2
1 8 - 2 5 J a n | S e m a n a d e O r a ç ã o p e l a U n i d a d e d o s C r i s t ã o s 2 2 J a n Seg | Solenidade de S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado 2 3 J a n Ter | F o r m a ç ã o v i c a r i a l d e C a t e q u i s t a s , na Ig. da Portela às 21h30. 2 7 J a n Sáb | S. Paulo ao Rubro (Escuteiros) R e u n i ã o d o C o n s e l h o P a s t o r a l P a r o q u i a l d e S t a . B e a t r i z , às 21h na sala SCJ. 2 8 J a n Dom | 4º Domingo do Tempo Comum A l m o ç o c o m u n i t á r i o , 13h no Salão de Sta. Beatriz 3 0 J a n Ter | F o r m a ç ã o v i c a r i a l d e C a t e q u i s t a s , na Portela às 21h30. 1 F e v Qui | Vigília de Oração para os Consagrados, na Igreja Coração de Jesus, às 21h. 2 F e v Sex | Apresentação do Senhor Dia do Consagrado, às 19h na Sé Patriarcal. 3 F e v Sáb | F o r m a ç ã o / E n c o n t r o d e A c ó l i t o s , às 10h em Sto. Eugénio. F e s t a d a s S o p a s , às 20h00 no Salão de Sta. Clara. 4 F e v Dom | 5º Domingo do Tempo Comum R e u n i ã o d o C o n s e l h o P a s t o r a l P a r o q u i a l d e S . M a x i m i l i a n o , às 15h em Sta. Clara. 1 1 F e v Dom | 6º Domingo do Tempo Comum Dia Mundial do Doente A n o I X N . º 1 6 | 2 1 d e J a n e i r o | 2 0 1 7 O MEDO DO PAPA U m a f o t o g r a a t i r a d a p e l o f o t ó g r a f o a m e r i c a n o J o s e p h R o g e r O D o n n e l l , d e p o i s d o b o m b a r d e a m e n t o a t ó m i c o d e N a g a s a k i , f o i e s c o l h i d a p e l o P a p a F r a n c i s c o p a r a d e n u n c i a r o f r u t o d a g u e r r a . A imagem, mandada imprimir pelo Santo Papa num simples postal, mostra «uma criança que espera a sua vez diante do crematório para o seu irmão falecido, que segura ligado aos ombros. A tristeza da criança sozinha – explica-se no verso do postal – é expressa no gesto de morder os lábios que transudam sangue». O Papa Francisco ofereceu este postal aos jornalistas que, no avião, viajaram com ele de Roma até ao Chile, na sua vigésima segunda visita pastoral fora de Itália. E acrescentou: «Tenho medo de uma guerra nuclear!». «As armas de destruição maciça, sobretudo aquelas atómicas – tinha dito Francisco num congresso sobre um mundo livre das armas nucleares – geram apenas uma falsa sensação de segurança e não podem constituir a base para uma pacíca convivência entre os membros da família humana, que antes deve inspirar-se numa ética de solidariedade». O Papa Francisco, nestes últimos tempos, repetidas vezes foca a sua atenção nas crianças que mais sofrem por causa das guerras em curso em várias partes do mundo. Só para lembrar algumas referências nos seus discursos nos últimos dois meses: as crianças do Médio Oriente que sofrem por causa das tensões entre Israelitas e Palestinianos; as crianças da Síria, ainda marcadas pela guerra; as crianças do Iraque, ainda dividido e as do Yemen, onde continua um conito esquecido, com profundas implicações humanitárias sobre a população. Das crianças africanas do Sudão, da Somália e do Burundi, às da República Dominicana do Congo, na República Centro-africana e da Nigéria. As crianças da Venezuela e as que sofrem violência no conito na Ucrânia. Assim como as crianças que fogem dos seus Países, que viajam sozinhas em condições desumanas e que são presas fáceis dos tracantes de seres humanos. Chegando ao Chile, no seu primeiro discurso, o Papa Francisco reservou uma palavra de «dor e vergonha» pelo «mal irreparável causado às crianças por parte de ministros da Igreja». E frisando que «é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, enquanto temos que nos empenhar para que isso não se repita». As palavras do Papa Francisco, no início deste novo ano, são um forte alerta de que todos somos responsáveis pelo sofrimento dos mais pequenos. Frei Fabrizio Bordin Este evangelho foi escrito entre os anos 95 e 100 d.C., provavelmente em Éfeso, onde João residia. Este evangelista não quis repetir o que os três primeiros evangelhos já tinham narrado, mas usou essas fontes. Escreveu um evangelho profundamente meditado e teológico. Apresentando essa doutrina, ele quis fortalecer os cristãos contra as primeiras heresias que já surgiam, especialmente o gnosticismo que negava a verdadeira encarnação do Verbo. É o evangelho dos encontros pessoais com Jesus que mudam a vida (como acontece com Nicodemos e a mulher da Samaria) e dos sinais da chegada da Nova Aliança de Deus com os homens, através da água trasformada em vinho nas bodas de Caná, da cura do cego de nascença, da ressurreição do amigo Lázaro, do Pão da vida, a fim de que todos tenham vida em abundância por acreditarem em Jesus, o Filho de Deus. Evangelho de S. João S. João era filho de Zebedeu e Salomé e irmão de Tiago “maior”. Testemunhou tudo o que narrou, com profundo conhecimento. É o “discípulo que Jesus amava” (Jo 21,40).

Evangelho de S. João - Franciscanos Conventuais dw... · 2018-01-26 · Salmo Responsorial Salmo 24 m25 n Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos. 2ª Leitura 1 Cor 7, 29-31 «O cenário

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Evangelho de S. João - Franciscanos Conventuais dw... · 2018-01-26 · Salmo Responsorial Salmo 24 m25 n Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos. 2ª Leitura 1 Cor 7, 29-31 «O cenário

18-25 Jan | Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

22 Jan Seg | Solenidade de S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado

23 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Ig. da Portela às 21h30.

27 Jan Sáb | S. Paulo ao Rubro (Escuteiros)

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial de Sta. Beatriz, às 21h na sala SCJ.

28 Jan Dom | 4º Domingo do Tempo Comum

Almoço comunitário, 13h no Salão de Sta. Beatriz

30 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Portela às 21h30.

1 Fev Qui | Vigília de Oração para os Consagrados, na Igreja Coração de Jesus, às 21h.

2 Fev Sex | Apresentação do Senhor Dia do Consagrado, às 19h na Sé Patriarcal.

3 Fev Sáb | Formação/Encontro de Acólitos, às 10h em Sto. Eugénio.

Festa das Sopas, às 20h00 no Salão de Sta. Clara.

4 Fev Dom | 5º Domingo do Tempo Comum

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial de S. Maximiliano, às 15h em Sta. Clara.

11 Fev Dom | 6º Domingo do Tempo Comum Dia Mundial do Doente

Ano IX N.º 16 | 21 de Janeiro | 2017

O MEDO DO PAPA Uma fotografia tirada pelo fotógrafo americano Joseph Roger O’Donnell, depois do bombardeamento atómico de Nagasaki, foi escolhida pelo Papa Francisco para denunciar “… o fruto da guerra”. A imagem, mandada imprimir pelo Santo Papa num simples postal, mostra «uma criança que espera a sua vez diante do crematório para o seu irmão falecido, que segura ligado aos ombros. A tristeza da criança sozinha – explica-se no verso do postal – é expressa no gesto de morder os lábios que transudam sangue». O Papa Francisco ofereceu este postal aos jornalistas que, no avião, viajaram com ele de Roma até ao Chile, na sua vigésima segunda visita pastoral fora de Itália. E acrescentou: «Tenho medo de uma guerra nuclear!». «As armas de destruição maciça, sobretudo aquelas atómicas – tinha dito Francisco num congresso sobre um mundo livre das armas nucleares – geram apenas uma falsa sensação de segurança e não podem constituir a base para uma pacífica convivência entre os membros da família humana, que antes deve inspirar-se numa ética de solidariedade». O Papa Francisco, nestes últimos tempos, repetidas vezes foca a sua atenção nas crianças que mais sofrem por causa das guerras em curso em várias partes do mundo. Só para lembrar algumas referências nos seus discursos nos últimos dois meses: as crianças do Médio Oriente que sofrem por causa das tensões entre Israelitas e Palestinianos; as crianças da Síria, ainda marcadas pela guerra; as crianças do Iraque, ainda dividido e as do Yemen, onde continua um conflito esquecido, com profundas implicações humanitárias sobre a população. Das crianças africanas do Sudão, da Somália e do Burundi, às da República Dominicana do Congo, na República Centro-africana e da Nigéria. As crianças da Venezuela e as que sofrem violência no conflito na Ucrânia. Assim como as crianças que fogem dos seus Países, que viajam sozinhas em condições desumanas e que são presas fáceis dos traficantes de seres humanos. Chegando ao Chile, no seu primeiro discurso, o Papa Francisco reservou uma palavra de «dor e vergonha» pelo «mal irreparável causado às crianças por parte de ministros da Igreja». E frisando que «é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, enquanto temos que nos empenhar para que isso não se repita». As palavras do Papa Francisco, no início deste novo ano, são um forte alerta de que todos somos responsáveis pelo sofrimento dos mais pequenos.

Frei Fabrizio Bordin

Este evangelho foi escrito entre os anos 95 e 100 d.C., provavelmente em Éfeso, onde João residia. Este evangelista não quis repetir o que os três primeiros evangelhos já tinham narrado, mas usou essas fontes. Escreveu um evangelho profundamente meditado e teológico. Apresentando essa doutrina, ele quis fortalecer os cristãos contra as primeiras heresias que já surgiam, especialmente o gnosticismo que negava a verdadeira encarnação do Verbo. É o evangelho dos encontros pessoais com Jesus que mudam a vida (como acontece com Nicodemos e a mulher da Samaria) e dos sinais da chegada da Nova Aliança de Deus com os homens, através da água trasformada em vinho nas bodas de Caná, da cura do cego de nascença, da ressurreição do amigo Lázaro, do Pão da vida, a fim de que todos tenham vida em abundância por acreditarem em Jesus, o Filho de Deus.

Evangelho de S. JoãoS. João era filho de Zebedeu e Salomé e irmão de Tiago “maior”. Testemunhou tudo o que narrou, com profundo conhecimento. É o “discípulo que Jesus amava” (Jo 21,40).

Page 2: Evangelho de S. João - Franciscanos Conventuais dw... · 2018-01-26 · Salmo Responsorial Salmo 24 m25 n Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos. 2ª Leitura 1 Cor 7, 29-31 «O cenário

1ª Leitura (Jonas 3, 1-5.10) «Os habitantes de Nínive converteram-se do seu mau caminho»

Salmo Responsorial (Salmo 24 (25)) Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos.

2ª Leitura (1 Cor 7, 29-31) «O cenário deste mundo é passageiro»

Evangelho (Mc 1, 14-20) «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»

Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.

Palavra da salvação.

Aclamação (Mc 1, 15)

Está próximo o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

DOMINGO III DO TEMPO COMUM

Oração

Senhor

este teu convite

para Te seguirmos sem reservas

é dirigido a todos nós.

Para abraçar este desafio

tão exigente, tenho de ser capaz

de estar mais disponível para Ti

e para os outros.

Dá-me a graça de também eu

ser um “pescador de homens”,

dando testemunho de Ti

a todas as pessoas

que comigo convivem

no meu dia a dia.

Ámen

Na rede de Jesus!

Formação de catequistas

A Formação Vicarial de Catequistas começou na passada terça-feira, dia 16, na Igreja do Cristo Rei, Portela. Doze catequistas da nossa unidade pastoral participaram neste encontro, tendo sido acompanhados pelo frei João Pedro.

Este ano reflete-se sobre o tema «Fazer da Palavra de Deus o lugar onde nasce a fé».

No primeiro encontro, orientado por Paulo Malícia, pároco do Estoril, abordou-se «A Bíblia: A Palavra de Deus na catequese».

Seguem-se, nas próximas terças-feiras, às 21 horas, as sessões sobre «A Bíblia: Na vida concreta do catequista» (Padre Américo Aguiar) e «A Bíblia: Na espiritualidade do catequista» (Juan Ambrósio).

«Perseverar no caminho ecuménico, gerar a esperança» Os responsáveis pelas Igrejas cristãs na Europa convidam a fazer da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que decorre de 18 a 25 de janeiro, uma ocasião para “gerar a esperança” num Velho Continente fustigado por vários desafios. Numa declaração conjunta recordam, de modo particular, a provação que implica «o êxodo em massa de pessoas que estão a ser forçadas a abandonar famílias e casas, devido aos conflitos e à pobreza», e que olham para a Europa como um passo para uma vida melhor. E apelam a uma Europa mais “acolhedora” para quem “chega às suas fronteiras”, e “mais capaz” de cuidar daqueles que precisam de apoio, tanto “espiritual” como “material”. «Nós cristãos queremos dar testemunho da nossa esperança, que assenta na vida com Cristo. Temos a certeza de que com Ele é possível

viver em paz nestes tempos e construir um futuro melhor», pode ler-se na declaração. Os líderes das Igrejas cristãs da Europa desafiam assim as comunidades dos vários países a «perseverarem no caminho ecuménico» e a viverem estes dias em «solidariedade para com os irmãos cristãos que vivem em condições de pobreza, de solidão ou marginalização». E também em comunhão com «todos os cristãos que hoje sofrem de perseguição pela sua fé, em especial no Médio Oriente, em África e na Ásia»

Adaptado de www.agencia.ecclesia.pt