42
 Ética de Hume Prof. Flavio Williges

Eticade Hume Apresentacao1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Eticade Hume Apresentacao1

Citation preview

  • tica de Hume

    Prof. Flavio Williges

  • tica de Hume

    Prof. Flavio Williges

  • 26 de abril de 1711 (Ninewells)-25 de agosto de 1776 (Edinburgh)

  • tica e Sentimento Moral

    Distino entre aes elogiveis e censurveis

    O que torna esses aspectos de nosso comportamento valiosos ou censurveis?

    o conceito de senso moral ou sentimento moral.

  • Teoria dos sentimentos morais

    Existe um sentido moral, que determina por impulso imediato (assim como um alimento nos apetece ou repugna) certas aes como virtuosas e outras como viciosas.

  • Exemplo: ingratido

    No h nada particular e individual (isto , no pertence ao ingrata feita pelo indivduo), mas "decorre de um complexo de circunstncias que, ao se apresentarem ao espectador, provocam o sentimento de censura, em funo da peculiar estrutura e organizao da mente".

  • A atribuio da virtude e do vcio no deriva de algo presente nas aes, mas procede de um sentimento de aprovao ou censura vinculado ao senso moral.

  • Considere qualquer ao que tida como viciosa: o assassinato premeditado, por exemplo. Examine-o por todos os lados e veja se possvel achar aquela questo de fato ou existncia real chamada vcio.

  • A moralidade de uma ao como um sentimento que doura, que d um determinado lustro para certas aes, mas no nada intrnseco, como uma propriedade valioso presente na prpria ao.

  • Considere qualquer ao que tida como viciosa. No importa quanto se examine o objeto, o vcio escapa inteiramente deste exame. S descobrimos o vcio quando dirigimos nossa reflexo para o nosso peito e achamos um sentimento de desaprovao que surge a partir daquela ao.

  • 1) as distines morais de aes (como virtuosas ou viciosas) procedem do senso ou sentido moral;

    2) a virtude e o vcio no so propriedades reais das aes, mas antes oriundas do sentimento de louvor ou censura presente em ns.

  • Rachels e Hume

    As pessoas possuem opinies diferentes, mas at onde vai a moralidade, no h fatos e ningum est certo. As pessoas simplesmente pensam de uma forma diferente e ponto final (p. 34)

    Quando afirmamos que aes so maldosas, estamos somente dizendo que temos um sentimento negativo em relao a elas. Isso tambm

  • Subjetivismo simples

    X moralmente aceitvel= eu aprovo x

  • Objees

    Se o subjetivismo simples for verdadeiro no pode haver erro em avaliaes morais contraditrias de um mesmo sujeito.

  • Ausncia de divergncias

    Afirmaes acerca de sentimentos so relativas aos sujeitos e no h fatos e, quanto aos sentimentos, no parece haver descries que sejam corretas ou incorretas.

  • O que cria o sentimento de louvor e repulsa? Carter e Investigao moral

    O "carter: "motivos duradouros numa pessoa".

    O reconhecimento do carter se d por traos ou aspectos que se manifestam nas aes e que denotam qualidades prprias do agente que so reconhecveis.

  • Contemplando o carter que podemos chegar ao conhecimento daquelas qualidades que so elogiosas e aquelas que so viciosas.

    Permite identificar quais qualidades so prprias da virtude e do vcio.

  • Princpios morais

    O que unifica as virtudes? Aos elementos de unificao ele dar o

    nome de princpios da moral, ou seja, as leis bsicas que explicam todo nosso comportamento moral.

  • Projeto humeano na Investigao

    1) identificar quais traos do carter so estimveis e quais so objeto de censura (por exemplo, justo/injusto);

    2) determinar quais causas nos fazem considerar certas atitudes estimveis ou censurveis (por exemplo, a utilidade/inutilidade).

  • O catlogo das virtudes

    A lista das virtudes de Hume contm, segundo Annete Baier, "tanto virtudes agradveis, quanto virtudes teis, virtudes egostas como tambm virtudes altrustas, 'terrveis' como tambm amigveis, qualidades da 'cabea', assim como do 'corao' e da vontade, e habilidades e hbitos voluntrios, assim como involuntrios" (Baier, 1994, p. 198).

  • Princpios da moralidade

    Na base desse conjunto complexo de virtudes, Hume aponta quatro causas que atuam na aprovao e desaprovao moral: a utilidade pblica, a utilidade privada, aquelas que so agradveis a mim e aquelas que so agradveis aos outros.

  • da utilidade e da agradabilidade. Ele resume isso dizendo: "o mrito pessoal consiste inteiramente na posse de qualidades espirituais teis ou agradveis para a prpria pessoa ou para outros".

  • 26 de abril de 1711 (Ninewells)-25 de agosto de 1776 (Edinburgh)

  • tica e Sentimento Moral

    Distino entre aes elogiveis e censurveis

    O que torna esses aspectos de nosso comportamento valiosos ou censurveis?

    o conceito de senso moral ou sentimento moral.

  • Teoria dos sentimentos morais

    Existe um sentido moral, que determina por impulso imediato (assim como um alimento nos apetece ou repugna) certas aes como virtuosas e outras como viciosas.

  • Exemplo: ingratido

    No h nada particular e individual (isto , no pertence ao ingrata feita pelo indivduo), mas "decorre de um complexo de circunstncias que, ao se apresentarem ao espectador, provocam o sentimento de censura, em funo da peculiar estrutura e organizao da mente".

  • A atribuio da virtude e do vcio no deriva de algo presente nas aes, mas procede de um sentimento de aprovao ou censura vinculado ao senso moral.

  • Considere qualquer ao que tida como viciosa: o assassinato premeditado, por exemplo. Examine-o por todos os lados e veja se possvel achar aquela questo de fato ou existncia real chamada vcio.

  • A moralidade de uma ao como um sentimento que doura, que d um determinado lustro para certas aes, mas no nada intrnseco, como uma propriedade valioso presente na prpria ao.

  • Considere qualquer ao que tida como viciosa. No importa quanto se examine o objeto, o vcio escapa inteiramente deste exame. S descobrimos o vcio quando dirigimos nossa reflexo para o nosso peito e achamos um sentimento de desaprovao que surge a partir daquela ao.

  • 1) as distines morais de aes (como virtuosas ou viciosas) procedem do senso ou sentido moral;

    2) a virtude e o vcio no so propriedades reais das aes, mas antes oriundas do sentimento de louvor ou censura presente em ns.

  • Rachels e Hume

    As pessoas possuem opinies diferentes, mas at onde vai a moralidade, no h fatos e ningum est certo. As pessoas simplesmente pensam de uma forma diferente e ponto final (p. 34)

    Quando afirmamos que aes so maldosas, estamos somente dizendo que temos um sentimento negativo em relao a elas. Isso tambm

  • Subjetivismo simples

    X moralmente aceitvel= eu aprovo x

  • Objees

    Se o subjetivismo simples for verdadeiro no pode haver erro em avaliaes morais contraditrias de um mesmo sujeito.

  • Ausncia de divergncias

    Afirmaes acerca de sentimentos so relativas aos sujeitos e no h fatos e, quanto aos sentimentos, no parece haver descries que sejam corretas ou incorretas.

  • O que cria o sentimento de louvor e repulsa? Carter e Investigao moral

    O "carter: "motivos duradouros numa pessoa".

    O reconhecimento do carter se d por traos ou aspectos que se manifestam nas aes e que denotam qualidades prprias do agente que so reconhecveis.

  • Contemplando o carter que podemos chegar ao conhecimento daquelas qualidades que so elogiosas e aquelas que so viciosas.

    Permite identificar quais qualidades so prprias da virtude e do vcio.

  • Princpios morais

    O que unifica as virtudes? Aos elementos de unificao ele dar o

    nome de princpios da moral, ou seja, as leis bsicas que explicam todo nosso comportamento moral.

  • Projeto humeano na Investigao

    1) identificar quais traos do carter so estimveis e quais so objeto de censura (por exemplo, justo/injusto);

    2) determinar quais causas nos fazem considerar certas atitudes estimveis ou censurveis (por exemplo, a utilidade/inutilidade).

  • O catlogo das virtudes

    A lista das virtudes de Hume contm, segundo Annete Baier, "tanto virtudes agradveis, quanto virtudes teis, virtudes egostas como tambm virtudes altrustas, 'terrveis' como tambm amigveis, qualidades da 'cabea', assim como do 'corao' e da vontade, e habilidades e hbitos voluntrios, assim como involuntrios" (Baier, 1994, p. 198).

  • Princpios da moralidade

    Na base desse conjunto complexo de virtudes, Hume aponta quatro causas que atuam na aprovao e desaprovao moral: a utilidade pblica, a utilidade privada, aquelas que so agradveis a mim e aquelas que so agradveis aos outros.

  • da utilidade e da agradabilidade. Ele resume isso dizendo: "o mrito pessoal consiste inteiramente na posse de qualidades espirituais teis ou agradveis para a prpria pessoa ou para outros".