Eva Furnari. Assim Assado

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    Leito r inician te

    Leito r em pro cesso

    Leitor fluent e

    EVA FURNARI

    Assim assado

    ILU STRAÇ Õ ES D A A U TO RA

    PROJETO DE LEITURA

    M aria José N óbregaRosane Pam plona

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    “A ndorinh a no coqueiro,

    Sab iá na b eir a-mar,

    Ando rinha vai e volta,

    M eu amor não quer vo lt ar.” 

    De Leitores e AsasMARIA JOSÉ NÓBREGA

    N uma primeira dimensão , ler pode ser entend ido como d e-cifrar o escrito , isto é, compreender o q ue letras e o utrossina is gráf icos representam. Sem d úvida , bo a parte da s at ivida -de s q ue são rea liza da s com a s cria nças na s séries iniciais do EnsinoFunda ment al têm como f inal ida de desenvolver essa capacida de.

    Ing enua mente , muito s pensam q ue, uma vez que a crian ça t e-nha fluência para decifrar os sinais da escrita, pode ler sozinha,pois os sent idos esta ria m lá, no t exto , ba sta ndo colhê-los.

    Por essa con cepçã o, q ua lque r um que soub esse ler e conhe ces-se o q ue a s palavras sig nif ica m estaria a pto a d izer em q ue lug arestã o a a ndo rinha e o sab iá ; q ual dos dois pássaro s vai e volta eq uem nã o q uer volta r. Mas será q ue a resposta a estas q uestõ esbas tar ia para assegurar que a t rova foi compreendida? Certa-ment e não . A compreensão va i depend er, tam bém, e muito, doq ue o lei tor já soub er sob re pássaro s e amo res.

    Isso po rque muitos dos sentidos q ue de preendemo s ao ler de-r i v a m d e c o m p l e x a s o p e r a ç õ e s c o g n i t i v a s p a r a p r o d u z i rinferências. Lemos o que está nos intervalos entre as palavras,na s entrel inha s, lemo s, porta nto , o q ue nã o e stá escrito . É comose o texto apresentasse lacunas que devessem ser preenchidaspelo trab alho d o leito r.

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    Se retorna rmos à t rova a cima , descob riremos um “ eu” q ue as-socia pássaros à pessoa amada. Ele sabe o lugar em que está aa ndo rinha e o sab iá ; ob serva q ue as ando rinha s migram, “ vão e voltam ” , mas d iferentemente des tas , seu amo r foi e não vol tou .

    Apesar d e nã o esta r explícita , percebem os a compa ração entrea a ndorinha e a pessoa a mad a : amba s part iram em um da do mo-mento . Apesar de ta mbém n ão esta r explícita , percebemo s a opo -sição entre elas : a a ndorinha retorna , mas a pessoa ama da “ não quer voltar ” . Se to do s estes element os que pod em ser deduzidospelo t rab a lho do leito r estivessem explícito s, o te xto f ica ria m a isou meno s a ssim:

    Sei que a and ori nh a está no coq ueir o,

    e que o sab iá está na bei ra -mar.

    Observo que a and orin ha vai e volt a,

    mas não sei on de está meu amor qu e part iu e não qu er vo lt ar.

    O assunto da trova é o relaciona mento amo roso, a dor-de-coto velopelo a ba ndono e, dependend o d a e xperiência prévia q ue tivermosa respeito d o a ssunto , q uer seja esta vivida pessoa lment e o u “ vivida ”a tra vés da ficção, diferent es emoções podem ser ativada s: alívio po restarmos próximos de quem amamos, cumplicidade por estarmosdista ntes de q uem a mamo s, desilusão por nã o acredita rmos maisno amo r, esperança de encontrar alguém diferente...

    Quem produz ou lê um texto o fa z a pa rtir de um certo luga r,como diz Leonardo Boff*, a partir de onde estão seus pés e doq ue vêem seus olhos. Os horizon tes de q uem escreve e os de q uemlê podem estar mais ou menos próximos. Os horizontes de umleito r e de ou tro po de m esta r mais ou me no s próximo s. As leitu-ras prod uzem interpretações que prod uzem a valiações que reve-lam posições: pode-se o u nã o concordar com o q uad ro de valoressustent ad os ou sug erido s pelo texto.

    Se ref letirmos a respeito do último verso “ meu amor não quer voltar ” , podemo s inda ga r, leg itimamente, sem nenhuma esperan-ça d e encontrar a resposta no t exto: por que ele ou ela não “ quer ”volta r? Repare q ue não é “ não pode ” que está escrito, é “ não quer ” ,isto q uer dizer q ue pod eria, ma s não q uer voltar. O q ue teria provo-cad o a separação ? O amo r acabou. Apaixono u-se por out ra o u ou-tro? Outro s projeto s de vida fo ram ma is fo rtes q ue o a mor: os estu-do s, a carreira, etc. O “ eu” é muito po ssessivo e go sta de cont rolaros passos dele ou dela, como cont rola os da a ndorinha e do sab iá?

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    * “Cada um lê com os olhos que tem . E interpreta a partir de onde os pés pisam .”A águ ia e a galinha: uma metáfo ra da cond ição humana  (37 a edição, 2001), Leonardo Boff, EditoraVozes, Petrópolis.

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    Quem é esse q ue se d iz “ eu” ? Se imaginarmos um “ eu” mascu-lino, po r exemplo, po deríam os, num to m ma chista , sustent ar q uemulher tem de ser mesmo conduzida com rédea curta , porquesenão voa ; num tom mais feminis ta , poderíamos d izer que amulher fez muito b em em a ba ndona r a lguém t ão controlador.Está insta lada a polêmica da s muita s voze s que circulam na s prá-ticas sociais...

    Se levam os alguns ano s pa ra a prender a decifrar o escrito coma uto nomia, ler na d imensão q ue descrevemo s é uma a prendiza-gem que não se esgota nunca, pois para alguns textos seremossempre leitores iniciantes.

    DESCRIÇÃO DO PROJETO DE LEITURA

    UM POUCO SOBRE O AUTORCont extualiza -se o a uto r e sua o bra no pa nora ma d a l itera tura

    para crianças.

    RESENHAApresentamos uma síntese da obra para permitir que o pro-

    fessor, ant ecipand o a temá tica, o enredo e seu desenvolvimento ,possa considera r a pertinência d a o bra levando em conta as ne-cessidades e possibilidades de seus alunos.

    COMENTÁRIOS SOBRE A OBRAProcuramo s evidenciar o utros aspectos que vã o a lém da tram a

    na rrat iva: os tema s e a perspectiva com q ue sã o a bo rdad os, cer-to s recursos expressivos usad os pelo a uto r. A part ir deles, o pro-fessor pod erá ident if icar q ue conteúd os da s diferentes áreas doconhecimento poderão ser explorados, que temas poderão serdiscutidos, qu e recursos ling üísticos po derã o ser explorad os pa raa mpliar a compet ência lei tora e escrito ra d o a luno.

    PROPOSTAS DE ATIVIDADESa) antes da leitura

    Ao ler, mo bilizamo s nossa s experiências para compreend ermo so te xto e a precia rmos os recursos estilísticos utiliza do s pelo a u-tor. Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemosa ntecipar muito a respeito do desenvolviment o d a histó ria .

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    As ativida des propostas fa vorecem a at ivação do s conhecimen-tos prévios necessários à compreensão do texto.

    Explicitação do s conh eciment os prévios ne cessá rios pa ra q ueos alunos compreend a m o texto .

    Antecipação de conteúdos do texto a partir da observaçãode indicadores como tí tulo (orientar a lei tura de t í tulos esubt ítulos), ilustração (fo lhear o livro pa ra iden tifica r a loca -lização, os personagens, o conflito).

    Explicita çã o d os cont eúdo s que esperam encont rar na ob ralevand o em cont a o s a specto s ob servad os (estimula r os a lu-nos a compa rtilha rem o que f orem ob servan do ).

    b) durante a leituraSão apresenta do s alguns objetivos orienta do res para a lei tura ,

    fo ca liza ndo aspecto s que auxiliem a construçã o do s sig nif icad osdo texto pelo lei tor.

    Leitura globa l do t exto. Carac terização da estrutura do texto . Iden tifica ção d a s a rticulações tempo rais e lóg ica s respon sá -

    veis pela coesão te xtua l.

    c) depois da leituraPropõem-se uma série d e a t ivida des para permitir uma melhor

    compreensão da obra , a profunda r o es tudo e a ref lexão a respei-to de cont eúdo s das diversas á reas curriculares, bem como deb a-ter temas que permitam a inserção do aluno nas questões con-temporâneas .

    Compreensão globa l do texto a part ir da reprodução ora lou escrita do texto l ido ou de respostas a q uestõ es formula-da s pelo professor em situa çã o d e leitura compa rtilhada .

    Aprecia ção do s recursos expressivos mo bilizad os na ob ra. Ident if icação do s ponto s de vista sustent ad os pelo aut or. Explicita ção d a s op iniõe s pessoa is fren te a q uestõ es polêmica s. Ampliação do trab alho pa ra a pesq uisa d e informações com-

    plement ares numa dimensão interdisciplina r ou pa ra a pro-dução de o utros textos ou, a inda , para prod uções criat ivasq ue cont emplem out ras ling uag ens art íst icas .

    LEIA MAIS... do m esm o a u tor sob re o mesmo a ssunto sob re o mesmo g ênero

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    EVA FURNARI

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     UM POUCO SOBRE A AUTORA

    Na scida em Roma , na Itá lia, Eva Furna ri vive n o Brasil desde o strês an os de idad e. É escritora e ilustrad ora de livros infa ntis, játen do publicad o ma is de t rinta l ivros. Dura nte sete a nos publicoupeq uena s histó ria s sema na is no suplemen to infa ntil do jorna l Fo- lh a de S.Paul o . A pa rtir de 1985, cola bo rou como ilustrad ora em

    diversa s revista s. Tem livros publica do s no México, no Eq ua do r ena Bolívia . Ao long o de sua carreira, Eva Furna ri recebeu diversosprêmios: 1980 – Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil eJuvenil, FNLIJ, pela coleção Peixe Vivo; 1982 – Prêmio de MelhorLivro sem Text o , d a FNLIJ, pe lo livro A bruxinha atrapalhada; 1987– Prêmio Oríg ene s Lessa , da FNLIJ, pa ra a coleção Ping-Pon g ; 1987– Prêmio APCA, Associaçã o Pa ulista do s Críticos d e Arte, pe lo con -junt o d a ob ra; 1992 – Prêmio Adolfo Aizen pe la UBE, União Brasi-leira de Escritores; 1993 – Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração In-fa nt il pela CBL, Câma ra Bra sileira d o Livro, com o livro Truks ; 1995– Prêmio Ja but i de Me lho r Ilustra ção Infa ntil, pela CBL, pa ra o li-vro A bru xa Zelda e os oit ent a docinhos ; 1998 – Prêmio Ja bu ti de

    Melhor Ilustração, pela Câmara Brasileira do Livro, com o livro O anj inho.

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     RESENHA

    Já a partir de sua capa , em q ue um esbran quiçad o bicho d e óculosescuros parece ir tom a r ba nho de sol, Assim assado  é um livro muitoengra çado. Cada persona gem (bicho, cozinheira, time, ga to, menina,espelho, velha , sa po, méd ico, ga to , conversa , fa xineiro, ho mem, a mi-g o) “ desfila ” a os nossos olhos, metend o-se em eng raçad a s encrenca s.

    Tudo rechea do com um sa boro so non-sense  q ue a s crianças ad oram.Toda s as histórias têm uma orga nização binária: apresenta ção e

    nomeação da personagem seguida de uma ação a t rapalhada esua conseqüência.

    O paralelismo com que os textos são construídos, juntamentecom a s rima s, cria um jogo verba l que vai envolvendo go stosament eo leitor num f io, a o mesmo te mpo, repeti t ivo na estrutura e novono conteúdo.

     COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

    Mais uma vez, Eva Furnari coloca em sua obra , em perfe ita sinto nia,

    o te xto escrito e a ima ge m. O livro dialog a a inda com a cria nça, a o usarcertas situações, que quebram a lógica e se aproximam do universocultura l da infân cia , trad uzido em pa rlend a s, trava -língua s, ad ivinha s,enf im, jog os verba is que enca nta m a s crianças, desde sempre.

    Além disso, ao rela ta r fat os que “ nã o dera m certo” com os per-sonagens, o texto também ajuda a construir uma cumplicidadecom o peq ueno leitor, em sua s incursões pelos “ insucessos” roti-neiros da vida , em especial , qua ndo se está descobrindo o m undoe a si mesmo .

    Áreas envolvidas: Língua Portug uesa, Educa ção Artística

    Temas transversais: ÉticaPúblico-alvo: leito r inicia nt e

     PROPOSTAS DE ATIVIDADES

    Antes da leitura:

    1. Peça a os alunos para fa zerem uma pesq uisa sobre pa rlenda s,trovas, q uad rinha s que conheçam ou q ue os pais conheça m. Com-bine o d ia de a presenta r esse ma terial .

    2. Se preferir, selecione e ouça com o s alunos canções infa ntis que

    exploram o rico pat rimônio cultural da infâ ncia, como forma dea proximá -los da posterior leitura do livro.

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    3. Quem conhece Eva Furna ri? O que já leu dela? Propo nha q ue osalunos traga m, de casa ou d a bibliote ca , livros da aut ora e propi-cie mo ment os de leitura desse ma terial .

    4. Apresent e o tí tulo d o livro e pergu nte : Quem já o uviu essa ex-pressã o? É provável que p oucos con heçam esse uso ma is a ntig o —uma possível resposta à fórmula de cortesia: “ Como vai?” , qua n-do pessoa s se encon tra m e se cumprimenta m. Ao respond er “ As-

    sim a ssad o” , a pessoa que r dizer “ Vou indo ma is ou meno s” ouape na s quer ser educad a e d ar uma resposta-chavão.E, neste livro, q ua l seria seu sig nificad o?Deixe essas questões no ar e volte a elas depois da leitura, paradiscutir as hipóteses dos alunos.

    5. Em seguida , moµstre a capa . Solicite a os alunos que a na lisem ailustração . Que bicho é este? O q ue será q ue ele está indo fa zer?

    6. Para t raba lhar com a idéia dos pequenos “ f racassos” que sãoat é eng raçado s, como é proposto no livro, peça q ue os alunos con-tem a lguns desses moment os para a turma.

    Durante a leitura:

    1.  Leia para as cr i anças o pequeno poema apresentado comoepígrafe (página 3).

    No mundo t em mui ta gente ,vo cê há de concord ar.Cada um tem seu jeito ,sua m aneir a de pen sar.E pr a ver com o i st o écert o,escut e o q ue vou cont ar.

    Depois mostre a s ilustra ções cria da s por Eva Furna ri para o poe mae converse com eles a respeito d a s intenções da a uto ra com essa sescolhas.

    2.  Sol ici te que cada aluno, individualmente, leia cada uma daspequenas narrat ivas , a tenta ndo pa ra q ual é o jeito e a maneira depensar de cad a persona gem em cad a uma d elas .

    3. Peça ta mbém “ para ver como i sto é cer to” .

    Depois da leitura:

    1. Orga nize a turma e m trios. Ca da trio d eve ensa iar uma da s histó-

    ria s pa ra ler em voz alta . Ca da component e do grupo lê um trecho:a expressão “ Era uma vez” ; o persona gem e sua característica, como

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    por exemplo, “ um bicho esbranq uiçado ” e a encrenca — “ Se to-ma sse muito sol, ficava a ssim a ssad o” . Observe se ca da grupo ma n-teve o ritmo do texto, be m como a expressiva d icçã o d a s rima s.

    2. Organ ize a turma em qua to rze grupos e escolha uma h istóriapa ra cad a um a na lisa r as ilustrações at enta mente e d epois discuti-las com o s out ros grupos. Peça q ue o bservem principalmente :

    •  a s cores usa da s;•  os cont ornos dos qua drinhos em q ue estão os persona ge ns;•  a s expressões dos person a g ens.

    3. Ao ser introduzida na história, cada persona ge m recebe umacaracterística. Chame atenção para isso, pedindo às crianças paracompleta rem a t a bela a ba ixo, seleciona ndo a característ ica ad e-q uad a na lista a presenta da no final . Depois proponha a eles at ri-buírem uma outra característ ica para ela s.

    Personagem Caracterí stica no livro Caracterí stica dadapelo aluno

    BICHO

    COZINHEIRATIME

    GATO

    MENINA

    ESPELHO

    VELHA

    SAPO

    MÉDICO

    GATO

    CONVERSA

    FAXINEIRO

    HOMEM

    AMIGO

    ESBRANQUIÇADO DIFERENTE COROCA

    ESTRANHA AVENTUREIRA CABELUDO

    DA PESADA ENCANTADO APRENDIZ

    NANICO FIADA MODERNO

    PIRADO DO MEU VIZINHO

    4. Peça a os alunos para lerem como fica ria a história se, em luga rda cara cterística a present a da pelo livro, e stivesse a deles. As rima sseria m preserva da s ou nã o?Era uma vez uma estranh a [péssima /esperta /esquisita] cozinhei-ra. Fazia biscoitos crocantes, com gosto de prateleira. A rima semantém.

    Era uma vez um time da pesad a [a za rado /perna d e pa u /de ma is].Joga va f utebol com bola q uad rada . A rima nã o se mant ém.

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    5. Proponha a os alunos q ue, em duplas, reescrevam o texto mo di-ficando as ações dos personagens, mas mantendo as rimas. Porexemplo, pa ra a histó ria da s pág inas 10 e 11:Era uma vez um gato di ferente. Detestava peixe e adorava ser-pente .

    Proponha a eles que criem uma nova i lustração para combinarcom a nova a ção que imaginaram pa ra o personag em. Organizeuma exposição dos trab alhos.

    6. Se a turma se a nimar, desaf ie-os a escreverem um Assim assado totalmente novo: com novos personagens e novas e engraçadasencrencas.

    7. Volta r ao tí tulo do livro. Relembra r com o s alunos as hipótesesq ue levan ta ram sobre ele. O q ue pensam , depo is da s vária s leitu-ras que fizeram? Provavelmente, os alunos perceberam-no comoma is um jog o d e pa la vra s do q ue realmente um t ítulo lóg ico. As- sim assado  a presenta ta mbém uma estrutura binária coerente coma s histó ria s narrad a s no livro.

     LEIA MAIS...

    1. DA MESMA AUTORA

    • O circo da lua — Sã o Pa ulo, Edito ra Ática•Ange l i t o — Sã o Pa ulo, Edito ra Ática• A bruxinha atrapalhada  — Sã o Pa ulo, Editora Globa l•Nós  — Sã o Pa ulo, Editora Globa l

    • Cocô de p assarin ho  — São Paulo, Edi tora Compa nhia da sLetrinhas

    2. SOBRE O MESMO GÊNERO OU ASSUNTO

    • Dezenove po emas deseng onçado s   –– Ricardo Azevedo,Sã o Pa ulo, Edito ra Ática

    •Mandal iques  –– Ta tia na Belinky, Sã o Pa ulo, Edit o ra 34• Gato M assame e aqui lo qu e ele vê –– Ana Ma ria Ma cha-

    do , Sã o Paulo, Editora Ática