar o custo para a produção de novas habitações tendo

em vista a redução do déficit habitacional, a segunda parte objetiva quantificar os custos

para adequação de unidades habitacionais em estado impróprio a moradia digna.

3.1 ATENDIMENTO AO DÉFICIT HABITACIONAL

Com o intuito de estimar o custo da construção de novas moradias em Mairiporã

para o suprimento do problema do déficit habitacional relativo à população de baixa renda,

foi feita a cotação de 3 diferentes padrões: habitação unifamiliar, habitação geminada e

habitação multifamiliar.

A Caixa Econômica Federal disponibiliza várias tipologias habitacionais em seu site,

mas para este trabalho foram selecionadas 3 tipologias edilícias que poderão ser exploradas

em diferentes possibilidades de urbanização de forma individual ou combinada.

O cálculo unitário para cada tipologia habitacional é feito através da seguinte função:

F(x) = (x . A) + BDI+ Cinfra + Cterreno

x = custo do m² da construção

A = área construída

Cinfra = custo da infraestrutura

Cterreno = custo do terreno

BDI = [(x . A)+ Cinfra]0,225

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O custo da construção da unidade habitacional pode ser desmembrado em 3 partes:

infraestrutura, BDI (bonificação e despesas indiretas) e custo de construção da área útil. A

este custo se adiciona o custo do terreno unitário.

O SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índice da Construção Civil cota

mensalmente, por estado da federação, o valor do m² de construção, em função do padrão

de acabamento e do tipo de unidade que se construa. Para todas as modalidades edilícias

apresentadas, o padrão escolhido foi o baixo.

Por exemplo, a modalidade unifamiliar que possui 1 pavimento, fundação baldrame e

é composta de: varanda, sala, 2 quartos, circulação, banheiro, cozinha, totalizando 46,15 m²

de área construída.

O custo publicado pelo SINAPI para esta tipologia em novembro de 2012 foi de

R$721,45 o m² o que , consequentemente, totalizaria o custo em R$33.294,92.

Já, o custo para urbanização do lote utilizado por unidade foi de R$5.664,10, com

base em estimativa de custo feito através da consulta da tabela de insumos publico pelo

SINAPI em novembro de 2012.

A este valor parcial de R$38.959,02 (construção + infraestrutura) aplicaram-se 22,5%

a titulo de BDI chegando-se a novo valor parcial de R$47.724,80.

O valor da aquisição do lote foi calculado com base na media aritmética da cotação

do valor comercial do metro quadrado do terreno em diferentes imobiliárias, na qual, o valor

mínimo e máximo foram excluídos, chegando ao custo de de R$64,43 o m² do terreno em

Mairiporã.

Finalmente, a este último valor parcial, acresceu-se o valor de R$12.886,00 como

custo do terreno, em razão do produto do valor do metro quadrado estimado no município a

área de 200 m²; lote mínimo exigido para este padrão habitacional, chegando-se ao valor

total de R$ 60.610,80.

As estimativas de custo para cada tipologia estão apresentadas a seguir.

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3.1.1 HABITAÇÃO UNIFAMILIAR

A tipologia unifamiliar possui 1 pavimento, fundação baldrame e é composta de:

varanda, sala, 2 quartos, circulação, banheiro, cozinha, totalizando 46,15 m² de área

construída. Conforme planta abaixo.

Para implantação desta tipologia, será necessária a aquisição de terreno com área

mínima de 200 m² e testada de 10m.

Figura 1 - Planta Baixa - Padrão Unifamiliar

Fonte: SINAPI (dezembro de 2012)

Tabela 9 - Estimativa de Custo - Padrão Unifamiliar

Componentes Custo Unitário

Urbanização do

Terreno

Esgoto¹ R$539,54

Drenagem e pavimentação¹ R$4.887,00

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Abastecimento de água¹ R$237,56

Iluminação pública¹ R$821,79

Custo total para urbanização do lote R$5.664,10

Aquisição de lote² R$12.886,00

Edificação da

Habitação

Unidade habitacional pronta¹ (46,15 m²) R$33.294,92

Cesta de materiais¹ (31,67 m²) R$7.703,73

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

²Média do custo do valor do metro quadrado do terreno pesquisado em diferentes imobiliárias no município (fevereiro de 2013)

Elaboração: Oliver Arquitetura

Neste caso, uma unidade habitacional no município, considerando a urbanização

completa do lote, tem um máximo estimado ao redor de R$60.610,80 (unidade pronta) a um

mínimo ao redor de R$26.253,83 (cesta básica de material de construção sem mão de

obra).

Tabela 10 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Unifamiliar

Tipo de

Produção

Padrão de

Acabamento

Custo do m² da

Construção¹

Área

Construída

(m²)

Área Útil

(m²)

Custo de Urbanização

do Lote BDI (22,5%)

Aquisição do

lote Total

Empreitada Baixo R$721,45 46,15 41,91 R$5.664,10 R$8.765,78 R$12.886,00 R$60.610,80

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

Elaboração: Oliver Arquitetura

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3.1.2 HABITAÇÃO GEMINADA

A moradia geminada, conta com 2 pavimentos. No primeiro pavimento: sala,1 quarto

e cozinha e segundo pavimento: 2 quartos, circulação e banheiro, totalizando 56,50 m² de

área construída.

Figura 2 - Planta do Térreo - Padrão Geminado

Fonte: SINAPI (dezembro de 2012)

Figura 3 - Planta do Pavimento Superior - Padrão Geminado

Fonte: SINAPI (dezembro de 2012)

Abaixo estão descritos os custos estimados para o caso do padrão tipológico casa

geminada, considerando 6 unidades habitacionais de 56,50 m² em terreno de 600 m².

Tabela 11 - Estimativa de Custo - Padrão Geminado

Componentes Custo Unitário

Urbanização

do Terreno

Esgoto¹ R$159,16

Drenagem e pavimentação¹ R$3.258,00

Abastecimento de água¹ R$158,37

Iluminação pública¹ R$550,60

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Custo total para urbanização do lote R$4.126,13

Aquisição de lote² R$6.443,00

Edificação da

Habitação Unidade habitacional pronta¹ (56,50 m²) R$45.172,31

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

²Média do custo do valor do metro quadrado do terreno pesquisado em diferentes imobiliárias no município (fevereiro de 2013)

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 12 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Geminado

Tipo de

Produção

Padrão de

Acabamento

Custo do m² da

Construção¹

Área Construída

(m²)

Área Útil

(m²)

Custo de Urbanização

do Lote BDI (22,5%)

Aquisição

do lote Total

Empreitada Baixo R$ 799,51 56,50 41,35 R$ R$4.126,13 R$11.092,15 R$6.443,00 R$66.833,60

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

Elaboração: Oliver Arquitetura

3.1.3 HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR

Essa tipologia corresponde a edifício residencial multifamiliar com pilotis, sem

elevador. O edifício possui: pilotis (com apartamento de porteiro), 4 pavimentos tipo (com 4

unidades cada) e cobertura (com 2 unidades). Unidade tipo: sala, 2 quartos, circulação,

banheiro, cozinha, área de serviço, quarto e wc empregada. Área útil: 51,08m2.

Figura 4 - Planta Baixa do Pavimento Tipo - Padrão Multifamiliar

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Fonte: SINAPI (dezembro de 2012)

A Tabela a seguir apresenta os custos estimados para o caso da tipologia

habitacional multifamiliar, considerando 19 unidades habitacionais de 51,08 m² em terreno

de 800 m².

Tabela 13 - Estimativa de Custo - Padrão Multifamiliar

Componentes Custo Unitário

Urbanização

do Terreno

Esgoto¹ R$263,87

Drenagem e pavimentação¹ R$643,03

Abastecimento de água¹ R$31,26

Iluminação pública¹ R$108,13

Custo total para urbanização do lote R$1.046,29

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Aquisição de lote² R$2.712,84

Edificação da

Habitação Unidade habitacional pronta¹ (51,08 m²) R$35.190,54

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

²Média do custo do valor do metro quadrado do terreno pesquisado em diferentes imobiliárias no município (fevereiro de 2013)

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 14 - Composição dos Custos Unitários - Padrão Multifamiliar

Tipo de

Produção

Padrão de

Acabamento

Custo do m²

da construção¹ Área útil (m²)

Custo de

Urbanização do Lote

BDI

(22,5%)

Aquisição

de lote Total

Empreitada Baixo R$ 688,93* 51,08 R$1.046,29 R$8.153,29 R$2.712,84 R$47.102,96

Fonte: ¹SINAPI (dezembro de 2012)

Elaboração: Oliver Arquitetura

3.1.4 ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

Para a implantação dessas novas unidades habitacionais o Plano Diretor Municipal

reserva áreas chamadas ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social que são destinadas

exclusivamente para atender as demanda habitacionais de baixa renda. O Plano Diretor

Municipal subdividiu as ZEIS em duas categorias: ZEIS 1 e ZEIS 2.

As ZEIS 1 correspondem as áreas ocupadas por domicílios de baixa renda

consolidáveis que necessitam de regularização fundiária e recuperação urbanística. Já as

ZEIS 2 são áreas vagas ou porções do território destinadas à implantação de programas

habitacionais de interesse social.

A urbanização para baixa renda com a possibilidade de 3 padrões diferentes incidirá

em densidades habitacionais distintas , tendo em vista a possibilidade de ajuste em função

das normativas urbanísticas em vigor no município.

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3.2 ATENDIMENTO AS INADEQUAÇÕES HABITACIONAIS

A inadequação habitacional se configura a partir de 4 componentes básicos, cujos

custos devem ser analisados e aplicados separadamente. São eles:

adensamento interno excessivo;

ausência de sanitário;

carência de infraestrutura;

inadequação fundiária.

Para adensamento excessivo e domicílios sem banheiro, serão necessárias

intervenções que envolvem custos de construção civil. Para estimativa de custo foram

utilizados dados do SINAPI para dezembro de 2012.

Quanto a inadequação fundiária e carência de infraestrutura, optou-se pela utilização

dos valores do PLANHAB para assentamentos irregulares e moradias com carência de

infraestrutura.

Também de acordo com o PLANHAB, para todos os tipos de inadequação

habitacional, deve ser aplicado um valor determinado a título de trabalho social.

3.2.1 ADENSAMENTO INTERNO EXCESSIVO E AUSÊNCIA DE SANITÁRIO

Como solução para o adensamento interno excessivo dos domicílios, optou-se por

sua ampliação em 16m² em sistema de autoconstrução.

O custo apontado pelo SINAPI referente a dezembro de 2012 para a cesta básica

fixa de materiais de construção civil, padrão popular, com especificações mínimas, é de

R$266,25 por m². O custo de uma ampliação de 16m², portanto, é de R$4.260,00.

Por tratar-se de um processo de autoconstrução, não cabe para este valor a

incidência de BDI de 22,5%.

A este custo, adicionaram-se R$300,00 a título de trabalho social, conforme diretrizes

do PLANHAB, chegando-se, portanto, ao custo total de R$4.560,00.

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Também segundo o SINAPI, o custo apontado para a construção de uma unidade

sanitária de 3,12m², padrão popular, com especificações mínimas, é de R$1.638,88 o m²,

perfazendo desta forma um custo de R$5.113,30.

A este custo cabe a incidência de BDI de 22,5% por tratar-se de produção por

empreiteira. O custo final, portanto, é de R$6.263,79 que, adicionando-se R$300,00 para o

trabalho social, perfaz R$6.563,79.

As tabelas abaixo sintetizam os custos destes 2 tipos de intervenção.

Tabela 15 - Composição de Custos - Unidade Sanitária e Reforma ou Ampliação

Tipo de

Produção

Tipo de

Produção

Custo do m² da

construção¹ Área (m²) BDI (22,5%)

Trabalho

Social Custo Total

Unidade

Sanitária Empreitada R$1.638,88 3,12 R$1.150,49 R$300,00 R$6.563,79

Reforma ou

Ampliação Autoconstrução R$266,25 16,00 - R$300,00 R$4.560,00

Fonte: SINAPI (dezembro de 2012)

Elaboração: Oliver Arquitetura

3.2.2 CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA

Conforme já mencionado, o tipo de urbanização aplicável em um município, em

função de suas necessidades, pode ser simples ou complexo.

O município de Mairiporã contempla a necessidade dos dois tipos de urbanização e

cotou-se os custos a partir de dados do PLANHAB. Estes dados apontaram um custo de

R$5.500,00 para urbanização simples e R$11.000,00 para urbanização complexa, por

domicílio, que acrescido de R$300,00 a título de trabalho social, chegou a R$5.800,00 e

R$11.300,00 respectivamente.

Quanto a regularização fundiária, utilizou-se também dados do PLANHAB para

estimar o custo unitário. Este custo foi estimado em R$300,00. A este custo, procede-se ao

acréscimo de R$300,00 a título de trabalho social, elevando-o destas forma a R$600,00.

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3.3 CONSOLIDAÇÃO DOS CUSTOS PARA ATENDIMENTO DAS NECESSIDADE

HABITACIONAIS DE MAIRIPORÃ

A partir dos quantitativos apurados nos itens anteriores, procede-se neste item à

contabilização dos custos totais atuais para a superação dos problemas habitacionais de

Mairiporã, sempre tendo em vista que o alcance deste Plano vincula-se ao recorte de limite

de 5 salários mínimos como renda total por domicílio.

Apurados os custos atuais, procedeu-se também à projeção destes custos para os

anos 2018, 2023, 2028, considerando-se para isto os índices de crescimento demográfico já

apontados neste relatório.

3.3.1 CUSTO TOTAL PARA SUPERAÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL

O déficit habitacional (déficit básico + remoções) atual apurado no município de

Mairiporã é de 13.629 unidades.

Os três padrões de construção indicadas foram: unifamiliar, geminada e multifamiliar.

A ocupação horizontal por sua vez previu 2 alternativas de construção: unidades de

46,15m² e de 56,50m².

Optando-se apenas por uma das 3 opções (unifamiliar de 46,50m², geminada de

56,50m² ou multifamilar de 51,08m²), apuraram-se os valores apontados na tabela adiante.

Tabela 16 - Custo Unitário e Total para Superação do Déficit Habitacional - 2013

Tipologias Edilícias Unifamiliar 46,15m² Geminada 56,50m² Multifamiliar 51,08m²

Valor Unitário R$60.610,80 R$66.833,60 R$47.102,96

Valor Total R$ 826.064.593,20 R$ 910.875.134,40 R$ 641.966.241,84

Fontes: SINAPI e FJP

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3.3.2 CUSTO TOTAL PROJETADO PARA SUPERAÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL

Apurado o custo total atual da intervenção para as 3 possibilidades apontadas,

procedeu-se à projeção para o final dos 3 quinquênios seguintes, conforme apontado na

tabela adiante.

Tabela 17 - Custo Total Projetado - Déficit Habitacional Básico

Tipologias Edilícias Unifamiliar 46,15m² Geminada 56,50m² Multifamiliar 51,08m²

Valor Total 2013 R$ 826.064.593,20 R$ 910.875.134,40 R$ 641.966.241,84

Valor Total 2018 R$ 910.313.605,20 R$ 1.003.773.838,40 R$ 707.439.356,24

Valor Total 2023 R$ 984.016.338,00 R$ 1.085.043.496,00 R$ 764.716.555,60

Valor Total 2028 R$ 1.044.021.030,00 R$ 1.151.208.760,00 R$ 811.348.486,00

Fontes: SINAPI e FJP

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3.3.3 CUSTO TOTAL PARA SUPERAÇÃO DA INADEQUAÇÃO HABITACIONAL

A inadequação habitacional, conforme já mencionado neste relatório, se esteia em 4

componentes de deficiência: adensamento interno excessivo, ausência de sanitário,

carência de infraestrutura e inadequação fundiária.

O custo das intervenções para cada um destes componentes foi apontado no

capítulo anterior.

Da combinação destes números resultou o custo total das intervenções por

componente, conforme apontado na tabela adiante.

Tabela 18 - Custo Unitário e Total - Inadequação Habitacional - 2013

Componente Inadequação

Fundiária

Adensamento

Interno Excessivo

Ausência de

Sanitário

Carência de Infraestrutura

Urbanização

Simples

Urbanização

Complexa

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Nº de Intervenções

Necessárias 2.631 1.142 104 1.647 969

Valor Unitário R$ 600,00 R$ 4.560,00 R$ 6.563,79 R$ 5.800,00 R$ 11.300,00

Valor Total R$ 1.578.600,00 R$ 5.207.520,00 R$ 682.634,16 R$ 9.552.600,00 R$ 10.949.700,00

Fontes: SINAPI, FJP e PLANHAB

Elaboração: Oliver Arquitetura

3.3.4 CUSTO TOTAL PROJETADO PARA SUPERAÇÃO DA INADEQUAÇÃO

HABITACIONAL

Apurado o custo total atual de intervenção para os 4 componentes de inadequação

habitacional, procedeu-se à projeção para o final dos 3 quinquênios seguintes, conforme

apontado na tabela adiante.

Tabela 19 - Custo Total Projetado - Inadequação Habitacional

Componente Inadequação

Fundiária

Adensamento

Interno Excessivo

Ausência de

Sanitário

Carência de Infraestrutura

Urbanização

Simples

Urbanização

Complexa

Valor Total 2013 R$ 1.578.600,00 R$5.207.520,00 R$682,634,16 R$ 9.552.600,00 R$ 10.949.700,00

Valor Total 2018 R$ 1.739.400,00 R$5.736.480,00 R$754.835,85 R$ 10.527.000,00 R$ 12.068.400,00

Valor Total 2023 R$ 1.880.400,00 R$6.201.600,00 R$813.909,96 R$ 11.379.600,00 R$ 13.040.200,00

Valor Total 2028 R$ 1.995.000,00 R$6.580.080,00 R$866.420,28 R$ 12.075.600,00 R$ 13.831.200,00

Fontes: SINAPI, FJP e PLANHAB

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4 PROGRAMAS HABITACIONAIS PARA O

ENFRENTAMENTO DOS PROBLEMAS

HABITACIONAIS

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4.1.1 LINHAS PROGRAMÁTICAS

Uma vez diagnosticados os principais problemas habitacionais de Mairiporã, passou-

se à análise dos instrumentos disponibilizados pelo Poder Público para seu equacionamento

e solução.

Primeiramente optou-se pela enumeração das Linhas Programáticas estabelecidas

no PlanHab para o atendimento a problemas habitacionais no âmbito municipal. É nelas que

estão contidos os programas e ações a que todos os municípios brasileiros têm acesso para

que, em função de suas características e especificidades, possam articular agentes

promotores e financeiros públicos e privados na solução de problemas habitacionais.

Uma vez apresentadas as Linhas Programáticas em termos gerais, poder-se-á

apontá-las para os problemas específicos de Mairiporã, analisando-se quais seriam

aplicáveis em função das características locais.

Esta análise específica para Mairiporã será desenvolvida em item específico neste

relatório e será, inclusive, o cerne das estratégias de ação que ora se desenvolvem.

A metodologia adotada pelo PlanHab para a questão habitacional se esteia nas 5

linhas programáticas a seguir:

LPA 1 - Linha Programática de Atendimento para Integração Urbana de Assentamentos

Precários e Informais;

LPA 2 - Linha Programática de Atendimento para Produção e Aquisição de Habitação;

LPA 3 - Linha Programática de Atendimento para Melhoria da Unidade Habitacional;

LPA 4 - Linha Programática de Atendimento para Assistência Técnica;

LPA 5 - Linha Programática de Atendimento para o Desenvolvimento Institucional.

Estas linhas programáticas pretendem alcançar todas as providências aplicáveis ao

equacionamento dos problemas habitacionais, quer em termos de provisão, adequação e

urbanização (LPA 1, LPA 2 e LPA 3), quer em termos normativos e institucionais (LPA 4 e

LPA 5).

Passa-se a analisar cada uma delas.

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4.1.2 LPA 1 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA INTEGRAÇÃO

URBANA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INFORMAIS

A LPA 1 abrange programas e subprogramas destinados ao atendimento de

necessidades existentes no universo dos assentamentos precários e irregulares,

compreendendo:

abertura ou consolidação do sistema viário;

implantação de infraestrutura completa;

reparcelamento do solo;

viabilização da regularização fundiária;

execução de obras de consolidação geotécnica;

construção de equipamentos sociais;

promoção de melhorias habitacionais.

A LPA 1 se desdobra em 2 programas:

Regularização Fundiária de Assentamentos Informais;

Regularização Fundiária de Assentamentos Precários.

O programa de Regularização Fundiária de Assentamentos Precários, por sua vez,

pode se desdobrar em 2 subprogramas:

Regularização Urbanística de Assentamentos Precários;

Regularização Fundiária de Assentamentos Precários.

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O subprograma de Regularização Urbanística de Assentamentos Precários, sempre

de acordo com o PlanHab, trata de efetivar a inclusão territorial dos seus moradores,

predominantemente de baixa renda, por meio de ações que assegurem melhorias em suas

condições de vida através:

da oferta de infraestruturas de saneamento básico e drenagem, articuladas com o

sistema viário e de espaços públicos conectados com as vias de entorno;

da implantação, quando possível e necessária, de equipamentos básicos, em especial de

lazer, saúde e educação;

da prestação de serviços públicos que promovam o desenvolvimento humano e

comunitário;

da provisão de moradias para reconstrução de unidades afetadas pelas obras e para

desadensamento;

do financiamento para aquisição de material de construção, com articulação com serviços

de assistência técnica.

O subprograma de Regularização Fundiária de Assentamentos Precários, por sua

vez, consiste na promoção de regularização de posse e parcelamento do solo dos

assentamentos precários. O objetivo deste subprograma, conforme diretrizes do PlanHab, é

garantir a inclusão territorial e segurança de posse aos moradores de assentamentos

precários,

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localizados em terras públicas ou privadas, por meio da regularização sustentável baseada

em soluções jurídicas, físico-urbanísticas, sociais, administrativas, ambientais e de registro

imobiliário.

Os programas e subprogramas abrangidos pela LPA 1 podem para sua melhor

aplicabilidade se articular com outros programas e ações, tais como:

melhorias habitacionais;

produção de novas moradias;

contenção de novas ocupações (invasões);

eliminação e gerenciamento de situações de risco;

manutenção e controle urbano;

apoio à remoção temporária e indenização.

4.1.3 LPA 2 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA PRODUÇÃO E

AQUISIÇÃO DE HABITAÇÃO

A LPA 2 tem como objetivo ofertar novas unidades habitacionais para reduzir o déficit

habitacional e para responder à demanda habitacional futura através da promoção pública,

privada e por autogestão popular.

Para alcançar seus objetivos, a LPA 2 abrange 5 programas, quais sejam:

Promoção de Novas Unidades Habitacionais Urbanas;

Promoção Pública de Locação Social de Unidades Habitacionais em Centros Históricos e

Áreas Urbanas Consolidadas;

Promoção Pública de Loteamentos Urbanos com Oferta de Materiais de Construção e

Assistência Técnica;

Aquisição de Unidades Habitacionais Existentes;

Promoção Pública ou por Autogestão de Unidades Habitacionais Rurais.

O Programa para Promoção de Novas Unidades Habitacionais Urbanas, por sua vez,

desdobra-se em 5 subprogramas:

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Promoção Pública de Unidades Habitacionais Urbanas;

Promoção Pública de Unidades Habitacionais Urbanas para Arrendamento;

Promoção Pública de Unidades Habitacionais em Áreas Urbanas Centrais;

Promoção por Autogestão de Unidades Habitacionais Urbanas;

Promoção Privada de Unidades Habitacionais Urbanas.

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O programa Promoção de Novas Unidades Habitacionais Urbanas pode ser

promovido pelos setores público ou privado e ainda por autogestão. A Prefeitura pode

estabelecer parcerias com o setor privado para produção de novas moradias ou até apoiá-lo

em ações como, por exemplo, articular a obtenção de financiamentos públicos para

produção privada voltada a habitações de interesse social.

4.1.4 LPA 3 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA MELHORIA DE

UNIDADE HABITACIONAL

A LPA 3 - Linha Programática de Atendimento para Melhoria de Unidade

Habitacional - vem ao encontro das necessidades da população de baixa renda cujas

habitações financiadas e autoconstruídas permanecem inacabadas ou apresentam baixa

qualidade técnica e arquitetônica.

Desta forma, de acordo com os dispositivos do PlanHab, a LPA 3 tem como objetivo

“viabilizar o acesso a materiais de construção e serviços de assistência técnica para

execução, conclusão, reforma e ampliação de unidades habitacionais promovidas pela

população, de modo a garantir boas condições de habitabilidade e salubridade, uso

adequado de materiais e técnicas construtivas, valorização arquitetônica e inserção urbana

adequada”.

Trata-se de expediente diretamente ligado à LPA 4 - Linha Programática de

Atendimento para Assistência Técnica.

Os programas abrangidos pela LPA 3 estão demonstrados a seguir.

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4.1.5 LPA 4 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA ASSISTÊNCIA

TÉCNICA

Como mencionado anteriormente, a LPA 4 - Linha Programática de Atendimento

para Assistência Técnica - está diretamente ligada à LPA 3, sendo inclusive necessária para

sua viabilização. Sem que se oferecessem serviços de assistência técnica, as ações

previstas na LPA 3 poderiam resultar insuficientes e incompletas. O acesso a materiais de

construção, por exemplo, não implica necessariamente que se saiba a melhor maneira de

usá-lo, assim como a bem executada reforma não garante a regularidade jurídica da

habitação.

A assistência técnica pode ser oferecida pelos governos municipais e estaduais que

podem utilizar seus quadros técnicos e estabelecer convênios fora da esfera do poder

público.

A LPA 4 objetiva ofertar serviços de assistência técnica em áreas como arquitetura,

engenharia, assuntos jurídicos, serviço social e contabilidade, tudo objetivando que a

intervenção urbana seja regular em tudo que lhe diga respeito.

4.1.6 LPA 5 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA O

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A LPA 5 - Linha Programática de Atendimento para o Desenvolvimento Institucional -

visa a apoiar o poder público no aprimoramento de toda a engrenagem local de gestão da

questão habitacional.

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Segundo o PlanHab, para tanto, devem-se desenvolver ações e projetos, tais como:

Revisão ou elaboração dos marcos regulatórios;

Organização institucional;

Capacitação profissional de técnicos;

Realização de estudos e pesquisas sobre o déficit habitacional;

Elaboração de outros planos de articulação com o PLHIS;

Articulação regional;

Estudos de atualização da planta genérica de valores e consequente ajuste do IPTU.

Como se observa, trata-se do fortalecimento da gestão municipal da questão

habitacional, abordando-se aspectos legais, de capacitação profissional, de planejamento,

de atualização das informações e de inter-relação com municípios da região.

4.2 APLICAÇÃO DAS LINHAS PROGRAMÁTICAS PROGRAMAS E AÇÕES

Em consonância com as diretrizes do SNH e do PlanHab, para cada problema

habitacional identificado no município devem ser formuladas propostas baseadas nas linhas

programáticas e em seus respectivos programas e subprogramas.

Dentro deste expediente de definição de programas, subprogramas e ações, devem

ser descritos seus nomes, objetivos, público alvo, fonte de recursos, horizonte temporal,

órgão coordenador e órgãos envolvidos.

Nesse contexto, devem ser definidas prioridades de projetos e ações e de população

atendida, sendo que neste último aspecto, optou-se por considerarem-se faixa salarial e

vulnerabilidade social.

A ausência neste relatório de alguns programas ou subprogramas anteriormente

mencionados se justifica em sua inaplicabilidade nos problemas específicos de Mairiporã.

Há também casos em que, havendo intervenções previstas em 2 LPA, optou-se pela

utilização de apenas uma delas.

Passa-se, portanto, à definição das providências a serem tomadas no município de

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Mairiporã para o equacionamento e solução gradual de seus problemas habitacionais.

4.2.1 LPA 1 - INTEGRAÇÃO URBANA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E

INFORMAIS

4.2.1.1 Subprograma de Regularização Fundiária de Assentamentos Precários

Objetivo: assegurar a posse e a propriedade definitiva das moradias por parte de seus

ocupantes em áreas passíveis de consolidação.

Justificativa: promover a regularização jurídica e fundiária de lotes informais e garantir neste

processo o princípio da gratuidade processual e cartorial.

Agentes Envolvidos: Prefeitura Municipal (agente promotor), Caixa Econômica Federal

(agente operador e financeiro) e Cartório de Registro de Imóveis.

Locais-alvo: os assentamentos consolidados e consolidáveis. São eles:Jardim Fernão Dias,

Joanina Ruffolo, Durval F. Villalva, Recanto MM, Marcelino Marcondes de Mello, Rua dos

Eucaliptos, Vila São José, Vila Arnoni, Sítio Santa Luzia, Sítio Cachoeira, Espólio Dullio

Lorenzi, Bendita Marciano Bueno - Gleba B, Benedita Marciano Bueno - Gleba I, Arnaldo

Marciano Bueno - C, José Benedito da Silva Gleba H, Babil Marciano Bueno, Espólio de

Laurindo Felix da Silva, Espraiadas de José da Silva Lopes, Sítio dos Pedrosos, Jardim

Okinaga (Mato Dentro), Jardim Suely, Mil Flores, Jardim Gibeon, Colinas de Mairiporã I,

Colinas de Mairiporã II, Jardim Henrique Martins, Condomínio Lareira, Jardim Paulista,

Jardim Vaneza, Laureano Pereira Faro Filho e Outros, Jardim Odorico, Inácio Rodrigues da

Cunha, Parque Florestal Marciano, Jardim Nippon, Jardim Okinaga, Jardim Maria Eugênia,

Condomínio Santa Clara, Koga, Bairro dos Remédios, Bairro dos Bentos, Vila Hípica,

Chácara Arantes, Jardim Santana, Jardim Spada, Pirucaia, Mitra Diocesana, Jardim

Pinheiral, Jardim Lucia I, Sol Nascente, Jardim Neri Marmelo - A, Marmelo B.

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Priorização1:

Tabela 20 - Tabela de Prioridades

Nº Assentamentos

Sis

tem

a

Esg

oto

A

bast

ecim

ent

o de

Águ

a

Ene

rgia

Elé

tric

a

Dre

nage

m

Col

eta

de li

xo

Ilum

inaç

ão

Púb

lica

Nív

el d

e

Car

ênci

a

Prio

ridad

e

73 Jardim Vaneza (Terra Preta)

5

Alta

Prio

ridad

e

78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros

5

85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11

5

89 Jardim Okinaga

5

95 Condomínio Santa Clara

5

100 Koga

5

9 Recanto M M

4

10 Marcelino Marcondes de Mello (Capovinha)

4

26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B

4

27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I

4

28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C

4

29 José Benedito da Silva Gleba H

4

30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba J

4

34 Espraiadas de José da Silva Lopes (Jundiaizinho)

4

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro)

4

43 Jardim Suely (Olho D'água)

4

44 Mil Flores (Jundiaizinho)

4

1 critério baseado em índice de vulnerabilidade

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83 Inácio Rodrigues da Cunha

4

101 Bairro dos Remédios

4

102 Bairro dos Bentos

4

106 Vila Hípica 22

4

109 Jardim Santana (Capoavinha)

4

112 Pirucaia

4

117 Mitra Diocesana

4

127 Sol Nascente

4

134 - B Marmelo

5

134 - A Marmelo

5

22 Sítio Cachoeira

5

67 Condomínio Lareira

4

6 Durval F. Villalva (Barreiro)

3

Méd

ia P

riorid

ade

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e Palmeiras (Capovinha)

3

14 Vila Arnoni (Rio Acima)

3

17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima)

3

24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá)

3

32 Espólio de Laurindo Felix da Silva (Rio Acima)

3

36 Sítio dos Pedrosos

3

53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta)

3

54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta)

3

72 Jardim Paulista (Terra Preta)

3

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86 Jardim Nippon (Terra Preta)

3

93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima)

3

110 Jardim Spada (Capoavinha)

3

125 Jardim Lucia I

3

135 Jardim Neri

3

1 Jardim Fernão Dias (Moinho)

2

5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes)

2

13 Vila São José (Rio Acima)

2

52 Jardim Gibeon (Terra Preta)

2

81 Jardim Odorico (Capoavinha)

2

63 Jardim Henrique Martins (Capoavinha)

1

Bai

xa P

riorid

ade

120 Jardim Pinheiral

1

108 Chácara Arantes

0

Elaboração: Oliver Arquitetura

Faixa de Renda do Público-alvo: até 5 SM.

Fonte das Informações: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos.

Custo Unitário da Intervenção: R$300,00 pela regularização fundiária e R$300,00 pelo

trabalho técnico social - TOTAL: R$600,002.

2 Estimativa PLANHAB

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Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS e FGTS, Secretaria de Habitação do Estado

de São Paulo e Prefeitura Municipal - FMHIS.

Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários -

FNHIS

Pró-moradia - FGTS

Governo Estadual:

Cidade Legal

Percentual Proposto de Participação: 80% Governo Federal e 20% Prefeitura Municipal.

Quantitativos:

Tabela 21 - Custos para Regularização Fundiária por Bairro

Nº Assentamentos Quantidade Valor

22 Sítio Cachoeira 5 R$ 3.000,00

73 Jardim Vaneza (Terra Preta) 39 R$ 23.400,00

78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros 10 R$ 6.000,00

85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11 10 R$ 6.000,00

89 Jardim Okinaga 10 R$ 6.000,00

95 Condomínio Santa Clara 5 R$ 3.000,00

100 Koga 30 R$ 18.000,00

134 - A Marmelo 10 R$ 6.000,00

134 - B Marmelo 16 R$ 9.600,00

9 Recanto M M 10 R$ 6.000,00

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10 Marcelino Marcondes de Mello (Capovinha) 21 R$ 12.600,00

26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B 15 R$ 9.000,00

27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I 15 R$ 9.000,00

28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C 15 R$ 9.000,00

29 José Benedito da Silva Gleba H 15 R$ 9.000,00

30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba J 15 R$ 9.000,00

34 Espraiadas de José da Silva Lopes (Jundiaizinho) 30 R$ 18.000,00

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) 10 R$ 6.000,00

43 Jardim Suely (Olho D'água) 10 R$ 6.000,00

44 Mil Flores (Jundiaizinho) 76 R$ 45.600,00

67 Condomínio Lareira 7 R$ 4.200,00

83 Inácio Rodrigues da Cunha 30 R$ 18.000,00

101 Bairro dos Remédios 25 R$ 15.000,00

102 Bairro dos Bentos 30 R$ 18.000,00

106 Vila Hípica 22 15 R$ 9.000,00

109 Jardim Santana (Capoavinha) 82 R$ 49.200,00

112 Pirucaia 10 R$ 6.000,00

117 Mitra Diocesana 15 R$ 9.000,00

127 Sol Nascente 25 R$ 15.000,00

6 Durval F. Villalva (Barreiro) 13 R$ 7.800,00

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e Palmeiras (Capovinha) 30 R$ 18.000,00

14 Vila Arnoni (Rio Acima) 32 R$ 19.200,00

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17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) 10 R$ 6.000,00

24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá) 51 R$ 30.600,00

32 Espólio de Laurindo Felix da Silva (Rio Acima) 45 R$ 27.000,00

36 Sítio dos Pedrosos 80 R$ 48.000,00

53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta) 189 R$ 113.400,00

54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta) 189 R$ 113.400,00

72 Jardim Paulista (Terra Preta) 39 R$ 23.400,00

86 Jardim Nippon (Terra Preta) 245 R$ 147.000,00

93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima) 41 R$ 24.600,00

110 Jardim Spada (Capoavinha) 150 R$ 90.000,00

125 Jardim Lucia I 160 R$ 96.000,00

135 Jardim Neri 16 R$ 9.600,00

1 Jardim Fernão Dias (Moinho) 110 R$ 66.000,00

5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes) 30 R$ 18.000,00

13 Vila São José (Rio Acima) 72 R$ 43.200,00

52 Jardim Gibeon (Terra Preta) 310 R$ 186.000,00

81 Jardim Odorico (Capoavinha) 35 R$ 21.000,00

63 Jardim Henrique Martins (Capoavinha) 63 R$ 37.800,00

120 Jardim Pinheiral 100 R$ 60.000,00

108 Chácara Arantes 15 R$ 9.000,00

Total 2631 R$ 1.578.600,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

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Projeção Quantitativa e Financeira:

Tabela 22 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades por Período Aumento de Custo por Período

2013/2016 2.631 R$ 1.578.600,00 - -

2017/2020 2.899 R$ 1.739.400,00 268 R$ 160.800,00

2021/2024 3.134 R$ 1.880.400,00 235 R$ 141.000,00

2025/2028 3.325 R$ 1.995.000,00 191 R$ 114.600,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Cronograma Proposto:

Tabela 23 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo

PPA Unidades Custo GF3 (80%) Custo GM4 (20%) Custo Total

2013/2016 R$ 151.545,60 R$ 37.886,40 R$ 189.432,00 R$ 151.545,60

2017/2020 R$ 517.780,80 R$ 129.445,20 R$ 647.226,00 R$ 517.780,80

2021/2024 R$ 479.894,40 R$ 119.973,60 R$ 599.868,00 R$ 479.894,40

2025/2028 R$ 113.659,20 R$ 28.414,80 R$ 142.074,00 R$ 113.659,20

Total R$ 1.262.880,00 R$ 315.720,00 R$ 1.578.600,00 R$ 1.262.880,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

4.2.1.2 Subprograma de Regularização Urbanística de Assentamentos Precários

Objetivo: atender às moradia, passiveis de consolidação, que não dispõe de infraestrutura

adequada.

3 Governo Federal

4 Governo Municipal

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Justificativa: os investimentos em infraestrutura nas últimas décadas foram insuficiente para

acompanhar integralmente a expansão da mancha urbana, o quê provocou carência em

2.616 domicílios com renda familiar de até 5 salários mínimos.

Agentes Envolvidos: Prefeitura Municipal (agente promotor), Caixa Econômica Federal

(agente operador e financeiro).

Locais-alvo: os assentamentos consolidáveis. São eles:Jardim Fernão Dias, Joanina

Ruffolo, Durval F. Villalva, Recanto MM, Marcelino Marcondes de Mello, Rua dos Eucaliptos,

Vila São José, Vila Arnoni, Sítio Santa Luzia, Sítio Cachoeira, Espólio Dullio Lorenzi, Bendita

Marciano Bueno - Gleba B, Benedita Marciano Bueno - Gleba I, Arnaldo Marciano Bueno -

C, José Benedito da Silva Gleba H, Babil Marciano Bueno, Espólio de Laurindo Felix da

Silva, Espraiadas de José da Silva Lopes, Sítio dos Pedrosos, Jardim Okinaga (Mato

Dentro), Jardim Suely, Mil Flores, Jardim Gibeon, Colinas de Mairiporã I, Colinas de

Mairiporã II, Jardim Henrique Martins, Condomínio Lareira, Jardim Paulista, Jardim Vaneza,

Laureano Pereira Faro Filho e Outros, Jardim Odorico, Inácio Rodrigues da Cunha, Parque

Florestal Marciano, Jardim Nippon, Jardim Okinaga, Jardim Maria Eugênia, Condomínio

Santa Clara, Koga, Bairro dos Remédios, Bairro dos Bentos, Vila Hípica, Jardim Santana,

Jardim Spada, Pirucaia, Mitra Diocesana, Jardim Pinheiral, Jardim Lucia I, Sol Nascente,

Jardim Neri Marmelo - A, Marmelo B.

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Priorização:

Tabela 24 - Tabela de Prioridades - Necessidade de Urbanização Simples

Nº Assentamentos

Sis

tem

a E

sgot

o

Aba

stec

imen

to d

e

Águ

a

Ene

rgia

Elé

tric

a

Dre

nage

m

Col

eta

de li

xo

Ilum

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ão

Púb

lica

Nív

el d

e C

arên

cia

Prio

ridad

e

73 Jardim Vaneza (Terra Preta)

5

Alta

Prio

ridad

e

78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros

5

85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11

5

89 Jardim Okinaga

5

95 Condomínio Santa Clara

5

100 Koga

5

9 Recanto M M

4

10 Marcelino Marcondes de Mello (Capovinha)

4

26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B

4

27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I

4

28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C

4

29 José Benedito da Silva Gleba H

4

30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba J

4

34 Espraiadas de José da Silva Lopes (Jundiaizinho)

4

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro)

4

43 Jardim Suely (Olho D'água)

4

83 Inácio Rodrigues da Cunha

4

101 Bairro dos Remédios

4

109 Jardim Santana (Capoavinha)

4

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112 Pirucaia

4

117 Mitra Diocesana

4

127 Sol Nascente

4

134 - B Marmelo

5

134 - A Marmelo

5

22 Sítio Cachoeira

5

67 Condomínio Lareira

4

6 Durval F. Villalva (Barreiro)

3

Méd

ia P

riorid

ade

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e Palmeiras (Capovinha)

3

14 Vila Arnoni (Rio Acima)

3

17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima)

3

24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá)

3

32 Espólio de Laurindo Felix da Silva (Rio Acima)

3

36 Sítio dos Pedrosos

3

72 Jardim Paulista (Terra Preta)

3

86 Jardim Nippon (Terra Preta)

3

93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima)

3

110 Jardim Spada (Capoavinha)

3

135 Jardim Neri

3

1 Jardim Fernão Dias (Moinho)

2

5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes)

2

13 Vila São José (Rio Acima)

2

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81 Jardim Odorico (Capoavinha)

2

63 Jardim Henrique Martins (Capoavinha)

1

Bai

xa

Prio

ridad

e

120 Jardim Pinheiral

1

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 25 - Prioridades - Necessidade de Urbanização Complexa

Nº Assentamentos

Sis

tem

a E

sgot

o

Aba

stec

imen

to

de Á

gua

Ene

rgia

Elé

tric

a

Dre

nage

m

Col

eta

de li

xo

Ilum

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ão

Púb

lica

Nív

el d

e

Car

ênci

a

Prio

ridad

e

44 Mil Flores (Jundiaizinho)

4

Alta

Prio

ridad

e

102 Bairro dos Bentos

4

106 Vila Hípica 22

4

53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta)

3

Méd

ia P

riorid

ade

54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta)

3

125 Jardim Lucia I

3

52 Jardim Gibeon (Terra Preta)

2

Elaboração: Oliver Arquitetura

Fonte das Informações: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Custo Unitário da Intervenção:

Urbanização Simples: R$5.800,00

Urbanização Complexa: R$11.300,00

Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS, FGTS e Fundo de amparo ao Trabalhado

(FAT),

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Governo Estadual e Prefeitura Municipal - FMHIS.

Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Programa Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários

Programa Multissetoriais Integrados Urbanos (PMI)

Pró-moradia - FGTS

Governo Estadual:

Programa Parceria com Municípios - Secretaria de Habitação SH/CDHU

Programa Especial de Melhorias (PEM) - Modalidade: Implantação de

Infraestrutura e Implantação de Equipamentos Coletivos

Programa Casa Paulista - Modalidade: Microcrédito Bnaco do Povo

Programa Casa Paulista - Modalidade: Lotes Urbanizados - Execução de

Infraestrutura em lotes regularizados e inseridos na malha urbana

São Paulo de Cara Nova - Modalidade - Execução de obras e serviços que

englobem infraestrutura, equipamentos sociais e comunitários e recuperação de

áreas condominiais

Percentual Proposto de Participação: 75% Governo Federal, 15% Governo Estadual e 10%

Prefeitura Municipal.

Quantitativos:

Tabela 26 - Unidade por Bairro e Custo - Urbanização Simples

Nº Assentamentos Quantidade Valor

22 Sítio Cachoeira 5 R$ 29.000,00

73 Jardim Vaneza (Terra Preta) 39 R$ 226.200,00

78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros 10 R$ 58.000,00

85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11 10 R$ 58.000,00

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89 Jardim Okinaga 10 R$ 58.000,00

95 Condomínio Santa Clara 5 R$ 29.000,00

100 Koga 30 R$ 174.000,00

134 - A Marmelo 10 R$ 58.000,00

134 - B Marmelo 16 R$ 92.800,00

9 Recanto M M 10 R$ 58.000,00

10 Marcelino Marcondes de Mello (Capovinha) 21 R$ 121.800,00

26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B 15 R$ 87.000,00

27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I 15 R$ 87.000,00

28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C 15 R$ 87.000,00

29 José Benedito da Silva Gleba H 15 R$ 87.000,00

30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba J 15 R$ 87.000,00

34 Espraiadas de José da Silva Lopes (Jundiaizinho) 30 R$ 174.000,00

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) 10 R$ 58.000,00

43 Jardim Suely (Olho D'água) 10 R$ 58.000,00

67 Condomínio Lareira 7 R$ 40.600,00

83 Inácio Rodrigues da Cunha 30 R$ 174.000,00

101 Bairro dos Remédios 25 R$ 145.000,00

109 Jardim Santana (Capoavinha) 82 R$ 475.600,00

112 Pirucaia 10 R$ 58.000,00

117 Mitra Diocesana 15 R$ 87.000,00

127 Sol Nascente 25 R$ 145.000,00

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6 Durval F. Villalva (Barreiro) 13 R$ 75.400,00

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e Palmeiras (Capovinha) 30 R$ 174.000,00

14 Vila Arnoni (Rio Acima) 32 R$ 185.600,00

17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) 10 R$ 58.000,00

24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá) 51 R$ 295.800,00

32 Espólio de Laurindo Felix da Silva (Rio Acima) 45 R$ 261.000,00

36 Sítio dos Pedrosos 80 R$ 464.000,00

72 Jardim Paulista (Terra Preta) 39 R$ 226.200,00

86 Jardim Nippon (Terra Preta) 245 R$ 1.421.000,00

93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima) 41 R$ 237.800,00

110 Jardim Spada (Capoavinha) 150 R$ 870.000,00

135 Jardim Neri 16 R$ 92.800,00

1 Jardim Fernão Dias (Moinho) 110 R$ 638.000,00

5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes) 30 R$ 174.000,00

13 Vila São José (Rio Acima) 72 R$ 417.600,00

81 Jardim Odorico (Capoavinha) 35 R$ 203.000,00

63 Jardim Henrique Martins (Capoavinha) 63 R$ 365.400,00

120 Jardim Pinheiral 100 R$ 580.000,00

Total 1647 R$ 9.552.600,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

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Tabela 27 - Unidade por Bairro e Custo - Urbanização Complexa

Nº Assentamentos Quantidade Valor

44 Mil Flores (Jundiaizinho) 76 R$ 858.800,00

102 Bairro dos Bentos 30 R$ 339.000,00

106 Vila Hípica 22 15 R$ 169.500,00

53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta) 189 R$ 2.135.700,00

54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta) 189 R$ 2.135.700,00

125 Jardim Lucia I 160 R$ 1.808.000,00

52 Jardim Gibeon (Terra Preta) 310 R$ 3.503.000,00

Total 969 R$ 10.949.700,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Projeção Quantitativa:

Tabela 28 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Urbanização Simples

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades por Período Aumento de Custo por Período

2013/2016 1.647 R$ 9.552.600,00 - -

2017/2020 1.815 R$ 10.527.000,00 168 R$ 974.400,00

2021/2024 1.962 R$ 11.379.600,00 147 R$ 852.600,00

2025/2028 2.082 R$ 12.075.600,00 120 R$ 696.000,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 29 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Urbanização Complexa

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades por Período Aumento de Custo por Período

2013/2016 969 R$ 10.949.700,00 - -

2017/2020 1068 R$ 12.068.400,00 99 R$ 1.118.700,00

2021/2024 1154 R$ 13.040.200,00 86 R$ 971.800,00

2025/2028 1224 R$ 13.831.200,00 70 R$ 791.000,00

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Cronograma Proposto:

Tabela 30 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Urbanização Simples

PPA Unidades Custo Governo Federal

(75%)

Custo Governo Estadual

(15%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 198 R$ 859.734,00 R$ 171.946,80 R$ 114.631,20 R$

1.146.312,00

2017/2020 675 R$ 2.937.424,50 R$ 587.484,90 R$ 391.656,60 R$

3.916.566,00

2021/2024 626 R$ 2.722.491,00 R$ 544.498,20 R$ 362.998,80 R$

3.629.988,00

2025/2028 148 R$ 644.800,50 R$ 128.960,10 R$ 85.973,40 R$ 859.734,00

Total 1647 R$ 7.164.450,00 R$ 1.432.890,00 R$ 955.260,00 R$

9.552.600,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 31 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Urbanização Complexa

PPA Unidades Custo Governo

Federal (75%)

Custo Governo

Estadual (15%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 147 R$ 1.245.825,00 R$ 249.165,00 R$ 166.110,00 R$ 1.661.100,00

2017/2020 502 R$ 4.254.450,00 R$ 850.890,00 R$ 567.260,00 R$ 5.672.600,00

2021/2024 465 R$ 3.940.875,00 R$ 788.175,00 R$ 525.450,00 R$ 5.254.500,00

2025/2028 110 R$ 932.250,00 R$ 186.450,00 R$ 124.300,00 R$ 1.243.000,00

Total 1224 R$ 10.373.400,00 R$ 2.074.680,00 R$ 1.383.120,00 R$ 13.831.200,00

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4.2.2 LPA 2 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA PRODUÇÃO E

AQUISIÇÃO DE HABITAÇÃO

4.2.2.1 LPA 2 - Subprograma de Promoção Pública de Unidades Habitacionais Urbanas

Objetivo: superar de forma escalonada o déficit habitacional no município por intermédio de

ações articuladas do poder público, promovendo a construção de habitações de interesse

social para atender à população cuja renda familiar seja de até 5 salários mínimos,

considerando-se a demanda atual e futura.

Justificativa: as questões regionais juntamente com a ausência de políticas públicas efetivas

na área habitacional nos últimos anos provocou um déficit de 13.629 domicílios para a

população com renda familiar de até 5 salários mínimos.

Contextualização: o sucesso deste subprograma depende da ação do poder público

municipal no sentido de efetivar as áreas delimitadas como ZEIS e sua destinação a

habitações de interesse popular.

Agentes Envolvidos: Prefeitura Municipal (agente promotor), Caixa Econômica Federal

(agente operador e financeiro) e iniciativa privada.

Locais-alvo: todo o território municipal, destacadamente as moradias localizas em área de

risco que necessitam de remoção.

Faixa de renda do público-alvo: até 5 SM.

Priorização: para as moradias Localizadas em assentamentos precários, respeitar a

prioridade estabelecida pela tabela a seguir.

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Tabela 32 - Prioridades - Necessidade de Remoção

Nº Assentamentos

Sis

tem

a

Esg

oto

A

bast

ec.

Águ

a

Ene

rgia

Elé

tric

a

Dre

nage

m

Col

eta

de li

xo

Ilum

in.

Púb

lica

Nív

el d

e

Car

ênci

a

Prio

ridad

es

2 Jardim Brilha (Capovinha)

4

Alta

Prio

ridad

e (Á

reas

com

Ris

co A

lto e

Mui

to A

lto)

109 Jardim Santana (Capoavinha)

4

65 Jardim Suíço

3

69 Parque Náutico

3

93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima)

3

1 Jardim Fernão Dias (Moinho)

2

5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes)

2

63 Jardim Henrique Martins (Capoavinha)

1

120 Jardim Pinheiral

1

86 Jardim Nippon (Terra Preta)

3

135 Jardim Neri

3

81 Jardim Odorico (Capoavinha)

2

22 Sítio Cachoeira

5 M

édia

Prio

ridad

e

25 Sítio da Coelha

5

48 Vale das Flores (Caraguatá)

5

56 Paraíso da Cantareira

5

89 Jardim Okinaga

5

90 Mil Flores

5

95 Condomínio Santa Clara

5

99 Vila Henrique

5

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107 Vila Furnas (Capoavinha)

5

118 Sítio dos Nunes

5

121 Jardim Samambaia I

5

124 Nicolau Tanaka ( São Vicente)

5

134 - A Marmelo

5

134 - B Marmelo

5

136 Palhinha

5

137 Cacéia

5

7 Sítio Maria Lucrécia

4

9 Recanto M M

4

18 Sítio Matias (Rio Acima)

4

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro)

4

43 Jardim Suely (Olho D'água)

4

57 Mirante do Lago Azul

4

58 Conjunto Residencial Mantiqueira

4

66 Sierra Madre

4

67 Condomínio Lareira

4

74 Parque Residencial da Cantareira

4

82 Jardim América (Lavras)

4

88 Mont Blanc

4

101 Bairro dos Remédios

4

103 Vila Fernandes

4

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104 Vale das Trutas

4

105 Olho D'água

4

111 Toca da Onça

4

112 Pirucaia

4

115 Jardim Vista Linda (Pedra Vermelha)

4

116 Área ao lado da Chácara do lago Alpino (São Vicente)

4

122 Jardim Samambaia II

4

123 Estrada da Roseira

4

127 Sol Nascente

4

128 Okinaga

4

130 Rua dos Eucaliptos

4

131 Estrada 7 Voltas

4

132 Jardim Paraíso

4

133 Votorantim

4

3 Edésio Conceição Santos - Gelba B (Capovinha)

3

6 Durval F. Villalva (Barreiro)

3

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e Palmeiras (Capovinha)

3

14 Vila Arnoni (Rio Acima)

3

17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima)

3

19 Jorvino (Rio Acima)

3

24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá)

3

32 Espólio de Laurindo Felix da Silva (Rio Acima)

3

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36 Sítio dos Pedrosos

3

59 Vila Machado (São Vicente)

3

68 Antônio L. M. Machado - Vila Machado

3

84 Jardim Augusto Coimbra

3

92 Sausalito Sul

3

96 Capela da Figueira (Caraguatá)

3

110 Jardim Spada (Capoavinha)

3

126 Jardim Lucia II

3

129 Jardim Jacarandá (Terra Preta)

3

4 Sítio da Mata (Barreiro)

2

13 Vila São José (Rio Acima)

2

Elaboração: Oliver Arquitetura

Observação: os assentamentos marcados em texto na cor vermelha estão localizados em áreas de risco.

Para os demais casos que demandam reposição de estoque respeitar a priorização a

seguir:

alta prioridade - renda familiar entre 0 e 3 salários mínimos

média prioridade - renda familiar entre 3 e 5 salários mínimos

Fonte das Informações: Fundação João Pinheiro, Secretaria Municipal de Obras e Serviços

Urbanos e CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais.

Opções de Intervenção:

Padrão Unifamiliar (46,15m²) - R$ 60.610,80

Padrão Geminada (56,50 m²) - R$ 66.833,60

Padrão Multifamiliar (51,08 m²) - R$ 47.102,96

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Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS, FGTS, Fundo de Arrendamento Residencial

(FAR), Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), Fundo Garantidor de Habitação Popular

(FGHab) - Governo Estadual e Prefeitura Municipal - FMHIS.

Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV)

Programa Habitacional Popular Entidades (PHPE), integrante do PMCMV

Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do PMCMV

Programa Crédito Solidário - financiamento habitacional para famílias organizadas

por entidades da sociedade civil - Modalidade: Aquisição de imóveis para reabilitação

urbana com fins habitacionais e Aquisição de unidade construída

Programa de Arrendamento Residencial (PAR)

Ação Provisão Habitacional de Interesse Social - Modalidade: Produção ou Aquisição

de Unidades Habitacionais - FNHIS

Carta de Crédito Associativo - Modalidades: Produção Habitacional e Reabilitação

Urbana

Carta de Crédito Individual - Modalidade: Aquisição e Aquisição de Unidades

Habitacionais

Pró-moradia - FGTS

Governo Estadual:

Programa Parceria com Municípios - Secretaria de Habitação SH/CDHU

Programa Parceria com Entidades Representativas dos Trabalhadores

Programa Casa Paulista - Modalidade: Parceria Público Privadas (PPP)

Programa Casa Paulista - Modalidade: Lotes Urbanizados - Construção de moradia

em lotes regularizados e inseridos na malha urbana

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Percentual Proposto de Participação: 75% Governo Federal, 15% Governo Estadual e 10%

Prefeitura Municipal.

Quantitativos:

Tabela 33 - Unidade por Bairro e Custo - Necessidade de Remoção

Nº Assentamentos Quantidade Valor (Padrão

Unifamiliar) Valor (Padrão

Geminada) Valor (Padrão Multifamiliar)

2 Jardim Brilha (Capovinha) 477 R$ 28.911.351,60 R$ 31.879.627,20 R$ 22.468.111,92

109 Jardim Santana (Capoavinha) 246 R$ 14.910.256,80 R$ 16.441.065,60 R$ 11.587.328,16

65 Jardim Suíço 65 R$ 3.939.702,00 R$ 4.344.184,00 R$ 3.061.692,40

69 Parque Náutico 545 R$ 33.032.886,00 R$ 36.424.312,00 R$ 25.671.113,20

93 Jardim Maria Eugênia (Rio

Acima) 59 R$ 3.576.037,20 R$ 3.943.182,40 R$ 2.779.074,64

1 Jardim Fernão Dias (Moinho) 465 R$ 28.184.022,00 R$ 31.077.624,00 R$ 21.902.876,40

5 Joanina Ruffolo (Chácara

Arantes) 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

63 Jardim Henrique Martins

(Capoavinha) 112 R$ 6.788.409,60 R$ 7.485.363,20 R$ 5.275.531,52

120 Jardim Pinheiral 398 R$ 24.123.098,40 R$ 26.599.772,80 R$ 18.746.978,08

86 Jardim Nippon (Terra Preta) 5 R$ 303.054,00 R$ 334.168,00 R$ 235.514,80

135 Jardim Neri 24 R$ 1.454.659,20 R$ 1.604.006,40 R$ 1.130.471,04

81 Jardim Odorico (Capoavinha) 85 R$ 5.151.918,00 R$ 5.680.856,00 R$ 4.003.751,60

22 Sítio Cachoeira 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

25 Sítio da Coelha 30 R$ 1.818.324,00 R$ 2.005.008,00 R$ 1.413.088,80

48 Vale das Flores (Caraguatá) 16 R$ 969.772,80 R$ 1.069.337,60 R$ 753.647,36

56 Paraíso da Cantareira 6 R$ 363.664,80 R$ 401.001,60 R$ 282.617,76

89 Jardim Okinaga 3 R$ 181.832,40 R$ 200.500,80 R$ 141.308,88

90 Mil Flores 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

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95 Condomínio Santa Clara 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

99 Vila Henrique 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

107 Vila Furnas (Capoavinha) 50 R$ 3.030.540,00 R$ 3.341.680,00 R$ 2.355.148,00

118 Sítio dos Nunes 40 R$ 2.424.432,00 R$ 2.673.344,00 R$ 1.884.118,40

121 Jardim Samambaia I 50 R$ 3.030.540,00 R$ 3.341.680,00 R$ 2.355.148,00

124 Nicolau Tanaka ( São Vicente) 25 R$ 1.515.270,00 R$ 1.670.840,00 R$ 1.177.574,00

134 - A

Marmelo 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

134 - B

Marmelo 34 R$ 2.060.767,20 R$ 2.272.342,40 R$ 1.601.500,64

136 Palhinha 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

137 Cacéia 65 R$ 3.939.702,00 R$ 4.344.184,00 R$ 3.061.692,40

7 Sítio Maria Lucrécia 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

9 Recanto M M 4 R$ 242.443,20 R$ 267.334,40 R$ 188.411,84

18 Sítio Matias (Rio Acima) 100 R$ 6.061.080,00 R$ 6.683.360,00 R$ 4.710.296,00

42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) 3 R$ 181.832,40 R$ 200.500,80 R$ 141.308,88

43 Jardim Suely (Olho D'água) 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

57 Mirante do Lago Azul 5 R$ 303.054,00 R$ 334.168,00 R$ 235.514,80

58 Conjunto Residencial

Mantiqueira 100 R$ 6.061.080,00 R$ 6.683.360,00 R$ 4.710.296,00

66 Sierra Madre 25 R$ 1.515.270,00 R$ 1.670.840,00 R$ 1.177.574,00

67 Condomínio Lareira 16 R$ 969.772,80 R$ 1.069.337,60 R$ 753.647,36

74 Parque Residencial da

Cantareira 4 R$ 242.443,20 R$ 267.334,40 R$ 188.411,84

82 Jardim América (Lavras) 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

88 Mont Blanc 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

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101 Bairro dos Remédios 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

103 Vila Fernandes 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

104 Vale das Trutas 45 R$ 2.727.486,00 R$ 3.007.512,00 R$ 2.119.633,20

105 Olho D'água 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

111 Toca da Onça 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

112 Pirucaia 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

115 Jardim Vista Linda (Pedra

Vermelha) 56 R$ 3.394.204,80 R$ 3.742.681,60 R$ 2.637.765,76

116 Área ao lado da Chácara do

lago Alpino (São Vicente) 50 R$ 3.030.540,00 R$ 3.341.680,00 R$ 2.355.148,00

122 Jardim Samambaia II 50 R$ 3.030.540,00 R$ 3.341.680,00 R$ 2.355.148,00

123 Estrada da Roseira 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

127 Sol Nascente 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

128 Okinaga 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

130 Rua dos Eucaliptos 25 R$ 1.515.270,00 R$ 1.670.840,00 R$ 1.177.574,00

131 Estrada 7 Voltas 40 R$ 2.424.432,00 R$ 2.673.344,00 R$ 1.884.118,40

132 Jardim Paraíso 8 R$ 484.886,40 R$ 534.668,80 R$ 376.823,68

133 Votorantim 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

3 Edésio Conceição Santos -

Gelba B (Capovinha) 140 R$ 8.485.512,00 R$ 9.356.704,00 R$ 6.594.414,40

6 Durval F. Villalva (Barreiro) 7 R$ 424.275,60 R$ 467.835,20 R$ 329.720,72

12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e

Palmeiras (Capovinha) 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

14 Vila Arnoni (Rio Acima) 5 R$ 303.054,00 R$ 334.168,00 R$ 235.514,80

17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

19 Jorvino (Rio Acima) 11 R$ 666.718,80 R$ 735.169,60 R$ 518.132,56

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24 Espólio Dullio Lorenzi

(Caraguatá) 104 R$ 6.303.523,20 R$ 6.950.694,40 R$ 4.898.707,84

32 Espólio de Laurindo Felix da

Silva (Rio Acima) 40 R$ 2.424.432,00 R$ 2.673.344,00 R$ 1.884.118,40

36 Sítio dos Pedrosos 20 R$ 1.212.216,00 R$ 1.336.672,00 R$ 942.059,20

59 Vila Machado (São Vicente) 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

68 Antônio L. M. Machado - Vila

Machado 10 R$ 606.108,00 R$ 668.336,00 R$ 471.029,60

84 Jardim Augusto Coimbra 56 R$ 3.394.204,80 R$ 3.742.681,60 R$ 2.637.765,76

92 Sausalito Sul 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

96 Capela da Figueira

(Caraguatá) 80 R$ 4.848.864,00 R$ 5.346.688,00 R$ 3.768.236,80

110 Jardim Spada (Capoavinha) 90 R$ 5.454.972,00 R$ 6.015.024,00 R$ 4.239.266,40

126 Jardim Lucia II 50 R$ 3.030.540,00 R$ 3.341.680,00 R$ 2.355.148,00

129 Jardim Jacarandá (Terra

Preta) 2 R$ 121.221,60 R$ 133.667,20 R$ 94.205,92

4 Sítio da Mata (Barreiro) 100 R$ 6.061.080,00 R$ 6.683.360,00 R$ 4.710.296,00

13 Vila São José (Rio Acima) 15 R$ 909.162,00 R$ 1.002.504,00 R$ 706.544,40

Total 4.391 R$ 266.142.022,80 R$ 293.466.337,60 R$ 206.829.097,36

Elaboração: Oliver Arquitetura

Observação: os assentamentos marcados em texto na cor vermelha estão localizados em áreas de risco.

Tabela 34 - Unidade por Componente do Déficit Básico

Déficit Básico de 0 a 3 SM de 3 a 5 SM Total de 0 a 5 SM Valor (Padrão

Unifamiliar)

Valor (Padrão

Geminada)

Valor (Padrão

Multifamiliar)

Domicílios Rústicos 53 53 R$ 3.212.372,40 R$ 3.542.180,80 R$ 2.496.456,88

Domicílios

Improvisados 42 42 R$ 2.545.653,60 R$ 2.807.011,20 R$ 1.978.324,32

Coabitação Domiciliar 8.925 218 9.143 R$ 554.164.544,40 R$ 611.059.604,80 R$ 430.662.363,28

Total 9.238 R$ 559.922.570,40 R$ 617.408.796,80 R$ 435.137.144,48

Elaboração: Oliver Arquitetura

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Projeção Quantitativa:

Tabela 35 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional - Padrão Unifamiliar

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades por Período Aumento de Custo por Período

2013/2016 13.629 R$ 826.064.593,20 - -

2017/2020 15.019 R$ 910.313.605,20 1.390 R$ 84.249.012,00

2021/2024 16.235 R$ 984.016.338,00 1.216 R$ 73.702.732,80

2025/2028 17.225 R$ 1.044.021.030,00 990 R$ 60.004.692,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 36 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional - Padrão Geminada

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades por Período Aumento de Custo por Período

2013/2016 13.629 R$ 910.875.134,40 - -

2017/2020 15.019 R$ 1.003.773.838,40 1.390 R$ 92.898.704,00

2021/2024 16.235 R$ 1.085.043.496,00 1.216 R$ 81.269.657,60

2025/2028 17.225 R$ 1.151.208.760,00 990 R$ 66.165.264,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 37 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Déficit Habitacional - Padrão Multifamiliar

PPA Nº de

Unidade Custo Total

Aumento de Unidades por

Período

Aumento de Custo por

Período

2013/2016 13.629 R$ 8.819.366.241,84 - -

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2017/2020 15.019 R$ 9.718.839.356,24 1.390 R$ 65.473.114,40

2021/2024 16.235 R$ 10.505.716.555,60 1.216 R$ 57.277.199,36

2025/2028 17.225 R$ 11.146.348.486,00 990 R$ 46.631.930,40

Elaboração: Oliver Arquitetura

Cronograma Proposto:

Tabela 38 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Unifamiliar

PPA Unidades Custo Governo Federal

(75%)

Custo Governo

Estadual (15%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 2067 R$ 93.961.892,70 R$ 18.792.378,54 R$ 12.528.252,36 R$ 125.282.523,60

2017/2020 7062 R$ 321.036.466,73 R$ 64.207.293,35 R$ 42.804.862,23 R$ 428.048.622,30

2021/2024 6546 R$ 297.545.993,55 R$ 59.509.198,71 R$ 39.672.799,14 R$ 396.727.991,40

2025/2028 1550 R$ 70.471.419,53 R$ 14.094.283,91 R$ 9.396.189,27 R$ 93.961.892,70

Total 17225 R$ 783.015.772,50 R$ 156.603.154,50 R$ 104.402.103,00 R$ 1.044.021.030,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Tabela 39 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Geminada

PPA Unidades Custo Governo Federal

(75%)

Custo Governo

Estadual (15%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 2067 R$ 103.608.788,40 R$ 20.721.757,68 R$ 13.814.505,12 R$ 138.145.051,20

2017/2020 7062 R$ 353.996.693,70 R$ 70.799.338,74 R$ 47.199.559,16 R$ 471.995.591,60

2021/2024 6546 R$ 328.094.496,60 R$ 65.618.899,32 R$ 43.745.932,88 R$ 437.459.328,80

2025/2028 1550 R$ 77.706.591,30 R$ 15.541.318,26 R$ 10.360.878,84 R$ 103.608.788,40

Total 17225 R$ 863.406.570,00 R$ 172.681.314,00 R$ 115.120.876,00 R$ 1.151.208.760,00

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Tabela 40 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Padrão Multifamiliar

PPA Unidades Custo Governo Federal

(75%)

Custo Governo

Estadual (15%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 2067 R$ 73.021.363,74 R$ 14.604.272,75 R$ 9.736.181,83 R$ 97.361.818,32

2017/2020 7062 R$ 249.489.659,45 R$ 49.897.931,89 R$ 33.265.287,93 R$ 332.652.879,26

2021/2024 6546 R$ 231.234.318,51 R$ 46.246.863,70 R$ 30.831.242,47 R$ 308.312.424,68

2025/2028 1550 R$ 54.766.022,81 R$ 10.953.204,56 R$ 7.302.136,37 R$ 73.021.363,74

Total 17225 R$ 608.511.364,50 R$ 121.702.272,90 R$ 81.134.848,60 R$ 811.348.486,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

4.2.3 LPA 3 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA MELHORIA DE

UNIDADE HABITACIONAL

Das Linhas Programáticas previstas pelo PlanHab, a LPA 3 é aquela que mais

diretamente enfrenta os problemas de inadequação habitacional identificados na Etapa II -

Diagnóstico - do Plano ora desenvolvido.

Desta forma, a LPA 3 oferecerá opções de programas para o equacionamento dos

problemas de adensamento excessivo, domicílios sem banheiro e carência de infraestrutura.

Note-se que a inadequação fundiária, outro componente da inadequação habitacional, já

teve seu equacionamento previsto pela LPA 1 - Integração Urbana de Assentamentos

Precários e Informais.

Também é importante que se ressalte que o sucesso das providências previstas na

LPA 3 está diretamente ligado ao bom desenvolvimento da LPA 4 - Linha Programática de

Atendimento para Assistência Técnica.

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4.2.3.1 LPA 3 - Programa de Apoio para Ampliação de Moradias

3.3.1.1 LPA 3 - Programa de Apoio para Ampliação de Moradias - Adensamento Interno

Excessivo

Objetivo: combater o adensamento excessivo, componente do quadro de inadequação

habitacional, por intermédio de suporte à ampliação em 16m² das moradias adensadas onde

residam famílias cuja renda seja inferior a 5 salários mínimos, considerando-se a demanda

atual e futura.

Justificativa: o crescimento populacional desordenado e a falta de políticas públicas que

pudessem equacioná-lo provocou a existência de 1.142 domicílios excessivamente

adensados habitados por famílias com renda familiar de até 5 salários mínimos.

Contextualização: por tratar-se de programa de autogestão, seu sucesso depende

diretamente da implementação de ações previstas na LPA 4.

Agentes Envolvidos: Prefeitura Municipal (agente promotor e provedor de assistência

técnica) e Caixa Econômica Federal (agente operador e financeiro).

Locais-alvo: todo o território municipal, destacadamente os assentamento irregulares de

interesse social.

Faixa de Renda do Público-alvo: até 5 SM.

Priorização:

alta prioridade - renda familiar entre 0 e 3 salários mínimos

média prioridade - renda familiar entre 3 e 5 salários mínimos

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Fonte das Informações: Fundação João Pinheiro.

Intervenção: ampliação da unidade em 16m²

Custo Unitário da Intervenção: R$ 4.560,00

Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS, Fundo de Arrendamento Residencial (FAR),

Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab),

Governo Estadual e Prefeitura Municipal.

Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do PMCMV

Ação Provisão Habitacional de Interesse Social - Modalidade: Requalificação de

Imóveis

Carta de Crédito Individual - Modalidade: Ampliação, reforma ou melhoria de unidade

habitacional

Programa Crédito Solidário - financiamento habitacional para famílias organizadas

por entidades da sociedade civil - Modalidade: conclusão, ampliação ou reforma de

unidade habitacional

Governo Estadual:

Programa Especial de Melhorias (PEM) - melhorias habitacionais por meio de

reforma e ampliações

São Paulo de Cara Nova - Modalidade: melhorias habitacionais visando à

acessibilidade, eficiência energética e habitabilidade

Percentual Proposto de Participação: 70% Governo Federal, 20% Governo Estadual e 10%

Prefeitura Municipal.

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Quantitativos:

Tabela 41 - Adensamento Inter Excessivo - total, por faixa de renda e custo

Adensamento Interno Excessivo de 0 a 3 SM de 3 a 5 SM Total de 0 a 5 SM

Nº de Ocorrências 789 353 1142

Custo Unitário Da Intervenção R$ 4.560,00

Custo R$ 3.597.840,00 R$ 1.609.680,00 R$ 5.207.520,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Projeção Quantitativa:

Tabela 42 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Adensamento Interno Excessivo

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades

por Período

Aumento de Custo

por Período

2013/2016 1.142 R$ 5.207.520,00 - -

2017/2020 1.258 R$ 5.736.480,00 116 R$ 528.960,00

2021/2024 1.360 R$ 6.201.600,00 102 R$ 465.120,00

2025/2028 1.443 R$ 6.580.080,00 83 R$ 378.480,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

Cronograma Proposto:

Tabela 43 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Adensamento Interno Excessivo

PPA Unidades Custo Governo Federal

(70%)

Custo Governo

Estadual (20%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 173 R$ 552.216,00 R$ 157.776,00 R$ 78.888,00 R$ 788.880,00

2017/2020 592 R$ 1.889.664,00 R$ 539.904,00 R$ 269.952,00 R$ 2.699.520,00

2021/2024 548 R$ 1.749.216,00 R$ 499.776,00 R$ 249.888,00 R$ 2.498.880,00

2025/2028 130 R$ 414.960,00 R$ 118.560,00 R$ 59.280,00 R$ 592.800,00

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Total 1443 R$ 4.606.056,00 R$ 1.316.016,00 R$ 658.008,00 R$ 6.580.080,00

Elaboração: Oliver Arquitetura

4.2.3.2 LPA 3 - Programa de Apoio para Ampliação de Moradias - Domicílios com Ausência

de Sanitário

Objetivo: prover de banheiros de 3,12m² as unidades habitacionais que não os possuem e

onde residam famílias cuja renda seja inferior a 5 salários mínimos, como forma de

combater importante componente de inadequação habitacional, considerando-se a demanda

atual e futura.

Justificativa: o crescimento populacional desordenado e a falta de políticas públicas que

pudessem equacioná-lo provocou a existência de 104 domicílios sem banheiro, habitados

por famílias com renda familiar de até 5 salários mínimos.

Contextualização: o sucesso desta intervenção depende diretamente da implementação de

ações previstas na LPA 4.

Agentes Envolvidos: Prefeitura Municipal (agente promotor e provedor de assistência

técnica) e Caixa Econômica Federal (agente operador e financeiro).

Locais-alvo: todo o território municipal, destacadamente os assentamentos irregulares de

interesse social.

Faixa de Renda do Público-alvo: até 5 SM.

Priorização:

alta prioridade - renda familiar entre 0 e 3 salários mínimos

média prioridade - renda familiar entre 3 e 5 salários mínimos

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Fonte das Informações: Fundação João Pinheiro.

Intervenção: construção de unidade sanitária de 3,12m²

Custo Unitário da Intervenção: R$ 6.563,79

Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS, Fundo de Arrendamento Residencial (FAR),

Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab),

Governo Estadual e Prefeitura Municipal.

Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do PMCMV

Ação Provisão Habitacional de Interesse Social - Modalidade: Requalificação de

Imóveis

Carta de Crédito Individual - Modalidade: Ampliação, reforma ou melhoria de unidade

habitacional

Programa Crédito Solidário - financiamento habitacional para famílias organizadas

por entidades da sociedade civil - Modalidade: conclusão, ampliação ou reforma de

unidade habitacional

Governo Estadual:

Programa Especial de Melhorias (PEM) - melhorias habitacionais por meio de

reforma e ampliações

São Paulo de Cara Nova - Modalidade: melhorias habitacionais visando à

acessibilidade, eficiência energética e habitabilidade

Percentual Proposto de Participação: 70% Governo Federal, 20% Governo Estadual e 10%

Prefeitura Municipal.

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Quantitativos:

Tabela 44 - Ausência de Sanitário - total, por faixa de renda e custo

Ausência de Sanitário de 0 a 3 SM de 3 a 5 SM Total de 0 a 5 SM

Nº de Ocorrências 78 26 104

Custo Unitário Da Intervenção R$ 6.563,79

Custo R$ 511.975,62 R$ 170.658,54 R$ 682.634,16

Elaboração: Oliver Arquitetura

Projeção Quantitativa:

Tabela 45 - Projeção de Crescimento Quantitativo e Financeiro por PPA - Ausência de Sanitário

PPA Nº de Unidade Custo Total Aumento de Unidades

por Período

Aumento de Custo

por Período

2013/2016 104 R$ 682.634,16 - -

2017/2020 115 R$ 754.835,85 11 R$ 72.201,69

2021/2024 124 R$ 813.909,96 9 R$ 59.074,11

2025/2028 132 R$ 866.420,28 8 R$ 52.510,32

Elaboração: Oliver Arquitetura

Cronograma Proposto:

Tabela 46 - Cronograma - Intervenções por PPA e Custo - Ausência de Sanitário

PPA Unidades Custo Governo Federal

(70%)

Custo Governo

Estadual (20%)

Custo Prefeitura

Municipal (10%) Custo Total

2013/2016 16 R$ 73.514,45 R$ 21.004,13 R$ 10.502,06 R$ 105.020,64

2017/2020 54 R$ 248.111,26 R$ 70.888,93 R$ 35.444,47 R$ 354.444,66

2021/2024 50 R$ 229.732,65 R$ 65.637,90 R$ 32.818,95 R$ 328.189,50

2025/2028 12 R$ 55.135,84 R$ 15.753,10 R$ 7.876,55 R$ 78.765,48

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Total 132 R$ 606.494,20 R$ 173.284,06 R$ 86.642,03 R$ 866.420,28

Elaboração: Oliver Arquitetura

4.2.4 LPA 4 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA ASSISTÊNCIA

TÉCNICA

Como já foi abordado, a LPA 4 vem como complemento fundamental às outras LPA

no sentido de viabilizá-las e consolidá-las.

O custo de suas ações, desta forma, deve estar inserido no custo das ações

previstas nas LPA 1, 2 e 3.

Muito embora haja a possibilidade de aplicabilidade da LPA 4 por todas as esferas

de governo, as características de Mairiporã induzem sua aplicação pelo governo municipal.

A inter-relação entre as ações da LPA 4 e as LPA 1, 2 e 3 está demonstrada na

tabela a seguir.

Tabela 47 - Ações da LPA 4 relacionadas às LPA 1, 2 e 3

Ações da LPA 4 Inter-relação

Arquitetura LPA 2 e LPA 3

Engenharia LPA 2 e LPA 3

Assuntos Jurídicos LPA 1

Serviços Sociais LPA 1, LPA 2 e LPA 3

Contabilidade LPA 2

Elaboração: Oliver Arquitetura

Fontes de Recursos: Governo Federal - FNHIS.

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Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

Ação Provisão Habitacional de Interesse Social - Modalidade: Assistência Técnica

4.2.5 LPA 5 - LINHA PROGRAMÁTICA DE ATENDIMENTO PARA O

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.

Sendo a LPA 5 responsável pelo atendimento a questões institucionais, optou-se por

indicar ações para o equacionamento das deficiências apontadas no Capítulo 2 - Condições

Administrativas e Institucionais.

4.2.5.1 Inexistência de Órgão Destinado à Gestão da Política Habitacional

A prefeitura municipal não conta com secretaria específica para gerir a política

habitacional no município, assuntos ligados a este são geridos principalmente pela

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Esta situação pode prejudicar diretamente a solução de problemas ligados à

habitação em Mairiporã.

Além de haver sobrecarga de trabalho em uma secretaria cujos objetivos

estratégicos não deveriam estar atrelados a questões como déficit e inadequação

habitacional, dificulta-se a agilização de busca de recursos junto aos governos estadual e

federal para o enfrentamento dos problemas habitacionais.

Agentes Envolvimento: Prefeitura Municipal (agente promotor e provedor de assistência

técnica) e Governo Federal (agente operador e financeiro).

Expectativa de Implantação: Curto Prazo

Fontes de Recursos: Governo Federal -BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento

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Potenciais Programas Provedores:

Governo Federal:

PMAT - Programa de Modernização da Administração Tributária

PNAF-M - Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios

Brasileiros

Estrutura Mínima Necessária para Implantação da Secretaria Municipal de Habitação:

Figura 5 - Organograma da Estrutura Hierárquica Mínima da Futura Secretaria de Habitação

Para o funcionamento desta nova Secretaria deverá ser disponibilizados

minimamente:

Equipe técnica com no mínimo 3 profissionais habilitados no CREA, CAU e CRESS;

Recursos financeiros para custeio;

Instrumentos técnicos de trabalho (computadores, softwares, programas, equipamentos

etc);

Instalações físicas adequadas;

Meios logísticos;

Recursos de imagem e identidade dos profissionais, bem como uniformes e carteiras de

identificação;

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4.2.5.2 Inexistência de Consórcios Públicos Voltados à Habitação e Inexistência de

Parcerias Público-privadas Voltadas à Questão Habitacional

A adoção de soluções regionais como saída para problemas econômico-

institucionais por intermédio da criação de consórcios públicos, é plenamente incentivada

pelo PlanHab.

Consórcios, associações e parcerias com outros municípios próximos e de perfil

semelhante podem ser muito úteis tanto fisicamente (compartilhamento de maquinário para

realização de obras, por exemplo) quanto institucionalmente (intercâmbio de conhecimentos

e experiências ou contratação conjunta de consultoria).

Também deve ser sempre examinada a conveniência de estabelecerem-se no

município Parcerias Público-Privadas voltadaso à questão habitacional, em que o poder

público e a iniciativa privada possam compartilhar interesses e objetivos.

Envolvimento: Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos,

municípios da RMSP e iniciativa privada.

Expectativa de Implantação: Curto Prazo

4.2.5.3 Inexistência de Banco de Dados

O problema diagnosticado em Mairiporã que compõe este item deve ser superado a

partir de iniciativas institucionais e técnicas da prefeitura.

As iniciativas são institucionais na medida em que aquele cidadão cujo perfil se

enquadra nos programas disponibilizados pelos governos estadual e federal exigem

identificação e cadastro da população-alvo.

É, portanto, necessário que o poder público promova com todos os parceiros que

julgar adequados (associações, igrejas, imprensa, iniciativa privada) ações e campanhas de

conscientização da população mais humilde da necessidade de proceder ao registro junto

ao CadÚnico e a um banco de dados municipal.

É deste cadastro que depende praticamente toda a política municipal de habitação

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de interesse social.

Os dados hoje em posse da prefeitura, além de abrangerem apenas uma parte da

população, não estão criteriosamente classificados e consolidados de forma a permitir o seu

adequado manuseio, cruzamento e processamento. Desta maneira a consultoria sugere no

ANEXO II o levantamento mínimo das informações necessárias para complementação das

fichas de caracterização dos assentamentos.

Envolvimento: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, Secretaria de Meio

Ambiente e Secretaria de Assistência Social, futura Secretaria Municipal de Habitação e

parceiros na sociedade civil indicados pela prefeitura.

Expectativa de Implantação: Curto Prazo

4.2.5.4 Inexistência de Controle Efetivo e Fiscalização de Ocupações Irregulares

Um dos principais integrantes da gestão habitacional no município é a capacidade do

poder público em fiscalizar, controlar, autuar e, se necessário, punir os agentes de

ocupações irregulares.

Como bem demonstra este relatório, a irregularidade na implantação individual ou

coletiva de lotes no território municipal acarreta problemas de difícil e dispendiosa solução.

A prefeitura deve, portanto, promover o treinamento e aparelhamento dos seus

fiscais, no sentido de dar a eles condições logísticas e técnicas para a boa execução de seu

trabalho.

Envolvimento: Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, Secretaria de Meio

Ambiente, futura Secretaria Municipal de Habitação e corpo técnico da prefeitura.

Expectativa de implantação: Médio e Longo Prazos

4.2.5.5 O Plano Diretor não Prevê Quantidade Suficiente de ZEIS para Atender as

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Demandas do Déficit Habitacional Atual

Em termos práticos, esta seria a primeira dificuldade na implementação de todas as

ações concebidas pela LPA 2, no Subprograma de Promoção Pública de Unidades

Habitacionais Urbanas.

É nas ZEIS 2 que será promovida a construção das unidades habitacionais

necessárias à superação do déficit.

Análise do atual Plano Diretor de Mairiporã indicou que a área ideal para o

desenvolvimento de empreendimentos habitacionais de interesse social é aquela hoje

definida como ZEIS 2.

Será, desta forma, necessária a modificação dessas áreas na Lei do Plano Diretor do

Município de Mairiporã, no sentido de ampliar as áreas referentes a ZEIS 2, conforme

apresentado no item 3.1.4 - Zonas Especiais de Interesse Social.

Garantida esta alteração, o poder público passará a contar com área disponível para

o enfrentamento do déficit habitacional pela aplicação da LPA 2.

Envolvimento: Gabinete do Prefeito e Secretaria Municipal de Obras e Assuntos Urbanos.

Expectativa de implantação: Curto Prazo

Observação: Com a alteração da Lei do Plano Diretor de Mairiporã, as áreas destinadas as

ZEIS 1 e ZEIS 2 passará a vigorar conforme o mapa adiante.

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Mapa 2 - Proposta de ZEIS

Elaboração: Oliver Arquitetura

Fonte de Informações: Secretaria Municipal de Obras

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5 MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E

REVISÃO

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Ao se tratar de monitoramento e avaliação, é importante estabelecer um

conjunto de definições básicas para que se crie uma linguagem comum e se tenha

clareza sobre os objetivos e as potencialidades da avaliação e do monitoramento das

ações habitacionais.

Nesse sentido, entende-se por avaliação o processo de atribuição de um valor

às ações desenvolvidas pela prefeitura ou por outra entidade no campo habitacional,

seja pelos resultados alcançados, seja pelos processos desenvolvidos para alcançar

aqueles resultados. Como elementos de referência para se identificar o maior ou menor

sucesso ou fracasso das ações e programas, tomam-se como referência, além dos

objetivos e diretrizes, as metas estabelecidas por este PMHIS.

Por monitoramento entende-se um processo mais detalhado e cotidiano de

acompanhamento das ações e, sempre que possível, das variáveis que compõem o

diagnóstico, de forma a permitir mudanças de curso mais imediatas, caso os níveis de

eficácia e eficiência almejados não estejam sendo alcançados. Para se implantar um

processo de monitoramento, necessita-se de um planejamento pormenorizado, de

forma a permitir uma análise imediata dos desvios de rumo e das alterações da

realidade sobre a qual se trabalha.

Por outro lado, os dados do monitoramento, acumulados em intervalos de tempo

mais longos, são materiais para o processo de avaliação.

A avaliação e o monitoramento requerem o uso dos indicadores. Indicador é um

fator ou um conjunto de fatores que sinaliza ou demonstra a evolução, o avanço, o

desenvolvimento rumo aos objetivos e às metas do projeto.

Uma das características fundamentais dos indicadores é que eles,

necessariamente, estabelecem certo padrão normativo a partir do qual:

avalia-se o estado social da realidade em que se quer intervir, construindo-se um

diagnóstico que sirva de referência para o processo de definição de estratégias e

prioridades;

avalia-se o desempenho das ações, medindo-se o grau em que seus objetivos

foram alcançados (eficácia), o nível de utilização de recursos (eficiência) ou as

mudanças operadas no estado social da população alvo (impacto).

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5.1 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

5.1.1 Objetivos Gerais

O sistema de monitoramento e avaliação tem como objetivos gerais:

O acompanhamento dos resultados da política habitacional e do cumprimento das

metas estabelecidas neste PMHIS, subsidiando sua aplicação e as tomadas de

decisão a partir de mudanças ocorridas na sociedade e na economia, orientando

ações eficazes da política habitacional;

A mensuração de desempenho e resultado a partir do conhecimento técnico da

realidade;

O acompanhamento temporal do impacto da política habitacional, na elevação do

bem-estar da sociedade através do planejamento e acompanhamento das ações;

Monitoramento de mudanças conjunturais que possam comprometer ou recomendar

a revisão das práticas, estratégias e metas.

5.1.2 Objetivos Específicos

Monitorar o impacto da política habitacional na diminuição do déficit e da

inadequação habitacional;

Monitorar e avaliar os programas, projetos e ações da prefeitura e dos demais

agentes da produção habitacional no município;

Acompanhar e monitorar as variáveis que compõem o diagnóstico habitacional do

município, tais como as necessidades habitacionais (cálculo do déficit e da

inadequação habitacional, crescimento da demanda por domicílios), os custos dos

programas e ações e a disponibilidade de recursos físicos e financeiros;

Acompanhar a conjuntura socioeconômica nos aspectos que impactam a oferta e o

acesso à habitação pela população-alvo da política habitacional;

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Acompanhar o comportamento do mercado imobiliário para as faixas de renda

prioritárias para o PMHIS;

Apoiar a política habitacional através da melhoria do acesso à informação;

Contribuir para aumentar o conhecimento do poder público sobre a realidade

habitacional e sobre o ambiente urbano em que se constrói;

Construir um sistema de indicadores habitacionais sólido, e que permita a

comparação dos dados e sua interação com outros sistemas de indicadores, tanto

internos à municipalidade, como externos, em particular com aqueles que

estabelecem padrões de referência reconhecidos (ex.: IBGE, FJP, Fundação

SEADE, etc.);

Medir e avaliar o grau de redistribuição da política habitacional, ou seja, em que

medida atende, de maneira significativa, às demandas locais, diminuindo a

vulnerabilidade habitacional, a segregação socioespacial e a desigualdade;

Disponibilizar para a sociedade, em particular para os agentes envolvidos com a

questão habitacional, informações e avaliações permanentes sobre a realidade

habitacional do município e sobre a política habitacional desenvolvida.

5.2 INDICADORES

5.2.1 Indicadores para Monitoramento e Avaliação

Considerando as definições explicitadas, esse PMHIS estabelece um conjunto

inicial de indicadores para a avaliação e o monitoramento da política habitacional,

propiciando o acompanhamento das metas físicas e financeiras estabelecidas nesse

documento. Tais indicadores podem ser acrescidos de outros, na medida em que se

tornem importantes ou necessários tendo em vista a dinâmica de implementação da

política habitacional.

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5.2.2 Indicadores de Desempenho e Efetividade

São aqueles ligados diretamente ao desempenho das ações e à efetividade

sobre a população-alvo da política habitacional, entre os quais listamos:

Famílias atendidas com provisão habitacional nos padrões de uso HIS, por

solução habitacional, por tipologia, por agente da provisão habitacional

(prefeitura, mercado imobiliário, associações por moradia, outros) (eficácia);

Evolução da destinação e do uso de terras para habitação de interesse social

(eficácia);

Custos médios de urbanização / regularização fundiária / oferta de novas

oportunidades habitacionais / melhorias habitacionais / aquisição e

disponibilização de terras / outros eventuais programas ou ações, por família /

domicílio e por assentamento / conjunto habitacional, quando for o caso

(eficiência);

Grau de melhoria das condições habitacionais, urbanas e sociais das famílias /

domicílios atendidos (requer avaliação mais precisa da situação anterior -

efetividade substantiva);

Grau de satisfação das famílias com as mudanças ocorridas, medido através de

pesquisa de opinião (efetividade subjetiva);

Grau de participação da população na elaboração e implementação da política

habitacional na escala global e na definição e acompanhamento das

intervenções em assentamentos ou novos conjuntos, se for o caso (eficácia e

eficiência política).

Essa avaliação, de caráter mais quantitativo, deverá ser complementada por

análises de caráter mais qualitativo que permitam identificar problemas de desempenho.

Do ponto de vista da qualidade do ambiente construído, entre outros indicadores e

variáveis presentes em avaliações pós-ocupação das obras entregues, destaca-se a

adequação do projeto às demandas específicas e diferenciadas (ex.: pessoas com

deficiência). Do ponto de vista da realização dos objetivos estratégicos da política

habitacional, como exemplo, se efetivamente está contribuindo com a reversão do

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processo de segregação socioespacial, mensurável e avaliável através da

quantificação, qualificação e mapeamento das ações de provisão habitacional

desenvolvidas.

5.2.3 Indicadores das Necessidades Habitacionais

Permitem acompanhar a evolução das necessidades habitacionais da população

de Mairiporã, contribuindo também para indicadores mais gerais sobre o estado social

da população, de forma a avaliar em que medida a política habitacional terá contribuído

para a melhoria das condições de vida da população. Entre estes, destacam-se:

O déficit e inadequação habitacional, conforme descrição apresentada no

Produto II - Diagnóstico do Setor Habitacional;

Domicílios, famílias e população segundo o grau de regularidade do terreno;

Domicílios, famílias e população residentes em áreas de risco ou

ambientalmente frágeis;

Domicílios, famílias e população que não possuem serviços de infraestrutura

adequada.

5.3 METODOLOGIA E RESPONSÁVEIS

Até a implementação da Secretaria de Habitação ficará a cargo da Secretaria de

Obras e Serviços Urbanos, que esteve atuante em todo processo de elaboração do

PMHIS, a supervisão da implementação do Plano.

Tendo em vista o acompanhamento e monitoramento das ações, deverão ser

realizadas reuniões trimestrais com a equipe técnica municipal para o monitoramento

das ações a serem executadas.

Para nortear o processo avaliativo do plano, os responsáveis deverão tomar

como base as publicações disponibilizadas pela Secretaria Nacional de Habitação

(http://www.cidades.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=406:publica

coes&catid=61&Itemid=124).

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5.4 DIRETRIZES E AÇÕES PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

A construção de um sistema de monitoramento e avaliação do PMHIS requer a

definição de diretrizes e ações, que permitam a utilização dos indicadores de forma

sistêmica, para que seja um instrumento eficiente para o processo de monitoramento e

avaliação do PMHIS e da política habitacional.

As diretrizes e ações complementares são as que se seguem:

Realização de uma avaliação geral do PMHIS em 2017, 2021 e 2025, anteriormente

à produção dos novos PPA´s, e sempre após a publicação dos resultados dos

Censos Demográficos pelo IBGE, em prazo a ser definido, com atualização dos

indicadores e do diagnóstico, através de uma ampla discussão pública, com eventual

redefinição dos programas, ações, estratégias e metas;

Criação de uma secretaria direcionada a assuntos habitacionais.

sobre a realidade habitacional do município, com vistas a qualificar o diagnóstico já

existente, permitindo sua atualização.

5.5 PERÍODOS DE REVISÕES

Os períodos de revisão do Plano Local de Habitação foram escolhidos de acordo

com a reformulação do Plano Plurianual (PPA) e com a revisão do PLHS.

Pelo fato do PMHIS ter duração continuada, ele deve estar afinado com o PPA,

pois suas ações demandam despesas que devem ser levadas em conta nas diretrizes e

metas do Plano Plurianual do município.

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Tabela 48 - Datas Previstas para Revisão do PMHIS

Composição Anual de cada Mandato

2013 2014 2015 2016

2017 2018 2019 2020

2021 2022 2023 2024

2025 2026 2027 2028

Anos de reformulação do PPA

Anos de revisão das diretrizes do PMHIS

Elaboração: Oliver Arquitetura

A tabela acima identifica os anos em que deverá ocorrer a revisão do PMHIS e a

reformulação do PPA, facilitando a identificação de possíveis datas para que seja feita a

revisão do PMHIS de Mairiporã, representado pelo a seguir:

Tabela 49 - Datas Previstas para a Avaliação do PMHIS de Mairiporã

Composição Anual de cada Mandato

2013 2014 2015 2016

2017 2018 2019 2020

2021 2022 2023 2024

2025 2026 2027 2028

Anos de reformulação do PPA

Anos de revisão das diretrizes do PMHIS

Elaboração: Oliver Arquitetura

O relatório de cada revisão do PMHIS deverá ser finalizado até o primeiro

trimestre dos anos indicados na tabela. Assim sendo, a primeira revisão do PMHIS

deverá ser finalizada até o mês de abril de 2014.

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Deverão ser apontados na avaliação do PMHIS assuntos de curto, médio e

longo prazos, entre medidas financeiras e não financeiras, entre os indicadores, e as

perspectivas internas e externas do desempenho do plano.

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6 ANEXOS

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ANEXO I - Mapa classificação dos assentamentos em função da necessidade de

intervenção

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Mapa 3 - Classificação dos Assentamentos em Função do Tipo de Intervenção Necessária

Elaboração: Oliver Arquitetura

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ANEXO II - Informações necessárias para complementação das fichas de

caracterização

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Mapas e Fotos:

1) Sistema viário, diretriz viária, malha urbana. (DWG)

2) Macro zoneamento. (DWG)

3) Carta ambiental. (DWG)

4) Mapa de localização dos assentamentos precários de baixa renda. (DWG)

5) Levantamento planialtimétrico cadastral. (DWG)

6) Infraestrutura (sistema de abastecimento de água, sistema de esgoto e eletricidade).

(DWG)

7) Foto aerofotogramétrica e fotos de situação de cada assentamento.

Laudo Técnico de Engenharia deve conter:

1) Data de implantação do assentamento:

2) Área do assentamento:

3) População estimada:

4) Nº da matrícula:

5) Distância do centro:

6) Nº de lotes:

7) Cadastro do lote (Secretaria de ação social):

8) Nº de domicílios:

9) Zona:

10) Área ocupada:

11) Condições do traçado urbano (regular ou aglomerado)

12) Drenagem (verificar se possui guias, sarjetas e passeio público)

13) Pavimentação (verificar se as vias são asfaltadas, concreto, paralelepípedo, terra

ou outros)

14) Verificar se as edificações estão localizadas em áreas com inclinação maior que

a aceitada na lei municipal. Se sim identificar cada edificação e cada lote.

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15) Identificar as edificações localizadas em áreas sujeita a inundação, erosão,

deslizamento e dentro de APP.

16) Condições da iluminação pública

17) Serviço de coleta de resíduos sólidos

18) Telefonia pública e residencial

19) Transporte público

20) Condições construtivas das moradias e identificar as improvisadas, rústicas e

com risco de desabamento. Documentar através de localização em levantamento

planialtimétrico cadastral e fotográfias.

21) Parecer técnico da viabilidade de se levar infraestrutura até o assentamentos em

questão. Falar das soluções necessárias e dificuldade de se levar sistema de

abastecimento de água, sistema de esgoto e drenagem.

22) Identificar equipamentos urbanos no local e entorno e especificar as distâncias.

Levantamento Socioeconômico

Esse levantamento deve ser supervisionado por um técnico do setor habitacional.

Primeiramente deve ser calculada a amostra do universo a ser pesquisado

(assentamento em questão).

A entrevista deverá ser feita por assistentes sociais ou estagiários dessa área.

Não se deve permitir, em hipótese alguma, que o entrevistado preencha o formulário

de pesquisa.

Assentamento:

1) Dados da pesquisa:

a) Setor habitacional responsável:

b) Data:

c) Total de domicílios entrevistados:

d) Amostra da Pesquisa:

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e) Número de domicílios:

2) População estimada:

3) Nível de vulnerabilidade paulista do assentamento:

4) Categoria de precariedade:

a) Favela

b) Cortiço

c) Loteamento irregular de baixa renda

d) Loteamento clandestino

e) Conjunto habitacional produzido pelo setor público em situação irregular ou de

degradação

Domicilio:

1) Nome do entrevistado:

2) Sexo:

3) Estado civil:

4) Idade:

5) Renda familiar:

6) Paga IPTU?

7) Número de moradores:

Nome Idade Grau de

parentesco Estado civil

Renda

individual

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8) Número de cômodos na casa:

9) Existem cômodos alugados dentro da casa?

10) Existe mais de uma edificação no lote?Quem mora? É parente?É cobrado

aluguel?

11) A casa possui banheiro? Se não, existe espaço para construção?

12) Forma de aquisição do imóvel:

a) Escritura- Fração ideal:

b) Compromisso Particular:

c) Herança:

d) Outros:

e) Não informou:

13) Valor do aluguel:

14) Sistema de esgoto:

a) Ligado a rede pública

b) Fossa séptica

c) Fossa negra

d) Céu aberto

15) Sistema de abastecimento de água:

a) Canalizada

b) Poço simples

c) Poço artesiano

d) Sem medidor

e) Não existe

16) Fornecimento de energia elétrica:

a) Com medidor

b) Sem medidor

c) Não tem

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17) Uso da edificação:

a) Residencial

b) Lazer

c) Comercio

d) Industrial

e) Misto (especificar)

Obs.:

18) Condições da moradia (fazer registro através de fotografia):

a) Alvenaria com acabamento

b) Alvenaria sem acabamento

c) Madeira aparelhada

d) Material inadequado (madeira velha, zinco, lata, papelão etc.)

Obs.:

19) Condições da cobertura (fazer registro através de fotografia):

e) Telha cerâmica em boas condições

f) Telha cerâmica em más condições

g) Telha fibrocimento em boas condições

h) Telha fibrocimento em más condições

i) Material inadequado (madeira velha, zinco, lata, papelão etc.)

Obs.: