47
Eutrofizaç ão Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização

Curso: Ciências BiológicasDisciplina: Ecologia Aquática

Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Page 2: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Tópicos importantes

Estado trófico Eutrofização Qualidade da água

Page 3: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

We have already talked aboutConceitos básicos

A produtividade de um lago, indicada pela produção de biomassa algal, é uma classificação muito utilizada na análise da qualidade de água

oligotrófico vs. Eutróficoclaro vs. VerdeOrtogrado vs. clinogrado

Page 4: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Terminologia do estado trófico

Oligotrófico – baixa concentração de nutrientes e produtividade;

usualmente alta claridade

Mesotrófico – moderada concentração de nutrientes,

produtividade e claridade

Eutrófico – alta concentração de nutrientes e produtividade; baixa

claridade

Page 5: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Originalmente pensava-se que os lagos eram todos criados oligotróficos, mas tornavam-se eutróficos com o tempo

Pensava-se que havia uma ontogenia natural dos lagos

Milhares de anos

Menos produtivo

Mais produtivo

•EUTROFIZAÇÃO NATURAL

Page 6: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização cultural

• Esta mudança no tempo no estado trófico pode ser verdade para alguns lagos, mas alguns já são produtivos naturalmente.

• Mas o ser humano tem alterado a produtividade dos corpos de água

• No final do século 19 e início do século 20 , tornou-se claro que alguns lagos estavam tornando-se eutróficos mais rápido do que originalmente previsto

• Lagos que tinham sido historicamente claros, estavam desenvolvendo grandes florações de algas e peixes estavam morrendo

• Eutrofização Cultural— Aumento na biomassa fitoplanctônica devido ao aumento da entrada de nutrientes (P) causada pelo homem

Page 7: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização – natural vs cultural

Sedimentação natural por sedimentos minerais e orgânicos – levando a diminuição do Volume e a uma relação elevada AB:A0 e A0:V

Conversão de lago para pântano

Escala de tempo > 103 anos

Irreversível

Causado pelo homem pela entrada excessiva de nutrientes e o manejo pobre das práticas de uso do solo

Qualidade da água degradada; perda dos usos benéficos

Escala de tempo < décadas

Reversível

Page 8: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Fontes pontuais de poluição

Efluentes Efluentes domésticosdomésticos

Page 9: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Efluentes Efluentes industriaisindustriais

Fontes pontuais de poluição

Page 10: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Fontes pontuais de poluição

Efluentes provenientes de

criatórios intensivos

Page 11: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Poluição difusa: água de chuva urbana

http://www.lanl.gov/orgs/pa/News/ParkingClosed.jpg

http://www.planthealth.gov.mt/pest03.JPG

http://lakeaccess.org/lakedata/lawnfertilizer/studydesign.htm

http://www.mqtinfo.org/media/planningeduc/runoff_1.jpg

De ruas, jardins, prédios e construções

Graxa, sais, excrementos animais, nutrientes, sedimentos

Page 12: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Nutrientes, sedimentos, pesticidas, herbicidas

http://www.usda.gov/oc/photo/b93c3671.jpg

http://biology.usgs.gov/s+t/SNT/images/wu108f08.jpghttp://www.ers.usda.gov/Briefing/biotechnology/Images/b94c3886.jpg

http://www.iird.vic.gov.au/Web/ORR/ORR.nsf/ImageLookup/Graphics4/$file/spraying.gif

Poluição difusa: fonte agrícola

Page 13: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Principais fontes de nutrientes: sumário

Page 14: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Sistema natural

Page 15: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Efluentes domésticos

Page 16: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Fitoplâncton = algas flutuantes

Nutriente limitante

Page 17: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

A decomposição do fitoplâncton consome oxigênio

O2

Page 18: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

decomposição

O2

Poluição orgânica

Page 19: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto
Page 20: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Estado trófico

•O índice de estado trófico de Carlson (ITC) – mais amplamente utilizado

• baseado nas transformações log dos valores de Secchi (transparência da água), clor-a (biomassa algal) e fósforo total (PT) da zona eufótica

Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Hipereutrófico

Page 21: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Variação mensal do estado trófico da Lagoa do Nado segundo o IET de Carlson

(1977) para o fósforo total e clorofila-a.

set/9

9

out/9

9

nov/9

9

dez/9

9

jan/0

0

fev/0

0

mar

/00

abr/0

0

mai/

00

jun/0

0jul

/00

ago/

00

set/0

0

IET

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

Fósforo totalClorofila-a

E

M

O

Page 22: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Resposta do hipolímnio ao aumento da produtividade

Estado trófico O2 PO4-3 NH4

+ H2SFe+2

(ferroso)

OligotróficoAlta

(maioria)Baixa Baixa Ausente Ausente

MesotróficoBaixa anoxia parcial

Baixa Alta se anóxico

Moderado alto se

anóxicoAusente

Presente se

anóxico

Eutrófico Anóxico Alta Alta Alta Alta

Page 23: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização e qualidade da água

Page 24: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto
Page 25: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Eutrofização – Excesso de fertilidade (nutrientes) levando a um excessivo crescimento algal

Page 26: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Lago ELA 226

D. Schindler 1974

+C+N+P

+C+N

Oligotrófico

Eutrófico

Page 27: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

• Excesso de algas: escumas, cianobactérias tóxicas,gosto / odor / cheiro

• Excesso de macrófitas flutuantes; favorecimento de espécies exóticas; desestabilização dos sedimentos

• Perda de claridade (prof.Secchi); perda estética;

Eutrofização - Impactos sobre a qualidade da água (alguns deles)

• Depleção de O2; perda de habitats de peixes

• impacto na pesca

Page 28: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

• perda de macrófitas nativas por sombreamento causado pelo excesso de algas; perda de habitats de aves aquáticas; redução da linha da costa / aumento da erosão

• Baixa concentração O2 no fundo:aumento da concentração de nutrientes

Eutrofização - Impactos sobre a qualidade da água (alguns mais)

Page 29: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Prof. 5 m & secchi >5 m

Transparência da água – claro vs turvo

Page 30: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Water transparency – clear vs turbid state -2Transparência da água – claro vs turvo

Page 31: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Reservatório da Pampulha (Belo Horizonte):Reservatório da Pampulha (Belo Horizonte):Colapso Ecológico e Expansão Urbana DesordenadaColapso Ecológico e Expansão Urbana Desordenada

Surface: 2.1 Km2

Volume: 12 mio m3

Shoreline: 18 KmMax Depth: 17 mMean depth: 5 mRes. Time: 200 days

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 32: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

IH

B

AC

D

EF

GBELO HORIZONTERIBEIRÃO DAS NEVES

CONTAGEM

BETIM

CONTAGEM

BELO

SCALE 1:50.000

F

HORIZONTE

(VENDA NOVA)

C

A represa da Pampulha foi construída em 1938 e novamente reconstruída em 1954. A sua bacia conta com uma área de cerca de 97 km2 e extende-se pelos municípios de Belo Horizonte e Contagem, MG. A área original do espelho de água da represa era de 2,1 km2, com a acumulação de um volume de cerca de 11 milhões de m3. Os principais tributários da represa são: Mergulhão (A), Tijuco (B), Ressaca (C), Sarandi (C), Água Suja (D), Baraúnas (E), Córrego da AABB (F) e Córrego do Céu Azul (G). Cerca de 300 mil pessoas vivem nas suas diferentes sub-bacias.

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 33: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

O reservatório da Pampulha sofreu uma grande degradação ambiental a partir de 1970. Inicialmente, notou-se uma perda da área inundada da represa devido ao assoreamento (foto). Em cerca de 20 anos, a represa perdeu cerca de 20% de seu volume acumulado. Numa segunda etapa, a população passou a sofrer os efeitos da eutrofização: super crescimento de macrófitas, algas, proliferação das tilápias e déficit permanente de oxigênio dissolvido. Finalmente, o acúmulo do lixo doméstico tornou-se um grande problema.

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 34: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Figura - Fotos áreas da lagoa nos anos 1984 (esq.) e 1999 (dir.) com a identificação das áreas de assoreamento, As principais áreas assoreadas (amarelo) e inundadas (azul) na área alvo da DLD foram quantificadas através de um sistema SIG.

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 35: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

TP & NH4

1 9 9 3 -1 9 9 8

1 /1 /2093 1 /1 /2094 1 /1 /2095 1 /1 /2096 1 /1 /2097 1 /1 /2098 1 /1 /2099

TP

(pp

b)

0

200

400

600

N-N

H4

[ppb

]

0

20 00

40 00

60 00

80 00

10 000

12 000

T ota l phosphorus (6m )

A m m on ium (6m )

Secchi & Cond.

1993-1998

93 94 95 96 97 98 99

Con

d [u

S.c

m-1

]

15 0

20 0

25 0

30 0

35 0

40 0

45 0

Sec

chi [

m]

0

40

80

12 0

16 0

20 0C on ductiv ity (6m )

S e cch i

C h l-a & P O C

19 94 -199 8

94 94 95 95 96 96 97 97 98 98 99

PO

C [m

g.l

-1]

0

5

10

15

20

Chl

-a [u

g.l

-1]

0

50

100

150

200

POC (1m)

Chlorophyll-a (1m)

Fig. 1

O reservatório sofreu um notável aumento da eutrofização na década de noventa. A transparência da água decresceu, a condutividade elétrica aumentou assim como os valores das concentrações de amônio, fósforo total e clorofila-a. Os picos anuais observados para fatores tais como o fósforo total, a clorofila-a ou o íon de amônio enquadram o reservatório na categoria de hipereutrófico.

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 36: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Zooplâncton da Pampulha:Houve muitas espécies que não resitstiram ao incremento da eutrofização.

extinto

extinto

extinto

extinto

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 37: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Figura - Relação entre os pulsos de fósforo e o déficit de oxigênio (DBO), que é a base para os impactos causados pela dragagem de sedimentos na qualidade de água da represa (original).

A teoria ecológica moderna indica que apenas um elemento (limitante) regula os processos de produção e de consumo nos ecossistemas (Lei de Liebig). O fósforo é muitas vezes o fator limitante da produção primária em muitos ecossistemas aquáticos. Isso quer dizer que um pulso na concentração desse nutriente pode mudar toda a estrutura biótica do ambiente.

Page 38: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Figura – Balanço de massa de fósforo na Pampulha (de Torres & Pinto-Coelho, submetido).

Nossos estudos foram capazes de identificar os tributários que são os maiores poluidores do reservatório. O esquema ao lado demonstra que os ribeirões Ressaca/Sarandi são os principais responsáveis pela moior parte do aporte de fósforo que chega ao lago. Outros estudos indicam que o fósforo é o elemento limitante da produção primária nesse ambiente.

De onde vêm a poluição e o excesso de nutrientes limitantes que chegam na Pampulha ?

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 39: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Figura - “Compartimentação” biótica do fósforo na represa da Pampulha. Mensurações

Durante a década de 90, o grupo do laboratório de ecofisiologia de organismos planctônicos da UFMG realizou uma série de estudos objetivando conhecer os detalhes do complexo metabolismo de várias comunidades da represa, principalmente os organismos planctônicos. Determinamos, por exemplo, que o zooplâncton acumula e recicla grandes quantidades de fósforo no ambiente.

Para onde vão os nutrientes que chegam na represa da Pampulha ?

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 40: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Florações de cianobactérias – problema constante

Abastecimento público no Brasil:

• Reservatórios – principais capitais

• Rios

• Lagos/ lagoas

• Águas subterrâneas

Eutrofização e as cianobactérias

Page 41: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

decréscimo da diversidade do fitoplâncton

Aumento da eutrofização nos Aumento da eutrofização nos ambientes aquáticosambientes aquáticos

maior ocorrência de florações de cianobactérias

Page 42: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Outras condições importantes para o surgimento de florações:

• Tempo de retenção da água

• Estratificação da coluna d’água

• Temperatura

Page 43: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Florações de cianobactérias em águas de abastecimento público

Page 44: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Floração de Microcystis em uma lagoa costeira

Page 45: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Paraná – região sul do Paraná – região sul do BrasilBrasil

Reservatório de IraíReservatório de Iraí

Page 46: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto

Reservatório da Pampulha – BH/MG

•Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~rmpc/

Page 47: Eutrofização Curso: Ciências Biológicas Disciplina: Ecologia Aquática Prof. José Fernandes Bezerra Neto