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ÉTICA P/ AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO PROFESSOR: LEANDRO CADENAS 1 www.pontodosconcursos.com.br AULA 5 DICAS INICIAIS Caro concurseiro. Estudar Ética não é uma tarefa difícil. Quase todas as regras são intuitivas, coisas que trazemos do berço. O que se fez foi positivá-las, de tal forma que tudo aquilo que aprendemos a fazer quando crianças estivesse num texto normativo. Aprendemos que não devemos ficar com o que não nos pertence, que devemos tratar bem as pessoas, que há que se obedecer aos mais velhos... Lendo as regras constantes da norma facilmente percebemos que tudo nos é muito familiar. A tarefa, para fins de concursos, também é simplificada. Todas as provas trazem meramente a reprodução do Decreto. Mesmo aqueles que nunca o leram têm condições de acertar a maioria das questões, por pura lógica. Vamos fazer um teste? Vá à parte final desta aula e, antes de ler o Decreto, resolva as questões propostas. Você acertará a maioria delas. A aula presente tem o singelo objetivo de ressaltar aqueles pontos mais importantes para a prova. Ao final, colocamos uma lista com mais de 50 questões cobradas em provas anteriores. Não é muito comum esse assunto em concursos. Por isso, optamos por incluir várias bancas diferentes (FUNRIO, CESGRANRIO, CESPE, ESAF, FCC), de maneira a ampliar o espectro de questionamentos e melhor treiná-lo. De qualquer forma, você perceberá que praticamente em todas elas as bancas se limitam a explorar o texto do Decreto. Acrescente-se que foram deixados os textos modificados, com destaque, pois é também comum ser cobrado aquilo que mudou, exigindo do candidato o conhecimento do texto atualizado. Para a prova, a sugestão é que leia 2 ou 3 vezes o texto do Decreto e dos demais instrumentos normativos constante do edital, prestando atenção aos detalhes, conforme foi destacado no decorrer da aula. Isso deve ser suficiente para certar todas as questões relativas a essa parte da matéria. Dito isto, vamos à aula. 1. DECRETO Nº 1.171, DE 22/06/1994 1.1. INTRODUÇÃO Como se observa, o Decreto nº 1.171/1994 não é o Código de Ética propriamente dito, mas sim o instrumento através do qual se aprova seu

Etica Dec 1171

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    AULA 5

    DICAS INICIAIS

    Caro concurseiro.

    Estudar tica no uma tarefa difcil. Quase todas as regras so intuitivas, coisas que trazemos do bero.

    O que se fez foi positiv-las, de tal forma que tudo aquilo que aprendemos a fazer quando crianas estivesse num texto normativo. Aprendemos que no devemos ficar com o que no nos pertence, que devemos tratar bem as pessoas, que h que se obedecer aos mais velhos...

    Lendo as regras constantes da norma facilmente percebemos que tudo nos muito familiar.

    A tarefa, para fins de concursos, tambm simplificada. Todas as provas trazem meramente a reproduo do Decreto. Mesmo aqueles que nunca o leram tm condies de acertar a maioria das questes, por pura lgica.

    Vamos fazer um teste? V parte final desta aula e, antes de ler o Decreto, resolva as questes propostas. Voc acertar a maioria delas.

    A aula presente tem o singelo objetivo de ressaltar aqueles pontos mais importantes para a prova.

    Ao final, colocamos uma lista com mais de 50 questes cobradas em provas anteriores. No muito comum esse assunto em concursos. Por isso, optamos por incluir vrias bancas diferentes (FUNRIO, CESGRANRIO, CESPE, ESAF, FCC), de maneira a ampliar o espectro de questionamentos e melhor trein-lo. De qualquer forma, voc perceber que praticamente em todas elas as bancas se limitam a explorar o texto do Decreto.

    Acrescente-se que foram deixados os textos modificados, com destaque, pois tambm comum ser cobrado aquilo que mudou, exigindo do candidato o conhecimento do texto atualizado.

    Para a prova, a sugesto que leia 2 ou 3 vezes o texto do Decreto e dos demais instrumentos normativos constante do edital, prestando ateno aos detalhes, conforme foi destacado no decorrer da aula. Isso deve ser suficiente para certar todas as questes relativas a essa parte da matria.

    Dito isto, vamos aula.

    1. DECRETO N 1.171, DE 22/06/1994

    1.1. INTRODUO

    Como se observa, o Decreto n 1.171/1994 no o Cdigo de tica propriamente dito, mas sim o instrumento atravs do qual se aprova seu

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    Anexo, este sim o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal.

    Note que tal norma de conduta est direcionada exclusivamente aos servidores do Executivo Federal, afastando, portanto, sua aplicao dos servidores dos demais Poderes, bem como dos militares.

    Inclui, no entanto, no s a Administrao direta, mas tambm a indireta, dizer, autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia mista, todas da Unio.

    Prev, ainda, que sejam tomadas as providncias necessrias plena vigncia do Cdigo de tica, num prazo de 60 (sessenta) dias, inclusive mediante a constituio da respectiva Comisso de tica, integrada por trs servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente, no exigindo que sejam estveis.

    De forma a centralizar as informaes e controlar o cumprimento das regras, a constituio da Comisso de tica dever ser comunicada Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica, com a indicao dos respectivos membros titulares e suplentes.

    Assim esto redigidos os artigos de tal Decreto:

    Art. 1 Fica aprovado o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.

    Art. 2 Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta e indireta implementaro, em sessenta dias, as providncias necessrias plena vigncia do Cdigo de tica, inclusive mediante a constituio da respectiva Comisso de tica, integrada por trs servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    Pargrafo nico. A constituio da Comisso de tica ser comunicada Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica, com a indicao dos respectivos membros titulares e suplentes.

    Como dito, para fins de concurso, as questes cobradas acerca deste tema e dos que se seguem tendem a concentrar-se na literalidade das previses dessas normas, no havendo muita margem para cobrana de doutrina. Assim, importante a familiarizao com o texto legal, destacando seus aspectos mais importantes.

    1.2. REGRAS DEONTOLGICAS

    O CDIGO DE TICA principia relacionando uma srie de regras de conduta, dando-lhes o nome de regras deontolgicas, que so aquelas da moral, que regem o comportamento dentro de uma determinada profisso.

    A seguir a relao com todas as treze regras do Cdigo, com destaques para facilitar a compreenso:

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    I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos princpios morais so primados maiores que devem nortear o servidor pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele, j que refletir o exerccio da vocao do prprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes sero direcionados para a preservao da honra e da tradio dos servios pblicos.

    II. O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio Federal.

    III. A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idia de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    IV. A remunerao do servidor pblico custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqncia, em fator de legalidade.

    V. O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que, como cidado, integrante da sociedade, o xito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio

    VI. A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    VII. Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar.

    VIII. Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do erro, da opresso, ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nao.

    IX. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados

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    ao servio pblico caracterizam o esforo pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido ou m vontade, no constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s instalaes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligncia, seu tempo, suas esperanas e seus esforos para constru-los.

    X. Deixar o servidor pblico qualquer pessoa espera de soluo que compete ao setor em que exera suas funes, permitindo a formao de longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na prestao do servio, no caracteriza apenas atitude contra a tica ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usurios dos servios pblicos.

    XI. O servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acmulo de desvios tornam-se, s vezes, difceis de corrigir e caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da funo pblica.

    XII. Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre conduz desordem nas relaes humanas.

    XIII. O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nao.

    1.3. PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PBLICO

    O Cdigo de tica, em seguida, enumera vrios deveres do servidor pblico, que no se confundem com os deveres previstos no art. 116 do Estatuto dos Servidores Federais (Lei n 8.112/90), o qual lana seus efeitos apenas aos servidores estatutrios. Os destaques so nossos, para facilitar o entendimento.

    XIV. So deveres fundamentais do servidor pblico:

    a) Desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico de que seja titular;

    b) Exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situaes procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao usurio;

    c) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas

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    opes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    d) Jamais retardar qualquer prestao de contas, condio essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a seu cargo;

    e) Tratar cuidadosamente os usurios dos servios, aperfeioando o processo de comunicao e contato com o pblico;

    f) Ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos;

    g) Ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno, respeitando a capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio pblico, sem qualquer espcie de preconceito ou distino de raa, sexo, nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posio social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

    h) Ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    i) Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes morais, ilegais ou aticas e denunci-las;

    j) Zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;

    k) Ser assduo e freqente ao servio, na certeza de que sua ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    l) Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias cabveis;

    m) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os mtodos mais adequados sua organizao e distribuio;

    n) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a realizao do bem comum;

    o) Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exerccio da funo;

    p) Manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes;

    q) Cumprir, de acordo com as normas do servio e as instrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto quanto possvel, com critrio, segurana e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem;

    r) Facilitar a fiscalizao de todos os atos ou servios por quem de direito;

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    s) Exercer, com estrita moderao, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas, abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio pblico e dos jurisdicionados administrativos;

    t) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao expressa lei;

    u) Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu integral cumprimento.

    1.4. VEDAES AO SERVIDOR PBLICO

    De igual forma que o art. 117 da Lei n 8.112/90 prev vedaes para os estatutrios, o Cdigo de tica tambm cuidou de relacionar uma srie de proibies, a saber:

    XV. vedado ao servidor pblico:

    a) O uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e influncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) Prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de cidados que deles dependam;

    c) Ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de sua profisso;

    d) Usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) Deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) Permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias;

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    i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos;

    j) Desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular;

    k) Retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico;

    l) Fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    m) Apresentar-se embriagado no servio ou fora dele habitualmente;

    n) Dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    o) Exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    1.5. COMISSES DE TICA

    Esta deve ser uma das partes mais importantes no estudo deste Cdigo, para fins da prova. Assim determina:

    XVI Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta, autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    Relembrando, o art. 2 do Decreto n 1.171/1994, que aprovou este Cdigo, determinou que, em 60 dias, deveriam os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta e indireta, ou qualquer rgo ou entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico, criar suas comisses de tica.

    De forma resumida, temos as seguintes atribuies da comisso de tica:

    I orientar e aconselhar o servidor sobre

    a) a tica profissional;

    b) o tratamento com as pessoas;

    c) o tratamento com o patrimnio pblico.

    II tomar conhecimento

    a) de imputao (autoria) de ato susceptvel de censura;

    b) do procedimento susceptvel de censura.

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    1.6. COMPOSIO DAS COMISSES DE TICA

    A regra relativa composio das Comisses de tica foi revogada pelo Decreto n 6.029, de 2007.

    Estava assim redigida:

    XVII Cada Comisso de tica, integrada por trs servidores pblicos e respectivos suplentes, poder instaurar, de ofcio, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passvel de infringncia a princpio ou norma tico-profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denncias ou representaes formuladas contra o servidor pblico, a repartio ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja anlise e deliberao forem recomendveis para atender ou resguardar o exerccio do cargo ou funo pblica, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidado que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constitudas.

    1.7. INCUMBNCIA DAS COMISSES DE TICA

    Dentre as incumbncias da comisso de tica h dever de prestar informaes que subsidiem a gesto do quadro de carreiras dos servidores, instruindo, por exemplo, a promoo por merecimento prevista no plano de carreira.

    XVIII Comisso de tica incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruir e fundamentar promoes e para todos os demais procedimentos prprios da carreira do servidor pblico.

    1.8. RITO DOS PROCEDIMENTOS DA COMISSO DE TICA

    A regra relativa aos procedimentos das Comisses de tica foi revogada pelo Decreto n 6.029, de 2007.

    Estava assim redigida:

    XIX Os procedimentos a serem adotados pela Comisso de tica, para a apurao de fato ou ato que, em princpio, se apresente contrrio tica, em conformidade com este Cdigo, tero o rito sumrio, ouvido apenas o queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apurao decorrer de conhecimento de ofcio, cabendo sempre RECURSO ao respectivo Ministro de Estado.

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    1.9. COMISSO PERMANENTE DE PROCESSO DISCIPLINAR

    De igual forma, a regra abaixo tambm foi revogada pelo Decreto n 6.029, de 2007:

    XX Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidncia, poder a Comisso de tica encaminhar a sua deciso e respectivo expediente para a Comisso Permanente de Processo Disciplinar do respectivo rgo, se houver, e, cumulativamente, se for o caso, entidade em que, por exerccio profissional, o servidor pblico esteja inscrito, para as providncias disciplinares cabveis. O retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicar comprometimento tico da prpria Comisso, cabendo Comisso de tica do rgo hierarquicamente superior o seu conhecimento e providncias.

    1.10. DECISES DA COMISSO DE TICA

    O mesmo ocorreu com a regra pertinente s decises, igualmente revogada pelo Decreto n 6.029, de 2007:

    XXI As decises da Comisso de tica, na anlise de qualquer fato ou ato submetido sua apreciao ou por ela levantado, sero resumidas em ementa e, com a omisso dos nomes dos interessados, divulgadas no prprio rgo, bem como remetidas s demais Comisses de tica, criadas com o fito de formao da conscincia tica na prestao de servios pblicos. Uma cpia completa de todo o expediente dever ser remetida Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica.

    1.11. PENALIDADE APLICVEL PELA COMISSO DE TICA

    A nica penalidade que pode ser aplicada pela comisso de tica a censura. Assim, a comisso se limita a, se for o caso, censurar o ato praticado, divulgando, como se viu, o resultado de sua anlise.

    Relembre-se que, no mbito do Estatuto Federal (Lei n 8.112/90), so possveis, entre outras, as penalidades de advertncia, suspenso e demisso, no aplicveis aqui.

    Na deciso da comisso de tica deve constar:

    I a fundamentao da pena aplicada;

    II assinatura dos integrantes da comisso de tica;

    III cincia do faltoso.

    Assim prev o item XXII:

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    XXII A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de censura e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    1.12. OBRIGAO DE FUNDAMENTAR O JULGAMENTO

    Seguindo idntico rumo, o item XXIII foi revogado pelo Decreto n 6.029, de 2007:

    XXIII A Comisso de tica no poder se eximir de fundamentar o julgamento da falta de tica do servidor pblico ou do prestador de servios contratado, alegando a falta de previso neste Cdigo, cabendo-lhe recorrer analogia, aos costumes e aos princpios ticos e morais conhecidos em outras profisses;

    1.13. DEFINIO DE SERVIDOR PBLICO

    Para os fins do Cdigo, define-se servidor pblico nos seguintes termos:

    XXIV Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    Quanto obrigao de prestar compromisso solene de acatamento e observncia das regras estabelecidas, inserta no item XXV, tambm houve revogao pelo Decreto n 6.029, de 2007:

    XXV Em cada rgo do Poder Executivo Federal em que qualquer cidado houver de tomar posse ou ser investido em funo pblica, dever ser prestado, perante a respectiva Comisso de tica, um compromisso solene de acatamento e observncia das regras estabelecidas por este Cdigo de tica e de todos os princpios ticos e morais estabelecidos pela tradio e pelos bons costumes.

    1.14.

    Por fim, acredito que vale a pena uma leitura do Decreto n 6.029/2007 que, a par de provocar algumas alteraes no Decreto n 1.171/94, como visto no decorrer da aula, tambm, institui o Sistema de Gesto da tica do Poder Executivo Federal.

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    DECRETO N 6.029, DE 1 DE FEVEREIRO DE 2007.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso VI, alnea a, da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica institudo o Sistema de Gesto da tica do Poder Executivo Federal com a finalidade de promover atividades que dispem sobre a conduta tica no mbito do Executivo Federal, competindo-lhe:

    I - integrar os rgos, programas e aes relacionadas com a tica pblica;

    II - contribuir para a implementao de polticas pblicas tendo a transparncia e o acesso informao como instrumentos fundamentais para o exerccio de gesto da tica pblica;

    III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilizao e interao de normas, procedimentos tcnicos e de gesto relativos tica pblica;

    IV - articular aes com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao desempenho institucional na gesto da tica pblica do Estado brasileiro.

    Art. 2o Integram o Sistema de Gesto da tica do Poder Executivo Federal:

    I - a Comisso de tica Pblica - CEP, instituda pelo Decreto de 26 de maio de 1999;

    II - as Comisses de tica de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994; e

    III - as demais Comisses de tica e equivalentes nas entidades e rgos do Poder Executivo Federal.

    Art. 3o A CEP ser integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral, reputao ilibada e notria experincia em administrao pblica, designados pelo Presidente da Repblica, para mandatos de trs anos, no coincidentes, permitida uma nica reconduo.

    1o A atuao no mbito da CEP no enseja qualquer remunerao para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos so considerados prestao de relevante servio pblico.

    2o O Presidente ter o voto de qualidade nas deliberaes da Comisso.

    3o Os mandatos dos primeiros membros sero de um, dois e trs anos, estabelecidos no decreto de designao.

    Art. 4o CEP compete:

    I - atuar como instncia consultiva do Presidente da Repblica e Ministros de Estado em matria de tica pblica;

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    II - administrar a aplicao do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal, devendo:

    a) submeter ao Presidente da Repblica medidas para seu aprimoramento;

    b) dirimir dvidas a respeito de interpretao de suas normas, deliberando sobre casos omissos;

    c) apurar, mediante denncia, ou de ofcio, condutas em desacordo com as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele submetidas;

    III - dirimir dvidas de interpretao sobre as normas do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto no 1.171, de 1994;

    IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gesto da tica Pblica do Poder Executivo Federal;

    V - aprovar o seu regimento interno; e

    VI - escolher o seu Presidente.

    Pargrafo nico. A CEP contar com uma Secretaria-Executiva, vinculada Casa Civil da Presidncia da Repblica, qual competir prestar o apoio tcnico e administrativo aos trabalhos da Comisso.

    Art. 5o Cada Comisso de tica de que trata o Decreto no 1171, de 1994, ser integrada por trs membros titulares e trs suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente mximo da respectiva entidade ou rgo, para mandatos no coincidentes de trs anos.

    Art. 6o dever do titular de entidade ou rgo da Administrao Pblica Federal, direta e indireta:

    I - assegurar as condies de trabalho para que as Comisses de tica cumpram suas funes, inclusive para que do exerccio das atribuies de seus integrantes no lhes resulte qualquer prejuzo ou dano;

    II - conduzir em seu mbito a avaliao da gesto da tica conforme processo coordenado pela Comisso de tica Pblica.

    Art. 7o Compete s Comisses de tica de que tratam os incisos II e III do art. 2o:

    I - atuar como instncia consultiva de dirigentes e servidores no mbito de seu respectivo rgo ou entidade;

    II - aplicar o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo:

    a) submeter Comisso de tica Pblica propostas para seu aperfeioamento;

    b) dirimir dvidas a respeito da interpretao de suas normas e deliberar sobre casos omissos;

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    c) apurar, mediante denncia ou de ofcio, conduta em desacordo com as normas ticas pertinentes; e

    d) recomendar, acompanhar e avaliar, no mbito do rgo ou entidade a que estiver vinculada, o desenvolvimento de aes objetivando a disseminao, capacitao e treinamento sobre as normas de tica e disciplina;

    III - representar a respectiva entidade ou rgo na Rede de tica do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9o; e

    IV - supervisionar a observncia do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal e comunicar CEP situaes que possam configurar descumprimento de suas normas.

    1o Cada Comisso de tica contar com uma Secretaria-Executiva, vinculada administrativamente instncia mxima da entidade ou rgo, para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o apoio tcnico e material necessrio ao cumprimento das suas atribuies.

    2o As Secretarias-Executivas das Comisses de tica sero chefiadas por servidor ou empregado do quadro permanente da entidade ou rgo, ocupante de cargo de direo compatvel com sua estrutura, alocado sem aumento de despesas.

    Art. 8o Compete s instncias superiores dos rgos e entidades do Poder Executivo Federal, abrangendo a administrao direta e indireta:

    I - observar e fazer observar as normas de tica e disciplina;

    II - constituir Comisso de tica;

    III - garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comisso cumpra com suas atribuies; e

    IV - atender com prioridade s solicitaes da CEP.

    Art. 9o Fica constituda a Rede de tica do Poder Executivo Federal, integrada pelos representantes das Comisses de tica de que tratam os incisos I, II e III do art. 2o, com o objetivo de promover a cooperao tcnica e a avaliao em gesto da tica.

    Pargrafo nico. Os integrantes da Rede de tica se reuniro sob a coordenao da Comisso de tica Pblica, pelo menos uma vez por ano, em frum especfico, para avaliar o programa e as aes para a promoo da tica na administrao pblica.

    Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comisses de tica devem ser desenvolvidos com celeridade e observncia dos seguintes princpios:

    I - proteo honra e imagem da pessoa investigada;

    II - proteo identidade do denunciante, que dever ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; e

    III - independncia e imparcialidade dos seus membros na apurao dos fatos, com as garantias asseguradas neste Decreto.

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    Art. 11. Qualquer cidado, agente pblico, pessoa jurdica de direito privado, associao ou entidade de classe poder provocar a atuao da CEP ou de Comisso de tica, visando apurao de infrao tica imputada a agente pblico, rgo ou setor especfico de ente estatal.

    Pargrafo nico. Entende-se por agente pblico, para os fins deste Decreto, todo aquele que, por fora de lei, contrato ou qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuio financeira, a rgo ou entidade da administrao pblica federal, direta e indireta.

    Art. 12. O processo de apurao de prtica de ato em desrespeito ao preceituado no Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal e no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal ser instaurado, de ofcio ou em razo de denncia fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditrio e da ampla defesa, pela Comisso de tica Pblica ou Comisses de tica de que tratam o incisos II e III do art. 2, conforme o caso, que notificar o investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias.

    1o O investigado poder produzir prova documental necessria sua defesa.

    2o As Comisses de tica podero requisitar os documentos que entenderem necessrios instruo probatria e, tambm, promover diligncias e solicitar parecer de especialista.

    3o Na hiptese de serem juntados aos autos da investigao, aps a manifestao referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, o investigado ser notificado para nova manifestao, no prazo de dez dias.

    4o Concluda a instruo processual, as Comisses de tica proferiro deciso conclusiva e fundamentada.

    5o Se a concluso for pela existncia de falta tica, alm das providncias previstas no Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal e no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, as Comisses de tica tomaro as seguintes providncias, no que couber:

    I - encaminhamento de sugesto de exonerao de cargo ou funo de confiana autoridade hierarquicamente superior ou devoluo ao rgo de origem, conforme o caso;

    II -- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da Unio ou unidade especfica do Sistema de Correio do Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para exame de eventuais transgresses disciplinares; e

    III - recomendao de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.

    Art. 13. Ser mantido com a chancela de reservado, at que esteja concludo, qualquer procedimento instaurado para apurao de prtica em desrespeito s normas ticas.

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    1o Concluda a investigao e aps a deliberao da CEP ou da Comisso de tica do rgo ou entidade, os autos do procedimento deixaro de ser reservados.

    2o Na hiptese de os autos estarem instrudos com documento acobertado por sigilo legal, o acesso a esse tipo de documento somente ser permitido a quem detiver igual direito perante o rgo ou entidade originariamente encarregado da sua guarda.

    3o Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comisses de tica, depois de concludo o processo de investigao, providenciaro para que tais documentos sejam desentranhados dos autos, lacrados e acautelados.

    Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada assegurado o direito de saber o que lhe est sendo imputado, de conhecer o teor da acusao e de ter vista dos autos, no recinto das Comisses de tica, mesmo que ainda no tenha sido notificada da existncia do procedimento investigatrio.

    Pargrafo nico. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cpia dos autos e de certido do seu teor.

    Art. 15. Todo ato de posse, investidura em funo pblica ou celebrao de contrato de trabalho, dos agentes pblicos referidos no pargrafo nico do art. 11, dever ser acompanhado da prestao de compromisso solene de acatamento e observncia das regras estabelecidas pelo Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal, pelo Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal e pelo Cdigo de tica do rgo ou entidade, conforme o caso.

    Pargrafo nico . A posse em cargo ou funo pblica que submeta a autoridade s normas do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal deve ser precedida de consulta da autoridade Comisso de tica Pblica acerca de situao que possa suscitar conflito de interesses.

    Art. 16. As Comisses de tica no podero escusar-se de proferir deciso sobre matria de sua competncia alegando omisso do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal, do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal ou do Cdigo de tica do rgo ou entidade, que, se existente, ser suprida pela analogia e invocao aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.

    1o Havendo dvida quanto legalidade, a Comisso de tica competente dever ouvir previamente a rea jurdica do rgo ou entidade.

    2o Cumpre CEP responder a consultas sobre aspectos ticos que lhe forem dirigidas pelas demais Comisses de tica e pelos rgos e entidades que integram o Executivo Federal, bem como pelos cidados e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou funo abrangida pelo Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal.

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    Art. 17. As Comisses de tica, sempre que constatarem a possvel ocorrncia de ilcitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de infrao disciplinar, encaminharo cpia dos autos s autoridades competentes para apurao de tais fatos, sem prejuzo das medidas de sua competncia.

    Art. 18. As decises das Comisses de tica, na anlise de qualquer fato ou ato submetido sua apreciao ou por ela levantado, sero resumidas em ementa e, com a omisso dos nomes dos investigados, divulgadas no stio do prprio rgo, bem como remetidas Comisso de tica Pblica.

    Art. 19. Os trabalhos nas Comisses de tica de que tratam os incisos II e III do art. 2o so considerados relevantes e tm prioridade sobre as atribuies prprias dos cargos dos seus membros, quando estes no atuarem com exclusividade na Comisso.

    Art. 20. Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal daro tratamento prioritrio s solicitaes de documentos necessrios instruo dos procedimentos de investigao instaurados pelas Comisses de tica .

    1o Na hiptese de haver inobservncia do dever funcional previsto no caput, a Comisso de tica adotar as providncias previstas no inciso III do 5o do art. 12.

    2o As autoridades competentes no podero alegar sigilo para deixar de prestar informao solicitada pelas Comisses de tica.

    Art. 21. A infrao de natureza tica cometida por membro de Comisso de tica de que tratam os incisos II e III do art. 2o ser apurada pela Comisso de tica Pblica.

    Art. 22. A Comisso de tica Pblica manter banco de dados de sanes aplicadas pelas Comisses de tica de que tratam os incisos II e III do art. 2o e de suas prprias sanes, para fins de consulta pelos rgos ou entidades da administrao pblica federal, em casos de nomeao para cargo em comisso ou de alta relevncia pblica.

    Pargrafo nico. O banco de dados referido neste artigo engloba as sanes aplicadas a qualquer dos agentes pblicos mencionados no pargrafo nico do art. 11 deste Decreto.

    Art. 23. Os representantes das Comisses de tica de que tratam os incisos II e III do art. 2o atuaro como elementos de ligao com a CEP, que dispor em Resoluo prpria sobre as atividades que devero desenvolver para o cumprimento desse mister.

    Art. 24. As normas do Cdigo de Conduta da Alta Administrao Federal, do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal e do Cdigo de tica do rgo ou entidade aplicam-se, no que couber, s autoridades e agentes pblicos neles referidos, mesmo quando em gozo de licena.

    Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo

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    Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, os arts. 2o e 3o do Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a Comisso de tica Pblica, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001, que dispem sobre a Comisso de tica Pblica.

    Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao.

    Braslia, 1 de fevereiro de 2007; 186o da Independncia e 119o da Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA

    1.15. PARA GUARDAR

    tica: a cincia da moral.

    Decreto n 1.171, de 22/06/1994: o instrumento atravs do qual se aprova o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal.

    Direcionado exclusivamente aos servidores do Executivo Federal, afastando sua aplicao dos servidores dos demais Poderes, bem como dos militares.

    Inclui no s a Administrao direta, mas tambm a indireta: autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas e sociedades de economia mista, todas da Unio.

    Regras deontolgicas (regem o comportamento dentro de uma determinada profisso):

    A DIGNIDADE, O DECORO, O ZELO, A EFICCIA E A CONSCINCIA DOS PRINCPIOS MORAIS so primados maiores que devem nortear o servidor pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele.

    ELEMENTO TICO: no basta decidir entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno. Deve tambm considerar entre o honesto e o desonesto.

    MORALIDADE da Administrao Pblica: no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idia de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    REMUNERAO do servidor pblico: custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqncia, em fator de legalidade.

    TRABALHO: desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade e deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar.

    FUNO PBLICA: deve ser tida como exerccio profissional e,

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    portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    Como regra, a PUBLICIDADE de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade.

    DIREITO VERDADE: o servidor no pode omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica.

    A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servio pblico caracterizam o esforo pela DISCIPLINA.

    Filas, ou qualquer outra espcie de ATRASO NA PRESTAO DO SERVIO: caracteriza atitude contra a tica ou ato de desumanidade e grave dano moral aos usurios dos servios pblicos.

    ORDENS LEGAIS de seus superiores: velar atentamente por seu cumprimento.

    AUSNCIA INJUSTIFICADA: fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre conduz desordem nas relaes humanas.

    Trabalhar sempre em HARMONIA com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado.

    Deveres do servidor pblico: I Desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico de que seja titular;

    II Exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento;

    III Ser probo, reto, leal e justo, escolhendo sempre, quando diante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    IV Jamais retardar qualquer prestao de contas;

    V Tratar cuidadosamente os usurios dos servios;

    VI Ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos;

    VII Ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno, respeitando a capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio pblico, sem qualquer espcie de preconceito;

    VIII Ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de representar;

    IX Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas e denunci-las;

    X Zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;

    XI Ser assduo e freqente ao servio;

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    XII Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico;

    XIII Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;

    XIV Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes;

    XV Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas;

    XVI Manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes;

    XVII Cumprir as tarefas de seu cargo ou funo com critrio, segurana e rapidez;

    XVIII Facilitar a fiscalizao de todos os atos ou servios;

    XIX Exercer, com estrita moderao, as prerrogativas funcionais;

    XX Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico;

    XXI Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existncia deste Cdigo de tica.

    Vedaes ao servidor pblico:

    I Usar do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e influncias, para obter qualquer favorecimento;

    II Prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de cidados;

    III Ser conivente com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de sua profisso;

    IV Procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa;

    V Deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento;

    VI Permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    VII Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    VIII Alterar ou deturpar o teor de documentos; IX Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos;

    X Desviar servidor pblico para atendimento a interesse

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    particular;

    XI Retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico;

    XII Fazer uso de informaes privilegiadas; XIII Apresentar-se embriagado no servio ou fora dele habitualmente;

    XIV Dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    XV Exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    Comisses de tica:

    Deve ser criada (em 60 dias) em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta, autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico.

    encarregada de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    Atribuies:

    I orientar e aconselhar o servidor sobre

    a tica profissional;

    o tratamento com as pessoas;

    o tratamento com o patrimnio pblico.

    II tomar conhecimento

    de imputao (autoria) de ato susceptvel de censura;

    do procedimento susceptvel de censura. INCUMBNCIA: prestar informaes que subsidiem a gesto do quadro de carreiras dos servidores.

    Penalidade aplicvel pela comisso de tica: censura, apenas. Servidor pblico: todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    1.15. QUESTES DE CONCURSOS PBLICOS

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    1. (AFRF/2000) So vedaes ao servidor pblico, previstas no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n 1.171, de 22.06.94), exceto: a) proceder a prticas religiosas no recinto do servio. b) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. c) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos. d) desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular. e) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias.

    2. (AFRF/2002-1) Pelo Cdigo de tica do Servidor Pblico Federal, aprovado pelo Decreto n 1.171, de 22 de junho de 1994, a sano aplicada pela Comisso de tica de: a) multa b) advertncia c) suspenso d) censura e) repreenso

    3. (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, vedado ao servidor pblico: I. ser scio de empresa que explore atividade considerada ilegal ou imoral. II. sugerir ao usurio do servio pblico que d uma colaborao em dinheiro para as reunies de confraternizao da repartio. III. deixar de dar regular andamento a um processo administrativo porque o interessado seu desafeto. IV. determinar a servidor subordinado que realize servios do seu interesse particular (interesse do mandante). V. deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. c) apenas as afirmativas II, III e IV. d) apenas as afirmativas II e IV. e) apenas as afirmativas III e IV.

    4. (AFRF/2002-2) O fato de um servidor pblico federal, investido em cargo que lhe confere competncia legal para conceder determinado benefcio fiscal e no exerccio dessa sua funo, deliberadamente, concede esse benefcio a algum, mas sem a observncia das formalidades legais ou regulamentares aplicveis espcie, causando com isso leso ao Errio: a) comete ato de improbidade administrativa, como tal previsto em lei (Lei n 8.429/92, art. 10). b) comete apenas infrao administrativa, punvel com a penalidade de

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    suspenso (Lei n 8.112/90, arts. 117/IX e 130). c) comete infrao capitulada como crime funcional contra a ordem tributria (Lei n 8.137/90, art. 3). d) no comete nenhuma infrao prevista em lei como passvel de punio. e) viola o Cdigo de tica (Decreto n 1.171/94), mas isso no tipificado como ato de improbidade nem como crime funcional contra a ordem tributria.

    5. (MPSP/PROMOTOR DE JUSTIA/2002) Assinale a alternativa que contraria norma constitucional referente aos princpios da Administrao Pblica. (A) A administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas de competncia e jurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. (B) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (C) A divulgao de programas e obras dos rgos pblicos absolutamente vedada. (D) O prazo de validade do concurso pblico ser de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo. (E) Em regra, proibida a acumulao remunerada de cargos pblicos, mas admitem-se excees.

    6. (CONTROLADOR DE ARRECADAO/RIO DE JANEIRO/2002) A qualidade do servio pblico prestado populao, a que corresponde o direito do usurio de exigi-la, consectrio do princpio constitucional da: (A) eficincia (B) moralidade (C) motivao necessria (D) continuidade dos servios pblicos

    7. (CONTROLADOR DE ARRECADAO/RIO DE JANEIRO/2002) S legtima a atividade do administrador pblico se estiver condizente com preexistente norma geral, impessoal e abstrata que a autorize. O enunciado traduz o princpio da: (A) moralidade (B) legalidade (C) publicidade (D) impessoalidade

    8. (FCC/ANALISTA JUDICIRIO/TRT-5/2003) expresso do princpio da legalidade, relativamente atuao da Administrao Pblica, a (A) obrigao de o Administrador praticar apenas os atos que a lei expressamente determinar. (B) vinculao do Administrador aos textos normativos infralegais, oriundos de autoridades superiores. (C) possibilidade de o Administrador praticar quaisquer atos que no sejam expressamente vedados pela lei. (D) necessidade de os atos administrativos com fora de lei estarem em conformidade com as disposies constitucionais.

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    (E) permisso para a prtica de atos administrativos que sejam expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuio de competncia.

    9. (FCC/ANALISTA JUDICIRIO/TRT-5/2003) Como possvel corolrio do princpio da impessoalidade, pode-se afirmar que (A) vedado autoridade administrativa identificar-se pessoalmente na prtica de qualquer ato. (B) a nomeao e o provimento em cargo em comisso no podero levar em considerao as caractersticas pessoais do nomeado. (C) dever a Administrao Pblica evitar tratar desigualmente os administrados, na medida do possvel, em razo de circunstncias pessoais de cada um deles. (D) a Administrao Pblica no poder identificar-se como tal na divulgao de obras e servios pblicos. (E) fica vedada a publicidade dos atos praticados pela Administrao Pblica.

    10. (CESPE/UnB/AFPS) Julgue os seguintes itens, relativos aos princpios constitucionais da administrao pblica: I - Contraria o princpio constitucional de publicidade da administrao pblica o fato de um fiscal de contribuies previdencirias autuar empresa exclusivamente porque o proprietrio seu desafeto. II - Uma vez que a licitao permite a disputa de vrias pessoas que satisfaam a critrios da lei e do edital, correto afirmar que, com isso, esto sendo observados os princpios constitucionais da isonomia, da legalidade e da impessoalidade da administrao pblica.

    11. (AFC-CGU/ESAF/2004) Entre os princpios bsicos da Administrao Pblica, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica, particular e apropriadamente, exigncia de o administrador, ao realizar uma obra pblica, autorizada por lei, mediante procedimento licitatrio, na modalidade de menor preo global, no exerccio do seu poder discricionrio, ao escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor atendimento do interesse pblico, seria o da a) eficincia b) impessoalidade c) legalidade d) moralidade e) publicidade

    12 (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 o servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4o, da Constituio Federal. Esse enunciado expressa a) o princpio da legalidade na Administrao Pblica.

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    b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade. d) um valor tico destinado a orientar a prtica dos atos administrativos. e) que todo ato legal tambm justo.

    13 (ESAF/CGU/2006) O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, exalta alguns valores que devem ser observados no exerccio da funo pblica, a saber: I. verdade, como um direito do cidado, ainda que contrria aos seus interesses ou da Administrao. II. dignidade, que deve estar refletida em comportamentos e atitudes direcionados preservao da honra e da tradio dos servios pblicos. III. moralidade, representada pelo equilbrio entre a legalidade e a finalidade do ato. IV. decoro, que deve ser mantido pelo servidor no apenas no local de trabalho, mas, tambm, fora dele. V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidado que paga os seus tributos. Esto corretas a) apenas as afirmativas II, III, IV e V. b) as afirmativas I, II, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, III e V. d) apenas as afirmativas I, III, IV e V. e) apenas as afirmativas III, IV e V.

    14 (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, vedado ao servidor pblico: I. receber gratificao financeira para o cumprimento de sua misso. II. ser scio de empresa que explore jogos de azar no-autorizados. III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razo das funes, de uma minuta de medida provisria que, quando publicada, afetar substancialmente as aplicaes financeiras desse amigo. IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o pblico. V. ser, em funo do seu esprito de solidariedade, conivente com seu colega de trabalho que cometeu infrao de natureza tica. Esto corretas: a) apenas as afirmativas I, II, IV e V b) as afirmativas I, II, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, III, e V. d) apenas as afirmativas I, II e V. e) apenas as afirmativas I e II.

    15 (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, so deveres fundamentais do servidor pblico:

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    I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrria aos legtimos interesses dos usurios do servio pblico. II. quando estiver diante de mais de uma opo, escolher aquela que melhor atenda aos interesses do governo. III. exigir de seus superiores hierrquicos as providncias cabveis relativas a ato ou fato contrrio ao interesse pblico que tenha levado ao conhecimento deles. IV. facilitar a fiscalizao de todos os atos ou servios por quem de direito. V. materializar os princpios ticos mediante a adequada prestao dos servios pblicos. Esto corretas a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, III, IV e V c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. d) apenas as afirmativas I e IV. e) apenas as afirmativas I, IV e V.

    16 (ESAF/CGU/2006) As comisses de tica previstas no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994: I. devem orientar os servidores do respectivo rgo ou entidade sobre a tica no servio pblico. II. podem instaurar, de ofcio ou mediante representao, processo destinado a apurar infrao de natureza tica, cometida por servidor do rgo ou entidade a que pertenam. III. podem conhecer de consulta formulada por jurisdicionado administrativo, sobre determinado assunto cuja anlise seja recomendvel para resguardar o exerccio da funo pblica. ITEM REVOGADO PELO DECRETO 6029/07. IV. devem informar aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os registros relativos s infraes de natureza tica apuradas. V. tm competncia para aplicar a pena de censura ao faltoso. Esto corretas a) apenas as afirmativas I, II, IV e V. b) as afirmativas I, II, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, III, e V. d) apenas as afirmativas I, II e V. e) apenas as afirmativas II e III.

    17 (ESAF/CGU/2006) Esto subordinados ao Cdigo de Conduta tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994: I. os empregados das empresas pblicas federais. II. os empregados das empresas privadas que prestam servios aos rgos e entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestao de servios (servios terceirizados, tais como segurana, limpeza, etc.). III. os que prestam servio de natureza temporria na Administrao Pblica federal direta, sem remunerao.

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    IV. os servidores do Poder Legislativo. V. os servidores do Poder Judicirio. Esto corretas a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, IV e V. c) apenas as afirmativas I e III. d) apenas as afirmativas I, II e III. e) nenhuma das afirmativas est correta.

    18 - (ESAF/ANEEL/2006) tica no setor pblico pode ser qualificada como: I. o padro de comportamento que cada servidor estabelece como adequado sua conduta. II. o conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar a conduta dos servidores pblicos. III. cumprimento dos deveres e finalidades para os quais o servio pblico foi criado. IV. cuidar para que os usurios do servio pblico sejam tratados com respeito, cortesia, honestidade e humanidade. V. no utilizar o cargo pblico para atendimento de interesses e sentimentos pessoais. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. c) apenas as afirmativas II, III, IV e V. d) apenas as afirmativas II, III e IV. e) apenas as afirmativas IV e V.

    19 - (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, a moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idia de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo. Esse enunciado expressa: I. um valor tico destinado a orientar a prtica dos atos administrativos. II. uma regra de conduta consubstanciada num dever. III. a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade. IV. que a finalidade do ato administrativo influencia a sua anlise sob o aspecto da moralidade. V. que todo ato legal tambm moral. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. c) apenas as afirmativas II, IV e V. d) apenas as afirmativas II, III e IV. e) apenas as afirmativas I e IV.

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    20 - (CESPE/ABIN/2008) Julgue os itens a seguir de acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo federal. I - O servidor deve comportar-se com base na conduta tica, ainda que essa conduta venha a violar dispositivo legal. II - Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violao ao Cdigo de tica, o que ser passvel de censura.

    21 - (CESPE/ABIN/2008) Com base no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal Decreto n. 1.171/1994 , julgue os itens que se seguem. I - Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais ou interesse superior do Estado e da administrao pblica, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso um comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar. II - A comisso de tica tem competncia para aplicar a pena de censura ou advertncia.

    22 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integrar vida particular de cada agente pblico, que entendido como aquele que A) cumpre estgio probatrio, ocupa cargo estvel, efetivo ou cargo em comisso da Administrao Direta. B) exerce atividade pblica remunerada na Administrao Direta e Autarquias. C) por fora de lei ou por qualquer ato jurdico preste servio permanente, temporrio. eventual ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, para a Administrao Pblica D) exerce atividade pblica remunerada na Administrao Pblica, exceto nas empresas de economia mista e empresas pblicas. E) exerce atividade pblica remunerada pelo errio na Administrao Pblica.

    23 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A Administrao Pblica de qualquer dos Poderes Nacionais obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico considera consolidada a moralidade quando h A) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente pblico ao servio pblico. B) equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do agente pblico. C) assiduidade e pontualidade do servidor ao seu local de trabalho. D) rapidez, perfeio e rendimento no exerccio de suas atribuies. E) obedincia aos prazos de prestao de contas, condio essencial na gesto da coisa pblica.

    24 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A qualquer pessoa que esteja sendo investigada assegurado o direito de conhecer o teor da acusao

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    A) somente aps ser notificada com objetivo de preservar a instaurao do processo investigatrio. B) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, no podendo ter vistas ao processo e obter cpia dos autos. C) antes de ser notificado, para apresentao de defesa prvia que, se aceita, evitar a instaurao do procedimento investigatrio. D) alm de ter vistas dos autos no recinto das Comisses de tica e obteno de cpia dos autos e de certido de seu teor. E) atravs de notificao formal, no podendo ter vistas ao processo pelo seu carter sigiloso.

    25 - (CESGRANRIO/ANP/2008) Tendo como referncia o Cdigo de tica, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, includas suas alteraes posteriores, bem como as disposies pertinentes da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, consolidada com as suas vrias alteraes posteriores, analise as afirmaes a seguir. I - O referido cdigo s aplicvel aos servidores efetivos, no vinculando os servidores temporrios. II - A comisso de tica tem como atribuio fornecer dados, para utilizao nos processos de progresso funcional dos servidores. III - A formao de uma comisso de tica especfica, no mbito dos diversos rgos federais, compulsria. IV- A comisso de tica pode aplicar a pena de suspenso, prevista na Lei no 8.112, de 1990, considerada sua alterao no referido Decreto. (So) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I (B) I e III (C) I e IV (D) II e III (E) II e IV

    26 - (CESGRANRIO/CEF/2008) Considerando o padro tico a ser observado pelo servidor pblico do Poder Executivo Federal, pode-se afirmar que a este: I - vedado o uso de amizades para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; II - compete facilitar a fiscalizao de seus atos, por quem de direito; III - vedado permitir que antipatias pessoais interfiram no trato com o pblico; IV- compete cumprir, sem questionamento, as instrues recebidas de seus superiores hierrquicos, ainda que, segundo seu julgamento, sejam estas contrrias s normas legais. Esto corretas as afirmativas (A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

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    27 - (FCC/INFRAERO/2009) Em conformidade com o decreto que aprovou o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, a pena aplicvel e imposta pela Comisso de tica a um empregado pblico da INFRAERO deve ser a de (A) censura, e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso. (B) multa correspondente a 10% dos vencimentos lquidos desse empregado na data do evento faltoso, a ser descontada em at 5 parcelas. (C) suspenso pelo prazo de at 60 dias, e ser anotada no pronturio do faltoso, aps sua cincia formal ou de seu representante legal. (D) declarao de inidoneidade, devendo ser registrada na prpria deciso, assinada pela maioria Absoluta de seus integrantes ou suplentes, com cincia do faltoso. (E) suspenso pelo prazo de at 30 dias, cuja deciso dever ficar registrada nos respectivos autos, para posterior cincia do faltoso.

    28 - (ESAF/ATA-MF/2009) Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, so deveres fundamentais do servidor pblico federal, exceto: a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas. b) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva. c) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento. d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes. e) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito.

    29 - (ESAF/ANA/2009) De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal), vedado ao servidor pblico: I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e lcito, inserido em sua esfera de atribuies; II. fazer uso de informao privilegiada obtida no mbito interno do seu servio, salvo quando a informao afetar interesse do prprio servidor; III. utilizar, para fins particulares, os servios de servidor pblico subordinado; IV. utilizar-se da influncia do cargo para obter emprego para um parente prximo; V. procrastinar a deciso a ser proferida em processo de sua competncia porque tem antipatia pela parte interessada. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. c) apenas as afirmativas I, III, IV e V. d) apenas as afirmativas I, II, III e V.

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    e) apenas as afirmativas III, IV e V.

    30 - (ESAF/ANA/2009) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal: I. a tica no servio pblico exige do servidor uma conduta no apenas de acordo com a lei, mas, tambm, com os valores de justia e honestidade; II. o servidor no pode omitir a verdade, ainda que contrria aos interesses da Administrao; III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer o sigilo; IV. as longas filas que se formam nas reparties pblicas no podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usurios dos servios pblicos porque no decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administrao; V. para consolidar a moralidade do ato administrativo necessrio que haja equilbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II, III e V. c) apenas as afirmativas I, II, III e IV. d) apenas as afirmativas I, III, IV e V. e) apenas as afirmativas I, III e IV.

    31 - (CESPE/ANATEL/Analista/2009) Acerca do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir. I A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar, sendo ressalvados, apenas, os casos de segurana nacional e investigaes policiais. II O trabalho que o servidor pblico desenvolve perante a comunidade um acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que este tambm um cidado, integrante da sociedade. Em decorrncia, o xito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio, e sua remunerao, custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, como consequncia, em fator de legalidade. III O servidor pblico deve saber que causar dano moral quando tratar mal uma pessoa que paga tributos direta ou indiretamente, bem como quando deixar qualquer pessoa espera de soluo que compita ao setor em que exera suas funes, permitindo a formao de longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na prestao do servio. Isso no caracteriza apenas atitude contra a tica ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usurios dos servios pblicos. IV O servidor pblico deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico, ainda que observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao expressa lei. Deve, isto sim, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribudas, com estrita moderao, abstendo-se de faz-lo

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    contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio pblico e dos jurisdicionados administrativos. V O servidor da ANATEL deve ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos. Para que isso ocorra, deve ele ser probo, reto, leal, justo e corts, respeitando a capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio pblico, sem qualquer espcie de preconceito ou distino de raa, sexo, nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posio social, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opes, a melhor e mais vantajosa para a ANATEL, aperfeioando, com isso, o processo de comunicao corporativa. VI So deveres dos titulares de entidade ou rgo da administrao pblica federal, direta e indireta: conduzir em seu mbito a avaliao da gesto da tica conforme processo coordenado pela Comisso de tica Pblica, bem como assegurar as condies de trabalho para que as comisses de tica cumpram suas funes, inclusive para que do exerccio das atribuies de seus integrantes no lhes resulte qualquer prejuzo ou dano. VII A proteo honra e imagem da pessoa investigada, a proteo identidade do denunciante que deve ser mantida sob reserva, se este assim o desejar , bem como a independncia e imparcialidade dos seus membros na apurao dos fatos so princpios que devem ser observados pelas comisses de tica em seus trabalhos.

    32 - (CESPE/MDS/Agente/2009) A insatisfao com a conduta tica no servio pblico fato constantemente criticado pela sociedade brasileira. Diante desse cenrio, natural que a sociedade seja mais exigente com a conduta daqueles que desempenham atividades no servio e na gesto de bens pblicos. Acerca da tica, da moral e das condutas no servio pblico, julgue os itens a seguir. I - O cdigo de tica do servidor pblico o conjunto de regulamentos que estabelece parmetros para a punio dos servidores infratores. II - Toda conduta antitica do servidor pblico deve ser punida, ainda que identificada fora da repartio. III - Os padres ticos que devem ser seguidos pelos servidores pblicos so definidos pela prpria natureza do servio, isto , pelo carter pblico das relaes estabelecidas com a coletividade. IV - O cdigo de tica no oferece margem para interpretaes errneas no que se refere a questes que envolvam interesses particulares, as quais devem ser priorizadas em detrimento daquelas que dizem respeito aos interesses pblicos.

    33 - (CESPE/MDS/Agente/2009) Considerando o cdigo de tica do servidor pblico federal, julgue os itens subsequentes. I - O agente pblico deve buscar o equilbrio entre legalidade e finalidade, com o objetivo de consolidar a moralidade do ato administrativo praticado. II - A atuao do servidor pblico deve ser pautada pelas normas, desconsiderando a confiana que lhe foi depositada pela sociedade. III - As ordens de superiores hierrquicos devem ser consideradas, mesmo que contrariem os preceitos do cdigo de tica do servidor.

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    IV - Um servidor que permite que um processo seja guardado na gaveta, e no solucionado a contento, pode ser acusado de usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa.

    34 - (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, o servidor pblico deve: I. exercer, com estrita moderao, as prerrogativas do cargo, abstendo-se de us-las em benefcio prprio ou de terceiro. II. escolher a opo que melhor atenda aos interesses do governo, quando estiver diante de mais de uma. III. zelar pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva, quando no exerccio do direito de greve. IV. agir com cortesia, boa vontade e respeito pelo cidado que paga os seus tributos. V. resistir s presses ilegais ou aticas e denunci-las, mesmo que os interessados sejam seus superiores hierrquicos. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, II e V. c) apenas as afirmativas I, II e IV. d) apenas as afirmativas I, II e III. e) apenas as afirmativas I, III, IV e V.

    35 - (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, vedado ao servidor pblico: I. solicitar a um servidor, que lhe subordinado, que decida a pretenso deduzida por um amigo seu, de acordo com o que foi por ele postulado. II. ser scio de empresa que explore jogos de azar no autorizados. III. informar a um amigo o teor de um ato governamental, ainda no publicado, o qual afetar interesses de muitas pessoas, inclusive desse mesmo amigo. IV. determinar a um outro servidor, que lhe subordinado, que execute algumas tarefas que so do seu interesse particular (interesse do mandante), salvo se o mandante ocupar cargo de elevada posio na hierarquia funcional. V. fazer exigncias desnecessrias que retardem o exerccio regular de um direito, pelo seu titular. Esto corretas: a) apenas as afirmativas I, II, III e V. b) apenas as afirmativas II, III, IV e V. c) as afirmativas I, II, III, IV e V. d) apenas as afirmativas III, IV e V. e) apenas as afirmativas II e IV.

    36 - (ESAF/AFT/2010) A esposa de um servidor pblico advogada e fez a defesa administrativa de uma empresa autuada pela fiscalizao do Ministrio do Trabalho e Emprego. Os honorrios que ela pactuou com essa empresa, para a realizao da defesa, foi com base no resultado (contrato de xito).

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    Esse servidor a autoridade competente para apreciar a defesa e julgar a autuao. Neste caso esse servidor: a) pode dar-se por suspeito se algum arguir sua suspeio. b) no est impedido, mas pode dar-se por suspeito, por razes de foro ntimo. c) deve, necessariamente, dar-se por suspeito. d) est impedido de atuar no feito. e) no est impedido de atuar no feito nem obrigado a dar-se por suspeito, ainda que algum argua a sua suspeio.

    37 (CESPE/Previc/Especialista/2011) Com base no disposto no Cdigo de tica Profissional do Servio Pblico, julgue os itens subsecutivos. I - Compete ao rgo em que o servidor exerce suas funes mant-lo informado e atualizado em relao s instrues, s normas de servio e legislao pertinentes ao exerccio dessas funes. II - Os atos praticados por servidores pblicos no mbito de sua vida privada influenciam no conceito atribudo a sua vida funcional. III - A comisso de tica de uma fundao pblica, alm de ser a encarregada de orientar e aconselhar o servidor sobre o exerccio de uma conduta tica no ambiente profissional, autorizada a aplicar-lhe pena de suspenso, em caso de comprovada falha do servidor em sua conduta pblica. IV - vedado o uso de artifcios para procrastinar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa. V - O acmulo de cargo de professor e cargo tcnico, ainda que juridicamente legal, contraria o princpio do decoro.

    38 - (ESAF/PMRJ/Fiscal/2010) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto n 13.319, de 20 de outubro de 1994, so deveres fundamentais do servidor pblico: I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrria aos legtimos interesses dos usurios do servio pblico; II. facilitar a fiscalizao de todos os atos ou servios por quem de direito; III. materializar os princpios ticos mediante a adequada prestao dos servios pblicos; IV. no omitir a verdade, ainda que contrria aos interesses da Administrao; V. exigir de seus superiores hierrquicos as providncias cabveis relativas a ato ou fato contrrio ao interesse pblico que tenha levado ao conhecimento deles. Esto corretas: a) apenas as afirmativas II, III, IV e V. b) as afirmativas I, II, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. d) apenas as afirmativas I, II, e IV. e) apenas as afirmativas II, III e IV.

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    39 - (ESAF/PMRJ/Fiscal/2010) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto n. 13.319, de 20 de outubro de 1994, vedado ao servidor pblico: I. fazer uso de informao privilegiada obtida no mbito interno do seu servio, salvo quando a informao afetar interesse do prprio servidor; II. determinar a servidor que lhe subordinado que realize servios do seu interesse particular (do interesse particular do mandante); III. utilizar-se da influncia do cargo para obter emprego para um parente prximo; IV. procrastinar deciso a ser proferida em processo de sua competncia, em razo de antipatia pela parte interessada; V. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, para fins de praticar ato regular e lcito, inserido em sua esfera de atribuies. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I , II, IV e V. c) apenas as afirmativas II, III, IV e V. d) apenas as afirmativas I, II, e IV. e) apenas as afirmativas II, III e IV.

    40 - (ESAF/PMRJ/Agente/2010) De acordo com o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto n. 13.319, de 20 de outubro de 1994: I. o servidor pblico no pode omitir a verdade, ainda que contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao; II. os atos da vida privada do servidor pblico podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional; III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, salvo nos casos em que, nos termos da lei, deva-se manter o sigilo; IV. vedado ao servidor pblico participar de organizao que atente contra a dignidade da pessoa humana; V. dever do servidor pblico resistir s presses ilegais ou aticas e denunci-las, mesmo que os interessados sejam seus superiores hierrquicos. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, III e V. d) apenas as afirmativas I, III e V. e) apenas as afirmativas IV e V.

    41 - (ESAF/PMRJ/Agente/2010) Dispe o inciso II do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto n. 13.319, de 20 de outubro de 1994, que o servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto

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    e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput e 4, da Constituio Federal. correto afirmar, em observncia a essa regra deontolgica, que o servidor pblico, no exerccio das funes: I. no deve dar efetividade s normas legais que, a seu juzo, so injustas; II. deve optar pelo ato que, a seu juzo, seja justo, mesmo que seja ilegal; III. livre para exercer o juzo de convenincia e oportunidade do ato administrativo, mesmo que a lei estabelea prazo e condies para a prtica do mesmo; IV. deve agir sempre de forma honesta, tanto em relao ao cidado quanto Administrao Pblica; V. deve manter conduta que revele um padro tico na Administrao Pblica, mesmo que isso no lhe traga prestgio pessoal ou funcional. Esto corretas: a) as afirmativas I, II, III, IV e V. b) apenas as afirmativas I, III, IV e V. c) apenas as afirmativas I, II, III e V. d) apenas as afirmativas I, III e V. e) apenas as afirmativas IV e V.

    42 - (CESPE/UERN/Agente/2010) A moralidade da administrao pblica no deve ser limitada to somente distino entre o bem e o mal. De acordo com o que dispe o Cdigo de tica do Servidor Pblico, o fim almejado deve ser, sempre, A o atendimento s razes do Estado. B a manuteno da ordem e a realizao do progresso. C o bem comum. D o interesse da maioria. E a preservao da estrutura corporativa do Estado.

    43 - (CESPE/UERN/Agente/2010) De acordo com o respectivo Cdigo de tica, constitui dever fundamental do servidor pblico I ter a conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos. II resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes imorais, ilegais ou aticas. III abdicar dos seus interesses pessoais, bem como dos meandros da vida privada, em funo dos interesses maiores da sociedade brasileira, e vivenciar a prestao dos servios pblicos como um verdadeiro sacerdcio. IV estimular a prtica da eugenia e disseminar os valores ticos no servio pblico. Esto certos apenas os itens A I e II. B I e III. C II e IV. D I, III e IV. E II, III e IV.

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    44 - (CESPE/UERN/Agente/2010) A comisso de tica prevista no Cdigo de tica do Servidor Pblico encarregada de A conhecer concretamente de imputao de infraes penais e crimes contra o patrimnio pblico. B processar e julgar os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. C processar e julgar os crimes contra a f pblica. D orientar e aconselhar acerca da tica profissional do servidor pblico, no tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico. E processar e julgar as transgresses contra a regulamentao tica das carreiras pblicas, bem como aplicar as sanes penais cabveis.

    45 - (CESPE/UERN/Agente/2010) proibido ao servidor pblico I pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim. II usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa, de modo a causar dano moral ou material, bem como fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros. III usar o cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e influncias para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem, bem como desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular. IV usar smbolos que evidenciem sua filiao religiosa no ambiente de trabalho. V consumir medicamentos sem prescrio mdica, bem como dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana. Esto certos apenas os itens A I e II. B IV e V. C I, II e III. D I, III, IV e V. E II, III, IV e V.

    46 - (CESPE/UERN/Agente/2010) Maria, servidora pblica no estado do Rio Grande do Norte, portadora de necessidades especiais, necessita dirigir-se periodicamente ao banheiro para esvaziar sua sonda. Ocorre que Joo, um antigo colega de escola, trabalha agora com Maria na mesma repartio e, sabendo de seu apelido de infncia Maria Caixa Dgua , frequentemente a constrange diante dos colegas e do pblico em geral referindo-se a ela nesses termos. De acordo com o que dispe o Cdigo de tica do Servidor Pblico e com relao conduta de Joo, citada na situao hipottica acima, assinale a opo correta.

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    A Nada pode ser feito contra Joo, pois a regulamentao tica do servio pblico no pode cercear o direito de expresso, por ser esse uma garantia constitucional de todo e qualquer cidado. B Essa conduta no viola o referido Cdigo, pois a utilizao do antigo apelido de infncia de Maria uma forma de demonstrar carinho e aceitao. Se Maria sente-se constrangida, isso se deve aos seus bloqueios psicolgicos. C Essa uma questo unicamente legal, sem qualquer repercusso de ordem tica ou moral; no entanto, Joo pode ser denunciado pela prtica do crime de constrangimento ilegal. D A conduta descrita considerada gravssima, devendo Joo, por conseguinte, ser processado e julgado pela Comisso de tica no Servio Pblico, que poder conden-lo a indenizar Maria por danos morais, bem como obrig-lo prestao de servios comunitrios. E A conduta de Joo reprovvel, pois vedado ao servidor pblico prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de cidados que deles dependam.

    47 - (CESPE/UERN/Agente/2010) Car